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1º SEMESTRE DE 2002
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Equipe Técnica:
Luciano Tricárico
Colaboradores:
Assessoria da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente de Embu
• Delcio de Oliveira Júnior
• Marcelo Cardoso
Setor de Fiscalização da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente de Embu
• Célia Cruz,
• Damião Andrini
• Edson Donizete da Silva
• Everaldo Beltrão
• Hilcer dos Santos Caldi Balci
• Natanael Lima de Brito
• Núbia Regina de Oliveira
Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente
de Embu
• Alexandre Friol
• Gustavo Alexandre Campos Vaz
• José Pacheco de Araújo Neto
• Nelson Manuel Pereira
• Sérgio Aparecido Antonini
• Zemilton Costa Souza
DIPAV – Divisão de Parques e Áreas Verdes da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente
de Embu
• Marcos Otto Zerzar
Secretaria Municipal da Cidadania e Participação Popular de Embu
• Francisco Brito
• Kátia Coelho
• Fabiano Barra
Secretaria Municipal de Obras de Embu
• Luis Carlos Borges
Secretaria Municipal de Saúde
• Norma Suely de Almeida Araújo
Divisão de Trânsito do Município de Embu – DIVTRAN
• José Bezerra da Silva Filho
• Alan Rodrigues de Souza
SABESP – Divisão Regional de Embu
• Helio da Costa
• Iracy Garrido Bim
Secretaria de Agricultura de Abastecimento do Estado de São Paulo
• Fumio Hashyiya
• Takenobo Miazato
ÍNDICE
PLANO DIRETOR DE EMBU........................................................................................ 9
Introdução .................................................................................................................... 9
O Plano Diretor na Constituição Federal de 1988 e no Estatuto da Cidade............. 9
Objetivos................................................................................................................. 12
Organização do Documento ................................................................................... 13
LISTA DE MAPAS
Mapa 01 – Unidade Federativas do Brasil - O Estado de São Paulo no Brasil...........................................31
Mapa 02 – Municípios do Estado de São Paulo - A Região Metropolitana de São Paulo no Estado de São
Paulo...........................................................................................................................................................31
Mapa 03 – Região Metropolitana de São Paulo - Embu na Região Metropolitana de São Paulo ..............32
Mapa 04 – Região Metropolitana de São Paulo - Localização do Município de Embu na Mancha Urbana
Metropolitana .............................................................................................................................................33
Mapa 05 – Região Metropolitana de São Paulo - Incremento Total da População dos Municípios da
RMSP e dos Distritos do MSP – 1996 a 2000 - % .....................................................................................37
Mapa 06 – Região Metropolitana de São Paulo - Densidade Demográfica nos Municípios da RMSP –
hab/km² - 2000 ...........................................................................................................................................38
Mapa 07 – Município de Embu – Distribuição Populacional Interna - 1996 .............................................41
Mapa 08 – Município de Embu – Incremento Total da População dos Setores Censitários de Embu - % -
1991 a 1996 ................................................................................................................................................42
Mapa 09 – Município de Embu – Distribuição Populacional Total - 1996 ................................................44
Mapa 10 – Município de Embu – Incremento Total da População de 0 a 4 anos – 1991 a 1996 - % ........46
Mapa 11 – Município de Embu – Incremento Total da População de 5 a 9 anos – 1991 a 1996 - % ........47
Mapa 12 – Município de Embu – Incremento Total da População de 10 a 14 anos – 1991 a 1996 - %.....47
Mapa 13 – Município de Embu – Incremento Total da População de 15 a 19 anos – 1991 a 1996 - %.....48
Mapa 14 – Município de Embu – Incremento Total da População com 60 anos e mais – 1991 a 1996 - %
....................................................................................................................................................................48
Mapa 15 – Município de Embu – Percentual da População de 0 a 4 anos - 1996 ......................................50
Mapa 16 – Município de Embu – Percentual da População de 5 a 9 anos - 1996 ......................................50
Mapa 17 – Município de Embu – Percentual da População de 10 a 14 anos - 1996 ..................................51
Mapa 18 – Município de Embu – Percentual da População de 15 a 19 anos - 1996 .................................51
Mapa 19 – Município de Embu – Percentual da População de 60 anos e mais - 1996...............................52
Mapa 20 – Município de Embu – Ocorrências de Homicídios no Primeiro e Segundo Semestres de 2001
....................................................................................................................................................................53
Mapa 21 – Município de Embu – Distribuição de Empregos Segundo Zonas O/D - 1997 ........................55
Mapa 22 – Município de Embu – Distribuição Percentual da População por Faixa de Renda Familiar
Mensal - 1997.............................................................................................................................................56
Mapa 23 – Município de Embu – Distribuição Percentual da População por Condição de Ocupação
Principal Segundo Zona O/D - 1997 ..........................................................................................................57
Mapa 24 – Município de Embu – Distribuição Percentual de Viagens Atraídas por Motivo - 1997 .........65
Mapa 25 – Município de Embu – Distribuição Percentual de Viagens Produzidas por Motivo - 1997 .....66
Mapa 26 – Município de Embu – Intervalos de Declividades – 2001 - % .................................................68
Mapa 27 – Município de Embu e Entorno – Índice Normalizado de Diferença de Vegetação – 1999 ......70
Mapa 28 – Município de Embu – Uso do Solo - 2002 ...............................................................................72
Mapa 29 – Município de Embu – Algumas glebas vazias ou subutilizadas com mais de 5 000 m² - 200274
Mapa 30 – Município de Embu – Rede de Distribuição de Água - 2002 ...................................................78
Mapa 31 – Município de Embu – Rede Coletora de Esgoto - 2002 ...........................................................79
Mapa 32 – Município de Embu – Sistema de Drenagem e Pontos de Alagamentos - 2002.......................80
Mapa 33 – Município de Embu – Sistema Viário Principal - 2002............................................................82
Mapa 34 – Município de Embu – Ponto de Atropelamentos Ocorridos em 2001 ......................................83
Mapa 35 – Município de Embu – Carregamento Viário por Linhas de Lotação - 2001.............................86
Mapa 36 – Município de Embu – Carregamento Viário por Linhas de Ônibus Intermunicipais - 2001 ....86
Mapa 37 – Município de Embu – Carregamento Viário por Linhas de Ônibus Municipais - 2001 ...........87
Mapa 38 – Município de Embu – Carregamento Viário por Lotações - 2001............................................87
Mapa 39 – Município de Embu – Carregamento Viário por Ônibus Intermunicipais - 2001.....................88
Mapa 40 – Município de Embu – Carregamento Viário por Ônibus Municipais - 2001............................88
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LISTA DE TABELAS
Tabela 01 – Município de Embu - Evolução Populacional – 1960 a 2000.................................................40
Tabela 02 – Município de Embu – Taxa Geométrica de Crescimento Anual – % - décadas de 1960, 1970,
1980 e 1990 ................................................................................................................................................40
Tabela 03 – Município de Embu – Projeção Populacional 1991 a 2005 ....................................................45
Tabela 04 – Município de Embu – Taxa Geométrica de Crescimento Anual por Faixas Etárias – 1991 a
1996 - % .....................................................................................................................................................49
Tabela 05 – Município de Embu – Distribuição de Homicídios Segundo os Meses de 2001 ....................53
Tabela 06 – Município de Embu – Distribuição Percentual da População por Faixa de Renda Familiar
Mensal Segundo Zona O/D - 1997 .............................................................................................................56
Tabela 07 – Município de Embu – Distribuição Percentual da População por Condição de Ocupação
Principal Segundo Zona O/D - 1997 ..........................................................................................................57
Tabela 08 – Município de Embu – Evolução de Estabelecimentos Empregadores por Setor de Atividade
Econômica – 1990 a 2000 ..........................................................................................................................59
Tabela 09 – Município de Embu – Evolução de Empregos Formais por Setor de Atividade Econômica –
1990 a 2000 ................................................................................................................................................60
Tabela 10 – Município de Embu – Evolução no Número de Estabelecimentos Empregadores por Porte –
1990 a 2000 ................................................................................................................................................62
Tabela 11 – Município de Embu – Evolução da Receita Arrecada Per Capita – 1995 a 2000 ...................63
Tabela 12 – Município de Embu – Variação Anual na Arrecadação Per Capita – 1995 a 2000 ................63
Tabela 13 – Município de Embu - Total de Viagens Atraídas por Motivo Segundo Zona O/D 1997........64
Tabela 14 – Município de Embu – Distribuição Percentual das Viagens Atraídas por Motivo Segundo
Zona de Destino- 1997 ...............................................................................................................................65
Tabela 15 – Município de Embu – Total de Viagens Produzidas por Motivo Segundo Zona O/D 1997...65
Tabela 16 – Município de Embu – Distribuição Percentual das Viagens Produzidas por Motivo Segundo
Zona de Origem - 1997 ..............................................................................................................................66
Tabela 17 – Município de Embu – Evolução no Número de Domicílios Servidos por Rede de Água e
Coletora de Esgoto – 1995 a 2000..............................................................................................................77
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LISTA DE GRÁFICOS
I - segundo o Censo 2000, Embu possui pouco mais de 206 000 habitantes;
Objetivos
O objetivo principal deste documento é apresentar a leitura da cidade de Embu
realizada nos meses de novembro e dezembro de 2001 e janeiro de 2002. O objetivo
dessa leitura construída em duas frentes é basicamente conhecer, analisar e discutir a
cidade que temos hoje para fazermos a cidade que queremos no futuro.
Organização do Documento
O presente documento está organizado em três partes.
entre as suas partes. Essa leitura mostra que Embu é uma unidade heterogênea. As
hipóteses de intervenção a serem discutidas nas próximas etapas do trabalho deverão
partir do reconhecimento dessa heterogeneidade.
Foram marcados os seguintes bairros: Santa Tereza, São Marcos, São Francisco,
Vista Alegre, Santa Luzia, Jardim Silvia, Jardim Santo Antonio, Jardim Tomé, Jardim
Pinheiros, Pinheirinho e Santa Clara.
Por causa da sua atividade, as agentes comunitárias de saúde são muito atentas
para o esgoto a céu aberto, lançado no meio fio e no meio da rua. Os córregos poluídos,
mal cheirosos e cheios de lixo também são mencionados muitas vezes. Esses dois
problemas apareceram várias vezes nos bairros mapeados. A droga, a violência e o
alcoolismo também estiveram presentes como um grave problema que afeta
negativamente a vida das pessoas e das famílias somando-se à falta de creches,
desemprego e o grande número de gestante adolescente. Muitas vezes esses problemas
eram vistos como uma questão moral, ligada ao desvio do bom caminho em direção ao
crime e à bebedeira que carrega jovens e pais de família.
Como criar uma estratégia para ampliar o acesso à terra urbana nas áreas
já urbanizadas e servidas com infra-estrutura urbana básica, integradas
fisicamente à malha urbana de modo a garantir a proteção aos recursos naturais,
às bacias hidrográficas do município?
Foi dito que no Embu gera-se 2,7 kg de lixo per capita. No passado era de 150 g.
Não há certeza com relação à veracidade desses dados. De qualquer modo coloca-se o
problema do lixo como algo que não pode ser desconsiderado. No Embu há um bom
sistema de coleta de lixo doméstico e há um aterro sanitário. Ao mesmo tempo há um
sistema de varrição que, na opinião da população não é satisfatório. Esse problema do
lixo nas vias e espaços públicos é agravado pela existência de locais onde entulhos são
depositados clandestinamente. Esse entulho mistura-se com o lixo deteriorando o meio
ambiente. Esse problema já tinha sido apontado pelas agentes comunitárias de saúde.
Colocou-se que o Plano Diretor precisa definir as regras para a construção dos
conjuntos habitacionais da CDHU principalmente no que diz respeito ao atendimento da
demanda local por moradias. Pelo menos metade das unidades habitacionais produzidas
devem ser destinadas aos inscritos que moram no município a 3 anos ou mais.
Apesar das críticas feitas à criação da Área de Proteção aos Mananciais vista
como um obstáculo ao desenvolvimento econômico do município, constata-se que essa
medida preservou áreas significativas para o desenvolvimento turístico na região. Essa
oportunidade pode ser explorada na dinamização da economia local promovendo a
geração de empregos e reforçando a base de serviços da cidade. Como esses vetores de
desenvolvimento industrial e turístico podem se relacionar? A implantação de um
corredor de desenvolvimento econômico ao longo da BR-116 é algo factível? Quais
são as suas condicionantes? Caso esse corredor se consolide, quais serão os
impactos sobre o centro da cidade reconhecidamente turístico? E quais são os
possíveis impactos da implantação do Rodoanel – trecho sul?
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O rodoanel aparece nessa discussão com ênfase. Foi dito que há procura por
parte de empresas querendo instalar-se nas imediações dessa via em fase de construção.
Podemos somar essa informação com a preocupação de alguns empresários presentes na
reunião com a ACISE com relação à transformação das áreas ao longo da BR-116 em
um corredor de logística, centros de distribuição e armazenagem de mercadorias e
insumos para a produção. Como esses tipos de empresas operam? Quais os seus
impactos econômicos, urbanísticos, ambientais e sobre o mercado de trabalho? Além
dessas problemáticas, a violência foi reiterada como ocorrências graves no município. A
expansão urbana clandestina, a partir de loteamentos de chácaras, também foi colocada.
Quando esse tipo de problema é levantado, há uma insinuação de que a cidade deve
estancar o seu crescimento, deve estancar a vinda de pessoas de outras cidades, de
outras partes da metrópole. Os donos de imobiliárias demonstraram preocupação, mas,
paradoxalmente, os lotes ilegais colocados no mercado são uma das principais bases da
sua atuação comercial. Ao mesmo tempo em que demonstram preocupação com o
parcelamento das chácaras, dizem que se não os pegam para vender, mesmo sendo
ilegais e com documentação precária, outras imobiliárias o assumem. A
responsabilização desse processo recai sobre os loteadores que não respeitam a lei de
parcelamento do solo e sobre a prefeitura que não atua garantindo o cumprimento dessa
lei.
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• Desenvolvimento industrial;
• Desenvolvimento do turismo;
Um último ponto tratado na discussão foi o preço da terra nas diferentes partes
do município. A legislação ambiental é um fator que determina o preço da terra. Nas
áreas localizadas dentro dos limites da Área de Proteção aos Mananciais, onde pelo
zoneamento municipal pode haver lotes de no mínimo 2500 m², o terreno é mais barato
do que em outros lugares. O m² nas chácaras é mais barato do que nos loteamentos
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localizados nos bairros “do lado de lá da rodovia”. A demanda por esse últimos é muito
maior, principalmente em locais próximos a áreas de comércio. Em bairros dormitórios,
a proximidade com o comércio é fator de valorização da terra.
Esteve presente na reunião uma funcionária que trabalha em uma das creches do
bairro Jardim Vazame. Ela deu uma idéia do conflito existente em torno das poucas
áreas de lazer existentes nos bairros. Uma quadra, próxima à creche, às vezes é usada
para atividades com as crianças. Em diversos momentos esse uso entrou em sério
conflito com os jovens que exigiam a retirada das crianças.
alugadas ou vendidas para construção. Esse processo pode estar sendo responsável pelo
aumento da densidade demográfica em algumas áreas precarizando ainda mais as
condições de vida no município. Representante do movimento de moradia afirmam que
se a Mata do Roque Valente não tiver um destino claro que contemple a moradia
popular, irá ocupar a área.
Contudo, o que também transparece muito claramente nas falas das pessoas é a
disposição em encontrar alternativas, em construir novos caminhos. Nesse sentido, o
que se propõe é agregar valores em torno da produção agrícola. Fala-se na idéia de
promover e incentivar a agricultura orgânica, a hidropônica, o turismo agrícola e a
organização da feira do verde junto com a feira de artesanato.
Outra problemática levantada foi o lixo nas ruas, terrenos, rios, córregos etc.
Enfatizaram fortemente a necessidade de uma gestão eficiente desses resíduos que são
jogados irregularmente em diversos locais pelos próprios moradores. Chamaram
atenção para a necessidade de campanhas de conscientização e educação ambiental
articulada com ações que fazem parte de todo um sistema de gestão de resíduos sólidos.
Não adianta fazer campanha se não tiver ação de coleta seletiva, reciclagem, reciclagem
de móveis velhos etc. Apontaram para experiências tidas como boas referências em
outros municípios como Cerquilho no interior do estado de São Paulo.
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Quanto aos usos nas áreas do corredor da BR-116 foram levantados os seguintes
pontos:
• Colocou-se que os usos das áreas junto à Br-116 devem ser definidos em
função do que se quer como desenvolvimento para o município. O
turismo demanda um paisagismo ao longo da rodovia. A indústria exige
monitoramento de impactos;
• Como criar uma estratégia para ampliar o acesso à terra urbana nas áreas já
urbanizadas e servidas com infra-estrutura urbana básica, integradas fisicamente à
malha viária, de modo a garantir a proteção aos recursos naturais, às bacias
hidrográficas do município?
• A moradia aparece também em interação com a questão ambiental. Fala-se na
necessidade de ampliar o acesso à moradia para os grupos de renda mais baixa, mas
também coloca-se a necessidade de preservar os recursos naturais, as matas, os rios,
os potenciais paisagísticos, para promover o turismo. Essa preocupação com o meio
ambiente não exclui a uso de áreas de interesse ambiental. O desafio é definir
diretrizes de usos para essas áreas compatíveis com as necessidades de preservação.
Como compatibilizar a urbanização com o meio ambiente?
• A demanda por moradia foi colocada como uma prioridade que precisa ser tomada
como um dos eixos do Plano Diretor. Como constituir um estoque de terra para
moradia de interesse social em locais já urbanizados?
• Foi apontada também a necessidade de um programa de melhoramentos da qualidade
urbana do centro de Embu envolvendo tratamento paisagístico e intervenção em
espaços públicos. Esses melhoramentos, somados à arborização, são necessários
também nos bairros populares e em vias onde há conflitos diários entre o ônibus, a
lotação, os automóveis e o pedestre. As calçadas da cidade são muito precárias,
estreitas e insuficientes. Como desenvolver um Programa de melhoramentos urbanos,
principalmente nos corredores de circulação e corredores comerciais e de serviços da
cidade?
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Entretanto, isso não significa que o município deve aguardar a viabilização dessa
articulação para enfrentar os seus desafios. Essa afirmação vale não somente para a
problemática ambiental, mas também para as questões da moradia, transportes,
saneamento, desenvolvimento econômico, sustentabilidade social, dentre outros.
Experiências demonstram que o Poder Local no Brasil vem acumulando capacidades e
resultados bem sucedidos nesses campos.
Vale dizer que as ações locais também incidem sobre os problemas globais
assim como as intervenções mais abrangentes, regionais, sempre apresentam impactos
locais. A construção do trecho prioritário do Rodoanel no setor oeste da metrópole é um
dos melhores exemplos em curso no momento. Daí a necessidade dos municípios
construírem suas análises, planos e propostas próprios para servirem como argumentos e
ferramentas de negociação.
35
Nos últimos anos 90, esse território passa a ser revolvido por profundas
transformações em sua base econômica e social em consonância com as mudanças
atuais. Boa parte das sedes de empresas que atuam no Brasil procuram instalar-se nos
modernos edifícios de escritórios construídos junto às avenidas Faria Lima, Engenheiro
Luis Carlos Berrini e marginal ao rio Pinheiros. A maioria das indústrias introduz
inovações tecnológicas e de gestão no processo produtivo agravando o desemprego
metropolitano. Surgem novas formas de consumo não só de mercadorias materiais mas
também de lazer, cultura e infrmações em espaços operados por empresas trasnacionais.
O shopping centers, hipermercados, parques temáticos, centros culturais,lanchonetes
McDonald’s passam a fazer parte constante da paisagem metropolitana dividindo
espaço com grandes avenidas intensamente utilizadas pelos milhares de automóveis da
frota local, com espaços habitacionais de alto padrão fechados entre muros e
controlados por sistemas de vigilância privados, com diversas formas de moradia
populares construídas com diferentes graus de segregação e precariedade, com pouco ou
quase nenhum espaço público, de lazer e socialização, com qualidades para
potencializar a vida coletiva e, finalmente, com aqueles que não tem onde morar e
vivem nas ruas se utilizando dos descartes da sociedade de consumo.
Como pode ser visto na Mapa 05, Embu sofre a pressão de Taboão da Serra a
noroeste, de Cotia a norte, noroeste, oeste e sudoeste, Itapecirica da Serra a sul e dos
distritos paulistanos de Campo Limpo e Capão Redondo a leste. Esses distritos
localizados na periferia sul de São Paulo vem se expandindo intensamente de modo
precário e violento, contrastando com o esvaziamento dos distritos mais centrais e
consolidados da cidade (em azul no Mapa 05).
250000
200000
População total
150000
Seqüência2
100000
50000
0
1960 1970 1980 1991 1996 2000
Anos
Como foi colocado anteriormente, esse período foi marcado pela expansão
metropolitana em direção às periferias e pela conseqüente conurbação intermunicipal,
principalmente entre o município de São Paulo e seus vizinhos.
Percorrendo esses bairros nota-se que as suas características são muito parecidas
entre si e também com os bairros da zona sul de São Paulo, nos distritos de Campo
Limpo, Capão Redondo e Jardim Ângela.
42
Dentre todos esses bairros que estão crescendo aceleradamente, o que mais
preocupa é o avanço da Chácara Nossa Senhora Aparecida, jardim Magali, Jardim dos
Moraes, Chácara São Marcos, Jardim São Francisco, Vila Rose, Jardim da Luz, Jardim
Santa Rita Jardim Batista sobre parcela da Área de Proteção aos Mananciais atravessada
pelo rio Embu-Mirim. Como pode ser visto no Mapa 09 logo abaixo, essas áreas ainda
não estão intensamente povoadas. Embu ainda tem um importante patrimônio ambiental
relativamente preservado para seu futuro. Com a construção do trecho sul do Rodoanel,
essa área sofrerá pressão maior por ocupação urbana. É preciso definir as diretrizes para
o uso dessa área tendo em vista o seu potencial hídrico e paisagístico.
44
Contudo, nas áreas do Jardim Mimas, Jardim São Luiz, Jardim Nossa Senhora de
Fátima, Jardim Pindorama, Chácara Lagoinha, Recreio das Araucárias e Desm. Maria J.
de Carvalho registram-se crescimento acelerado em todos os grupos etários analisados.
Os jovens estão por toda parte, em todos os lugares, nos mais diversos
territórios. Contudo, há locais onde as concentrações desse grupo é maior como no
Jardim Mimas, Jardim Valo Verde, Jardim Vitória, Jardim Santo Antonio, Parque
Luiza, dentre outros. As menores concentrações estão nas áreas junto ao centro e em
alguns trechos da rodovia Régis Bittencourt que estão pouco povoadas.
Com relação à distribuição espacial das famílias de renda mais alta, acima de R$
3600,00 mensais, e mais baixa abaixo de R$ 250,00 mensais, nota-se um fato curioso.
Na zona 309 não nenhuma família com rendimento acima de R$ 3600,00 mensais. Nas
zonas 310 e 311 5,9% e 5,5% das famílias possuem esse nível de rendimentos. Nessas
duas zonas onde se concentram as famílias mais ricas do município também há a maior
concentração, em dados relativos, das famílias mais pobres. Nas zonas 310 e 311 o
percentual de famílias com rendimento menos do que R$ 250,00 mensais era de 10,3%
e 10,7%, respectivamente. Na zona 309 o percentual de famílias com essa renda era de
3,8%.
56
2.7.2 – Ocupação
generalizada que coloca ao Poder Público a demanda por creches e serviços de apoio a
essas mulheres que podem necessitar desse tipo de serviços para cuidar dos seus filhos.
O setor agrícola cuja maior parte dos estabelecimentos localizam-se nas zonas
rurbanas nas porções oeste e sul do município, não possui muitos estabelecimentos mas
se faz presente na cidade. Portanto, é preciso considera-los junto com os demais.
59
1.600
Total de Estabelecimentos
1.400
1.200
1.000
800
600
400
200
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Anos
Vale observar ainda a diferença entre o número de empregos obtidos pela RAIS
em 1997 e o resultado apresentado pela Pesquisa Origem-Destino do Metrô desse
mesmo ano, de 44 359 empregos formais e 51 788 empregos formais e informais,
respectivamente. Apesar da diferença de metodologia e conceitos na coleta de dados
entre essas duas pesquisas, pode-se ter uma noção aproximada do tamanho do mercado
de trabalho informal em Embu na ordem de 7 429 postos.
60.000
Empregos Totais
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Anos
700
600
500
400
300
200
100
0
1990 1991 1992 1993 1997 1998 1999 2000 Anos
A partir de uma projeção populacional para cada ano desse período pode-se
calcular a arrecadação per capita do município. Na Tabela 11 nota-se que a maior
variação percentual ocorreu na passagem de 1999 para 2000 quando houve um aumento
de 20,65%. A segunda maior variação se deu de 1995 para 1996 quando a arrecadação
per capita em Embu aumentou 19,54%.
Ano Total geral receita arrecadada - R$ População Projetada Arrecadação per capita - R$
1995 39.953.535,84 186.931 213,73
1996 49.980.674,95 195.628 255,49
1997 52.913.587,52 198.359 266,76
1998 60.355.699,78 201.127 300,09
1999 68.476.801,61 203.935 335,78
2000 83.773.874,53 206.781 405,13
Fonte: Setor de Contabilidade da Secretaria Municipal de Finanças de Embu
Elaboração: Instituto Pólis
450,00
400,00
350,00
300,00
250,00
200,00
150,00
100,00
50,00
0,00
1995 1996 1997 1998 1999 2000
64
Essas viagens atraídas são feitas por pessoas que trabalham em Embu e vivem
no próprio município ou em outros lugares da metrópole.
Apesar de não termos como precisar o quanto das viagens atraídas a trabalho
para Embu são feitas pelos seus próprios moradores, podemos supor que o município
tem um mercado de trabalho capaz de atrair 55,24% do total de viagens feitas pelas
pessoas para trabalhar em 1997. Não é pouco. Essa informação merece ser considerada
quando discutimos a condição de Embu como cidade dormitório da metrópole.
Outro motivo que mais produz e atrai viagens em Embu é a educação. A maior
parte dessas viagens é feita a pé, percurso entre a casa e a escola. Geralmente, esses
percursos são feitos por crianças e adolescentes que moram nas proximidades do
estabelecimento de ensino. A melhoria nas condições de circulação de pedestres,
principalmente nos pontos de conflito com veículos, poderia evitar acidentes graves. A
dificuldade de se andar a pé em Embu é considerável. Daí a importância de
melhoramentos urbanos nos bairros e no centro apontados em uma das discussões com
atores locais.
Tabela 13 – Município de Embu - Total de Viagens Atraídas por Motivo Segundo Zona
O/D 1997
Zona
Munic. Destino Trabalho Educação Compras Saúde Lazer Residência Outros Total
EMBU 309 22999 41265 413 1103 4448 119978 1801 192009
EMBU 310 23281 16960 1306 42 3289 31575 4996 81450
EMBU 311 796 1298 40 40 9314 153 11641
TOTAL 47077 59523 1759 1145 7777 160868 6950 285101
Fonte: Pesquisa Origem-Destino do Metrô 1997
Elaboração: Companhia de Engenharia de Tráfego - CET
65
Boa parte do território de Embu é conformado a partir das suas relações com a
metrópole paulistana. Tais relações operam uma base físico-espacial local cujos
aspectos principais são apresentados a seguir, em uma seqüência de mapas que
procuram representar as características mais importantes da cidade.
67
Nas partes com ocupação mais rarefeita, denominada rurbana, estão as áreas de
maior beleza natural e paisagística do município. Tomam praticamente toda a porção
oeste de Embu e também a várzea do rio Embu-Mirim. São áreas com uma ampla rede
hidrográfica e estão dentro da Área de Proteção aos Mananciais.
O uso das partes rurbanas de Embu é uma mescla de grandes áreas desocupadas,
massas de vegetação,chácaras residenciais e de veraneio, condomínios residenciais de
médio e alto padrão, pequenas áreas de cultivo de flores e produtos agrícolas e áreas de
72
J – Pessoa Jurídica
F – Pessoa física
* - Áreas com IPTU em situação irregular, com dívidas altas.
A inconclusão das obras desse coletores afetam também a rede cadastrada cujo
esgoto coletado não pode seguir para tratamento sendo lançado nos rios e córregos do
município.
Essa realidade é vivida principalmente por aqueles que moram nas áreas mais
urbanizadas dos bairros populares. Nesses locais a quantidade de esgoto lançado a céu
aberto é maior aumentado o risco e a injustiça ambiental.
120,00
100,00
80,00
%
60,00
40,00
20,00
0,00
1995 1996 1997 1998 1999 2000
Anos
% Total de domicílios servidos por água % Total de domicílios servidos por esgoto
A rodovia Régis Bittencourt recebe tráfego pesado que se dirige para outras
regiões, mas também cumpre um papel local, funcionando como uma avenida que liga
Embu aos municípios vizinhos, principalmente São Paulo.
• rodovia Régis Bittencourt que leva para São Paulo e Itapecirica da Serra.
• Avenida Rotary, Estrada K. Takeuti e Rua Babilônia que levam para São
Paulo;
82
• Estrada Kaiko (antiga Estrada da Ressaca) que leva para Itapecirica da Serra;
• Estrada Velha de Cotia, Estrada Maria José Ferraz Prado e Rua Maranhão
que levam para Cotia.
• Rua Cometas, rua Maranhão, Rua São Luis, Rua Rio Grande do Norte, rua
Cândido Portinari, Avenida Elias Yasbek, Rua Domingos Paschoal e Rua
Luis de Almeida Carvalho.
Observando a seqüência dos Mapas 35, 36, 37, 38, 39 e 40, mostrando logo
abaixo os carregamentos viários dos trajetos dessas modalidades de transporte coletivo
segundo o número de linhas e de veículos, nota-se a super utilização de algumas vias
estruturais como, por exemplo, todas as vias perimetrais ao centro histórico de Embu, a
avenida Rotary e a Estrada de Itapecirica-Campo Limpo. Analisando o Mapa 34 que
mostra os pontos de atropelamentos em 2001 percebe-se a concentração desse tipo de
acidente justamente em alguns pontos dessas vias.
Conforme pode se observar no Mapa 45, a rede de ensino no Embu, com escolas
municipais, estaduais e particulares, abrange praticamente toda a área urbanizada do
município. A partir da espacialização das matrículas realizadas em 2001 pode-se
levantar algumas conclusões que serão melhor discutidas a partir do cruzamento com
dados populacionais do censo 2000 cuja sistematização está sendo realizada por equipe
do Centro de Estudo da Metrópole – CEM do Centro de Análise e Planejamento -
CEBRAP.
O lazer demandado pela população não é o mesmo lazer turístico que poderia se
utilizar dos atrativos naturais existentes nos locais onde a urbanização é mais rarefeita.
A população dos bairros demandam um lazer cotidiano, próximo das suas casas,
distribuídos em várias e pequenas unidades. Para a realização desse lazer do dia a dia
pode-se usar praças, margens limpas de córregos despoluídos, pequenos terrenos e até
mesmo um grande Parque Ecológico inserido na vida dos bairros, com equipamentos e
programas.
104
2 – Saneamento Ambiental;
5 – Rurbano.
Na problemática 1 como
Na problemática 2 como
Na problemática 3 como
Na problemática 4 como
Na problemática 5 como
2.
Banco de Dados: Ocorrência de Atropelamentos no Município de Embu
Ano 2001
Base Territorial Logradouro no município de Embu
Variáveis Principais Data da ocorrência;
Nome da rua da ocorrência;
Altura do número onde ocorreu o atropelamento;
Bairro da ocorrência;
Hora da ocorrência.
Fonte (s) Secretaria dos Negócios da Segurança Pública – Polícia Militar do
Estado de São Paulo – CPA/M8 – 25° BPM/M – 2ª CIA
3.
Banco de Dados: Pesquisa Origem-Destino
Ano 1997
Base Territorial Municípios da Região Metropolitana de São Paulo
Variáveis Principais População total;
Número total de domicílios;
Número total de famílias;
Número total de empregos;
Área total do município (ha);
Área urbanizada (ha);
Número total de automóveis;
Número de viagens produzidas por modo;
Número de viagens produzidas por motivo;
Número de viagens produzidas por tipo;
Número de viagens atraídas por modo;
Número de viagens atraídas por motivo;
Número de matrículas em creche e pré-escola;
Número de matrículas no 1°, 2° e 3° graus (somados);
Número de matrículas em outras modalidades;
Número de pessoas ocupadas;
108
4.
Banco de Dados: Pesquisa Origem-Destino
Ano 1997
Base Territorial Zonas Origem-Destino do Município de Embu
Variáveis Principais População total;
Número total de domicílios;
Número total de famílias;
Número total de empregos;
Área total do município (ha);
Área urbanizada (ha);
Número total de automóveis;
Número de viagens produzidas por modo;
Número de viagens produzidas por motivo;
Número de viagens produzidas por tipo;
Número de viagens atraídas por modo;
Número de viagens atraídas por motivo;
109
5.
Banco de Dados: Censo Demográfico IBGE
Ano 1991
Base Territorial Setores Censitários do Município de Embu
Variáveis Principais Caracterização dos chefes de família (faixa etária, renda, escolaridade,
sexo);
Caracterização da condição de ocupação domiciliar (próprio, alugado,
cedido);
Caracterização dos domicílios (domicílios particulares, domicílios
particulares permanentes, domicílios improvisados, domicílios coletivos,
domicílios em aglomerada subnormal, número de moradores segundo
tipo de domicílios, domicílios com acesso a infra-estrutura de
110
6.
Banco de Dados: Contagem Populacional IBGE
Ano 1996
Base Territorial Setores Censitários do Município de Embu
Variáveis Principais Domicílio particular;
Domicilio particular permanente;
Domicílio coletivo;
Domicílio improvisado;
Domicílio em aglomerado subnormal;
Domicílio cedido;
População por faixa etária (homem e mulher);
Escolaridade do chefe de família (homem e mulher);
Chefe de família com mais de 1 ano de estudos (homem e mulher);
Chefe de família migrante por unidade federativa de origem (homem e
mulher);
Escolaridade da população com mais de 4 anos (homem e mulher);
População com mais de 4 anos por unidade federativa migrante;
População com mais de 4 anos de estudos com mais de 1 ano de estudos
(homem e mulher).
Fonte (s) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE
7.
Banco de Dados: Censo Demográfico IBGE
Ano 2000
Base Territorial Municípios da Região Metropolitana de São Paulo
Variáveis Principais População total; Densidade demográfica;
Domicílios particulares ocupados;
Domicílios particulares vagos;
Domicílios particulares fechados;
Domicílios particulares com uso ocasional.
Fonte (s) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE
8.
Banco de Dados: Censo Demográfico IBGE
Ano 2000
Base Territorial Setores Censitários do Município de Embu
Variáveis Principais População residente (homem e mulher);
População residente em área urbana (homem e mulher);
População residente em área rural (homem e mulher);
População residente em domicílios particulares ocupados (homem e
mulher);
População residente em domicílios particulares ocupados em área urbana
(homem e mulher);
111
9.
Banco de Dados: Total de Empregos no Município de Embu por Setor de Atividade
Econômica
Ano 1990 a 2000
Base Territorial Município de Embu
Variáveis Principais Empregos em extração mineral;
Empregos em indústria de transformação;
Empregos em serviços industriais;
Empregos em construção civil;
Empregos em comércio;
Empregos em serviços;
Empregos em administração pública;
Empregos em agropecuária;
Empregos em outros setores.
Fonte (s) Relação Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho e
Emprego – RAIS
10.
Banco de Dados: Total de Estabelecimentos Empregadores no Município de Embu por Setor
de Atividade Econômica
Ano 1990 a 2000
Base Territorial Município de Embu
Variáveis Principais Estabelecimentos em extração mineral;
Estabelecimentos em indústria de transformação;
Estabelecimentos em serviços industriais;
Estabelecimentos em construção civil;
Estabelecimentos em comércio;
Estabelecimentos em serviços;
Estabelecimentos em administração pública;
Estabelecimentos em agropecuária;
Estabelecimentos em outros setores.
Fonte (s) Relação Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho e
Emprego – RAIS
11.
Banco de Dados: Evolução no Número de Escolas Estaduais no Município de Embu
Ano 1995 a 2000
Base Territorial Município de Embu
Variáveis Principais Ensino fundamental;
Ensino médio.
112
12.
Banco de Dados: Evolução no Número de Escolas Municipais no Município de Embu
Ano 1995 a 2000
Base Territorial Município de Embu
Variáveis Principais Educação infantil;
Ensino fundamental.
Fonte (s) Centro de Informações Educacionais da Secretaria Estadual da Educação
– CIE/SEE
13.
Banco de Dados: Evolução no Número de Escolas Particulares no Município de Embu
Ano 1995 a 2000
Base Territorial Município de Embu
Variáveis Principais Educação infantil;
Ensino Fundamental;
Ensino Médio.
Fonte (s) Centro de Informações Educacionais da Secretaria Estadual da Educação
– CIE/SEE
14.
Banco de Dados: Distribuição das Escolas Estaduais no Município de Embu
Ano 2001
Base Territorial Escola Estadual
Variáveis Principais Nome da escola;
Endereço completo da escola;
Telefone da escola;
Número de alunos em educação especial;
Número de alunos na 1ª a 4ª série;
Número de alunos na 5ª a 8ª série;
Número de alunos em ensino médio;
Número de alunos no curso normal de ensino médio;
Número de alunos no supletivo de 5ª a 8ª série;
Número de alunos no supletivo de ensino médio;
Número de classes de 1ª a 4ª série;
Número de classes de 5ª a 8ª série;
Número de classes de ensino médio;
Número de classes no curso normal de ensino médio;
Número de classes de supletivo 5ª a 8ª série;
Número de classes de supletivo no curso normal de ensino médio.
Fonte (s) Centro de Informações Educacionais da Secretaria Estadual da Educação
– CIE/SEE
15.
Banco de Dados: Distribuição das Escolas Municipais no Município de Embu
Ano 2001
Base Territorial Escola Municipal
113
16.
Banco de Dados: Distribuição das Escolas Particulares no Município de Embu
Ano 2001
Base Territorial Escola Particular
Variáveis Principais Nome da escola;
Endereço completo da escola;
Telefone da escola;
Número de alunos em creche;
Número de alunos na pré-escola;
Número de alunos na 1ª a 4ª série;
Número de alunos na 5ª a 8ª série;
Número de alunos em ensino médio;
Número de alunos em educação profissional técnico;
Número de alunos no supletivo de ensino médio;
Número de classes em creche;
Número de classes na pré-escola;
Número de classes na 1ª a 4ª série;
Número de classes de 5ª a 8ª série;
Número de classes de ensino médio;
Número de classes em educação profissional técnico;
Número de classes no supletivo de ensino médio.
Fonte (s) Centro de Informações Educacionais da Secretaria Estadual da Educação
– CIE/SEE
17.
Banco de Dados: Relação dos Equipamentos de Saúde no Município de Embu
Ano 2001
Base Territorial Unidades Básicas de Saúde e Pronto Socorro
Variáveis Principais Localização
Fonte (s) Secretaria Municipal de Saúde de Embu
18.
Banco de Dados: Evolução de Domicílios Ligados à Rede de Água e Esgoto no Município de
Embu
Ano 1995 a 2000
114
19.
Banco de Dados: Média de Consultas Realizadas no Período entre Janeiro a Dezembro de
2001 nos Equipamentos de Saúde de Embu
Ano 2001
Base Territorial Unidades Básicas de Saúde, Pronto Socorro, Centro de Atenção a Saúde
do Trabalhador e Centro de Atenção Psico-Social
Variáveis Principais Número de consultas por especialidade.
Fonte (s) Secretaria Municipal de Saúde de Embu
20.
Banco de Dados: Listagem de Recursos Humanos nos Equipamentos de Saúde do Embu
Ano 2001
Base Territorial Unidades Básicas de Saúde, Pronto Socorro, Centro de Atenção a Saúde
do Trabalhador e Centro de Atenção Psico-Social
Variáveis Principais Nome do funcionário;
Categoria profissional;
Especialidade;
Carga horária semanal.
Fonte (s) Secretaria Municipal de Saúde de Embu
21.
Cadastros: Processos de Ocupações Irregulares
Ano 2001
Base Territorial Áreas de ocupação irregulares no Município de Embu
Variáveis Principais Localização em área pública;
Localização em área privada;
Área do terreno (m²);
Caracterização de riscos;
Número de lotes ocupados;
Número de famílias;
Nome do proprietário da área ocupada;
Número de lotes atuais (após a ocupação);
Ano da ocupação.
Fonte (s) Setor de Fiscalização da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio
Ambiente de Embu
Entrevistas com Damião Andrini, Everaldo Beltrão, Edson Donizete da
Silva, Hilser dos Santos Caldi Balci e Célia Cruz
22.
Processos: Processos de Dedução de IPTU para Produção Agrícola
Ano 2002
Base Territorial Propriedades agrícolas
Variáveis Principais Localização
115
23.
Cadastro: Cadastro de Imóveis da Prefeitura de Embu
Ano 2001
Base Territorial Propriedades Fundiárias do Município de Embu
Variáveis Principais Localização
Proprietário (pessoa física ou jurídica);
Área da propriedade;
Condição do IPTU (parcelado, atrasado ou em débito);
Tipo de ocupação (reflorestamento, cultivo, mineração, chácara,
construção, mata nativa, pesqueiro etc.);
Preço da terra.
Fonte (s) Setor de Cadastro Imobiliário da Secretaria de Finanças de Embu
Entrevista com Raquel Orlandi e Gustavo Alexandre Campos Vaz
24.
Cadastro: Cadastro Técnico de Aprovação da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio
Ambiente de Embu
Ano 2002
Base Territorial Imóveis e loteamentos
Variáveis Principais Plantas aprovadas com alvará;
Imóveis com Habite-se;
Conservação;
Desdobros;
Desmembramentos;
Loteamentos.
Fonte (s) Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente de Embu
Entrevista com Pedro Luis Vaz
25.
Cadastro: Cadastro das 43 Sociedades Amigos de Bairro – SABs
Ano 2001
Base Territorial Bairros do Município de Embu
Variáveis Principais Nome da SAB;
Nome do Presidente da SAB;
Endereço da sede da SAB;
Bairro da SAB;
CEP;
Telefone da SAB
Fonte (s) Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente de Embu
116
26.
Banco de Dados: Receita Orçamentária – Balancete Analítico – do Município de Embu
Ano 1990 a 2000
Base Territorial Município de Embu
Variáveis Principais Especificação da receita;
Receita prevista;
Receita arrecadada;
Diferença entre a receita prevista e arrecadada
Fonte (s) Secretaria Municipal de Finanças de Embu
1.
Mapeamento: Mapeamento dos Campos de Futebol de Embu
Ano 2002
Base Territorial Campo de futebol
Variáveis Principais Localização em área pública;
Localização em área privada;
Condição da Infra-estrutura;
Proprietário.
Fonte (s) Setor de Fiscalização da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio
Ambiente de Embu
Entrevista com Natanael Lima de Brito e Damião Andrini
2.
Mapeamento: Mapeamento das Áreas Públicas em Embu
Ano 2002
Base Territorial Terrenos públicos
Variáveis Principais Localização;
Área (m²);
Condição de Ocupação;
Caracterização física;
Responsabilidade.
Fonte (s) Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento da Secretaria Municipal
de Planejamento e Meio Ambiente de Embu
Entrevista com Zemilton Costa Souza, Nelson Manuel Pereira, José
Pacheco de Araújo Neto e Núbia Regina de Oliveira
3.
Mapeamento: Mapeamento Geomorfológico
Ano 2001
Base Territorial Município de Embu
Variáveis Principais Declividades menores do que 5 %
Declividades de 5 a 10%
Declividades de 10 a 20%
Declividades de 20 a 30%
Declividades de 30 a 40%
117
4.
Mapeamento: Mapeamento das linhas de ônibus municipais, intermunicipais e
regulamentadas
Ano 2001
Base Territorial Município de Embu
Variáveis Principais Percursos das linhas de ônibus e lotações;
Número de veículos por linha;
Intervalo de viagens.
Fonte (s) Divisão de Trânsito do Município de Embu – DIVTRAN
Entrevista com José Bezerra da Silva Filho
5.
Mapeamento: Mapeamento dos pontos de conflito entre veículos/ veículo e pedestre/veículo
Ano 2001
Base Territorial Município de Embu
Variáveis Principais Localização
Fonte (s) Divisão de Trânsito do Município de Embu – DIVTRAN
Entrevista com Alan Rodrigues de Souza
6.
Mapeamento: Mapeamento de uso do solo
Ano 2001
Base Territorial Município de Embu
Variáveis Principais Áreas predominantemente comerciais;
Áreas predominantemente residenciais de baixo padrão;
Áreas predominantemente residenciais de médio padrão;
Áreas industriais;
Áreas institucionais;
Condomínios residenciais fechados de alto padrão
Fonte (s) Setor de Fiscalização da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente
Levantamento de Campo
Entrevista com Damião Andrini e Hilser dos Santos Caldi Baldi
7.
Mapeamento: Mapeamento das redes de distribuição de água e coleta de esgoto
Ano 2002
Base Territorial Município de Embu
Variáveis Principais Traçado da rede de distribuição de água;
Traçada da rede coletora de esgoto;
Estações elevatórias de esgoto
Fonte (s) SABESP
Entrevista com Iracy Garrido Bim e Helio da Costa
8.
Mapeamento: Mapeamento da Estrutura Viária Principal
118
Ano 2001
Base Territorial Município de Embu
Variáveis Principais Rodovia regional Régis Bittecourt;
Vias arteriais de ligação intermunicipal com traçado radial;
Via municipal de interligação das vias arteriais intermunicipais;
Via de contorno ao núcleo central de Embu
Fonte (s) Instituto Polis
9.
Mapeamento: Mapeamento das Galerias Coletoras de Águas Pluviais, Destacando Pontos
Críticos
Ano 2001
Base Territorial Município de Embu
Variáveis Principais Localização;
Localização de pontos críticos (aumento da elevação de pontes,
canalização de trechos de córregos, obra nova, redimensionamento de
galerias existentes)
Obs. O sistema de drenagem na área urbanizada do município é
constituído por escadarias hidráulicas, meio-fio e sargetões.
Fonte (s) Secretaria Municipal de Obras de Embu
Entrevista com Luis Carlos Borges
10
Mapeamento: Mapeamento dos Equipamentos de Lazer, Esporte, Cultura e Atrativos
Natutrais
Ano 2001
Base Territorial Município de Embu
Variáveis Principais Localização dos Equipamentos
Fonte (s) Inventário Turístico
Levantamento de Campo
11.
Mapeamento: Mapeamento das Ocupações Irregulares
Ano 2001
Base Territorial Município de Embu
Variáveis Principais Localização em área pública;
Localização em área privada;
Área do terreno (m²);
Caracterização de riscos;
Número de lotes ocupados;
Número de famílias;
Nome do proprietário da área ocupada;
Número de lotes atuais (após a ocupação);
Ano da ocupação.
Fonte (s) Setor de Fiscalização da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio
Ambiente de Embu
Entrevistas com Damião Andrini, Everaldo Beltrão, Edson Donizete da
Silva, Hilser dos Santos Caldi Balci e Célia Cruz
119
12.
Mapeamento: Mapeamento do Índice Normalizado de Diferença de Vegetação (NDVI) do
Município de Embu
Ano 1999
Base Territorial Município de Embu
Variáveis Principais Mata densa;
Capoeira;
Área urbana arborizada;
Área urbana densamente construída
Fonte (s) Imagem ETM+Landsat7, órbita 219, ponto 076 – Passagem de 03 de
setembro de 1999
Elaboração: LASERE – Laboratório de Aerofotogrametria e
Sensoriamento Remoto – Depto. De Geografia da USP
Organização: Geógrafa Rúbia Gomes Morato
13.
Mapeamento: Mapeamento das Áreas de Cultivo Agrícola
Ano 2001
Base Territorial Município de Embu
Variáveis Principais Localização das áreas;
Proprietário pessoa física;
Proprietários pessoa jurídica;
Área em m²;
Condição do IPTU;
Produto cultivado;
Preço da terra
Fonte (s) Processos de Dedução de IPTU para Produção Agrícola
DIPAV – Divisão de Parques e Áreas Verdes da Secretaria Municipal de
Planejamento e Meio Ambiente de Embu
Entrevista com Marcos Otto Zerzar, Fumio Hashyiya, Takenobo Miazato
da Secretaria de Agricultura de Abastecimento do Estado de São Paulo
1.
Plano: Estudo Preliminar para o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Município
de Embu
Ano 1972 – Administração Annis Neme Bassith
Abrangência Município de Embu
Principais aspectos
Assessoria Técnica Direção geral: Arquiteto Sami Bussab
Coordenação Técnica: Arquiteto Sergio Zaratin
Estudos sócio-econômicos: Carlos Fabrício Xavier Negromonte
Estudos físico-territoriais: Arquiteto Raymundo De Paschoal
Geografa Amália Inês Geraiges Lemos
Estudos institucionais: Nehemias Galdino de Oliveira
2.
120
3.
Plano: Plano de Gestão Ambiental para o Município de Embu
Ano 2001 a 2004
Abrangência Município de Embu
Principais aspectos A proposta, composta por um conjunto de diretrizes, aponta para o
Ecoturismo como vetor de desenvolvimento econômico do município.
Esse conjunto de diretrizes são agrupadas em 3 programas:
• Programa de preservação e recuperação dos espaços públicos e
privados de Embu;
• Programa de gestão integrada de resíduos sólidos com geração de
renda;
121
4.
Análise: Relatório de Avaliação Técnica da Gleba “Roque Valente” em Embu – SP
Ano 1996
Abrangência Gleba “Roque Valente”
Principais aspectos A gleba do Roque Valente, onde existe um fragmento importante de
Mata Atlântica, insere-se em uma área intensamente urbanizada com
loteamentos populares. A história da sua defesa remete a 1985 quando
um grupo de moradores iniciou uma luta em favor da preservação dessa
gleba junto ao poder público municipal e estadual, oficiando diversos
órgãos.
• Em 1988 a Lei Municipal 1248 cria a Área de Proteção
Ambiental;
• Em 1993 membro do movimento de sem-teto da zona sul de São
Paulo ocupam a gleba, saindo após 24 horas de negociação,
chamando a atenção para a face habitacional do problema;
• Em 1995 a Lei Municipal 1589 reserva parte da área da gleba
para a construção de escola pública junto à Praça Pirajussara;
• Em 1996 o arquiteto Helvio Guatelli da UNESP elabora o
Relatório de Avaliação Técnica da Gleba “Roque Valente” em
Embu – SP que aponta diretrizes para a implantação do Parque
Ecológico e outros aproveitamentos da gleba. Esse relatório foi
largamente usado pelos ambientalistas na oposição a projetos
habitacionais para a área;
• Em 1998, durante o mandato Oscar Yasbek na prefeitura de
Embu, a Lei Municipal 1740 revoga as duas leis anteriores;
• Em 1998 o governo do Estado de São Paulo em exercício,
Geraldo Alckmin, assina um decreto permitindo a desapropriação
da gleba do Roque Valente para a construção de um conjunto
habitacional popular pela Companhia de Desenvolvimento
Habitacional e Urbano – CDHU. A Sociedade Ecológica Amigos
122
5.
Análise: Contribuições ao Gerenciamento Local de Informações em Saúde para o Programa
de Saúde Infantil do Município de Embu
Ano 1999
Abrangência Setores censitários IBGE e UBS do município de Embu
Principais aspectos Dissertação de mestrado apresentada ao departamento de epidemiologia
da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
O trabalho aborda a relação entre condições de vida e níveis de saúde e
doença da população infantil do município de Embu em sua dimensão
coletiva. Defende a necessidade do poder público construir seu sistema
de informações considerando as particularidades dos seus problemas e da
sua realidade sócio-territorial. As informações do Sistema Único de
Saúde, apesar de importantes, necessitam de complementação.
Analisa o perfil da morbidade e mortalidade dessa população
relacionando-os com as condições de vida de 4 estratos sociais definidos
a partir dos dados censitários de saneamento, forma de ocupação do
domicílio no terreno, escolaridade do chefe de família, demográficos e
de renda.
Uma das conclusões do estudo mostra que a mortalidade infantil
neonatal (antes da criança completar 29 dias de vida) é mais alto nos
estratos em melhores condições de vida, revelando a deficiência do
atendimento pré-natal no serviço de saúde local, e o coeficiente de
mortalidade pós-neonatal (crianças com mais de 29 dias e menos de 1
ano de vida) é mais alto nos estratos vivendo em piores condições
mostrando o papel decisivo que os fatores sócio-econômicos e
ambientais precários exercem no condicionamento das mortes de
crianças após o nascimento.
Autor (s) Norma Suely de Almeida Araújo
123
6.
Plano: Plano Municipal de Saúde da Estância Turística de Embu
Ano 2001
Abrangência Rede de equipamentos de saúde do município de Embu
Principais aspectos Esse Plano parte de uma concepção multidimensional de saúde que exige
ações de educação e formação continuada articuladas com programas
integrados. Propõe a criação de uma estrutura de “acolhimento” do
paciente atendido por uma equipe multiprofissional assim que ele chega
na UBS ou Pronto Socorro. Propõe a implantação de vários programas
que devem funcionar de maneira integrada uns com os outros. Não há
um detalhamento dessa integração. Os programas propostos são:
• Programa pré-natal;
• Programa de puerperio;
• Programa de controle do câncer no colo do útero;
• Programa de controle de câncer de mama;
• Programa de promoção, proteção e incentivo ao aleitamento
materno;
• Programa de ação integral à saúde da criança e adolescente;
o Recém-nascido de risco;
o Criança e adolescente com morbidade/queixas agudas;
o Criança e adolescente portado de chiado no peito;
o Combate às principais carências nutricionais;
o Saúde escolar;
o Saúde do adolescente;
• Programa de controle da hipertensão arterial sistêmica;
• Programa de controle de diabete mellihus;
• Programa de saúde do idoso;
o Campanha de catarata;
o Campanha de prevenção de câncer na próstata;
o Conselho tutelar do idoso;
o Saúde bucal do idoso;
• Saúde mental;
o Implantação da CAPS;
o Implantação do Centro de Convivência;
o Programa de alcoolismo e drogadição;
o Programa de violência doméstica;
• Programa de saúde bucal para a população em geral;
• Ampliação do programa de saúde da família;
• Ampliação do programa de agentes comunitários de saúde;
• Assistência farmacêutica;
• Programa de terapias alternativas;
o Ginástica Lian Gong;
o Acupuntura;
o Plantas medicinais;
• Programa de controle da hanseníase;
• Programa de controle de tuberculose;
• Programa DST/AIDS;
o Serviço ambulatorial especiaizado para atenção às
124
DST/AIDS;
o Centro de testagem anônima – CTA – para HIV;
• Programa de suporte às vítimas de violência sexual;
• Programa de controle da dengue;
• Vigilância sanitária;
• Programa de controle de zoonoses.
Autor (s) Secretaria Municipal de Saúde de Embu
7.
Balanço Social: Relatório de Responsabilidade Social e Educação Ambiental
Ano 2000 e 2001
Abrangência Vice-presidência metropolitana de distribuição (28 municípios da Região
Metropolitana de São Paulo e 9 municípios da Região de Bragança
Paulista)
Principais aspectos As 17 Unidades de Negócio responsáveis pela operação dos serviços em
todo o Estado de São Paulo estão subordinadas a 4 Vice-Presidências. 5
dessas Unidades de Negócio são responsáveis pela Distribuição de Água
e Coleta de Esgotos no âmbito da Vice-Presidência Metropolitana de
Distribuição que é responsável pelo serviço em 37 municípios, 28
localizados na Região Metropolitana de São Paulo e 9 na Região de
Bragança Paulista. Embu inclui-se nesse conjunto de municípios.
Esse Relatório faz um balanço das atividades sociais desenvolvidas por
essa Vice-Presidência Metropolitana de Distribuição no segundo
semestre de 2000 e em 2001. Descreve, em linhas gerais, a implantação
de rede de água e esgoto em favelas, loteamentos clandestinos, ações de
educação sanitária e ambiental, trabalhos voluntários, campanhas,
palestras etc.
Há uma preocupação em dimensionar o público atingido nas diversas
atividades sem maiores considerações.
Autor (s) SABESP – Vice-Presidência Metropolitana de Distribuição – Programa
de Participação Comunitária
8.
Análise: Cartografia de Riscos Geológicos Associados a Escorregamentos no Município de
Embu – RMSP
Ano 1998
Abrangência Brasil, RMSP, Município de Embu, favela Jardim Silvia em
Embu
Principais aspectos Dissertação de mestrado apresentada à Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo.
Essa dissertação focaliza uma questão de grande importância para todas
as cidades brasileiras, dado o seu padrão de urbanização em períodos
passados e no curso atual: o risco.
Na primeira parte, a partir de uma pesquisa bibliográfica especializada
no campo da geomorfologia e geotecnia, discute conceitualmente o risco
diferindo-o da noção de perigo e de processos perigosos. Uma
formulação norteadora de todo o trabalho define o risco como uma
ocorrência que prejudica a vida humana colocando em risco a sua
existência e as suas propriedades. O risco define-se como tal a partir das
125
9.
Diagnóstico: Programa SEBRAE de Desenvolvimento Local – Diagnóstico Municipal
Estância Turística de Embu – Região Administrativa de Taboão da Serra
Ano 2001
Abrangência Município de Embu
Principais aspectos
Autor (s) Equipe Técnica SEBRAE/SP – Divisão de Deenvolvimento Setorial,
Regional e de Associativismo – DSRA
Coordenação: Marília Weigert Ennes
Equipe Técnica Executora – FUNDUNESP – Fundação para o
Desenvolvimento da UNESP
10.
Plano: Rodoanel Metropolitano de São Paulo – Trecho Oeste – Relatório de Impacto
Ambiental
Ano 1997
Abrangência Área de influência do Rodoanel como um todo e do Trecho Oeste com
31,7 km de extensão entre a rodovia Régis Bittencourt e a Estrada Velha
de Campinas
Principais aspectos
Autor (s) Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
11.
Plano: Plano Integrado de Transportes Urbanos – PITU 2020
Ano 1999
Abrangência Região Metropolitana de São Paulo
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Principais aspectos
Autor (s) Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos
12.
Inventário: Inventário do Potencial Ecoturístico – Estância Turística de Embu
Ano 1999
Abrangência Município de Embu
Principais aspectos
Autor (s) Consultoras Paula Arantes e Ana Graciano
13.
Análise: Desenvolvimento de Análises Espaciais para a Formulação e Implementação de
Políticas de Educação - Estância Turística de Embu – Atividade 1
Ano 2001
Abrangência Município de Embu
Principais aspectos Esse trabalho é o primeiro de uma série de análises que estão sendo
desenvolvidas para subsidiar a Secretaria Municipal de Educação de
Embu no planejamento do setor.
Utiliza dados censitários produzidos pelo IBGE para a década de 1990 na
construção de “indicadores de alerta” que servem para antecipar
tendências apontando locais “onde vão se dar demandas inesperadas e
emergenciais não previstas” orientando, com isso, ações e planos de
investimento.
O conjunto de dados escolhidos para a realização de análises procura
caracterizar os diferenciais sócio-territoriais entre diferentes partes da
cidade dividida em setores censitários. São dados sobre a escolaridade da
população, escolaridade do chefe de família, rendimentos do chefe de
família, condições domiciliares, densidade demográfica, dinâmica
populacional etc.
Há uma preocupação em apresentar todos esses indicadores a partir de
mapas coropléticos elaborados no Maptitude (sistema de informação
geográfica).
A análise conclui com um zoneamento do município de Embu em 4
zonas diferentes:
Zona 1 – Baixa densidade demográfica e Baixa escolaridade;
Zona 2 – Média/Alta densidade demográfica e Baixa escolaridade;
Zona 3 – Baixa densidade demográfica e Média/Alta escolaridade;
Zona 4 – Média/Alta densidade demográfica e Média/Alta escolaridade.
Esse zoneamento mostra claramente que o município apresenta
diferenciais entre as suas porções leste e oeste mas também apresenta
heterogeneidades entre pequenas porções do território.
Autor (s) Centro de Análise e Planejamento – CEBRAP
Centro de Estudos da Metrópole – CEM
Coordenador: Eduardo Cesar Marques