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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL

CENTRO DE EDUCAÇÃO - CEDU


CURSO DE PEDAGOGIA

PAISAGEM EM MACEIÓ: A QUEBRA DO ESTEREÓTIPO DA


PAISAGEM BELA E IDEALIZADA

Maceió/AL
2023
Ana Paula Barreto de Lima
Clarice Maria dos Santos Silva
Giselle Mendonça de Lima
Jaciara Mirele da Silva Campos
Jady Lins de Omena
Jacione dos Santos Nascimento
Marta Maria dos Santos Martins
Thalita França Casttelani

PAISAGEM EM MACEIÓ: A QUEBRA DO ESTEREÓTIPO DA


PAISAGEM BELA E IDEALIZADA

Projeto de intervenção Didático Pedagógico


apresentado à professora Luiza Silva, como
requisito para obter nota na disciplina
Saberes e Didática do Ensino de Geografia
1, no ano letivo 2022.2, na data de 18 de
maio de 2023.

Profa. Dra. Luiza Silva

Maceió/AL
2023
INTRODUÇÃO

A principal tarefa da geografia é entender as características mais importantes


das pessoas no espaço natural, com a geografia física, e no espaço construído por
meio das atividades e relacionamentos humanos, o que é discutido na Geografia
Humana.
Atualmente, no ensino da geografia, buscam-se abordagens mais críticas e
menos preconceituosas, que se debruçam não apenas sobre o contexto em que uma
pessoa vive, mas também na análise das relações que a levam a tal estado. Esse
modelo de Geografia é chamado de Geografia Crítica.
A partir desse contexto, os desafios do professor no ensino da geografia não
se limitam às atividades cotidianas, currículos ou gestão de sala de aula, mas vão
muito além. O professor torna-se um mediador entre as condições internas e externas
de aprendizagem, cabendo-lhe o papel de lidar com as pesquisas mais importantes e
níveis específicos de aprendizagem em cada turma ou ano, resultantes de diferentes
condições externas.
No entanto, na maioria das instituições de ensino, tanto primárias quanto
secundárias, devemos estudar sistematicamente os elementos que compõem a terra.
Em geral, apresentamos o mundo aos alunos de forma fragmentada e muitas vezes
distante do que eles vivenciam no cotidiano.
Portanto, o objetivo deste trabalho é apresentar uma proposta pedagógica de
um projeto de intervenção sobre o ensino de geografia como objeto de conhecimento
dos saberes escolares relacionados à paisagem de Maceió, que é um estado da
região nordeste. Portanto, as aulas aqui desenvolvidas têm como foco a quebra de
paradigma de paisagens como algo belo, as aulas trazem a problematização do que
é belo e o real sentido de paisagem assim como os elementos que a compõem.

JUSTIFICATIVA

O conhecimento geográfico tem sido uma arma poderosa ao longo da história


da humanidade. Antes mesmo de seu reconhecimento disciplinar, a geografia ou o
estudo do conhecimento geográfico, já estava presente em nossas vidas, quer
procurássemos terras ou regiões no decorrer das instalações primitivas, do domínio
das nações umas sobre as outras, ou mesmo do processo de expansão e
colonização.
Em seu entendimento sobre a importância da informação geográfica, Abreu
(1997) relata que “é necessário reconhecer, primeiramente, que cada lugar é, ao
mesmo tempo e em cada momento histórico, o ponto de interseção de processos
sociais que se desenvolveram em diversas escalas”.(1997, p. 19)
Hoje, com a ajuda dessas informações geográficas, podemos compreender
melhor os fenômenos e aspectos da natureza física, bem como as relações
socioculturais e políticas da humanidade. Para Cavalcanti (1998), “A Geografia
trabalha com conceitos que fazem parte da vida cotidiana das pessoas e em geral
elas possuem representações sobre tais conceitos.” (1998, p. 33)
Portanto, tendo em vista as diferentes formas que compõem as paisagens
brasileiras, os principais tipos de vegetação e a hidrografia nordestina, este projeto
ressalta a diversidade cultural e ambiental, como também os problemas ligados às
atividades humanas nesses ambientes, no município de Maceió.
Além dos desafios ambientais a região nordeste e Alagoas, enfrentam também
importantes desafios socioeconômicos, como a pobreza, o desemprego e a
desigualdade social. De acordo como os dados do IBGE, a região nordeste é a
segunda região mais populosa do Brasil, mas também é a que apresenta os
indicadores sociais excluídos, como baixa renda per capita e baixo nível de
escolaridade (IBGE,2021).
Diante desse cenário, este projeto contribui para a conservação da
biodiversidade e para o desenvolvimento socioeconômico sustentável da região. Para
isso, o projeto inclui ações como o mapeamento e monitoramento da biodiversidade,
a promoção da conservação dos biomas e ações de fomento à sustentabilidade e a
relação entre sociedade e organização do espaço geográfico.
Considerando todas essas informações, percebe-se que estudar as paisagens
de Maceió é fundamental para ampliar o conhecimento sobre a terra onde as crianças
vivem e sua região, assim como sua relação com a história, a cultura, a economia e o
meio ambiente.

OBJETIVO
Objetivos Geral:
Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura
vegetal, rios, etc.) no ambiente em que vive, assim como a ação humana na
conservação ou degradação dessas áreas.

Objetivo específico:

● Reconhecer o que é paisagem e como ela se caracteriza;


● Problematizar o conceito de paisagem como algo belo;
● Ampliar o conceito de paisagem como algo que também pode ser sentido,
cheirado, tocado e ouvido;
● Identificar a relação entre os componentes naturais na formação das
paisagens;
● Proporcionar ao aluno o entendimento sobre a paisagem no lugar onde vivi;
● Perceber as diferentes formas que compõem o modelado da paisagem em
Maceió.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) os alunos do ensino
fundamental precisam desenvolver o raciocínio geográfico (p. 359 e 360), que trata-
se deles conseguirem interpretar a sociedade ao se redor, que esta em constante
transformação, de maneira lógica e reflexiva, com isso o professor deve se atentar a
ensinar aos alunos os "principais conceitos ", como a BNCC chama, que é o seguinte:
Nessa direção, a BNCC está organizada com base nos principais conceitos
da Geografia contemporânea, diferenciados por níveis de complexidade.
Embora o espaço seja o conceito mais amplo e complexo da Geografia, é
necessário que os alunos dominem outros conceitos mais operacionais e que
expressam aspectos diferentes do espaço geográfico: território, lugar, região,
natureza e paisagem. (BNCC, 2019, p. 361)

É possível perceber que a geografia escolar atual está focada no sujeito,


visando levá-lo em consideração na hora de fazê-lo entender o conteúdo, levando em
consideração sua individualidade, seus conhecimentos prévios, assim é possível fazer
com que ele reflita criticamente e construa seu conhecimento de maneira pessoal.
Assim como a sociedade sofreu e sofre constantes transformações, não está
sendo diferente com o ensino de geografia, é o que fala Lana de Souza Cavalcanti em
seu livro Geografia escolar e construção de conhecimentos, mais especificamente no
capítulo 1, ciência geográfica e ensino de geografia.
A partir do texto de Lana de Souza Cavalcanti conseguimos fazer uma
interessante comparação com a obra de arte Ttéia de Lygia Pape, na seguinte
perspectiva, assim como a obra de arte, o ensino de geografia não é estático, parado.
Em relação aos principais conceitos citados na BNCC podemos perceber a
rápida reflexão com a obra Ttéia, é uma questão pessoal, a partir da pessoa que vê e
de onde vê pode ser diferente, trazendo essa relação pessoal, passa a existir uma
criação autônoma dos conceitos.
Um ensino crítico de geografia não consiste pura e simplesmente em
reproduzir num outro nível o conteúdo da(s) geografia(s) crítica(s)
acadêmica(s); pelo contrário, o conhecimento acadêmico (ou científico) deve
ser reatualizado, reelaborado em função da realidade do aluno e do seu meio
(...) não se trata nem de partir do nada e nem de simplesmente aplicar no
ensino o saber científico; deve haver uma relação dialética entre esse saber
e a realidade do aluno – daí o professor não ser um mero reprodutor mas um
criador. (CAVALCANTI, 2013. p. 27)

A geografia como ciência social precisa produzir seus conceitos a partir da


rápida mudança do mundo e levar em conta a dimensão afetiva, social e intelectual
nas suas práticas pedagógicas.
Lana de Souza Cavalcanti define em seu livro os principais conceitos, que são:
espaço, território, paisagem, lugar e região. Visando trabalhar questões territoriais,
este trabalho tem como foco a paisagem, que podemos encontrar no capítulo três do
livro de Lana Cavalcanti a seguinte definição:
Numa outra perspectiva da Geografia na atualidade, de cunho dialético, a
paisagem tem sido tomada como um primeiro foco de análise, como ponto de
partida para aproximação de seu objeto de estudo que é o espaço geográfico,
contendo ao mesmo tempo uma dimensão objetiva e uma subjetiva. Nessa
linha, Santos define paisagem da seguinte forma: “Tudo aquilo que nós
vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem. Esta pode ser definida
como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas
de volume, mas também de cores, movimentos, odores, sons etc.”
(CAVALCANTI, 2013. p. 138)

Cavalcanti (2013) aponta o estereótipo belo idealizado pelas crianças a respeito


do conceito de paisagem. A partir de uma entrevista com algumas crianças, a autora
aponta que a maioria das crianças conceitua a paisagem como um lugar bonito.
Quanto a isso, Cavalcanti (2013), aponta
“que a ideia de paisagem que está sendo construída por essas
crianças é estereotipada, é uma imagem, é um lugar idealizado, idílico.
Não parece ser um lugar real, onde vivem pessoas comuns, onde
trabalham pessoas comuns. É, além disso, uma imagem estática, que
não apresenta dinâmica, que não se transforma sem deixar de ser
paisagem.” (CAVALCANTI, 2013, P 65)
A paisagem é, portanto, um aspecto perceptivo do espaço geográfico, uma
forma de compreender o mundo através de sentidos como a visão, o olfato e o paladar.

METODOLOGIA
O ensino da geografia nas escolas deve privilegiar as relações do ser humano
e sua influência no espaço em que está inserido. Segundo Kimura (2008, p. 179),
“Considera-se que a análise do cotidiano é uma análise ampliada, abrangendo o
político, o social e o econômico, que não se excluem como fatores explicativos”.
Portanto, este projeto de intervenção utiliza-se de método qualitativo, ou seja,
como características observar, registrar, descrever e correlacionar fatos. O método
qualitativo permite uma compreensão mais profunda das percepções e experiências
das crianças em relação ao seu ambiente geográfico, promovendo uma abordagem
mais significativa e contextualizada no ensino de geografia.
“A geografia pode ser construída pelos professores em situações comuns do
cotidiano, no caminho da casa para a escola, ou nas brincadeiras, sendo
importante a inclusão dessa geografia cotidiana em sala de aula, utilizando-
as para trabalhar conteúdos e conceitos geográficos.” (CAVALCANTE, 2012.
p.39-59.)

De acordo com Goldenberg (2011): “a pesquisa qualitativa não se preocupa


com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento de um grupo
social, de uma organização, etc.” (p.34).
Aspirando o alcançar o aprofundamento dito por Goldenberg, utilizamos como
abordagem a pesquisa bibliográfica, que é uma prática fundamental para a produção
científica de qualidade, pois proporciona embasamento teórico, sustenta as
argumentações e possibilita a ampliação do conhecimento sobre o tema de pesquisa
em diferentes perspectivas.
Portanto, esse projeto usará como metodologia atividades como rodas de
conversa, registros fotográficos, vídeos, aulas expositivas e dialogadas, debates,
excursão, pesquisa, observação entre outros.

MÉTODOS AVALIATIVOS
Segundo Luckesi
“Avaliar é o ato de diagnosticar uma experiência, tendo em vista reorientá-la
para produzir o melhor resultado possível; por isso, não é classificatória nem
seletiva; ao contrário, é diagnóstica e inclusiva. O ato de examinar, por outro
lado, é classificatório e seletivo e, por isso mesmo, excludente, já que não se
destina à construção do melhor resultado possível; tem a ver, sim, com a
classificação estática do que é examinado. O ato de avaliar tem seu foco na
construção dos melhores resultados possíveis, enquanto o de examinar está
centrado no julgamento de aprovação ou reprovação.” (LUCKESI, 2002, p.
84)

Portanto, ao iniciar uma avaliação com o método diagnóstico, na qual serão


avaliados os conhecimentos dos alunos de ensinos anteriores - dessa forma, o
docente saberá como prosseguir com o assunto -, é necessário dar seguimento com
a avaliação formativa que vai acontecer durante todo o período de ensino, para que o
professor consiga examinar aquilo que o aluno precisa desenvolver e o que ele já
conseguiu aprender.
Com isso, visando o uso da metodologia qualitativa - na qual o conhecimento é
construído de acordo com os seus registros e observações - para um método de
avaliação sobre as paisagens do nordeste presentes no Brasil, devem ser realizadas
atividades nas quais farão uso do registro e observação, seguindo o método de
avaliação colocado acima.
Como, por exemplo, levar os alunos em um passeio para conhecer mais dessas
paisagens ou fazendo uso de fotografias desses lugares, os alunos devem observar
e analisar tudo o que compõe tal geografia, como: vegetação, clima, relevo e
hidrografia.
Após isso serão esses aspectos geográficos serão classificados de acordo com
o que foi ensinado durante as aulas. Depois, os alunos se reunirão em uma roda de
conversa com o intuito de compartilhar e debater sobre esses registros, se todos estão
de acordo com as conclusões tiradas deste momento.
REFERÊNCIA

ABREU, Mauricio de Almeida. Evolução Urbana do Rio de Janeiro. 3° Edição,


IPLANRIO, Rio de Janeiro, 1997.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular

CAVALCANTI, Lana de Souza. O ensino de geografia na escola. Campinas (SP):


Papirus, 2012.

CAVALCANTI, Lana de Souza. Ciência Geográfica e Ensino de Geografia. In:

CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, Escola e construção de conhecimentos.


Campinas, SP: Papirus, 2013.

CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia escolar e a construção de conceitos no


ensino. In: CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, Escola e construção de
conhecimentos. Campinas, SP: Papirus, 2013.

ESPINDOLA, Vamilson Souza. A Geografia nos anos iniciais do ensino fundamental.


Web Artigos, 2011. Disponível em: <https://www.webartigos.com/artigos/a-geografia-
nos-anos-iniciais-do-ensino-fundamental/74419>

FREITAS, Eduardo. O Ensino de Geografia no Brasil ao longo da história. Brasil


Escola. Disponível em: <https://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/o-
ensino-geografia-no-brasil-ao-longo-historia.htm>

FREITAS, Eduardo. Características naturais do Nordeste. Mundo Educação.


Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/caracteristicas-
naturais-nordeste.htm>

GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar. 12 ed. Rio de Janeiro: Editora Record,


2011. Disponível em:
<https://books.google.com.br/books?hl=ptBR&lr=&id=DMiUxDA0EPIC&oi=fnd&pg=P
T5&dq=GOLDENBERG,+M.+A+arte+de+pesquisar.++1997.&ots=bgseZcGOUO&sig
=k5JBohMvA38tu_A10KPv6Jz_sSQ#v=onepage&q=A%20pesquisa%20qualitativa&f
=false >. Acesso em: 16 de abr. de 2023.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem na escola e a questão das


representações sociais. In. Revista Científica EccoS. V.4, n.2, p. 79-88. São Paulo,
2002. Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=71540206>

KIMURA, Shoko. Geografia no ensino básico: questões e propostas. São Paulo:


Contexto, 2008.
ANEXOS

Sequência Didática das atividades

Aula 1 - Paisagem, tipos de paisagens

Carga horária: 2 horas Ano escolar: 5º ano

Objetivos ● Reconhecer o que é paisagem e como ela se


caracteriza;
● Identificar a relação entre os componentes
naturais na formação das paisagens;

Conteúdo(s) Curriculare(s) ● Paisagens


● Tipos de paisagens
● Diferenças das paisagens

Procedimentos Didáticos 1º momento: Começar com uma roda de conversa


para discutir o que cada um entende por paisagem e
o que eles acreditam que a compõe.

2º momento: Depois da discussão será apresentado


o vídeo: “O que é Paisagem? Diferenças entre
paisagens urbanas e paisagens rurais.”

3º momento: Iniciamos perguntando se as crianças


entenderam o que é paisagem como foi abordado no
. Depois, colocamos para as crianças o conceito de
paisagem segundo Santos, que define paisagem
como “Tudo aquilo que nós vemos, o que nossa
visão alcança, é a paisagem. Esta pode ser definida
como o domínio do visível, aquilo que a vista
abarca. Não é formada apenas de volume, mas
também de cores, movimentos, odores, sons etc.”
(1988, p. 61).

4º momento: A partir da afirmação de Santos


questionaremos as crianças a respeito de qual
paisagem que elas veem ali, que elementos fazem
parte daquela paisagem.

5º momento: Depois da reflexão e da discussão


acerca do que é paisagem, passamos para um
momento de observação pela escola para que as
crianças anotem, individualmente, as características
da paisagem em cada ambiente em que passar
(entrada, refeitório, banheiro, sala dos professor,
sala da direção)

6º momento: Depois do momento da escola, as


crianças serão levadas para a parte externa da escola
para observar os arredores e mais uma vez
contemplar a paisagem e anotar o que veem.

7º momento: Posteriormente, levaremos as crianças


em um parque aberto para mais uma vez as crianças
registrarem o que veem e quais os elementos que
compõem a paisagem observada.

8º momento: Por fim, voltaremos para a sala de aula


para socializar os registros observados,
encaminharemos a discussão para as semelhanças e
diferenças dos elementos nos ambientes diferentes.

9º momento: Este momento será destinado para as


crianças fazerem um resumo/síntese do tema do dia
assim como suas compreensões sobre o tema e
observações nos ambientes.

Recursos ● Internet;
● TV Multimídia ou projetor e computador;
● Caderno;
● Lápis;
● Caneta;
● Vídeo;
● Carro ou ônibus

Avaliação A avaliação será contínua, com: análise de vídeo,


registro das paisagens, participação na roda de
conversa e síntese do dia.

Referência GUITARRARA, Paloma. "Paisagem"; Brasil


Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/definicao-
de-paisagem.htm. Acesso em de 1 maio de 2023.

SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço


habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.

Anexos Link do vídeo “O que é Paisagem? Diferenças entre


paisagens urbanas e paisagens rurais.”:
<https://youtu.be/DMrF83phRVA>
Aula 2 - Ampliar o conceito de paisagem

Carga horária: 2 horas Ano escolar: 5º ano

Objetivos ● Ampliar o conceito de paisagem como algo


que também pode ser sentido, cheirado,
tocado e ouvido

Conteúdo(s) Curriculare(s) ● Paisagem como algo a ser sentido, tocado e


ouvido;
● Ampliar o conceito de paisagem;
● Estereótipo de paisagem;

Procedimentos Didáticos 1º momento: Neste momento iremos relembrar o


conceito de paisagem e as paisagem observadas na
aula anterior;

2º momento: Neste momento nós iremos falar sobre


os 5 sentindo, e começamos perguntando sobre o que
eles entendem sobre os 5 sentindo.

3º momento: Neste momento iremos transmitir o


vídeo: “Corpo Humano - 5 Sentidos” para as
crianças entenderem um pouco mais sobre.

4º momento: Neste momento iremos refletir sobre


como as paisagens interferem nos nossos sentidos
quando estamos em um estado de observação.

5º momento: Agora, sabendo dos nossos sentidos e


do conceito de paisagem, as crianças irão mais uma
vez observar a paisagem na sala só que agora se
atentando aos outros sentidos e irão anotar suas
observações sobre.

6º momento: Aqui as crianças irão novamente nos


outros espaços das escolas (refeitório, pátio, outra
sala, etc.) e também anotaram suas observações e
impressões sobre paisagem.

7º momento: neste momento mais uma vez as


crianças irão para fora da escola e irão observar os
arredores e fazer suas observações.

8º momento: levaremos as crianças para o mesmo


parque da aula anterior para mais uma observação e
anotação.

9º momento: Por fim, as crianças voltam a sala e


discutiremos a respeito do assunto do dia e as
mudanças nos registros feitas pelas crianças na aula
anterior. No fim da aula as crianças farão um
resumo/síntese sobre os novos conhecimentos do
tema.

Recursos ● Internet;
● TV Multimídia ou projetor e computador;
● Vídeo;
● Imagens;
● Carro ou ônibus

Avaliação A avaliação será contínua, com: análise de vídeo,


participação na roda de conversa e síntese do dia.

Referência CAVALCANTI, Lana de Souza. O ensino de


geografia na escola. Campinas (SP): Papirus, 2012.

SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço


habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.

Anexos Corpo Humano - 5 Sentidos:


<https://youtu.be/ezwz8TBcjYo>

Aula 3 - Quebra do estereótipo de paisagem: Toda paisagem é bonita

Carga horária: 2 horas Ano escolar: 5º ano

Objetivos ● Problematizar o conceito de paisagem


como algo belo;

Conteúdo(s) Curriculare(s) ● Estereótipo de paisagem;


● Paisagem é tudo que vemos, portanto
a parte não bonita também é;

Procedimentos Didáticos 1º momento: Começar com roda de conversa


relembrando o conteúdo das últimas aulas.

2º momento: apresentar as fotos, que estão


em anexo, para as crianças para discutir as
diferenças diferenças entre elas;

3º momento: saber das crianças por que


algumas imagens/lugares podem ser
consideradas paisagens e outras não.
4º momento: Este momento está destinado
para explicar às crianças que a paisagem não
é só o que é bonito e bem arquiteto, assim
como as paisagens urbanas não são só as
partes bonitas. Paisagem é tudo aquilo ao
alcance da nossa visão, que pode ser sentido,
tocado, ouvido, portanto os lugares
desmatados, os lixos, as favelas entre outros,
também são considerados paisagens.

5º momento: Roda de conversa sobre a


poluição das ruas, dos mares, dos ambientes
urbanos. Questionar as crianças a respeito da
paisagem que elas veem no dia a dia delas.

6º momento: Finalizar com síntese/resumo


do assunto do dia, o que é de fato paisagem e
encaminhar a próxima aula. Será proposto
para as crianças que tragam fotografias de
paisagens, não somente as consideradas
bonitas, do seu dia a dia para a próxima aula.
As fotografias seriam as paisagens pelas
quais elas passam da volta da escola até a sua
casa, os arredores das suas casas.

Recursos ● Imagens;
● Caderno;
● Lápis;

Avaliação A avaliação será contínua, com: análise das


imagens, participação na roda de conversa e
síntese do dia.

Referência CAVALCANTI, Lana de Souza. O ensino de


geografia na escola. Campinas (SP): Papirus,
2012.

https://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2017
/02/comeca-mapeamento-para-recuperar-
riacho-salgadinho-em-maceio.html

https://maceioatlantic.com/praias-urbanas-
maceio-jatiuca-ponta-verde-pajucara/

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-
59179804

https://maceio.al.gov.br/noticias/sudes/desen
volvimento-sustentavel-inicia-limpeza-de-
canal-na-comunidade-da-brejal-no-bairro-
da-levada

https://ojornalextra.com.br/noticias/alagoas/
2019/04/46281-marisqueiros-da-lagoa-
mundau-nao-serao-realocados-para-outros-
bairros

https://diariodopoder.com.br/brasil-e-
regioes/prefeitura-de-maceio-inicia-obras-
de-r-150-milhoes-para-retirar-favelas-na-
orla-lagunar

Anexos
Imagem 1. Brejal (bairro da Levada)

Fonte: maceio.al.gov.br

Imagem 2. Rua deserta em Bebedouro

Fonte: bbc.com

Imagem 3. Riacho Salgadinho em Maceió


Fonte: g1.globo.com

Imagem 4. Favela na orla da lagoa Mundaú

Fonte: Google Maps/Arquivo

Imagem 5. Marisqueiros da Lagoa Mundaú

Fonte: ojornalextra.com.br

Imagem 6. Praia de Pajuçara

Fonte: maceioatlantic.com
Aula 4 - Paisagem em Maceió

Carga horária: 2 horas Ano escolar: 5º ano

Objetivos ● Reconhecer as características das


paisagens do lugar onde vive;
● Proporcionar ao aluno o
entendimento sobre a paisagem no
lugar onde vivi.

Conteúdo(s) Curriculare(s) ● As características das paisagens de


Maceió

Procedimentos Didáticos 1º momento: Roda de conversa para


relembrar o conceito de paisagem e os
aspectos que a envolvem.

2º momento: Apresentar o processo histórico


da cidade de Maceió e principalmente do
bairro onde é localizado a instituição
discutindo juntamente o processo de
modificação da paisagem neste bairro;

3º momento: Discutir com as crianças os


aspectos atuais da paisagem no bairro a partir
das imagens trazidas por elas.

4º momento: Cada criança irá confeccionar


um cartaz com as imagens de paisagens que
trouxeram e o conceito de paisagem.

5º momento: Expor os cartazes na escola e


apresentá-los a outras pessoas colocando o
que de fato é paisagem e como são as
paisagens do dia a dia dos estudantes.

Recursos ● Imagens;
● Cartolina;
● Lápis;
● Canetinhas;
● Hidrocor;
● Lápis de cor.

Avaliação A avaliação será contínua a partir da roda de


conversa, e apresentação dos cartazes.

Referência CAVALCANTI, Lana de Souza. O ensino de


geografia na escola. Campinas (SP): Papirus,
2012.

Anexos XXXXXX

Aula 5 - Conhecendo as paisagens de Maceió

Carga horária: 3 horas Ano escolar: 5º ano

Objetivos ● Conhecer a cidade onde moram.

Conteúdo(s) Curriculare(s) ● Paisagens de Maceió

Procedimentos Didáticos 1º momento: relembrar o conceito das aulas


anteriores.

2º momento: Levar as crianças para uma aula


de campo em Maceió, passando pelos bairros
históricos, parte alta, parte baixa. Rota:
Benedito Bentes, Poço, Levada, Pajuçara,
Jaraguá, Orla da Ponta Verde, Cruz das
Almas, Ibama (neste momento do Ibama
iremos fazer um piquenique com frutas e
comidas típicas de Maceió) e volta para a
escola. Esse momento (aula de campo) vai
servir para refletir acerca da temática
desenvolvida durante todo o projeto.
Obs.: todo o percurso será feito dentro do
ônibus sem nenhuma parada, exceto no
Ibama, em que as crianças farão suas
observações dentro do ônibus e os registros
serão feitos em seus cadernos.

3º momento: Breve roda de conversa para as


crianças relatarem as suas experiências e
observações.

Recursos ● Ônibus;
● Comidas;
● Caixa de som;
● Caderno e lápis

Avaliação A avaliação será contínua com a participação


das crianças em cada atividade.

Referência XXXXXXX

Anexos XXXXXXX

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