Produto 1

PLANO DE
SANEAMENTO
BÁSICO DE
JUIZ DE FORA
1a Revisão | 2022
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora
PREFEITURA DE JUIZ DE FORA
Margarida Salomão
Prefeita
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO URBANO - SEPUR
Fabíola Ramos
Secretária SEPUR
Sarah C. Ribeiro Antunes

Gerente do Departamento de Saneamento e Meio Ambiente
Amanda Teixeira de Rezende

Supervisora de Saneamento
SECRETARIA DE OBRAS - SO
Lincoln Santos Lima

Secretário SO
COMPANHIA DE SANEAMENTO MUNICIPAL - CESAMA
Júlio César Teixeira

Presidente
DEPARTAMENTO DE LIMPEZA URBANA - DEMLURB
Gisele Pereira Teixeira

Diretora Geral
GRUPO TÉCNICO EXECUTIVO
Leonardo Leon Leite Moreira

Secretaria de Planejamento Urbano (SEPUR)
Sarah Christina Ribeiro Antunes

Amanda Teixeira de Rezende

João Gama de Araújo Velez

Cidinha Louzada
Secretaria da Secretaria do Governo (SG)
Fábio Fonseca Oliveira

Secretaria do Governo (SG)
Lidiane Rodrigues Cândido Mello

Secretaria de Sustentabilidade em Meio Ambiente e Atividades Urbanas (SESMAUR)
Thaiane Cardoso Rodrigues

Giselle Belcavello
Alaeste Veiga Dofini

Lívia Passarella Almeida

Secretaria de Saúde (SS)
Maria Aparecida Franco de Assis

Secretaria de Saúde (SS)
Eduardo Oliveira Santos

Secretaria de Assistência Social (SAS)
Cláudio Raul da Silva Santos

Secretaria de Assistência Social (SAS)
Ângela Maria Moreira Schuery

Secretaria de Obras (SO)
Rafael Fabião Setti

Secretaria de Obras (SO)
Luís Eduardo do Amaral Faria

Companhia de Saneamento Municipal (CESAMA)
Fabiano César Tosetti Leal

Ricardo Stahlschmidt Pinto Silva

Mário de Araújo Porto Filho

Telma Souza Chaves

Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DEMLURB)
Victória Abrahão Fonseca e Silva

Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DEMLURB)
Mirene Augusta de Andrade Moraes

Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento Básico de Minas Gerais (ARISB-MG)
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO
Sarah C. Ribeiro Antunes

Gestora
Leonardo Leon Leite Moreira

Fiscal
CONSULTORIA
Ampla Assessoria e Planejamento Ltda.
Paulo Inácio Vila Filho

Engenheiro Sanitarista e Ambiental
Vinicius Augusto Belatto

Engenheiro Civil, Sanitarista e Ambiental
Camila Ely Januário Silva

Engenheira Sanitarista e Ambiental
Cristiane Tarouco Folzke

Engenheira Sanitarista e Ambiental. Msc Eng. Ambiental
Nadine Lory Bortolotto

Engenheira Sanitarista e Ambiental e Engenheira de Segurança do Trabalho.
Salomé Garcia Bernardes

Geógrafa
Paulo César Mência

Advogado
Oliva Rech Silva

Assistente Social
Rosangela Maria Silva

Licenciada em Letras
Joseane Maria Koerich

Bacharel em Ciências Econômicas
Fabiana Teresinha da Silva

Assistente Administrativa e Financeira
Sumário
1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................... 2
2. GRUPO DE TRABALHO ..................................................................................... 4
2.1. EQUIPE TÉCNICA DA CONTRATADA ......................................................... 5
2.2. GRUPO EXECUTIVO – GE ........................................................................... 6
3. PLANO DE TRABALHO E METODOLOGIA ...................................................... 8

3.1. FASES DA REVISÃO E PRODUTOS CORRESPONDENTES ..................... 8
3.2. APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS .................................................... 10
3.3. ATIVIDADES PREVISTAS ........................................................................... 11
3.4. ATUALIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DO SANEAMENTO

BÁSICO E DE SEUS IMPACTOS NAS CONDIÇÕES DE VIDA DA POPULAÇÃO .. 13
3.4.1. Sistema de Abastecimento de Água ...................................................... 14
3.4.2. Sistema de Esgotamento Sanitário ........................................................ 19
3.4.3. Sistema de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas .............. 22
3.5. ANÁLISE SWOT .......................................................................................... 28
3.6. ATUALIZAÇÃO DOS PROGNÓSTICOS E ALTERNATIVAS PARA A

UNIVERSALIZAÇÃO ................................................................................................. 30
3.7. PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES ........................................................ 31
3.7.1. Estudo de Sustentabilidade Econômico-financeira ................................ 34
3.8. ATUALIZAÇÃO DAS AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E

CONTINGÊNCIAS...... .............................................................................................. 40
3.9. TERMO DE REFERÊNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO MUNICIPAL DE

SANEAMENTO BÁSICO ........................................................................................... 41
3.10. REVISÃO DOS MECANISMOS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DO

PSB/JF....... ............................................................................................................... 42
3.11. RELATÓRIO FINAL DA REVISÃO DO PSB – DOCUMENTO SÍTESE ....... 43
4. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES ................................................................. 45

5. RELAÇÃO ENTRE CONSULTORIA E MUNICÍPIO E RESPONSABILIDADES
ATRIBUÍDAS ............................................................................................................ 46
6. PLANO DE COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL ................................ 49

6.1. PARTICIPAÇÃO SOCIAL ............................................................................ 49
6.2. O PLANO DE COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL ........................ 50
6.3. ETAPAS DO PLANO DE COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL....... 52
6.3.1. Identificação dos Atores Envolvidos ...................................................... 52
6.3.2. Definição das Ações e Metodologia da Comunicação e Mobilização

Social......................................................................................................................... 54
6.4. A CONSULTA PÚBLICA .............................................................................. 55
6.5. A AUDIÊNCIA PÚBLICA .............................................................................. 57
6.6. REGISTRO DOS EVENTOS DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL ........................ 58
7. REFERÊNCIAS CONSULTADAS ..................................................................... 60

ANEXO I.................................................................................................................... 61
PORTARIAS DO CTI-SANEAMENTO ..................................................................... 61
ANEXO II................................................................................................................... 64
CRONOGRAMA PROPOSTO .................................................................................. 64
LISTA DE SIGLAS
ARISB-MG – Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento Básico de Minas

Gerais
CESAMA – Companhia de Saneamento Municipal
CORECON – Conselho Regional de Economia
CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
CRESS – Conselho Regional de Serviço Social
CTI-Saneamento – Comitê Técnico Intersetorial de Saneamento Básico
ETA – Estação de Tratamento de Água
ETE – Estação de Tratamento de Esgoto
DEMLURB – Departamento Municipal de Limpeza Urbana
DSAMA – Departamento de Saneamento Básico e Meio Ambiente
FUNASA – Fundação Nacional de Saúde
GE – Grupo Executivo
JF – Juiz de Fora
OAB – Ordem dos Advogados do Brasil
PSB – Plano de Saneamento Básico
SC – Santa Catarina
SEPUR – Secretaria de Planejamento Urbano
SES – Sistema de Esgotamento Sanitário
SIM-SB/JF – Sistema de Informação Municipal de Saneamento Básico de Juiz de Fora
SNIS – Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento
SO – Secretaria de Obras
TIR – Taxa Interna de Retorno
TR – Termo de Referência
VPL – Valor Presente Líquido
1
1. APRESENTAÇÃO
O presente documento refere-se ao Produto 1 – Plano de Trabalho, Plano de

Mobilização Social e Plano de Comunicação Social, correspondente à Fase I –
planejamento do processo de revisão do Plano de Saneamento Básico de Juiz de
Fora (PSB-JF), a ser elaborado pela empresa AMPLA Consultoria e Planejamento,
vencedora do certame licitatório, conforme Contrato de Prestação de Serviço no
01.2022.005 firmado entre a empresa e o município de Juiz de Fora.
O Plano de Trabalho envolve os procedimentos para a elaboração da revisão do Plano

de Saneamento Básico de Juiz de Fora (PSB-JF) atendendo as prerrogativas do
Termo de Referência que deu origem ao contrato. A revisão do PSB-JF terá como
foco o diagnóstico da situação atual e o planejamento estratégico para três dos eixos
de saneamento básico, compreendendo os serviços e os sistemas de abastecimento
de água, esgotamento sanitário e drenagem urbana e manejo de águas pluviais.
Destaca-se que em 31 maio de 2021 foi aprovado, por meio do Decreto Municipal nº
14.568, o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Juiz de Fora.
Sendo assim, o sistema de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos não será
incluído na revisão do PSB-JF.
O Plano de Mobilização e Comunicação Social, apresentado ao longo deste relatório,

traz as ações mínimas que deverão ocorrer ao longo da revisão do PSB-JF para que
todo o processo tenha a visibilidade e a participação social prevista, tanto no Termo
de Referência (TR), como também, em especial, na legislação que estabelece a
Política Federal de Saneamento Básico, isto é, a Lei Federal nº 11.445/2007.
O PSB-JF, objeto de revisão deste contrato, foi elaborado em 2014. Neste intervalo
de tempo até o presente momento, o panorama do saneamento no município de Juiz
de Fora mudou significativamente. Entre as mudanças ocorridas, cabe ressaltar as
seguintes:
2
• A implantação de novas adutoras (adutoras de água bruta da barragem Chapéu

D’Uvas para a ETA CDI e interligação para a ETA Marechal Castel Branco) que
passaram a incorporar o sistema de abastecimento de água no município,
concomitante com a expansão da capacidade das Estações de Tratamento de
Água (ETAs), ampliando a oferta de água potável a fim de combater problemas
de escassez como o vivido entre 2015 e 2016;
• O avanço do programa de despoluição do Rio Paraibuna com a implantação
da maior Estação de Tratamento de Esgotos (ETE União-Indústria) no
município, que objetiva diminuir o volume de esgotos sem tratamento lançados
no principal curso d’água de Juiz de Fora;
• Os problemas com inundações e alagamentos, que têm se intensificado ao
longo dos anos;
• Instituição da Política Municipal de Saneamento Básico de Juiz de Fora através
da Lei nº 14.290/21;
• Atualização do Marco do Saneamento no Brasil (Lei Federal n° 11.445/07) pela
Lei Federal n° 14.026/20.
Este documento tem por objetivo apresentar o Plano de Trabalho, Plano de

Comunicação e Mobilização Social, fluxo metodológico e as estratégias a serem
desenvolvidas pela empresa e acompanhadas pela Prefeitura para a revisão do PSB-
JF com base nas diretrizes legais, tais como a Lei Federal n° 11.445/2007 que instituiu
a Política Federal do Saneamento Básico, além de todo arcabouço legal pertinente ao
tema.
3
2. GRUPO DE TRABALHO
O município formou um Grupo Executivo (GE), representado pelo CTI-Saneamento

(Comitê Técnico Intersetorial de Saneamento Básico de Juiz de Fora), composto por
técnicos das secretarias municipais relacionadas direta ou indiretamente com o
saneamento básico no município. Em anexo (Anexo I) a este relatório, apresenta-se
a portaria de criação do CTI-Saneamento (Portaria nº 11.880 e nomeado pela Portaria
nº 11.881), e suas respectivas atualizações.
Ressalta-se que apesar do CTI-Saneamento ser formado somente por representantes

do poder público, em algumas reuniões, há a participação de membros de outras
entidades.
Este grupo terá como objetivo principal trabalhar para a revisão do Plano, em conjunto
com a equipe técnica da AMPLA, fornecendo informações e dados, acompanhando,
analisando e auxiliando na elaboração dos estudos e propostas. Em conjunto com o
Grupo Executivo, visa-se discutir os temas relacionados ao saneamento básico, bem
como o de operacionalizar o processo de revisão do PSB-JF junto aos diversos níveis
da sociedade de Juiz de Fora, tornando o desenvolvimento participativo, conforme
preconiza a Lei Federal n° 11.445/2007.
O Grupo de Trabalho – GT formado para a revisão do PSB-JF será integrado,

minimamente, pela equipe técnica da Ampla Consultoria e Planejamento, empresa
contratada, pelo Grupo Executivo – GE, composto por membros do CTI-Saneamento,
além de técnicos da Administração Municipal, a se destacar o Departamento de
Saneamento Básico e Meio Ambiente – DSAMA (divisão da Secretaria de
Planejamento Urbano – SEPUR), Secretaria de Obras (SO), Departamento Municipal
de Limpeza Urbana (DEMLURB) e da Companhia de Saneamento Municipal
(CESAMA).
Na Figura 1, apresenta-se um esquema da formação do Grupo de Trabalho proposto

para a revisão do PSB-JF.
4
Figura 1: Formação do Grupo de Trabalho Proposto
Grupo
Executivo
DSAMA / Ampla
SEPUR Consultoria
Grupo
de
Secretaria
Trabalho
CESAMA
de Obras
DEMLURB
Fonte: Ampla Consultoria e Planejamento, 2022.
2.1. EQUIPE TÉCNICA DA CONTRATADA
Os trabalhos de consultoria a serem implementados pela Ampla no âmbito do

presente contrato serão desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar. A equipe
técnica disponível por parte da contratada para a execução dos serviços é composta
pelos seguintes profissionais:
• Paulo Inácio Vila Filho - Engenheiro Sanitarista e Ambiental

CREA/SC 108937-9
• Vinicius Augusto Belatto - Engenheiro Civil, Sanitarista e Ambiental
CREA/SC 140555-3
• Camila Ely Januário Silva - Engenheira Sanitarista e Ambiental
CREA/SC 179262-7
• Cristiane Tarouco Folzke - Engenheira Sanitarista e Ambiental. Msc. Eng.
Ambiental
CREA/SC 093496-2
5
• Nadine Lory Bortolotto - Engenheira Sanitarista e Ambiental. Engenheira de

Segurança do Trabalho.
CREA/SC 109183-2
• Salomé Garcia Bernardes - Geógrafa
CREA/SC 100174-6
• Paulo César Mência - Advogado
OAB/SC 12816
• Oliva Rech Silva - Assistente Social
CRESS/SC 2208-12° Região
• Rosangela Maria Silva – Licenciada em Letras
• Joseane Maria Koerich – Bacharel em Ciências Econômicas
CORECON/SC 3089 7ª Região/SC
• Fabiana Teresinha da Silva – Assistente Administrativa e Financeira
2.2. GRUPO EXECUTIVO – GE
O Grupo Executivo (GE) é formado por técnicos da área de Saneamento das unidades
administrativas municipais que tenham interfaces com o desenvolvimento do Plano de
Saneamento Básico. A formação deste grupo terá como base o CTI-Saneamento
criado através da Portaria nº 11.880 e nomeado pela Portaria nº 11.881, com suas
possíveis atualizações, cabendo alteração de nomeação de servidores, quando
necessário, ou por outro grupo que venha a substituí-lo, conforme apresentado no
Anexo I.
Ainda, serão convidados para participar das discussões representantes (autoridades

e/ou técnicos) das instituições do Poder Público Municipal, Estadual e Federal
relacionadas com o saneamento básico, além de membros dos conselhos municipais,
representantes de organizações da sociedade civil e instituições de ensino.
O Grupo Executivo deverá trabalhar para a revisão do Plano, em conjunto com a

equipe técnica da consultoria contratada, fornecer informações e dados, acompanhar,
6
analisar e auxiliar na elaboração dos estudos e propostas, constituindo-se, portanto,

uma instância consultiva e deliberativa. Deverá ainda, em especial, auxiliar na
organização dos eventos, promover a divulgação dos mesmos, mobilizar a sociedade
e providenciar a infraestrutura: locais dos eventos e certos materiais básicos
necessários como projetor multimídia e equipamento de som, se necessário, desde
que solicitados previamente.
Os produtos elaborados pela consultoria serão analisados e aprovados por este

grupo, o qual também poderá sugerir complementações com informações adicionais
fornecidas.
7
3. PLANO DE TRABALHO E METODOLOGIA
3.1. FASES DA REVISÃO E PRODUTOS CORRESPONDENTES
As etapas e ações para o desenvolvimento da Revisão do Plano de Saneamento

Básico (PSB-JF) estão baseadas na seguinte estratégia:
Figura 2: Estratégia geral para as fases de revisão do Plano.
Revisão e Revisão dos

Revisão e
atualização e programas,
atualização do
dos projetos e
diagnóstico
prognósticos ações
Fonte: Adaptado do Termo de Referência - Pregão Eletrônico nº 285/2021 - SEPUR, 2021.
Após atualizar o diagnóstico dos serviços de saneamento, a revisão e atualização dos

prognósticos compreenderá a apresentação das metas a serem atendidas ao longo
do período de planejamento e dentro dos cenários aprovados, atendendo aos
objetivos e diretrizes fixadas.
Em seguida, os programas, projetos e ações serão revisados e redefinidos, de modo

a alcançar os objetivos e metas traçadas. Quando necessário, serão propostas
ampliações/recuperações/otimizações nos sistemas de saneamento, de modo que
ocorra gradualmente o atendimento das metas fixadas e garantia da qualidade da
prestação dos serviços, observando a uma viabilidade técnica e econômico-financeira,
sempre com a participação social em todas as etapas do trabalho.
Conforme disposto no TR, a revisão do PSB-JF será dividida em oito (8) fases
distintas, apresentadas no Quadro 1. Cada fase corresponde a um produto,
numerados de 1 a 8. Isto é, serão entregues ao todo oito produtos ao município, sendo
o último produto correspondente ao documento síntese final de revisão do Plano.
8
Quadro 1: Fases de revisão do PSB-JF.

Fase Produto Descrição
Planejamento do processo de revisão do PSB-JF e definição dos canais de

I 1
participação da sociedade e de comunicação social na elaboração do plano.
Atualização do diagnóstico da situação do saneamento básico e de seus

II 2 impactos nas condições de vida da população, tendo como referência o PSB-JF
e dados secundários disponibilizados pelo Município.
Atualização dos prognósticos e alternativas para universalização dos serviços de

III 3 saneamento básico pospostos no PSB-JF e a elaboração de novos itens que se
façam necessários. Objetivos e Metas atualizados.
Redefinição de programas, projetos e ações necessárias para atingir objetivos e

IV 4
metas.
V 5 Redefinição de ações para emergências e contingências.
Atualização do Produto referente ao Termo de Referência para a elaboração do

VI 6 Sistema de Informações de Saneamento Básico de Juiz de Fora, avaliando a
possibilidade de execução direta deste sistema.
Atualização dos mecanismos propostos no PSB-JF para a avaliação sistemática

da eficiência, da efetividade, da eficácia e do impacto das ações programadas.
VII 7
Avaliação do estado atual do saneamento no município levando em conta os
mecanismos propostos no PSB-JF.
VIII 8 Relatório Final da Revisão do Plano - Documento Síntese.
Para o Diagnóstico (Produto 2) e para os Programas, Projetos e Ações (Produto 4), a

elaboração dos documentos será dividida em duas partes: a primeira compreendendo
os sistemas de abastecimento de água e de coleta e tratamento dos esgotos, devendo
esta ser apresentada na forma de um documento preliminar e em seguida deverá ser
apresentado o sistema de drenagem urbana e demais propostas julgadas pertinentes,
os quais deverão ser incorporados ao documento preliminar, constituindo assim o
Produto em questão.
9
Propõe-se que seja feito desta forma, tendo em vista que a análise dos respectivos
relatórios irá ocorrer por secretarias e departamentos distintos da Administração
Municipal, assim como pela CESAMA.
3.2. APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS
Os documentos que compreenderão as fases de revisão do Plano serão dispostos

conforme definido no TR e exposto abaixo:
• Os produtos de 1 a 7, quando em versão final, serão entregues impressos

frente e verso e encadernados em 02 (duas) vias e também em meio digital,
com utilização de software disponível na Prefeitura de Juiz de Fora. Propõe-se,
diferentemente do que foi indicado pelo TR (folhas e tamanho A4 e mapas em
A3 ou A1), que as folhas dos relatórios sejam entregues em tamanho A3,
tabuladas em 2 páginas por folha e que os mapeamentos sejam dispostos
também em tamanho A3, de modo a ocupar a página integralmente;
• O Produto 8 - Relatório Final de Revisão do Plano será impresso em 05 (cinco)
vias, em formato de livro, com capa mais grossa (>220 g/m²), em papel de boa
qualidade e impressão colorida. Será preparada ainda uma edição digital para
publicação da Revisão do PSB-JF, bem como para disponibilização na internet.
O documento também será entregue em arquivo único, em formato PDF (por
exemplo), ficando pronto para impressão em gráfica rápida, que ficará a cargo
do interessado;
• Na finalização de cada produto, será realizada uma apresentação formal para
o Grupo Executivo em reunião específica – ficando a cargo do GE solicitar à
empresa de consultoria contratada – que será disponibilizada em PDF e
Powerpoint.
10
3.3. ATIVIDADES PREVISTAS
Conforme disposto pelo TR, são previstas no desenvolvimento dos trabalhos a

atualização e revisão das seguintes atividades, além de novas contribuições:
• Atualizar o diagnóstico da situação local descrito no PSB-JF com base em

sistemas de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e
socioeconômicos;
• Ajustar os objetivos e metas para a universalização do acesso aos serviços de
saneamento básico com qualidade, integralidade, segurança, sustentabilidade
(ambiental, social e econômica), regularidade e continuidade propostos no
Plano, além de definir novos objetivos e metas levando em consideração a
situação atual do município;
• Ajustar os critérios para a priorização dos investimentos propostos no Plano,
em especial para o atendimento à população de baixa renda, e definir novos
critérios levando em consideração a situação atual do município;
• Fixar metas físicas e financeiras baseadas no perfil do déficit de saneamento
básico e nas características locais;
• Ajustar os programas, projetos e ações e os investimentos correspondentes e
sua inserção no PPA e no orçamento municipal; os instrumentos e canais da
participação e controle social, os mecanismos de monitoramento e avaliação
do Plano; as ações para emergências e contingências propostos no Plano e
definir novas propostas levando em consideração a situação atual do
município;
• Definir as ações para o manejo sustentável das águas pluviais urbanas
conforme as normas de ocupação do solo incluindo: a minimização de áreas
impermeáveis; o controle do desmatamento e dos processos de erosão e
assoreamento; a criação de alternativas de infiltração das águas no solo; a
criação de dispositivos/técnicas para o amortecimento de vazões de cheia; a
recomposição da vegetação ciliar de rios urbanos; e a captação de águas de
chuva para detenção e/ou reaproveitamento;
11
• Propor, caso pertinente, subsídios para a revisão do Plano Municipal de

Redução de Riscos;
• Orientar a identificação, a aplicação e o incentivo ao desenvolvimento de
Tecnologias Sociais conforme a realidade socioeconômica, ambiental e
cultural;
• Definir instrumentos e soluções sustentáveis para a gestão e a prestação dos
serviços de saneamento básico junto à população de áreas rurais e
comunidades tradicionais;
• Fixar as diretrizes para a elaboração dos estudos e a consolidação e
compatibilização dos planos específicos relativos aos 3 (três) componentes do
saneamento básico – água, esgoto e drenagem;
• Estabelecer diretrizes e ações em parceria com as áreas de recursos hídricos,
meio ambiente e habitação, para preservação e recuperação do meio
ambiente, em particular do ambiente urbano, dos recursos hídricos e do solo;
• Estabelecer o acompanhamento de variáveis hidrológicas e definir
mecanismos que visem minimizar os riscos associados às situações de seca,
cheia, deslizamento e/ou acidente que possam vir a causar riscos à população,
poluição ou contaminação dos recursos hídricos e do ambiente;
• Redefinir as ações para a elaboração do Plano de Segurança da Água, através
do desenvolvimento de estratégias e ações preventivas e corretivas para se
resguardar de eventuais acidentes ambientais de natureza antropogênicas ou
naturais. É fundamental a participação de todos os órgãos envolvidos no
processo dos múltiplos usos da água, principalmente de abastecimento,
segurança, gestão ambiental e hidrográfica e saúde pública;
• Estabelecer possibilidades de obtenção de recursos para implementação das
propostas e ações previstas no plano e nas suas revisões.
12
3.4. ATUALIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DO SANEAMENTO

BÁSICO E DE SEUS IMPACTOS NAS CONDIÇÕES DE VIDA DA
POPULAÇÃO
A revisão do Diagnóstico é de grande importância, visto que caracteriza a situação

dos sistemas de saneamento para que, por conseguinte, seja revisado o Plano. Esta
deve adotar uma abordagem sistêmica, cruzando informações socioeconômicas,
ambientais e institucionais.
A revisão dos diagnósticos dos sistemas de saneamento, pertencentes à Fase II de

revisão do Plano, ocorrerá em consonância com o TR, conforme a concepção abaixo:
Figura 3:Etapas de revisão dos diagnósticos de saneamento.
Visitas
Definição da Coleta de Utilização
Avaliação técnicas e
área de Dados e de dados
do PSB-JF dados
abrangência Informações auxiliares
primários
• Reconhecimento da área de abrangência: A revisão do Plano abrangerá

todo o território urbano e rural do Município de Juiz de Fora;
• Coleta de dados e informações: A partir da área de abrangência, será
estabelecida a base de dados que subsidiará a revisão, conferindo
prioridade aos dados secundários que servirão para a atualização daqueles
já coletados anteriormente. Os dados primários serão coletados quando
pertinentes para a realização mais representativa da revisão;
• Avaliação do PSB (1ª versão): Nesta etapa, a primeira versão do PSB-JF
será avaliada, no que diz respeito ao atendimento das metas fixadas para
os sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem
urbana e manejo das águas pluviais, bem como das ações previstas;
13
• Utilização de dados auxiliares: Caso as bases de dados disponíveis no

município não sejam suficientes, serão utilizadas fontes auxiliares, tal como
as propostas pelo TR;
• Inspeções de campo e dados primários: A partir das visitas técnicas ao
município serão obtidos os dados primários, isto é, aqueles provenientes de
pesquisas realizadas in loco.
Ressalta-se que é de responsabilidade da Administração Municipal a disponibilização

de informações pertinentes e necessárias para o desenvolvimento dos conteúdos
solicitados pelo TR a serem apresentados na revisão do Diagnóstico dos sistemas.
Conforme supracitado, além do levantamento de dados e informações necessárias à

análise, para a elaboração das revisões dos diagnósticos serão realizadas visitas
técnicas às principais unidades operacionais do município. Será definido um
cronograma de ao menos cinco (5) dias corridos, quando a equipe técnica da
contratada realizará as visitas in loco às principais unidades do sistema de
saneamento.
Anteriormente à visita técnica, será elaborado e encaminhado ao município um

levantamento de pontos, localidades e infraestruturas a serem visitados e verificados
para cada um dos sistemas de saneamento. Assim, o município poderá definir pessoal
responsável pelo acompanhamento da empresa contratada nas visitas in loco.
Juntamente, será encaminhado um CHECKLIST com as principais informações que
deverão ser repassadas a empresa contratada, a fim de orientar a visita técnica e,
consequentemente, subsidiar a elaboração e revisão do diagnóstico da Revisão do
PSB-JF. As frentes de trabalho para a elaboração da revisão do diagnóstico referentes
a cada sistema de saneamento são dispostas nos itens a seguir.
3.4.1. Sistema de Abastecimento de Água
Esta etapa da revisão do PSB-JF tem como objetivo identificar e caracterizar o sistema
de abastecimento de água, de modo que todos os recursos disponíveis e necessários,
14
tais como, humanos, materiais, equipamentos e ferramentais, para a operação e o

controle do sistema sejam analisados, e então, identificadas as suas deficiências, para
a etapa seguinte, onde se apresentarão as soluções pertinentes.
Para a elaboração do Produto 2 com a situação dos serviços de abastecimento de

água, foram desenvolvidas duas frentes de trabalho, sendo elas: Visita Técnica às
Unidades Operacionais e Levantamento de Dados e Informações em andamento,
conforme apresentado na Figura 4. Destaca-se que serão utilizados textos, mapas,
esquemas, fluxogramas, fotografias e planilhas para a construção deste Diagnóstico.
Figura 4: Fluxograma das Frentes de Trabalho.
• estações de tratamento;
• aduções de água bruta e
tratada;
• estações de bombeamento;
Visita Técnica às • reservação;
Relatório Preliminar da Situação dos

Serviços de Abastecimento de Água
Unidades Operacionais • sistemas de medição micro e
macromedição.
• consumo ‘per capita’ de água;

• número de ligações e
economias;
• qualidade da água tratada e
distribuída à população;
Levantamento de Dados • populações não atendidas e
e Informações sujeitas à falta de água;
• regularidade e frequência do
fornecimento de água;
• áreas críticas para
abastecimento;
• entre outras.
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.
15
Tendo em vista o porte do sistema municipal de abastecimento de água, bem como o

grande número de unidades operacionais, as visitas técnicas irão se concentrar nas
principais unidades hoje em operação no município, a se destacar:
● Sistema Sede:
○ Região Centro
■ Booster São Sebastião;
■ Reservatório Boa Vista;
■ Elevatória Belmiro Braga (Boa Vista).
○ Região Centro-oeste
■ Captação João Penido;
■ ETA Castelo Branco;
■ Elevatória Castelo Branco;
■ Booster Parque de Exposições.
○ Região Leste
■ Elevatória JK;
■ Reservatório Tiguera;
■ Elevatória Tiguera.
○ Região Nordeste
■ Reservatório Henrique de Novaes;
■ Elevatória Centenário;
■ Elevatória Bairu;
■ Elevatória de Água Tratada Grama.
○ Região Norte
■ Captação CDI - Ribeirão Espírito Santo;
■ ETA CDI.
○ Região Oeste
■ Captação São Pedro;
■ ETA São Pedro;
■ Reservatório Zona B;
■ Elevatória Caiçaras.
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○ Região Sul
■ Reservatório Zona D;
■ Elevatória Zona D.
■ Reservatório Zona E Velho;
■ Elevatória Maternidade;
■ Elevatória A2.
○ Região Sudeste
■ Elevatória Vitorino.
● Localidade de Dias Tavares;

● Localidade de Igrejinha;
○ Poço 1 Igrejinha;
○ Poço 3 Igrejinha;
● Distrito de Caetés de Minas;
● Distrito de Sarandira;
● Distrito de Torreões;
○ ETA Torreões;
● Distrito de Rosário de Minas;
● Distrito de Valadares.
Com base no levantamento de dados e informações, além da visita in loco às unidades

operacionais, será possível identificar os aspectos positivos e negativos da prestação
dos serviços, hierarquizando as propostas de modo a aperfeiçoá-las e gerar melhores
resultados em curto espaço de tempo.
Nos itens a seguir apresenta-se o enfoque técnico para o atendimento integral dos
itens apresentados pelo TR.
• Análise crítica do PSB-JF referente a este item quanto à atualidade e

pertinências das propostas frentes às demandas futuras;
17
• Análise crítica do Plano Diretor de Abastecimento de Água – 1985 e de outros

estudos posteriores, quanto à sua atualidade e pertinência, frente às demandas
futuras;
• Descrição e avaliação dos sistemas de abastecimento de água existentes no
município, quanto à captação, elevação, adução, tratamento, reservação,
estações de bombeamento, rede de distribuição e ligações prediais, nos
aspectos relacionados às capacidades de atendimento frente à demanda e ao
estado das estruturas;
• Caracterização da cobertura e qualidade dos serviços, com a identificação das
populações não atendidas e sujeitas a falta de água; regularidade e frequência
do fornecimento de água, com identificação de áreas críticas; consumo per
capita de água; qualidade da água tratada e distribuída à população;
• Avaliação da disponibilidade de água dos mananciais e da oferta à população
pelos sistemas existentes versus o consumo e a demanda atual e futura,
preferencialmente, por áreas ou setores da sede e localidades do município;
• Levantamento e avaliação das condições atuais e potenciais dos mananciais
de abastecimento de água quanto aos aspectos de proteção da bacia de
contribuição (tipos de uso do solo, fontes de poluição, estado da cobertura
vegetal, qualidade da água, ocupações por assentamentos humanos, etc.),
considerando estudos e análises conduzidos pela PJF, em especial pelo GT
Represa João Penido;
• Apontamento de novas alternativas para captação, caso seja identificada a
necessidade;
• Identificação de projetos em andamento e futuros de melhoria ou ampliação do
serviço de abastecimento de água;
• Caracterização da prestação dos serviços por meio de indicadores técnicos,
operacionais e financeiros, relativos a: receitas, custos, despesas, tarifas,
número de ligações, inadimplência de usuários, eficiência comercial e
operacional, uso de energia elétrica e outros, utilizando como referência os
dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS.
18
3.4.2. Sistema de Esgotamento Sanitário
Esta etapa da revisão do PSB-JF tem como objetivo identificar e caracterizar o

Sistema de Esgotamento Sanitário (SES), de modo que todos os recursos disponíveis
e necessários, tais como, humanos, materiais, equipamentos e ferramentais, para a
operação e o controle do sistema de esgotamento sanitário sejam analisados, e então,
identificadas as suas deficiências, para a etapa seguinte, onde se apresentarão as
soluções pertinentes.
Para a elaboração do relatório com a situação dos serviços de esgotamento sanitário,

serão desenvolvidas duas frentes de trabalho, sendo elas, Visita Técnica às Unidades
Operacionais e Levantamento de Dados e Informações, conforme apresentado na
Figura 5. Destaca-se que serão utilizados textos, mapas, esquemas, fluxogramas,
fotografias e planilhas para a construção do Diagnóstico.
Com base no levantamento de dados e informações, além da visita in loco às unidades

operacionais, será possível identificar os aspectos positivos e negativos da prestação
dos serviços, hierarquizando as propostas de modo a aperfeiçoá-las e gerar melhores
resultados em curto espaço de tempo. Nos itens a seguir descrever-se-á o enfoque
técnico para o atendimento integral dos itens apresentados pelo TR.
19
Figura 5: Fluxograma das Frentes de Trabalho.
Visita Técnica às • interceptores;

Unidades Operacionais • estações elevatórias;
Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

• estações de tratamento.
Análise Crítica e Complementar do Diagnóstico

Técnico e Operacional dos Sistemas de
• cobertura de atendimento
dos serviços (análise de
situações pontuais e da
população não atendida);
• receitas, custos, despesas e
tarifas;
• número de ligações e
Levantamento de economias;
Dados e Informações • qualidade do esgoto tratado
• inadimplência de usuários;
• eficiência comercial e
operacional;
• uso de energia elétrica.
Tendo em vista o porte do sistema, bem como o grande número de unidades

operacionais, a visita técnica concentra-se nas principais unidades hoje em operação
no município, a se destacar:
• Estações de Tratamento de Esgoto em operação:

1. ETE Barbosa Lage;
2. ETE União-Indústria;
3. ETE Barreira do Triunfo;
• Estações Elevatórias de Esgoto - EEE (total de 11 unidades, sendo que duas
estão desativadas);
20
• Corpos Receptores do efluente tratado.

• Pontos críticos identificados no SES de Juiz de Fora:
o Lançamentos irregulares no sistema de micro e macrodrenagem;
o Áreas de Diretrizes Especiais - Habitação (ADE Habitação) e Zonas
Especiais de Interesse Social (ZEIS);
o Pontos com problemas crônicos e recorrentes no SES de Juiz de Fora;
o Áreas de risco de contaminação e fontes pontuais de poluição por
esgoto doméstico;
o Problemas de contaminação com esgotos domésticos nos cursos d’água
do município.
A seguir apresentam-se os tópicos e informações a serem abordadas no relatório, de

acordo com o conteúdo apontado pelo TR:
• Análise crítica do PSB-JF referente a este item quanto à atualidade e

• Análise crítica do Plano Diretor de Esgotamento Sanitário da Área Urbana de
Juiz de Fora - 1986 e de outros estudos posteriores, quanto à atualidade e
• Caracterização da cobertura e a identificação das populações não atendidas
ou sujeitas a deficiências no atendimento a sistemas de esgotamento sanitário
(redes coletoras, fossas sépticas e outras soluções, contemplando também o
tratamento);
• Avaliação da situação atual e futura da geração de esgoto versus capacidade
de atendimento pelos sistemas de esgotamento sanitário disponíveis, quer seja
a partir de soluções individuais e/ou coletivas, contemplando também o
tratamento;
• Descrição e avaliação dos sistemas de esgotamento sanitário quanto à
capacidade instalada frente à demanda e ao estado das estruturas
implantadas. No caso do uso de sistemas coletivos essa avaliação deve
envolver as ligações de esgoto, as redes coletoras, os interceptores, as
21
estações elevatórias, as estações de tratamento, os emissários e a disposição

final;
• Análise dos projetos em execução ou em estudo, em especial ao programa
Despoluição do Rio Paraibuna;
• Análise dos processos e resultados do monitoramento da quantidade e
qualidade dos efluentes, quando implantado;
• Dados da avaliação das condições dos corpos receptores, quando existentes;
• Caracterização da prestação dos serviços por meio de indicadores técnicos,
operacionais e financeiros, relativos a: receitas, custos, despesas, tarifas,
número de ligações, inadimplência de usuários, eficiência comercial e
operacional, uso de energia elétrica e outros, utilizando como referência os
dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS;
• Indicação de áreas de risco de contaminação, e de áreas já contaminadas por
esgotos no município quando mapeadas e avaliadas.
Quanto ao último item, considera-se importante nesta fase de diagnóstico a

identificação e abordagem da situação do município quanto aos lançamentos
irregulares em corpos receptores ou nas galerias de águas pluviais.
3.4.3. Sistema de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas
Para a elaboração do relatório de diagnóstico da situação dos serviços de drenagem

urbana e manejo de águas pluviais, serão desenvolvidas frentes de trabalho, sendo
elas, Visita Técnica às principais Unidades Operacionais e Levantamento de Dados e
Informações.
O diagnóstico técnico de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas deverá seguir

como diretriz básica os itens constantes no TR do contrato, como também adaptações
em função da realidade local, das informações realmente disponíveis ou das ações
de gestão e gerenciamento que a Administração Municipal de fato realiza localmente.
Diferente dos demais sistemas de saneamento, a drenagem urbana pode ter
comportamentos locais bem específicos, pois leva em conta as características
22
ambientais e da(s) bacia(s) hidrográfica(s) nas quais o município está inserido, além
de que o comportamento e a evolução da ocupação do solo urbano têm relação direta
com a existência de problemas de alagamentos ou inundações, uma vez que nem
sempre a infraestrutura existente ou projetada acompanha o crescimento.
Destaca-se que serão utilizados textos, mapas, esquemas, fluxogramas, fotografias e

planilhas para a construção deste relatório, no que couber para melhor entendimento
e apresentação das informações técnicas pertinentes. Nos itens a seguir descrever-
se-á o enfoque técnico e a metodologia para o atendimento dos principais itens
apresentados pelo TR.
23
Figura 6: Fluxograma sintetizado das Frentes de Trabalho.
• Macrodrenagem (canais,
cursos de água, etc);
• Microdrenagem: bocas-de-
lobo, poços de visita, galerias,
sarjetas, sarjetões, meio-fio;
• Localidades, bairros ou ruas
com problemas crônicos em
Visita Técnica às Unidades drenagem urbana
Operacionais
Relatório Preliminar da Situação dos

(alagamentos/inundações,
erosões);
Serviços de Drenagem Urbana e

• Pontos ou trechos
Manejo de Águas Pluviais

problemáticos quanto às
ligações irregulares de esgotos
nas redes e canais pluviais e
disposição inadequada de
resíduos sólidos.
• Levantamento cadastral da
microdrenagem;
• Levantamento de áreas críticas em
drenagem, erosões ou outros
eventos extremos ligados ao
manejo de águas pluviais;
• Mapeamentos e consulta de
informações secundárias;
• Levantamento de projetos,
Levantamento de Dados e programas e as ações de
Informações manutenções hoje realizadas;
• Locais onde estão implantadas
técnicas compensatórias (bacias
de retenção, valas de infiltração
etc);
• Levantamento de estações de
monitoramento (meteorológicas,
pluviométricas, fluviométricas) e
seus sistemas de medição
24
Após visitas técnicas e levantamento de dados e informações, conforme abordado

anteriormente, o diagnóstico dos serviços de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais
Urbanas será elaborado de acordo com os três principais eixos a seguir:
Figura 7: Principais eixos que compreenderão o diagnóstico do sistema.
Análise de Caracterização Identificação

estudos geomorfológica da situação
existentes do das bacias atual dos
município hidrográficas serviços
A seguir encontra-se o conteúdo a ser abordado nos itens principais, sendo estes em
consonância com o TR.
3.4.3.1. Análise de Estudos Existentes em Drenagem e Manejo das Águas

Urbanas do Município
Neste item será realizada uma análise crítica do Plano de Drenagem Urbana de Juiz
de Fora – PARTE I / Zona Norte, de 2011, quanto à atualidade e pertinências das
propostas frentes às demandas futuras. O mesmo será realizado para o PSB-JF, de
2014, englobando ainda a avaliação da execução das ações e das metas propostas
no Plano.
A análise neste item será desenvolvida de acordo com as entrevistas e conversas

realizadas ao longo das visitas técnicas ao município, bem como a partir das
informações levantadas e disponibilizadas pela Administração Municipal.
Para contextualização, o item apresentará também um breve histórico sobre a

implantação de obras e serviços de drenagem urbana e manejo das águas pluviais
em Juiz de Fora, com base, principalmente, nos conteúdos apresentados pelos
estudos supracitados. Tais conteúdos servirão como base para o entendimento
quanto à gestão dos serviços no município, bem como para a estruturação dos eixos
seguintes que compreenderão os produtos do sistema em questão.
25
3.4.3.2. Caracterização Geomorfológica das Bacias Hidrográficas de Juiz

de Fora
O comportamento das bacias hidrográficas está diretamente ligado às suas

características geomorfológicas, como comprimento, área, forma da bacia, densidade
de drenagem e de rios. Tendo em vista que a identificação de tais características
auxilia no entendimento quanto ao risco de enchentes, disponibilidade de solo, entre
outros, as Bacias Hidrográficas do Rio Paraibuna, Rio do Peixe e Rio Cágado, bem
como as microbacias, em especial àquelas inseridas na área urbana do município,
serão analisadas ao longo deste item.
Como a etapa de Diagnóstico, realizada em 2013 no âmbito do PSB-JF, apresentou

tal caracterização, este será revisada, analisado e, se necessário, complementado a
fim de dispor de mapeamentos, a partir do Software de geoprocessamento ArcGIS, e
resultados eficazes ao desenvolvimento do estudo.
3.4.3.3. Identificação da Situação Atual dos Serviços de Drenagem e Manejo

das Águas Pluviais Urbanas
A situação atual do sistema compreende o panorama do município em relação aos

serviços prestados em drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. A estrutura
dos elementos a serem abordados no capítulo ocorrerá conforme listagem da Figura
8.
26
Figura 8: Itens a serem abordados no panorama atual da situação dos serviços.

•Descrição dos órgãos de responsabilidade direta e indireta no
Gestão Atual do Sistema sistema a partir das infomações obtidas durante visita técnica, bem
como forcecidas pela Administração Municipal.
•Descrição dos aspectos da operação dos órgãos de atuação direta e

indireta no sistema de drenagem, como infraestrutura e corpo
Aspectos Operacionais técnico atuante no sistema. Tais informações decorrem do conteúdo
obtido em visita técnica e a partir de informações repassadas pela
Administração Municipal
•Descrição e análise crítica das técnicas e tecnologias adotadas pelo
município para os sistemas de macro e microdrenagem quanto à sua
atualidade e pertinência em face dos novos pressupostos quanto ao
manejo das águas pluviais, bem como do estado atual de
Descrição do Sistema Existente conservação destas;
•Para que objetivo do item seja compreendido, serão apresentadas
fotografias registradas durante as visitas técnicas, bem como
fluxogramas e demais conteúdos necessários à análise.
•Análise do sistema de drenagem existente e das informações

Cobertura de Redes disponibilizadas pela Admnistração Municipal quanto à cobertura das
infraestruturas de drenagem urbana.
•Descrição dos procedimentos e frequência de limpeza e manutenção

dos sistemas de micro e macrodrenagem;
Gerenciamento da limpeza e manutenção
das redes naturais e artificiais •Para que objetivo do item seja compreendido, serão apresentadas
fotografias e informações disponibilizadas pela Administração
Municipal.
•Identificação dos pontos de alagamentos no município durante

visitas técnicas, por meio de mapeamentos e dashboards;
Identificação das deficiencias •Identificação das deficiências no sistema natural de drenagem, a
partir de estudos hidrológicos existentes e equações de chuvas
intensas de postos da região.
•Caracterização e complementação da indicação cartográfica das

áreas de risco de enchentes, inundações, escorregamentos, em
especial para as áreas urbanas. Serão apresentadas, além dos
mapeamentos, as fotografias dos locais elencados pela Defesa Civil
Caracterização e Avaliação das Áreas de como nível de risco alto e muito alto, considerados como prioridade
Risco e Processos Erosivos de visitação, bem como análise quanto à problemática;
•Para os mapeamentos, serão incluídos, quando possível, a
hidrografia, pluviometria, topografia, características do solo, uso
atual das terras, índices de impermeabilização e cobertura vegetal.
•Análise das condições e custos de operação e manutenção dos

Identintificação e análise da situação sistemas existentes, a partir das infraestruturas já cadastradas;
econômica-financeira dos serviços •Identificação das fontes de recursos existentes e possíveis novas
fontes.
•Levantamento de planos e projetos existentes, bem como em

Programas, planos e projetos voltados à
desenvolvimento, que possuam interface com o sistema de
drenagem urbana e saneamento ambiental
drenagem.
•Conclusão quanto às principais questões apresentadas no relatório,

em relação aos pontos positivos e negativos do sistema de
drenagem no município, abordando as lacunas no atendimento pelo
Considerações Finais Poder Público, incluindo demandas de ações estruturais e não
estruturais para o manejo das águas pluviais e redução dos riscos e
ocorrências de inundação, com análise do sistema de drenagem
existente.
27
Além das informações supracitadas, a atualização do diagnóstico incluirá as demais

fontes de dados e de consultas indicadas pelo TR, bem como índices, parâmetros e
normas em vigor relacionadas ao sistema.
3.5. ANÁLISE SWOT
No cerne da revisão do PSB-JF, optou-se por empregar a metodologia da Análise

SWOT. A Análise SWOT ou Análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e
Ameaças, em português) é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário,
sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico.
Esta representa um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica

no ambiente em questão, que neste caso, trata-se do saneamento básico do município
de Juiz de Fora, a se destacar os sistemas de Abastecimento de Água, Esgotamento
Sanitário e Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas. Na Figura 9, apresenta-
se um esquema para entendimento da matriz SWOT ou FOFA.
Figura 9: Matriz SWOT ou FOFA
Fonte: Distribuição XXI, 2018.
28
Trata-se de uma ferramenta que busca posicionar estrategicamente um setor

(saneamento básico) num ambiente social, institucional, administrativo e operacional
(município de Juiz de Fora). O método SWOT apresenta as seguintes definições:
• Forças ou Pontos fortes: são as variáveis internas e controláveis que propiciam

condições favoráveis aos setores de saneamento em relação ao seu ambiente.
São características ou qualidades que podem colaborar positivamente no
desempenho do setor.
• Fraquezas ou Pontos fracos: são consideradas deficiências internas aos
setores de saneamento que inibem a capacidade de desempenho dos mesmos.
As fraquezas devem ser superadas para evitar a ineficiência do sistema.
• Oportunidades: são variáveis contextuais ou circunstâncias e características do
ambiente externo que possam ter impacto sobre os setores de saneamento de
forma que proporcionem certa facilitação para a concretização dos objetivos
estratégicos estabelecidos.
• Ameaças: são variáveis, circunstâncias ou características do ambiente externo
que possam ter impactos negativos sobre o desenvolvimento das metas e
objetivos estabelecidos.
A consideração dos sistemas de saneamento, através das variáveis adotadas (forças,

fraquezas, oportunidades e ameaças), identificadas na etapa de Diagnóstico do Plano
(Fase II), possibilitará certa redução de incertezas, auxiliando no processo de
configuração de cenários alternativos para o futuro destes sistemas. As oportunidades
e os pontos fortes são os atributos que ajudam a atingir os objetivos; as ameaças e
os pontos fracos são os fatores que podem impedir a concretização dos objetivos,
sendo, por isso, necessário superá-los.
29
3.6. ATUALIZAÇÃO DOS PROGNÓSTICOS E ALTERNATIVAS PARA A

UNIVERSALIZAÇÃO
Neste produto serão definidos os objetivos e metas que serão base do planejamento
dos sistemas de saneamento. Com estas definições, será possível realizar uma
projeção das demandas, bem como a identificação das necessidades dos sistemas
ao longo do período de planejamento.
Esta fase compreende a atualização das estratégias propostas no PSB-JF e a

formulação de novas para alcançar os objetivos, diretrizes e metas definidas neste,
na Política Federal de Saneamento Básico e na Política Municipal de Saneamento
Básico. Além disso, também consiste na análise, revisão e seleção das alternativas
de intervenção visando a melhoria das condições sanitárias em áreas urbanas e
rurais.
O horizonte de planejamento foi estabelecido em 20 anos, ou seja, do Ano 1 – 2023

até o último ano de projeto – 2042 – trabalhados conforme os períodos de curto, médio
e longo prazos, indicados na Figura 10 abaixo.
Figura 10: Períodos definidos para estabelecimento das metas.
Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo

Até 4 anos 4 até 8 anos 8 até 20 anos
Conforme apontado pelo TR, os tópicos a serem abordados no Produto 3

compreendem:
1. Apresentação, Introdução e Contextualização;

2. Alternativas de gestão dos serviços públicos de saneamento básico;
3. Necessidades de serviços públicos de saneamento básico: (Atualização dos
cenários alternativos das demandas por serviços de saneamento básico);
30
4. Compatibilização das carências de saneamento básico com as ações do Plano;

5. Hierarquização das Áreas de Intervenção Prioritária;
6. Definição de Objetivos e Metas.
3.7. PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
Nesta etapa serão apresentados os programas específicos que contemplam as

soluções práticas (projetos e ações) de gestão para o alcance efetivo das metas
estabelecidas.
Os programas e projetos previstos determinarão ações factíveis de serem atendidas

nos prazos estipulados e que representarão as aspirações sociais com alternativas de
intervenção, visando o atendimento das demandas e prioridades da sociedade. Na
Figura 11 apresenta-se a descrição de cada etapa para a construção dos programas,
projetos e ações do plano.
Figura 11: Descrição do conteúdo dos Programas, Projetos e Ações.
• Apresentação e atualização dos programas existentes;

• Desenvolvimento de novos programas para alcance dos objetivos e metas definidos
Programas no cenário futuro.
• Possuem escopo específico, têm custos e são restritos no tempo;

• Quando possuem o mesmo objetivo são agrupados em programas
Projetos
• Conjunto de atividades ou processos;

• Uma vez encerrado o projeto e atingido seu objetivo, as ações tornam-se atividades ou
Ações processos rotineiros de operação ou manutenção;
Fonte: Elaborado por Ampla Consultoria, 2022.
Serão formuladas as estratégias necessárias à universalização, equidade, eficácia,

eficiência e sustentabilidade dos serviços. Para isto, os programas de governo
previstos determinarão ações factíveis de serem atendidas nos prazos estipulados e
31
que representem as aspirações sociais com alternativas de intervenção, inclusive de

emergências e contingências, se for o caso, visando o atendimento das demandas e
prioridades da sociedade.
Todos os projetos e estudos existentes para minimizar os problemas de saneamento

básico do município serão identificados, compilados e avaliados, segundo a sua
pertinência e aderência aos objetivos e princípios definidos, ainda na fase de
Diagnóstico (Fase II). Desta forma, garante-se um alinhamento entre todas as etapas
de revisão do PSB-JF.
Os tópicos a serem abordados no Produto 4 encontram-se dispostos abaixo:

2. Programação de Ações Imediatas e de Ações do Plano (Curto, Médio e Longo
Prazo), bem como definição do cronograma das Ações;
3. Diretrizes para a elaboração do Estudo de Sustentabilidade Econômico-
financeira.
Também serão avaliados quais programas, projetos e ações previstos no PSB-JF

foram atendidos parcial ou integralmente, atualizando aqueles que não foram
atendidos e elaborando novas proposições.
Nesta etapa serão programadas as ações imediatas ao início dos trabalhos.

Considera-se este um instrumento de conexão entre as demandas atuais e as ações
existentes no município, realizando-o a partir das ações imediatas previstas no PSB-
JF e identificando, quando pertinente, novas ações a serem executadas e incluídas
no Produto 4.
As ações do Plano são aquelas resultantes do próprio desenvolvimento da revisão,

respeitando à promoção do direito à cidade, da saúde, da sustentabilidade ambiental,
a qualidade de vida, bem como a melhoria do gerenciamento, da prestação dos
serviços, e da sustentabilidade, conforme disposto pelo TR.
32
Os itens a serem contemplados na análise e planejamento dos Programas, Projetos

e Ações, são:
• A atualização dos programas, projetos e ações com estimativas de custos,

baseadas nos resultados dos estudos da Fase III (Prognósticos e Alternativas)
que deem poder de consequência às ações formuladas;
• A revisão e o estabelecimento de novos objetivos e metas de curto (1 a 4 anos),
médio (4 a 8 anos) e longo alcance (8 anos até 2033) de prazos, de modo a
projetar estados progressivos de melhoria de acesso e qualidade da prestação
dos serviços de saneamento básico no município;
• A hierarquização e priorização dos programas, projetos e ações,
compatibilizados com os planos de orçamento e com as metas estabelecidas;
• A reformulação de mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática
da eficácia, eficiência e efetividade das ações programadas e para a prestação
de assistência técnica e gerencial em saneamento básico ao município, pelos
órgãos regionais (se existirem) e entidades estaduais e federais, tendo como
base o previsto no PSB-JF.
A hierarquização entre os programas, projetos e ações será estabelecida a partir da

ferramenta GUT, uma metodologia que trabalha com a priorização da resolução de
problemas, neste caso, pontos críticos dos sistemas de saneamento identificados e
correlacionados com as medidas propostas, além de auxiliar na definição das ações
que precisarão ser realizadas para garantir o atingimento das metas. Esta considera
os três aspectos abaixo:
• Gravidade – Representa o impacto do problema analisado caso venha a

acontecer.
• Urgência – Representa o prazo para resolver o problema analisado.
• Tendência – Representa o potencial de crescimento do problema com o passar
do tempo.
33
As notas devem ser atribuídas seguindo a escala crescente: nota 5 para os maiores
valores e 1 para os menores valores. Ou seja, um problema extremamente grave,
urgentíssimo e com altíssima tendência a piorar com o tempo receberia uma
pontuação 5 para cada aspecto analisado.
Após a atribuição das notas é realizado o cálculo de (G) x (U) x (T), onde haverá um
resultado final, o qual poderá ser comparado com o mesmo cálculo realizado para
outros problemas, indicando qual o problema apresenta a maior urgência a ser
atacado.
Embora exista subjetividade interpretativa na atribuição das notas, é recomendável a

aplicação destas conforme demonstrado no Quadro 2.
Quadro 2: Matriz de Análise GUT.

Tendência ("se nada for
Nota Gravidade Urgência
feito...")
5 Extremamente Grave Ação Imediata ...Irá Piorar Rapidamente
4 Muito Grave Urgente ...Irá Piorar em Pouco tempo
3 Grave Mais Rápido Possível ...Irá Piorar
2 Pouco Grave Pouco Urgente ...Irá Piorar a Longo Prazo
1 Sem Gravidade Pode Esperar ...Não Irá Mudar
3.7.1. Estudo de Sustentabilidade Econômico-financeira
Neste item, após as revisões e atualizações voltadas as viabilidades técnicas e

redefinidas as ações para a universalização dos serviços com qualidade, será
realizada a revisão do estudo de equacionamento econômico-financeiro do PSB-JF,
considerando a disponibilidade futura de recursos para os serviços e os cenários
previstos no PSB-JF.
A partir da definição das metas e dos programas, projetos e ações para atendimento,
entende-se que todos os elementos necessários estejam definidos para dar sequência
no estudo de viabilidade econômico-financeira dos serviços de saneamento, sendo
utilizados os seguintes parâmetros:
34
• Receitas – Faturamento, Inadimplência e Arrecadação

• Investimentos em Obras e Operacionais
• Despesas – Exploração e Impostos
Esquematicamente a modelagem da necessidade econômica para os serviços de

saneamento pode ser visualizada na Figura 12. Ressalta-se que os resultados são os
Indicadores Econômicos: TIR – Taxa Interna de Retorno e VPL – Valor Presente
Líquido.
Figura 12: Esquema da Modelagem Econômica.
Receitas
Modelagem
Investimentos da Despesas
Viabilidade
Econômica
Indicadores
Econômicos
TIR e VPL
3.7.1.1. Sistemas de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário
A análise da sustentabilidade econômico-financeira dos sistemas de abastecimento

de água e esgotamento sanitário, conforme demonstrado no item anterior, terá como
objetivo final, demonstrar a viabilidade da universalização do saneamento básico de
Juiz de Fora. A seguir, será descrita a metodologia de projeção das despesas
operacionais e tributárias, os investimentos necessários e bem como a receita
necessária para obtenção de uma taxa interna de retorno atrativa ao acionista.
35
As projeções de receita serão realizadas com base nos histogramas de consumo a

serem fornecidos pela CESAMA (abastecimento de água e esgotamento sanitário),
sendo estes, projetados ao longo do período de planejamento. Neste ponto, será
projetada também a inadimplência e calculados os impostos incidentes na receita
bruta para obtenção da receita líquida. Ainda, serão incorporados ao estudo os dados
e levantamentos da Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento de Minas
Gerais - ARISB-MG.
A partir da definição dos quantitativos e cronogramas físicos dos programas e ações,

será elaborado um banco de preços para formação do CAPEX e do OPEX, sendo
buscado informações atuais junto aos operadores dos serviços locais e/ou por
avaliação de benchmarking.
A fim de exemplificar a metodologia de elaboração, será utilizado o exemplo dos

sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, em que para a
estruturação do OPEX, deverá ser analisada a situação atual das despesas
operacionais da CESAMA, criando-se indicadores de projeção das despesas, como
por exemplo:
• Custo de produtos químicos por m³;

• Custo de energia elétrica por m³;
• Custo de recursos humanos por ligação;
• Custo de serviços terceirizados por ligação;
• Taxa de regulação por habitante;
• Transporte e disposição final de lodo por m³ de água tratada/esgoto tratado;
• Outras despesas por ligação.
Já para a estruturação do CAPEX dos sistemas de abastecimento de água e

esgotamento sanitário, serão definidos custos unitários para realização dos
investimentos, como por exemplo:
• Investimento em implantação/ampliação de ETA por m³;
36
• Investimento em implantação/ampliação de ETE por m³;

• Custo de construção de reservatório por m³.
• Custo de implantação de elevatória de água e esgoto por potência instalada;
• Custo unitário de implantação de uma ligação nova de água e esgoto;
• Custo unitário de implantação de um metro de rede de água e esgoto por diâmetro;
• Custo unitário de substituição de rede de água e esgoto por diâmetro;
• Custo unitário de implantação de macromedidores;
• Custo de implantação de distritos de medição e controle por metro de rede;
• Custo unitário de substituição de hidrômetros;
• Outros investimentos por ligação;
Com base nos custos unitários calculados, nas projeções de demandas calculadas e
no cronograma físico dos programas, projetos e ações, será elaborado o cronograma
financeiro do OPEX (despesas operacionais) e CAPEX (investimentos) para o sistema
de abastecimento de água e para o sistema de esgotamento sanitário.
Por fim, serão ainda calculadas as despesas tributárias pelo lucro real. Para tanto,
deverá ser realizada uma análise nas projeções de depreciação e no fluxo de
despesas financeiras de cada sistema a serem abatidos do EBTIDA (lucro antes de
juros, impostos, depreciação e amortização) para se obter o fluxo de caixa anual da
companhia.
Com todas estas projeções realizadas, será possível calcular a TIR (taxa interna de
retorno) do fluxo de caixa dos ativos e a TIR do fluxo de caixa dos acionistas.
Assim como o cálculo da TIR, é necessário calcular o WACC (custo médio ponderado
de capital), onde:
WACC = (E/ V * Re) + (D/V * Rd * (1-Tc))
• Re = custo de capital;
• Rd = custo da dívida;
• E = valor de mercado do patrimônio da empresa;
37
• D = valor de mercado da dívida da empresa;

• V = E + D = valor total de mercado da empresa (patrimônio e dívida);
• E/ V = proporção de capital correspondente à patrimônio líquido;
• D/ V = proporção de capital correspondente à dívida;
• Tc = taxa de imposto corporativo;
Caso o valor da TIR seja superior ao WACC, tem-se um VPL (valor presente líquido)
positivo e será caracterizada a viabilidade do PSB-JF proposto. Para realizar a análise
de viabilidade para o acionista, a TIR do acionista deve ser superior ao custo do capital
próprio da empresa a ser definido ao longo da execução do projeto.
A partir do resultado obtido na TIR e no VPL para o sistema de abastecimento de água

e para o sistema de esgotamento sanitário, será possível analisar o impacto tarifário
do plano de ação proposto, bem como realizar uma análise de capacidade financeira
por parte do município de arcar com os recursos projetados.
Caso seja identificada a inviabilidade do plano de ação inicialmente proposto, deverá

ocorrer uma revisão imediata e a nova versão passar pelo mesmo procedimento de
análise de viabilidade econômico-financeira.
3.7.1.2. Sistema de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas
Quanto ao sistema de drenagem urbana, devido à complexidade e volume de obras

de macrodrenagem, serão estimados os investimentos necessários para melhorias na
microdrenagem, bem como os projetos de macrodrenagem das obras a serem
realizadas. Serão ainda projetadas as despesas operacionais referentes à operação
e manutenção, bem como outras necessidades previstas. Para auxiliar na precificação
das obras de microdrenagem e macrodrenagem poderão ser utilizados como base
outros projetos existentes no município, bem como o planejamento de investimentos
definidos pelo plano plurianual, disponibilizados pela Administração Municipal.
38
Diferentemente dos sistemas de água e esgoto, em drenagem e manejo das águas

pluviais urbanas não será calculada uma taxa interna de retorno que demonstre a
viabilidade de implantação do sistema, visto que atualmente não existe tarifa de
prestação do serviço. Neste caso, será apresentado exclusivamente um cronograma
físico-financeiro contendo a quantificação e estimativa acerca de:
• Custos operacionais;
• Cursos aliados à gestão organizacional (pessoal);
• Execução de programas permanentes específicos e/ou previstos ao longo do
tempo;
• Investimentos para melhorias operacionais (contemplam os principais projetos
e programas operacionais previstos na Revisão do PSB-JF);
• Investimentos para melhorias gerenciais (contemplam os principais projetos e
programas gerenciais previstos na Revisão do PSB-JF).
Com base nos investimentos e despesas operacionais projetadas, será possível

estimar o custo médio mensal/anual da drenagem urbana por economia (unidade
cadastrada no IPTU) no município de Juiz de Fora.
Buscar-se-á ainda apresentar uma análise da necessidade de taxa/tarifa para os

serviços de drenagem urbana e manejo das águas pluviais, objetivando sua
autossuficiência econômica, nos termos da Lei Federal nº 14.026/2020. Serão
apresentados possíveis métodos de cálculo de cobrança e sugestões, de modo a
auxiliar a Administração Municipal na tomada de decisão para que o município possa
desenvolver e/ou criar mecanismos de arrecadação específica para este sistema.
Estes serão baseados na bibliografia nacional e em estudos de caso de municípios a

qual adotaram taxas/tarifas para o sistema ou até mesmo benefícios tributários.
Ressalta-se, nesse contexto, o Fundo Municipal de Saneamento Básico, que foi

recentemente habilitado para receber 4% da receita tarifária da CESAMA, a ser
39
aplicado em ações de saneamento, priorizando atividades voltadas à drenagem e

manejo das águas pluviais urbanas.
3.8. ATUALIZAÇÃO DAS AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS
As ações de emergência e contingência preveem o acionamento coordenado da

comunicação entre instituições, comunidades e autoridades e empresas envolvidas
frente a eventos adversos no município. A amplificação de incidentes e acidentes em
desastres sempre é possível quando não se tem claro os conceitos, os elementos e
os atores intervenientes na emergência e o treinamento adequado para dar resposta
em tempo e grau às emergências. Este Produto possui tanto caráter executivo quanto
preventivo quando do enfrentamento de possíveis descontinuidades do serviço
público ocasionadas por eventos críticos.
Levando-se em conta que toda organização com potencial de gerar uma ocorrência
anormal, como é o caso mais que específico do saneamento básico, cujas
consequências podem provocar sérios danos a pessoas, ao meio ambiente e a bens
patrimoniais, inclusive de terceiros, propõe-se a revisão e atualizações das Ações de
Emergência e Contingência, ou seja, de um planejamento tático a partir de uma
determinada hipótese de evento potencialmente danoso, orientando-se conforme as
ações já executadas e os materiais elaborados pela Defesa Civil.
Para a revisão deste Produto, seguem os itens mínimos a serem abordados:

2. Revisão dos planos de racionamento e atendimento a aumentos de demanda
temporária;
3. Revisão das regras de atendimento e funcionamento operacional para situação
crítica na prestação de serviços públicos de saneamento básico, inclusive com
adoção de mecanismos tarifários de contingência;
40
4. Atualização das diretrizes para a Articulação com os Planos Locais de Risco e

para a formulação dos Planos de Segurança da Água.
3.9. TERMO DE REFERÊNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO MUNICIPAL DE

SANEAMENTO BÁSICO
O Produto 6, referente à Fase VI deste estudo, trata da revisão do Termo de

Referência para elaboração do Sistema de Informação Municipal de Saneamento
Básico de Juiz de Fora (SIM-SB/JF) proposto no PSB-JF (2014).
O SIM-SB/JF tem como objetivo o armazenamento e acompanhamento dos dados de

saneamento básico de forma contínua e organizada, permitindo ao município registrar
e consultar as informações ao longo do tempo, quanto à implementação das ações
propostas no PSB-JF.
A consultoria também avaliará a possibilidade de o SIM-SB/JF ser desenvolvido

diretamente pela Prefeitura de Juiz de Fora ou através de contratação de empresa
especializada em desenvolvimento de software, levando em consideração as
discussões realizadas entre técnicos da PJF, em especial nas reuniões do CTI-
Saneamento.
A revisão do produto referente ao Termo de Referência do Sistema de Informação

Municipal de Saneamento Básico de Juiz de Fora, apresentará os seguintes itens
mínimos:
I. Apresentação, introdução e contextualização;

II. Objeto;
III. Objetivo;
IV. Escopo: Revisão do banco de dados de entrada para elaboração do SIM-
SB/JF, informações operacionais, indicadores, adequação ao SINISA,
relatórios e etc;
41
V. Revisão dos aspectos metodológicos: descrição dos softwares. Serão

levantados os softwares disponíveis na Prefeitura, visto que o software a ser
definido para o banco de dados do SIM-SB/JF deverá estar associado às
ferramentas de geoprocessamento disponíveis na Prefeitura para facilitar a
manipulação dos dados e a visualização da situação de cada serviço ofertado
no município;
VI. Prazos e produtos esperados: Elaboração de cronograma contendo os
produtos esperados para desenvolvimento do SIM-SB/JF com os seus
respectivos prazos de execução.
3.10. REVISÃO DOS MECANISMOS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DO PSB/JF
Este relatório é correspondente à Fase VII da Revisão do PSB/JF, e compreenderá a

atualização dos mecanismos propostos no plano para a avaliação sistemática da
eficiência, da efetividade, da eficácia e do impacto das ações programadas.
Para isso, os sistemas e procedimentos para o monitoramento e a avaliação dos

objetivos e metas previstos no PSB serão reavaliados, além dos resultados das suas
ações no acesso aos serviços de saneamento, no que tange a qualidade, regularidade
e frequência dos serviços; nos indicadores técnicos, operacionais e financeiros da
prestação dos serviços; na qualidade de vida; assim como o impacto nos indicadores
de saúde do município e nos recursos naturais de Juiz de Fora.
Além do acompanhamento sistemático dos indicadores, o monitoramento e avaliação

do PSB, ao longo do seu horizonte, deverá ser pautado nas definições da regulação
dos sistemas de saneamento, fiscalização e controle social.
Serão avaliadas todas as modalidades de monitoramento e avaliação desenvolvidas

no âmbito do PSB/JF e, caso necessário, serão definidas novas modalidades,
especialmente para a abordagem dos indicadores do sistema de informação do
42
saneamento, priorizando os mecanismos de controle social, conforme as diretrizes e

conceitos estabelecidos.
Ainda nesta fase, deverão ser analisadas a legislação e regulamentação básica

referentes à política municipal de saneamento, instituídos a partir das proposições do
PSB/JF, assim como resoluções e normativos referentes às atividades de regulação
e fiscalização já aplicados no município e a proposição de minutas quando pertinente,
a saber:
I. Regulamento dos Serviços de Abastecimento de Água e os estudos realizados pela

CESAMA;
II. Regulamento dos Serviços de Esgotamento Sanitário e os estudos realizados pela
CESAMA;
III. Minuta de Regulamento dos Serviços de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais
Urbanas.
IV. Lei Municipal nº 14.290/2021 que institui a Política, o Fundo e o Conselho Municipal
de Saneamento.
V. Resoluções, notas técnicas e normativos do órgão regulador.
3.11. RELATÓRIO FINAL DA REVISÃO DO PSB – DOCUMENTO SÍTESE
Na Fase VII será apresentado o Produto 8 - Relatório Final de Revisão do Plano, o

qual será uma síntese dos produtos de 1 a 7, previamente aprovados pelo CTI-
Saneamento, transformando-os na materialização da Revisão do Plano de
Saneamento Básico de Juiz de Fora.
Conforme descrito no TR, o conteúdo do Relatório Final da Revisão do PSB deverá

ser uma síntese, tendo uma linguagem acessível, abrangência e independência para
entendimento de tudo que foi apresentado nos produtos quem compõe a revisão do
PSB.
43
Destaca-se que apesar do Produto 8 ser uma síntese dos relatórios anteriores já
aprovados, os volumes dos demais produtos serão utilizados para análises técnicas
mais aprofundadas dos seus conteúdos, no que tange os três eixos do saneamento
abordados neste estudo.
44
4. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES
O cronograma para conclusão da revisão do PSB-JF, conforme definido no TR, é de

seis meses, sendo iniciado a partir da assinatura da Ordem de Serviço, que ocorreu
no dia 25 de janeiro de 2022.
Conforme proposto na primeira reunião técnica entre técnicos da Administração

Municipal, a se destacar a Secretaria de Planejamento Urbano – SEPUR, e a empresa
de consultoria contratada, a data da entrega dos Produtos 2, 3, 4 e 5 foram deslocadas
um mês a frente, tendo em vista a maior demanda de tempo para a realização da
atualização do diagnóstico da situação do saneamento básico (Produto2).
O cronograma proposto está apresentado no Anexo II a este Produto 1.
45
5. RELAÇÃO ENTRE CONSULTORIA E MUNICÍPIO E RESPONSABILIDADES

ATRIBUÍDAS
A fim de assegurar o bom andamento das atividades, a equipe da Consultoria se

reunirá periodicamente com o Grupo Executivo, participando, sempre que solicitada,
das reuniões e eventos para os quais for convidada.
A comunicação e inter-relação entre os membros do GE e os técnicos da empresa

AMPLA ocorrerá via e-mail, telefonemas, correspondências e ofícios, bem como
através de reuniões técnicas programadas, as quais poderão ocorrer ao longo de todo
o desenvolvimento da revisão do PSB-JF.
Após a aprovação da versão final dos produtos de cada etapa, ocorrerão as entregas
em forma física (impressa) e digital. Para as versões preliminares de cada produto
elaborado, serão disponibilizados arquivos digitais compatíveis com as plataformas
utilizadas pela prefeitura, para avaliação pelos técnicos do GE.
Para as versões digitais, poderá ser utilizada a plataforma virtual da empresa AMPLA
através de seu site. Para tal, será disponibilizado ao GE um “login” e “senha” que dará
acesso a todos os produtos e materiais desenvolvidos pela empresa AMPLA, os quais
ficarão à disposição para consulta e download durante todo o período contratual. Para
acesso a essa plataforma digital será necessário entrar no site da AMPLA
(www.consultoriaampla.com.br), acessar a aba “intranet” (indicada na Figura 13) e em
seguida inserir o “login” e “senha” a serem fornecidos, a plataforma existente no canto
superior direito do site, conforme exemplifica a Figura 13.
46
Figura 13: Exemplificação do acesso à plataforma digital para Produtos do PSB-JF no site da
AMPLA – Página Inicial.
Fonte: Elaborado por Ampla Consultoria, 2022.
As versões disponibilizadas na forma física serão entregues via CORREIOS,

acompanhadas de Ofício à Prefeitura Municipal, sendo entregues encadernados e
com impressão colorida, onde couber.
Quanto à responsabilidade da Consultoria, esta deverá, em síntese, analisar os

dados, diagnosticar a situação atual, elaborar as proposições, relatórios e produtos
intermediários e volume final da revisão do PSB-JF, bem como promover a
capacitação dos grupos de trabalho a respeito da revisão do PSB-JF e participar de
discussões técnicas. Além disso, conduzirá reuniões e eventos públicos, preparando,
apresentando e documentando as fases de desenvolvimento de todo o trabalho,
através de elaboração de atas, lista de presenças e registros fotográficos ou
filmagens.
47
A PJF, representada pelo seu GE, trabalhará em conjunto com a equipe técnica da
consultoria para o andamento dos trabalhos, fornecendo informações e dados,
acompanhando, analisando e auxiliando na elaboração dos estudos e propostas.
Deverá ainda auxiliar na organização dos eventos, na divulgação dos mesmos, bem
como na mobilização da sociedade e no planejamento da infraestrutura: cerimonial,
locais dos eventos e alguns materiais básicos necessários como: multimídia, projetor
e equipamento de som, se necessário, quando solicitados previamente. Todos os
produtos e versões entregues pela consultoria devem ser analisados por este grupo,
o qual também poderá sugerir complementações com informações adicionais
fornecidas.
48
6. PLANO DE COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL
6.1. PARTICIPAÇÃO SOCIAL
A participação da população é fundamental para que os anseios da comunidade sejam

contemplados, fortalecer o exercício da cidadania, além de conduzir à
corresponsabilidade entre órgão público e comunidade. Durante a revisão do PSB-JF,
a participação social deve configurar como meta a ser alcançada e mantida, ao longo
de todo o processo, através da divulgação dos trabalhos, consultas públicas, e da
audiência pública final de apresentação da revisão do PSB-JF, como também, depois
de sua finalização, no acompanhamento e na avaliação das ações executadas.
Segundo Gohn (2011, p. 16)1 a presença do conceito de participação e controle social

nas políticas públicas nos “conduz ao entendimento do processo de democratização
da sociedade brasileira; [...] Nesse sentido, a participação é, também, luta por
melhores condições de vida e pelos benefícios da civilização”. No que tange essas
questões, a presente revisão do PSB-JF objetiva, para além da esfera legal, construir
junto aos sujeitos mecanismos de controle social, incentivando-os a refletirem sobre
a importância desses mecanismos para o fortalecimento de uma cultura participativa
e mais democrática.
Embora entendida como fundamental para o desenvolvimento dos trabalhos, o

protagonismo popular está longe de ser um processo espontâneo, por isso a
necessidade de construção de equipamentos públicos e legais que fomentem esta
prática junto à população. Em termos legais, a Lei n° 10.257 de 2001, denominada de
Estatuto da Cidade, afirma em seu Artigo 2° inciso II que a “gestão democrática por
meio da participação da população e de associações representativas dos vários
segmentos da comunidade” deve ser uma prerrogativa na “formulação, execução e
acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano”.
1GOHN, Maria da Glória. Conselhos gestores e participação sociopolítica. 4 ed. São Paulo: Cortez,
2011.
49
Ainda neste sentido, a participação social nas políticas públicas é garantida, também,
pela Constituição Federal, e pela Lei Federal nº 11.445/07, que estabelece a Política
Federal do Saneamento Básico, através de diversos mecanismos ou formatos, tais
como audiências públicas, oficinas e seminários etc., em especial, com o objetivo de
inserir a população em geral, entidades existentes no município e/ou seus
representantes a contribuírem nos planejamentos.
Reitera-se que a Lei Federal nº 11.445/07 traz em seus artigos as definições

necessárias para um processo transparente e inclusivo socialmente, conforme:
Art. 51. O processo de elaboração e revisão dos planos

de saneamento básico deverá prever sua divulgação em
conjunto com os estudos que os fundamentarem, o
recebimento de sugestões e críticas por meio de consulta
ou audiência pública e, quando previsto na legislação do
titular, análise e opinião por órgão colegiado criado nos
termos do art. 47 desta Lei.
Parágrafo único. A divulgação das propostas dos planos

de saneamento básico e dos estudos que as
fundamentarem dar-se-á por meio da disponibilização
integral de seu teor a todos os interessados, inclusive por
meio da internet e por audiência pública.
6.2. O PLANO DE COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL
O TR presente no edital do processo licitatório traz os objetivos a serem seguidos para

a construção destas peças orientadoras do procedimento de participação social. Para
a etapa de mobilização social, os objetivos são expostos a seguir:
I. Divulgar a realização da revisão do Plano de Saneamento Básico para os

munícipes de Juiz de Fora;
II. Envolver a população na discussão das potencialidades e dos problemas de
saneamento básico de Juiz de Fora e suas implicações na qualidade de vida;
III. Sensibilizar a comunidade para participação das atividades referentes à revisão
do PSB-JF;
50
IV. Conscientizar a sociedade para a responsabilidade coletiva na preservação e

conservação ambiental;
V. Proceder o levantamento e estimular os diversos atores sociais a participarem
do processo de gestão ambiental;
VI. Levantar diretrizes e propostas para soluções de problemas locais, através da
manifestação popular, a serem consideradas na construção dos diagnósticos e
propostas do plano.
Em relação à comunicação social, ainda de acordo com o TR, os seguintes objetivos

são apresentados:
I. Divulgar amplamente o processo, as formas e canais de participação e informar

os objetivos e desafios do PSB-JF;
II. Disponibilizar as informações necessárias à participação qualificada da
sociedade nos processos decisórios do PSB-JF;
III. Estimular todos os segmentos sociais a participarem do processo de
planejamento e da fiscalização e regulação dos serviços de saneamento
básico.
Para o caso em questão, será proposto a confecção de um único plano, atuando de

forma integrada, denominado Plano de Comunicação e Mobilização Social. Este plano
consiste em um documento que visa traçar as estratégias para o trabalho junto à
população, contribuindo para o desenvolvimento e o acompanhamento de ações de
mobilização e participação social no processo de atualização de cada um dos três
eixos do saneamento compreendidos na revisão do PSB-JF.
Desta forma, os objetivos do trabalho técnico seguirão a normativa exposta pelo

Termo de Referência e as prerrogativas legais. Junto a esses instrumentos, reitera-se
que o objetivo principal é construir e fortalecer canais de comunicação junto aos
agentes públicos, que possibilitem o envolvimento da população para a compreensão
das atividades propostas no seu cotidiano, marcado por questões políticas,
orçamentárias, burocráticas e que compõem o próprio movimento da sociedade.
51
Na Figura 14 apresenta-se um esquema com as etapas que compreendem a

elaboração e execução do Plano de Comunicação e Mobilização Social, conforme
abordagem adotada pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA, 2011). Estas
etapas, minimamente, compreendem o processo de elaboração de um planejamento
técnico-participativo.
Figura 14: Etapas do Plano de Comunicação e Mobilização Social
O que fazer?
(Ações)
Por que fazer? Com quem

fazer? (Atores
(Objetivos) Sociais)
Como divulgar?
Quando fazer?
(instrumentos e
(Cronograma)
estratégias)
Como fazer?
(Metodologia)
Fonte: Adaptado de FUNASA, 2012.
6.3. ETAPAS DO PLANO DE COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL
6.3.1. Identificação dos Atores Envolvidos
Ao longo da revisão do PSB-JF serão identificados os atores sociais no município, que

ativamente participarão do processo de elaboração dos trabalhos, tendo como
principais representações:
52
• Poder Público: O Poder Público é o conjunto de órgãos com autoridades para

realizar os trabalhos do Estado. Também chamados de Poderes Políticos, no
sentido amplo, representa o próprio governo, no conjunto de atribuições,
legitimadas pela soberania popular.
• Imprensa: A imprensa é fonte de publicidade e notícias que colaboram com
exercício do controle social sobre o processo.
• Associações da Sociedade Civil Organizada: Organizações e instituições cívicas
voluntárias que formam a base de uma sociedade em funcionamento, por
oposição às estruturas apoiadas pela força de um estado.
• Lideranças Comunitárias: As Lideranças Comunitárias envolvem influência,
poder e intervenção nas tomadas de decisão públicas, em uma ou mais esferas
de atividades.
• Sociedade Urbana e Rural: Todos os indivíduos que usufruem de uma forma
direta ou indireta dos serviços de saneamento do município. Seja o
abastecimento de água tratada, coleta e tratamento de esgoto e o sistema de
drenagem urbana e manejo das águas pluviais.
Propõe-se que o GE coordene e estruture uma lista de atores sociais atuantes no

âmbito do saneamento no município de Juiz de Fora, assim, ao longo do processo de
revisão do PSB, será possível direcionar informações, conteúdo específicos no âmbito
do saneamento e da revisão do PSB, além de convites aos atores sociais mais
relevantes identificados no município para reuniões e/ou eventos públicos
relacionados ao tema.
A partir desta lista dos atores sociais destacados, contendo minimamente – Instituição,
responsável, telefone e e-mail – a empresa de consultoria poderá preparar uma lista
de transmissão (voltado ao processo de revisão do PSB de Juiz de Fora) via
WhatsApp, ou então, e-mail.
53
6.3.2. Definição das Ações e Metodologia da Comunicação e Mobilização

Social
Para as atividades de mobilização social, o GE, juntamente à consultoria contratada,

que terá a responsabilidade financeira, deverão prever as ações e os materiais de
divulgação, como por exemplo: cartazes, faixas, folders, panfletos, convites, anúncios
em rádios, carros de som, jornais, dentre outras que forem necessárias e aprovadas.
Caberá à empresa contratada a responsabilidade pela filmagem da Audiência Pública

a ser realizada e pela sistematização dos processos de consulta pública que deverão
ser discutidos com o Grupo Executivo. Já para o município de Juiz de Fora, apenas o
apoio na mobilização da população e disponibilização de infraestrutura para a
realização das ações participativas.
Todas as informações de planejamento, programação e execução das atividades e

gastos relativos ao processo de revisão do PSB-JF deverão ser disponibilizadas na
internet, para conhecimento e acompanhamento da população local. Além disso, deve
ser disponibilizado um canal de acesso ao cidadão, através de e-mail, e/ou
telefone/WhatsApp, em dias úteis e horário comercial, para sanar dúvidas e
questionamentos, sob responsabilidade da empresa consultora.
Sendo assim, destaca-se as seguintes ações que deverão ocorrer no início da

execução do Plano de Comunicação e Mobilização Social do PSB de Juiz de Fora:
• Disponibilizar no site oficial da Prefeitura de Juiz de Fora uma aba específica

para tratar da revisão do PSB. Neste link, deverão estar disponibilizados os
produtos já aprovados, bem como informações do andamento dos trabalhos.
Para isto, a empresa consultora disponibilizará o conteúdo informativo e os
produtos, ficando para a municipalidade, a responsabilidade de criar o link e
administrar a página;
• A partir dos contatos fornecidos através da lista de atores sociais elencados
pela Administração Municipal, a empresa consultora utilizará o WhatsApp para
54
criar uma Lista de Transmissão, onde se formará um canal de comunicação

direto com os interessados em acompanhar o processo de revisão do PSB;
• A empresa consultora criará um endereço de e-mail, o qual será vinculado na
página específica da revisão do PSB que será disponibilizada junto ao site
oficial da Prefeitura de Juiz de Fora. Este e-mail será administrado pela
consultoria, e poderá ser utilizado para o recebimento, por parte dos munícipes
de Juiz de Fora, de dúvidas e participações ao longo do processo;
• A Administração Municipal poderá utilizar as suas Redes Sociais Oficiais
(Facebook e Instagram) para divulgar o andamento das etapas na revisão do
PSB, assim como para ampliar o alcance dos convites para as Consultas
Públicas e Audiência Pública programadas no contrato;
• Elaborar um questionário virtual, sob responsabilidade da empresa consultora,
o qual será divulgado pela Administração Municipal em seu site oficial. Este
questionário terá como objetivo colher informações a respeito da percepção da
população do município de Juiz de Fora, nas temáticas que envolvem os
serviços de saneamento básico. Sugere-se que este questionário seja
disponibilizado junto à primeira Consulta Pública.
Ainda, em caráter informativo, propõe-se que, durante todo o período de

desenvolvimento dos trabalhos, sejam veiculadas nas faturas mensais de água e
esgoto, emitidas pela CESAMA, mensagens alusivas ao processo de revisão do PSB
de Juiz de Fora.
6.4. A CONSULTA PÚBLICA
Em relação às consultas públicas que ocorrerão ao longo da revisão do PSB-JF, a

primeira contemplará a Fase II – Atualização do Diagnóstico da Situação do
Saneamento Básico, e a segunda consulta pública será realizada para apresentação
do relatório final do trabalho (Fase VIII).
55
Propõe-se que ao longo das duas consultas públicas previstas para a revisão do PSB
de Juiz de Fora, a Administração Municipal e a empresa de consultoria contratada,
executem as seguintes ações:
• Disponibilização dos relatórios/produtos para acesso da população, sob

responsabilidade da Administração Municipal, no site da Prefeitura Municipal
de Juiz de Fora;
• Publicação de Aviso e/ou Edital de divulgação da consulta pública com a
definição do tempo limite entre abertura e encerramento da consulta pública,
atividade que será de responsabilidade da Administração Municipal;
• Abrir um canal de comunicação entre população e Grupo de Trabalho. Sugere-
se que seja criado um e-mail oficial da revisão do PSB-JF, o qual será
gerenciado pela consultoria contratada, e a Administração Municipal divulgará
em seu site oficial, assim como nas redes sociais do município.
A fim de dar previsibilidade às etapas de consulta pública previstas na revisão do PSB,

os prazos de consulta, considerando os dois momentos – diagnóstico e finalização
dos estudos – serão estimados conforme o cronograma de trabalho definido neste
relatório:
• Consulta Pública de Diagnóstico

o Data de Início: 25/05/2022
o Duração Mínima: 15 dias
• Consulta Pública Final
o Data de Início: 01/07/2022
o Duração Mínima: 15 dias
56
6.5. A AUDIÊNCIA PÚBLICA
Ao final do trabalho de revisão do PSB-JF, na Fase VIII, será realizada uma Audiência
Pública. Será definido juntamente com o GE o momento e a localização da audiência
pública.
Tendo em vista os desdobramentos da pandemia causada pela COVID-19, ao longo

da revisão do PSB será discutido junto às autoridades de saúde a segurança para a
execução de eventos presenciais. Não havendo a possibilidade de realizar um evento
seguro, optar-se-á para a modalidade virtual de audiência pública.
Conforme definido pelo TR, propõem-se, minimamente, as seguintes ações para a

realização da Audiência Pública:
• Divulgação através da mídia local e de outros meios próprios de comunicação

de massa e também de forma personalizada, da realização da audiência e da
disponibilização do material da apresentação no site da Prefeitura;
• Prazo a ser estipulado de antecedência;
• Divulgação do regulamento da audiência;
• Preparativos para elaboração de lista de presença, ata da conferência,
documentação fotográfica e audiovisual;
• Apresentação à população presente;
• Os questionamentos apresentados, quando não respondidos durante a sessão,
deverão ser esclarecidos posteriormente;
• As sugestões e recomendações apresentadas serão analisadas em conjunto –
Consultoria e Contratante, e se aceitas serão incorporadas ao PSB-JF e/ou à
Política Municipal de Saneamento Básico;
• Relatório da Audiência Pública, incluindo lista de presença, ata, material
midiático de divulgação e apresentação, bem como fotografias do evento.
A Audiência Pública para divulgação final do material completo da Revisão do PSB-

JF deverá ser amplamente divulgada, com antecedência de, no mínimo, 14 dias úteis
57
da data do evento, ficando o material disponível no site e impresso para consulta em

local a ser definido pelo GE.
Contudo, constitui atribuição do município, enquanto titular dos serviços de

saneamento, também promover ações visando divulgar a realização da Audiência
Pública, tais como: dar publicidade no seu site na internet sobre a realização do
evento; orientar os professores da rede pública e assistentes sociais para informarem
previamente à população sobre esse acontecimento; expedir ofícios às autoridades
relacionadas diretamente às questões ambientais e de saneamento (Ministério
Público, Poder Judiciário, Agências Reguladoras desses serviços, etc.) convidando
para participarem do evento; dentre outras atividades de publicidade e divulgação.
A sugestão para o desenvolvimento deste evento está apresentada no quadro a

seguir.
Quadro 3: Desenvolvimento da Audiência Pública

Etapa Responsável
Abertura e Apresentação Grupo Executivo
Apresentação dos Eventos realizados atendendo ao PSB

Ampla
Apresentação do Plano de Trabalho utilizado
Apresentação do PSB-JF Ampla
Participação da comunidade Comunidade
Encerramento Grupo de Trabalho
6.6. REGISTRO DOS EVENTOS DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Os eventos da mobilização social deverão ser fotografados ou filmados e registrados

em ata, com lista de presença dos participantes, sendo estas atividades de
responsabilidade da Consultoria. Os registros, informações e dados ou propostas
58
pertinentes resultantes do processo de mobilização social deverão ser sistematizados

pela consultoria para:
• Inclusão no diagnóstico;
• Inclusão como objetivos, metas ou ações;
• Documentação do processo participativo;
A partir daí, será elaborado o Relatório do Processo de Participação da Sociedade

durante a revisão do PSB e será parte integrante do produto correspondente, assim
como do Relatório Final.
59
7. REFERÊNCIAS CONSULTADAS
CS, Émilin. Uso do SWOT em Planos de Saneamento Ambiental. 2016. Disponível

em: <https://2engenheiros.com/2016/12/23/uso-do-swot-em-planos-de-saneamento-
ambiental/>. Acesso em: 27 jun. 2019.
DE SANTANA, Luciano João. O Balanced Scorecard (Bsc) no Planejamento

Estratégico de uma Empresa de Economia Mista: O Caso Da Companhia
Pernambucana De Saneamento – COMPESA. Revista Gestão Pública: Práticas e
Desafios, Recife, v. I, n. 2, novembro 2010.
FUNASA. Termo de Referência para Elaboração de Planos Municipais de

Saneamento Básico. Brasília, 2011.
GRASSEL Sara Berenice Vieira. Uma Proposta de Planejamento Estratégico

Situacional para a Unidade de Saneamento da CORSAN de Giruá. Porto Alegre.
2012.
GOHN, Maria da Glória. Conselhos gestores e participação sociopolítica. 4 ed.

São Paulo: Cortez, 2011.
SOAREAS, Micheli. Balanced Scorecard em uma Empresa de Saneamento

Básico: Proposta De Um Sistema De Avaliação De Desempenho Para Gestão
Estratégica. Florianópolis, 2015.
VÍGOLO, T. C. A atuação dos profissionais de Serviço Social em processos de

regularização fundiária: A experiência em curso no Projeto do Maciço do Morro da
Cruz. Trabalho de Conclusão de Curso pela Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC), 2010.
XXI, Distribuição. Análise SWOT ou Análise FOFA. 2018. Disponível em:

<https://www.distribuicaoxxi.pt/SWOT/>. Acesso em: 27 jun. 2018.
60
ANEXO I
PORTARIAS DO CTI-SANEAMENTO
61
62
63
ANEXO II
CRONOGRAMA PROPOSTO
64
Id Nome da Tarefa Duração Início Término Fev/22 Mar/22 Abr/22 Maio/22 Jun/22 Jul/22 Ago/22
09 16 23 30 06 13 20 27 06 13 20 27 03 10 17 24 01 08 15 22 29 05 12 19 26 03 10 17 24 31
1 Revisão do PMSB de Juiz de Fora 130 dias Ter 25/01/22 Seg 25/07/22
2 Produto 1 24 dias Ter 25/01/22 Sex 25/02/22
3 Plano de Trabalho 10 dias Ter 25/01/22 Seg 07/02/22
4 Plano de Mobilização Social 10 dias Ter 08/02/22 Seg 21/02/22
5 Plano de Comunicação 9 dias Ter 15/02/22 Sex 25/02/22
6 Entrega do Produto 1 0 dias Sex 25/02/22 Sex 25/02/22 25/02

7 Produto 2 41 dias Seg 28/02/22 Seg 25/04/22
8 Levantamento de Informações 11 dias Seg 28/02/22 Seg 14/03/22
9 Visita Técnica 5 dias Seg 07/03/22 Sex 11/03/22
10 Caracterização Geral 15 dias Seg 28/02/22 Sex 18/03/22
11 Situação Institucional 15 dias Seg 28/02/22 Sex 18/03/22
12 Análise Crítica do Planejamento 15 dias Seg 28/02/22 Sex 18/03/22

Existente
13 Situação do Desenvolvimento Urbano e 15 dias Seg 28/02/22 Sex 18/03/22
Habitação
14 Situação Ambiental e dos Recursos 15 dias Seg 28/02/22 Sex 18/03/22
Hídricos
15 Situação de Saúde 15 dias Seg 28/02/22 Sex 18/03/22
16 Diagnóstico do Sistema de 30 dias Ter 15/03/22 Seg 25/04/22

Abastecimento de Água
17 Diagnóstico do Sistema de 30 dias Ter 15/03/22 Seg 25/04/22
Esgotamento Sanitário
18 Diagnóstico do Sistema de Drenagem 30 dias Ter 15/03/22 Seg 25/04/22
Urbana
19 Entrega do Produto 2 0 dias Seg 25/04/22 Seg 25/04/22 25/04
20 Produto 3 20 dias Ter 26/04/22 Seg 23/05/22
21 Alternativas de Gestão dos Serviços 10 dias Ter 26/04/22 Seg 09/05/22
22 Estudo de Cenários Alternativos 10 dias Ter 26/04/22 Seg 09/05/22
23 Redefinição de Objetivos e Metas 5 dias Ter 10/05/22 Seg 16/05/22
24 Projeção de Demandas 5 dias Ter 17/05/22 Seg 23/05/22
25 Hierarquização das Áreas de Intervenção20Prioritária

dias Ter 26/04/22 Seg 23/05/22

27 Produto 4 12 dias Ter 24/05/22 Qua 08/06/22
28 Redefinição de Programas, Projetos e Ações

5 dias Ter 24/05/22 Seg 30/05/22
29 Projeção de Faturamento 5 dias Ter 31/05/22 Seg 06/06/22
30 Precificação dos Investimentos 5 dias Ter 31/05/22 Seg 06/06/22
31 Projeção de Despesas Operacionais e Tributárias

5 dias Ter 31/05/22 Seg 06/06/22
32 Estudo de Sustentabilidade Econômico-Financeira

2 dias Ter 07/06/22 Qua 08/06/22
33 Entrega do Produto 5 0 dias Qua 08/06/22 Qua 08/06/22 08/06

34 Produto 5 17 dias Ter 24/05/22 Qua 15/06/22
35 Atualização das Ações de Emergência e12

Contingência
dias Ter 24/05/22 Qua 08/06/22
36 Revisão do Plano de Racionamento e Aumento

12 dias de Demanda
Ter 24/05/22 Qua 08/06/22
37 Diretrizes de Plano de Riscos 5 dias Qui 09/06/22 Qua 15/06/22
38 Diretrizes de Plano de Segurança da Água

5 dias Qui 09/06/22 Qua 15/06/22
39 Entrega do produto 5 0 dias Qua 15/06/22 Qua 15/06/22 15/06

41 Termo de Referência do SIG 20 dias Ter 24/05/22 Seg 20/06/22

44 Mecanismos de Avalização das Ações do

25Plano
dias Ter 24/05/22 Seg 27/06/22
45 Minuta de Regulamento dos Serviços 25 dias Ter 24/05/22 Seg 27/06/22
46 Entrega do produto 7 0 dias Seg 27/06/22 Seg 27/06/22 27/06

48 Elaboração de Relatório Final do Plano 20 dias Ter 28/06/22 Seg 25/07/22
Tarefa Resumo Marco Inativo Somente duração Somente início Marco externo Progresso manual
Projeto: Projeto PSB
Divisão Resumo do projeto Resumo Inativo Acúmulo de Resumo Manual Somente término Data limite
Data: Ter 22/02/22
Marco Tarefa Inativa Tarefa Manual Resumo Manual Tarefas externas Andamento
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PLANO DE

PREFEITURA DE JUIZ DE FORA

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO URBANO - SEPUR

Sarah C. Ribeiro Antunes

Amanda Teixeira de Rezende

Lincoln Santos Lima

COMPANHIA DE SANEAMENTO MUNICIPAL - CESAMA

Júlio César Teixeira

DEPARTAMENTO DE LIMPEZA URBANA - DEMLURB

Gisele Pereira Teixeira

GRUPO TÉCNICO EXECUTIVO

Leonardo Leon Leite Moreira

Sarah Christina Ribeiro Antunes

Amanda Teixeira de Rezende

João Gama de Araújo Velez

Fábio Fonseca Oliveira

Lidiane Rodrigues Cândido Mello

Thaiane Cardoso Rodrigues

Alaeste Veiga Dofini

Lívia Passarella Almeida

Maria Aparecida Franco de Assis

Eduardo Oliveira Santos

Cláudio Raul da Silva Santos

Ângela Maria Moreira Schuery

Rafael Fabião Setti

Luís Eduardo do Amaral Faria

Fabiano César Tosetti Leal

Ricardo Stahlschmidt Pinto Silva

Mário de Araújo Porto Filho

Telma Souza Chaves

Victória Abrahão Fonseca e Silva

Mirene Augusta de Andrade Moraes

Sarah C. Ribeiro Antunes

Leonardo Leon Leite Moreira

Paulo Inácio Vila Filho

Vinicius Augusto Belatto

Camila Ely Januário Silva

Cristiane Tarouco Folzke

Nadine Lory Bortolotto

Salomé Garcia Bernardes

Paulo César Mência

Oliva Rech Silva

Rosangela Maria Silva

Joseane Maria Koerich

Fabiana Teresinha da Silva

2.2. GRUPO EXECUTIVO – GE ........................................................................... 6

3. PLANO DE TRABALHO E METODOLOGIA ...................................................... 8

3.2. APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS .................................................... 10

3.3. ATIVIDADES PREVISTAS ........................................................................... 11

3.4. ATUALIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DO SANEAMENTO

3.4.1. Sistema de Abastecimento de Água ...................................................... 14

3.4.2. Sistema de Esgotamento Sanitário ........................................................ 19

3.4.3. Sistema de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas .............. 22

3.5. ANÁLISE SWOT .......................................................................................... 28

3.6. ATUALIZAÇÃO DOS PROGNÓSTICOS E ALTERNATIVAS PARA A

3.7. PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES ........................................................ 31

3.7.1. Estudo de Sustentabilidade Econômico-financeira ................................ 34

3.8. ATUALIZAÇÃO DAS AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E

3.9. TERMO DE REFERÊNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO MUNICIPAL DE

3.10. REVISÃO DOS MECANISMOS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DO

3.11. RELATÓRIO FINAL DA REVISÃO DO PSB – DOCUMENTO SÍTESE ....... 43

4. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES ................................................................. 45

6. PLANO DE COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL ................................ 49

6.2. O PLANO DE COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL ........................ 50