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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

PREFEITURA MUNICIPAL DE ABAETTEUBA

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE


ABAETETUBA - ETAPA DO PROGNÓSTICO

ABAETETUBA – PARÁ
2019
PREFEITURA MUNICIPAL DE ABAETTEUBA
Prefeito: Alcides Eufrásio da Conceição Negrão
Vice prefeito: João Maria Silva Rodrigues

COMISSÃO EXECUTIVA MUNICIPAL DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO


BÁSICO DE ABAETETUBA – ETAPA DO PROGNÓSTICO

SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE ABAETETUBA – SEMEIA


Secretário: Jairo Quaresma Vilhena

SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO – SEMOB


Secretário: Nader Rodrigues de Souza

ABAETETUBA / PARÁ
2019
APOIO TÉCNICO

COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ - COSANPA


Presidente: José Antônio De Angelis

DEFESA CIVIL DE ABAETETUBA


Coordenadora regional da defesa civil: Dalgisa da Conceição Araújo

Diretora geral do campus Abaetetuba: Diselma Marinho brito


TÉCNICOS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO
PROGNÓSTICO E PROPOSIÇÕES

 Coordenador do Plano Municipal de Saneamento Básico – etapa


Prognóstico:
Jairo Quaresma Vilhena – Secretário Municipal de Meio Ambiente

 Equipe técnica elaboradora:


Daniel Araújo Ribeiro – Engenheiro Agrônomo (SEMEIA)

Marcos Antônio Ferreira Prado – Engenheiro Civil (SEMOB)

Rafael da Silva Ferreira – Engenheiro Sanitarista e Ambiental (SEMEIA)

Silvane Gonçalves e Gonçalves – Engenheira Química (SEMEIA)

 APOIO
Andrea Nazaré Lima Bizarro – Advogada (SEMIA)

Dalgisa da Conceição Araújo da Silva (Defesa Civil)

Jair Rodrigues Marques – Chefe do Departamento de Controle Ambiental – DCA/SEMEIA

Nayane Mendes da Silva - Técnica em Saneamento (SEMEIA)

Paulo Ricardo Neves Ferreira – Engenheiro Florestal (SEMEIA)


1 APRESENTAÇÃO

O Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) é um instrumento indispensável


para a política pública de saneamento de uma localidade, em que se identifica, qualifica,
quantifica, organiza e orienta todas as ações, públicas e privadas, por meio das quais esses
serviços devem ser prestados ou colocados à disposição. A elaboração do PMSB é uma
exigência legal e deve estar baseada na Lei Federal nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, que
estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico.

Um dos princípios fundamentais dessa lei é a universalização dos serviços de


saneamento básico, para que todos tenham acesso ao abastecimento de água com qualidade
e em quantidade suficientes às suas necessidades, à coleta e tratamento adequados do
esgoto e dos resíduos sólidos, e ao manejo correto das águas pluviais.

A elaboração do Plano de Saneamento Básico é uma oportunidade para toda a


sociedade conhecer e entender o que acontece com o saneamento da sua cidade, identificar e
discutir as causas dos problemas e buscar soluções.

Juntos, população e poder público estabelecerão metas para o acesso a serviços de


boa qualidade e decidirão quando e como chegar à universalização dos serviços de
saneamento básico.

Os planos são instrumentos indispensáveis da política pública de saneamento básico e


obrigatório para a contratação ou concessão dos serviços. E ainda, para ter acesso a recursos
federais destinados ao saneamento básico. O PMSB deve ser compatível com o Plano Diretor
Municipal e outros instrumentos de ordenação territorial.

Esse volume é a segunda e última parte do Plano Municipal de Saneamento Básico de


Abaetetuba que contempla a etapa do Prognóstico e proposições, abordando as questões
pertinentes as vertentes do saneamento básico: Água, Esgotamento e Drenagem de águas
pluviais.

Abaetetuba, 03 de dezembro de 2019

Jairo Quaresma Vilhena


Secretário Municipal de Meio Ambiente de Abaetetuba
Portaria: 006/2017
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO..................................................................................................................... 5
2 LISTA DE FIGURAS ................................................................................................................ 9
3 LISTA DE TABELAS .............................................................................................................. 10
4 LISTA DE QUADROS ............................................................................................................ 11
5 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 12
6 RESUMO DA ETAPA DO DIAGNÓSTICO .......................................................................... 13
6.1 RESUMO DO DIAGNÓSTICO - SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA .................................................... 13
6.2 RESUMO DO DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO .................................................... 14
6.3 RESUMO DO DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA .......................................................... 14
7 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O PROGNOSTICO DOS SISTEMAS ........................... 14
8 METODOLOGIA PARA O DESENSOLVIMENTO DO PMSB ........................................... 15
8.1 PROJEÇÃO POPULACIONAL DO MUNICÍPIO DE ABAETETUBA ................................................................... 15
8.1.1 ESCOLHA VIA CURVAS DE CRESCIMENTO................................................................................................... 17
8.1.2 CRESCIMENTO VIA MÉTODO IBGE ............................................................................................................. 18
8.2 PARÂMETROS OPERACIONAIS PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ..................................... 20
8.2.1 POPULAÇÃO URBANA ATENDIDA .............................................................................................................. 20
8.2.2 CÁLCULO DE PERDAS ................................................................................................................................ 20
8.2.3 HIDROMETRAÇÃO ..................................................................................................................................... 22
8.2.4 DEMANDA MÉDIA, MÁXIMA DIÁRIA E MÁXIMA HORÁRIA ......................................................................... 22
8.2.5 PLANILHA DE DEMANDAS PARA O SAA – POPULAÇÃO URBANA................................................................. 22
8.3 PARÂMETROS OPERACIONAIS PARA O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ..................................... 24
8.3.1 COMPRIMENTO DE REDES DE ESGOTO E TAXA DE INFILTRAÇÃO................................................................ 24
8.3.2 PROJEÇÕES DAS DEMANDAS DE ÁGUA E ESGOTO – USUÁRIOS RESIDENCIAIS ............................................ 25

9 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA – SAA ..................................................................... 29


9.1 ATENDIMENTO DA ÁREA URBANA ........................................................................................................... 29
9.1.1 AVALIAÇÃO DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA ................................................................................................ 29
9.1.2 PLANO PARA ATENDIMENTO DA ÁREA URBANA ........................................................................................ 29
9.1.3 FONTES DE CAPTAÇÃO .............................................................................................................................. 30
9.1.4 AÇÕES PROPOSTAS PARA O HORIZONTE DE PROJETO................................................................................ 30
9.1.5 AÇÕES PREVISTAS ..................................................................................................................................... 31
9.1.6 RESUMO SAA URBANO ............................................................................................................................. 34
9.2 ATENDIMENTO DA ÁREA RURAL .............................................................................................................. 37
9.2.1 ÁREA RURAL – ILHAS ................................................................................................................................. 39
9.2.2 ÁREA RURAL – ESTRADAS .......................................................................................................................... 39
9.2.3 ÁREA RURAL – DISTRITO DE BEJA .............................................................................................................. 40
9.2.4 PLANILHA DE DEMANDAS ......................................................................................................................... 41
9.2.5 AÇÕES PROPOSTAS PARA O PERÍODO ATÉ ANO 15 .................................................................................... 42
9.2.6 AÇÕES PROPOSTAS PARA O PERÍODO ATÉ ANO 35 .................................................................................... 42
9.2.7 RESUMO SAA RURAL ................................................................................................................................. 43
9.3 ORÇAMENTO DO CUSTO GLOBAL ............................................................................................................. 45
9.3.1 ÁREA URBANA .......................................................................................................................................... 45
9.3.2 ÁREA RURAL – DISTRITO BEJA ................................................................................................................... 46
9.4 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DA OBRA ........................................................................................... 47
9.4.1 ORÇAMENTO DOS CUSTOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ...................................................................... 47

10 DRENAGEM URBANA DE ÁGUAS PLUVIAIS ................................................................... 51


10.1 APRESENTAÇAO DO SISTEMA DE DRENAGEM .......................................................................................... 51
10.2 OBJETIVOS E PRIORIDADES PARA O SISTEMA DE DRENAGEM .................................................................. 51
10.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA O SISTEMA DE DRENAGEM....................................................................... 52
10.4 METODOLOGIA ADOTADA ....................................................................................................................... 52
10.5 COBERTURA DO SISTEMA DE DRENAGEM ................................................................................................ 53
10.6 CENÁRIOS E PROPOSTAS .......................................................................................................................... 53
10.7 CONTINGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS NO SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS .............. 62
11 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ..................................................................... 64
11.1 ATENDIMENTO DA ÁREA URBANA ........................................................................................................... 64
11.1.1 PLANILHA DE DEMANDAS ......................................................................................................................... 64
11.1.2 AÇÕES PROPOSTAS PARA O HORIZONTE DE PROJETO................................................................................ 65
11.1.3 AÇÕES PREVISTAS ..................................................................................................................................... 66
11.1.4 RESUMO SES URBANO .............................................................................................................................. 70
11.2 ATENDIMENTO DA ÁREA RURAL .............................................................................................................. 72
11.2.1 AÇÕES PROPOSTAS PARA O PERÍODO ATÉ ANO 35 .................................................................................... 72
11.3 ATENDIMENTO DA ÁREA RURAL – REGIÃO DAS ILHAS ............................................................................. 72
11.3.1 AÇÕES PROPOSTAS APARTIR DO ANO 05................................................................................................... 72
11.3.2 A FOSSA SÉPTICA BIODIGESTORA .............................................................................................................. 73
11.3.3 BANHEIRO SECO COMPOSTÁVEL ............................................................................................................... 74
11.3.4 FOSSA SECA ............................................................................................................................................ 76
11.3.5 RESUMO SES RURAL.................................................................................................................................. 76
12 ORÇAMENTO DO CUSTO GLOBAL.................................................................................... 77
12.1 ÁREA URBANA.......................................................................................................................................... 77
12.2 ÁREA RURAL ............................................................................................................................................. 79

13 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DAS OBRAS ................................................................ 79


14 ALTERNATIVAS DE FONTES DE RECURSOS .................................................................. 79
14.1 RECURSOS DE TARIFAS ............................................................................................................................. 80
14.2 RECURSOS NÃO ONEROSOS ..................................................................................................................... 81
14.3 RECURSOS DE FUNDOS ............................................................................................................................. 81
14.4 FONTES DE FINANCIAMENTO ................................................................................................................... 81
15 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA ....................................................... 86
15.1 AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO .............................................. 86
15.2 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO............................................................................... 87
15.3 DIRETRIZES PARA A REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS ...................................................................................... 89

16 PROGRAMAS E AÇÕES DE GESTÃO.................................................................................. 91


17 DEFINIÇÃO DOS PADRÕES DE QUALIDADE .................................................................. 94
18 AÇÕES DE EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS PARA O PMSB ................................... 95
18.1 AÇÕES DE CONTIGÊNCIA .......................................................................................................................... 96
18.2 AÇÕES DE EMERGÊNCIA ........................................................................................................................... 96
18.3 PLANEO DE ATENDIMENTO AS EMERGÊNCIAS DO SANEAMENTO BÁSICO PAE-SAN .............................. 102
18.4 MEDIDAS PARA A ELABORAÇÃO DO PAE-SAN ........................................................................................ 103
18.5 MEDIDAS PARA A VALIDAÇÃO DO PAE-SAN ........................................................................................... 103
18.6 MEDIDAS PARA A ATUALIZAÇÃO DO PAE-SAN ....................................................................................... 103

19 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................104
20 ANEXOS ..................................................................................................................................105
21 REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................113
2 LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1: MELHORES CURVAS DE CRESCIMENTO POPULACIONAL URBANA E RURAL PARA ABAETETUBA. ----------18
FIGURA 2: CURVAS DE CRESCIMENTO POPULACIONAL URBANA E RURAL DE ABAETETUBA.-----------------------------18
FIGURA 3: CURVA DE CRESCIMENTO POPULACIONAL URBANA E RURAL PARA ABAETETUBA NO HORIZONTE DE PROJETO. ---19
FIGURA 4: EIXOS DE LOGRADOUROS CONSIDERADOS PARA A ESTIMATIVA DE REDES COLETORAS DE ESGOTO. ---24
FIGURA 5: DEMANDA DE ÁGUA E ESGOTO NA ZONA URBANA NO HORIZONTE DE PROJETO. ---------------------------25
FIGURA 6: SISTEMA ALTERNATIVO DE TRATAMENTO DE ÁGUA - SALTA-Z----------------------------------------------------38
FIGURA 7: IMAGEM COM O DISTRITO RURAL A SER ATENDIDO – ABAETETUBA --------------------------------------------41
FIGURA 8: ESTUDO DO SISTEMA DA REDE DE DRENAGEM DA RODOVIA DR. JOÃO MIRANDA---------------------------57
FIGURA 9: PROPOSIÇÃO ALAGAMENTOS ALTINO COSTA E 1° DE MAIO -------------------------------------------------------57
FIGURA 10: PROPOSIÇÃO ALAGAMENTOS ALTINO COSTA E 1° DE MAIO -----------------------------------------------------58
FIGURA 11: PROPOSIÇÃO 01 ALAGAMENTO MANOEL RAPOSO -----------------------------------------------------------------58
FIGURA 12: PROPOSIÇÃO 02 ALAGAMENTO MANOEL RAPOSO -----------------------------------------------------------------59
FIGURA 13: PROPOSIÇÃO ALAGAMENTOS DOM PEDRO I E 1° DE MAIO ------------------------------------------------------59
FIGURA 14: ÁREA CRESCENTE POPULACIONAL --------------------------------------------------------------------------------------60
FIGURA 15: PROPOSIÇÃO – ASFALTAMENTO VILA DE BEJA ----------------------------------------------------------------------61
FIGURA 16: PROPOSIÇÃO – ASFALTAMENTO COMUNIDADE DO ITACURUÇA------------------------------------------------61
FIGURA 17: ILUSTRAÇÃO DO SISTEMA DE BIODIGESTORA------------------------------------------------------------------------74
FIGURA 18: SUBPRODUTO DO SISTEMA DA FSB ------------------------------------------------------------------------------------74
FIGURA 19: ESQUEMA DE BANHEIRO SECO COMPOSTÁVEL. --------------------------------------------------------------------75
FIGURA 20: REMOÇÃO DO COMPOSTO PRONTO DE DENTRO DA CÂMARA DE DESIDRATAÇÃO-------------------------75
FIGURA 21: BANHEIRO SECO CONSTRUÍDO EM DUPLICIDADE-------------------------------------------------------------------76
3 LISTA DE TABELAS

TABELA 1: POPULAÇÃO DE ABAETETUBA NO HORIZONTE DE PROJETO VIA CURVAS DE CRESCIMENTO................. 18


TABELA 2: POPULAÇÃO DE ABAETETUBA NO HORIZONTE DE PROJETO VIA METODOLOGIA IBGE.......................... 19
TABELA 3: MATRIZ DE DECISÃO PROJEÇÃO POPULACIONAL. ................................................................................ 19
TABELA 4: POPULAÇÃO DE ABAETETUBA DEFINIDA NO HORIZONTE DO PROJETO ................................................ 20
TABELA 5: DEMANDA DE ÁGUA E ESGOTO NA ZONA URBANA NO HORIZONTE DE PROJETO ................................. 25
TABELA 6: RESUMO DA CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTO PARA A ZONA URBANA CONSIDERADA NO HORIZONTE DE PROJETO..... 26
TABELA 7: RESUMO DA CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTO PARA A ZONA RURAL CONSIDERADA NO HORIZONTE DE PROJETO ....... 27
TABELA 8: COMUNIDADES RURAIS (ESTRADA) DO MUNICÍPIO DE ABAETETUBA. .................................................. 39
TABELA 9: CENÁRIOS FUTUROS PARA DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS................................................................ 53
TABELA 10: PROPOSIÇÕES PARA OS BAIRROS DA ZONA URBANA ......................................................................... 53
TABELA 11: DRENAGEM URBANA PARA RUAS EMERGÊNCIAS............................................................................... 54
TABELA 12: PROPOSIÇÃO PARA ZONA URBANA – ALAGAMENTO E EMPOÇAMENTO ............................................ 56
TABELA 13: PROPOSIÇÃO SANEAMENTO RURAL................................................................................................... 60
TABELA 14: QUADRO DAS UNIDADES DE TRATAMENTO INDIVIDUAL PARA ILHAS ................................................. 77
TABELA 15: PROGRAMAS E AÇÕES DE GESTÃO PREVISTAS ................................................................................... 93
4 LISTA DE QUADROS

QUADRO 1: EQUAÇÕES MATEMÁTICAS USADAS PARA PREVISÃO POPULACIONAL DE ABAETETUBA. .................... 15


QUADRO 2: INFORMAÇÕES POPULACIONAIS DO MUNICÍPIO DE ABAETETUBA ..................................................... 16
QUADRO 3: TAXA ANUAL DE CRESCIMENTO POPULACIONAL DO MUNICÍPIO DE ABAETETUBA ............................. 17
QUADRO 4: DADOS DA POPULAÇÃO URBANA PARA O CÁLCULO DA PROJEÇÃO POPULACIONAL .......................... 17
QUADRO 5: PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE CONSUMO ....................................................................................... 22
QUADRO 6: QUADRO RESUMO CAPTAÇÃO .......................................................................................................... 35
QUADRO 7: QUADRO RESUMO PRODUÇÃO ......................................................................................................... 35
QUADRO 8: QUADRO RESUMO RESERVAÇÃO....................................................................................................... 35
QUADRO 9: QUADRO RESUMO DISTRIBUIÇÃO ..................................................................................................... 36
QUADRO 10: QUADRO DESAPROPRIAÇÃO ÁREAS SAA.......................................................................................... 36
QUADRO 11: LOCALIDADE E NÚMERO MÁXIMO DE HABITANTES ......................................................................... 37
QUADRO 12: PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE CONSUMO PARA A ZONA RURAL DO DISTRITO BEJA ....................... 41
QUADRO 13: QUADRO RESUMO CAPTAÇÃO ........................................................................................................ 44
QUADRO 14: QUADRO RESUMO PRODUÇÃO ....................................................................................................... 44
QUADRO 15: QUADRO RESUMO RESERVAÇÃO ..................................................................................................... 44
QUADRO 16: QUADRO RESUMO DISTRIBUIÇÃO ................................................................................................... 44
QUADRO 17: QUADRO COM CUSTOS PREVISTOS ................................................................................................. 45
QUADRO 18: QUADRO COM CUSTOS PREVISTOS ................................................................................................. 46
QUADRO 19: QUADRO COM CUSTOS PREVISTOS ................................................................................................. 47
QUADRO 20: QUADRO COM CUSTOS PREVISTOS ................................................................................................. 48
QUADRO 21: PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ESGOTAMENTO .............................................................................. 64
QUADRO 22: QUADRO RESUMO ELEVATÓRIAS .................................................................................................... 70
QUADRO 23: QUADRO RESUMO LINHA DE RECALQUE, INTERCEPTORES E EMISSÁRIOS ........................................ 70
QUADRO 24: LINHA DE RECALQUE, INTERCEPTORES E EMISSÁRIOS...................................................................... 71
QUADRO 25: QUADRO RESUMO REDES E LIGAÇÕES............................................................................................. 71
QUADRO 26: QUADRO DESAPROPRIAÇÃO ÁREAS SES .......................................................................................... 71
QUADRO 27: QUADRO DAS UNIDADES DE TRATAMENTO INDIVIDUAL PARA BEJA E ESTRADAS............................. 77
QUADRO 28: QUADRO COM CUSTOS PREVISTOS ................................................................................................. 77
QUADRO 29: QUADRO COM CUSTOS PREVISTOS ................................................................................................. 79
QUADRO 30: AÇÕES DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA PARA FALTA DE ÁGUA NO MUNICÍPIO DE ABAETETUBA. 97
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PROGNÓSTICO de Abaetetuba

5 INTRODUÇÃO

A importância do saneamento básico começa por sua influência na saúde, qualidade de


vida e no desenvolvimento da sociedade como um todo.

De acordo com o Instituto trata Brasil (2012) saneamento é o conjunto de medidas que
visa preservar ou modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir
doenças e promover a saúde, melhorar a qualidade de vida da população e à produtividade do
indivíduo e facilitar a atividade econômica. No Brasil, o saneamento básico é um direito
assegurado pela Constituição e definido pela Lei nº. 11.445/2007 como o conjunto dos
serviços, infraestrutura e instalações operacionais de abastecimento de água, esgotamento
sanitário, limpeza urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais.

Um dos princípios da Lei nº. 11.445/2007 é a universalização dos serviços de


saneamento básico, para que todos tenham acesso ao abastecimento de água de qualidade e
em quantidade suficientes às suas necessidades, à coleta e tratamento adequado do esgoto e
do lixo, e ao manejo correto das águas das chuvas.

Da conceituação legal denota-se que os quatro serviços são de interesse local e, por
isso, nos termos do inciso V do art. 30 da Constituição Federal, são de titularidade municipal,
devido à predominância do interesse local e sua conexão direta com a figura municipal. Sob a
ótica do interesse local, os serviços públicos de saneamento básico são executados pelos
municípios, de forma direta, indireta, por empresas autônomas municipais, ou mediante
concessão, por empresas públicas estaduais ou privadas. A implantação, a universalização e a
gestão desses serviços dependem da coordenação e da integração das várias esferas do
poder público federal, estadual e municipal.

As políticas públicas de saneamento básico são essenciais para a promoção da saúde


e da qualidade de vida nas comunidades, pois possibilitam um ambiente livre dos vetores
(animais e insetos) que propagam parasitas, bactérias ou agentes patogênicos, o que contribui
para a redução e o controle de doenças, como hepatite, dengue, diarreias, cólera,
toxoplasmose e outras.

O presente documento constitui o volume referente ao Prognóstico do Plano Municipal


de Saneamento Básico do Município de Abaetetuba, abrangendo os Sistemas de
Abastecimento de Água (SAA) e Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) e Drenagem de
Águas Pluviais, elaborado de acordo com o Artigo 19 da Lei Federal nº. 11.445, de 05 de
janeiro de 2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o Saneamento Básico.

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O Plano Municipal de Saneamento de Abaetetuba foi elaborado considerando 02 (duas)


etapas técnicas, sendo elas:

Etapa 1 (PMSB Diagnóstico): Contemplou as informações sobre os indicadores


sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos da área de trabalho, bem como o
diagnóstico dos Sistemas de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário e de Drenagem
de Águas Pluviais e os seus impactos nas condições de vida da população;

Etapa 2 (PMSB Prognóstico): Apresentando os cenários prospectivos e concepções de


alternativas e a compatibilização com os demais planos setoriais; apresentando os objetivos e
metas de curto, médio e longo prazos para a universalização dos serviços de abastecimento
de água, esgotamento sanitário e drenagem de águas pluviais e as ações para emergências e
contingências do plano.

Conforme determinação do § 4º do Artigo 19 da Lei nº. 11.445/07, o PMSB de


Abaetetuba deverá ser revisto em prazo não superior a 4 (quatro) anos, anteriormente à
elaboração do Plano Plurianual do Município.

O presente documento contém o detalhamento da infraestrutura necessária a ser


implantada no Município para a universalização dos serviços no horizonte de 35 (trinta e cinco)
anos, conforme Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007.

Constam neste documento as reformas, recuperações, ampliações e implantação de


novos ativos necessários ao atendimento dos requisitos técnicos e operacionais dos sistemas.

6 RESUMO DA ETAPA DO DIAGNÓSTICO

6.1 RESUMO DO DIAGNÓSTICO - SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

O serviço de abastecimento de água do Município de Abaetetuba é prestado pela


Companhia de Saneamento do Pará – COSANPA. A população urbana atendida com água é
de aproximadamente 23.000 habitantes. A grande maioria da população urbana utiliza outras
fontes de abastecimento como a captação de água de poços subterrâneos e até mesmo de
mananciais superficiais; ou estão irregularmente ligados a rede de distribuição pública.

A população rural, residente em estradas, ramais e ilhas, utiliza como fonte de


abastecimento a captação de água de poços amazonas, mananciais superficiais ou
subterrâneos.

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No distrito vila de Beja existe uma pequena subestação para abastecimento de água
local. Entretanto a maior parte da população possui soluções individuais de abastecimento,
geralmente feita por poços do tipo raso ou freático.

Na região das ilhas do município o abastecimento se dá principalmente pela captação


de água superficial de rios. Em algumas comunidades ribeirinhas foi implantado o projeto
denominado “Solução Alternativa Coletiva Simplificada de Tratamento de Água” (SALTA Z),
uma iniciativa da prefeitura municipal de Abaetetuba através da Secretaria de Agricultura em
parceria com a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). O SALTA Z consiste em uma
tecnologia simplificada para captação, reservação, tratamento e distribuição de água para
consumo humano.

De uma forma geral, os sistemas de abastecimento de água da COSANPA encontram-


se degradados, seja pela idade, seja pela falta de manutenção. O presente projeto conceitual
apontará para continuidade da operação com os mesmos, porém serão necessárias obras de
reforma e recuperação.

6.2 RESUMO DO DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOT AME NTO SANITÁRI O

O Diagnóstico elaborado para Abaetetuba constatou não existir sistema público de


esgotamento sanitário no Município, devendo constar do Projeto conceitual novas estruturas
para prestação dos serviços, com apresentação de soluções que visem universalizar o serviço
no horizonte de 35 (trinta e cinco) anos. Não foram encontrados estudos, planos ou projetos
que contemplassem a implantação e expansão do esgotamento sanitário do Município.

6.3 RESUMO DO DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE DRENAGEM URB AN A

Segundo a Secretaria Municipal de Obras e Aviação (SEMOB) (responsável pelo


gerenciamento da drenagem urbana no Município) a área urbana dispõe de um sistema
subterrâneo de galerias pluviais, implantado com recursos federais, que atende apenas 0,3%
da população.

7 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O PROGNOSTICO DOS SISTEMAS

Para definir a concepção a ser adotada para os sistemas de abastecimento de água,


esgotamento sanitário e drenagem urbana, fez-se necessário a análise cuidadosa das
condições atuais desses sistemas realizadas na etapa do diagnóstico. Posteriormente foi
realizado o prognostico para as condições futuras. Para atender a esses requisitos foi
fornecido pela Companhia de Saneamento do Pará - COSANPA o relatório denominado
“PROJETO CONCEITUAIS DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE AGUA E DE

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ESGOTAMENTO SANITARIO DO MUNICIPIO DE ABAETETUBA, o qual contém o


detalhamento do infraestrutura necessária a ser implantada para universalização dos serviços
conforme estabelecido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social –
BNDES condutor do processo de concessões e outras formas de desestatização de ativos do
Programa de Parcerias para Investimento (PPI) do Governo Federal. Também foram
verificadas as possíveis interfaces de outros planos setoriais existentes com as soluções
propostas nos estudos de concepção, já para o prognóstico da drenagem urbana de águas
pluviais, os estudos foram desenvolvidos pela Secretaria de Obras e Viação de Abaetetuba –
SEMOB, a qual é detentora dos serviços.

8 METODOLOGIA PARA O DESENSOLVIMENTO DO PMSB

8.1 PROJEÇÃO POPULACIONAL DO MUNICÍPIO DE AB AETETUBA

Para o desenvolvimento desse documento foram consultados estudos existentes, como


por exemplo, os realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
pesquisas no acervo do município, consultas em dados da COSANPA entre outras fontes.
Para a previsão da população futura do município de Abaetetuba, tomando como base
as informações atuais, foram utilizados os seguintes Métodos Matemáticos: aritmético,
geométrico, exponencial e logarítmico. Foram usadas também as equações dos métodos de
taxa de crescimento decrescente e logístico. Os modelos equacionais estão apresentados no
Quadro 01
Para cada um dos métodos, obteve-se a equação de regressão respectiva e o
correspondente coeficiente de determinação R², utilizando-se de recurso do gráfico do
Microsoft Excel.
Após a análise dos resultados obtidos escolheu-se o modelo que melhor se ajustou aos
dados de entrada e apresentou o mais alto R².

Quadro 1: Equações matemáticas usadas para previsão populacional de Abaetetuba.


Metodologias Modelo

𝑃2 − 𝑃0
Método Aritmético 𝐾𝑎 =
𝑡2 − 𝑡0
𝑃𝑡 = 𝑃0 + 𝐾𝑎 . (𝑡 − 𝑡0 )

𝑙𝑛𝑃2 − 𝑙𝑛𝑃0
Método Geométrico 𝐾𝑔 =
𝑡2 − 𝑡0
𝑃𝑡 = 𝑃0 . 𝑒 𝐾𝑔.(𝑡−𝑡0)

Método Exponencial 𝑃𝑡 = 𝑃0 . 𝑒 𝑟𝑡 , 𝑜𝑢
𝑃𝑡 = 𝑃0 . (1 + 𝑟)𝑡
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𝑃𝑡 = 𝑃0 + 𝑐. ln(𝑡)
Método Logarítmico Ou
𝑐
𝑃𝑡 = 𝑃0 +
𝑒. 𝑡

2. 𝑃0 . 𝑃1 . 𝑃2 − 𝑃12 . (𝑃0 + 𝑃2 )
Método da Taxa Decrescente de Crescimento 𝑃𝑆 =
𝑃0 . 𝑃2 − 𝑃12
𝑐
𝑃𝑡 = 𝑃0 +
𝑒. 𝑡

𝑃𝑠
𝑃𝑡 =
1 + 𝑐. 𝑒 𝐾1.(𝑡−𝑡0)
Sendo:
2. 𝑃0 . 𝑃1 . 𝑃2 − 𝑃12 . (𝑃0 + 𝑃2 )
Método do Crescimento Logístico 𝑃𝑠 =
𝑃0 . 𝑃2 − 𝑃12
(𝑃𝑠 − 𝑃0 )
𝑐=
𝑃0
1 𝑃0 . (𝑃𝑠 − 𝑃1 )
𝐾1 = . 𝑙𝑛 [ ]
𝑡2 − 𝑡1 𝑃1 . (𝑃𝑠 − 𝑃0 )

Onde:

 Pt = população estimada no ano t;


 P0 = população inicial no ano t0;
 P1 = população estimada no ano t1, t1 >t0;
 P2 = população estimada no ano t2, t2>t1;
 Ps = população de saturação;
 Ka = Constante de crescimento aritmético;
 Kg = Constante de crescimento geométrico;
 r = constante de crescimento exponencial;
 c = Constante de crescimento logarítmico;
 c e K1 são constantes das equações.

Para a realização dos cálculos foram utilizados os dados do Censo do IBGE realizados
nos anos de 1980, 1991, 2000 e 2010 apresentados no Quadro 2.

Quadro 2: Informações populacionais do município de Abaetetuba

População Censos
(hab.) 1980 1991 2000 2010
Total 74.541 99.989 119.152 141.100
Urbana 33.748 56.389 70.843 82.998
Rural 40.793 43.600 48.309 58.102
Taxa Urb. (%) 45,3 56,4 59,5 58,8
Fonte: IBGE

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Para o cálculo da taxa anual de crescimento da população (r), Quadro 3, utilizou a


equação 01.

Para se obter a taxa de crescimento (r), subtrai-se 1 da raiz enésima do quociente entre
a população final (Pt) e a população no começo do período considerado (P 0), multiplicando-se
o resultado por 100, sendo "n" igual ao número de anos no período.

𝑛 𝑃𝑡
𝑟 = [( √ ) − 1] 𝑥 100 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 01
𝑃0

Sendo:

 Pt - população final
 P0 - população no começo do período considerado
 n - igual ao número de anos no período

Quadro 3: Taxa anual de crescimento populacional do município de Abaetetuba

Taxa de Crescimento (%)


População (hab.)
80/91 91/100 00/10
Total 2,71 1,97 1,71
Urbana 4,78 2,57 1,60
Rural 0,61 1,15 1,86

No Quadro 04 são apresentados os dados do período de 1980, 1991, 2000 e 2010, que
serão usados como base para a projeção das populações futuras urbana, rural e total do
município.

Quadro 4: Dados da população urbana para o cálculo da projeção populacional

População Taxa Anual (%)


Ano
Urbana (hab.) Crescimento Urbanização
1980 33.748 - 45,3
1991 56.389 4,78 56,4
2000 70.843 2,57 59,5
2010 82.998 1,60 58,8

8.1.1 ESCOLHA VIA CURVAS DE CRESCIMENTO

A melhor curva para a população urbana foi a logística (R 2 = 0,9957). Para a população
rural, a curva de melhor ajuste foi a taxa decrescente (R 2=0,9862). A figura 01, abaixo,

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apresenta as melhores projeções populacionais via curvas de crescimento, dentre os


diferentes métodos, enquanto que a Tabela 1 indica as populações no horizonte de projeto.

160.000
140.000
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0
2018 2023 2028 2033 2038 2043 2048 2053

Urbana Rural

Figura 1: Melhores curvas de crescimento populacional urbana e rural para Abaetetuba.

Tabela 1: População de Abaetetuba no horizonte de projeto via curvas de crescimento

População 2018 2023 2033 2043 2053


Urbana 88.258 89.642 91.112 91.710 91.950
Rural 66.747 73.495 91.036 115.798 150.752

8.1.2 CRESCIMENTO VIA MÉTODO IBGE

A projeção populacional utilizando a metodologia preconizada pelo IBGE é mostrada


abaixo. Cabe comentar que o município possuía população superior a 100 mil habitantes em
2010, dessa forma não foi necessário tratamento estatístico aos dados. A Figura 2 e Tabela 2
apresentam as populações no horizonte de projeto.

140.000

120.000

100.000

80.000

60.000

40.000

20.000

0
2018 2023 2028 2033 2038 2043 2048 2053

Urbana Rural

Figura 2: Curvas de crescimento populacional urbana e rural de Abaetetuba.


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Tabela 2: População de Abaetetuba no horizonte de projeto via metodologia IBGE

População 2018 2023 2033 2043 2053


Urbana 115.951 120.438 126.559 128.569 126.042
Rural 72.893 75.664 79.443 80.684 79.123

8.1.2.1 MATRIZ DE DECISÃO


Em relação a população flutuante o município de Abaetetuba não teve população
flutuante considerada, uma vez que esta foi inferior a 20% da população residente. Conforme o
Zoneamento Ecológico-Econômico do estado do Pará, a área do município de Abaetetuba
localiza-se em zona de expansão de atividade produtiva. Enquanto que, o PIB per capita do
município está abaixo da média do Brasil, indicando cenário conservador de crescimento. Na
Tabela 3, matriz de decisão, é mostrado o cenário de projeção populacional a ser utilizado
para o município. Assim, a população urbana deve seguir a projeção observada na curva
logística, por sua vez a população rural é projetada via IBGE. A Figura 3 e a Tabela 4
apresentam as populações escolhidas para o projeto.

Tabela 3: Matriz de decisão projeção populacional.

PIB/ZEE Zona em expansão Zona de proteção


Maior que a média do Brasil Otimista Conservadora
Menor que a média do Brasil Conservadora Conservadora

100.000
90.000
80.000
70.000
60.000
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
2018 2023 2028 2033 2038 2043 2048 2053

Urbana Rural

Figura 3: Curva de crescimento populacional urbana e rural para Abaetetuba no horizonte de


projeto.

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Tabela 4: População de Abaetetuba definida no horizonte do projeto

População 2018 2023 2033 2043 2053


Urbana 88.258 89.642 91.112 91.710 91.950
Rural 72.893 75.664 79.443 80.684 79.123
Total 161.151 165.306 170.555 172.394 171.073

8.2 PARÂMETROS OPERACIONAIS PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO


DE ÁGUA

A seguir são apresentados os parâmetros operacionais adotados na concepção do


sistema de abastecimento de água.

8.2.1 POPULAÇÃO URBANA ATENDIDA

De acordo com os dados fornecidos pela COSANPA atualmente 26% da população


urbana do município de Abaetetuba é atendida, o que corresponde a 23.109 habitantes.

8.2.1.1 CONSUMO PER CAPITA


De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), uma pessoa necessita de um
consumo mínimo de 110 litros de água por dia – essa medida supostamente seria suficiente
para um indivíduo saciar a sede, cuidar apropriadamente da higiene e preparar os alimentos.

O consumo per capita efetivo atual do município de Abaetetuba foi estimado em 189,0
l/hab.dia, valor esse obtido dos dados atuais fornecidos pela COSANPA, calculado a partir do
volume consumido dividido pela população urbana abastecida do município.

Conforme o Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos – 2017, a média de consumo


na região norte é de 132,3 l/hab.dia e no estado do Pará é 154,2 l/hab.dia (SNIS, 2019).

Estimou-se como meta a ser atingida em decorrência da implantação do plano de


saneamento um consumo médio per capita de 139,0 l/hab.dia.

8.2.2 CÁLCULO DE PERDAS

Teoricamente, as perdas se dividem em aparentes e reais.

As perdas aparentes, também chamadas de perdas não físicas ou comerciais, estão


relacionadas ao volume de água que foi efetivamente consumido pelo usuário, mas que, por
algum motivo, não foi medido ou contabilizado, gerando perda de faturamento ao prestador de
serviços. São falhas decorrentes de erros de medição (hidrômetros inoperantes, com
submedição, erros de leitura, fraudes, equívocos na calibração dos hidrômetros), ligações
clandestinas, by pass irregulares nos ramais das ligações (conhecidos como gatos), falhas no

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cadastro comercial e outras situações. Nesse caso, então, a água é efetivamente consumida,
mas não é faturada pelo prestador de serviços (SNIS, 2017).

Já as perdas reais, também conhecidas como perdas físicas, referem-se a toda água
disponibilizada para distribuição que não chega aos consumidores. Essas perdas acontecem
por vazamentos em adutoras, redes, ramais, conexões, reservatórios e outras unidades
operacionais do sistema. Elas compreendem principalmente os vazamentos em tubulações da
rede de distribuição, provocados especialmente pelo excesso de pressão, habitualmente em
locais com grande variação topográfica. Os vazamentos também estão associados à qualidade
dos materiais utilizados, à idade das tubulações, à qualidade da mão de obra e à ausência de
programas de monitoramento de perdas, dentre outros fatores (SNIS, 2017).

O Índice de Perdas Total no Sistema de Água – IPTA deverá ser determinado e


controlado para verificação da eficiência do sistema de controle operacional implantado, e
garantir que o desperdício dos recursos naturais seja o menor possível, ajudando a garantir o
cumprimento do requisito da modicidade das tarifas.

O IPTA é o somatório das perdas aparentes com as perdas reais. O mesmo pode ser
obtido através matriz de balanço hídrico.

No município de Abaetetuba não existem programas de controle de perdas, nem


macromedição.

A partir dos dados da COSANPA de volumes de água do município de Abaetetuba foi


estimado o volume total de perdas. As perdas físicas ou reais foram calculadas através da
equação 02:

𝑉𝑑𝑖𝑠𝑡 − 𝑉𝑐𝑜𝑛𝑠
𝐼𝑃𝐹𝐼𝑆 = 𝑥100 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 02
𝑉𝑑𝑖𝑠𝑡

Sendo:

 IPFIS – índice de perdas físicas;


 Vdist – volume distribuído;
 Vcons – volume consumido.

O valor estimado para o índice total de perda de água no sistema de abastecimento do


município de Abaetetuba foi 48%. Como meta, objetiva-se a redução do índice de perdas para
25%.

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8.2.3 HIDROMETRAÇÃO

O indicador de hidrometração é dado por um percentual, definido pela relação numérica


entre o número de ligações com hidrômetros sobre o total de ligações existentes no dado
momento de avaliação.

Considerou-se nesse estudo o valor inicial de 0% e aumento anual em 20% no índice de


hidrometração no município de Abaetetuba.

A meta de padronização dos hidrômetros deverá ser de 100% a partir de 2024.

Na macrorregião Norte, os índices de hidrometração variam de 23,6% para as


companhias de abrangência Local – Direito Público, 65,8% para as Regionais e, na
abrangência Local – Empresa Privada, atinge um índice de 85,2% (SNIS, 2019).

8.2.4 DEMANDA MÉDIA, MÁXIMA DIÁRIA E MÁXIMA HORÁRIA

Para a estimativa das demandas foram utilizadas as seguintes definições:

- Consumo Médio: Corresponde à população abastecida multiplicada pelo consumo per


capita;

- Volume de Perdas: Corresponde ao volume apurado com o índice de perdas


estabelecido;

- Demanda Média: Corresponde ao consumo médio acrescido do volume de perdas; e

- Demanda Máxima: Correspondente à vazão do dia de maior consumo acrescido do


volume de perdas.

8.2.5 PLANILHA DE DEMANDAS PARA O SAA – POPULAÇÃO URBANA

A demanda adotada no projeto conceitual, considerando as perdas físicas inclusas no


sistema, segue o apresentado no quadro a seguir.

Quadro 5: Projeção das Demandas de Consumo

População Demanda Demanda


População Índice Demanda
Urbana Consumo Índice de Máxima Máxima
Ano Urbana Atendimento de Média
Atendida Per Capita Hidrometração Diária Horária
(AT) Perdas (AT)
(AT) (AT) (AT)

(hab.) (%) (hab.) (L/hab.dia) (%) (%) (L/s) (L/s) (L/s)

00 88.258 26% 23.109 189,0 48% 0% 97,45 116,94 175,41

01 88.584 26% 23.195 189,0 44% 20% 89,81 107,77 161,65

02 88.884 45% 39.676 147,0 39% 40% 110,44 132,53 198,79

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03 89.159 63% 56.252 147,0 34% 60% 145,56 174,68 262,01

04 89.411 82% 72.911 139,0 30% 80% 166,68 200,01 300,02

05 89.642 100% 89.642 139,0 25% 100% 192,29 230,75 346,12

06 89.854 100% 89.854 139,0 25% 100% 192,74 231,29 346,94

07 90.049 100% 90.049 139,0 25% 100% 193,16 231,79 347,69

08 90.227 100% 90.227 139,0 25% 100% 193,54 232,25 348,38

09 90.389 100% 90.389 139,0 25% 100% 193,89 232,67 349,00

10 90.538 100% 90.538 139,0 25% 100% 194,21 233,05 349,58

11 90.674 100% 90.674 139,0 25% 100% 194,50 233,40 350,10

12 90.799 100% 90.799 139,0 25% 100% 194,77 233,72 350,59

13 90.913 100% 90.913 139,0 25% 100% 195,01 234,02 351,03

14 91.017 100% 91.017 139,0 25% 100% 195,24 234,28 351,43

15 91.112 100% 91.112 139,0 25% 100% 195,44 234,53 351,79

16 91.199 100% 91.199 139,0 25% 100% 195,63 234,75 352,13

17 91.279 100% 91.279 139,0 25% 100% 195,80 234,96 352,44

18 91.351 100% 91.351 139,0 25% 100% 195,95 235,14 352,72

19 91.417 100% 91.417 139,0 25% 100% 196,10 235,31 352,97

20 91.478 100% 91.478 139,0 25% 100% 196,23 235,47 353,21

21 91.533 100% 91.533 139,0 25% 100% 196,34 235,61 353,42

22 91.584 100% 91.584 139,0 25% 100% 196,45 235,74 353,62

23 91.630 100% 91.630 139,0 25% 100% 196,55 235,86 353,79

24 91.672 100% 91.672 139,0 25% 100% 196,64 235,97 353,96

25 91.710 100% 91.710 139,0 25% 100% 196,72 236,07 354,10

26 91.745 100% 91.745 139,0 25% 100% 196,80 236,16 354,24

27 91.777 100% 91.777 139,0 25% 100% 196,87 236,24 354,36

28 91.806 100% 91.806 139,0 25% 100% 196,93 236,32 354,47

29 91.833 100% 91.833 139,0 25% 100% 196,99 236,38 354,58

30 91.857 100% 91.857 139,0 25% 100% 197,04 236,45 354,67

31 91.879 100% 91.879 139,0 25% 100% 197,09 236,50 354,76

32 91.899 100% 91.899 139,0 25% 100% 197,13 236,55 354,83

33 91.918 100% 91.918 139,0 25% 100% 197,17 236,60 354,91

34 91.934 100% 91.934 139,0 25% 100% 197,20 236,64 354,97

35 91.950 100% 91.950 139,0 25% 100% 197,24 236,69 355,03

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Fonte: COSANPA/BNDES/AECON
Obs.:AT - Alta Temporada, corresponde a população urbana acrescida da população flutuante (quando houver);
O Consumo Per Capita apresentado neste quadro corresponde ao valor do consumo sem incluir perdas, conforme
consta no estudo de demanda.

8.3 PARÂMETROS OPERACIONAIS PAR A O SISTEMA DE ESGOT AMENTO


SANIT ÁRIO

8.3.1 COMPRIMENTO DE REDES DE ESGOTO E TAXA DE INFILTRAÇÃO

O comprimento de redes coletoras, ao final de plano (2053), para o município de


Abaetetuba foi considerado como sendo de 183 km, a partir dos eixos de logradouro existentes
em 2016 (o comprimento de eixos foi aumentado em 20%, conforme preconiza a metodologia
aplicada no presente estudo de demanda). Uma vez que a COSANPA não dispõe de cadastro
técnico das redes coletoras, coletores tronco, interceptores e emissários e que atualmente não
há nenhuma rede instalada a estimativa de comprimento de rede foi realizada a partir das
informações georreferenciadas disponíveis na plataforma Open Street Maps. A Figura 4
apresenta os eixos considerados. Quanto a taxa de infiltração, no presente estudo foi
considerada uma taxa de 0,5 L/s/km. Ou seja, além do volume de contribuição de esgoto, a
cada km, 0,5 L de água é infiltrada por segundo na rede de esgoto.

Figura 4: Eixos de logradouros considerados para a estimativa de redes coletoras de esgoto.


Fonte: COSANPA/BNDES/AECON

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8.3.2 PROJEÇÕES DAS DEMANDAS DE ÁGUA E ESGOTO – USUÁRIOS RESIDENCIAIS

Na Figura 5 e Tabela 5 são apresentadas as demandas projetadas no presente estudo,


para água e esgoto sanitário. Aqui são apresentadas as principais variáveis que foram
utilizadas para o município de Abaetetuba.

 Demanda de Água

 k1 = coeficiente de pique, dia de maior consumo, 1,20;


 k2 = coeficiente de pique, hora de maior consumo, 1,50;
 P = população atendida;
 q = coeficiente per capita;
 Vazão de perda física.
 Vazão de esgoto sanitário

 Taxa de infiltração = 0,5 L/s.km;


 k1 = coeficiente de pique, dia de maior consumo, 1,20;
 k2 = coeficiente de pique, hora de maior consumo, 1,50;
 P = população contribuinte;
 q = coeficiente per capita;
 Taxa de retorno de esgoto = 80%.

Tabela 5: Demanda de água e esgoto na zona urbana no horizonte de projeto

Vazão média [L/s] 2018 2023 2033 2043 2053


Consumo de água 60,15 79,24 149,51 177,05 177,51
Perda física 55,81 45,67 49,84 59,02 59,17
Demanda de água** 115,96 124,92 199,35 236,07 236,69
Contribuição de Esgoto 0,00 25,29 139,92 232,92 233,29
** Demanda de água = Consumo de água + Perda física
Fonte: COSANPA/BNDES/AECON

250,00

200,00

150,00

100,00

50,00

0,00
2018 2023 2028 2033 2038 2043 2048 2053

Demanda de água Contribuição de esgoto

Figura 5: Demanda de água e esgoto na zona urbana no horizonte de projeto.

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Tabela 6: Resumo da contribuição de esgoto para a zona urbana considerada no horizonte de


projeto

População urbana Vazão de contribuição de esgoto


Comprimento
Índice Máxima Máxima
Ano Total Atendida de rede Infiltração
atend [km] diária** horária***
[hab] [hab] [L/s]
[%] [L/s] [L/s]

0 2018* 88.258 0 0 0 0,00 0,00 0,00


1 2019 88.584 2.896 3 6 2,98 4,82 5,73
2 2020 88.884 5.813 7 12 5,97 9,20 10,81
3 2021 89.159 8.746 10 18 8,95 14,37 17,08
4 2022 89.411 11.694 13 24 11,94 19,50 23,28
5 2023 89.642 14.655 16 30 14,92 25,29 30,47
6 2024 89.854 17.628 20 36 17,91 31,44 38,21
7 2025 90.049 20.610 23 42 20,89 37,96 46,50
8 2026 90.227 23.601 26 48 23,88 44,85 55,34
9 2027 90.389 26.599 29 54 26,86 52,11 64,74
10 2028 90.538 29.604 33 60 29,84 59,74 74,69
11 2029 90.674 35.751 39 72 35,99 74,26 93,40
12 2030 90.799 41.911 46 84 42,13 89,54 113,24
13 2031 90.913 48.082 53 97 48,27 105,57 134,22
14 2032 91.017 54.263 60 109 54,42 122,37 156,34
15 2033 91.112 60.452 66 121 60,56 139,92 179,60
16 2034 91.199 66.647 73 133 66,70 157,28 202,58
17 2035 91.279 72.849 80 146 72,85 175,23 226,42
18 2036 91.351 79.055 87 158 78,99 193,76 251,14
19 2037 91.417 85.265 93 170 85,13 212,87 276,74
20 2038 91.478 91.478 100 183 91,28 232,56 303,20
21 2039 91.533 91.533 100 183 91,28 232,64 303,33
22 2040 91.584 91.584 100 183 91,28 232,72 303,44
23 2041 91.630 91.630 100 183 91,28 232,79 303,55
24 2042 91.672 91.672 100 183 91,28 232,86 303,65
25 2043 91.710 91.710 100 183 91,28 232,92 303,74
26 2044 91.745 91.745 100 183 91,28 232,97 303,82
27 2045 91.777 91.777 100 183 91,28 233,02 303,89
28 2046 91.806 91.806 100 183 91,28 233,07 303,96
29 2047 91.833 91.833 100 183 91,28 233,11 304,02
30 2048 91.857 91.857 100 183 91,28 233,14 304,08
31 2049 91.879 91.879 100 183 91,28 233,18 304,13
32 2050 91.899 91.899 100 183 91,28 233,21 304,18
33 2051 91.918 91.918 100 183 91,28 233,24 304,22
34 2052 91.934 91.934 100 183 91,28 233,26 304,26
35 2053 91.950 91.950 100 183 91,28 233,29 304,29

Fonte: COSANPA/BNDES/AECON

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Tabela 7: Resumo da contribuição de esgoto para a zona rural considerada no horizonte de


projeto

População rural total População rural atendida

Ano Índice de
Habitantes Domicílios atendimento Habitantes Domicílios
[%]
0 2018* 72.893 15.123 0 0 0
1 2019 73.492 15.247 0 0 0
2 2020 74.069 15.367 0 0 0
3 2021 74.623 15.482 0 0 0
4 2022 75.155 15.592 0 0 0
5 2023 75.664 15.698 0 0 0
6 2024 76.149 15.799 0 0 0
7 2025 76.612 15.895 0 0 0
8 2026 77.050 15.986 0 0 0
9 2027 77.465 16.072 0 0 0
10 2028 77.855 16.153 0 0 0
11 2029 78.221 16.228 0 0 0
12 2030 78.562 16.299 0 0 0
13 2031 78.879 16.365 0 0 0
14 2032 79.172 16.426 0 0 0
15 2033 79.443 16.482 0 0 0
16 2034 79.689 16.533 0 0 0
17 2035 79.909 16.579 0 0 0
18 2036 80.104 16.619 0 0 0
19 2037 80.271 16.654 0 0 0
20 2038 80.411 16.683 0 0 0
21 2039 80.523 16.706 10 8.052 1.671
22 2040 80.606 16.723 20 16.121 3.345
23 2041 80.661 16.735 30 24.198 5.020
24 2042 80.687 16.740 40 32.275 6.696
25 2043 80.684 16.739 50 40.342 8.370
26 2044 80.652 16.733 60 48.391 10.040
27 2045 80.591 16.720 70 56.414 11.704
28 2046 80.503 16.702 80 64.402 13.361
29 2047 80.386 16.678 90 72.347 15.010
30 2048 80.242 16.648 100 80.242 16.648
31 2049 80.070 16.612 100 80.070 16.612
32 2050 79.872 16.571 100 79.872 16.571
33 2051 79.648 16.524 100 79.648 16.524
34 2052 79.398 16.473 100 79.398 16.473
35 2053 79.123 16.416 100 79.123 16.416

Fonte: COSANPA/BNDES/AECON
*Indicadores constantes no RIG – Relatório de Informações Gerenciais 2016 compilado pela COSANPA

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ABAETETUBA

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

PROGNÓSTICO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

ABAETETUBA – PARÁ
2019

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9 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA – SAA

9.1 ATENDIMENTO DA ÁREA URB ANA

9.1.1 AVALIAÇÃO DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA

A hidrografia do município apresenta como principal fonte superficial o rio Tocantins


(que margeia a cidade). Outros rios menores também fazem parte da cidade de Abaetetuba,
como: Maratauira, Itacuruçá, Abaeté, Pirocaba, Guajará e Arapiranga de Beja. Embora a
abundância de disponibilidade hídrica para este município, não se dispõe de dados sobre
vazão e qualidade das águas destes rios.

Este município é abastecido atualmente exclusivamente por captações subterrâneas


através de poços, que segundo dado coletado em campo, teria um potencial de abastecimento
de 24.000 m³/dia. Este potencial atenderia a necessidade do consumo atual de 4.540 m³/dia
(23% de atendimento) mais 15.200 m³/dia (77% da população não atendida). Como não há
documento de outorga destes poços, não é possível confirmar o potencial de 24 mil metros
cúbicos por dia.

Quanto à qualidade da água, não recebemos informações da COSANPA sobre a água


bruta, vamos adotar classe 2 com base na Portaria sobre qualidade das águas, Resolução nº
357, de 17 de março de 2005, Art. 42 referente a rios não classificados.

9.1.2 PLANO PARA ATENDIMENTO DA ÁREA URBANA

Nos itens que seguem é apresentado o prognóstico do sistema de abastecimento de


água do município.
O Prognóstico do PMSB referente ao abastecimento de água, aqui apresentado,
propõe iniciar as ações na zona urbana nos anos iniciais do plano, devido ao maior
aglomerado populacional, separando as ações e investimentos em três etapas, a saber:

 Atendimento das demandas que englobam as ações a realizar até o ano 5 do


programa, especialmente o atendimento das demandas existentes com foco na
população atualmente abastecida pela COSANPA, a partir de reformas e manutenção
das instalações existentes e do controle efetivo do consumo por implantação de
hidrometração. A água excedente oriunda do controle do consumo será distribuída
como expansão do atendimento;
 Atendimento das demandas entre os anos 6 e 15 com a previsão de novas instalações
em complementação ou substituição às existentes, concebidas considerando
parâmetros e premissas;

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 Atendimento das demandas a partir do ano 16 com a previsão de novas instalações em


complementação ou substituição às existentes, concebidas considerando parâmetros e
premissas.

O Sistema de Abastecimento de Água – SAA será composto por:

 Captação de água bruta;


 Produção e adução de água tratada;
 Reservação e;
 Distribuição de água tratada.

9.1.3 FONTES DE CAPTAÇÃO

A população urbana do Município de Abaetetuba, conforme descrito no Diagnóstico,


utiliza o serviço de abastecimento de água através de captação subterrânea (poços).
Atualmente, são dez (10) poços dividido para três zonas: Centro – 03 poços, Francilândia – 6
poços e Algodoal – 01 poço. Na zona centro apenas um (1) poço está em operação.

As fontes de abastecimento, com captação subterrânea através de poços, serão


mantidas. Serão considerados 10 poços a serem recuperados, sendo 04 com vazão de 140
m³/h e 06 com vazão de 120 m³/h, resultando uma vazão de total diária de 963m³/h ou por
unidade operando 18 horas, suficiente para atender a demanda estabelecida no Estudo de
Demanda de 221,85 L/s.

9.1.4 AÇÕES PROPOSTAS PARA O HORIZONTE DE PROJETO

As ações aqui propostas refletem as necessidades verificadas para a universalização


do abastecimento e manutenção deste, no horizonte de 35 anos.

 ATÉ O ANO 05
A reforma e manutenção das estruturas de abastecimento existentes, bem como
implantação e ampliação das unidades vitais ao sistema, comporão atividades a serem
executadas até Ano 05 do Plano. Estão previstas as seguintes ações a serem adotadas:

• Reforma e manutenção de todas as oito (8) unidades de poços em operação e


reinstalação de bombas e sistemas de controle para os dois (2) poços atualmente
desativados, para uso pleno de suas potencialidades, abrangendo da captação até a
distribuição;
• Troca das bombas dos poços por equipamentos novos com melhor rendimento de modo
a atingir a plena vazão;
• Construção de uma linha de recalque para a zona do Algodoal;
• Recuperação estrutural dos reservatórios existentes, RAP e RELs;

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• Recuperação das estruturas de tratamento, tanto as bandejas de aeração quanto os


filtros com troca do material filtrante;
• Revisão das ligações domiciliares e instalação de hidrômetros em 100% das economias
ligadas atualmente, de modo a controlar o consumo e utilizar a vazão excedente na
expansão do atendimento;
• Implantação de redes de distribuição em áreas de expansão para aproveitamento da
economia de água obtida com o controle do consumo.
As obras previstas neste projeto conceitual visam universalizar o atendimento no
munícipio. Estão sendo instalados equipamentos para todas as etapas do abastecimento, que
com as reformas e manutenção previstas, atenderão o volume de demanda de água e
permitirão um melhor controle de qualidade de água distribuída.

O consumo Per Capita com perdas adotado no início de plano é de 364,35 L/hab.dia
proposto no estudo de demanda para o ano zero do Plano. Como o atendimento à população é
de 26%, o plano partirá deste patamar para projetar o atendimento da população de acordo
com a evolução dos índices de atendimento constantes no Estudo de Demanda.

 ATÉ O ANO 15
O período até Ano 15 do Plano, prevê construção de três (3) novos reservatórios, um
RAP de 1.000 m³ e três REL de 500m³ cada unidade.

A proposta de Engenharia Conceitual quanto ao abastecimento de água deste


Município é a manutenção da fonte de captação subterrânea como única fonte visando a
universalização.

 ATÉ ANO 35
O período até Ano 35 do Plano prevê a manutenção das estruturas e, eventualmente, a
construção de novas, visando a garantia da universalização do sistema.

9.1.5 AÇÕES PREVISTAS

As ações previstas para o referido horizonte de projeto são:

A.1 Captação e adução de água bruta

A.1.1 Encaminhamento das Outorgas

Solicitação das Outorgas para atendimento em final de plano da captação subterrânea.

A.1.2 Melhorias Civis no Sistema Captação

Delimitação da área e execução de cercamento com tela de proteção e sinalização da


fonte nos pontos de captação; Melhorias civis nas unidades com pintura das estruturas,

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implantação de telemetria e sistema de vigilância. Instalação de bombas submersas nos poços


desativados.

A.1.3 Bombas Submersas

Manutenção eletromecânica das bombas dos oito (8) poços em operação e instalação
de dois conjuntos submersos para os poços desativados.

A.1.4 Macromedidor

Instalação de sistema de macromedição do tipo eletromagnético, na saída das


unidades produtoras do sistema.

A.2 Produção e adução de água tratada

A.2.1 Implantação de Laboratório para análise básica da Água

Implantação de Laboratório para análise básica da Água para controle de qualidade da


água distribuída, com coleta e análise diária de amostras nos pontos de captação, tratamento
e mais um ponto por setor de distribuição; para enquadramento nos parâmetros estabelecidos
nas normas do Ministério da Saúde.

A.2.2 Melhoria de sistema de tratamento

Avaliação da água captada, reforma do sistema de cloração e complementação dos


sistemas de tratamento com inclusão de fluoretação, dosagem de cal, ácido e sistema de
desidratação de lodo (leito de secagem ou geomembranas).

A.2.3 Reforma da EEAT

Reforma da Elevatória de Água (sistema antigo), com substituição dos GMB, dos
quadros elétricos, implementação de sistema de automação e controle, de inversor de
frequência. Melhorias civis nas unidades com pintura das estruturas e implantação de sistema
de vigilância.

A.2.4 Adutora de Recalque

Construção de Adutora de Recalque DN 300 da EEAT Centro para o REL do Bairros


Algodoal.

A.2.5 CCO (Centro de Controle Operacional)

Fornecimento e instalação de CCO completo para monitoramento e controle da ETA.

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A.3 Reservação

A.3.1 Instalação de macromedidor nos Reservatórios.

Instalação de sistema de macromedição do tipo eletromagnético, na saída das


unidades de reservação do sistema.

Reforma civil de REL (100 m³) e RAP (120 m³) existentes.

Construção de três novos REL com capacidade de 500 m³ e um RAP de 1000m³ de


reserva.

A.4 Distribuição

A.4.1 Ampliação da Rede

Ampliação do sistema de distribuição, prevendo implantação de novas redes a fim de


agregar novos consumidores ao sistema.

A.4.2 Substituição de Rede

Reforma do sistema de distribuição, prevendo a substituição dos trechos avariados, de


idade avançada ou executados em material inadequado, visando a redução de perdas. A
quantidade é estimada pela multiplicação de um percentual sobre a quantidade de rede
existente no ano. Esse percentual é maior nos anos iniciais, prevendo a melhoria do sistema
existente, e constante a partir do ano 6, almejando a manutenção do sistema.

A.4.3 Novas Ligações de Água

Execução de novas ligações de água, visando agregar ao sistema os novos


consumidores provenientes das áreas de expansão. É considerada que as novas ligações de
água já são executadas com hidrômetro instalado.

A.4.4 Substituição de Ligações

Substituição e conserto das ligações de água com defeito, visando a redução de


perdas. A quantidade é estimada pela multiplicação de um percentual sobre a quantidade de
ligações existentes no ano. Esse percentual é maior nos anos iniciais, prevendo a melhoria do
sistema existente, e constante a partir do ano 6, almejando a manutenção do sistema.

A.4.5 Substituição de Hidrômetros

Substituição dos hidrômetros, visando a redução de perdas. Entre o Ano 1 e o Ano 5 é


estimada a substituição/implantação de hidrômetros em 100% das ligações existentes no Ano
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0. A partir do Ano 6 é feita a substituição de todos os equipamentos que apresentarem idade


igual ou superior a cinco anos, visando a redução de perdas e aumento da confiabilidade no
sistema de micromedição, corrigindo possíveis erros de leitura dos equipamentos. É
considerada que as novas ligações de água já são executadas com hidrômetro instalado,
sendo previsto apenas a substituição destes cinco anos após sua instalação.

A.5 Desapropriação

É necessária a desapropriação de áreas para implantação das novas unidades


previstas neste projeto.

A.6 Planos, projetos e estudos.

A.6.1 Projetos

Para a execução das novas obras, é prevista a elaboração de projetos no ano anterior
a implantação desta. O custo do projeto é um calculado com um percentual em cima do valor
orçado da obra. É considerado o custo de projeto sobre os itens de Captação e Adução de
Água Bruta, Produção e Adução de Água Tratada, Reservação e Ampliação da Rede.

A.6.2 Plano de Combate às Perdas

É previsto nos três anos iniciais uma verba para execução de um Plano de Combate às
Perdas, baseado em uma série de medidas. Este plano deverá conter levantamento e cadastro
digitalizado das áreas urbanas e das áreas atendidas. Cadastramentos digitalizados das
unidades existentes no sistema. Medidas de combate à fraude. Implantação dos setores de
medição e controle na rede de abastecimento. Programa de esclarecimento da população
sobre as ações de expansão, melhoria e combate as perdas a serem realizadas na cidade.

9.1.6 RESUMO SAA URBANO

Nos itens a seguir são apresentados os dados resumidos para o projeto conceitual do
SAA Urbano de Abaetetuba, divididos por itens.

A.1 Captação e adução de água bruta

São consideradas que as captações existentes, acrescidas da reativação de dois poços


na área central são satisfatórias para atender o final de plano. É considerada a melhoria das
unidades de captação existentes.

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Quadro 6: Quadro Resumo Captação

Capacidade de Captação
Demanda (L/s)
Instalada (L/s)

Existente 116,94 216,00

Ano 05 230,75 216,00

Ano 15 234,53 216,00

Ano 35 236,69 216,00

Foram previstos recuperação de dois poços de água bruta de 120m³/h na área Centro.

A.2 Produção e adução de água tratada

É considerada a melhoria da unidade de tratamento existentes, ampliando o tratamento


aplicado se necessário. As vazões de demanda e de tratamento previstos são apresentados
no quadro a seguir.

Quadro 7: Quadro Resumo Produção

Demanda (L/s) Capacidade de Produção Instalada (L/s)

Existente 116,94 216,00

Ano 5 124,91 216,00

Ano 15 199,35 216,00

Ano 35 236,69 216,00

Está prevista a troca dos grupos elevatórios de água tratada de 07 unidades para 04
unidades, com aumento da vazão e da potência instalada.

A.3 Reservação

São consideradas três unidades de reservação existentes e operando e é prevista a


construção de um novo reservatório RAP e três novas unidades REL. Os volumes de
reservação previstos são apresentados no quadro a seguir.

Quadro 8: Quadro Resumo Reservação

Capacidade de Reservação
Demanda (m³)
Instalada (m³)

Existente 3.368 3.960

Ano 5 6.645 3.960

Ano 15 6.754 3.960

Ano 35 6.817 3.960

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A.4 Distribuição

Os quantitativos de extensão de rede e unidades de ligações e hidrômetros previstos


são apresentados no quadro a seguir.

Quadro 9: Quadro Resumo Distribuição

Rede - Incremento e Ligações - Incremento e Hidrômetros -


Substituições (m) Substituições (und.) Substituições (und.)

Existente 47.799 - -

Ano 5 131.370 16.211 5.108

Ano 15 9.128 1.326 39.836

Ano 35 18.255 2.212 80.953

A.5 Desapropriação

Para execução das novas unidades do sistema de abastecimento de água é prevista a


necessidade de desapropriação de uma área de 1.650 m². Estas áreas são apresentadas no
quadro a seguir.

Quadro 10: Quadro Desapropriação Áreas SAA

Desapropriação

Nome Descrição Área Padrão (m²) Quant. (unid.) Área Total (m²)

EAT Até 500m³/h 150 - -

EAT Maior 500m³/h 300 - -

RAP Apoiado-(V/3)*1,5 750 1 750

REL Elevado 300 3 900

ETA - - - -

Total 1.650,00

A.6 Planos, projetos e estudos.

Para execução dos projetos, planos e estudos é previsto um investimento equivalente a


2% do custo das novas unidades previstas. É previsto ainda nos três anos iniciais uma verba
para execução de um Plano de Combate às Perdas.

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9.2 ATENDIMENTO DA ÁREA RUR AL

Atualmente, o abastecimento de água de parte da área rural está sendo atendido


através de poços perfurados e instalados pela Prefeitura Municipal de Abaetetuba e entregue
as comunidades para fins de operação – SAC e por poços individuais – SAI.

Outro projeto relevante que vem sendo promovido pela Fundação Nacional de Saúde
(FUNASA) em parceria com a Prefeitura Municipal de Abaetetuba, por meio da Secretaria
Municipal de Agricultura e Abastecimento (SEMAGRI) é o Projeto Salta-Z, o qual surge com
eficácia na produção de água potável e de fácil aplicação e instalação e de fácil manutenção
com as devidas exigências do Ministério da Saúde para a população ribeirinha. Atualmente o
município conta com quarenta e duas (42) unidades instaladas e em pleno funcionamento com
previsão de totalizar cinqüenta e cinco (55) unidades, beneficiando aproximadamente 25.500
pessoas nas seguintes localidades:

Quadro 11: Localidade e número máximo de habitantes

LOCALIDADE Nº Aproximado de Habitantes


Campompema 1813
Costa Sirituba 460
Furo do Bolo 120
Furo do Panacuerazinho 375
Furo Gentil 200
Furo Grande 1000
Igarapé Batista 375
Igarapé Guarajuba 293
Igarapé São José 245
Igarapé Vilar 465
Rio Acaçu 1350
Rio Ajuaizinho do Tucumanduba 200
Rio Alto Paruru 421
Rio Anequara 800
Rio Bacuri 380
Rio Baixo Jaruma 350
Rio Baixo Paruru 600
Rio Caripetuba 720
Rio da Prata 900
Rio Doce 325
Rio Ipanema 360
Rio Jupariquara 200
Rio Maracapucu – Cariá 0
Rio Maracapucu – Ipiramanha 0
Rio Maracapucu – Palmar 431
Rio Maracapucu – Sagrado Coração de Jesus 400
Rio Marinquara 175
Rio Mauba 350
Rio Medio Tucumanduba 2000
Rio Paramajó 410
Rio Piquiarana 1500
Rio Pirocaba 380
Rio Prainha 400
Rio Quianduba 2000

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Rio Sapucajuba 1000


Rio Sirituba 744
Rio Tauari 25
Rio Tauerazinho 350
Rio Urubueua – Cabeceira 900
Rio Urubueua- Fatima 1400
Rio Urubueua – Tauá 390
Rio Xingu 855
TOTAL 25662

O projeto salta -z tem como objetivo tratar a água para as comunidades com baixo
custo, o valor por equipamento é de aproximadamente R$ 17.000. É uma tecnologia tradicional
simples que faz uso de filtros e dosadores de construção e montagens artesanais e fácil
operacionalização, apresentando resultados compatíveis com as exigências da portaria de
potabilidade vigente. É composta por uma adutora de água bruta, dosador coagulante, dosador
de cloro, filtro, reservatório e dreno de sedimentos.

Figura 6: Sistema Alternativo de Tratamento de Água - SALTA-Z


Fonte: manual salta -z FUNASA

O PMSB do Município de Abaetetuba buscará localizar e dimensionar as populações


rurais, e a partir dos dados coletados por setores censitários do IBGE, projetar as obras de
engenharia necessárias ao abastecimento de água destas populações.

A proposta deste projeto de engenharia conceitual seria atender estas comunidades


com poços profundos em comunidades com população maiores que 500 hab/km². Comporiam
o abastecimento de água um poço profundo, um aerador, um filtro, um tanque para aplicação
de desinfetante, um reservatório apoiado, uma elevatória, um reservatório elevado e redes de
distribuição.

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9.2.1 ÁREA RURAL – ILHAS

Algumas comunidades localizadas na zona rural já estão sendo assistidas pelo projeto
Salta-z, conforme apresentado no tópico 9.2

Objetiva-se buscar novas parcerias para estender o projeto a outras comunidades


localizadas principalmente em zonas de várzeas. Para os povoados localizados em zonas não
alagadas e que dispuserem de condições geológicas adequadas, serão perfurados poços para
captação de água subterrânea, sendo instalado também todos os aparatos necessários para
tratamento e captação dessa água. A seguir estão detalhadas as metas a serem cumpridas
visando o abastecimento de água potável nas ilhas de Abaetetuba.

Metas:

 Buscar novas parcerias para estender o projeto a todas as comunidades das ilhas de
Abaetetuba;
 Quando necessário, devido a distancias geográficas, poderá ser instalado mais de uma
unidade do Salta-z em uma mesma comunidade;
 Formação de equipe técnica municipal permanente para acompanhar os sistemas;
 Manutenção periódica dos sistemas já instalados e dos novos sistemas que serão
instalados;
 Reforma e recuperação dos sistemas degradados;
 Fornecimento de insumos químicos as instalações;
 Instalação de poços profundos para captação de água subterrânea em localidades que
apresentem condições geológicas adequadas;
 Instalação de casa de química para o tratamento da água;
A Tabela 08, inserida no final deste plano, apresenta o cronograma para atingir as metas
a curto, médio e longo prazo para o SAA rural – ilhas.

9.2.2 ÁREA RURAL – ESTRADAS

Na etapa de diagnostico foram identificadas 42 comunidades, Tabela 08, localizadas na


zona rural (estradas) do município de Abaetetuba. O sistema de abastecimento de água
nessas comunidades é realizado através de soluções alternativas individuais e coletivas.

Tabela 8: Comunidades rurais (estrada) do município de Abaetetuba.

Cujari Km 16 Pau da Isca Cupuaçu


Tacupé Km 14 Sucupira Santa Cruz
Arienga Caeté Santa Maria Piratuba
Maúba Camarituba Centro Palhal Santa Cruz (próximo ao
Piratuba)
Arapiranga São Tomé Abaetezinho Vila Murutinga
Tauerá Aguapé Ipixuna Sucurijuquara

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S. Miguel Baião Colônia Velha Bacuri


Guajará Camarituba Beira Monte Abarlin Camutin
Pirita N. Sra. Do Perpétuo Cataiandeua Curuperé Mirim
Velha Socorro
Abelheira Colonia Nova Vila da cachaça ou Bom Curuperé Grande
Jesus
Pontilhão Brasília

Estão sendo instalados sistemas coletivos de abastecimento de água nas seguintes


comunidades:

 Itacuruçá Alto: 10.000 L


 Quianduba: 10.000 L
 Algodoal: 10.000 L
 Curupezinho: 10.000 L
 Ramal do Matias: 5.000 L
 Ramal Itacuruçá Baixo (escola santo André): 5.000 L

Como metas para o abastecimento de água potável nessas comunidades estão:

 Implantação de Melhorias nos Sistemas Existentes;


 Implantação de sistemas coletivos de abastecimento de água para localidades que
apresentem mais de 100 residências;
 Manutenção dos Sistemas Coletivos de Abastecimento de Água;
 Instalação de poços subterrâneos profundos para localidades que apresentem menos
de 100 residências;
 Manutenção dos poços;
 Instalação de casa de química para tratamento das águas (filtração e purificação) nas
comunidades que não possuem sistemas de tratamento.
No cronograma inserido no final desse Prognóstico é apresentada as metas a curto,
médio e longo prazo para o SAA rural – estradas e ramais para o atendimento da
universalização dos serviços de abastecimento de água.

9.2.3 ÁREA RURAL – DISTRITO DE BEJA

Com base no levantamento do Censo 2010 do IBGE, foi possível, por meio dos setores
censitários, identificar as concentrações populacionais na zona rural do município (Distrito de
Beja). Foi previsto o atendimento das comunidades rurais formadas por setores censitários
com população maiores que 500 habitantes e densidade demográfica superior a 500 hab/km².

Na imagem abaixo estão identificados a localização do Distrito de Beja.

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Figura 7: Imagem com o distrito rural a ser atendido – Abaetetuba

9.2.4 PLANILHA DE DEMANDAS

A demanda adotada no projeto conceitual, considerando as perdas inclusas no sistema


para a zona rural do distrito e são apresentados nos quadros a seguir.

Quadro 12: projeção das demandas de consumo para a zona rural do distrito Beja

População Atendimento População Consumo Índice Demanda Demanda Demanda


rural do (%) rural per capita de média (l/s) máxima máxima
distrito (hab.) atendida (L/hab.dia) perdas diária (L/s) horária
(hab.) (L/s) (L/s)
Ano 1.197 0% 0 0 0% 0 0 0
00
Ano 1.207 0% 0 0 0% 0 0 0
01
Ano 1.216 0% 0 0 0% 0 0 0
02
Ano 1.225 0% 0 0 0% 0 0 0
03
Ano 1.234 0% 0 0 0% 0 0 0
04
Ano 1.242 0% 0 0 0% 0 0 0
05
Ano 1.250 0% 0 0 0% 0 0 0
06
Ano 1.258 0% 0 0 0% 0 0 0
07
Ano 1.265 0% 0 0 0% 0 0 0
08
Ano 1.272 0% 0 0 0% 0 0 0
09
Ano 1.278 0% 0 0 0% 0 0 0
10
Ano 1.284 0% 0 0 0% 0 0 0
11
Ano 1.290 0% 0 0 0% 0 0 0
12
Ano 1.295 0% 0 0 0% 0 0 0
13
Ano 1.300 0% 0 0 0% 0 0 0
14

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Ano 1.304 0% 0 0 0% 0 0 0
15
Ano 1.308 10% 131 139 25% 0,28 0,34 0,51
16
Ano 1.312 20% 262 139 25% 0,56 0,67 1,01
17
Ano 1.315 30% 395 139 25% 0,85 1,02 1,53
18
Ano 1.318 40% 527 139 25% 1,13 1,36 2,03
19
Ano 1.320 50% 660 139 25% 1,42 1,7 2,55
20
Ano 1.322 55% 727 139 25% 1,56 1,87 2,81
21
Ano 1.324 60% 794 139 25% 1,7 2,04 3,07
22
Ano 1.324 65% 861 139 25% 1,85 2,22 3,32
23
Ano 1.325 70% 928 139 25% 1,99 2,39 3,58
24
Ano 1.325 75% 994 139 25% 2,13 2,56 3,84
25
Ano 1.324 80% 1.059 139 25% 2,27 2,73 4,09
26
Ano 1.323 85% 1.125 139 25% 2,41 2,9 4,34
27
Ano 1.322 90% 1.190 139 25% 2,55 3,06 4,59
28
Ano 1.320 95% 1.254 139 25% 2,69 3,23 4,84
29
Ano 1.318 100% 1.318 139 25% 2,83 3,39 5,09
30
Ano 1.315 100% 1.315 139 25% 2,82 3,38 5,08
31
Ano 1.311 100% 1.311 139 25% 2,81 3,37 5,06
32
Ano 1.308 100% 1.308 139 25% 2,81 3,37 5,05
33
Ano 1.304 100% 1.304 139 25% 2,8 3,36 5,03
34
Ano 1.299 100% 1.299 139 25% 2,79 3,34 5,02
35

9.2.5 AÇÕES PROPOSTAS PARA O PERÍODO ATÉ ANO 15

Conforme premissas adotadas, as ações a zona rural começam a partir do Ano16,


visando priorizar nos anos iniciais o atendimento a área urbana. Desta forma, não são
previstas ações para a zona rural.

9.2.6 AÇÕES PROPOSTAS PARA O PERÍODO ATÉ ANO 35

As obras previstas neste projeto conceitual visam universalizar o atendimento no


município. Estão sendo instalados equipamentos para todas as etapas do abastecimento, que
atenderão a demanda de água e permitirão um melhor controle de qualidade de água
distribuída. As ações previstas são:

 CADASTRAMENTO
Cadastramento das economias urbanas, elaboração de programa de instalação de
hidrômetros para 100% das economias atendidas com água.

 ENCAMINHAMENTO DAS OUTORGAS


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Solicitação das Outorgas para atendimento em final de plano da captação subterrânea.

 CAPTAÇÃO SUBTERRÂNEA E TRATAMENTO DA ÁGUA


Implantação de poço profundo para abastecimento dos distritos com vazão adequada a
demanda. Os pontos de captação deverão ser dotados de proteção quanto a acesso de
estranhos. Deverão contar com placa de identificação, macromedição e sistema que permita o
adequado controle da unidade.

Deverá ser instalado junto a estas unidades, sistemas de tratamento compatíveis com a
água captada. Como exemplo cita-se unidades de cloração, fluoretação, aerador, filtração,
entre outras. A locação exata dessa unidade deverá ser resultado de estudo específico para
identificar o melhor ponto dentro do sistema, tanto em relação a capacidade do freático, como
em relação as zonas de distribuição.

 SISTEMA DE RESERVAÇÃO E RECALQUE DE ÁGUA TRATADA


Em cada distrito é prevista a implantação de duas unidades de reservação, sendo uma
apoiada, que servirá também como tanque de desinfecção e sucção da elevatória, e uma
elevada, que funcionará para distribuição.

A EAT abastecerá o REL a partir do RAP e será dotada de prédio de alvenaria para
cobertura das instalações, com grupos novos, quadro de comando e CLP interligado a um
Centro de Comando Operacional. Serão dois novos grupos instalados e ligados a um barrilete
de recalque.

Estes reservatórios atendem a necessidade de final de plano.

 IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO


Implantação e ampliação do sistema de distribuição, prevendo novas redes a fim de
agregar novos consumidores ao sistema e substituição de trechos e ligações danificados.
Ainda, instalação ou substituição dos hidrômetros em todas as ligações existentes a cada
cinco anos, sendo considerado que as novas ligações já contaram com o equipamento.

9.2.7 RESUMO SAA RURAL

Nos itens a seguir são apresentados os dados resumidos para o projeto conceitual do
SAA Rural divididos por itens e por distrito.

9.2.7.1 DISTRITO BEJA

A.1 Captação e adução de água bruta

É considerada a instalação de um novo poço profundo de captação subterrânea. As


vazões de demanda e de captação previstas são apresentadas no quadro a seguir.
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Quadro 13: Quadro Resumo Captação

Capacidade de Captação
Demanda (L/s)
Instalada (L/s)

Ano 35 3,34 3,39

Não existem e não foram previstas elevatórias de água bruta.

A.2 Produção e adução de água tratada

É considerado a instalação de uma unidade de tratamento simplificado junto com o


poço previsto. As vazões de demanda e de tratamento previstos são apresentados no quadro
a seguir.

Quadro 14: Quadro Resumo Produção

Capacidade de Produção
Demanda (L/s)
Instalada (L/s)

Ano 35 3,34 3,39

A.3 Reservação

É prevista a instalação de duas unidades de reservação, um apoiado e um elevado. O


volume de reservação previsto é apresentado no quadro a seguir.

Quadro 15: Quadro Resumo Reservação

Capacidade de Reservação
Demanda (m³)
Instalada (m³)

Ano 35 96 98

A.4 Distribuição

Os quantitativos de extensão de rede e unidades de ligações e hidrômetros previstos


são apresentados no quadro a seguir.

Quadro 16: Quadro Resumo Distribuição

Hidrômetros -
Rede - Incremento e Ligações - Incremento
Substituições
Substituições (m) e Substituições (und.)
(und.)
Ano 35 4.309 263 593

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A.5 Desapropriação

Para execução das novas unidades do sistema de abastecimento de água é prevista a


necessidade de desapropriação de uma área de 1.400 m². Esta área é considerada para a
implantação da nova captação e dos dois novos reservatórios.

A.6 Planos, projetos e estudos

Para execução dos projetos, planos e estudos é previsto um investimento equivalente a


2% do custo das novas unidades previstas.

9.3 ORÇAMENTO DO CUSTO GLOBAL

Nos itens que seguem são apresentados os custos estimados por área atendida.

9.3.1 ÁREA URBANA

Quadro 17: Quadro com custos previstos

Valor
Total (R$)
A Sistema de Abastecimento de Água Unidade Quant. Unitário
(R$)
A.1 Captação e Adução de Água Bruta 5.264.160,70
Reforma e Manutenção das instalações
A.1.1 dos poços existentes - 08 unidades x m 960,00 1.361,03 1.306.586,05
120m
Aquisição e Instalação de dez(10)
A.1.2 conjuntos para poços - 5x120m³/h - m 1.200,00 2.722,05 3.266.465,12
5x140m³/h, 120mca
Construção de Adutoras de recalque
A.1.3 m 2.560,00 269,96 691.109,53
DN 250mm

A.2 Produção e Adução de Água Tratada 8.690.177,11


Reforma do Sistema de Tratamento
A.2.1 L/s 270,00 5.190,75 1.401.502,20
com Aerador, Filtro, Gás Cloro e Flúor
Reforma e Manutenção dos grupos
A.2.2 elevatórios existentes - EEAT - 07 CV 330,00 4.511,71 1.488.863,44
unidades
Aquisição e Instalação de 04 grupos
A.2.3 CV 630,00 7.397,42 4.660.372,37
elevatórios - (3+1R) - 95L/s, 40mca
Construção de Adutora de Recalque
A.2.4 m 3.250,00 350,60 1.139.439,10
DN 300 mm Algodoal

A.3 Reservação 8.147.664,48


Reforma e Manutenção do RAP - 2.580
A.3.1 m³ 2.580,00 480,03 1.238.488,20

Reforma e Manutenção do REL - 100
A.3.2 m³ 100,00 1.408,74 140.873,87

Reforma e Manutenção do REL - 450
A.3.3 m³ 450,00 1.244,72 560.123,22

Reforma e Manutenção do REL - 830
A.3.4 m³ 830,00 1.183,56 982.354,90

Construção de 01 RAP com instalação
A.3.5 m³ 1.500,00 1.015,94 1.523.909,02
de válvulas - 1500 m³
A.3.6 Construção de REL e instalação de m³ 1.500,00 2.467,94 3.701.915,27
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válvulas de três(3) - 3x500m³

A.4 Distribuição 34.514.437,67


A.4.1 Ampliação da Rede m 116.554,00 8.803.711,61
A.4.1.1 Rede água Ø50mm m 81.587,00 69,06 5.634.426,57
A.4.1.2 Rede água Ø75mm m 17.483,00 80,11 1.400.481,40
A.4.1.3 Rede água Ø100mm m 11.656,00 85,32 994.501,47
A.4.1.4 Rede água Ø150mm m 5.828,00 132,86 774.302,17
A.4.1.5 Rede água Ø200mm m 0,00 258,70 -
A.4.1.6 Rede água Ø250mm m 0,00 269,96 -
A.4.1.7 Rede água Ø300mm m 0,00 350,60 -

A.4.2 Substituição de Rede m 42.204,00 3.187.863,75


A.4.2.1 Rede água Ø50mm m 29.541,00 69,06 2.040.111,72
A.4.2.2 Rede água Ø75mm m 6.331,00 80,11 507.146,81
A.4.2.3 Rede água Ø100mm m 4.221,00 85,32 360.139,90
A.4.2.4 Rede água Ø150mm m 2.111,00 132,86 280.465,32
A.4.2.5 Rede água Ø200mm m 0,00 258,70 -
A.4.2.6 Rede água Ø250mm m 0,00 269,96 -
A.4.2.7 Rede água Ø300mm m 0,00 350,60 -

A.4.3 Novas Ligações de Água und 15.220,00 560,54 8.531.347,71


A.4.4 Substituição de Ligações und 4.529,00 560,54 2.538.664,51
A.4.5 Substituição de Hidrômetros und 125.897,00 90,97 11.452.850,09

A.5 Desapropriação 1.050.000,00


Desapropriação para implantação das
A.5.1 m² 2.100,00 500,00 1.050.000,00
unidades do SAA

A.6 Planos, Projetos e Estudos 803.034,14


A.6.1 Projetos vb 1,00 618.114,28 618.114,28
A.6.2 Plano de Combate às Perdas km 182,55 1.012,97 184.919,86
Total do Sistema de Abastecimento de Água 58.469.474,10

9.3.2 ÁREA RURAL – DISTRITO BEJA

Quadro 18: Quadro com custos previstos

Valor
Total (R$)
A Sistema de Abastecimento de Água Unidade Quant. Unitário
(R$)

A.1 Captação e Adução de Água Bruta 319.664,40

Implantação de poço profundo 1 de vazão


A.1.1 m 120,00 2.663,87 319.664,40
12 m³/hr (operação de 18 h)

A.2 Produção e Adução de Água Tratada 280.971,22

Implantação de sistema de tratamento


A.2.1 l/s 3,33 64.848,16 216.160,54
para poço de 12 m³/hr
A.2.2 Elevatória REL 1 cv 5,00 12.161,08 60.805,41
A.2.3 Linha de Recalque EAT 1 - DN 75 m 50,00 80,11 4.005,27

A.3 Reservação 206.801,95

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A.3.1 Reservatório apoiado 1 m³ 60,00 1.421,26 85.275,48


A.3.2 Reservatório elevado 1 m³ 40,00 3.038,16 121.526,47

A.4 Distribuição 484.771,67


A.4.1 Ampliação da Rede m 4.249,00 293.437,42
A.4.1.1 Rede água Ø50mm m 4.249,00 69,06 293.437,42

A.4.2 Substituição de Rede m 61,00 4.212,68


A.4.2.1 Rede água Ø50mm m 61,00 69,06 4.212,68

A.4.3 Novas Ligações de Água und 263,00 506,37 133.176,36


A.4.4 Substituição de Ligações und 0,00 506,37 -
A.4.5 Substituição de Hidrômetros und 593,00 90,97 53.945,21

A.5 Desapropriação 700.000,00

Desapropriação para implantação das


A.5.1 m² 1.400,00 500,00 700.000,00
unidades do SAA

A.6 Planos, Projetos e Estudos 22.017,50

A.6.1 Projetos vb 1,00 22.017,50 22.017,50


Total do Sistema de Abastecimento de Água 2.014.226,74

9.4 CRONOGRAMA DE IMPLANT AÇ ÃO DA OBRA

Os cronogramas de execução das obras do SAA são apresentados na tabela a seguir.

9.4.1 ORÇAMENTO DOS CUSTOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

 Área Urbana

Quadro 19: Quadro com custos previstos

Quantidade
Volume de
Pessoal Energia Produtos Serviços
Produzido Ligações Total
Ano Próprio Elétrica Químicos Terceirizados
de Água de Água
Existentes
m³/ano und. R$/ano R$/ano R$/ano R$/ano R$/ano
Atual 3.073.225 5.109 778.356,15 1.049.647,06 236.638,36 600.920,58 2.665.562,15
Ano 01 2.832.128 5.129 780.641,35 967.301,24 218.073,85 602.567,18 2.568.583,62
Ano 02 3.482.793 8.772 1.196.890,53 1.189.533,26 268.175,10 902.495,37 3.557.094,25
Ano 03 4.590.476 12.437 1.615.653,43 1.567.857,38 353.466,62 1.204.234,82 4.741.212,25
Ano 04 5.256.356 16.121 2.036.587,27 1.795.286,01 404.739,42 1.507.538,54 5.744.151,23
Ano 05 6.063.982 19.820 2.459.235,01 2.071.127,37 466.926,65 1.812.077,21 6.809.366,25
Ano 06 6.078.324 19.866 2.464.490,97 2.076.025,51 468.030,92 1.815.864,39 6.824.411,79
Ano 07 6.091.515 19.909 2.469.404,15 2.080.530,88 469.046,63 1.819.404,58 6.838.386,24
Ano 08 6.103.556 19.948 2.473.860,29 2.084.643,47 469.973,80 1.822.615,45 6.851.093,00
Ano 09 6.114.515 19.984 2.477.973,65 2.088.386,38 470.817,62 1.825.579,33 6.862.756,98
Ano 10 6.124.594 20.018 2.481.858,49 2.091.828,94 471.593,73 1.828.378,55 6.873.659,71
Ano 11 6.133.794 20.048 2.485.286,29 2.094.971,15 472.302,13 1.830.848,45 6.883.408,01
Ano 12 6.142.250 20.075 2.488.371,31 2.097.859,20 472.953,23 1.833.071,36 6.892.255,10

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Ano 13 6.149.961 20.101 2.491.342,07 2.100.493,11 473.547,03 1.835.211,94 6.900.594,14


Ano 14 6.156.997 20.123 2.493.855,79 2.102.895,97 474.088,74 1.837.023,20 6.907.863,70
Ano 15 6.163.423 20.144 2.496.255,25 2.105.090,89 474.583,58 1.838.752,13 6.914.681,85
Ano 16 6.169.308 20.164 2.498.540,45 2.107.100,97 475.036,74 1.840.398,73 6.921.076,90
Ano 17 6.174.720 20.182 2.500.597,13 2.108.949,33 475.453,45 1.841.880,67 6.926.880,57
Ano 18 6.179.591 20.198 2.502.425,29 2.110.612,85 475.828,48 1.843.197,95 6.932.064,57
Ano 19 6.184.055 20.212 2.504.024,93 2.112.137,74 476.172,26 1.844.350,57 6.936.685,50
Ano 20 6.188.182 20.226 2.505.624,57 2.113.547,11 476.490,00 1.845.503,19 6.941.164,87
Ano 21 6.191.902 20.238 2.506.995,69 2.114.817,85 476.776,48 1.846.491,15 6.945.081,17
Ano 22 6.195.352 20.250 2.508.366,81 2.115.996,18 477.042,13 1.847.479,11 6.948.884,23
Ano 23 6.198.464 20.259 2.509.395,15 2.117.058,98 477.281,73 1.848.220,08 6.951.955,95
Ano 24 6.201.305 20.269 2.510.537,75 2.118.029,37 477.500,50 1.849.043,38 6.955.111,00
Ano 25 6.203.876 20.277 2.511.451,83 2.118.907,34 477.698,44 1.849.702,02 6.957.759,62
Ano 26 6.206.243 20.285 2.512.365,91 2.119.715,99 477.880,74 1.850.360,66 6.960.323,31
Ano 27 6.208.408 20.292 2.513.165,73 2.120.455,33 478.047,43 1.850.936,97 6.962.605,46
Ano 28 6.210.370 20.298 2.513.851,29 2.121.125,36 478.198,48 1.851.430,95 6.964.606,08
Ano 29 6.212.196 20.305 2.514.651,11 2.121.749,18 478.339,12 1.852.007,26 6.966.746,67
Ano 30 6.213.820 20.310 2.515.222,41 2.122.303,69 478.464,13 1.852.418,91 6.968.409,14
Ano 31 6.215.308 20.315 2.515.793,71 2.122.811,99 478.578,72 1.852.830,56 6.970.014,98
Ano 32 6.216.661 20.318 2.516.136,49 2.123.274,07 478.682,90 1.853.077,55 6.971.171,01
Ano 33 6.217.946 20.322 2.516.593,53 2.123.713,06 478.781,87 1.853.406,87 6.972.495,32
Ano 34 6.219.029 20.326 2.517.050,57 2.124.082,73 478.865,21 1.853.736,19 6.973.734,70
Ano 35 6.220.111 20.329 2.517.393,35 2.124.452,40 478.948,55 1.853.983,18 6.974.777,48

Área Rural – Distrito 1


Quadro 20: Quadro com custos previstos

Quantidade
Volume de
Pessoal Energia Produtos Serviços
Produzido Ligações Total
Ano Próprio Elétrica Químicos Terceirizados
de Água de Água
Existentes
m³/ano und. R$/ano R$/ano R$/ano R$/ano R$/ano
Atual 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ano 01 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ano 02 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ano 03 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ano 04 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ano 05 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ano 06 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ano 07 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ano 08 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ano 09 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ano 10 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ano 11 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ano 12 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ano 13 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ano 14 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

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Ano 15 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00


Ano 16 8.862 26 3.129,62 2.853,83 682,35 2.027,22 8.693,02
Ano 17 17.723 52 5.476,90 5.707,67 1.364,70 3.446,30 15.995,57
Ano 18 26.720 79 7.914,46 8.605,07 2.057,47 4.919,96 23.496,96
Ano 19 35.650 105 10.261,74 11.480,69 2.745,03 6.339,04 30.826,50
Ano 20 44.647 132 12.699,30 14.378,09 3.437,80 7.812,70 38.327,89
Ano 21 49.179 146 13.963,22 15.837,68 3.786,79 8.576,82 42.164,52
Ano 22 53.711 159 15.136,86 17.297,28 4.135,78 9.286,36 45.856,28
Ano 23 58.244 173 16.400,78 18.756,87 4.484,77 10.050,48 49.692,90
Ano 24 62.776 186 17.574,42 20.216,46 4.833,76 10.760,02 53.384,66
Ano 25 67.241 199 18.748,06 21.654,27 5.177,54 11.469,56 57.049,43
Ano 26 71.638 213 20.011,98 23.070,30 5.516,11 12.233,68 60.832,07
Ano 27 76.103 224 21.005,06 24.508,11 5.859,89 12.834,06 64.207,12
Ano 28 80.500 238 22.268,98 25.924,13 6.198,46 13.598,18 67.989,75
Ano 29 84.829 250 23.352,34 27.318,37 6.531,83 14.253,14 71.455,68
Ano 30 89.158 263 24.525,98 28.712,61 6.865,19 14.962,68 75.066,46
Ano 31 88.955 263 24.525,98 28.647,25 6.849,56 14.962,68 74.985,48
Ano 32 88.685 262 24.435,70 28.560,11 6.828,73 14.908,10 74.732,64
Ano 33 88.482 261 24.345,42 28.494,76 6.813,10 14.853,52 74.506,80
Ano 34 88.211 261 24.345,42 28.407,62 6.792,27 14.853,52 74.398,82
Ano 35 87.873 260 24.255,14 28.298,69 6.766,22 14.798,94 74.119,00

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PROGNÓSTICO de Abaetetuba

PREFEITURA MUNICIPAL DE ABAETETUBA

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

PROGNÓSTICO DE DRENAGEM URBANA DE ÁGUAS PLUVIAIS

ABAETETUBA – PARÁ
2019

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10 DRENAGEM URBANA DE ÁGUAS PLUVIAIS

A Lei nº 13.308/2016 que altera a Lei nº 11.445/2007, define como drenagem e manejo
das águas pluviais, limpeza e fiscalização preventiva das respectivas redes urbanas o conjunto
de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas
pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias,
tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas. Uma de suas
peculiaridades é que a drenagem das águas pluviais ocorre de forma voluntaria independe da
existência de infraestrutura, uma vez que percorre ou ocupa espaços disponíveis de forma
adequada ou não. Um sistema de drenagem e manejo de águas pluviais é composto por
estruturas e instalações de engenharia destinadas ao transporte, retenção, tratamento e
disposição final das águas pluviais. Os sistemas de drenagem são classificados de acordo com
seu tamanho em sistemas de microdrenagem e sistemas de macrodrenagem. A
microdrenagem inclui a coleta das águas superficiais ou subterrâneas através de pequenas e
médias galerias. Já a macrodrenagem engloba, além da rede de microdrenagem, galerias de
grande porte e os corpos receptores destas águas.

10.1 APRESENT AÇAO DO SISTEMA DE DRENAGEM

O Sistema de Drenagem existente atualmente no Município de Abaetetuba,


contempla uma cobertura de 10% da estrutura total urbana, compreendida por 16 bairros
legalmente constituídos que são; Centro, Algodoal, Santa Rosa, São Sebastiao, São Joao, São
Jose, São Lourenço, Francilândia, Aviação, Cristo Redentor, Mutirão, Angélica, Santa Clara,
Castanhal, Jarumã e Bosque, ressaltamos que os bairros, Castanhal, Jarumã e Bosque são
novos e fazem parte de uma extensa área de crescimento populacional e empresarial.

O município possui atualmente implantados 35% das vias com meio fio e 40% de
cobertura de pavimentação em vias públicas e que fazem parte da estrutura operacional de
manejo de águas pluviais, com a cota topográfica do terreno favorável por escoamento
gravitacional de agua pluvial por rede de drenagem e escoamento superficial em relação a
cota do rio( Maratauíra e Jarumã) e igarapés(Fazendinha e Jaquarequara) porem vale
ressaltar que, nos horários de alta das marés em momentos de chuva, ocorre alagamentos em
alguns trechos de vias da cidade, devido a obstrução ocasionada pela forte massa de água do
rio que avança e sobe sobre as tubulações de saída de água pluvial as margens dos leito do
rio e igarapés.

10.2 OBJETIVOS E PRIORIDADES PAR A O SISTEMA DE DRENAGEM

Destina-se em fazer o planejamento urbano municipal e formular as linhas de ações


estruturantes e operacionais referentes ao Sistema de Drenagem de Aguas Pluviais Municipal,

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obtendo-se o maior benefício ao menor custo, aliado aos desafios de ofertas dos serviços
públicos de saneamento compatível à necessidade da população.

O PMSB contém a definição dos objetivos e metas de curto, médio e longo prazo
para a universalização do acesso a população dos serviços de saneamento de Drenagem de
Águas Pluviais, bem como os programas, projetos e ações necessárias para seu atingimento,
nos termos da Lei 11.445/2007 – Lei do Saneamento.

10.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA O SISTEMA DE DRENAGEM

• Cadastrar, mapear e atualizar de forma gradual as infraestruturas e dispositivos do


sistema municipal de drenagem e manejo das águas pluviais;
• Desenvolver instrumentos de planejamento especifico para esse sistema;
• Proporcionar ao município infraestruturas e dispositivos adequados para um sistema
eficaz; • Assegurar o adequado funcionamento do sistema;
• Estabelecer mecanismos para o reaproveitamento, retenção e infiltração das águas
pluviais otimizando e reduzindo as cargas do sistema, podendo ser exigido na abertura de
novos empreendimentos e parcelamentos do solo (loteamentos e condomínios);
• Garantir a prevenção e o controle de enchentes, alagamentos e inundações; •
Identificar áreas sujeitas a inundações que causam riscos à população local, remanejando-as
para locais adequados;
• Restringir a ocupação de áreas que apresentam riscos de inundações;
• Garantir a proteção e controle ambiental dos cursos d’água; • Implantar projeto de
sensibilização e educação ambiental.

10.4 METODOLOGIA ADOT ADA

A metodologia utilizada partiu da realização de reuniões técnicas com a equipe da


Secretaria Municipal de Obras e Viação, assim como realização de levantamentos de dados de
campo referente ao sistema operacional e as fragilidades do sistema de drenagem de águas
pluviais do Município de Abaetetuba. Para a atualização de informações e visando a
apresentação e discussão das propostas e dos resultados obtidos ao longo do
desenvolvimento do trabalho.

Assim, a partir do conjunto de elementos de informações diagnosticadas, as definições


e objetivos, metas e instrumentos, programas, execução, avaliação foi possível construir o
planejamento e propostas das ações das melhorias e universalização do Sistema de
Drenagem Urbana de Manejo de Aguas Pluviais no âmbito territorial do município de
Abaetetuba e submetê-la à apreciação da sociedade civil.

Ressalta-se que o modelo de proposta apresentada segue dentro de um


planejamento a ser alcançado nos próximos 20 anos, aperfeiçoando-se conforme a evolução

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das ações de maneira progressiva a partir da implantação e das revisões a cada quatro anos,
prazo legal para realizar a execução e atualização deste plano.

10.5 COBERTURA DO SISTEMA DE DRENAGEM

Considerando a importância do sistema de drenagem no Município de Abaetetuba, e a


Universalização desses serviços, espera-se no cenário futuro para atendimento de 100% da
população urbana instalada no município que em 2039, todas as vias municipais deverão
contar com dispositivos adequados, o que representará 100% de cobertura no município.

Tabela 9: Cenários futuros para drenagem de águas pluviais

Cobertura da microdrenagem na área urbana Ampliação da cobertura e melhoria dos


dispositivos de microdrenagem existentes no
município, permitindo o escoamento adequado das
águas pluviais. Manutenção e limpeza de bueiros
Expansão da área urbana Planejamento e ordenação da expansão territorial
adequados.
Impermeabilização do solo Implementação de áreas verdes e pavimentação
que permita o escoamento adequado das águas
pluviais..
Canais Ações de fiscalização quanto à ocupação de áreas
(APPS) e abertura do corpo hídrico receptor.
Inundações graduais Limpeza, manutenção e melhorias na
infraestrutura dos dispositivos de drenagem no
município, para que ocorra melhor escoamento
das águas pluviais
Existência de Plano Diretor de drenagem Necessidade de elaboração

10.6 CENÁRIOS E PROPOSTAS

Tabela 10: Proposições para os bairros da zona urbana

Resp.
Bairros Propostas Prazo Meta Fonte
Execução
financeira
-Aumento no
efetivo das
equipes
São operacionais e
Sebastiao, maquinários;
São Joao, São -Implantação de Recurso
Secretaria
Jose, sistema de próprio/
20 anos 100% Municipal de
Francilândia, drenagem; 8% repasses e
Obras
Santa Clara, nos primeiros 4 Convênios
Angélica, anos.
Mutirão e - Drenagem
Bosque. superficial e
pavimentação das
vias;
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(Convênio
008/2019-
SEPLAN) e outros.
-Abertura de corpo
hídrico receptor
(Canais);
- Intensificação das
ações de
fiscalização.

- A manutenção
periódica das
bacias e
construção de
canaletas nos
trechos e
São Lourenço, esquinas com
Cristo empoçamento.
Redentor, -Recuperação da RECURSO
SECRETARIA
Aviação e pavimentação PRÓPRIO/
20 ANOS 100% MUNICIPAL DE
Centro. asfáltica REPASSES E
OBRAS
(Recapeamento CONVÊNIOS
e tapa-buraco)
- Ampliação de
sistema de
drenagem;
-Abertura de
corpo hídrico
receptor
(Canais).

Tabela 11: Drenagem urbana para ruas emergências

Ruas emergenciais Ações Período Fonte


Meta Execução
Emergenciais Estimado financeira

Bairro:
Aviação - implantação/ ampliação de
Secretaria Recurso
Rua João de deus rede de drenagem;
100% Até 2021 municipal de próprio/
Rua Jose Gonçalves - desobstrução de meio fio
obras repasses
Rua Ubiratan e ações de limpeza.
Trav. Paraíso

- ampliação da rede de
drenagem para
Bairro: Chicolândia;
Algodoal - asfaltamento na Secretaria Recurso
Santa Isabel Chicolândia (2019); 100% Até 2022 municipal de próprio/
Rua Jairlãndia - manutenções de boca de obras repasses
Chicolandia lobo;
- capina periódica;
- reparos nos bloquetes.

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- desobstrução da linha
Bairro:
d’água no meio fio;
Centro
- gradeamentos em bocas
Altino costa c/ 1º de
de lobo e reparos nas
maio Secretaria Recurso
canaletas; Até
Pedro Rodrigues c/ 100% municipal de próprio/
2021
1º de maio obras repasses
- pavimentação da via.
Rua Getúlio Vargas
c/ Trav. Major
- interligação da rede na
Frederico
galeria existente.

- desobstrução da linha
Bairro: dágua de drenagem. Recurso
Secretaria
Cristo red. - limpeza de meio fio e boca Até próprio/
100% municipal de
Rua manoel abreu de lobo. 2020 repasses
obras
invasao da ultralar - gradeamento e reparos de
boca lobos.

- desobstrução da linha
d’água de drenagem.
- limpeza de meio fio e boca
Bairro: de lobo.
Secretaria Recurso
Franciland. Gradeamento e reparos de Até
100% municipal de próprio/
Av. Minas gerais boca lobos. 2020
obras repasses
Trav. Acre c/ roraima - ampliação da rede de
drenagem;
- recuperação do pavimento
asfáltico.
Bairro:
Santa rosa
- desobstrução da linha
Trav. Sertão c/ alt.
d’água de drenagem.
Costa
- limpeza de meio fio e boca
1ª de maio c/ alt.
de lobo. Secretaria Recurso
Lipio. Até
- gradeamento e reparos de 100% municipal de próprio/
Maximiano c/ p. 2020
boca lobos. obras repasses
Rodrigues
- ampliação da rede de
Rua Pedro Borges
drenagem da Pedro
do Rêgo (hospital
Borges.
santa rosa)

Bairro: - desobstrução da linha


São João d’água de drenagem.
Secretaria Recurso
Rua Lauro Sodré Até
100% municipal de próprio/
Lauro Sodré c/ Apilio - limpeza de meio fio e boca 2020
obras repasses
Rua bela vista de lobo.
D. Pedro i - gradeamento e reparos de
boca lobos.

- desobstrução da linha
Bairro: d’água de drenagem.
São Jose - limpeza de meio fio e boca Secretaria Recurso
Até
Trav. Jose de lobo. 100% municipal de próprio/
2020
Gonçalves - gradeamento e reparos de obras repasses
boca lobos.
- ampliação da rede.

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Bairro:
São lourenço
- desobstrução da linha
7º de set. C/ s.
d’água de drenagem.
Dumont
- limpeza de meio fio e boca
Emidio Nery c/ man.
de lobo.
Rap.
- gradeamento e reparos de
Jose Gonçalves c/
boca lobos.
padre. Pfeil
Recurso
Manoel rap. C/ Secretaria
Até próprio/
Conceiç. 2 100% municipal de
2020 repasses
obras
Bairro: - desobstrução da linha
São Sebastião d’água de drenagem.
Rua Heraldo Pantoja - limpeza de meio fio e boca
Rua Hildo carvalho de lobo.
Trav. Thiago - gradeamento e reparos de
machado boca lobos.

Tabela 12: Proposição para zona urbana – alagamento e empoçamento

Pontos de
Resp. FONTE
alagamentos e Plano de Emergência e Contingência
Período Meta Execuçã FINANCE
empoçamentos.
o IRA
1 - Rod. Dr. Joao
Miranda
(Perímetro) terminal
Rodoviário até o
trevo de entrada da
estrada de Beja.
2 - Praça do barco
1-Parceria
(Perímetro) esquina 1 - Parceria público-privada com o Grupo Líder
público-
da AV. D. Pedro II, para a execução de rede de drenagem paralela à
privada.
com a Sete de rede central na Rodovia
Setembro e alameda Dr. João Miranda, com lançamento no igarapé
2-Recurso
da praça do barco. da fazendinha.
próprio.
3 - Hospital Santa 2 - Interligação da galeria de rede de drenagem
Rosa localizada na Av. D. Pedro II, com a galeria da
3-Parceria
(Perímetro) Rua Rod. D. Joao Miranda.
SEDOP
Joaquim Mendes 3 - Parceria técnico operacional com a SEDOP, Secretaria
2019 a
contente com a Rua para a conclusão da rede na Rua Pedro Borges 100% Municipal
2023 4-Recurso
Pedro Rodrigues. do Rêgo, lançamento no igarapé das pedrinhas, de Obras
próprio.
4 - Rua 1º de Maio atendendo a demanda do Hospital e do trecho.
(Perímetro) 1º de 4 - Interligação da galeria de rede de drenagem
5-Recurso
maio com a Rua localizada na Av. D. Pedro II, com a galeria da
próprio.
Pedro Rodrigues até Rod. D. Joao Miranda.
a travessa Altino 5 – Ampliação da rede de drenagem da D. Pedro
6-
costa. I.
Recurso
5 - Rua D. Pedro I 6 – Construção de rede na travessa Rondônia;
próprio.
(Perímetro) esquina abertura do corpo hídrico receptor.
Magno de Araújo
com a rua Siqueira
Mendes.
6 - Rua Manoel
Raposo
(Perímetro) Trav.
Acre e conceição I.

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PROGNÓSTICO de Abaetetuba

Figura 8: Estudo do sistema da rede de drenagem da rodovia Dr. João Miranda

Figura 9: Proposição alagamentos Altino Costa e 1° de maio

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Figura 10: Proposição alagamentos Altino Costa e 1° de maio

Figura 11: Proposição 01 alagamento Manoel Raposo

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Figura 12: Proposição 02 alagamento Manoel Raposo

Figura 13: Proposição alagamentos Dom Pedro I e 1° de maio


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Figura 14: Área crescente populacional

Tabela 13: Proposição Saneamento Rural

Localida Recurso
Met Exec Financeir
des Ações e Projeto Bairros Período
a ução o

Drenagem Pluviais
A implantação de rede de
drenagem na vila de Beja. 100 SEM
Vias da Vila de 20 anos Convênios
Zona % OB
Beja
Turística

- Limpeza de Furos e Igarapés SEM


Zona 100 OB/ Próprio/
Ilhas de 20 anos
Rural % SEM repasses.
Abaetetuba
Ilhas EIA

Drenagem Pluvial - Asfaltamento no


Próprio/
- Manutenção periódica de ramal Itacuruça.
Parcerias
terraplenagem e nivelamento dos (2020/2020)
público
ramais principais de acesso ao - Estudo de
Zona 100 SEM privadas/
aglomerado populacional. viabilidade para 20 anos
Rural % OB Convênio
- Asfaltamento em perímetro de pavimentação nas
Estrada SETRAN/
aglomerados de moradores. demais
Convênio
comunidades.
MDR
(2020/2021).

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Figura 15: Proposição – asfaltamento vila de Beja

Figura 16: Proposição – asfaltamento comunidade do Itacuruça

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10.7 CONTINGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS NO SISTEMA DE DRENAGEM E


MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS URB ANAS

A garantia do funcionamento do sistema de drenagem e manejo das águas superficiais


urbanas está cada vez mais associada à incorporação de metodologias de avaliação e gestão
de riscos, bem como às boas práticas de operação dos sistemas públicos, principalmente
àqueles relacionados à limpeza e manutenção dos dispositivos da macro e microdrenagem.
Apesar de eventos serem previsíveis, considerando seu período de retorno, poderão ocorrer
eventos que, por sua natureza, advêm de situações excepcionais, tais como desastres naturais
(inundações, secas, etc.), ações humanas e outros incidentes inesperados que possam pôr em
perigo a saúde pública e o meio ambiente. Na possibilidade de se registrar eventos de
consequências problemáticas , ações de emergência são demandadas para seu combate.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ABAETETUBA

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

PROGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

ABAETETUBA – PARÁ

2019

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PROGNÓSTICO de Abaetetuba

11 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

A partir da malha dos arruamentos urbanos da cidade, foram identificados os limites das
bacias de esgotamento de acordo com a altimetria do terreno natural e a urbanização
existente. O Sistema de Esgotamento Sanitário – SES será composto por:

 Sistema de Coleta – Composto por Redes coletoras e ligações domiciliares;


 Sistema de Condução – Composto por redes de interceptores, emissários e elevatórias;
 Sistema de Tratamento – Composto por Unidade de Tratamento Anaeróbio (UASB) seguida de
Unidade de Tratamento Aeróbio (Decantador Secundário);
 Dependendo da concentração de ligações por bacia a atender, a etapa de tratamento poderá
ser composta por Fossa Séptica + Filtro com efluente ligado a sumidouro.

11.1 ATENDIMENTO DA ÁREA URB ANA

Nos itens que seguem são apresentados os dados adotados para a concepção do
sistema de esgotamento sanitário da área urbana do município.

11.1.1 PLANILHA DE DEMANDAS

A partir dos dados e informações constantes no Diagnóstico do SES do município,


foram compilados os dados aqui apresentados para a projeção da demanda de esgotamento
sanitário para o período de 35 anos. A demanda adotada no projeto conceitual segue o
apresentado no quadro a seguir.

Quadro 21: Projeção das Demandas de Esgotamento

População Vazão Vazão


População Coleta Vazão
Urbana Vazão de Máxima Máxima
Urbana Atendimento Per Média
Atendida Infiltração Diária Horária
(AT) Capita (AT)
(AT) (AT) (AT)
(hab.) (%) (hab.) (L/hab.dia) (L/s) (L/s) (L/s) (L/s)

Ano 00 88.258 0% 0 151,2 0,0 0,00 0,00 0,00


Ano 01 88.584 0% 0 151,2 0,0 0,00 0,00 0,00
Ano 02 88.884 5% 4.678 117,6 4,8 11,17 12,44 16,27
Ano 03 89.159 11% 9.385 117,6 9,6 22,38 24,94 32,60
Ano 04 89.411 16% 14.118 111,2 14,4 32,58 36,22 47,12
Ano 05 89.642 21% 18.872 111,2 19,2 43,50 48,36 62,94
Ano 06 89.854 26% 23.646 111,2 24,0 54,45 60,54 78,80
Ano 07 90.049 32% 28.437 111,2 28,8 65,42 72,74 94,70
Ano 08 90.227 37% 33.242 111,2 33,6 76,41 84,97 110,64
Ano 09 90.389 42% 38.059 111,2 38,4 87,42 97,21 126,60
Ano 10 90.538 47% 42.886 111,2 43,2 98,43 109,47 142,59
Ano 11 90.674 53% 47.723 111,2 48,0 109,46 121,75 158,60

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Ano 12 90.799 58% 52.568 111,2 52,8 120,50 134,03 174,63


Ano 13 90.913 63% 57.419 111,2 57,6 131,55 146,33 190,67
Ano 14 91.017 68% 62.275 111,2 62,5 142,60 158,63 206,72
Ano 15 91.112 74% 67.135 111,2 67,3 153,66 170,94 222,79
Ano 16 91.199 79% 71.999 111,2 72,1 164,73 183,26 238,86
Ano 17 91.279 84% 76.867 111,2 76,9 175,79 195,58 254,94
Ano 18 91.351 89% 81.735 111,2 81,7 186,86 207,90 271,02
Ano 19 91.417 95% 86.606 111,2 86,5 197,94 220,23 287,11
Ano 20 91.478 100% 91.478 111,2 91,3 209,01 232,56 303,20
Ano 21 91.533 100% 91.533 111,2 91,3 209,08 232,64 303,33
Ano 22 91.584 100% 91.584 111,2 91,3 209,15 232,72 303,45
Ano 23 91.630 100% 91.630 111,2 91,3 209,21 232,79 303,55
Ano 24 91.672 100% 91.672 111,2 91,3 209,26 232,86 303,65
Ano 25 91.710 100% 91.710 111,2 91,3 209,31 232,92 303,74
Ano 26 91.745 100% 91.745 111,2 91,3 209,36 232,97 303,82
Ano 27 91.777 100% 91.777 111,2 91,3 209,40 233,02 303,89
Ano 28 91.806 100% 91.806 111,2 91,3 209,43 233,07 303,96
Ano 29 91.833 100% 91.833 111,2 91,3 209,47 233,11 304,02
Ano 30 91.857 100% 91.857 111,2 91,3 209,50 233,14 304,08
Ano 31 91.879 100% 91.879 111,2 91,3 209,53 233,18 304,13
Ano 32 91.899 100% 91.899 111,2 91,3 209,55 233,21 304,18
Ano 33 91.918 100% 91.918 111,2 91,3 209,58 233,24 304,22
Ano 34 91.934 100% 91.934 111,2 91,3 209,60 233,26 304,26
Ano 35 91.950 100% 91.950 111,2 91,3 209,62 233,29 304,29
Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM

Obs. AT - Alta Temporada corresponde à população urbana acrescida da população flutuante


(quando houver); A Coleta Per Capita apresentada neste quadro corresponde ao valor do Consumo Per Capita
sem incluir perdas, multiplicado pelo coeficiente de retorno de esgoto.

11.1.2 AÇÕES PROPOSTAS PARA O HORIZONTE DE PROJETO

As ações aqui propostas refletem as necessidades verificadas para a universalização


do esgotamento sanitário e manutenção deste, no horizonte de 35 anos.

 ATÉ ANO 05
A implantação das unidades vitais ao sistema comporá atividades a serem executadas
até Ano 05 do Plano. Contemplam nesta fase a primeira etapa das unidades de tratamento e
as bacias consideradas primordiais, onde a prioridade é definida devido à necessidade de
instalação exigida para o funcionamento do sistema, ou pela concentração e nível de
atendimento que a bacia representa.

A área urbana do município considera a altimetria do solo e prevê o escoamento por


gravidade. Serão implantadas redes coletoras na via pública DN 150 mm PVC, Poços de Visita
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– PV distância máxima 100 m, Caixa Coletora de Passeio DN 40 cm e Ligação domiciliar DN


100 mm PVC.

Havendo necessidade de interligar bacias e sub-bacias à elevatória ou ainda fazer a


condução do esgoto da elevatória à estação de tratamento, poderão ser utilizadas redes de
diâmetro mínimo 200 mm denominadas interceptores ou emissários.

Para atender as declividades mínimas de norma e a divisão urbana do solo em bacias,


serão implantadas elevatórias em pontos que não comportem o escoamento por gravidade do
esgoto coletado até as unidades de tratamento da ETE. Estas unidades elevatórias também
serão utilizadas na área de tratamento e para escoamento do efluente até o ponto de
lançamento no corpo hídrico.

 ATÉ ANO 15
O período até Ano 15 do Plano prevê a construção de estruturas novas e
complementares às previstas, visando à universalização do sistema. Este sistema deverá ser
ampliado aumentando a coleta e o tratamento ofertado.

 ATÉ ANO 35
O período até Ano 35 do Plano prevê a manutenção das estruturas e, eventualmente, a
construção de novas, visando a garantia da universalização do sistema. Foi considerado
atendimento de 24h de toda a população urbana, juntamente com o acréscimo de população.

11.1.3 AÇÕES PREVISTAS

As ações previstas a serem executadas conforme cronograma em anexo a este


relatório são:

B.1 Estações elevatórias

B.1 .1 EEE 03

Estação elevatória para elevação do efluente coletado na bacia de mesmo nome.

B.1.2 EEE 04

Estação elevatória para elevação do efluente coletado na bacia de mesmo nome.

B.1.3 EEE 05

Estação elevatória para elevação do efluente coletado na bacia de mesmo nome.

B.1.4 EEE 06

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Estação elevatória para elevação do efluente coletado na bacia de mesmo nome.

B.1.5 EEE 07

Estação elevatória para elevação do efluente coletado na bacia de mesmo nome.

B.1.6 EEE 08

Estação elevatória para elevação do efluente coletado na bacia de mesmo nome.

B.1.7 EEE 09

Estação elevatória para elevação do efluente coletado na bacia de mesmo nome.

B.1.8 EEE 10

Estação elevatória para elevação do efluente coletado na bacia de mesmo nome.

B.1.9 EEE 11

Estação elevatória para elevação do efluente coletado na bacia de mesmo nome.

B.2 Linhas de recalque e emissários finais

B.2.1 LR EEE 03 - DN 200

Linha de recalque responsável por transportar o efluente da elevatória de mesmo nome


para outro ponto, conforme planta conceitual do sistema de esgotamento sanitário em anexo.

B.2.2 LR EEE 04 – DN 200

Linha de recalque responsável por transportar o efluente da elevatória de mesmo nome


para outro ponto, conforme planta conceitual do sistema de esgotamento sanitário em anexo.

B.2.3 LR EEE 05 - DN 150

Linha de recalque responsável por transportar o efluente da elevatória de mesmo nome


para outro ponto, conforme planta conceitual do sistema de esgotamento sanitário em anexo.

B.2.4 LR EEE 06 - DN 150

Linha de recalque responsável por transportar o efluente da elevatória de mesmo nome


para outro ponto, conforme planta conceitual do sistema de esgotamento sanitário em anexo.

B.2.5 LR EEE 07 - DN 200

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Linha de recalque responsável por transportar o efluente da elevatória de mesmo nome


para outro ponto, conforme planta conceitual do sistema de esgotamento sanitário em anexo.

B.2.6 LR EEE 08 - DN 150

Linha de recalque responsável por transportar o efluente da elevatória de mesmo nome


para outro ponto, conforme planta conceitual do sistema de esgotamento sanitário em anexo.

B.2.7 LR EEE 09 - DN 150

Linha de recalque responsável por transportar o efluente da elevatória de mesmo nome


para outro ponto, conforme planta conceitual do sistema de esgotamento sanitário em anexo.

B.2.8 LR EEE 10 - DN 200

Linha de recalque responsável por transportar o efluente da elevatória de mesmo nome para
outro ponto, conforme planta conceitual do sistema de esgotamento sanitário em anexo.

B.2.9 LR EEE 11 - DN 150

Linha de recalque responsável por transportar o efluente da elevatória de mesmo nome


para outro ponto, conforme planta conceitual do sistema de esgotamento sanitário em anexo.

B.2.10 Emissário Final - DN 400

Emissário responsável por transportar por gravidade o efluente tratado até o corpo
hídrico onde será realizado o descarte.

B.3 Redes coletoras e ligações

B.3.1 Ampliação da Rede

Ampliação do sistema de coleta, prevendo implantação de novas redes a fim de


agregar novos consumidores ao sistema.

B.3.2 Substituição de Rede

Reforma do sistema de coleta, prevendo a substituição dos trechos avariados, de idade


avançada ou executados em material inadequado. A quantidade é estimada pela multiplicação
de um percentual sobre a quantidade de rede existente no ano. Este item almeja garantir a
manutenção do sistema.

B.3.3 Novas Ligações de Esgoto

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Execução de novas ligações de esgoto, visando agregar ao sistema os novos


consumidores provenientes das áreas de expansão.

B.3.4 Substituição de Ligações

Substituição e conserto das ligações de esgoto com defeito. A quantidade é estimada


pela multiplicação de um percentual sobre a quantidade de ligações existentes no ano. Este
item almeja garantir a manutenção do sistema.

B.4 Estações de tratamento de esgoto

B.4.1 Implantação de ETE

Implantação da estação de tratamento de esgoto, a fim de realizar o tratamento do


esgoto coletado e atender as legislações pertinentes, garantindo que o fluente tratado seja
lançado no meio, dentro dos padrões exigidos por lei.

A estação de tratamento será composta das unidades: Caixa de Entrada com grade
para retenção de sólidos, calha parshall de medição de vazão, unidade de tratamento
anaeróbio – UASB, unidade de tratamento aeróbio – Decantador Secundário, Tanque de
Aeração, unidades elevatórias de esgoto. A qualidade do efluente e o ponto de lançamento do
efluente tratado atenderão a Licença Ambiental específica, sendo considerado aqui o corpo
receptor como Classe 2.

A ETE poderá em virtude da vazão de tratamento, ser dividida em fases de


implantação, a fim de, distribuir os custos de investimento temporalmente e criar estruturas
com tamanhos compatíveis com a demanda necessária.

B.5 Desapropriação

Será necessária desapropriação de área para instalação das novas unidades


constantes deste projeto.

B.6 Planos, projetos e estudos

B.6.1 Projetos

Para a execução das novas obras, é prevista a elaboração de projetos no ano anterior
a implantação desta. O custo do projeto é calculado com um percentual em cima do valor
orçado da obra. É considerado o custo de projeto sobre os itens: Estações Elevatórias, Linhas
de Recalque e Emissários Finais, Ampliações da Rede Coletora e Estações de Tratamento de
Esgoto.

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11.1.4 RESUMO SES URBANO

Nos itens a seguir são apresentados os dados resumidos para o projeto conceitual do
SES Urbano de Abaetetuba, divididos por itens.

B.1 Estações Elevatórias

São consideradas 11 (onze) bacias esgotamento no município e devido a questões de


necessidade de escoamento por gravidade ou transporte apenas 9 (nove) elevatórias. As
elevatórias e suas respectivas vazões são listadas abaixo.

Quadro 22: Quadro Resumo Elevatórias

Estação Elevatória Vazão (L/s)


EEE 02 70,00
EEE 03 25,00
EEE 04 20,00
EEE 05 15,00
EEE 06 35,00
EEE 07 30,00
EEE 08 35,00
EEE 09 30,00
EEE 10 25,00
EEE 11 20,00

B.2 Linhas de Recalque e Emissários Finais

Para transporte do esgoto entre os diferentes pontos do sistema são considerados os


interceptores, emissários e linhas de recalque listados abaixo.

Quadro 23: Quadro Resumo Linha de Recalque, Interceptores e Emissários

Linha de Recalque, Extensão


Interceptores e Emissários (m)
Emissário Final - DN 400 450,00
LR EEE 01 - DN150 0,00
LR EEE 02 - DN150 0,00
LR EEE 03 - DN200 260,00
LR EEE 04 - DN200 430,00
LR EEE 05 - DN150 280,00
LR EEE 06 - DN150 295,00
LR EEE 07 - DN200 260,00

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Quadro 24: Linha de Recalque, Interceptores e Emissários

Linha de Recalque, Interceptores e Emissários Extensão


(m)

LR EEE 08 - DN150 340,00


LR EEE 09 - DN150 410,00
LR EEE 10 - DN200 310,00
LR EEE 11 - DN150 530,00

B.3 Redes Coletoras e Ligações

Os quantitativos de extensão de rede e unidades de ligações previstas são apresentados no


quadro a seguir.

Quadro 25: Quadro Resumo Redes e Ligações

Rede - Incremento e Ligações - Incremento e


Substituições (m) Substituições (und.)
Existente 0 0
Ano 1 ao 5 38.432 4.172
Ano 6 ao 15 97.906 10.872
Ano 16 ao 35 55.148 6.279

B.4 Estações de Tratamento de Esgoto

É considerada a implantação de uma ETE nova de 210 L/s, implantada em duas fases.
Quanto a destinação do lodo gerado pela ETE, em fase de projeto executivo deverá ser feito estudo
ambiental para a disposição deste em aterro sanitário.

B.5 Desapropriação

Para execução das novas unidades do sistema de esgotamento de esgoto é prevista a


necessidade de desapropriação de uma área de 26.500 m². Estas áreas são apresentadas no
quadro a seguir.

Quadro 26: Quadro Desapropriação Áreas SES

Desapropriação
Nome Descrição Área Padrão (m²) Quant. (unid.) Área Total (m²)
EEE Até 180m³/h 400 10 4.000
EEE Maior 180m³h 600 - -
ETE Até 45m³/h 1500 - -
Maior 45m³/h
ETE 22.500 01 22.500
(+50% p/mod.45m³/h)
Total 26.500

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B.6 Planos, Projetos e Estudos

Para execução dos projetos, planos e estudos é previsto um percentual de 2% em relação ao


custo das novas unidades previstas.

11.2 ATENDIMENTO DA ÁREA RUR AL

Para desenvolvimento desse documento foi considerado como área rural o distrito de
Beja, Ramais e Ilhas.

Devido a grande diferença em se fazer saneamento em áreas firmes e alagadas, bem


como por questões didáticas, esse tópico iniciará com o prognóstico na área do distrito de Beja
e Ramais e logo em seguida o prognóstico para os serviços de esgotamento sanitário na
região das ilhas.

 BEJA E RAMAIS

11.2.1 AÇÕES PROPOSTAS PARA O PERÍODO ATÉ ANO 35

Conforme premissas adotadas, as ações na zona rural (Beja e Estradas) começarão a partir
do Ano 05. Portanto, antes desse período haverá apenas estudos sendo desenvolvidos para
viabilizar implantação e pleito de recursos para a partir do ano 05 começar a instalação dos
sistemas.

As obras previstas neste projeto conceitual visam universalizar o tratamento de esgoto


sanitário no município. As ações previstas são:

 Implantação de sistemas individuais de tratamento dos esgotos, composto por Fossa,


Filtro e Sumidouro. As estruturas serão limpas de dois em dois anos e o efluente
recolhido será disposto em aterro sanitário ou ETE, conforme licença ambiental
específica.

11.3 ATENDIMENTO DA ÁREA RUR AL – REGIÃO DAS ILHAS

Devido as dificuldades de se implantar sistemas coletivos de esgotamento sanitário em


regiões alagadas, bem como da necessidade de evitar-se o contato e o lançamento de matéria
orgânica no corpo hídrico, o Prognóstico para essa região prevê como melhor alternativa de
esgotamento sanitário sistema individuais ecologicamente projetados, de modo a evitar
lançamento de efluente no rio.

11.3.1 AÇÕES PROPOSTAS APARTIR DO ANO 05

Antes da implantação dos sistemas aqui proposto para essa região, serão realizados
estudos de concepção do sistema de esgotamento mais adequado aos objetivos desse plano,

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tendo em vista os protótipos aqui sugeridos, após esse período, aproximadamente no ano 05
deverá iniciar as obras de implantação dos sistemas de esgotamento sanitário visando a
universalização dos serviços.

Seguem sugestões de soluções de esgotamento sanitário pra tratar efluente de forma


ecológica e sustentável.

11.3.2 A FOSSA SÉPTICA BIODIGESTORA

A Fossa Séptica Biodigestora (FSB) é uma tecnologia criada em 2001 pela Embrapa
Instrumentação (São Carlos/SP) para o tratamento da água de vaso sanitário. É composta por
três caixas d’água conectadas onde ocorrem a degradação da matéria orgânica do esgoto e a
transformação deste em um biofertilizante que pode ser aplicado em algumas culturas. A
capacidade de atendimento de consumidores deve ser determinada conforme
dimensionamento do sistema e conforme a demanda.

 Considerações e recomendações
 A FSB trata apenas as águas de vaso sanitário, ou seja, apenas o esgoto gerado pelas
descargas.
 Em relação à manutenção do sistema, não deve ser jogado papel higiênico no vaso sanitário e a
limpeza do vaso deve ser feita com sabão neutro (evitar o uso excessivo de desinfetantes e água
sanitária).
 A FSB pode ser construída com diversos materiais: caixas de fibrocimento ou fibra de vidro, anéis
de concreto, caixas de polipropileno (estas não podem ser enterradas pois se deformam).
 As tampas da FSB devem ser pintadas de preto para ajudar na manutenção da temperatura do
sistema. Respiros também devem ser instalados nas duas primeiras caixas, para permitir a saída
dos gases gerados no processo.
 Águas de chuva e de enxurradas não devem entrar no sistema. Para evitar isso, deve-se fazer
uma contenção. Se a região de instalação é uma área alagável, existem adaptações que podem
ser feitas para garantir o bom-funcionamento do sistema.
 Para se utilizar o esgoto tratado pela FSB (biofertilizante), o agricultor deve fazer uso de
equipamentos de segurança e respeitar as doses recomendadas de aplicação.
 Se o biofertilizante não puder ser utilizado, uma vala de infiltração pode ser construída no final do
sistema.
Para essa unidade de tratamento o ideal seria, projetar um sistema para até 5
residências conforme número de moradores contribuintes e assim atender a região em
questão.

A confecção de estudos projetos e viabilidade devem ser realizadas um ano antes da


etapa de implantação dos sistemas. As figuras 17 e 18 ilustram um protótipo do sistema aqui
explanado.

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Figura 17: Ilustração do Sistema de Biodigestora


Fonte: Embrapa

Figura 18: Subproduto do sistema da FSB


Fonte: Embrapa

11.3.3 BANHEIRO SECO COMPOSTÁVEL

Unidade de tratamento de dejetos humanos (apenas fezes e algumas vezes urina


também) que não utiliza água para a descarga.

O banheiro seco compostável, consiste no confinamento dos dejetos em uma câmara


impermeabilizada localizada abaixo do acento de evacuação. Além das fezes, adiciona-se
serragem a cada uso do banheiro, proporcionando condições para a compostagem do
material.

 Aspectos construtivos e funcionamento do sistema


• O banheiro seco pode localizar-se em uma casinha externa, de modo a não ter
contato com o corpo hídrico ou no interior da própria casa. A câmara de compostagem pode
ser feita em material impermeabilizada ou pode ser um recipiente plástico, bombona ou balde.
É comum que banheiros deste tipo sejam construídos em duplicidade, ou seja, com dois
assentos e duas câmaras de compostagem.

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• As fezes e o papel higiênico são confinados na câmara ou na bombona/balde. Após


cada utilização, deve-se jogar um pouco de material seco, como serragem, folhas secas ou
papel picado. Na falta desses materiais, pode-se usar cal.

• Finalmente, quando a câmara estiver quase cheia, deve-se fechar o assento em uso e
passar a usar o outro assento. Caso se utilize uma bombona ou balde, basta substituir a cheia
por uma vazia.

• Há experiências que fazem uso de microrganismos específicos para acelerar o


processo de decomposição do material e minimizar o uso de material seco

• A urina pode ser coletada em um vaso separador ou mictório, devendo ser tratada
isoladamente para aplicação na agricultura ou juntamente com as águas cinzas.

Figura 19: Esquema de banheiro seco compostável.

Figura 20: Remoção do composto pronto de dentro da câmara de desidratação

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Figura 21: Banheiro seco construído em duplicidade

11.3.4 FOSSA SECA

Unidade de tratamento de dejetos humanos que não utiliza água para a descarga. A
fossa seca consiste em um buraco escavado no solo ou um compartimento impermeabilizado
apoiado em uma plataforma de madeira sobre o curso d’água. O compartimento que receberá
as fezes e a urina deve ser revestido e impermeabilizado.

 Aspectos construtivos e funcionamento do sistema


 A fossa seca pode ser feita com uma abertura circular de 90 cm de diâmetro, ou quadrada
com 80 cm de lado. Sua profundidade varia principalmente de acordo com as características
do solo e do nível de água do corpo hídrico, sendo comum o valor aproximado de 2,50 m.
 São lançados na fossa somente dejetos (fezes e urina) e papel higiênico. Esse material se
decompõe no interior da fossa por digestão anaeróbia.
 Se houver mau cheiro ou presença de insetos, recomenda-se a cobertura total dos dejetos
cinzas ou cal.
 Deve ser evitada a presença de água no interior da fossa seca.

11.3.5 RESUMO SES RURAL

Nos itens a seguir são apresentados os dados resumidos para o projeto conceitual do SES
Rural.

B.1 Unidades de Tratamento Individual para Beja e Estradas

São consideradas a implantação de sistemas de tratamento individual de esgoto


composto por Fossa, Filtro e Sumidouro ou outras unidades de tratamento alternativas. A
limpeza do sistema deverá ocorrer com frequência bianual (ou seja, a cada dois anos) e o
efluente recolhido será disposto em aterro sanitário ou ETE, conforme licença ambiental
especifica. A quantidade de unidades previstas para a área rural é apresentada no quadro a
seguir.

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B.2 Unidades de tratamento para região das ilhas

São consideradas a implantação de sistemas de tratamento de esgoto composto por


soluções sustentáveis de tratamento de efluente, podendo ser uma das alternativas aqui
propostas. A quantidade de unidades previstas para a área rural (Beja, Estradas e Ilhas) é
apresentada no quadro a seguir.

Quadro 27: Quadro das Unidades de Tratamento Individual para Beja e Estradas

Unidades de Tratamento Instaladas (und.)

Ano 35 263

Tabela 14: Quadro das Unidades de Tratamento Individual para Ilhas

Unidades de Tratamento Instaladas (und.)

Ano 35 2.963

12 ORÇAMENTO DO CUSTO GLOBAL

12.1 ÁREA URBANA

Quadro 28: Quadro com custos previstos

Valor
B Sistema de Esgotamento Sanitário Unidade Quant. Unitário Total (R$)
(R$)

B.1 Estações Elevatórias 10.020.409,53

B.1.1 EEE 02 cv 70,00 24.253,48 1.697.743,39


B.1.2 EEE 03 cv 25,00 36.312,82 907.820,46
B.1.3 EEE 04 cv 20,00 39.632,25 792.644,91
B.1.4 EEE 05 cv 15,00 44.363,38 665.450,76
B.1.5 EEE 06 cv 35,00 31.825,69 1.113.898,99
B.1.6 EEE 07 cv 30,00 33.808,11 1.014.243,33
B.1.7 EEE 08 cv 35,00 31.825,69 1.113.898,99
B.1.8 EEE 09 cv 30,00 33.808,11 1.014.243,33
B.1.9 EEE 10 cv 25,00 36.312,82 907.820,46
B.1.10 EEE 11 cv 20,00 39.632,25 792.644,91

B.2 Linhas de Recalque e Emissários Finais 1.416.169,35

B.2.1 Emissário Final - DN 400 m 450,00 969,75 436.387,50

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B.2.2 LR EEE 02 - DN250 m 155,00 471,74 73.119,70


B.2.3 LR EEE 03 - DN150 m 260,00 251,00 65.260,00
B.2.4 LR EEE 04 - DN150 m 430,00 251,00 107.930,00
B.2.5 LR EEE 05 - DN150 m 280,00 251,00 70.280,00
B.2.6 LR EEE 06 - DN200 m 295,00 346,63 102.255,85
B.2.7 LR EEE 07 - DN200 m 260,00 346,63 90.123,80
B.2.8 LR EEE 08 - DN200 m 340,00 346,63 117.854,20
B.2.9 LR EEE 09 - DN200 m 410,00 346,63 142.118,30
B.2.10 LR EEE 10 - DN150 m 310,00 251,00 77.810,00
B.2.11 LR EEE 11 - DN150 m 530,00 251,00 133.030,00

B.3 Redes Coletoras e Ligações 68.965.168,78

B.3.1 Ampliação da Rede m 182.554,00 49.125.013,39


B.3.1.1 Rede esgoto Ø150mm m 155.170,00 251,00 38.947.670,00
B.3.1.2 Rede esgoto Ø200mm m 21.907,00 346,63 7.593.623,41
B.3.1.3 Rede esgoto Ø250mm m 5.477,00 471,74 2.583.719,98
B.3.1.4 Rede esgoto Ø300mm m 0,00 678,97 -
B.3.1.5 Rede esgoto Ø400mm m 0,00 969,75 -

B.3.2 Substituição de Rede m 8.938,00 2.405.428,05


B.3.2.1 Rede esgoto Ø150mm m 7.596,00 251,00 1.906.596,00
Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM

Valor
B Sistema de Esgotamento Sanitário Unidade Quant. Unitário Total (R$)
(R$)
B.3.2.2 Rede esgoto Ø200mm m 1.073,00 346,63 371.933,99
B.3.2.3 Rede esgoto Ø250mm m 269,00 471,74 126.898,06
B.3.2.4 Rede esgoto Ø300mm m 0,00 678,97 -
B.3.2.5 Rede esgoto Ø400mm m 0,00 969,75 -

B.3.3 Novas Ligações de Esgoto und 20.329,00 817,65 16.621.984,34


B.3.4 Substituição de Ligações und 994,00 817,65 812.743,00

B.4 Estações de Tratamento de Esgoto 28.758.854,86

B.4.1 Implantação de ETE (Fase 01 e Fase 02) L/s 210,00 136.946,93 28.758.854,86

B.5 Desapropriação 12.725.000,00

Desapropriação para implantação das


B.5.1 m² 25.450,00 500,00 12.725.000,00
unidades do SES

B.6 Planos, Projetos e Estudos 1.786.408,94


B.6.1 Projetos vb 1,00 1.786.408,94 1.786.408,94

Total do Sistema de Esgotamento Sanitário 123.672.011,46


Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM

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12.2 ÁREA RURAL

Quadro 29: Quadro com custos previstos

Valor
B Sistema de Esgotamento Sanitário Unidade Quant. Total (R$)
Unitário (R$)

B.1 Unidades de Tratamento Individual 1.071.017,53

Sistema de Tratamento Individual (Fossa, Filtro e


B.1.1 und 263,00 4.072,31 1.071.017,53
Sumidouro)

Sistema de Tratamento Individual (Sistemas


B.1.2 ecológicos sustentáveis) und 2.963 5752,45 17044509,35

Total do Sistema de Esgotamento Sanitário 18.115.526,88


Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM/SEMEIA

13 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DAS OBRAS

Os cronogramas de execução das obras do SES são apresentados em anexo a este.

14 ALTERNATIVAS DE FONTES DE RECURSOS

A disponibilidade de recursos para a prestação dos serviços e para investimentos no


setor de saneamento apresenta-se como ponto fundamental para seu efetivo desenvolvimento.

A condição compulsória de desenvolvimento do Plano Municipal de Saneamento


deverá estimular a administração municipal na busca de alternativas de captação de recursos
em diferentes fontes.

A escolha de modelo institucional poderá transferir a terceiros esta responsabilidade.

No contexto geral devem ser admitidas receitas a partir de tarifas decorrentes da


prestação dos serviços de saneamento de abastecimento de água e esgotamento sanitário,
bem como recursos de origem externa sejam estes onerosos ou não.

É fundamental destacar que a provisão de investimentos em saneamento básico


deverá ser estabelecida no planejamento da administração municipal a partir do PPA – Plano
Plurianual.

O Plano Plurianual (PPA), estabelecido no artigo 165 da Constituição Federal e


regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998, determina as medidas, gastos e
objetivos a serem acompanhados pelo Governo Federal ao longo de um período de quatro
anos.
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O PPA, constituído no primeiro ano de uma gestão administrativa, compreende


requisito legal que estabelece as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as
despesas de capital e outras destas derivadas e para as relativas aos programas de duração
continuada.

Com finalidade de coordenar as ações governamentais, o PPA além de nortear as Leis


de Diretrizes Orçamentárias (LDOs) e os Orçamentos Anuais (LOAs), também teve orientar
todos os planos setoriais instituídos durante o seu período de vigência.

Assim sendo, o PPA organiza as ações do estado para um período de quatro anos,
determinando uma diretriz estratégica aos orçamentos anuais.

O PPA permite articular a instância executiva da administração pública, proporcionando


a base para a construção das ações governamentais integradas, e também para a articulação
dessas ações com as da iniciativa privada, do terceiro setor e das demais esferas de governo.

Com este Plano (PPA), o Governo se tornou obrigado a planejar todas as suas ações e
também seu orçamento de modo a não descumprir as diretrizes nele contidas. Conforme a
Constituição sugere-se que a iniciativa privada desenvolva suas ações para as áreas
abordadas pelo Plano vigente.

Desta forma, o PMSB deverá compatibilizar-se com o Plano Plurianual do município, a


fim de permitir o desenvolvimento das ações planejadas as quais devem ser viáveis dentro do
quadro orçamentário do município.

A seguir são apresentadas algumas possíveis fontes de recursos para os serviços de


saneamento básico.

14.1 RECURSOS DE T ARIFAS

Compreendem os recursos decorrentes da efetiva cobrança pelos serviços prestados.


A origem destes recursos está atrelada aos modelos institucionais para a gestão dos serviços.

A partir da cobrança de tarifas a administração municipal pode obter as receitas para


implantação do Plano Municipal de Saneamento Básico.

A necessidade de sustentabilidade do PMSB poderá resultar em revisão de tarifas, seja


de seus valores ou quanto a sua forma e critérios de cobrança, visto que de forma geral as
condições comumente não refletem as particularidades locais nem mesmo admite critérios
sócio-econômicos que permitam uma cobrança mais justa.

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Incremento de valores às tarifas existentes com o propósito específico pode ser


também uma ferramenta aplicável, de forma a proporcionar recursos específicos para
finalidades pré-determinadas.

14.2 RECURSOS NÃO ONEROSOS

Recursos não-onerosos são aqueles que não exigem retorno, apenas contrapartida, e
estão vinculados a operações de repasse. Geralmente, são destinadas a Estados, Municípios
ou entidades/organizações não governamentais. O principal exemplo são os programas
vinculados aos recursos do OGU (Orçamento Geral da União).

Recursos não onerosos, ou seja, aqueles disponibilizados a “fundo perdido”


apresentam-se como a forma desejável dos administradores públicos, entretanto, em razão do
modelo de política de investimentos do governo federal, esta modalidade é muito remota em
razão dos pré-requisitos estabelecidos pelos órgãos públicos, cujo enquadramento tem como
prioridade as cidades de menor índice de desenvolvimento.

Contudo a articulação política e a disponibilidade de projetos executivos de engenharia


alinhados às ações do Plano Municipal de Saneamento Básico, poder ser diferencial na
obtenção de recursos não onerosos, os quais em algumas situações acabam não sendo
distribuídos por falta de documentação e planejamento adequado por parte dos interessados.

14.3 RECURSOS DE FUNDOS

Os entes da Federação, isoladamente ou reunidos em consórcios públicos, poderão


instituir fundos, aos quais poderão ser destinadas, entre outros recursos, parcelas das receitas
dos serviços, com a finalidade de custear, na conformidade do disposto nos respectivos planos
de saneamento básico, a universalização dos serviços públicos de saneamento básico.

14.4 FONTES DE FINANCIAME NTO

As fontes de financiamento se caracterizam por ser um recurso oneroso, o qual exige


retorno (pagamento) e estão vinculados a operações de crédito ou financiamentos. A obtenção
de recursos onerosos pode ser feita através de convênios ou contratos, apresentar-se como
uma das alternativas mais comuns para viabilizar os investimentos em saneamento.

No tocante ao abastecimento de água, esgotamento sanitário e manejo de resíduos


sólidos urbanos, cabe ao Ministério das Cidades, por intermédio da Secretaria Nacional de
Saneamento Ambiental, o atendimento a municípios com população superior a 50 mil
habitantes ou integrantes de Regiões Metropolitanas – RM’s, Regiões Integradas de
Desenvolvimento - RIDE’s ou participantes de consórcios públicos afins. Já os municípios de

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menor porte, com população de até 50 mil habitantes, têm seu atendimento viabilizado pelo
Ministério da Saúde, por meio da Fundação Nacional de Saúde – Funasa. Particularmente com
relação ao componente manejo de águas pluviais urbanas, verifica-se a competência
compartilhada entre Ministério das Cidades e Ministério da Integração Nacional, além de
intervenções da Funasa em áreas com forte incidência de malária.

As principais fontes de financiamento estão destacadas a seguir:

A. BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

O BNDES apóia projetos de investimentos, públicos ou privados, que contribuam para a


universalização do acesso aos serviços de saneamento básico e à recuperação de áreas
ambientalmente degradadas, a partir da gestão integrada dos recursos hídricos e da adoção
das bacias hidrográficas como unidade básica de planejamento.

A linha Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos financia investimentos relacionados


a: abastecimento de água, esgotamento sanitário, efluentes e resíduos industriais, resíduos
sólidos, gestão de recursos hídricos (tecnologias e processos, bacias hidrográficas),
recuperação de áreas ambientalmente degradadas, desenvolvimento institucional, despoluição
de bacias, em regiões onde já estejam constituídos Comitês e macrodrenagem.

B. FUNASA: Fundação Nacional de Saúde

A missão institucional da Fundação Nacional de Saúde compreende duas vertentes


principais que se vão desenvolver mediante a elaboração de planos estratégicos nos
segmentos de Saneamento Ambiental e de Atenção Integral à Saúde Indígena. A FUNASA
como integrante do componente de infra estrutura social e urbana do Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC) atua em articulação com os Ministérios das Cidades e da Integração
Nacional, e priorizou cinco eixos de atuação, sendo: Saneamento em Áreas Especiais,
Saneamento em áreas de relevante interesse epidemiológico, Saneamento em municípios com
população total de até 50.000 habitantes, Saneamento Rural e Ações complementares de
saneamento.

A FUNASA financia obras que contemplem uma etapa útil por convênio como forma de
beneficiar a população em curto espaço de tempo.

Recursos da FUNASA podem ser obtidos também a partir de contratos não onerosos,
mediante eventual disponibilidade de recursos em linhas específicas para esta modalidade, o
que não tem sido comum, em razão das diretrizes do PAC.

C. FGTS: Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

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Através da Caixa econômica federal o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)


foi criado na década de 60 para proteger o trabalhador demitido sem justa causa. Sendo
assim, no início de cada mês, os empregadores depositam, em contas abertas na CAIXA, em
nome dos seus empregados e vinculadas ao contrato de trabalho, o valor correspondente a
8% do salário de cada funcionário.

Com o fundo, o trabalhador tem a chance de formar um patrimônio, bem como adquirir
sua casa própria, com os recursos da conta vinculada. Além de favorecer os trabalhadores, o
FGTS financia programas de habitação popular, saneamento básico e infraestrutura urbana,
que beneficiam a sociedade em geral, principalmente a de menor renda.

Na área de saneamento o programa que operam recursos do FGTS é o Saneamento


para Todos. Nesse tipo de operação podem ser mutuários: um Estado, um município, uma
empresa pública, uma empresa particular (uma concessionária privada de saneamento, por
exemplo), uma entidade/associação e um indivíduo específico (como por exemplo, nas
operações coletivas do FGTS com subsídio).

D. FAT: Fundo de Amparo ao Trabalhador

O “site” do BNDES informa que existe saldo dos depósitos especiais do FAT vinculados
à infraestrutura.

Segundo a mesma fonte, esses recursos destinam-se a programas de financiamento a


projetos de infraestrutura nos setores de energia, transporte, saneamento, telecomunicações e
logística, e a projetos de infraestrutura industrial, nos setores de papel e celulose, siderurgia,
petroquímica e bens de capital sob encomenda.

E. PRODETUR

Os Programas Regionais de Desenvolvimento do Turismo é um programa de crédito


para o setor público (Estados e Municípios) que foi concebido tanto para criar condições
favoráveis à expansão e melhoria da qualidade da atividade turística na região, quanto para
melhorar a qualidade de vida das populações residentes nas áreas beneficiadas. 165

Os investimentos do Programa são operacionalizados pelo Ministério do Turismo, que


orienta tecnicamente as propostas estaduais e municipais; em parceria com o Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID) e com a Corporação Andina de Fomento, os quais
atuam como financiadores internacionais.

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Neste sentido, uma das linhas de financiamento do programa é Infra estrutura e


Serviços Básicos, os quais são imprescindíveis para gerar acessibilidade ao destino e dentro
dele e satisfazer as necessidades básicas do turista durante a sua estada.

F. Fundos Internacionais de Investimento

As prefeituras têm acesso também a fontes de financiamentos internacionais, as quais


poderiam com isso ampliar suas opções de condições, taxas e amortizações para a
contratação de empréstimos. As fontes são inúmeras e as taxas diferenciadas, porém os
requisitos para a contratação são grandes, o que absorve do tomador muita organização e
atenção nos procedimentos a serem adotados.

Uma das principais fontes de financiamento internacional é o BIRD (International Bank


for Reconstruction and Development).

O BIRD foi criado em 1945 e conta hoje com 185 países membros, entre eles o Brasil.
Juntamente com a IDA (Associação Internacional de Desenvolvimento), constitui o Banco
Mundial, organização que tem como principal objetivo à promoção do progresso econômico e
social dos países membros mediante o financiamento de projetos com vistas à melhoria das
condições de vida nesses países.

O BIRD é uma das maiores fontes de conhecimento e financiamento do mundo, que


oferece apoio aos governos dos países membros em seus esforços para investir em escolas e
centros de saúde, fornecimento de água e energia, combate a doenças e proteção ao meio
ambiente.

Ao contrário dos bancos comerciais, o Banco Mundial fornece crédito a juros baixos ou
até mesmo sem juros aos países que não conseguem obter empréstimos para
desenvolvimento.

Importante destacar que a alocação de recursos públicos federais e os financiamentos


com recursos da União ou com recursos geridos ou operados por órgãos ou entidades da
União serão feitos em conformidade com as diretrizes e os objetivos estabelecidos nos arts. 48
e 49 da Lei Nacional de Saneamento Básico e com os planos de saneamento básico.

De acordo com o decreto 7.217/2010, que regulamenta a Lei 11.445/07, são definidos
critérios e condicionantes para alocação de recursos federais, a seguir destacados:

“Art. 55. A alocação de recursos públicos federais e os financiamentos com recursos da


União ou com recursos geridos ou operados por órgãos ou entidades da União serão feitos em
conformidade com os planos de saneamento básico e condicionados:

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I - a observância do disposto nos arts. 9o, e seus incisos, 48 e 49 da Lei no 11.445, de


2007;

II - ao alcance de índices mínimos de:

a) desempenho do prestador na gestão técnica, econômica e financeira dos serviços; e,

b) eficiência e eficácia dos serviços, ao longo da vida útil do empreendimento;

III - à adequada operação e manutenção dos empreendimentos anteriormente


financiados com recursos mencionados no caput; e,

IV - à implementação eficaz de programa de redução de perdas de águas no sistema


de abastecimento de água, sem prejuízo do acesso aos serviços pela população de baixa
renda, quando os recursos forem dirigidos a sistemas de captação de água.

§ 1º O atendimento ao disposto no caput e seus incisos é condição para qualquer


entidade de direito público ou privado:

I - receber transferências voluntárias da União destinadas a ações de saneamento


básico;

II - celebrar contrato, convênio ou outro instrumento congênere vinculado a ações de


saneamento básico com órgãos ou entidades federais; e,

III - acessar, para aplicação em ações de saneamento básico, recursos de fundos direta
ou indiretamente sob o controle, gestão ou operação da União, em especial os recursos do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS e do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT.

§ 2º A exigência prevista na alínea "a" do inciso II do caput não se aplica à destinação


de recursos para programas de desenvolvimento institucional do operador de serviços públicos
de saneamento básico.

§ 3º Os índices mínimos de desempenho do prestador previstos na alínea "a" do inciso


II do caput, bem como os utilizados para aferição da adequada operação e manutenção de
empreendimentos previstos no inciso III do caput deverão considerar aspectos característicos
das regiões respectivas.

Seção II

Dos Recursos não Onerosos da União

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Art. 56. Os recursos não onerosos da União, para subvenção de ações de saneamento
básico promovidas pelos demais entes da Federação serão sempre transferidos para os
Municípios, para o Distrito Federal, para os Estados ou para os consórcios públicos de que
referidos entes participem.

§ 1º O disposto no caput não prejudicará que a União aplique recursos orçamentários


em programas ou ações federais com o objetivo de prestar ou oferecer serviços de assistência
técnica a outros entes da Federação.

§ 2º É vedada a aplicação de recursos orçamentários da União na administração,


operação e manutenção de serviços públicos de saneamento básico não administrado por
órgão ou entidade federal, salvo por prazo determinado em situações de iminente risco à
saúde pública e ao meio ambiente.

§ 3º Na aplicação de recursos não onerosos da União, será dada prioridade às ações e


empreendimentos que visem o atendimento de usuários ou Municípios que não tenham
capacidade de pagamento compatível com a auto-sustentação econômico-financeira dos
serviços e às ações voltadas para a promoção das condições adequadas de salubridade
ambiental aos povos indígenas e a outras populações tradicionais.

§ 4º Para efeitos do § 3º, a verificação da compatibilidade da capacidade de pagamento


dos Municípios, com a auto-sustentação econômico-financeira dos serviços será realizada
mediante aplicação dos critérios estabelecidos no PMSB”.

15 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA

O Plano Municipal de Saneamento Básico deve ser revisto periodicamente em um


período não superior a quatro anos, anteriormente a elaboração do Plano Plurianual, a fim de
que haja acompanhamento e adaptação às circunstâncias que emergirem, conforme previsto
no art. 19, § 4° da Lei Federal 11.445/2007.

15.1 AÇÕES PARA IMPLEMENT AÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE


SANEAMENTO

Com a finalidade de alcançar os objetivos e metas estabelecidas no PMSB do município


de Abaetetuba, estão sugeridas algumas ações para desenvolver e acompanhar a progressão
no atendimento às demandas de serviços ao longo do horizonte do Plano bem como o
enquadramento e atendimento das exigências legais correlacionadas.

Estas ações podem ser classificadas em dois grupos distintos: Ações Institucionais e
Legais e Ações Técnicas e Operacionais.
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 Ações Institucionais e Legais:

 Estruturação no âmbito da administração municipal de estrutura de gestão dos serviços de


saneamento, através de Secretaria de Meio Ambiente ou Secretaria de Obras;
 Criação de Conselho Municipal de Saneamento, de forma a atender às exigências legais,
lembrando a necessidade de assegurar a participação de entidades e da sociedade organizada;
 Análise e revisão do modelo institucional atual para a gestão dos serviços de saneamento
básico em conformidade a Lei 11.445/07;
 Criação de agência reguladora própria ou delegação destas atribuições a entidade já constituída
para esta finalidade;
 Criação do Fundo Municipal de Saneamento Básico;
 Definição de sistemática de revisão anual do Plano Municipal de Saneamento Básico a fim de
garantir a sua permanente atualização.

 Ações Técnicas e Operacionais:


 Mobilização de ações institucionais junto a órgãos da esfera estadual e federal, no intuito de
identificar oportunidades de captação de recursos;
 Desenvolvimento do Plano de Atendimento às Emergências do Saneamento Básico - PAE-SAN;
 Alinhamento das atividades técnico-operacionais com o prestador de serviços.

15.2 INSTRUMENTO DE AVALIAÇ ÃO E MONITORAMENTO

De acordo com a Lei Federal 11.445/2007, o principal órgão responsável pelo


acompanhamento e fiscalização do Plano Municipal de Saneamento é o órgão Regulador e
Fiscalizador, que entre as diversas atribuições estão:

- Garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas (Art. 22, item II);
- Avaliação da eficiência e eficácia dos serviços prestados (Art. 23, item VII).

A Lei 11.445/2007 assegura aos usuários de serviços públicos de saneamento básico o


direito ao amplo acesso a informações sobre os serviços prestados e acesso a relatório
periódico sobre a qualidade da prestação dos serviços. Para tanto, deverá ser estabelecido
sistema de informações sobre os serviços, articulado com o Sistema Nacional de Informações
em Saneamento (SNIS) para que haja o devido controle social, no qual a sociedade terá amplo
acesso as informações.

O controle social representa a participação e democratização da gestão dos serviços.

O Sistema Nacional de Informações de Saneamento (SNIS) instituído pelo art. 53 da Lei


no 11.445, de 2007 prevê:

I - Coletar e sistematizar dados relativos às condições da prestação dos serviços


públicos de saneamento básico;
II - Disponibilizar estatísticas, indicadores e outras informações relevantes para a
caracterização da demanda e da oferta de serviços públicos de saneamento básico;
III - Permitir e facilitar o monitoramento e avaliação da eficiência e da eficácia da
prestação dos serviços de saneamento básico;

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IV - Permitir e facilitar a avaliação dos resultados e dos impactos dos planos e das
ações de saneamento básico.
O controle social e a transparência têm o objetivo da divulgação das ações e medidas
implantadas no saneamento básico, de forma que a população possa participar das tomadas
de decisões e exercer o controle das atividades. Para isso, são desejáveis, para garantia da
participação, os seguintes fatores:

• Envolvimento da população na discussão das potencialidades e dos problemas de


saneamento ambiental no município e suas implicações na qualidade de vida;

• Conscientização da sociedade para a responsabilidade coletiva, na preservação e


conservação ambiental, por meio de uma reflexão crítica para o desenvolvimento de valores
práticos rumo às mudanças culturais e sociais necessárias à adoção de uma política de
saneamento ambiental;

• Estimular os diversos atores sociais a participarem do processo de gestão ambiental;

• Sensibilizar a comunidade para participação das atividades referentes ao PMSB;

• Garantir a publicação de relatórios periódicos que demonstrem os indicadores do


desempenho das ações, assim como a qualidade dos serviços, de acordo com o cenário atual
de cada eixo do saneamento.

A participação da sociedade poderá se dar por várias formas, sendo, indispensáveis ao


processo, a transparência e a divulgação das ações. Destacam-se as seguintes formas de
controle social e de transparência:

• Formação dos conselhos municipais, como por exemplo o Conselho Municipal de


Saneamento e o Conselho de Recursos Hídricos;

• Reuniões e encontros setoriais;

• Participação nos órgãos de regulação;

• Disponibilização, da rede mundial de computadores, dos dados referentes ao


saneamento, inclusive os econômico-financeiros da prestação dos serviços;

• Ampla divulgação das ações de saneamento na imprensa;

• Realização de Audiência Pública anual para apresentação do desenvolvimento do


Plano;

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• Disponibilidade na “web-site” da Prefeitura Municipal de Abaetetuba, de link com


informações sobre as metas do Plano e seu respectivo status de atendimento.

O controle social abrangerá ainda representações técnicas e participações nos


processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos
serviços públicos de saneamento básico.

Um dos instrumentos de maior importância é a constituição de Comissão de


Acompanhamento e Avaliação, formada por representantes (autoridades e/ou técnicos) das
instituições do Poder Público Municipal, Estadual e Federal relacionadas com o saneamento
ambiental, contando esta comissão com membros do Conselho Municipal de Saneamento (a
ser elaborado), de Saúde, de Meio Ambiente e de representantes de organizações da
Sociedade Civil (entidades do Movimento Social, entidades sindicais e profissionais, grupos
ambientalistas, entidades de Defesa do Consumidor, dentre outras).

15.3 DIRETRIZES PARA A REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS

O exercício da função de regulação dos serviços de saneamento está previsto nos


termos da Lei. 11.445/07, com objetivos de:

i) Estabelecer padrões e normas para a prestação adequada dos serviços e satisfação dos
usuários;
ii) Garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas;
iii) Prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, e;
iv) Definir tarifas que assegurem o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos e a
modicidade tarifária.
O titular poderá criar ou delegar a função regulatória dos serviços públicos de
saneamento básico a qualquer entidade reguladora constituída nos limites do respectivo
Estado.

A regulação deve ser entendida como todo e qualquer ato, normativo ou não, que
discipline ou organize um determinado serviço público, incluindo suas características, padrões
de qualidade, impacto socioambiental, direitos e obrigações dos usuários e dos responsáveis
por sua oferta ou prestação e fixação e revisão do valor de tarifas e outros preços públicos.

As atividades de acompanhamento, monitoramento, controle ou avaliação, no sentido de


garantir a utilização, efetiva ou potencial, do serviço público, são consideradas como
fiscalização.

A entidade de regulação definirá, pelo menos:

 As normas técnicas relativas à qualidade, à quantidade e à regularidade dos serviços prestados aos
usuários e entre os diferentes prestadores envolvidos;
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 As normas econômicas e financeiras relativas às tarifas, aos subsídios e aos pagamentos por
serviços prestados aos usuários e entre os diferentes prestadores envolvidos;
 A garantia de pagamento de serviços prestados entre os diferentes prestadores dos serviços;
 Os mecanismos de pagamento de diferenças relativas a inadimplemento dos usuários, perdas
comerciais e físicas e outros créditos devidos, quando for o caso;
 O sistema contábil específico para os prestadores que atuem em mais de um Município.

O exercício da função de regulação deverá atender o seguinte:

 Independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira da entidade


reguladora;
 Transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões.

São objetivos da regulação:

 Estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para a satisfação dos
usuários;
 Garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas;
 Prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a competência dos órgãos integrantes
do sistema nacional de defesa da concorrência;
 Definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos como a
modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a eficiência e a eficácia dos serviços e que
permitam a apropriação social dos ganhos de produtividade.

A entidade reguladora editará normas relativas às dimensões técnica, econômica e


social de prestação dos serviços, que abrangerão, pelo menos, os seguintes aspectos:

 Padrões e indicadores de qualidade da prestação dos serviços;


 Requisitos operacionais e de manutenção dos sistemas;
 As metas progressivas de expansão e de qualidade dos serviços e os respectivos prazos;
 Regime, estrutura e níveis tarifários, bem como os procedimentos e prazos de sua fixação, reajuste
e revisão;
 Medição, faturamento e cobrança de serviços;
 Monitoramento dos custos;
• Avaliação da eficiência e eficácia dos serviços prestados;
• Plano de contas e mecanismos de informação, auditoria e certificação;
• Subsídios tarifários e não tarifários;
• Padrões de atendimento ao público e mecanismos de participação e informação.
 Medidas de contingências e de emergências, inclusive racionamento.

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16 PROGRAMAS E AÇÕES DE GESTÃO

Esta parte do plano contém a relação dos programas e das ações de gestão
necessárias para o alcance dos objetivos estratégicos. A partir desta lista são previstos
investimentos para melhoria da gestão comercial e operacional dos sistemas de abastecimento
de água e esgotamento sanitário.

O desafio empreendedor e a busca dos conhecimentos necessários à universalização


dos serviços estão a exigir das instituições responsáveis pelos serviços de saneamento,
modernas práticas de gestão. Entre eles destacam-se os crescentes requisitos ambientais, a
definição de padrões para a qualidade e de transparência na prestação dos serviços e os
requisitos de responsabilidade social.

Os programas e ações de gestão previstos neste plano estão descritos e conceituados,


a seguir:

Planos Diretores de Água e Esgoto: são Planos que, a partir de um diagnóstico


científico da realidade física, social, econômica, política e administrativa da cidade, além do
levantamento dos recursos hídricos existentes na região e das condições do sistema de
abastecimento de água e esgotamento sanitário do município, estabelecem os objetivos a
serem atingidos para universalização da infra-estrutura de saneamento do município. Esses
objetivos devem ser aprovados por lei municipal e nos mesmos devem estar definidas as
atividades a serem executadas, seus prazos e quem deve executá-las;

Projeto do Sistema de Distribuição de Água: é o conjunto dos elementos


necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Tem por finalidade garantir que a água
chegue a todos os pontos de consumo, sempre que necessário, na quantidade e qualidade
adequadas ao uso. Além disso, deve permitir e rastreabilidade e acessibilidade ao sistema em
caso de manutenção;

Projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário: é o conjunto dos elementos


necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Tem por finalidade contribuir para
melhoria da qualidade de vida da população, mediante a construção, ampliação e estruturação
dos serviços de coleta e tratamento dos esgotos sanitários;

Pesquisa Ativa de Vazamentos Visíveis e Não-Visíveis: tem por objetivo o


acompanhamento e redução das perdas físicas do sistema de abastecimento de água. Para o
município deve-se realizar a pesquisa pelo menos uma vez por ano, durante o período do
Plano;
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Programa de Redução e Controle de Perdas: a proposição de medidas visando à


redução e ao controle das perdas enseja o conhecimento de parâmetros (tais como volumes,
pressões, níveis, etc.) que permitem qualificar a situação em que se encontra determinado
sistema público de abastecimento de água;

Programa de Educação Ambiental e Uso Racional de Água: envolve ações


tecnológicas e mudanças culturais para a conscientização da população quanto ao desperdício
de água. Esse programa deve ser constante durante todo o período do plano;

Programa de Macromedição: atividade indispensável para o controle e o


gerenciamento das perdas de água nos sistemas de abastecimento de água, devendo,
portanto, os equipamentos serem instalados nos primeiros anos do Plano. Devem-se instalar
os mesmos nas captações, elevatórias, estações de tratamento, reservatórios e em
determinados pontos de distribuição de água na cidade;

Sistema de Cadastro Georreferenciado: tem como objetivo principal promover o


georreferenciamento, a rastreabilidade e modernização dos sistemas de água e esgotos,
através de ações de cadastro, mapeamento, diagnóstico, capacitação e regulamentação das
atividades;

Infraestrutura de Atendimento e Manutenção: visa a reforma das unidades,


melhoria dos equipamentos de informática, capacitação de pessoal, atendimento
personalizado ao cliente (Call Center), aquisição de veículos de apoio e manutenção,
aquisição de equipamentos de manutenção e equipamentos para realização de pesquisa de
vazamentos. Para um melhor funcionamento do sistema é interessante que esse programa
seja implantado no primeiro ano do Plano;

Plano de Capacitações de Pessoal (sistema cadastral, modelagem, perdas, etc.):


mobilizar, articular e desenvolver conhecimentos, recursos, habilidades e experiências que
agreguem valor à instituição e valor produtivo ao indivíduo, no que diz respeito ao saber fazer,
apropriando-se dos meios adequados para alcançar os objetivos;

Implantação de CCO (Centro de Controle Operacional): permite identificar


rapidamente os locais onde há vazamento nas redes de água e controlar a produção e
distribuição de água com mais eficiência, gerando economia na utilização de produtos
químicos no tratamento e redução nas perdas. Além disso, permite aos gestores dos sistemas
a tomada de decisões mais rápidas para evitar o desabastecimento de água para a população.
O CCO serve para fortalecer a gestão operacional dos sistemas de abastecimento de água,
bem como de esgotamento sanitário;

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Desenvolvimento de Modelagem Hidráulica: A modelagem hidráulica é


desenvolvida através da simulação do comportamento da rede hidráulica com base em:
informações cadastrais da rede e da unidade operativa; dados comerciais para distribuição das
demandas; dados operacionais referentes a regras de operação, demandas e perfis de
consumo em período estendido;

Programa de Manutenção Preventiva nas Unidades dos Sistemas de


Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário: limpeza e pintura dos reservatórios,
manutenção nos equipamentos das estações elevatórias de água e esgotos e nos booster,
manutenção nos equipamentos da estação de tratamento de água e estação de tratamento de
esgotos, entre outros.

Programa de Gestão Comercial: Deve ter como objetivo de buscar o conhecimento


e controle dos principais fatores que envolvem as receitas, principalmente a receita direta com
os serviços de água e esgoto.

Envolve ações para recuperação de receitas, devendo, interagir com outros planos,
para principalmente, reduzir os índices de inadimplência e de evasão de receitas;

Programa de Gestão de Custos Operacionais: Envolve uma série de ações com o


objetivo de buscar o conhecimento e controle dos principais fatores intervenientes nos custos
operacionais, de modo a que se possa estabelecer metas de redução destes custos.

A tabela 15 abaixo traz a relação dos programas de gestão e seus respectivos anos de
investimento.

Tabela 15: Programas e Ações de Gestão previstas

Plano Diretor de Água


Plano Diretor de Esgoto
Projeto do Sistema de Distribuição de Água
Projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário
Pesquisa ativa de vazamentos visíveis e não visíveis
Programa de Redução e Controle de Perdas
Programa de Uso Racional de Água
Programa de Macromedição (Instalação de Macromedidores)
Sistema de Cadastro Georreferenciado
Infraestrutura de Atendimento e Equipamentos de Manutenção
Plano de Capacitações de Pessoal (Sistema cadastral, modelagem, perdas, etc.)
Implantação de CCO (Centro de Controle Operacional)
Desenvolvimento de Modelagem Hidráulica
Programa de Manutenção Preventiva nas Unidades dos Sistemas de Abastecimento de Água e
Esgotamento Sanitário
Programa de Gestão Comercial
Programa de Gestão de Custos Operacionais

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17 DEFINIÇÃO DOS PADRÕES DE QUALIDADE

Saneamento Básico pode ser entendido como o conjunto de medidas que visam
preservar ou modificar condições ambientais com a finalidade de prevenir doenças e promover
a saúde.

O sistema de saneamento básico de um município ou de uma região possui estreita


relação com a comunidade a qual atende, sendo fundamental para a salubridade ambiental do
município e para a qualidade de vida da população.

Sendo assim, um planejamento e uma gestão adequados desse serviço concorrem


para a valorização, proteção e gestão equilibrada dos recursos ambientais e tornam-se
essenciais para garantir a eficiência desse sistema, em busca da universalização do
atendimento, em harmonia com o desenvolvimento local e regional.

Para atingir um estado adequado de desenvolvimento devem ser compatibilizadas as


disponibilidades e necessidades de serviços públicos para a população, associando
alternativas de intervenção e de mitigação dos problemas decorrentes da insalubridade
ambiental.

A universalização dos serviços, objetivo maior deste Plano, corresponde à ampliação


progressiva dos serviços de saneamento básico, objetivando o acesso de todos os domicílios
ocupados e dos locais de trabalho e de convivência social em um determinado território.

O serviço público de saneamento básico é considerado universalizado em um território


quando assegura o atendimento, no mínimo, das necessidades básicas vitais, sanitárias e
higiênicas, de todas as pessoas, independentemente de sua condição socioeconômica, em
todos os domicílios e locais de trabalho e de convivência social, com promoção do uso racional
dos recursos naturais.

Neste contexto são condicionantes para a universalização dos serviços os seguintes


elementos básicos:

Abastecimento de Água:
o Garantia de fornecimento de água à população com qualidade e quantidade compatível ao
atendimento das suas necessidades;
o Regularidade na prestação dos serviços;
o Pressões de serviços compatíveis (entre 10,0 e 50,0 m.c.a.);
o Reduzidos índices de perdas (igual ou menor que 30%);
o Modicidade da tarifa.

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Esgotamento Sanitário:
o Garantia de coleta e afastamento dos esgotos sanitários, em condições seguras à saúde
pública da população com qualidade compatível ao atendimento das suas necessidades;
o Tratamento e lançamento final ao meio ambiente compatível aos padrões legais
estabelecidos pela legislação específica;
o Regularidade na prestação dos serviços;
o Modicidade da tarifa.

18 AÇÕES DE EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS PARA O PMSB

Os sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem urbana


estão sujeitos a ocorrências que podem influenciar em seu pleno desenvolvimento, resultando
em condições desfavoráveis a adequada realização desses serviços.

Em relação ao abastecimento de água, as interrupções podem acontecer por diversos


motivos, como o rompimento de redes e adutoras de água, quebra de equipamentos,
manutenção do sistema, contaminação da água distribuída, entre outros fatores.

Para regularizar o atendimento a população de forma mais ágil ou impedir a interrupções


são apresentadas neste Plano Municipal de Saneamento, medidas preventivas e corretivas
para o atendimento a situações de emergência e contingência de forma a apresentar os
procedimentos que serão adotados para a solução ou minimização dos problemas.

O Plano de atendimento para situações de emergência visa mitigar os efeitos de


acidentes em qualquer um dos serviços de saneamento básico. Os acidentes devem ser
documentados, para formação de um histórico. Assim será possível verificar recorrências dos
eventos, além de condutas e procedimentos que possam ser aprimorados, e gradualmente
reduzir o número de ações emergenciais. As ações para atendimento dessas situações devem
ser rápidas e eficientes e serem realizadas por equipes especializadas.

Tanto em situações críticas de abastecimento de água, drenagem urbana quanto de


sistema de esgoto, deve ser estimado o tamanho da população sob risco e sua distribuição por
área geográfica, bem como avaliar os riscos relativos ao saneamento.

A seguir são apresentadas ações de contingências e de emergência que devem ser


observadas em todos os estágios da realização dos serviços, com atenção especial aos
fatores relacionados à saúde pública e à qualidade do meio ambiente.

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18.1 AÇÕES DE CONTIGÊNCIA

A operação em contingência é uma atividade de tempo real que mitiga os riscos para a
segurança dos serviços e contribui para a sua manutenção quanto à disponibilidade e
qualidade, em casos de problemas que ocorram em partes dos sistemas. A seguir são
apresentadas as ações de contingência:

 Formulação de leis e outros instrumentos jurídicos para permitir a adoção das ações
em situações de não-conformidade;
 Legislação específica, definindo atribuições, aspectos e punições para infratores no
âmbito do PDAE (Plano Diretor de Água e Esgoto);
 Formação de equipes de resposta a situações de emergência;
 Planos de divulgação na mídia;
 Mobilização social:
• Envolvimento de associações de moradores e outros grupos representativos
constituídos;
• Criação de grupo de trabalho – GT de Emergência, vinculado ao Conselho Municipal
de Saneamento.
 Reservas financeiras para:
• Contratação emergencial de empresas para manutenção em operações emergenciais
ou críticas;
• Contratação de serviços especializados em casos de emergências ambientais;
• Contratação de serviços de fornecimento e transporte de água tratada para situações
emergenciais.

18.2 AÇÕES DE EMERGÊNCIA

 Decretação de estado de atenção, emergência ou calamidade pública, conforme


previsão na legislação específica;
 Elaboração de Plano de Emergência para cenários de não-conformidade:
 Interrupção total ou parcial dos serviços;
 Suspensão total ou parcial dos serviços;
 Comprometimento operacional das unidades componentes dos sistemas de
abastecimento de água e esgotamento sanitário.
 Convocação do GT de Emergência;
 Mobilização dos agentes e esforços que forem detalhados nos “Planos de
Emergência e Contingência”;
 Avaliação e adaptação de procedimentos com base em resultados de eventos
registrados (pretéritos);
 Desenvolvimento de medidas de avaliação de eficiência e eficácia;
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 Proposição de simulações.
 Comunicação ao Responsável Técnico
 Comunicação à Administração Pública - Secretaria ou Órgão Responsável
 Comunicação à Defesa Civil e/ou Corpo de Bombeiros
 Comunicação ao Órgão Ambiental e/ou Policial
 Comunicação à População
 Substituição de Equipamento
 Substituição de Pessoal
 Manutenção Corretiva
 Uso de Equipamento ou Veículo Reserva
 Solicitação de Apoio a Municípios Vizinhos
 Manobra Operacional
 Descarga de Rede
 Isolamento de Área e Remoção de Pessoas

Os impactos causados em emergências em sistemas de esgotamento sanitário,


comumente refletem-se mais significativamente sobre as condições gerais do ambiente
externo através da contaminação do solo e das águas superficiais e subterrâneas, entretanto,
estas condições conferem à população impactos sobre a qualidade das águas captadas por
poços ou mananciais superficiais e odores desagradáveis, entre outros inconvenientes.

Dentre os segmentos que compõem o saneamento básico, certamente o abastecimento


de água para consumo humano se destaca como a principal atividade em termos de
essencialidade.

No Quadro 30 são apresentadas ações de emergência e contingência para situações


específicas de desabastecimento de água.

Quadro 30: Ações de emergência e contingência para falta de água no município de Abaetetuba.

OCORRÊNCIA: FALTA DE ÁGUA GENERALIZADA

ORIGEM AÇÕES DE EMERGÊNCIA E CONTINGENCIA

Inundação das
Comunicar à população, instituições, autoridades e Polícia local,
captações de água
Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e órgãos de controle ambiental
com danificação de
equipamentos
eletrônicos e Executar reparos das instalações danificadas e troca de equipamentos
estruturas com urgência

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Promover o controle e o racionamento da água disponível em


reservatórios

Implementar rodízio de abastecimento

Sinalizar e isolar a área

Limpar e descontaminar as áreas e/ou imóveis afetados

Promover abastecimento da área atingida com caminhões tanque/pipa

Comunicar à prestadora para que acione socorro e ative captação em


fonte alternativa de água. A água poderá ser transportada em viaturas
cisternas até os depósitos locais, sendo distribuída para a população.

Realizar a desinfecção da água no tanque de transporte ou no tanque


de armazenamento temporário.

Movimentação do Comunicar à Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo e aos órgãos


solo, solapamento de de controle ambiental
apoios de estruturas
com ruptura de Reparar as instalações danificadas com urgência
adutoras de água
bruta Sinalizar e isolar a área

Comunicar a concessionária de energia e a população as causas da


interrupção

Interrupção Promover o controle e o racionamento da água disponível em


prolongada no reservatórios
fornecimento de
energia elétrica nas Implementar rodízio de abastecimento, se necessário
instalações de
produção de água Acionar gerador alternativo de energia, caso haja

Promover abastecimento temporário com caminhões tanque/pipa, se


necessário

Comunicar os órgãos de controle ambiental e a população

Sinalizar e isolar a área

Limpar e descontaminar as áreas e/ou imóveis afetados

Implementar o Plano de Ação de Emergência (PAE) cloro


Vazamento de cloro
nas instalações de Executar reparos nas instalações danificadas
tratamento de água
Promover o controle e o racionamento da água disponível em
reservatórios

Implementar rodízio de abastecimento, se necessário

Realizar análise físico-química da água para verificar a potabilidade


após a execução dos reparos

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Promover abastecimento da área atingida com caminhões tanque/pipa

Implementar Sistema de Monitoramento da qualidade da água dos


mananciais

Ampliar a fiscalização para determinar o agente causador

Intensificar o monitoramento da água bruta e tratada


Qualidade
Implementar rodízio de abastecimento, se necessário
inadequada da água
dos mananciais
Caso ocorra um surto epidêmico de doenças de veiculação hídrica
deverá ser realizado uma investigação epidemiológica minuciosa para
definir as principais causas do problema (falhas no sistema, falta de
higienização, entre outros)

Deslocar frota de caminhões tanque para fornecimento emergencial de


água potável

Executar reparos das instalações danificadas com urgência

Promover o controle e o racionamento da água disponível em


reservatórios
Ações de vandalismo
Implementar rodízio de abastecimento temporário das áreas atingidas
com caminhões tanque/pipa, se necessário

Acionar a Polícia para investigação do ocorrido

Por motivos diversos


emergenciais (quebra
de equipamentos,
danificação na Elaborar projeto para implantar/manter sistema de captação e
estrutura do sistema tratamento de água para consumo humano, como meio alternativo de
e de tubulações, abastecimento, no caso de pane no sistema convencional em
inundações, falta de situações emergenciais
energia,
contaminação da
água, etc.)

OCORRENCIA: FALTA DE ÁGUA PARCIAL OU LOCALIZADA

ORIGEM AÇÕES DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

Ampliar capacidade de reservação individual nos


locais de estadia
População flutuante nos períodos de
Promover abastecimento da área atingida com
maior fluxo (carnaval, festas religiosas e
caminhões tanque/pipa
culturais...)
Promover campanhas de conscientização para
redução do consumo

Comunicar imediatamente a
Deficiências de água nos mananciais concessionária/prefeitura, a Secretaria de Meio
Ambiente e a população

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Promover o racionamento para controlar a água


disponível nos reservatórios

Implementar rodízio de abastecimento, se


necessário.

Comunicar imediatamente a
concessionária/prefeitura, a Secretaria de Meio
Ambiente e Recursos Hídricos, a população e a
concessionaria de energia
Interrupção temporária no fornecimento
Controlar a água disponível nos reservatórios
de energia elétrica nas instalações de
produção de água ou em setores de
Implementar rodízio de abastecimento, se
distribuição
necessário

Transferir água entre setores de abastecimento,


com o objetivo de atender temporariamente a
população atingida pela falta de água localizada

Executar reparos as instalações e estruturas


danificadas e realizar troca de equipamentos

Comunicar à prestadora para que tome as


Danificação de equipamentos de medidas necessárias para o restabelecimento do
estações elevatórias de água tratada, abastecimento
danificação de estruturas de reservatórios
e elevatórias e rompimento de redes e Transferir água entre setores de abastecimento
linhas adutoras de água tratada com o objetivo de atender temporariamente a
população atingida pela falta de água localizada

Promover abastecimento da área atingida com


caminhões tanque/pipa

Executar reparos das instalações danificadas

Transferir água entre setores de abastecimento,


com o objetivo de atender temporariamente a
população atingida pela falta de água localizada
Ações de vandalismo
Promover abastecimento da área atingida com
caminhões tanque/pipa ou realizar rodizio de
abastecimento, se necessário

Acionar a Polícia para investigar o ocorrido

Implantar e executar serviço permanente de


Problemas mecânicos e hidráulicos na
manutenção e monitoramento do sistema de
captação e de qualidade da água dos
captação, baseados em programas sistemáticos
mananciais
de caráter preventivo

OCORRÊNCIA: DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO

ORIGEM AÇÕES DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

Vazamento e/ou rompimento de Comunicar à prestadora

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tubulação em algum trecho


Ampliar o sistema de abastecimento e verificar
possíveis pontos de perdas ou vazamentos

Transferir água entre setores de abastecimento


com o objetivo de atender temporariamente a
população atingida pela falta de água

Desenvolver campanha junto à comunidade para


evitar o desperdício e promover o uso racional e
consciente da água
Ampliação do consumo em horários de
pico
Desenvolver campanha junto à comunidade para
instalação de reservatório elevado nas unidades
habitacionais

OCORRENCIA: CONTAMINAÇÃO DOS MANANCIAIS (SISTEMA CONVENCIONAL,


ALTERNATIVO OU SOLUÇÕES INDIVIDUAIS)

ORIGEM AÇÕES DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

Comunicar à população, instituições, autoridades e


Polícia local, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e
órgãos de controle ambiental

Comunicar a prestadora para que acione socorro e


busque fonte alternativa de água

Interromper o abastecimento de água da área


atingida pelo acidente com carga
perigosa/contaminante, até que se verifique a
Acidente com carga extensão da contaminação e que seja retomada a
perigosa/contaminante qualidade da água para a captação

Promover o controle e o racionamento da água


disponível em reservatórios não atingidos pela
contaminação

Utilizar a capacidade ociosa de mananciais não


atingidos pela ocorrência de contaminação

Implementar rodízio de abastecimento temporário


das áreas atingidas com caminhões tanque/pipa

Comunicar à prestadora para que acione socorro e


busque fonte alternativa de água

Comunicar à população, instituições e autoridades


e órgãos de controle ambiental
Contaminação por fossas negras
Detectar o local e extensão da contaminação

Promover o controle e o racionamento da água


disponível em reservatórios

Utilizar a capacidade ociosa de mananciais não

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atingidos pela ocorrência de contaminação

Implementar rodízio de abastecimento temporário


das áreas atingidas com caminhões tanque/pipa

Comunicar à prestadora para que acione socorro e


busque fonte alternativa de água

Comunicar à população, instituições, autoridades e


órgãos de controle ambiental

Interromper o abastecimento de água da área


atingida pela contaminação com efluente
industrial, até que se verifique a fonte e a extensão
da contaminação e que seja retomada a qualidade
da água para a captação

Vazamento de efluentes industriais Interditar/interromper as atividades da indústria,


até serem tomadas as devidas providências de
contenção do vazamento e adaptação do sistema
às normas de segurança

Promover o controle e o racionamento da água


disponível em reservatórios

Utilizar a capacidade ociosa de mananciais não


atingidos pela ocorrência de contaminação

Implementar rodízio de abastecimento temporário


das áreas atingidas com caminhões tanque/pipa

A partir destas ações indicadas, o município de Abaetetuba juntamente com o Conselho


Municipal de Saneamento deverá promover o desdobramento de atividades que resultem em
métodos práticos e objetivos para controle de situações de emergência e adoção de
contingências para assegurar o efetivo desenvolvimento das atividades.

18.3 PLANEO DE ATENDIMENTO AS EMERGÊNCIAS DO SANEAMENTO


BÁSICO PAE-SAN

Conforme destacado, o Plano Municipal de Saneamento Básico prevê os cenários de


emergência e as respectivas ações para mitigação. Entretanto, estas ações deverão ser
detalhadas de forma a permitir sua efetiva operacionalização.

A fim de subsidiar os procedimentos para operacionalização do PAE-SAN (Plano de


Atendimento às Emergências do Saneamento Básico), destaca-se a seguir aspectos a serem
contemplados nesta estruturação.

Os procedimentos operacionais do PAE-SAN estão baseados nas funcionalidades


gerais de uma situação de emergência. Assim, o PAE-SAN deverá estabelecer as
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responsabilidades das agências públicas, privadas e não governamentais envolvidas na


resposta às emergências, para cada cenário e respectiva ação.

18.4 MEDID AS PARA A ELABO RAÇÃO DO PAE-SAN

São medidas previstas para a elaboração do PAE-SAN:

 Identificação das responsabilidades de organizações e indivíduos que desenvolvem


ações específicas ou relacionadas às emergências;
 Identificação de requisitos legais (legislações) aplicáveis às atividades e que possam ter
relação com os cenários de emergência;
 Descrição das linhas de autoridade e relacionamento entre as partes envolvidas, com a
definição de como as ações serão coordenadas;
 Descrição de como as pessoas, o meio ambiente e as propriedades serão protegidas
durante as emergências;
 Identificação de pessoal, equipamentos, instalações, suprimentos e outros recursos
disponíveis para a resposta às emergências, e como serão mobilizados;
 Definição da logística de mobilização para ações a serem implementadas;
 Definição de estratégias de comunicação para os diferentes níveis de ações previstas;
e,
 Planejamento para a coordenação do PAE-SAN.

18.5 MEDID AS PARA A VALID AÇÃO DO PAE -SAN

 São medidas previstas para a validação do PAE-SAN:


 Definição de Programa de treinamento;
 Desenvolvimento de práticas de simulados;
 Avaliação de simulados e ajustes no PAE-SAN;
 Aprovação do PAE-SAN; e,
 Distribuição do PAE-SAN às partes envolvidas

18.6 MEDID AS PARA A AT UAL IZAÇ ÃO DO PAE-SAN

São medidas previstas para a atualização do PAE-SAN:

 Análise crítica de resultados das ações desenvolvidas;


 Adequação de procedimentos com base nos resultados da análise crítica;
 Registro de Revisões;
 Atualização e distribuição às partes envolvidas, com substituição da versão anterior.
A partir destas orientações, a administração municipal através de pessoal designado
para a finalidade específica de coordenar o PAE-SAN, poderá estabelecer um planejamento de
forma a consolidar e disponibilizar uma importante ferramenta para auxílio em condições
adversas dos serviços de saneamento básico.
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19 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir dos resultados, discussões e análises que envolvem a consolidação do PMSB –


Capítulo Prognóstico Água, Esgoto e Drenagem de Abaetetuba, admite-se que a busca ao
atendimento dos objetivos e metas imediatas para curto, médio e longo prazo propostos,
permitirão o atendimento aos objetivos do projeto, que tem como finalidade o estabelecimento
de ações para a Universalização dos sistemas de abastecimento de água, esgotamento
sanitário e drenagem urbana, através da reforma e ampliação progressiva do acesso de todos
os domicílios ocupados no município.

A implementação do Plano Municipal de Saneamento Básico é condição compulsória e


representa importância fundamental para a estruturação do saneamento a fim de:

Garantir as condições de qualidade dos serviços existentes buscando sua melhoria


e ampliação às localidades não atendidas;

Implementar os serviços ora inexistentes, em prazos factíveis;

Criar instrumentos para regulação, fiscalização e monitoramento e gestão dos


serviços;

Estimular a conscientização ambiental da população;

Atingir condição de sustentabilidade técnica, econômica, social e ambiental aos


serviços de saneamento básico.

Os elementos constantes deste Plano compreendem subsídios para a definição de


medidas que permitam a adequação, melhorias e universalização dos serviços de água e
esgoto no Município de Abaetetuba.

Entretanto sua implementação é dependente da disponibilidade de recursos que


possam garantir a implementação e sustentabilidade a partir da aplicação de tarifas de água e
esgotos e obtenção de outros recursos.

Por fim destacamos que este documento, consolida o Plano Municipal de Saneamento
Básico (água, esgoto e drenagem) de Abaetetuba – PA, devendo este ser revisado
periodicamente, em prazo não superior a 4 anos.

Esta prática garantirá a utilização efetiva deste instrumento de planejamento cujos


resultados serão contabilizados diretamente para a melhoria da qualidade de vida da
população e preservação da qualidade ambiental.

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20 ANEXOS

 SAA – Planta Baixa Contendo as Instalações Existentes


 SAA – Planta Baixa Contendo as Instalações Previstas
 SAA – Croqui do Sistema Final do SAA Urbano
 SES – Planta Baixa do Sistema Proposto

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SAA – Cronograma do SAA Urbano

Obra Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18

A Sistema de Abastecimento de Ague 1,22% 27,64% 14,37% 16,31% 14,36% 0,65% 1,02% 1,02% 1,02% 1,02% 0,25% 1,01% 1,01% 1,01% 1,01% 0,25% 1,01% 1,01%
Investment (R$) 712.313,66 16.158.075,51 8.401.087,72 9.534.256,60 8.395.975,02 379.935,79 596.679,90 596.439,10 596.485,92 596.729,40 147.824,56 591.623,04 593.260,50 592.473,88 593.095,96 145.508,84 589.594,95 590.020,37

A.1 Captação e Adução de Ague Bruta


Reforma e Manutenção das instalações dos poços
A.1.1 0,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
existentes - 08 unidades x 120m
Aquisição e Instalação de dez(10) conjuntos para
A.1.2 0,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
poços - 5x120m³/h - 5x140m³/h, 120mca
A.1.3 Construção de Adutoras de recalque DN 250mm 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.2 Produção e Adução de Ague Tratada


Reforma do Sistema de Tratamento com Aerador,
A.2.1 0,00% 0,00% 40,00% 40,00% 20,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Filtro, Gás Cloro e Fluor
Reforma e Manutenção dos grupos elevatórios
A.2.2 0,00% 20,00% 40,00% 40,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
existentes - EEAT - 07 unidades
Aquisição e Instalação de 04 grupos elevatórios -
A.2.3 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
(3+1R) - 95L/s, 40mca
Construção de Adutora de Recalque DN 300 mm
A.2.4 0,00% 20,00% 20,00% 20,00% 20,00% 20,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Algodoal

A.3 Reservação
A.3.1 Reforma e Manutenção do RAP - 2.580 m³ 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A.3.2 Reforma e Manutenção do REL - 100 m³ 0,00% 0,00% 40,00% 20,00% 40,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A.3.3 Reforma e Manutenção do REL - 450 m³ 0,00% 0,00% 35,00% 35,00% 30,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A.3.4 Reforma e Manutenção do REL - 830 m³ 0,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Construção de 01 RAP com instalação de
A.3.5 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
válvulas - 1500 m³
Construção de REL e instalação de válvulas de
A.3.6 0,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
três(3) - 3x500m³

A.4 Distribuição
A.4.1 Ampliação da Rede 0,00% 13,29% 28,90% 28,90% 28,90% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A.4.2 Substituição de Rede 7,82% 7,72% 8,19% 7,06% 4,33% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16%
A.4.3 Novas Ligações de Ague 0,13% 23,94% 24,08% 24,20% 24,30% 0,30% 0,28% 0,26% 0,24% 0,22% 0,20% 0,18% 0,17% 0,14% 0,14% 0,13% 0,12% 0,11%
A.4.4 Substituição de Ligações 5,65% 7,75% 8,24% 7,11% 4,37% 2,19% 2,21% 2,21% 2,21% 2,21% 2,21% 2,21% 2,23% 2,23% 2,23% 2,23% 2,23% 2,23%
A.4.5 Substituição de Hidrômetros 0,00% 1,01% 1,01% 1,01% 1,01% 0,02% 3,91% 3,93% 3,94% 3,95% 0,05% 3,94% 3,96% 3,97% 3,98% 0,08% 3,96% 3,98%

A.5 Desapropriação
Desapropriação para implantação das unidades
A.5.1 0,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
do SAA

A.6 Planos, Projetos e Estudos


A.6.1 Projetos 39,91% 18,00% 22,09% 19,26% 0,74% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A.6.2 Plano de Combate às Perdas 33,33% 33,33% 33,33% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PROGNÓSTICO de Abaetetuba

Obra Ano 19 Ano 20 Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 Ano 26 Ano 27 Ano 28 Ano 29 Ano 30 Ano 31 Ano 32 Ano 33 Ano 34 Ano 35

A Sistema de Abastecimento de Ague 1,01% 1,01% 0,24% 1,01% 1,00% 1,01% 1,01% 0,24% 1,00% 1,00% 1,01% 1,01% 0,24% 1,00% 1,00% 1,01% 1,01%
Investment (R$) 589.990,94 591.082,58 142.843,96 587.869,20 587.552,14 589.022,38 588.992,95 141.693,46 586.158,16 586.689,27 588.811,01 588.599,64 141.300,15 585.113,35 586.674,55 587.766,19 587.933,42

A.1 Captação e Adução de Ague Bruta


Reforma e Manutenção das instalações dos poços existentes - 08
A.1.1 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
unidades x 120m
Aquisição e Instalação de dez(10) conjuntos para poços - 5x120m³/h -
A.1.2 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
5x140m³/h, 120mca
A.1.3 Construção de Adutoras de recalque DN 250mm 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.2 Produção e Adução de Ague Tratada


Reforma do Sistema de Tratamento com Aerador, Filtro, Gás Cloro e
A.2.1 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Fluor
Reforma e Manutenção dos grupos elevatórios existentes - EEAT - 07
A.2.2 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
unidades
Aquisição e Instalação de 04 grupos elevatórios - (3+1R) - 95L/s,
A.2.3 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
40mca
A.2.4 Construção de Adutora de Recalque DN 300 mm Algodoal 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.3 Reservação
A.3.1 Reforma e Manutenção do RAP - 2.580 m³ 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A.3.2 Reforma e Manutenção do REL - 100 m³ 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A.3.3 Reforma e Manutenção do REL - 450 m³ 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A.3.4 Reforma e Manutenção do REL - 830 m³ 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A.3.5 Construção de 01 RAP com instalação de válvulas - 1500 m³ 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A.3.6 Construção de REL e instalação de válvulas de três(3) - 3x500m³ 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.4 Distribuição
A.4.1 Ampliação da Rede 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A.4.2 Substituição de Rede 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16%
A.4.3 Novas Ligações de Ague 0,09% 0,09% 0,08% 0,08% 0,06% 0,07% 0,05% 0,05% 0,05% 0,04% 0,05% 0,03% 0,03% 0,02% 0,03% 0,03% 0,02%
A.4.4 Substituição de Ligações 2,23% 2,23% 2,23% 2,23% 2,23% 2,23% 2,23% 2,23% 2,23% 2,23% 2,25% 2,25% 2,25% 2,25% 2,25% 2,25% 2,25%
A.4.5 Substituição de Hidrômetros 3,99% 4,00% 0,09% 3,98% 3,99% 4,00% 4,01% 0,10% 3,99% 4,00% 4,01% 4,01% 0,11% 3,99% 4,00% 4,01% 4,02%

A.5 Desapropriação
A.5.1 Desapropriação para implantação das unidades do SAA 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.6 Planos, Projetos e Estudos


A.6.1 Projetos 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A.6.2 Plano de Combate às Perdas 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM

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Prefeitura Municipal
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PROGNÓSTICO de Abaetetuba

SAA – Cronograma do SAA Rural

Obra Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18

A Sistema de Abastecimento de Água 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,83% 76,96% 2,13% 2,21%
Investment 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16.728,93 1.550.221,63 42.835,50 44.465,54

A.1 Captação e Adução de Água Bruta


A.1.1 Implantação de poço profundo 1 de vazão 12 m³/hr (operação de 18 h) 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00%

A.2 Produção e Adução de Água Tratada


A.2.1 Implantação de sistema de tratamento para poço de 12 m³/hr 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00%
A.2.2 Elevatória REL 1 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00%
A.2.3 Linha de Recalque EAT 1 - DN 75 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00%

A.3 Reservação
A.3.1 Reservatório apoiado 1 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00%
A.3.2 Reservatório elevado 1 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00%

A.4 Distribuição
A.4.1 Ampliação da Rede 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 9,89% 9,89% 10,27%
A.4.2 Substituição de Rede 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,69% 1,38% 2,10%
A.4.3 Novas Ligações de Ague 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 9,89% 9,89% 10,27%
A.4.4 Substituição de Ligações 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A.4.5 Substituição de Hidrômetros 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.5 Desapropriação
A.5.1 Desapropriação para implantação das unidades do SAA 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00%

A.6 Planos, Projetos e Estudos


A.6.1 Projetos 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 75,98% 2,64% 2,74% 2,64%

Região das estradas e ramais


Implantação de Melhorias nos Sistemas Existentes 0,00% 20% 20% 20% 20% 20% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Implantação de sistemas coletivos de abastecimento de água para 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00%
localidades que apresentem mais de 100 residências
Manutenção dos Sistemas Coletivos de Abastecimento de Água 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00%
Instalação de poços subterrâneos profundos para localidades que 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00%
apresentem menos de 100 residências;
Instalação de casa de química para tratamento das águas (filtração e 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00%
purificação)
Manutenção dos poços 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00%

Região das Ilhas


Instalação de novas unidades do Salta-z 0,00% 20,00% 20,00% 200,0% 20,00% 20,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Formação de equipe técnica municipal permanente para 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
acompanhar os sistemas
Manutenção dos sistemas instalados e dos novos sistemas 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 5,00 5,00% 5,00% 5,00%
Reforma e recuperação dos sistemas degradados 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 5,00 5,00% 5,00% 5,00%
Fornecer insumos químicos as instalações, quando necessário 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 5,00 5,00% 5,00% 5,00%
Perfuração de poços 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 10,00% 10,00% 0,00% 0,00%
Instalação de casa de química 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 10,00% 10,00% 0,00% 0,00%

Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM

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Prefeitura Municipal
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PROGNÓSTICO de Abaetetuba

Obra Ano 19 Ano 20 Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 Ano 26 Ano 27 Ano 28 Ano 29 Ano 30 Ano 31 Ano 32 Ano 33 Ano 34 Ano 35

A Sistema de Abastecimento de Ague 2,13% 2,20% 1,27% 1,19% 1,27% 1,19% 1,20% 1,33% 1,09% 1,34% 1,17% 1,24% 0,26% 0,24% 0,26% 0,24% 0,25%
Investment 42.894,88 44.257,15 25.528,37 23.943,14 25.649,59 23.951,08 24.078,93 26.832,38 21.954,36 26.973,68 23.583,29 25.020,84 5.207,04 4.843,16 5.298,01 4.934,13 5.025,10

A.1 Captação e Adução de Ague Bruta


A.1.1 Implantação de poço profundo 1 de vazão 12 m³/hr (operação de 18 h) 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.2 Produção e Adução de Ague Tratada


A.2.1 Implantação de sistema de tratamento para poço de 12 m³/hr 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A.2.2 Elevatória REL 1 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A.2.3 Linha de Recalque EAT 1 - DN 75 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.3 Reservação_________________________________________________________________
A.3.1 Reservatório apoiado 1 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A.3.2 Reservatório elevado 1 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.4 Distribuição
A.4.1 Ampliação da Rede 9,89% 10,27% 5,32% 4,94% 5,32% 4,94% 4,94% 5,32% 4,18% 5,32% 4,56% 4,94% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A.4.2 Substituição de Rede 2,79% 3,51% 3,88% 4,23% 4,60% 4,95% 5,29% 5,66% 5,96% 6,33% 6,65% 6,99% 6,99% 6,99% 6,99% 6,99% 6,99%
A.4.3 Novas Ligações de Ague 9,89% 10,27% 5,32% 4,94% 5,32% 4,94% 4,94% 5,32% 4,18% 5,32% 4,56% 4,94% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A.4.4 Substituição de Ligações 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A.4.5 Substituição de Hidrômetros 0,00% 0,00% 4,38% 4,38% 4,55% 4,38% 4,55% 6,75% 6,58% 6,91% 6,58% 6,75% 9,11% 8,43% 9,27% 8,60% 8,77%

A.5 Desapropriação
A.5.1 Desapropriação para implantação das unidades do SAA 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.6 Planos, Projetos e Estudos


A.6.1 Projetos 2,74% 1,42% 1,32% 1,42% 1,32% 1,32% 1,42% 1,11% 1,42% 1,22% 1,32% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Região das estradas e ramais


Implantação de Melhorias nos Sistemas Existentes 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Implantação de sistemas coletivos de abastecimento de água para localidades 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
que apresentem mais de 100 residências
Manutenção dos Sistemas Coletivos de Abastecimento de Água 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Instalação de poços subterrâneos profundos para localidades que apresentem 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2% 10% 10% 10% 11% 11%
menos de 100 residências;
Instalação de casa de química para tratamento das águas (filtração e purificação) 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2% 10% 10% 10% 11% 11%
Manutenção dos poços 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5% 10% 11% 11% 12% 12%

Região das Ilhas


Instalação de novas unidades do Salta-z 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Formação de equipe técnica municipal permanente para 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
acompanhar os sistemas
Manutenção dos sistemas instalados e dos novos sistemas 5,00% 5,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Reforma e recuperação dos sistemas degradados 5,00% 5,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Fornecer insumos químicos as instalações, quando necessário 5,00% 5,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Perfuração de poços 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Instalação de casa de química 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM

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Prefeitura Municipal
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PROGNÓSTICO de Abaetetuba

SES – Cronograma do SES Urbano

Obra Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17

B Sistema de Esgotamento Sanitário 0,04% 9,91% 17,88% 2,82% 2,84% 3,35% 3,69% 16,76% 4,04% 4,63% 4,02% 4,90% 2,96% 2,92% 2,92% 2,93% 2,93%
Investment (R$) 51.710,54 12.253.608,40 22.109.504,15 3.492.498,30 3.508.454,34 4.141.705,38 4.567.690,00 20.727.293,73 4.992.522,01 5.730.741,01 4.969.512,44 6.063.612,42 3.662.788,96 3.605.535,17 3.612.343,43 3.620.786,99 3.627.595,25

B.1 Estações Elevatórias


B.1.1 EEE 02 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.1.2 EEE 03 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.1.3 EEE 04 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.1.4 EEE 05 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.1.5 EEE 06 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.1.6 EEE 07 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.1.7 EEE 08 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.1.8 EEE 09 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.1.9 EEE 10 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.1.10 EEE 11 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Linhas de Recalque e Emissários


B.2
Finais
B.2.1 Emissário Final - DN 400 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.2.2 LR EEE 02 - DN250 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.2.3 LR EEE 03 - DN150 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.2.4 LR EEE 04 - DN150 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.2.5 LR EEE 05 - DN150 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.2.6 LR EEE 06 - DN200 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.2.7 LR EEE 07 - DN200 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.2.8 LR EEE 08 - DN200 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.2.9 LR EEE 09 - DN200 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.2.10 LR EEE 10 - DN150 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.2.11 LR EEE 11 - DN150 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.3 Redes Coletoras e Ligações


B.3.1 Ampliação da Rede 0,00% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26%
B.3.2 Substituição de Rede 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,08% 1,29% 1,51% 1,72% 1,94% 2,15% 2,37% 2,58% 2,80% 3,01% 3,23% 3,44%
B.3.3 Novas Ligações de Esgoto 0,00% 5,09% 5,12% 5,15% 5,17% 5,19% 5,21% 5,22% 5,24% 5,25% 5,26% 5,27% 5,27% 5,28% 5,28% 5,29% 5,29%
B.3.4 Substituição de Ligações 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,01% 1,31% 1,51% 1,71% 1,91% 2,11% 2,31% 2,52% 2,82% 3,02% 3,22% 3,42%

B.4 Estações de Tratamento de Esgoto


Implantação de ETE (Fase 01 e Fase
B.4.1 0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
02)
Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM

Página | 110
Prefeitura Municipal
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PROGNÓSTICO de Abaetetuba

Obra Ano 18 Ano 19 Ano 20 Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 Ano 26 Ano 27 Ano 28 Ano 29 Ano 30 Ano 31 Ano 32 Ano 33 Ano 34 Ano 35

B Sistema de Esgotamento Sanitário 2,94% 2,94% 2,91% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11%
Investment (R$) 3.635.221,16 3.642.029,42 3.596.309,49 141.621,70 139.986,40 139.986,40 139.986,40 137.533,45 138.351,10 138.351,10 136.715,81 136.715,81 135.898,16 135.898,16 135.898,16 135.080,51 135.080,51 133.445,21

B.1 Estações Elevatórias


B.1.1 EEE 02 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.1.2 EEE 03 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.1.3 EEE 04 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.1.4 EEE 05 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.1.5 EEE 06 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.1.6 EEE 07 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.1.7 EEE 08 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.1.8 EEE 09 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.1.9 EEE 10 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.1.10 EEE 11 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2 Linhas de Recalque e Emissários Finais


B.2.1 Emissário Final - DN 400 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.2.2 LR EEE 02 - DN250 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.2.3 LR EEE 03 - DN150 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.2.4 LR EEE 04 - DN150 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.2.5 LR EEE 05 - DN150 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.2.6 LR EEE 06 - DN200 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.2.7 LR EEE 07 - DN200 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.2.8 LR EEE 08 - DN200 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.2.9 LR EEE 09 - DN200 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.2.10 LR EEE 10 - DN150 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.2.11 LR EEE 11 - DN150 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.3 Redes Coletoras e Ligações


B.3.1 Ampliação da Rede 5,26% 5,26% 5,26% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.3.2 Substituição de Rede 3,66% 3,87% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09%
B.3.3 Novas Ligações de Esgoto 5,30% 5,30% 5,29% 0,06% 0,05% 0,05% 0,05% 0,03% 0,04% 0,04% 0,03% 0,03% 0,02% 0,02% 0,02% 0,02% 0,02% 0,01%
B.3.4 Substituição de Ligações 3,62% 3,82% 4,02% 4,02% 4,02% 4,12% 4,12% 4,12% 4,12% 4,12% 4,12% 4,12% 4,12% 4,12% 4,12% 4,12% 4,12% 4,12%

B.4 Estações de Tratamento de Esgoto


B.4.1 Implantação de ETE (Fase 01 e Fase 02) 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.5 Desapropriação
Desapropriação para implantação das unidades do
B.5.1 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
SES

B.6 Planos, Projetos e Estudos


B.6.1 Projetos 2,89% 2,89% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM

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Prefeitura Municipal
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PROGNÓSTICO de Abaetetuba

SES – Cronograma do SES Rural

Obra Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18

B Sistema de Esgotamento Sanitário 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 9,89% 10,27% 9,89% 10,27% 10,27% 9,89% 9,89% 10,27% 9,51% 9,89% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Investment 0,00 0,00 0,00 0,00 105.880,06109.952,37105.880,06109.952,37109.952,37105.880,06105.880,06109.952,37101.807,75105.880,06 0,00 0,00 0,00 0,00

B.1 Unidades de Tratamento Individual


B.1.1 Sistema de Tratamento Individual (Fossa, Filtro e Sumidouro) 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 9,89% 10,27% 9,89% 10,27% 10,27% 9,89% 9,89% 10,27% 9,51% 9,89% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.1.2 Sistema de Tratamento Individual (Sistemas ecológicos sustentáveis) 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 9,89% 10,27% 9,89% 10,27% 10,27% 9,89% 9,89% 10,27% 9,51% 9,89% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Obra Ano 19 Ano 20 Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 Ano 26 Ano 27 Ano 28 Ano 29 Ano 30 Ano 31 Ano 32 Ano 33 Ano 34 Ano 35

B Sistema de Esgotamento Sanitário 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Investment 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

B.1 Unidades de Tratamento Individual


B.1.1 Sistema de Tratamento Individual (Fossa, Filtro e Sumidouro) 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B.1.2 Sistema de Tratamento Individual (Sistemas ecológicos 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
sustentáveis)
Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM/SEMEIA

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PROGNÓSTICO de Abaetetuba

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