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MUNICÍPIO DE TUPACIGUARA

Plano Municipal de Saneamento Básico


Programas, Projetos e Ações

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TUPACIGUARA


Praça Antônio Alves Faria, s/n° - Bairro Tiradentes
TUPACIGUARA - MG ● CEP: 38430-0000
● Tel. (34) 3281-0000
Gestão 2013-2016

Edilamar Novais Borges


Prefeita Municipal

Jales Carlos Machado Junior


Vice-Prefeito Municipal

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARAGUARI – CBH ARAGUARI

PRESIDENTE
Antonio Giacomini Ribeiro

VICE-PRESIDENTE
Joaquim Menezes Ribeiro da Silva

SECRETÁRIO EXECUTIVO
Bruno Gonçalves dos Santos

SECRETÁRIO EXECUTIVO ADJUNTO


Thiago Alves do Nascimento

ASSOCIAÇÃO MULTISSETORIAL DE USUÁRIOS DE RECURSOS HÍDRICOS DA


BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARAGUARI – ABHA

DIRETOR PRESIDENTE INTERINO


Ronaldo Brandão Barbosa

ACOMPANHAMENTO TÉCNICO
Rafaella Brasil Bastos
WM Meio Ambiente e Reflorestamento Ltda.

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CONSULTORIA CONTRATADA

DRZ GEOTECNOLOGIA E CONSULTORIA LTDA.


CNPJ: 04.915.134/0001-93 • CREA N°.41972
Avenida Higienópolis, 32, 4° andar, Centro.
Tel.: 43 3026 4065 - CEP 86020-080 – Londrina-PR
Home: www.drz.com.br • e-mail: drz@drz.com.br

DIRETORIA:
Agostinho de Rezende – Diretor Geral
Rubens Menoli – Diretor Institucional
José Roberto Hoffmann – Engenheiro Civil e Diretor Técnico

EQUIPE TÉCNICA MULTIDISCIPLINAR:


Agenor Martins Júnior – Arquiteto e Urbanista - Coordenador
Aila Carolina Theodoro de Brito – Analista Ambiental
Anderson Araújo de Aguiar – Engenheiro Cartógrafo
Antônio Carlos Picolo Furlan – Engenheiro Civil
Eneias de Oliveira Cesar – Engenheiro Agrônomo
Juliane Maistro – Auxiliar de Analista Ambiental
Letícia Leal Ferreira – Analista Ambiental
Marcia Bounassar – Arquiteta e Urbanista
Marcos Di Nallo – Desenvolvedor Web e SIG
Maria Fernanda Pansanato Vetrone – Assistente Social
Mariana Campos Barbosa – Analista Ambiental
Mayara Maezano Faita – Analista Ambiental
Mayra Curti Bonfante – Analista Ambiental
Rogélio Gerônimo dos Santos – Economista
Tito Galvanin Neto – Sociólogo
Wagner Delano Hawthorne – Engenheiro Civil

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LISTA DE FIGURAS

Figura 5.1. Áreas com deficiências em saneamento. ........................................................... 59


Figura 5.2. Áreas de intervenção prioritária. ........................................................................ 61
Figura 6.1. Resumo dos custos do PPA: Prazo imediato. .................................................... 63
Figura 6.2. Resumo dos custos do PPA: Curto prazo. ......................................................... 64
Figura 6.3. Resumo dos custos do PPA: Médio prazo. ........................................................ 65
Figura 6.4. Resumo dos custos do PPA: Longo prazo. ........................................................ 66
Figura 6.5. Resumo dos custos do PPA: Totais por prazo. .................................................. 67
Figura 6.6. Resumo dos custos do PPA: Totais por eixo. .................................................... 67

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LISTA DE TABELAS

Tabela 2.1. Eixo 1: Abastecimento de Água. ....................................................................... 11


Tabela 2.2. Eixo 1: Resumo dos custos. .............................................................................. 14
Tabela 2.3. Eixo 2: Esgotamento Sanitário. ......................................................................... 16
Tabela 2.4. Eixo 2: Resumo dos custos. .............................................................................. 18
Tabela 2.5. Eixo 3: Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais. ................................... 20
Tabela 2.6. Eixo 3: Resumo dos custos. .............................................................................. 21
Tabela 2.7. Eixo 4: Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos. .................................. 23
Tabela 2.8. Eixo 4: Resumo dos custos. .............................................................................. 25
Tabela 2.9. Ação institucional. ............................................................................................. 25
Tabela 2.10. Resumo dos custos do PPA. ........................................................................... 26
Tabela 2.11. Programas do governo federal com ações diretas de saneamento básico. ..... 28
Tabela 2.12. Programas do governo federal com ações relacionadas ao saneamento básico.
............................................................................................................................................ 29
Tabela 3.1. Indicadores de desempenho do PMSB referentes ao eixo de Abastecimento de
Água. ................................................................................................................................... 31
Tabela 3.2. Indicadores de desempenho do PMSB referentes ao eixo de Esgotamento
Sanitário. ............................................................................................................................. 37
Tabela 3.3. Indicadores de desempenho do PMSB referentes ao eixo de Drenagem Urbana.
............................................................................................................................................ 41
Tabela 3.4. Indicadores de desempenho do PMSB referentes ao eixo de Resíduos Sólidos.
............................................................................................................................................ 44
Tabela 3.5. Indicadores de desempenho administrativos e econômico-financeiros do PMSB.
............................................................................................................................................ 50

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LISTA DE SIGLAS

AAB – Adutora de Água Bruta


AAT – Adutora de Água Tratada
APP – Área de Preservação Permanente
BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento
DAE – Departamento de Água e Esgoto
EEAB – Estação Elevatória de Água Bruta
EEAT – Estação Elevatória de Água Tratada
ETA – Estação de Tratamento de Água
ETE – Estação de Tratamento de Esgoto
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
MMA – Ministério do Meio Ambiente
MS – Ministério da Saúde
OGU – Orçamento Geral da União
OMS – Organização Mundial da Saúde
PLR – Plano Local de Risco
PMSB – Plano Municipal de Saneamento Básico
PMT – Prefeitura Municipal de Tupaciguara
PPA – Programas, Projetos e Ações
PR – Plano de Racionamento
PSA – Plano de Segurança da Água
RCC – Resíduos de Construção Civil
RSS – Resíduos de Serviços de Saúde
SAA – Sistema de Abastecimento de Água
SES – Sistema de Esgotamento Sanitário
SICONV – Sistema Nacional de Convênios
SIG – Sistema de Informação Geográfica
SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento

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Programas, Projetos e Ações

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 8

2. PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES ......................................................................... 9

2.1. ABASTECIMENTO DE ÁGUA ................................................................................. 9

2.2. ESGOTAMENTO SANITÁRIO ............................................................................... 15

2.3. DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS ................................... 19

2.4. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS .................................. 22

2.5. PROCEDIMENTOS PARA SUBSÍDIO DE CUSTOS DAS AÇÕES ....................... 27

3. INDICADORES DE DESEMPENHO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO .. 30

3.1. ABASTECIMENTO DE ÁGUA ............................................................................... 30

3.2. ESGOTAMENTO SANITÁRIO ............................................................................... 36

3.3. DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS ................................... 40

3.4. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS .................................. 43

3.5. SETORES ADMINISTRATIVO E ECONÔMICO-FINANCEIRO ............................. 49

4. PLANOS DE RACIONAMENTO, ATENDIMENTO E SEGURANÇA PARA ÁREAS DE


RISCOS .............................................................................................................................. 52

4.1. PLANO DE RACIONAMENTO E ATENDIMENTO DE DEMANDA TEMPORÁRIA 52

4.2. REGRAS DE ATENDIMENTO E FUNCIONAMENTO OPERACIONAL PARA


SITUAÇÕES CRÍTICAS ................................................................................................... 53

4.3. DIRETRIZES PARA O PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA E PLANO LOCAL DE


RISCO.............................................................................................................................. 54

5. HIERARQUIZAÇÃO DAS ÁREAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA ...................... 57

5.1. ÁREAS DE INTERVENÇÃO .................................................................................. 57

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS DAS AÇÕES ................................................................... 62

REFERÊNCIAS................................................................................................................... 69

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Programas, Projetos e Ações

1. INTRODUÇÃO

O presente documento faz parte do Plano Municipal de Saneamento Básico do


Município de Tupaciguara (PMSB/Tupaciguara), contrato n° 002/2014, sendo o Produto 5 do
referido plano. Este produto, denominado Programas, Projetos e Ações (PPA) engloba todas
as ações necessárias para atingir os objetivos e metas da universalização dos serviços de
saneamento básico no município.
O PPA é um instrumento que visa à concepção dos programas, projetos e ações
necessárias para que se atinjam os objetivos e as metas desenvolvidas durante a
elaboração do PMSB.
Neste documento serão detalhadas as formas de atingir a universalização dos
serviços de saneamento básico até o horizonte de projeto de 20 anos. Entretanto, poderá
ser notado, ao longo da leitura deste documento, que grande parte dos programas, projetos
e ações serão executados em períodos mais curtos, de forma a atingir as metas legais
relacionadas ao saneamento básico, visando a melhoria da qualidade de vida da população
de Tupaciguara.
Além da proposição das ações, também fazem parte do escopo deste documento a
hierarquização das propostas, o plano de investimentos com respectivo cronograma
financeiro e as fontes de recursos de acordo com a análise de custo-benefício.

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Programas, Projetos e Ações

2. PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES

Os programas, projetos e ações serão divididos por prazo de realização nos


horizontes temporais imediato (0 a 3 anos); curto (4 a 8 anos); médio (9 a 12 anos) e; longo
(13 a 20 anos). Ainda, serão subdivididos nas categorias, ou eixos, de: abastecimento de
água; esgotamento sanitário; drenagem urbana e manejo de águas pluviais; e limpeza
urbana e manejo de resíduos sólidos.

2.1. ABASTECIMENTO DE ÁGUA

De acordo com os indicadores técnicos do SNIS e dados fornecidos pelo município,


apresentados neste PMSB, Tupaciguara, por meio dos serviços prestados pelo DAE
(Departamento de Água e Esgoto) atendia com água tratada, no ano de 2013,
aproximadamente 25.150 habitantes, equivalendo a 99,92% da população total do município
e 99,62% (22.850 habitantes) da população urbana. Atualmente, o sistema de
abastecimento de água de Tupaciguara possui 8.425 ligações ativas de água, das quais
98,43% são hidrometradas. Em 2013, o SAA do município contava com 9.520 economias
ativas de água, sendo 100% micromedidas e 8.424 economias da categoria residencial,
correspondendo a 86,34% das economias.
O sistema de abastecimento de água de Tupaciguara ainda conta com 1 unidade de
captação superficial e 19 unidades de captações subterrâneas, 1 adutora de água bruta
(AAB), 1 adutora de água tratada (AAT), 1 estação elevatória de água bruta (EEAB), 1
estação elevatória de água tratada (EEAT), 1 estação de tratamento de água (ETA), 3
reservatórios com capacidade total de 2.600 m³ e aproximadamente 147 km de extensão de
rede de abastecimento (SNIS, 2013).
Toda água captada dos poços é distribuída sem passar por tratamento. Já a água
captada superficialmente é enviada à ETA, onde passa por tratamento para, posteriormente,
ser distribuída à população.
As águas de mananciais superficiais são responsáveis por parte da vazão de
abastecimento do município. A opção por utilizar a captação subterrânea, que abastece 55%
do município, é justificada por algumas regiões de alta favorabilidade hidrogeológica dos
mananciais profundos na qual o município está inserido.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, entre as situações que causam degradação
das áreas de mananciais, podem ser destacadas: ocupação desordenada do solo, em
especial áreas vulneráveis como as APP; práticas inadequadas de uso do solo e da água;
falta de infraestrutura de saneamento (precariedade nos sistemas de esgotamento sanitário,
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manejo de águas pluviais e resíduos sólidos); superexploração dos recursos hídricos;


remoção da cobertura vegetal; erosão e assoreamento de rios e córregos; e atividades
industriais que se desenvolvem descumprindo a legislação ambiental.
Portanto, a disponibilidade de água, tanto em quantidade como em qualidade, é um
dos principais fatores limitantes ao desenvolvimento das cidades. Para a manutenção
sustentável do recurso água, é necessário o desenvolvimento de instrumentos gerenciais de
proteção, planejamento e utilização, adequando o planejamento urbano à vocação natural
do sistema hídrico. As bacias que contêm mananciais de abastecimento devem receber
tratamento especial e diferenciado, pois a qualidade da água bruta depende da forma pela
qual os demais trechos da bacia são manejados (MMA, 2015).
A Tabela 2.1 apresenta as ações voltadas à ampliação e modernização do SAA, à
capacitação dos funcionários, ações de proteção às unidades de captação do SAA e
autorização dos serviços prestados, à avaliação dos serviços oferecidos pelo SAA, ao
controle e monitoramento contínuo, assim como as ações de melhorias no SAA como um
todo.
A Tabela 2.2 apresenta o resumo dos custos do PPA para o eixo de Abastecimento
de Água, subdivididos por prazos.

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Tabela 2.1. Eixo 1: Abastecimento de Água.


Eixo 1 ÁGUA
Objetivos Ampliação e Modernização do SAA
Fontes de
Prazo / Estimativa (R$) Memorial de Cálculo
Recursos
Ação Imediato Curto Médio Longo
0-3 anos 4-8 anos 9-12 anos 13-20 anos
Estimado: 20% de 9.520
economias de água = 1.904
Incremento de programa de ampliação da
R$ R$ instalações individuais x (R$ Prefeitura
1.1 reservação individual, com exigência mínima de
214.200,00 357.000,00 300,00/caixa d´água + acessórios Municipal e DAE
1.000 L.
+ mão de obra)
= R$ 571.200,00
Ampliar a reservação coletiva, com a construção
R$ R$ Custo aproximado: R$ 1.000,00/m³
1.2 de mais reservatórios na sede (volumes de 2.000 DAE
2.000.000,00 500.000,00 = R$ 2.500.000,00
m³ e de 500 m³).
Implantar programa de controle e redução de
R$ 20.000,00/ano para melhorias
perdas na distribuição de água, considerando
R$ R$ R$ R$ no sistema com a finalidade de
1.3 incluir instalações de equipamentos, acessórios e DAE
60.000,00 100.000,00 80.000,00 160.000,00 redução das perdas
mão de obra necessários para o controle de
= R$ 400.000,00
produção, fornecimento e fiscalização.
Digitalização: R$ 41,00/ligação x
Cadastrar as redes de água, adutoras e linhas de R$ Prefeitura
1.4 8.425 ligações
recalque georreferenciado a um SIG. 345.425,00 Municipal e DAE
= R$ 345.425,00
Otimizar e agilizar o atendimento dos serviços de
R$ R$ R$ R$ Estimado: R$ 10.000,00/ano
1.5 manutenção, principalmente relacionados a DAE
30.000,00 50.000,00 40.000,00 80.000,00 = R$ 200.000,00
vazamentos de água na rede e/ou falta d’água.
Implantar plano de emergência e contingência da R$ Custo estimado:
1.6 DAE
água no Município de Tupaciguara. 50.000.00 = R$ 50.000,00
Implantar plano de redução de energia elétrica
R$ R$ R$ R$ Estimado: R$ 6.000,00/ano Prefeitura
1.7 nas estruturas do DAE, nas unidades do sistema
18.000,00 30.000,00 24.000,00 48.000,00 = R$ 120.000,00 Municipal e DAE
de abastecimento de água e prefeitura municipal.
Implantar programa de capacitação profissional R$ R$ R$ R$ Estimado: R$ 5.000,00/ano Prefeitura
1.8
para os servidores públicos municipais e do DAE. 15.000,00 25.000,00 20.000,00 40.000,00 = R$ 100.000,00 Municipal e DAE
Implantar plano de combate a incêndio nas
Estimado: 1 reservatório de 250
estruturas do DAE e da prefeitura municipal, R$ R$ Prefeitura
1.9 m³ + rede + 10 hidrantes
incluindo reservatórios de incêndio e hidrantes, 250.000,00 250.000,00 Municipal e DAE
= R$ 500.000,00
com a aprovação pelo corpo de bombeiros.
Realizar treinamentos periódicos dos servidores R$ R$ R$ R$ Estimado: R$ 3.000,00/ano
1.10 DAE
nas máquinas, equipamentos e ferramentas para 9.000,00 15.000,00 12.000,00 24.000,00 = R$ 60.000,00

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uso no setor de manutenção e, assim, agilizar os


serviços.
Revitalização e projetos de proteção dos rios, Ministério do
nascentes locais e matas ciliares (mananciais R$ R$ R$ R$ Custo estimado: R$ 60.000,00/ano Meio Ambiente
1.11
urbanos). Iniciar na Represa dos Buritis, atual 180.000,00 300.000,00 240.000,00 480.000,00 = R$ 1.200.000,00 e Prefeitura
manancial de captação. Municipal
Realização de pesquisas de satisfação dos
R$ R$ R$ R$ Estimado: R$ 2.000,00/ano
1.12 serviços realizados pelo DAE, criar ente de DAE
6.000,00 10.000,00 8.000,00 16.000,00 = R$ 40.000,00
controle social.
Promover educação ambiental quanto ao uso
racional da água, visando a redução do
desperdício de água, incentivando o uso de
aparelhos ou equipamentos que reduzam o Ministério do
R$ R$ R$ R$ Estimado: R$ 10.000,00/ano
1.13 consumo, e instalação de equipamentos de Meio Ambiente
30.000,00 50.000,00 40.000,00 80.000,00 = R$ 200.000,00
retenção da água da chuva (cisternas), calçadas e DAE
ecológicas, diminuição gradativa das áreas
impermeabilizadas em antigas e principalmente
nas novas construções.
50% dos hidrômetros devem ser
substituídos: 4.213 unidades x
Substituição de parque de hidrômetro com uso R$ R$ R$ R$ 60,00/unidade
1.14 DAE
acima de 5 anos. 151.668,00 252.780,00 202.224,00 404.448,00 (R$ 252.780,00 a cada 5 anos) =
R$ 50.556,00/ano
= R$ 1.011.120,00
Tubo PVC defofo 400 mm: R$
350,58/m = R$ 2.629.350,00 +
escavação vala: R$ 13,14/m³ = R$
118.260,00 + reaterro: R$
Construir tubulação da adutora de água bruta R$ R$
1.15 13,76/m³ = R$ 123.840,00 + DAE
(AAB) de 400 mm (≈ 7.500 m). 1.094.062,00 1.823.438,00
assentamento tubo 400 mm: R$
6,14/m = R$ 46.050,00
= R$ 2.917.500,00
(SINAPI, 2015)
Realizar manutenções periódicas na adutora de R$ R$ R$ R$ Custo estimado: R$ 10.000,00/ano
1.16 DAE
água bruta. 30.000,00 50.000,00 40.000,00 80.000,00 = R$ 200.000,00
Estudo para viabilização de futuras áreas de
mananciais (preferencialmente nas bacias R$ Custo estimado: Prefeitura
1.17
hidrográficas definidas no Prognóstico – 14, 16 e 150.000,00 = R$ 150.000,00 Municipal e DAE
17).
Solicitação, registro e controle de outorga de R$ Regularização: R$ 3.500,00/poço
1.18 DAE
todos os poços profundos. 66.500,00 x 19 poços

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= R$ 66.500,00
(Tubo PVC 60 mm: R$ 8,95/m =
R$ 241.650,00 + Tubo PVC 85
mm: R$ 16,83/m = R$ 311.355,00
+ Tubo PVC 110 mm: R$ 38,17/m
= R$ 381.700,00 + Tubo PVC
defofo 150 mm: R$ 52,78/m = R$
42.224,00 + Tubo PEAD 160 mm:
R$ 159,22/m = R$ 206.986,00 +
Tubo PVC 200 mm: R$ 93,95/m =
R$ 56.370,00 + Tubo PVC 250
mm: R$ 139,39/m = R$ 83.634,00
+ Tubo PVC 400 mm: R$
979,56/m = R$ 1.175.472,00)
= R$ 2.499.391,00
+ Escavação vala: R$ 13,14/m³ =
R$ 946.080,00
Substituição da rede de distribuição de água de
+ Reaterro: R$ 13,76/m³ = R$
amianto, existente principalmente na área central
990.720,00
da cidade (27.000 m – Ø 60 mm, 18.500 m – Ø Funasa, DAE e
R$ R$ + (Assentamento tubo 60 mm: R$
1.19 85 mm, 10.000 m – Ø 110 mm, 800 m – Ø 140 Prefeitura
1.969.996,00 3.283.327,00 1,23/m = R$ 33.210,00 +
mm, 1.300 m – Ø 160 mm, 600 m – Ø 180 mm, Municipal
Assentamento tubo 85 mm: R$
600 m – Ø 250 mm, 1.200 m – Ø 420 mm) ≈
2,05/m = R$ 37.925,00 +
60.000 m.
Assentamento tubo 110 mm: R$
2,46/m = R$ 24.600,00 +
Assentamento tubo 150 mm: R$
2,46/m = R$ 1.968,00 +
Assentamento tubo 160 mm: R$
2,87/m = R$ 3.731,00 +
Assentamento tubo 200 mm: R$
2,87/m = R$ 1.722,00 +
Assentamento tubo 250 mm: R$
3,28/m = R$ 1.968,00 +
Assentamento tubo 400 mm: R$
6,14/m = R$ 7.368,00)
= R$ 112.492,00
+ Reposição de blocos: R$
14,68/m² = R$ 704.640,00
= R$ 5.253.323,00
Fonte: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

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Tabela 2.2. Eixo 1: Resumo dos custos.


Eixo 1:
Prazo / Estimativa (R$)
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Objetivos Imediato Curto Médio Longo Total
Total R$ 6.469.851,00 R$ 6.596.545,00 R$ 856.224,00 R$ 1.912.448,00 R$ 15.835.068,00
Fonte: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

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2.2. ESGOTAMENTO SANITÁRIO

O sistema de esgotamento sanitário de Tupaciguara também é operado pelo DAE e


atualmente possui uma ETE que se encontra desativada, deste modo, os efluentes
domésticos municipais são despejados em dois córregos que cortam o município, sem
receber qualquer tipo de tratamento prévio. Além disto, o SES do município é composto por
rede coletora e interceptores.
De maneira geral, o Município de Tupaciguara conta com aproximadamente 135 km
de rede coletora (SNIS, 2013), num total de 9.134 ligações de esgoto, atendendo 99,40% da
área urbana e 95,10% do total (DAE, 2014).
A rede coletora está localizada nas vias urbanas, parte localizada nas vias
pavimentadas e parte nas ruas sem pavimentação. Na sede urbana, os bairros Cinthya,
Jardim do Lago e Bom Sucesso não são atendidos em sua totalidade, assim como os
povoados Bálsamo e Brilhante não possuem rede coletora.
Diante da premissa de atingir e manter a universalização dos serviços de
esgotamento sanitário constata-se a necessidade de prever a expansão do sistema para
atender as demandas, principalmente quando se trata da rede coletora, para garantir a
coleta e a destinação de todo o esgoto gerado na área urbana para uma ETE, que deve ser
implantada prioritariamente.
Os povoados e área rural do município deverão ser tratados isoladamente, visto que
alguns já possuem sistemas de esgotamento sanitário. Os locais desprovidos de tais
sistemas devem ser priorizados com a viabilização gradativa de implantação de sistemas
individuais eficientes de tratamento, e a população deverá ser orientada tecnicamente.
A Tabela 2.3 apresenta algumas ações para o SES, ações voltadas, entre outros, à
ampliação e melhorias nos serviços do SES, e ações de reforma e implantação de SES nas
localidades não atendidas pelos serviços de tratamento e coleta de esgoto.
A Tabela 2.4 apresenta o resumo dos custos do PPA para o eixo de Esgotamento
Sanitário, subdivididos por prazos.

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Tabela 2.3. Eixo 2: Esgotamento Sanitário.


Eixo 2 ESGOTO
Objetivos Ampliação de SEE
Fontes de
Prazo / Estimativa (R$) Memorial de Cálculo
Recursos
Ação Imediato Curto Médio Longo
0-3 anos 4-8 anos 9-12 anos 13-20 anos
Fiscalização (incluindo salário
Fiscalizar as ligações irregulares de água pluvial na Prefeitura
R$ R$ R$ R$ do fiscal + aparelhos + veículo +
2.1 rede coletora de esgoto e extinção das que já estão Municipal e
100.800,00 108.000,00 122.400,00 172.800,00 combustível)
ligadas. DAE
= R$ 504.000,00
Ministério da
Construir uma Estação de Tratamento de Esgoto Saúde,
R$ Estimado:
2.2 (ETE) para tratar com qualidade os efluentes (≈ 70 Prefeitura
15.000.000,00 = R$ 15.000.000,00
L/s), e interceptores. Municipal e
DAE
Tubo de PVC para rede coletora
de esgoto DN 150 mm
(fornecimento e assentamento):
Funasa,
Ampliação da rede coletora de esgoto na sede R$ 24,15/m = R$ 507.150,00 +
R$ R$ R$ Prefeitura
2.3 urbana, para os bairros ainda não completamente escavação vala: R$ 13,14/m³ =
296.258,00 493.762,00 395.010,00 Municipal e
atendidos pela rede de esgoto (≈ 21.000 m). R$ 331.128,00 + reaterro: R$
DAE
13,76/m³ = R$ 346.752,00
≈ R$ 1.185.030,00
(SINAPI, 2015)
Criação e implantação de programa de educação
Prefeitura
ambiental que vise o contexto geral do uso do R$ R$ R$ R$ Orçamento: R$ 8.000,00/ano
2.4 Municipal e
equipamento público e a maneira correta de fazer 24.000,00 40.000,00 32.000,00 64.000,00 = R$ 160.000,00
DAE
as ligações domiciliares na rede coletora de esgoto.

Realização de pesquisas de satisfação dos R$ R$ R$ R$ Estimado: R$ 2.000,00/ano


2.5 DAE
serviços do DAE. 6.000,00 10.000,00 8.000,00 16.000,00 = R$ 40.000,00

Cadastrar as redes coletoras de esgoto, Digitalização: R$ 41,00/ligação x Prefeitura


R$
2.6 interceptores e linhas de recalque georreferenciado 9.134 ligações Municipal e
374.494,00
a um SIG. = R$ 374.494,00 DAE
Aquisição de um caminhão de
Otimização de serviços de limpeza, manutenção
R$ R$ R$ R$ sucção: R$ 200.000,00 +
2.7 preventiva e controle dos entupimentos, DAE
230.000,00 50.000,00 40.000,00 80.000,00 Serviços: R$ 10.000,00/ano
transbordamentos e vazamentos.
= R$ 400.000,00

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Inserir no regulamento de serviços do DAE,


2.8 mecanismos de atendimento dos serviços - Sem custo DAE
prestados.
Ministério do
Recuperação das áreas contaminadas por despejo R$ R$ Estimado: Meio Ambiente
2.9
irregular de esgoto e pontos de lançamento. 112.500,00 187.500,00 = R$ 300.000,00 e Prefeitura
Municipal
Criação e implantação de programa de
conscientização da população quanto à Prefeitura
R$ R$ Estimado:
2.10 necessidade de instalação e utilização de fossas Municipal e
37.500,00 62.500,00 = R$ 100.000,00
sépticas, quando a rede coletora não atende na DAE
área rural – apoio técnico.
Custo estimado: R$
Realização de análises da água dos córregos após R$ R$ R$ R$
2.11 10.000,00/ano DAE
o descarte dos efluentes. 30.000,00 50.000,00 40.000,00 80.000,00
= R$ 200.000,00
Tubo de PVC para rede coletora
de esgoto DN 150 mm
(fornecimento e assentamento):
R$ 24,15/m = R$ 52.333,05 +
Construir rede coletora de esgoto no povoado escavação vala: R$ 13,14/m³ = Prefeitura
R$
2.12 Bálsamo (2.167 m) e estação compacta de R$ 34.169,26 + reaterro: R$ Municipal,
422.284,00
tratamento. 13,76/m³ = R$ 35.781,50 Funasa e DAE
+ ETE compacta: R$
300.000,00
≈ R$ 422.284,00
(SINAPI, 2015)
Tubo de PVC para rede coletora
de esgoto DN 150 mm
(fornecimento e assentamento):
R$ 24,15/m = R$ 29.776,95 +
Construir rede coletora de esgoto no povoado Prefeitura
R$ escavação vala: R$ 13,14/m³ =
2.13 Brilhante (1.233 m) e estação compacta de Municipal,
369.578,00 R$ 19.441,94 + reaterro: R$
tratamento. Funasa e DAE
13,76/m³ = R$ 20.359,29 + ETE
compacta: R$ 300.000,00
≈ R$ 369.578,00
(SINAPI, 2015)
Fonte: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

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Tabela 2.4. Eixo 2: Resumo dos custos.


Eixo 2:
Prazo / Estimativa (R$)
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Objetivos Imediato Curto Médio Longo Total
Total R$ 17.003.414,00 R$ 1.001.762,00 R$ 637.410,00 R$ 412.800,00 R$ 19.055.386,00
Fonte: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

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2.3. DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS

O Município de Tupaciguara conta com um sistema de micro e macrodrenagem,


porém o mesmo atende pequena parcela da sede urbana e em alguns pontos se encontra
em estado precário e subdimensionado para a demanda atual. O mesmo não conta com
plano de manutenção e ampliação das redes coletoras de águas pluviais. Os serviços de
limpeza e desobstrução das redes são realizados com ferramentas não especializadas ou
manuais e todos os serviços executados são conforme a demanda. Sendo assim, o sistema
possui diversas áreas caracterizadas pelo extravasamento das redes em função de sua
obstrução, ocasionada pelo arraste de detritos, terras e lixo para seu interior.
Atualmente o sistema de drenagem abrange 15% do Município de Tupaciguara. Visto
a pequena área de atendimento, são conhecidos problemas recorrentes no município, como
alagamentos e processos erosivos. Deste modo, a maior urgência está relacionada ao
redimensionamento e ampliação da rede de drenagem do município, como forma de
abranger uma maior área e também minimizar os impactos causados pelo déficit de
drenagem de águas pluviais.
A não realização de análises das características químicas e biológicas nos pontos de
lançamento dos emissários pluviais é tida como um problema para os corpos hídricos que
recebem toda água drenada pelo município. Pode-se citar, da mesma forma, a quantidade
de efluentes domésticos lançados nas redes de drenagem de Tupaciguara, sobretudo, nos
bairros onde ainda não existem rede coletora de esgoto doméstico, nem interceptores. É
preciso considerar, também, a existência de domicílios não ligados às redes coletoras de
esgoto, e que lançam seus efluentes na rede de drenagem, fossas negras ou em pequenos
cursos d’água.
Além dos problemas pontuais, o eixo de drenagem urbana também necessita de
ações com medidas estruturais e não estruturais para melhorias na manutenção e
modernização do sistema de drenagem urbana. A Tabela 2.5 mostra as ações a serem
realizadas no eixo de drenagem do Município de Tupaciguara, voltadas ao investimento na
ampliação da drenagem do município, assim como, à criação de programas de controle e
proteção de áreas fragilizadas pela ocupação humana e pela ausência de drenagem
A Tabela 2.6 apresenta o resumo dos custos do PPA para o eixo de Drenagem
Urbana, subdivididos por prazos.

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Tabela 2.5. Eixo 3: Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais.


Eixo 3 DRENAGEM
Objetivos Medidas Estruturais e Não Estruturais
Fontes de
Prazo / Estimativa (R$) Memorial de Cálculo
Recursos
Ação Imediato Curto Médio Longo
0-3 anos 4-8 anos 9-12 anos 13-20 anos
Caminhão caçamba: R$ 150.000,00
Adquirir equipamentos e ferramentas + caminhão com sucção para
especializadas para os serviços de limpeza e limpeza de bueiros e galerias: R$ Prefeitura
R$ R$ R$ R$
3.1 desobstrução das redes e dispositivos de 35.000,00 + acessórios (pá, garfo, Municipal e
200.000,00 25.000,00 20.000,00 40.000,00
drenagem urbana, garantindo a eficiência e a vassoura, sacos, etc.): R$ Funasa
durabilidade dos componentes do sistema. 5.000,00/ano
= R$ 285.000,00
Realizar cadastro georreferenciado das redes 3 profissionais x R$ 150,00/hr (8
R$ Prefeitura
3.2 e equipamentos de drenagem existentes no hr/dia) x 90 dias
324.000,00 Municipal
município. = R$ 324.000,00
Realizar manutenção periódica nos
dissipadores de energia, de modo a evitar R$ R$ R$ R$ Estimado: R$ 2.000,00/ano Prefeitura
3.3
processos erosivos e crescimento de 6.000,00 10.000,00 8.000,00 16.000,00 = R$ 40.000,00 Municipal
vegetação.
Elaboração do Plano Diretor de Drenagem
Urbana, a fim de nortear as ações referentes
Orçamento em empresa de Prefeitura
ao serviço de manejo de águas pluviais, além R$
3.4 consultoria: Municipal e
de angariar recursos em fundos externos ao 150.000,00
= R$ 150.000,00 Funasa
município que garantam a universalização do
serviço.
Estimado: R$ 516.564,00/ano
Construção de 100% de microdrenagem no R$ R$ R$ R$ Prefeitura
3.5 = R$ 10.331.280,00
município (área urbana). 1.549.692,00 2.582.820,00 2.066.256,00 4.132.512,00 Municipal
(Fonte: PLANSAB)
Manutenção: R$ 15,00/hab./ano,
Realizar manutenção da rede de drenagem
R$ R$ R$ R$ considerando os prazos, população e Prefeitura
3.6 existente em Tupaciguara substituindo
329.175,00 955.275,00 1.045.380,00 3.199.800,00 respectivas % de atendimento Municipal
estruturas danificadas.
= R$ 5.529.630,00
Conceber projetos de ampliação, revitalização
R$ 50.000/ha x 04 ha (áreas Ministério do
e construção de novas áreas verdes no
R$ R$ R$ existentes) + R$ 50.000/ha x 20 ha Meio Ambiente e
3.7 perímetro urbano como a construção de
200.000,00 333.333,00 666.667,00 (áreas futuras) Prefeitura
lagos, avenidas sanitárias, parques lineares e
= R$ 1.200.000,00 Municipal
áreas de lazer.

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Implantar programa de recuperação de áreas R$ R$ R$ Estimado: R$ 85.000,00/ano Prefeitura


3.8
degradadas por erosões. 255.000,00 425.000,00 340.000,00 = R$ 1.020.000,00 Municipal
Orçamento em empresa de Prefeitura
Elaboração do Plano Municipal de Recursos R$
3.9 consultoria: Municipal e
Hídricos de Tupaciguara. 150.000,00
= R$ 150.000,00 Funasa
Sem custo adicional: mesmo
Fiscalizar, identificar e desativar as ligações
programa de fiscalização de ligações Prefeitura
3.10 irregulares de esgoto na rede de coleta e - - - -
irregulares na rede coletora de Municipal
transporte de água pluvial.
esgoto.
Criação de cronograma para os serviços de
Sem custo: Mão de obra do quadro Prefeitura
3.11 limpeza e desobstrução das redes de - - - -
da prefeitura Municipal
drenagem.
Criar programa para reaproveitar as águas R$ R$ R$ Estimado: R$ 4.000,00/ano Prefeitura
3.12
das chuvas. 20.000,00 16.000,00 32.000,00 = R$ 68.000,00 Municipal
Custo hora trator esteira + operador:
Funasa e
Construção de lagoas de contenção na área R$ R$ 196,85/hr x 2 hrs/lagoa x 150
3.13 Prefeitura
rural. 59.055,00 lagoas
Municipal
= R$ 59.055,00
Fonte: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

Tabela 2.6. Eixo 3: Resumo dos custos.


Eixo 3:
Prazo / Estimativa (R$)
DRENAGEM URBANA
Objetivos Imediato Curto Médio Longo Total
Total R$ 2.963.867,00 R$ 4.277.150,00 R$ 3.828.969,00 R$ 8.086.979,00 R$ 19.156.965,00
Fonte: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

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2.4. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Os serviços administrativos e técnicos para a gestão dos resíduos sólidos e limpeza


urbana no Município de Tupaciguara são de responsabilidade da Prefeitura Municipal –
Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Serviços Urbanos. Além do serviço de
coleta de resíduos domiciliares, o órgão de meio ambiente é responsável pela limpeza
urbana (capina e varrição), coleta de resíduos da construção civil, coleta de resíduos
especiais (coleta e destinação de pneus e coleta de resíduos hospitalares) e gestão do
aterro controlado.
Conforme apresentado neste PMSB, a geração per capita é de 1,24 kg/hab./dia,
sendo assim, são gerados e coletadas aproximadamente 27 toneladas de resíduos
domiciliares que são encaminhados diariamente ao aterro controlado do próprio município,
que está situado a 3 km da área urbana. A maior parte dos resíduos aterrados são os
domiciliares, porém, também são aterrados resíduos de construção civil, resíduos da saúde,
animais mortos e resíduos de poda, capina e varrição.
Com relação aos resíduos recicláveis, Tupaciguara possui programas de coleta
seletiva, porém não abrange todo o município, deste modo, parte dos materiais passíveis de
reciclagem ainda são encaminhados diretamente ao aterro. Os resíduos da construção civil
e da saúde não tem destinação final adequada, e também são dispostos em valas no aterro
controlado do município.
Diante do exposto, é importante que a coleta de resíduo seja regular e compreenda
todo o município, incluindo área rural e povoados. Com relação a destinação final dos
resíduos sólidos de maneira geral, é importante que seja realizada da forma mais adequada
possível, uma vez que a destinação correta evita questões relacionadas à proliferação de
doenças, assim como a poluição do meio ambiente, principalmente dos solos e recursos
hídricos.
A Tabela 2.7 apresenta as ações para ampliação no sistema de coleta e limpeza
urbana, ações de melhorias na coleta convencional e de recicláveis no município, ações
voltadas à manutenção do sistema de limpeza urbana, assim como demais ações voltadas
para atender a demanda da geração de resíduos do Município de Tupaciguara.
A Tabela 2.8 apresenta o resumo dos custos do PPA para o eixo de Resíduos
Sólidos, subdivididos por prazos.

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Tabela 2.7. Eixo 4: Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos.

Eixo 4: RESÍDUOS SÓLIDOS

Objetivos Ampliação e Melhoria da Limpeza Urbana e Coleta Convencional Fontes de


Memorial de Cálculo
Recursos
Prazo / Estimativa (R$)
Ação Imediato Curto Médio Longo
0-3 anos 4-8 anos 9-12 anos 13-20 anos
Orçamento em empresa de
R$ Prefeitura
4.1 Elaborar Plano de Coleta Seletiva. consultoria:
150.000,00 Municipal
= R$ 150.000,00
Hora técnica do profissional: R$
169,00/dia x 6 dias por mês = R$
12.168,00 + 2.000 folders (0,20
Realizar campanhas de sensibilização e
centavos/folder) = R$ 400,00 +
educação ambiental da população acerca da
R$ R$ R$ R$ 1.000 cartilha (0,56 Prefeitura
4.2 temática dos resíduos sólidos, quanto à
64.584,00 107.640,00 86.112,00 172.224,00 centavos/cartilha) = R$ 560,00 + Municipal
importância da reciclagem, bem como a
divulgação em rádio (4 inserção/dia
disposição correta dos resíduos para coleta.
durante 1 semana = R$ 700,00) =
R$ 8.400,00 = R$ 21.528,00/ano
= R$ 430.560,00
Promover ações de incentivo e apoio para os R$ R$ R$ R$ Estimado: R$ 5.000,00/ano Prefeitura
4.3
catadores de recicláveis, associados ou não. 15.000,00 25.000,00 20.000,00 40.000,00 = R$ 100.000,00 Municipal
Custo: 10 funcionários = R$
Ampliar a equipe dos serviços de limpeza
1.200,00 (salário + encargos) +
urbana e a frequência da prestação dos R$ R$ R$ Prefeitura
4.4 10.000,00 (equipamentos e
serviços, bem como os equipamentos 462.000,00 770.000,00 616.000,00 Municipal
acessórios) = R$ 154.000,00/ano
utilizados.
= R$ 1.848.000,00
Custo do terreno (2 alqueires = R$
Aquisição de nova área para projeto, Prefeitura
200.000,00) + custo de
licenciamento e construção de novo aterro, se a R$ Municipal e
4.5 licenciamento e construção,
política do município seguir com a gestão desse 2.500.000,00 Ministério do
aproximado:
serviço. Meio Ambiente
= R$ 2.500.000,00
Construção de área coberta para depósito de Custo construção: R$ 250,00/m² x Prefeitura
pneus (200 m²). E construção de barracão para R$ 400 m² Municipal e
4.6
triagem dos resíduos recicláveis (200 m²). 100.000,00 = R$ 100.000,00 Ministério do
Ambos anexos ao aterro sanitário. (SINAPI, 2015) Meio Ambiente
R$ R$ R$ Custo de operação do aterro (05 Prefeitura
4.7 Operação e manutenção do aterro.
3.943.750,00 2.451.000,00 4.902.000,00 funcionários) = R$ 120.000,00/ano Municipal

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+ custo de destinação final da


tonelada de lixo (R$ 50,00/ton.) =
R$ 492.750,00/ano + máquinas (R$
880.000,00)
= R$ 11.296.750,00
Programa de recuperação de áreas degradadas Prefeitura e
R$ R$ R$ Estimado: R$ 100.000,00/ano
4.8 (lixões, depósitos de RCC, áreas contaminadas, Ministério do
500.000,00 400.000,00 800.000,00 = R$ 1.700.000,00
etc.). Meio Ambiente
Criar legislação que vise regulamentar o
Prefeitura
4.9 conceito dos grandes e pequenos geradores de - Sem custo
Municipal
Resíduos de Construção Civil (RCC).
Incentivar o estabelecimento de empresas
prestadoras de serviço de coleta com Prefeitura
4.10 - - - - Sem custo
destinação final adequada dos resíduos de Municipal
construção civil.
6 terrenos para ecopontos (1 na
Estruturação e construção do sistema de área rural + 2 nos povoados + 3 na Funasa e
R$ R$
4.11 ecopontos tanto na área urbana quanto na área área urbana) = R$ 90.000,00 + Prefeitura
43.125,00 71.875,00
rural, para disposição de resíduos sólidos. construção = R$ 25.000,00 Municipal
= R$ 115.000,00
Aumentar número de caçambas para coleta de Custo: R$ 3.000,00/caçamba x 6
R$ Prefeitura
4.12 resíduos domiciliares para serem distribuídas caçambas
18.000,00 Municipal
nos povoados rurais. = R$ 18.000,00
Valor orçado roçadeira: R$ 800,00
x 5 = R$ 4.000,00 + soprador de
folhas: R$ 600,00 x 4 = R$
Comprar máquinas de poda e de limpeza
2.400,00 + rastelo: R$ 25,00 x 10 =
pública para realização dos serviços (roçadeira, R$ R$ R$ R$ Prefeitura
4.13 R$ 250,00 + trator de podar grama
soprador de folhas, trator de podar grama, 10.590,00 17.650,00 14.120,00 28.240,00 Municipal
= R$ 10.000,00 + acessórios = R$
rastelo e outros acessórios) – a cada 5 anos.
1.000,00 = R$ 17.650,00 (a cada 5
anos) = R$ 3.530,00/ano
= R$ 70.600,00
Implantar maior número de cestos/lixeiras de
Custo aproximado por lixeira: R$
resíduos públicos em todo o município, para R$ Prefeitura
4.14 150,00 x 230 unidades
que a população tenha mecanismos que evitem 34.500,00 Municipal
= R$ 34.500,00
a disposição de resíduos nas ruas.
Criar obrigatoriedade (Lei n° 12.305/2010) dos
geradores públicos e privados para contratarem
Prefeitura
4.15 os serviços de coleta e destinação adequada de - - - - Sem custo
Municipal
resíduos de serviço da saúde, de modo a evitar
o descarte no aterro, sem tratamento prévio.
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Programas, Projetos e Ações

Criar mecanismo legal para institucionalização


Prefeitura
4.16 da coleta dos resíduos de serviço da saúde no - Sem custo
Municipal
município, de acordo com a Lei n° 12.305/2010.
Fiscalizar e gerenciar os geradores públicos e
privados quanto a obrigação de realizar os Prefeitura
4.17 - - - - Sem custo
Planos de Gerenciamento de Resíduos da Municipal
Saúde.
Fonte: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

Tabela 2.8. Eixo 4: Resumo dos custos.


Eixo 4:
Prazo / Estimativa (R$)
RESÍDUOS SÓLIDOS
Objetivos Imediato Curto Médio Longo Total
Total R$ 3.397.799,00 R$ 5.435.915,00 R$ 3.587.232,00 R$ 5.942.464,00 R$ 18.363.410,00
Fonte: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

Como ação complementar e institucional, tem-se a criação de uma central de atendimento para os serviços dos quatro eixos do
saneamento básico: abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e manejo de águas pluviais e limpeza urbana e manejo
de resíduos sólidos (Tabela 2.9).

Tabela 2.9. Ação institucional.


AÇÃO INSTITUCIONAL
Prazo / Estimativa (R$) Fontes de
Memorial de Cálculo
Ação Imediato Curto Médio Longo Recursos
(0 a 3 anos) (4 a 8 anos) (9 a 12 anos) (13 a 20 anos)
Custo do funcionário
Criação de uma central de atendimento com
(salário + encargos) +
funcionamento efetivo e com objetivo de receber as Prefeitura
R$ 90.000,00 R$ 150.000,00 R$ 120.000,00 R$ 240.000,00 equipamentos = R$
denúncias de irregularidades constatadas pela Municipal
30.000,00/ano
população.
= R$ 600.000,00
Fonte: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

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A Tabela 2.10 apresenta o resumo dos custos do PPA para os quatro eixos do Saneamento Básico, subdivididos por prazo e por ações
realizadas em cada eixo de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Drenagem Urbana e Resíduos Sólidos, respectivamente.

Tabela 2.10. Resumo dos custos do PPA.


PLANOS, PROJETOS E AÇÕES
Eixo
Imediato Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo Total
Eixo 1: ABASTECIMENTO DE ÁGUA R$ 6.469.851,00 R$ 6.596.545,00 R$ 856.224,00 R$ 1.912.448,00 R$ 15.835.068,00
Eixo 2: ESGOTAMENTO SANITÁRIO R$ 17.003.414,00 R$ 1.001.762,00 R$ 637.410,00 R$ 412.800,00 R$ 19.055.386,00
Eixo 3: DRENAGEM URBANA R$ 2.963.867,00 R$ 4.277.150,00 R$ 3.828.969,00 R$ 8.086.979,00 R$ 19.156.965,00
Eixo 4: RESÍDUOS SÓLIDOS R$ 3.397.799,00 R$ 5.435.915,00 R$ 3.587.232,00 R$ 5.942.464,00 R$ 18.363.410,00
AÇÃO INSTITUCIONAL R$ 90.000,00 R$ 150.000,00 R$ 120.000,00 R$ 240.000,00 R$ 600.000,00
TOTAL R$ 29.924.931,00 R$ 17.461.372,00 R$ 9.029.835,00 R$ 16.594.691,00 R$ 73.010.829,00
Fonte: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

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2.5. PROCEDIMENTOS PARA SUBSÍDIO DE CUSTOS DAS AÇÕES

Todos os custos estimados em obras necessárias para universalização dos serviços


de saneamento básico informados neste estudo são custos a serem levantados pelo
município através de pleitos junto aos mais diferentes organismos financiadores. Foram
inseridos no campo “fontes de recursos” das tabelas dos objetivos de cada eixo, os órgãos
do governo federal que estão diretamente ligados aos tipos de obra a serem realizadas. Nas
Tabelas 2.11 e 2.12 pode-se observar com mais detalhes os programas orçamentários e
não orçamentários do governo federal onde os municípios podem buscar recursos.
Os procedimentos para buscar recursos passam inicialmente pelo setor de convênios
da PMT e das fundações relacionadas ao saneamento básico do município, a princípio é
importante que a secretaria de planejamento comece a realizar o planejamento das
prioridades das ações prioritárias definidas neste produto para início da elaboração dos
projetos básicos e depois inseri-los no portal do Governo Federal para pleitos de convênios
denominado Sistema Nacional de Convênios – SICONV. Não obstante, é possível que o
município busque outras fontes de financiamento para suas obras como é o caso de
organismos internacionais que fomentam esse tipo de ação em nome da melhoria ambiental
planetária, pode-se citar o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, as
comunidades europeias que destinam recursos a fundo perdido em prol do ambiente e a
preservação, recursos do Orçamento Geral da União – OGU que são destinados através de
emendas parlamentares e por fim, o financiamento em bancos privados a juros baratos
disponíveis no mercado financeiro.

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Tabela 2.11. Programas do governo federal com ações diretas de saneamento básico.
Campo de Ministério
Programas Objetivos
Ação Responsável
Programas Orçamentários
Ampliar a cobertura melhorar a qualidade dos
Serviços Urbanos Ministério das
serviços públicos urbanos de abastecimento
de Água e Esgoto Cidades
Abastecimento de água.
de água potável Desenvolver obras de infraestrutura hídrica
Infraestrutura Ministério da
para o aumento da oferta de água de boa
Hídrica Integração
qualidade.
Ampliar a cobertura e melhorar a qualidade
Esgotamento Serviços Urbanos Ministério das
dos serviços públicos urbanos de
sanitário de Água e Esgoto Cidades
esgotamento sanitário.
Ampliar a área de cobertura e eficiência dos
serviços públicos de manejo de resíduos
Limpeza urbana Ministério do
Resíduos Sólidos sólidos, com ênfase no encerramento de
e manejo dos Meio
Urbanos lixões, na redução, no reaproveitamento e na
resíduos sólidos Ambiente
reciclagem de materiais, por meio da inclusão
socioeconômica de catadores.
Drenagem e Drenagem Urbana Desenvolver obras de drenagem urbana em
manejo das e Controle de consonância com as políticas de Ministério da
águas pluviais Erosão Marítima e desenvolvimento urbano e de uso e ocupação Integração
urbanas Fluvial do solo.
Prevenção e
Drenagem rural
Preparação para Prevenir danos e prejuízos provocados por Ministério da
e recursos
Emergências e desastres naturais e antropogênicos. Integração
hídricos
Desastres
Ampliar a cobertura e melhorar a qualidade Ministério da
Saneamento
Saneamento Rural dos serviços de saneamento ambiental em Saúde /
rural
áreas rurais. Funasa
Programas Não Orçamentários
Financiamento oneroso para
empreendimentos nas modalidades:
abastecimento de água; esgotamento
Diversas
sanitário; saneamento integrado;
modalidades em Saneamento para Ministério das
desenvolvimento institucional; manejo de
saneamento Todos Cidades
águas pluviais; manejo de resíduos sólidos;
básico
manejo de resíduos da construção e
demolição; preservação e recuperação de
mananciais; e estudos e projetos.
Organização: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

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Tabela 2.12. Programas do governo federal com ações relacionadas ao saneamento básico.
Ministério
Campo de Ação Programas Objetivos
Responsável
Programa de
Desenvolver, recuperar e consolidar
Desenvolvimento Ministério do
assentamentos da reforma agraria e tem
Áreas especiais Sustentável de Desenvolvi-
como público alvo as famílias
Projetos mento Agrário
assentadas.
Assentamento
Urbanização, Melhorar as condições de habitabilidade
Regularização e de assentamentos humanos precários
Ministério das
Integração de mediante sua urbanização e
Cidades
Assentamentos regularização fundiário, integrando-os ao
Precários tecido urbano da cidade.
Desenvolvimento
Apoiar a implantação e adequação da
urbano e Pró-Municípios de Ministério das
infraestrutura urbana em municípios com
urbanização Médio e Grande Porte Cidades
população superior a 100 mil habitantes.
Ampliar o acesso à terra urbanizada e a
Habitação de moradia digna e promover melhoria da Ministério das
Interesse Social qualidade das habitações da população Cidades
de baixa renda nas áreas urbana e rural.
Programa de
Aumentar a oferta de água nas bacias Ministério da
Integração de Bacias
com baixa disponibilidade hídrica. Integração
Hidrográficas
Programa de
Revitalização de
Revitalizar as principais bacias
Bacias Hidrográficas Ministério do
hidrográficas nacionais em situação da
em Situação de Meio
vulnerabilidade ambiental, efetivando sua
Integração e Vulnerabilidade e Ambiente
recuperação, conservação e preservação.
revitalização de Degradação
bacias Ambiental
hidrográficas Programa de
Melhorar a eficiência do uso dos recursos Ministério do
Conservação, Uso
hídricos, a conservação e a qualidade Meio
Racional e Qualidade
das águas. Ambiente
das Águas
Desenvolver obras de drenagem urbana
Gestão da Política de
em consonância com as políticas de Ministério da
Desenvolvimento
desenvolvimento urbano e de uso e Integração
Urbano
ocupação do solo.
Induzir o aproveitamento dos potenciais
Promoção da
endógenos de forma articulada, com
Sustentabilidade de Ministério da
vistas à sustentabilidade das sub-regiões
Espaços Sub- Integração
definidas pela Política Nacional de
regionais - PROMESO
Desenvolvimento Regional.
Coordenar o planejamento e formulação
de políticas setoriais e a avaliação e
Gestão da Política de
Ações de gestão controle dos programas nas áreas de Ministério das
Desenvolvimento
desenvolvimento urbano, habitação, Cidades
Urbano
saneamento básico e ambiental,
transporte urbano e trânsito.
Fortalecer a capacidade técnica e
Fortalecimento da institucional dos municípios nas áreas de Ministério das
Gestão Urbana planejamento, serviços urbanos, gestão Cidades
territorial e política habitacional.
Organização: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

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3. INDICADORES DE DESEMPENHO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO

3.1. ABASTECIMENTO DE ÁGUA

A avaliação da situação do sistema de abastecimento de água e a sua evolução, ao


longo do período de execução do PMSB, podem ser realizadas através da utilização dos
indicadores apresentados na Tabela 3.1.
Os indicadores permitem a verificação do desempenho do sistema com relação a
diversos aspectos, bem como a identificação de anormalidades e ocorrência de
eventualidades no sistema, indicando a necessidade de análise quanto à existência de
falhas operacionais e adoção de medidas gerenciais e administrativas para solucionar os
problemas. Eles também permitem uma avaliação da carência por medidas de uso racional
e de readequação do sistema, para redução do consumo e desperdício de fontes de energia
e recursos naturais.

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Tabela 3.1. Indicadores de desempenho do PMSB referentes ao eixo de Abastecimento de Água.


Possíveis
Responsável
Fontes de
Nome do Periodicidade Fórmula de Limites para pela
Objetivo Lista das Variáveis Unidade Origem
Indicador de Cálculo Cálculo Avaliação Geração e
dos
Divulgação
Dados
Quantificar os
hidrômetros existentes QLM: Quantidade de Ruim: < 80%
nas ligações de água, a Ligações Ativas de Prefeitura
Índice de fim de minimizar o (QLM / QLA) * Água Micromedidas porcentagem Razoável: > Municipal
Anual DAE
hidrometração desperdício e realizar a 100 QLA: Quantidade de (%) 80% / SNIS /
cobrança justa pelo Ligações Ativas de DAE
volume consumido de Água Ideal: 100%
água.
Quantificar a relação
VM: Volume de Água
entre o volume Ruim: < 80%
Índice de Micromedido
micromedido e o volume Prefeitura
micromedição VD: Volume de Água
de produção. Comparar [VM / (VD - porcentagem Razoável: > Municipal
relativo ao Mensal Disponibilizado para DAE
o volume de água VS)] * 100 (%) 80% / SNIS /
volume Distribuição
tratada e volume real DAE
disponibilizado VS: Volume de Água
consumido pela Ideal: 100%
de Serviços
população.
VAP: Volume de
Água Produzido Ruim: > 11%
Mensurar os volumes
{[(VAP+ VTI - VTI: Volume Tratado Prefeitura
Índice de não faturados pela
VS) - VAF] / Importado porcentagem Razoável: > 6 Municipal
perdas de empresa responsável Mensal DAE
(VAP + VTI - VS: Volume de (%) % e < 10% / SNIS /
faturamento pelo abastecimento de
VS)} * 100 Serviço DAE
água do município.
VAF: Volume de Ideal: < 5 %
Água Faturado
VAC: Volume de Ruim: > 40 m3
Água Consumido
Consumo Calcular a quantidade Prefeitura
VAT: Volume de Razoável: de
médio de média de água (VAC – VAT) / m³/mês/ Municipal
Mensal Água Tratado 20 m3 a 40 m3 DAE
água por consumida por economia QEA economia / SNIS /
Exportado
economia no município. DAE
QEA: Quantidade de Ideal: até 20
Economias Ativas de m3
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Água
Ruim: >
VAC: Volume de 166,29
Água Consumido IN022*
VAT: Volume de
Prefeitura
Consumo Calcular o volume médio [(VAC - VAT) Água Tratada Razoável: =
Municipal
médio per de água consumido por Semestral * (1000/365)] / Exportado l/hab./dia 166,29 DAE
/ SNIS /
capita de água habitante. PTA PTA: População IN022*
DAE
Total Atendida com
Abastecimento de Bom: <
Água 166,29
IN022*
Ruim: < 19
VAD: Volume de m³/mês
Volume de Calcular o volume de Água Disponibilizado Prefeitura
água água disponibilizado para Distribuição m³/mês/ Razoável: = Municipal
Semestral VAD / QEA DAE
disponibilizado para distribuição por QEA: Quantidade de economia 20 m³/mês / SNIS /
por economia economia ativa de água. Economias Ativas de DAE
Água Bom: > 20
m³/mês
Ruim: <
VAC: Volume de
87,59%
Água Consumido
Calcular a porcentagem VAP: Volume de Prefeitura
Índice de [VAC / (VAP + Razoável: =
de consumo de água Água Produzido porcentagem Municipal
consumo de Mensal VTI - VS)] * 87,59% DAE
referente ao volume total VTI: Volume de Água (%) / SNIS /
água 100 (SNIS, 2013)
de água tratado. Tratado Importado DAE
VS: Volume de
Bom: >
Serviço
87,59%
VAF: Volume de Ruim: <
Água Faturado 32,26%
Calcular a porcentagem
VAP: Volume de Prefeitura
Índice de de volume de água [VAF / (VAP +
Água Produzido porcentagem Razoável: = Municipal
faturamento faturado referente ao Mensal VTI - VS)] * DAE
VTI: Volume de Água (%) 32,26% / SNIS /
de água volume total de água 100
Tratado Importado (SNIS, 2013) DAE
tratado.
VS: Volume de
Serviço Bom: >
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32,26%
PUA: População Ruim: <
Índice de Calcular a porcentagem Urbana Atendida com 99,62% Prefeitura
atendimento de atendimento de (PUA /PUM) * Abastecimento de porcentagem Municipal
Anual DAE
urbano de abastecimento de água 100 Água (%) Bom: > / SNIS /
água da população urbana. PUM: População 99,62% DAE
Urbana do Município (SNIS, 2013)
PTA: População Ruim: <
Calcular a porcentagem
Total Atendida com 99,92% Prefeitura
Índice de de atendimento de
(PTA /PTM) * Abastecimento de porcentagem Municipal
atendimento abastecimento de água Anual DAE
100 Água (%) Bom: > / SNIS /
total de água da população total do
PTM: População 99,92% DAE
município.
Total do Município (SNIS, 2013)
VAM: Volume de
Calcular a porcentagem Ruim: < 95%
Água Micromedido
Índice de de volume de água Prefeitura
VAC: Volume de
micromedição micromedido sobre o [VAM / (VAC - porcentagem Razoável: de Municipal
Mensal Água Consumido DAE
relativo ao volume de água VATE)] * 100 (%) 95% a 99% / SNIS /
VATE: Volume de
consumo consumido pela DAE
Água Tratado
população. Ideal: 100%
Exportado
Bom: <
VAP: Volume de
12,41%
Água Produzido
Medir as perdas totais na {[VAP + VTI - VTI: Volume de Água Prefeitura
Índice de Razoável: =
rede de distribuição de VS) - VAC] / Tratado Importado porcentagem Municipal
perdas na Mensal 12,41% DAE
água. (VAP + VTI - VS: Volume de (%) / SNIS /
distribuição (SNIS, 2013)
VS)} * 100 Serviço DAE
VAC: Volume de
Ruim: >
Água Consumido
12,41%
VAP: Volume de Ruim: >
Água Produzido 115,70
VTI: Volume de Água l/dia/lig. Prefeitura
Índice de Quantificar o volume de [(VAP + VTI -
Tratado Importado Municipal
perdas por perdas por ligação ativa Mensal VS) - VAC] / l/dia/ligação DAE
VS: Volume de Razoável: = / SNIS /
ligação de água. QLA
Serviço 115,70 DAE
VAC: Volume de l/dia/lig.
Água Consumido (SNIS, 2013)
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QLA: Quantidade de
Ligações Ativas de Bom: <
Água 115,70
l/dia/lig.
VF: Volume de Água Ruim: 0%
Calcular o volume de Fluoretado Prefeitura
Índice de
água fluoretado referente [VF / (VAP + VAP: Volume de porcentagem Razoável: > Municipal
fluoretação de Semestral DAE
ao volume de água total VTI)] * 100 Água Produzido (%) 80% / SNIS /
água
tratado. VTI: Volume Tratado DAE
Importado Bom: 100%
CTEE: Consumo Ruim: > 0,55
Índice de Total de Energia kWh/m³
consumo de Quantificar o consumo Elétrica no Sistema
Prefeitura
energia total de energia elétrica de Abastecimento de Razoável: =
CTEE / (VAP Municipal
elétrica no no sistema de Mensal Água KWh/m³ 0,55 kWh/m³ DAE
+ VTI) / SNIS /
sistema de abastecimento por VAP: Volume de (SNIS, 2013)
DAE
abastecimento volume de água tratado. Água Produzido
de água VTI: Volume de Água Bom: < 0,55
Tratado Importado kWh/m³
NPC: Número de
Pontos de Coleta de
Verificar o atendimento
Água na Rede de
às exigências contidas
Distribuição de Água
Índice de nas legislações atuais Prefeitura
Dentro dos Padrões Ideal: atender
qualidade da (Portaria n° 2.914/11 do [NPC / NPD] * porcentagem Municipal
Mensal da Legislação em a Portaria n° DAE
água Ministério da Saúde), 100 (%) / SNIS /
Vigor 2.914/11 MS
distribuída referentes a padrões de DAE
NPD: Número de
potabilidade para água
Pontos de Coleta de
distribuída.
Água na Rede de
Distribuição de Água
Verificar o atendimento
NPP: Número de
às exigências contidas
Parâmetros com Prefeitura
Índice de nas legislações atuais Ideal: atender
[NPP/ NTP] * Análises Dentro do porcentagem Municipal
qualidade da (Portaria n° 2.914/11 do Mensal a Portaria n° DAE
100 Padrão (%) / SNIS /
água tratada Ministério da Saúde), 2.914/11 MS
NTP: Número Total DAE
referentes a padrões de
de Parâmetros
potabilidade para água
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tratada.
QAA: Quantidade de
Verificar o atendimento Amostras Analisadas
Índice de
às exigências contidas para Aferição de
conformidade Prefeitura
nas legislações atuais Cloro Residual Ideal: atender
da quantidade [QAA / QMA] * porcentagem Municipal
(Portaria n° 2.914/11 do Mensal QAA: Quantidade a Portaria n° DAE
de amostras 100 (%) / SNIS /
Ministério da Saúde), Mínima de Amostras 2.914/11 MS
de cloro DAE
referentes ao padrão de Obrigatórias para
residual
cloro residual. Análises de Cloro
Residual
QAA: Quantidade de
Verificar o atendimento
Amostras Analisadas
Índice de às exigências contidas
para Aferição de Prefeitura
conformidade nas legislações atuais Ideal: atender
[QAA / QMA] * Turbidez porcentagem Municipal
da quantidade (Portaria n° 2.914/11 do Mensal a Portaria n° DAE
100 QMA: Quantidade (%) / SNIS /
de amostras Ministério da Saúde), 2.914/11 MS
Mínima de Amostras DAE
de turbidez referentes ao padrão de
Obrigatórias para
turbidez.
Análises de Turbidez
QAA: Quantidade de
Verificar o atendimento
Índice de Amostras Analisadas
às exigências contidas
conformidade para Aferição de Prefeitura
nas legislações atuais Ideal: atender
da quantidade [QAA / QMA] * Coliformes Totais porcentagem Municipal
(Portaria n° 2.914/11 do Mensal a Portaria n° DAE
de amostras 100 QMA: Quantidade (%) / SNIS /
Ministério da Saúde), 2.914/11 MS
de coliformes Mínima de Amostras DAE
referentes ao padrão de
totais Obrigatórias para
coliformes totais.
Coliformes Totais
VAP – Volume de água produzido: volume anual de água disponível para consumo, compreendendo a água captada pelo prestador de serviços e a água bruta
importada; VTI – Volume de água tratada importado: volume anual de água potável, previamente tratada, recebido de outros agentes fornecedores; VS – Volume
de água de serviços: soma dos volumes de água usados para atividades operacionais e especiais, acrescido do volume de água recuperado; VF – Volume de água
faturado: volume anual de água debitado ao total de economias (medidas e não medidas) para fins de faturamento, incluindo o volume de água tratada exportado
para outro prestador de serviços.
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3.2. ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Os indicadores de desempenho do sistema de esgotamento sanitário (Tabela 3.2)


permitem uma avaliação quanto ao atendimento deste serviço ao longo do período de
execução do PMSB, podendo indicar o desenvolvimento do mesmo ou ainda a necessidade
de ampliação e/ou melhorias.
Alguns índices permitem constatar anormalidades e avaliar a qualidade dos serviços
prestados, uma vez que a frequência de ocorrência de alguns problemas pode indicar a
necessidade de readequação do sistema ou de algumas alterações técnicas e/ou
administrativas.

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Tabela 3.2. Indicadores de desempenho do PMSB referentes ao eixo de Esgotamento Sanitário.


Possíveis Responsável
Nome do Periodicidade Fórmula de Lista das Limites para Fontes de pela
Objetivo Unidade
Indicador de Cálculo Cálculo Variáveis Avaliação Origem Geração e
dos Dados Divulgação
VEC: Volume de Ruim: < 80%
Medir o percentual de
Esgoto Coletado Prefeitura
volume de esgoto [VEC / (VAC
Índice de coleta Anual VAC: Volume de porcentagem Razoável: > Municipal
coletado comparado ao - VAE)] * DAE
de esgoto Água Consumido (%) 80% / SNIS /
volume de água 100
VAE: Volume de DAE
consumido.
Água Exportado Ideal: = 100%
Ruim: < 80%
Medir o percentual de VET: Volume de Prefeitura
Índice de
volume de esgoto [VET / VEC] Esgoto Tratado porcentagem Razoável: > Municipal
tratamento de Semestral DAE
tratado comparado ao * 100 VEC: Volume de (%) 80% / SNIS /
esgoto
volume coletado. Esgoto Coletado DAE
Ideal: = 100%
VET: Volume de Ruim: < 80%
Medir o percentual de
Índice de Esgoto Tratado Prefeitura
volume de esgoto [VET / (VAC
esgoto tratado VAC: Volume de porcentagem Razoável: > Municipal
tratado comparado ao Semestral - VAE)] * DAE
referido à água Água Consumido (%) 80% / SNIS /
volume de água 100
consumida VAE: Volume de DAE
consumido.
Água Exportado Ideal: = 100%
PUA: População Ruim: < 99,40%
Urbana Atendida
Índice de Prefeitura
Calcular a população com Rede de Razoável: =
atendimento [PUA / porcentagem Municipal
urbana atendida com Anual Esgoto 99,40% DAE
urbano de PUM] * 100 (%) / SNIS /
rede de esgoto. PUM: População (SNIS, 2013)
esgoto DAE
Urbana do
Município Bom: > 99,40%
Ruim: < 90,58%
Calcular a porcentagem
PAE: População
da população total do Prefeitura
Índice de Atendida com Rede Razoável:
município que é [PAE / PTM] porcentagem Municipal
atendimento Anual de Esgoto 90,58% DAE
atendida com o serviço * 100 (%) / SNIS /
total de esgoto PTM: População (SNIS, 2013)
de esgotamento DAE
Total do Município
sanitário.
Ideal: 100%
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CTE: Consumo
Índice de Quantificar o consumo
Total de Energia
consumo de total de energia elétrica Não tem Prefeitura
Elétrica em Sistema
energia elétrica no sistema de tratamento de Municipal
Mensal CTE / VEC de Esgotamento KWh/m³ DAE
em sistemas de esgotamento sanitário esgoto no / SNIS /
Sanitário
esgotamento por volume de esgoto município. DAE
VEC: Volume de
sanitário coletado.
Esgoto Coletado
DBO inicial:
Demanda
Eficiência de Bioquímica de
[(DBO inicial
remoção de Quantificar a eficiência Oxigênio Antes do Prefeitura
- DBO final) Ideal: atender a
DBO no de remoção de DBO no Tratamento porcentagem Municipal
Mensal / DBO Portaria n° DAE
sistema de sistema de tratamento DBO final: (%) / SNIS /
inicial)] * 2.914/11 MS
tratamento de de esgoto. Demanda DAE
100
esgoto Bioquímica de
Oxigênio Após o
Tratamento
CFC: Concentração
Inicial de
Coliformes
Eficiência de Quantificar a eficiência
Termotolerantes -
remoção de de remoção de Prefeitura
Concentração Final Ideal: atender a
coliformes coliformes [(CFC) / porcentagem Municipal
Mensal de Coliformes Portaria n° DAE
termotolerantes termotolerantes no CIC)] * 100 (%) / SNIS /
Termotolerantes 2.914/11 MS
no tratamento sistema de tratamento DAE
CIC: Concentração
de esgoto de esgoto.
Inicial de
Coliformes
Termotolerantes
QFP: Quantidade
de Amostras do
Incidência de Quantificar o número de
Efluente da Saída
amostras na amostras na saída do Prefeitura
do Tratamento de Ideal: atender a
saída do tratamento que não [QFP / QTA] porcentagem Municipal
Mensal Esgoto Fora do Portaria n° DAE
tratamento de atendem os padrões de * 100 (%) / SNIS /
Padrão 2.914/11 MS
esgoto fora do lançamento previstos DAE
QTA: Quantidade
padrão na legislação vigente.
Total de Amostras
do Efluente da
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Saída do
Tratamento de
Esgoto
Ruim: > 25,25
m/lig.
ERC: Extensão da
Quantificar a relação
Rede Coletora de Prefeitura
Extensão da entre a extensão da Razoável: =
Esgoto Municipal
rede de esgoto rede coletora de esgoto Anual [ERC / NLT] m/ligação 25,25 m/lig. DAE
NLT: Número de / SNIS /
por ligação e as ligações totais de (SNIS, 2013)
Ligações Totais de DAE
esgoto no município.
Esgoto
Bom: < 25,25
m/lig.
Organização: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

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3.3. DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS

Para avaliação do desempenho e da evolução do serviço de drenagem e manejo de


águas pluviais, alguns indicadores estão relacionados na Tabela 3.3. Estes permitem, por
exemplo, a identificação do percentual de atendimento atual e futuro do referido eixo do
saneamento básico municipal, assim como de problemas advindos da falta e da
inadequação da drenagem urbana.
Os indicadores permitem uma avaliação da eficiência do sistema, quanto à
ocorrência de alagamentos e erosões, e um monitoramento de resultados do
desenvolvimento do serviço prestado.

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Tabela 3.3. Indicadores de desempenho do PMSB referentes ao eixo de Drenagem Urbana.


Possíveis Responsável
Nome do Periodicidade Fórmula de Lista das Limites para Fontes de pela
Objetivo Unidade
Indicador de Cálculo Cálculo Variáveis Avaliação Origem Geração e
dos Dados Divulgação
Calcular a PAD: População
Ruim: < 90%
porcentagem da Urbana Atendida
Índice de
população urbana do com Sistema de
atendimento com [PAD / porcentagem Razoável: de 90 Prefeitura Prefeitura
município atendida Anual Drenagem Urbana
sistema de PUM] * 100 (%) a 99% Municipal Municipal
com sistema de PUM: População
drenagem
drenagem de águas Urbana do
Ideal: 100%
pluviais. Município
Calcular o índice de EGP: Extensão Ruim: < 90%
Índice de vias vias urbanas que das Galerias
urbanas com apresentam galeria [EGP / ETS] Pluviais porcentagem Razoável: de 90 Prefeitura Prefeitura
Anual
galeria de águas para drenagem * 100 ETS: Extensão (%) a 99% Municipal Municipal
pluviais urbana de águas Total do Sistema
pluviais. Viário Urbano Ideal: 100%
AUM: Área
Ruim: > 1 ponto
Urbana do
Identificar o número
Município
Índice de de ocorrência de pontos de Razoável: = 1
[NTA / NTA: Número Prefeitura Prefeitura
ocorrência de alagamentos por m² Anual alagamento/ ponto de
AUM] Total de Municipal Municipal
alagamentos de área urbana do km² alagamento/ano
Ocorrência de
município.
Alagamento no
Ideal: 0 pontos
Ano
EVA: Extensão de
Ruim: > 15%
Vias Urbanas
Identificar o índice de
Índice de vias Sujeitas a
vias urbanas sujeitas [EVA / ETS] porcentagem Razoável: de 0 a Prefeitura Prefeitura
urbanas sujeitas Anual Alagamento
a alagamento no * 100 (%) 15% Municipal Municipal
a alagamento ETS: Extensão
sistema viário urbano.
Total do Sistema
Ideal: 0%
Viário Urbano
Eficiência do Calcular a eficiência NEF: Número de Ruim: < 90%
sistema de do sistema de [NEF / NET] Emissários Finais porcentagem Prefeitura Prefeitura
Semestral
drenagem drenagem referente * 100 do Sistema de (%) Razoável: de 90 Municipal Municipal
urbana quanto aos emissários finais Galeria de Águas a 99%
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aos emissários do sistema de galeria Pluviais


finais de águas pluviais. NET: Número Ideal: 100% sem
Total de ocorrências de
Emissários Finais erosões
do Sistema de
Galeria de Águas
Pluviais que
Contribuem para a
Ocorrência de
Erosões e
Alagamentos
Organização: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

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3.4. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Os indicadores quanto ao atendimento com serviço de coleta de resíduos sólidos e


limpeza urbana (Tabela 3.4) permitem uma avaliação, ao longo do período de execução do
PMSB, com relação à evolução do serviço de manejo de resíduos sólidos no município.
O cálculo e a análise de tais indicadores de desempenho proporcionam o
direcionamento para a implantação de programas de incentivo à coleta seletiva e à
destinação correta dos resíduos gerados, minimizando os impactos ambientais e exigindo
uma grande mobilização de conscientização quanto a estes aspectos. Também geram
informações referentes à coleta e ao destino adequado dos resíduos sólidos, que pode ser
associado à saúde da população, pois o destino inadequado favorece a proliferação de
vetores de doenças e pode contaminar o solo e os corpos hídricos.

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Tabela 3.4. Indicadores de desempenho do PMSB referentes ao eixo de Resíduos Sólidos.


Possíveis
Responsável
Nome do Periodicidade Fórmula de Lista das Limites para Fontes de
Objetivo Unidade pela Geração
Indicador de Cálculo Cálculo Variáveis Avaliação Origem dos
e Divulgação
Dados
EVU: Extensão
das Vias Urbanas
Ruim: < 90%
Índice de Medir o percentual com Serviços de
atendimento da de vias urbanas com Coleta de Prefeitura
[EVU / ETV] porcentagem Razoável: de 90 Prefeitura
coleta dos atendimento de Anual Resíduos Sólidos Municipal
* 100 (%) a 99% Municipal
resíduos sólidos coleta dos resíduos Urbanos / SNIS
urbanos sólidos urbanos. ETV: Extensão
Ideal: 100%
Total das Vias
Urbanas
QRTA: Quantidade
de Resíduos
Ruim: < 90%
Quantificar o Sólidos Coletados
Índice de
percentual de [QRTA / e Tratados Prefeitura
tratamento porcentagem Razoável: de 90 Prefeitura
tratamento Anual QTRC] * Adequadamente Municipal
adequado dos (%) a 99% Municipal
adequado dos 100 QTRC: / SNIS
resíduos sólidos
resíduos sólidos. Quantidade Total
Ideal: 100%
de Resíduos
Sólidos Coletados
Taxa de
recuperação de Calcular a taxa de QTMR: Ruim: < que
materiais recuperação de Quantidade Total 20%
recicláveis (exceto materiais recicláveis de Materiais
Prefeitura
matéria orgânica e em relação à [QTMR / Recuperados porcentagem Razoável: = Prefeitura
Semestral Municipal
rejeitos) em quantidade total de QTC] * 100 (exceto matéria (%) 21% Municipal
/ SNIS
relação à resíduos orgânica e rejeitos)
quantidade total domiciliares e QTC: Quantidade Bom: de 22 a
(RDO + RPU) públicos coletados. Total Coletada 45%
coletada
Taxa de cobertura Calcular a taxa de PAD: População Ruim: < 90%
Prefeitura
do serviço de cobertura do serviço [PAD / PU] * Atendida porcentagem Prefeitura
Anual Municipal
coleta de resíduos de coleta de 100 Declarada (%) Razoável: de 90 Municipal
/ SNIS
sólidos resíduos sólidos em PU: População a 99%
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domiciliares em relação à população Urbana


relação a urbana do Ideal: 100%
população urbana município.
Calcular a taxa de Ruim: < 90%
Taxa de terceirização do dos contratos
QTE: Quantidade
terceirização do serviço de coleta de executados
Total Coletada por
serviço de coleta resíduos pela PMSS Prefeitura
QTE / QTC Empresas porcentagem Prefeitura
de RDO e RPU em domiciliares e Anual Municipal
* 100 Contratadas (%) Municipal
relação à públicos em relação Razoável: de 90 / SNIS
QTC: Quantidade
quantidade à quantidade total a 99%
Total Coletada
coletada de resíduos
coletada. Ideal: 100%
Ruim: < 0,7
empregados
Calcular a taxa de /1000 hab.
Taxa de QEC: Quantidade
empregados
empregados Total de
envolvidos na coleta Razoável: 0,7
(coletadores + Empregados Prefeitura
de resíduos sólidos [QEC*1000] empreg./ 1000 empregados Prefeitura
motoristas) na Anual (Coletores + Municipal
domiciliares e / PU hab. /1000 hab. Municipal
coleta (RDO + Motoristas) / SNIS
públicos em relação (SNIS, 2013)
RPU) em relação a PU: População
à população urbana
população urbana Urbana
do município. Bom: > 0,7
empregados
/1000 hab.
Quantificar a massa Ruim: < 1,07
coletada de QRC: Quantidade kg/hab./dia
Massa coletada
resíduos Total de Resíduos
(RDO) per capita
domiciliares e Domiciliares Razoável: = Prefeitura
em relação à Prefeitura
públicos em relação Semestral QRC / PAD Coletados kg/hab./dia 1,07 kg/hab./dia Municipal
população Municipal
à população PAD: População (SNIS, 2013) / SNIS
atendida com
atendida com Atendida
serviço de coleta
serviço de coleta de Declarada Bom: > 1,07
resíduos. kg/hab./dia
Taxa da Calcular a taxa da QTRP: Quantidade Ruim: < 90%
[QTRP / Prefeitura
quantidade total quantidade total de Total de Resíduos porcentagem Prefeitura
Anual QTRD] * Municipal
coletada de resíduos públicos Sólidos Públicos (%) Razoável: de 90 Municipal
100 / SNIS
resíduos públicos coletados em QTRD: a 99%
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(RPU) em relação relação à Quantidade Total


a quantidade total quantidade total de Coletada de Ideal: 100%
coletada de resíduos sólidos Resíduos Sólidos
resíduos sólidos domésticos Domésticos
domésticos (RDO) coletados.
QTRSS:
Massa de resíduos Quantificar a massa Quantidade Total
de serviços de coletada de Coletada de
Índice não Prefeitura
saúde coletada per resíduos de serviço [QTRSS * Resíduos Sólidos kg/1000 Prefeitura
Anual informado pelo Municipal
capita em relação da saúde em 1000] / PU de Serviços de hab./dia Municipal
município. / SNIS
a população relação à população Saúde
urbana urbana. PU: População
Urbana
QTRSS:
Calcular a taxa de
Quantidade Total
Taxa de RSS resíduos do serviço
Coletada de
coletada em de saúde coletada Índice não Prefeitura
[QTRSS / Resíduos Sólidos porcentagem Prefeitura
relação à em relação à Anual informado pelo Municipal
QTC] * 100 do Serviço de (%) Municipal
quantidade total quantidade total de município. / SNIS
Saúde
coletada resíduos sólidos
QTC: Quantidade
coletados.
Total Coletada
EVC: Extensão de
Calcular a taxa de
Sarjeta Varrida por
terceirização da
Taxa de Empresas Índice não Prefeitura
extensão de vias [EVC / ETS] porcentagem Prefeitura
terceirização da Anual Contratadas informado pelo Municipal
municipais * 100 (%) Municipal
extensão varrida ETS: Extensão município. / SNIS
contempladas com o
Total de Sarjeta
serviço de varrição.
Varrida

Calcular a Ruim: < 0,52


quantidade de QTV: Quantidade empregados /
Taxa de
varredores Total de 1000 hab. Prefeitura
varredores em [QTV * empreg./ 1000 Prefeitura
disponíveis para Anual Varredores Municipal
relação a 1000] / PU hab. Municipal
cada ml habitantes PU: População Razoável: = / SNIS
população urbana
da população Urbana 0,52
urbana. empregados /
1000 hab.
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Bom: > 0,52


empregados /
1000 hab.

NDL: Número de
Domicílios
Ruim: < 90%
Quantificar o Atendidos com
Índice de
número de Serviço de Coleta Prefeitura
domicílios [NDL / porcentagem Razoável: de 90 Prefeitura
domicílios atendidos Anual de Resíduos Municipal
atendidos com NDM] * 100 (%) a 99% Municipal
com coleta de lixo Sólidos / SNIS
coleta de lixo
no município. NDM: Número
Ideal: 100%
Total de Domicílios
no Município
NDU: Número de
Domicílios
Atendidos com
Identificar o índice Ruim: < 90%
Serviço de Coleta
Índice de de atendimento de
de Resíduos Prefeitura
domicílios urbanos domicílios na área [NDU / porcentagem Razoável: de 90 Prefeitura
Anual Sólidos na Área Municipal
atendidos com urbana do município NTM] * 100 (%) a 99% Municipal
Urbana / SNIS
coleta de lixo com coleta de
NTM: Número
resíduos sólidos. Ideal: 100%
Total de Domicílios
Urbanos no
Município
NDR: Número de
Domicílios
Atendidos com
Identificar o índice Ruim: < 90%
Serviço de Coleta
Índice de de atendimento de
de Resíduos Prefeitura
domicílios rurais domicílios na área [NDR / porcentagem Razoável: de 90 Prefeitura
Anual Sólidos na Área Municipal
atendidos com rural do município NTR] * 100 (%) a 99% Municipal
Rural / SNIS
coleta de lixo com coleta de
NTR: Número
resíduos sólidos. Ideal: 100%
Total de Domicílios
da Área Rural no
Município
Índice de Identificar o índice Anual [ECV / ETV] ECV: Extensão porcentagem Ruim: < 90% Prefeitura Prefeitura
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atendimento do de atendimento do * 100 das Vias Urbanas (%) Municipal Municipal


serviço de varrição serviço de varrição com Serviços de Razoável: de 90 / SNIS
das vias urbanas do Varrição a 99%
município. ETV: Extensão
Total das Vias Ideal: 100%
Urbanas
NDA: Número de
Domicílios
Ruim: < 90%
Identificar o índice Atendidos com
Índice de
de atendimento de Serviço de Coleta Prefeitura
domicílios urbanos [NDA / porcentagem Razoável: de 90 Prefeitura
domicílios na área Anual Seletiva na Área Municipal
atendidos com NDT] * 100 (%) a 99% Municipal
urbana do município Urbana / SNIS
coleta seletiva
com coleta seletiva. NDT: Número
Ideal: 100%
Total de Domicílios
na Área Urbana
Organização: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

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3.5. SETORES ADMINISTRATIVO E ECONÔMICO-FINANCEIRO

Para avaliação do desempenho dos setores administrativos e econômico-financeiros


referente ao PMSB, a Tabela 3.5 apresenta alguns indicadores que devem gerar dados e
informações essenciais para auxiliar a tomada de decisão e ainda avaliar a evolução dos
setores com relação, principalmente, às despesas provindas da cobrança pelos serviços de
saneamento e ao desempenho financeiro dos sistemas.

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Tabela 3.5. Indicadores de desempenho administrativos e econômico-financeiros do PMSB.


Possíveis
Responsável
Fontes de
Nome do Periodicidade Fórmula de Lista das Limites para pela
Objetivo Unidade Origem
Indicador de Cálculo Cálculo Variáveis Avaliação Geração e
dos
Divulgação
Dados
Ruim: > 119,58
R$/ano/economia
DE: Despesas
Calcular a despesa de
de Exploração
Despesa de exploração pelo Razoável: = 119,58
QEA: R$/ano/ DAE /
exploração por tratamento de água Anual [DE / QEA] R$/ano/economia DAE
Quantidade de economia SNIS
economia de água por economia de água (SNIS, 2013)
Economias
ativa no município.
Ativas de Água
Bom: < 119,58
R$/ano/economia
Ruim: > 119,58
DE: Despesas R$/ano/economia
Calcular a despesa de
de Exploração
Despesa de exploração pelo
QEE: Razoável: = 119,58
exploração por tratamento de esgoto R$/ano/ DAE /
Anual [DE / QEE] Quantidade de R$/ano/economia DAE
economia de por economia de economia SNIS
Economias (SNIS, 2013)
esgoto esgoto ativa no
Ativas de
município.
Esgoto Bom: < 119,58
R$/ano/economia
Ruim: > 25,31
Despesa per R$/ano/habitante
Calcular a despesa DT: Despesa
capita com
per capita do serviço Total com
manejo de Razoável: = 25,31 Prefeitura
de coleta de resíduos Manejo de R$/ano/ Prefeitura
resíduos sólidos Anual [DT / PU] R$/ano/habitante Municipal /
sólidos urbanos em RSU habitante Municipal
urbanos em (SNIS, 2013) SNIS
relação à população PU: População
relação à
atendida. Urbana
população urbana Bom: < 25,31
R$/ano/habitante
Autossuficiência Calcular o índice de RA: Receita Não aconselhável:
Prefeitura
financeira com autossuficiência [RA / DT] * Arrecadada porcentagem < 100% Prefeitura
Anual Municipal /
manejo de financeira com o 100 com Manejo de (%) Municipal
SNIS
resíduos sólidos serviço de manejo de RSU Ideal: = 100%
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urbanos resíduos sólidos DT: Despesa


urbanos. Total com
Manejo de
RSU
ROA: Receita
Indicador de
Calcular o indicador Operacional
desempenho Não aconselhável:
de desempenho Direta de água
financeiro do [ROA / DT] * porcentagem < 100% DAE /
financeiro do sistema Anual DT: Despesa DAE
sistema de 100 (%) SNIS
de abastecimento de Total com o
tratamento de Ideal: = 100%
água no município. Serviço de
água
Água
ROE: Receita
Indicador de Calcular o indicador Operacional
desempenho de desempenho Direta de Não aconselhável:
financeiro do financeiro do sistema [ROE / DT] * Esgoto porcentagem < 100% DAE /
Anual DAE
sistema de de esgotamento 100 DT: Despesa (%) SNIS
tratamento de sanitário no Total com o Ideal: = 100%
esgoto município. Serviço de
Esgoto
Organização: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

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4. PLANOS DE RACIONAMENTO, ATENDIMENTO E SEGURANÇA PARA ÁREAS DE


RISCOS

4.1. PLANO DE RACIONAMENTO E ATENDIMENTO DE DEMANDA TEMPORÁRIA

No caso de racionamento de água devido a motivos de desabastecimento


(equipamentos danificados, interrupção de fornecimento de energia elétrica, qualidade de
água inadequada – no manancial ou após tratamento, rompimento de adutoras, etc.), o
município deve contar com um Plano de Racionamento (PR) de água que possibilite
interação com a população para que os danos sejam minimizados e principalmente o tempo
de duração do evento seja o menor possível.
Para melhor entendimento, o PR descreve como devem ser executadas as ações de
correção dos problemas no município relacionados ao desabastecimento. Abaixo são
citadas algumas diretrizes que definem e conceituam a concepção do PR:
I. Funções e responsabilidades;
II. Orçamento dos gastos prováveis para cada situação;
III. Tempos de resposta da solução dos problemas;
IV. Definições de probabilidade de aumento dos problemas;
V. Reinicio das atividades;
VI. Definição dos impactos causados;
VII. Forma sistêmica de acompanhamento e descrição dos eventos para banco de
dados.
A comunicação imediata e recíproca com a população afetada deve ser realizada
para que a mesma reduza o consumo de água e assim reduzir ao máximo os problemas
causados pelo desabastecimento. Outro passo importante é o controle dos reservatórios
para efetivação das manobras e promover os reparos necessários de forma eficiente e no
menor tempo possível.
Já em casos de desabastecimento generalizado, o referido Plano de Racionamento
deverá contemplar as ações de emergências, como o abastecimento dos reservatórios por
caminhões pipa, por exemplo; ações junto à população para redução de consumo,
racionamento da água distribuída e a promoção dos reparos de forma ágil.
Vale lembrar também, que o sistema de abastecimento de água deve trabalhar com
margem de segurança para atendimento de demandas temporárias, atribuídas,
principalmente, a populações flutuantes decorrente de diversas atividades ou eventos que
possam ocorrer em Tupaciguara, esta margem de segurança ajudará no abastecimento da

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população se caso os eventos forem generalizados e se forem seguidas as diretrizes de


emergência contidas no plano.
A diretriz básica para a elaboração de plano de racionamento e atendimento a
aumentos de demanda temporária é a existência de uma setorização adequada no sistema
de distribuição de água, esta setorização deve contar ainda com uma modelagem
matemática do sistema de distribuição, de forma a permitir simulações e implantações de
interligações através de registros adequadamente localizados que permitam a transferência
de água entre setores de abastecimentos distintos.

4.2. REGRAS DE ATENDIMENTO E FUNCIONAMENTO OPERACIONAL PARA


SITUAÇÕES CRÍTICAS

As principais regras de atendimento e funcionamento operacional da prestação de


serviços de saneamento em situações críticas ou emergenciais já foram apresentadas neste
PMSB.
As ações foram elaboradas separadamente para cada eixo do saneamento, a fim de
regularizar o atendimento de todos os serviços de saneamento de forma ágil e/ou impedir a
interrupção da prestação dos serviços, quanto a ocorrência de eventos críticos e
emergenciais.
O município deve estar preparado para eventualidades, conforme orientações a
seguir:
• Abastecimento de Água: Fonte alternativa para abastecimento público; implantação
de sistema de rodízio de abastecimento; abastecimento temporário com caminhões
tanque/pipa; controle e o racionamento da água disponível em reservatórios; e
interrupção do abastecimento de água da área atingida pela contaminação;
• Esgotamento Sanitário: Medidas de contensão de vazamentos nas unidades do
sistema; manter equipamentos reserva; comunicar aos órgãos de controle ambiental
a ocorrência de ineficiência do tratamento; avaliar a possibilidade de acumulação do
efluente final em tanques alternativos, retorná-lo ao início do processo e/ou lançar no
corpo hídrico, temporariamente, desde que não cause danos ambientais
irreversíveis, apesar de não atender a todos os parâmetros de lançamento; acionar
empresas especializadas que trabalham com a sucção do esgoto e prever a limpeza
do local e/ou empresas para iniciar a descontaminação da área;
• Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais: Comunicar a Defesa Civil e o
Corpo de Bombeiros sobre o alagamento das áreas afetadas; acionar o socorro e
desobstruir redes e ramais; mobilizar equipes para a formação dos abrigos, quando
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preciso; recuperar e readequar os emissários e dissipadores de energia existentes;


recompor APP dos principais cursos hídricos; regularização de ligações clandestinas
de esgoto na rede de drenagem urbana; mobilizar a comunidade para evitar o
lançamento de resíduos nas vias públicas e nos sistema de drenagem; e ampliar a
frequência de limpeza e manutenção das bocas de lobo, ramais e redes de
drenagem urbana;
• Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos: Campanha de comunicação,
visando mobilizar a sociedade para manter a cidade limpa; contratação de empresa
especializada, em caráter de emergência, para serviços paralisados; acionar os
caminhões de outras secretarias para execução dos serviços; encaminhar resíduos
orgânicos para aterro alternativo (aterro particular ou de cidade vizinha); prever
empresa especializada para readequar as condições normais de operação do aterro;
evacuar a área do aterro sanitário, cumprindo os procedimentos internos de
segurança; e acionar o órgão ou setor responsável pela administração do
equipamento, bem como os bombeiros.
Além do que foi apresentado, a Lei n° 11.445/2007 determina, em seu art. 46, que o
ente regulador dos serviços de saneamento básico poderá adotar mecanismos tarifários de
contingência.
Este tipo de mecanismo implica em adotar tarifas diferenciadas com objetivo de
cobrir custos adicionais decorrentes, garantindo o equilíbrio financeiro da prestação do
serviço e a gestão da demanda.
O responsável pela instituição da tarifa de contingência é o ente regulador que, para
tanto, adotará procedimentos regulatórios e determinará os valores a serem aplicados e a
necessidade ou a não necessidade de implantação deste mecanismo.

4.3. DIRETRIZES PARA O PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA E PLANO LOCAL DE


RISCO.

O desenvolvimento e a adaptação de ferramentas metodológicas de avaliação e


gerenciamento de riscos à saúde, associados aos sistemas de abastecimento de água,
desde a captação até o consumidor, facilita a implementação de boas práticas e
gerenciamento de riscos, inseridos na portaria do Ministério da Saúde sobre potabilidade da
água para consumo humano (Portaria MS n° 2.914/2011). Tais ferramentas são
conceituadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como Planos de Segurança da
Água (PSA).

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A Portaria MS n° 2.914/2011 explicita a necessidade de o responsável pelo sistema


ou pela solução alternativa de abastecimento de água para consumo humano, manter
avaliação sistemática do sistema sob a perspectiva dos riscos à saúde, com base na
qualidade da água distribuída.
A implantação de um PSA justifica-se pelo reconhecimento das limitações da
abordagem tradicional de controle da qualidade da água para consumo humano, focada em
análises laboratoriais, com métodos demorados e de baixa capacidade para o alerta rápido
à população, em casos de contaminação da água, não garantindo a efetiva segurança da
água para consumo humano. A implantação de um PSA traz benefícios para todos os
sistemas e soluções alternativas de abastecimento de água para consumo humano,
podendo ser aplicado a pequenos e grandes sistemas.
O PSA é um importante instrumento para a identificação de possíveis deficiências no
sistema de abastecimento de água, organizando e estruturando-o para minimizar a chance
de incidentes. O PSA estabelece, ainda, planos de contingência para responder a falhas no
sistema. Trata-se de uma ferramenta inovadora, pois aborda a gestão de riscos, com o foco
no consumidor da água, que deve recebê-la de forma segura e com qualidade para que sua
saúde não seja comprometida.
Este item tem como finalidade orientar a elaboração, implantação e desenvolvimento
de um PSA, constituindo-se em um relato-base com diretrizes gerais para serem seguidas,
entretanto, a metodologia proposta pode ser ajustada de acordo com a gestão do serviço de
abastecimento de água de Tupaciguara e com os atores que fazem parte do sistema de
abastecimento de água para consumo humano.
O gerenciamento da qualidade da água, baseado em uma abordagem preventiva de
risco, auxilia na garantia da segurança da água para consumo humano. Tais planos de
gestão são conceituados pela OMS como PSA e, de uma maneira geral, constituem-se das
seguintes etapas:
• Etapa I: É relativa ao planejamento das atividades; o levantamento das informações
necessárias; e a constituição da equipe técnica multidisciplinar para a elaboração e
implantação do PSA;
• Etapa II: Considerada fase importante, pois realiza o diagnóstico do sistema onde se
descreve o sistema com construção a identificação e análise de perigos potenciais e
caracterização de riscos; e o estabelecimento de medidas de controle dos pontos
mais críticos;
• Etapa III: Envolve a determinação de medidas de controle dos sistemas de
abastecimento de água; a seleção dos parâmetros de monitoramento; e o
estabelecimento de limites críticos e de ações corretivas;
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• Etapa IV: Planos de gestão, que possibilitem a verificação constante do PSA e


envolvam o estabelecimento de ações em situações de rotina e de emergências;
• Etapa V: O PSA deve ser revisto constantemente ou em momentos pré-definidos
levando-se em consideração os dados coletados durante o monitoramento; as
alterações nos mananciais e das bacias hidrográficas; as alterações no tratamento e
na distribuição; a implementação de programas de melhoria e atualização, e os
eventuais perigos e riscos emergentes. Um critério que pode ser considerado para a
revisão do PSA é após acontecer um desastre ou uma emergência relacionada à
qualidade da água e assim garantir que estes eventos não se repitam no futuro;
• Etapa VI: Avaliação e verificação do PSA, com o objetivo garantir o bom
funcionamento do PSA e saber se as metas de saúde estão sendo alcançadas.
O PSA pode ser desenvolvido pelo responsável do sistema, e deve ser
acompanhado pelo Comitê de Bacia Hidrográfica da respectiva área e por representantes do
setor de saúde da esfera federativa correspondente. Eles devem abranger a avaliação do
sistema, o monitoramento operacional e os planos de gestão, incluindo a organização da
documentação e a comunicação de risco.
Os benefícios e vantagens na implementação do PSA para os responsáveis pelo
abastecimento de água são considerados organizadores, preventivos e amortizadores de
recursos, pois tem capacidade de identificar os perigos e riscos, reduzir os custos em
situação de risco, otimizar o investimento, e processos de trabalho devido a uma resposta
relativamente rápida em caso de incidentes; tem capacidade de qualificar profissionais que
farão parte dos procedimentos e assim garantir a qualidade da água dando confiabilidade
aos consumidores evitando situações de pânicos e corridas consumistas desnecessárias.
Da mesma forma, o Plano Local de Risco (PLR) deve seguir a mesma metodologia
de constituição com o objetivo de definir a forma de abordagem, as ferramentas e fonte de
dados que definirão o PLR no projeto. Fundamenta as funções e responsabilidades de cada
ator definindo líderes e o suporte aos membros integrantes da equipe que fará a gestão dos
riscos, e por fim estabelece o orçamento a serem gastos nos eventuais riscos estabelecidos
no projeto.
Para melhor entendimento, o PLR descreve como o gerenciamento de riscos será
executado, monitorado e controlado. As diretrizes básicas para a formação do PSA e do
PLR de Tupaciguara inseridas neste item devem ser discutidas com todos os atores
interessados de maneira que não subsistam nenhuma dúvida ou assunto relativos à
qualidade da água e os possíveis eventos sem uma definição das ações de emergência.

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5. HIERARQUIZAÇÃO DAS ÁREAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA

5.1. ÁREAS DE INTERVENÇÃO

Durante todo o processo de realização de algum plano, seja ele municipal, estadual
ou nacional, são levantados dados que caracterizam a população contemplada pelo plano
em questão. Com isso, é possível observar quais áreas são mais carentes em diversos
seguimentos e, assim, hierarquizar o plano de ação para intervenção onde se torna mais
necessário e, gradualmente, sanar os problemas sociais.
Com base nos cenários estudados e nas demandas, a hierarquização das áreas de
intervenção se deu diante de pontos fortes, pontos fracos, debilidades e vulnerabilidades do
município em relação aos quatro componentes do saneamento básico.
Buscar a melhoria do saneamento básico municipal já indica grande fator mutável à
parcela mais carente da sociedade. Como os programas de saneamento básico visam a
melhoria e projeção de demanda de abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta
de resíduos sólidos urbanos e manejo de águas pluviais, o setor de saúde sofrerá,
consequentemente, uma melhoria, assim como as condições sociais também crescerão
proporcionalmente.
Segundo Buss (2000), a gestão social integrada e a intersetorialidade são dois
mecanismos importantes na implementação de políticas operacionais para o
desenvolvimento local. A melhoria das condições de vida e a qualidade desta dependem do
envolvimento e do compromisso público no sentido de priorizar políticas que foquem o
benefício da população. Historicamente, percebe-se que a melhoria na qualidade de vida
populacional vem de ações, políticas e projetos sociais até em planejamento e gestão
territorial.
Em Tupaciguara, chegou-se as áreas de maior incidência de vulnerabilidade sócio
ambiental por intermédio de dados obtidos por técnicos e funcionários do município, visita
de campo, bem como a busca nos planos de habitação social, plano diretor, etc. Foram
utilizados diferentes dados para gerar o mapa que serviu de embasamento para identificar
as áreas mais carentes em saneamento básico, são eles: média salarial, pontos de erosão,
pontos com deficiência em drenagem, pontos com ausência de rede de água, pontos com
ausência de rede de esgoto, assim como áreas de APP.
A média salarial foi mapeada de acordo com os setores censitários do IBGE.
O mapa da Figura 5.1 mostra as áreas com deficiências em saneamento no
Município de Tupaciguara. Já o mapa da Figura 5.2 demonstra a hierarquização de áreas de

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intervenção prioritária, onde é possível visualizar os locais com maior vulnerabilidade sócio
ambiental.

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Figura 5.1. Áreas com deficiências em saneamento.

Elaboração: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).


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Em Tupaciguara, os eixos de abastecimento de água, esgotamento sanitário e


drenagem urbana apresentaram deficiências que caracterizaram algumas regiões do
município como áreas de intervenção prioritária.
Com relação ao eixo de resíduos sólidos, o maior problema está relacionado ao
aterro controlado, que deve ser fechado com posterior recuperação da área, e construção
de um aterro sanitário, porém este fato não compromete inteiramente a qualidade de vida
dos munícipes uma vez os resíduos continuam sendo coletados. Portanto, este eixo não foi
elencado como prioritário, uma vez que não afeta diretamente a salubridade da população
de Tupaciguara.
No que diz respeito ao abastecimento de água, a carência está na rede de
distribuição, que ainda não atende toda a população do município.
Embora Tupaciguara possua rede coletora de esgoto doméstico em grande parte do
município, o mesmo não realiza o tratamento dos efluentes em uma ETE, por isso todo
efluente gerado pela população é canalizado para os córregos adjacentes, ocasionando a
contaminação destes corpos d`água e de todo o ecossistema local. A construção da ETE irá
refletir em melhorias na área de saúde pública e meio ambiente do município.
O eixo de drenagem urbana também é relevante para a seleção de áreas de
intervenção. Sabe-se que a rede abrange apenas parte da cidade, deste modo, o município
apresenta, além da ausência de rede de drenagem, alguns pontos de alagamentos que
podem colaborar para a escolha dessas áreas.
Tupaciguara também possui três áreas de APP (identificadas na Figura 5.2 como A,
B e C), que cruzam e/ou estão próximas da sede urbana, e pontos de erosão que devem ser
considerados nesta hierarquização para posterior recuperação ambiental.
Todas as deficiências citadas acima, atreladas a renda financeira do município,
indicam as regiões que devem ser atendidas prioritariamente. Parte das regiões sul e norte
de Tupaciguara (identificadas na Figura 5.2 como 1 e 2) apresentam deficiências em três
eixos do saneamento (abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem urbana),
além disto estão inseridas em regiões com elevada vulnerabilidade social, de média salarial
muito baixa, como mostra a Figura 5.1, portanto, devem ser tratadas como áreas de
intervenção prioritária.
Em seguida, tem-se as outras regiões, identificadas na Figura 5.2 como de 3 a 10,
que também apresentam deficiências em algum eixo do saneamento, e que devem ser
sanadas gradualmente, ou em conjunto umas com as outras.

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Figura 5.2. Áreas de intervenção prioritária.

Elaboração: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).


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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS DAS AÇÕES

A elaboração do PMSB para o Município de Tupaciguara objetiva proporcionar


melhorias na salubridade do ambiente e na saúde da população, e planejar o
desenvolvimento progressivo do município, com o objetivo de proporcionar a todos o acesso
ao saneamento básico com qualidade.
O município deve estar focado em buscar as diversas alternativas apresentadas no
presente relatório para aquisição de recursos financeiros, nas escalas municipal, estadual e
federal. Esta busca tem o intuito de diminuir as deficiências do setor de saneamento no
município e garantir a universalização do acesso a estes serviços indispensáveis para a
salubridade do ambiente e da população de Tupaciguara.
A maioria das ações no prazo imediato estão concentradas no eixo de esgotamento
sanitário com 57% dos custos, como pode-se observar na Figura 6.1, seguido pelo eixo de
abastecimento de água com 22%. Nota-se que o eixo de resíduos sólidos, juntamente com o
de drenagem urbana, são os eixos de menor custo, com 11% e 10% do PPA a ser aplicado
no município no prazo imediato.
Como citado, o eixo de esgotamento é o que necessita de maiores investimentos em
ações imediatas, e os elevados custos nesse eixo são devido aos investimentos na
construção de uma ETE e interceptores, na sede urbana, para atender a demanda dos
efluentes gerados na cidade.
Da mesma forma observa-se que o eixo de água também é responsável por grandes
investimentos no prazo imediato (Figura 6.1), estes valores estão relacionados
principalmente à substituição da rede de distribuição de água de amianto. Também, os
custos associados à construção da rede de microdrenagem e à aquisição de nova área para
projeto, licenciamento e construção de aterro sanitário, representam grande parte no
montante final dos investimentos em saneamento no prazo imediato.

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Figura 6.1. Resumo dos custos do PPA: Prazo imediato.

Resumo dos custos: Prazo imediato

11% 22%
10%
Abastecimento de Água
Esgotamento Sanitário
Drenagem Urbana
57% Resíduos Sólidos

Fonte: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

Com relação aos custos de curto prazo, exposto na Figura 6.2, tem-se o eixo de
abastecimento de água como detentor dos maiores investimentos neste período (38%),
principalmente pela substituição da rede de amianto e também, outros investimentos
relacionados à construção da tubulação de água bruta e à ampliação da reservação
individual.
No entanto, outro eixo que apresenta valores consideráveis a curto prazo é o eixo de
resíduos sólidos, também relacionados ao aterro, com a aquisição de maquinários e início
da operação do mesmo, com 31% do valor total. Os custos associados à ampliação da
equipe e frequência da prestação dos serviços de limpeza também contribuem no montante
final dos investimentos.
Seguido destes, tem-se os eixos de drenagem urbana e de esgotamento sanitário,
com 25% e 6% dos investimentos, respectivamente, e os maiores gastos estão relacionados
com a ampliação da rede de microdrenagem, no eixo de drenagem, e com a ampliação da
rede coletora de esgoto na sede urbana, no eixo de esgoto.

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Figura 6.2. Resumo dos custos do PPA: Curto prazo.

Resumo dos custos: Curto prazo

31% 38%
Abastecimento de Água
Esgotamento Sanitário
Drenagem Urbana
25% 6%
Resíduos Sólidos

Fonte: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

Os maiores investimentos a médio prazo (Figura 6.3) estão relacionados ao eixo de


drenagem urbana (43%), devido a ampliação e manutenção da rede de drenagem, como
forma de atender a demanda do município e de evitar incômodos a população com
alagamentos e processos erosivos. Os projetos de recuperação de áreas degradadas por
erosões também despendem altos investimentos por parte do município neste período.
O destino dos recursos para o eixo de resíduos sólidos, segundo maior gasto a
médio prazo, com 40% dos investimentos, está vinculado à manutenção e operação do
aterro sanitário, assim como ao programa de recuperação de áreas degradadas, como
lixões, depósitos de RCC, áreas contaminadas, entre outros.
O eixo de abastecimento de água representa 10% dos investimentos totais a médio
prazo, com gastos, principalmente, com a revitalização e proteção dos rios, nascentes locais
e matas ciliares; e o eixo de esgotamento sanitário representa apenas 7%, sendo o maior
investimento na ampliação da rede coletora na sede e com a fiscalização de ligações
irregulares.

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Figura 6.3. Resumo dos custos do PPA: Médio prazo.

Resumo dos custos: Médio prazo

10%
7%
40%
Abastecimento de Água
Esgotamento Sanitário

43%
Drenagem Urbana
Resíduos Sólidos

Fonte: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

A longo prazo tem-se um grande investimento, novamente, no eixo de drenagem


urbana, que soma quase metade dos recursos desprendidos nos últimos 8 anos do
horizonte do plano (49%) (Figura 6.4), onde pode-se destacar os investimentos relacionados
à construção e manutenção da microdrenagem no município, seguido de ações que visam a
ampliação, revitalização e construção de novas áreas verdes no perímetro urbano.
Em segundo plano, tem-se investimentos consideráveis no eixo de resíduos sólidos,
onde mais uma vez os investimentos relacionados aos serviços de operação e manutenção
do aterro contribuem para este custo, que representa 36% do valor total investido em
Tupaciguara a longo prazo.
Os demais serviços relacionados com abastecimento de água e esgotamento
sanitário apresentaram porcentagens mais baixas, 12% e 3%, respectivamente, no valor
total dos investimentos a longo prazo, com maiores gastos em programas de ampliação da
reservação coletiva, e em fiscalização de ligações irregulares na rede de esgoto.

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Figura 6.4. Resumo dos custos do PPA: Longo prazo.

Resumo dos custos: Longo prazo

3%
12%
36%
Abastecimento de Água
Esgotamento Sanitário
Drenagem Urbana
49%
Resíduos Sólidos

Fonte: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

No gráfico dos custos por prazo (Figura 6.5) pode-se verificar que os maiores custos
se concentram nos períodos imediato e de curto prazo, devido a maior quantidade de ações
e necessidade de investimentos nestes períodos, de até 8 anos. Logo, as ações imediatas e
de curto prazo são de fundamental importância para o bom atendimento dos serviços da
cidade e consequentemente o seu desenvolvimento.
Quando somados os dois primeiros prazos, tem-se mais de 60% do total dos
investimentos a serem implementados pelo município, que será responsabilidade do atual
gestor e dos próximos eleitos no município. Desta forma, é importante alertar para esta
condicionante, pois estas ações têm como objetivo proporcionar a universalização dos
serviços, ou seja, o acesso a todos ao saneamento básico com qualidade.
Deste modo, a autarquia e a prefeitura municipal devem trabalhar
concomitantemente para garantir o atendimento dos prazos estipulados e a suficiência dos
subsídios para as ações propostas.

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Figura 6.5. Resumo dos custos do PPA: Totais por prazo.

Resumo dos custos por prazo do PPA

23%
41%
Imediato
12% Curto Prazo
Médio Prazo

24% Longo Prazo

Fonte: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

Concluindo a análise dos investimentos, é possível observar na Figura 6.6 que o


maior volume de recursos que o município deve levantar para a universalização dos
serviços é referente ao eixo de drenagem urbana, com 27% dos valores, totalizando R$
19.156.965,00. Seguido dos eixos de esgotamento sanitário, com 26% (R$ 19.055.386,00),
de resíduos sólidos, com 25% (R$ 18.363.410,00), e por último, do eixo de abastecimento
de água, com 22% (R$ 15.835.068,00) dos investimentos totais a serem realizados.

Figura 6.6. Resumo dos custos do PPA: Totais por eixo.

Resumo dos custos por eixo do PPA

25% 22%

Abastecimento de Água
Esgotamento Sanitário
26% Drenagem Urbana
27%
Resíduos Sólidos

Fonte: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

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Por fim, estima-se um investimento em torno de R$ 73.000.000,00, ao longo dos 20


anos de projeto, para a universalização dos serviços e melhoria do saneamento básico
como um todo no município, melhorando, consequentemente, a salubridade e a qualidade
de vida da população de Tupaciguara.
É fato que estes valores são estimados e servirão para orientar os profissionais ou
empresas que farão os projetos básicos e executivos onde constarão os valores reais de
cada ação a ser realizada, porém serve como base para que o Município de Tupaciguara
levante recursos para financiar as ações de melhorias do saneamento local.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei no 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o


saneamento básico. Brasília, 2007.

BUSS, P.M. Promoção da saúde e qualidade de vida. Ciência & Saúde Coletiva, 5(1):163-
177, 2000. Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/csc/v5n1/7087.pdf. Acesso em: 30 de
julho de 2015.

IBGE CIDADES. Tupaciguara. Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?


codmun=316960. Acesso em: 17 de agosto de 2015.

MMA - Ministério do Meio Ambiente. Mananciais. 2015. Disponível em:


http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/aguas-urbanas/mananciais. Acesso em: 30 de
julho de 2015.

PPA MAIS BRASIL. Programas Federais. Disponível em:


http://ppamaisbrasil.planejamento.gov.br/sitioPPA/paginas/programas-federais/programas-
federais.xhtml#. Acesso em: 03 de agosto de 2015.

SINAPI - Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil.


Disponível em: http://www.caixa.gov.br/poder-publico/apoio-poder-publico/sinapi/Paginas/
default.aspx. Acesso em: 06 de agosto de 2015.

SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. 2013. Disponível em:


www.snis.gov.br. Acesso em: 20 de agosto de 2015.

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