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MUNICÍPIO DE TUPACIGUARA

Plano Municipal de Saneamento Básico


Plano de Investimentos

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TUPACIGUARA


Praça Antônio Alves Faria, s/n° - Bairro Tiradentes
TUPACIGUARA - MG ● CEP: 38430-0000
● Tel. (34) 3281-0000
Gestão 2013-2016

Edilamar Novais Borges


Prefeita Municipal

Jales Carlos Machado Junior


Vice-Prefeito Municipal

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARAGUARI – CBH ARAGUARI

PRESIDENTE
Antônio Giacomini Ribeiro

VICE-PRESIDENTE
Joaquim Menezes Ribeiro da Silva

SECRETÁRIO EXECUTIVO
Bruno Gonçalves dos Santos

SECRETÁRIO EXECUTIVO ADJUNTO


Thiago Alves do Nascimento

ASSOCIAÇÃO MULTISSETORIAL DE USUÁRIOS DE RECURSOS HÍDRICOS DA


BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARAGUARI – ABHA

DIRETOR PRESIDENTE INTERINO


Ronaldo Brandão Barbosa

ACOMPANHAMENTO TÉCNICO
Rafaella Brasil Bastos
WM Meio Ambiente e Reflorestamento Ltda.

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CONSULTORIA CONTRATADA

DRZ GEOTECNOLOGIA E CONSULTORIA LTDA.


CNPJ: 04.915.134/0001-93 • CREA N°.41972
Avenida Higienópolis, 32, 4° andar, Centro.
Tel.: 43 3026 4065 - CEP 86020-080 – Londrina-PR
Home: www.drz.com.br • e-mail: drz@drz.com.br

DIRETORIA:
Agostinho de Rezende – Diretor Geral
Rubens Menoli – Diretor Institucional
José Roberto Hoffmann – Engenheiro Civil e Diretor Técnico

EQUIPE TÉCNICA MULTIDISCIPLINAR:


Agenor Martins Júnior – Arquiteto e Urbanista - Coordenador
Aila Carolina Theodoro de Brito – Analista Ambiental
Anderson Araújo de Aguiar – Engenheiro Cartógrafo
Antônio Carlos Picolo Furlan – Engenheiro Civil
Carla Maria do Prado Machado – Educadora Ambiental
Eneias de Oliveira Cesar – Engenheiro Agrônomo
Juliane Maistro – Auxiliar de Analista Ambiental
Leandro Frassato Pereira – Advogado
Letícia Leal Ferreira – Analista Ambiental
Marcia Bounassar – Arquiteta e Urbanista
Marcos Di Nallo – Desenvolvedor Web e SIG
Maria Fernanda Pansanato Vetrone – Assistente Social
Mariana Campos Barbosa – Analista Ambiental
Mayara Maezano Faita – Analista Ambiental
Mayra Curti Bonfante – Analista Ambiental
Rogélio Gerônimo dos Santos – Economista
Tito Galvanin Neto – Sociólogo
Wagner Delano Hawthorne – Engenheiro Civil

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Recursos para saneamento - PLANSAB (em milhões de reais). .......................... 9


Tabela 2 – Eixo 1: Abastecimento de Água. ........................................................................ 11
Tabela 3 – Eixo 2: Esgotamento Sanitário. .......................................................................... 13
Tabela 4 – Eixo 3: Drenagem Urbana. ................................................................................. 15
Tabela 5 – Eixo 4: Resíduos Sólidos. .................................................................................. 17
Tabela 6 – Custo dos serviços para Tupaciguara. ............................................................... 19

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IV
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Plano de Investimentos

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 6
2. PROPOSTA DE PLANO DE INVESTIMENTOS............................................................ 7
2.1. PROGRAMAS E FONTES DE FINANCIAMENTO............................................... 7
2.2. PLANO DE INVESTIMENTOS DOS QUATRO EIXOS DO SANEAMENTO ...... 10
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................... 20
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 21

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1. INTRODUÇÃO

O PMSB de Tupaciguara visa estabelecer um planejamento das ações de


saneamento no Município, atendendo aos princípios da Política Nacional de Saneamento
Básico (Lei n° 11.445/07), para melhoria da salubridade ambiental, proteção dos recursos
hídricos e promoção da saúde pública.
Este documento corresponde ao Plano de Investimentos do Plano Municipal de
Saneamento Básico de Tupaciguara - MG, em conformidade com o contrato n° 002/2014,
sendo o Produto 6 do referido Plano.

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2. PROPOSTA DE PLANO DE INVESTIMENTOS

Para concretização das ações de melhoria do saneamento básico do Município, já


propostas neste PMSB, podem ser identificadas as possíveis fontes de financiamento ou
origem dos recursos. No entanto, determinadas ações, muitas vezes, independem de
recursos adicionais, sendo desenvolvidas com a estrutura física, humana e financeira do
Município e dos órgãos responsáveis pelos serviços de saneamento.
Os valores das ações do Produto 5 foram estimados levando em conta a realidade
econômica e de mercado atual, o que exigirá da administração municipal a atualização e
adaptação dos custos em projetos básicos e executivos específicos, que serão elaborados e
implantados conforme as previsões elencadas neste Plano.
As identificações das possíveis fontes de financiamento por si só não garantem a
obtenção dos recursos, devendo vir acompanhadas de projetos técnicos específicos, gestão
administrativa e política para a concretização de financiamentos.

2.1. PROGRAMAS E FONTES DE FINANCIAMENTO

Os esforços para o desenvolvimento do setor do saneamento no Brasil vêm se


consolidando na última década através da concepção da Política Nacional do Saneamento
Básico, marco regulatório instituído pela Lei Federal n° 11.445/2007. A expectativa de
incremento do setor foi impulsionada, ainda, com a criação do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC).
De acordo com a Lei Federal n° 11.445/2007, a alocação de recursos federais está
atrelada à Política de Saneamento Básico, materializada nos Planos de Saneamento
Básico, que passam a ser um referencial para a obtenção de recursos. Estes planos são
importantes instrumentos para planejamento e avaliação da prestação dos serviços; para a
utilização de tecnologias apropriadas; para a obtenção de recursos, não onerosos e/ou
onerosos (financiamento); e para a definição de política tarifária e de outros preços públicos
condizentes com a capacidade de pagamento dos diferentes usuários dos serviços
(BRASIL, 2009).
Tupaciguara, assim como a maioria dos municípios brasileiros, encontra dificuldades
institucionais, técnicas e financeiras para cumprir, com seus próprios recursos, as
determinações estabelecidas pela Lei Federal n° 11.445/2007 e, desta forma, necessita de
aportes financeiros complementares de outros entes federados (União e Estado).

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Diante dessa necessidade, Cunha (2011) analisa a obrigação da União, dos estados
membros e dos municípios na promoção de programas de saneamento básico e a
participação dos três níveis de governo no financiamento do setor, através da
disponibilização de recursos orçamentários ou não orçamentários para investimento. Isto
porque a tarifa é a principal fonte de financiamento dos serviços de saneamento básico.
De acordo com Peixoto (2006), existem diversas formas de financiamento dos
serviços públicos de saneamento básico no Brasil:
Cobrança direta dos usuários - Taxa ou tarifa: Principal fonte de financiamento
dos serviços. Uma política de cobrança bem formulada pode ser suficiente para financiar os
serviços e alavancar seus investimentos, podendo até mesmo não depender de
empréstimos a médio ou longo prazos, se esta política previr a constituição de fundo próprio
de investimento. Essa arrecadação pode ser implantada de forma gradual.
Subsídios tarifários: Forma que se aplica quando os serviços são prestados para
vários municípios sob uma mesma gestão, como as companhias estaduais de saneamento
e consórcios públicos de municípios, ou por fundos especiais de âmbito regional ou estadual
(Regiões Metropolitanas), com contribuição obrigatória.
No caso de Serviço Municipal de Saneamento Básico, esta forma de financiamento
ocorre geralmente entre diferentes tipos de serviços, por exemplo: tarifa dos serviços de
água subsidiando a implantação dos serviços de esgoto; ou tarifa dos serviços de água e
esgoto subsidiando os serviços de manejo de resíduos sólidos e ou de águas pluviais. Ou
entre diferentes categorias ou grupos de usuários: tarifas dos usuários industriais
subsidiando os usuários residenciais; ou tarifas de usuários de renda maior subsidiando
usuários mais pobres.
Financiamentos e operações de crédito (fundos e bancos): Na fase do Plano
Nacional de Saneamento (PLANASA) esta foi a forma predominante de financiamento dos
investimentos nos serviços de saneamento, no âmbito das Companhias Estaduais, com
recursos do FGTS. Estes financiamentos foram retomados, contando, desde então, com
participação de recursos do BNDES, que também financia concessionárias privadas.
Concessões e Parcerias Público-Privadas (PPP): As concessões foram adotadas
pelo PLANASA para viabilizar os financiamentos dos serviços por meio das Companhias
Estaduais. A partir de 1995, alguns municípios passaram a adotar a concessão a empresas
privadas como alternativa de financiamento dos serviços.
As Parcerias Público-Privadas são modalidades especiais de concessão de serviços
públicos a entes privados. É o contrato administrativo de concessão, no qual o parceiro
privado assume o compromisso de disponibilizar à administração pública ou à comunidade

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uma certa utilidade mensurável mediante a operação e manutenção de uma obra por ele
previamente projetada, financiada e construída. Em contrapartida a uma remuneração
periódica paga pelo Estado e vinculada ao seu desempenho no período de referência
através de indicadores de avaliação. Cabe ao Município, se é de seu interesse atrair
investidores nessa modalidade, uma vez que em município de pequeno e médio porte esta
condição fica comprometida de certa forma.
Recursos do orçamento geral da União e de orçamentos estaduais: São
recursos constantes do orçamento geral da União e dos estados. Por serem recursos não
onerosos, estão sujeitos a contingenciamento, dificultando a liberação para fins de
convênios. Os recursos da União são acessados pelos municípios via emenda parlamentar
ou atendimento de editais de carta consulta dos ministérios. Com relação aos estados, os
recursos dependem dos valores orçados nos respectivos programas orçamentários e estão
atrelados às condições financeiras dos mesmos.
Proprietário do imóvel urbano: Esta forma transfere para o loteador/empreendedor
a responsabilidade pela implantação das infraestruturas de saneamento – basicamente
redes e ligações e, em certos casos, unidades de produção/tratamento. Aplicável para áreas
urbanas já ocupadas que não disponham dos serviços.
Recursos para saneamento previstos no Plano Nacional de Saneamento Básico
(PLANSAB): O Plansab conta com investimentos estimados de R$ 508 bilhões entre 2013 e
2033, conforme a Tabela 1, e prevê metas nacionais e regionalizadas de curto, médio e
longo prazos, para a universalização dos serviços de saneamento básico.
No que se refere à origem dos investimentos, estima-se que 59% dos recursos (R$
298,1 bilhões) sejam provenientes dos agentes federais e R$ 210,3 bilhões sejam aportados
por agências internacionais, prestadores de serviços, orçamentos estaduais e municipais e
setor privado, na forma de investimentos diretos ou de contrapartidas (PLANSAB, 2013).

Tabela 1 – Recursos para saneamento - PLANSAB (em milhões de reais).


Setor Investimento (R$)
Abastecimento de Água 122.149,00
Esgotamento Sanitário 181.893,00
Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos 23.361,00
Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas 68.705,00
Gestão 112.345,00
Total 508.453,00
Fonte: PLANSAB (2013).

As tarifas ou taxas praticadas no Município de Tupaciguara têm suas composições


atuais citadas no diagnóstico deste estudo. Não cabe ao PMSB mencionar a composição
tarifária a ser aplicada, isto se aplica aos outros serviços, porém a composição ou
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recomposição é fruto de projeto de lei ou aditivos de lei que reformularão a forma de


cobrança das taxas e tarifas do município.
Além desse conjunto de programas, outras fontes de captação de recursos podem
ser buscadas através de comitês de bacias, comitês municipais, consórcios intermunicipais,
investimentos de órgãos internacionais, entre outros.
Além disto, tem-se os programas federais e ministérios com ações diretas em
saneamento básico, informados no tópico 2.5 do Produto 5 – Programas, Projetos e Ações.

2.2. PLANO DE INVESTIMENTOS DOS QUATRO EIXOS DO SANEAMENTO

O Plano de Investimentos tem por finalidade demonstrar a implementação dos


Programas, Projetos e Ações (PPA) traçados anteriormente, de forma a contemplar a sua
programação dentro do horizonte de planejamento de 20 anos.
A distribuição da execução das ações, para a efetivação dos programas, projetos e
ações no decorrer dos anos foi traçada de acordo com os prazos que estipulam a urgência
de sua implementação, classificando-os como:
• Imediato: de 0 a 3 anos;
• Curto prazo: de 4 a 8 anos;
• Médio prazo: de 9 a 12 anos;
• Longo prazo: de 13 a 20 anos.
Importante destacar que as ações exibidas neste produto são oriundas de ampla
discussão entre os munícipes nas reuniões setoriais, discussões realizadas com o corpo
técnico do Município, com os comitês Executivo e de Coordenação, com os representantes
da concessionária e o corpo técnico da DRZ.
Sendo assim, as tabelas seguintes demonstram as prioridades de investimentos
necessários dentro de cada eixo do saneamento básico, com o seu detalhamento para o
alcance do cenário ideal para o Município de Tupaciguara.
Os custos, memorial de cálculo e fontes de investimentos específicos para cada ação
de cada eixo do saneamento já foram expostos no Produto 5 deste Plano – Programas,
Projetos e Ações.

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Tabela 2 – Eixo 1: Abastecimento de Água.


ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Eixo 1
Prazos
Imediato Curto Médio Longo
Anos
Ações Prioridade* 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13-20
% de % de
% de investimento % de investimento
investimento investimento
Cadastrar as redes de água, adutoras e linhas de
A 100
recalque georreferenciado a um SIG.
Implantar Plano de Emergência e Contingência da
A 100
água no Município de Tupaciguara.
Solicitação, registro e controle de outorga de todos
A 50 50
os poços profundos.
Substituição da rede de distribuição de água de
amianto, existente principalmente na área central A 20 20 20 20 20
da cidade (≈ 60.000 m).
Incremento de programa de ampliação da
reservação individual, com exigência mínima de M 12,5 12,5 12,5 12,5 12,5 12,5 12,5 12,5
1.000 L.
Implantar Plano de Combate a Incêndio nas
estruturas do DAE e da prefeitura municipal,
A 25 25 25 25
incluindo reservatórios de incêndio e hidrantes, com
a aprovação pelo corpo de bombeiros.
Construir tubulação da adutora de água bruta (AAB)
M 50 50
de 400 mm (≈ 7.500 m).
Implantar programa de controle e redução de
perdas na distribuição de água, considerando incluir
instalações de equipamentos, acessórios e mão de A 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 40
obra necessários para o controle de produção,
fornecimento e fiscalização.
Otimizar e agilizar o atendimento dos serviços de
manutenção, principalmente relacionados a A 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 40
vazamentos de água na rede e/ou falta d’água.
Implantar plano de redução de energia elétrica nas
estruturas do DAE, nas unidades do sistema de MO 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 40
abastecimento de água e prefeitura municipal.

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Implantar programa de capacitação profissional


M 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 40
para os servidores públicos municipais e do DAE.
Realizar treinamentos periódicos dos servidores
nas máquinas, equipamentos e ferramentas para
A 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 40
uso no setor de manutenção e, assim, agilizar os
serviços.
Revitalização e projetos de proteção dos rios,
nascentes locais e matas ciliares (mananciais
A 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 40
urbanos). Iniciar na Represa dos Buritis, atual
manancial de captação.
Realização de pesquisas de satisfação dos serviços
MO 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 40
realizados pelo DAE, criar ente de controle social.
Promover educação ambiental quanto ao uso
racional da água, visando a redução do desperdício
de água, incentivando o uso de aparelhos ou
equipamentos que reduzam o consumo, e
instalação de equipamentos de retenção da água A 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 40
da chuva (cisternas), calçadas ecológicas,
diminuição gradativa das áreas impermeabilizadas
em antigas e principalmente nas novas
construções.
Realizar manutenções periódicas na adutora de
M 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 40
água bruta.
Substituição de parque de hidrômetro com uso
A 25 25 25 25
acima de 5 anos.
Ampliar a reservação coletiva, com a construção de
mais reservatórios na sede (volumes de 2.000 m³ e A 80 20
de 500 m³).
Estudo para viabilização de futuras áreas de
mananciais (preferencialmente nas bacias
MO 50 50
hidrográficas definidas no Prognóstico – 14, 16 e
17).
* Prioridade: A – Alta; M – Média; MO – Moderada.
Organização: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

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Tabela 3 – Eixo 2: Esgotamento Sanitário.


ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Eixo 2
Prazos
Imediato Curto Médio Longo
Anos
Ações Prioridade* 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13-20
% de % de
% de investimento % de investimento
investimento investimento
Cadastrar as redes coletoras de esgoto,
interceptores e linhas de recalque georreferenciado A 100
a um SIG.
Construir uma Estação de Tratamento de Esgoto
(ETE) para tratar com qualidade os efluentes (≈ 70 A 40 30 30
L/s), e interceptores.
Construir rede coletora de esgoto no povoado
Bálsamo (2.167 m) e estação compacta de A 50 50
tratamento.
Construir rede coletora de esgoto no povoado
Brilhante (1.233 m) e estação compacta de A 50 50
tratamento.
Inserir no regulamento de serviços do DAE,
mecanismos de atendimento dos serviços M - - -
prestados.
Recuperação das áreas contaminadas por despejo
A 12,5 12,5 12,5 12,5 12,5 12,5 12,5 12,5
irregular de esgoto e pontos de lançamento.
Criação e implantação de programa de
conscientização da população quanto à
necessidade de instalação e utilização de fossas A 25 25 25 25
sépticas, quando a rede coletora não atende na
área urbana – apoio técnico.
Ampliação da rede coletora de esgoto na sede
urbana, para os bairros ainda não completamente A 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
atendidos pela rede de esgoto (≈ 21.000 m).
Fiscalizar as ligações irregulares de água pluvial na
rede coletora de esgoto e extinção das que já estão A 6,5 6,5 6,5 4 4 4 4 4 6 6 6 6 36,5
ligadas.
Criação e implantação de programa de educação
M 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 40
ambiental que vise o contexto geral do uso do

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equipamento público e a maneira correta de fazer


as ligações domiciliares na rede coletora de esgoto.
Realização de pesquisas de satisfação dos serviços
MO 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 40
do DAE.
Otimização de serviços de limpeza, manutenção
preventiva e controle dos entupimentos, A 19 19 19 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 20,5
transbordamentos e vazamentos.
Realização de análises da água dos córregos após
A 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 40
o descarte dos efluentes.
* Prioridade: A – Alta; M – Média; MO – Moderada.
Organização: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

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Tabela 4 – Eixo 3: Drenagem Urbana.


DRENAGEM URBANA
Eixo 3
Prazos
Imediato Curto Médio Longo
Anos
Ações Prioridade* 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13-20
% de % de
% de investimento % de investimento
investimento investimento
Realizar cadastro georreferenciado das redes e
equipamentos de drenagem existentes no A 100
município.
Elaboração do Plano Diretor de Drenagem Urbana,
a fim de nortear as ações referentes ao serviço de
manejo de águas pluviais, além de angariar A 50 50
recursos em fundos externos ao município que
garantam a universalização do serviço.
Elaboração do Plano Municipal de Recursos
A 50 50
Hídricos de Tupaciguara.
Implantar programa de recuperação de áreas
M 8,5 8,5 8,5 8,5 8,5 8,5 8,5 8,5 8,5 8,5 7,5 7,5
degradadas por erosões.
Adquirir equipamentos e ferramentas
especializadas para os serviços de limpeza e
desobstrução das redes e dispositivos de drenagem M 22 22 22 2 2 2 2 2 2 2 2 2 16
urbana, garantindo a eficiência e a durabilidade dos
componentes do sistema.
Construção de 100% de microdrenagem no
A 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 40
município (área urbana).
Realizar manutenção da rede de drenagem
existente em Tupaciguara substituindo estruturas A 2 2 2 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 5 5 5 5 56,5
danificadas.
Criar programa para reaproveitar as águas das
MO 6 6 6 6 6 6 6 6 6 46
chuvas.
Realizar manutenção periódica nos dissipadores de
energia, de modo a evitar processos erosivos e M 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 40
crescimento de vegetação.
Fiscalizar, identificar e desativar as ligações
irregulares de esgoto na rede de coleta e transporte A - - - - - - - - - - - - -
de água pluvial.

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Criação de cronograma para os serviços de limpeza


MO - - - - - - - - - - - - -
e desobstrução das redes de drenagem.
Construção de lagoas de contenção na área rural. A 50 50
Conceber projetos de ampliação, revitalização e
construção de novas áreas verdes no perímetro
M 3 3 3 3 3 7 7 7 7 57
urbano como a construção de lagos, avenidas
sanitárias, parques lineares e áreas de lazer.
* Prioridade: A – Alta; M – Média; MO – Moderada.
Organização: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

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Tabela 5 – Eixo 4: Resíduos Sólidos.


RESÍDUOS SÓLIDOS
Eixo 4
Prazos
Imediato Curto Médio Longo
Anos
Ações Prioridade* 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13-20
% de % de
% de investimento % de investimento
investimento investimento
Elaborar Plano de Coleta Seletiva. A 50 50
Aquisição de nova área para projeto, licenciamento
e construção de novo aterro, se a política do A 20 40 40
município seguir com a gestão desse serviço.
Implantar maior número de cestos/lixeiras de
resíduos públicos em todo o município, para que a
M 100
população tenha mecanismos que evitem a
disposição de resíduos nas ruas.
Construção de área coberta para depósito de pneus
(200 m²). E construção de barracão para triagem
A 50 50
dos resíduos recicláveis (200 m²). Ambos anexos
ao aterro sanitário.
Aumentar número de caçambas para coleta de
resíduos domiciliares para serem distribuídas nos A 100
povoados rurais.
Criar legislação que vise regulamentar o conceito
dos grandes e pequenos geradores de Resíduos de A - - -
Construção Civil (RCC).
Criar mecanismo legal para institucionalização da
coleta dos resíduos de serviço da saúde no A - - -
município, de acordo com a Lei n° 12.305/2010.
Estruturação e construção do sistema de ecopontos
tanto na área urbana quanto na área rural, para A 25 25 25 25
disposição de resíduos sólidos.
Ampliar a equipe dos serviços de limpeza urbana e
a frequência da prestação dos serviços, bem como A 8,5 8,5 8,5 8,5 8,5 8,5 8,5 8,5 8,5 8,5 7,5 7,5
os equipamentos utilizados.
Realizar campanhas de sensibilização e educação
A 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 40
ambiental da população acerca da temática dos

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resíduos sólidos, quanto à importância da


reciclagem, bem como a disposição correta dos
resíduos para coleta.
Promover ações de incentivo e apoio para os
M 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 40
catadores de recicláveis, associados ou não.
Comprar máquinas de poda e de limpeza pública
para realização dos serviços (roçadeira, soprador
M 20 20 20 40
de folhas, trator de podar grama, rastelo e outros
acessórios) – a cada 5 anos.
Incentivar o estabelecimento de empresas
prestadoras de serviço de coleta com destinação A - - - - - - - - - - - - -
final adequada dos resíduos de construção civil.
Criar obrigatoriedade (Lei n° 12.305/2010) dos
geradores públicos e privados para contratarem os
serviços de coleta e destinação adequada de A - - - - - - - - - - - - -
resíduos de serviço da saúde, de modo a evitar o
descarte no aterro, sem tratamento prévio.
Fiscalizar e gerenciar os geradores públicos e
privados quanto a obrigação de realizar os Planos M - - - - - - - - - - - - -
de Gerenciamento de Resíduos da Saúde.
Operação e manutenção do aterro. A 7 7 7 7 7 5,5 5,5 5,5 5,5 43
Programa de recuperação de áreas degradadas
(lixões, depósitos de RCC, áreas contaminadas, M 6 6 6 6 6 6 6 6 6 46
etc.).
* Prioridade: A – Alta; M – Média; MO – Moderada.
Organização: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

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Os valores previstos de investimentos para melhoria do saneamento em


Tupaciguara, através das ações demonstradas nas tabelas acima, estão apresentados na
Tabela 6, onde são estimados os custos de investimento totais, a população a ser atendida
para final de Plano (20 anos) e os custos por habitante, para cada eixo:

Tabela 6 – Custo dos serviços para Tupaciguara.


CUSTO ESTIMADO DOS SERVIÇOS
Total População a
Eixo Custo/Habitante
Estimado (R$) ser Atendida*
Abastecimento de Água 15.835.068,00 521,99
Esgotamento Sanitário 19.055.386,00 628,14
Drenagem Urbana e Manejo das Água Pluviais 19.156.965,00 30.336 631,49
Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos 18.363.410,00 habitantes 605,33
Ação Institucional 600.000,00 19,78
Total 73.010.829,00 2.406,73
*Projeção populacional (DRZ, 2014).
Organização: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

Percebe-se que os maiores investimentos e, consequentemente, o maior custo per


capita se refere ao eixo de drenagem urbana e manejo de águas pluviais, seguido do eixo
de esgotamento sanitário, já o PLANSAB prevê os maiores investimentos para os serviços
de água, juntamente com o de esgoto.
Ao final do período de planejamento de 20 anos, estima-se um investimento em
aproximadamente R$ 73.010.829,00 para a universalização dos serviços de saneamento no
Município de Tupaciguara, tendo um custo total por habitante estimado em R$ 2.406,73.

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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Plano Nacional de Saneamento Básico busca melhorias para o saneamento no


Brasil até 2033, prevendo alcançar 99% de cobertura no abastecimento de água potável,
sendo 100% na área urbana e de 92% no esgotamento sanitário, sendo 93% na área
urbana. Em resíduos sólidos, é prevista a universalização da coleta na área urbana e a
ausência de lixões ou vazadouros a céu aberto em todo o País. Para águas pluviais, outra
meta é a redução da quantidade de municípios em que ocorrem inundações ou
alagamentos, na área urbana de 11% (PLANSAB, 2013).
Do mesmo modo, Tupaciguara deve buscar a universalização destes serviços no
próprio Município, por meio de recursos próprios e externos, uma vez que o planejamento
nesta área é condição indispensável para avançar nos níveis de cobertura e na qualidade
dos serviços prestados à população.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei no 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o


saneamento básico. Brasília, 2007.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Programa Nacional de Capacitação de Gestores


Ambientais: Módulo específico licenciamento ambiental de estações de tratamento de
esgoto e aterros sanitários. Brasília, 2009.

CUNHA, A dos S. Saneamento Básico no Brasil: Desenho institucional e desafios


federativos. IPEA: Rio de Janeiro, 2011. Disponível em:
http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/TDs/td_1565.pdf. Acesso em: 18 de
setembro de 2015.

PEIXOTO, J. B. Financiamento dos Serviços de Saneamento Básico. Fontes de


Recursos. Brasília, novembro de 2006.

PLANSAB – Plano Nacional de Saneamento Básico. 2013. Disponível em:


http://www.mma.gov.br/port/conama/processos/AECBF8E2/Plansab_Versao_Conselhos_Na
cionais_020520131.pdf. Acesso em: 16 de setembro de 2015.

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