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INTEGRADA DE RESÍDUOS
SÓLIDOS - PMGIRS/2.012 -
PREFEITURA
DE PAULO
UNIVERSIDADE FEDER
DE SÃO CARLOS
RELATÓRIO FINAL
2.013
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PAULO DE FARIA
PLANO MUNICIPAL DE
GESTÃO INTEGRADA DE
RESÍDUOS SÓLIDOS
Paulo de Faria, SP
2013
Ficha Catalográ fica
Bibliografia: p. 135
I. Planejamento urbano. II. Saneamento Bá sico. III. Política de Saneamento. IV.
Plano de Saneamento. V. Guias. VI. Título.
Coordenação da elaboração do
Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos pelo município:
Eng. Civil MSc. Luiz Fernando de Lemos Barroso
Coordenação da elaboração do
Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos pela FAI/ UFSCar:
Prof. Dr. José da Costa Marques Neto
Colaboração:
Equipe técnica:
Departamento Municipal de Obras
Coordenadoria Municipal de Educação
Coordenadoria Municipal da Saúde
Setor Municipal de Recursos Humanos
Setor Municipal de Contabilidade
Casa da Agricultura
Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente – COMDEMA
Paulo de Faria, SP
2013
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Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Município de Paulo de Faria-SP
SUMÁRIO
INFORMAÇÕ ES GERAIS..........................................................................................................................................7
APRESENTAÇÃ O.......................................................................................................................................................8
1. INTRODUÇÃ O .............................................................................................................................................. 244
2. CONCEITOS, DEFINIÇÕ ES E CLASSIFICAÇÃ O DOS RESÍDUOS SÓ LIDOS..................................25
3. INDICADORES BÁ SICOS DO MUNICÍPIO DE PAULO DE FARIA-SP..............................................35
4. DIAGNÓ STICO DA SITUAÇÃ O DOS RESÍDUOS SÓ LIDOS GERADOS NO MUNICÍPIO DE
PAULO DE FARIS-SP ....................................................................................................................................... 388
4.1 RESÍDUOS SÓ LIDOS URBANOS ............................................................................................................. 38
4.1.1 RESÍDUOS SÓ LIDOS DOMICILIARES (RSD).....................................................................................38
4.1.1.1 Coleta......................................................................................................................................................38
4.1.1.2 Disposiçã o Final..................................................................................................................................39
4.1.1.3 Caracterizaçã o.....................................................................................................................................40
4.1.1.4 Coleta Seletiva.....................................................................................................................................54
4.1.2 RESÍDUOS DE LIMPEZA URBANA........................................................................................................57
4.1.2.1 Varriçã o..................................................................................................................................................57
4.1.2.2 Poda e Capina.......................................................................................................................................59
4.1.2.3 Resíduos Volumosos.........................................................................................................................62
4.1.2.4 Resíduos Cemiteriais........................................................................................................................63
4.1.2.5 Resíduos de Drenagem....................................................................................................................64
4.1.2.6 Resíduos de Animais em Ó btito....................................................................................................64
4.1.3 RESÍDUOS DE SIGNIFICATIVO IMPACTO AMBIENTAL..............................................................65
4.1.3.1 Pilhas e Baterias.................................................................................................................................66
4.1.3.2 Pneus......................................................................................................................................................66
4.1.3.3 Ó leos Lubrificantes, seus resíduos e embalagens................................................................67
4.1.3.4 Lâ mpadas Fluorescentes, de Vapor de Só dio e Mercú rio e de Luz Mista..................68
4.1.3.5 Produtos Eletroeletrô nicos e seus componentes................................................................68
4.1.4 RESÍDUOS INDUSTRIAIS.........................................................................................................................69
4.1.5 RESÍDUOS DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇOS....69
4.1.6 RESÍDUOS DE MINERAÇÃ O....................................................................................................................70
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INFORMAÇÕES GERAIS
Identificação do Contratante
Identificação do Contratado
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APRESENTAÇÃO
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- CONSTITUIÇÃ O FEDERAL
· Artigo 23, inciso VI -“compete à Uniã o, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios proteger o meio ambiente e combater a poluiçã o em qualquer das suas
formas”;
• Artigo 30, incisos I e II - estabelece que cabe ainda ao poder pú blico municipal “legislar
sobre os assuntos de interesse local e suplementar a legislaçã o federal e a estadual
nº que couber”.
- GERAL - FEDERAL
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- GERAL ESTADUAL
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· Resoluçã o SMA 42/1994 Define os procedimentos para aná lise de Estudos de Impacto
Ambiental (EIA/RIMA).
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· Norma CETESB p4.241 Apresentaçã o de projetos para aterros sanitá rios de resíduos
urbanos. Norma Brasileira ABNT NBR 15112/2004.
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- Compostagem - Federal
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- Compostagem - Estadual
· Lei Federal nº 7.802/1989 e Decreto Nº 4074/2002 Dispõ e sobre o destino final dos
resíduos de embalagens e fiscalizaçã o de agrotó xicos, seus componentes e afins, e dá
outras providências.
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- Pneus - Federal
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- Amianto - Federal
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- Amianto - Estadual
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· Portaria CVS nº 16/1999 Institui norma técnica que estabelece procedimentos para
descarte de resíduos quimioterá picos.
· Associaçã o Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.NBR 9.191 Sacos Plá sticos para
acondicionamento de lixo - requisitos e métodos de ensaios.
· Portaria CVS nº 13, de 04.11.05 Aprova Norma Técnica que trata das condiçõ es de
funcionamento dos Laborató rios de Aná lises e Pesquisas Clínicas, Patologia Clínica e
Congêneres, dos Postos de Coleta Descentralizados ao mesmos vinculados, regulamenta
os procedimentos de Coleta de material humano realizados nos domicílios dos cidadã os,
disciplina o transporte de material humano (Revoga. a Portaria CVS n. 1, de 18.01.00).
· Portaria CVS nº 16, de 19.11.99 Institui norma técnica sobre resíduos quimioterá picos
nos estabelecimentos prestadores de serviço de saú de.
· Norma CETESB E15.010 Sistema de tratamento térmico sem combustã o de resíduos dos
grupos A e E.
· Norma CETESB E15.011 Sistema pra incineraçã o de resíduos de serviços de saú de.
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- Diversos - Federal
· Decreto Federal nº 5.940/2006 Institui a separaçã o dos resíduos reciclá veis descartados
pelos ó rgã os e entidades da administraçã o pú blica federal direta e indireta, na fonte
geradora, e a sua destinaçã o à s associaçõ es e cooperativas dos catadores de materiais
reciclá veis.
· Portaria IPHAN nº 230/2002 Dispõ e sobre procedimentos para a obtençã o das licenças
ambientais em urgência ou nã o, referentes à apreciaçã o e acompanhamento das
pesquisas arqueoló gicas.
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- Diversos - Estadual
· Lei Estadual nº 4.435/1984 Veda a instalaçã o de depó sito de lixo, aterros sanitá rios e
usinas de beneficiamento de lixo - Município de Embu.
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· Norma CETESB L1.022 Avaliaçã o do uso de produtos biotécnoló gicos para tratamento
de efluentes líquidos, resíduos só lidos e remediaçã o de solos e á guas.
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- CONVENÇÕ ES INTERNACIONAIS
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1. INTRODUÇÃO
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Podendo ser também aqueles que se encontram também nos estados líquido
e gasoso, constituídos principalmente pelos efluentes de diversas atividades humanas.
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II - quanto à periculosidade:
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A Norma NBR 12.808 que dispõ e sobre os resíduos de serviços de saú de,
separa os resíduos em infectantes, especiais e comuns e a Resoluçã o Conama 358/2005
divide em cinco grupos os resíduos sendo: grupo A, resíduos com a possível presença de
agentes bioló gicos, que por suas características de maior virulência ou concentraçã o
podem apresentar risco de infecçã o; grupo B, resíduos contendo substâ ncias químicas que
podem apresentar risco à saú de pú blica ou ao meio ambiente, dependendo de suas
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade; grupo C,
quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em
quantidades superiores aos limites de eliminaçã o 9 especificados nas normas da Comissã o
Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e para os quais a reutilizaçã o é impró pria ou nã o
prevista; grupo D, resíduos que nã o apresentem risco bioló gico, químico ou radioló gico à
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saú de ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares e grupo E,
materiais perfurocortantes ou escarificantes.
- QUANTO A ORIGEM:
a) Resíduos domiciliares
Resíduos domiciliares sã o aqueles de originados de atividades domésticas realizadas em
residência urbanas, sem importar as características intrínsecas a tais materiais
descartados. Os resíduos gerados residências em á reas rurais, segundo o legislador, nã o
sã o considerados resíduos domiciliares.
b) Resíduos de limpeza urbana
Sã o os resíduos gerados na á rea urbana, nã o advindos de atividades domésticas realizadas
no â mbito residencial, como resíduos oriundos de varriçã o e limpeza de vias.
c) Resíduos só lidos urbanos
Sã o materiais sob a responsabilidade dos municípios e do Distrito Federal, unindo os
resíduos domiciliares e resíduos de limpeza urbana.
d) Resíduos de estabelecimento comerciais prestadores de serviço
Pertencem a esta categoria os resíduos gerados em atividades comerciais ou de prestaçã o
de serviço, salvo quando por maior especificidade estes forem incluídos em outras
categorias, como os resíduos de origem nos serviços de limpeza urbana, saneamento
bá sico, saú de, construçã o civil ou transporte. Estes resíduos, se caracterizados como
nã o perigosos, podem ser equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder pú blico
municipal.
e) Resíduos de serviços pú blicos de saneamento bá sico
Sã o resíduos gerados nas atividades destinadas ao abastecimento de á gua e ao tratamento
de esgotos, salvo os resíduos com características de resíduos só lidos urbanos.
f) Resíduos industriais
Resíduos de origem das atividades de produçã o em industrias.
g) Resíduos de serviços de saú de
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O legislador delegou aos ó rgã os do Sisnama e do SNVS a competência para a definiçã o dos
termos que permitirã o a classificaçã o objetiva dos resíduos de serviços de saú de.
h) Resíduos da construçã o civil
Sã o resíduos provenientes das obras de engenharia civil, incluindo as construçõ es
propriamente ditas, demoliçõ es, reparos, reformas, além de preparaçã o e escavaçã o de
terrenos destinados á s atividades anteriormente listadas.
j) Resíduos agrossilvopastoris
Resíduos gerados nas atividades agropecuá rias e silviculturais, incluindo os insumos
utilizados nestas atividades.
k) Resíduos de mineraçã o
Aqueles gerados nos processos de pesquisa, extraçã o ou beneficiamento de minérios.
- QUANTO A PERICULOSIDADE:
a) Inflamabilidade
Substâ ncias que inflamam com facilidade e continuam mesmo apó s a retirada da fonte de
inflamaçã o
b) Corrosividade
Substâ ncias que podem destruir tecidos vivos por contato
c) Reatividade
Substancias que reagem de forma sú bita com á gua e geram gases, vapores e fumos tó xicos
em quantidades suficientes para provocar danos à saú de pú blica ou ao meio ambiente.
d) Toxidade
Substâ ncias que apresentam riscos graves a saú de quando inaladas, ingeridas ou em
contato com a pele.
e) Patogenicidade
Substâ ncias que causam doenças nos seres humanos pois contem micro-organismos,
toxinas ou outros elementos.
f) Carcinogenicidade
Substâ ncias que podem provocar ou aumentar a incidência de câ ncer quando inaladas,
ingeridas ou em contato com a pele.
g) Teratogenicidade
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Substâ ncias que induzem malformaçõ es congênitas nã o hereditá rias em embriã o ou feto
quando inaladas, ingeridas ou em contato com a pele.
h) Mutagenicidade
Substâ ncias que induzem defeitos genéticos quando inaladas, ingeridas ou em contato com
a pele.
· Resíduos da Construçã o Civil: gerados nas construçõ es, reformas, reparos e demoliçõ es,
bem como na preparaçã o de terrenos para obras.
· Resíduos com Logística Reversa Obrigató ria: pilhas e baterias; pneus; lâ mpadas
fluorescentes de vapor de só dio e mercú rio e de luz mista; ó leos lubrificantes, seus
resíduos e embalagens; produtos eletroeletrô nicos e seus componentes; entre outros a
serem incluídos.
· Resíduos Só lidos do Transporte Rodoviá rio e Ferroviá rio: gerados pelos serviços de
transportes, acrescidos de resíduos sépticos que podem conter organismos
patogênicos.
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Todas estas classificaçõ es existem e devem ser observadas, pois cada tipo de
resíduos só lido demanda procedimentos particulares em seu gerenciamento.
A PNRS em seu artigo 19, disciplina que o conteú do mínimo para os Planos
Municipais de Gestã o Integrada de Resíduos Só lidos:
I - diagnó stico da situaçã o dos resíduos só lidos gerados no respectivo territó rio, contendo
a origem, o volume, a caracterizaçã o dos resíduos e as formas de destinaçã o e disposiçã o
final adotadas;
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VII - regras para o transporte e outras etapas do gerenciamento de resíduos só lidos de que
trata o art. 20 da PNRS, observadas as normas estabelecidas pelos ó rgã os do Sisnama e do
SNVS e demais disposiçõ es pertinentes da legislaçã o federal e estadual;
XII - mecanismos para a criaçã o de fontes de negó cios, emprego e renda, mediante a
valorizaçã o dos resíduos só lidos;
XIII - sistema de cá lculo dos custos da prestaçã o dos serviços pú blicos de limpeza urbana e
de manejo de resíduos só lidos, bem como a forma de cobrança desses serviços, observada
a Lei Federal nº 11.445/2007;
XIV - metas de reduçã o, reutilizaçã o, coleta seletiva e reciclagem, entre outras, com vistas a
reduzir a quantidade de rejeitos encaminhados para disposiçã o final ambientalmente
adequada;
XV - descriçã o das formas e dos limites da participaçã o do poder pú blico local na coleta
seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no art. 33 da PNRS, e de outras açõ es
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XVIII - identificaçã o dos passivos ambientais relacionados aos resíduos só lidos, incluindo
á reas contaminadas, e respectivas medidas saneadoras;
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O diagnó stico da situaçã o dos principais resíduos só lidos gerados no município foi
elaborado a partir das informaçõ es coletadas em questioná rio e entrevistas respondidas
por diferentes atores da Prefeitura Municipal e dados colhidos em trabalho de campo
realizado em visitas ao município entre agosto de 2012 a janeiro de 2013, além do
acompanhamento da metodologia de controle da coleta realizada durante os meses de
outubro a dezembro de 2012.
Em Paulo de Faria, as investigaçõ es à s á reas em que ocorrem armazenamento e
disposiçã o final de resíduos domiciliares, resíduos de limpeza urbana, resíduos de serviços
de saú de e resíduos da construçã o civil foram guiadas pelo engenheiro, que levou para
conhecer os seguintes locais:
Aterro em vala onde sã o dispostos os resíduos só lidos domiciliares e comerciais do
município;
Á rea de armazenamento de resíduos de serviços de saú de do município;
Á rea de disposiçã o de entulho, resíduos volumosos e oriundos dos serviços de poda
e capina;
Pá tio da prefeitura com os veículos, má quinas e dispositivos de coleta.
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(fig.3), localizado na rodovia Armando Salles de Oliveira (SP 322), distante 5 km da malha
urbana.
4.1.1.3 Caracterização
Em relaçã o à composiçã o dos resíduos domiciliares, no mês de outubro de 2012 foi
realizada caracterizaçã o física diretamente no aterro sanitá rio da cidade. As figuras 04, 05,
06 e 07 apresentam a sequência da metodologia.
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- Observações:
1)- Percentual muito alto de resíduos de poda e capina;
2)- Alto percentual de sacos plá sticas, tipo supermercado, no acondicionamento dos
resíduos.
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O aterro atual situado as margens da Rodovia Armando Sales de Oliveira (SP 322).
possui Licença de Operaçã o (LO) nº 51000029 com validade até 16/06/2014 para
disposiçã o final dos resíduos em valas em á rea pró pria do município, distante
aproximadamente três (3) quilô metros da cidade de Paulo de Faria.
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- Metas
- Para a definiçã o do plano de metas favorá vel, desfavorá vel e intermediá rio,
foram consideradas as mesmas premissas do Plano Nacional de Resíduos Só lidos.
As metas para o município de Paulo de Faria seguirã o as mesmas metas proposta para a
regiã o Sudeste, conforme apresentados em destaque nos quadros abaixo:
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- Disposição Final
METAS REGIÕES PLANO DE METAS FAVORÁVEL/LEGAL
2015 2019 2023 2027 2031
Brasil 100 100 100 100 100
Disposiçã o Final Regiã o Norte 100 100 100 100 100
Ambientalmente
adequada de Regiã o Nordeste 100 100 100 100 100
rejeitos em todos
Regiã o Sul 100 100 100 100 100
os municípios.
Região Sudeste 100 100 100 100 100
Regiã o Centro-Oeste 100 100 100 100 100
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- Prognósticos
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PROBLEMAS
AMBIENTAIS
CAUSADOS POR
ANTIGOS
PROBLEMA VAZADOUROS DO
2: MUNICÍPIO
RESULTADO RECUPERAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL DOS
ESPERADO: ANTIGOS VAZADOUROS
PRAZO
ESTIMADO
ÍTEM AÇÃO CUSTO ESTIMADO
(Início/
META Término)
CURTO MÉDIO LONGO
3 anos 10 anos 20 anos
ELABORAR
ESTUDOS DE
RECUPERAÇÃ O DE
Á REAS
DEGRADADAS POR
ANTIGOS
1 VAZADOUROS X R$ 15.000,00
RECUPERAR AS
Á REAS DEGRADADAS
E IMPLANTAR NOVAS
INFRAESTRUTURAS
2 X R$ 40.000,00
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ÁREA DE
DISPOSIÇÃO FINAL
PROBLEMA COM VIDA ÚTIL
3 COMPROMETIDA
RESULTADO MELHORIA NO SISTEMA DE DISPOSIÇÃO FINAL DE RSU
ESPERADO: - RESÍDUOS DOMICILIARES
PRAZO
ESTIMADO
ÍTEM AÇÃO CUSTO ESTIMADO
(Início/
META Término)
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- Prognósticos gerais
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Figura 11. Vista do galpã o para triagem de reciclá veis e reutilizá veis.
- Diretrizes
- Implantar Programa de Coleta Seletiva no Município;
- Conduzir a inclusã o dos catadores de materiais reciclá veis e reutilizá veis no
programa de coleta seletiva a ser implantado;
- Desenvolver capacitaçã o técnica e qualificaçã o para catadores, funcioná rios
e equipe de gerenciamento que atuarã o na coleta seletiva;
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- Metas
- Estabelecer a coleta seletiva porta a porta em 100% de á rea da cidade até o ano de
2015;
- Criar cooperativa de colaborados de coleta seletiva;
- Adquirir caminhã o para a realizaçã o da coleta seletiva.
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- Prognósticos
NÃO EXISTE
PROGRAMA DE
PROBLEMA COLETA
2: SELETIVA
RESULTADO 100% DE COLETA
ESPERADO: SELETIVA
PRAZO
ÍTEM AÇÃO ESTIMADO CUSTO ESTIMADO
META (Início/Término)
CURTO MÉDIO LONGO
3 anos 10 anos 20 anos
IMPLANTAR PROGRAMA DE
COLETA SELETIVA PORTA-A-
1 PORTA X R$ 7.000,00
CRIAR COOPERATIVA DE
CATADORES DE MATERIAIS
2 RECICLÁVEIS X R$ 5.000,00
CRIAR PROGRAMA DE
CAPACITAÇÃO E INTEGRAÇÃO
3 DE CATADORES X R$ 4.000,00
IMPLANTAR MELHORIAS NO
GALPÃO DE TRIAGEM E
4 RECICLAGEM X R$ 41.400,00
ADQUIRIR EQUIPAMENTOS
(MESA, PRENSA HIDRÁULICA
ENFARDADEIRA, BALANÇA
MECÂNICA E ELEVADOR DE
5 CARGA) X R$ 11.700,00
DISPONIBILIZAR CAMINHÃO
PARA COLETA SELETIVA PORTA-
6 A-PORTA X R$ 70.000,00
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4.1.2.1 Varrição
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- Diretrizes
- Otimizar a coleta dos resíduos de varriçã o;
- Elaborar programa para segregaçã o dos resíduos de varriçã o;
- Reduzir a taxa de resíduos de varriçã o destinados a aterramento
- Metas
- Elaborar Plano de Roteirizaçã o de Varriçã o;
- Adquirir equipamentos para a realizaçã o da varriçã o.
- Prognóstico
SISTEMA PÚBLICO DE
PROBLEMA VARRIÇÃO POUCO
1: EFICIENTE
MODERNIZAR E AMPLIAR VARRIÇÃO DE VIAS E LIMPEZA DE
META: LOGRADOUROS PÚBLICOS
META PRAZO
ESTIMADO
ÍTEM AÇÃO CURTO MÉDIO LONGO CUSTO
(Início/
3 anos 10 anos 20 anos Término)
DIMENSIONAR EQUIPES DE
1 VARRIÇÃ O X R$ 500,00
ELABORAR PLANO DE
2 ROTEIRIZAÇÂ O DA VARRIÇÃ O X R$ 500,00
ADQUIRIR NOVOS VEÍCULOS E
3 EQUIPAMENTOS DE VARRIÇÃ O X R$ 30.000,00
CONTRATAR NOVOS
4 VARREDORES (7) X R$ 5.711,02
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Figura 12. Coleta de resíduos de poda e capina realizada pela Prefeitura através de
caçambas estacioná rias para usuá rios particulares.
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Figura 13. Coleta de resíduos de poda e capina realizada pela Municipalidade em á reas
pú blicas.
- Diretrizes
- Otimizar a coleta dos resíduos de poda e capina;
- Reduzir a taxa de resíduos de poda e capina destinados a aterramento.
- Metas
- Adquirir á rea para disposiçã o de resíduos de poda e capina;
- Licenciar á rea para gerenciamento e disposiçã o dos resíduos de poda e
capina;
- Adquirir equipamentos para a realizaçã o do gerenciamento dos resíduos de
poda e capina.
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- Prognóstico
SISTEMA PÚBLICO DE
GESTÃO DE RESÍDUOS DE
PROBLEMA PODA E CAPINA POUCO
1: EFICIENTE
META: MODERNIZAR E AMPLIAR A GESTÃO DOS RESÍDUOS DE PODA E CAPINA
META PRAZO
ESTIMADO
ÍTEM AÇÃO CURTO MÉDIO LONGO CUSTO
(Início/
3 anos 10 anos 20 anos Término)
ADQUIRIR Á REA PARA
DISPOSIÇÃ O DOS RESÍDUOS DE R$
1 PODA E CAPINA X 200.000,00
LICENCIAR Á REA PARA
GERENCIAMENTO E
2 DISPOSIÇÃ O FINAL X R$ 8.000,00
ADQUIRIR NOVOS VEÍCULOS E
3 EQUIPAMENTOS X R$ 130.000,00
RESÍDUOS DE LIMPEZA
PROBLEMA URBANA NÃO RECEBEM
2: TRATAMENTO ADEQUADO
IMPLANTAR PROGRAMA MUNICIPAL
META: DE COMPOSTAGEM
META PRAZO ESTIMADO
ÍTEM AÇÃO CURTO MÉDIO LONGO (Início/Término) CUSTO
3 anos 10 anos 20 anos
FOMENTAR A COLETA
SELETIVA DE RESÍDUOS
1 ORGÂ NICOS X R$ 3.000,00
TRANSFORMAR PARTE DO
RESÍDUOS DE LIMPEZA
2 URBANA EM COMPOSTO X R$ 40.000,00
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- Diretrizes
- Otimizar a coleta dos resíduos volumosos.
- Metas
- Disponibilizar á rea para disposiçã o de resíduos de poda e capina;
- Licenciar á rea para gerenciamento e disposiçã o dos resíduos volumosos;
- Prognóstico
PROBLEMA RESÍDUOS VOLUMOSOS
DISPONIBILIDADE DE ÁREA PARA
META: GERENCIAMENTO
META PRAZO
ÍTEM AÇÃO CURTO MÉDIO LONGO ESTIMADO CUSTO
3 anos 10 anos 20 anos (Início/Término)
DISPONIBILIZR E LICENCIAR
Á REA PARA GERENCIAMENTO
DE RESÍDUOS VOLUMOSOS
1 X R$ 50.000,00
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- Diretrizes
- Executar a segregaçã o dos resíduos cemiteriais;
- Garantir o cumprimento da RESOLUÇÃ O CONAMA nº 335, de 3 de abril de
2003 e suas correlaçõ es:
- Alterada pela Resoluçã o CONAMA no 368/06 (alterados os arts. 3º e 5º , revogado o inciso
III, do § 3º, do art. 3º);
- Alterada pela Resoluçã o nº 402/08 (alterados os arts 11 e 12).
- Metas
- Elaborar e implementar Programa de Segregaçã o dos Resíduos Cemiteriais
até 2015.
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- Prognóstico
- Diretrizes
- Executar a segregaçã o dos resíduos de drenagem urbana.
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- Diretrizes
- Executar o monitoramento de animais mortos recolhidos/mês.
I - agrotó xicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja
embalagem, apó s o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento
de resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos
ó rgã os do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou em normas técnicas;
II - pilhas e baterias;
III - pneus;
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4.1.3.2 Pneus
A prefeitura realiza junto aos pontos de revenda e borracharias a coleta dos pneus
em desuso e os armazena em local fechado e protegido das chuvas.
A destinaçã o final é feita pela por uma empresa particular que retira os pneus do
barracã o onde ficam armazenados e os encaminha para realizar a reciclagem.
Tributação da taxa de coleta:
O Município nã o realiza a cobrança de pelo recolhimento destes resíduos.
- Diretrizes
- Executar o monitoramento da quantidade de pneus coletados por mês.
- Exigir plano de logística reversa para concessã o de alvará s para revendas.
- Instituir lei municipal dispondo sobre a responsabilidade da coleta e
destinaçã o dos pneus em desuso.
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A figura 18 mostra as dimensõ es, em metros, da caçamba medidas in loco para efeito
da quantificaçã o da produçã o de RCC.
Conteineres Volume A B C D E F
(m3)
C3 (2,75m3) 2,065 1,790 1,115 1,500 0,855 0,590
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Este modelo pú blico de coleta dos RCC com caçambas pode ser considerado ideal
para Paulo de Faria, por reduzir os custos de limpeza pú blica e facilitar o dimensionamento
da produçã o. Entretanto, apesar de a prefeitura ter os dispositivos, nã o possui rotina de
controle das quantidades geradas diariamente e nem qualquer tipo de cobrança pelos
serviços prestados. Este controle pode ser resolvido pela criaçã o de fichas (Apêndice 3), na
qual o motorista pô de registrar dados referentes ao nú mero de caçambas retiradas das
obras.
De posse dos dados do movimento de cargas, foi possível calcular os volumes de
RCC coletados diá ria e mensalmente, além de suas massas (tabela 4).
Tabela 3 – Produçã o de RCC e poda em Paulo de Faria por movimento de caçambas
Movimento de Cargas(1)
Produção de
Data de retirada N.o de Volume Produção N.o de
Volume Resíduos
da caçamba Caçambas Coletado de RCC/dia Caçambas
Coletado (m3) de Poda/dia
(RCC) (m3) (toneladas)(2) (Poda)
(toneladas)(3)
30/06/2008 6 16,00 19,20 3 7,25 7,32
01/07/2008 3 8,25 9,90 3 8,25 8,33
02/07/2008 2 5,50 6,60 4 10,00 10,10
03/07/2008 4 10,50 12,60 5 13,75 13,89
04/07/2008 3 8,25 9,90 2 5,50 5,56
05/07/2008 2 5,50 6,60 3 8,25 8,33
07/07/2008 4 11,00 13,20 1 2,75 2,78
08/07/2008 6 16,50 19,80 3 8,25 8,33
10/07/2008 4 11,00 13,20 5 13,75 13,89
11/07/2008 2 5.50 6,60 1 2,75 2,78
12/07/2008 4 11,00 13,20 1 2,75 2,78
14/07/2008 5 13,75 16,50 0 0,00 0,00
15/07/2008 3 7,75 9,30 1 2,75 2,78
16/07/2008 2 5,50 6,60 4 11,00 11,11
17/07/2008 7 19,25 23,10 2 5,50 5,56
18/07/2008 1 2,75 2,30 3 8,25 8,33
23/07/2008 4 10,00 12,00 1 2,25 2,27
24/07/2008 1 2,75 2,30 5 13,75 13,89
25/07/2008 0 0.00 0,00 4 11,00 11,11
26/07/2008 1 2,75 2,30 2 5,50 5,56
28/07/2008 1 2,75 2,30 2 5,50 5,56
29/07/2008 1 2,75 2,30 2 5,50 5,56
30/07/2008 3 8,25 9,90 1 2,75 2,78
31/07/2008 0 0,00 0,00 1 2,75 2,78
02/08/2008 5 13,75 16,50 4 10,50 10,61
03/08/2008 5 13,75 16,50 2 5,50 5,56
Total 79 214,75 252,70 65 175,75 177,51
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Figura 19. Trator com carreta basculante utilizado na coleta de entulho em Paulo de Faria
FONTE: AUTOR (2012)
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Tabela 4 – Nú mero de viagens para retirada de entulho por trator com carreta basculante
Movimento de Cargas (1)
Produção Produção
Data da coleta N.o de Viagens Massa Coletada
De RCC/dia De RCC/dia
(RCC) (kg)
(m3)(2) (toneladas)
23/04/2009 8 8.000,00 6,70 8,00
24/04/2009 9 9.000,00 7,50 9,00
27/04/2009 8 8.000,00 6,70 8,00
28/04/2009 8 8.000,00 6,70 8,00
29/04/2009 (3) 0 0,00 0,00 0,00
30/04/2009 9 9.000,00 7,50 9,00
04/05/2009 8 8.000,00 6,70 8,00
05/05/2009 8 8.000,00 6,70 8,00
06/05/2009 8 8.000,00 6,70 8,00
07/05/2009 8 8.000,00 6,70 8,00
08/05/2009 7 7.000,00 5,80 7,00
11/05/2009 7 7.000,00 5,80 7,00
12/05/2009 6 6.000,00 5,00 6,00
13/05/2009 7 7.000,00 5,80 7,00
14/05/2009 7 7.000,00 5,80 7,00
15/05/2009 6 6.000,00 5,00 6,00
18/05/2009 5 5.000,00 4,20 5,00
19/05/2009 7 7.000,00 5,80 7,00
20/05/2009 8 8.000,00 6,70 8,00
21/05/2009 7 7.000,00 5,80 7,00
22/05/2009 7 7.000,00 5,80 7,00
Total 148 148.000,00 123,40 148,00
Por fim, o cá lculo da geraçã o dos RCC per capita completa o quadro da geraçã o
destes resíduos em Paulo de Faria (tabela 7).
Em 2008, a produçã o média de entulho declarada pela prefeitura ao IBGE, para sua
Pesquisa Nacional de Saneamento Bá sico, foi 18,00 t/dia. Essa produçã o estimada de RCC é
praticamente igual à aferida na metodologia criada pelo pesquisador, apesar de nã o ter
sido obtida de registros regulares.
Desta forma, o controle do movimento de cargas por meio de fichas de registro
pô de, de fato, apresentar a real dimensã o da geraçã o de RCC no município, uma vez que a
prefeitura nã o dispunha de qualquer instrumento de acompanhamento e fiscalizaçã o dos
serviços pú blicos de manejo de entulhos.
Outro importante indicador obtido da metodologia criada foi o índice de produçã o
de RCC (Ip) pelo parâ metro geraçã o de resíduos só lidos domiciliares. Esse indicador pode
ser utilizado por municípios de pequeno porte que nã o possuem controle dos volumes
totais coletados pela prefeitura. A equaçã o 4 apresenta a fó rmula do Ip e os cá lculos
realizados para o município de Paulo de Faria.
PRCD
Ip = (1)
PRSD
Equação 1. Índice de Produçã o de Resíduos de Construçã o e Demoliçã o por produçã o de
resíduos só lidos domiciliares
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Em que,
Ip = Indicador de produçã o;
PRCC = Produçã o de RCC de Paulo de Faria (t/dia)
PRSD = Produçã o de RSD de Paulo de Faria (t/dia)
Como a produçã o de RSD levantada foi de 24,68 t/dia e a de RCC 17,31 t/dia, logo:
17,3
Ip = 1 = 0,70 (2)
24,68
O objetivo deste levantamento foi obter a variá vel da relaçã o entre as produçõ es de
entulho de obra e resíduos domiciliares como parâ metro para verificar a geraçã o do
entulho em outros municípios da bacia que nã o possuem esse controle.
Portanto, para Paulo de Faria é possível considerar que a proporçã o entre a geraçã o
de RD e RCC é menor dos que as indicadas na literatura. Nessas localidades a geraçã o de
entulhos é muito pequena, além do ritmo de o crescimento da construçã o civil com
demanda por novas edificaçõ es ser extremamente baixa.
Além do levantamento dos volumes por caçambas coletadas, foram obtidas
informaçõ es referentes aos tipos de obras e suas á reas. Estes dados foram importantes
para obtençã o dos volumes de RCC por tipos de obra ou origem do resíduo – outra
informaçã o objeto de estudo proposto.
Pelos dados, a á rea total das obras amostradas foi de 8.522,74m2. Nesse valor, as
á reas das obras que utilizaram mais que uma caçamba no período amostrado foram
quantificadas somente uma vez, porém os volumes gerados por elas foram totalizados.
Do total das obras amostradas, 72,00% representaram reformas ou remodelaçõ es,
enquanto 23,25% foram construçõ es novas, 2,91% de obras de saneamento e apenas
1,84% obras de demoliçõ es.
Com relaçã o aos volumes produzidos no período amostrado, as reformas
contribuíram no total da geraçã o com 171,25m3. As construçõ es novas participaram com
8,25m3, as obras de saneamento com 5,00m3 e as obras de demoliçã o com 2,75m3 (fig.20).
Esses dados demonstram a baixa demanda por novas habitaçõ es e um percentual
muito alto de reformas, ampliaçõ es e remodelaçõ es no município.
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Figura 20. Volumes percentuais de RCC por origem do resíduo em Paulo de Faria
Para caracterizaçã o dos tipos de resíduos encontrados nos RCC de Paulo de Faria,
foram utilizados procedimentos metodoló gicos propostos por MARQUES NETO (2005). Os
levantamento foram realizados diretamente na á rea privada atualmente utilizada para essa
finalidade (fig.21).
Figura 28. Detalhe da caracterizaçã o física dos resíduos da construçã o civil de Paulo de
Faria-SP
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Quanto à disposiçã o final dos RCC, no trabalho de campo foi identificado que esses
resíduos sã o dispostos em á rea rural privada, onde nã o sã o separados e servem para acerto
do local (fig.22).
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Figura 22. RCC reservado em depó sito autorizado pela prefeitura de Paulo de Faria
FONTE: AUTOR (2012)
O município conta somente com essa á rea privada para deposiçã o dos resíduos de
construçã o e demoliçã o. Esta á rea é uma antiga estrada municipal desativada e que,
atualmente está dentro de uma propriedade rural privada. Em acordo com a Prefeitura, o
proprietá rio cedeu este antigo acesso para uso, em troca de sua recomposiçã o, visto que o
local está em processo erosivo.
Apesar de a á rea ser autorizada pela prefeitura, ela nã o foi licenciada pela CETESB.
Em relaçã o à s diretrizes da resoluçã o n.o 307 quanto à disposiçã o final de RCC, Paulo de
Faria nã o possui á reas licenciadas para recebimento voluntá rio de pequenos volumes de
entulho ou á reas licenciadas para triagem e transbordo de RCC (ATT).
Também nã o possui estudo para implantaçã o de aterro de inertes ou resíduos da
construçã o civil, nem para implantaçã o de usina municipal de reciclagem de entulho.
O custo mensal do serviço pú blico de limpeza fica em torno de R$ 26 mil (tabela 8).
No questioná rio consta que a Prefeitura de Paulo de Faria nã o cobra da populaçã o pelos
serviços de limpeza urbana, coleta de lixo e coleta de entulho no IPTU. Entretanto, para
cobrir estes gastos, a Prefeitura destina 2% do orçamento municipal para tais serviços.
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Tabela 8 – Custos mensais dos serviços pú blicos de limpeza urbana em Paulo de Faria
Paulo de Faria
Veículos e funcionários kilometragem Custo
rodada (km/mês) mensal total
Caminhã o para remoçã o de RCC(1) 650 R$ 1.235,00
Caminhã o para remoçã o de RSD(2) 1.300 R$ 2.470,00
Tabela 9 – Relaçã o dos funcioná rios da prefeitura que trabalham na coleta de RCC
Salário Salário
Função Tipo de coleta Número Mensal Total
(R$) (R$/mês)
Tratorista(1) RCC nas ruas 3 820,00 2.460,00
Motorista Poliguindaste(2) RCC de caçambas 1 980,00 980,00
Total 10 6.380,00
(1) Equipe 1 – Coleta manual para remoçã o dos RCC deixados nas ruas
(2) Equipe 2 – Coleta dos grandes volumes por meio de caçambas metá licas
Fonte: Marques Neto (2009)
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4.2.2 Modelo de Projeto de Lei para Gestão dos RCC em Paulo de Faria-SP
LEI MUNICIPAL No
DATA
ESTABELECE o Sistema Municipal de Gerenciamento dos Resíduos de Construção e
Demolição e Resíduos Volumosos, e dá outras providências.
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II – Classe B – sã o os resíduos reciclá veis para outras destinaçõ es, tais como: plá sticos,
papel e papelã o, metais, vidros, madeiras e outros;
III – Classe C – sã o os resíduos para os quais nã o foram desenvolvidas tecnologias ou
aplicaçõ es economicamente viá veis que permitam a sua reciclagem e recuperaçã o, tais
como produtos oriundos do gesso;
IV – Classe D – sã o os resíduos perigosos provenientes do processo de construçã o, tais
como: tintas, solventes, ó leos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demoliçõ es,
reformas ou reparos de clínicas radioló gicas, instalaçõ es industriais e outros.
TÍTULO I
DO PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO
CAPÍTULO I
Do Objetivo
ARTIGO 4o – Os RCC e os resíduos volumosos produzidos no município deverã o ser
destinados somente em á reas caracterizadas como ecoestaçõ es, á reas de transbordo e
triagem, á reas de reciclagem e aterros de inertes indicadas nos Art.10° e Art.12° desta Lei e
devidamente licenciadas pelo ó rgã o ambiental competente, com vistas a sua triagem,
reutilizaçã o, reciclagem, reservaçã o ou destinaçã o adequada;
Pará grafo Ú nico – Os RCC e os resíduos volumosos, como também quaisquer outros tipos
de resíduos urbanos, nã o poderã o ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, em
á reas de “bota-fora”, em á reas de encostas, em corpos de á gua, em vias ou logradouros
pú blicos, em terrenos baldios, em á reas de proteçã o ambiental e outras que nã o
determinadas pelos Art.10° e Art.12° desta Lei.
CAPÍTULO II
Das Responsabilidades
ARTIGO 5° - Os geradores de RCC sã o responsá veis pelos resíduos por eles produzidos
oriundos das atividades e empreendimentos da construçã o civil, assim como das atividades
de remoçã o de vegetaçã o e movimento de terra.
ARTIGO 6° - Os geradores de resíduos volumosos sã o responsá veis pela produçã o deste
tipo de resíduo provenientes de imó veis pú blicos ou privados.
ARTIGO 7° - Os agentes de coleta sã o responsá veis pelos resíduos no exercício de suas
atividades.
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CAPÍTULO III
Do Sistema de Gestão
ARTIGO 8° - O Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Construçã o e Demoliçã o será
composto por um sistema municipal de gerenciamento dos RCC e por planos de
gerenciamento de RCC nas obras, visando à reduçã o da produçã o desses resíduos e sua
destinaçã o adequada.
ARTIGO 9° - O sistema de gestã o é formado por uma série de açõ es voltadas à minimizaçã o
dos impactos produzidos pelos RCC, através de regras para os agentes geradores e
coletores, proporcionando o descarte correto em á reas adequadas, a seguir descritas:
I – Disque Ecoestaçã o: serviço telefô nico para comunicaçã o com o agente coletor, visando o
rá pido atendimento na coleta dos RCC e resíduos volumosos;
II – Ecoestaçõ es: rede de equipamentos pú blicos para recebimento voluntá rio de pequenos
volumes de RCC e resíduos volumosos (1m3);
III – Á reas de triagem, reciclagem e armazenamento de RCC: rede de á reas licenciadas para
captaçã o dos RCC e resíduos volumosos, podendo ser á reas de transbordo e triagem, á reas
de reciclagem e aterros de Inertes
IV – Açõ es de orientaçã o, fiscalizaçã o e controle dos agentes envolvidos definidas em
programas específicos;
V – Campanhas de educaçã o ambiental para os munícipes, geradores e agentes coletores,
definidas em programas específicos;
VI – Nú cleo integrado de gestã o: responsá vel pelo papel gestor e coordenaçã o das açõ es
previstas no Plano de Gerenciamento dos RCC, competência do Poder Pú blico Municipal.
TÍTULO II
Do Sistema Municipal de Gerenciamento dos RCC e Resíduos Volumosos
CAPÍTULO I
Da Gestão dos Pequenos Volumes
ARTIGO 10° - O Poder Pú blico Municipal será responsá vel pela implantaçã o de ecoestaçõ es
para pequenos volumes, com vistas à melhoria da limpeza pú blica urbana e perfeito
exercício das responsabilidades dos pequenos geradores;
§ 1° - As ecoestaçõ es serã o implantadas, sempre que possível, em á reas degradadas por
açõ es de descarte irregular de resíduos;
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ARTIGO 29° - As multas terã o cará ter acumulativo quando o infrator cometer uma ou mais
transgressõ es.
ARTIGO 30° - Os autos de infraçã o serã o julgados pelas autoridades administrativas
competentes do ó rgã o de fiscalizaçã o.
ARTIGO 31° - A penalidade prevista no inciso III do Art.23° será aplicada depois de passado
o prazo fixado no auto de infraçã o e no caso da transgressã o ou irregularidade constatada
pela fiscalizaçã o nã o ter sido sanada;
§ 1° - Pelo nã o cumprimento do auto de embargo serã o cobradas multas diá rias no mesmo
valor da estabelecida no auto de infraçã o;
§ 2° - O embargo somente será cancelado caso o infrator cumpra todas as exigências e
prazos legais determinados no auto de infraçã o.
ARTIGO 32° - A apreensã o de equipamentos ou dispositivos de coleta ocorrerá quando do
descumprimento do embargo ou nã o for sanada a irregularidade objeto do auto de
embargo, lavrando-se auto de apreensã o;
§ 1° - Os equipamentos ou dispositivos de coleta serã o recolhidos ao pá tio de veículos da
Prefeitura;
§ 2° - Apó s sanada todas irregularidades e quitadas todos os custos de apreensã o, remoçã o
e guarda dos equipamentos ou dispositivos de coleta, o infrator poderá requerer a
liberaçã o dos mesmos.
ARTIGO 33° - A penalidade prevista no inciso V do Art.23° será aplicada apó s reincidência
de embargo no transcorrer de um mesmo ano.
ARTIGO 34° - A penalidade do inciso VI do Art.23° será aplicada apó s reincidência do inciso
V do Art.23°.
TÍTULO III
Do Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil dos Geradores
CAPÍTULO I
Do Projeto
ARTIGO 35° - Os geradores de grandes volumes de RCC e os participantes de licitaçõ es
pú blicas deverã o implementar Planos de Gerenciamento de Resíduos de Obras, conforme
diretrizes estabelecidas nesta Lei;
§ 1° - Os planos deverã o ser encaminhados para aná lise e aprovaçã o em conjunto com os
projetos de arquitetura a serem licenciados pelos ó rgã os competentes;
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2°
IX Art.18°, § Uso de transportadores nã o cadastrados 100%
3°
X Art.19°, § Transporte de resíduos nã o permitidos 100%
1°
XI Art.19°, § Aumento da capacidade volumétrica da caçamba 50%
2°
XII Art.19°, § Ausência de cobertura de carga durante transporte 75%
3°
XIII Art.19°, § Despejo em vias pú blicas durante a retirada das 75%
4° caçambas ou no seu transporte
XIV Art.19°, § Estacionamento de caçambas em vias pú blicas sem 50%
5° resíduos
XV Art.19°, § Ausência do documento de Controle de Transporte 100%
6° de Resíduos
XVI Art.19°, § Falta de documento de orientaçã o ao usuá rio 50%
7°
XVII Art.19°, § Transportar resíduos sem licença 100%
8°
XVIII Art.19°, § Uso de equipamentos em situaçã o irregular 75%
9° (conservaçã o, identificaçã o)
(1) Os valores acima serã o atualizados de acordo com a legislaçã o pertinente;
(2) A Tabela nã o inclui as multas e penalidades decorrentes de infraçõ es do Có digo
Brasileiro de Trâ nsito (Lei Federal 9.503 de 23 de setembro de 1997), em especial em
relaçã o aos Art.245° e Art.246°;
(3) A tabela nã o inclui as multas e penalidades decorrentes de infraçõ es à Lei de Crimes
Ambientais (Lei Federal 9.605 de 12 de fevereiro de 1998).
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- Diretrizes
- Implantar o plano de gerenciamento de RCC em conformidade com a PNRS
e a Resoluçã o Conama nº 307/2002;
- Metas
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- Reutilização e Reciclagem
- Prognósticos
PRAZO
ÍTEM AÇÃO CURTO MÉDIO LONGO ESTIMADO CUSTO
(Início/
Término)
5 anos 10 anos 20 anos
REFORMA E AMPLIAÇÃ O
1 NA GARAGEM X R$ 120.000,00
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NÚMERO DE CAÇAMBAS
METÁLICAS INSUFICIENTE
PROBLEMA PARA O SISTEMA PÚBLICO DE
2: MANEJO
MELHORAR SISTEMA DE
GERENCIAMENTO, CONTROLE
E FISCALIZAÇÃO DE
META: CAÇAMBAS
META
PRAZO
ESTIMADO
ÍTEM AÇÃO CURTO MÉ DIO LONGO CUSTO
(Início/
Término)
3 anos 10 anos 20 anos
AQUISIÇÃ O DE 10 CAÇAMBAS
1 METÁ LICAS DE 3M3 X R$ 22.000,00
REFORMAR AS CAÇAMBAS
2 METÁ LICAS EXISTENTES X R$ 19.000,00
ADQUIRIR NOVO CAMINHÃ O
3 POLIGUINDASTE X R$ 90.000,00
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Grupo A: Resíduos com a possível presença de agentes bioló gicos que, por suas
características de maior virulência ou concentraçã o, podem apresentar risco de infecçã o.
A1
- culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricaçã o de produtos bioló gicos,
exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados;
meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculaçã o ou mistura de
culturas; resíduos de laborató rios de manipulaçã o genética;
- resíduos resultantes da atençã o à saú de de indivíduos ou animais, com suspeita ou
certeza de contaminaçã o bioló gica por agentes classe de risco 4, microrganismos com
relevâ ncia epidemioló gica e risco de disseminaçã o ou causador de doença emergente que
se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissã o seja
desconhecido;
- bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por
contaminaçã o ou por má conservaçã o, ou com prazo de validade vencido, e aquelas
oriundas de coleta incompleta;
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- sobras de amostras de laborató rio contendo sangue ou líquidos corpó reos, recipientes e
materiais resultantes do processo de assistência à saú de, contendo sangue ou líquidos
corpó reos na forma livre;
A2
- carcaças, peças anatô micas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais
submetidos a processos de experimentaçã o com inoculaçã o de microorganismos, bem
como suas forraçõ es, e os cadá veres de animais suspeitos de serem portadores de
microrganismos de relevâ ncia epidemioló gica e com risco de disseminaçã o, que foram
submetidos ou nã o a estudo anatomopatoló gico ou confirmaçã o diagnó stica;
A3
- peças anatô micas (membros) do ser humano; produto de fecundaçã o sem sinais vitais,
com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade
gestacional menor que 20 semanas, que nã o tenham valor científico ou legal e nã o tenha
havido requisiçã o pelo paciente ou familiares;
A4
- kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados;
- filtros de ar e gases aspirados de á rea contaminada; membrana filtrante de equipamento
médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares;
- sobras de amostras de laborató rio e seus recipientes contendo fezes, urina e secreçõ es,
provenientes de pacientes que nã o contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes
Classe de Risco 4, e nem apresentem relevâ ncia epidemioló gica e risco de disseminaçã o, ou
microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente
importante ou cujo mecanismo de transmissã o seja desconhecido ou com suspeita de
contaminaçã o com príons.
- resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiraçã o, lipoescultura ou outro
procedimento de cirurgia plá stica que gere este tipo de resíduo;
- recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saú de, que nã o contenha
sangue ou líquidos corpó reos na forma livre;
- peças anatô micas (ó rgã os e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos
cirú rgicos ou de estudos aná tomopatoló gicos ou de confirmaçã o diagnó stica;
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- papel de uso sanitá rio e fralda, absorventes higiênicos, peças descartá veis de vestuá rio,
resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venó clises,
equipo de soro e outros similares nã o classificados como A1;
- sobras de alimentos e do preparo de alimentos;
- resto alimentar de refeitó rio;
- resíduos provenientes das á reas administrativas;
- resíduos de varriçã o, flores, podas e jardins; e
- resíduos de gesso provenientes de assistência à saú de.
Grupo E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâ minas de barbear,
agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodô nticas, pontas diamantadas,
lâ minas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâ minas e lamínulas; espá tulas;
e todos os utensílios de vidro quebrados no laborató rio (pipetas, tubos de coleta sanguínea
e placas de Petri) e outros similares.
Por força da Resoluçã o da Agência Nacional de Vigilâ ncia Sanitá ria (ANVISA) nº. 306
de 07 de dezembro de 2004, todo o estabelecimento gerador deve possuir o Plano de
Gerenciamento de Resíduos Só lidos (PGRSS), de acordo com o Capítulo IV, respectivamente
nos itens 2. e 2.1 estabelecem que: “Compete ao serviços geradores de RSS”, “A elaboraçã o
do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saú de obedecendo critérios
técnicos legislaçã o ambiental, normas de coleta e transporte dos serviços locais de limpeza
urbana e outras orientaçõ es contidas neste regulamento”.
A Resoluçã o CONAMA 358/05 também preconiza sobre o PGRSS. Em seu artigo 2º,
inciso XI:
Além destas duas resoluçõ es, a PNRS preconiza em seu capítulo II, seçã o V, artigo 20
que: “Estã o sujeitos à elaboraçã o de plano de gerenciamento de resíduos só lidos”, no inciso
I que: “os geradores de resíduos só lidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g”, e “k” do inciso I do
artigo 13”.
Diante desta obrigatoriedade prevista, o Quadro 2 mostra o panorama da existência
deste documento nos estabelecimentos geradores de RSS no município.
Porém, cabe ressaltar que entre os 15 (quinze) estabelecimentos geradores
existentes no município, 60% responderam ao questioná rio enviado pela equipe técnica. Os
demais estabelecimentos nã o responderam o questioná rio, o que dificultou a verificaçã o
completa da real situaçã o da existência dos PGRSS nos estabelecimentos geradores de RSS
no município de Paulo de Faria.
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Em fase de elaboraçã o 5
Em fase de implementaçã o 1
Nã o possui 2
Nã o respondeu 1
Total 9
Fonte: Questioná rios aplicados junto aos estabelecimentos geradores, 2012.
1
Essa quantidade de RSS é variável, sendo as quantidades projetadas consideradas somente uma
previsão.
2
O contrato firmado entre o poder público municipal e a empresa Mejan & Mejan LTDA ME atende ao
inciso XIII, seção IV, capítulo II que preconiza: “sistema de cálculo dos custos de prestação de serviços
públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, bem como a forma de cobrança desses serviços,
observando a Lei nº. 11.445, de 2007”.
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nenhum estabelecimento gerador contribui com o pagamento, o poder pú blico é que arca
com todas as despesas contratuais.
Por força de contrato sã o coletados, transportados, tratados e dispostos pela
empresa os RSS dos Grupos: A, B e E. De acordo com a classificaçã o da Resoluçã o CONAMA
nº 358/05.
Apó s a empresa contratada coletar os RSS no município, a mesma os transporta até
a Constroeste localizada no município de Sã o José do Rio Preto – SP, que realiza o
tratamento por meio de autoclave e incinerador que, apó s estas etapas dispõ e os RSS e os
rejeitos em aterro sanitá rio.
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Em funçã o do acordo firmado entre o poder pú blico municipal e a Mejan & Mejan
LTDA ME, todos os RSS do município sã o armazenados em um ú nico local. Este local é o
abrigo de RSS da Santa Casa de Misericó rdia, de acordo com as Figuras 24 e 25.
Figura 24 – Vista geral do abrigo de RSS da Santa Casa de Misericó rdia de Paulo de Faria
Autor: Equipe técnica, 2012.
Figura 25 – Interior do abrigo de RSS da Santa Casa de Misericó rdia de Paulo de Faria - SP.
Autor: Equipe técnica, 2012.
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Ademais, a RDC ANVISA nº. 306/04 estabelece e, ratifica, em seu item 1.8.1 que: “A
coleta e transporte externos dos resíduos de serviços de saú de devem ser realizados de
acordo com as normas NBR 12810 [Coleta] e NBR 14652 da ABNT”.
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Em atendimento ao inciso XVI, seçã o IV, capítulo II do PNRS que estabelece: “meios a serem
utilizados para o controle e a fiscalizaçã o, no âmbito local, da implementaçã o e
operacionalizaçã o dos planos de gerenciamento de resíduos só lidos de que trata o artigo
20 [...]”. O principal meio a ser sugerido neste plano municipal de gestã o integrada de
resíduos só lidos (PMGIRS) será :
- atuaçã o da vigilâ ncia sanitá ria municipal por meio de fiscalizaçõ es e orientaçõ es sobre a
elaboraçã o, implementaçã o, assim como, esclarecimentos a respeito do PGRSS. Em funçã o
da existência do PMGIRS do município de Paulo de Faria e da vigilâ ncia sanitá ria
considerada responsá vel pela fiscalizaçã o do gerenciamento interno dos RSS nos
estabelecimentos geradores.
- Diretrizes
- Criar programa de capacitaçã o sobre a necessidade e a importâ ncia do
Plano de Gestã o dos Serviços de Saú de no município de Paulo de Faria;
- Criar programa de capacitaçã o sobre gerenciamento interno do RSS nos
estabelecimentos geradores;
- Implantar programa de capacitaçã o sobre os riscos presentes no manejo
dos RSS junto aos estabelecimentos geradores e, uso de Equipamentos de Proteçã o
Individual (EPI);
- Promover a capacitaçã o técnica sobre coleta e transporte externo de RSS.
- Metas
- Adquirir veículo coletor para RSS, atendendo as normas e a legislaçã o
supracitadas e, aquisiçã o de EPI para a realizaçã o desta coleta;
- Adequar ou construir abrigo de RSS de acordo com as normas e resoluçõ es;
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- Prognósticos
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5 – Outras informaçõ es
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
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Figura 26. Vista do antigo lixã o (á rea 1), hoje com cobertura vegetal.
4.4.2 Área 2
Antigo lixão a céu aberto localizado em á rea rural à s margens da Rodovia Armando
Salles Oliveira.
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Figura 27. Vista do antigo lixã o (á rea 2), hoje com cobertura vegetal.
- Diretrizes
- Propor programas de recuperaçã o ambiental das á reas de passivo
ambiental.
- Metas
- Para a definiçã o do plano de metas favorá vel, desfavorá vel e intermediá rio,
foram consideradas as mesmas premissas do Plano Nacional de Resíduos Só lidos.
As metas para o município de Paulo de Faria seguirã o as mesmas metas proposta para a
regiã o Sudeste, conforme apresentados em destaque nos quadros abaixo:
- Lixões Recuperados
METAS REGIÕES PLANO DE METAS FAVORÁVEL/LEGAL
2015 2019 2023 2027 2031
Brasil 10 40 70 100 100
Lixõ es
Recuperados Regiã o Norte 10 40 70 100 100
(queima pontual dos
gases, coleta do Regiã o Nordeste 10 40 70 100 100
chorume, drenagem
pluvial, Regiã o Sul 25 50 100 100 100
compactaçã o da
massa, cobertura Região Sudeste 20 50 100 100 100
vegetal)
Regiã o Centro-Oeste 15 40 80 100 100
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5. PERIODICIDADE DE REVISÃO
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Só lidos, o PMGIRS deve ter vigência
por tempo indeterminado, com um horizonte estabelecido um horizonte de atuaçã o de
vinte (20) anos periodicidade de revisã o a cada quatro (4) anos.
Assim, estabelece-se como horizonte de atuaçã o o período de vinte (20) anos e a
periodicidade de revisã o a cada quatro (4) anos e se a administraçã o pú blica municipal
julgar necessá rio, o PMGIRS e suas metas poderã o ser revistos e otimizados em período
inferior a quatro (4) anos.
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Acordo setorial: ato de natureza contratual firmado entre o poder pú blico e fabricantes,
importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantaçã o da
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto;
Área órfã contaminada: á rea contaminada cujos responsá veis pela disposiçã o nã o sejam
identificá veis ou individualizá veis;
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Resíduos sólidos: material, substâ ncia, objeto ou bem descartado resultante de atividades
humanas em sociedade, a cuja destinaçã o final se procede, se propõ e proceder ou se está
obrigado a proceder, nos estados só lido ou semissó lido, bem como gases contidos em
recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviá vel o seu lançamento na rede
pú blica de esgotos ou em corpos d’á gua, ou exijam para isso soluçõ es técnica ou
economicamente inviá veis em face da melhor tecnologia disponível;
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Resíduos de serviços de saúde (quanto à origem): os gerados nos serviços de saú de,
conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos ó rgã os do Sisnama e
do SNVS;
Resíduos da construção civil (quanto à origem): os gerados nas construçõ es, reformas,
reparos e demoliçõ es de obras de construçã o civil, incluídos os resultantes da preparaçã o e
escavaçã o de terrenos para obras civis;
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7. REFERÊNCIAS
Brasil. Lei Federal 12.305, de 02 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional dos
Resíduos Só lidos.
Brasil. Ministério das Cidades. Organizaçã o Pan-Americana da Saú de. Política e Plano de
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BRASIL. Resoluçã o CONAMA nº. 358 de 29 de Abril de 2005. Dispõ e sobre o tratamento e a
disposiçã o final dos resíduos dos serviços de saú de e dá outras providências. Disponível
em:<http:// www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35805.pdf>.
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