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(PMSB)
1
PREFEITA DO MUNICÍPIO DE SANTA CECÍLIA DO SUL
CONSULTORIA
2
EQUIPE TÉCNICA
COLABORAÇÃO
3
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
Março, 2020
4
APRESENTAÇÃO
Por meio deste plano, o município de Santa Cecília do Sul terá as informações
necessárias para implantar, de forma gradativa, um gerenciamento racional, melhorando a
qualidade de vida da população, além de conscientizá-la.
5
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
6
RNTRC - Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga.
RSS – Resíduos Serviço de Saúde
SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
SNSA - Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
Sumário
7
6.1.2.3 Produção ...................................................................................................35
6.1.2.4 Reservação................................................................................................35
6.1.2.5 Ligações ....................................................................................................36
6.1.2.6 Estruturação de tarifação .......................................................................36
6.1.3 Zona rural ................................................................................................36
7 ESGOTAMENTO SANITÁRIO ...........................................................................37
7.1 Sistema de esgotamento sanitário ................................................................. 37
7.2 Diagnóstico do sistema de esgotamento sanitário ....................................... 38
8 LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS .........................38
8.1 Diagnóstico da situação dos resíduos sólidos gerados no Município de
Santa Cecília do Sul................................................................................................... 39
8.1.1 Resíduo doméstico.....................................................................................40
8.1.1.1 Responsabilidade .......................................................................................40
8.1.1.2 Coleta Convencional..................................................................................41
8.1.1.3 Itinerário e Frequência de Coleta...............................................................43
8.1.1.4 Condicionamento e armazenamento ..........................................................43
8.1.1.5 Transporte ..................................................................................................47
8.1.1.6 Tratamento e Disposição Final ..................................................................48
8.1.1.7 Caracterização Física dos Resíduos Sólidos Domésticos ..........................55
8.1.1.8 Produção Per Capita de Resíduos Domésticos ..........................................59
8.2 GERAÇÃO DE RESÍDUOS DA COLETA SELETIVA ................................ 60
8.2.1 Limpeza Pública ........................................................................................62
8.2.1.1 Responsabilidade .......................................................................................62
8.2.1.2 Infraestrutura de coleta ..............................................................................63
8.2.1.3 Acondicionamento e armazenamento ........................................................63
8.2.1.4 Setores, rotas e frequência .........................................................................63
8.2.1.5 Equipe de trabalho, frota, ferramentas e equipamentos.............................64
8.2.2 Resíduos de Serviço de Saúde ...................................................................66
8.2.2.1 Responsabilidade .......................................................................................66
8.2.2.2 Infraestrutura de coleta ..............................................................................66
8.2.2.3 Acondicionamento .....................................................................................66
8.2.2.4 Armazenamento, coleta e transporte .........................................................67
8.2.2.5 Destinação Final ........................................................................................67
8.2.2.6 Dificuldades encontradas...........................................................................68
8.2.3 Resíduos Industriais...................................................................................68
8.2.3.1 Responsabilidade .......................................................................................68
8.2.3.2 Coleta e armazenamento ............................................................................68
8.2.3.3 Transporte e Destinação Final ...................................................................69
8.2.4 Resíduos da Construção Civil....................................................................69
8.2.4.1 Responsabilidade .......................................................................................69
8.2.4.2 Coleta e armazenamento............................................................................69
8.2.4.3 Transporte e Destinação Final ...................................................................70
8.2.5 Pilhas e baterias .........................................................................................71
8.2.5.1 Coleta e armazenamento ............................................................................71
8
8.2.6 Lâmpadas Fluorescentes ............................................................................71
8.2.6.1 Coleta e armazenamento ............................................................................71
8.2.7 Pneus..........................................................................................................71
8.2.7.1 Coleta e armazenamento ............................................................................71
8.2.8 Óleos e Graxas ...........................................................................................71
8.2.8.1 Coleta e armazenamento ............................................................................72
8.2.9 Resíduo Agrícola .......................................................................................72
8.2.9.1 Coleta e armazenamento ............................................................................72
8.2.9.2 Transporte e Destinação Final ...................................................................72
8.2.10 Resíduos Volumosos .................................................................................73
8.2.10.1 Coleta e armazenamento ........................................................................73
8.2.10.2 Transporte e Destinação Final ...............................................................73
8.3 Identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos a plano de
gerenciamento específico ou para sistema de logística reversa .................................. 73
9 DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS ...........................................76
9.1 Área urbana ......................................................................................................... 77
9.2 Área rural ....................................................................................................... 78
10 PROGNÓSTICOS ..............................................................................................79
10.1 Prognóstico e objetivos do plano municipal de saneamento ...................... 79
10.2 Objetivos gerais do plano de saneamento .................................................... 79
11 PLANOS DE AÇÕES E PROJETOS .....................................................................81
11.1 Ações prioritárias na área do saneamento básico ....................................... 82
11.2 Ações para o sistema de abastecimento de água potável ................................. 83
11.3 Ações para o sistema de esgotamento sanitário ............................................... 85
11.4 Ações para o sistema de limpeza urbana e resíduos sólidos ........................ 87
11.5 Ações para o sistema de drenagem e manejo de águas .................................... 89
11.6 Ações para o desenvolvimento institucional.................................................... 90
11.7 Ações para emergências e contingências ......................................................... 90
11.8 Abastecimento de água potável ....................................................................... 91
11.9 Esgotamento sanitário ...................................................................................... 91
11.10 Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos ............................................. 91
11.11 Manejo de águas pluviais e drenagem urbana .............................................. 92
12 AVALIAÇÃO REVISÃO E ENCERRAMENTO ...............................................92
12.1.1 Serão instrumentos deste sistema o (a): .....................................................93
12.1.2 Promoção do direito à cidade ....................................................................93
12.1.3 Promoção da saúde e a qualidade de vida .................................................94
12.1.4 Promoção da sustentabilidade ambiental ...................................................94
12.1.5 Melhoria do gerenciamento e da prestação de serviços ............................94
12.2 Revisão do plano municipal de saneamento .................................................... 95
12.3 Acompanhamento monitoramento e avaliação ................................................ 95
12.4 Elaboração do sistema municipal de informações de saneamento básico ....... 96
12.5 Aprovação do plano municipal de saneamento básico .................................... 97
12.6 Relatório final do plano de saneamento básico................................................ 98
13 CARACTERIZAÇÃO SANITÁRIA E EPIDEMIOLÓGICA.............................99
9
13.1 Habitação ......................................................................................................... 99
14 PROJEÇÃO POPULACIONAL ..........................................................................99
14.1 Taxa de crescimento populacional ................................................................. 100
15 PROGÓSTICOS DAS NECESSIDADES DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE
SANEAMENTO ............................................................................................................101
15.1 Sistema de abastecimento de água potável e esgotamento sanitário ............. 101
15.2 Projetos existentes.......................................................................................... 102
15.2.1 Projeção das necessidades de Drenagem e manejo de Águas Pluviais ...102
15.3 ALTERNATIVA DE COMPATIBILIZAÇÃO DAS CARÊNCIAS DE
SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO COM AS AÇÕES
DECORRENTES DO PLANO ................................................................................. 103
15.4 Cenário alternativos das demandas por serviços de saneamento básico........ 104
15.4.1 Cenário Tendencial ..................................................................................106
15.4.2 Cenário de universalização ou desejável .................................................107
15.4.3 Cenário normativo ...................................................................................108
16 IDENTIFICAÇÃO DE ALTERNATIVAS DE GASTÃO DOS SERVIÇOS
PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO .................................................................110
16.1 PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO
111
16.1.1 Prestação direta ........................................................................................111
16.1.2 Prestação Indireta – Delegação por concessão, permissão, autorização ou
terceirização ............................................................................................................112
17 PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES NECESSÁRIAS PARA ATINGIR OS
OBJETIVOS E AS METAS ..........................................................................................113
17.1 FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS, POLÍTICAS E DIRETRIZES ARA
ALCANÇAR OS OBJETIVOS E METAS .............................................................. 113
ANEXOS .......................................................................................................................115
ANEXO 01 ....................................................................................................................116
FOLHA DE ASSINATURA .........................................................................................116
ANEXO 02 ....................................................................................................................117
PLANILHA SIMPLIFICADA DAS METAS ...............................................................117
ANEXO 03 ....................................................................................................................124
ATA DE ASSINATURA DA AUDIÊNCIA PUBLICA ..............................................124
ANEXO 04 ....................................................................................................................127
ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) ....................................127
10
1 PLANO DE TRABALHO
2.1 Histórico
No início de colonização este lugar chamava-se “Paiol Grande” porque havia no centro
da vila um grande galpão que servia de pousada para os tropeiros da época. Uma das preocupações
dos primeiros colonizadores foi a educação, não havendo prédios escolares, as aulas eram
ministradas em casas particulares e, após, na capela construída no povoamento. Foi somente no
ano de 1964 que foi construído o primeiro prédio escolar em terreno doado pelos pais dos alunos,
a Escola de 1º Grau leva o nome de Belarmino Américo de Veiga.
A Vila de Santa Cecília pertencia ao distrito de Água Santa, esta ao município de Passo
Fundo.
11
Após a emancipação de Tapejara, passou a condição de distrito de Tapejara, sob Leis
nº68/57 de 11 de novembro de 1957. A instalação do referido distrito deu-se no dia 05 de janeiro
de 1958, com sede no mesmo povoado. A partir daquela data, o distrito estaria sob administração
própria obedecendo às atribuições de subprefeitos inseridas na Lei Orgânica do Município de
Tapejara.
12
2.1.1 Origem Italiana
Segundo Piazzetta (2008), após a bem sucedida experiência de colonização alemã no Rio
Grande do Sul, fundada em 1824, o governo imperial brasileiro iniciou um processo semelhante
com imigrantes de origem italiana. Assim, em 1875, começaram a chegar, na província de São
Pedro do Rio Grande do Sul, as primeiras família de imigrantes italianos sendo que o vênetos
constituíram-se no contingente mais numeroso, atingindo no final a percentagem de 54% do total
dos italianos desembarcados no Estado.
Nessa época o Rio Grande do Sul já contava com uma população de aproximadamente
400 mil habitantes e o governo provincial aproveitando a doação de terras, de acordo com a lei
imperial de 1848, iniciou uma política imigratória, sendo a primeira província a fundar colônias
com fundos próprios, podendo assim administrá-los por conta própria. Em 1875 iniciou a criação
de quatro novos núcleos destinados ao assentamento de colonos imigrantes italianos.
Assim foram fundadas as Colônias de Dona Isabel e Conde D’ EU (logo mais conhecidas
como Bento Gonçalves e Garibaldi respectivamente), a Colônia Fundos de Nova Palmira (depois
rebatizada de Colônia Caxias) e a Colônia Silvestre Martins, também conhecida como 4º. Colônia,
por ter sido o quarto núcleo de colonização de municípios gaúchos. Temos então:
1. Colônia Caxias deu origem a Caxias do Sul, Flores da Cunha, Farroupilha e São Marcos;
2. Colônia Dona Isabel formou Bento Gonçalves;
3. Colônia Conde D’ Eu originou Garibaldi e Carlos Barbosa;
4. Colônia Silveira Martins deu origem às cidades de Silveira Martins, Vale Vêneto, Ivorá,
Nova Palma, Faxinal do soturno, São João do Polêsine e Santa Maria.
A partir de 1884, uma vez totalmente ocupadas esses quatro núcleos pioneiros, foram sendo
criadas outras colônias do outro lado do Rio das Antas e assim surgiram:
1. Colônia Antonio Prado, deu origem ao atual município de mesmo nome;
2. Colônia Alfredo Chaves, deu origem a Veranópolis, Nova Prata, Nova Bassano e
Cotiporã;
3. Colônia Guaporé, origem dos municípios de Guaporé, Encantado, Muçum, Serafina
Correa e Casca;
13
4. Colônia encantado, originou os municípios de encantamento e Nova Bréscia.
14
Fonte IBGE, 2012.
A caracterização do município foi realizada com os dados gerais obtidos através da FEE
(Fundação de Economia e Estatística), FAMURS (Federação das Associações de Municípios do
Rio Grande do Sul), Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil e IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística).
O Município de Santa Cecília do Sul está localizado na Região Noroeste do Estado do
Rio Grande do Sul, Integra a Microrregião de Passo Fundo, AMUNOR – Associação dos
Municípios do Nordeste Riograndense, distante da Capital do Estado 291 km, conforme
apresentado.
Localização
• Endereço: A Prefeitura Municipal tem sua sede na RUA PORTO ALEGRE, 591,
• CEP: 99952-000.
• Porte do Município: Micro
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• Acesso: Tem como via de acesso a BRS-116 ERS-240 ERS-122 ERS-446 BRS-470 ERS-324
ERS-129 BRS-285 ERS-430
Acesso ao Município
Síntese Demográfica
16
Feminina - - - - 816
Urbana - - - - 480
Rural - - - - 1175
Taxa de Urbanização (%) - - - - -
Fonte: Autores
Fonte: www.brasilemcidades.gov.br
É delimitada pelo perímetro urbano legal, divide-se em: Zona Urbana de Ocupação
Prioritária e Zona de Expansão Urbana.
▪ A Zona Urbana de Ocupação Prioritária é composta pelas áreas da cidade efetivamente
ocupadas, servidas por ruas e glebas a elas contíguas, formada pelos bairros e centro do município.
▪ A Zona de Expansão Urbana é constituída pelas áreas da cidade situadas entre a Zona
Urbana de Ocupação Prioritária e o Perímetro Urbano Legal.
17
A população residente urbana no município, conforme IBGE 2010 é de 480 pessoas.
18
2.4.1 Relevo
Santa Cecília do Sul localiza-se na Região Sul do Brasil, no Estado do Rio Grande do
Sul, sendo que neste situa-se a nordeste, na zona de relevo do planalto médio.
Hipsometria
Geomorfologia
19
Fonte: IBGE (2012)
2.4.2 Geologia
20
Grande parte do estado do Rio Grande do Sul foi recoberto pelo derrame basáltico
conhecido como Trapp do Paraná e descrito como Província Magmática do Brasil Meridional.
Esse derrame de lava basáltica ocupa toda a região do Planalto e parte da Campanha gaúcha e
pertence à formação da Serra Geral, formada no Cretáceo Inferior pela deposição de vários
derrames, sendo o material inferior rochas basálticas e o superior rochas ácidas (Maciel Filho,
1990). Devido à grande variação de ambientes considerando os tipos de vegetação, clima e
altitude, essas rochas originaram inúmeras unidades de mapeamento (UM), entre elas: UM Passo
Fundo, UM Estação, UM Erechim, UM Charrua e UM Ciríaco, identificadoras da classificação
dos solos existentes em Santa Cecília do Sul, Figura abaixo.
Geologia
21
Fonte: IBGE (2012)
2.4.3 Clima
Clima
22
2.4.3.1 Temperatura
A temperatura média anual do município fica em torno de 18ºC. O verão é instável, mas
a temperatura varia entre 28ºC e 35ºC. O inverno é bastante frio com temperaturas mínimas
variando entre 7ºC e 9°C, podendo ainda ser registrado temperaturas inferiores a 0ºC. Situado em
latitudes médias, o município sofre constantes invasões de frentes frias de origem polar
implicando em bruscas mudanças de tempo. E com isso o Município apresenta a ocorrência de
geadas, sendo em sua maior freqüência no inverno.
23
Temperatura Média Anual
2.4.3.2 Chuva
O índice pluviométrico anual é elevado, geralmente entre 1.800 a 2.000 mm, apresentado
graficamente na Figura abaixo.
Precipitação Média Anual
24
2.4.4 Fauna
A fauna do Rio Grande do sul necessita de levantamentos mais completos com o objetivo
de identificar os animais que vivem no estado.
Os principais mamíferos presentes no estado são: ratões do banhado, tatus, Gambás,
veados, raposas, lebres; Répteis: lagartos e cobras, anfíbios: sapos e rãs. Uma variedade
considerável de aves: corujas, joão-de-barro, sabiás, papagaio charão, gralhas, canários e outros.
Artrópodes: moscas, gafanhotos, borboletas, abelhas e outros. No ambiente aquático: carpas,
jundiás, lambaris e trairão.
2.4.4.1 Vegetação
25
Schyzachyrium, Bothriochloa e Trachypogon, Axonopus, Paspalum, Panicum, Festuca, Agrostis,
Poa e Trifolium.
Os campos mistos e grossos se caracterizam pela cobertura vegetal de 60% gramíneas
como o Paspalum natatum (grama forquilha) e Aristida pallens (barba de bode), leguminosas
como as do gênero Desmodium e Phaseolus. A floresta ombrófila densa ocorre em ambientes
acima de 900 metros de altitude com predomínio do pinheiro brasileiro (Araucária angustifólia)
constituindo o andar mais elevado, enquanto que o andar inferior é formado por espécies arbóreas
e arbustivas como Podocarpus (Podocarpus lambertii) e Bracatinga (Mimosa bracaatinga), além
de inúmeras espécies dos gêneros Mirtaceae, Lauraceae, Anacardiaceae e compositae. A floresta
ombrófila mista é composta pela floresta ombrófila densa e elementos de climas mais quentes,
com destaque para a erva mate (ilex paraguaiensis) ocorre principalmente na porção central do
Planalto.
Assim, a fitogeografia original da região era caracterizada essencialmente pela floresta
subtropical com araucária, típica do planalto Riograndense. As árvores nativas existentes no
município são: Cambará, Angico, Pinheiro, Bracatinga, Cedro, Tambaúva, Tarumã, Ipê, entre
outras.
Carta Vegetação
26
Fonte: IBGE (2012)
2.4.5 Hidrografia
27
população do Estado, distribuídos em 286 municípios, com uma densidade demográfica em torno
de 19,02 hab./km².
O Rio Uruguai, bem como seus afluentes, a montante de Porto Lucena (RS), está muito
encaixado, apresentando-se sinuoso e com curvas meandrantes. Apresenta, também, dois
estreitamentos no leito, um a jusante de Marcelino Ramos (RS), onde o rio apresenta um leito
rochoso, bastante largo que só é todo ocupado em épocas de cheia e outro, que ocorre na reserva
do Parque Estadual do Turvo, em Tenente Portela (RS), onde o rio concentra suas águas em um
lado do leito, cuja margem esquerda é rebaixada. Nesse trecho, o Rio Uruguai recebe, entre outros,
pela margem direita, os Rios do Peixe, Irani, Chapecó, das Antas e Peperi-Guaçu e, pela margem
esquerda, os Rios Forquilha, Ligeiro, Passo Fundo, da Várzea, Guarita e Turvo. Todos se
apresentam encaixados, com corredeiras e quedas d'água em seus leitos, possuindo elevado
potencial energético, em grande parte já utilizado.
A Região Hidrográfica do Rio Uruguai está subdividida em onze unidades hidrográficas:
Apuaê-Inhandava (U-10), Passo Fundo (U-20), Turvo-Santa Rosa-Santo Cristo (U-30), Butuí-
Icamaquâ (U-40), Ibicuí (U-50), Quarai (U-60), Santa Maria (U-70), Negro (U-80), Ijuí (U-90),
Várzea (U-100) e Piratinim (U- 110).
28
O Município de Santa Cecília do Sul pertence à Bacia Apuaê-Inhandava, que reúne todos
os rios e arroios que cruzam o Município, mas antes a isso, a cidade está compreendida na Bacia
do Arroio Boneto, pois este arroio recebe as águas dos demais arroios que passam pelo perímetro
urbano do município. Sua hidrografia possui densidade concentrada, mas apresentando rios de
pequena extensão. A configuração dos leitos dos rios do município, em sua grande maioria
estreitos, favorece um rápido aumento do nível das águas por ocasião das chuvas.
Referida unidade hidrográfica situa-se a norte-nordeste do Estado, entre as coordenadas
geográficas 27°14' e 28°45' de latitude Sul; e 50°42' e 52°26' de longitude Oeste, abrangendo 52
municípios e drenando uma área de 14.743,15 km², contando com uma população de 291.766
habitantes. Seus principais formadores são: Rio Apuaê/Ligeiro, Rio Inhandava/Forquilha, Rio
Bernardo José, Arroio Poatá, Rio Cerquinha, Rio Santana e Arroio da Divisa. O Comitê de
Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Apuaê-Inhandava (Ligeiro-Forquilha) foi criado
pela Decreto Estadual nº 41.490, de 18/03/2002 e instalado em setembro de 2002.
29
2.4.6 Estrutura Administrativa
3 COLETA DE DADOS
30
Visando elaborar uma caracterização geral dos sistemas de água e esgoto de Santa Cecília
do Sul, seu posterior detalhamento e diagnóstico da situação atual foram realizadas análises de
dados secundários e de campo, cruzamento e informações, elaboração de mapas, gráficos e
tabelas, além de pesquisas documentais e entrevistas com técnicos e setores institucionais que
conhecem a realidade local.
As principais fontes de dados utilizados neste trabalho foram:
• SNIS – Sistema Nacional de Informações de Saneamento;
• ANA – Agência Nacional de águas;
• Prefeitura Municipal de Santa Cecília do Sul;
• IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
31
• Lei Federal Nº 6.938 de 31/08/1981, cria o CONAMA (Conselho Nacional de Meio
Ambiente);
• Resolução CONAMA Nº 357 de 17/03/2005, dispões sobra a classificação dos corpos de
água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências;
• Resolução CONAMA Nº 274 de 29/11/2000, define a classificação das águas doces,
salobras e salinas essencial a defesa dos níveis de qualidade, avaliados por parâmetros e
indicadores específicos.
32
• ABNT/NBR 12217, projeto de reservatório de distribuição de água para abastecimento
público.
Segundo dados do IBGE (2019), o município de Santa Cecília do Sul apresentava no ano de
2010, uma população equivalente a 1.655 habitantes distribuída em uma unidade territorial de
199 Km², Para estabelecer o comportamento do crescimento populacional do município de
Santa Cecília do Sul buscaram-se as informações históricas, conforme tabela abaixo.
O Quadro abaixo apresenta dados do IBGE da população de Santa Cecília do Sul dos
anos de 2007 e 2010.
O Sistema Viário Principal é constituído pelas ruas de maior importância para o fluxo de
trânsito, compreendendo vias já existentes e outras projetadas.
Os principais eixos viários no município de Santa Cecília do Sul é a Rodovia RS 430 que
liga Santa Cecília do Sul ao município de Tapejara e também até a BR 285 (dois oito cinco).
Atualmente, 65% das vias localizadas no centro urbano de Santa Cecília do Sul possuem
33
pavimentação asfáltica, enquanto que 35% possuem estrada de chão. As vias principais e
secundárias que ligam ao interior do município são estradas de chão.
A Secretaria de Obras do município é responsável pela manutenção da malha rodoviária
do município, que é composta de aproximadamente de 750 Km de estradas de chão na Zona Rural
e com 1.3 Km de asfalto na zona urbana.
No perímetro urbano da cidade são identificados 3 (três) poços na cidade de Santa Cecília
do Sul, dois dos poços se encontram inativos e somente um em utilização.
O sistema de abastecimento de água tratada mantido pelo Município é descrito nos itens
a seguir:
6.1.2.1 Captação
A captação da água subterrânea para o sistema ocorre por bombas submersas nos poços
perfurados. Os pontos de captação localizam-se em 3 pontos do município, em total de três poços
profundos, sendo um em atividade e dois inativos. São listado abaixo o poço ativo e inativos, com
sua respectiva localização e levantamento fotográfico.
34
Poço
P01 R. Monte Negro S: 28º 09’ 52,66”
O: 51º 56’ 06,56”
P02 R. Pelotas S: 28º 09’ 40,69”
O: 51º 55’ 49,40”
P03 Área Industrial S: 28º 09’ 52,69”
O: 51º 56’ 06,56”
Vale ressaltar que o poço P01 está totalmente desativado e foi fechado com concreto.
O poço P02 está em atividade, o poço P03 está totalmente ativo sendo o principal abastecimento
do município.
6.1.2.2 Tratamento
Por se tratar de água de manancial subterrâneo com boa qualidade inicial, faz-se
necessário apenas o tratamento de fluoretação e desinfecção para potabilização da água.
Aplicam-se, para isso soluções de hipoclorito de sódio, respectivamente.
6.1.2.3 Produção
Quanto aos dados do município vale ressaltar que o consumo de água existe hidrômetros
somente nas residências, sendo que o poço onde é realizado o abastecimento no perímetro urbano
o mesmo não consta com hidrômetro. São abastecidas em torno de 254 pontos no perímetro
urbano, sendo em média de 10 m³/mês por ponto, totalizando em média 2.440 m³/mês.
6.1.2.4 Reservação
35
6.1.2.5 Ligações
O município aplica um modelo de tarifação unificado com taxa mensal de R$ 20,82 reais
mensais para consumo até 10 m³, sendo consumido uma proporção maior que 10 m³ é cobrado
R$ 3,47 ao m³ excedente.
A área rural do município de Santa Cecília do Sul conta com três modalidades de
abastecimento, sendo elas: por poços artesianos administrados por associações de moradores, por
fonte protegidas e poços particulares.
Abaixo é apresentado relações dos poços localizados na zona rural do município:
A água utilizada para o abastecimento urbano e rural provém de poços artesianos
localizados no munícipio. Quadro abaixo:
36
Santa Catarina 48 15 14
Santo Antônio 86 10 24
Capela
Santo Antônio 02 180 3,74 10 18
Linha Várzea 140 10 6
Bonita
Linha Santana 65 7,5 15 10
Linha fracasso 120 6,7 20 19, destas 7
pertencem a
Ibiaça
São Marcos 60 5 10 7
Artuso
São Marcos 86 5 10 15, destas 7
Rampazzo pertencem a
Água Santa
São Marcos 100 20 10 16
Girardi
Usina 86 - 10 15
(Coopercicla)
Linha Fernandes 184 5 15 31
Santo Antônio 138 6 20 8
Marsilio
Spagnol 102 12 5 3
Linha Miotto 84 4 10 5
7 ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Esgoto doméstico é conceituado como o despejo líquido, resultante do uso da água para
a higiene e necessidades fisiológicas humanas.
37
Dentre os sistemas de coleta e tratamento mais utilizados têm-se os sistemas individuais
e coletivos. Os sistemas individuais são adotados normalmente no atendimento unifamiliar e é
constituído por uma fossa séptica e um dispositivo de infiltração no solo que poderá ser um poço
negro (sumidouro) ou outro dispositivo de irrigação sub-superficial (valas). Os sistemas coletivos
são compostos por um conjunto de condutos, instalações e equipamentos destinados a coletar,
transportar, condicionar e encaminhar somente esgoto sanitário (doméstico) a uma disposição
final conveniente, de modo contínuo e higienicamente seguro.
Em relação a coleta e tratamento de esgoto sanitário, o município não conta com sistemas
coletivos de coleta e/ou tratamento, sendo o mesmo realizado por sistemas individuais ou mesmo
nenhum tipo de tratamento.
38
A limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos é um conjunto de atividades,
infraestrutura e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino
final do lixo doméstico e do lixo originário de varrição e limpeza de logradouros e vias públicas.
O problema dos resíduos sólidos na grande maioria dos países e particularmente em
determinadas regiões vem se agravando como consequência do acelerado crescimento
populacional, concentração das áreas urbanas, desenvolvimento industrial e mudanças de hábitos.
Geralmente o desenvolvimento econômico de qualquer região vem acompanhado de uma
maior produção de resíduos sólidos. Esta maior produção tem um papel importante entre os
fatores que afetam a saúde da comunidade, constituindo assim um motivo para que se implantem
políticas e soluções técnicas adequadas para resolver os problemas da sua gestão e disposição
final.
Coleta regular, acondicionamento e destino final bem equacionado dos resíduos sólidos
diminuem a incidência de casos de diversas doenças, tais como: peste, febre amarela, dengue,
toxoplasmose, leishmaniose, cisticercose, salmonela, teníase, leptospirose, cólera e febre tifoide.
8.1 Diagnóstico da situação dos resíduos sólidos gerados no Município de Santa Cecília
do Sul.
39
No entanto, segundo o Art. 8º da Lei Estadual nº. 9.921 de 27 de Julho de 1993, a
coleta, o transporte, o tratamento, o processamento e a destinação final dos resíduos
sólidos de estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços, inclusive
de saúde, são de
responsabilidade da fonte geradora independentemente da contratação de terceiros, de
direito público ou privado, para execução de uma ou mais dessas atividades.
Desta maneira a responsabilidade do Município no gerenciamento dos resíduos
sólidos deverá somente daqueles provenientes de residências, estabelecimentos
comerciais e prestadores de serviços, e de limpeza pública urbana. O Quadro 10 apresenta
um esquema com a origem e a responsabilidade pelo gerenciamento do resíduo gerado,
devendo ser adotado no município de Santa Cecília do Sul.
8.1.1.1 Responsabilidade
40
pela empresa contratada COOPERCICLA. Além disso, a Constituição Federal de 1988
confere ao Município, em seu art. 30, a competência de organizar e prestar, diretamente
ou sob regime de concessão ou permissão os serviços públicos de interesse local
(BRASIL, 1988).
Coletar o lixo significa recolher o lixo acondicionado por quem o produz para
encaminhá-lo, mediante transporte adequado, a uma possível estação de transferência, a
um eventual tratamento e à disposição final. A coleta do lixo é o segmento que mais se
desenvolveu dentro do sistema de limpeza urbana e o que apresenta maior abrangência
de atendimento junto à população, ao mesmo tempo em que é a atividade do sistema que
demanda maior percentual, cerca de 50 a 60% dos recursos por parte da municipalidade.
Esse fato se deve à pressão exercida pela população e pelo comércio para que se execute
a coleta com regularidade, respeitando a periodicidade, a frequência e o horário pré-
determinado, evitando-se assim o incômodo da convivência com o lixo nas ruas.
Logo, a coleta e o transporte do lixo é a parte mais sensível aos olhos da população
e mais passível de crítica. Deve funcionar bem e de forma sistemática.
Atualmente, no município de Santa Cecília do Sul, o serviço de coleta de resíduos
domésticos e comercias atende toda a área urbana e, mensalmente, localidades rurais. O
serviço de limpeza urbana, que compreende a coleta, transporte e destinação final dos
resíduos, é realizado pela empresa COOPERCICLA que é contratada pelo município, o
mesmo está analisando a possibilidade de terceirizar este tipo de serviço.
No município de Santa Cecília do Sul está implantando um programa de coleta
seletiva ANEXO 02, com intuito de coletar materiais recicláveis: papéis, plásticos, vidros,
metais e orgânicos, previamente separados na fonte geradora e que podem ser reutilizados
ou reciclados. A coleta seletiva funciona, também, como um processo de educação
ambiental na medida em que sensibiliza a comunidade sobre os problemas do desperdício
de recursos naturais e da poluição causada pelo lixo.
A coleta seletiva contribui para a melhoria do meio ambiente, na medida em que:
41
• Diminui a exploração de recursos naturais;
• Reduz o consumo de energia;
• Diminui a poluição do solo, da água e do ar;
• Prolonga a vida útil dos aterros sanitários;
• Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo;
• Diminui os custos da produção, com o aproveitamento de recicláveis pelas
indústrias;
• Diminui o desperdício;
• Diminui os gastos com a limpeza urbana;
• Cria oportunidade de fortalecer organizações comunitárias;
• Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis.
42
8.1.1.3 Itinerário e Frequência de Coleta
43
Armazenamento do lixo zona urbana
44
Disposição inadequada dos resíduos
45
No centro da cidade e na praça central, encontram-se lixeiras dispostas em pontos
onde ocorre a maior circulação de pessoas, conforme mostra a Figura 17.
Com relação ao lixo gerado no setor rural do município, foi observado que os
mesmos são acondicionados em sacos de lixo, sacolas plásticas e até mesmo em sacos de
ração animal. Posteriormente, são armazenados ao longo da estrada ou em lixeiras até o
momento da coleta pelo caminhão.
Lixeiras praça central
46
8.1.1.5 Transporte
47
8.1.1.6 Tratamento e Disposição Final
48
de Santa Cecília do Sul com licença de operação LO nº 8698/2008-DL, ANEXO 06. De propriedade
da empresa COPERCICLA, Figuras 19 e 20 localização da central de triagem.
49
O empreendimento é composto de 01 (uma) célula para disposição final dos
rejeitos dos resíduos Figura 21, 01 (uma) célula finalizada Figura 22, 01 (uma) central de
triagem Figura 23, e 02 (duas) lagoas para tratamento do lixiviado, e 02 (duas) para o
tratamento da água de escamento superficial da compostagem lagoa Figura 24.
Célula em operação
Célula Finalizada
50
Central de triagem
51
Para o deslocamento e transporte dos resíduos na área do empreendimento é
utilizado uma retroescavadeira e um carregador, o qual transporta os resíduos da esteira
de triagem até a vala de disposição final. A figura seguinte demonstra o veículo utilizado.
Não consta a Figura do carregador.
Retroescavadeira
52
Os resíduos que chegam à usina de triagem e disposição final são encaminhados
diretamente para central de triagem. Nesta, é feita a separação manual dos diversos
componentes do lixo, que são divididos em grupos, de acordo com a sua natureza: matéria
orgânica, materiais recicláveis, rejeitos e resíduos sólidos específicos.
Após a descarga do lixo, os funcionários realizam uma “pré-triagem”, que consiste
na retirada dos volumes considerados de médio ou grande porte como móveis, papelões,
sucatas, plásticos, vidros, etc. e os menores são encaminhados à mesa de triagem.
Triagem dos resíduos
53
A unidade conta com duas esteiras em que os funcionários realizam a triagem dos
resíduos sólidos, após é passado por uma peneira e logo por um triturador sendo que dessa
forma os resíduos
A Figura 27 demonstra de maneira sucinta a forma pela qual ocorre o processo de
triagem dos resíduos sólidos que chegam à usina.
54
8.1.1.7 Caracterização Física dos Resíduos Sólidos Domésticos
55
Para a realização da caracterização gravimétrica dos resíduos sólidos domésticos
que chegam à usina de triagem e disposição final de Santa Cecília do Sul, utilizou-se o
método descrito na ABNT NBR 10007:2004, segunda edição 31.05.2004, que dispõe
sobre a amostragem dos resíduos sólidos, fixando os requisitos exigíveis para amostragem
dos mesmos. O objetivo da amostragem, segundo ao autor Vilhena (2010), é a obtenção
de uma amostra representativa, ou seja, a coleta de uma parcela do resíduo a ser estudado
que, quando analisado, apresente as mesmas características e propriedades de sua massa
total.
56
O procedimento adotado para a coleta das amostras representativas foi do tipo
Amostragem em montes ou pilhas de resíduos. Esta etapa consistiu em retirar 3 amostras
de pelo menos três seções (do topo, do meio e da base), conforme mostra a Figura 28
seguinte.
57
Posteriormente, foi realizado o rompimento dos receptáculos (sacos plásticos em
geral) e a homogeneização das alíquotas dos resíduos de modo que a amostra resultante
apresentar-se-á características semelhantes em todos os seus pontos. Feito isso, os
materiais foram separados conforme a sua tipologia e pesados para diagnosticar a sua
porcentagem em peso.
Foi considerado lixo orgânico todo resíduo que tem origem animal ou vegetal, ou
seja, que recentemente fez parte de um ser vivo. Neles pode-se incluir restos de alimentos,
folhas, sementes, restos de carne e ossos, papéis, madeira (palito de dentes) etc.
O lixo inorgânico foi definido como sendo todo o material que não possui origem
biológica, ou seja, que foi produzido através de meios humanos, como plásticos, metais
e alumínios, vidro etc.
Depois da separação das amostras, os rejeitos foram disponibilizados para serem
levados ao aterro sanitário.
Conforme Quadro 12 o qual é possível visualizar a quantidade de resíduos gerados
no Município nos anos de 2010, 2011 e 2012 é possível verificar um aumento
significativo na quantidade de resíduos sólidos gerados.
58
classificados quanto a sua natureza física, composição química, riscos potenciais ao meio
ambiente e ainda quanto a sua origem.
Segundo Oliveira et al., (2004), a produção per capita de resíduos sólidos de uma
comunidade pode ser obtida pela divisão da quantidade total de resíduos coletados pela
população atendida. Muitos técnicos consideram de 0,50 a 1,30 hab./dia como a faixa de
variação média para o Brasil conforme Quadro 14:
59
Fonte: Ecotécnica (2008)
O valor obtido para o per capita foi de 0,31 kg/hab.dia, Quadro 16, o qual pode
ser considerado estimado em relação às referências bibliográficas que utilizam 0,50
kg/hab.dia para população urbana de até 30.000 habitantes Quadro 14. Ressaltamos que
não foram incluídos os resíduos originados nos setores da construção civil e industrial.
60
O Quadro 17 apresenta a quantidades em quilos (Kg) do total de resíduos seco,
orgânico e rejeito coletado no município de Santa Cecília do Sul dos anos de 2010, 2011 e
2012.
61
2023 1656 2,41 16517,3 124,033 0,33982
8.2.1.1 Responsabilidade
62
de vida satisfatória para a população. São definidos como os serviços que tem sob sua
responsabilidade a execução da coleta, remoção, transporte e destino final de resíduos
sólidos em geral, remoção de podas, varrição e lavagem de vias públicas, conservação de
monumentos, entre outros e possuem estreita relação com todos os demais componentes
do saneamento básico, em especial com a drenagem urbana.
63
coletados conforme a demanda, ou seja, datas festivas (exposições e eventos), campanhas
especiais de recolhimento, campanhas especiais de limpeza, como é o caso do Programa
COLETA SANTA CECÍLIA DO SUL.
64
Destinação Final: Os serviços de poda das árvores situadas nos logradouros públicos são
realizados pela mesma equipe. Os mesmos desenvolvem a atividade com o auxílio de
uma motossera ou foices do tipo roçadeira. Após, os resíduos são coletados pelo caminhão
caçamba. Os resíduos provenientes dos processos de roçada e poda, são destinados de
forma inadequada sendo dispostos em locais de bota fora sem o prévio licenciamento
Figura 31.
Disposição resíduos verdes
65
Os resíduos provenientes da limpeza do cemitério, exposições ou eventos e
aqueles resultantes dos processos de varrição, capina e raspagem são coletados,
armazenados e destinados a usina de triagem e disposição final COPERCICLA.
8.2.2.1 Responsabilidade
8.2.2.3 Acondicionamento
66
Os resíduos gerados nas unidades de saúde de Santa Cecília do Saúde são
segregados no momento da sua geração, de acordo com as características físicas,
químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. O acondicionamento dos
resíduos segregados nas unidades de saúde é feito em sacos plásticos ou em recipientes
específicos para o tipo de material. Os mesmos são identificados conforme a sua
classificação, fornecendo informações ao correto manejo dos mesmos.
67
Os RSS recolhidos são encaminhados para correta destinação final, que pode ser
autoclavagem para reutilização, aterro de resíduos perigosos, incineração, dentre outros,
de acordo com o grau de contaminação dos resíduos.
8.2.3.1 Responsabilidade
68
Atualmente não há nenhuma atuação conjunta quanto à coleta e armazenamento
dos resíduos industriais do município. Assim, as empresas adotam procedimentos
próprios de coleta e armazenamento dos resíduos, da forma como melhor se adaptam.
8.2.4.1 Responsabilidade
69
calçadas ou ruas e em contêineres, Figura 33.
Uma pequena fração de resíduos da construção civil tem sido encaminhada á usina
de triagem e disposição final do município, caracterizada como restos de madeira, latas
de tintas, fiação elétrica, tubulação hidráulica, etc. Esses resíduos são segregados e
armazenados na área da usina até a sua destinação final.
O transporte dos resíduos é feito pela empresa que esta atuando na obra ou algum
terceiro. Esses resíduos são dispostos em áreas diversas, normalmente em terrenos
desocupados, e alguns casos, em áreas impróprias.
Neste contexto e como forma de orientar e fiscalizar os geradores destes resíduos,
o poder público municipal pode implantar as seguintes ações:
- Auxiliar os geradores nos processo de regularização ambiental de áreas apropriadas para
destinação dos resíduos;
- Fiscalizar os geradores e orientar a correta destinação destes resíduos.
70
8.2.5 Pilhas e baterias
8.2.7 Pneus
71
8.2.8.1 Coleta e armazenamento
72
8.2.10 Resíduos Volumosos
73
e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão
integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos,
exigidos na forma desta Lei.
Inciso XII – Sistema de Logística Reversa: instrumento de desenvolvimento econômico
e social caracterizado pelo conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a
viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final
ambientalmente adequada.” Assim, a Política Nacional de Resíduos Sólidos também
estabelece a responsabilidade compartilhada pelos resíduos entre geradores, poder
público, fabricantes e importadores.
A Lei 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos no seu artigo
20 dispõe sobre os resíduos e os responsáveis sujeitos à elaboração de plano de
gerenciamento de resíduos sólidos, ou seja:
I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do inciso I do
art.
13;
II - os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que:
a) gerem resíduos perigosos;
b) gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos, por sua natureza,
composição ou volume, não sejam equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder
público
municipal;
III - as empresas de construção civil, nos termos do regulamento ou de normas
estabelecidas
pelos órgãos do SISNAMA;
IV - os responsáveis pelos terminais e outras instalações referidas na alínea “j” do inciso
I do
art. 13 e, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do
SISNAMA
74
e, se couber, do SNVS, as empresas de transporte;
V - os responsáveis por atividades agrossilvopastoris, se exigido pelo órgão competente
do
SISNAMA, do SNVS ou do SUASA (BRASIL, 2010).
Além dos resíduos sólidos descritos no Art. 20, ainda é previsto no Art. 13 da Lei
12.305/10 demais resíduos sólidos sujeitos a elaboração de plano de gerenciamento de
resíduos sólidos sendo eles:
• Resíduo de Resíduos dos serviços públicos de saneamento básico;
• Resíduos Industriais;
• Resíduos de Serviço de Saúde;
• Resíduos de serviços de transportes;
• Resíduos de mineração.
75
importadores, distribuidores e comerciantes, sujeitos à elaboração do PGRS e/ou a
implantação do sistema de Logística Reversa.
76
demais sistemas de infraestrutura. A retenção da água na superfície do solo pode proporcionar a
proliferação dos mosquitos responsáveis pela disseminação da malária e dengue, entre outros.
Além disso, a falta de um sistema de drenagem urbana apropriada pode trazer transtorno à
população com inundações e alagamentos fazendo com que as águas a serem drenadas se
misturem a resíduos sólidos, esgoto sanitário e/ou fezes, propiciando com isso o aparecimento de
doenças como a leptospirose, diarreias, febre tifoide etc. Portanto, a falta de atenção à drenagem
urbana pode afetar diretamente a qualidade de vida das populações e representar uma ameaça para
a saúde humana.
Existem no município de Santa Cecília do Sul aproximadamente 60% de ruas com rede
de drenagem pluvial. No perímetro urbano também há presença de ruas que não possuem
drenagem como mostra as figuras abaixo:
Figura 37: Ruas sem drenagem
77
Figura 38: Ruas sem drenagem
Em grande parte das localidades do interior não existe sistema de tubulações para a
drenagem pluvial. Nas áreas essencialmente agrícolas as águas da chuva são facilmente
absorvidas pelo solo, em virtude das tecnologias aplicadas no sistema de plantio direto.
Nas estradas se encontram abaixo do nível das lavouras, as aguas pluviais vem sendo
canalizadas para dentro das propriedades ou quando isso não é possível são abertas valas, ao longo
do trecho, para absorver as águas.
78
Apesar da pouca estrutura não são registrados grandes problemas com relação a drenagem
pluvial.
10 PROGNÓSTICOS
79
conservação dos recursos hídricos por meio da redução das perdas nos sistemas ou da reutilização
da água.
Objetivo 4: Proteção da Natureza: assegurar a proteção do meio ambiente, com ênfase na
proteção do solo e nos meios aquáticos e ribeirinhos com maior interesse ecológico, a proteção e
recuperação de habitat e condições de suporte das espécies nos meios hídricos; estabelecer
condições adequadas de manejo do solo para evitar degradação; estabelecer vazões “ecológicas”
e evitar a excessiva artificialização do regime hidrológico dos cursos de água.
Objetivo 5: Proteção Contra Situações Hidrológicas Extremas e Acidentes de Poluição:
promover a minimização dos efeitos econômicos e sociais das secas por meio de medidas de
gestão em função das disponibilidades de água, impondo restrições ao fornecimento em situação
de seca e promovendo a racionalização dos consumos através de planos de contingência;
promover a minimização dos efeitos econômicos e sociais das enchentes por meio do
ordenamento da ocupação das áreas ribeirinhas sujeitas a inundações e o estabelecimento de
mapas de risco de inundação, a regularização e a conservação da rede de drenagem; a implantação
de obras de controle; promover a minimização dos efeitos econômicos e sociais de acidentes de
poluição, via o estabelecimento de planos de emergência, visando a minimização dos seus efeitos.
Objetivo 6: Valorização Social e Econômica dos Recursos Ambientais: estabelecer
prioridades de uso para os recursos ambientais e definir a destinação dos diversos resíduos
provenientes da atividade humana; promover a identificação dos locais com aptidão para usos
específicos relacionados ao saneamento ambiental; promover a valorização econômica dos
recursos ambientais, ordenando os empreendimentos no território.
Objetivo7: Ordenamento do Território: preservar as áreas de várzea; impor
condicionamento aos usos do solo por meio da definição de diretrizes de ordenamento e de
ocupação; promover a reabilitação e renaturalização dos leitos de rios e canais; promover o
zoneamento em termos de uso e ocupação do solo.
Objetivo 8: Normatização Jurídico-Institucional: assegurar a simplificação e
racionalização dos processos de gestão da política e dos sistemas de saneamento básico; promover
a melhoria da coordenação interinstitucional, corrigir eventuais deficiências da legislação vigente.
Objetivo 9: Sustentabilidade Econômico-financeira: promover a sustentabilidade
econômica e financeira dos sistemas de saneamento e a utilização racional dos recursos hídricos,
incentivar a adoção dos princípios usuário-pagador e poluidor-pagador.
80
Objetivo 10: Outros objetivos: aprofundar o conhecimento dos recursos hídricos;
promover o monitoramento quantitativo e qualitativo das águas superficiais e subterrâneas;
promover o estudo e o pesquisa aplicada, criando e mantendo as bases de dados adequadas ao
planejamento e à gestão sustentável dos recursos hídricos; promover a participação da população
através de informação, formação e sensibilização para a necessidades de proteger os recursos
naturais, especificamente os recursos hídricos; incentivar a implantação de programa de controle
da erosão do solo.
81
11.1 Ações prioritárias na área do saneamento básico
• Solução para problemas existentes que em situação adversas de clima e ambiente venham
a comprometer o sistema de distribuição de água potável para a população urbana e rural.
• Ações de prevenção de doenças e controle de vetores que possam vir a desenvolver
situações de epidemia.
• Adequação de situações de saneamento impróprias que possam vir a gerar danos a saúde
particular e pública;
• Aperfeiçoar serviços de recolhimento, seleção e destinação de resíduos sólidos;
• Regular o sistema de recolhimento de esgoto doméstico e industrial;
82
• Intensificar campanhas de conscientização ambiental;
• Programas de proteção e preservação dos mananciais hídricos, margens de arroios e áreas
ciliares;
• Controle rigoroso e frequente de qualidade nos serviços;
• Implantação de políticas de recolhimento de resíduos especiais.
EMERGENCIAL
PERMANENTES
83
• Realização de atividades de educação ambiental afim de desenvolver a consciência
ecológica nas pessoas de todas as idades;
• Manutenção e conservação do sistema de abastecimento urbano e rural;
• Controle da qualidade da água distribuída na área urbana e rural.
• Realização das analises ficas, químicas e bacteriológicas da água distribuída na área rural;
• Capacitação de profissionais para atuar no tratamento de água distribuída nas áreas rurais;
• Reforçar a capacidade fiscalizadora dos órgãos competentes;
CURTO PRAZO
MÉDIO PRAZO
• Desenvolver programa de aproveitamento das águas pluviais para fins múltiplos com
benefícios aos que aderirem a essa metodologia;
• Conclusão da troca de parte das tubulações antigas de amianto por tubulações de PVC;
(realizado, atualização 2020).
84
• Implantação de um sistema unificado de abastecimento de água para a área rural;
(realizado, atualização 2020).
• Desenvolver programa de preservação das fontes e nascentes existentes no território do
município;
• Adequar a capacidade de produção e reservação as necessidades demandadas; (realizado,
atualização 2020).
• Constituição de mecanismos de financiamento específicos para garantir o abastecimento
de água dos aglomerados rurais ou dispersos; (realizado, atualização 2020).
LONGO PRAZO
No município de Santa Cecília do Sul não existe estação de tratamento de esgoto e nem
sistema de coleta do mesmo. Grande parte das residências possui um sistema de fossa séptica ou
rudimentar. Visando estabelecer um serviço adequado e de qualidade, as propostas de ações para
o sistema de esgotamento sanitário (SEE) orientam-se nas seguinte ordens de prioridade:
EMERGENCIAL
85
PERMANENTES
CURTO PRAZO
MÉDIO PRAZO
86
• Adoção de tecnologias com capacidade de atender ao padrão de lançamento de efluentes
preconizado pela resolução CONSEMA nº 128;
• Prever implantação em etapas adequadas à demanda social e às condições técnicas;
• Construir mecanismos específicos de financiamento visando garantir a implantação de
soluções de esgotamento sanitário em aglomerados rurais ou no meio disperso;
• Estudo de concepção de instalação de um sistema de coleta e tratamento de esgoto
sanitário para fossas sépticas.
LONGO PRAZO
EMERGENCIAL
PERMANENTES
87
• Modernização do modelo de gestão;
• Ações de conscientização sobre a preparação e destinação dos resíduos sólidos;
• Realização de atividades de educação ambiental afim de desenvolver a consciência
ecológica nas pessoas de todas as idades.
• Manutenção e conservação do sistema de recolhimento, triagem e descrte dos resíduos
sólidos da área urbana e rural;
• Monitoramento da contaminação dos recursos naturais.
• Adequação da capacidade de triagem e destinação dos resíduos;
• Capacitação de profissionais para atuar na instrução da correta separação dos resíduos
pela comunidade
CURTO PRAZO
MÉDIO PRAZO
88
• Desenvolver parcerias para descarte de lixos especiais; (realizado, atualização 2020).
• Aprimorar a coleta seletiva do lixo, fiscalizando a destinação adequada a materiais como:
vidros, lâmpadas, pilhas, baterias, eletrônicos, embalagens de agrotóxicos, óleos dentre
outros; (realizado parcialmente, atualização 2020).
• Constituição de mecanismos de financiamento específicos para garantir a coleta, triagem
e destinação e destinação adequada dos resíduos sólidos; (realizado, atualização 2020).
LONGO PRAZO
EMERGENCIAL
• Resolver carências nos sistemas de drenagem que causem situações de risco para a
população. (realizado, atualização 2020).
PERMANENTES
CURTO PRAZO
89
• Identificar regiões urbanas onde não exista sistema de drenagem urbana;
• Incentivar práticas agrícolas que favoreçam a absorção das águas pluviais;
• Localizar assentamentos em locais de risco;
• Normatizar a implantação de sistema de drenagem pluvial para novos loteamentos e áreas
urbanizadas. (realizado, atualização 2020).
MÉDIO PRAZO
LONGO PRAZO
90
11.8 Abastecimento de água potável
As situações emergenciais na operação do sistema de abastecimento de água ocorrem
quando da ocasião de paralisações na produção, na adução e na distribuição.
Estes eventos continuarão a ser resolvidos através dos procedimentos de manutenção.
Evidencia-se que quanto melhor for mantido o sistema, e quanto mais ampla fora
capacidade de atendimento, as situações de emergência e de contingência serão reduzidas.
Portanto, a solução dos principais problemas nas situações de emergência ou de
contingência, dizem respeito à alocação de recursos financeiros.
Os recursos poderão provir do erário, de financiamentos em geral, ou de parcerias
público-privadas na forma de concessões plenas ou parciais, nos termos da lei.
91
Evidencia-se que, quanto melhor mantido o sistema, e quanto mais ampla fora a
capacidade de atendimento, as situações de emergência e de contingência serão reduzidas.
Portanto, a solução dos principais problemas nas situações de emergência ou de
contingência diz respeito à alocação de recursos financeiros.
Os recursos poderão provir do erário, de financiamento em geral, ou de parcerias público-
privadas na forma de concessões plenas ou parciais, nos termos da lei.
92
Para que essas atividades sejam realizadas adequadamente, será estabelecida uma equipe
e/ou conselho municipal formado por autoridades e técnicos da prefeitura, representantes da
sociedade civil e representantes das concessionárias prestadores de serviços que fiscalizará o
acompanhamento das ações sistemáticas, poderá inda ser criada uma lei com o estabelecimento
de políticas para o saneamento municipal.
Ao final dos 20 anos do horizonte do Plano, deverá ser elaborada a complementação das
intervenções sugeridas e incluir novas demandas para a área de planejamento do PMSB.
O sucesso do PMSB está condicionado a um processo de permanente revisão e
atualização e, para tanto, o próprio plano deve prever ações complementares, como o
monitoramento de dados e estudos adicionais.
Para a execução racional e organizada das ações de saneamento básico, uma estratégia
promissora será a organização do sistema municipal de saneamento básico (SMSB),composto por
instâncias, instrumentos básicos de gestão e um conjunto de agentes institucionais que, no âmbito
das respectivas competências, atribuições, prerrogativas e funções, integram-se, de modo
articulado e cooperativo, para a formulação das politicas, definição de estratégias, execução e
avaliação das ações de saneamento básico.
93
e aos demais planos municipais, quando virão a existir, assegurando a promoção do direito à
cidade.
E, em particular, à política municipal de habitação de interesse social e aos programas de
produção de moradia social, urbanização, regularização fundiária e erradicação de áreas de risco
e de integração de favelas e assentamentos precários, que será implementado no ano de 2014.
94
sua gestão, que requer a inclusão nos planos de desenvolvimento regionais e de saneamento básico
de um programa permanente destinado a promover o desenvolvimento institucional dos serviços
públicos de saneamento básico, para o alcance de níveis crescentes de desenvolvimento técnico,
gerencial, econômico e financeiro e melhor aproveitamento de instalações existentes.
Uma das ferramentas que podem auxiliar na melhoria do gerenciamento é o sistema
integrado de gestão de serviços de saneamento. Outro aspecto a destacar é que o plano municipal
de saneamento básico elaborado considera o desenvolvimento, a organização e a execução de
ações, serviços e obras de interesse comum para o saneamento básico, respeitada a autonomia
municipal.
O plano de ação leva em conta a lei 9.433/1997, pela qual os demais entes devem subsidiar
a gestão dos recursos hídricos da bacia hidrográfica onde o município encontra-se inserido,
assegurando um processo de planejamento participativo.
95
12.4 Elaboração do sistema municipal de informações de saneamento básico
96
deverá promover a avaliação do conjunto de indicadores proposto no quadro 17, objetivando
construir um sistema municipal de informações de saneamento básico.
Esse sistema deverá ser alimentando periodicamente para que o PMSB possa ser avaliado,
possibilitando verificar a sustentabilidade da prestação de serviços de saneamento básico no
município.
O sistema deverá conter um banco de dados, podendo estar associado a ferramentas de
geoprocessamento para facilitar a manipulação dos dados e a visualização da situação de cada
serviço afetado no município. Com isso, será possível identificar os problemas e auxiliar a tomada
de decisão em tempo hábil, para a resolução dos problemas relacionados com os serviços de
saneamento básico.
O sistema municipal de informações de saneamento básico deverá conter indicadores fácil
obtenção, apuração e compreensão e confiáveis do ponto de vista do conteúdo e fontes. Devem
ser capazes de medir objetivos e metas e contemplar os critérios analíticos da eficácia, eficiência
e efetividade da prestação dos serviços.
Deverá, por fim, contemplar as funções de gestão: planejamento, prestação, regulação,
fiscalização e o controle social.
É importante que este sistema seja construído atendendo às diretrizes do Sistema Nacional
de Informação em Saneamento – SINISA, do Ministério das Cidades, criado pela LNSB.
97
12.6 Relatório final do plano de saneamento básico
98
• Produto 7 – Relatório Final do PMSB.
13.1 Habitação
14 PROJEÇÃO POPULACIONAL
99
14.1 Taxa de crescimento populacional
100
2025 1662 0,2
A exigência da Lei 11.445/07, de se efetuar revisões do plano a cada 4 anos, exigirá uma
avaliação periódica das projeções efetuadas e se estas estão apontando populações dentro do
previsto nesse estudo; recomenda-se que as datas revisões, sempre que possível, sejam efetuadas
quando ocorrerem censos e contagens do IBGE.
Este item do plano municipal de saneamento básico tem o intuito de abordar a situação
atual, a definição das metas, a projeção das demandas, a identificação das necessidades e por fim
o estudo de viabilidade técnica e econômico-financeira dos sistemas de abastecimento de água e
esgotamento sanitário do município de Lajeado.
101
15.2 Projetos existentes
102
A hierarquização das demandas para drenagem e manejo de aguas pluviais está
apresentada no quadro abaixo.
Quadro 21: Hierarquização das demandas do sistema de drenagem urbana.
103
gradativa do atendimento, qualiquatitativo, para o horizonte de 20 anos. Desta forma, foram
construídos 3 (três) cenários para cada serviço de saneamento:
104
os problemas, os desafios e as oportunidades que tal ambiente poderia apresentar (THE
FUTURES GROUP, 1994).
Partindo da situação atual é possível vislumbrar diferentes futuros de acordo com
estabelecimento de cenário específico necessário ao planejamento.
Buarque (2003) propõe que na caracterização dos cenários é possível distinguir dois
grandes conjuntos diferenciados segundo sua qualidade, especificamente, quando a isenção ou
105
presença do desejo dos formuladores do futuro: cenários exploratórios e cenário normativo. Para
o autor, os cenários exploratórios têm um conteúdo essencialmente técnico e decorrem de um
tratamento racional das probabilidades e procuram intencionalmente excluir as vontades e os
desejos dos formuladores no desenho e na descrição do futuro. Um dos tipos de cenários
exploratórios utilizados é o cenário extrapolai-vos, que reproduz no futuro os comportamentos
dominantes no passado. Este tipo de cenário é denominado como cenário tendencial, em que as
tendências do passado são mantidas ao longo do período de planejamento.
O cenário denominado de cenário de universalização ou desejável reflete-se na melhor
situação possível para o futuro, onde a melhor tendência de desenvolvimento é realizada ao longo
do período de planejamento, sem preocupação com a plausibilidade. Este cenário reflete-se em
desejos que, sem um correto planejamento, não passarão de utopias sem aplicabilidade prática.
Já, o cenário denominado normativo aproxima-se das aspirações do decisor em relações
ao futuro, ou seja, reflete a melhor situação possível, a mais plausível e viável. Constitui-se como
o cenário capaz de ser efetivamente construído, demonstrado técnica e logicamente como viável.
Este cenário parte, também da expressão da vontade coletiva, sem desviar da possibilidade de
aplicação.
Cave ressaltar que a possibilidade de universalização dos serviços de saneamento básico
está sempre vinculada à disponibilidade de recursos para investimentos nesta área. Portanto, os
investimentos necessários ao cenário normativo devem estar apoiados na disponibilidade de
recurso através de incentivos em programas governamentais que visam o fomento do setor de
saneamento básico do município.
Portanto, para o desenvolvimento do plano municipal de saneamento baisoc são utilizados
os seguintes cenários, resumidamente:
• O cenário tendencial considera a manutenção das condições atuais;
• O cenário de universalização ou desejável considerar a universalização e adequação dos
sistemas de saneamento visando um horizonte de 20 anos;
• O cenário normativo se configura a partir das alternativas que promovera a
compatibilização quali quantitativa entre as demandas e disponibilidade de serviços.
106
Este cenário caracteriza-se pela manutenção das condições atuais de cobertura dos
serviços de saneamento básico acompanhando o crescimento vegetativo da população ao longo
dos anos. Dessa forma, os índices de atendimento dos serviços são mantidos ao longo do horizonte
do plano, como apresentado no Quadro 23.
Cabe ressaltar que a neste cenário futuro são mantidas as condições atuais, de acordo com
as demandas observadas na fase de diagnóstico. Neste caso, supõe-se que os equipamento e
infraestruturas existentes recebam apenas as manutenções usuais, realizadas ao longo do período
do plano para que estes sistemas não entrem em colapso.
O mesmo acontece com os projetos que atualmente estão em processo de elaboração
atendidas.
Considera-se, também, que os índices de perdas no sistema de abastecimento de água
sejam mantidos ao longo do período de planejamento. Nesse sentido, considera-se que as redes
coletoras de esgotamento sanitário não sejam implantadas no município, o que sustentaria a
condição de ligações irregulares de esgotamento sanitário na rede de drenagem urbana,
acarretando sérios problemas aos recursos hídricos próximos a área urbana.
107
15.4.3 Cenário normativo
O cenário normativo e definido como aquele possível de ser alcançado, factível com as
condições operacionais e financeiras do município, conforme entendimento do grupo execução
de saneamento. Portanto, este cenário foi construído a partir das alternativas que promoverá a
compatibilização quali-quantitativa entre demandas e disponibilidade de serviços.
Visto que a política nacional de saneamento básico (Lei nº 11.445/07) tem como principio
fundamental a universalidade do acesso aos serviços de saneamento básico, este plano busca a
integralização do atendimento à população, contemplando no final de projeto os índices mais
próximos possíveis da universalização.
Para a criação do cenário normativo foram considerados alguns aspectos importantes
acerca dos desejos da coletividade:
• Serviços de saneamento acompanhado a demanda;
• Setores atuando articulados e planejado;
• Universalidade, integralidade e equidade consideradas como metas permanentes e
alcançáveis;
• Proteção ambiental ainda insuficiente, porém, com investimentos cada vez maiores;
• Regularização dos serviços de saneamento básico, com os possíveis resultados positivos
desta intervenção;
• Participação popular mais ativa, com usuários mais esclarecidos e exigentes;
• Aumento da integração entre municípios circunvizinhos para a gestão compartilhada dos
serviços de saneamento básico.
Portanto, o cenário normativo apresenta os índices de atendimento dos serviços de
saneamento, Quadro 25 possíveis de serem realizados ao longo do período de planejamento e vai
ao encontro da decisão tomada pelo grupo executivo de saneamento, através dos encontros
comunitários realizados no município.
108
Quadro 25: Índice de atendimento ao cenário normativo.
109
esgotamento sanitário, gestão integrada de resíduos sólidos e manejo sustentável das águas
pluviais urbanas e sua repercussão no desenvolvimento urbano sustentável.
A equalização das deficiências do setor está diretamente relacionado com o emprenho
dos gestores públicos, bem como das aspirações da coletividade na construção de um
desenvolvimento futuro realmente sustentável.
É com esta visão que o município se empenha na tentativa de alcançar o objetivo de
universalização do setor no horizonte do plano, acreditando no potencial de desenvolvimento
local através de incentivos federais técnicos e financeiros, bem como apoio à capacitação
institucional, sendo que tais fatores foram considerados na decisão de assumir o cenário
normativo na construção do plano.
110
16.1 PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO
111
A Lei nº 11.445/2007 prevê que o titular (município) preste diretamente os serviços
públicos de saneamento básico. Esta prestação pode ocorrer via administração central ou
descentralizada (outorga). (art. 9º,II). A prestação centralizada ocorre por meio de órgão da
administração pública. Já, a prestação direta descentralizada pode ocorrer por autarquia, empresa
pública, sociedade de economia mista e fundação.
O poder Público Municipal, titular dos serviços públicos de saneamento básico, pode
delegar a prestação dos serviços para terceiros, sempre por meio de licitação (Lei nº 8.666/93), na
forma de concessão, permissão, autorização ou terceirização.
Existem três alternativas de delegação que são consideradas viáveis para o setor: as
concessões comuns, as parcerias público-privadas e os contratos de terceirização.
Na concessão comum, a administração pública delega a prestação das atividades, para
uma empresa privada ou estatal que deverá atender a legislação e regulação do titular, às normas
gerais da Lei nº 8.984/1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de
serviços públicos. Nesta modalidade, o poder concedente não paga ao particular pelo serviço, poi,
há uma relação direta ente a concessionária e o usuário, ou seja, não há despesa pública envolvida,
o usuário é quem paga.
Sobre a concessão comum Carvalho Filho (2008,9.346) ensina que:
Concessão de serviços públicos é o contrato
administrativo pelo qual a administração pública
transfere à pessoa jurídica ou a consórcio de empresas
a execução de certa atividade de interesse coletivo,
remunerada através do sistema de tarifas pagas pelos
usuários. Nessa relação jurídica, a Administração
Pública é denominada de.
112
17 PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES NECESSÁRIAS PARA ATINGIR
OS OBJETIVOS E AS METAS
O plano contempla ações imediatas, além de ações de curto, médio e longo prazo para
solucionar os gargalos existentes no setor de saneamento, e promover a melhoria da salubridade
ambiental municipal, uma vez que englobam serviços públicos básicos e, portanto, essenciais para
a manutenção da saúde integral da coletividade.
A programação referente ás ações imediatas é a ponte entre as demandas de serviços e
ações existentes referentes às ações imediatas é a ponte entre as demandas de serviços e ações
existentes referentes à problemática do saneamento básico e o próprio Plano, partindo-se para
uma hierarquização e priorização dos programas, projetos e ações mais imediatas.
O Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) contém as diretrizes, os princípios e
finalidades que representam a base de uma hierarquia sob a qual são construídos os programas,
projetos e ações.
Com o intuito de alcançar os objetivos e metas do plano de saneamento básico são
definidos os programas, projetos e ações voltados à promoção do saneamento básico, que
contemplam as seguintes temáticas:
• Promoção do direito à cidade;
• Promoção da saúde e da qualidade de vida;
• Promoção da sustentabilidade ambiental;
• Melhoria do gerenciamento e da prestação dos serviços.
Estes devem estar ajustados com o plano plurianual de Santa Cecília do Sul, bem como
com eventuais planos correlacionados, de forma a identificar possíveis fontes de financiamento,
de acompanhamento e avaliação e de integração entre si e com outros programas e projetos de
setores afins.
Visando garantir as condições necessárias ao desenvolvimento do setor saneamento no
Município de Santa Cecília do Sul está sendo proposta a criação de programas permanentes, em
uma escala macro, para atuação transversal comum a todos os programas, projetos e ações
113
setoriais propostos no presente plano, que se destacam a seguir: Programa de estruturação
Administração; Programa de Implantação, Manutenção e avaliação do sistema de informações de
saneamento Básico; Programa de Fortalecimento Técnico-Instituvional; Programa de ações
complementares intersetoriais; programa de educação ambiental e mobilização Social que serão
detalhados no item relacionado aos programas estruturantes.
114
ANEXOS
115
ANEXO 01
FOLHA DE ASSINATURA
_______________________________
Jusene Consoladora Peruzzo
Prefeita Municipal
_______________________________
João Sirineu Pelissaro
Vice Prefeito Municipal
______________________________
AQUABONA
Assessoria Ambiental e Segurança do Trabalho LTDA
116
ANEXO 02
PLANILHA SIMPLIFICADA DAS METAS
117
Emergencial Até 1 ano Não realizado
Curto prazo 1 a 4 anos
Realizado parcialmente
Médio prazo De 4 a 8
Longo prazo De 8 a 20 Realizado completamente
Permanente Constante
Quem
ITEM Descrição Prazo
Característica fazer
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
118
Mapeamento e regulamentação dos
Curto Prazo 11.2 sistemas de abastecimento de água do meio Prefeitura até 2024
rural;
Implantação de um sistema de controle
Curto Prazo 11.2 permanente da qualidade da água Prefeitura até 2024
distribuída nas localidades rurais;
Localizar e identificar fontes e nascentes
Curto Prazo 11.2 Prefeitura até 2024
localizadas no território do município;
Troca de parte da tubulação antigas de
Curto Prazo 11.2 Prefeitura -
amianto por tubulação de PVC;
Curto Prazo 11.2 Implantação de macro e micromedição; Prefeitura até 2024
Troca de parte das tubulações antigas de
Curto Prazo 11.2 Prefeitura -
amianto por tubulações de PVC;
Desenvolver programa de aproveitamento
das águas pluviais para fins múltiplos com
Médio Prazo 11.2 Prefeitura até 2028
benefícios aos que aderirem a essa
metodologia;
Conclusão da troca tubulações antigas de
Médio Prazo 11.2 Prefeitura -
amianto por tubulações de PVC;
Implantação de um sistema unificado de
Médio Prazo 11.2 Prefeitura -
abastecimento de água para a área rural;
Desenvolver programa de preservação das
Médio Prazo 11.2 fontes e nascentes existentes no território Prefeitura até 2028
do município;
Adequar a capacidade de produção e
Médio Prazo 11.2 Prefeitura -
reservação as necessidades demandadas;
Constituição de mecanismos de
financiamento específicos para garantir o
Médio Prazo 11.2 Prefeitura -
abastecimento de água dos aglomerados
rurais ou dispersos;
Modernização das instalações e estruturas
utilizadas no sistema de abastecimento de
Longo Prazo 11.2 Prefeitura até 2040
água incluindo poços, abrigos, laboratórios,
escritório e veículos;
Adequar a capacidade de produção e
Longo Prazo 11.2 Prefeitura até 2040
reservação às necessidades demandadas;
ESGOTO SANITÁRIO
Ações de preservação de baixa
Permanente 11.3 hidrográfica, mananciais subterrâneos, rios, Prefeitura Constante
fontes e do meio ambiente;
Realização de atividades de educação
11.3 Prefeitura Constante
Permanente ambiental afim de desenvolver a
119
consciência ecológica nas pessoas de todas
as idades;
Localizar situações de esgotamento
Permanente 11.3 Prefeitura Constante
irregulares e buscar soluções;
Manutenção e conservação dos sistemas de
11.3 Prefeitura Constante
Permanente esgotamento sanitário urbano e rural.
Controle da contaminação dos recursos
11.3 Prefeitura Constante
Permanente naturais;
Realizar constantemente campanhas de
sensibilização da população para as
11.3 questões da saúde, vetores, poluição dos Prefeitura Constante
corpos hídricos e de ligações de esgoto
Permanente sanitário;
Identificar e cadastra os sistemas de
Permanente 11.3 esgotamento individuais nas áreas rurais e Prefeitura Constante
urbanas e adequá-los a normas;
Formar e capacitar profissionais para atuar
Permanente 11.3 na fiscalização dos sistemas de Prefeitura Constante
esgotamento sanitário
Lançamento de uma campanha de
sensibilização da população para as
questões responsabilidade com o meio
Emergencial 11.3 Prefeitura até 2021
ambiente, adequação de estruturas de
saneamento e destinação adequada do
esgoto doméstico;
Resolver carências em áreas sem as devidas
Emergencial 11.3 Prefeitura até 2021
condições de saneamento básico;
Resolver problemas de carências,
Curto Prazo 11.3 Prefeitura até 2024
garantindo o esgotamento a toda população
Constituir programa de identificação de
poços de agua desativados que estão sendo
Curto Prazo 11.3 Prefeitura até 2024
utilizados de forma irregular e
providenciar;
Implantação de um sistema de
Curto Prazo 11.3 monitoramento da contaminação dos Prefeitura até 2024
recursos naturais;
Realizar e normatizar as construções de
Médio Prazo 11.3 fossas sépticas bem como instituir sistema Prefeitura -
de limpeza e descarte adequados;
Adoção de tecnologias com capacidade de
atender ao padrão de lançamento de
Médio Prazo 11.3 Prefeitura até 2028
efluentes preconizado pela resolução
CONSEMA nº 128;
Prever implantação em etapas adequadas à
Médio Prazo 11.3 Prefeitura até 2028
demanda social e às condições técnicas;
120
Construir mecanismos específicos de
financiamento visando garantir a
Médio Prazo 11.3 implantação de soluções de esgotamento Prefeitura até 2028
sanitário em aglomerados rurais ou no meio
disperso;
Implantação de um sistema de tratamento
Longo Prazo 11.3 de esgoto sanitário urbano conforme estudo Prefeitura até 2040
técnico prévio;
Desenvolvimento de um programa de
Longo Prazo 11.3 Prefeitura até 2040
tratamento e aproveitamento de efluentes.
RESÍDUOS SÓLIDOS
Permanente 11.4 Modernização do modelo de gestão; Prefeitura Constante
Ações de conscientização sobre a
Permanente 11.4 preparação e destinação dos resíduos Prefeitura Constante
sólidos;
Realização de atividades de educação
ambiental afim de desenvolver a
Permanente 11.4 Prefeitura Constante
consciência ecológica nas pessoas de todas
as idades.
Reforçar a capacidade fiscalizadora dos
Permanente 11.4 Prefeitura Constante
órgãos competentes.
Manutenção e conservação do sistema de
Permanente 11.4 recolhimento, triagem e descrte dos Prefeitura Constante
resíduos sólidos da área urbana e rural;
Monitoramento da contaminação dos
Permanente 11.4 Prefeitura Constante
recursos naturais.
Capacitação de profissionais para atuar na
Permanente 11.4 instrução da correta separação dos resíduos Prefeitura Constante
pela comunidade;
Adequação da capacidade de triagem e
Permanente 11.4 Prefeitura Constante
destinação dos resíduos;
Lançamento de uma campanha de
sensibilização da população para as
Emergencial 11.4 Prefeitura até 2021
questões destinação adequada dos resíduos
sólidos;
Emergencial 11.4 Resolver carências de recolhimento e Prefeitura -
destinação adequada de resíduos sólidos.
Recuperação a ampliação das estruturas
Curto Prazo 11.4 físicas e troca de equipamentos danificados Prefeitura -
nas áreas urbana e rurais;
Ampliação da abrangência do sistema de
Curto Prazo 11.4 Prefeitura -
coleta seletiva;
Mapeamento e regulamentação dos
Curto Prazo 11.4 Prefeitura -
sistemas de coleta no interior do município;
121
Implantação de um sistema de
Curto Prazo 11.4 monitoramento da contaminação dos Prefeitura até 2024
mananciais hídricos;
Aprimorar o sistema de varredura e limpeza
Curto Prazo 11.4 urbana capacitando profissionais e Prefeitura -
adequando os locais de descarte;
Incentivar a coleta seletiva e destinação
Curto Prazo 11.4 Prefeitura -
adequada de lixos considerados especiais;
Curto Prazo 11.4 Ampliar serviços de limpeza urbana; Prefeitura -
Desenvolver programa de aproveitamento
Médio Prazo 11.4 Prefeitura -
dos resíduos passiveis de reciclagem;
Ampliação da abrangência do sistema de
Médio Prazo 11.4 Prefeitura -
coleta seletiva;
Desenvolver parcerias para descarte de
Médio Prazo 11.4 Prefeitura -
lixos especiais;
Aprimorar a coleta seletiva do lixo,
fiscalizando destinação adequada a
Médio Prazo 11.4 materiais como: vidros, lâmpadas, pilhas, Prefeitura até 2028
baterias, eletrônicos, embalagens de
agrotóxicos, óleos dentre outros;
Constituição de mecanismos de
financiamento específicos para garantir a
Médio Prazo 11.4 Prefeitura -
coleta, triagem e destinação e destinação
adequada dos resíduos sólidos;
Modernização das instalações e estruturas
Longo Prazo 11.4 utilizadas no sistema de coleta, triagem e Prefeitura -
destinação dos resíduos sólidos;
Concluir a ampliação dos sistemas de
Longo Prazo 11.4 coleta seletiva dos resíduos de forma a Prefeitura -
abranger todo o território do município.
122
Resolver carências nos sistemas de
Emergencial 11.5 drenagem que causem situações de risco Prefeitura -
para a população.
Mapear o sistema de drenagem pluvial na
Curto Prazo 11.5 Prefeitura até 2024
área urbana;
Identificar regiões urbanas onde não exista
Curto Prazo 11.5 Prefeitura até 2024
sistema de drenagem urbana;
Incentivar práticas agrícolas que favoreçam
Curto Prazo 11.5 Prefeitura até 2024
a absorção das águas pluviais;
Normatizar a implantação de sistema de
Curto Prazo 11.5 drenagem pluvial para novos loteamentos e Prefeitura -
áreas urbanizadas.
Realizar estudos de viabilidade técnica e
financeira de implantação de sistemas de
Médio Prazo 11.5 Prefeitura até 2028
drenagem em locais desprovidos de
qualquer sistema;
Projetar soluções para assentamentos em
Médio Prazo 11.5 Prefeitura até 2028
áreas de risco;
Ampliar sistema de drenagem pluvial
Médio Prazo 11.5 Prefeitura até 2028
existente;
Determinar mecanismos de financiamento
Médio Prazo 11.5 Prefeitura até 2028
para obras de drenagem pluvial.
Aplicar soluções apontamento em estudo
Longo Prazo 11.5 de viabilidade para assentamentos em áreas Prefeitura até 2040
de risco;
Concluir implantação de sistema de
Longo Prazo 11.5 drenagem adequado em toda área urbana do Prefeitura até 2040
município.
123
ANEXO 03
ATA DE ASSINATURA DA AUDIÊNCIA PUBLICA
124
125
ANEXO 03
FOLHA DE ASSINATURA
_______________________
Jusene Consoladora Peruzzo
Prefeita Municipal
____________________________
João Sirineu Pelissaro
Vice Prefeito Municipal
126
______________________________
AQUABONA
Assessoria Ambiental e Segurança do Trabalho LTDA
Elizeo Renosto
Engenheiro Sanitarista e Ambiental/ CREA-RS SC1539378
ANEXO 04
ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) Nº 10682486
127