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Março de 2016
LISTA DE SIGLAS
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 4
Áreas ....................................................................................................................... 15
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1. APRESENTAÇÃO
A Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR) é uma empresa
de capital fechado, com sede em Minas do Leão, que opera no estado do Rio Grande
do Sul com foco na área de valorização de resíduos. Originalmente denominada Sil
Soluções Ambientais Ltda., iniciou suas atividades no ano de 1992 com estudos na área
denominada Central de Resíduos do Recreio – CRR localizada no município de Minas
do Leão. No ano de 2011 a empresa foi integrada ao Grupo Solví, passando a ser uma
das suas subsidiárias. Atualmente opera quatro centrais regionais de disposição final
de resíduos sólidos urbanos no Rio Grande do Sul, localizadas em:
• Santa Maria;
• Giruá;
• São Leopoldo;
• Minas do Leão.
A linha de atuação da CRVR inclui investimentos na implantação de tecnologias
que permitem o melhor aproveitamento dos resíduos sólidos urbanos. A Solví é uma
holding de reconhecida competência, que atua nos segmentos de resíduos,
saneamento, valorização energética e engenharia. De capital 100% nacional, o grupo
opera no restante do Brasil em mais de 170 municípios, e no exterior em 14
municípios, localizados na Argentina, Bolívia e Peru.
O empreendimento a ser implantado no Município de Victor Graeff é uma
Central Regional de Valorização de Resíduos Sólidos, que visa atender inicialmente 103
municípios da região norte do Estado, somando-se cerca de 850 mil habitantes. A
figura a seguir apresenta a localização da Central e os municípios que poderão ser
atendidos por ela.
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Figura 1: Macrolocalização da central e municípios que poderão ser atendidos
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Unidade de Triagem, Aterro Sanitário, Sistema de Tratamento de Efluentes, Unidade
de captação e tratamento de biogás com geração de energia elétrica, além das
unidades de infraestrutura de apoio.
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A geração de RSU estimada para as mesorregiões noroeste e nordeste é de
aproximadamente 815.000 toneladas por ano, e a geração estimada para a população
urbana dos municípios que poderão ser atendidos pela Central em 2014 foi de
193.434,85 toneladas. A Central terá uma capacidade de recebimento de
aproximadamente 218.400 toneladas por ano, podendo contribuir na redução do
déficit da região. No gráfico a seguir é apresentada a relação entre a geração de RSU
(t/ano) na região e a capacidade instalada atualmente na região (1), somando-se a
capacidade a ser acrescida com a instalação do empreendimento (2).
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3. A CENTRAL REGIONAL DE VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE
VICTOR GRAEFF
O empreendimento será instalado em um terreno de área igual a 496.519,76
m² situado na Localidade de São José da Glória, margens da BR-386, no município de
Victor Graeff.
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Unidade de Triagem (UT);
Aterro Sanitário (AS);
Sistema de Tratamento de Efluentes;
Unidade de captação e tratamento de gases, e geração de energia elétrica;
Unidades de infraestrutura de apoio (guarita e sala de espera, balança e cabine,
administrativo, centro de educação ambiental, refeitórios e vestiários).
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Figura 4: Layout preliminar do empreendimento com a localização das unidades que compõem o
sistema
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Figura 5: Layout preliminar do empreendimento sem uso da área de anfiteatro, com a localização das
unidades que compõem o sistema
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Figura 6: Fluxograma sobre funcionamento da Central Regional de Valorização de Resíduos quando
implantado escopo completo
Aterro Sanitário
Este é o local onde serão dispostos rejeitos recebidos. O aterro sanitário será
implantado de acordo com a normatização da ABNT e legislação vigente, e terá
impermeabilização do solo, sistemas de drenagem e cobertura operacional diária. Ao
fim da vida útil do aterro, será feita uma cobertura final.
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Figura 7: Ilustração do sistema de impermeabilização da base do Aterro Sanitário
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Figura 8: Ilustração do sistema de impermeabilização superficial final do Aterro Sanitário
Triagem
Por meio do processo de triagem será feita a separação dos materiais secos
recicláveis. A capacidade de triagem será de 360 toneladas por dia e contará com
sistema de pré-triagem mecanizada e triagem final manual.
Todo biogás gerado no aterro sanitário será captado e tratado. Este sistema
consiste numa série de drenos instalados no interior do aterro, e tem como objetivo
conduzir os gases gerados para um queimador centralizado (flare), onde são
queimados para que seu potencial poluidor seja reduzido, reduzindo assim a emissão
de Gases de Efeito Estufa.
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Geração de energia elétrica
A vida útil mínima estimada para a Central é de 21,5 anos a se estender até
25,7 anos dependendo das condicionantes durante a operação do empreendimento
apresentadas no projeto básico, com previsão de recebimento e disposição final de
700 toneladas de resíduos/rejeitos por dia no aterro sanitário, considerando a
instalação de uma unidade de triagem a partir do terceiro ano de operação do
empreendimento. É importante destacar que o processo de triagem será implantado
mediante a viabilidade econômico-financeira em função da tipologia dos resíduos. A
capacidade volumétrica mínima do aterro sanitário de Victor Graeff é de 5.925.700 m³.
Áreas
Tabela 1: Tabela de áreas relacionadas ao empreendimento
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Cronograma de implantação
Tabela 2: Cronograma mensal de implantação do empreendimento
Alguns sistemas serão implantados após início da operação do aterro sanitário,
de acordo com a demanda necessária:
Operação da central
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Ainda existem leis ambientais importantes que devem ser observadas e
respeitadas em todo o processo de implantação da Central Regional de Valorização de
Resíduos de Victor Graeff, relativas à conservação dos recursos ambientais. Destacam-
se aqui a Lei Estadual nº 9.519 de 1992 (Código Florestal do Rio Grande do Sul), a Lei
Federal nº 9.985 de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação
(SNUC) e o Decreto Estadual nº 34.256 de 1992, que cria o Sistema Estadual de
Unidades de Conservação (SEUC) do Rio Grande do Sul.
Além das leis expostas, o planejamento e a execução das obras devem seguir
normas técnicas (Normas Brasileiras da Associação Brasileira de Normas Técnicas),
com destaque para a NBR 13.896 de 1997 - que define critérios para projeto,
implantação e operação de aterros de resíduos não perigosos - de forma a proteger o
meio ambiente, os operadores das instalações e as populações vizinhas.
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5. ALTERNATIVAS LOCACIONAIS
O local para a implantação da Central Regional de Valorização de Resíduos
Sólidos de Victor Graeff foi escolhido através de metodologia que atende tanto
critérios ambientais quanto técnicos, e teve como objetivo viabilizar a instalação do
empreendimento minimizando possíveis os impactos negativos na região.
LEVANTAMENTO SELEÇÃO DO
DAS ÁREAS APTAS TERRENO PARA
DEFINIÇÃO DO DISPONÍVEIS NO IMPLANTAÇÃO DO
MUNICÍPIO MUNICÍPIO EMPREENDIMENTO
Para a seleção dos municípios Após a seleção dos municípios Os três terrenos
de Victor Graeff e Ernestina definiram-se quais locais desses preferenciais para instalação
elaborou-se um estudo de municípios poderiam ou não da Central foram avaliados
viabilidade econômica, no poderiam receber a Central, por através de uma série de
qual avaliou-se as regiões do conta de restrições ambientais critérios técnicos e
Rio Grande do Sul que ou técnicas. ambientais, e então
necessitavam de uma comparados.
Para isso realizou-se um
alternativa para destinação
levantamento de informações O terreno que apresentou
final dos resíduos e que
sobre as características dos mais aspectos positivos foi o
poderiam receber esse
municípios de VIctor Graeff e selecionado para a
empreendimento de forma
Ernestina. implantação do
adequada.
Entre os critérios avaliados empreendimento.
Entre os critérios avaliados
estão a distância mínima de Entre os critérios avaliados
estão a demanda regional por
manchas urbanas, distância estão a declividade,
uma unidade de destinação
mínima de aeroportos e existência de cursos d'água,
final de resíduos sólidos, as
impedimentos legais. tamanho da área, presença
condições de acesso
rodoviário e o aceite da Após esse levantamento, foram de APPs, ocupação e uso de
administração municpal. selecionados três terrenos solo.
disponíveis para compra nesses
municípios.
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de ocupação ambiental como áreas sob influência direta de corpos hídricos. Neste
primeiro momento do estudo das alternativas locacionais, as áreas situadas fora
dessas regiões foram consideradas aptas.
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B
C
A
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Dentre as três áreas comparadas, a alternativa B apresentou a menor
pontuação: 295,8 pontos, resultado influenciado principalmente por apresentar áreas
com vegetação secundária em estágio médio ou avançado de regeneração.
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6. ÁREAS DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO
As áreas de influência correspondem ao espaço geográfico onde ocorrem as
interferências do empreendimento sobre o meio ambiente, contemplando o meio
físico, biótico e antrópico. Para este empreendimento foram definidas as seguintes
áreas de influência:
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Área Área de Influência Área de Influência Indireta
Diretamente Direta (AID) (AII)
Afetada (ADA)
Os 112 municípios que
Interior do raio deverão ser atendidos pelo
de 1 km no empreendimento,
Municípios de Victor
entorno da gleba conforme estudo de
Graeff - RS, Santo
Meio Antrópico onde está mercado do
Antônio do Planalto -
prevista a empreendedor, mais 9
RS e Tio Hugo - RS
instalação do municípios localizados nas
empreendimento. rotas de transporte de
resíduos.
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Áreas de influência sobre o meio antrópico
Meio Físico
Clima
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regionais, a localidade destaca-se por apresentar temperatura média no mês mais
quente (Janeiro) de 22,7°C e no mês mais frio, entre -3°C e 18°C. A temperatura média
anual da região é em torno de 17,6°C.
Geomorfologia
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apresentam densidade grosseira, com muito fraco aprofundamento das incisões e
forte predisposição à erosão.
Figura 12: Dimensão e formas do relevo e corte de estrada em solo residual argiloso a argilo-arenoso
de coloração avermelhada
Geologia
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perfil de alteração de rocha vulcânica do local, com espessuras que variam de poucos
metros a mais de duas dezenas de metros.
Solos e geotecnia
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variegada, a tons avermelhados, marrons e amarelados, conforme pode ser observado
nos perfis das sondagens executadas.
Hidrogeologia
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As cotas topográficas mais altas do lençol freático, que foram verificadas nas
sondagens realizadas na área de estudo, situam-se a uma profundidade de 5,9 m em
relação ao nível do solo.
Recursos hídricos
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Áreas de Preservação Permanente - APPs
A partir deste monitoramento será possível saber se poderá ser ocupada pelo
empreendimento ou se trata de uma APP. Caso esta área não seja caracterizada como
APP, será viabilizada sua ocupação, condicionada à anuência da FEPAM, na fase 4 do
aterro sanitário.
Região do “anfiteatro”
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Ruídos
Qualidade do ar
Meio Biótico
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Capões de vegetação nativa: Três pequenos capões isolados em estágio médio
de regeneração, presentes junto aos limites do terreno compostos por espécies
nativas e exóticas.
Figura 16: Formações vegetais que podem ser encontradas na área do empreendimento
Fauna
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O grupo de herpetofauna é sensivelmente afetado pelo uso de defensivos
agrícolas, comumente usados na região devido ao grande número de lavouras. Após
36 horas de esforço amostral/buscas aleatórias, não foram visualizadas espécies de
répteis. Entretanto, foram identificadas 4 espécies de anfíbios.
Devido aos poucos ambientes propícios aos mamíferos na AID, estes foram
registrados a partir de armadilhas fotográficas assim como pela busca ativa aleatória
de rastros e vestígios como, tocas, fezes, nidificação ou atropelamentos. Foram
identificadas apenas 4 espécies de mamíferos silvestres, pertencendo à duas ordens e
três famílias. Dentre eles, Leopardus tigrinus (gato-do-mato-pequeno) é classificado na
categoria “Vulnerável”, pelo Livro Vermelho do estado do Rio Grande do Sul.
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Unidades de Conservação (UCs)
Meio Antrópico
Informações gerais
O empreendimento objeto desse EIA localiza-se em uma área de uso rural, com
acesso direto a partir da BR-386, e distante mais de 6 km de manchas urbanas – nesse
caso, representada pelo município de Ernestina. A mancha urbana com acesso
rodoviário mais próximo pertence ao município de Tio Hugo, a aproximadamente 9
km, pela BR 386. A área do empreendimento pertence, porém, ao município de Victor
Graeff, cujo centro urbano se localiza a uma distancia rodoviária de aproximadamente
30 km.
Ocupação no entorno
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Figura 18: Uso e ocupação do solo na área do empreendimento e entorno
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Figura 19: Infraestrutura viária disponível para acesso ao local do empreendimento
Economia
Índices de desenvolvimento
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de todos os três municípios da AID é a Longevidade, com índices entre 0,840 e 0,885;
seguido da dimensão Renda, com índices entre 0,701 e 0,774; e Educação, com índices
expressivamente mais baixos, entre 0,682 e 0,722. A evolução do IDHM nos municípios
da AID e no RS ao longo das últimas três décadas pode ser observada na figura a
seguir.
Figura 20: Comparação do IDHM dos municípios da AID com a média do estado do Rio Grande do Sul
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8. AVALIAÇÃO DE IMPACTOS MAIS RELEVANTES E MEDIDAS
MITIGADORAS, COMPENSATÓRIAS E OTIMIZADORAS
A Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) é uma ferramenta de análise
sistemática de parâmetros técnico-científicos pelo qual possíveis impactos associados
a um determinado empreendimento são analisados.
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Entretanto, a implantação também trará impactos positivos. Em relação a
estes, constata-se que, sem essa Central, unidades de disposição final sem licença
continuarão a ser o destino final de parte dos resíduos gerados na região, agravando as
atuais condições socioambientais da região e colocando todos esses municípios em
desacordo com a legislação sanitária e ambiental vigente. Da mesma forma, diversos
munícipios continuarão com soluções de destinação adequada em aterros sanitários
distantes, com custos maiores devido ao transporte e, aumentando o risco ambiental
de acidentes rodoviários. Outro grupo de municípios manterá suas destinações em
locais distantes, onerando os cofres públicos e aumentando o risco ambiental de
acidentes rodoviários. Portanto, o empreendimento deverá trazer impactos positivos,
especialmente ao meio antrópico.
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Planos e programas Objetivos gerais
Programa de monitoramento e controle de pragas e
Monitorar e controlar pragas e vetores
vetores
Programa de compensação vegetal e proteção e Compensar impactos ambientais através do
conservação de ambientes plantio de espécies nativas
Compensar impactos ambientais através do
Programa de compensação ambiental
cumprimento da legislação
Garantir que a etapa de operação seja
Programa de gestão ambiental da operação
ambientalmente adequada
Plano de gerenciamento da triagem disposição de Garantir o correto funcionamento da usina de
resíduos no aterro triagem e da disposição de aterros
Programa de monitoramento geotécnico do maciço
Monitorar a estabilidade do maciço de resíduos
de resíduos
Programa de controle de emissão de gases e Controlar a emissão de gases e materiais
particulados particulados
Monitorar a qualidade do ar no entorno da
Programa de monitoramento da qualidade do ar
Central
Programa de monitoramento de efluentes Monitorar efluentes gerados pela Central
Programa de monitoramento da qualidade das Monitorar qualidade das águas superficiais na
águas superficiais área da Central
Programa de monitoramento da qualidade das Monitorar qualidade das águas subterrâneas na
águas subterrâneas área da Central
Planejar e gerenciar tráfego viário relacionado
Plano de controle de tráfego viário
à Central
Controlar riscos e acidentes relacionados à
Plano de gerenciamento de riscos e acidentes
Central
Plano de atendimento a emergências ambientais Planejar atendimento a emergências
Plano de encerramento do aterro Planejar encerramento do aterro
9. O FUTURO DA REGIÃO
Analisou-se o futuro da região por meio de um estudo do prognóstico dos
impactos ambientais, no qual os efeitos ambientais da implantação da Central sob a
área de influência de cada meio (físico, biótico e antrópico) são avaliados; tendo em
vista as possibilidades tecnológicas e econômicas de prevenção, controle, mitigação,
reparação e compensação dos impactos negativos, nas fases de instalação, operação e
desativação.
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Das quantidades totais geradas pelos municípios da AID e AII, 38% do resíduos
sólidos urbanos desses municípios é encaminhada para aterros sanitários
administrados pela CRVR; aproximadamente 23% do total gerado é encaminhado para
unidades irregulares; esse mesmo percentual é encaminhado para aterros particulares
operados por outras empresas. Em quantidade de resíduos, apenas 10% do total
gerado é encaminhado para consórcios públicos, 5% é encaminhado para soluções
próprias e menos de 2% é encaminhado para foram do estado.
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10. CONCLUSÃO
O empreendimento objeto deste estudo deverá se localizar na zona rural do
município de Victor Graeff, situado no Norte do Rio Grande do Sul, e deverá ocupar um
terreno de 51 hectares, apresentando uma vida útil mínima de 20 anos, e deverá
atender a Victor Graeff e a outros 102 municípios do entorno desse.
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contemplando estudos das alternativas locacionais, caracterização do meio físico, da
fauna, da flora e das atividades antrópicas na área de influência direta do
empreendimento e de seu entorno e ainda a concepção medidas e programas que
deverão acompanhar a execução do empreendimento que visam a proteção da saúde
pública e do meio ambiente, pode-se concluir que o empreendimento proposto é
viável, tanto a partir do viés ambiental quanto do socioeconômico, desde que tornadas
efetivas as medidas de controle, proteção e monitoramento ambiental preconizadas
neste estudo, no projeto básico e no projeto executivo que detalhará o mesmo.
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11. EQUIPE TÉCNICA
O presente Estudo de Impacto Ambiental (EIA) de Aterro Sanitário de Resíduos
Sólidos Urbanos (RSU) na região norte do Estado do Rio Grande do Sul foi elaborado
pelas empresas: Engebio Engenharia e Meio Ambiente e GEOPROSPEC Geologia e
Projetos Ambientais Ltda., com coordenação geral da primeira citada.
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12. GLOSSÁRIO
Área de Influência Direta (AID): Área externa ao empreendimento, onde é possível
identificar efeitos associados às atividades do empreendimento.
Área de Influência Indireta (AII): Área influenciada por alterações que não podem ser
diretamente relacionadas ao empreendimento e suas atividades.
Área de Preservação Permanente (APP): Área protegida por lei, coberta ou não por
vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a
paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora,
proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.
Área Diretamente Afetada (ADA): Nesta área são contemplados os ambientes naturais
e antrópicos efetivamente e diretamente alterados pela implantação e operação do
empreendimento.
Aterro Sanitário: Área para disposição de lixo que obedece a padrões técnicos
adequados de impermeabilização do solo, do tratamento de efluentes e da cobertura
dos resíduos, visando proteger a saúde humana e o ambiente. Não é sinônimo de
lixão, termo empregado para depósitos irregulares e inadequados de resíduos; existem
aterros especiais para lixos considerados perigosos, como, por exemplo, os resíduos de
estabelecimentos de saúde e de certos tipos de indústria.
Bacia Hidrográfica: Área limitada por divisores de água, dentro da qual são drenados
os recursos hídricos, através de um curso de água, como um rio e seus afluentes. A
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área física, assim delimitada, constitui-se em importante unidade de planejamento e
de execução de atividades socioeconômicas, ambientais, culturais e educativas.
Ecossistema: É o conjunto dos seres vivos e do seu meio ambiente físico, incluindo
suas relações entre si.
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(Política Nacional do Meio Ambiente) e regulamentado pela Resolução CONAMA
001/86.
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Osmose Reversa: Processo de separação que utiliza uma membrana semipermeável e
aplicação de pressão. O material que atravessa a membrana é chamado de Permeado
e apresenta alto grau de pureza.
Permeado: Efluente tratado que pode ser utilizado como água de reuso, ou descartado
no meio ambiente atendendo a legislação vigente.
PERS-RS: Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Sul, publicado em 2014.
Resíduos sólidos Classe II-A: Os resíduos classe II-A - Não inertes - podem ter
propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em
água.
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Resíduos Sólidos Urbanos (RSU): São os resíduos sólidos e semi-sólidos gerados num
aglomerado urbano, excetuados os resíduos industriais, hospitalares sépticos e
aqueles advindos de aeroportos e portos; geralmente são recolhidos por empresas
governamentais ou privadas e destinados aos locais de coleta. Inclui os resíduos
sólidos domiciliares e os resíduos sólidos de limpeza urbana.
Vias vicinais: estradas de caráter secundário, na maioria das vezes municipais e sem
asfaltamento.
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