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00 EMISSÃO INICIAL
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
CNPJ 53.666.000/0001-91
CNPJ 43.776.517/0001-80
lucas.campos@heca.com.br
E – MAIL/TELEFONE (79) 3251-9900/(79) 9 9801-4456
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PROCEDIMENTO - CONCLUÍDO
EMPREENDIMENTO: EXECUÇÃO DAS OBRAS DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE FOLHA:
ESGOTO CAIEIRAS (1ª ETAPA) 5 de 28
TÍTULO:
PPR – PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
2. INTRODUÇÃO
Nas muitas atividades de trabalho existem inúmeros e minúsculos contaminantes
que ficam suspensos nos ar. O ar que respiramos é composto por uma combinação
de gases que mantém a vida. O ser humano depende do ar puro que ele respira,
porém quando outras substâncias estão presentes estará sujeito a irritações,
indisposições, problemas de saúde e até mesmo a morte.
A falta do uso de um respirador ou o uso impróprio pode ter efeitos devastadores
na vida ou na saúde do trabalhador.
Selecionar o respirador adequado ao trabalho que você vai realizar é um passo
muito importante, pois, a proteção respiratória é uma das medidas universais de
segurança e visa formar uma barreira de proteção ao trabalhador a fim de reduzir a
sua exposição.
Em consonância com a Portaria número 672, de 08 de Novembro de 2021, emitida
pelo Ministério do Trabalho, estabelece regulamento técnico sobre uso de
equipamentos de proteção respiratória, todo empregador deverá adotar um conjunto
de medidas com a finalidade de adequar a utilização de equipamentos de proteção
respiratória - EPR, quando necessário para complementar as medidas de proteção
eletivas implementadas, ou com a finalidade de garantir uma completa proteção ao
trabalhador contra os riscos existentes nos ambientes de trabalho. A implantação do
PPR é de responsabilidade do empregador.
3. OBJETIVOS
O PPR tem por finalidade adequar a utilização dos equipamentos de proteção
respiratória para garantir uma completa proteção do trabalhador contra os riscos
existentes nos ambientes de trabalho, como também os perigos e danos à saúde.
4. DEFINIÇÕES
Ar respirável: ar adequado para a respiração, contendo normalmente 21% de
oxigênio em volume.
Atmosfera perigosa: atmosfera que contém um ou mais contaminantes em
concentração superior ao limite de tolerância, ou cujo teor de oxigênio seja inferior a
18% em volume.
Contaminante: substância (normalmente química) ou material perigoso capaz de
causar irritação, ou desconforto.
Atmosfera com deficiência de oxigênio: é definida pelo NIOSH (Instituto
Nacional de Saúde Ocupacional e Segurança dos Estados Unidos) como qualquer
atmosfera com menos de 19,5% de oxigênio ao nível do mar.
IPVS (Imediatamente Perigoso à Vida ou à Saúde): qualquer atmosfera que
apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante irreversível à
saúde. Um local é considerado IPVS quando:
1. A concentração é conhecida ou se suspeita que esteja acima do limite de
exposição IPVS.
2. É um espaço confinado com teor de oxigênio menor que o normal (21% em
volume), a menos que a causa da redução do teor de oxigênio seja conhecida e
controlada.
3. O teor de oxigênio é menor que 18%, ao nível do mar.
Limite de tolerância: concentração ou intensidade máxima ou mínima,
relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano
à saúde do trabalhador durante a sua vida laboral.
Teste de estanqueidade: teste que avalia a capacidade de um respirador
específico em um dado indivíduo.
Higienização: processo de remoção de contaminante dos respiradores e inibição
da ação de agentes causadores de infecções ou doenças.
Semi-máscara: equipamento de proteção respiratória que visa à proteção do
usuário contra inalação de contaminantes, protegendo somente as vias aéreas.
EPR: Equipamento de Proteção Respiratória.
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• Ácidos
Podem causar irritações no sistema respiratório e provocar o aparecimento de
edemas pulmonares
Ex.: Dióxido de Enxofre, Gás Sulfídrico, Ácido Clorídrico.
• Alcalinos
Idem aos Ácidos – Ex.: Amônia e Aminas.
• Orgânicos
Podem existir como gases ou vapores de composto líquido orgânico. Ex.: Acetona,
Cloreto de Vinila, Etc.
• Organo - Metálicos
Compostos metálicos combinados a grupos orgânicos.
Ex.: Chumbo Tetraetila e Fósforo Orgânico.
5. RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES
5.1 DO EMPREGADOR
- Disponibilizar EPR’s quando as medidas de ordem geral ou específica não
oferecerem completa proteção contra os danos à saúde dos empregados;
- Implementar e exigir o uso de respirador nos locais e/ou operações com alguma
possibilidade de contaminação através de via respiratória;
- Providenciar a manutenção e higienização das máscaras, respiradores e
componentes;
- Administrar e atualizar o PPR;
- Inspecionar e testar periodicamente os EPR’s existentes;
- Realizar, nos colaboradores testes periódicos de capacidade de vedação, sempre
que houver mudanças do PPR e/ou modificações nos EPR’s existentes;
- Promover e conduzir o treinamento dos empregados quanto ao uso do EPR
conforme: FORM-HECA-CRH-007 – Formulário de Treinamento.
- Encaminhar os colaboradores para exame médico periódico como RX de tórax e
Espirometria, conforme NR 7 – PCMSO;
- Promover instruções aos colaboradores referentes ao abandono da área de risco
por qualquer motivo de falha, ou mau funcionamento no respirador, que altere a sua
proteção, bem como outras situações que exponha o colaborador ao risco.
Purificador de Ar 10 100
De Adução de Ar:
De Adução de Ar:
Linha de Ar Comprimido:
Notas:
1 – Inclui a peça quarto facial, a peça semifacial filtrante a as peças semifaciais de elastômeros.
2 – A máscara autônoma de demanda não deve ser usada para situações de emergência como
incêndios.
3 – Os fatores de proteção apresentados são de respiradores com filtro P3 ou sorbentes (cartuchos,
químicos pequenos ou grandes). Com filtros classe P2, deve-se usar Fator de Proteção atribuídos
às limitações do filtro.
4 – Em situações de emergência, onde as concentrações dos contaminantes possam ser
estimadas, deve-se usar um fator de proteção atribuído não maior que 10.000.
5 – O fator de proteção atribuído, não é aplicável para respiradores de fuga.
a) Pelos faciais
Um respirador com cobertura das vias respiratórias de qualquer tipo seja de
pressão positiva ou negativa, não deve ser usado por pessoas cujos pêlos faciais
(barba, bigode, costeletas ou cabelos) possam interferir no funcionamento das
válvulas, ou prejudicar a vedação na área de contato com o rosto.
b) Necessidade de comunicação
Na escolha de certos tipos de respiradores deve-se levar em conta o nível de ruído
do ambiente e a necessidade de comunicação.
Falar em voz alta pode provocar deslocamento de algumas peças faciais.
c) Visão
Quando o usuário necessitar usar lentes corretivas, óculos de segurança, protetor
facial, óculos de soldador ou outros tipos de proteção ocular ou facial, eles não
deverão prejudicar a vedação.
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Quando a peça facial for inteira ou do tipo que exija selagem perfeita, deverão ser
usados óculos sem tiras ou hastes que passem na área de vedação do respirador,
seja de pressão negativa ou positiva.
Somente é permitido o uso de lentes de contato quando o usuário do respirador
está perfeitamente acostumado ao uso desse tipo de lente.
Com lentes de contato colocadas, o trabalhador deve ensaiar o uso do respirador.
9. TREINAMENTO
9.2 REGISTROS
Deverá ser mantido arquivado pela empresa a lista de controle de treinamento a
qual comprova a realização do mesmo, conforme FORM-HECA-CRH-007.
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VERIFICAÇÃO DE VEDAÇÃO:
É um ensaio rápido feito pelo próprio usuário antes de entrar na área de risco, ou na própria
área, sem o uso de nenhum agente químico.
ENSAIO DE VEDAÇÃO:
É feito numa sala, fora da área de risco, onde uma pessoa espalha um agente químico ao redor
do rosto do usuário e observa as suas respostas.
Toda vez que o usuário colocar o respirador antes de entrar na área de risco ou
ajustá-lo quando já estiver no local, deve-se verificar a vedação, para garantir que ele
está ajustado corretamente na face.
Essa “verificação de vedação” não substitui os ”ensaios de vedação” qualitativos.
São recomendados dois procedimentos: o de Pressão Positiva e o de Pressão
Negativa:
Se a peça facial aderir ao rosto, pode-se afirmar que a vedação da peça facial é
satisfatória.
O ensaio de vedação deve ser realizado para cada usuário de respirador com
cobertura das vias aéreas respiratórias com vedação facial no mínimo uma vez a cada
12 (doze) meses.
b) Repetição do ensaio
O ensaio de vedação deve ser repetido toda vez que o usuário tenha uma alteração
de condição que possa interferir com a vedação facial:
✓ Mudança de 10% ou mais no peso;
✓ Cicatrizes na área de vedação;
✓ Alteração na arcada dentária (perda de dentes, próteses, etc.);
✓ Cirurgia reconstrutiva.
c) Equipamento de proteção
O ensaio deve ser realizado com o colaborador equipado com todos os EPIs que
serão utilizados na realização dos trabalhos e que possam interferir na vedação:
óculos, proteção facial, máscara de soldador etc.
d) Problemas de vedação e alternativas
Se não for possível conseguir vedação satisfatória com um respirador que exija
vedação na face, será determinada uma das alternativas:
✓ Fornecimento ao usuário de um respirador que não exija vedação perfeita
na face (capacete ou capuz), que possua;
✓ Fator de Proteção Atribuído apropriado para o risco previsto;
✓ Transferência do funcionário para outra atividade que não exija o uso de
respirador.
e) Registros dos ensaios de vedação.
Os registros escritos dos ensaios de vedação devem conter as seguintes
informações:
✓ Procedimentos escritos sobre o programa de ensaios de vedação com
determinação dos testes de pressão positiva e negativa;
✓ Tipo de ensaio de vedação adotado;
✓ Nome e matrícula do operador do ensaio;
✓ Identificação completa do respirador ensaiado (modelo, tamanho, fabricante,
fator de proteção do filtro);
✓ Nome e matrícula do funcionário que está sendo testado;
✓ Data do ensaio;
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Nome:__________________________________ Data:_________________
Ensaio de Sensibilidade Condições Especiais
Acetato de isoamila_____________________
Sacarina ____________________________
Fumaça irritante _______________________
Seleção do Respirador Ensaio Qualitativo
1ª Escolha___________________________ PN PP AI S FI
2ª Escolha___________________________ ___ ___ ___ ___ ___
3ª Escolha____________________________
1 – Passou 2 – Falhou 3 – Não Passou
Seleção Final________________________________________
Nome do Instrutor_____________________________________
Assinatura do Empregador/Funcionário____________________
Fonte: Fundacentro
ATENÇÃO
Siga sempre os regulamentos da sua empresa quanto à limpeza e guarda dos
respiradores e nunca entre em uma área de risco sem ter inspecionado as condições
do seu equipamento.
AGO
ABR
NOV
OUT
JUN
DEZ
JAN
SET
FEV
JUL
MAI
Horária
Palestra de divulgação e
30 min X
importância do PPR
Palestra sobre Uso,
higienização, conservação e
30 min X X X X
guarda dos EPI’s (proteção
respiratória).
Palestra sobre doenças
respiratórias para todos 30 min X X X X
empregados.
Nota: Pode-se adotar rotatividade dos temas sugeridos ao longo do período até a
finalização da vigência do PPR.
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EMPREENDIMENTO: EXECUÇÃO DAS OBRAS DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE FOLHA:
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Histórico de Revisões
RESUMO DA
REVISÃO DATA ELABORADO APROVADO
ALTERAÇÃO
_________________________
Lucas Ramalho Campos
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Crea/SE 271.373.582-3