PLANO DE EMERGÊNCIA EEP -001 PEG

DA MINA Classificação: interna REV:00 - 10.10.2023

PLANO DE EMERGÊNCIA DA MINA DE POCARIÇA

Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:

REV: 00 –
10/10/2023
Maria Cunga Baltazar XXX José Sumbula

Assinaturas
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Sumário
TERMOS E DEFINIÇÕES ........................................................................................................ 6
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4
1.1. OBJECTIVO DO PLANO E AMBITO DE APLICAÇÃO ..................................... 4
2. AVALIAÇÃO DE RISCO NA MINA DE POCARIÇA .................................................... 5
2.1. MATRIZ DE RISCO .................................................................................................. 6
2.1.1. PROBABILIDADE ................................................................................................. 6
2.1.2. IMPACTO ................................................................................................................ 6
3. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA DISPONÍVEIS NA MINA ................................ 8
3.1. EPC´s ............................................................................................................................ 8
3.2. EPI´s .............................................................................................................................. 9
4. PROCEDIMENTO DE INTERVENÇÃO ........................................................................ 9
4.1. ALARME ................................................................................................................... 10
4.2. MOBILIZAÇÃO ATÉ O PONTO DE ENCONTRO ............................................. 10
4.3. PLANTA DE EMERGÊNCIA ................................................................................. 10
4.4. COORDENAÇÃO DA EQUIPA DE EMERGÊNCIA ........................................... 10
4.5. CONTROLE DO ACIDENTE/SINISTRO ............................................................. 10
4.6. INVESTIGAÇÃO DO SINISTRO (EMITIR RELATÓRIO) ............................... 10
4.7. DESMOBILIZAÇÃO ............................................................................................... 11
5. COMO REAGIR MEDIANTE UMA CHAMADA DE EMERGÊNCIA .................... 11
6. SIMULACRO .................................................................................................................... 12
6.1. CENÁRIOS EXISTENTES NA MINA ............................................................................... 13
6.1.1. OBJECTIVO, ESTRATÉGIA E TÁTICA ...................................................... 14
6.2. PASSO A PASSO DO PLANO DE EMERGÊNCIA .............................................. 14
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Figura 1. Fluxograma das actividades na exploração de minerais. ............................................... 5

Figura 2. Tabela da Probabilidade ................................................................................................. 6
Figura 3. Tabela do nivel de Impacto ............................................................................................. 6
Figura 4. Matriz de Risco (verde risco baixo; amarelo risco moderado, vermelho alto). .............. 7
Figura 5. Equipamentos de protecção colectiva............................................................................ 8
Figura 6. Equipamentos de Protecção Individual .......................................................................... 9
Figura 7. Gestão de uma emergência ............................................................................................ 9
Figura 8. Ficha de reporte de incidente....................................................................................... 11

Tabela 1. Cenários Possíveis na Mina .......................................................................................... 13

Tabela 2. Obectivo e tatica na ressposta de uma emergência .................................................... 14
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TERMOS E DEFINIÇÕES

A exploração mineira ou mineração, é um termo que envolve processos, atividades e

indústrias cujo objetivo é a extração de produtos a partir de depósitos minerais.
Emergências: é definida como uma situação séria, repentina, inesperada, não
planejada/não programada e muitas vezes perigosa que requer ac ção imediata
EPC´s – Equipamento de protecção colectiva
EPI – Equipamento de protecção individual
Incidente: Um evento que pode ou resulta em danos a pessoas, propriedades, meio
ambiente, comunidade, reputação ou processo de negócios.
Plano de Emergência – plano de Emergência é um documento que integra a estrutura da
organização de segurança, os procedimentos de intervenção em caso de emergência e as
responsabilidades dos diferentes intervenientes na resposta na eventual situação de
emergência
Sinistro –ocorrência proveniente do risco que resulta em danos ou prejuízos.
A gestão da emergência/incidentes são considerados processos, que visam a prevenção,
mitigação, preparação, resposta e recuperação de incidentes, que ameacem a vida, a
propriedade, operações, ou o ambiente.
Avaliação de riscos serve para definir estratégias, recursos, equipamentos e pessoal
necessário para eliminar/reduzir os perigos identificados.
Perigo – é a propriedade intrínseca de uma instalação, atividade, equipamento, um agente
ou outro componente material do trabalho com potencial para provocar dano.
Risco – é a probabilidade de concretização do dano em função das condições de
utilização, exposição ou interação do componente material do trabalho que apresenta
perigo.
Matriz de riscos nada mais é do que um dos métodos existentes para se realizar uma
análise de riscos.
Ponto de encontro – local seguro, protegido do efeitos dos sinistros.
Rota de fuga – saídas e caminhos sinalizadas, desobstruidas, pelas pessoas para um
rapido e seguro abandono do local do sinistro.
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1. INTRODUÇÃO
O Centro de Treinamento Enriqueça, SU, Lda, abreviadamente designada por Enriqueça,
é uma empresa de capital privado, que tem como missão dar suporte às empresas em
matéria de Gestão Ambiental, Engenharia e Projectos, Gestão Empresarial, Treinamento
e/ou Requalificação Profissional adequando a filosofia dos sectores numa visão
inovadora, voltada no princípio de produzir mais com menos. A enriqueça tem um
compromisso com seus colaboradores e parceiros garantir a segurança e integridade de
todos os colaboradores para garantir uma boa produção com acidente ZERO!
A Enriqueça presta serviço a Mina de Quartzo de Pocariça, já foram realizados estudos
com vista o esclarecimento do valor económico do Jazigo de Quartzo Cristalino e como
resultado foi obtido pela primeira vez em 1979, uma noção da constituição Geológica do
Jazigo. Muito recentemente o mesmo local esteve em exploração por outra empresa tendo
sido abandonada por várias razões, o que levou as actuais empresas a interessarem-se pela
mesma.
A Mina de Quartzo de Pocariça localizado no Município da Conda, com sede na vila da
Conda, situa-se na província do Cuanza Sul, sul de Angola. É uma mina que já foi
explorada desde o período antes da independência, actualmente está em fase de
redimensionamento para o aproveitamento de possível mineiro existente.

1.1. OBJECTIVO DO PLANO E AMBITO DE APLICAÇÃO

O plano da emergência, embora sendo crítico, não é o único componente da gestão da
emergência. A formação de todas as partes interessadas, a realização efectiva e eficaz de
exercícios e simulacros, a monitorização e verificação de equipamentos de emergência e
a coordenação das actividades com a envolvente exterior (Comunidade e Autoridades)
são outras componentes importantes e fundamentais.
Este plano aplica-se na Mina de Pocariça na probabilidade de um acidente, incêndio,
inundação, desabamento, explosão, paralisação do fornecimento de energia, acidentes
graves, fatalidade. O plano aplica-se a todas actividades e ao pessoal todo envolvido nas
actividfades realizadas na mina.
O plano de emergências deve ser testado todos os anos, pelo menos uma vez por ano e
actualizado de acordo as variaveis do simulacro.

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Trabalhar na mina é extremamente arriscado devido às diferentes possibilidades de

acidentes, relativos as diferentes actividades realizadas durante a exploração conforme a
imagem abaixo:

Figura 1. Fluxograma das actividades na exploração de minerais.

Sumário
2. AVALIAÇÃO DE RISCO NA MINA DE POCARIÇA
Nenhuma entrada de sumário foi encontrada.
A avaliação de risco constitui o ponto de partida, para o desenvolvimento de acções
preventivas , sendo prioritário actuar antes de surgirem consequências.
Para garantir que os trabalhadores não sofram nenhum dano, é necessário avaliar os riscos
inerentes as actividades e adoptar medidas de segurança adequadas para protege-los
contra acidentes e doenças. Por isso, é necessário ter políticas eficazes para garantir a
segurança dos trabalhadores e reduzir os riscos de acidentes na mineração. Alguns dos
principais riscos envolvidos na mineração são:

1. Explosões ou incêndio
2. Vibrações
3. Acidentes
4. contato com substâncias químicas
5. Riscos ergonômicos
6. Soterramento
7. Poeiras
8. Ruídos

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2.1. MATRIZ DE RISCO

Após a analise de risco realizada, é necessario fazer a matriz de risco, que geralmente é
considerada a partir de dois critérios: a probabilidade de acontecer e o impacto que irá
trazer para a organização.
O primeiro passo para construção da matriz de risco é a definição dos critérios de
probabilidade e impacto, deve-se prezar pela clareza e coerência com a realidade atual da
empresa. O impacto, assim como a probabilidade, também é medido em níveis conforme
as tabelas abaixo:

2.1.1. PROBABILIDADE
caracteriza como a medição de o quão provável é a ocorrência daquele risco, ou seja,
é preciso analisar o quão fácil ou difícil se dá a sua ocorrência.

Probabilidades % Ocorrência
Muito baixa 1% - 10% provavelmente não acontecerá
Baixa 11% - 30% pode ocorrer uma vez em um ano
Moderada 31% - 50% pode ocorrer mais de uma vez em um ano
Alta 51% - 70% pode ser que ocorra uma vez por mês;
Muito alta 71% - 90%. pode ser que ocorra uma vez por semana
Figura 2. Tabela da Probabilidade

2.1.2. IMPACTO
Ele se caracteriza como as consequências para a empresa caso o respectivo risco
venha a acontecer de fato, ocasionando prejuízos e danos. O impacto pode ser de duas
formas: negativo ou positivo.

Impacto Ocorrência

Muito baixa consequências pouco significativas

consequências reversíveis em curto e médio prazo
Baixa
com custo irrisório
onsequências reversíveis em curto e médio prazo com
Moderada
baixo custo
onsequências reversíveis em curto e médio prazo com
Alta
alto custo;
Muito alta onsequências irreversíveis ou com custos inviáveis
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Figura 3. Tabela do nivel de Impacto
 Tabela de avaliação de Matriz de Risco
Probabilidade Potencial Nivel de Medida de
# Tipos de Perigo Fonte geradora (Risco ) Impacto Recomendações
de ocorrência (P) de ocorrência Mitigação
trabalho em altura, utilização de Quedas, choque electrico, Cortes e
energia elétrica, máquinas, esmagamento de mebros, estresse A exposição solar direta, sem os EPIs adequados, pode desencadear sérios
1 Acidentes Alto Alto Critico EPI´s e EPC´s
equipamentos, veículos e trabalhos térmico, queimaduras, desidratação, problema à saúde dos trabalhadores, como por exemplo o câncer de pele.
manuais, trablhar exposição ao sol mortes
DA MINA

averiguar áreas do
2 soterramento áreas de stock ou armazenamento dos minerias
morte, ferimentos fisicos Baixo Alto Baixo terreno onde será o A fiscalização deve ser constante e falhas devem ser corrigidas imediatamente
stock.
PLANO DE EMERGÊNCIA

a lubrificantes, explosivos e outros perdas materiais e morte de um ou mais EPC´s, sistema de

3 incêndio ou explosão Moderado Alto Médio
materiais combustíveis trabalhadores combate à incêndio
ele deve ser tratado ou não como prioridade.

exposição prolongada pode provocar

Diminuição a
4 detonação/Vibração ruido das perfuratriz, detonações problemas vasculares, neurológicos, Muito Alto Alto Critico
exposição,
musculares e articulares
Contato com substâncias gases provenientes do material O cheiro forte dos explosivos e a poeira são eliminados pelo vento, uma vez que
5 queimaduras e cegueira Moderado Alto Médio máscaras com filtro
químicas explosivos o garimpo é a céu aberto
ruido das perfuratriz, detonações e uso de protetor
7 Ruído causar perdas auditivas irreversíveis Muito Alto Alto Critico
outros equipamento auricular
Postura inadequada, farramentas em
Classificação: interna

As lesões são causadas por má postura e

mau estado de conservação,
repetição de movimentos, além de procedimentos para Conscientização dos procedimentos de levantamento de carga e postura, bem
8 Riscos Energónomicos desagregação dos minerais com Muito Alto Alto Médio
esforços excessivos no uso de evitar má postura como fazer pausas durante longos periodos de trabalho
equipamentos manuais, sobrecarga e
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equipamentos pesados

Figura 4. Matriz de Risco (verde risco baixo; amarelo risco moderado, vermelho alto).
esporço fisico excessivo
O cheiro forte dos explosivos e a poeira são eliminados pelo vento, uma vez que o
9 Poeira detonações, perfuração das rochas doença pulmonar Muito Alto Alto Critico máscaras com filtro
garimpo é a céu aberto, não utilizar martelos pneumaticos
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na matriz, na linha e coluna correspondentes aos resultados obtidos, gerando assim a

Com a probabilidade e o impacto dos riscos determinados, os valores devem ser inseridos

classificação do risco. Agora, com a classificação do risco em mãos, é possível definir se

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3. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA DISPONÍVEIS NA MINA

É importante todos os trabalhadores estarem familiarizados e conscientes com os riscos
existentes na mineração, para que eles possam tomar precauções para evitar acidentes e
em caso de um acidente, saber a localização das medidas para acudir a emergência.
As principais medidas de segurança empregues na mina são:

 EPC´s
 EPI´s
 Sistema de combate a incêndio;
 Plano de formação adequado as actividades da Mina
 Registro e partilhas de boas práticas de trabalho
 inspeções regulares das maquinas.
 Ponto de Econtro

3.1. EPC´s

Equipamentos de protecção colectiva são equipamentos que devem ser fornecidos pela
empresa com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos fornecidos pelo ambiente
de trabalho, de maneira coletiva. (Ex: cones; kit de primeiros socorros; guarda corpo;
corrimão; extintores de incêndio; placas de sinalização; alarmes; manta de fogo).

Figura 5. Equipamentos de protecção colectiva

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3.2. EPI´s

Equipamentos de protecção colectiva são acessórios desenvolvidos com o intuito de

proteger o trabalhador contra riscos específicos do trabalho desempenhado por ele. Ex:
Todos os colaboradaores devem ter: capacete, colete, botas, viseiras, mascáras de
respiração.

Figura 6. Equipamentos de Protecção Individual

4. PROCEDIMENTO DE INTERVENÇÃO

Mobilização até o
Alarme ponto de encontro

coordenação da
Controle do equipa
sinistro

Investigação do
Desmobilização sinistro (emitir
relatório)

Figura 7. Gestão de uma emergência

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4.1. ALARME
O alarme tem por objetivo avisar os ocupantes da instalação ou edifício de que existe
uma situação de emergência.
4.2. MOBILIZAÇÃO ATÉ O PONTO DE ENCONTRO
Após acionado o alarme todos os colaboradores devem se dirigir para o ponto de encontro,
usando as saidas de emergência, que estão ilustradas nas plantas de emergência ou
indicadas também pela equipa de emergência.

4.3. PLANTA DE EMERGÊNCIA

As plantas de emergência são peças desenhadas que representam de uma forma
simplificada a arquitetura do edifício, assim como a localização do observador e dos
meios e equipamentos relacionados com a segurança contra incêndio (extintores, bocas-
de-incêndio, botoneiras, etc).

4.4. COORDENAÇÃO DA EQUIPA DE EMERGÊNCIA

A coordenação de emergência deve incluir:
 Supervisor da instalação.
 Gestor da área afetada.
 Director da área afetada
 Técnico de segurança e emergências
 Director da Instalação

4.5. CONTROLE DO ACIDENTE/SINISTRO

Após a composiçãoda equipa de emergência no local, é necessário fazer análise da
situação e verificar os recursos disponíveis no local para controlar a situação, enquanto o
responsável da equipa de emergência acciona as emnteidades locais (bombeiros,
ambulâncis, etc). Prestar o primeiro socorro as possíveis vítimas, até que chegue os
especialistas.
4.6. INVESTIGAÇÃO DO SINISTRO (EMITIR RELATÓRIO)
Após terminada a emergência, é feita uma investigação das causas do sinistro, bem como
analisar a eficiencia do plano, os materiais disponiveis e adoptar medidas de melhoria e
fazer um relatório a fim de fazer registro da ocorrência.

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Relatório de Emergência
Data: Hora Doc.nº
Local/Instalação onde ocorreu o incidente
Província
Indicar actividade relacionada com o incidente
Causa
Breve descrição do incidente

Consequências(Física/Material/produto/Ambiente/Mídia)
Gravidade (Baixa/Média/Alta/ Catastrófica)
Primeiras medidas executadas

Pontos de Melhoria

Preparado por: Data:

Figura 8. Ficha de reporte de incidente

4.7. DESMOBILIZAÇÃO
Após terminada a emergència, todos podem voltar a instalação.

5. COMO REAGIR MEDIANTE UMA CHAMADA DE EMERGÊNCIA

a. Anotar factos chave – recolher Informação do incidente (o quê, onde, quando,

como?)
b. Apurar a gravidade do incidente – baixo, médio, alto.
c. Verificar o impacto do incidente – nas pessoas, equipamento ou produto,
ambiente, mídia. d) Anotar as medidas/acções de emergência que foram adotadas.
d. Analisar o risco de se situação evoluir e a necessidade de assistência – médica,
técnica, material…

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e. Medidas de precaução – alertar as equipas para não se aproximar de zonas

perigosas.
f. Usar os recursos disponíveis para interromper ou mitigar o curso do incidente. Se
necessário, parar as actividades em curso.
g. Providenciar primeiros socorros, caso seja necessário.
h. Evacuar, se aplicável.
i. Eliminar os riscos de (Fontes de energia, combustíveis)
j. Alertar os responsáveis da instalação.

6. SIMULACRO
Os exercicios têm como objectivo testar na prática as habilidades colectivas, individuais
e a prontidão dos equipamentos de emergência. Um simulacro exige a evacuação de
pessoas para um ponto de encontro ou estação de refúgio é um exemplo padrão de
simulação funcional. A realização dos simulados é uma obrigação legal e uma medida
preventiva, que tem por objetivo orientar os colaboradores sobre como agir em caso de
uma emergência.
O cenário pode acontecer com grupos localizados em diferentes áreas do local de
trabalho, comunicando-se por rádio ou telefone, ou respondendo a um sistema de alarme.
Ideal que a simulação aconteça numa área em que ocorreria uma determinada emergência,
tem um componente de tempo e requer um controlador, participantes e avaliadores. Uma
simulação bem executada determinará os pontos fortes e fracos dos procedimentos
estabelecidos e testará a prontidão de pessoas, entidades e equipamentos.

Antes do simulacro é de caráter importante elaborar um plano ou programa com os passos

a seguir confiorme o procedimento em caso de emergência, podem ou não comunicar o
restante dos colaboradores:

a. Data e hora do evento

b. Tempo para a evacuação
c. Tempo de retorno
d. tempo para os primeiros socorros às possíveis vítimas
e. Tempo para accionar as equipas externas e o tempo de chega ao local do acidente
f. Comportamento de cada integrante da equipa de emergência, bem como os actores
convidados e seus papeis a desempenhar.

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6.1. CENÁRIOS EXISTENTES NA MINA

Exercício Acção Periodicidade

• Acionar alarme;
• Dar o alerta;
• Evacuar instalação;
Testar o sistema de
• Activar as brigadas de primeira intervenção; 1 vez por ano
alerta da instalação.
• Testar os recursos para as
emergências;
• Validar as acções de resposta a emergência

• Testar o sistema de alarme; • Evacuação dos

colaboradores; • Verificar a prontidão da
equipa de emergência e apoio a evacuação
Incêndio ou explosão • Manipular os equipamentos de combate à 2 em 2 anos
incêndio
• Verificar a prontidão das entidades externas
(ambulâncias, policia, bombeiros).

• Testar o sistema de alarme; • Familiarizar os

colaboradores com as rotas de emergência e
Evacuação da
ponto de encontro da instalação 1 vez por ano
Instalação
• Verificar a prontidão da equipa de
emergência e apoio a evacuação

• Testar o sistema de alarme

•Verificar a prontidão da equipa de
emergência e apoio a evacuação
Acidente em grande • Manipulação dos meios de combate â
1 vez por ano
escala incêndio
• Verificar a eficiência da mobilização dos
participantes internos e externos (contactos de
emergência)
Tabela 1. Cenários Possíveis na Mina

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6.1.1. OBJECTIVO, ESTRATÉGIA E TÁTICA

Durante o incidente, são estabelecidos alguns objectivos chaves que devem ser
alcançados com:
• Estratégias para responder o incidente.
• Táticas para alocar e direcionar os recursos disponíveis.

A tabela a seguir mostra exemplo de um objectivo estabelecido para responder um

incidente e as respectivas estratégias e táticas aplicadas (podem existir várias).

Cenário/Incidente:
Incêndio no quadro elétrico do refeitório
Objectivo:
Apagar o fogo do quadro elétrico
Objectivo Tática Recursos
Apagar o fogo no quadro Extintor da classe C para
Apagar o fogo no quadro elétrico incêndio
elétrico

Avaliar a gravidade da Informar à brigada de

Avaliar área afetada situação emergência em serviço e o
técnico de HSE
Cortar a energia e isolar a Cortar a fonte de energia e
área desligar o disjuntor
Equipa de emergência

Tabela 2. Obectivo e tatica na ressposta de uma emergência

6.2. PASSO A PASSO DO PLANO DE EMERGÊNCIA

Em conta de um dos cenários acima, ao longo das diferentes fases de resposta à
emergência. Neste sentido, devem seguir tabela abaixo:

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Etapa Descrição da Acção Quem?

1 Detecta o sinistro através da visão, do cheiro, do calor Colaborador que identificar o sinistro

Accionar o alarme de emergência Colaborador que identificar o sinistro

2
Equipa de emergência deve evacuar o edifício, orientar as
Equipa de resposta a emergência
3 rotas de emergência até ao ponto de encontro
Equipa de resposta a emergência,
Análise da situação
4 supervisor, brigadistas
Equipa de resposta a emergência,
Uso dos meios de combate à incêndio em caso de incêndio
5 brigadistas
Equipa de resposta a emergência,
Providenciar primeiro socorros, caso seja necessário
6 brigadistas
Accionar bombeiros/outras entidades locais (fornecer
informações como: nome, localização, pontos de referência, Supervisor, brigadista
7 caraterística da emergência, eventuais vítimas, etc
Eliminar riscos (corte de energia e fechamento de
Supervisor
8 tubulações)

9 Abandonar o local Todos

10 contagem de todos os colaboradores Supervisor e a equipa de emergência

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