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MULTLUZ ENGENHARIA LTDA PPRA – 001-00

Validade: 02/01/2012
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS - PPRA Area: UN-SEDE

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS

AMBIENTAIS

PPRA

DOCUMENTO BASE – Validade 01/2011 a 01/2012

Elaborado por:
Carlos Wagner dos Santos
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Reg. CREA Nº. 7627-D

Responsável pela implantação e acompanhamento do presente programa:


Engº José Ribeiro de Oliveira Filho

Aracaju – SE
Janeiro de 2011
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MULTLUZ ENGENHARIA LTDA PPRA – 001-00
Validade: 02/01/2012
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
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SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.................................................................................................................4
2. INTRODUÇÃO...............................................................................................................................................5
3. OBJETIVOS.....................................................................................................................................................5
4. DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES.................................................................................................6
5. ESTRUTURA DO PPRA.................................................................................................................................7
6. METAS............................................................................................................................................................7
7. DESENVOLVIMENTO DO PPRA.................................................................................................................8
8. DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS...........................................................................................................8
9. DETALHAMENTO DA METODOLOGIA E ANÁLISE DO RISCO........................................................10
10. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE RISCOS...................................................................11
10.1. Nível de Exposição............................................................................................................11
10.2. Efeitos a Saúde.................................................................................................................12
10.2.1. Classificação de agentes químicos que atuam preponderantemente por contato:. 13
10.2.2. Classificação de agentes carcinogênicos, teratogênicos e mutagênicos, seja químico
ou físico:...................................................................................................................................13
10.3. Grau de Risco....................................................................................................................13
11. PRIORIZAÇÃO E PROPOSTA DE MONITORAMENTO PARA OS GHE's.......................................15
11.1. Finalidades das Amostras de Área....................................................................................15
11.2. Limites de Exposição - NR-15 (Anexos 11, 12,13 e 13A)...................................................16
11.2.1. Limite de Tolerância - Média Ponderada no Tempo (Anexo11)....................................16
11.2.2. Limite de Tolerância - Valor Teto..................................................................................17
11.3. Limites de Exposição da ACGIH (American Conference of Governamental Industrial
Hygienists)........................................................................................................................................17
11.3.1. TLV - TWA (Média Ponderada pelo Tempo)..................................................................17
11.3.2. TLV - STEL (Exposição de Curto Tempo)........................................................................18
11.3.3. TLV - CEILING (Valor Teto)............................................................................................18
12. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.................................................................................19
12.1. Definição...........................................................................................................................19
12.2. Classificação......................................................................................................................19
12.3. Preceitos Legais................................................................................................................19
12.4. Responsabilidades............................................................................................................19
12.4.1. Cabe ao Empregador....................................................................................................19
12.4.2. Cabe ao Empregado......................................................................................................20
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12.4.3. Recomendações............................................................................................................20
13. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA........................................................................................................21
14. ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS......................................................................................21
15. RECONHECIMENTO DOS AGENTES DE RISCOS.............................................................................21
16. MEDIDAS DE CONTROLE DOS AGENTES DE RISCOS...................................................................24
17. REGISTRO DE DADOS E INFORMAÇÃO............................................................................................25
18. DIVULGAÇÃO.........................................................................................................................................25
19. PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO...................................................................................25
20. CRONOGRAMA.......................................................................................................................................26
21. CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................................................26

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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Nome Empresarial: Multluz Engenharia LTDA


Rua: Alameda Abais, 223 - Conjunto Beira Mar I – Atalaia
CEP: 49.038-050
Fone: (0xx79) 3223-3230
Cidade: Aracaju / SE
CNPJ: 40.934.689/0001-46
Código da Atividade: 43.21-5-00
Grau de Risco: 4 (Quatro)
Número de Funcionários: 03 (três)

A empresa COPERTEC INSTUMENTAÇÃO LTDA é uma contratada da


PETROBRAS, que executa serviços de análise e estudo para consolidação da
migração dos cabos elétricos do Centro de Controle de Motores (CCM) existente
para os novos CCM’s a serem instalados na sala de equipamentos na eletrificação
da PCM-9, realocação do CLP, instalação de um transformador de 225KVA e
serviços de instrumentação nas plataformas marítimas de Camorim e Caioba da UN-
SEAL no estado de Sergipe. Onde foram realizados os levantamentos, objetivando
detectar agentes que possam interferir na salubridade do ambiente e das atividades
ou operações desenvolvidas pelos empregados.
A empresa já adota uma política de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade
individual, fornecendo aos empregados os meios e recursos para que as operações
produtivas sejam executadas com o máximo de segurança, em estrita observância
às exigências legais e reivindicações dos próprios empregados, buscando otimizar
produtividade com segurança.
Entretanto, como percebemos no momento do levantamento, todos os
colaboradores demonstrarão ter conhecimento dos riscos a que estão sujeitos,
principalmente em termos de levantamento de pesos, e ruídos originados das
operações envolvidas nas plataformas.
Também nestes casos, serão realizados treinamentos de SMSQ no objetivo de
demonstrar as ocorrências dos riscos, formas de eliminação e agravos à saúde das
pessoas expostas, com ou sem proteção.

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Ao longo do exercício 2009, poderá ser introduzidas modificações sob a forma de


revisão do PPRA, passando a compor o documento-base que ora poderá ser
elaborado.
A implantação ficará a cargo do Engº José Ribeiro de Oliveira Filho, Gestor da
empresa, com apoio e participação de todos os envolvidos.

2. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo atender a Norma Regulamentadora nº 09 (NR-9),


texto aprovado pela Portaria nº 25, de 29/12/1994 (Lei nº 6514, de 22 de dezembro
de 1994), que estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação do
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), visando à preservação da
saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento,
avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais de trabalho,
existentes na Empresa, que podem ser mensurados e localizados, definindo ações
para atenuá-los, extingui-los ou mantê-los sob controle.
No caso específico, por se tratar de atividades de manutenção preventiva e corretiva
nas plataformas marítimas, maiores cuidados deverão ser adotados na preservação
e higienização dos executores, mantendo-se instalações e equipamentos de
proteção individual (EPI) em perfeito funcionamento e manutenção, combinando
com a organização necessária em termos de prevenção ao acidente do trabalho ou
doenças ocupacionais. Nesta etapa foi realizado levantamento quantitativo dos
agentes ambientais existente no local de trabalho. Sendo que o levantamento
Ambiental do tipo ruído a empresa poderá solicitar as medições a PETROBRAS que
será utilizado na elaboração do PPP - Perfil Previdenciário Profissiografico.
As atividades, que preponderam no contexto da empresa possuem agentes de
caráter: ergonômico, físico, químico e de acidente. Estando prevista nestes casos a
realização de palestras, treinamentos e DDSMS (Dialogo Diário de Segurança, Meio
Ambiente, Saúde) como forma de disseminar a filosofia de prevenção.

3. OBJETIVOS

O presente PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA) tem


como objetivo:
Garantir a preservação da saúde, dos trabalhadores da COPERTEC
INSTUMENTAÇÃO LTDA., através da correta aplicação de um conjunto de medidas

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técnicas exeqüíveis e capazes de manter sob controle satisfatório a exposição aos


riscos ambientais.
Promover a melhoria permanente das condições de controle da exposição aos riscos
ambientais nos locais de trabalho da COPERTEC INSTUMENTAÇÃO LTDA.,
visando criar condições mais favoráveis ao desempenho das atividades
profissionais, pavimentando o caminho para atingir a excelência em qualidade de
vida dos trabalhadores, melhoria da qualidade do produto final e da produtividade
dos seus colaboradores.
Difundir a mentalidade prevencionista entre todos os níveis hierárquicos da
empresa, gerando o comprometimento das pessoas envolvidas, com a aplicação,
manutenção e melhoria das medidas de controle da exposição aos agentes
ambientais.
Informar aos trabalhadores sobre os riscos aos quais estão expostos no
desempenho de suas respectivas funções;
Manter constante atualização do PPRA, observando e buscando o cumprimento das
recomendações/reivindicações;
Ministrar treinamento e Simulação aos empregados, indiscriminadamente.
Desenvolver uma nova cultura de prevenção, que privilegie a participação e
responsabilidade dos atores principais (os trabalhadores).
Discutir com representantes dos empregados causas e conseqüências dos
acidentes de trabalho;
Modificar processos de trabalho que estejam comprometendo a segurança dos
usuários e executores.

4. DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES

5. CABE AO EMPREGADOR

 Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como


atividade permanente na empresa;
 Informar aos trabalhadores de maneira apropriada e suficiente, sobre riscos
ambientais, em seus locais de trabalho, conseqüências e as formas
adequadas de se prevenir sobre tais riscos;
 Incentivar a participação de trabalhadores que possam contribuir na
implementação do PPRA, e no seu desenvolvimento de ação;

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 Garantir aos trabalhadores, a interrupção imediata de suas atividades com a


comunicação do fato ao superior hierárquico, em caso de situação de grave e
iminente risco, ou de agravos à saúde por agentes ambientais;
 Escolher um representante dos empregados para tratar de assuntos relativos
à segurança no trabalho.

6. CABE AO TRABALHADOR

 Colaborar e participar da implantação e execução do PPRA;


 Seguir as orientações recebidas no treinamento do PPRA;
 Informar ao seu supervisor, às ocorrências que o seu Julgamento possa
implicar à sua Saúde;
 Apresentar propostas e se empenhar em receber informações/orientações,
como forma de prevenção aos riscos ambientais.

7. CABE AO TRABALHADOR PELA IMPLANTAÇÃO DO PPRA

 O responsável pela implantação do PPRA será sempre a pessoa designada


pelo estabelecimento onde se realizará o PPRA, ao qual caberá coordenar o
seu desenvolvimento, a definição de prazos e ações para execução das
medidas de controle necessárias, com vistas a se atingir as metas
estabelecidas.

8. ESTRUTURA DO PPRA

O PPRA deve conter os aspectos estruturais, tais como:


 Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e
cronograma;
 Estratégias e metodologia de ação de desenvolvimento de cada etapa;
 Formas de registro, manutenção e divulgação dos dados;
 Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

9. METAS

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Prevenção da saúde e integridade física dos trabalhadores, através da eliminação


ou minimização dos riscos a níveis compatíveis com os limites de tolerância da NR-
15, da portaria 3.214 do Ministério do Trabalho ou com os da ACGIH, quando
aplicável.
Informar aos trabalhadores sobre os riscos aos quais podem estar expostos no
desempenho de suas atividades, alem de proteger o meio ambiente e os recursos
naturais.

10. DESENVOLVIMENTO DO PPRA

O PPRA deve ser elaborado com base no desenvolvimento das etapas que seguem
um Programa de Higiene Ocupacional, que consiste em:
 Antecipação dos riscos;
 Reconhecimento dos riscos;
 Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
 Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
 Registro e divulgação dos dados;

11. DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS

 PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.


 NR - Norma Regulamentadora
 Agentes Ambientais - São todos os agentes físicos, químicos, biológicos e
ergonômicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua
natureza, concentração ou intensidade e tempos de exposição são capazes de
causar danos à saúde do trabalhador.
 Agentes Físicos - Diversas formas de energia a que possam estar expostos
os empregados, tais como ruído, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes, bem como o
infra-som e ultra-som.
 Agentes Químicos - Consideram-se as substâncias compostas ou produtos
que possam penetrar no organismo pela via respiratória, cutânea ou através
da ingestão, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou
vapores.

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 Agentes Biológicos - Consideram-se como agentes biológicos as bactérias,


fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
 Agentes Ergonômicos - Consideram-se como agentes ergonômicos:
Esforços físicos intensos, levantamento manual de peso, exigência de posturas
inadequadas, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos intensos,
trabalho em turnos e noturnos, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e
repetitividade e outras situações causadoras de DORT (Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) e LER (Lesões por Esforços
Repetitivos).
 Poeiras - São formadas quando um material sólido é quebrado, moído ou
triturado. Quanto menor a partícula, mais tempo ficará suspensa no ar,
permitindo que seja inalada.
Exemplos: sílica, amianto, cereais, chumbo, madeira, minérios.
 Névoas - São originadas quando líquidos são atomizados, pulverizados ou
remexidos. Exemplo: pinturas em spray.
 Fumos - São pequenas partículas formadas quando um metal ou plástico é
aquecido, vaporizado e este vapor é resfriado rapidamente.
Exemplos: solda, fusão de metais.
 Gases - São substâncias que não são liquidas ou sólidas nas condições
normais de temperatura e pressão. Exemplos: oxigênio, dióxido de carbono,
nitrogênio.
 Vapores - São formados através da evaporação de líquidos ou sólidos.
Exemplos: gasolina, solvente de tintas.
 Risco Potencial - Probabilidade de ocorrência de algum evento indesejado,
no caso, dano à saúde. Não há evidências concretas de que o problema
esteja ocorrendo.
 Risco Evidente - Apesar de ainda não ter sido realizada avaliação
quantitativa, há fortes indícios e evidências de que o dano esteja ocorrendo.
 Limites de Tolerância (LT) - Limites abaixo dos quais a maior parte dos
trabalhadores pode se expor sem sofrer efeitos adversos à saúde. Não
devem ser utilizados como linhas rígidas entre um ambiente saudável e um
não saudável. Os limites de tolerância mais usados são:
TWA: Time Weighted Average, ou média ponderada no tempo, geralmente para
oito horas de trabalho/dia.

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STEL: Short-Term Exposure Limit, ou limite para exposição de curta duração (15
minutos), que só pode ocorrer 4 (quatro) vezes por dia, com intervalo mínimo de
60 (sessenta) minutos entre uma e outra ocorrência, e a exposição não pode
causar efeitos irreversíveis à saúde.
DLH: Immediate Dangerous to Life and Health, ou seja, a concentração
imediatamente perigosa à vida e à saúde.
C: Ceiling: Valor Teto. É a concentração de um determinado agente que não
pode ser ultrapassada em momento algum durante a jornada de trabalho.
LT: Limites de Tolerância definidos na Norma Regulamentadora n° 15.
LAVG: "Averange level" ou nível médio (NM): nível de ruído representativo da
exposição ocupacional relativo ao período de medição, que considera os
diversos valores de níveis instantâneos ocorridos no período e os parâmetros de
medição predefinidos.
 Monitoramento- Processo periódico e sistemático da avaliação ambiental dos
agentes químicos e físicos no ambiente de trabalho, podendo ser individual
ou ambiental.
 ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygiene -
Organização americana que pesquisa Limites de Tolerância. Vale lembrar
que a NR-9, através de seu item 9.3.5.1, determina que quando da ausência
de limites de tolerância na NR-15, deverão ser seguidos os da ACGIH.
 Nível de Ação - Valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas
de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes
ambientais ultrapassem os limites de exposição. Para agentes químicos, o
nível de ação é igual à metade do Limite de Tolerância. Para ruído, o nível de
ação é um valor de dose de 0,5 (50%).
 Dose - E a relação entre o tempo de exposição a um determinado nível de
pressão sonora e o tempo permitido para exposição a este nível.
 Nexo-Causal - Relação causa-efeito entre, danos observados na saúde dos
trabalhadores e o ambiente ao qual estão expostos.
 Grupos Homogêneos de Exposição ao Risco – GHER - Grupos de
trabalhadores expostos de forma semelhante a um determinado agente.
 NIOSH - National Institute for Occupational Safety and Health - Organização
americana que pesquisa, entre outras coisas. Limites de Tolerância e
metodologia de avaliação de agentes químicos.

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 AIHA - American Industrial Hygiene Association - Associação que se


preocupa com o ensino e divulgação da Higiene Industrial, responsável pela
metodologia de Grupos Homogêneos de Exposição ao Risco.

12. DETALHAMENTO DA METODOLOGIA E ANÁLISE DO RISCO

Etapas Desenvolvimento

Identificação dos riscos  Obtidos na fase de "Reconhecimento de Riscos dos projetos, dos
levantados processos e nas instalações".

 Verificar produtos químicos utilizadas na manutenção das


instalações;
 Condições do processo (ruído, vibração, temperatura, pressão,
fontes térmicas, fontes emissoras de radiação ionizante, formas de
energia utilizadas);
 Delimitar a área de estudo na qual o agente analisado tem influência;
Levantamentos
 Determinar o número de trabalhadores expostos habitualmente e de
Ambientais
outros eventualmente expostos;
 Identificar possíveis pontos críticos de emissão do agente
considerado;
 Identificar o regime de trabalho (cargas horárias) e ciclos (contínuo,
descontínuo, duração do ciclo);
 Estudar outros efeitos e observações necessárias.

 Redigir instruções de trabalho sobre a metodologia de análises


Metodologia de Análise
quantitativas adequadas ao agente nocivo analisado.

 Comparar os resultados com limites de tolerância da NR 15, Portaria


Comparação com
3214/78 do MTb e, caso não sejam possíveis, com os Limites de
Limites de Tolerância -
Tolerância da A.C.G.I. H. (American Conference Of Govemmental
LT
Industrial Hygienists).

13. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE RISCOS

14. Nível de Exposição


Índices para classificação genérica de efeitos de agentes físicos, químicos e
biológicos, sejam sistêmicos ou locais:

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Nível Conceito Tipo Exposição

Exposição Desprezível/Insignificante/Ocasional - em
condições normais de trabalho, o contato dos trabalhadores com
1
o agente durante a execução das atividades é praticamente
inexistente.
Eventual
Exposição Pequena - em condições normais de trabalho, o
contato dos trabalhadores com o agente é esporádico, por curto
2 espaço de tempo e a níveis baixos. Tempo Estimado de
Exposição por Jornada menor que 10%.

Exposição Moderada - em condições normais de trabalho, o


contato dos trabalhadores com o agente é freqüente e a níveis
3
médios, ou esporádico e a níveis altos. Tempo Estimado de
Exposição por Jornada entre 10% e 50%.

Intermitente

Exposição Significante - em condições normais de trabalho, o


contato dos trabalhadores com o agente é freqüente e a níveis
4 altos. O trabalhador permanece a maioria de sua jornada perto
das fontes de emissão. Tempo Estimado de Exposição por
Jornada entre 50% e 100% h.

Exposição Excessiva - em condições normais de trabalho, o


contato dos trabalhadores com o agente é frequente e a níveis
muito altos. Refere-se a situações em que o agente não sofre
5 Contínuo
nenhum tipo de controle e está presente no ambiente em
concentrações ou intensidades muito altas. Tempo Estimado de
Exposição por Jornada acima de 100%.

15. Efeitos a Saúde

Grau Conceito

Efeitos Nocivos (adversos) subclíncos, leves, reversíveis. Incluem-se


1
substâncias químicas de toxicidade muito baixa.

Efeitos Adversos reversíveis moderados e severos que não deixam seqüelas;


ou efeitos irreversíveis que não conduzem à incapacidade de exercer atividades
2
pertinentes à função. Incluem-se substâncias químicas de baixa toxicidade a
moderada.

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Efeitos Adversos irreversíveis que conduzem á incapacidade de exercer


atividades na função, mas não impedem a continuidade da vida, embora possa
3
ocorrer diminuição da sua qualidade. Incluem-se substâncias químicas de
toxicidade alta, ruído excessivo, vibração excessiva.

Efeitos que causam risco de vida. Incluem-se substâncias químicas de


4 toxicidade muito alta, como os asfixiantes químicos, calor excessivo e radiação
ionizante.

15.1.1. Classificação de agentes químicos que atuam


preponderantemente por contato:

1 Não irritante de pele e mucosa;


2 Levemente irritante de pele e mucosa;
3 Moderadamente irritante de pele mucosa, irritante de
ação superficial sensibilizantes;
4 Irritante severo de pele e mucosa, corrosivos.

15.1.2. Classificação de agentes carcinogênicos, teratogênicos e


mutagênicos, seja químico ou físico:

1- Sem evidência de carcinogenicidade, teratogenicidade


ou mutagenicidade – (A4);
2- Carcinogênico, teratogênico ou mutagênico
confirmado somente para animais – (A3);
3- Suspeita de ser carcinogênico ou teratogênico ou
mutagênico para seres humanos – (A2);
4- Carcinogênico, teratogênico ou mutagênico.

Observação:
Uma vez que os agentes de risco apresentam efeitos diversos, adotaremos
aquele de maior gravidade possível para as condições de apresentação do
agente ou para dada condição de emissão.

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16. Grau de Risco


A relação entre o nível de exposição e o grau de efeitos potenciais à saúde,
estabelece o grau de risco da exposição dos GHE's a cada um dos agentes.

Grau de Risco = Nível de Exposição X Grau de efeitos potenciais à


saúde

Classificação "proposta" em quatro graus de risco:

5
NÍVEL DE EXPOSIÇÃO

1 2 3 4

GRAU DE EFEITOS POTENCIAL A SAÚDE

Grau de risco IV - RISCO BAIXO

Grau de risco III - RISCO MODERADO

Grau de risco II RISCO ALTO

Grau de risco I - RISCO MUITO ALTO

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Os GHE's, avaliados segundo os graus de riscos à saúde, podem ser agora


compreendidos como GHR (Grupos Homogêneos de Risco).
Esta graduação permite perceber o nível de risco de cada GHE aos diferentes
agentes, comparar os GHE's para um único agente, assim como, observar a
dispersão do risco nas unidades de acordo com a localização espacial dos
GHE's.

17. PRIORIZAÇÃO E PROPOSTA DE MONITORAMENTO PARA OS


GHE's

Esta graduação de riscos estabelecida para os GHE's é utilizada para definir


prioridades para monitoramento ou para iniciar treinamentos.
Identificar o agente de risco prioritário ao quais os funcionários estão sujeitos com
grande risco de sofrer danos, ou ainda unidades básicas prioritárias que devem
receber medidas coletivas de controle. Um grau de risco muito alto pode indicar
situações de risco grave e iminente, em que são necessárias medidas imediatas de
controle.
O grau de risco não deve ser o único critério de escolha do agente a ser monitorado.
Evidências de desvios à saúde (e não somente de doenças do trabalho com nexo
causal) registrada no setor médica e o número de pessoas expostas são condições
básicas a considerar no julgamento profissional.
Há também outros fatores, tais como: a referência dos trabalhadores quanto aos
riscos mais graves à existência de demanda de órgãos fiscalizadores, as
possibilidades analíticas para sua avaliação e a falta de EPI's que possam ser
utilizados até que se implemente a medida de proteção coletiva.
Utilizando-se os critérios da metodologia adotada, serão identificadas as
necessidades de avaliações quantitativas das exposições dos GHE's que
apresentarem grau de risco, ALTO e MUITO ALTO aos agentes de riscos ambientais
priorizados e de adoção, melhoria ou manutenção de medidas de controle, para os
demais GHE's.
Deverão ser realizadas avaliações dos agentes físicos ou químicos por empresa de
assessoria ou profissional qualificado com habilitação em Segurança do Trabalho,
em função da análise dos agentes identificados na fase de reconhecimento de riscos
durante o desenvolvimento no PPRA, e de acordo com o cronograma de ações.
Tais avaliações servirão de subsídio para elaboração do laudo técnico das
condições ambientais do trabalho e por conseqüência para a emissão do PPP -
Perfil Profissiográfico Previdenciário.
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Todo resultado dos monitoramentos efetuados deverá ser mantido por um período
de mínimo de 20 anos.

18. Finalidades das Amostras de Área

 Implantação de medidas de controle e avaliação da eficácia das mesmas;


 Conhecer a concentração de um agente químico no ar em um determinado
ambiente de trabalho, a qual os trabalhadores estariam expostos se ali
estivessem durante o período avaliado;
 Realizar avaliações em tempo real através do uso de instrumentos de leitura
direta, com registro dos resultados e acoplada ou não a sistemas de alarme;
 Acompanhar a variação das concentrações do agente químico no ar em
função do tempo (ex: variações sazonais, diferentes turnos de trabalho), do
processo produtivo e da mudança de eficiência de sistemas de proteção
coletiva implantados.

19. Limites de Exposição - NR-15 (Anexos 11, 12,13 e 13A)


19.1.1. Limite de Tolerância - Média Ponderada no Tempo
(Anexo11)
o São aqueles que, na tabela de Limites de Tolerância não têm a coluna
"VALOR TETO" assinaladas;
o São válidas para jornadas de trabalho de até 48 horas semanais;
o Podem ocorrer concentrações acima do valor fixado, desde que obedeça
a um Valor Máximo Permissível que não pode ser ultrapassado em
momento algum da jornada de trabalho. As concentrações momentâneas
maiores do que o LT deve ser compensada por concentrações menores,
de modo que, a média ponderada para a jornada (CMTP) seja inferior ao
valor fixado. O Valor Máximo é calculado através da seguinte expressão:

Valor Máximo = L.T. x F.D.


Onde:
L.T. = Limite de Tolerância
F.D. = Fator de Desvio
Obtido a partir do quadro 1 abaixo.
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Quadro 1 - Fatores de Desvio em função do LT

L.T. (ppm ou mg / m³) Fator de Desvio (F.D.)

0 < LT ≤ 1 3

1 < LT ≤ 10 2

10 < LT ≤ 100 1,5

100 < LT ≤ 1000 1,25

LT > 1000 1,1

Caso o Valor Máximo seja superado, considera-se uma situação de Risco


Grave e Iminente (RGI).

19.1.2. Limite de Tolerância - Valor Teto


É a concentração máxima, media ponderada pelo tempo, que não pode ser
excedida em momento algum da jornada de trabalho:
o Na tabela de LT vem assinalada a coluna Valor Teto;
o São válidas para jornadas de até 48 horas semanas;
o Não se aplicam os Fatores de Desvios.

Valor Máximo = Valor Teto

20. Limites de Exposição da ACGIH (American Conference of


Governamental Industrial Hygienists)
Diferente dos LT’s brasileiros, os LTV's - TWA da ACGIH são revisados
anualmente, gerando a publicação "Threshold Limit Values (LTV's) for Chemical
Substances and Physical Agentes and Biological Exposure Indices (BEI's).
Ao contrário da NR-15, a ACGIH propõe classes para substâncias carcinogênicas
do tipo A1, A2, A3, A4 e A5, onde:
A1 = Confirmado carcinogênico para humanos
A2 = Suspeito de ser carcinogênico para humanos
A3 = Carcinogênico para animais
A4 = Não classificado como carcinogênico humano

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A5 = Não suspeito como carcinogênico humano

20.1.1. TLV - TWA (Média Ponderada pelo Tempo)


o São similares aos LT - MP da NR-15 e serviram de base para o
estabelecimento dos mesmos;
o São estabelecidas para jornadas de 8 horas / dia e 40 horas / semanais
o Não admite Valores Máximos Permitidos calculados a partir de Fatores de
Desvio (FD).

20.1.2. TLV - STEL (Exposição de Curto Tempo)

"Os níveis de exposição dos trabalhadores podem exceder a


3 vezes o TLV — TWA por não mais do que um total de 30
minutos durante um dia de trabalho, e em nenhuma
circunstância eles devem exceder a 5 vezes o TLV — TWA,
garantindo ainda que o TXV — TWA não seja excedido na
jornada."

"Concentração em que os trabalhadores podem estar expostos


continuamente por um curto período de tempo (15 minutos) sem sofrer":
o Irritações;
o Danos crônicos ou irreversíveis aos tecidos;
o Narcose em grau suficiente para aumentar a probabilidade de danos
acidentais, prejudicarem a segurança pessoal ou reduzir substancialmente
a eficiência do trabalho;
"e desde que o TLV - TWA diário não seja excedido"
o Não é um TLV independente e complementa o TLV - TWA;
o Não deve ser excedido em momento algum da jornada mesmo se o TLV -
TWA estiver sendo obedecido;
o As exposições acima do TLV - TWA até o TLV - STEL não devem ser
maiores do que 15 minutos e não devem repetir-se mais do que 4 vezes
por dia;

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o Deve ocorrer um intervalo de, pelo menos, 60 minutos entre as exposições


sucessivas.

20.1.3. TLV - CEILING (Valor Teto)


o Similar ao LT VALOR TETO da NR-15;
o É definida para jornadas de 8 horas / dia e 40 horas / semana;
o Se não for possível amostragem instantânea, admite-se amostragem por
tempo em torno de 15 minutos, exceto para aquelas substâncias que
causam irritações imediatas quando expostas por curto período de tempo.

21. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

22. Definição
Equipamento de Proteção Individual - EPI: é todo dispositivo de uso individual
destinado a proteger a integridade física do trabalhador.

23. Classificação
EPI básicos: são os de uso permanente e obrigatório para todos os empregados
que atuam na área industrial (farda, capacete, óculos de segurança, botas de
couro, luvas de vaqueta, abafador de ruídos e máscara contra pó).
EPI específicos: são aqueles usados para proteção dos riscos específicos das
atividades de cada função. A determinação do tipo do EPI especifico a ser
utilizado vai depender do grau de risco inerente a cada atividade em particular.
(Ex: avental de raspa para serviços de solda, maçarico, lixadeira, protetor facial -
para serviços com lixadeira, manuseio de substâncias químicas, hidrojateamento
e policortes).
EPI especiais: são aqueles utilizados pelo empregado, independente dos riscos
de sua função, para protegê-lo dos riscos específicos de determinadas áreas ou
equipamentos, com uso eventual ou em casos de emergência. (Ex: máscara
autônoma, roupa de aproximação ao fogo, equipamentos aluminizados).

24. Preceitos Legais


Normas Regulamentadoras N° 01 e 06 da Portaria 3.214 / 78 do Ministério do
Trabalho e Emprego.
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25. Responsabilidades
25.1.1. Cabe ao Empregador
o Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre
Segurança e Saúde no Trabalho;
o Fornecer aos empregados, gratuitamente, o EPI adequado ao risco e em
perfeito estado de conservação e funcionamento;
o Tomar obrigatório o uso de EPI;
o Substituir, imediatamente, o EPI danificado ou extraviado.

25.1.2. Cabe ao Empregado


o Observar as Normas de Segurança do Trabalho;
o Usar o EPI fornecido pela empresa para finalidade a que se destina;
o Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
o Comunicar à Área de Segurança diretamente, ou pelo encarregado ou
supervisor quando o EPI tornar-se impróprio para o uso.

25.1.3. Recomendações
o Todos os EPI 's deverão ter o número do Certificado de Aprovação
impresso nos equipamentos.
o Ao fornecer os EPI 's aos funcionários estes deverão ser registrados em
ficha específica.
o Toda troca do equipamento de proteção devido ao desgaste deverá ser
devidamente anotada na ficha. A ficha deverá conter os seguintes dados:
nome do funcionário, cargo, tipo do equipamento de proteção, número do
certificado de aprovação (CA) do equipamento de proteção individual, data
de recebimento, assinatura do funcionário na data do recebimento e na
devolução do equipamento de proteção.
o Os funcionários deverão receber treinamento sobre o uso e higienização
dos equipamentos de proteção individual e tais treinamentos deverão ser
registrados em folha específica onde deverão constar os temas
abordados, carga horária do treinamento, nome do instrutor, local do
treinamento, nome e assinatura do funcionário treinado.
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o Todas as fichas e treinamentos deverão ser registrados e mantido em


arquivo a mantenha em arquivo por um período mínimo de 20(vinte) anos.

26. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

 Portaria MTE 3.214/78 - Normas Regulamentadoras;


 Normas Técnicas e metodologias de monitoramento de agentes de riscos
ocupacionais da FUNDACENTRO-BRASIL, ACGIH-EUA e NIOSH-EUA.

27. ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Controle de riscos através das analises de risco de trabalho, permissão de trabalho


entre outros que visam garantir a segurança, saúde e integridade dos colaboradores,
assim como o acompanhamento dos exames periódicos serão realizados e
implementados com o conhecimento de todos os envolvidos nas atividades.

28. RECONHECIMENTO DOS AGENTES DE RISCOS

Em cada etapa de trabalho foi elaborada uma tabela contendo descrição mais
completa dos agentes detectados em função das atividades/tarefas executadas
pelos os colaboradores, a fim de nortear à avaliação ambiental e/ou as medidas de
controle e de interferência física ou comportamental.
No reconhecimento das tarefas foram identificados os agentes Físicos, Químicos,
Biológicos, Ergonômicos, e Mecânicos.
O agente Físico identificado foi o ruído. Para o ruído será solicitado da contratante
(PETROBRAS) sempre que preciso a realização da medição de pressão sonora nas
atividades que apresentarem esse tipo de agente ambiental, conforme a NR -15.
O agente Químico identificado foram gases e vapores de hidrocarbonetos
provenientes do processo das atividades da contratante. Para a proteção os
colaboradores expostos deverão utilizar máscaras semi-facial com filtro contra gases
e vapores orgânicos quando necessário.

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Os agentes Biológicos identificados foram microorganismos que podem causar


danos a saúde.
Os agentes Ergonômicos identificados foram postura inadequada e esforço físico
intenso.
Os agentes Mecânicos identificados foram queda de mesmo nível, queda de nível
diferente, iluminação, queda de materiais, corte e escoriações e probabilidade de
incêndio e explosão.

FÍSICO

Agente de Fontes Efeitos à Tipo de Tipo de


Cargo Exposto
Risco Geradoras Saúde Exposição Avaliação

Perda auditiva
Supervisor
Efeitos neuro
Processo Eletricista
psicológicos
Ruído Industrial Continua quantitativa
Petrobras Instrumentista
Stress
Aux. Técnico
Cansaço

QUÍMICO

Agente de Fontes Efeitos à Tipo de Tipo de


Cargo Exposto
Risco Geradoras Saúde Exposição Avaliação

Supervisor

Vapores de Processo Eletricista


Doenças
Hidro Industrial Eventual quantitativa
Pulmonares
carbonetos Petrobras Instrumentista

Aux. Técnico

BIOLÓGICO

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Agente de Fontes Efeitos à Tipo de Tipo de


Cargo Exposto
Risco Geradoras Saúde Exposição Avaliação

Alergia
Supervisor
Microorganis Contato (fungos, Irritação das
mos que vírus, bacilos, Eletricista vias
podem causar bactérias, respiratórias e Eventual - Qualitativa-
danos a protosoários e Instrumentista oftálmicas
saúde parasitas)-
Aux. Técnico Intoxicação e
acidentes -

ERGONÔMICO

Agente de Fontes Efeitos à Tipo de Tipo de


Cargo Exposto
Risco Geradoras Saúde Exposição Avaliação

Supervisor
Eletricista
Postura Área Industrial
inadequada Petrobras Instrumentista
Aux. Técnico
Lombalgias LER
Intermitente Qualitativa
e DORT
Eletricista
Trabalhos com
Esforço físico Instrumentista
chaves manuais e
intenso
rotativas Aux. Técnico

MECÂNICO / ACIDENTES

Agente de Fontes Efeitos à Tipo de Tipo de


Cargo Exposto
Risco Geradoras Saúde Exposição Avaliação

Queda de Piso
mesmo nível escorregadio
Supervisor Contusões e
ferimentos
Queda de Arranjo físico
Eletricista
nível diferente inadequado Intermitent
Qualitativa
e
Instrumentista
Contusões
Iluminação Aux. Técnico
Iluminação
deficiente
Cansaço visual

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Armazenamento
de peças
Queda de
Maquinas e
materiais
equipamentos
Lesões
sem proteção
Corte e
escoriações
Ferramentas
inadequadas
e/ou defeituosa

Probabilidade
Área Industrial Queimaduras,
de incêndio e Eventual
Petrobras lesões, morte
explosão

29.MEDIDAS DE CONTROLE DOS AGENTES DE RISCOS

Abaixo estão relacionadas e identificadas as respectivas medidas de controle, que


são medidas de caráter individual e/ou coletivas a serem adotadas conforme risco

Risco Agente Medidas de controle

 Medição ambiental
 Dosimetria;
FÍSICO Ruído
 Treinamento de Conversação Auditiva;
 Uso de protetor auricular.

 Uso de mascaras contra vapores


orgânicos;
Vapores de  Ventilação adequada no local de trabalho
QUÍMICO Hidrocarbonetos
 Uso de EPI’s básicos;
 Treinamento e uso de EPI’s.

Postura inadequada
 Treinamento especifico sobre ergonomia;
Esforço físico intenso
 Avaliação do posto de trabalho;
ERGONÔMICO
Corte e escoriações  Utilização de equipamentos para
movimentação de peças e equipamentos.
Queda de materiais

BIOLÓGICO Microorganismos que  Uso de EPI´s; uniformes, limpeza das


podem causar danos a instalações.
saúde
 Treinamentos.

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 Normas de Biosegurança.
 Exames Periódicos de acordo com
PCMSO.

Queda de mesmo nível


 Manuseio de produtos inflamáveis em
locais adequados e ventilados;
Queda de nível diferente
 Sinalização quanto a pisos molhados;
Iluminação
MECÂNICO /  Sinalização de faixas e placas de
Queda de materiais segurança;
ACIDENTES
 Aplicar normas de segurança nas áreas
Corte e escoriações industriais;

Probabilidade de incêndio e  Uso de EPI’s de botas, capacete e óculos


explosão de segurança..

30. REGISTRO DE DADOS E INFORMAÇÃO

 O Registro do PPRA será feito da seguinte forma:


 Manter um registro de dados, estruturado de forma a constituir um histórico
técnico e administrativo do PPRA.
 Manter este registro por um período de no mínimo 20 anos.
 O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes.

31. DIVULGAÇÃO

A divulgação do PPRA será feita da seguinte forma:


 Reunião com os empregados dos diversos setores de trabalho para
esclarecimento sobre os riscos que estão expostos;
 Treinamentos específicos;
 DDSMS (Dialogo Diário de Saúde Meio ambiente e Segurança do trabalho);
 Palestras avulsas;
 O PPRA ficará à disposição dos trabalhadores interessados e da fiscalização
do Ministério do Trabalho.

32. PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO

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Apresentamos, conforme solicitação da Portaria Nº 25 de 29/12/94 a discriminação


dos diversos setores da empresa onde, já foram realizadas inspeções para
antecipação de riscos, levantamentos e monitoramento dos Riscos Ambientais, de
acordo com a NR-9. Inserido no corpo do PPRA, está a programação das correções
dos riscos ambientais existentes, fonte geradora, número de trabalhadores expostos,
medidas preventivas, realizações de mudanças e observações gerais.
Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma
análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos
ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.

33. CRONOGRAMA

ATIVIDADES
SET 2009 OUT 2009 NOV 2009 DEZ 2009

Elaboração do PPRA

Implantação do PPRA

Fornecimento e
utilização dos EPI’s

DDSMS

Treinamento sobre a
utilização dos EPI’s
Treinamento sobre os
riscos identificados

Avaliação do Programa

34. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O principal objetivo deste trabalho foi fornecer dados sobre a exposição ocupacional
a que estão sujeito os trabalhadores, servindo ainda como forma de auditoria anual
ao Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

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O Programa de Prevenção – PPRA foi digitado no anverso de 26 (vinte e cinco)


páginas, devidamente rubricadas, datadas e assinadas na última folha.

Aracaju, 29 de setembro de 2009

___________________________________________________
CARLOS WAGNER DOS SANTOS
Engenheiro de Seg. do Trabalho
Reg. CREA Nº. 7627-D

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