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PROCEDIMENTO PR - 0243.04-1200-700-CYA-002
CLIENTE: FOLHA:
E&P – ENGP/TPP/PMF 1 de 11
PROGRAMA:
PROPES
ÁREA:
PLANTA PILOTO PROCESSAMENTO PRIMÁRIO PETROLEO
TÍTULO:
CORPORATIVO
ENGENHARIA MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
CENPES

N. DO CONTRATO GERENTE DO CONTRATO


CREA

0050.0067.185.11.2 MARCELO CAVALCANTI


63253-BA

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS


0 Emissão inicial
A Incluir Campo para Assinatura do Téc. ou Engenheiro de Segurança, conforme NR10,
Item 10.11.4

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA 02/08/2011 22/08/2011
PROJETO CEMON CEMON
EXECUÇÃO Téc.Inst/Ele Téc.Eletrica
VERIFICAÇÃO Marcelo Téc.Segur.
Nº REV
PROCEDIMENTO PR - 0243.04-1200-700-CYA-002 A
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TÍTULO:
CORPORATIVO
MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
CENPES

APROVAÇÃO Gerente Gerente


AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-381 REV. J ANEXO A
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CORPORATIVO
MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
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SUMÁRIO

1. OBJETIVO
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
3. DEFINIÇÕES
4. DESCRIÇÃO
5. REGISTROS
6. ANEXOS
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1. OBJETIVO
Este procedimento tem por objetivo estabelecer métodos para montagem de equipamentos elétricos na
área da Petrobrás.
2. DOCUMENTOS DE REFERENCIA
- N-1600 - Construção, montagem e condicionamento de redes elétricas.
- NR-10; - Normas Regulamentadoras
- NBR-5410- Instalações Elétricas de Baixa Tensão
- N-2830: Critérios de Segurança para Ambientes e Serviços de Painéis e Equipo. Elétricos com
Potencial de Arco Elétrico
- N-1614 - Construção, montagem e condicionamento de equipamentos elétricos.
-PP-1E1-0010 – Permissão para Trabalho
-PP-1E1- 00-219- Trabalhos em Eletricidade

3. DEFINIÇÕES
Não aplicável

4. DESCRIÇÃO
4.1 DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO
Além das plantas, desenhos e certificados dos fabricantes, os seguintes documentos serão consultados
pela equipe de montagem.
4.1.1 IDENTIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS:
- Todo equipamento deverá ser identificado no ato do recebimento e, em caso de não existir placa de
identificação no mesmo, o TAG será marcado de forma visível e permanente.
4.1.2 IDENTIFICAÇÃO DE BASES:
- Todas as bases ou local de instalação de equipamento, deverão estar demarcadas e identificadas com
o TAG do equipamento antes da montagem.
4.2 GENERALIDADES
4.2.1 TRANSPORTE PARA O LOCAL DE MONTAGEM:
- Além do dispositivo deverá ser observado o seguinte:
a) Equipamentos embalados deverão ter a embalagem aberta para conferência do TAG;
b) A área de montagem e o acesso à base deverão estar livres de entulhos, materiais estranhos. A área
de montagem deverá ser interditada para serviços que possam danificar o equipamento ou acidentar o
pessoal envolvido no transporte;
c) Outros equipamentos já montados deverão estar protegidos contra danos durante a movimentação
de qualquer equipamento;
d) Equipamentos de grande porte serão transportados ou fornecidos em partes. Estes terão
procedimento específico elaborado a partir das instruções do fabricante e normas aplicáveis.
e) Controle de risco:
 Antes do início dos trabalhos deve ser realizado uma Análise Preliminar de Niveis2 (APN), onde são
comentados e discutidos aspectos operacionais e de segurança, pelo encarregado da operação;
 Todos os assuntos comentados durante a discussão da APN devem ser registrados em formulário
apropriado, devendo o referido documento ser assinado por todos os integrantes da equipe;
 O veículo de transporte deve ficar estacionado fora da área do serviço;
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 Somente podem ser utilizados ferramentas e equipamentos adequados para a operação.


Improvisações não serão permitidas;
 Deve ser obedecida rigorosamente a utilização dos EPI’s, fornecidos pela empresa, inerentes às
atividades: Capacete com jugular, óculos de segurança, luvas, botas, protetor auricular (em ambientes
ruidosos), máscaras de gás com filtro, máscaras antipó, luvas para proteção a alta temperatura,
 A área deverá ser isolada para impedir acesso de pessoas não relacionadas ao serviço;
 Os trabalhos devem ser realizados com o acompanhamento do supervisor e/ou responsável pela
emissão da PT (Permissão para Trabalho) ou PTT (Permissão temporária de trabalho);
 Após a emissão da PT, nos serviços em que haja necessidade de desenergização de equipamentos,
devem ser seguidas as seguintes etapas: Seccionamento da alimentação do equipamento; Bloqueio com
impedimento de reenergização através de dispositivo de travamento e bloqueio (cadeado e lacres);
Constatação da ausência de tensão através de equipamentos de testes de classe adequada; Instalação
de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos; Proteção dos
elementos energizados existente na zona controlada; e Instalação de sinalização de impedimento de
reenergização através de etiquetas de advertência, onde estas devem ser fixadas em conjunto com o
emitente da PT, onde o emitente pendura a etiqueta amarela e o requisitante a etiqueta azuis
devidamente preenchidas.
 Após a conclusão dos serviços iniciar seqüência de reenergização respeitando a seguinte seqüência:
Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos do local de trabalho; Retirada da zona controlada
de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização; Remoção do aterramento
temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais; remoção da sinalização de impedimento
de reenergização; e destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.
 Devem ser verificadas, diariamente, as condições físicas e mecânicas dos equipamentos e
ferramentas;
 Em caso de geração de expurgos, estes deverão ser condicionados em sacos de lixo separadamente
e posteriormente serão descartados em local adequado.

4.3 MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS

4.3.1 PAINÉIS DE COMANDO, PROTEÇÃO, SINALIZAÇÃO:


- O nivelamento, fixação e aterramento dos painéis serão executados em função de especificação e
desenhos de projeto do fabricante;
- Antes do início da instalação, será verificado o seguinte:
a) Dados de placa em confronto com especificação de projeto;
b) Locação e nivelamento da superfície de apoio.
- Na instalação serão verificados o estado de conservação e características dos equipamentos,
componentes e materiais, de modo que satisfaçam as especificações do projeto e desenhos dos
fabricantes, de itens tais como:
a) Barramentos - alinhamento, fixação, distância entre fases e entre fases e estruturas, separadores,
isoladores, conexões e isolamento das conexões;
b) Componentes dos disjuntores e contatores - alinhamento dos contatos móveis e fixos,
posicionamento e fixação das câmaras de extinção de arco, separadores, lubrificação e re-aperto das
partes móveis;
c) Movimentação do disjuntor com relação a comportamento mecânico no interior do cubículo
observando o acoplamento das garras de encaixe, alavancas de acionamento dos contatos auxiliares,
fim-de-curso e operação manual;
d) Transformadores de potencial (TP’s) - conexões, ligações, aterramento, garra de encaixe (quando
extraível), fixações, fusíveis e porta fusíveis;
e) Transformador de corrente (TC’s) - conexões, ligações, fixação e aterramento;
f) Componentes de cada cubículo no que se refere aos instrumentos, relês, chaves, contatores
auxiliares, fusíveis, lâmpadas de sinalização, régua terminais, resistores de aquecimento, termostatos,
pressostatos, tomadas de teste, juntas de vedação, portas e sistemas de extração;
g) Barra de terra com relação as ligações, conexões e interligações com a malha geral de terra;
h) As resistências de aquecimento devem ser ligadas logo após a montagem.

4.3.2 DEMARRADORES BT, CAIXAS DE JUNÇÃO, BOTOEIRAS, TOMADAS E. ACESSÓRIOS:


a) Demarradores, caixas de junção, caixas de passagem, botoeiras e acessórios diversos com tomadas,
etc., serão instalados de acordo com os desenhos de projeto e instruções do fabricante;
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b) O posicionamento das caixas de junção e botoeiras obedecerá a princípio o estabelecido nas plantas
e detalhes de instalação do projeto, mas em casos de interferência, as novas posições serão
determinadas em conjunto com a fiscalização;

c) Os suportes de caixa de junção de passagem e botoeiras serão do tipo especificado e, se fabricados


no campo, terão o tratamento anti-corrosivo e pintura adequada;
d) Antes da montagem, será verificado se as caixas estão com todos os seus componentes e
acessórios, tais como: parafusos, réguas de bornes, terminais de aterramento, etc., e se as mesmas
estão devidamente preservadas.

4.4 PAINÉIS DE ILUMINAÇÃO:

Os painéis de iluminação serão abertos para verificação dos seguintes itens:


-Placas de identificação de circuitos;
-Barramentos principais isolados corretamente e identificados de acordo com os padrões do cliente;
-Existência de barramento de neutro isolado da carcaça, barramento de terra com conectores;
-Ponto para aterramento da carcaça com conector;
-Distribuição de circuitos por fase conforme projeto;
-Acionamento dos disjuntores principais e secundários;
-Existência de parafusos nos bornes dos disjuntores;
-Funcional das chaves de transferência automática e contatores acionados por fotocélulas quando
aplicáveis;
-Cores padrão definido pelo cliente externa e internamente;
-Tipo de fixação de sobrepor ou embutir;
-Classe de isolamento dos componentes;
-Classe de proteção e classificação da área;
-Existência e estado das guarnições.

4.5 PAINÉIS DE FORÇA

-Verificação geral e mais os seguintes pontos:


-Isolamento dos barramentos e identificação dos mesmos conforme padrões do cliente;
-Verificar distâncias entre partes ativas e terra, e comparar com a norma aplicável;
-Existência de conectores e/ou parafuso na entrada do alimentador e nas saídas dos circuitos;
-Dimensões da base, posição de chumbadores e furos para passagem de cabos - comparar com
desenhos civil;
-Inspecionar componentes, quanto à classe de tensão e demais características específicas. Verificar,
inclusive, as características elétricas dos componentes extraíveis à parte;
-Inspecionar acessórios, tais como: alavancas ou manivelas para inserção de componentes ou gavetas,
idem para carregamento de mola de disjuntores para extração, carro elevador, chumbadores, barras de
acoplamento, etc.,
-Peças de reposição conforme especificado no pedido;
-No caso de acoplamento a duto de barras ou transformador, verificar com maior precisão o dimensional
e a existência de flexíveis para acoplamento das barras;
-Identificação de componentes através de plaquetas com dizeres corretos;
-Com o painel nivelado, verificar abertura e fechamento de portas e mecanismos de extração;
-Verificação do faseamento e do funcional;
-Estado geral dos componentes e pintura;
-Existência de resistência e termostatos de aquecimento;
-Documentos: catálogos, manuais e funcionais do painel e dos componentes.

4.6 CCM’S

Além de inspeção geral verificar:


-Faseamento e isolamento do barramento principal e sua identificação conforme padrão do cliente;
-Verificar cada gaveta quanto ao tamanho, quanto aos componentes e o funcional;
-Identificação das gavetas e dos componentes de cada gaveta;
-Existência de parafusos e conectores na entrada do barramento principal e na saída das gavetas;
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-Ligações corretas entre a tomada multi pino das gavetas e a borneira de comando;
-Distâncias entre partes ativas e terra - comparar com a norma aplicável;
-Com o painel nivelado verificar abertura e fechamento de portas de extração e inserção de gavetas.
Observar o ajuste dos contatos móveis aos fixos - não deve ser transmitido esforço que não seja devido
à pressão do contato móvel sobre o fixo;
-Comparar as dimensões da base, posição de chumbadores e furos para passagem de cabos com
desenho civil;
-Acessórios, tais como: alavancas ou manivelas para inserção de gaveta, rampas, carro elevador;
-Existência de resistências e termostatos de aquecimento;
-Documentos: catálogos, manuais, funcionais.

4.7 DISJUNTORES:

- Disjuntores de média tensão normalmente são fornecidos em embalagens separadas (não inseridas
nos painéis) com as câmaras de extinção em separado;
- Especial atenção deve ser dada às câmaras de extinção para verificar se não houve quebra do
isolamento e se não há peças soltas internamente.
-Verificar a existência dos manuais e demais documentos;
-Tirar da embalagem (ou extrair o disjuntor do painel) e remover as travas para transportes;
-Remover as câmaras de extinção caso fornecidas montadas;
-Examinar o mecanismo e os contatos limpando e removendo restos da embalagem;
-Verificar as especificações;
-Travar manualmente (ou energizar) a bobina de mínima tensão;
-Carregar a mola manualmente e acionar mecanicamente;
-Observar a posição dos contatos;
-Desligar pelo comando mecânico;
-Recarregar a mola manualmente;
-Destravar a bobina de mínima (ou desenergizar) e verificar a abertura;
-Repetir a operação de fechamento e abertura pelo menos 10 vezes, observando se há alteração no
mecanismo ou nos contatos;
-Caso o painel esteja nivelado e acessível, testar o mecanismo de inserção, verificando o alinhamento
entre contatos fixos e móveis. Não deve haver esforço lateral ou outro que não seja devido à pressão
dos contatos;
-Verificar o funcional até a tomada multi pino e comparar com o do cubículo;
-Verificar a ação dos contatos auxiliares.

4.8 MOTORES:

Nos motores devem ser verificados os seguintes itens:


-Dados de placa de identificação (TAG);
-Posição da caixa de ligações;
-Identificação dos bornes ou terminais de força, resistência de aquecimento e sensores de temperatura;
-Verificar se o eixo gira livremente;
-Vedação da caixa de ligações;

4.9 TRANSFORMADORES DE FORÇA E ILUMINAÇÃO:

-Verificar toda documentação, inclusive relatórios de ensaios do fabricante;


-Dimensional se for o caso comparar com base civil e com dutos de barras;
-Posição das caixas de ligação de AT, BT e comando;
-Posição de estado das buchas de AT e BT;
-Conectores de AT e BT;
-Comutador, alavanca e trava;
-Nível do óleo;
-Termômetros, relê de gás ou de sobrepressão;
-Secador de ar, sílica gel;
-Observar se há indícios de vazamento de óleo;
-Para transformadores fornecidos sem óleo, ou só com a parte ativa coberta de óleo:
a) Verificar pressão de gás inerte;
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b) Verificar a existência e o estado de todos os acessórios;


c) Verificar a especificação, a quantidade e o estado dos tambores de óleo isolante.
- Para transformadores fornecidos completos, proceder aos testes conforme PR-BSUL-70.08, se
possível no recebimento;

- Para os demais transformadores os testes devem ser efetuados logo após a montagem completa do
transformador na base.

4.10 TRANSFORMADORES DE MEDIÇÃO E PROTEÇÃO

-Verificar dimensional;
-Placa de identificação com TAG;
-Relação e classe conforme especificação;
-Marcação e polaridade;
-Conectores, suportes, parafusos de fixação, etc.
Realizar testes conforme PR-BSUL-70.08, se possível no recebimento.

4.11 RETIFICADORES E INVERSORES

-Verificar documentação, principalmente manuais e relatórios de ensaio da fábrica;


-Verificar se todos os cartões de circuito impressos estão inseridos, conferir caso fornecidos em
embalagens à parte;
-Verificar os acessórios, tais como: barramentos, conectores, chumbadores, etc.

4.12 LUMINÁRIAS:

-Verificar se as bases das lâmpadas estão corretas;


-Verificar se o refletor está de acordo com o especificado e, caso seja fornecido desmontado verificar a
existência de parafusos de fixações e guarnições e se é compatível com a luminária;
-Verificar vidros de proteção e suas guarnições;
-Quando fornecidas com reatores e ignitores, testar individualmente, aplicando tensão nominal e
observando o aquecimento e nível de ruído.

4.13 CABOS:

4.13.1 Conclusão dos Serviços de Montagem:


- Os cabos somente serão lançados em trechos integralmente concluídos em todas as suas faces,
inclusive com o cabo guia passado;
- As caixas de passagem serão rigorosamente limpas e secas antes do lançamento;
- Os comprimentos reais do circuito serão verificados previamente com uma corda de fibra e
comparados a uma planilha de lançamento emitida pelo setor técnico;
- Inspeção visual quanto ao tipo/bitola/classe de tensão;
- A placa característica da bobina deverá ser comparada a planilha de lançamento antes do corte, não
podendo haver divergências entre as mesmas;
- A bobina será apoiada em canaletas posicionada de forma que o sentido de puxamento do cabo seja
tangencial à face inferior da bobina;
- Cabos ou grupos de cabos até 10mm², poderão ser puxados através de olhal ou terminal do próprio
cabo;
- Cabos acima de 10mm² serão puxados unicamente através de camisas;
- Como lubrificantes para puxamento será utilizado talco industrial.
- Não havendo indicação contrária do fabricante, não exceder a força da tração de 4Kg/mm² nos cabos
puxados por olhal ou terminal, e 500Kg para aqueles puxados por camisa de puxamento.
-A tração dos cabos deverá ser feita de forma lenta e uniforme;
-Os cabos serão puxados sempre a partir da caixa de passagem mais próxima ao centro do trecho a ser
lançado. Quando isso não for possível, será puxado da área externa para a área de montagem ou do
equipamento para o painel;
-Deverá ser previsto folga de cabo nas caixas de passagem;
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-Para os desvios de direção devem ser previstos roletes ou suportes de madeira que não danifiquem a
camada externa do cabo;
-Na saída do cabo dos eletrodutos para outros dispositivos ou equipamentos, os raios de curvatura
mínima atenderão os seguintes valores:
a) 08 vezes o diâmetro do cabo, para cabos sem blindagem;
b) 12 vezes o diâmetro do cabo, para cabos blindados.

- O somatório de curvas entre dois pontos de puxamento não deverá ser superior a 270 graus;
- Imediatamente após o lançamento, os cabos terão sua extremidade obturada com fita tipo auto-
aglomerante;
- Cabos de força singelos de uma mesma fase, devem passar em eletrodutos distintos.

4.13.2 Lançamento de cabos em leitos:


- Os cabos serão distribuídos conforme projeto. Em caso de omissão, seguir as seguintes orientações
básicas:

a) Cabos ou grupos de cabos de média tensão, devem estar separados e isolados de cabos ou grupos
de cabos de baixa tensão;
b) Cabos ou grupos de cabos de força e alimentação, devem estar separados e isolados de cabos de
sinalização e alarme;
c) Cabos elétricos devem estar afastados de cabos de instrumentação de no mínimo 300mm;
- Cabos de força singelos pertencentes a uma mesma fase, serão amarrados em feixes separados;
- Os cabos que passam de leitos para outros sistemas de acomodação, serão convenientemente
suportados;
- Os cabos serão presos ao bandejamento, separados por circuitos, através de braçadeiras de naylon ou
cordonês e arrumados em trifólio, segundo as fases R, S e T de um mesmo circuito;
- Os cabos serão agrupados e identificados por circuito, no mínimo nos seguintes locais:
a) Saída da régua de bornes;
b) Interior das caixas de passagem;
c) Na subida para os painéis e a cada 20 metros ao longo do bandejamento;
d) Na saída para outros dispositivos de acomodação;
e) Interior das caixas de ligação dos equipamentos e máquinas.
- Caso o projeto seja omisso, nesta identificação constará no mínimo os seguintes dados:
a) Número do circuito;
b) Número do condutor ou borne;
c) Fase do condutor para cabos de força e alimentação.

4.13.3 Conexão dos Condutores:


- Para conexão dos condutores, serão utilizados terminais pré-isolados ou à compressão, conforme o
caso;
- Deve ser observada utilização de prensa cabo adequado que garanta aperto ao cabo, quando
necessário;
- O terminal deve cobrir todo o trecho do condutor em cobre nú (nos condutores isolados), ou seja, deve
facear a capa externa do cabo;
- Devem ser utilizados os seguintes tipos de terminais para cada caso a seguir:
a) Instrumentos de proteção e medição - Pré-isolado tipo encaixe;
b) Sinalização, chaves e botoeiras - Pré-isolado tipo olhal;
c) Régua de bornes - Pré-isolados tipo agulha ou olhal;
d) Cabos de força para alimentação - A compressão (tipo YA);
e) TC’s, TP’s e disjuntores de proteção para comando e controle - Pré-isolado tipo olhal;
f) Outros tipos de conectores terão a ponta do cabo estanhada para sua utilização, assim como
conexões em que não sejam usados terminais.

4.13.4 Bobinas de cabos


- Verificar antes de transportar se as pontas dos cabos estão protegidos e presos;
- O içamento das bobinas, quando não for feito por empilhadeira, se fará atravessando-se um tubo ou
barra no seu furo central ou nas laterais;
- O içamento nunca se deverá fazer com o estropo passado sobre os cabos da bobina;
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- Ao ser baixada a bobina, deve-se remover da área de descarga qualquer objeto que possa alcançar e
danificar os cabos, tais como tábuas com pregos, pedras, sucata, etc.;
- O travamento das bobinas sobre caminhões será feito com cabos para evitar o rolamento, quando for
necessários outro travamento deve-se evitar o uso de pregos nas laterais das bobinas, porém, se for
inevitável, deve-se usar pregos cujo comprimento não exceda a largura das tábuas das laterais, de
forma que o cabo não seja atingido;

4.14 MONTAGEM DE ELETRODUTOS E ACESSÓRIOS:

- Todo eletroduto e acessório a ser montado deverá ser inspecionado no recebimento e liberado para
montagem. Especial atenção deverá ser dispensado ao tipo de rosca do eletroduto e do acessório, que
devem ser compatíveis;
- Para início da montagem os suportes deverão ser liberados pela pintura;
- As roscas dos eletrodutos serão examinadas e limpas antes da montagem;
- Roscas amassadas ou oxidadas serão cortadas e refeitas;
- Os cortes de eletrodutos serão feitos com corta-frio ou serra, sendo terminantemente proibido o uso de
maçarico;
- As roscas deverão ser abertas com tarraxas manuais ou elétricas com os cossinetes adequados, com
as mesmas especificações originais e compatíveis com as roscas dos acessórios.
- As rebarbas serão removidas com ferramentas adequadas e as roscas receberão fundo anti-corrosivo
(zarcão);
- Após acoplar à luva ou os acessórios ao eletroduto, poderão ficar expostos no máximo dois fios de
rosca e protegidos com fundo anticorrosivo;
- Não será permitido o uso de rosca corrida, exceto em casos excepcionais com a concordância do
fiscal;
- Curvas confeccionadas pelo campo serão feitas a frio, com dobradores manuais ou hidráulicos
adequados, que não danifiquem a galvanização, desde que respeitadas as seguintes restrições:
a) Redução de seção interna do eletroduto: 10% max;
b) Raios de curvatura  6 x  externo do eletroduto;
c) As curvas serão aplicadas desde que isentas de amassamentos e fissuras devido aos esforços de
dobramento.
- Atenção especial será dispensada à posição dos acessórios, respeitando-se sempre que possível o
disposto no projeto, porém providenciando-se para que a abertura de tampas e execução de serviços de
lançamento ou emendas e conexões não sejam dificultadas por interferências de eletrodutos, acessórios
ou outros equipamentos, estruturas, tubulações, etc.
- Eletrodutos envelopados em concreto ou embutidos em pisos serão montados com um arame enfiado
para permitir o puxamento de uma bucha ou escova sempre que o trecho for concretado acidentalmente;
- O afloramento destes eletrodutos será rigorosamente conforme o projeto ou com o equipamento que
será montado sobre ele. Caso necessário será construído um gabarito para assegurar que os
eletrodutos não sofram deslocamentos ficando fora da posição ou do prumo durante a concretagem.
- Na área de afloramento, mesmo que não indicado no projeto, sempre que possível o piso deverá ser
pelo menos 5cm mais alto que o piso normal, para evitar que a água se acumule no ponto de
afloramento deteriorando a proteção do eletroduto;
- Após a montagem de um trecho completo de eletrodutos, deverão ser limpos internamente, por
sopragem ou outro processo, secos e tamponados provisoriamente ou ter os conduletes e caixas
fechados até a enfiação dos condutores (ou definitivamente, as reservas);
- Nos eletrodutos reserva será deixado um arame galvanizado ou fio de nylon que servirá de guia para o
lançamento de cabos futuros;
- Os eletrodutos serão considerados montados quando fixados aos suportes, acoplados aos acessórios
e com porcas expostas pintadas.

4.15 ELETRODUTOS FLEXÍVEIS

- Quanto à montagem dos eletrodutos rígidos, a aproximação aos equipamentos conectados por
eletrodutos flexíveis será feito na forma que:
a) O comprimento dos flexíveis especificado pelo projeto seja suficiente;
b) As curvaturas do flexível tenham raio maior ou igual a 12 vezes o diâmetro interno do flexível, ou o
que for recomendado pelo fabricante;
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c) Não sejam transmitidos esforços aos conectores que tendam a arrancar o flexível, ou deformá-lo;
d) Que a água de condensação interna escoe para o condulete final do eletroduto rígido e nunca para
dentro do equipamento.

4.16 MONTAGEM DE LEITOS PARA CABOS

- Após a inspeção de recebimento e liberação para montagem dos leitos e acessórios, desde que os
suportes estejam montados e pintados será iniciada a montagem dos leitos;
- Na preparação dos leitos para montagem serão observados os seguintes pontos:
a) Utilização das peças especiais rigorosamente conforme projeto;
b) Nos cortes e furações de trechos retos, proteção anti-corrosiva deverá ser providenciada para leitos
galvanizados ou pintados. Nestes casos os cortes serão feitos com serra, não sendo permitido o uso de
maçarico;
c) Para leitos de fibra de vidro serão providenciados EPI’s adequados para o pessoal envolvido com
manuseio, corte e furação.
- Nos casos de desvios de rota, conforme previsto no item 4, peças especiais poderão ser fabricadas a
partir de trechos retos, desde que acertado com a fiscalização, tomando-se os cuidados necessários
para recompor a proteção anti-corrosiva e utilizando-se materiais compatíveis com a resistência e
acabamento dos leitos originais;
- Após a colocação dos leitos sobre os suportes e feitos os ajustes no comprimento dos trechos retos e
posição das peças especiais, ser fará a fixação dos leitos ao suporte;
- Os leitos serão considerados montados quando fixados aos suportes e isentos de rebarbas ou
irregularidade que possam ameaçar a integridade dos cabos durante o lançamento ou após estarem
instalados. Quando indicado no projeto, todas as rotas devem estar identificadas.
Internamente os leitos não deverão estar: cabeças de parafusos (exceto cabeça de lentilha), porcas,
conectores ou outras saliências que possam danificar os cabos.
Observação: Dependendo do tipo de aterramento para os leitos, o mesmo deverá ser feito
simultaneamente ou após a montagem dos mesmos. Verificar o detalhe do projeto.

4.17 EXECUÇÃO DE FURAÇÃO EM CAIXA METÁLICA OU LIGA DE ALUMINIO

- Dimensionar conforme detalhe de montegem da caixa o local onde será realizado a furo
- Verificar o diâmetro do furo de acordo com o eletroduto ou outra conexão que será interligada com a
caixa.
- De acordo com o tipo de caixa e a conexão que irá acoplar a caixa definir se a furação será passante
ou com rosca.
- Para furação passante utilizar serra-copo com diâmetro final de furação de acordo com diâmetro
externo da conexão.
- Para furação com rosca abrir furo com diâmentro menor e utilizar macho de abertura de rosca de
acordo com a rosca da conexão a ser interligada a caixa.
5. REGISTRO
identificação Responsável Meio Organização Tempo de
retenção
Check list para procedimento para Gerência Papel Por data 12 meses
instalação de painéis de comando, Elétrica
proteção, sinalização.

Check list para procedimento para Gerência Papel Por data 12 meses
montagem de CCM, inversores, Elétrica
motores e retificadores.

6.ANEXOS

Anexo A – Check list para procedimento para instalação de painéis de comando, proteção, sinalização.
Nº REV
PROCEDIMENTO PR - 0243.04-1200-700-CYA-002 A
FOLHA
E&P – ENGP/TPP/PMF 11 de 13
TÍTULO:
CORPORATIVO
MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
CENPES

CHECK LIST INSTALAÇÃO DE PAINÉIS DE


COMANDO, PROTEÇÃO SINALIZAÇÃO

CLIENTE:
OBJETO:
LOCAL: DATA: CONTRATO:
OBRA: LOCAL: ASP nº: ANEXO A
SERVIÇO:

1. Registro do procedimento para instalação de painéis de comando, proteção, sinalização:


SI NÃ NÃO SE
ITENS
M O APLICA
O formulário APR foi preenchido corretamente?
A condição do painel foi avaliada?
A integridade física do painel apresenta alguma não conformidade?
Os dispositivos elétricos apresentaram alguma não conformidade?
A área de trabalho está sinalizada?
A equipe foi questionada a respeito da seqüência de instalação conforme
procedimento de instalação de painéis de comando, proteção, sinalização?
A equipe respondeu aos questionamentos citados acima satisfatoriamente?
O painel está nivelado em relação à base, parede ou poste?
O painel possui documentação (diagrama de comando, projeto de instalação ou
outro)?
A documentação está em acordo com a condição real?
O painel está corretamente identificado?
A identificação do painel corresponde a do equipamento a ser instalado?
A área da atividade é classificada? (Em caso positivo assinale): ( ) Nível 0
( ) Nível 1 ( ) Nível 2
Houve algum procedimento incorreto e será gerado algum RNC?
Todas as aberturas do painel foram vedadas para evitar-se acumulação de umidade,
insetos ou pequenos animais?
Todos os dispositivos elétricos, trilhos e demais acessórios estão fixados
corretamente?
A carcaça do painel está aterrada?
A seqüência das operações do procedimento de montagem de equipamentos
elétricos podem ser alteradas e redundarão em um procedimento mais seguro e de
maior viabilidade operacional?
Caso a resposta acima for positiva o procedimento de montagem de equipamentos elétricos deverá ser reavaliado.
Descreva a seqüência de operação sugerida:

VISTO ENCARREGADO: VISTO SUPERVISOR:


Nº REV
PROCEDIMENTO PR - 0243.04-1200-700-CYA-002 A
FOLHA
E&P – ENGP/TPP/PMF 12 de 13
TÍTULO:
CORPORATIVO
MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
CENPES

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