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SUMÁRIO
1. OBJETIVO ................................................................................................................................................................ 3
2. ABRANGÊNCIA ........................................................................................................................................................ 3
5. PROCEDIMENTOS .................................................................................................................................................... 8
DEFINIÇÕES.................................................................................................................................................................... 27
1. OBJETIVO
2. ABRANGÊNCIA
3. REFERÊNCIAS
• ANX 6020-00421 - Tarefas Isentas de PT (anexo do PR 6020-00098)
• ANX 6020-00848 - Electrical Safety
• ANX 6020-00849 - Excavations
• DSSMA 04.06 - Serviços em Sistemas Energizados
• ABNT NBR-5410:2004 - Instalações elétricas de Baixa Tensão (BT)
• ABNT NBR 5419:2015 - Proteção contra Descargas Atmosféricas
• ABNT NBR-14039:2005 - Instalações elétricas de Média Tensão (MT) de 1,0 a 36,2 kV
• NR 10/2004 - Norma Regulamentadora no 10 - Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade
• PNE-70-00055 - Critérios para Elaboração de Projetos Elétricos Industriais
• PNE-70-00060 - Critérios para Especificação de Equipamentos e Materiais Elétricos
• PNE-00-00097 - Montagem, Utilização e Desmontagem de Andaimes
• PR 6020-00098 - Permissão de Trabalho – PT
• PR 6020-00069 - Análise e Gerenciamento de Impactos e Riscos
• PR 6020-00103 – Procedimento de Gestão de EPIs
• PR 6020-00080 - Identificação e Avaliação de Aspecto e Impacto, Perigos e Riscos (AIPR)
• PR 6020-00089 - Isolamento e Controle de Energia e Produtos Perigosos
Documentos complementares:
• ANX 6020-00388 - Matriz de Treinamento de SSMA
• FMG 6020-00949 - Carteira de liberação NR-10
• FMG 6020-00950 - Autorização formal para a execução de serviços em eletricidade e não
elétricos em proximidades
4. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
4.1.1 Cabe ao Emitente Dono da Área responsável pelo serviço, em conjunto com o Emitente
Executante, realizar uma avaliação prévia, estudo e planejamento das atividades e ações a
serem desenvolvidas, checando as condições dos equipamentos e/ou instalações
levantando, inclusive, as necessidades e respectivos pontos para seccionamento e/ou
desenergização, bloqueio e sinalização de perigo no local da atividade.
4.1.3 Cabe ao Emitente dono da área solicitar a “Carteira de Liberação NR-10” do Emitente
Executante, para realização de serviços elétricos e serviços não elétricos em proximidade,
para verificação da abrangência da autorização concedida, conforme diretrizes do PR 6020-
00098 - Permissão de Trabalho – PT da Braskem e solicitar a AST do serviço.
4.1.4 Executar o bloqueio e sinalização que lhe compete de acordo com o procedimento de LOTO
específico de cada planta que deverá estar em total conformidade com o procedimento
corporativo PR 6020-00089.
4.1.6 Para plantas em que o Dono de Área é um profissional da especialidade elétrica, deverá
definir formalmente os responsáveis para assinar a PT de serviços de eletricidade nas
subestações, tanto para o Emitente Dono da Área quanto para o Emitente Executante.
4.2.2 Providenciar o bloqueio e sinalização das fontes de energia de acordo com o procedimento
corporativo PR 6020-00089.
4.2.4 Instalar etiquetas de advertência em tomadas localizadas na área industrial que estejam
alimentando compressores de ar mandado e/ou equipamentos de segurança, informando
que as mesmas não podem ser desconectadas sem autorização prévia.
Executante do serviço
4.3.1 Indicar claramente os pontos do equipamento e sistema energizados, onde será necessário
realizar serviços de reparo e/ou manutenção.
4.3.2 Comunicar ao Emitente dono da área, e demais áreas afetadas, e informar na PT qualquer
anormalidade ocorrida no sistema elétrico, em função do serviço realizado.
4.3.4 Obedecer aos procedimentos padronizados com descrição detalhada de cada tarefa e
medidas de segurança preventivas adequadas bem como seguir rigorosamente todos os
passos estabelecidos na IT operacional de elétrica, ou APPS e AST específicas, quando a IT
operacional não estiver implantada, de cada serviço.
4.3.5 Solicitar à operação que efetue um teste nas botoeiras liga/desliga para confirmar se o
referido equipamento está realmente inoperante.
4.3.6 Suspender a execução dos serviços quando for verificada alguma situação ou condição de
risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível, sendo neste
caso mandatória uma nova análise de risco que deve ser feita com a participação dos
emitentes da PT.
4.4.2 Controle da validade dos CA´s dos EPI´s e EPC´s de Elétrica e atualização do cadastro
destes equipamentos.
4.4.3 Fazer a gestão dos treinamentos exigidos pela NR 10 dos profissionais Qualificados ou
Capacitados e profissionais Habilitados, Integrantes Braskem.
Manutenção Elétrica
4.5.1 Garantir que todo ferramental e instrumento de ensaio elétrico possuam certificado de teste
e/ou de calibração e a realização dos testes de isolação de EPIs e EPCs.taveres
4.6.1 Conceder autorização formal para realização de serviços nas instalações elétricas da
Braskem a todos os profissionais Qualificados ou Capacitados e profissionais Habilitados bem
como aos profissionais que executam serviços não elétricos em proximidade, conforme a
FMG 6020-00950 - Autorização para a execução de serviços em eletricidade e não elétricos
em proximidades
4.6.3 Realizar instrução formal a todos os profissionais, Integrantes e Contratados, que executam
serviços não elétricos em proximidade.
4.6.4 Elaborar o material didático de Instrução Formal para executantes de serviços não elétricos
4.6.5 Conceder e assinar todas as Carteiras de Liberação dos profissionais Autorizados e dos
executantes de serviços não elétricos em proximidade, Integrantes e Contratados.
4.8.2 Fiscalizar e auditar periodicamente as empresas Contratadas sob sua gestão quanto ao
atendimento ao requisito de documentação.
4.9.2 Realizar Instrução Formal para os seus profissionais que executam serviços não elétricos em
proximidade com base no material didático elaborado por um PH da Braskem de cada
planta.
4.10.2 Fazer a gestão e providenciar a realização dos treinamentos requeridos pela NR 10,
incluindo os treinamentos de reciclagem bienal conforme validade definida na NR 10, de
4.10.3 Controlar e garantir que as carteiras de liberação dos seus profissionais autorizados estejam
dentro do prazo de validade.
5. PROCEDIMENTOS
5.1.1 As Regras de Ouro Braskem devem ser aplicadas rigorosamente. Sua aplicação prevê
monitoramento nos comitês de SSMA das plantas e das Unidades de Negócios para que
essas regras sejam alinhadas e praticadas igualmente por todos.
5.1.2 Para o gerenciamento dos riscos elétricos e demais riscos presentes em atividades com
eletricidade, os Executantes devem seguir as orientações contidas neste procedimento,
respeitando seus limites de aplicação, adotando medidas preventivas cabíveis às atividades
elétricas e utilizando os EPI’s e EPC’s aqui indicados, conforme a NR-10 e normas técnicas
da ABNT pertinentes à área elétrica.
5.1.3 Falhas na aplicação da sistemática descrita neste procedimento podem acarretar em perdas
pessoais, materiais e impactos significativos à Qualidade, Saúde, Segurança e ao Meio
Ambiente, levando ao não atendimento da política integrada da empresa.
5.1.4 Todas as diretrizes que constam nesse procedimento devem ser seguidas por qualquer
integrante Braskem ou de empresa fornecedora de serviços. O não atendimento a tais
requisitos implicará em retirada temporária ou definitiva da carteira de liberação NR 10.
5.2.2 A Norma Regulamentadora nº 10 (NR 10) deve ser plenamente entendida e aplicada na
íntegra por todos os profissionais, integrantes e terceiros, que realizam atividades e serviços
em sistemas elétricos ou em suas proximidades na Braskem. Os profissionais que realizam
trabalhos não elétricos em zona livre e na vizinhança da zona controlada estão desobrigados
dos treinamentos da referida norma, mas devem ser instruídos formalmente com
conhecimentos que permitam identificar e avaliar seus possíveis riscos e adotar as
precauções cabíveis.
5.2.5 Toda planta deve ter um sistema de gestão de melhoria contínua referente às especificações
de seus sistemas elétricos, considerando os requisitos internos e aprendizado de eventos e
requisitos externos referentes a legislações e normatizações aplicáveis.
5.2.6 Deve ser realizado o cálculo do valor de energia incidente decorrente de arco elétrico para
todos os painéis novos e existentes, para determinação do nível de ATPV requerido para
cada um deles. É obrigatória a fixação de uma etiqueta específica em cada painel, instalada
em local visível, contendo as indicações do nível de energia incidente, bem como o padrão
de proteção individual do trabalhador a ser empregado.
5.2.7 A análise de energia incidente deve ser atualizada sempre que ocorrer uma alteração maior
no sistema. O cálculo da energia incidente deve ser revisado periodicamente, no máximo a
cada 5 (cinco) anos de modo a levar em consideração mudanças no sistema de distribuição
elétrico que possam afetar os valores da análise de perigo relativos à arco elétrico.
5.2.8 Exceção: Na ausência de alterações significativas no sistema elétrico, não há necessidade
de revisitar os cálculos de energia incidente desde que seja realizada uma avaliação pela
engenharia e seja emitido um relatório técnico, assinado por um profissional habilitado,
justificando a não necessidade da revisão dos estudos. As etiquetas ou placas fixadas nos
painéis com os níveis de energia incidente calculados e o ATPV requerido devem conter a
data do último estudo realizado. É recomendável que se tenha um campo adicional para a
inserção da data de re-validação do estudo e assinatura do profissional habilitado
responsável.
Requisitos gerais
b) Intervenções em que, mesmo não havendo necessidade de contato físico direto com as
partes do barramento, tenham risco de queda acidental de ferramentas, instrumentos
ou quaisquer outros objetos sobre partes energizadas.
5.3.2 Não se enquadram na condição do item 5.3.1 as intervenções listadas abaixo. Para todas
essas exceções deve-se ter uma IT operacional de elétrica, que contenha os checklists
específicos (ou AST e checklist), além de PT, da vestimenta completa contra arco elétrico
com ATPV compatível com o nível de energia incidente do equipamento, EPIs necessários e
documentos pertinentes devidamente aprovados pelo profissional Habilitado. Enquadram-se
nessas exceções:
a) Operações de manobras elétricas.
b) Intervenções de manutenção em que não haja contato físico direto ou através de
ferramentas, como, por exemplo, inspeções visuais, termovisão e ultrassonografia.
c) Intervenções em equipamentos com tensão menor ou igual a 220 V, incluindo
atividades envolvendo verificação de lógica de comando e intertravamento bem como
circuitos de iluminação da área industrial e administrativa.
d) Atividades de medição de grandezas elétricas em BT tais como: tensão, corrente,
sequência de fase, qualidade de energia, etc., desde que os instrumentos utilizados
sejam, no mínimo, categoria III, com certificados rastreáveis, com ponteiras e
acessórios adequados.
e) Serviços em bancos de baterias (substituição, manutenção preditiva/preventiva)
5.3.3 Caso não seja possível a desenergização do equipamento ou sistema e os serviços a serem
realizados não se enquadrem nas exceções previstas no item 5.3.2, outras medidas de
proteção coletiva deverão ser adotadas, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos,
barreiras, e nesse caso, se torna necessária a elaboração de uma APPS, assinada pelo
Gerente de Planta. Estes se caracterizam como serviços elétricos energizados. Deve ser
preenchido um check list específico para serviços em equipamentos energizados. Esse
formulário assegura que todas as etapas e procedimentos de segurança sejam atendidos de
modo a garantir a execução segura do serviço. Serviços em linha viva devem ser
submetidos ao mesmo processo.
5.3.8 Para uma correta desenergização do equipamento/sistema, deverão ser seguidas todas as
etapas determinadas na NR-10. As instalações elétricas só serão consideradas
desenergizadas e liberadas para trabalho quando obedecida a seguinte sequência:
a) Seccionamento;
b) Impedimento de reenergização;
5.3.9 A instalação somente poderá ser reenergizada após realizada uma inspeção detalhada
seguindo a sequência de procedimentos abaixo:
a) Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
b) Retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de
reenergização;
c) Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais;
d) Remoção da sinalização de impedimento de reenergização e;
5.3.10 As medidas constantes dos itens 5.3.8 e 5.3.9 podem ser alteradas, substituídas, ampliadas
ou eliminadas, em função das peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente
Habilitado e autorizado mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que
seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado. Para cada alteração
necessária, a área de Engenharia da planta deve elaborar um documento formal (IT, LPP,
etc), aprovado por um proffisonal Habilitado, detalhando as alterações e amplamente
divulgado aos executantes dos serviços.
5.3.11 Os dispositivos de aterramento temporário devem ser capaz de conduzir a máxima corrente
de falta à terra durante o tempo necessário de eliminação da falta. Os aterramentos de
proteção temporários devem ser dimensionados com base na máxima corrente que possa
fluir durante uma falta.
5.3.12 Após a instalação dos dispodsitivos de aterramento temporário, uma etiqueta distinta, na cor
verde, ou uma marcação facilmente visível (por exemplo, corda verde) deve ser anexada ao
dispositivo identificando-o como aterramento. A marcação deve ser deixada pendurada para
fora do cubículo, porta do painel de distribuição, compartimento do disjuntor, etc. para
garantir que o pessoal possa ver que os aterramentos foram instalados e removidos
adequadamente do equipamento como parte do plano/procedimento específico de controle
de energia perigosa.
5.3.13 Para serviços não elétricos que exijam o seccionamento de um equipamento elétrico, não
havendo nenhuma intervenção em qualquer componente elétrico, é dispensada a execução
de aterramento temporário, dede que esta condição esteja claramente definidA no
documento formal citado no item anterior, onde será definida a condição de LOTO, já que
não haverá aterramento temporário. Por exemplo, seccionamento de um motor para
execução de manutenção mecânica na bomba ou intervenção em válvula na descarga de
uma bomba. Neste exemplo nenhuma atividade deve ser realizada na gaveta/cubículo, no
alimentador, na caixa do motor e nem no motor. Porém, deverão ser seguidos,
obrigatoriamente, todos os demais requisitos do procedimento de LOTO de cada planta
estabelecido em conformidade com as diretrizes do procedimento corporativo PR 6020-
00089.
5.3.14 A atividade de seccionamento dos circuitos para execução de serviços não elétricos
mencionados no item 5.3.13, deverá estar contemplada na mesma PT do serviço não
elétrico, não sendo necessária a emissão de uma nova PT específica. Contudo, deve existir
uma IT operacional de elétrica que cubra as análises de risco e precauções para as
atividades de seccionamento/LOTO.
Serviços liberados de PT
5.4.1 Todas as atividades de elétrica devem ser executadas com emissão de PT, com as seguintes
exceções:
a) Seccionamento, religamento e reset (Baixa Tensão 440/480 V) - Atividade, sem
abertura da porta do painel, para seccionamento e religamento do painel/circuito
elétrico através de chave seccionadora, e acionamento de reset na porta do painel,
restrito a proteção térmica por sobrecarga. (ex: relés térmicos, inversores).
b) Manobra Elétrica (AT, MT, BT) - Atividade sem abertura da porta do painel (ver item
5.6.6 - sobre manobra operacional).
c) Operações de conexão ou desconexão de plugues de tomadas nas áreas industriais com
tensão nominal até 480 Volts - quando realizada por profissional no mínimo Capacitado.
Para realização por pessoa advertida (não elétrico em proximidade) o processo requer a
emissão de PT ou de uma Instrução de Trabalho (IT) e identificação na carteira de NR
10.
EPIs
5.5.3 Nos casos de serviço de instrumentação, até 220 V, deve ser utilizada a vestimenta de
acordo com o ATPV do Painel.
5.5.5 Toda operação de manobra elétrica em equipamentos energizados deve ser realizada,
obrigatoriamente, com a utilização dos EPIs e vestimentas completas contra arco elétrico
com ATPV compatível com o nível de energia incidente do painel.
5.5.7 Os EPIs destinados à proteção do trabalhador contra arco elétrico deverão estar com o CA
dentro do prazo de validade, conforme NR 6. Os testes de isolação devem estar aprovados e
atualizados.
5.5.9 Os trabalhadores deverão receber treinamento sobre o uso adequado dos EPIs e das
vestimentas completas contra arco elétrico.
5.5.11 Os trabalhadores deverão receber treinamento sobre o uso adequado dos EPIs e
vestimentas especiais contra arco elétrico.
5.5.12 Os EPIs específicos e vestimentas contra arco elétrico para categoria de risco 4 deverão ser
mantidos em local apropriado e de fácil acesso aos trabalhadores.
Metodologia
5.6.1 Depois de bloqueada a fonte de energia, deverão ser acionados os comandos dos
equipamentos, para que seja certificado se realmente o fornecimento de energia elétrica
está interrompido.
5.6.2 Serviços realizados em caixas de passagem de circuitos elétricos são considerados trabalhos
elétricos, devem ter PT, devendo ser precedidos por APPS e/ou AST. Antes de iniciar
qualquer atividade no interior das caixas deve ser realizado o esgotamento de água das
mesmas.
5.6.4 As ferramentas elétricas até 220 volt com dupla isolação e com dispositivo DR e ser
aprovadas para o tipo de atmosfera presente, instaladas fora do espaço confinado e
testadas antes do uso; Os cabos de alimentação elétrica devem entrar por BV auxiliar ou
estarem devidamente protegidos contra choques mecânicos.
5.6.5 Manobras e serviços em instalações elétricas energizadas em AT e SEP, não podem ser
realizadas individualmente. Ou seja, deverão ser sempre realizados por, no mínimo, 2 (dois)
profissionais sendo um Habilitado, Qualificado ou Capacitado para executar a tarefa e o
segundo como observador que deverá ser, no mínimo, “Pessoa Advertida” com treinamento
básico para primeiras ações em casos de emergência, para acompanhar a atividade com a
IT operacional de elétrica (ou AST e checklist), sendo obrigatória a utilização de
equipamento que permita a comunicação permanente entre os membros da equipe do
serviço. Caso seja necessária a entrada do observador no limite da “zona controlada” este
deverá ser, mínimo, um Profissional Capacitado.
5.6.6 Quando a manobra operacional, incluindo as de AT, for realizada sem abertura da porta do
painel, não será necessária a emissão de uma PT, sendo a atividade realizada conforme
requisitos dos itens 5.3.2 e 5.5.5.
5.6.7 Operações de conexão ou desconexão de plugues nas áreas industriais com tensão nominal
até 480 Volts poderão ser executadas por Pessoas Advertidas, “não elétricos em
proximidades”. Estas atividades podem ser realizadas por Pessoas Advertidas com
treinamento para a tarefa a ser executada, somente em equipamentos seguros (que
impeçam toque acidental) e em perfeito estado de conservação. Cada unidade deve ter uma
relação dos modelos de dispositivos de conexão seguros, com aprovação de um profissional
Habilitado da planta, e divulgá-la aos integrantes e às empresas prestadoras de serviço. Na
parte frontal da carteira de autorização dos executantes deve constar a permissão para
conexão e desconexão de plugues até 480 V.
5.6.10 Equipamentos elétricos de operação desassistida tais como, compressores, exaustores, etc.
que venham a ser utilizados temporariamente, deverão possuir proteção individual (disjuntor
e DR) quando ligados em painéis provisórios.
5.6.11 Equipamentos elétricos manuais tais como furadeiras, lixadeira, etc. quando ligados em
painéis provisórios, deverão ser alimentados via extensão elétrica dotada de DR com ajuste
de corrente diferencial-residual ≤ 30 mA para proteção adicional contra choques elétricos
conforme NBR-5410:2004
5.6.12 A chave interruptora da caixa de ligação de equipamentos elétricos, tais como: máquina de
solda, furadeira, lixadeira e outros da mesma espécie, deve ser desligada toda vez que o
5.6.13 Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada devem respeitar as distâncias de
segurança determinadas no Anexo II da NR 10, conforme Figura 1 abaixo, evitando-se dessa
forma o choque elétrico por contato direto.
Figura 1
5.6.15 É vedado o uso de roupas sintéticas de qualquer natureza e em qualquer parte do corpo, em
trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades, mesmo sob a vestimenta
especial contra arco elétrico (camisetas, roupas íntimas, etc.).
5.6.17 Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas
elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as características
de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências externas.
5.6.18 Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar
adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as
regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes.
5.7.1 Todo trabalho em linha viva deve ser executado por profissionais Qualificados, Habilitados
ou Capacitados, todos devidamente Autorizados e com experiência comprovada em
trabalhos em linha viva e com treinamento específico para trabalhos em altura.
5.7.2 Os serviços em linha viva deverão ser sempre realizados por, no mínimo, 2 (dois)
executantes sendo um para realizar as tarefas e o segundo como observador e para
acompanhar a atividade com as ferramentas adequadas.
5.7.3 Deverá ser elaborada APPS para todas as atividades a serem executadas em linha viva,
independente do nível de tensão a ser trabalhado.
5.7.4 Além de PT, deve-se ter uma IT operacional de elétrica, que contém os checklists específicos
(ou AST e checklist) elaborada e/ou validada antecipadamente em conjunto (supervisor da
equipe executante, profissional Qualificado ou Habilitado da Braskem e eletricistas).
5.7.5 Deverá ser elaborado um passo-a-passo para todas as atividades em linha viva. Esse passo-
a-passo deve ser elaborado de tal forma que contemple 100% das tarefas de forma
sequencial, enfatizando aquelas que, pelo seu grau de criticidade, deverão ser “cantadas”
por outro membro da equipe que não irá executar as atividades. O passo-a-passo deverá ser
elaborado em conjunto: supervisor da equipe executante, profissional legalmente Habilitado
5.7.6 Antes da execução do serviço deverá ser realizado um DSSMA com a equipe que irá
executar a atividade, assegurando que todos os profissionais envolvidos no serviço
compreenderam o seu conteúdo, em sua plenitude, bem como os riscos existentes e as
ações para eliminá-los.
5.7.7 O supervisor responsável pela equipe do trabalho em linha viva deverá, antes de qualquer
atividade, avaliar as condições físicas e psicológicas da equipe que irá executar a atividade,
através de uma conversa franca e direta com cada um dos executantes.
5.7.8 A empresa executante deverá apresentar o seu procedimento técnico para serviços em linha
viva e o seu passo-a-passo elaborado contemplando todas as atividades a serem
executadas, na etapa de planejamento da atividade, antes da liberação da PT.
5.7.9 Toda atividade em linha viva deverá ter acompanhamento integral, no local, por um
profissional Qualificado ou Habilitado, devidamente Autorizado e integrante Braskem, até a
conclusão dos serviços.
5.7.10 Todo equipamento e ferramental utilizado na atividade de linha viva deve possuir certificado
de ensaios elétricos.
5.8.1 Todo ferramental e instrumento de ensaio elétrico devem possuir certificado de teste e/ou
de calibração.
5.8.2 Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar
adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as
regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes. A empresa contratada para
realização dos ensaios deve apresentar o ART (Atestado de Responsabilidade Técnica).
5.8.7 Para equipamentos elétricos instalados dentro de oficinas e pipe shops, como furadeira de
bancada, esmeril, rosqueadeira elétrica etc., o prazo de validade da inspeção deverá estar
de acordo com o procedimento PR 6020-00044 - Ferramentas Manuais e Equipamentos
Portáteis ou recomendação do fabricante a partir da data da fixação do selo de inspeção.
5.8.8 Para as ferramentas elétricas utilizadas para os serviços rotineiros, o prazo de validade da
inspeção será de no máximo 6 (seis) meses a partir da data da fixação do selo. Verificar
adicionalmente recomendações do fabricante.
5.8.9 Caso o equipamento e/ou ferramenta elétrica manual sofram impacto mecânico, exposição a
água, manutenção ou tenham seus selos de liberação danificados e/ou ilegíveis, os mesmos
deverão sofrer nova inspeção e receber novo selo, caso aprovados.
Instalações Provisórias
5.9.1 As instalações elétricas provisórias que utilizarem equipamentos como máquina de solda,
exaustores, ventiladores, bombas de drenagem, betoneira, lixadeira, furadeira, extensões,
painéis provisórios e aparelhos de iluminação nas áreas industriais, só poderão ser feitas por
eletricistas, no mínimo, Capacitados e Autorizados, devendo estes equipamentos ser
devidamente aterrados, quando for o caso, conforme requisitos estabelecidos na norma
NBR-5410. Equipamentos de dupla isolação, não necessitam aterramento.
5.9.5 Todas as ferramentas elétricas portáteis de pequeno porte, quando não estiverem em uso
e/ou no final do expediente de jornada de trabalho, deverão ser desligados ou seccionado e
removidos da área operacional ou guardados em local apropriado, no término da atividade
determinado pelo “Dono da Área”. Equipamentos de grande porte, instalações de extensões
e iluminação de apoio, que foram instalados de forma a não prejudicar circulação de
pessoas ou manobras operacionais, podem permanecer na área operacional, caso haja
continuidade no trabalho para o qual foram instalados porém, devem permanecer desligados
durante o tempo em que não estiver sendo realizado trabalhos relacionados, como à noite
ou finais de semana por exemplo.
5.9.6 As alimentações elétricas em cabos isolados, preferencialmente, deverão ser aéreas, pelas
bandejas elétricas, a fim de evitar a exposição de cabos energizados pelos pisos das áreas.
5.9.7 Painéis provisórios com a finalidade de multiplicar o número de tomadas para alimentação
de máquinas de solda ou destinados ao fornecimento de energia elétrica para máquinas
portáteis, circuitos monofásicos (furadeiras, lixadeiras, luminárias portáteis), devem:
a) Possuir um ponto de aterramento para que possa ser distribuído a todos os circuitos;
b) Possuir módulo de proteção de fuga à terra (Dispositivos Residuais - DRs), com corrente
≤ 30 mA, no disjuntor geral ou nos disjuntores de cada circuito de alimentação de cada
carga.
c) Serem adequados para alimentação de circuitos monofásicos.
5.9.8 Todas as novas instalações elétricas, definitivas ou provisórias, cujo suprimento de energia
realizar-se-á a partir de CCM’s ou Subestações, somente poderão ser conectadas ao sistema
elétrico da Unidade e posteriormente energizadas, após inspeção e liberação de técnico em
elétrica Braskem ou terceiro devidamente autorizado, no mínimo Qualificado. Somente o
técnico em elétrica Braskem ou terceiro devidamente autorizado, no mínimo Qualificado,
poderá efetuar a energização da referida instalação.
5.9.10 Os condutores ou cabos dos equipamentos elétricos portáteis devem ser manuseados de
forma que não sofram torção, ruptura ou abrasão, não obstruam a passagem de
trabalhadores e nem podem estar soltos, frouxos ou desencapados com emendas
inadequadas ou queimadas. Os cabos e fios estendidos em locais de passagem devem estar
protegidos por calhas de madeira, canaletas ou eletrodutos.
5.9.11 As extensões devem estar protegidas do contato com água, óleo, graxa, superfícies
aquecidas e substâncias químicas, e devem estar localizadas de tal maneira que não se
danifiquem ou enrosquem.
5.9.12 Não é permitido o uso de extensões de dois fios com equipamentos que são alimentados por
três fios (fase, neutro e terra).
5.9.13 Os geradores elétricos portáteis, devem ser instalados de forma que o neutro, o terra e a
carcaça sejam aterrados, com cabo dimensionado conforme critérios estabelecidos na NBR
5410. É expressamente proibido fincar hastes de aterramento no solo sem prévia
autorização de um Engenheiro Civil, que deverá verificar projeto do subsolo, evitando riscos
de fincar a haste em tubulações e especialmente, em cabos elétricos energizados
enterrados.
5.9.14 Para a correta conexão do sistema de aterramento do gerador portátil, o mesmo deve ser
posicionado próximo a um ponto onde haja afloramento da malha de aterramento.
5.9.15 Utilizar parafuso fendido para conectar o cabo de aterramento do gerador ao condutor de
aterramento existente.
5.9.16 A distribuição de energia deve atender ao sistema TN-S da norma NBR 5410, com vistas a
atender as condições necessárias à sensibilização dos dispositivos DR 30mA que poderão ser
instalados nos ramais consumidores.
5.9.17 O gerador deve ser provido de botão de emergência, para rápido desligamento em caso de
necessidade de abandono de área ou necessidade de manobra por pessoal que não conheça
o sistema de acionamento e comando do gerador.
5.10.2 Equipamento eletroeletrônico é aquele que utiliza energia elétrica - através de pilhas,
baterias ou tomada - como fonte principal ou secundária de energia. Ex.: máquina
fotográfica, lanterna, rádio de comunicação, celular, notebook, tablet, pager, bip, vídeo-
câmera, furadeira elétrica, medidor portátil (medidor de vibração, outros), instrumento de
medida elétrica (megôhmetro, multiteste, amperímetro, voltímetro, ohmímetro, outros), etc.
Porém, existem equipamentos eletroeletrônicos que podem ser usados de forma segura em
áreas classificadas e que dispensam a medição prévia de explosividade. Os equipamentos
que possuem tipos de proteção adequados são identificados pela marcação obrigatória
INMETRO ABNT NBR IEC 60079.
5.10.3 Equipamento que não ostente a marcação acima não pode ser usado em áreas classificadas,
a menos que seja feita a medição de explosividade continuamente para constatar ausência
de mistura explosiva ou em cenários de planta/área comprovadamente sem inventário de
substância inflamável. A marcação, junto com o certificado de conformidade INMETRO,
garante que o equipamento eletroeletrônico foi aprovado em testes prescritos em normas
brasileiras, demonstrando-se incapaz de ignitar uma mistura explosiva.
ATENÇÃO: Equipamentos não-acendíveis (BR-Ex nA, BR-Ex nB e BR-Ex nC) só podem ser utilizados com
segurança em Zona 2 (Divisão 2).
5.11.1 Para realização de serviços elétricos dentro das zonas controlada e de risco, em
subestações externas ao tempo e em redes elétricas aéreas energizadas, é
obrigatório o uso de andaimes modulares isolantes, devendo a montagem e desmontagem
dos mesmos ser realizada por equipe especializada em trabalhos de linha viva.
5.11.2 Andaimes isolados devem ser controlados através de identificação individual de cada peça,
5.11.3 Subestações e/ou circuitos elétricos quando desenergizados são considerados zona livre, não
sendo necessária a utilização de andaimes isolantes. Nesses casos, poderão ser utilizados
andaimes metálicos, aterrados, do tipo tubular, com tubos de comprimento máximo de 3
metros ou, preferencialmente, do tipo de encaixe rápido para realização de serviços elétricos
e não elétricos em subestações externas ao tempo e em subestações abrigadas. Deve ser
elaborada uma APPS nas seguintes situações:
5.11.6 A instalação do aterramento, assim como a sua desinstalação, deve ser executada por
profissional capacitado, qualificado ou habilitado e autorizado. O aterramento deve ser
instalado logo após a montagem do primeiro quadrante/base.
5.11.7 Quando o andaime metálico for utilizado para acesso de pessoas para realização de
atividades que envolvam ferramentas ou equipamentos elétricos (lixadeiras, furadeira, entre
outras), é obrigatório que o mesmo seja aterrado.
5.11.8 Para montagem de torres de andaimes com altura acima de equipamentos ou estruturas
metálicas (captores naturais), deve ser realizada uma APPS para avaliação dos requisitos
estabelecidos na NBR 5419 - Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA).
5.11.10 O cabo a ser utilizado para aterramento de andaimes deverá ser isolado e na cor verde, com
seção transversal mínima de 6 mm2. Os conectores deverão ser do tipo “split-bolt” (ou
parafuso fendido) no ponto de conexão à malha de aterramento e tipo grampo para
aterramento no tubo de andaime.
5.11.11 Deverão ser previstos, no mínimo, dois pontos de conexão à malha de aterramento para
andaimes com comprimento linear acima de 6 metros. Andaimes com comprimento acima
de 12 metros, deve ser realizada uma APPS para verificar o número de pontos de
aterramento mais adequado.
5.11.12 Para montagem, utilização e desmontagem de andaimes na área industrial bem como na
área administrativa para execução de qualquer atividade de elétrica ou execução de serviço
com utilização de ferramenta elétrica, deverão ser seguidos os mesmos critérios acima
adotados para subestações elétricas.
5.12.1 Qualquer equipamento móvel deve permanecer a pelo menos 3 metros de linhas aéreas não
isoladas e energizadas com tensão nominal até 50 kV. A distância mínima de aproximação
para equipamentos móveis deve aumentar 10 centímetros para cada 10 kV adicional acima
de 50 kV. (exemplo: a distância mínima de aproximação para equipamentos móveis para
linhas que operam em 250 kV é de aproximadamente 5 metros.
5.12.2 Deve ser realizada uma APPS no caso da utilização de equipamentos móveis a menos de 6
metros de linhas aéreas não isoladas e energizadas.
5.12.3 Um observador deve estar sempre presente se o equipamento móvel puder invadir a
fronteira de aproximação restrita em torno das linhas aéreas não isoladas e energizadas.
5.12.4 Os equipamentos móveis em trânsito, sem carga e com a lança abaixada, devem observar
uma distância mínima de 1,3 metros para tensões inferiores a 50 kV. Para tensões
superiores a 50 kV, a distância deve ser aumentada 10 centímetros para cada 10 kV acima
dessa tensão. Essas distâncias deverão também atender às distâncias correspondentes aos
raios da zona controlada estabelecidas na Figura 1, o que for maior.
5.12.5 Qualquer veículo que possa inadvertidamente chegar a 3 metros de uma linha aérea não
isolada e energizada, deve ser proibido de estacionar nesta área. Exemplos seriam
“manlifts”, guindastes móveis, caminhões basculantes, caçambas de lixo e empilhadeiras
altas, dentre outros.
5.12.6 As vias de passagem devem ser mantidas em uma condição limpa e ordenada, com árvores
e arbustos bem afastados das linhas aéreas.
5.12.7 Materiais e equipamentos não devem ser armazenados nas faixas de servidão ou faixas de
domínio das redes de alta tensão não isoladas e energizadas a menos de 3 metros na
horizontal para linhas energizadas a 50 kV ou menos. Para tensões superiores a 50 kV, a
distância deve ser aumentada 10 centímetros para cada 10 kV acima dessa tensão.
5.12.8 Linhas e equipamentos elétricos subterrâneos devem ser identificados e protegidos como
parte de um plano de avaliação de risco/autorização de pré escavação de acordo com a ANX
6020-00849 Global Standard - Excavations).
6. DISPOSIÇÕES GERAIS
Havendo dúvida sobre seu conteúdo, o Integrante não poderá se omitir e deverá procurar
esclarecimento junto ao seu Líder direto e, se necessário, a área de SSMA Corporativo.
O Integrante que violar este Procedimento ou permitir que um Integrante de sua equipe o faça, ou
ainda, que saiba de qualquer violação e deixe de reportá-la, estará sujeito à ação disciplinar
adequada.
Antônio Queiroz
SSMA & Excelência Industrial
DEFINIÇÕES
ADORNOS PESSOAIS - são considerados adornos pessoais todos os objetos portados pelos
profissionais, estranhos à sua atividade profissional, e que possam causar acidentes: correntes ou
cordões, metálicos ou não, presos ao pescoço, acessórios para fixação do crachá (este deve ser
preso diretamente ao uniforme), pulseiras, relógios, anéis, brincos ou argolas, chaveiros e cintos
(com partes metálicas).
ÁREA CLASSIFICADA – Área na qual poderá estar presente uma atmosfera explosiva de gás,
vapor, névoa, poeiras ou fibras combustíveis, sendo provável sua ocorrência a ponto de exigir
precauções especiais para construção civil, montagens eletromecânicas, manutenção, instalação e
utilização de equipamentos elétricos.
ATPV (“Arc Thermal Performance Value”) – Representa o valor máximo da energia incidente
sobre o tecido sem permitir que resulta numa energia no lado protegido que poderia com 50% de
probabilidade causar queimaduras de segundo grau, ou seja, que não ultrapasse 1,2 cal/cm2 e não
entre em combustão.
PESSOA ADVERTIDA - Pessoa informada ou com conhecimento suficiente para evitar os perigos da
eletricidade, conforme NR-10. Enquadram-se nessa categoria os executantes autorizados pela
Braskem para serviços “não elétricos em zona livre e em proximidade da zona controlada”.
SEP - Sistema Elétrico de Potência (SEP) Conjunto das instalações e equipamentos destinados à
geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a mediação, inclusive.
SERVIÇOS EM LINHA VIVA - Caso particular de “serviços elétricos energizados” os quais são
realizados em subestações abertas, em redes de distribuição ou linhas de transmissão e dentro dos
limites estabelecidos como zona de risco, tendo contato direto ou não com as partes energizadas e
utilizando-se técnicas como: método ao contato, método ao potencial e método à distância.
ZONA DE RISCO - Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive
acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é
permitida a profissionais Autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de
trabalho bem como vestimenta completa contra arco elétrico.
ANEXOS
Energia
Categoria Parte do
Incidente EPI Mínimo Requerido
de Risco Corpo
(Cal/cm2)
Membros ▪ Bota de segurança de couro com biqueira de Poliuretano.
Inferiores (não é permitido o uso de biqueira de aço)
▪ Protetor auricular tipo plugue ou concha conforme nível de
Audição
ruído da área.
Para energias de 8,1 até 40,0 cal/cm2 use os EPIs definidos para Classe 4 listados abaixo
▪ Vestimenta especial para atividade com eletricidade: calça e
camisa de manga longa classe 2, retardante de chamas –
Tronco
uniforme de elétrica e
▪ Vestimenta completa contra arco elétrico classe 4.
▪ Capuz de carrasco incluindo capacete de segurança
Cabeça e Face
acoplado
▪ Luva de proteção contra arco elétrico classe 4 (para
Risco 4
25,1 a 40,0 proteção contra o risco de arco elétrico) ou
Elevadíssimo Membros
▪ Luvas isolantes contra choque elétrico, de acordo com o
Superiores
nível de tensão do circuito, cobertas pelas luvas de couro
(para proteção contra o risco de arco e choque elétrico).
Membros ▪ Bota de segurança de couro com biqueira de Poliuretano.
Inferiores (não é permitido o uso de biqueira de aço)
▪ Protetor auricular tipo plugue ou concha conforme nível de
Audição
ruído da área.
Observações:
• Tapetes Isolantes devem ser usados em toda e qualquer atividade envolvendo trabalhos de
alta e média tensão (acima de 1,0 KV). Estes tapetes devem ser inspecionados anualmente.
• Todo EPI deve ser inspecionado antes do uso.
• As luvas de couro devem ser utilizadas sobre as luvas isolantes contra choque elétrico.
• A vestimenta completa contra arco elétrico classe 4 deve ser utilizada para toda atividade
cujo ATPV do equipamento corresponda a serviços com classe de risco maior que 2 até
classes de risco menores ou iguais a 4, quando estiver trabalhando na zona controlada ou
zona de risco seja em atividades de operação, manutenção, montagem ou comissionamento.
• Não devem ser utilizadas roupas que possam aumentar a extensão do risco de queimaduras
ou que possam derreter tais como as feitas de material sintético, como: acetato, nylon,
rayon, poliéster, polipropileno, etc.
• Para o risco classe 2, os óculos de segurança ou de ampla visão deverão ser usados em
conju
Para a classificação ou categorização das vestimentas contra arco elétrico (roupas e seus acessórios)
utilizamos o termo Categoria de Risco Nº ou Classe de Nº (podendo o Nº ser 1, 2, 3 ou 4), conforme
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA ESPECIFICAÇÃO DAS VESTIMENTAS DE PROTEÇÃO
CONTRA OS EFEITOS TÉRMICOS DO ARCO ELÉTRICO E DO FOGO REPENTINO.- MTE.
Segue abaixo a tabela com a classificação.
Profissional Requisitos
Toda a documentação requerida, bem como o documento de Autorização formal assinado pelo
profissional Habilitado da Braskem, deve ser enviada para SC - Administração de Pessoas, no caso de
Integrante Braskem, ou para a área de recursos humanos da Contratada, no caso de Contratados,
através do gestor de contrato Braskem.
A revalidação da Carteira de Liberação, após realizada a reciclagem de que tratam os itens acima,
poderá ser feita através da emissão de uma nova Carteira ou através da utilização do selo de
Ambientação/Reciclagem no verso da carteira original conforme modelo definido pela unidade,
ficando a critério do responsável pela revalidação. Caso o responsável pela revalidação opte pela
utilização do selo, a nova validade da carteira passa a ser aquela estabelecida no selo.
A Ambientação deverá ser formalizada através da emissão de um selo a ser fixado no verso da
Carteira de Liberação original (citada no item “Habilitados para realização de serviços nas instalações
elétricas da Braskem” da tabela do processo de Autorização deste Anexo 2), e deverá estar assinado
pelo profissional Habilitado daquela planta, ou grupo de plantas;
Profissional Requisitos
NOTA: Prazo de validade de cada selo de ambientação será o prazo de execução da atividade
naquela planta ou o prazo de validade da autorização original, o que vencer primeiro.
INFORMAÇÕES DE CONTROLE
Controle de alterações:
Idiomas:
Idioma(s):
Idioma Principal: Inglês Alemão Português Espanhol
Data de
Atribuições Nome Área
aprovação
Data de
Atribuições Nome Área
aprovação