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B SET / 97
CONSTRUÇÃO, MONTAGEM E
CONDICIONAMENTO DE
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
Procedimento
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam
contribuir para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a
CONTEC - Subcomissão Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-
econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração
desta Norma.
Apresentação
PÁGINA EM BRANCO
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N-1614 REV. B SET / 97
SUMÁRIO
1 OBJETIVO......................................................................................................................................5
3 RECEBIMENTO DE EQUIPAMENTOS...........................................................................................8
6 MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS..............................................................................................17
8 TESTES........................................................................................................................................30
____________
/1 OBJETIVO
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PÁGINA EM BRANCO
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PREFÁCIO
1 OBJETIVO
Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis que devem ser observadas no
recebimento, construção, montagem e condicionamento dos equipamentos elétricos para a
PETROBRAS, abaixo relacionados:
a) transformadores de potência;
b) reatores;
c) resistores de aterramento;
d) dutos de barramento;
e) painéis de comando, painéis de proteção, painéis de sinalização;
f) painéis auxiliares;
g) retificadores e inversores;
h) baterias;
i) disjuntores para instalação externa;
j) transformadores de medição e proteção para instalação externa;
l) chaves seccionadoras secas;
m) unidades desligadoras imersas em óleo;
n) capacitores;
o) geradores elétricos;
p) motores elétricos.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.
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3 RECEBIMENTO DE EQUIPAMENTOS
3.3 Deve ser verificado se os dados de placa atendem ao especificado em projeto e desenhos
de fabricante certificados.
3.4 Deve ser feita uma verificação visual quanto ao estado de conservação de todo o
equipamento e seus acessórios.
3.5 Deve ser verificado se as características dos equipamentos e acessórios estão de acordo
com as especificações de projeto, requisições de material, desenhos de fabricante e normas
relacionadas na tabela abaixo, onde aplicáveis:
EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS
Equipamento Norma de Referência
Baterias de acumuladores PETROBRAS N-329
Caixas de blocos terminais PETROBRAS N-375
Capacitores ABNT NBR-5282
Carregador de baterias PETROBRAS N-332
Centro de carga PETROBRAS N-316
Centro de controle de motores PETROBRAS N-314
Chave seccionadora PETROBRAS N-323
Disjuntores ABNT NBR-7118
Disjuntores para instalação em painéis PETROBRAS N-316 e PETROBRAS N-317
Dutos de barramento PETROBRAS N-319
Máquinas síncronas ABNT NBR-5117
Motores de corrente contínua ABNT NBR-5116
Motores elétricos de indução PETROBRAS N-313
Painéis auxiliares PETROBRAS N-320, N-333, N-470,
N-510, N-1534, N-1717,N-1718 e N-1777
Painéis de média tensão PETROBRAS N-317
Pára-raios ABNT NBR-5287
Reatores ABNT NBR-5119
Resistor de aterramento PETROBRAS N-474
Transformadores de medição e proteção ABNT NBR-6855 e ABNT NBR-6856
Transformadores de potência PETROBRAS N-312, NBR-5356
Unidade desligadora imersa em óleo PETROBRAS N-322
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3.6 Quando as normas relacionadas não forem aplicáveis, devem ser seguidas aquelas
segundo as quais os equipamentos foram fabricados, atendendo a especificação de projeto.
4.1.2 Devem ser mantidas as condições originais de pintura dos equipamentos e realizados os
devidos reparos, quando necessário, conforme sistema de pintura especificado.
4.1.3 Deve ser utilizado nos compartimentos internos dos equipamentos, quando exigido nas
condições específicas, sílica-gel azul ou branca, devendo ser substituída sempre que adquirir a
coloração indicadora de umidade, rosa ou marrom, respectivamente. Deve ser marcada no
invólucro da sílica-gel, a data que a mesma é colocada no interior do equipamento.
4.1.6 Devem ser mantidas em boas condições as juntas existentes nos equipamentos, devendo
ser substituídas quando necessário.
4.1.8 Os resultados dos testes e verificações periódicas de preservação devem ser registrados
em formulários apropriados, bem como a relação dos equipamentos utilizados para realização
dos testes. A temperatura ambiente deve ser registrada quando da medição da resistência de
isolamento.
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a) objetivo;
b) escopo;
c) normas aplicáveis;
d) descrição e método do teste ou serviço;
e) periodicidade das verificações;
f) especificação dos produtos de preservação;
g) equipamentos de testes utilizados;
h) ferramental necessário:
i) critérios de aceitação;
j) parâmetros de testes.
4.2.1.3 Os transformadores e reatores armazenados ao tempo devem ser cobertos com lona
plástica.
4.2.1.4 Os transformadores e reatores secos devem ser armazenados em local abrigado, sendo
que os transformadores encapsulados em epoxi devem ser protegidos contra a incidência de
raios solares.
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4.2.1.5 Deve ser colocada sílica-gel no interior de painéis auxiliares e embalagens que
contenham dispositivos de controle. A coloração da sílica-gel deve ser verificada
mensalmente.
4.2.1.6 Devem ser mantidas tamponadas todas as entradas de caixas de AT e BT, auxiliares e
flanges dos radiadores que forem fornecidos separadamente.
4.2.1.7 As partes metálicas das buchas devem ser protegidas com vaselina neutra.
4.2.1.8 Os tambores de óleo isolante devem ser armazenados deitados sobre dormentes, com
os bujões da tampa na mesma linha horizontal.
4.2.1.10 A bóia do medidor do nível de óleo deve ser liberada da fixação feita para
transporte, antes das verificações do nível de óleo durante o armazenamento.
4.2.1.13 Os transformadores e reatores secos ou sem óleo que apresentarem baixo isolamento
devem ser secados conforme instruções do fabricante e da norma ABNT NBR-7036.
4.2.1.14 Nos transformadores e reatores imersos em óleo que apresentarem baixo isolamento,
deve ser medida a rigidez dielétrica do óleo conforme item 6.2.1.8.
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4.2.2.1 Todos os resistores devem ser armazenados nivelados sobre dormentes ou pranchas
de madeiras.
4.2.2.3 Os resistores de aterramento armazenados ao tempo devem ser cobertos com lona
plástica.
4.2.3.1 Os painéis, inversores e retificadores devem ser armazenados em local limpo, seco e
abrigado, protegido contra danos mecânicos.
4.2.3.2 Os painéis, retificadores e inversores devem ser colocados sobre estrados de madeira.
4.2.3.3 Deve ser colocada sílica-gel no interior de painéis, retificadores e inversores, bem
como dentro das embalagens dos relés, medidores e componentes eletrônicos recebidos
separadamente. Quando os painéis, retificadores e inversores estiverem com os componentes
eletrônicos montados, a sílica-gel deve ser colocada próxima destes componentes. A
colocação da sílica-gel é dispensável em painéis auxiliares que não contenham dispositivos de
controle eletromecânicos e eletrônicos, e em compartimento de painéis que a resistência de
aquecimento seja mantida ligada.
4.2.3.5 Os resistores de aquecimento devem ser mantidos ligados e os termostatos devem ser
ajustados em 40°C. A temperatura no interior dos compartimentos dos painéis, retificadores e
inversores deve ser verificada mensalmente. A leitura da temperatura deve ser feita na parte
superior dos compartimentos devendo ser superior à temperatura ambiente.
4.2.3.6 Os painéis, retificadores e inversores devem ser cobertos com lona plástica caso a
embalagem do fabricante não apresente condições satisfatórias de proteção.
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4.2.3.7 Deve ser aplicado no recebimento e a cada seis meses produto anticorrosivo nos
mecanismos dos disjuntores, conforme instruções do fabricante.
4.2.4.3 As baterias de acumuladores devem ser mantidas limpas. Deve ser aplicada vaselina
neutra nos terminais dos elementos, no recebimento e a cada três meses.
4.2.4.4 As baterias alcalinas devem ser armazenadas secas e descarregadas. Para as baterias
alcalinas recebidas carregadas com eletrólito, é permitido o armazenamento com eletrólito,
desde que as baterias sejam mantidas em flutuação, após verificação do estado da carga,
conforme instruções do fabricante.
4.2.4.5 Nas baterias alcalinas armazenadas com eletrólito, o mesmo deve ser mantido na
densidade especificada, bem como entre as marcações de máximo e mínimo, conforme
instruções do fabricante.
4.2.4.6 As sedes das válvulas das baterias alcalinas, armazenadas sem eletrólito, devem ser
mantidas vedadas.
4.2.4.7 As baterias ácidas recebidas com eletrólito e carregadas devem receber carga
periodicamente ou devem ser mantidas em flutuação após verificação do estado da carga,
conforme instruções do fabricante.
4.2.4.8 O nível de eletrólito das baterias ácidas, armazenadas conforme previsto no item
4.2.4.7, deve ser mantido na densidade especificada, bem como entre as marcações de
máximo e mínimo, conforme instruções do fabricante. Quando o nível de eletrólito deixar as
placas expostas, o fabricante deve ser consultado antes da complementação.
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4.2.5.1 Os disjuntores e componentes sujeitos ao acúmulo de poeira devem ser cobertos com
lona plástica.
4.2.5.3 As partes metálicas das buchas devem ser protegidas, no recebimento, com
antioxidante adequado, de acordo com as instruções do fabricante.
4.2.5.5 O nível do óleo isolante e a existência de vazamentos de óleo devem ser verificados
no recebimento e mensalmente. Os disjuntores que apresentarem vazamentos devem ser
reparados seguindo as instruções do fabricante. O nível do óleo isolante deve ser
complementado, quando necessário, com tipo compatível, conforme o item 6.2.1.7.
4.2.5.7 A pressão de gás inerte nos pólos de disjuntores recebidos pressurizados deve ser
mantida positiva segundo as instruções do fabricante nos disjuntores que apresentarem
vazamento do gás inerte.
4.2.5.8 A pressão dos cilindros de gás isolante deve ser acompanhada semanalmente desde o
recebimento, verificando a existência de vazamento.
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4.2.6.3 Os transformadores secos ou sem óleo que apresentarem baixo isolamento devem ser
secados conforme instruções do fabricante.
4.2.6.4 Nos transformadores imersos em óleo, que apresentarem baixo isolamento, deve ser
medida a rigidez dielétrica do óleo conforme item 6.2.1.8.
4.2.7.2 Os contatos móveis e fixos devem ser protegidos contra corrosão, aplicando-se pasta
antioxidante, no recebimento e semestralmente.
4.2.8.2 As unidades desligadoras armazenadas ao tempo devem ser cobertas com lona
plástica.
4.2.8.3 Devem ser mantidos tamponados todos os flanges das meias-canas e entradas para
eletrodutos.
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4.2.8.5 Os tambores de óleo isolante devem ser armazenados deitados sobre dormentes, com
bujões da tampa na mesma linha horizontal.
4.2.8.6 A pressão de gás inerte, nas unidades desligadoras recebidas pressurizadas, deve ser
verificada mensalmente, devendo ser mantida dentro dos valores especificados pelo
fabricante.
4.2.9 Capacitores
4.2.10.1 Os geradores e motores elétricos devem ser armazenados em local abrigado. Para
equipamentos de grande porte ou recebidos pré-montados sobre bases metálicas, que tenham
que ficar armazenados ao tempo, deve ser prevista cobertura com lona impermeável.
4.2.10.2 Os instrumentos recebidos montados nos equipamentos devem ser protegidos contra
danos mecânicos com caixas de madeira.
4.2.10.3 O rotor de equipamento com mancais de bucha deve ser mantido travado.
4.2.10.4 O acoplamento, ponta do eixo e demais superfícies usinadas devem ser mantidas
protegidas com produto antioxidante, aplicado a cada três meses.
4.2.10.5 Os reservatórios de óleo dos mancais dos equipamentos devem ser mantidos cheios
de óleo, de acordo com as instruções do fabricante.
4.2.10.6 Nos equipamentos providos de coletor e escovas, estas devem ser mantidas afastadas
do coletor, de acordo com as instruções do fabricante.
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4.2.10.8 Deve ser medida a cada três meses a resistência de isolamento dos enrolamentos
dos equipamentos, de acordo com a norma IEEE Std 43. Os equipamentos que apresentarem
resistência de isolamento abaixo do valor mínimo admissível, devem ser secados,
observando-se as instruções do fabricante. O valor mínimo é de (kV+1) MΩ, a 40°C, sendo
que kV é a classe de isolamento do equipamento.
4.2.10.9 O rotor dos equipamentos deve ser girado manualmente a cada 15 dias cerca de dez
rotações deixando em posição diferente do anterior. Para os equipamentos com mancais
lubrificados a óleo ou com mancais de bucha, devem ser seguidas as instruções do fabricante,
observando-se a necessidade de pré-lubrificação dos mancais antes do giro.
5 FUNDAÇÕES E BASES
Os requisitos 5.1 e 5.2 são válidos para todos os equipamentos relacionados no item 1.
6 MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS
6.1.1 A contratante deve prover meios a serem utilizados no transporte e colocação dos
equipamentos nas bases, compatíveis com suas características físicas e recomendações dos
fabricantes.
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a) suportação;
b) alinhamento;
c) travamento;
d) nivelamento;
e) fixação;
f) conexões com cabos, eletrodutos, prensa cabos e demais acoplamentos;
g) interligação e identificação dos circuitos de proteção, medição, sinalização,
aquecimento, comando, alarme e intertravamento.
6.1.4 As juntas de vedação devem ser substituídas, caso necessário, bem como devem ser
instaladas juntas adicionais em pontos não previstos por deficiência de fabricação.
a) objetivo;
b) escopo;
c) normas aplicáveis;
d) descrição e método de execução dos serviços;
e) equipamentos e ferramental necessário;
f) critérios de aceitação.
6.1.8 Após a montagem dos equipamentos, deve ser dado reaperto adequado em todas as
partes aparafusadas e conexões.
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6.2.1.1 Além dos documentos citados no item 6.1.2, as etapas de montagem devem levar em
conta os procedimentos estabelecidos pela normas ABNT NBR-7036 e NBR-7037.
6.2.1.2 Não devem existir folgas ou esforços entre as partes acopladas tais como flanges de
acoplamento com dutos de barras, conexões, com eletrodutos e meia-cana.
6.2.1.3 O aterramento do neutro dos transformadores deve ser feito empregando condutores
de bitola e classe de isolamento especificadas em projeto.
6.2.1.5 Na confecção e conexão das terminações dos cabos ao transformador devem ser
observados os seguintes pontos:
6.2.1.6 Devem ser liberados os acessórios ou partes dos mesmos que eventualmente tenham
sido presos ou obstruídos para efeito de transporte.
6.2.1.8 A rigidez dielétrica do óleo isolante deve ser medida conforme a norma ABNT
NBR-6869. O valor mínimo admissível deve ser 30 kV. Quando a rigidez dielétrica for
inferior a mínima admissível, deve ser feito tratamento para recuperação do óleo isolante,
conforme instruções do fabricante e da norma ABNT NBR-7037, Anexo B. A amostra de
óleo deve ser recolhida conforme norma ABNT NBR-7037.
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6.2.3.1 O caminhamento dos dutos de barramento deve ser verificado quanto a eventuais
interferências, antes da montagem.
6.2.3.2 Caso necessário, devem ser instalados suportes adicionais para os dutos de
barramentos.
6.2.3.3 Os pontos de passagem dos dutos por paredes ou anteparas devem ser vedados.
6.2.4.2 Os ajustes mecânicos dos contatores de tensão nominal acima de 480 volts e
disjuntores, exceto os de caixa moldada, devem ser feitos conforme recomendações do
fabricante.
6.2.4.6 Devem ser verificados todos os componentes do painel no que se refere as suas
características, forma de fixação e/ou encaixe, grupo de ligação, conexões e aterramento
conforme as especificações de projeto e desenhos de fabricantes certificados.
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6.2.4.8 Devem ser verificados a abertura e o fechamento das portas ajustadas, se necessário.
6.2.5.2 Para baterias alcalinas sem eletrólito, o mesmo deve ser preparado conforme
instruções do fabricante. O eletrólito deve ser colocado nos elementos somente quando o
conjunto de baterias puder ser alimentado pelo retificador, para aplicar carga de equalização
e/ou manter em flutuação, conforme instruções do fabricante. Após colocação do eletrólito, o
sistema de corrente contínua deve ser testado conforme item 8.2.5.
6.2.6.1 Na montagem do disjuntor devem ser verificados os seguintes itens, de modo que
satisfaçam às especificações de projeto e desenhos do fabricante:
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6.2.8.1 Não devem existir folgas ou esforços entre as partes acopladas tais como, eletrodutos
e meia-cana.
6.2.9 Capacitores
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6.2.9.2 Os capacitores devem ser dispostos de modo a permitir a dissipação por radiação e
convecção do calor produzido pelas perdas, sendo assegurada uma boa circulação de ar em
torno de cada unidade.
No caso de caixas interligadas por eletrodutos, não deve existir folga ou esforço nas partes
acopladas.
6.2.11.2 O rotor de equipamento com mancais de bucha deve ser mantido travado, durante
qualquer movimentação do equipamento.
6.2.11.3 Para equipamento de grande porte, em que o rotor venha separado do estator, deve
ser adotado o seguinte:
a) sistema de excitação;
b) sistema de regulação de velocidade;
c) sistema de regulação de tensão;
d) sistema de proteção contra surto de tensão;
e) sistema de aterramento;
f) sistema de lubrificação;
g) sistema de refrigeração;
h) sistema de proteção contra incêndio.
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6.2.11.5 Na montagem dos geradores e motores, devem ser verificados os seguintes itens, de
modo que satisfaçam às especificações de projeto e desenhos do fabricante:
São aplicáveis os requisitos estabelecidos nos itens 4.1.2 até 4.1.8 e item 4.1.10 desta Norma,
no que se refere à preservação.
7.2.1.1 Deve ser colocada sílica-gel no interior de painéis auxiliares que contenham
dispositivos de controle. A coloração da sílica-gel deve ser verificada mensalmente.
7.2.1.3 As partes metálicas das buchas, terminais, garras ou conectores e áreas de contato dos
fusíveis de força, devem ser protegidas com vaselina neutra.
7.2.1.4 Os instrumentos de nível, temperatura, pressão e capilares devem ser protegidos com
caixa de madeira.
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7.2.1.6 As entradas reservas devem ser mantidas tamponadas com dispositivos adequados
para a classificação da área.
7.2.1.7 Deve ser medida a resistência de isolamento dos enrolamentos dos transformadores e
reatores, trimestralmente, conforme item 4.2.1.12.
7.2.1.9 Deve ser medida a rigidez dielétrica do óleo isolante, trimestralmente, conforme item
6.2.1.8.
7.2.1.10 As buchas devem ser protegidas com pulverização de produto a base de silicone,
quando as mesmas ficarem sujeitas a respingos de pintura ou acúmulo excessivo de poeira.
7.2.3.1 Os resistores de aquecimento devem ser mantidos ligados, os termostatos devem ser
ajustados em 40°C. A temperatura no interior dos compartimentos dos painéis, retificadores e
inversores deve ser verificada mensalmente. A leitura da temperatura deve ser feita na parte
superior dos compartimentos devendo ser superior a temperatura ambiente.
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7.2.3.2 Deve ser colocada sílica-gel no interior de painéis, retificadores e inversores. Quando
os painéis, retificadores e inversores estiverem com os componentes eletrônicos montados, a
sílica-gel deve ser colocada próximo destes componentes. A colocação da sílica-gel é
dispensável em painéis auxiliares que não contenham dispositivos de controle
eletromecânicos e eletrônicos, e em compartimento de painéis que a resistência de
aquecimento seja mantida ligada.
7.2.3.4 Os painéis devem ser cobertos com lona plástica quando sujeitos ao acúmulo de
poeira ou umidade provenientes de outros serviços.
7.2.3.6 Os instrumentos, visores e acessórios instalados nas portas devem ser protegidos
individualmente com dispositivos adequados.
7.2.3.7 Deve ser aplicado a cada seis meses produto anticorrosivo nos mecanismos dos
disjuntores, conforme instruções do fabricante.
7.2.3.8 As entradas reservas devem ser mantidas tamponadas com dispositivos adequados
para a classificação da área.
7.2.4.1 Os elementos com recipientes de ação devem ser protegidos com óleo antioxidante,
conforme instruções do fabricante.
7.2.4.2 Deve ser aplicada vaselina neutra nos terminais das baterias a cada 3 meses.
7.2.4.3 As baterias devem ser mantidas carregadas em flutuação, e/ou aplicando-se carga de
equalização, conforme as instruções do fabricante.
7.2.4.4 O eletrólito deve ser mantido na densidade especificada, bem como entre as
marcações de máximo e mínimo.
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7.2.4.5 Quando o nível de eletrólito das baterias ácidas estiver baixo o suficiente para deixar
exposto ao ar parte das placas, o fabricante deve ser consultado.
7.2.5.2 As partes metálicas das buchas devem ser protegidas com antioxidante adequado de
acordo com as instruções do fabricante.
7.2.5.3 As partes móveis metálicas do sistema de acionamento devem ser lubrificadas a cada
6 meses, de acordo com as instruções do fabricante.
7.2.5.4 O nível do óleo isolante e a existência de vazamentos de óleo devem ser verificados
mensalmente. Os disjuntores que apresentarem vazamentos devem ser reparados seguindo as
instruções do fabricante. O nível do óleo isolante deve ser completado utilizando tipo
compatível conforme item 6.2.1.7.
7.2.5.5 As buchas devem ser protegidas com pulverização de produto a base de silicone,
quando as mesmas ficarem sujeitas a respingos de pintura ou acúmulo excessivo de poeira.
7.2.5.6 Deve ser medida a pressão do gás isolante nos disjuntores pressurizados, verificando
a existência de vazamentos de gás, conforme as instruções do fabricante, mensalmente. Deve
ser normalizada a pressão de gás isolante quando esta se apresentar abaixo do valor
recomendado, utilizando as instruções do fabricante.
7.2.5.7 Deve ser medida a rigidez dielétrica do óleo isolante, trimestralmente conforme item
6.2.1.8.
Os isoladores e buchas devem ser protegidos com pulverização de produto a base de silicone,
quando as mesmas ficarem sujeitas a respingos de pintura ou acumulo excessivo de poeira.
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7.2.7.1 A resistência de isolamento deve ser medida semestralmente entre o primário e terra,
secundário e terra e entre o primário e o secundário, conforme item 4.2.6.2.
7.2.7.2 A rigidez dielétrica do óleo isolante dos transformadores deve ser medida
semestralmente conforme item 6.2.1.8.
7.2.7.4 As buchas devem ser protegidas com pulverização de produto a base de silicone,
quando as mesmas ficarem sujeitos a respingos de pintura ou acúmulo excessivo de poeira.
7.2.8.1 As entradas reservas devem ser mantidas tamponadas com dispositivos aprovados
para a classificação da área.
7.2.8.2 Os contatos móveis e fixos devem ser protegidos contra corrosão, aplicando-se pasta
antioxidante semestralmente.
7.2.8.4 Nas chaves seccionadoras motorizadas deve ser medida a resistência de isolamento
dos motores, semestralmente após a montagem. O valor mínimo aceitável deve ser de 2
MΩ/kV a 40°C.
7.2.8.5 As buchas devem ser protegidas com pulverização de produto a base de silicone,
quando as mesmas ficarem sujeitas a respingos de pintura ou acúmulo excessivo de poeira.
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7.2.9.1 Todas as entradas reservas devem ser mantidas tamponadas com dispositivos
aprovados para a classificação da área.
7.2.9.3 Devem ser medidas as resistências de isolamento entre cada fase e as demais
interligadas e aterradas e entre cada fase e a terra, após a colocação do óleo e, semestralmente.
O valor mínimo deve ser 2 MΩ/kV a 40°C.
7.2.9.5 A rigidez dielétrica do óleo isolante deve ser medida semestralmente conforme item
6.2.1.8.
7.2.10 Capacitores
7.2.10.3 Deve ser aplicada vaselina neutra nos terminais dos capacitores a cada 3 meses.
7.2.11.1 Os equipamentos devem ser cobertos com lona plástica, quando sujeitos ao acúmulo
excessivo de umidade e poeira. As entradas não utilizadas devem ser mantidas tamponadas.
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7.2.11.3 O acoplamento, ponta do eixo e demais superfícies usinadas devem ser mantidas
protegidas com produto antioxidante, aplicado a cada três meses.
7.2.11.4 Os reservatórios de óleo dos mancais dos equipamentos devem ser mantidos com
óleo, de acordo com instruções do fabricante.
7.2.11.5 Nos equipamentos providos de coletor e escovas, estas devem ser mantidas afastadas
do coletor, de acordo com as instruções do fabricante.
7.2.11.7 Deve ser medida mensalmente a resistência de isolamento dos enrolamentos dos
equipamentos, de acordo com a IEEE Std 43. Os equipamentos que apresentarem resistência
de isolamento abaixo do valor mínimo admissível devem ser secados, observando-se as
instruções do fabricante. O valor mínimo é (kV+1) MΩ, a 40°C, sendo que kV é a classe de
isolamento do equipamento.
7.2.11.8 O rotor dos equipamentos deve ser girado manualmente, a cada 15 dias, cerca de dez
rotações, deixando o eixo em posição diferente da anterior. Para os equipamentos com
mancais lubrificados a óleo ou com mancais de bucha, devem ser seguidas as instruções do
fabricante, observando-se a necessidade de pré-lubrificação dos manuais antes do giro.
8 TESTES
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8.1.2 Todos os testes devem ser efetuados de acordo com as exigências contidas nas
especificações de projeto, recomendações do fabricante e nas normas abaixo relacionadas,
quando aplicável, sendo que devem ser seguidas aquelas segundo as quais o equipamento foi
fabricado:
a) objetivo;
b) escopo;
c) normas aplicáveis;
d) descrição e método de teste;
e) equipamentos de testes utilizados;
f) ferramental necessário;
g) critérios de aceitação;
h) parâmetros de testes.
8.1.6 A temperatura ambiente deve ser registrada quando da realização dos testes de
resistência de isolamento, resistência ôhmica e tensão aplicada.
8.1.7 A umidade relativa do ar deve ser registrada quando da realização dos testes de tensão
aplicada.
8.1.8 Após a execução dos testes, a executante deve emitir certificado que contenha em
anexo a folha de teste específica de cada equipamento, padronizado pela norma
PETROBRAS N-1659, com todos os dados e resultados registrados.
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Devem ser submetidos a medição da resistência de isolamento, utilizando Megger para nível
de tensão ate 5 kV inclusive, e tensão aplicada para níveis de tensão superior.
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8.2.11 Capacitores
Nota: As demais verificações e testes no motor devem ser feitas após preparação para
entrada em operação, conforme itens 9.1, 9.2.10 e 9.2.11.
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Nota: As demais verificações e testes na máquina devem ser feitas após preparação para
entrada em operação, conforme itens 9.1, 9.2.12 e 9.2.13.
9.1.1 Deve ser feita limpeza geral em todos os equipamentos antes da entrada em operação.
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Deve ser realizada a medição da resistência de isolamento utilizando “Megger” para nível de
tensão até 5 kV, inclusive, e tensão aplicada para nível de tensão superior de acordo com a
especificação do projeto.
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Deve ser realizada a medição da resistência de isolamento das chaves seccionadoras entre
cada fase e as demais interligadas e aterradas e entre os pólos de cada fase. O valor mínimo
aceitável deve ser de 2 MΩ/kV à 40°C.
9.2.9 Capacitores
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9.2.12 Geradores
Nota: 1) Quanto às máquinas acionadas a turbina, para as quais não exista disponibilidade
de carga nominal por ocasião dos testes, admite-se que as mesmas sejam tes-
tadas com 30% da carga nominal, para os testes de elevação de temperatura, para
início de funcionamento. Entretanto, a entrega final do sistema de geração fica
sujeita ao teste com 100% da carga nominal.
2) Os geradores acionados a motor diesel devem ser testados com 100% de carga
nominal, antes da entrada em operação.
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10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
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