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NORMATÉCNICA
Procedimento
Origem: Projeto 03:014.08-003-1993
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:014.08 - Comissão de Estudo de Recebimento, Instalação e Manutenção
de Transformadores de Potência
NBR 13297 - Acceptance, installation and maintenance of dry-type power
transformers - Procedure
Copyright © 1995,
ABNT–Associação Brasileira
Descriptor: Transformer
de Normas Técnicas Válida a partir de 29.05.1995
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Transformador 9 páginas
Todos os direitos reserva-
dos
d) a totalidade dos conectores e acessórios; 4.4.3 Devem ser evitados movimentos bruscos e choques
durante seu manuseio. Caso ocorram, torna-se fundamen-
e) em transformadores não-selados, a ausência de tal a realização dos ensaios citados em 4.3 ou consulta
danos em bobinas, núcleo, ligações e calços, bem ao fabricante.
como a de corpos estranhos;
4.4.4 No seu manuseio em locais não abrigados, devem-
f) em transformadores selados com gás, a pressão se tomar os devidos cuidados para que o transformador
interna em função da temperatura, conforme orien- não seja atingido por chuva (transformadores não sela-
tação do fabricante; dos).
5.2.1 Verificação
5.1.2.4 Os transformadores não-selados devem ser insta-
lados em lugar abrigado, protegidos de chuva e luz solar
Conforme 5.1.1.1, 5.1.1.2 e 5.1.1.4.
direta.
5.2.2 Procedimentos de instalação
5.1.2.5 Para transformadores não-selados, devem ser evi-
tados locais de instalação onde exista gotejamento. Caso 5.2.2.1 Todos os transformadores subterrâneos devem ser
não seja possível, devem-se tomar precauções para im- encaminhados, já completos com o gás isolante e com a
pedir que a parte ativa do transformador seja atingida devida pressão de trabalho ao local da instalação.
pela água de gotejamento ou acidentalmente, como, por
exemplo, por meio de uma janela aberta ou ruptura de 5.2.2.2 Os transformadores subterrâneos normalmente são
tubulação, ou uso de água perto desta. instalados em câmaras subterrâneas, estanques ou não.
5.1.2.6 Uma ventilação adequada é essencial para a re- 5.2.2.3 O transformador deve ser transportado para o local
frigeração do transformador. É desejável que o ar seja de instalação, e seu manuseio deve obedecer ao
limpo. Ar filtrado pode acarretar numa menor freqüência indicado em 4.4.
de manutenção. Quando os transformadores estão insta-
lados em recintos reduzidos, deve ser providenciada venti- 5.2.2.4 Para o dimensionamento dos ventiladores, devem
lação adequada, a fim de atender os limites de tempera- ser considerados:
tura do ar de refrigeração. É necessário uma ventilação
a) temperatura na entrada de ar;
de, no mínimo, 2,8 m3 de ar por minuto por kW de perdas
do transformador. A área necessária para as aberturas b) temperatura na saída de ar;
de ventilação depende da altura do recinto, localização
das aberturas e das máximas perdas do transformador. c) perdas máximas do transformador;
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5.2.3.2 Para a manobra e manutenção dos acessórios 5.3.2.1.1 A cada 12 meses ou a critério do usuário, deve
citados em 5.2.3.1, os transformadores devem ser instala- ser realizada no campo uma inspeção externa visual com
dos com no mínimo 0,8 m de distância do acessório à o transformador energizado, verificando-se, quando apli-
parede da câmara. cável, o estado do equipamento quanto a:
5.2.4.4 Todas as partes vivas da ligação do transformador h) leituras da temperatura interna do transformador
à rede devem ser devidamente isoladas. e da temperatura máxima registrada no instrumen-
to;
5.2.4.5 O dispositivo de aterramento do transformador e
seu tanque/invólucro devem ser ligados a terra. i) inexistência de poeira excessiva, sujeira e corpos
estranhos na parte ativa do transformador ou dutos
5.2.5 Verificações finais
de ventilação;
5.2.5.2 Devem ser verificados os itens abaixo, se aplicável: 5.3.2.1.2 A cada 5 anos ou a critério do usuário devem ser
realizados os seguintes ensaios e procedimentos com o
a) vedação da câmara; transformador desenergizado:
c) pressão da chave a gás e do transformador, confor- b) inspeção interna para verificação de possíveis
me instruções do fabricante; pontos de folga e maus contatos;
5.2.5.3 Após a energização do transformador, são neces- Nota: A periodicidade de manutenção está relacionada às condi-
sários uma inspeção final com medição da tensão secun- ções do local de instalação, e a recomendação do fabri-
dária, bem como o funcionamento do protetor de rede. cante.
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5.3.2.2 Transformadores selados - Inspeções periódicas e relação de tensões e, eventualmente, resistência elétri-
ca dos enrolamentos em todas as fases e, quando apli-
5.3.2.2.1 A cada 12 meses ou a critério do usuário deve cável, em todas as posições do comutador.
ser realizada no campo uma inspeção externa visual com
o transformador energizado, verificando-se, quando apli- 5.3.2.3.2 A desmontagem do transformador deve constar
cável, o estado do equipamento quanto a: de:
a) inexistência de fissuras, lascas ou sujeiras nas a) retirada do gás isolante (transformador selado a
buchas e danos externos no tanque ou acessórios gás);
(arranhões ou amassados);
b) retirada da tampa/invólucro e buchas, quando
b) estado dos terminais e ligações do transformador; aplicável;
h) estado do sistema de ventilação; 5.3.2.3.3 A revisão da parte ativa deve constar de:
i) leituras da temperatura interna do transformador a) limpeza da parte ativa. Quando selado a gás, esta
e da sua temperatura máxima registrada no instru- deve ser feita através de aspiração;
mento;
b) verificação do estado dos isolamentos. Caso ne-
j) leitura da pressão interna no transformador e da cessário, devem ser refeitos;
pressão máxima registrada;
c) verificação da posição das bobinas e núcleo;
l) deterioração das gaxetas e juntas;
d) verificação das bobinas e núcleo, inclusive sua
m)condensação de água nos instrumentos de leitura; geometria;
n) operação do sistema de trocador de calor; e) reaperto dos contatos terminais, refazendo as sol-
das duvidosas e verificando o estado de todas as
o) os ensaios de cromatografia de gás e umidade do ligações internas, calços e isoladores;
gás (dew point), durante o período de garantia,
devem seguir a periodicidade do fabricante. f) remoção de todas as impurezas existentes;
5.3.2.2.2 A cada 5 anos ou a critério do usuário devem ser g) verificação e limpeza do comutador ou painel de
realizados os seguintes ensaios e procedimentos com o derivações e religações;
transformador desenergizado:
h) reaperto dos parafusos e porcas de aperto, aten-
a) resistência de isolamento; tando-se para não danificar as isolações;
b) inspeção externa para verificação de possíveis i) secagem da parte ativa, se necessário, conforme
pontos de folga e maus contatos; orientação do fabricante.
c) caso haja necessidade, a pressão de gás deve 5.3.2.3.4 A revisão do conjunto tanque/invólucro e radia-
ser completada com o transformador desenergi- dores, se aplicável, deve constar de:
zado.
a) retirada de todas as peças, placa de identificação,
Nota: Se houver indicação de necessidade de uma revisão com-
conectores de aterramento, etc.;
pleta no transformador, recomenda-se enviar a unidade
para oficinas especializadas ou fabricantes.
b) reparo das partes amassadas;
5.3.2.2.3 Os usuários devem evitar que ocorram sobre-
cargas no transformador. Em caso de carregamento acima c) reparo das soldas;
da potência nominal, consultar o fabricante.
d) limpeza das chapas, fazendo a remoção das oxi-
5.3.2.3 Execução da revisão completa (selados e não- dações por meio de lixa, escova de aço ou outro
selados) processo igualmente eficaz, nos pontos em que a
superfície esteja parcialmente atacada. Além disto,
5.3.2.3.1 Antes da desmontagem devem ser realizados as superfícies não atacadas devem ser lixadas
no transformador os ensaios de resistência de isolamento antes de receber nova pintura;
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e) limpeza total através de jato abrasivo ou decapa- g) vácuo de acordo com os valores prescritos pelo
gem, nos casos em que o tanque/invólucro tiver fabricante (transformadores selados a gás);
toda a sua superfície afetada;
h) enchimento do tanque através do dispositivo pre-
f) pintura, aplicando uma proteção anticorrosiva nos visto para este fim, com gás novo ou tratado em
pontos onde a ferrugem foi removida com posterior condições satisfatórias (Tabela do Anexo) (trans-
aplicação de uma tinta de acabamento na super- formadores selados a gás);
fície total;
i) identificação das buchas de forma legível e indelé-
g) pintura, aplicando uma proteção anticorrosiva e vel, de acordo com a marcação da placa de iden-
pintura de acabamento, em todo o tanque/invólu- tificação.
cro;
5.3.2.3.10 Após a montagem completa do transformador,
h) verificação de flanges e parafusos; é recomendável executar, conforme as NBR 5356,
NBR 5380 e NBR 10295, os ensaios de rotina acrescidos
i) substituição das gaxetas. de análises de cromatografia do gás e umidade do gás
isolante (ver Tabela do Anexo), sendo os dielétricos a
5.3.2.3.5 A revisão das buchas/terminais deve constar de: 75% das tensões ali especificadas.
a) limpeza do corpo isolante, ou sua substituição, 5.3.3 Transformadores para redes subterrâneas (selados)
caso necessário;
5.3.3.1 Inspeções periódicas
b) troca de todas as juntas das buchas (transforma-
dores selados);
5.3.3.1.1 A cada mês, ou a critério das normas internas da
concessionária, deve ser realizada uma inspeção externa
c) secagem das porcelanas em estufas, caso haja
visual com o transformador energizado, verificando:
necessidade (transformadores selados).
a) inexistência de fissuras, lascas ou sujeiras nas bu-
5.3.2.3.6 A revisão dos terminais de alta e baixa tensão
chas e danos externos no tanque ou acessórios
deve constar da limpeza, tratamento químico e mecânico,
(arranhões ou amassados);
removendo qualquer oxidação existente, principalmente
nas superfícies de contato elétrico.
b) vazamentos no acoplamento da chave interruptora
5.3.2.3.7 Para revisão dos flanges das buchas, recomenda- ou caixa terminal de alta-tensão, quando aplicável;
se a decapagem e posterior zincagem ou ainda a sua
substituição. Quanto aos parafusos, porcas e arruelas, c) pontos de corrosão em qualquer parte;
processar sua limpeza ou substituição (transformadores
selados). d) inexistência de ruídos anormais de origem mecâ-
nica ou elétrica;
5.3.2.3.8 Efetuar a limpeza e calibração dos acessórios
existentes e, caso necessário, proceder a sua substituição. e) aterramento e equipamentos de proteção do
transformador;
5.3.2.3.9 Após todas as revisões citadas, deve-se montar
o transformador com o seguinte procedimento: f) pressão de trabalho do gás;
5.3.3.1.3 Caso seja definida a necessidade de uma revisão d) enchimento do tanque sob vácuo, com gás isolante
completa, proceder conforme: novo ou tratado em condições satisfatórias (ver
Tabela do Anexo).
a) todas as alíneas da revisão completa de 5.3.2.3.2
a 5.3.2.3.10 aplicáveis a transformadores selados; - no caso de transformadores com tampas gaxeta-
das, os seus parafusos devem ser apertados ade-
b) desacoplamento do protetor e/ou chave interrup- quadamente, para perfeita vedação do tanque;
tora;
- no caso de transformadores com tampa soldada,
deve ser colocada uma proteção entre o tanque
c) retirada e revisão dos instrumentos de proteção e e a tampa, prendendo-a por meio de grampos
supervisão. em todo o perímetro do tanque. Nesta situação,
executar os ensaios preliminares. Após os en-
5.3.3.2 Execução da revisão completa saios, soldar a tampa, evitando empenos devido
a alta temperatura, respingos de solda no interior
5.3.3.2.1 Antes da desmontagem, devem ser realizados do tanque ou qualquer outro dano ao transfor-
no transformador os ensaios de resistência de isolamento mador;
e relação de tensões, bem como índice de polarização e
fator de potência. e) montagem de todos os demais acessórios antes
removidos para a revisão;
5.3.3.2.2 A desmontagem do transformador deve constar
de: f) identificação das buchas de forma legível e inde-
lével, de acordo com a marcação da placa de iden-
a) retirada dos acessórios; tificação
/ANEXO
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A-2.2 Cada cilindro deve conter as seguintes marcações: A-2.3 Os cilindros devem suportar uma pressão mínima
de 68,6 x 105 Pa.
a) número da norma de fabricação do cilindro;
A-3 Quantidade
b) pressão de trabalho;
A quantidade deve ser especificada no pedido de compra,
c) identificação do cilindro e do fabricante; em kg.
CF4 % 0,05
Nota: Os valores da Tabela devem ser medidos segundo as IEC 376, IEC 376-A e IEC 376-B.