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NORMATÉCNICA Terminologia
Origem: ABNT - 03:07.1.1-051/1986
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:001.01 - Comissão de Estudo (Permanente) de Terminologia
CE-03:013.02 - Comissão de Estudo de Instrumentos Elétricos de Medição
CE-03:066.01 - Comissão de Estudo de Instrumentos Eletrônicos de Medição
NBR 6509 - Electrical and electronic measuring instruments - Terminology
Descriptors: Instrument. Measuring
Copyright © 1986, Esta Norma foi baseada na IEC 50 (301-302-303)/1983
ABNT–Associação Brasileira Esta Norma substitui a NBR 6509/1981
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Instrumento. Medição 28 páginas
Todos os direitos reservados
2 Documentos complementares
1 Objetivo
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
1.1 Esta Norma define termos relacionados com instru-
mentos elétricos e eletrônicos de medição, tal como defi-
NBR 5456 - Eletrotécnica e eletrônica - Eletricidade
nidos em 3.2.3 e 3.2.4 respectivamente, quanto às suas
geral - Terminologia
características gerais de construção, de funcionamento e
de utilização, e incluindo também os tipos básicos desses NBR 5464 - Eletrotécnica e eletrônica - Interferências
instrumentos. eletromagnéticas - Terminologia
1.2 Esta Norma não inclui: NBR 6510 - Eletrotécnica e eletrônica - Detecção e
medição, por meios elétricos, das radiações ionizan-
a) termos gerais de eletricidade e de tecnologia elé- tes - Terminologia
trica (ver a NBR 5456);
NBR 6511 - Eletrotécnica e eletrônica - Telecontroles
b) termos relativos à medição de interferências eletro- - Terminologia
magnéticas (ver a NBR 5464);
NBR 8366 - Analisador e espectro - Terminologia
c) termos relativos à detecção e medição, por meios
elétricos, de radiações ionizantes (ver a NBR 8922 - Fontes estabilizadas de alimentação -
NBR 6510); Corrente contínua - Terminologia
d) termos relativos à medição à distância, por meio NBR 9032 - Conversores e instrumentos digitais -
de técnicas telecomunicações (ver a NBR 6511); Terminologia
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3.1.1 Método (de medição) direto Método de medição por comparação, no qual se obtém
uma relação conhecida entre os valores comparados de
Método de medição pelo qual o valor de uma grandeza é uma grandeza, quando se atinge uma condição de res-
dado diretamente por instrumento, sem necessidade de sonância ou próxima da ressonância. (301-01-09).
cálculos suplementares baseados em relação funcional
entre a grandeza a medir e as grandezas efetivamente 3.2 Termos básicos
medidas. (301-01-01).
3.2.1 Instrumento (de medição)
Nota: O método de medição é considerado direto, mesmo quando
a leitura do instrumento deva ser levada a tabelas, ou grá- Dispositivo destinado a detectar ou medir uma grandeza,
ficos, para delas obter o resultado final, é ainda considerado ou a fornecer uma grandeza para fins de medição.
direto, mesmo quando é necessário fazer medições su- (301-02-01).
plementares para determinar os valores das grandezas
de influência, para fazer as devidas correções. 3.2.2 Medida materializada
3.1.2 Método (de medição) indireto Dispositivo de medição que reproduz de maneira perma-
nente durante sua vida útil, um ou mais valores conhecidos
Método de medição pelo qual o valor de uma grandeza é de uma dada grandeza. (301-02-03).
obtido por cálculo efetuado sobre valores resultantes de
medições diretas de outras grandezas, que tenham rela- 3.2.3 Instrumento elétrico (de medição)
ção funcional com a grandeza a medir. (301-01-02).
Instrumento de medição destinado a medir uma grandeza
3.1.3 Método (de medição) por comparação elétrica ou não elétrica, utilizando meios elétricos.
(301-02-04).
Método de medição baseado na comparação do valor da
3.2.4 Instrumento eletrônico de medição
grandeza a medir com um valor conhecido da mesma
grandeza. (301-01-03).
Instrumento de medição destinado a medir uma grandeza
elétrica ou não elétrica, utilizando meios eletrônicos.
3.1.4 Método (de medição) por substituição
(301-02-05).
Método de medição por comparação no qual o valor da 3.2.5 Equipamento de medição
grandeza a medir é substituído por um valor conhecido
da mesma grandeza, escolhido de tal maneira que esses Conjunto de instrumentos destinado a realizar medições
dois valores produzam os mesmos efeitos sobre o instru- especificadas. (301-02-06).
mento. (301-01-04).
3.2.6 Sistema de medição
3.1.5 Método (de medição) por complementação
Conjunto de elementos independentes associados, cons-
Método de medição por comparação baseado na com- tituído para atingir um objetivo determinado, realizando
binação do valor da grandeza a medir com um valor co- medições especificadas. (301-02-07).
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3.2.9 Instrumento digital Instrumento de medição projetado para ser instalado per-
manentemente num lugar determinado, e ligado aos cir-
Instrumento de medição no qual o valor da grandeza é cuitos externos por condutores instalados permanente-
apresentado sob forma digital. (301-02-10). mente. (301-02-18).
3.2.15 Transdutor de medição com saída elétrica Instrumento destinado a fornecer sinais elétricos de con-
trole, em valores predeterminados de grandeza medida.
Dispositivo destinado a converter, em sinal elétrico de (301-03-01).
determinado tipo, o sinal de medição de uma grandeza,
dentro da exatidão especificada e de acordo com uma lei 3.3.2 Instrumento diferencial
dada. (301-02-16).
Instrumento destinado a medir a diferença entre os valores
Notas: a)Se a grandeza de entrada é elétrica, as grandezas de de duas grandezas de mesma espécie, existentes pratica-
entrada e de saída podem ser de espécies diferentes, mente no mesmo instante em dois circuitos diferentes.
por exemplo, uma tensão e uma corrente. (301-03-02).
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Instrumento de medição destinado a determinar a soma Voltímetro destinado a medir o valor instantâneo máximo
dos valores de uma mesma grandeza, medidas simultâ- de uma tensão variável. (301-04-05).
neamente em circuitos diferentes. (301-03-03).
Nota: É também denominado “Voltímetro de pico”.
3.3.4 Medidor de relação
3.4.6 Wattímetro
Instrumento destinado a medir a relação entre valores de
grandezas, de mesmo tipo ou de tipos diferentes. Instrumento destinado a medir o valor de uma potência
(301-03-04). elétrica ativa. (301-04-06).
Instrumento registrador no qual o dispositivo de registro Instrumento destinado a medir o valor de uma potência
é acionado segundo dois eixos ortagonais, por mecanis- elétrica reativa. (301-04-07).
mos separados a cada um dos quais é aplicada uma
grandeza a registrar. (301-03-06). 3.4.8 Medidor de potência aparente
- ser baseada no nome do seu inventor, ou um nome 3.4.10 Medidor de resistência de aterramento
escolhido por ele (ponte de Wheatstone, galvanô-
metro, etc.), Instrumento indicador destinado a medir o valor da resis-
tência de aterramento de um eletrodo de aterramento.
- ser derivada no nome da grandeza medida (freqüên- (301-04-10).
cimetro, fasímetro, fluxímetro, etc.),
3.4.11 Medidor de resistência de isolamento
- ser derivada do nome da unidade de medida (voltíme-
tro, amperímetro, wattímetro, etc.), ou de um múltiplo Instrumento destinado a medir o valor da resistência de
ou submultíplo da unidade mais adequado à faixa de isolamento entre duas partes condutoras. (301-04-11).
medição do instrumento (miliamperímetro, quilovoltí-
metro, megaohmímetro, etc.), 3.4.12 Freqüêncímetro
- ser relacionada com a finalidade do instrumento (con- Instrumento destinado a medir o valor da freqüência de
tador de descarga localizador de defeitos, medidor uma grandeza elétrica periódica. (301-04-12).
de energia ativa, etc.).
3.4.13 Fasímetro
b) A lista dos instrumentos incluídos nesta seção não é
exaustiva.
Instrumento destinado a medir a diferença entre os ân-
3.4.1 Amperímetro
gulos de fase de duas grandezas elétricas alternadas de
mesma freqüência, uma das quais é tomada como referên-
Instrumento destinado a medir o valor de uma corrente. cia de fase. (301-04-13).
(301-04-01).
3.4.14 Medidor de fator de potência
3.4.2 Galvanômetro
Instrumento destinado a medir a razão da potência ativa
Instrumento destinado a detectar ou medir o valor de uma para a potência aparente de um circuito elétrico.
corrente muito pequena. (301-04-02). (301-04-14).
Instrumento destinado a medir o valor de uma tensão Instrumento de medição destinado a medir o valor de
elétrica. (301-04-03). uma carga elétrica. (301-04-15).
Instrumento de medição destinado a detectar ou medir o Instrumento destinado a medir uma quantidade de eletri-
valor de uma carga elétrica ou potencial elétrico, por meio cidade, integrando a corrente em função do tempo.
de defeitos eletrostáticos. (301-04-04). (301-04-16).
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3.4.22 Permeâmetro Padrão de medida que possui a mais alta qualidade me-
trológica em um dado campo de aplicação. (301-05-04).
Dispositivo destinado a determinar as características mag-
néticas de materiais. (301-04-22). Notas: a)O conceito de padrão primário é válido exclusivamente
para unidades de base.
3.4.23 Decibelímetro
b) Um padrão primário nunca é utilizado diretamente para
fazer medições, mas apenas para comparação com
Instrumento destinado a medir níveis de potência, em de- reproduções de si mesmo.
cibels, relativos a um padrão de potência especificado,
tomado como referência e expresso na mesma unidade. 3.5.5 Padrão secundário
3.4.24 Medidor de energia em corrente contínua Padrão de medida cujo valor é fixado por comparação,
direta ou indireta, com um padrão primário, ou pelo mé-
Instrumento destinado a medir energia elétrica em cor- todo do valor de referência. (301-05-05).
rente contínua, integrando a potência em corrente contí-
nua em função do tempo. 3.5.6 Padrão de referência
3.4.25 Medidor totalizador (de energia elétrica) Padrão secundário destinado a verificar, por comparação,
outros padrões de menor exatidão. (301-05-06).
Instrumento destinado a medir o total de energia em cir-
cuitos separados. 3.5.7 Padrão de serviço
3.4.26 Medidor de sobredemanda e total Padrão de medida que, calibrado por um padrão de refe-
rência, é destinado a aferir instrumentos de menor exa-
Medidor de sobredemanda que também registra sepa- tidão. (301-05-07).
radamente a energia total consumida.
3.5.8 Padrão internacional
3.4.27 Contador de descargas (de um pára-raios)
Padrão de medida reconhecido, por acordo internacional,
Instrumento destinado a contar o número de operações como base para fixação do valor de todos os outros pa-
de um pára-raios. drões de uma dada grandeza. (301-05-08).
Instrumento elétrico ou eletrônico destinado a totalizar o Padrão de medida reconhecido, pelo órgão competente
número de pulsos elétricos num circuito. de um país, como base para fixação do valor de todos os
outros padrões de uma grandeza, a serem utilizados nesse
3.4.29 Detector de nulo país. (301-05-09).
Instrumento destinado a indicar o equilíbrio, em medições Nota: Em geral, o padrão nacional de um país é também o seu
pelo método de nulo. padrão primário.
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3.5.10 Padrão de comparação qual certas características estão dentro de limites espe-
cificados. (301-06-03).
Padrão de medida destinado a comparar, entre si, pa-
drões de mesma exatidão. (301-05-10). 3.6.4 Acessório não intercambiável
informações que caracterizam o instrumento. d) O valor da grandeza medida pode ser indicado direta-
(301-07-04). mente em unidade dessa grandeza, ou em unidades
que devem ser multiplicadas pela constante do instru-
3.7.5 Graduação da escala mento.
Diferença entre os valores da grandeza medida, corres- Dispositivo destinado a modificar o desempenho de um
pondentes a dois traços consecutivos da graduação da instrumento de medição, de modo a obter características
escala. (301-07-10). desejadas. (301-07-19).
Representação dos valores da grandeza medida por meio Traço da escala correspondente ao zero da numeração
de algarismos que aparecem no mostrador, formando da escala. (301-07-20).
um número que indica diretamente o valor correspon-
dente. (301-07-11). 3.7.21 Zero mecânico
3.7.12 Representação semidigital de uma grandeza Posição de equilíbrio para a qual tende o dispositivo indi-
cador de um instrumento de medição, por efeito unica-
Representação dos valores da grandeza medida pela mente das forças mecânicas restauradoras, quando o ins-
combinação de uma representação digital, com uma in- trumento de medição é desenergizado. (301-07-21).
dicação por uma escala e índice. (301-07-12).
Notas: a)Em instrumentos com zero suprimento mecanicamen-
te, a posição de equilíbrio fica fora da graduação da
3.7.13 Indicação (de um instrumento de medição)
escala.
Valor indicado pelo instrumento. (301-07-13). b) Em certos instrumentos, tais como fluxímetros e medi-
dores de relação, o zero mecânico é indeterminado.
Notas: a)Este termo é aplicável mais particularmente aos ins-
trumentos indicadores; entretanto, se não houver am- 3.7.22 Dispositivo de ajuste do zero mecânico
bigüidade, ele pode ser aplicado também à informação
visualizada por um instrumento registrador.
Dispositivo por meio do qual o zero mecânico pode ser
colocado na posição adequada. (301-07-22).
b) Este conceito pode ser extendido também às medidas
materializadas.
3.7.23 Zero elétrico
c) O termo “indicação” pode ser aplicado também a uma
indicação presumida obtida por interpolação da posição Posição de equilíbrio para a qual tende o dispositivo indi-
do índice do instrumento, entre os traços consecutivos cador de um instrumento de medição, que necessita de
da graduação da escala. uma fonte de alimentação auxiliar, quando esta é energi-
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zada e o valor da grandeza medida é igual a zero. c) para um dispositivo alimentador: o valor ajustado
(301-07-23). ou o valor de designação. (301-08-01).
Nota: O zero elétrico pode coincidir ou não com o zero mecânico. 3.8.5 Valor de comparação
3.7.24 Dispositivo de ajuste do zero elétrico Valor que, conforme o caso, pode ser o valor verdadeiro,
o valor verdadeiro convencional, ou um valor referido
Dispositivo por meio do qual o zero elétrico pode ser co- nos padrões nacionais ou a padrões aceitos pelas partes
locado na posição adequada. (301-07-24). interessadas. (301-08-05).
Tipo de mostrador dotado de cilindros com algarismos. Diferença algébrica entre o valor indicado e o valor de
comparação. (301-08-06).
3.7.26 Representação analógica de uma grandeza
3.8.7 Erro relativo
Representação de grandeza por outra, na qual a grande-
za representativa pode assumir continuamente qualquer Razão do erro absoluto para o valor de comparação.
valor entre limites especificados, quando a grandeza a (301-08-07).
ser representada varia continuamente entre os limites
correspondentes. 3.8.8 Erro fiducial
3.8.2 Valor verdadeiro convencional Conjunto apropriado de valores e faixas de valores espe-
cificados, das grandezas de influência sob as quais são
Valor aproximado do valor verdadeiro de uma grandeza, especificados os erros mínimos admissíveis de um ins-
tal que, para a finalidade para a qual esse valor é utili- trumento de medição. (301-08-10).
zado, a diferença entre dois valores pode ser desconsi-
derada. (301-08-02). 3.8.11 Erro intrínseco
Notas: a)O valor verdadeiro convencional é geralmente de- Erro de um instrumento de medição quando utilizado sob
terminado por métodos e instrumentos adequados a as condições de referência. (301-08-11).
cada caso particular.
3.8.12 Faixa de medição
b) Uma vez que o valor verdadeiro não pode ser co-
nhecido exatamente, pode-se utilizar, por simplificação
e desde que não haja ambigüidade, o termo “valor ver- Faixa definida por dois valores da grandeza a medir, ou
dadeiro” para designar o valor verdadeiro convencional. da grandeza a ser fornecida, dentro da qual são especi-
ficados os limites de erro de um instrumento de medição.
3.8.3 Valor fiducial (301-08-12).
Valor claramente especificado ao qual se faz referência Nota: Um instrumento pode ter várias faixas de medição.
para definir o erro fiducial. (301-08-03).
3.8.13 Intervalo de medição
Nota: Esse valor pode ser, por exemplo, o limite superior da fai-
xa de medição, o comprimento da escala ou outro valor Diferença algébrica entre o limite superior e o limite in-
claramente definido. ferior da faixa de medição. (301-08-13).
b) para uma medida materializada: o valor de de- Faixa de valores cobertos por um controle adicional, em
signação ou o valor atribuído; torno do valor fixado pelo controle principal. (301-08-15).
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Erro relativo expresso em porcentagem. Intervalo de tempo compreendido entre o instante em que
a fonte de alimentação do circuito auxiliar é energizada,
3.8.17 Grandeza a medir e o instante em que o instrumento pode ser utilizado, es-
pecificado, nas instruções do fabricante. (301-09-05).
Grandeza que vai ser submetida a um processo de me-
dição. 3.9.6 Tempo de pré-condicionamento
3.10 Desempenho
3.9 Termos relativos às caraterísticas técnicas
3.10.1 Exatidão
3.9.1 Ajuste (preliminar)
Qualidade de um instrumento de medição ou de uma
Conjunto de operações especificadas pelo fabricante, que medida materializada, que caracteriza a sua aptidão de
devem ser feitas antes de se utilizar um instrumento, para efetuar medições com resultados próximos dos valores
que ele funcione dentro da exatidão especificada. aceitos como verdadeiros. (301-10-01).
(301-09-01).
Nota: A exatidão é tanto maior quanto menor a diferença entre o
3.9.2 Reajuste valor indicado e o valor verdadeiro correspondente.
Grandeza tal como corrente, tensão ou freqüência, cujos A menor variação da grandeza a medir ou fornecer à qual
valores são conhecidos dentro de tolerâncias especifi- pode ser atribuído um valor numérico sem interpolação.
cadas, e utilizadas para aferição. (301-09-04). (301-10-03).
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Concordância, dentro de estreitos limites, entre os resul- Instrumento de medição que funciona pela interação de
tados de medições sucessivas do mesmo valor de uma uma corrente que percorre uma bobina móvel, com uma
grandeza, executadas pelo mesmo método de medição, corrente que percorre uma ou mais bobinas fixas.
mesmos instrumentos, mesmo observador, no mesmo la- (302-01-05).
boratório, em intervalos de tempo relativamente pequenos
e nas mesmas condições. (301-10-04). Nota: Este termo é geralmente reservado para designar os ins-
trumentos que não tem material ferromagnético no circuito
3.10.5 Reprodutibilidade (de medições) magnético.
Nota: Este termo se aplica também ao caso em que se verificam Instrumento de medição que funciona pela interação de
apenas algumas destas condições acima. campos magnéticos alternados de um ou mais eletroimãs
fixos, com os campos magnéticos produzidos pelas cor-
3.10.6 Discriminação rentes que eles induzem em elementos condutores
móveis. (302-01-07).
Característica de um instrumento pela qual ele é capaz
de responder a pequenas variações na grandeza a medir. 4.1.8 Instrumentos eletrotérmico
4 Definições relativas à instrumentos elétricos de Instrumento elétrico de medição cujo funcionamento de-
medição pende do efeito térmico produzido por uma ou mais cor-
rentes em um ou mais condutores. (302-01-08).
4.1 Termos gerais relativos ao princípio de
funcionamento 4.1.9 Instrumento bimetálico
4.1.2 Instrumento de bobina móvel Instrumento eletrotérmico no qual o efeito térmico atua
sobre uma corrente aquece um ou mais termopares, cuja
Instrumento de medição que funciona pela interação de força eletromotriz é medida. (302-01-10).
uma corrente que percorre uma bobina móvel, com o
campo magnético de um imã permanente fixo. 4.1.11 Instrumento com retificador
(302-01-02).
Instrumento de medição associado com um dispositivo
Nota: A parte móvel desses instrumentos pode ter mais de uma
retificador para medir grandezas alternadas. (302-01-11).
bobina, para medir a soma ou o quociente das correntes
que as percorrem.
4.1.12 Instrumento de lâminas vibráteis
4.1.3 Instrumento de imã móvel
Instrumento de medição destinado a medir freqüência,
Instrumento de medição que funciona pela interação do compreendendo um conjunto de lâminas vibráteis sinto-
campo magnético de um imã permanente móvel, com nizadas em freqüência, das quais uma ou mais entram
uma corrente que percorre uma bobina fixa. (302-01-03). em ressonância sob a ação de uma corrente alternada,
de freqüência apropriada, que percorre uma ou mais bo-
Nota: Esse instrumento pode ter mais de uma bobina fixa. binas fixas. (302-01-12).
Instrumento no qual o dispositivo indicador ou registrador Instrumento registrador no qual os registros são feitos por
é acionado por um motor ou outro dispositivo, controlado uma agulha, sem usar tinta. (302-02-12).
pela grandeza a medir por meios eletromecânicos, elé-
tricos ou eletrônicos. (302-02-02). 4.2.13 Registrador de ponto luminoso
Nota: Os instrumentos de ação indireta podem funcionar se- Instrumento registrador no qual os registros são feitos por
gundo um método qualquer de comparação, mas este é um ponto luminoso visível ou invisível, sobre um meio de
geralmente elétrico ou mecânico. registro fotossensível. (302-02-13).
Instrumento indicador cujo índice é um ponteiro que se Instrumento registrador no qual os registros são feitos por
desloca sobre uma escala fixa. (302-02-03). uma agulha aquecida, sobre um meio de registro termos-
sensível (302-02-14).
4.2.4 Instrumento com índice luminoso
4.2.15 Registrador a jato de tinta
Instrumento indicador no qual as indicações são dadas
por um índice luminoso que se desloca sobre uma escala Instrumento registrador no qual o traçado se obtém pela
fixa não iluminada, a qual pode ser parte ou não do ins- projeção de um jato de tinta sobre o meio de registro.
trumento. (302-02-04). (302-02-15).
Instrumento indicado no qual a escala se desloca em re- Instrumento registrador no qual o traçado se obtém por
lação a um índice fixo. (302-02-05). uma sucessão de marcas impressas sobre o meio de re-
gistro. (302-02-16).
Nota: Um instrumento com escala projetada é um tipo particular
de instrumento com escala móvel. 4.2.17 Registrador a traço contínuo
4.2.6 Instrumento com índice de sombra Instrumento registrador no qual o registro tem a forma de
uma linha contínua. (302-02-17).
Instrumento indicador no qual as indicações são dadas
por um índice escuro que se desloca sobre uma escala fi- 4.2.18 Registrador a pontos
xa iluminada, a qual pode ser parte ou não do instrumento.
(302-02-06). Instrumento registrador no qual o registro tem a forma de
uma sucessão de pontos, ou algarismos, ou outras mar-
4.2.7 Mecanismo acionador do meio de registro cas. (302-02-18).
Dispositivo que movimenta o meio de registro, a uma ve- 4.2.19 Registrador de eventos
locidade que é função de outra grandeza, em geral o
tempo. (302-02-07). Instrumentos registrador que registra, em função do tempo,
a presença ou a ausência de uma grandeza, ou o estado
4.2.8 Registrador de fita de um dispositivo que tem dois estados determinados.
(302-02-19).
Instrumento registrador no qual o meio de registro é uma
fita, que pode ser enrolada num carretel ou emergir do 4.2.20 Instrumento com zero suprimido
instrumento através de uma ranhura. (302-02-08).
Instrumento de medição que não dá nenhuma informação
4.2.9 Registrador de tambor útil enquanto a grandeza a medir for menor do que um
valor determinado. (302-02-20).
Instrumento registrador no qual o meio de registro é enro-
lado em uma única camada sobre um tambor cilíndrico. Nota: “Zero suprimido” pode se referir tanto ao zero mecânico
(302-02-09). como zero elétrico.
Instrumento registrador no qual o meio de registro é um Instrumento de medição no qual, uma pequena parte da
disco que gira em torno do seu ponto central. faixa de medição é expandida, de modo a ocupar a maior
(302-02-10). parte do comprimento da escala. (302-02-21).
Instrumento registrador no qual os registros são feitos so- Instrumento cujo elemento de medição é constituído de
bre o meio de registro por uma pena molhada com tinta. modo a não ser afetado por campos magnéticos externos
(302-02-11). uniformes. (302-02-22).
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Instrumento de medição dotado de um dispositivo para Instrumento eletrostático a detectar uma diferença de po-
travar o elemento móvel na posição em que se encontra tencial ou uma carga elétrica. (302-03-08).
num dado instante. (302-02-23).
4.3.9 Detector magnético de corrente de raio
4.2.24 Instrumento com contatos
Instrumento destinado a detectar uma descarga atmos-
Instrumento de medição no qual o elemento móvel acio- férica e fornecer um valor estimativo da corrente devida a
na contatos ao passar por certas posições predetermi- essa descarga, por meio da variação das características
nadas. (302-02-24). magnéticas de alguns de seus componentes.
(302-03-10).
4.2.25 Instrumento de leitura direta
4.3.10 Galvanômetro de bobina móvel
Instrumento de medição destinado a indicar diretamente
o valor da grandeza medida. Galvanômetro no qual uma bobina móvel percorrida por
corrente, se move no campo magnético de um imã per-
4.2.26 Registrador de pulsos manente. (302-03-11).
4.3.6 Detector de circuito vivo Medidor de energia elétrica que também indica o mais
alto valor da demanda num intervalo de tempo especifi-
Instrumento destinado a informar se um elemento condu- cado. (302-04-05).
tor está energizado ou não. (302-03-06).
4.4.5 Medidor de tarifa múltipla
4.3.7 Centelhador de esferas
Medidor de energia elétrica dotado de certo número de
Centelhador destinado a medir valores de crista de ten- dispositivos de registro, cada um deles entrando em fun-
sões, em função da distância de descarga entre duas es- cionamento durante períodos especificados, correspon-
feras metálicas. (302-03-07). dentes às diversas tarifas aplicáveis. (302-04-06).
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Ponte de medição de seis braços, destinada a medir a re- 4.7.3 Conjugado de frenagem (de um instrumento
sistência elétrica de um resistor de quatro terminais, por integrador)
comparação com um resistor padrão de quatro terminais,
sendo todos os braços constituídos por resistores, dos Conjugado que resulta da interação do campo magnético
quais pelo menos um é ajustável. (302-05-02). de um imã permanentemente, com as correntes por ele
induzidas no rotor do instrumento, e que se opõe à rotação
4.5.3 Ponte a transformador deste. (302-07-03).
4.6 Termos relativos a elementos construtivos Para um elemento de medição de imã permanente a bo-
bina móvel, é o valor máximo de resistência elétrica que,
4.6.1 Elemento de medição (de um instrumento ligada entre os terminais do elemento, torna o seu mo-
eletromecânico) vimento aperiódico. (302-07-05).
Conjunto das partes de um instrumento, fixas e móveis, 4.7.6 Tensão de isolamento nominal
de cuja interação resulta a deflexão do elemento móvel.
(302-06-01). Tensão em relação à terra que pode ser aplicada aos cir-
cuitos de um instrumento de medição, e para a qual o
4.6.2 Elemento móvel
circuito foi projetado. (302-07-06).
Parte móvel do elemento de medição de um instrumento.
4.7.7 Tensão de ensaio dielétrico
(302-06-02).
4.6.3 Dispositivo indicador (de um instrumento integrador) Tensão sob a qual é feito o ensaio dielétrico de um ins-
trumento de medição. (302-07-07).
Parte de um instrumento integrador que permite conhecer
o valor da grandeza medida. (302-06-03). 4.8 Termos relativos ao desempenho
Circuito de um instrumento de medição percorrido pela Um dos valores especificados de um conjunto de condi-
corrente do circuito externo, ao qual o instrumento está ções de referência. (302-08-01).
ligado. (302-06-04).
4.8.2 Faixa de referência
Nota: Essa corrente pode ser, ou aquela diretamente envolvida
na medição, ou uma corrente a ela proporcional, fornecida Uma das faixas de valores especificada, de um conjunto
por um transformador de corrente externo ou por um de-
de condições de referência. (302-08-02).
rivador externo.
Circuito de um instrumento onde é aplicada a tensão do Diferença entre os valores indicados por um instrumento
circuito externo, ao qual o instrumento está ligado. indicador para o mesmo valor da grandeza medida, ou a
(302-06-05). diferença entre os valores verdadeiros de uma medida
materializada, quando uma grandeza de influência as-
Nota: Essa tensão pode ser, ou aquela diretamente envolvida sume sucessivamente dois valores diferentes.
na medição, ou uma tensão a ela proporcional fornecida (302-08-03).
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Faixa de valores de uma grandeza de influência pode Termo empregado para designar os meios e métodos
assumir, sem causar variação que exceda limites especifi- pelos quais um instrumento mantém seus valores indica-
cados. (302-08-04). dos ou fornecidos durante um determinado intervalo de
tempo, quando as grandezas de influência, e/ou a carga
4.8.5 Valores limites para funcionamento (se houver), variam dentro de limites especificados.
(303-01-03).
Valores extremos que uma grandeza de influência pode
5.1.4 Atenuação (de um instrumento de medição)
assumir durante o funcionamento de um instrumento, sem
danificá-lo a tal ponto que ele não possa mais satisfazer Razão dos valores de grandezas de mesma espécie na
os requisitos especificados. (302-08-05). saída e na entrada de um instrumento ou de um sistema,
quando essa razão é menor do que 1. (303-01-04).
4.8.6 Valores limites para armazenagem
5.1.5 Ganho (de um instrumento de medição)
Valores extremos que uma grandeza de influência pode
assumir durante a armazenagem de um instrumento, sem Razão dos valores de grandezas de mesma espécie na
danificá-lo a tal ponto que ele possa mais satisfazer os saída e na entrada de um instrumento ou de um sistema,
requisitos especificados. (302-08-06). quando essa razão é igual ou maior do que 1.
(303-01-05).
Nota: Esses valores limites podem depender do tempo de sua
aplicação. 5.2 Termos relativos às entradas e saídas
Conjunto de transdutores e de elementos de ligação entre Circuito de saída de três terminais, no qual os valores no-
um ou mais instrumentos de medição, situados entre o minais das impedâncias entre o terminal comum e cada
sensor (que é o primeiro elemento da cadeia) e o último um dos outros dois terminais, são iguais. (303-02-04).
elemento, por exemplo, o dispositivo indicador, ou regis-
trador ou de memória. (302-01-01). Nota: A mesma de “Entrada assimétrica”.
5.2.10 Entrada e saída com ponto comum isolado 5.2.16 Impedância de saída equivalente
Arranjo de circuitos no qual um dos terminais de entrada Impedância do circuito de saída tal que:
e um dos terminais de saída são ligados entre si, e isola-
dos da carcaça do instrumento e da fonte de alimentação. a) o valor instantâneo da corrente que percorre os
(303-02-10). terminais de saída é uma função não linear do va-
lor instantâneo da tensão de saída, em condições
5.2.11 Tensão de modo comum especificadas de tensão e freqüência;
Aquela parte das tensões de entrada para a qual a am- b) a combinação de resistência e reatância é a que
plitude, bem como a fase ou a polaridade, são iguais, e absorveria a mesma potência ativa que o circuito
que existe entre cada um dos teminais de entrada e um de saída, e que seria percorrida por uma corrente
ponto de referência. (303-02-11). reativa igual ao componente fundamental da
corrente do instrumento. (Nota 3 de 303-02-14).
Nota: Esse ponto de referência pode ser o terminal da carcaça,
ou o terminal da terra de medição, ou pode ser um ponto Nota: Este conceito pode ser também expressso em termos de
inacessível. admitância.
Parte indesejável da tensão de entrada de um instrumento, Impedância medida entre um terminal especificado e a
e que se acha superposta à tensão que se deseja medir. terra. (303-02-15).
(303-02-12).
Notas: a)Na prática, pode-se substituir a terra por um ponto de
Nota: Exemplos típicos de uma tensão de modo série são as referência, por exemplo, a carcaça.
tensões induzidas, tais como as ondulações de um sinal
de corrente contínua, ou tensões de origem termoelétrica. b) O fator de rejeição de modo comum de um instrumento
depende das impedâncias entre os terminais de entrada
5.2.13 Impedância de entrada e a terra. Cada uma dessas impedâncias é denominada
“Impedância de modo comum”.
Impedância do circuito de entrada vista contra o instru-
mento, medida entre os terminais de entrada e em condi- 5.2.18 Fator de rejeição de modo comum
ções de funcionamento especificadas. (303-02-13).
Razão da tensão aplicada entre um ponto de referência
Notas: a)Este conceito pode ser também expresso em termos especificado e os terminais de entrada, ligados entre si
de admitância. por um circuito especificado, para a tensão que seria ne-
cessário aplicar entre os terminais de entrada para produ-
b) Em certos casos, por exemplo, dispositivos de amos- zir o mesmo valor da informação de saída. (303-02-16).
tragem e/ou potenciômetros auto-equilibrados; a im-
portância pode ser diferente conforme o momento em Notas: a)O fator de rejeição de modo comum é usualmente
que ela é determinada, antes, durante ou depois do in- expresso em decibels, e pode depender da freqüência.
tervalo de medição.
b) O fator de rejeição de modo comum pode se aplicar
5.2.14 Impedância de entrada equivalente também a grandezas outras que tensões.
Impedância do circuito de entrada tal que: c) Ver a Nota b) de “Impedância para terra”.
a) o valor instantâneo da corrente que percorre os 5.2.19 Fator de rejeição de modo série
terminais de entrada, é uma função não linear do
valor instantâneo da tensão de entrada, em Razão da tensão de modo série que provoca uma varia-
condições especificadas de tensão e freqüência; ção determinada no valor da informação de saída, para a
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tensão resultante da grandeza a medir e que produziria a 5.3.10 Fonte de alimentação estabilizada
mesma variação. (303-02-17).
Fonte de alimentação na qual uma ou mais das grandezas
Nota: O fator de rejeição de modo série é usualmente expresso de saída permanecem dentro de limites especificados,
em decibels, e pode depender da freqüência. quando as condições de utilização, incluindo a carga e
as grandezas de influência, variam dentro de limites espe-
5.3 Instrumentos eletrônicos e sua partes cificados. (303-03-11).
componentes
5.3.11 Gerador de sinais
5.3.1 Voltímetro
Fonte de sinais elétricos cujas características (forma de
Instrumento eletrônico que contém um conversor analó- onda, freqüência, tensão, etc.), podem ser fixadas ou man-
gico-digital, e fornece o valor da tensão medida sob forma tidas dentro de limites especificados. (303-03-12).
de uma seqüência de algarismos. (303-03-01).
5.3.12 Gerador de sinais modulados em amplitude
5.3.2 Amperímetro digital
Fonte de sinais modulados em amplitude, cuja freqüência,
Instrumento eletrônico que contém um conversor analó-
tensão e fator de modulação podem ser regulados em
gico-digital, e fornece o valor da corrente medida sob for-
valores fixos, ou em valores que variam dentro dos limites
ma de uma seqüência de algarismos. (303-03-02).
especificados. (303-03-13).
5.3.3 Ohmímetro digital
5.3.13 Gerador de sinais modulados em freqüência
5.3.14 Sensor
Osciloscópio que, por meio de escalas e/ou posições
numeradas de chaves associadas aos controles dos coe-
ficientes de deflexão e de tempo, é adequado para fazer Dispositivo de entrada de um instrumento de medição,
medições dentro de limites de erro especificados. em geral uma unidade separada e ligada ao instrumento
(303-03-05). por um cordão flexível, e lhe transmite de maneira apro-
priada a grandeza a medir. (303-03-15).
5.3.5 Osciloscópio de observação
5.3.15 Unidade amovível
Osciloscópio que permite apenas a observação qualitativa
de grandezas variáveis, sem limites de erro especificados. Dispositivo não integrante de um instrumento de medição,
(303-03-06). ao qual tem ligação do tipo tomada e plugue, e que permite
ao instrumento exercer uma função particular.
5.3.6 Osciloscópio com memória (303-03-16).
Deslocamento do spot provocado pela base de tempo. Funcionamento de uma base de tempo livre, no qual o
(303-04-03). início de cada varredura coincide com um ponto predeter-
minado da grandeza representada, produzindo assim
5.4.4 Base de tempo livre uma imagem estável quando essa grandeza é periódica.
(303-04-12).
Base de tempo que executa uma varredura periódica,
mesmo na ausência de sinal. (303-04-04). Nota: No caso de varredura com disparo, o sinal para disparo
interior pode ser produzido de modo a corresponder a
qualquer valor predeterminado da grandeza representada,
Nota: A base de tempo livre pode ser sincronizada ou não, sincro-
seja exclusivamente por valores crescentes, seja exclusi-
nização pode ser exterior ou interior.
vamente por valores decrescentes.
Operação de duas ou mais fontes de alimentação interli- Processo pelo qual se faz variar a freqüência de uma on-
gadas, na qual se realiza o controle coordenado do con- da portadora, de acordo com uma lei especificada.
junto atuando somente sobre o controle da fonte mestre. (303-06-02).
(303-05-03).
Nota: O resultado desse processo é um “Sinal modulado em
freqüência”.
Nota: Essas combinações são caracterizadas pelo fato de que
as saídas de cada unidade são essencialmente propor-
cionais. 5.6.3 Modulação de fase
Nota: A fonte servo pode ter a mesma polaridade ou polaridade Na modulação de amplitude, é a razão da semidiferença
oposta àquela da fonte mestre, em relação ao terminal de entre as amplitudes máxima e mínima, para o valor médio
saída comum; no segundo caso, este arranjo é deno- da amplitude. (303-06-04).
minado “Operação em servo seguidor complementar”.
Nota: Esta definição não se aplica aos casos de modulação as-
5.5.5 Operação em paralelo simétrica ou de supermodulação.
Operação de duas ou mais fontes de alimentação, estabi- 5.6.5 Envoltória de um sinal modulado em amplitude
lizadas, na qual todos os terminais de saída homólogos
são interligados entre si, de modo que a carga total é dis- Conjunto das duas curvas que constituem os limites su-
tribuída entre todas as fontes. (303-05-05). perior e inferior da zona varrida pela onda portadora, tra-
çadas em função do tempo, quando a fase da onda mo-
5.5.6 Operação em série dulante varia continuamente ao longo de 360 graus.
(303-06-05).
Operação de duas ou mais fontes de alimentação estabi-
5.6.6 Distorção da modulação de amplitude
lizadas, na qual os terminais de saída são ligados de mo-
do que as tensões de saída são aditivas. (303-05-06).
Deformação da envoltória do sinal modulado em ampli-
tude, em comparação com a forma de onda do sinal modu-
5.5.7 Característica de carga estabilizada
lante. (303-06-06).
Característica de carga que se mantém dentro de limites 5.6.7 Excursão (absoluta) de freqüência
especificados. (303-05-07).
A maior das diferenças entre a freqüência instantânea da
5.5.8 Cruzamento das características de carga onda modulada em freqüência, e a freqüência média da
onda portadora. (303-06-07).
Transição de uma característica de carga para uma outra,
das quais pelo menos uma é estabilizada. (303-05-08). 5.6.8 Distorção da modulação de freqüência
5.5.9 Cruzamento tensão constante/corrente constante Deformação da forma de onda da diferença entre a fre-
qüência instantânea e a freqüência média, em compa-
Comportamento de um instrumento que fornece uma ração com a forma de onda do sinal modulante.
grandeza que converte, automaticamente, a operação (303-06-08).
com tensão estabilizada em operação com corrente esta-
5.6.9 Decalagem da freqüência da onda portadora
bilizada, quando a corrente de saída atinge um valor prefi-
xado, e vice-versa. (303-05-09).
Variação da freqüência média da onda portadora, devida
à pre-sença de modulação. (303-06-09).
5.6 Termos relativos aos geradores de sinais
5.6.10 Faixa de freqüência
5.6.1 Modulação de amplitude
Extensão de medição em freqüência. (303-06-10).
Processo pelo qual se faz variar a amplitude de uma onda
portadora, de acordo com uma lei especificada. 5.6.11 Subfaixa de freqüência
(303-06-01).
Parte da faixa de freqüência de um gerador de sinais, ao
Nota: O resultado desse processo é um “Sinal modulado em longo da qual a freqüência pode ser regulada continua-
amplitude”. mente ou por degraus. (303-06-11).
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Parte da faixa de freqüência comum a duas subfaixas Intervalo de tempo necessário para realizar a conversão
adjacentes, que assegura a continuidade da faixa de me- de um valor de uma grandeza analógica em sua represen-
dição. (303-06-12). tação digital, ou vice-versa. (303-07-07).
Tensão que aparece nos terminais de saída de um gerador Intervalo de tempo durante o qual o sinal de saída fica
de sinais, quando a impedância da carga é igual à impe- disponível para leitura, quando o instrumento de medição
dância nominal da fonte, desde que a onda portadora se encontra em condições de funcionamento contínuo.
não seja modulada. (303-06-13). (303-07-08).
Nota: Essa tensão é expressa em valor eficaz para sinais se-
Nota: Em geral, o tempo de leitura é especificado para a taxa de
noidais e em valor pico-a-vale para sinais intencionalmente
conversão máxima.
não senoidais.
Duas vezes o valor da tensão de saída casada. Condição que se verifica quando o valor numérico da in-
(303-06-14). formação de saída de um instrumento excede o valor má-
ximo que pode ser indicado ou visualizado por esse instru-
5.6.15 Tensão de saída máxima mento. (303-07-09).
A maior potência que pode ser fornecida por um gerador 5.7.10 Estado de saída
de sinais, para a impedância de carga nominal.
(303-06-15). Conjunto das informações elétricas ou visuais disponível
durante o tempo de leitura. (303-07-10).
5.7 Termos relativos aos instrumentos digitais
5.7.11 Unidade de representação
5.7.1 Conversão analógico-digital
A menor diferença entre dois estados de saída sucessivos.
Conversão dos valores de uma grandeza analógica em (303-07-11).
uma representação digital dessa grandeza. (303-07-01).
5.7.12 Conversor de código
5.7.2 Conversão digital-analógica
Dispositivo que converte um sinal digital codificado na
Conversão de uma representação digital de uma gran- entrada, em um sinal digital com codificação diferente, na
deza no valor analógico dessa grandeza. (303-07-02). saída. (303-07-12).
Desvio periódico em torno do valor médio indicado ou Nota: Para os instrumentos cuja característica de conversão é
fornecido que ocorre em freqüências que podem ter rela- intencionalmente não linear, a sensibilidade é função do
ção com a freqüência da rede de distribuição ou com a valor da grandeza de entrada.
freqüência de outra fonte, tal como um dispositivo cortador,
e que é medido em condições especificadas. 5.8.11.2 Valor da grandeza de entrada necessário para
(303-08-07). produzir uma informação de saída cujo valor exceda, por
uma quantidade especificada, a informação já existente
Nota: A ondulação é uma parte do Pard. devida a outras causas, tais como o ruído. (303-08-11).
Desvio periódico indesejado em torno de um valor médio Aptidão de um instrumento de medição de desempenhar
medido ou fornecido, de baixa freqüência e forma gros- uma função especificada, em condições determinadas e
seiramente senoidal, que ocorre em freqüências relacio- durante um intervalo de tempo determinado. (303-08-12).
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