Você está na página 1de 8

Licença de uso exclusivo para ABC

Cópia impressa pelo sistema CENWin em 01/10/2002

ABR 1998 NBR 8370


Equipamento elétrico para atmosfera
explosiva - Terminologia
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680

&$1&(/$'$
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Origem: Projeto NBR 8370:1996


CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CT-03:031 - Comissão Técnica de Equipamentos e Instalações Elétricas
para Atmosferas Explosivas
NBR 8370 - Electrical apparatus for explosive atmospheres - Terminology
Descriptor: Electrical apparatus for explosive atmospheres
Esta Norma substitui a NBR 8370:1984
Copyright © 1998,
ABNT–Associação Brasileira
Válida a partir de 01.06.1998
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavra-chave: Equipamento elétrico para atmosfera 8 páginas
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
explosiva

Sumário instalações, existem diferentes técnicas e procedimentos


Prefácio relacionados nas normas citadas na seção 2 desta Nor-
1 Objetivo ma.
2 Referências normativas
3 Definições O anexo A tem caráter informativo.
ANEXO
A Relação dos termos a evitar 1 Objetivo
Índice alfabético
1.1 Esta Norma define os termos empregados na
Prefácio designação de equipamentos, componentes, proprie-
dades, fenômenos e características das instalações
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o elétricas em atmosferas explosivas.
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Bra- 2 Referências normativas
sileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,
formadas por representantes dos setores envolvidos, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no
(universidades, laboratórios e outros). momento desta publicação. Como toda norma está sujeita
a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito com base nesta que verifiquem a conveniência de se
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os usarem as edições mais recentes das normas citadas a
associados da ABNT e demais interessados. seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor
em um dado momento.
As instalações elétricas em minas e em indústrias, particu-
larmente as químicas e petroquímicas onde exista a pos- NBR 5410:1997 - Instalações elétricas de baixa ten-
sibilidade de formação de ambientes com misturas ex- são - Procedimento
plosíveis, devem receber atenção especial. Tais áreas
são as definidas com o código BE3 na NBR 5410. NBR 5456:1987 - Eletricidade geral - Terminologia

No sentido de minimizar os riscos de danos pessoais e NBR 6146:1980 - Invólucros de equipamentos elétri-
materiais que possam ocorrer em conseqüência destas cos - Proteção - Especificação
Licença de uso exclusivo para ABC
Cópia impressa pelo sistema CENWin em 01/10/2002 NBR 8370:1998
2

NBR 8444:1984 - Mistura de vapores ou gases com 3.1.3 grupo (de um equipamento elétrico para atmosferas
o ar - Determinação da temperatura de ignição - Méto- explosivas) (426-01-03): Classificação de um equipamento
do de ensaio elétrico em função da atmosfera explosiva na qual será
utilizado.
NBR 8447:1990 - Equipamentos elétricos para
atmosferas explosivas - Tipo de proteção “i” - seguran- NOTA - Ver NBR 9518 para classificação dos grupos.
ça intrínseca - Especificação
3.1.4 temperatura máxima de superfície (426-01-04): Tempe-
NBR 8600:1984 - Equipamentos elétricos com invólu- ratura mais elevada atingida em serviço, sob as condições
cros à prova de explosão - Determinação do interstício de funcionamento mais adversas, dentro dos limites das
máximo experimental seguro (MESG) - Método de características nominais do equipamento elétrico, por
ensaio qualquer parte ou superfície desse equipamento, que
possa causar a ignição da atmosfera explosiva ao seu

&$1&(/$'$
NBR 8602:1984 - Misturas de gases ou vapores com redor.
o ar, conforme seu interstício máximo experimental
seguro e sua corrente mínima de ignição - Classifi- NOTA - As condições de funcionamento mais adversas incluem
cação sobrecargas ou quaisquer falhas previstas na norma específica
para o tipo de proteção envolvido.
NBR 9518:1997 - Equipamentos elétricos para
atmosferas explosivas - Requisitos gerais - Especifi-
3.1.5 classe de temperatura (para um equipamento elétrico
cação
para atmosferas explosivas) (426-01-05): Classificação de
NBR 9884:1987 - Máquinas elétricas girantes - Graus equipamento elétrico para atmosferas explosivas, basea-
de proteção proporcionados pelos invólucros - Espe- da em sua temperatura máxima de superfície.
cificação
NOTA - Ver NBR 9518 para a relação das classes de tempera-
IEC 50(426):1990 - lnternational electrotechnical tura.
vocabulary - Chapter 426 - Electrical apparatus for
explosive atmospheres 3.2 Fenômenos físicos e químicos

IEC 79-10:1995 - Electrical apparatus for explosive 3.2.1 temperatura de ignição de uma atmosfera explosiva
gas atmospheres - Classification of hazardous areas de gás (426-02-01): Temperatura mais baixa de uma su-
perfície aquecida, na qual, sob condições especificadas,
3 Definições ocorre a ignição de uma atmosfera explosiva de gás.

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes NOTA - Para a determinação desta temperatura, ver NBR 8444.
definições.
3.2.2 atmosfera explosiva (426-02-02): Mistura com ar, sob
NOTAS condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis na
forma de gás, vapor, névoa e substâncias combustíveis
1 O número de referência indicado entre parênteses refere-se
na forma de poeira ou fibras, na qual, após a ignição, a
ao termo correspondente da IEC 50(426).
combustão se propaga através da mistura não consumida
(ver nota 5 da seção 3).
2 Esta Norma é complementada pelas definições da NBR 5456.

3 Na utilização desta Norma, deve ser entendido que cada termo 3.2.3 atmosfera explosiva de gás (426-02-03): Mistura com
é definido de acordo com a sua aplicação ao campo, delimitado ar, sob condições atmosféricas, de substâncias infla-
pelo objetivo da norma e, mais particularmente, pela subseção máveis na forma de gás, vapor ou névoa, na qual, após a
em que estiver contido. ignição, a combustão se propaga através da mistura não
consumida.
4 Para indicar uma restrição ou particularidade de emprego de
um termo, são utilizadas palavras entre parênteses no seu título, 3.2.4 atmosfera explosiva de poeira (426-02-04): Mistura
as quais, em uma dada aplicação, podem ser omitidas. com ar, sob condições atmosféricas, de substâncias infla-
máveis na forma de poeira ou fibras, na qual, após a igni-
5 O termo “atmosfera explosiva” deve ser entendido como ção, a combustão se propaga através da mistura não
“atmosfera potencialmente explosiva” ou “atmosfera explosível”. consumida.

3.1 Termos gerais 3.2.5 mistura explosiva para ensaio (426-02-05): Mistura
explosiva especificada, utilizada para ensaio de equi-
3.1.1 equipamento elétrico para atmosferas explosivas
pamento elétrico para atmosferas explosivas de gás.
(426-01-01): Equipamento elétrico construído de modo a
não causar, sob condições especificadas, a ignição da
3.2.6 mistura mais inflamável (426-02-06): Mistura que, sob
atmosfera explosiva ao seu redor.
condições especificadas, requer a menor quantidade de
3.1.2 tipo de proteção (de um equipamento elétrico para energia elétrica para sua ignição.
atmosferas explosivas) (426-01-02): Conjunto de medidas
específicas aplicadas em um equipamento elétrico, para 3.2.7 mistura mais explosiva (426-02-07): Mistura que, sob
evitar que ele cause a ignição da atmosfera explosiva ao condições especificadas, produz a maior pressão de ex-
seu redor. plosão após a ignição.
Licença de uso exclusivo para ABC
Cópia impressa pelo sistema CENWin em 01/10/2002
NBR 8370:1998 3

3.2.8 mistura mais propagável (426-02-08): Mistura cuja 3.3.3 zona 0 (na classificação de áreas classificadas)
chama, sob condições especificadas, mais facilmente se (426-03-03): Área na qual uma atmosfera explosiva de
propaga através de uma junta. gás está presente continuamente ou por longos períodos.

3.2.9 limite inferior de inflamabilidade (LII) (426-02-09): 3.3.4 zona 1 (na classificação de áreas classificadas)
Concentração no ar de gás, vapor ou névoa inflamável, (426-03-04): Área na qual uma atmosfera explosiva de
abaixo da qual não se forma uma atmosfera explosiva de gás tem probabilidade de ocorrer em operação normal.
gás.
3.3.5 zona 2 (na classificação de áreas classificadas)
3.2.10 limite superior de inflamabilidade (LSI) (426-02-10): (426-03-05): Área na qual uma atmosfera explosiva de
Concentração no ar de gás, vapor ou névoa inflamável, gás não é provável ocorrer em operação normal, porém,
acima da qual não se forma uma atmosfera explosiva de se ocorrer, será por um período curto.

&$1&(/$'$
gás.
3.3.6 fonte de risco (426-03-06): Ponto ou local no qual um
3.2.11 interstício máximo experimental seguro (MESG) gás, vapor, névoa ou líquido pode ser liberado em um
(426-02-11): lnterstício máximo da junta entre as duas ambiente para formar uma atmosfera explosiva de gás.
partes da câmara interna de um equipamento de ensaio
que, quando é provocada a ignição da mistura de gás NOTA - A IEC-79-10 apresenta uma classificação das fontes de
interno, sob condições especificadas, evita a ignição da risco.
mistura de gás externo pela propagação da chama através
de uma junta de 25 mm de comprimento, qualquer que 3.3.7 ventilação natural (426-03-07): Movimentação do ar e
seja a concentração no ar do gás ou vapor ensaiado. sua renovação devido aos efeitos do vento e/ou de um
gradiente de temperatura.
NOTA - Ver na NBR 8600 o aparelho e o método de ensaio
normalizados. 3.3.8 ventilação artificial geral (426-03-08): Movimentação
do ar e sua renovação feita por meios artificiais, tais como
3.2.12 corrente mínima de ignição (MIC) (426-02-12): ventiladores, aplicados a uma área geral.
Corrente mínima que, em um equipamento de ensaio de
faiscamento normalizado e sob condições especificadas, 3.3.9 ventilação artificial localizada (426-03-09): Movi-
é capaz de causar a ignição da mistura mais inflamável. mentação do ar e sua renovação feita por meios artificiais
aplicados a uma fonte de risco ou uma área específica.
NOTA - A NBR 8602 normaliza um equipamento de ensaio de
faiscamento. 3.4 Construção de equipamentos elétricos

3.2.13 explosão (de uma atmosfera explosiva) (426-02-13): 3.4.1 invólucro (de equipamento elétrico) (426-04-01):
Aumento repentino de pressão e temperatura, devido à Conjunto de paredes que envolvem as partes vivas de
oxidação ou outra reação exotérmica. um equipamento elétrico, incluindo portas, tampas e entra-
das de cabo e/ou eixos.
3.2.14 ponto de fulgor (426-02-14): Temperatura mais baixa
de um líquido à qual, sob certas condições normalizadas, 3.4.2 grau de proteção proporcionado por invólucros (de
este líquido libera vapores em quantidade suficiente para equipamento elétrico) (426-04-02): Conjunto de medidas
formar uma mistura inflamável. aplicadas aos invólucros de equipamentos elétricos para
proporcionar:
3.2.15 pré-compressão (426-02-15): Resultado da ignição,
em um compartimento ou em uma subdivisão de um a) proteção de pessoas contra contato ou aproxima-
invólucro, de uma mistura gasosa pré-comprimida por ção com partes vivas e contra contato com partes em
uma ignição prévia em um outro compartimento ou sub- movimento (exceto eixos girantes lisos e similares)
divisão. dentro do invólucro e proteção do equipamento contra
a penetração de corpos sólidos estranhos;
3.3 Áreas e zonas
b) proteção do equipamento dentro do invólucro con-
3.3.1 área classificada (devido a atmosferas explosivas de tra os efeitos prejudiciais da penetração de água.
gás) (426-03-01): Área na qual uma atmosfera explosiva
de gás está presente ou na qual é provável sua ocorrência NOTA - Ver NBR 6146 e NBR 9884 para os graus de proteção.
a ponto de exigir precauções especiais para a construção,
instalação e utilização de equipamento elétrico. 3.4.3 respiro (de um equipamento elétrico para atmosferas
explosivas) (426-04-03): Dispositivo construído como parte
NOTA - A IEC-79-10 apresenta uma classificação de áreas integrante ou não de um invólucro, que permite a equa-
classificadas (ver 3.3.3, 3.3.4 e 3.3.5). lização das atmosferas interna e externa de um invólucro,
mantendo o tipo de proteção.
3.3.2 área não classificada (devido a atmosferas explosivas
de gás) (426-03-02): Área na qual não é provável a ocor- 3.4.4 dreno (426-04-04): Dispositivo construído como parte
rência de uma atmosfera explosiva de gás a ponto de integrante ou não de um invólucro, que permite o escoa-
exigir precauções especiais para a construção, instalação mento de líquidos condensados, mantendo o tipo de
e utilização de equipamento elétrico. proteção.
Licença de uso exclusivo para ABC
Cópia impressa pelo sistema CENWin em 01/10/2002 NBR 8370:1998
4

3.4.5 fecho de segurança (de um equipamento elétrico para 3.6.6 bucha de passagem para invólucro à prova de
atmosferas explosivas) (426-04-05): Dispositivo de fixação explosão (426-06-06): Dispositivo que isola eletricamente
projetado para evitar que pessoal não autorizado invalide a passagem de um ou mais condutores através de pa-
o tipo de proteção de um equipamento elétrico para atmos- redes internas ou externas de um invólucro à prova de
feras explosivas. explosão, sem alterar o tipo de proteção do invólucro ou
de seus compartimentos.
3.4.6 capuz protetor (426-04-06): Parte que envolve a
cabeça de um parafuso ou porca, de maneira especifi- 3.7 Equipamento elétrico com enchimento de areia
cada, de modo a produzir um fecho de segurança.
3.7.1 enchimento de areia - tipo de proteção “q” (de um
3.4.7 entrada direta (de um equipamento elétrico) equipamento elétrico para atmosferas explosivas de gás)
(426-04-07): Método de ligação de um equipamento (426-07-01): Tipo de proteção de equipamento elétrico no
elétrico aos circuitos externos, através de meios de cone- qual o invólucro é cheio com areia ou outro material sob

&$1&(/$'$
xão dentro do invólucro principal ou em uma caixa de forma de pó, de características especificadas, de modo
ligações com abertura livre para o invólucro principal. que, nas condições de operação prescritas, qualquer arco
ocorrendo dentro do invólucro não inflame a atmosfera
3.4.8 entrada indireta (de um equipamento elétrico)
explosiva de gás ao redor.
(426-04-08): Método de ligação de um equipamento elé-
trico aos circuitos externos, através de uma caixa de liga- 3.8 Equipamento elétrico de segurança aumentada
ções ou de um plugue e tomada, externos ao invólucro
principal. 3.8.1 segurança aumentada - tipo de proteção “e” (para
equipamento elétrico para atmosferas explosivas de gás)
3.5 Ensaios de equipamento elétrico (426-08-01): Tipo de proteção somente aplicável a equipa-
mento elétrico que não produz arco ou centelha em opera-
3.5.1 ensaio de tipo (426-05-01): Ensaio realizado em uma
ção normal, no qual medidas construtivas adicionais são
ou mais unidades fabricadas segundo um certo projeto,
aplicadas de modo a aumentar a segurança contra a ocor-
para demonstrar que esse projeto satisfaz a certas condi-
rência de:
ções especificadas.

3.5.2 ensaio de rotina (426-05-02): Ensaio ao qual é sub- a) temperaturas acima da temperatura limite; e
metida cada unidade fabricada, durante ou após a fabri-
b) arcos e centelhas no interior e nas partes externas
cação, para verificar se ela satisfaz a certas condições
do equipamento elétrico.
especificadas.
3.8.2 temperatura limite (de um equipamento elétrico de
3.6 Invólucros de equipamento elétrico à prova de
segurança aumentada) (426-08-02): Temperatura máxima
explosão
admissível para um equipamento elétrico ou parte dele,
3.6.1 invólucro à prova de explosão - tipo proteção “d” (de igual à menor das duas temperaturas determinadas:
um equipamento elétrico para atmosferas explosivas de
a) pelo risco de ignição da atmosfera explosiva de
gás) (426-06-01): Tipo de proteção de equipamento elétrico
gás que o envolve; ou
no qual o invólucro tem que suportar uma explosão
interna de uma mistura inflamável que tenha penetrado b) pela estabilidade térmica dos materiais utilizados
no seu interior, sem sofrer danos e sem causar a ignição, na sua construção.
através das juntas e aberturas estruturais do invólucro,
de uma atmosfera explosiva externa para a qual é 3.8.3 tempo “t E ” (para um equipamento elétrico de
projetado. segurança aumentada) (426-08-03): Tempo necessário
para que um enrolamento alimentado em corrente alter-
3.6.2 junta à prova de explosão (426-06-02): Lugar onde as
nada atinja, quando percorrido pela corrente de arranque
superfícies correspondentes das diferentes partes de um
IA, a temperatura limite, partindo da temperatura de equi-
invólucro à prova de explosão se unem para evitar a trans-
líbrio em regime nominal e à temperatura ambiente má-
missão de uma explosão interna para a atmosfera explo-
xima.
siva de gás ao redor do invólucro.
3.9 Equipamento elétrico com pressurização
3.6.3 interstício (de uma junta à prova de explosão)
(426-06-03): Distância entre as superfícies correspon-
3.9.1 tipo de proteção “p” (de um equipamento elétrico
dentes de uma junta à prova de explosão.
para atmosferas explosivas de gás) (426-09-01): Tipo de
NOTA - Para superfícies cilíndricas, o interstício é a folga dia- proteção de equipamento elétrico no qual a segurança é
metral (diferença entre os dois diâmetros). obtida por meio de um gás de proteção mantido a uma
pressão superior àquela da atmosfera envolvente.
3.6.4 interstício máximo admissível (426-06-04): Valor mais
elevado de interstício, definido de acordo com o grupo do 3.9.2 invólucro pressurizado (426-09-02): Invólucro no qual
equipamento elétrico, o volume do invólucro à prova de a entrada da atmosfera externa é evitada pela pressu-
explosão e o comprimento da junta à prova de explosão. rização.

3.6.5 comprimento da junta à prova de explosão 3.9.3 purga (426-09-03): Passagem de volume suficiente
(426-06-05): Caminho mais curto através da junta à prova de gás de proteção, através de um invólucro pressurizado
de explosão, entre o lado interno e o lado externo de um e seus dutos, antes da energização do equipamento, a
invólucro à prova de explosão. fim de reduzir qualquer atmosfera explosiva de gás a
uma concentração bem abaixo do seu limite inferior de
NOTA - Esta definição não se aplica a juntas roscadas. inflamabilidade.
Licença de uso exclusivo para ABC
Cópia impressa pelo sistema CENWin em 01/10/2002
NBR 8370:1998 5

3.9.4 gás de proteção (426-09-04): Gás utilizado para 3.11.3 equipamento elétrico associado (conectado a
manter a pressurização ou para diluir gás ou vapor infla- circuitos intrinsecamente seguros) (426-11-03): Equi-
mável a uma concentração bem abaixo do limite inferior pamento elétrico no qual os circuitos ou partes deles não
de inflamabilidade. são necessariamente intrinsecamente seguros, mas
NOTA - O gás de proteção pode ser ar, nitrogênio ou qualquer possuem circuitos capazes de afetar a segurança dos cir-
outro gás não inflamável ou uma mistura de tais gases. cuitos intrinsecamente seguros a eles associados.

3.10 Equipamento elétrico imerso em óleo 3.11.4 equipamento elétrico de categoria “ia” (426-11-04):
3.10.1 equipamento elétrico imerso em óleo - tipo de Equipamento elétrico intrinsecamente seguro incapaz de
proteção “o” (de equipamento elétrico para atmosferas causar uma ignição, quer em funcionamento normal, quer
explosivas de gás) (426-10-01): Tipo de proteção de equi- na presença de uma falha única, quer na presença de
pamento elétrico no qual todo o equipamento ou partes qualquer combinação de duas falhas.

&$1&(/$'$
dele estão imersas em óleo, de tal forma que uma atmos-
fera explosiva de gás, que pode existir acima da superfície
3.11.5 equipamento elétrico de categoria “ib” (426-11-05):
do óleo ou externamente ao invólucro, não seja inflamada
Equipamento elétrico intrinsecamente seguro incapaz de
pelo equipamento.
causar uma ignição, quer em funcionamento normal, quer
3.11 Equipamento elétrico intrinsecamente seguro e na presença de uma falha única qualquer.
equipamento elétrico associado - Tipo de proteção “i”

3.11.1 circuito intrinsecamente seguro (426-11-01): Circuito 3.11.6 barreira de segurança (426-11-06): Dispositivo utili-
no qual qualquer faísca elétrica ou efeito térmico pro- zado entre circuitos intrinsecamente seguros e não intrin-
duzido, quer em operação normal, quer em condições de secamente seguros, a fim de limitar a tensão e corrente
falha especificadas, é incapaz, sob condições de ensaio nos circuitos intrinsecamente seguros em níveis incapa-
prescritas, de causar ignição de um dado gás ou vapor. zes de causar ignição.

NOTA - A NBR 8447 especifica as condições de ensaio destes


circuitos. 3.11.7 aparelho de faiscamento (para circuitos intrinseca-
mente seguros) (426-11-07): Aparelho utilizado para veri-
3.11.2 equipamento elétrico intrinsecamente seguro ficar experimentalmente se as faíscas elétricas de um
(426-11-02): Equipamento elétrico no qual todos os circui- circuito são incapazes de causar a ignição de uma
tos são intrinsecamente seguros. atmosfera explosiva de gás especificada.

/ANEXO A
Licença de uso exclusivo para ABC
Cópia impressa pelo sistema CENWin em 01/10/2002 NBR 8370:1998
6

Anexo A (informativo)
Relação dos termos a evitar

Os termos relacionados na coluna 1 da tabela A.1 devem Exemplo: deve-se evitar a expressão “equipamento
ser evitados, empregando-se em seu lugar os termos elétrico à prova de explosão”, quando se quiser referir a
indicados na coluna 2. “equipamentos elétricos para atmosferas explosivas”, tal
como definido em 3.1.1.

Tabela A.1 - Relação dos termos a evitar

&$1&(/$'$
Termo a evitar Utilizar

Equipamento elétrico protegido contra explosão 3.1.1 Equipamento elétrico para atmosferas explosivas
Equipamento para localizações perigosas
Equipamento elétrico à prova de explosão

Tipo de construção 3.1.2 Tipo de proteção


Forma de construção
Método de proteção
Modo de proteção

Mistura explosiva representativa 3.2.5 Mistura explosiva para ensaio


Mistura explosiva
Gás de ensaio
Mistura mais facilmente inflamável 3.2.6 Mistura mais inflamável

Área perigosa 3.3.1 Área classificada


Zona perigosa

Área segura 3.3.2 Área não classificada


Área não perigosa

Divisão 3.3 Zona (0, 1 ou 2)

Área ventilada naturalmente 3.3.7 Ventilação natural

Área ventilada artificialmente 3.3.8 Ventilação artificial

Carcaça 3.4.1 Invólucro


Blindagem

Suspiro 3.4.3 Respiro

Invólucro antideflagrante 3.6.1 Invólucro à prova de explosão


Invólucro à prova de chama

Folga diametral 3.6.3 lnterstício


Jogo diametral

Comprimento do caminho da chama 3.6.5 Comprimento da junta à prova de explosão


Largura da junta

Equipamento elétrico com enchimento de pó 3.7.1 Enchimento de areia - tipo de proteção “q”

Gás inerte 3.9.4 Gás de proteção

/Índice alfabético
Licença de uso exclusivo para ABC
Cópia impressa pelo sistema CENWin em 01/10/2002 7
NBR 8370:1998

Índice alfabético

Aparelho de faiscamento (para circuitos intrinsecamente seguros) ....................................................................... 3.11.7

Área classificada (devido a atmosferas explosivas de gás) ..................................................................................... 3.3.1

Área não classificada (devido a atmosferas explosivas de gás) ............................................................................... 3.3.2

Atmosfera explosiva .................................................................................................................................................. 3.2.2

Atmosfera explosiva de gás ...................................................................................................................................... 3.2.3

Atmosfera explosiva de poeira .................................................................................................................................. 3.2.4

&$1&(/$'$
Barreira de segurança ............................................................................................................................................ 3.11.6

Bucha de passagem para invólucro à prova de explosão ......................................................................................... 3.6.6

Capuz protetor .......................................................................................................................................................... 3.4.6

Circuito intrinsecamente seguro ............................................................................................................................. 3.11.1

Classe de temperatura (de um equipamento elétrico para atmosferas explosivas) ................................................. 3.1.5

Comprimento da junta à prova de explosão .............................................................................................................. 3.6.5

Corrente mínima de ignição (MIC) .......................................................................................................................... 3.2.12

Dreno ........................................................................................................................................................................ 3.4.4

Enchimento de areia - tipo de proteção “q” (de um equipamento elétrico para atmosferas explosivas de gás) ....... 3.7.1

Ensaio de rotina ........................................................................................................................................................ 3.5.2

Ensaio de tipo ............................................................................................................................................................ 3.5.1

Entrada direta (em um equipamento elétrico) ........................................................................................................... 3.4.7

Entrada indireta (em um equipamento elétrico) ........................................................................................................ 3.4.8

Equipamento elétrico associado (conectado a circuitos intrinsecamente seguros) ............................................... 3.11.3

Equipamento elétrico de categoria “ia” .................................................................................................................... 3.11.4

Equipamento elétrico de categoria “ib” .................................................................................................................... 3.11.5

Equipamento elétrico imerso em óleo - tipo de proteção “o” (de um equipamento elétrico para atmosferas
explosivas de gás).....................................................................................................................................................................3.10.1

Equipamento elétrico intrinsecamente seguro ....................................................................................................... 3.11.2

Equipamento elétrico para atmosferas explosivas ................................................................................................... 3.1.1

Explosão (de uma atmosfera explosiva) ................................................................................................................. 3.2.13

Fecho de segurança (de um equipamento elétrico para atmosferas explosivas) ..................................................... 3.4.5

Fonte de risco ............................................................................................................................................................ 3.3.6

Gás de proteção ........................................................................................................................................................ 3.9.4

Grau de proteção proporcionado por invólucro (de equipamento elétrico) .............................................................. 3.4.2

Grupo (de um equipamento elétrico para atmosferas explosivas) ............................................................................ 3.1.3

lnterstício (de uma junta à prova de explosão) .......................................................................................................... 3.6.3

lnterstício máximo admissível ................................................................................................................................... 3.6.4

Interstício máximo experimental seguro (MESG) .................................................................................................... 3.2.11


Licença de uso exclusivo para ABC
Cópia impressa pelo sistema CENWin em 01/10/2002 NBR 8370:1998
8

Invólucro (de equipamento elétrico)..........................................................................................................................................3.4.1

Invólucro à prova de explosão - tipo de proteção “d” (de um equipamento elétrico para atmosferas
explosivas de gás).........................................................................................................................................................................3.6.1

Invólucro pressurizado...............................................................................................................................................................3.9.2

Junta à prova de explosão..........................................................................................................................................................3.6.2

Limite inferior de inflamabilidade (LII)......................................................................................................................................3.2.9

Limite superior de inflamabilidade (LSI)............................................................................................................................... 3.2.10

&$1&(/$'$
Mistura explosiva para ensaio ................................................................................................................................. 3.2.5

Mistura mais inflamável ............................................................................................................................................ 3.2.6

Mistura mais explosiva ............................................................................................................................................. 3.2.7

Mistura mais propagável .......................................................................................................................................... 3.2.8

Ponto de fulgor ....................................................................................................................................................... 3.2.14

Pré-compressão .................................................................................................................................................... 3.2.15

Purga ........................................................................................................................................................................ 3.9.3

Respiro (de um equipamento elétrico para atmosferas explosivas) ........................................................................ 3.4.3

Segurança aumentada - tipo de proteção “e” (para equipamento elétrico para atmosferas explosivas de gás) ..... 3.8.1

Temperatura de ignição de uma atmosfera explosiva de gás .................................................................................. 3.2.1

Temperatura limite (de um equipamento elétrico de segurança aumentada) ......................................................... 3.8.2

Temperatura máxima de superfície .......................................................................................................................... 3.1.4

Tempo “tE” ................................................................................................................................................................ 3.8.3

Tipo de proteção (de um equipamento elétrico para atmosferas explosivas) .......................................................... 3.1.2

Tipo de proteção “p” (para equipamento elétrico para atmosferas explosivas de gás) ........................................... 3.9.1

Ventilação natural .................................................................................................................................................... 3.3.7

Ventilação artificial geral .......................................................................................................................................... 3.3.8

Ventilação artificial localizada ................................................................................................................................. 3.3.9

Zona 0 (na classificação de áreas classificadas) ..................................................................................................... 3.3.3

Zona 1 (na classificação de áreas classificadas) ..................................................................................................... 3.3.4

Zona 2 (na classificação de áreas classificadas) ..................................................................................................... 3.3.5

Você também pode gostar