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INTRODUÇÃO
1. Tipo de Proteção
3.3. Notas
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7.6. O quê é Limite de Inflamabilidade?
8.3.1. Zona 0
8.3.2. Zona 1
8.3.3. Zona 2
9. Escolha de um aparelho
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14.6.3. Ferramentas Portáteis ou Equipamentos Transportáveis (Elétricos e Pneumáticos)
14.6.7. Lava-Jatos
Introdução
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ATMOSFERA EXPLOSIVA
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A presença de equipamentos elétricos em áreas com atmosferas explosivas constituem uma das
principais fontes de ignição dessas atmosferas, quer pelo centelhamento normal como na abertura e
fechamento de contatos, como devido à temperatura elevada atingida pelo mesmo em operação normal
ou em falhas.
O presente treinamento apresenta uma visão resumida da classificação de áreas segundo as normas
IEC/ABNT, apresentando também, vários detalhes citados nas normas e que devem ser observados
quando da instalação de equipamentos elétricos, cabos e acessórios em locais de atmosfera explosiva.
OBJETIVOS DO CURSO
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OBJETIVO DA NBR 5418 (INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS)
1. Esta Norma fixa as condições exigíveis para a seleção e aplicação de equipamentos, projetos e
montagens de instalações elétricas em atmosferas explosivas por gás ou vapores inflamáveis.
3. No sentido de minimizar os riscos de danos pessoais e materiais que possam ocorrer em consequência
destas instalações, existem diferentes técnicas e procedimentos relacionados nas normas citadas na
NBR 8370 (Equipamentos e Instalações Elétricas para Atmosfera Explosiva – Terminologia).
1. Tipos de Proteção:
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Os tipos de proteção para equipamentos “Ex”, conforme a IEC/ABNT, a simbologia associada,
definição e Normas aplicáveis estão relacionados na tabela a seguir:
Os requerimentos constantes nos livros de regras das Sociedades Classificadoras (ABS, BV e DNV)
e da IMO estão em conformidade com as prescrições da normas internacionais (IEC 60079).
NBR 5363 (1998) Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas - Invólucros à prova de
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explosão - Tipo de proteção 'd'
IEC 60079-1 (1990) Electrical apparatus for explosive atmospheres - Construction and test of
flameproof enclosures of electrical apparatus
EN 50018 (1994) Electrical apparatus for potentially explosive atmospheres - Flameproof
enclosure 'd'
Invólucro à prova de explosão: é um sistema suficientemente resistente e vedado para não propagar uma
explosão, e cuja temperatura de superfície não provoque a ignição de uma atmosfera explosiva. Isto
implica uma construção robusta, com tampas roscadas ou parafusadas. Esses invólucros são construídos
de forma a, ocorrendo a ignição de uma mistura dentro dele, resistir mecanicamente à pressão, impedindo
que a explosão se propague para o meio externo.
A NBR 5363 especifica os interstícios máximos entre as peças dos invólucros blindados (entre a tampa e
a caixa, ou entre o eixo e o furo da tampa do invólucro de um comutador, por exemplo). Tais interstícios
auxiliam no alívio da pressão interna ao invólucro, quando de uma explosão no interior deste. A largura e
comprimento destes interstícios (limitados aos valores normalizados) devem ser suficientes para que o
gás se resfrie antes de alcançar o ambiente externo. (Aplicação: Zonas 1 e 2).
NBR 9883 (1995) Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas - Segurança aumentada -
Tipo de proteção 'e'
IEC 60079-7 (1990) Electrical apparatus for explosive atmospheres - construction and test of
electrical apparatus - Type of protection 'e'
EN 50019 (1994) Electrical apparatus for potentially explosive atmospheres - Increased
safety 'e'
Equipamentos elétricos de segurança aumentada são aqueles que “sob condições normais de operação
não produz arcos, faíscas ou aquecimento suficiente para causar ignição da atmosfera explosiva para qual
foi desenvolvido, e que no qual são tomadas as medidas adicionais durante a construção, de modo a
evitar com maior segurança, que tais fenômenos ocorram em condições de operação e de sobrecarga
previstas”. Equipamentos típicos com segurança aumentada são os motores de gaiola, transformadores
de potência e de medição, luminárias e caixas de distribuição e de ligação. (Aplicação: Zonas 1 e 2).
NBR 8601 (1984) Equipamentos elétricos imersos em óleo para atmosferas explosivas
IEC 60079-6 (1995) Electrical apparatus for explosive gas atmospheres - Oil-immersed apparatus
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EN 50015 (1994) Electrical apparatus for potentially explosive atmospheres - Oil immersion ‘o'
O equipamento elétrico é imerso em óleo de tal modo que não inflame uma atmosfera inflamável acima do
líquido ou na parte externa do invólucro. Este tipo de proteção é aplicável somente para equipamentos
fixos. (Aplicação: Zonas 1 e 2).
IEC 60079-5 (1997) Electrical apparatus for explosive gas atmospheres - Sand-filled apparatus
EN 50017 (1994) Electrical apparatus for potentially explosive atmospheres - Powder filling ‘q’
NBR 5420 (1990) Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas - Invólucros com pressurização
ou diluição contínua - Tipo de proteção ‘p’
IEC 60079-2 (1983) Electrical apparatus for explosive gas atmospheres - electrical apparatus -
Type of protection 'p'
EN 50016 (1995) Electrical apparatus for potentially explosive atmospheres - Pressurized
apparatus 'p'
Neste tipo de proteção uma pressão positiva superior à pressão atmosférica, é mantida no interior do
invólucro de modo a evitar a penetração de uma atmosfera explosiva que venha a existir ao redor do
equipamento. São definidos três tipos de pressurização que reduz a classificação no interior do invólucro
pressurizado de:
IEC 60079-5 (1997) Electrical apparatus for explosive gas atmospheres - Sand-filled apparatus
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EN 50017 (1994) Electrical apparatus for potentially explosive atmospheres - Powder filling ‘q’
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Neste tipo de proteção as partes que podem inflamar uma atmosfera explosiva são imersas por um
material de enchimento de modo a evitar a ignição de uma atmosfera explosiva externa. Este tipo de
proteção só se aplica a equipamentos com corrente nominal menor ou igual a 16 A; que consumam
potência menor ou igual a 1000VA cuja tensão de alimentação não seja superior a 1000V. (Aplicação:
Zonas 1 e 2)
IEC 60079-18 (1992) Electrical apparatus with type of protection ‘m’ (encapsulation)
EN 50028 (1987) Electrical apparatus for potentially explosive atmospheres - Encapsulation ‘m’
As partes que podem causar ignição são encapsuladas por uma resina de modo a não conseguir inflamar
uma atmosfera explosiva externa. (Aplicação: Zonas 1 e 2).
NBR 8447 (1989) Equipamentos para atmosferas explosivas - Segurança intrínseca - Tipo de
proteção 'i'
IEC 60079-11 (1999) Electrical apparatus for explosive atmospheres - Construction and test of
intrinsically-safe and associated apparatus
EN 50020 (1994) Electrical apparatus for potentially explosive atmospheres - Intrinsic safety 'i'
EN 50039 Electrical apparatus for potentially explosive atmospheres - Intrinsically safe
systems ‘i’
São aqueles que em condições normais (isto é, abertura e fechamento do circuito) ou anormais (curto
circuito, falta à terra) não liberam energia suficiente para inflamar a atmosfera explosiva. Os equipamentos
elétricos de segurança intrínseca são classificados em duas categorias: “ia” – estes são projetados de tal
forma que não são capazes de causar uma ignição em operação normal e mesmo com aplicação de duas
falhas evidentes mais as falhas não evidentes; e “ib” – que são aqueles incapazes de causar uma ignição
em operação normal e com a aplicação de uma falha evidente mais a aplicação das falhas não evidentes.
(Aplicação: “ia” – Zona 0; e “ib” – Zonas 1 e 2)
Nota: falha evidente é aquela que está em conformidade com os requisitos (regras de construção da norma
IEC 60079-11) de construção básicos do tipo de proteção; e as falhas não evidentes são aquelas não em
conformidade com essas regras.
Os circuitos de Segurança Intrínseca sempre manipulam e armazenam energias abaixo do limite mínimo
de explosividade dos gases representativos de cada família, considerando assim as concentrações mais
perigosas. Desta forma mesmo em condições anormais de funcionamento dos equipamentos o circuito de
Segurança Intrínseca não provocam a ignição pois não possui energia suficiente para isto (menor que a
energia de ignição MIE), tornando a instalação segura permitindo montagens até mesmo na Zona 0.
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Equipamentos que, em condições normais de operação e sob determinadas condições anormais
especificadas, não causam a ignição da atmosfera explosiva de gás existente no ambiente. (Aplicação:
Zona 2). Ex.: Multiplex Não Acendível.
Não há uma definição neste tipo de proteção, que foi previsto para permitir o desenvolvimento de novos
tipos de proteção pelos fabricantes.
A norma IEC 79-14 prevê três métodos de instalações a ser adotado: o de conexão por eletroduto
(conexão direta) ao invólucro a prova de explosão; o sistema por cabos com conexão indireta ao
compartimento à prova de explosão; e o sistema por cabos com conexão direta ao compartimento à prova
de explosão.
Esta normalização só admite fiação contida em eletrodutos rígidos metálicos roscados (mais comum) ou
na forma de cabos com isolação mineral (MI). Este método de instalação implica, naturalmente, o uso de
equipamentos Ex-d, uma vez que não teria sentido prático o emprego de segurança aumentada, por
exemplo, em conjunto com cablagem confinada em eletrodutos. Neste sistema o cabo elétrico é
instalado dentro de eletrodutos que são roscados diretamente nos furos dos invólucros à prova de
explosão, conferindo eficiente proteção ao cabo contra danos físicos.
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Os eletrodutos devem ser metálicos, com construção rígida e com resistência suficiente para
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Acessórios e conexões nos eletrodutos, como por exemplo, conduletes, união, nipple, luva, joelho,
etc., devem ser do tipo aprovado para zona 1; acessórios instalados entre a unidade seladora e o
invólucro deve ser do mesmo diâmetro do eletroduto; em zona 2, tais acessórios montados em
invólucros que não contenham elemento centelhante são dispensados de ser do tipo à prova de
explosão.
Para ligação de equipamentos sujeitos à vibração ou locais de acesso/montagem dificultada,
podem ser utilizados conduites flexíveis, do tipo aprovado (até 0,9 m).
Os eletrodutos devem ser providos de unidades seladoras.
na entrada ou saída de uma área classificada para outra não classificada, inclusive na
penetração em anteparas de áreas de diferente classificação; a unidade seladora pode ser
aplicada em qualquer um dos lados da fronteira que limita as áreas.
na transição entre zona 1 e zona 2; Na entrada/saída de invólucros à prova de explosão:
instalado a não mais que 450 mm de qualquer invólucro contendo uma fonte de ignição em
operação normal (disjuntores, fusíveis, contactores, resistor, ou qualquer outro equipamento
que possa produzir arcos, centelhas ou alta temperatura);
na entrada de qualquer invólucro contendo luva, união, juntas ou terminações onde o diâmetro
do eletroduto seja de 50 mm ou maior.
No caso de dois ou mais invólucros estarem interligados através de niples ou pedaços de
eletroduto, e de ser necessária a colocação de unidade seladora, é permitido que apenas uma
unidade seladora seja aplicada entre os invólucros, desde que estes não estejam separados por
mais de 90 cm entre si.
Um mínimo de cinco fios de rosca deve garantir a conexão entre o eletroduto e invólucro e entre o
eletroduto e conexões (cinco fios em ambas as partes, macho e fêmea) as conexões devem ser
encaixadas firmemente em toda a rosca. As roscas devem ser do tipo cônico NPT.
Em sistemas onde o eletroduto for utilizado como condutor de proteção, especialmente em
sistemas solidamente aterrados, a junção roscada deve ser adequada para suportar a corrente de
defeito à terra que pode retornar pelo eletroduto, com o circuito adequadamente protegido por
fusíveis ou disjuntores.
Após a instalação dos cabos no eletrodutos, as unidades seladoras devem ser preenchidas com
massa seladora; o material selador é uma mistura de compostos que, aplicado de forma líquida,
endurece após a cura e sela o eletroduto de modo permanente - deve ser de um tipo aprovado; A
espessura da massa seladora deve ser igual ao diâmetro interno do eletroduto, mas nunca inferior a
16 mm.
A utilização de Unidade Seladora é necessária para minimizar a migração de gases e vapores e
evitar a propagação de chama de uma parte da instalação elétrica para outra através do eletroduto;
as unidades seladoras devem ser especificadas para a posição de montagem (vertical ou
horizontal) aplicável.
Neste caso os cabos são introduzidos diretamente nos invólucros à prova de explosão através de um
prensa-cabo também à prova de explosão. Os cabos podem ser não armados ou armados, sendo que os
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prensa-cabos também são diferentes, com relação ao material de vedação, para cada uma delas, bem
como é também específica a capa externa do cabo.
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A normalização IEC admite os seguintes tipos de entrada de cabos em invólucros, além do sistema
de cabo em eletrodutos:
- Entrada direta em invólucro “Ex-d”, com uso de prensa-cabo “Ex-d”, conforme fig. 3.2 e fig.
3.3 (b) abaixo.
- Entrada indireta em caixa plástica do tipo segurança aumentada, através de prensa-cabo do tipo
“Ex-e”, conforme figura abaixo.
As instalações elétricas em Áreas Classificadas podem ser executadas com cabos, sem uso dos
eletrodutos.
O sistema de instalação com cabos, sem eletrodutos, apresenta vantagens como a facilidade para
instalação e para modificações futuras em relação ao sistema com eletrodutos metálicos. Neste
sistema a chegada ao invólucro é feita diretamente através de prensa-cabos, dispensando o uso de
unidade seladora.
No sistema com cabos sem eletrodutos, a penetração e fixação de cabo armado, com ou sem trança
metálica, a invólucros à prova de explosão (Ex-d) deve ser efetuada através de prensa-cabos
também do tipo “Ex-d”. A figura abaixo ilustra a chegada de cabo armado com armadura metálica
à caixa metálica “Ex-d”, mostrando a interligação entre a trança metálica do cabo e o invólucro,
através do prensa-cabo. Vide fig. abaixo.
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“Cabos em Áreas Classificadas devem ser do tipo armado. Onde estes cabos passam através das
fronteiras de tais locais, eles devem ser instalados com dispositivos do tipo estanque a gás.
Nenhuma emenda é permitida em Área Classificada, exceto para circuitos intrinsecamente
seguros.”
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Todas as terminações de cabos armados com blindagem, armadura ou trança metálica, em área
classificada, deve ter essa armadura/trança efetivamente aterrada. Essa armadura, blindagem ou
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trança deve ser aterrada em ambas as extremidades do cabo, exceto nos ramais de alimentação de
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carga terminados em áreas não-classificadas, onde poderá ser aterrada na extremidade de
suprimento de energia.
Blindagem de cabo de circuitos intrinsecamente seguros também deve ser efetuada em um único
ponto.
A continuidade elétrica da armadura em toda a extensão do cabo, particularmente nas conexões e
derivações, deve ser assegurada. As Classificadoras vêm aceitando cabos sem armadura metálica,
em áreas classificadas.
Quando do emprego de equipamentos com invólucros de alumínio, do tipo à prova de explosão (Ex-
d), utiliza-se prensa-cabo à prova de explosão, com anéis cônicos para aterrar a armadura metálica
do cabo.
Neste sistema os cabos são conectados indiretamente ao compartimento à prova de explosão. Esse
sistema baseia-se no emprego de equipamentos “Ex d e”, ou seja, que combinam em sua concepção as
técnicas de proteção à prova de explosão e de segurança aumentada. Assim, o invólucro que contém o
dispositivo de manobra é dividido em duas partes: o compartimento à prova de explosão, e a que contém
apenas as partes do aparelho passíveis de produzir centelha, arco ou faísca (como a bobina e contatos de
um contator, por exemplo); e outro compartimento, basicamente contendo a caixa de ligação, do tipo
segurança aumentada.
Os cabos, do tipo industrial comum, são introduzidos através de prensa-cabos também comuns, no
compartimento de segurança aumentada. Entre este compartimento e o à prova de explosão, existem
buchas passantes, que já vem moldada de fábrica. Do lado “Ex e”, os terminais das buchas obedecem às
normas específicas da técnica de segurança aumentada. Assim, entre si os terminais devem obedecer às
distâncias mínimas de isolação e escoamento e devem ainda ser inafrouxáveis e não possuir cantos vivos,
(conforme NBR 9883). O outro lado das buchas, já dentro do compartimento à prova de explosão, é
conectado ao dispositivo de manobra.
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3. Instalações Elétricas em Áreas Classificadas.
As normas especificam os métodos de instalação dos diversos equipamentos elétricos em cada área
classificada. Assim temos a descrição dos métodos de instalação para: transformadores, capacitores,
medidores, instrumentos e relés, fiação, unidade seladora e drenagem, chaves, disjuntores, fusíveis,
motores, geradores, etc. Abordaremos aqui apenas alguns aspectos da instalação relacionados com a
utilização de unidades seladoras e drenos, pois a descrição completa de todos os métodos de instalação
de equipamentos encontra-se nas normas, e é muito extensa para ser apresentada neste treinamento.
Em áreas perigosas, unidades seladoras são essenciais para impedir que a pressão de uma explosão num
invólucro a prova de explosão, se propague através dos eletrodutos que se conectam a ele.
O tubo temporário de drenagem é retirado logo que a massa seladora começa a endurecer, e assim um
caminho de escoamento da água é estabelecido.
A área da seção reta ocupada pelos condutores numa unidade seladora não pode exceder a 25% da área
do eletroduto rígido metálico de mesmo tamanho nominal. Os condutores, dentro da unidade seladora,
devem ficar permanentemente, separados uns dos outros e também da parede interna da unidade
seladora, de modo que a massa seladora envolva cada um dos condutores.
A altura da massa seladora deve ser igual ou superior ao diâmetro nominal da unidade seladora, mas
nunca menor que 16 mm.
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A) É necessária a colocação de uma unidade seladora em todos os eletrodutos que chegam a um
invólucro a prova de explosão contendo chaves desligadoras, disjuntores, fusíveis, relés, resistores, ou
outros dispositivos produtores de arcos, centelhas, ou altas temperaturas possível de causar uma ignição.
As unidades seladoras devem ser instaladas o mais próximo possível do invólucro, mas nunca além de
450 mm do invólucro. Entre a unidade seladora e o invólucro à prova de explosão é permitida a instalação
de uniões, niples, reduções, joelhos, conduletes tipo L, T, e X, desde que sejam à prova de explosão e que
o tamanho nominal dos conduletes não ultrapassem o tamanho nominal do respectivo eletroduto.
B) Quando o invólucro contém apenas terminais de ligação, emendas e derivações, unidades seladoras
são necessárias em todos os eletrodutos de diâmetro nominal igual ou maior que a duas polegadas. A
distância máxima de 450 mm também deve ser observada.
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C) Uma só unidade seladora é suficiente entre dois invólucros à prova de explosão, que requeiram
unidades seladoras, e estejam interligados através de niples ou por lance de eletrodutos de comprimento
não maior do que 900 mm. A unidade seladora não deve se situar a mais do que 450 mm de cada
invólucro.
D) Uma unidade seladora é necessária, onde um eletroduto deixa uma área classificada. Ela pode ser
instalada em qualquer um dos dois lados, a não mais que 3000 mm da fronteira. Exceto pela redução à
prova de explosão na unidade seladora, nenhum outro acessório é permitido entre a unidade seladora e a
fronteira.
3.3. NOTA:
Os aspectos aqui mencionados mostram os cuidados que devem ser tomados na instalação de
equipamentos elétricos em áreas com atmosfera explosivas, pelo critério de utilização de invólucros à
prova de explosão. Vale dizer que a eficiência destes sistemas depende em muito do instalador, dando
margem de falhas, como por exemplo, unidades seladoras sem massa seladora, parafusos frouxos ou
faltantes, etc. Além disso, o custo desses sistemas é bastante alto, e a idéia é utilizar Equipamentos com
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Segurança Aumentada “Ex e” ou Equipamentos de Segurança Intrínseca – “Ex i”, ou outros tipos
normalizados, que apresentam o mesmo grau de segurança com custo relativamente baixo.
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a) Falta de parafuso ou parafusos frouxos em tampas de invólucros à prova de explosão;
b) Dimensões dos intertícios acima do máximo permitido em invólucros à prova de explosão (do tipo
flageado); superfície retificada do flange amassada,borracha de silicone no intertício; e corrosão
acentuada nas juntas flangeadas;
f) Equipamento à prova de explosão para grupo IIA (metano) aplicado em área de Grupo IIC (sala de
baterias);
h) Uso de prensa cabo de bitola inadequada (cabo folgado permitindo passagem de ar);
i) Vedação de tampa ou conexão de eletrodutos, com menos de 5 fios rosqueados, e furo para entrada
roscada com comprimento axial menor que 8 mm.
k) Modificações não autorizadas que podem comprometer a integridade do painel, como por exemplo;
furação de invólucro a prova de explosão pelo campo para:
Furação adcional na parede lateral ou no fundo da caixa, onde a parede tem espessura menor e
não comporta no mínimo 5 fios de rosca, para entrada de eletroduto, por exemplo.
l) Luminária com lâmpada diferente do especificado e aprovado (lâmpadas de maior potencia implica em
maior temperatura).
m) Equipamento pressurizado / purgado por ar comprimido, saturados de água ou óleo arrastado pela linha
de ar.
n) Idem; sem pressurização, desrregulado, sem placa de aviso para manter pressurizado.
p) Caixas do tipo “Exd” em alumínio, corroídos, perdendo a integridade “Ex” da carcaça, juntas flangeadas
ou roscas com intertícios grandes;
q) Painéis / caixas do tipo à plova de explosão, com cabo removido e com furo do prensa - cabo aberto;
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O nível de proteção contra choque elétrico de qualquer equipamento elétrico é classificado pela norma
internacional IEC 61140 (Protection against electric shock - Common aspects for installation and
equipment). Ele é usado para diferenciar os diferentes métodos/tipos de conexão entre a proteção do
equipamento e a terra. Os níveis são separados por classes, a saber:
Classe 0
Não existe condutores de proteção (PE) fazendo a conexão entre a terra e as partes metálicas do
equipamento/aparelho elétrico. A proteção contra choques elétricos é dada pela própria isolação do
equipamento/aparelho elétrico, como podemos citar os eletrodomésticos (ventiladores, televisores, rádios
portáteis, etc.)
Em muitos países, a venda de produtos classificados na Classe 0 é proibida atualmente, pois uma simples
falha pode causar um choque elétrico ou danos materiais. A IEC (International Electrotechnical
Commission) está em processo de remover de seus padrões o uso da classe 0 por parte dos
equipamentos elétricos. Espera-se que o conceito de Classe 0 desapareça, dando lugar a produtos
contendo proteção de Classe II.
Classe I
Símbolo da Classe I
Para essa classe, o chassis do equipamento/aparelho elétrico deve ser conectado à terra utilizando um
condutor de proteção (PE) identificado pela da cor verde (ou verde/amarela). Uma falta na isolação do
dispositivo que cause um contato elétrico entre um condutor vivo e o chassis do equipamento irá gerar
uma corrente elétrica falta que irá passar através do condutor de proteção (PE). Essa corrente de falta
deve passar também por um dispositivo de proteção contra sobrecarga (fusíveis ou disjuntores) ou um DR
(dispositivo a corrente diferencial-residual) que irá cortar o fornecimento de energia elétrica ao dispositivo.
Classe II
Símbolo da Classe II
A exigência básica é que qualquer simples falha não cause perigosas tensões elétricas expostas nos
equipamentos/aparelhos elétricos (as quais podem causar choques elétricos), sem a necessidade de um
condutor (PE) ligado à terra.
Isso é geralmente realizado utilizado, no mínimo, duas camadas de material isolante nas partes "vivas"
(energizadas) dos equipamentos/aparelhos elétricos, sendo também possível a utilização de isolação
reforçada.
Na Europa, um equipamento de dupla isolação deve possuir a informação "Classe II", "isolação dupla" ou
possuir o simbolo de dupla isolação (um quadrado dentro de outro quadrado).
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Classe III
Equipamentos/aparelhos contendo isolamento Classe III são dispositivos alimentados com extra-baixa
tensão. A alimentação desses dispositivos é baixa o suficiente (sob condições normais de uso) que uma
pessoa pode entrar em contato com uma parte "viva" de maneira segura e sem risco de choques elétricos,
como por exemplo, na iluminação de piscinas.
Proteções extras exigidas nas Classes I e II não são requeridas. Porém, para dispositivos médicos-
hospitalares, não consideram dispositivos de Classe III contendo proteção suficiente para tais aplicações.
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Categoria de Sobretensão II
instalações fixas.
Categoria de Sobretensão IV
da instalação.
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6. Condição Insegura e Ato Inseguro.
Todo acidente é CAUSADO, e não simplesmente acontece, é por isso que toda vez que ocorre um acidente,
por mais simples que possa parecer, nós o investigamos e analisamos, com a finalidade de encontrarmos
causas e, em conseqüência, encontrarmos as providências ou recomendações necessárias, para evitarmos a
repetição de acidentes semelhantes.
Os acidentes ocorrem por falta cometida pelo empregado contra as regras de segurança ou por condição de
insegurança que existem no ambiente de trabalho.
Existe uma terceira classificação de causas de acidentes que são as causas naturais, responsável por 1 a 2%
dos acidentes.
As causas naturais são os fatores da natureza, tais como vulcão, terremotos, maremotos, tempestades, etc,
onde a tecnologia não tem controle ou previsões mais confiáveis.
Atos e condições inseguras são fatores que, combinados ou não, desencadeiam os acidentes do trabalho. São,
portanto, as causas diretas dos acidentes. Assim, pode-se entender que prevenir acidente do trabalho, em
síntese, é corrigir condições inseguras existentes nos locais de trabalho, não permitir que outras sejam criadas
e evitar a pratica de atos inseguros por parte das pessoas.
Tanto as condições como os atos inseguros têm origem mais remota, em causas indiretas. Esses fatores
indiretos, porém, podem ser atenuados ou eliminados, de modo a evitar que os últimos elos da cadeia, atos e
condições inseguras, venham a propiciar a ocorrência de acidentes ou pelo menos que essas ocorrências se
tornem cada vez mais raros.
Levantamentos realizados por diversos órgãos e institutos mostraram que a proporção das causas de
acidentes é de aproximadamente:
ATOS INSEGUROS
80%
CONDIÇÕES INSEGURAS
20%
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6.1.. ATOS INSEGUROS
Nota-se que nas investigações de acidentes, que alguns atos inseguros se sobressaem entre os
catalogados como os freqüentes, embora essa maior evidência varie de empresa para empresa. Cabe
ressaltar que um funcionário sem treinamento ou que não saiba os riscos inerentes a uma determinada
atividade, não deve ser classificado como ato inseguro, mas sim como condição insegura.
Condições inseguras nos locais de serviço são aquelas que compreendem a segurança do trabalhador.
São as falhas, os defeitos, irregularidades técnicas e carência de dispositivos de segurança que pões em
risco a integridade física e/ou a saúde das pessoas e a própria segurança das instalações e
equipamentos.
Convém ter em mente que estas não devem ser confundidas com os riscos inerentes a certas operações
industriais. Por exemplo: a corrente elétrica é um risco inerente aos trabalhos que envolvam eletricidade,
aparelhos ou instalações elétricas, a eletricidade não pode ser considerada uma condição insegura por ser
perigosa. Instalações mal feitas, ou improvisadas, fios expostos, etc., são condições inseguras, a energia
elétrica em si não.
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7.1. O quê é uma Atmosfera Explosiva?
Uma atmosfera é explosiva quando a proporção de gás, vapor ou pó no ar é tal que uma faísca
proveniente de um circuito elétrico ou do aquecimento de um aparelho provoca a explosão. Quais
condições é preciso reunir para que se produza uma explosão? Para produzir uma explosão, três
elementos são necessários:
Observa-se que o oxigênio do ar estando sempre presente, falta reunir dois elementos para que se
produza uma explosão. É preciso saber que uma faísca ou chama não é indispensável para que se
produza uma explosão. Um aparelho pode, por elevação de temperatura em sua superfície, atingir o ponto
de inflamação do gás e provocar a explosão.
Gás de aquecimento.
Hidrocarbonetos.
Verniz e resinas.
Aditivos de fabricação dos produtos farmacêuticos, dos colorantes, dos sabores e perfumes
artificiais.
Agentes de fabricação dos materiais plásticos, borracha, tecidos artificiais e produtos químicos
de limpeza.
“Todos os locais onde são fabricados, estocados e transformados os produtos acima citados, estão pré-
dispostos a conter uma atmosfera explosiva.”
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Flash point ou ponto de fugor é a menor temperatura que um produto inflamável (líquido), libera vapor em
quantidade suficiente para formar uma mistura explosiva.
É a relação volumétrica entre a substância inflamável e o oxigenio, capaz de formar uma mistura
explosiva.
Toda mistura possui uma energia de ignição (MIE – Minimum Ignition Energy) que abaixo deste valor é
impossível se provocar a detonação; em função da concentração da mistura, ou seja: da quantidade de
combustível em relação a quantidade de ar.
A figura abaixo compara a curva do Hidrogênio com o Propano, ilustrando a energia da fonte de ignição,
que efetivamente provoca a detonação em função da concentração de mistura, ou seja, da quantidade de
combustível em relação a quantidade de ar.
O ponto que requer menor concentração de energia para provocar a detonação é chamado de MIE
(Minimum Ignition Energie), sendo também o ponto onde a explosão desenvolve maior pressão, ou seja a
explosão é maior.
Fora do ponto de menor energia MIE, a mistura necessita de maiores quantidades de energia para
provocar a ignição, ou seja: a energia de ignição é função da concentração da mistura.
As concentrações abaixo do limite mínimo de explosividade LEL (Lower Explosive Limit) não ocorre mais a
explosão pois a mistura esta muito pobre ou seja muito oxigênio para pouco combustível.
Analogamente quando a concentração aumenta muito, acima do limite máximo de explosividade UEL
(Upper Explosive Limit), também não ocorre mais a explosão devido ao excesso de combustível, mistura
muito rica.
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Dentro de princípio, a energia total que o circuito intrinsecamente pode conter deve ser menor que a
mínima energia de ignição MIE
CUIDADO!!!
Esta lista não é limitada a formas líquidas ou gasosas. É preciso lembrar que certos produtos
utilizados em forma de pó ou poeira podem também se tornar em certas condições agentes ativos
de uma explosão. São poeiras ou pó de: açúcar, alumínio, amido de trigo, carvão, celulose,
enxofre, leite, poliestirenos, resinas epóxi, trigo (farinhas), etc.
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8.2. Como determinar as Zonas de Risco?
A essa pergunta é permitido responder que não existe método para definir as zonas, com efeito; qualquer
instalação é um caso para estudo, não há casos clássicos.
No entanto, é possível pegar um desses casos e estudá-lo.
Trata-se de uma oficina onde são misturados elementos que entram na fabricação de verniz. Os produtos
utilizados são classificados como produtos de risco. A operação se faz em temperatura ambiente.
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8.3. Àreas Classificadas em Unidades de Produção de Óleo e Gás.
Áreas em torno de respiros que liberem gases ou vapores continuamente ou por longos períodos;
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Distribuidor ou coletor
Respiros, vents,
Vent das válvulas de blow-down (BDV) de despressurização das linhas de gás combustível;
Vent de tanque de óleo hidráulico, tanque de óleo lubrificante, quando contaminável com gás
através de selo dos mancais, etc;
grau primário.
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Espaços em torno dos cogumelos de exaustores de compartimentos classificados como Zona 1,
incluindo o espaço interno de dutos; como exemplos:
Sala de Baterias;
Paiol de Tintas;
Outros:
Qualquer área confinada ou semi-confinada, sem ventilação, com acesso direto a qualquer
área classificada como Zona 2;
Qualquer área confinada ou semi-confinada, sem ventilação, contendo fonte de risco de grau
secundário;
Salas de Baterias;
Paiol de Tintas;
Antecâmara (“air-lock”) formando barreira com duas portas, entre uma Zona 1 e área não
classificada.
Espaços em torno de fontes de risco secundário como flanges, conexões, válvulas, queixo-duro,
etc.
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Áreas externas num raio de 1,5 m além da fronteira de qualquer saída de ventilação ou acesso a
espaço Zona 2, como por exemplo:
Estes tipos de unidade têm requisitos adicionais, conforme regras das classificadoras, superpondo
/ unindo as áreas classificadas típicas, como abaixo:
Torre do swivel;
Utilidades, etc.
As áreas classificadas típicas de navios petroleiros, conforme definido na IEC 60092-502 [11F], que
também inclui as figuras de classificação de áreas correspondentes, são:
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9. Escolha de um aparelho
Agora iremos exercitar a forma de escolha de um aparelho (equipamento) elétrico, a ser utilizado ou
instalado em uma área classificada.
1)- Pesquisa preliminar: Antes de qualquer coisa visitar o local e conversar com o responsável do serviço onde
será instalado o material.
2)- Natureza da atmosfera: Tomar conhecimento da natureza e nomes dos produtos que formam a atmosfera.
4)- Grupo de produtos: Utilizando o quadro das classificações por grupo, determinar o grupo do produto
constituindo a atmosfera (I, IIA, IIB, IIC, III).
5)- A Temperatura: Determinar a classe de temperatura do aparelho em função da temperatura de ignição dos
produtos do local.
6)- Referência do Material: A referência do produto determina-se por si só com os elementos dos parágrafos
acima.
Exemplos de marcação:
BR – Ex d IIB T4
2- Equipamento com segurança aumentada para grupo IIC e classe de temperatura T3:
BR – Ex e IIC T3
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10. Fontes de ignição de origem não elétrica:
Esmeril;
Lixadeira;
Chama exposta;
Brasa de cigarro;
Atenção especial deve ser dada a mancais de bombas de óleo e motores elétricos de acionamento
dessas bombas e outros equipamentos que manuseiem produtos inflamáveis, cujos skids normalmente
ficam dentro de braçolas de contenção, para coleta de drenagem, que ficam com resíduos de petróleo.
Tais motores devem ter proteção de sobrecarga, complementando se possível, com monitoração de
temperatura dos mancais e dos enrolamentos.
Motores do tipo segurança aumentada devem ter relé de proteção contra sobrecargas, rotor bloqueado, de
modo a desligá-lo, antes que atinja temperatura superficial que possa causar ignição de atmosfera
explosiva.
Arco elétrico de solda, contato elétrico e ferramentas portáteis (centelhas das escovas);
Correntes circulantes, proteção catódica, pontos quentes ou arcos em pontos com falha de
contacto elétrico;
Radiação ionizante;
Corona;
Etc.
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12. Aterramento em Áreas Classificadas:
A alta salinidade presente em instalações elétricas em atmosfera marinha contribui para a falha no
isolamento dos equipamentos elétricos, com possibilidade de curto-circuito e fuga de corrente para a
carcaça metálica dos equipamentos.
Tais falhas podem gerar centelhas elétricas que podem constituir-se em fontes de ignição na presença de
gases e também, risco de choque elétrico para as pessoas em contato com o equipamento.
Desligamento Automático:
Oferecer um percurso de baixa impedância para a corrente de fuga, permitindo a atuação do
dispositivo de proteção.
Controle de Tensões:
Permite um controle de tensões desenvolvidas no solo (Descargas Atmosféricas)
Transitórios:
Estabiliza a tensão durante transitórios provocados por falta para terra, chaveamento, etc.
Cargas Estáticas:
Escoar cargas estáticas acumuladas em estruturas, suportes e carcaças
Segurança de pessoas e animais:
Proteger a pessoa e animais contra contatos indiretos.
Terra – para efeito geral, é a massa metálica da estrutura ou casco da unidade marítima.
A estrutura contínua de módulos que são montados e soldados, tendo uma conexão permanente à
estrutura principal, jaqueta, é considerada “terra”. Módulos de perfuração e outras partes que não
sejam soldadas à estrutura metálica principal devem ser providos de ligação ao anel de aterramento,
para torná- los equipotencial à terra.
Aterramento - significa ligar intencionalmente qualquer equipamento ou skid ao casco da
embarcação ou estrutura metálica da plataforma.
Anel de Aterramento - conjunto constituído por barras de aterramento interligadas através de
condutores com o objetivo de manter a Equipotencialidade das partes metálicas não condutoras dos
equipamentos e das estruturas, onde for o caso.
Condutor de Aterramento - Elemento que liga qualquer parte da instalação a ser aterrada a um
anel de aterramento ou a terra.
Condutor de Proteção - condutor adicional que interliga as partes metálicas não energizadas dos
equipamentos elétricos à barra de aterramento do painel alimentador (Ex.: quarto condutor de cabo
trifásico).
Nota: Terra para efeito de descargas atmosféricas refere-se ao mar, para onde escoa qualquer raio
que atinja a estrutura metálica, que mantém contato com a água salgada.
12.3. O aterramento pode ser:
Proteção: ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à instalação.
Temporário: ligação elétrica efetiva com baixa impedância intencional à terra, destinada a
garantir a Equipotencialidade e mantida continuamente durante a intervenção na instalação
elétrica.
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Um efetivo aterramento significa ligar diretamente (galvanicamente) a carcaça dos equipamentos ao
casco metálico da plataforma, eliminando o risco de centelhamento e de choque elétrico.
Para instalações existentes, o cabo de aterramento pode ser dispensado se houver contato metálico
adequado entre a carcaça do equipamento elétrico e a estrutura do casco, seja através de solda, fixação por
parafuso ou rebite, com raspagem da pintura, ou com uso de arruela dentada para garantir proteção
adequada em caso de curto-circuito, exceto nos sistemas com neutro solidamente aterrado e nas Unidades
do tipo FPSO e FSO.
Deve ser previsto um plano de manutenção e inspeção periódica do sistema de aterramento de segurança.
A medição de resistência de contacto entre a carcaça de um equipamento e a estrutura, medindo de
superfícies metálicas sem pintura, deve fornecer leitura “0,0” (zero) para qualquer megôhmetro 100/250
Volts e menor ou igual que 1 (um ohm) com qualquer multímetro (ohmiter). Aterramento de circuitos
intrinsecamente seguros e respectivas blindagens de cabo, deve ser menor que 1 .
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Um anel de aterramento visível, com cabo de cobre, isolado em PVC verde, e protegida contra
danos mecânicos, interligando todas as principais estruturas metálicas, deverá ser instalado em
plataformas que tenham sistemas solidamente aterrados, ou aterrados através de baixa resistência,
conforme Norma PETROBRAS N-2222 [17D]. Recomendado também para skids com
equipamentos elétricos, instalados sobre tanques de carga em FPSO ou FSO
Para unidades fixas moduladas (plataformas fixas de jaqueta) deve ser previsto um anel de
aterramento para cada módulo. Todos os anéis de aterramento de módulos adjacentes devem ser
interligados entre si em pelo menos dois pontos a partir das barras de terra integrantes do anel de
aterramento de cada módulo. O anel de aterramento de cada módulo deve ser conectado à barra de
aterramento da estrutura metálica principal (jaqueta) em pelo menos dois pontos.
Deve ser adotado cabo de cobre com seção nominal de 95 mm2 nas seguintes situações:
Para unidades do tipo FPSO e FSO deve ser previsto um anel de aterramento para todo o convés
de produção, salas de painéis e CCM’s elétricos, sala de bombas de exportação de óleo, praça de
máquinas e “turret”. O anel de aterramento interno do “turret” deverá ser conectado à estrutura
metálica do “turret” e ao anel de aterramento principal no convés de produção através de anel
coletor com escovas (“slip-ring”) montado na junta rotativa (“swivel”) dedicado para aterramento.
Deve ser adotado cabo com seção nominal de 95 mm2 nas seguintes situações:
Todos os skids de processo formando uma unidade pacote (hood) devem ter anel de aterramento
interno individual, conectado ao anel de aterramento principal.
O sistema com neutro isolado deve ser utilizado preferencialmente em FPSO’s e FSO’s visando
evitar circulação de corrente pelo casco, durante faltas à terra, na região dos tanques de petróleo
(Exigência das Sociedades Classificadoras).
O aterramento por alta resistência deve ser utilizado preferencialmente nas demais Unidades
Marítimas de Produção, que não armazenem Petróleo.
...
As saídas do CDC de emergência devem ter alarme na ECOS, sem desligamento em caso de falta à
terra.”
“Para Unidades Marítimas de Produção que armazenem petróleo como FPSOs e FSOs, deve ser
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utilizado preferencialmente o aterramento por alta resistência, restrito à áreas não classificadas.
Dessa forma, o aterramento da geração e as eventuais cargas em média tensão devem estar
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fisicamente localizados fora de qualquer área classificada, de modo a assegurar que não haverá
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retorno de corrente pelo casco em zonas perigosas. Essa exigência só poderá ser modificada com
autorização explícita da Sociedade Classificadora.
Alternativamente para os FPSOs e FSOs poderá ser utilizado o sistema com neutro isolado.
O aterramento por alta resistência deve ser utilizado preferencialmente nas demais Unidades
Marítimas de Produção, que não armazenem Petróleo.
Para ambos os sistemas, neutro isolado ou aterrado por alta resistência, deve ser garantido um
desligamento seletivo instantâneo no caso de qualquer falha à terra, bem como um eficiente
sistema de localização e sinalização do circuito com defeito.”
Conforme ilustra a figura abaixo, aumenta a eficiência da barreira zener com aterramento dedicado
(integro), mas na prática sabemos que é difícil de construir e manter um aterramento com impedância
menor que 1Ω.
Visando eliminar este problema desenvolveu-se a técnica de isolação galvânica que possibilita
dispensar-se a conexão do limitador de energia ao sistema de aterramento seguro.
A figura abaixo ilustra um circuito seguro básica de isolador galvânico, onde temos a rede de corrente
alternada conectada a um transformador redutor de tensão e a seguir uma fonte de corrente contínua
A tensão em corrente contínua é aplicada ao isolador galvânico, que oscila o sinal em corrente
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contínua para enviá-lo a um transformador isolador, que separa os sinais de entrada e saída da
unidade.
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Em seguida o sinal é reconstituído através de um retificador com filtro, e enviado ao elemento de
campo, pois além dos defeitos previstos pelas normas de segurança intrínseca (defeitos 3 e 4)
teríamos que ter ainda outros defeitos, para que a tensão atingisse o circuito limitador. O transformador
isolador é normalizado de forma a garantir alta isolação, e confiabilidade total de sua incapacidade de
transferir sinais elevados, por efeitos de saturação, tornando-o um componente extremamente seguro.
Ferramentas manuais portáteis devem ser efetivamente aterradas através dos cabos de alimentação.
Equipamentos transportáveis como máquinas de solda devem ser aterrados conforme figura abaixo:
A eletricidade estática constitui um risco de incêndio e explosão durante o manuseio de petróleo (óleo cru e
derivados líquidos). Algumas operações podem dar lugar à acumulação de cargas elétricas, as quais podem
ser repentinamente liberadas em descargas eletrostáticas, com energia suficiente para inflamar uma mistura
inflamável de gás de hidrocarbonetos com ar.
No caso do petróleo, os produtos claros são, em geral, considerados como acumuladores de eletricidade
estática, devido à sua baixa condutividade. Os acumuladores estáticos incluem:
Querosenes de aviação;
Óleo lubrificante;
Gasolinas naturais;
Querosenes;
Solventes;
Naftas;
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Gasóleos pesados.
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Em resumo, descargas eletrostáticas podem ocorrer como conseqüência da acumulação de cargas em
líquidos ou sólidos não condutores.
A mais importante precaução que deve ser tomada para evitar um risco de descarga eletrostática é manter
todos os objetos metálicos interligados; a interligação elimina o risco de descargas entre objetos de metal,
que podem estar muito energizados e, portanto, ser muito perigosos.
O risco de descarga devido ao acúmulo da eletricidade estática em decorrência do fluxo de fluidos pode ser
evitado se a resistência elétrica entre tanques de armazenamento / plantas de processo / tubulações e a
estrutura da unidade for menor que 1 Mohm (106 ohm).
Condutores para “bonding” são necessários para vasos, tubulações, válvulas e acessórios, dutos de
ventilação/exaustão que não estejam permanentemente conectados à estrutura da unidade, ou que não
tenha continuidade elétrica assegurada em emendas, para efeito de proteção contra descargas devido à
eletricidade estática, conforme figura.
Nota: O “bonding” pode ser dispensado quando os vasos, tubulações, válvulas e acessórios estiverem
conectados à estrutura da unidade, diretamente ou via seus suportes, soldados, aparafusados ou
conectados via estojos em flanges ou grampos tipo “U”, desde que a resistência máxima entre interligações
e de trechos de tubulações para terra seja menor que o valor de 1 Mohm, porém, para assegurar baixos
valores mesmo com a deterioração de contato, é recomendado o valor abaixo de 10 Ohms, medido com
multímetro DC (Prática Recomendada). (Ver Norma N-2222 17D).
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Neste capítulo são indicadas as precauções a serem tomadas para a execução de trabalhos com
eletricidade e trabalhos a quente. Um resumo das precauções e impedimentos quanto ao uso de
equipamentos ou ferramentas portáteis que se constituem em fontes de ignição.
Trabalho que não envolve o uso ou produção de chamas, calor ou centelhas (17E).
Trabalho que envolva o uso ou produção de chamas, calor ou centelhas (17E). Trabalho a quente é
qualquer trabalho envolvendo soldagens ou fogo e outros trabalhos incluindo certas furações e operações
de esmerilhamento, trabalhos elétricos e uso de equipamentos elétricos não intrinsecamente seguros, que
podem produzir centelhamento.
Nenhum trabalho a quente deve ser executado diretamente em anteparas, tetos de tanques ou tubulação de
combustível, de óleo diesel, de óleo lubrificante ou dentro de um raio de 1 m dessas anteparas/pisos/tetos.
Da mesma forma, num raio de 4,5 m de qualquer sondagem, suspiro desses tanques. Trabalhos a quente,
em praça de máquinas de motores diesel, sala de compressores, etc., onde normalmente se acumulam
resíduos oleosos no piso e drenos só podem ser realizados com limpeza para remoção de todos esses
resíduos.
Um vaso aberto para manutenção, mesmo depois de drenado e purgado, não pode ser considerado como
uma área segura (não-classificada). Para que seja atendida tal condição, é necessário que todos os
resíduos, líquidos ou sólidos sejam removidos, inclusive as incrustações nas paredes e desgaseificado ou
inertizado.
Como normalmente faz-se necessária uma iluminação artificial para a conclusão deste procedimento de
limpeza, a área permanece classificada até a total limpeza e desgaseificação do equipamento.
Nenhum equipamento elétrico ou caixa à prova de explosão ou de segurança aumentada poderá ser aberto,
sem que tenha sido previamente desenergizado (Procedimento de Desenergização).
A tensão do circuito não poderá ser ligada até que o trabalho tenha sido completado e as medidas de
segurança tenham sido restabelecidas inteiramente. Tais trabalhos, incluindo troca de lâmpadas, somente
poderão ser executados por eletricista autorizado.
É também admissível restaurar a alimentação para o equipamento, para fins de testes durante um período
de reparo ou de alterações, sob as mesmas condições de segurança.
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É notório que apenas uma parcela dos equipamentos produzidos no país possui o Certificado de
Conformidade. Apesar de obrigatoriedade da apresentação do mesmo para se comercializar o equipamento
elétrico e eletrônico destinado ao uso em atmosferas explosivas, eles continuam sendo vendidos graças à
desinformação dos usuários e sistemática displicência dos fabricantes desinteressados em qualidade e
segurança do usuário.
Alguns fabricantes de luminárias portáteis à prova de explosão geralmente adicionam um punho metálico
revestido de borracha nas luminárias de linha destinadas à instalação fixa, e a batizam de luminária portátil.
Logo, a portabilidade fica comprometida devido à não consideração do peso da mesma quanto à
manejabilidade em campo.
Os erros mais comuns dos usuários são a utilização do cabo como elemento de sustentação e maus tratos,
notadamente pelas quedas e impactos. As principais deficiências devidas aos fabricantes são: a não
utilização de vidro com as características físico-químicas exigidas e selagem inadequada entre câmaras.
Luminárias que não possua plaqueta de marcação “Ex” do fabricante, com número do certificado de
conformidade rastreável, jamais devem ser utilizadas em atmosfera explosiva, mesmo que tenha toda a
aparência de ser do tipo à prova de explosão.
A luminária, de tipo aprovado e certificado, devem conter lâmpada de tipo e potência máxima indicada na
plaqueta (temperatura máxima de superfície está condicionada à potência da lâmpada para a qual a
luminária foi certificada)
A respeito da utilização de lanternas portáteis de até 3 pilhas de 1,5 V, o Manual de Instalações Elétricas
em Industrias Químicas, petroquímicas e de petróleo, esclarece o seguinte:
“Em julho de 1983 o API – AMERICAN PETROLEUM INSTITUTE, através de sua publicação nº 2212,
admitiu, após pesquisas e ensaios em diversos laboratórios, que a utilização de lanternas comuns, com até
3 pilhas em série (pilhas de zinco-carbono), não se constituía num risco para aplicação em atmosfera
explosiva de Grupo IIA do IEC (Grupo D do NEC) e portanto, era desnecessária a aplicação de lanternas do
tipo à prova de explosão, certificadas.”
Essa conclusão do API trouxe certa dúvida relacionada com o seguinte fato: os ensaios conduzidos pelos
diversos laboratórios, conforme acima mencionado, foram feitos com lanternas de fabricação americana.
Será que as lanternas brasileiras teriam o mesmo comportamento quando submetidas aos mesmos ensaios
que foram feitos nos EUA? Imaginamos que a utilização de lanternas de fabricação doméstica estaria sob
suspeita até que fossem feitos aqui no Brasil, ensaios similares aqueles que fundamentaram os resultados
obtidos pelo API.
Já existem à venda no Brasil lanternas do tipo segurança aumentada, certificadas segundo INMETRO,
adequadas para utilização em Zona 1.
Ferramentas elétricas portáteis que produzam fagulhas tais como esmeril, lixadeira, furadeiras, não devem
ser utilizadas em Áreas Classificadas.
Ferramentas pneumáticas portáteis que possam produzir fagulhas ou altas temperaturas (>200ºC) durante
sua operação tais como lixadeira, rosqueiadeira, corte, agulheiro, etc., não devem ser utilizadas em Áreas
Classificadas.
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Ferro de solda e sopradores térmicos e outros de alta temperatura, não devem ser utilizados.
Megôhmetro (megger), teste de alto potencial (Hi-pot) e outros instrumentos de alta tensão, não devem ser
utilizados. Atenção especial deve ser dada quando de medição de circuitos ou condutores a partir de painéis
instalados em Áreas não-classificadas, que poderão ter a outra extremidade do cabo terminando em Áreas
Classificadas, podendo inadvertidamente provocar centelhas ou descargas nestes locais.
Além do centelhamento na descarga para disparo do flash existe a possibilidade do próprio clarão do flash
sensibilizar os detectores de incêndio que monitoram áreas da planta, provocando parada de emergência
(ESD). Quando necessário, em locais monitorados por detectores UV, os mesmos devem ter by-pass de
sua função, antes de tirar fotos com flash.
14.6.7. Lava-jatos.
Estes equipamentos deverão permanecer afastados de Áreas Classificadas, devido ao motor elétrico
comum, tanque pressurizado e, principalmente, à caldeira de aquecimento com chama aberta. Não devem
ser utilizados em Áreas Classificadas. Recomendável instalar tubulação rígida com engate rápido para
mangueira, com máquina instalada remotamente em local seguro.
As tomadas de solda não poderão ser instaladas em Áreas Classificadas. Precaução especial deve ser
tomada quando do uso de equipamentos com arco elétrico, assegurando que a conexão do aterramento
esteja bem próxima do local de trabalho (ponto de solda), com o cabo terra de retorno conectado
diretamente na peça a ser soldada e no ponto de retorno de solda, de modo a evitar qualquer circulação de
corrente de retorno pelo casco ou qualquer outro caminho como, por exemplo, tubulação, etc.
Abaixo temos a figura de uma tomada de solda a prova de explosão e sua forma correta de manuseio.
“Experiências já feitas demonstram que durante a operação desse tipo de telefone, há um fluxo de energia
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que é suficiente para causar a inflamação de uma atmosfera potencialmente explosiva. Desse modo, em
diversas empresas que processam, manuseiam e ou armazenam produtos inflamáveis existe proibição de
sua prática.”
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Também, o DIP susema – 7008/95, de 24/02/95 determina que os telefones celulares para uso em áreas
classificadas no âmbito da Companhia devem ter Certificados de Conformidade e possuir um tipo de
proteção adequado à aplicação em atmosferas potencialmente explosiva, como por exemplo, ser do tipo
segurança intrínseca. Portanto, telefone celular do tipo comum não poderá ser utilizado em Áreas
Classificadas.
BIBLIOGRAFIA
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E&P – CORP / ENGP / IPSA 2º EDIÇÂO - Instruções Gerais para Instalações em Atmosfera Explosiva
Catálogo NUTSTEEL
PORTARIA 83_2006
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