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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA IEC
60079-10-2

Segunda edição
21.06.2016

Atmosferas explosivas
Parte 10-2: Classificação de áreas — Atmosferas
de poeiras explosivas
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Explosive atmospheres
Part 10-2: Classification of areas — Explosive dust atmospheres

ICS 29.260.20 ISBN 978-85-07-06333-9

Número de referência
ABNT NBR IEC 60079-10-2:2016
24 páginas

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Sumário Página

Prefácio Nacional.................................................................................................................................v
Introdução............................................................................................................................................ix
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................2
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Classificação de área..........................................................................................................5
4.1 Generalidades......................................................................................................................5
4.2 Procedimento de classificação de área para atmosferas de poeiras explosivas.........6
4.3 Competências pessoais.....................................................................................................7
5 Fontes de liberação.............................................................................................................8
5.1 Generalidades......................................................................................................................8
5.2 Confinamento de poeira.....................................................................................................8
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5.3 Identificação e grau das fontes de liberação....................................................................8


6 Zonas....................................................................................................................................9
6.1 Generalidades......................................................................................................................9
6.2 Extensão das zonas..........................................................................................................10
6.2.1 Generalidades....................................................................................................................10
6.2.2 Zona 20...............................................................................................................................10
6.2.3 Zona 21...............................................................................................................................10
6.2.4 Zona 22............................................................................................................................... 11
7 Camadas de poeira........................................................................................................... 11
8 Documentação...................................................................................................................12
8.1 Generalidades....................................................................................................................12
8.2 Desenhos, folhas de dados e tabelas.............................................................................13
8.2.1 Conteúdo da documentação............................................................................................13
8.2.2 Legenda de símbolos preferenciais para zonas de áreas classificadas.....................13
Anexo A (informativo) Exemplos de classificação de área..............................................................15
A.1 Exemplos de zonas...........................................................................................................15
A.1.1 Generalidades....................................................................................................................15
A.1.2 Zona 20...............................................................................................................................15
A.1.3 Zona 21...............................................................................................................................15
A.1.4 Zona 22...............................................................................................................................16
A.2 Estação de esvaziamento de sacos no interior de um ambiente sem ventilação de
extração..............................................................................................................................16
A.3 Estação de esvaziamento de sacos com ventilação de extração................................17
A.4 Ciclone e filtro com saída para o exterior do ambiente.................................................18
A.5 Tambor basculante dentro de um ambiente sem ventilação de extração...................19
Anexo B (informativo) Limpeza..........................................................................................................21
B.1 Observações de introdução.............................................................................................21
B.2 Níveis de limpeza..............................................................................................................21
Anexo C (informativo) Misturas híbridas...........................................................................................23

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C.1 Generalidades....................................................................................................................23
C.2 Ventilação...........................................................................................................................23
C.3 Limites de explosividade..................................................................................................23
C.4 Reações químicas.............................................................................................................23
C.5 Parâmetros mínimos de ignição......................................................................................23
C.6 Classificação final de áreas.............................................................................................23
Bibliografia..........................................................................................................................................24

Figuras
Figura 1 – Identificação das zonas nos desenhos de classificação
de áreas de poeiras explosivas.......................................................................................14
Figura A.1 – Estação de descarregamento de sacos no interior de um ambiente sem
ventilação de extração......................................................................................................17
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Figura A.2 – Estação de esvaziamento de sacos com ventilação de extração............................18


Figura A.3 – Ciclone e filtro com saída limpa para o lado externo do ambiente..........................19
Figura A.4 – Tambor basculante no interior de um ambiente sem ventilação de extração........20

Tabela
Tabela 1 – Designação das zonas conforme a presença de poeira............................................... 11

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
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para exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR IEC 60079-10-2 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003),
pela Comissão de Estudo de Poeiras Combustíveis, Eletrostática, Selagem de Processo e Tipo
de Proteção “S” (CE-003:031.006). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03,
de 29.03.2016 a 27.04.2016.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 60079-10-2:2015,
que foi elaborada pelo Technical Committee Equipment for Explosive Atmospheres (IEC/TC 31),
Subcommittee of Classification of Hazardous areas and installations requirements (SC 31J), conforme
ISO/IEC Guide 21-1:2005.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR IEC 60079-10-2:2013), a qual
foi tecnicamente revisada.

A aplicação desta Norma não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos públicos que os
equipamentos, os serviços e as instalações devem satisfazer. Como exemplos de regulamentos
de órgãos públicos, podem ser citadas as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e
Emprego e as Portarias Ministeriais elaboradas pelo Inmetro contendo os Requisitos de Avaliação
da Conformidade (RAC) de empresas de prestação de serviços e de equipamentos para atmosferas
explosivas, nas condições de gases inflamáveis e poeiras combustíveis.

Esta edição da ABNT NBR IEC 60079-10-2 inclui as seguintes modificações técnicas mais significativas,
em relação à edição anterior:

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Tipo

Modificação Modificação Modificação


Seção menor ou Extensão técnica
editorial maior

Retirada a definição de “condições atmosféricas” 3 X


Definição de “poeira combustível” foi alinhada com outros
documentos, de acordo com recomendações do Workgroup 3.4 X
WG 28 do TC 31 da IEC

Alteração editorial na definição de “atmosfera de poeira


explosiva” para retirar a menção de material particulado,
3.5 X
uma vez que a definição de poeira de acordo com a
ABNT NBR IEC 60079-10-2 inclui material particulado.

Definição de “partículas combustíveis” foi alinhada com


outros documentos, de acordo com recomendações do 3.8 X
Workgroup WG 28 do TC 31 da IEC
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Incluída a definição de “formação contínua de uma nuvem


3.14 X
de poeira”

Incluída a definição de “falha catastrófica” 3.20 X


Definição de “temperatura de ignição de uma camada de
poeira” foi alinhada com outros documentos, de acordo com
recomendações do Workgroup WG 28 do TC 31 da IEC e 3.22 X
para alterar a referência da IEC 61241-2-1 para a
ISO/IEC 80079-20-2.

Incluída definições de “Zona 20, Zona 21 e Zona 22”. 3.25.1


Estas definições estavam anteriormente incluídas de forma 3.25.2 X
incorreta no corpo da norma 3.25.3
Incluídas a densidade e a concentração da nuvem como
4.1 X
fatores a serem considerados para uma liberação

Alteração no texto para indicar que o EPL requerido dos


equipamentos Ex sejam indicados nos documentos de 4.1 X
classificação de áreas

Notas 1 e 3 alteradas para texto normativo 4.1 X

Retiradas referências para fontes publicadas para


4.2 X
características de poeiras

Incluída referência à ISO/IEC 80079-20-2 4.2 a) X

Incluída Seção sobre competências pessoais, com


referência à Unidade de Competência Ex 002, indicada no 4.3 X
Documento Operacional IECEx OD 504

Retirada “Nota” sobre prontuário das instalações 5.2 X


Incluídos exemplos de graus contínuos de liberação e
5.3 X
informações sobre Zonas movidas para a Seção 6

Incluído parágrafo sobre camadas de poeiras que podem


7 X
dar origem a nuvens de poeiras

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Tipo

Modificação Modificação Modificação


Seção menor ou Extensão técnica
editorial maior

Incluída a indicação do EPL requerido dos equipamentos


Ex na lista de documentação de classificação de áreas.
8.1 X
Incluída “Nota” de alerta sobre a variação dos dados
publicados das características das poeiras

Legenda de símbolos são identificados como preferenciais 8.2 X

Incluída “Nota” para as Seções sobre Zona 21 e Zona 22,


Anexo A X
sobre distâncias ao redor das fontes de liberação

Incluído parágrafo sobre Zona 22 ao exemplo e modificação


A.2 X
da figura para mostrar a localização da Zona 22

Anexo B
Retirado Anexo B sobre superfícies quentes da edição X
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anterior

Anexo D
Retirado Anexo D sobre explanação de EPL da edição X
anterior

Incluído Anexo sobre misturas híbridas Anexo C X

Explicação dos tipos de alterações significativas

– Esclarecimentos
– Redução de requisitos técnicos
1. Modificação menor ou editorial
– Modificações técnicas menores
– Correções editoriais

Estas são alterações nos requisitos na forma editorial ou com alteração técnica menor. Estas incluem alterações de
texto para o esclarecimento de requisitos técnicos, sem qualquer modificação técnica, ou a redução de um nível de
requisito existente.

2. Extensão – Adição de opções técnicas

Estas são modificações que incluem um novo requisito técnico ou modificam requisitos técnicos existentes, de
forma que novas opções são apresentadas, mas sem o aumento dos requisitos para equipamentos que estejam em
conformidade com a edição anterior da norma. Desta forma, estas modificações não necessitam ser consideradas para
produtos em conformidade com a edição anterior.

– Inclusões de requisitos técnicos


3. Modificação técnica maior
– Aumento de requisitos técnicos

Estas são modificações para requisitos técnicos (inclusão, aumento do nível ou remoção), feita de uma forma que um
produto em conformidade com a edição anterior nem sempre será capaz de atender os requisitos apresentados na
edição seguinte. Estas modificações necessitam ser consideradas para classificações de áreas existentes efetuadas de
acordo com a edição anterior.

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O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This part of ABNT NBR IEC 60079 is concerned with the identification and classification of areas where
explosive dust atmospheres and combustible dust layers are present, in order to permit the proper
assessment of ignition sources in such areas.

In this Standard, explosive dust atmospheres and combustible dust layers are treated separately.
In Clause 4 area classification for explosive dusts clouds is described, with dust layers acting as one of
the possible sources of release. In Clause 7 other general considerations for dust layers are described.

The examples in this Standard are based on a system of effective housekeeping being implemented
in the plant to prevent dust layers from accumulating. Where effective housekeeping is not present,
the area classification includes the possible formation of explosive dust clouds from dust layers.
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The principles of this Standard can also be followed when combustible fibres or flyings might cause
a hazard.

This Standard is intended to be applied where there can be a risk due to the presence of explosive dust
atmospheres or combustible dust layers under normal atmospheric conditions (see NOTE 1).

NOTE 1 Atmospheric conditions include variations in pressure and temperature above and below reference
levels of 101,3 kPa (1 013 mbar) and 20 °C (293 K), provided that the variations have a negligible effect
on the explosive properties of the combustible materials.

It does not apply to

—— underground mining areas,

—— dusts of explosives that do not require atmospheric oxygen for combustion such as pyrophoric
substances, propellants, pyrotechnics, munitions, peroxides, oxidizers, water-reactive elements
or compounds, or other similar materials.

—— catastrophic failures which are beyond the concept of abnormality dealt with in this Standard,

—— any risk arising from an emission of toxic gas from the dust.

This standard does not apply to where a hazard might arise due to the presence of flammable
gas or vapour, but the principles may be used in the assessment of a hybrid mixture (see also
ABNT NBR IEC 60079-10-1).

NOTE 2 Additional guidance on hybrid mixtures is provided in Annex C.

This Standard does not take into account the effects of consequential damage following a fire or an
explosion.

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Introdução

Poeiras, como definidas nesta Norma, são perigosas porque, quando elas são dispersas no ar por
qualquer meio, elas podem formar atmosferas potencialmente explosivas. Além disto, camadas de
poeiras podem causar uma ignição e agir como fontes de ignição de atmosferas explosivas.

Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 apresenta orientações sobre a identificação e a classificação de
áreas onde possa existir o risco devido à presença de poeiras combustíveis. Esta Norma especifica
os critérios essenciais por meio dos quais os riscos de uma ignição podem ser avaliados e apresenta
orientações sobre o projeto e sobre os parâmetros de controle que podem ser utilizados de forma
a identificar e reduzir tais riscos de explosão. Critérios gerais e especiais são apresentados para
o processo de identificação e classificação de áreas.

Esta Norma contém um Anexo A informativo que apresenta exemplos de classificação de áreas.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60079-10-2:2016

Atmosferas explosivas
Parte 10-2: Classificação de áreas — Atmosferas de poeiras explosivas

1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 está relacionada com a identificação e a classificação de áreas
onde atmosferas de poeiras explosivas e camadas de poeiras combustíveis estejam presentes,
de forma a permitir uma adequada avaliação das fontes de ignição que possam estar presentes em
tais áreas.

Nesta Norma, atmosferas de poeiras explosivas e camadas de poeiras combustíveis são tratadas
separadamente. Na Seção 4, é descrita a classificação de áreas para nuvens de poeiras explosivas,
com as camadas de poeira atuando como uma das possíveis fontes de liberação. Na Seção 7,
são descritas outras considerações gerais sobre camadas de poeiras.
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Os exemplos de classificação de áreas apresentados nesta Norma são com base em que um sistema
efetivo de limpeza tenha sido implantado nas instalações industriais, de forma a evitar o acúmulo
de camadas de poeiras combustíveis. Nas plantas e instalações onde um efetivo sistema de limpeza
não estiver presente, a classificação de áreas inclui a possível formação de uma atmosfera explosiva
decorrente das camadas de poeiras.

Os princípios desta Norma podem ser também seguidos quando fibras combustíveis ou materiais
particulados puderem causar um risco.

Esta Norma é destinada a ser aplicada quando puder haver o risco devido à presença de atmosferas
explosivas de poeiras ou camadas de poeiras combustíveis sob condições atmosféricas normais
(ver NOTA 1).

NOTA 1 Condições atmosféricas incluem variações na pressão e na temperatura acima e abaixo dos níveis
de referência de 101,3 kPa (1 013 mbar) e 20 °C (293 K), desde que estas variações possuam um efeito
desprezível nas propriedades explosivas dos materiais combustíveis.

Esta Norma não é aplicável a:

—— áreas de minas subterrâneas de carvão,

—— poeiras de explosivos que não requeiram o oxigênio da atmosfera para a combustão, como as
substâncias pirofóricas, propelentes, pirotécnicos, munições, peróxidos, oxidantes, elementos
ou compostos reativos em água ou outros materiais similares,

—— falhas catastróficas que estejam além do conceito de anormalidade abrangidos por esta Norma,

—— qualquer risco gerado a partir da emissão de gases tóxicos, a partir da poeira.

Esta Norma não se aplica onde o risco pode ser originado devido à presença de gases ou vapores
inflamáveis, embora os princípios possam ser utilizados na avaliação de misturas híbridas (ver também
ABNT NBR IEC 60079-10-1).

NOTA 2 Orientações adicionais sobre misturas híbridas são apresentadas no Anexo C.

Esta Norma não leva em consideração os efeitos dos danos decorrentes de um incêndio ou uma
explosão.

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2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR IEC 60079-0, Atmosferas explosivas – Parte 0: Equipamentos – Requisitos gerais

ABNT NBR IEC 60079-10-1, Atmosferas explosivas – Parte 10-1: Classificação de áreas – Atmosferas
explosivas de gás

ISO/IEC 80079-20-2, Explosive Atmospheres – Part 20-2: Material Characteristics – Combustible


dusts test methods1

NOTA BRASILEIRA A Norma ISO/IEC 80079-20-2 foi publicada pela IEC em 02/2016.
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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR IEC 60079-0 e os
seguintes.

NOTA Definições adicionais aplicáveis a atmosferas explosivas podem ser encontradas na


ABNT NBR IEC 60050-426.

3.1
área
região ou espaço tridimensional

3.2
mistura híbrida
mistura de um gás ou vapor inflamável com uma poeira

3.3
poeira
termo genérico que inclui as poeiras e partículas combustíveis em suspensão

3.4
poeira combustível
pequenas partículas sólidas, de tamanho nominal de 500 µm ou menor, que podem formar misturas
explosivas com o ar sob condições normais de temperatura e pressão

NOTA 1 Esta definição inclui poeiras e partículas, como definido na ISO 4225.

NOTA 2 O termo “partículas sólidas” é destinado a especificar partículas na fase sólida e não nas fases
de gás, vapor ou líquida, mas não exclui partículas ocas.

NOTA 3 Materiais que passem em uma peneira Nº. 40, como definido na ASTM E 11-04, são considerados
como atendendo ao critério de 500 μm.

NOTA 4 Os métodos de ensaios para poeiras combustíveis podem ser encontrados na ISO/IEC 80079-20-2.

1 A ser publicada.

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3.5
atmosfera explosiva de poeira
mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias combustíveis na forma de poeira,
as quais, após a ignição, permitem uma propagação autossustentada

3.6
poeira condutiva
poeira combustível com resistividade elétrica igual ou menor que 103 Ω.m

NOTA 1 Poeiras condutivas são classificadas como Grupo IIIC.

3.7
poeira não condutiva
poeira combustível com resistividade elétrica maior que 103 Ω.m
NOTA 1 Poeiras não condutivas são classificadas como Grupo IIIB.

3.8
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partículas combustíveis em suspensão


partículas sólidas, incluindo fibras, com tamanho nominal maior que 500 μm, que podem formar
misturas explosivas com o ar sob condições normais de temperatura e pressão

NOTA 1 Exemplos de partículas combustíveis em suspensão incluem seda artificial (rayon), algodão
(incluindo refugo de algodão e sobras de algodão), sisal, juta, cânhamo, fibra de coco, estopa e sobras de paina.

NOTA 2 Partículas combustíveis em suspensão são classificadas como Grupo IIIA.

3.9
área classificada (poeira)
área na qual a poeira combustível está presente na forma de uma nuvem, ou pode-se esperar que
esteja presente, em quantidades tais que requeiram precauções especiais para construção, instalação
e utilização de equipamentos

NOTA 1 Áreas classificadas são divididas em zonas com base na frequência e duração da ocorrência
da atmosfera explosiva de poeira (ver 6.2 e 6.3).

NOTA 2 O potencial de formação de uma nuvem de poeira combustível a partir de uma camada de poeira
também necessita ser considerada.

3.10
área não classificada (poeira)
área na qual não se espera que a poeira combustível, na forma de uma nuvem, esteja presente,
em quantidades tais que requeiram precauções especiais para construção, instalação e utilização de
equipamentos

3.11
contenção de poeira
compartimentos dos equipamentos de processo, destinados a manipular, processar, transportar ou
armazenar materiais em seu interior, de forma a minimizar o risco de liberação de poeira para a
atmosfera ao seu redor

3.12
fonte de liberação de poeira
ponto ou local a partir do qual a poeira pode ser liberada para a atmosfera

NOTA A fonte de liberação da poeira pode ser a partir da contenção de poeira ou de uma camada de poeira.

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3.13
grau de liberação contínua
liberação que é contínua ou que se espera que ocorra frequentemente ou por longos períodos

3.14
formação contínua de uma nuvem de poeira
locais nos quais uma nuvem de poeira pode existir continuamente, ou pode ser prevista por perma-
necer por longos períodos ou por curtos períodos que podem ocorrer frequentemente

3.15
grau de liberação primária
liberação que pode-se esperar que ocorra periodicamente ou eventualmente durante operação normal

3.16
grau de liberação secundária
liberação que não se espera que ocorra em condições normais e, se ocorrer, espera-se que seja
somente de modo não frequente e por curto período de tempo
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3.17
extensão de zona
distância, em qualquer direção, a partir da fonte de liberação até o ponto onde o risco associado com
a liberação é considerado extinto

3.18
operação normal
operação do equipamento em conformidade com a sua especificação de projeto elétrico e mecânico
e utilizado dentro dos limites especificados pelo fabricante

NOTA Liberações menores de poeiras, que podem formar uma nuvem de poeira ou uma camada de
poeira (por exemplo, liberações de filtros), podem ser consideradas como parte de uma operação normal.

3.19
operação anormal
falhas relacionadas ao processo, que ocorrem de modo não frequente

3.20
falha catastrófica
ocorrência que excede os parâmetros de projeto da planta de processo e do sistema de controle,
resultando em uma grande liberação de material explosivo

NOTA Uma falha catastrófica, neste contexto, pode ser aplicada, por exemplo, a uma ruptura de um silo
de armazenamento ou de uma esteira rolante pneumática.

3.21
equipamento (para atmosferas explosivas)
termo genérico que inclui equipamentos, acessórios, dispositivos, componentes e aqueles utilizados
como parte de, ou em conexão com, uma instalação em uma atmosfera explosiva

3.22
temperatura de ignição de uma camada de poeira
menor temperatura de uma superfície na qual ocorre a ignição de uma camada de poeira sobre esta
superfície

NOTA A temperatura de ignição de uma camada de poeira pode ser determinada pelo método de ensaio
indicado na ISO/IEC 80079-20-2.

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3.23
temperatura de ignição de uma nuvem de poeira
menor temperatura da parede interna quente de um forno na qual ocorre a ignição de uma nuvem
de poeira no ar contida dentro do forno

NOTA A temperatura de ignição de uma nuvem de poeira pode ser determinada pelo método de ensaio
indicado na ISO/IEC 80079-20-2.

3.24
prontuário das instalações
conjunto de documentos mostrando a conformidade de instalações e equipamentos elétricos

NOTA Requisitos para o “prontuário das instalações” são indicados na ABNT NBR IEC 60079-14.

3.25
Zonas
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3.25.1
Zona 20
local no qual uma atmosfera explosiva de poeira, na forma de nuvem de poeira no ar, está presente
continuamente, por longos períodos ou frequentemente

3.25.2
Zona 21
local no qual uma atmosfera explosiva de poeira, na forma de nuvem de poeira no ar, é provável
de ocorrer ocasionalmente em condições normais de operação

3.26
Zona 22
local no qual uma atmosfera explosiva de poeira, na forma de nuvem de poeira no ar, não é provável
ocorrer sob condições normais de operação, mas, se ocorrer, irá persistir somente por um curto
período de tempo

NOTA O potencial de geração de uma nuvem de poeira explosiva a partir de uma camada de poeira
necessita também ser considerado.

4 Classificação de área
4.1 Generalidades

Esta Norma adota o conceito, similar ao aplicado para gases e vapores inflamáveis, de utilização de
classificação de área para realizar uma avaliação da probabilidade de ocorrência de uma atmosfera
de poeira explosiva.

Poeiras formam uma atmosfera explosiva somente em concentrações dentro da faixa de explosi-
vidade. Uma nuvem com uma alta concentração pode não ser explosiva, no entanto, o risco existe
caso a concentração diminua, entrando na faixa de explosividade. Dependendo das circunstâncias,
nem toda fonte de liberação necessariamente produz uma atmosfera explosiva de poeira. Adicional-
mente, as nuvens de poeiras são raramente de densidade uniforme e é recomendado que considera-
ções sejam dadas para as possíveis variações na concentração no interior de uma nuvem para todas
as condições ou liberações.

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Poeiras que não são removidas por extração mecânica ou ventilação assentam-se a uma taxa que
depende de propriedades como tamanho das partículas, na forma de camadas ou acumulações.
Deve ser levado em conta que uma diluída ou pequena fonte de liberação contínua, ao longo do tempo
é capaz de produzir uma camada de poeira potencialmente perigosa.

Os riscos apresentados pelas poeiras combustíveis são os seguintes:

—— formação de uma nuvem de poeira de qualquer fonte de liberação, incluindo camada ou acúmulo,
constituindo uma atmosfera explosiva de poeira (ver Seção 5);

—— formação de camadas de poeira que não são susceptíveis a formação de nuvens de poeira,
mas podem inflamar devido ao autoaquecimento ou exposição a superfícies quentes ou fluxo
térmico e provocar um incêndio ou sobreaquecimento do equipamento. A camada de poeira em
brasa pode também atuar como uma fonte de ignição para uma atmosfera explosiva.

Uma vez que nuvens de poeira e camadas de poeira possam existir, convém que qualquer fonte de
ignição seja evitada.
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Se a fonte de ignição não puder ser evitada, então medidas devem ser tomadas para reduzir a possi-
bilidade de existência de poeira ou de fontes de ignição, de forma que a possibilidade de coincidência
seja tão baixa que torne o risco como não considerável.

NOTA Em alguns casos, onde o risco de uma explosão não puder ser completamente evitado, pode ser
necessária a utilização de alguma forma de proteção contra explosão, como válvulas de alívio da explosão,
supressão da explosão ou isolação da explosão.

Subsequentemente à conclusão da classificação de área, uma avaliação de risco pode ser realizada
para avaliar se as consequências da ignição de uma atmosfera explosiva requerem a instalação
ou utilização de equipamentos com um maior nível de proteção de equipamento (EPL – Equipment
Protection Level) ou pode justificar a instalação ou utilização de equipamentos com um menor nível
de proteção de equipamento do que o normalmente requerido.

Nesta Norma, atmosferas de poeiras explosivas e camadas de poeira são tratadas separadamente.
Nesta Seção, é descrita a classificação de área para nuvens de poeiras combustíveis, com camadas
de poeiras agindo como uma das possíveis fontes de liberação. Considerações sobre camadas de
poeiras são descritas na Seção 7.

4.2 Procedimento de classificação de área para atmosferas de poeiras explosivas

A classificação de área é baseada em inúmeros fatores e pode necessitar de informações de entrada


sobre o número de fontes. Estes fatores incluem:

●● Se a poeira é combustível ou não. As características de explosividade da poeira podem ser


confirmadas por ensaios laboratoriais, realizados de acordo com a ISO/IEC 80079-20-2.

●● As características do material para as poeiras que estão presentes. Estas características podem
ser obtidas a partir de diversas fontes publicadas, de especialistas no processo ou por ensaios.
É recomendado que as características que forem obtidas a partir de fontes publicadas sejam
validadas para a aplicação em particular, uma vez que existem frequentemente variações signifi-
cativas nos valores das características das poeiras entre as diferentes fontes de dados.

●● A natureza da liberação de poeira a partir de fontes de processo particulares. Conhecimentos


especializados de engenharia de processo podem ser requeridos para estas informações.

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●● Procedimentos de operação e de manutenção para a planta, incluindo procedimentos de limpeza.

●● Outras informações sobre equipamentos e segurança.

É necessária uma estreita cooperação de especialistas em segurança e em equipamentos de processo.


Embora as definições para zonas de poeiras considerem geralmente somente o risco de nuvens
de poeiras, as camadas de poeiras que podem ser movimentadas e formar uma nuvem devem também
ser consideradas. O procedimento para a identificação das zonas é o seguinte.

 a) O primeiro passo é identificar quando o material é inflamável e, para o propósito de avaliação
das fontes de ignição, determinar as características do material. Os parâmetros do material,
como o tamanho das partículas, teor de umidade, mínima temperatura de ignição e resistividade
elétrica da nuvem e da camada de poeira devem ser considerados. O apropriado grupo de poeira:
Grupo IIIA para fibras combustíveis, Grupo IIIB para poeiras não condutivas ou Grupo IIIC para
poeiras condutivas, necessitam ser identificados.

NOTA Informações sobre a determinação das características das poeiras podem ser encontradas
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na ISO/IEC 80079-20-2.

 b) O segundo passo é identificar os equipamentos de processo onde misturas de poeiras explosivas
podem estar contidas ou fontes de liberação de poeira possam estar presentes, de acordo com
a Seção 5. Pode ser necessário a consulta dos diagramas das linhas do processo e os desenhos
da disposição da planta. É recomendado que este passo inclua a identificação da possibilidade
da formação de camadas de poeira, de acordo com a Seção 7.

 c) O terceiro passo é determinar a probabilidade da poeira ser liberada pelas fontes e, desta forma,
a probabilidade de existirem atmosferas explosivas de poeira em várias partes da instalação,
de acordo com 5.3.

Somente depois destes passos terem sido realizados, as zonas e suas extensões e fronteiras podem
ser definidas. As decisões sobre os tipos e extensões das zonas e a presença de camadas de poeira
devem ser documentadas, geralmente isto é feito em um desenho de classificação de área. Estes
documentos são utilizados posteriormente como base para avaliação das fontes de ignição.

É recomendado que as razões para as decisões e os critérios que forem tomados sejam registrados
nas notas do estudo de classificação de área, de forma a facilitar o entendimento em futuras revisões
da classificação de área. Revisões na classificação de área devem ser realizadas quando ocorrerem
alterações de processo ou dos materiais do processo, ou se a emissão de poeira se tornar mais comum
devido à deterioração da planta. Espera-se que uma revisão seja feita junto com o comissionamento
de uma planta ou processo, e após o comissionamento de forma periódica.

Por esta Norma abranger uma grande variedade de circunstâncias, nenhuma identificação exata das
medidas necessárias pode ser dada para cada caso individual. Portanto, convém que o procedimento
recomendado seja realizado por pessoal que tenha conhecimento dos princípios de classificação
de área, do material utilizado no processo, da planta específica envolvida e de sua operação.

4.3 Competências pessoais

É recomendado que a classificação de áreas seja executada por pessoal que seja competente e que
entenda a relevância e a significância das características das poeiras e pelo pessoal que esteja fami-
liarizado com o processo e com os equipamentos, juntamente com o pessoal das áreas de segurança,
mecânica, eletricidade e de outras áreas de engenharia.

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NOTA Estes elementos de competências são cobertos por diversos sistemas de certificação de
competências pessoais, como a Unidade de Competência Ex 002, de acordo com o Documento Operacional
IECEx OD 504.

NOTA BRASILEIRA Os requisitos internacionais para as competências pessoais em atmosferas


explosivas são indicados nos Documentos Operacionais OD 501 a OD 506 do IECEx – IEC System for
Certification to Standards Relating to Equipment for Use in Explosive Atmospheres.

A Unidade de Competência “Ex” aplicável para as atividades de classificação de áreas contendo poeiras
explosivas, relacionada ao escopo desta Norma, é a Ex 002: Execução de classificação de áreas.

5 Fontes de liberação
5.1 Generalidades

Atmosferas de poeiras combustíveis são formadas por fontes de liberação de poeira. Uma fonte
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de liberação de poeira é um ponto ou um local, no qual a poeira pode ser liberada ou levantada,
de modo que uma atmosfera explosiva de poeira possa ser formada. Esta definição inclui camadas
de poeira capazes de serem dispersas de maneira a formar uma nuvem de poeira.

Dependendo das circunstâncias, nem toda fonte de liberação produz uma atmosfera explosiva de
poeira. Por outro lado, uma fonte de liberação contínua, diluída ou pequena, pode produzir uma
camada de poeira.

As condições, que possam formar uma atmosfera explosiva de poeira ou criar camadas de poeira,
precisam ser identificadas em cada equipamento, etapas de processo ou outras situações esperadas
em plantas. É necessário considerar separadamente o interior e o exterior de um confinamento
de poeira.

5.2 Confinamento de poeira


Dentro de um confinamento, como parte do processo, nuvens de poeira podem se formar internamente,
porém a poeira não é liberada para a atmosfera externa. Estas nuvens podem estar presentes
continuamente, por longos períodos ou por curtos períodos. A frequência de seu aparecimento
depende do ciclo do processo. O equipamento deve ser estudado para operação normal, operação
anormal e nas condições de partida e desligamento, para que a incidência de nuvem e presença de
camada possam ser identificadas e os resultados devem ser incluídos no prontuário da instalação.
Quando camadas forem formadas, é recomendado que estas sejam anotadas (ver Seção 7 para
camadas de poeira).

5.3 Identificação e grau das fontes de liberação


Externamente ao confinamento de poeira, muitos fatores podem influenciar a classificação da área,
onde são utilizadas pressões maiores que a pressão atmosférica, a poeira pode ser facilmente
liberada do equipamento (por exemplo, em uma transferência por pressão pneumática positiva).
No caso de pressões negativas, internamente ao confinamento de poeira, a probabilidade de formação
de áreas externas ao equipamento com poeiras é muito baixa; o tamanho da partícula de poeira,
teor de umidade e, quando aplicável, fatores como a velocidade de transporte, a taxa de extração de
poeira e a altura de queda podem influenciar o potencial da taxa de liberação. Uma vez que o potencial
do processo para liberação é conhecido, cada fonte de liberação deve ser identificada e o seu grau
ou graus de liberação determinados.

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Os graus de liberação são considerados como indicado a seguir:

—— grau de liberação contínuo:

liberação que está presente continuamente, ou pode ser prevista para permanecer durante longos
períodos ou por curtos períodos frequentes. Por exemplo, no interior de um tanque de mistura
ou de um silo de armazenamento que seja frequentemente carregado e descarregado;

—— grau de liberação primário:

liberação que pode-se esperar que ocorra periodicamente ou eventualmente durante a operação
normal. Por exemplo, nas circunvizinhanças em torno de uma área de envasamento ou
esvaziamento;

—— grau de liberação secundário:

liberação que não se espera que ocorra em operação normal e, se ocorrer, é esperado que ocorra
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por curtos períodos ou com pouca frequência. Por exemplo, uma planta que opera com poeira
onde depósitos destas estão presentes.

Não são necessárias considerações sobre falhas catastróficas na avaliação das fontes de liberação
potenciais. Por exemplo, alguns itens que não convém que sejam considerados como fontes de libe-
ração durante operação normal e anormal incluem:

—— vasos de pressão: a estrutura principal do reservatório, incluindo bocais e janelas de inspeção


fechados;

—— tubulações, dutos e calhas sem juntas;

—— juntas flangeadas ou de válvulas, desde que, no seu projeto e construção, considerações ade-
quadas tenham sido adotadas para prevenir a liberação de poeira.

6 Zonas
6.1 Generalidades

Áreas classificadas para atmosfera explosiva de poeira são divididas em zonas, que são identificadas
de acordo com a frequência e a duração da ocorrência de uma atmosfera explosiva de poeira.
Alguns exemplos de zonas são fornecidos no Anexo A. As camadas, depósitos e acúmulos de poeiras
devem ser considerados como “qualquer outra fonte de liberação” que podem formar uma atmosfera
explosiva de poeira.

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6.2 Extensão das zonas

6.2.1 Generalidades

A extensão de uma zona para atmosfera explosiva de poeira é definida como a distância em qualquer
direção a partir da borda de uma fonte de liberação de poeira até o ponto onde o risco associado
a essa zona é considerado como não existente.

A atmosfera explosiva de poeira gerada por uma nuvem de poeira pode ser normalmente considerada
desprezível se a concentração de poeira estiver com uma margem de segurança adequada em
relação ao limite inferior de explosividade necessário para formar uma atmosfera explosiva de poeira.
É recomendado que considerações sejam feitas ao fato de que poeira fina pode ser carregada de uma
fonte de liberação pelo movimento do ar no interior de um ambiente.

Quando a classificação de área gerar pequenas áreas não classificadas entre as áreas classificadas,
é recomendado que a classificação de áreas seja estendida para toda a área. Para áreas classificadas
dos tipos Zona 21 e Zona 22, localizadas no lado externo de edificações (área ao ar livre), as zonas
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podem ser alteradas devido aos efeitos atmosféricos, como vento, chuva etc. Para áreas externas,
é recomendado que as extensões das áreas classificadas considerem estas variações.

NOTA Enquanto que a ventilação natural (por meio de vento) pode causar uma diluição a um valor abaixo
do limite de explosividade (e desta forma reduzindo a extensão da área classificada), a ventilação pode
também causar um levantamento nas camadas de poeiras existentes (e desta forma aumentando a extensão
da área classificada).

6.2.2 Zona 20

A extensão da Zona 20 inclui o interior de dutos, equipamentos de produção e manuseio nos quais a
atmosfera explosiva de poeira está presente continuamente, por longos períodos ou frequentemente.

Se uma atmosfera explosiva de poeira estiver continuamente presente externamente ao local de


contenção de poeira, é necessária a classificação de área como Zona 20.

6.2.3 Zona 21

Geralmente, a extensão da Zona 21 pode ser definida por meio da avaliação das fontes de liberação
de grau primário em relação ao ambiente, gerando uma atmosfera explosiva de poeira.

A extensão da Zona 21 é definida como indicado a seguir:

—— no interior de alguns equipamentos de manuseio de poeira nos quais uma atmosfera explosiva
de poeira é provável de ocorrer periodicamente, por exemplo, durante o início e o término de
enchimento de equipamentos;

—— a área tipo Zona 21 formada do lado externo ao equipamento, por uma liberação de grau primário,
depende de vários parâmetros da poeira, como quantidade de poeira, taxa de vazão, tamanho
da partícula e teor de umidade da poeira. Considerações necessitam ser dadas para que esta
zona permaneça limitada. Considerações necessitam ser adotadas para a fonte de liberação,
com base nas condições que levam à liberação, de forma a determinar uma extensão apropriada
da zona;

—— quando a propagação de poeira é limitada por estruturas mecânicas (paredes etc.), suas super-
fícies podem ser aceitas como o limite da zona.

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Uma Zona 21 não confinada (não limitada por estruturas mecânicas, por exemplo, um vaso com uma
abertura para entrada de pessoas), localizada em ambiente interno, é geralmente circundada por uma
Zona 22.

NOTA 1 Se as camadas de poeira são encontradas acumuladas externamente à Zona 21 original, então a
classificação de área do tipo Zona 21 pode requerer ser estendida (podendo se tornar uma Zona 22), levando
em consideração a extensão da camada de poeira e qualquer distúrbio nesta camada que possa ocasionar
uma nuvem de poeira.

NOTA 2 Se a fronteira entre a Zona 21 e a Zona 22 for difícil de ser determinada, pode ser prática a clas-
sificação de toda a área ou edificação como Zona 21.

6.2.4 Zona 22

Geralmente, a extensão da Zona 22 pode ser definida pela avaliação das fontes de liberação de grau
secundário em relação ao ambiente, gerando uma atmosfera explosiva de poeira.

A extensão da Zona 22 é definida como indicado a seguir:


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—— a área externa do equipamento, gerada por uma liberação de grau secundário depende de vários
parâmetros da poeira, como quantidade de poeira, taxa de vazão, tamanho da partícula e teor
de umidade da poeira. Considerações necessitam ser dadas para a fonte de liberação, com base
nas condições de liberação, de forma a determinar uma extensão apropriada da zona;

—— quando a propagação de poeira é limitada por estruturas mecânicas (paredes etc.), as suas
superfícies podem ser aceitas como o limite da zona.

NOTA Se as camadas de poeira forem encontradas acumuladas externamente à Zona 22 original, então
esta classificação de área pode ser estendida levando em consideração a extensão da camada e qualquer
distúrbio nela que possa ocasionar uma nuvem de poeira.

Com base na probabilidade da formação de atmosfera explosiva de poeira, as áreas podem ser desig-
nadas de acordo com a Tabela 1.

Tabela 1 – Designação das zonas conforme a presença de poeira

Designação das zonas para


Presença de poeira
áreas de nuvens de poeira
Grau de liberação contínuo 20
Grau de liberação primário 21
Grau de liberação secundário 22

7 Camadas de poeira
No interior de confinamentos, onde poeiras são manipuladas ou processadas, frequentemente não
é possível evitar a formação de camadas de poeiras com espessuras não controladas, uma vez que
estas fazem parte do processo.

Externamente aos confinamentos, a espessura das camadas de poeira necessita ser controlada
por limpeza, e o nível de limpeza deve ser conhecido para o propósito de classificação de áreas.
É essencial ajustar a natureza do sistema de limpeza com o gerenciamento da planta. Outros riscos
associados com as camadas de poeira e o efeito da limpeza são apresentados no Anexo B.

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As condições que podem causar as camadas de poeiras a serem levantadas para formar uma nuvem
de poeira, como ventilação, vento ou outras condições, necessitam ser levadas em consideração
durante a classificação de áreas.

8 Documentação
8.1 Generalidades

A classificação de área deve ser documentada, assim como os diversos passos adotados para esta.

Todas as informações pertinentes utilizadas devem ser relacionadas. Exemplos destas informações
incluem:

 a) recomendações dos códigos e normas aplicáveis,

 b) avaliação da dispersão de poeira a partir de todas as fontes de liberação,


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 c) parâmetros do processo e medidas de mitigação da presença de poeira, que influenciam a


formação de atmosferas explosivas de poeiras e de camadas de poeiras,

 d) parâmetros operacionais e de manutenção,

 e) procedimentos de limpeza,

 f) EPL designado para cada local de instalação das áreas classificadas.

Os resultados do estudo de classificação de áreas e de qualquer alteração posterior a este devem ser
incluídos no prontuário da instalação.

As propriedades ou bases levadas em consideração para as propriedades das poeiras, utilizadas para
a classificação de áreas com relação a todos os materiais utilizados no processo na planta, devem ser
relacionadas. É recomendado que as informações sobre as características das poeiras incluam dados
e informações como:

—— temperaturas de ignição das nuvens de poeira,

—— temperaturas de ignição das camadas de poeira,

—— energia mínima de ignição de uma nuvem de poeira,

—— grupo da poeira,

—— limites de explosividade,

—— resistividade elétrica,

—— nível de umidade,

—— tamanho das partículas.


NOTA Existem materiais de referência disponíveis que podem fornecer algumas das características
das poeiras relacionadas com a segurança em atmosferas explosivas, porém existe uma grande variação
nas características das poeiras, sendo que ensaios podem ser necessários para determinar todas as carac-
terísticas aplicáveis.

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8.2 Desenhos, folhas de dados e tabelas

8.2.1 Conteúdo da documentação

Os documentos de classificação de área podem ser em meio físico ou eletrônico e é recomendado


que incluam desenhos de plantas e de elevações ou modelos tridimensionais, quando apropriado, que
mostrem tanto o tipo como a extensão das zonas, a extensão e a espessura permitida das camadas de
poeiras, a temperatura mínima de ignição da nuvem de poeira e da camada de poeira. É recomendado
que os documentos incluam outras informações pertinentes, como:

 a) a localização e a identificação das fontes de liberação. Para plantas ou áreas de processos
de grande porte, pode ser útil especificar ou numerar as fontes de liberação de forma a facilitar
a referência cruzada entre as folhas de dados da classificação de área e os desenhos;

 b) informações sobre procedimentos de limpeza e outras medidas preventivas para a obtenção
da classificação de área elaborada;
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 c) métodos de manutenção e de revisão periódica da classificação de área, bem como procedimentos
para a revisão, quando ocorre mudança dos materiais de processo, procedimentos e equipamentos;

 d) lista de distribuição da classificação de área;

 e) os critérios para as decisões tomadas para estabelecer o tipo e a extensão das zonas e a extensão
das camadas de poeira.

Uma legenda da simbologia deve ser indicada em cada desenho de classificação de áreas.

Os símbolos preferenciais de classificação de áreas mostrados na Figura 1 podem variar, como por
exemplo, para uma maior clareza do desenho ou para mostrar diferentes características das poeiras.

8.2.2 Legenda de símbolos preferenciais para zonas de áreas classificadas

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Figura 1 – Identificação das zonas nos desenhos de classificação


de áreas de poeiras explosivas

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Anexo A
(informativo)

Exemplos de classificação de área

A.1 Exemplos de zonas

A.1.1 Generalidades
Os exemplos apresentados a seguir não são destinados a serem rigidamente aplicados e pode
ser necessária a sua alteração para ficarem adequados para casos particulares de equipamentos
de processo e cada situação. É necessário também ser reconhecido que alguns equipamentos de
processo podem apresentar mais do que um grau de liberação.
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A.1.2 Zona 20
Exemplos de locais que podem gerar uma Zona 20:

—— locais no interior de contenções de poeira;

—— coletores de carga, silos, ciclones e filtros etc.;

—— sistemas de transporte de poeira, exceto algumas partes de correias e esteiras transportadoras


etc.;

—— agitadores, moinhos, secadores, equipamentos de ensacamento etc.

A.1.3 Zona 21
Exemplos de locais que podem gerar uma Zona 21:

—— áreas adjacentes a locais de contenção de poeiras e dentro de locais circunvizinhos às portas


de acesso, de ambientes com atmosferas explosivas de poeira interna, sujeitas a remoções fre-
quentes ou aberturas para fins operacionais;

—— áreas externas a locais de contenção de poeira e próximas a pontos de enchimento ou esva-


ziamento, pontos de amostragem, estações de transbordo de caminhões, pontos de transbordo
por correias etc., onde não existam medidas aplicadas para prevenir a formação de atmosferas
explosivas de poeira;

—— áreas externas a locais de contenção de poeira onde acumulem poeiras e onde, devido a opera-
ções do processo, a camada de poeira pode ser perturbada e formar atmosferas explosivas de
poeira;

—— áreas dentro de locais de contenção de poeira onde nuvens de poeira explosivas são prováveis de
ocorrer (mas nem continuamente, ou por longos períodos ou frequentemente), como enchimento
de um silo com material a granel com baixo conteúdo de poeira e o lado de retenção (sujo) dos
filtros, se existirem longos intervalos entre as limpezas.

NOTA Em muitos casos, a distância de aproximadamente 1 m ao redor da fonte de liberação é frequen-
temente suficiente (com uma extensão vertical para baixo em relação ao solo ou ao nível de um piso sólido),
na determinação da extensão de uma Zona 21.

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A.1.4 Zona 22
Exemplos de locais que podem gerar uma Zona 22:

—— saídas de respiros de filtros tipo bolsa que, no caso de mau funcionamento, podem gerar atmos-
feras explosivas de poeira;

—— locais próximos a equipamentos abertos em intervalos não frequentes ou locais próximos a equi-
pamentos que, pela experiência, podem facilmente gerar liberações onde a poeira possa ser
soprada, por exemplo, equipamentos pneumáticos ou conexões flexíveis que podem ser facil-
mente danificadas etc.;

—— estocagem de sacos contendo produtos em forma de poeira. Danos aos sacos podem acontecer
durante o manuseio, causando emissão de poeira;

—— áreas que geralmente são classificadas como Zona 21 podem se tornar Zona 22 quando medidas
de proteção, incluindo ventilação por extração, forem adotadas para prevenir a formação de atmos-
fera explosiva de poeira. É recomendado que estas medidas sejam adotadas no entorno dos
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pontos de enchimentos ou esvaziamento (dos sacos), correias de alimentação, pontos de amos-


tragem, estações de transbordo de caminhões, pontos de transbordo por correias etc.;

—— áreas onde camadas de poeira controláveis são formadas e são susceptíveis à perturbação e
criação de uma atmosfera explosiva de poeira. Esta área é designada como não classificada
somente se a camada for removida por limpeza antes que a atmosfera explosiva de poeira possa
ser formada. Este é o maior objetivo de um bom processo de limpeza.
NOTA Em muitos casos, a distância de aproximadamente 3 m ao redor da fonte de liberação é frequen-
temente suficiente (com uma extensão vertical para baixo em relação ao solo ou ao nível de um piso sólido),
na determinação da extensão de uma Zona 22.

A.2 Estação de esvaziamento de sacos no interior de um ambiente sem


ventilação de extração
Neste exemplo, sacos são frequentemente esvaziados manualmente em um funil que a partir do qual
o conteúdo é distribuído pneumaticamente em alguma outra parte da planta sem ventilação de extração.
Parte do funil é normalmente preenchido com produto.

Zona 20 Dentro do funil, devido à presença frequente, ou até mesmo contínua, de atmosfera
de poeira combustível.

Zona 21 A abertura de uma caixa de passagem de cabos (man-hole) que não possua ventilação
de extração é uma fonte com um grau primário de liberação. Consequentemente,
uma Zona 21 é definida na região ao redor da abertura desta caixa, estendida desde
a extremidade da abertura de entrada até o piso.

Zona 22 Uma Zona 22 pode ocorrer adjacente à Zona 21, devido ao acúmulo de poeira na forma
de camada, ou se a liberação de poeira é composta de partículas muitas finas que
poderiam ocasionalmente alcançar a área além dos limites normais da Zona 21,
em condições anormais de operação.
NOTA Se houver acúmulo de camadas de poeira, então uma classificação adicional pode ser requerida,
levando em conta a extensão da camada e qualquer distúrbio desta que produza uma nuvem de poeira,
em conjunto com o nível de limpeza (ver Anexo B). Qualquer movimento de ar durante a descarga dos
sacos pode, ocasionalmente, carregar a nuvem de poeira para além da extensão da Zona 21, sob condições
anormais de operação, caso em que uma Zona 22 pode ser requerida de acordo com 6.2.4.

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1 Zona 22, ver 6.2.4


2 Zona 21, ver 6.2.3
3 Zona 20, ver 6.2.2
4 piso
5 funil de descarga de sacos
6 para processo por meio de uma válvula rotativa
NOTA 1 As dimensões relativas são apenas ilustrativas. Na prática, outras distâncias podem ser requeridas.

NOTA 2 Medidas adicionais, como válvula de alívio de explosão ou isolamento de explosão etc., podem ser
necessárias, mas estão além do escopo desta Norma, não sendo desta forma apresentadas.

Figura A.1 – Estação de descarregamento de sacos no interior


de um ambiente sem ventilação de extração

A.3 Estação de esvaziamento de sacos com ventilação de extração


Este exemplo apresentado na Figura A.2 é similar ao exemplo dado na Seção A.2, mas neste caso,
o sistema possui ventilação de extração. Deste modo, a poeira pode ser mantida no sistema, tanto
quanto possível.

Zona 20 Dentro do funil devido à presença frequente, ou até mesmo contínua, de atmosfera
de poeira combustível.

Zona 22 A abertura de entrada é uma fonte com um grau secundário de liberação. Não existe
escape de poeira em circunstâncias normais devido ao sistema de extração de poeira.
Em um sistema de extração bem projetado, qualquer liberação de poeira será
succionada para o interior. Consequentemente, somente uma Zona 22 é definida
ao redor da abertura de entrada, estendendo alguma distância entre a extremidade
da abertura de inspeção até o piso. A extensão exata da área tipo Zona 22 necessita
ser determinada com base nas características da poeira e do processo.

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1 Zona 22, ver 6.2.4


2 Zona 20, ver 6.2.2
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3 piso
4 funil de descarga de saco
5 para processo por meio de uma válvula rotativa
6 para extração dentro da contenção
NOTA 1 As dimensões relativas são apenas ilustrativas. Na prática, outras distâncias podem ser requeridas.

NOTA 2 Medidas adicionais, como válvula de alívio de explosão ou isolamento de explosão etc., podem ser
necessárias, mas estão além do escopo desta Norma, não sendo desta forma apresentadas.

Figura A.2 – Estação de esvaziamento de sacos com ventilação de extração

A.4 Ciclone e filtro com saída para o exterior do ambiente


No exemplo mostrado na Figura A.3, o ciclone e o filtro são parte do sistema de extração por sucção.
O produto extraído passa através de uma válvula rotativa continuamente operada e cai em um silo
fechado. Devido ao ciclone, a quantidade de poeira no filtro é muito pequena e, desta forma, os inter-
valos de limpeza são elevados. Por esta razão, somente ocasionalmente o interior contém uma nuvem
de poeira em operação normal. O ventilador de extração na unidade filtrante sopra o ar extraído para fora.

Zona 20 Dentro do ciclone, devido à presença frequente, ou até mesmo contínua, de atmosfera
de poeira combustível.

Zona 21 Existe uma Zona 21 no lado sujo do filtro somente se pequenas quantidades de poeira
não forem coletadas pelo ciclone em operação normal.

Zona 22 O lado limpo do filtro pode conter uma nuvem de poeira se o elemento filtrante falhar.
Isto se aplica ao interior do filtro, a jusante do elemento filtrante, no duto de extração
e em torno da descarga do duto de extração. A Zona 22 estende-se de uma distância
em torno do duto de saída até o chão (não mostrada na figura). A extensão exata
da área tipo Zona 22 necessita ser determinada com base nas características da poeira
e do processo.
NOTA Se a camada de poeira se acumular no exterior do equipamento na planta, então uma classificação
adicional pode ser requerida, levando em consideração a extensão da camada, as condições ambientais
e qualquer distúrbio na camada que produza uma nuvem.

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1 Zona 22, ver 6.2.4 7 filtro


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2 Zona 20, ver 6.2.2 8 para os vasos de finos


3 piso 9 ventilador de extração
4 ciclone 10 para a saída
5 para o silo do produto 11 Zona 21, ver 6.2.3
6 entrada

NOTA 1 As dimensões relativas são somente para ilustração. Na prática, outras distâncias podem ser
requeridas.

NOTA 2 Medidas adicionais, como dispositivos de alívio para uma explosão ou isolação da explosão etc.,
podem ser necessárias, mas estão além do escopo desta Norma, não sendo desta forma apresentadas.

Figura A.3 – Ciclone e filtro com saída limpa para o lado externo do ambiente

A.5 Tambor basculante dentro de um ambiente sem ventilação de extração


Neste exemplo, tambores contendo poeira são esvaziados em um funil e transportados por uma rosca
transportadora para uma sala adjacente. Um tambor cheio é posicionado na plataforma e a tampa
é removida. Cilindros hidráulicos prendem o tambor à válvula tipo diafragma, a qual está fechada.
A tampa do funil é aberta e o carregador do tambor é rotacionado para posicionar a válvula tipo dia-
fragma no topo do funil. A válvula tipo diafragma é aberta e a poeira é transportada pela rosca trans-
portadora durante um período de tempo até o tambor ficar vazio.

Quando um novo tambor é requerido, a válvula tipo diafragma é fechada. O carregador do tambor
é rotacionado de volta à sua posição original e a tampa do funil é fechada. Os cilindros hidráulicos
liberam o tambor e a sua tampa é recolocada antes do tambor ser removido.

Zona 20 O interior do tambor, do funil e da rosca transportadora contém, frequentemente e por


longos períodos, nuvens de poeira e, portanto, é classificado como Zona 20.

Zona 21 Liberações de poeira na forma de nuvens ocorrem quando a tampa do tambor e a


tampa do funil são removidas e quando a válvula tipo diafragma é colocada ou removida
do topo do funil. Consequentemente, a Zona 21 é definida por uma determinada

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distância em torno do topo do tambor, do funil e em torno da válvula tipo diafragma.


A extensão exata da área tipo Zona  21 necessita ser determinada com base nas
características da poeira e do processo.

Zona 22 O restante da sala é uma Zona 22, devido à possibilidade de derrame acidental,
formando camadas de poeiras e distúrbio de grandes quantidades de poeira.

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1 Zona 20, ver 6.2.2 7 tampa do funil


2 Zona 21, ver 6.2.3 8 plataforma do tambor
3 Zona 22, ver 6.2.4 9 cilindros hidráulicos
4 funil 10 parede
5 válvula tipo diafragma 11 tambor
6 rosca transportadora 12 piso

NOTA 1 As dimensões relativas são somente para ilustração. Na prática, outras distâncias podem ser
requeridas.

NOTA 2 Medidas adicionais, como dispositivos de alívio para uma explosão ou isolação da explosão etc.,
podem ser necessárias, mas estão além do escopo desta Norma, não sendo desta forma apresentadas.

Figura A.4 – Tambor basculante no interior de um ambiente sem ventilação de extração

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Anexo B
(informativo)

Limpeza

B.1 Observações de introdução


A classificação de área nesta Norma é baseada na definição de zonas. É recomendado que quais-
quer riscos apresentados pelas camadas de poeira sejam considerados separadamente das nuvens
de poeira.

Três riscos são apresentados pelas camadas de poeira:


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 1) Uma explosão primária dentro de um ambiente pode originar nuvens de poeira a partir de camadas
de poeira e causar explosões secundárias mais destrutivas que o evento primário. É recomendado
que as camadas de poeiras sejam controladas para reduzir o risco.

 2) O fluxo de calor do equipamento no qual a camada de poeira se acumula, o qual pode ser um
processo lento, pode causar a ignição das camadas de poeiras.

 3) Uma camada de poeira, mesmo sendo uma fina camada, pode se tornar uma nuvem, sofrer uma
ignição e causar uma explosão.

Estes riscos dependem das propriedades da poeira e da espessura das camadas de poeira, que são
influenciadas pelo tipo de limpeza. A probabilidade de uma camada provocar um incêndio pode ser
controlada pela correta seleção do equipamento e da efetividade da limpeza.

Modificações no estado da camada de poeira, como por exemplo, a absorção de umidade, pode
reduzir ou eliminar a capacidade da camada de poeira de produzir uma nuvem de poeira. Neste caso,
pode não haver o risco de explosões secundárias, e qualquer risco de explosão pode permanecer
o mesmo ou ser desta forma reduzido.

B.2 Níveis de limpeza


Somente a frequência da limpeza não é suficiente para assegurar se uma camada contém poeira
suficiente para representar um risco, como identificado em B.1. A taxa de deposição da poeira possui
diferentes efeitos, por exemplo, um grau secundário de liberação com alta taxa de deposição pode criar
uma camada de poeira que apresente risco muito mais rapidamente que um grau primário com uma
baixa taxa de deposição. Ambos, a frequência de limpeza e a efetividade da limpeza, são importantes.

Desta forma, a presença e a duração da camada de poeira dependem:

—— do grau de liberação da fonte de poeira,

—— da taxa na qual a poeira é depositada, e

—— da efetividade da limpeza.

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Três níveis de limpeza podem ser descritos.

Bom: As camadas de poeira são mantidas em camadas desprezíveis ou não existentes, independen-
temente do grau de liberação. Neste caso, o risco de ocorrência de explosão das nuvens de poeira
a partir das camadas de poeiras e o risco de incêndio devido às camadas de poeira têm que ter sido
eliminados.

Regular: As camadas de poeira não são desprezíveis, mas são de curta duração (tipicamente menor
que uma troca de turno). A poeira é removida antes que qualquer incêndio possa iniciar.

Pobre: As camadas de poeira não são desprezíveis e persistem por um longo período de tempo
(tipicamente maior que uma troca de turno). O risco de explosão e o risco de explosão secundário
podem ser significativos.

É recomendado que uma limpeza pobre combinada com condições que possam criar nuvens de
poeira de camadas seja evitada. Quaisquer condições que possam criar uma nuvem de poeira
(por exemplo, alguém entrando na sala) devem ser consideradas na classificação de área.
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NOTA Quando um nível de limpeza planejado não é mantido, riscos adicionais de incêndio e explosão
são criados.

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Anexo C
(informativo)

Misturas híbridas

C.1 Generalidades
Uma mistura híbrida é uma mistura combinada de um gás ou vapor inflamável com uma poeira ou fibra
combustível. Esta mistura híbrida pode apresentar um comportamento diferente do gás ou vapor
ou poeira ou fibra individualmente. A quantidade de situações que podem ser encontradas na indús-
tria é muito variável e desta forma não é prático apresentar orientações especificas para cada caso.
Entretanto, este Anexo C apresenta orientações sobre preocupações que convém que sejam conside-
radas quando misturas híbridas forem encontradas.
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C.2 Ventilação
A utilização de ventilação como uma medida de controle necessita ser cuidadosamente considerada,
uma vez que esta ventilação pode reduzir o risco dos gases ou vapores, mas pode também aumentar
o risco das poeiras ou possuir outros efeitos sobre os diferentes componentes da mistura híbrida.

C.3 Limites de explosividade


Uma mistura híbrida pode formar uma atmosfera explosiva fora dos limites de explosividade do gás
ou vapor ou das concentrações explosivas da poeira individualmente. É recomendado, a menos que
dados adicionais sejam disponíveis, que uma mistura híbrida seja considerada explosiva se a concen-
tração de gás ou vapor exceder 25 % do LIE.

C.4 Reações químicas


É recomendado que considerações também sejam dadas a reações químicas que podem ocorrer no
interior dos materiais ou gás aprisionado na poeira, que podem resultar na formação do gás no processo.

C.5 Parâmetros mínimos de ignição


Quando uma mistura híbrida existir, os parâmetros mínimos de ignição, como a energia mínima de
ignição e a temperatura de autoignição da mistura gás/vapor, ou a temperatura mínima de ignição da
nuvem da poeira, podem ser diferentes das características dos componentes presentes na mistura.
Na ausência de outras informações, os parâmetros a serem considerados necessitam ser os casos
mais desfavoráveis de qualquer componente da mistura.

C.6 Classificação final de áreas


Quando uma mistura híbrida existir, é recomendado que considerações sejam dadas para a atribuição
de ambas as zonas para gases e poeiras, de forma a estar de acordo com o caso de risco mais
desfavorável, tanto de gás como de poeira. É recomendado que as consequências para o caso mais
desfavorável sejam consideradas quando de qualquer avaliação de EPL requeridos dos equipamentos
“Ex” a serem instalados.

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Bibliografia

ABNT NBR IEC 60050-426, Vocabulário eletrotécnico internacional – Parte 426: Equipamentos para
atmosferas explosivas

ABNT NBR IEC 60079-2, Atmosferas explosivas – Parte 2: Proteção de equipamento por invólucro
pressurizado “p”

ABNT NBR IEC 60079-11, Atmosferas explosivas – Parte 11: Proteção de equipamento por segurança
intrínseca “i”

ABNT NBR IEC 60079-14, Atmosferas explosivas – Parte 14: Projeto, seleção e montagem de
instalações elétricas

ABNT NBR IEC 60079-18, Atmosferas explosivas – Parte 18: Proteção de equipamento por
Exemplar para uso exclusivo - SANDECH – CONSULTORIA EM ENGENHARIA E GESTÃO LTDA. - 09.364.566/0001-77

encapsulamento “m”

ABNT NBR IEC 60079-28, Atmosferas explosivas – Parte 28: Proteção de equipamentos e de sistemas
de transmissão utilizando radiação óptica

ABNT NBR IEC 60079-31, Atmosferas explosivas – Parte 31: Proteção de equipamentos contra
ignição de poeira por invólucros “t”

IEC 60079-32-2, Explosive atmospheres – Part 32-2: Electrostatics hazards – Tests 2

NOTA BRASILEIRA A Norma IEC 60079-32-2 foi publicada pela IEC em 02/2015.

IEC 61241-2-1, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 2: Test
methods – Section 1: Methods for determining the minimum ignition temperatures of dust

IECEx OD 504, Especificações para a avaliação dos resultados das unidades de competência Ex

NOTA BRASILEIRA O Documento Operacional IECEx OD 504 se encontra disponível para acesso público
no website do IECEx, no seguinte endereço: http://www.iecex.com/docs/IECEx_OD504_Ed3%200_rev_pt.pdf.

Este Documento Operacional, escrito em português, faz referência às Normas Técnicas Brasileiras
sobre atmosferas explosivas publicadas pela ABNT da Série ABNT NBR IEC 60079. Este Documento
Operacional apresenta a seguinte “NOTA”: Ao longo deste Documento Operacional IECEx, escrito em
português, as Normas IEC ou ISO referenciadas são indicadas como ABNT NBR IEC ou ABNT NBR ISO.
Isto se deve ao fato de que tais normas são também escritas em português e são idênticas, em conteúdo
técnico, forma e apresentação, sem desvios nacionais, às respectivas Normas internacionais publicadas
pela IEC ou pela ISO.

ISO 4225, Air quality – General aspects – Vocabulary

2 A ser publicada.

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