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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA IEC
60079-20-1
Primeira edição
19.07.2011

Válida a partir de
19.08.2011

Versão corrigida 2
11.08.2014

Atmosferas explosivas
Parte 20-1: Características de substâncias para
classificação de gases e vapores – Métodos de
ensaios e dados
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Explosive atmospheres
Part 20-1: Material characteristics for gas and vapour classification –
Test methods and data

ICS 29.260.20 ISBN 978-85-07-02917-5

Número de referência
ABNT NBR IEC 60079-20-1:2011
57 páginas

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Sumário Página

Prefácio Nacional................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Classificação dos gases e vapores...................................................................................2
4.1 Generalidades......................................................................................................................2
4.2 Classificação de acordo com o máximo interstício experimental seguro (MESG).......3
4.3 Classificação de acordo com a mínima corrente de ignição (MIC)................................3
4.4 Classificação de acordo com o MESG e a MIC................................................................4
4.5 Classificação de acordo com a similaridade da estrutura química...............................4
4.6 Classificação de misturas de gases..................................................................................4
5 Dados para gases e vapores inflamáveis relacionados à utilização
do equipamento...................................................................................................................5
5.1 Determinação das propriedades........................................................................................5
5.1.1 Generalidades......................................................................................................................5
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5.1.2 Grupo do equipamento.......................................................................................................5


5.1.3 Limites de explosividade....................................................................................................5
5.1.4 Ponto de fulgor (PF)............................................................................................................5
5.1.5 Classe de temperatura........................................................................................................5
5.1.6 Mínima corrente de ignição (MIC)......................................................................................6
5.1.7 Temperatura de auto-ignição.............................................................................................6
5.2 Propriedades particulares de gases e vapores................................................................6
5.2.1 Gás de coqueria..................................................................................................................6
5.2.2 Nitrito de etila......................................................................................................................6
5.2.3 MESG do monóxido de carbono........................................................................................7
5.2.4 Metano, Grupo IIA................................................................................................................7
6 Método de ensaio para o máximo interstício experimental seguro...............................7
6.1 Descrição do método..........................................................................................................7
6.2 Equipamento do ensaio......................................................................................................7
6.2.1 Generalidade........................................................................................................................7
6.2.2 Resistência mecânica.........................................................................................................8
6.2.3 Câmara interior....................................................................................................................8
6.2.4 Câmara exterior...................................................................................................................8
6.2.5 Ajuste do interstício............................................................................................................8
6.2.6 Injeção da mistura...............................................................................................................8
6.2.7 Fonte de ignição..................................................................................................................9
6.2.8 Materiais do equipamento de ensaio................................................................................9
6.3 Procedimento......................................................................................................................9
6.3.1 Preparação das misturas de gases...................................................................................9
6.3.2 Temperatura e pressão.......................................................................................................9
6.3.3 Ajuste do interstício............................................................................................................9

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6.3.4 Ignição..................................................................................................................................9
6.3.5 Observação do processo de ignição.................................................................................9
6.4 Determinação do máximo interstício experimental seguro (MESG)............................10
6.4.1 Ensaios preliminares........................................................................................................10
6.4.2 Ensaios de confirmação...................................................................................................10
6.4.3 Reprodutibilidade dos interstícios máximos experimentais seguros..........................10
6.4.4 Valores tabulados..............................................................................................................10
6.5 Verificação do método de determinação do MESG.......................................................10
7 Método de ensaio para a temperatura de auto-ignição.................................................11
7.1 Descrição do ensaio.........................................................................................................11
7.2 Equipamentos....................................................................................................................11
7.2.1 Generalidades....................................................................................................................11
7.2.2 Frasco de ensaio...............................................................................................................11
7.2.3 Forno de ensaio.................................................................................................................12
7.2.4 Termopares........................................................................................................................12
7.2.5 Seringas ou pipetas de amostragem...............................................................................12
7.2.6 Temporizador.....................................................................................................................12
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7.2.7 Espelho..............................................................................................................................12
7.3 Procedimento....................................................................................................................12
7.3.1 Injeção da amostra............................................................................................................13
7.3.2 Observações sobre o ensaio...........................................................................................13
7.3.3 Ensaios subseqüentes.....................................................................................................13
7.3.4 Ensaios de confirmação...................................................................................................13
7.4 Temperatura de auto-ignição...........................................................................................13
7.5 Validade dos resultados...................................................................................................14
7.5.1 Repetibilidade....................................................................................................................14
7.5.2 Reprodutibilidade..............................................................................................................14
7.6 Dados.................................................................................................................................14
7.7 Verificação do método de determinação da temperatura de auto-ignição..................14
Anexo A (normativo) Fornos para o equipamento de ensaio de temperatura de auto-ignição...15
Anexo B (informativo) Valores tabulados..........................................................................................23
Bibliografia.........................................................................................................................................57

Figuras
Figura 1 – Equipamento de ensaio.....................................................................................................8
Figura A.1 - Equipamento de ensaio: montagem...........................................................................16
Figura A.2 - Seção A-A (frasco não representado..........................................................................17
Figura A.3 - Base do aquecedor (placa feita de material refratário).............................................17
Figura A.4 - Anel de orientação do frasco (placa feita de material refratário).............................18
Figura A.6 - Forno..............................................................................................................................20
Figura A.7 - Tampa do cilindro de aço.............................................................................................21
Figura A.8 - Tampa do cilindro de aço.............................................................................................22
Figura A.9 - Injeção de amostras gasosas......................................................................................22

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Tabelas
Tabela 1 – Classificação da classe de temperatura e da faixa das temperaturas
de auto-ignição....................................................................................................................6
Tabela 2 – Valores para verificação do equipamento......................................................................11
Tabela 3 – Valores para a verificação do equipamento...................................................................14
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Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR IEC 60079-20-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03),
pela Comissão de Estudo sobre Procedimentos de Classificação de Áreas, Projeto, Seleção, Montagem,
Inspeção e Manutenção de Instalações“Ex”, Características de Substâncias Inflamáveis, Reparo, Revisão,
Recuperação e Modificação de Equipamentos “Ex”, Competências Pessoais para Atmosferas Explosivas
e Tipo de Proteção Especial “s” (CE-03:031-01). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 08, de 20.08.2010 a 20.09.2010, com o número de Projeto 03:031.01-008.
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Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 60079-20-1:2010
(Ed.1.0) e Corrigendum 1:2012, que foi elaborada pelo Technical Committee Equipment for Explosive
Atmospheres (IEC/TC 31), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

A aplicação desta Norma não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos públicos que
os equipamentos, os serviços e as instalações devem satisfazer. Podem ser citadas como exemplos
de regulamentos de órgãos públicos as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho
e Emprego e as Portarias Ministeriais elaboradas pelo Inmetro contendo os Requisitos de Avaliação
da Conformidade (RAC) para equipamentos elétricos para atmosferas explosivas, nas condições
de gases e vapores inflamáveis e poeiras combustíveis.

Esta Norma cancela e substitui as ABNT NBR 8444:1984, ABNT NBR 8600:1984,
ABNT NBR 8602:1984 e ABNT NBR IEC 60079-20:2008.

Esta versão corrigida da ABNT NBR IEC 60079-20-1:2011 incorpora a Errata 1 de 08.01.2013 e
Errata 2 de 11.08.2014.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This part of ABNT NBR IEC 60079 provides guidance on classification of gases and vapours.
It describes a test method intended for the measurement of the maximum experimental safe gaps
(MESG) for gas - or vapour-air mixtures under normal conditions of temperature1 and pressure
so as to permit the selection of an appropriate group of equipment. The method does not take into
account the possible effects of obstacles on the safe gaps2. This standard describes also a test method
intended for use in the determination of the auto-ignition temperature of a chemically pure vapour or
gas in air at atmospheric pressure.

The tabulated values of chemical and engineering properties of substances are provided to assist

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engineers in their selection of equipment to be used in hazardous areas. It is hoped to publish further
data from time to time, as the results of tests made in several countries become available.

The scope of these data has been selected with particular reference to the use of equipment
in hazardous areas, and notice has been taken of standard measurement methods.

NOTE 1 The data in this standard have been taken from a number of references which are given
in the bibliography.

NOTE 2 Some variations in the data may appear when references are compared, but usually the discrepancy
is sufficiently small to be of no importance in the selection of equipment.
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______________
1 An exception is made for substances with vapour pressures which are too low to permit mixtures of the re-
quired concentrations to be prepared at normal ambient temperatures. For these substances, a temperature 5 K
above that needed to give the necessary vapour pressure or 50 K above the flash point is used.

2 The design of the test apparatus for safe gap determination, other than that used for selecting the appro-
priate group of enclosure for a particular gas, may need to be different to the one described in this standard.
For example, the volume of the enclosure, flange width, gas concentrations and the distance between the flanges
and any external wall or obstruction may have to be varied. As the design depends on the particular investigation
which is to be undertaken, it is impracticable to recommend specific design requirements, but for most applications
the general principles and precautions indicated in the clauses of this standard will still apply.

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Atmosferas explosivas
Parte 20-1: Características de substâncias para classificação de gases
e vapores – Métodos de ensaios e dados

1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 fornece orientações sobre a classificação de gases e vapores.
Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 descreve um método de ensaio destinado à medição dos máximos
interstícios experimentais seguros (maximum experimental safe gaps – MESG) para misturas de gases
ou vapores com o ar sob condições normais de temperatura1 e pressão, de forma a permitir a seleção
de um grupo de equipamento apropriado. O método do ensaio não leva em consideração os possíveis
efeitos de obstáculos nos interstícios seguros2. Esta Norma descreve também um método de ensaio
para a utilização na determinação da temperatura de auto-ignição de um gás ou vapor quimicamente
puro no ar, na pressão atmosférica.
Os valores tabulados das propriedades químicas e de engenharia das substâncias são fornecidos para
auxiliar os profissionais na seleção de equipamentos a serem utilizados em atmosferas explosivas.
É esperada a publicação periódica de dados adicionais à medida que resultados de ensaios realizados
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em diversos países se tornarem disponíveis.


A abrangência destes dados foi baseada na finalidade particular da utilização de equipamentos
em atmosferas explosivas e observações são indicadas para os métodos de medição normalizados.
NOTA 1 Os dados indicados nesta parte da ABNT NBR IEC 60079 foram retirados de uma série
de referências, que são apresentadas na bibliografia.
NOTA 2 Algumas variações nos dados podem aparecer quando as referências são comparadas,
porém normalmente as diferenças são suficientemente pequenas de forma a serem consideradas
sem importância para a seleção dos equipamentos.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR IEC 60079-11, Atmosferas explosivas – Parte 11: Proteção de equipamento por segurança
intrínseca “i”

1 Uma exceção é feita para substâncias com pressões de vapor que sejam muito baixas para permitir mistu-
ras das concentrações requeridas a serem preparadas nas temperaturas ambientes normais. Para estas subs-
tâncias é utilizada uma temperatura de 5 K acima daquela necessária para fornecer a pressão de vapor neces-
sária ou 50 K acima do ponto de fulgor.
2 O projeto do equipamento de ensaio para a determinação do interstício seguro, além daquele utilizado
para a seleção apropriada do grupo do invólucro para um gás em particular, pode necessitar ser diferente
daquele descrito nesta parte da ABNT NBR IEC 60079. Por exemplo, o volume do invólucro, a largura do flange,
as concentrações dos gases e a distância entre os flanges e qualquer parede ou obstrução externa podem
necessitar ser alterados. Como o projeto depende da análise particular dos princípios gerais a serem reali-
zados, não é possível recomendar requisitos específicos de projeto. Porém, para a maioria das aplicações,
os princípios gerais e as recomendações indicadas nas respectivas seções desta parte da ABNT NBR IEC 60079
ainda são aplicáveis.
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ABNT NBR IEC 60079-14, Atmosferas explosivas – Parte 14: Projeto, seleção e montagem


de instalações elétricas

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

NOTA Para as definições de quaisquer outros termos, particularmente aqueles de natureza mais geral,
consultar a ABNT NBR NM IEC 60050-426 ou outra parte apropriada do IEV (International Electrotechnical
Vocabulary).

3.1
ignição por superfície aquecida (auto-ignição)
reação ocorrida no interior do frasco de ensaio descrito em 7.2.2, a qual é evidenciada por uma chama
e/ou explosão claramente perceptível e cujo tempo de ignição não excede 5 min

3.2
tempo de ignição
intervalo de tempo entre a introdução da fonte de ignição e a ocorrência da ignição

3.3
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temperatura de auto-ignição
AIT
auto-ignition temperature
mais baixa temperatura (de uma superfície aquecida) na qual, sob condições especificadas de ensaio,
ocorre uma ignição de um gás ou vapor inflamável em mistura com o ar ou ar/gás inerte

3.4
máximo interstício experimental seguro
MESG
maximum experimental safe gap
máximo interstício entre as duas partes do interior da autoclave, o qual, sob as condições especificadas
abaixo para o ensaio, evita a ignição da mistura do gás externo, quando é causada a ignição da mistura
interna, através de um caminho de chama com comprimento de 25 mm, para todas as concentrações
ensaiadas de gases ou vapores em ar

3.5
corrente mínima de ignição
MIC
minimum igniting current
mínima corrente em circuitos resistivos ou indutivos que ocasiona a ignição da mistura da atmosfera
explosiva do ensaio no dispositivo centelhador padrão, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-11

4 Classificação dos gases e vapores


4.1 Generalidades

Gases e vapores podem ser classificados de acordo com o grupo ou subgrupo do equipamento
requerido para utilização em uma atmosfera particular de gás ou vapor.

Os princípios gerais utilizados para estabelecer as listas de gases e vapores indicados na tabela do
Anexo B são apresentados a seguir.

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4.2 Classificação de acordo com o máximo interstício experimental seguro (MESG)

Gases e vapores podem ser classificados de acordo com os seus máximos interstícios experimentais
seguros (MESG) em grupos I, IIA, IIB e IIC.

NOTA O método normalizado recomendado para a determinação do MESG necessita ser o do vaso
descrito em 6.2, porém onde determinações tiverem sido realizadas somente em um frasco esférico de 8 L
com ignição próxima do interstício do flange, estas determinações podem ser aceitas, a princípio.

Os grupos para equipamentos para atmosferas explosivas são:

Grupo I: equipamento para minas de carvão sujeitas à presença de grisu.

Grupo II: equipamento para locais com uma atmosfera de gás diferente daquela de minas de carvão
sujeitas à presença de grisu.

Os equipamentos do Grupo II são subdivididos e, para os objetivos de classificação de gases


e vapores, os limites de MESG são:

Grupo IIA: MESG ≥ 0,9 mm.

Grupo IIB: 0,5 mm < MESG < 0,9 mm.


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Grupo IIC: MESG ≤ 0,5 mm.

NOTA 1 Para gases e líquidos altamente voláteis, o MESG é determinado a 20°C.

NOTA 2 Se foi necessário efetuar a determinação do MESG em temperaturas mais elevadas do que
a temperatura ambiente, uma temperatura de 5 K acima daquela necessária para fornecer a pressão
de vapor necessária ou 50 K acima do ponto de fulgor foi utilizada e este valor de MESG é apresentado na
tabela do Anexo B, sendo a classificação do grupo do equipamento baseada neste resultado.

4.3 Classificação de acordo com a mínima corrente de ignição (MIC)

Gases e vapores podem ser classificados de acordo com a relação entre suas correntes mínimas de
ignição (MIC) e a corrente de ignição do metano laboratorial. O método normalizado para a determinação
das relações de MIC deve ser com o equipamento descrito na ABNT NBR IEC 60079‑11, porém onde
determinações tiverem sido obtidas com outros equipamentos, estas podem ser aceitas, a princípio.

Os equipamentos do Grupo II são subdivididos e, para os objetivos de classificação de gases


e vapores, as relações de MIC são:

Grupo IIA: MIC > 0,8.

Grupo IIB: 0,45 ≤ MIC ≤ 0,8.

Grupo IIC: MIC < 0,45.

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4.4 Classificação de acordo com o MESG e a MIC

Para a maioria dos gases e vapores, é suficiente fazer somente uma determinação do MESG
ou da relação de MIC para classificar o gás ou vapor.

Uma única determinação é adequada quando:

Grupo IIA: MESG ≥ 0,9 mm, ou MIC > 0,9;

Grupo IIB: 0,55 mm ≤ MESG < 0,9 mm, ou 0,5 ≤ MIC ≤ 0,8;

Grupo IIC: MESG < 0,5 mm, ou MIC < 0,45.

A determinação tanto do MESG como da relação de MIC é necessária quando:

para Grupo IIA: 0,8 ≤ MIC ≤ 0,9 necessita ser confirmado pelo MESG,

para Grupo IIB: 0,45 ≤ MIC ≤ 0,5 necessita ser confirmado pelo MESG,

para Grupo IIC: 0,5 ≤ MESG < 0,55 necessita ser confirmado pelo MIC.

4.5 Classificação de acordo com a similaridade da estrutura química


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Quando um gás ou vapor é um membro de uma série de componentes homólogos, a classificação


do gás ou vapor pode ser deduzida a partir dos dados de outros membros da série com menores
pesos moleculares. Entretanto, é melhor realizar o ensaio sempre que possível.

4.6 Classificação de misturas de gases

As misturas de gases geralmente podem ser alocadas a um grupo somente após uma determinação
especial de MESG ou relação de MIC. Um método para estimar o grupo é a determinação do MESG
da mistura pela aplicação de uma forma da relação de Le Châtelier:

1
MESGmix =
 Xi 
∑  
MESGi 
i

Este método não necessita ser aplicado a misturas e/ou correntes que possuam:

 a) acetileno ou outro gás de risco equivalente;

 b) oxigênio ou outro oxidante potente como um dos componentes;

 c) elevadas concentrações (acima de 5 %) de monóxido de carbono. Em função de poder resultar
em valores não realistas de MESG, cuidados necessitam ser aplicados a dois componentes
da mistura, onde um dos componentes é inerte, tal como o nitrogênio.

Para misturas contendo um gás inerte, tal como o nitrogênio, em concentrações menores que 5 %
em volume, utiliza-se um MESG de valor infinito. Para misturas contendo um gás inerte, tal como
o nitrogênio, em concentrações de 5 % ou mais em volume, utiliza-se um MESG de valor 2.

Um método alternativo que inclui relações estequiométricas é apresentado em um artigo de Brandes


e Redeker.

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5 Dados para gases e vapores inflamáveis relacionados à utilização


do equipamento
5.1 Determinação das propriedades

5.1.1 Generalidades

Os componentes relacionados nesta parte da ABNT NBR IEC 60079 estão de acordo com a Seção 4


ou possuem propriedades físicas similares àquelas de outros componentes daquela lista.

5.1.2 Grupo do equipamento

Os grupos são o resultado da determinação do MESG ou da relação de MIC, exceto quando não
existem valores relacionados de MESG ou de relação de MIC. Para estes, o grupo é baseado
na similaridade química (ver Seção 4).

NOTA Se foi necessário efetuar a determinação do MESG em temperaturas mais elevadas do que
a temperatura ambiente, uma temperatura de 5 K acima daquela necessária para fornecer a pressão
de vapor necessária ou 50 K acima do ponto de fulgor foi utilizada e este valor de MESG é apresentado
na tabela do Anexo B, sendo a classificação do grupo do equipamento baseada neste resultado.
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5.1.3 Limites de explosividade

As determinações devem ser feitas por métodos diferentes, porém o método preferido é aquele
com baixa energia de ignição na base de um tubo vertical. Os valores (em porcentagem por volume
e massa por volume) são relacionados na tabela do Anexo B.

Se o ponto de fulgor for elevado, o componente não forma uma mistura explosiva com ar na temperatura
ambiente normal. Quando dados de explosividade são apresentados para tais componentes,
as determinações foram feitas em uma temperatura suficientemente elevada para permitir a formação
de vapor em uma mistura explosiva com o ar.

5.1.4 Ponto de fulgor (PF)

O valor apresentado na tabela do Anexo B é o da medição de “vaso fechado”. Quando este dado não
estava disponível, o valor da medição em “vaso aberto” é indicado. O símbolo “<” (menor que) indica
que o ponto de fulgor está abaixo do valor indicado (em graus Celsius), sendo este provavelmente
o limite do equipamento utilizado.

5.1.5 Classe de temperatura

A classe de temperatura de gases e vapores é apresentada de acordo com


a ABNT NBR IEC 60079-14, indicada na Tabela 1.

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Tabela 1 – Classificação da classe de temperatura e


da faixa das temperaturas de auto-ignição

Faixa da temperatura de auto-ignição


Classe de (AIT)
temperatura
°C
T1 > 450
T2 300 < AIT ≤ 450
T3 200 < AIT ≤ 300
T4 135 < AIT ≤ 200
T5 100 < AIT ≤ 135
T6 85 < AIT ≤ 100

5.1.6 Mínima corrente de ignição (MIC)

O equipamento para a determinação da corrente mínima de ignição é definido


na ABNT NBR IEC 60079-11. O equipamento de ensaio deve ser operado em um circuito a 24 Vc.c.
contendo uma bobina com núcleo de ar de (95 ± 5) mH. A corrente neste circuito é variada até que seja
obtida a ignição da concentração mais facilmente explosiva do gás ou vapor específico em ar.
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5.1.7 Temperatura de auto-ignição

O valor da temperatura de auto-ignição depende do método de ensaio. O método preferido e os dados


obtidos são apresentados na Seção 7 e no Anexo B.

Se o componente não estiver incluído nestes dados, o dado obtido em equipamentos similares,
tais como o equipamento descrito pela ASTM E659, é apresentado no Anexo B3.

5.2 Propriedades particulares de gases e vapores

5.2.1 Gás de coqueria

O gás de coqueria é uma mistura de hidrogênio, monóxido de carbono e metano. Se a soma das
concentrações (em volume %) de hidrogênio e monóxido de carbono for menor que 75 % do total,
é recomendada a utilização de equipamentos com invólucros do tipo à prova de explosão
do Grupo IIB. Caso contrário, a utilização de equipamentos do Grupo IIC é recomendada.

5.2.2 Nitrito de etila

A temperatura de auto-ignição do nitrito de etila é 95 °C, acima da qual o gás sofre uma decomposição
explosiva.

NOTA Não convém que nitrito de etila seja confundido com o seu isômero, o nitroetano.

3 Resultados da utilização do equipamento descrito na ASTM D2155 (subsituída posteriormente pela


ASTM E659) foram registrados por C. J. Hilado e S. W. Clark. O equipamento é similar ao utilizado por Zabetakis.
Se não existir determinação por equipamentos especificados em normas da IEC ou por equipamentos similares,
o valor mais baixo obtido nos outros equipamentos é apresentado no Anexo B. Uma lista mais abrangente de
dados de temperatura de autoignição, com as fontes de referência, é apresentada por Hilado e Clark.

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5.2.3 MESG do monóxido de carbono

O MESG do monóxido de carbono está relacionado a uma mistura de ar saturado com umidade
na temperatura ambiente normal. Esta determinação indica a utilização de equipamento do Grupo IIB
na presença de monóxido de carbono. Um MESG maior pode ser observado com níveis de umidade
mais baixos. O MESG mais baixo (0,65 mm) é observado para uma mistura de CO/H2O próxima
de 7 (razão molar). Pequenas quantidades de hidrocarboneto na mistura monóxido de carbono/ar
têm um efeito similar na redução do MESG, de forma a ser requerido equipamento do Grupo IIB.

5.2.4 Metano, Grupo IIA

Metano industrial, tal como gás natural, é classificado como Grupo IIA, desde que este não contenha
mais que 25 % (V/V) de hidrogênio. Uma mistura de metano com outros componentes do Grupo IIA,
em qualquer proporção, é classificada como Grupo IIA.

6 Método de ensaio para o máximo interstício experimental seguro


6.1 Descrição do método

As câmaras interior e exterior do equipamento de ensaio são preenchidas com uma mistura conhecida
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do gás ou vapor com ar, sob condições normais de temperatura4 e pressão (20 ºC, 100 kPa) e com
um interstício circunferencial entre as duas câmaras ajustado precisamente para o valor desejado.
A mistura interna é submetida a uma ignição, sendo a propagação da chama, se ocorrer, observada
através da janela de observação na câmara exterior. O máximo interstício experimental seguro
(MESG) para o gás ou vapor é determinado pelo ajuste do interstício em pequenas etapas, de forma
a determinar o valor máximo do interstício que evita a ignição da mistura externa, para qualquer
concentração do gás ou vapor no ar.

6.2 Equipamento do ensaio

6.2.1 Generalidade

O equipamento de ensaio é descrito nas subseções indicadas a seguir e é mostrado diagramaticamente


na Figura 1. É também possível a utilização de uma montagem automática quando é comprovado
que os mesmos resultados são obtidos a partir de um equipamento com operação manual.

4 Uma exceção é feita para substâncias com pressões de vapor que são muito baixas para permitir que as
misturas das concentrações requeridas sejam preparadas em temperaturas ambientes normais. Para estas
substâncias, é utilizada uma temperatura de 5 K acima daquela necessária para fornecer a pressão de vapor
requerida ou 50 K acima do ponto de fulgor.

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c
d

b
i
a
f g

+

e

Legenda
a  câmara esférica interior e  entrada da mistura
b  invólucro cilíndrico exterior f  janela de observação
c  peça ajustável g  eletrodo de centelhamento
d  saída da mistura h  placa de interstício inferior, fixa
i  placa de interstício superior, ajustável
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Figura 1 – Equipamento de ensaio


6.2.2 Resistência mecânica

O equipamento completo é construído para suportar a pressão máxima de 1 500 kPa sem uma
expansão significativa do interstício, de forma que nenhuma expansão do interstício ocorra durante
a explosão.

6.2.3 Câmara interior

O interior da câmara “a” é uma esfera com um volume de 20 cm3.

6.2.4 Câmara exterior

O invólucro cilíndrico exterior “b” possui um diâmetro de 200 mm e uma altura de 75 mm.

6.2.5 Ajuste do interstício

As duas partes “i” e “h” da câmara interior são montadas de forma que um interstício de 25 mm possa
ser ajustado entre as faces planas paralelas das bordas opostas. A largura exata do interstício pode
ser ajustada por meio de um micrômetro (parte “c”).

6.2.6 Injeção da mistura

A câmara interior é preenchida com a mistura gás-ar ou vapor-ar através da entrada (“e”). A câmara
exterior é preenchida com a mistura através do interstício. Recomenda-se que a entrada e a saída
da mistura sejam protegidas por meio de um dispositivo do tipo corta-chama.

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6.2.7 Fonte de ignição

Os eletrodos “g” devem ser montados de forma que o caminho da centelha seja perpendicular
ao plano da junta e necessitam ser simetricamente posicionados em ambos os lados do plano.

6.2.8 Materiais do equipamento de ensaio

As partes principais do equipamento de ensaio, em especial as paredes e os flanges da câmara


interior e os eletrodos de centelhamento são, normalmente, fabricados em aço inoxidável.
Outros materiais podem ser utilizados com alguns tipos de gases ou vapores, entretanto, de forma
a evitar a ocorrência de corrosão ou de outros efeitos químicos. Não convém que ligas de materiais
leves sejam utilizadas para os eletrodos de centelhamento.

6.3 Procedimento

6.3.1 Preparação das misturas de gases

Como a consistência da concentração da mistura, para uma série particular de ensaios, possui um
efeito destacado sobre a dispersão dos resultados, esta tem que ser cuidadosamente controlada.
A vazão da mistura através da câmara deve ser desta forma mantida até que as concentrações de
entrada e de saída sejam as mesmas, ou utilizado um método de confiabilidade equivalente.
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Não convém que o teor de umidade do ar utilizado para a preparação da mistura seja superior a 0,2 %
em volume (10 % de umidade relativa).
6.3.2 Temperatura e pressão

Os ensaios são realizados a uma temperatura ambiente de (20 ± 5) °C, exceto quando permitido de
outra forma5. A pressão no interior do equipamento de ensaio é ajustada para (1 ± 0,01) kPa.

6.3.3 Ajuste do interstício

O interstício é primeiramente reduzido a um valor bem pequeno e examinado de forma a assegurar


que os flanges estejam paralelos. O ajuste de zero do interstício é verificado, porém o valor do torque
aplicado necessita ser baixo (por exemplo, uma força de cerca de 10-2 N aplicada na circunferência
da cabeça do micrômetro).

6.3.4 Ignição

A ignição da mistura interna é realizada por uma centelha elétrica, com uma tensão de aproximadamente
15 kV.

6.3.5 Observação do processo de ignição

A ocorrência da ignição da mistura interna é confirmada pela observação através do interstício quando
o ensaio é realizado. Se não ocorrer ignição interna, o ensaio não é válido. A ignição da mistura
na câmara externa é prevista para ocorrer quando o volume total da câmara é visto como sendo
preenchido pela chama da explosão.

5 Uma exceção é feita para substâncias com pressões de vapor que são muito baixas para permitir
que as misturas das concentrações requeridas sejam preparadas em temperaturas ambientes normais.
Para estas substâncias, é utilizada uma temperatura de 5 K acima daquela necessária para fornecer a pressão
de vapor requerida ou 50 K acima do ponto de fulgor.

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6.4 Determinação do máximo interstício experimental seguro (MESG)

6.4.1 Ensaios preliminares

Com a mistura definida do gás ou vapor combustível com ar, dois ensaios de ignição devem ser
realizados em uma série de interstícios, a intervalos de 0,02 mm, abrangendo a faixa do interstício
seguro até um não seguro. A partir dos resultados, o valor mais elevado do interstício g0, no qual existe
0 % de probabilidade de ignição, e o valor mais baixo g100, que apresenta 100 % de probabilidade
de ignição, são determinados.

As séries de ensaios são repetidas com uma faixa de concentração de mistura, e as variações
dos interstícios g0 e g100 são obtidas. A mistura de maior risco é aquela para a qual estes valores
são mínimos.

6.4.2 Ensaios de confirmação

Os resultados são confirmados pela repetição dos ensaios, com dez ensaios de explosão para cada
passo de ajuste do interstício, em uma quantidade de concentrações na proximidade da mistura
com concentração de maior risco, encontrada nas séries preliminares. Os valores mínimos de g0 e g100
são então determinados.
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6.4.3 Reprodutibilidade dos interstícios máximos experimentais seguros

A diferença mais elevada aceitável entre os valores de (g0)min obtidos de diferentes séries de ensaios
é de 0,04 mm.

Se todos os valores estiverem dentro desta faixa, os valores tabulados de MESG devem ser iguais
a (g0)min, onde (g100)min – (g0)min for o menor. Para a maioria das substâncias, esta diferença
está dentro de um passo do ajuste do interstício, isto é, 0,02 mm.

Se a diferença entre os valores de (g0)min resultantes de diferentes séries de ensaios exceder


0,04 mm, o laboratório necessita repetir estes ensaios após a confirmação de que o equipamento
de ensaio é capaz de reproduzir os valores tabulados para o hidrogênio.

6.4.4 Valores tabulados

Os valores de MESG, a diferença entre (g100)min – (g0)min e a concentração mais provável de ignição,
determinada em 6.4.1, são tabulados e apresentadas no Anexo B.

Os valores de MESG são utilizados para a determinação do grupo. O valor de (g100)min – (g0)min indica
a precisão dos valores tabulados do MESG.

6.5 Verificação do método de determinação do MESG

Este procedimento de verificação deve ser utilizado para um equipamento novo, bem como para
a verificação do desempenho de um equipamento existente. Equipamentos existentes devem
ser verificados pelo menos a cada 12 meses ou sempre que partes do equipamento tiverem
sido alteradas ou substituídas. Para equipamentos novos, os ensaios devem ser realizados de
acordo com as instruções apresentadas em 6.3, com todas as substâncias indicadas na Tabela 2.
Quando da execução de alterações no equipamento de ensaio, em geral, é suficiente realizar ensaios
de verificação com metano e hidrogênio.

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A verificação deve ser confirmada se os valores obtidos não se desviarem mais do que ± 0,02 mm
dos valores apresentados na Tabela 2. Os valores são válidos para uma temperatura ambiente
de (20 ± 2) °C e uma pressão ambiente de (1,013 ± 0,02) kPa.

Se os resultados obtidos pelo equipamento de ensaio atendem à verificação de desempenho requerida,


este fato deve ser registrado em um relatório permanente.

Tabela 2 – Valores para verificação do equipamento

Faixa de concentração MESG Pureza das


Substância inflamável
Vol % mm substâncias
Metano 8,0 – 10,0 1,16 5.5
Propano 3,5 – 4,5 0,90 2.5
Hidrogênio 29,0 – 31,0 0,30 5.0

Se os resultados obtidos pelo equipamento de ensaio não atendem à verificação de desempenho


requerida, o equipamento deve ser verificado, especialmente com relação ao paralelismo das
faces planas do volume interno. O desvio de paralelismo das faces deve ser menor que 0,01 mm
para distâncias entre 0,3 mm e 1,5 mm. Se for necessário, o equipamento deve ser novamente
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verificado.

7 Método de ensaio para a temperatura de auto-ignição


7.1 Descrição do ensaio

Um volume conhecido do produto a ser ensaiado é injetado em um frasco de Erlenmeyer de 200 mL,


aquecido e aberto, contendo ar. O conteúdo do frasco é observado em uma sala escura até a ignição
ocorrer. O ensaio é repetido com diferentes temperaturas no frasco e diferentes volumes de amostras.
A menor temperatura na qual a ignição ocorre é considerada a temperatura de auto-ignição do produto
no ar na pressão atmosférica.

7.2 Equipamentos

7.2.1 Generalidades

Historicamente têm sido utilizados dois equipamentos, o equipamento IEC descrito em A.1
e o equipamento DIN descrito em A.2. A diferença é que o equipamento IEC possui um aquecedor
adicional no gargalo do frasco. Normalmente não há diferenças nos resultados dos ensaios. O princípio
do equipamento de ensaio é descrito nas subseções indicadas a seguir. Também é possível usar
um ajuste automático.

7.2.2 Frasco de ensaio

O frasco de ensaio deve ser um frasco de Erlenmeyer de 200 mL, de vidro de borossilicato. Um frasco
quimicamente limpo deve ser utilizado nos ensaios para cada produto e para a série final de ensaios.

Quando a temperatura de auto-ignição da amostra de ensaio exceder o ponto de amolecimento


do frasco de vidro de borossilicato, ou se a amostra causar deterioração do frasco, por exemplo,
por ataque químico, um frasco de quartzo ou metal pode ser utilizado, desde que seja indicado
no relatório de ensaio.

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7.2.3 Forno de ensaio

O frasco de ensaio deve ser aquecido adequadamente de maneira uniforme, em um forno de ar quente.
Exemplos de fornos de ensaio adequados a esta finalidade são descritos no Anexo A desta Norma.

O frasco de ensaio deve ser considerado uniformemente aquecido e a posição ou as posições


selecionadas para a medição da temperatura devem ser consideradas satisfatórias se as temperaturas
de auto-ignição medidas de n-heptano, etileno e acetona concordarem com os valores dentro
das tolerâncias especificadas em 7.5, quando o procedimento de ensaio desta Norma for seguido.
As amostras utilizadas para estes ensaios devem possuir pureza superior a 99,9 %.

7.2.4 Termopares

Um ou mais termopares calibrados de diâmetro máximo de 0,8 mm devem ser usados para determinar
a temperatura do frasco. Os termopares devem ser posicionados em pontos selecionados no frasco
(ver 7.2.3) e em contato com a sua superfície externa.

7.2.5 Seringas ou pipetas de amostragem

Amostras líquidas devem ser introduzidas no frasco por:


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 a) uma seringa hipodérmica de 0,25 mL ou 1 mL equipada com uma agulha de aço inoxidável
de diâmetro máximo de furo de 0,15 mm, e calibrada em unidades de até 0,01 mL;

 b) uma pipeta calibrada de 1 mL que permita que 1 mL de água destilada em temperatura ambiente
seja derramado em 35 a 40 gotas.

Amostras gasosas devem ser introduzidas através de uma seringa de vidro estanque calibrada,
de 200 mL, equipada com uma válvula de três vias e tubos conectores.

NOTA Recomenda-se que sejam tomados cuidados contra o retorno do gás. Um método que tem sido
utilizado é ilustrado na Figura 10.

NOTA BRASILEIRA Na NOTA acima onde se lê Figura 10 leia-se Figura A.9

7.2.6 Temporizador

Um temporizador subdividido em intervalos de um segundo deve ser utilizado para determinar o tempo
de auto-ignição.

7.2.7 Espelho

É recomendado que um espelho seja adequadamente posicionado aproximadamente 250 mm acima


do frasco, para permitir a observação do seu interior de forma conveniente.

7.3 Procedimento

Primeiramente a temperatura do forno de ensaio deve ser ajustada para propiciar ao frasco
a temperatura uniforme desejada.

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7.3.1 Injeção da amostra

Ao ensaiar amostras com ponto de ebulição igual ou próximo da temperatura ambiente, deve-se
tomar cuidado para manter a temperatura do sistema de injeção da amostra em um valor que garanta
que nenhuma mudança de estado ocorra antes da amostra ser injetada no frasco de ensaio.

7.3.1.1 Amostras líquidas

O volume da amostra a ser ensaiada deve ser injetado no frasco de ensaio com uma seringa
hipodérmica ou pipeta, conforme apropriado. A amostra deve ser injetada em gotas no centro
do frasco, o mais rapidamente possível, para que a operação esteja completa em 2 s. A seringa
ou pipeta deve então ser rapidamente removida. Deve-se tomar cuidado para evitar molhar as paredes
do frasco durante a injeção.

7.3.1.2 Amostras gasosas

As amostras gasosas devem ser injetadas enchendo primeiramente a seringa estanque e seus tubos
associados, certificando-se por repetidos enchimentos de que o sistema esteja completamente cheio
com o gás a ser ensaiado. O volume necessário deve então ser injetado no frasco de ensaio com
uma taxa de aproximadamente 25 mL por segundo, mantendo-a constante na medida do possível.
O tubo de injeção deve então ser rapidamente removido do frasco.
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7.3.1.3 Volume inicial da amostra

Os volumes adequados para os ensaios iniciais são 0,07 mL para amostras líquidas e 20 mL
para amostras gasosas.

7.3.2 Observações sobre o ensaio

O temporizador deve ser iniciado assim que a amostra tiver sido completamente injetada no frasco
de ensaio e parado imediatamente quando uma chama for observada. A temperatura e o tempo
de auto-ignição devem ser registrados. Se nenhuma chama for observada, o temporizador deve ser
parado depois de 5 min e o ensaio interrompido.

7.3.3 Ensaios subseqüentes

Os ensaios devem ser repetidos em temperaturas diferentes e com diferentes volumes de amostras
até que o valor mínimo da temperatura de auto-ignição seja obtido. Entre cada ensaio o frasco
deve ser borrifado com ar seco e limpo. Após a limpeza, um intervalo suficiente deve ser dado para
garantir que a temperatura do frasco se estabilize na temperatura de ensaio desejada antes que a
próxima amostra seja injetada. Os ensaios finais devem ser feitos em passos de temperatura de 2 K
até que a temperatura mais baixa em que a auto-ignição ocorre seja obtida.

7.3.4 Ensaios de confirmação

Os ensaios finais devem ser repetidos cinco vezes.

7.4 Temperatura de auto-ignição

Deve ser registrada como temperatura de auto-ignição a menor temperatura em que a auto-ignição
ocorre nos ensaios descritos em 7.3, desde que os resultados satisfaçam a validade dos requisitos
de 7.5. O tempo de auto-ignição e a pressão barométrica devem ser registrados.

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7.5 Validade dos resultados

7.5.1 Repetibilidade

Resultados de ensaios repetidos, obtidos pelo mesmo operador, nas mesmas instalações, devem ser
considerados suspeitos se diferirem mais de 2 %.
7.5.2 Reprodutibilidade

As médias dos resultados obtidos em laboratórios diferentes devem ser consideradas suspeitas
se diferirem em mais de 5 %.
NOTA Os valores de tolerância acima para repetibilidade e reprodutibilidade são valores de tentativa
dependentes da acumulação de mais informação.

7.6 Dados

Um registro deve ser mantido com o nome, origem e propriedades físicas do produto, número do
ensaio, data do ensaio, temperatura ambiente, pressão, quantidade da amostra utilizada, temperatura
e tempo de auto-ignição.
7.7 Verificação do método de determinação da temperatura de auto-ignição
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Este procedimento de verificação deve ser utilizado para equipamentos novos e para verificar
o desempenho de equipamentos existentes. Equipamentos existentes devem ser verificados pelo
menos a cada 12 meses ou sempre que peças do equipamento forem substituídas ou recondicionadas.
Para um equipamento novo, fazer os ensaios de acordo com as instruções indicadas em 7.3 desta
parte da ABNT NBR IEC 60079 com todas as substâncias listadas na Tabela 3, começando os ensaios
na temperatura inicial dada. Ao renovar o frasco de ensaio, é, em geral, suficiente realizar o ensaio
de checagem com somente uma das substâncias escolhidas, de acordo com a faixa de temperatura
esperada. A pureza das substâncias etileno e acetona, expressas em fração de mol, deve ser 99,8 %
ou maior, e para o n-heptano deve ser 99,3 % ou maior.
Os valores expressos na Tabela 3 são as menores temperaturas alcançadas por ensaios
interlaboratoriais.
A verificação será confirmada se os valores obtidos para a menor temperatura de ignição não desviarem
mais de ± 1,5 % dos valores dados na Tabela 3. Os valores são válidos para uma temperatura ambiente
de (20 ± 2) °C e uma pressão ambiente de (1,013 ± 0,02) kPa.

Tabela 3 – Valores para a verificação do equipamento

Menor temperatura de
Substância Temperatura inicial
auto-ignição medida
inflamável
°C °C
Acetona 534 539
Etileno 455 436
n-Heptano 240 221

Se os resultados obtidos pelos equipamentos de ensaio atenderem ao desempenho requerido,


estes resultados devem ser registrados em relatório permanente.

Se os resultados obtidos pelos equipamentos de ensaio não atenderem ao desempenho requerido,


devem ser verificados o frasco de ensaio e o forno de ar quente. Se necessário, o frasco de ensaio
pode ser substituído e verificado novamente.

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Anexo A
(normativo)

Fornos para o equipamento de ensaio de temperatura de auto-ignição

Fornos construídos de acordo com as Seções A.1 e A.2 indicadas a seguir são adequados para
os ensaios descritos na Seção 7.

A.1 O forno é apresentado diagramaticamente na Figura A.1 a Figura A.5.

O forno consiste em um cilindro refratário, com 127 mm de diâmetro interno e 127 mm de comprimento,
circunferencialmente envolvido por um aquecedor elétrico de 1 200 W, uniformemente espaçado
ao longo do seu comprimento; um material isolante adequadamente refratário e um invólucro
de retenção; um anel de cobertura e um anel-guia do frasco, fabricado a partir de uma placa de
material refratário; um aquecedor elétrico de 300 W para o pescoço e um aquecedor elétrico de 300 W
para a base do aquecedor.

Três termopares são utilizados, posicionados a 25 mm e 50 mm abaixo do fundo do pescoço
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do aquecedor e sob a base do frasco próximo do seu centro.

A temperatura medida por cada um dos termopares pode ser ajustada para ± 1 °C da
temperatura desejada do ensaio, pela utilização de controles variáveis independentes para cada
um dos três aquecedores.

A.2 O forno é mostrado esquematicamente na Figura A.6 a Figura A.8. O forno consiste
em uma resistência de aproximadamente 1 300 W, com uma corrente máxima de aquecimento de 6 A.

A fiação do aquecedor, com diâmetro de 1,2 mm e comprimento de 35,8 m, deve ser fabricada de
liga Cr/Al 30/5 e deve ser circunferencialmente enrolada ao redor do comprimento total do cilindro de
cerâmica, com uma volta de espaçamento de 1,2 mm. O aquecedor deve ser fixado em sua posição
com um composto de fixação adequado para elevadas temperaturas e deve ser envolvido por uma
camada termicamente isolante de óxido de alumínio com 20 mm de espessura. Um cilindro de aço
inoxidável deve ser inserido no corpo cerâmico com a menor folga possível. A tampa deve cobrir todo
o forno e deve ser fabricada também de aço inoxidável, devendo suportar o frasco no interior do forno.
Para esta finalidade, a tampa deve consistir em um disco superior, uma junta de vedação com fenda
e um disco inferior também com fenda. O pescoço do frasco é fixado dentro da tampa com um conjunto
isolante térmico e é suportado pelos segmentos da junta de vedação fendida e pelo disco inferior,
os quais são comprimidos contra este e fixados ao disco superior por meio de dois anéis aparafusados.

O aquecedor pode ser operado em corrente alternada ou corrente contínua, com dispositivos
adequados para controle de tensão. Recomenda-se que a corrente máxima de aquecimento seja de
aproximadamente 6 A e seja utilizada para obter a temperatura requerida para os ensaios preliminares.
Se um sistema de controle de temperatura automático for utilizado, os períodos de aquecimento
e de resfriamento necessitam possuir os mesmos tempos de duração e, se possível, somente
uma parte do aquecedor necessita ser controlado.

Os termopares de medição devem ser posicionados na superfície externa da parede do frasco,


a uma distância de 25 mm ± 2 mm a partir de sua base e no centro da superfície inferior da base.

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Dimensões em milímetros

Anel da tampa
Aquecedor do pescoço
Aquecedor principal 127
Placa de material refratário
10

∅7
28,5 Recipiente Erlenmeyer de
200 ml
127 mm

Suporte de cerâmica
A A
210

Cilindro de retenção

Forno de aquecimento
elétrico
Base do aquecedor
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Termopares
10

Para os
potenciômetros

Figura A.1 - Equipamento de ensaio: montagem

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Dimensões em milímetros

318

Espaço para a entrada


da fiação e termopares
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Figura A.2 - Seção A-A (frasco não representado)


Dimensões em milímetros

Linhas pontilhadas
indicam o modo da fiação

Dimensões aproximadas dos entalhes:


Largura: 1,5 mm, profundidade: 1,5 mm
sobre o diâmetro externo do disco.
Fios de níquel-cromo
Comprimento aproximado: 2,5 m
Diâmetro: 0,4 mm
124
51

12,7

Figura A.3 - Base do aquecedor (placa feita de material refratário)

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Dimensões em milímetros

A 3 furos totalmente passantes


∅ 7,5

120°

Entalhe 51
120°

∅ 116

∅ 82
∅ 100
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12,7
A
Seção A-A

Figura A.4 - Anel de orientação do frasco (placa feita de material refratário)

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Dimensões em milímetros

Entalhes aproximadamente: 1,5 mm largura, 1,5 mm profundidade


no diâmetro externo e interno do anel.
6,4 Fio de níquel-cromo, comprimento aprox. 4,5 m, diâmetro 0,4 mm

Linhas pontilhadas indicam


o modo de fiação

∅ 38
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∅ 124

12,7

Figura A.5 - Aquecedor do pescoço do frasco (placa feita de material refratário)

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Dimensões em milímetros

Termopares
Parte superior da tampa
Coletores

Anel de isolação

Isolação térmica Parte inferior da tampa

150 Isolamento térmico

Aquecedor

Tubo cerâmico
150

Clindro de aço
∅5
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210

Resina para alta temperatura


25 ± 2

Pontos de ensaio
3

∅4
33

Conexões do aquecedor: 220 V

Disco de isolação

Fundo metálico

Termopar
∅ 86

∅ 114

∅ 115 + 4,4

∅ 135 ± 2,5

∅ 175

∅ 182

Figura A.6 - Forno

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Dimensões em milímetros

∅ 30

3,5
SW17

2
5

12
M12
∅ 40

∅ 114 M10

1,5

10

14
19
60°

24

29
8,4

38
34°

M12

110
40
A B
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44
32

∅6
4,3 M12
∅ 16

Parte superior da tampa Acessórios de conexão dos termopares

Figura A.7 - Tampa do cilindro de aço

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Dimensões em milímetros

38

10,5
34°
40

16

38
57

Duas peças da parte


inferior da tampa

M8
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20

∅ 114

Polido

Figura A.8 - Tampa do cilindro de aço

Folha plástica com espessura de 1 mm Discos de vidro sinterizado com cerca de 10 mm

Seringa estanque a gás


Corta-chama

Antecâmera

Reservatório inflável de borracha

Figura A.9 - Injeção de amostras gasosas

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Anexo B
(informativo)

Valores tabulados

A classificação indicada nesta parte da ABNT NBR IEC 60079 fornece uma orientação sobre


o grupo do equipamento a ser utilizado em uma mistura particular de gás/ar ou vapor/ar, de forma
a evitar o risco de uma explosão a partir de uma fonte de ignição. Convém ressaltar que algumas
substâncias relacionadas, por exemplo, o nitrato de etila, são relativamente instáveis e podem tender
a decomposição espontânea.

Não convém que a relação de gases e vapores nesta Tabela seja considerada completa.

Convém que os usuários dos dados desta parte da ABNT NBR IEC 60079 estejam cientes de que
todos estes dados são resultados de determinações experimentais, sendo desta forma influenciados
por variações nos equipamentos laboratoriais, nos procedimentos e na precisão da instrumentação.
Em particular, alguns dos dados foram determinados a temperaturas acima da temperatura ambiente,
de forma que o vapor estivesse na faixa de explosividade. É previsto que variações na temperatura para
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a determinação podem influenciar os resultados da determinação, por exemplo: os limites inferiores


de explosividade e máximo interstício experimental seguro diminuem com o aumento da temperatura
e/ou pressão; os limites superiores de explosividade aumentam com o aumento da temperatura
e/ou pressão. Os dados são sujeitos à revisão e, onde informações mais recentes são requeridas,
é recomendada a utilização de um banco de dados atualizado6�.

Os seguintes valores são tabulados:

 a) Número CAS;


CAS: chemical abstract system.

NOTA BRASILEIRA As informações do CAS podem ser encontradas no seguinte endereço:


http://www.cas.org/

 b) Nome em português� e


(= sinônimos)

Fórmula química

NOTA BRASILEIRA A IEC 60079-20-1 indica os nomes das substâncias inflamáveis em inglês.

 c) Densidade relativa (ar = 1)

 d) Ponto de fusão

 e) Ponto de ebulição

 f) Ponto de fulgor

6 Para informação sobre a disponibilidade de bancos de dados atualizados, consultar a Bibliografia.

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 g) Limites de explosividade

 h) Temperatura de auto-ignição

 i) Mistura mais provável de ignição

 j) MESG

 k) g100 – g0

 l) Relação de MIC

 m) Classe de temperatura

 n) Grupo do equipamento

 o) Método de classificação

O significado das letras em cada gás é o seguinte:

a = classificado de acordo com a determinação do MESG.


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b = classificado de acordo com a relação de MIC.

c = tanto o MESG como a relação de MIC foram determinados.

d = classificado de acordo com a similaridade da estrutura química (classificação condicional).

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NOTA BRASILEIRA Para efeito desta Norma, o Etanol é considerado como IIB, somente para os casos onde sua concentração volumétrica for superior a 97 %; caso con trário é considerado como IIA.

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1,23
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2-Cloropropano
(CH3)2CHCl

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T1
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Ácido fórmico metil Ester

(= Metil metanoato)
(= Metil formato)

HCOOCH3

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Bibliografia

Dados adicionais sobre as propriedades de materiais inflamáveis podem ser encontrados nas
seguintes referências e bancos de dados, alguns dos quais foram utilizados na compilação das Tabelas
mostradas no Anexo B.

IEC 60050(426), International Electrotechnical Vocabulary (IEV) – Part 426: Electrical apparatus for


explosive atmospheres
 a) H. Phillips. A comparison of 'Standard' methods for the determination of Maximum Experimental Safe
Gap (MESG). Proceedings of the international symposium on the explosion hazard classification
of vapours, gases and dusts. National Academy Press Publication.
 b) M.G. Zabetakis. Flammability characteristics of combustible gases and vapours. US Bureau of
Mines Bulletin 627. 1965.
 c) C.J. Hilado and S.W. Clark. Auto-ignition temperatures of organic chemicals. Chemical Engineering.
Sept. 4. 1972. pg. 75 et seq.
 d) Fire and related properties of industrial chemicals. Fire Protection Association (London). Reprinted
1974.
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 e) Toxic and Hazardous Industrial Chemicals Safety Manual: for handling and disposal with toxicity
and hazard data. Tokyo Institute, 1982.
 f) NMAB-447, 1987. Washington DC, USA. (Maximum Experimental Safe Gap, Apparatus groups).
 g) N. Marinovic. Elecktricni Uredajii Instalacije za Eksplozivnu Atmosferu Plinova i Para (Handbook
on explosion protected electrical equipment and installations for explosive gas atmospheres -
Apparatus Groups and Temperature Classes, > 4 500 titles of chemicals in languages: Latin,
English, German, and French); in Croatian, Zagreb, 1999.
 h) Carl L. Yaws. Matheson Gas Data Book (7th Edition). 7, McGraw Hill Book Co, 2001.
 i) Fire protection guide on hazardous materials (13th Edition). National Fire Protection Association
(Boston. Mass.), 2002.
 j) E. Brandes and T. Redeker, Maximum experimental safe gap of binary and ternary mixtures,
Journal de Physique (Proceedings) Vol 12, No. 7, pg. 207, 2002.
 k) Sax's Dangerous Properties of Industrial Materials (11th Edition) Volumes 1 -3, John Wiley & Sons
(2004).
 l) E. Brandes, W. Möller: Sicherheitstechnische Kenngrößen, Band 1 Brennbare Flüssigkeiten und
Gase, NW, Verlag für neue Wissenschaft, 2003.
 m) Molnarne, Th. Schendler, V. Schröder: Sicherheitstechnische Kenngrößen, Band 2:
Explosionsbereiche von Gasgemischen, 2003.
 n) K. Nabert, G. Schön and T. Redeker. Sicherheitstechnische Kennzahlen brennbarer Gase und
Dämpfe Band I und II. 3rd Edition. Deutscher Eichverlag, 2004.
 o) CHEMSAFE – Datenbank für sicherheitstechnische Kenngrössen (Database for Safety
Characteristics): www.dechema.de/chemsafe.html, Project by Bundesanstalt für Materialforschung
und – prüfung, DECHEMA, Physikalisch-Technische Bundesanstalt.

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