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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA IEC
60529

Segunda edição
24.04.2017

Graus de proteção providos por invólucros


(Códigos IP)
Degrees of protection provided by enclosures (IP Code)
Exemplar para uso exclusivo - SANDECH – CONSULTORIA EM ENGENHARIA E GESTÃO LTDA. - 09.364.566/0001-77

ICS 13.260; 29.020 ISBN 978-85-07-06908-9

Número de referência
ABNT NBR IEC 60529:2017
49 páginas

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Sumário Página

Prefácio Nacional................................................................................................................................vi
Introdução..........................................................................................................................................viii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................2
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Designações........................................................................................................................5
4.1 Disposição do código IP.....................................................................................................5
4.2 Elementos do código IP e seus significados...................................................................5
4.3 Exemplos para utilização das letras no código IP...........................................................7
5 Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas e contra objetos sólidos
estranhos indicados pelo primeiro numeral característico............................................7
5.1 Proteção contra o acesso às partes perigosas................................................................8
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5.2 Proteção contra os objetos sólidos estranhos................................................................9


6 Graus de proteção contra ingresso de água, indicados pelo segundo numeral
característico.....................................................................................................................10
7 Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas, indicados pela letra
adicional.............................................................................................................................12
8 Letras suplementares.......................................................................................................13
9 Exemplos das designações com o código IP.................................................................14
9.1 Código IP não utilizando letras opcionais......................................................................14
9.2 Código IP utilizando letras opcionais.............................................................................14
10 Marcação............................................................................................................................15
11 Requisitos gerais para os ensaios..................................................................................15
11.1 Condições atmosféricas para os ensaios de água ou poeira.......................................15
11.2 Amostras para os ensaios................................................................................................15
11.3 Aplicação dos requisitos de ensaio e interpretação dos resultados de ensaio.........16
11.4 Combinações das condições de ensaio para o primeiro numeral característico.......16
11.5 Invólucros vazios..............................................................................................................17
12 Ensaios de proteção contra o acesso às partes perigosas indicados pelo primeiro
numeral característico......................................................................................................17
12.1 Calibradores de acesso....................................................................................................17
12.2 Condições de ensaios......................................................................................................18
12.3 Condições de aceitação...................................................................................................19
12.3.1 Para equipamento de baixa tensão (para tensões nominais que não excedam
1 000 Vc.a. e 1 500 Vc.c.)..................................................................................................19
12.3.2 Para equipamento de alta-tensão (para tensões nominais superiores a 1 000 Vc.a.
e 1 500 Vc.c.)......................................................................................................................20
12.3.3 Para equipamentos com partes mecânicas perigosas..................................................20
13 Ensaios de proteção contra objetos sólidos estranhos indicados pelo primeiro
numeral característico......................................................................................................20
13.1 Significado do ensaio.......................................................................................................20

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13.2 Condições de ensaio para os primeiros numerais característicos 1, 2, 3, 4...............21


13.3 Condições de aceitação para os primeiros numerais característicos 1, 2, 3, 4..........21
13.4 Ensaio de poeira para os primeiros numerais característicos 5 e 6............................21
13.5 Condições especiais para o primeiro numeral característico 5...................................22
13.5.1 Condições de ensaios para o primeiro numeral característico 5.................................22
13.5.2 Condições de aceitação para o primeiro numeral característico 5..............................22
13.6 Condições especiais para o primeiro numeral característico 6...................................22
13.6.1 Condições de ensaios para o primeiro numeral característico 6.................................22
13.6.2 Condições de aceitação para o primeiro numeral característico 6..............................22
14 Ensaio de proteção contra água indicada pelo segundo numeral característico......23
14.1 Significado do ensaio.......................................................................................................23
14.2 Condições de ensaio........................................................................................................24
14.2.1 Ensaio para o segundo numeral característico 1 com caixa de gotejamento............25
14.2.2 Ensaio para o segundo numeral característico 2, com caixa de gotejamento...........25
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14.2.3 Ensaio para o segundo numeral característico 3, com tubo oscilante ou bico de
aspersão.............................................................................................................................25
14.2.4 Ensaio para o segundo numeral característico 4 com tubo oscilante ou bico de
aspersão.............................................................................................................................26
14.2.5 Ensaio para o segundo numeral característico 5, com bico de 6,3 mm......................27
14.2.6 Ensaio para o segundo numeral característico 6, com bico de 12,5 mm....................27
14.2.7 Ensaio para o segundo numeral característico 7: imersão temporária entre 0,15 m
e 1 m...................................................................................................................................28
14.2.8 Ensaio para segundo numeral característico 8: imersão contínua sujeita a acordo....28
14.2.9 Ensaio para segundo numeral característico 9: jatos de água a alta pressão e alta
temperatura........................................................................................................................28
14.3 Condições de aceitação...................................................................................................29
15 Ensaios de proteção contra o acesso às partes perigosas indicado pela letra
adicional.............................................................................................................................29
15.1 Calibrador de acesso........................................................................................................29
15.2 Condições de ensaio........................................................................................................30
15.3 Condições de aceitação...................................................................................................30
Anexo A (informativo) Exemplos da codificação IP para verificação da proteção de
equipamento de baixa tensão contra o acesso às partes perigosas...........................41
Anexo B (informativo) Sumário das responsabilidades dos Comitês Técnicos pertinentes.......47
Bibliografia..........................................................................................................................................49

Figuras
Figura 1 – Dedo de prova articulado................................................................................................31
Figura 2 – Aparelho de ensaio para verificação de proteção contra poeira
(câmara de poeira)............................................................................................................32
Figura 3 – Aparelho de ensaio para a verificação da proteção contra gotas d’água
caindo verticalmente (caixa de gotejamento).................................................................33

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Figura 4 – Dispositivo de ensaio para verificação da proteção contra aspersão e projeções


d’água, segundo numeral característico 3 e 4 (tubo oscilante)....................................34
Figura 5 – Aparelho portátil de ensaio para verificação da proteção contra aspersão
e projeção d’água; segundo numeral característico 3 e 4 (bico de aspersão)...........35
Figura 6 – Dispositivo de ensaio para verificar a proteção contra jatos d’água (Bico de
ensaio)................................................................................................................................36
Figura 7 – Dimensões do bico de jato concentrado.......................................................................36
Figura 8 – Dimensões resultantes do furo de jateamento do bico de jato concentrado para
a finalidade de verificação................................................................................................37
Figura 9 – Exemplo de diferentes qualidades de acabamento de superfície do bico de jato
concentrado.......................................................................................................................38
Figura 10 – Montagem para a medição da força de impacto do jato de água para a
determinação da proteção contra jatos d’água com alta pressão e alta
temperatura, grau de proteção contra ingresso de água IP X9....................................39
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Figura 11 – Distribuição da força de impacto..................................................................................39


Figura 12 – Montagem de ensaio para a determinação da proteção contra jatos d’água
com alta pressão e alta temperatura; grau de proteção contra ingresso de água
IP X9 para invólucros pequenos......................................................................................40

Tabelas
Tabela 1 – Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas, indicados pelo primeiro
numeral característico........................................................................................................8
Tabela 2 – Graus de proteção contra o ingresso de objetos sólidos estranhos indicados
pelo primeiro numeral característico................................................................................9
Tabela 3 – Graus de proteção contra o ingresso d’água indicados pelo segundo numeral
característico..................................................................................................................... 11
Tabela 4 – Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas, indicados pela letra
adicional.............................................................................................................................13
Tabela 5 – Condições de ensaio para graus de proteção indicados pelo primeiro numeral
característico.....................................................................................................................17
Tabela 6 – Calibrador de acesso para os ensaios de proteção de pessoas contra acesso
às partes perigosas...........................................................................................................18
Tabela 7 – Significados dos ensaios para proteção contra objetos sólidos estranhos..............20
Tabela 8 – Significados e condições principais para os ensaios de proteção contra o
ingresso d’água.................................................................................................................23
Tabela 9 – Vazão d’água total qv nas condições de ensaios IPX3 e IPX4 – Vazão média
por furo qvI = 0,07 L/min..................................................................................................27

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
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exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR IEC 60529 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela
Comissão de Estudo de Vocabulário “Ex”, Graus de Proteção de Invólucros (Índices IP), Graus de
Proteção de Máquinas Elétricas Girantes, Proteção por Invólucros Pressurizados (Ex “p”), Ambientes ou
Edificações Protegidas por Pressurização, Ventilação Artificial para Proteção de Casa de Analisadores
e Equipamentos Não Elétricos para Atmosferas Explosivas (CE-003:031.005). O Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 20.12.2016 a 18.01.2017.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT  NBR  IEC  60529:2005 Versão
corrigida 2:2011), a qual foi tecnicamente revisada.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC  60529:2013,
que foi elaborada pelo Technical Committee Degrees of Protection Provided by Enclosures
(IEC/TC 70), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

A aplicação dos requisitos desta Norma não dispensa o atendimento de requisitos legais elaborados
por órgãos públicos que sejam aplicáveis a equipamentos ou instalações.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard applies to the classification of degrees of protection provided by enclosures for electrical
equipment with a rated voltage not exceeding 72,5 kV.

The object of this Standard is to give:

 a) Definitions for degrees of protection provided by enclosures of electrical equipment as regards:

 1) protection of persons against access to hazardous parts inside the enclosure;

 2) protection of the equipment inside the enclosure against ingress of solid foreign objects;

 3) protection of the equipment inside the enclosure against harmful effects due to the ingress of
water.

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 b) Designations for these degrees of protection.

 c) Requirements for each designation.

 d) Tests to be performed to verify that the enclosure meets the requirements of this Standard.

It will remain the responsibility of individual technical committees to decide on the extent and manner
in which, the classification is used in their standards and to define “enclosure” as it applies to their
equipment. However, it is recommended that for a given classification the tests do not differ from those
specified in this standard. If necessary, complementary requirements may be included in the relevant
product standard. A guide for the details to be specified in relevant product standards is given in Annex B.

For a particular type of equipment, a technical committee may specify different requirements provided
that at least the same level of safety is ensured.

This Standard deals only with enclosures that are in all other respects suitable for their intended use as
specified in the relevant product standard and which from the point of view of materials and workmanship
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ensure that the claimed degrees of protection are maintained under the normal conditions of use.

This Standard is also applicable to empty enclosures provided that the general test requirements are
met and that the selected degree of protection is suitable for the type of equipment to be protected.

Measures to protect both the enclosure and the equipment inside the enclosure against external
influences or conditions such as

—— mechanical impacts

—— corrosion

—— corrosive solvents (for example, cutting liquids)

—— fungus

—— vermin

—— solar radiation

—— icing

—— moisture (for example, produced by condensation)

—— explosive atmospheres

and the protection against contact with hazardous moving parts external to the enclosure (such as
fans), are matters for the relevant product standard to be protected.

Barriers external to the enclosure and not attached to it and obstacles which have been provided solely
for the safety of personnel are not considered as a part of the enclosure and are not dealt with in this
Standard.v

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Introdução

Esta Norma define um sistema para a classificação dos graus de proteção providos para os invólucros
dos equipamentos elétricos. Durante o tempo que este sistema é apropriado para a utilização da
maioria dos tipos de equipamentos elétricos, não é conveniente considerar que todos os graus de
proteção listados são aplicáveis a um particular tipo de equipamento. O fabricante do equipamento
deve ser consultado para determinar o grau de proteção disponível e as partes do equipamento nas
quais a condição do grau de proteção é aplicável.

A adoção deste sistema de classificação, onde possível, promove uniformidade nos métodos de
descrição da proteção provida ao invólucro e nos ensaios destinados a verificar os diversos níveis de
graus de proteção. Reduz também o número de tipos de dispositivos de ensaios para ensaiar uma
ampla variedade de produtos.

Esta edição da ABNT  NBR  IEC  60529 consolida as experiências com a primeira edição da
ABNT NBR IEC 60529 e detalha os requisitos e procedimentos de ensaios. Ela fornece uma extensão
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adicional ao grau de proteção por meio de letras adicionais A, B, C ou D quando a real proteção das
pessoas contra o acesso às partes perigosas for maior que aquela indicada pelo primeiro numeral
característico.

Em geral, os invólucros com um grau de proteção de acordo com a primeira edição da


ABNT NBR IEC 60529 são aceitáveis para a mesma classificação, de acordo com esta edição.

Esta edição, de acordo com o Amendment 2 da IEC 60529 (2013), introduz um novo grau de proteção
IP X9, sem que modificações aos graus de proteção existentes tenham sido feitas.

Desta forma, nenhum ensaio adicional ou modificações dos certificados existentes necessitam ser
feitas, nos casos de invólucros que proporcionem um grau de proteção diferente do IPX9.

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Graus de proteção providos por invólucros (Códigos IP)

1 Escopo
Esta Norma é aplicada para a classificação dos graus de proteção providos aos invólucros dos
equipamentos elétricos com tensão nominal não superior a 72,5 kV.

O objetivo desta Norma é estabelecer:

 a) Definições para os graus de proteção providos para os invólucros dos equipamentos elétricos,
considerando:

 1) proteção de pessoas contra o acesso às partes perigosas no interior do invólucro.

 2) proteção dos equipamentos no interior do invólucro contra o ingresso de objetos sólidos
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estranhos.

 3) proteção dos equipamentos no interior do invólucro contra os efeitos prejudiciais devido ao
ingresso de água.

 b) Designações destes graus de proteção.

 c) Requisitos para cada designação.

 d) Ensaios a serem realizados para verificar se o invólucro atende aos requisitos desta Norma.

É de responsabilidade das comissões técnicas pertinentes decidir sobre a extensão e de qual maneira
a classificação será utilizada em suas normas e definir o “invólucro” na aplicação de seus equipamen-
tos. Entretanto, é recomendado que, para uma dada classificação, os ensaios não sejam diferentes
daqueles especificados nesta Norma. Se necessário, requisitos complementares podem ser incluídos
na norma específica do produto. Um guia para os detalhes a serem especificados nas normas espe-
cíficas do produto é apresentado no Anexo B.

Para um tipo particular de equipamento, a comissão técnica pode especificar diferentes requisitos,
prevendo que no mínimo o mesmo nível de segurança seja garantido.

Esta Norma trata somente de invólucros que, sob todos os aspectos apropriados para sua utilização
destinada como especificado na norma específica do produto e sob o ponto de vista dos materiais
e da fabricação, assegurem que o grau de proteção declarado se mantenha nas condições normais
de utilização.

Esta Norma também é aplicada aos invólucros vazios, desde que estejam em conformidade com
os requisitos e ensaios, e que o grau de proteção definido seja apropriado para o tipo de equipamento
a ser protegido.

Medidas para proteger tanto o invólucro quanto o equipamento interno contra influências externas ou
condições, como:

—— impactos mecânicos

—— corrosão

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—— solventes corrosivos (por exemplo, líquidos para usinagem)

—— fungos

—— vermes

—— radiação solar

—— congelamento

—— umidade (por exemplo, produzida por condensação)

—— atmosferas explosivas

e a proteção contra o contato com partes perigosas em movimento externas ao invólucro (como
ventiladores), são questões para as normas específicas do produto a ser protegido.
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Barreiras externas ao invólucro e que não fazem parte dele, ou obstáculos que tenham sido providos
somente para a segurança do pessoal não são considerados parte do invólucro e não dizem respeito
a esta Norma.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

IEC 60050-195:1998, International electrotechnical vocabulary (IEV) – Part 195: Earthing and protection
against electric shock

IEC  60050(826):1998, International electrotechnical vocabulary (IEV) – Chapter 826: Electrical


installations of buildings

NOTA BRASILEIRA A atual edição em vigor é a IEC 60050-826:2004.

IEC 60068-1:1988, Environmental testing - Part 1: General and guidance

NOTA BRASILEIRA A atual edição em vigor é a IEC 60068-1:2013.

IEC 60068-2-68:1994, Environmental testing – Part 2: Tests - Test L: Dust and sand

IEC 60071-2:1996, Insulation co-ordination – Part 2: Application guide

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

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3.1
invólucro
parte provendo a proteção do equipamento contra certas influências externas e, em qualquer direção,
contra o contato direto [IEV 826-03-12]1

NOTA Esta definição existente no Vocabulário Eletrotécnico Internacional (IEV) necessita das seguintes
explicações sobre o campo de aplicação desta Norma:

 1) Invólucros providos de proteção para pessoas ou animais domésticos, contra o acesso às partes
perigosas.

 2) Barreiras, formas de aberturas ou quaisquer outros meios - se agregados ao invólucro ou formados
pelo invólucro do equipamento - apropriados para prevenir ou limitar o ingresso dos calibradores
de ensaios especificados, são considerados partes do invólucro, exceto quando estes puderem ser
removidos sem o uso de chave ou ferramenta.

3.2
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contato direto
contato de pessoas ou animais domésticos com as partes vivas [IEV 826-03-05]

NOTA Esta definição do IEV é apresentada para informação. Nesta Norma, “contato direto” é substituído
por “acesso às partes perigosas”.

3.3
grau de proteção
nível de proteção provido por um invólucro contra o acesso às partes perigosas, contra o ingresso de
objetos sólidos estranhos ou contra o ingresso de água, verificado por meio de métodos de ensaios
normalizados

3.4
código IP
sistema de codificação para indicar os graus de proteção providos por um invólucro contra o acesso às
partes perigosas, ingresso de objetos sólidos estranhos e, ingresso de água, e para dar informações
adicionais com relação a cada proteção

3.5
parte perigosa
parte que apresenta perigo ao toque ou à aproximação

3.5.1
parte perigosa viva
parte viva que, sob certas condições de influências externas, pode resultar em choque elétrico
(ver IEC 60050-195, 195-06-05)

3.5.2
parte mecânica perigosa
parte que se move, que não seja eixo liso rotativo e que seja perigosa ao toque

1 IEC 60050(826).

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3.6
proteção provida por um invólucro contra o acesso às partes perigosas para proteção de
pessoas contra
—— contato com partes vivas perigosas de baixa tensão;

—— contato com partes mecânicas perigosas;

—— aproximação às partes vivas perigosas de alta-tensão a uma distância menor que a distância de
isolamento no interior do invólucro.

NOTA Esta proteção pode ser provida

—— por intermédio do próprio invólucro,

—— por intermédio de barreiras como partes do invólucro ou distâncias no interior do invólucro.

3.7
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distância de isolamento adequada para proteção contra o acesso às partes perigosas


distância para evitar o contato ou a aproximação dos calibradores de acesso a uma parte perigosa

3.8
calibrador de acesso
calibrador de ensaio que simule de maneira convencional um membro de uma pessoa, ou parte de
uma ferramenta, ou similar, que, seguro por uma pessoa, é utilizado para verificar a distância de
isolamento apropriada das partes perigosas

3.9
calibrador
calibrador de ensaio que simule um objeto sólido estranho para verificar a possibilidade de ingresso
em um invólucro

3.10
abertura
ranhura ou abertura existente em um invólucro, ou que pode ser formada pela aplicação de um
calibrador de ensaio a uma força especificada

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4 Designações
O grau de proteção provido por um invólucro é indicado pelo código IP da seguinte maneira:

4.1 Disposição do código IP

IP 2 3 C H

Código IP
(Código de proteção internacional)

Primeiro numeral característico


(Numerais 0 a 6, ou letra X)

Segundo numeral característico


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(Numerais 0 a 9, ou letra X)

Letra adicional (opcional)


(Letras A, B, C, D)

Letra suplementar (opcional)


(Letras H, M, S, W)
Onde não for requerida a especificação de um numeral característico, ele deve ser substituído pela
letra “X” (“XX” se ambos os numerais forem omitidos).

Letras adicionais ou letras suplementares podem ser omitidas sem reposição.

Onde mais de uma letra suplementar for utilizada, a sequência alfabética deve ser aplicada.

Se um invólucro for provido de diferentes graus de proteção para diferentes arranjos de montagens
pretendidos, os graus de proteção pertinentes devem ser indicados pelo fabricante nas instruções dos
respectivos arranjos de montagens.

Detalhes para a marcação de um invólucro são apresentados na Seção 10.

4.2 Elementos do código IP e seus significados

Uma descrição simplificada dos elementos do código IP é apresentada no fluxograma a seguir.


Os detalhes completos são especificados nas seções indicadas na última coluna.

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Numeral Significado para proteção Significado para


Elemento ou letras do equipamento proteção de pessoas Ref.

Código de letras IP − − −

Primeiro Contra o ingresso de objetos Contra o acesso às Seção 5


numeral sólidos estranhos partes perigosas com:
característico
0 (não protegido) (não protegido)
1 ≥ 50 mm de diâmetro dorso da mão
2 ≥ 12,5 mm de diâmetro dedo
3 ≥ 2,5 mm de diâmetro ferramenta
4 ≥ 1 mm de diâmetro fio
5 protegido contra poeira fio
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6 totalmente protegido contra fio


poeira

Segundo Contra o ingresso de água − Seção 6


numeral com efeitos prejudiciais
característico 0 (não protegidos)
1 gotejamento vertical
2 gotejamento (inclinação 15°)
3 aspersão
4 projeções d’água
5 jatos d’água
6 jatos potentes
7 imersão temporária
8 imersão contínua
9 jatos d’água com alta
pressão e temperatura

Letra adicional Contra o acesso às Seção 7


(opcional) partes perigosas
com:

A − dorso da mão

B dedo

C ferramenta

D fio

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Significado para
Numeral Significado para proteção proteção de
Elemento ou letras do equipamento pessoas Ref.

Letra Informação suplementar − Seção 8


suplementar específica para:
(opcional) H Equipamentos de alta-tensão
M Em movimento durante o
ensaio com água
S Em repouso durante o ensaio
com água
W Condições climáticas

4.3 Exemplos para utilização das letras no código IP


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São apresentados os exemplos a seguir para explicar a utilização e as disposições das letras no
código IP. Para melhor compreensão dos exemplos, ver Seção 9.
IP44 − sem letras, sem opções;
IPX5 − omissão do primeiro numeral característico;
IP2X − omissão do 2° numeral característico;
IP2OC − utilização da letra adicional;
IPXXC − omissão de ambos os numerais característicos e utilização da letra adicional;
IPX1C − omissão do primeiro numeral característico e utilização da letra adicional;
IP3XD − omissão do segundo numeral característico, utilizando a letra adicional;
IP23S − utilização da letra suplementar;
IP21CM − utilização da letra adicional e letra suplementar;
IPX5/IPX7/IPX9 − indicação de três graus de proteção a um invólucro, contra jatos d’água, imersão
temporária e jatos d’água com alta pressão e alta temperatura, para uma aplicação “versátil”.

5 Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas e contra objetos


sólidos estranhos indicados pelo primeiro numeral característico
A designação com o primeiro numeral característico implica que as condições estabelecidas em 5.1
e 5.2 sejam atendidas.
O primeiro numeral característico indica que:
—— o invólucro provê a proteção das pessoas contra o acesso às partes perigosas por meio de
prevenção ou limitando o ingresso de parte do corpo humano, ou de um objeto seguro por uma
pessoa;
e simultaneamente
—— o invólucro provê proteção do equipamento contra ingresso de objetos sólidos estranhos.

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Um invólucro deve somente ser designado com um grau de proteção indicado pelo primeiro numeral
característico, se ele também atender a todos os outros graus de proteção menores.
Todavia, os ensaios de certificação da conformidade com qualquer um dos graus de proteção menores
necessariamente não necessitam ser realizados, uma vez que obviamente seriam aprovados,
se aplicados.

5.1 Proteção contra o acesso às partes perigosas


A Tabela 1 fornece breves descrições e as definições para os graus de proteção contra o acesso às
partes perigosas.
Os graus de proteção listados nesta tabela devem ser especificados somente pelo primeiro numeral
característico e não por referência à breve descrição ou à definição.
Para atender às condições do primeiro numeral característico, devem ser mantidas as distâncias de
isolamento apropriadas entre o calibrador de acesso e as partes perigosas.
Os ensaios são especificados na Seção 12.
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Tabela 1 – Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas,


indicados pelo primeiro numeral característico

Graus de proteção Condições


Primeiro numeral
de ensaio,
característico
Descrição simplificada Definição ver
0 Não protegido − −
Protegido contra o
O calibrador de acesso, esfera de ∅ 50 mm, deve
acesso às partes
1 ter uma distância de isolamento apropriado das 12.2
perigosas com o dorso
partes perigosas
da mão
Protegido contra o O dedo de prova normalizado de ∅ 12 mm e
2 acesso às partes comprimento de 80 mm deve ter uma distância de 12.2
perigosas com um dedo isolamento apropriada das partes perigosas
Protegido contra o
acesso às partes
3 A haste de ∅ 2,5 mm não pode ingressar 12.2
perigosas com uma
ferramenta
Protegido contra o
4 acesso às partes Fio de ∅ 1,0 mm não pode ingressar 12.2
perigosas com um fio
Protegido contra o
5 acesso às partes Fio de ∅ 1,0 mm não pode ingressar 12.2
perigosas com um fio
Protegido contra o
6 acesso às partes Fio de ∅ 1,0 mm não pode ingressar 12.2
perigosas com um fio
NOTA No caso dos primeiros numerais característicos 3, 4, 5 e 6, a proteção contra o acesso às partes perigosas é satisfeita se
for mantida uma distância de isolamento apropriada das partes vivas. É recomendado que a distância de isolamento seja especificada
pela norma pertinente do produto, de acordo com 12.3.
Devido aos requisitos simultâneos especificados na Tabela 2, a definição “não pode ingressar” é apresentada na Tabela 1.

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5.2 Proteção contra os objetos sólidos estranhos


A Tabela 2 fornece breves descrições e as definições dos graus de proteção contra o ingresso de
objetos sólidos estranhos, inclusive poeira.
Os graus de proteção listados nesta tabela devem somente ser especificados pelo primeiro numeral
característico e não por referência à breve descrição ou à definição.
A proteção contra ingresso de objetos sólidos estranhos implica que o calibrador até o numeral 2 na
Tabela 2 não possa ingressar totalmente no invólucro. Isto significa que o diâmetro total da esfera não
pode passar através da abertura do invólucro. Os calibradores para os numerais 3 e 4 não podem, de
maneira alguma, ingressar totalmente no invólucro.
Os invólucros com proteção contra poeira, para o numeral 5, permitem o ingresso de quantidade
limitada de poeira sob determinadas condições.
Os invólucros à prova de poeira, para o numeral 6, não podem permitir o ingresso de poeira alguma.
NOTA Os invólucros designados com o primeiro numeral característico de 1 a 4 geralmente excluem
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corpos sólidos estranhos, tanto de forma regular quanto irregular, providos de três dimensões mutuamente
perpendiculares ao objeto, superiores aos valores apropriados da coluna 3 da Tabela 2.

Os ensaios estão especificados na Seção 13.

Tabela 2 – Graus de proteção contra o ingresso de objetos sólidos estranhos indicados


pelo primeiro numeral característico

Primeiro Graus de proteção


Condições de
numeral
Descrição sucinta Definição ensaios, ver
característico

0 Não protegido - -

Protegido contra objetos O calibrador, esfera de ∅ 50 mm, não pode


1 sólidos estranhos de ∅ 50 mm ingressar totalmente a 13.2
e maior

Protegido contra objetos O calibrador, esfera de ∅ 12,5 mm, não


2 sólidos estranhos de pode ingressar totalmente a 13.2
∅ 12,5 mm e maior

Protegido contra objetos O calibrador, esfera de ∅ 2,5 mm, não pode


3 sólidos estranhos de ingressar a 13.2
∅ 2,5 mm e maior

Protegido contra objetos O calibrador de ∅ 1,0 mm não pode


4 sólidos estranhos de ingressar a 13.2
∅ 1,0 mm e maior

Protegido contra poeira O ingresso de poeira não é totalmente


evitado, mas a poeira não pode ingressar
13.4
5 em quantidade para interferir na operação
13.5
do equipamento ou prejudicar sua
segurança

Totalmente protegido contra Nenhum ingresso contra poeira 13.4


6
poeira 13.6
a O diâmetro total do calibrador não pode passar através de uma abertura do invólucro.

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6 Graus de proteção contra ingresso de água, indicados pelo segundo numeral


característico
O segundo numeral característico indica o grau de proteção provido pelo invólucro com relação aos
efeitos prejudiciais ao equipamento devidos ao ingresso de água.

Os ensaios para o segundo numeral característico são realizados com água fresca. Operações de
limpeza com alta pressão e jatos de água com temperatura acima dos requisitos para o segundo
numeral característico 9 ou solventes podem interferir no resultado final da análise do grau de proteção
real do equipamento.

A Tabela 3 fornece breves descrições e as definições das proteções para os graus de proteção
representados pelo segundo numeral característico.

Os graus de proteção listados nesta tabela devem ser especificados somente pelo segundo numeral
característico e não por referência a uma breve descrição ou definição.
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Os ensaios estão especificados na Seção 14.

Até e inclusive o segundo numeral característico 6, a designação implica a conformidade também com
os requisitos, para todos numerais característicos menores. Entretanto, os ensaios de certificação da
conformidade com qualquer um dos graus de proteção menores não necessitam ser realizados, uma
vez que estes ensaios obviamente seriam aprovados, se aplicados.

Um invólucro designado com segundo numeral característico 9 somente é considerado inadequado


para exposição a jatos d’água (designado pelo segundo numeral característico 5 ou 6) e imersão em
água (designado pelo segundo numeral característico 7 ou 8), e não necessita atender aos requisitos
dos numerais 5, 6, 7 ou 8, a menos que seja multiplamente codificado como indicado a seguir:

Invólucro aprovado no ensaio para:

Imersão temporária ou Designação Faixa


Jatos d’água
contínua e marcação de aplicação
Segundo numeral
Segundo numeral
característico
característico
5 7 IPX5/IPX7 Versátil
5 8 IPX5/IPX8 Versátil
6 7 IPX6/IPX7 Versátil
6 8 IPX6/IPX8 Versátil
9 7 IPX7/IPX9 Versátil
9 8 IPX8/IPX9 Versátil
5e9 7 IPX5/IPX7/IPX9 Versátil
5e9 8 IPX5/IPX8/IPX9 Versátil
6e9 7 IPX6/IPX7/IPX9 Versátil
6e9 8 IPX6/IPX8/IPX9 Versátil

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Invólucro aprovado no ensaio para:


Imersão temporária ou Designação Faixa
Jatos d’água
contínua e marcação de aplicação
Segundo numeral
Segundo numeral
característico
característico
– 7 IPX7 Restrito
– 8 IPX8 Restrito
9 – IPX9 Restrito
5e9 – IPX5/IPX9 Versátil
6e9 – IPX6/IPX9 Versátil

Os invólucros para aplicação “versátil” indicados na última coluna devem atender aos requisitos para
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exposição tanto para jato d’água como para imersão temporária ou contínua.

Os invólucros com aplicação “restrita” indicados na última coluna são considerados apropriados
somente para as condições para as quais estes tenham sido ensaiados.

Tabela 3 – Graus de proteção contra o ingresso d’água indicados pelo


segundo numeral característico

Segundo Graus de proteção Condições


numeral de ensaios,
característico Descrição simplificada Definição ver

0 Não protegido - -
Protegido contra gotas d’água Gotas de água caindo verticalmente não
1 14.2.1
caindo verticalmente podem provocar efeitos prejudiciais
Protegido contra queda Gotas caindo verticalmente não podem
de gotas d’água caindo provocar efeitos prejudiciais quando o
2 14.2.2
verticalmente quando o invólucro é inclinado em um ângulo de
invólucro é inclinado até 15° até 15° de cada lado da vertical
Protegido contra aspersão Água aspergida em um ângulo de até
d’água 60° de cada lado da vertical contra o
3 14.2.3
invólucro não pode provocar efeitos
prejudiciais
Protegido contra projeção Água esguichada contra o invólucro em
4 d’água qualquer direção não pode provocar 14.2.4
efeitos prejudiciais
Protegida contra jatos d’água A água projetada em jatos contra o
5 invólucro em qualquer direção não pode 14.2.5
provocar efeitos prejudiciais

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Tabela 3 (continuação)

Segundo Graus de proteção Condições


numeral de ensaios,
característico Descrição simplificada Definição ver
Protegido contra jatos A água projetada em jatos potentes
6 potentes d’água contra o invólucro em qualquer direção 14.2.6
não pode provocar efeitos prejudiciais
Protegido contra efeitos de Quando o invólucro estiver imerso
imersão temporária em água temporariamente em água sob
condições padronizadas de pressão e
7 14.2.7
tempo, não pode ser possível o ingresso
de água em quantidade que provoque
efeitos prejudiciais
Protegido contra os efeitos de Quando o invólucro estiver
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imersão contínua em água continuamente imerso em água sob


condições previamente acordadas
entre o fabricante e o usuário, não
8 pode ser possível o ingresso de água 14.2.8
em quantidade que provoque efeitos
prejudiciais, porém as condições devem
ser mais severas do que para o segundo
numeral 7
Protegido contra jatos d’água Água projetada a alta pressão e alta
com alta pressão e alta temperatura contra o invólucro a
9 14.2.9
temperatura partir de qualquer direção não pode
apresentar efeitos prejudiciais

7 Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas, indicados pela letra


adicional
A letra adicional indica o grau de proteção de pessoas contra o acesso às partes perigosas.

As letras adicionais são utilizadas nos seguintes casos:

—— se a proteção real contra o acesso às partes perigosas for superior à indicada pelo primeiro
numeral característico;

—— ou se somente a proteção contra o acesso às partes perigosas for indicada, o primeiro numeral
característico é então substituído por um “X”.

Por exemplo, cada proteção superior pode ser provida por barreiras, formas apropriadas de aberturas
ou distâncias internas no invólucro.

A Tabela 4 fornece os calibradores de acesso, considerados, por convenção, representativos das


partes do corpo humano, ou de objetos segurados por uma pessoa e as definições para os graus de
proteção contra o acesso às partes perigosas, indicados pelas letras adicionais.

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Um invólucro somente deve ser designado com um determinado grau de proteção indicado pela
letra adicional, se o invólucro também estiver de acordo com todos os graus de proteção inferiores.
Entretanto, os ensaios de certificação da conformidade com qualquer um dos graus de proteção
inferiores não necessitam ser realizados, uma vez que obviamente atenderiam, se aplicados.
Os ensaios estão especificados na Seção 15.
Ver o Anexo A para exemplos do Código e da classificação IP.

Tabela 4 – Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas, indicados


pela letra adicional

Graus de proteção Condições


Letra
de ensaio,
adicional Descrição sucinta Definição ver
Protegido contra o acesso A esfera de ∅ 50 mm deve ter uma distância de
A 15.2
com o dorso da mão isolamento apropriada das partes perigosas
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O dedo de prova normalizado de ∅ 12 mm e


Protegida contra o acesso com comprimento de 80 mm deve manter uma
B 15.2
com um dedo distância de isolamento apropriada das partes
perigosas
A haste de ∅ 2,5 mm e com comprimento
Protegido contra o acesso
C de 100 mm deve manter uma distância de 15.2
com uma ferramenta
isolamento apropriada das partes perigosas
O fio de ∅ 1,0 mm e com comprimento de
Protegido contra o acesso
D 100 mm deve manter uma distância de 15.2
com um fio
isolamento apropriada das partes perigosas

8 Letras suplementares
Na norma pertinente ao produto, podem ser indicadas as informações suplementares por uma letra
suplementar, após o segundo numeral característico ou letra adicional.
Cada caso excepcional deve estar em conformidade com os requisitos desta Norma de segurança
básica, e na norma do produto deve constar claramente o procedimento adicional a ser realizado
durante os ensaios para cada classificação.
As letras abaixo têm o seguinte significado:

Letra Significado
H Equipamento de alta-tensão
M Ensaiado para efeitos prejudiciais devido ao ingresso de água, quando as partes
perigosas móveis do equipamento (por exemplo, o rotor de uma máquina rotativa)
estão em movimento
S Ensaiado para efeitos prejudiciais devido ao ingresso de água, quando as partes
móveis do equipamento (por exemplo, o rotor de uma máquina rotativa) estão
estacionárias
W Apropriado para uso sob condições ambientais especificadas e fornecido com
características ou processos de proteção adicionais

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NOTA Na primeira Edição da ABNT NBR IEC 60529, a letra “W” (Weather) era posicionada imediatamente
após o código da letra “IP”, com o mesmo significado.

Outras letras podem ser utilizadas em produtos normalizados2.


A ausência das letras S e M implica que o grau de proteção não depende de partes do equipamento
que estejam em movimento ou não. Isto pode requerer a realização de ensaios feitos em ambas
as condições. Entretanto o ensaio de certificação da conformidade com uma destas condições
é geralmente suficiente, desde que os requisitos de ensaio em outra condição obviamente sejam
atendidos, caso aplicados.

9 Exemplos das designações com o código IP


9.1 Código IP não utilizando letras opcionais

IP 3 4
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Letras de código

Primeiro numeral característico

Segundo numeral característico

Um invólucro com estas características (Código IP)

(3) − protege pessoas, segurando ferramentas com diâmetro de 2,5 mm ou superior, contra as
partes perigosas;

− protege o equipamento interno ao invólucro contra o ingresso de objetos sólidos estranhos com
diâmetro de 2,5 mm ou maior;

(4) − protege o equipamento interno ao invólucro contra os efeitos prejudiciais por água projetada
contra o invólucro de qualquer direção.

9.2 Código IP utilizando letras opcionais


IP 2 3 C S

Letras de código

Primeiro numeral característico

Segundo numeral característico

Letra adicional

Letra suplementar

2 Entretanto, a fim de evitar qualquer duplicação de letras suplementares, é recomendado que a secretaria
do Technical Committee TC 70 da IEC seja consultada antes de que uma nova letra seja introduzida por outro
comitê técnico.

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Um invólucro com esta designação (Código IP)

(2) − protege pessoas contra o acesso às partes perigosas com os dedos;

− protege o equipamento interno ao invólucro contra o acesso de objetos sólidos estranhos


possuindo um diâmetro de 12,5 mm ou maior;

(3) − protege o equipamento interno ao invólucro contra os efeitos prejudiciais devido à água
aspergida sobre o invólucro;

(C) − protege pessoas manuseando ferramentas com ∅ 2,5 mm ou maior, e de comprimento que não
exceda 100 mm contra o acesso às partes perigosas (a ferramenta pode ingressar no invólucro
em todo o seu comprimento);

(S) − é ensaiado para proteção contra os efeitos prejudiciais devido ao ingresso de água, quando
todas as partes do equipamento estiverem estacionárias.
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10 Marcação
Os requisitos para marcação devem ser especificados na norma pertinente ao produto.

Onde apropriado, é recomendado que cada norma também especifique o método de marcação mais
adequado quando:

—— uma parte do invólucro tem um grau de proteção diferente de uma outra parte do mesmo invólucro;

—— a posição de montagem exerce influência no grau de proteção;

—— a máxima profundidade de imersão e o tempo são indicados.

11 Requisitos gerais para os ensaios


11.1 Condições atmosféricas para os ensaios de água ou poeira

Salvo especificação contrária em norma pertinente ao produto, os ensaios devem ser realizados sob
as condições atmosféricas normalizadas descritas na IEC 60068-1.

As condições atmosféricas recomendadas durante os ensaios são:

Faixa de temperatura: 15 °C a 35 °C

Umidade relativa: 25 % a 75 %

Pressão atmosférica: 86 kPa a 106 kPa (860 mbar a 1 060 mbar)

11.2 Amostras para os ensaios

Os ensaios especificados nesta Norma são os ensaios de tipo.

Salvo especificação contrária em uma norma pertinente ao produto, as amostras para cada ensaio
devem estar em uma condição limpa e nova, com todas as suas partes montadas e instaladas de
acordo com a determinação do fabricante.

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Se não for possível ensaiar o equipamento completo, devem ser ensaiadas as partes representativas
ou equipamentos menores que possuam os mesmos detalhes de projeto.

A norma pertinente ao produto deve especificar detalhes, como:

—— o número de amostras a serem ensaiadas;

—— condições de instalação, montagem e posicionamento das amostras; por exemplo, pela utilização
de uma superfície artificial (teto, piso ou parede);

NOTA Isto também se aplica aos equipamentos que se pretende utilizar junto a outros equipamentos,
por exemplo, componentes que podem ser utilizados sozinhos ou em uma montagem.

—— o precondicionamento, se existir, no qual será utilizado;

—— se deve ser ensaiado energizado ou não;


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—— se deve ser ensaiado com suas partes em movimento ou não.

Na ausência de tais especificações, devem ser aplicadas as instruções do fabricante.

11.3 Aplicação dos requisitos de ensaio e interpretação dos resultados de ensaio

A aplicação dos requisitos gerais para os ensaios e as condições de aceitação para equipamento
contendo furos de drenagem ou aberturas de ventilação é de responsabilidade da comissão técnica
pertinente.

Na ausência de tais especificações, devem ser aplicados os requisitos desta Norma.

A interpretação dos resultados dos ensaios é de responsabilidade da comissão técnica pertinente.


Na ausência de uma especificação de condições de aceitação, deve-se aplicar pelo menos esta
Norma.

11.4 Combinações das condições de ensaio para o primeiro numeral característico

A designação com o primeiro numeral característico implica que todas as condições de ensaios foram
atendidas para este numeral.

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Tabela 5 – Condições de ensaio para graus de proteção indicados pelo


primeiro numeral característico

Primeiro Ensaio para proteção contra


numeral
característico Acesso às partes perigosas Objetos sólidos estranhos

0 Não é necessário ensaio Não é necessário ensaio


1 A esfera de ∅ 50 mm não pode ingressar totalmente e deve ser assegurada uma
distância de isolamento apropriada das partes vivas
2 O dedo de prova normalizado pode ingressar A esfera de ∅ 12,5 mm não
até o seu comprimento de 80 mm, mas deve ser pode ingressar totalmente
assegurada uma distância de isolamento apropriada
das partes perigosas
3 A haste de ensaio de ∅ 2,5 mm não pode ingressar e deve ser assegurada uma
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distância de isolamento apropriada das partes perigosas


4 O fio de ensaio de ∅ 1,0 mm não pode ingressar e deve ser assegurada uma
distância de isolamento apropriada das partes perigosas
5 O fio de ensaio de ∅ 1,0 mm não pode ingressar e Protegido contra poeira
deve ser assegurada uma distância de isolamento como especificado na
apropriada das partes perigosas Tabela 2
6 O fio de ensaio de ∅ 1,0 mm não pode ingressar e Totalmente protegido contra
deve ser assegurada uma distância de isolamento poeira, como especificado
apropriada das partes perigosas na Tabela 2
Nos casos dos primeiros numerais característicos 1 e 2, a expressão “não pode ingressar totalmente” significa
que o diâmetro total da esfera não pode passar através de uma abertura do invólucro.

11.5 Invólucros vazios

Se o invólucro for ensaiado sem equipamento interno, requisitos detalhados devem ser indicados pelo
fabricante do invólucro, nas suas instruções para a disposição e o espaçamento das partes perigosas
ou partes que podem ser afetadas pelo ingresso de objetos estranhos ou água.

O fabricante da montagem final deve assegurar que, após fechamento do invólucro do equipamento
elétrico, o invólucro satisfaz o grau de proteção declarado ao produto final.

12 Ensaios de proteção contra o acesso às partes perigosas indicados pelo


primeiro numeral característico
12.1 Calibradores de acesso

Os calibradores de acesso para os ensaios de proteção de pessoas às partes perigosas são indicados
na Tabela 6.

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12.2 Condições de ensaios

O calibrador de acesso é empurrado contra ou (em caso do ensaio para o primeiro numeral carac-
terístico 2) inserido através de qualquer abertura do invólucro com a força especificada na Tabela 6.

Para ensaios em equipamento de baixa tensão, uma fonte de baixa tensão (não inferior a 40 V e não
superior a 50 V) em série com uma lâmpada apropriada deve ser conectada entre o calibrador e as
partes perigosas internas do invólucro. As partes vivas perigosas cobertas somente com verniz ou tinta,
ou protegidas por oxidação ou processo similar, são cobertas por uma folha metálica eletricamente
conectada àquelas partes que estão normalmente energizadas em operação.

Este método do circuito de sinal também deve ser aplicado às partes perigosas em movimento do
equipamento de alta-tensão.

Partes internas em movimento podem ser operadas vagarosamente, onde isto for possível.

Tabela 6 – Calibrador de acesso para os ensaios de proteção de pessoas


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contra acesso às partes perigosas

Primeiro Letra Força de


Calibrador de acesso
numeral adicional ensaio

1 A Esfera de 50 mm de diâmetro 50 N ± 10 %
4
Aprox.100
Esfera 50 +0,05
∅ 45

0
∅ 10

Haste Protetor
Esfera rígida de ensaio
(material isolante)
(metal)

2 B Dedo articulado de ensaio 10 N ± 10 %


Face fixa
(∅50 × 20)
∅ 12

Ver Figuras 1 para


demais dimensões

Dedo articulado de
ensaio (metal)
Material isolante 80

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Tabela 6 (continuação)

Primeiro Letra Força de


Calibrador de acesso
numeral adicional ensaio
3 C 3 N ± 10 %
Haste rígida de ensaio de ∅ 2,5 mm e 100 mm de comprimento
Esfera 35 ± 0,2

∅ 2,5 +0,05
0
Aprox. 100 100 ± 0,2
∅ 10

Haste rígida de ensaio


(metal) Extremidades
Haste Face fixa
(material isolante) (material isolante) livres de rebarbas

4, 5, 6 D 1 N ± 10 %
Fio de ensaio de ∅ 1,0 mm e 100 mm de comprimento
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Esfera 35 ± 0,2

∅ 1 +0,05
0
Aprox. 100 100 ± 0,2
∅ 10

Fio rígido de ensaio


(metal) Extremidades
Haste Face fixa
(material isolante) (material isolante) livres de rebarbas

12.3 Condições de aceitação

A proteção é satisfatória se a distância de isolamento apropriada for mantida entre o calibrador de


acesso e as partes perigosas.

Para o ensaio do primeiro numeral característico 1, o calibrador de acesso de 50 mm de diâmetro não


pode passar completamente através da abertura.

Para o ensaio do primeiro numeral característico 2, o dedo de prova normalizado pode ingressar até
80 mm do seu comprimento, mas a face fixa de (∅ 50 mm × 20 mm) não pode passar através da
abertura. A partir da posição reta, ambas as articulações do dedo de prova normalizado devem dobrar
sucessivamente em um ângulo de até 90° com relação ao eixo da parte adjacente do dedo de prova
normalizado e este deve ser colocado em todas as posições possíveis.

Ver Anexo A para mais informações.

Distância de isolamento apropriada significa:

12.3.1 Para equipamento de baixa tensão (para tensões nominais que não excedam 1 000 Vc.a.
e 1 500 Vc.c.)

O calibrador de acesso não pode tocar as partes vivas perigosas.

Se uma distância de isolamento apropriada for verificada por um circuito de sinal entre o calibrador
e a parte perigosa, a lâmpada não pode acender.

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NOTA É chamada a atenção do Comitê Técnico pertinente para o fato de que, em alguns tipos de
equipamentos elétricos, a máxima tensão produzida internamente (valor eficaz ou valor c.c. da tensão de
trabalho) é maior do que a tensão nominal do equipamento. É conveniente que esta tensão máxima seja
considerada quando a tensão do ensaio dielétrico e a distância de isolamento apropriada forem determinadas.

12.3.2 Para equipamento de alta-tensão (para tensões nominais superiores a 1  000  Vc.a. e
1 500 Vc.c.)
Quando o calibrador de acesso é colocado na(s) posição(ões) mais desfavorável(is), o equipamento
deve suportar os ensaios dielétricos, de acordo com o especificado na norma pertinente ao produto.
Verificações podem ser feitas tanto por ensaio dielétrico quanto por inspeção da dimensão da
distância de isolamento no ar que asseguraria que os ensaios seriam atendidos nas condições mais
desfavoráveis de configurações de campo elétrico (ver IEC 60071-2).
No caso em que um invólucro possuir partes com diferentes níveis de tensão, as condições de
aceitação adequadas para a distância de isolamento apropriada devem ser aplicadas para cada parte.
NOTA É chamada a atenção do Comitê Técnico pertinente para o fato de que, em alguns tipos de
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equipamentos elétricos, a máxima tensão produzida internamente (valor r.m.s ou valor c.c. da tensão de
trabalho) é maior do que tensão nominal do equipamento. É conveniente que esta tensão máxima seja
considerada quando a tensão do ensaio dielétrico e a distância de isolamento apropriada são determinadas.

12.3.3 Para equipamentos com partes mecânicas perigosas


O calibrador de acesso não pode tocar as partes mecânicas perigosas.
Se a distância de isolamento apropriada for verificada por circuito de sinal entre o calibrador e a parte
perigosa, a lâmpada não pode acender.

13 Ensaios de proteção contra objetos sólidos estranhos indicados pelo primeiro


numeral característico
13.1 Significado do ensaio

Significados dos ensaios e as principais condições de ensaios são dados na Tabela 7.

Tabela 7 – Significados dos ensaios para proteção contra objetos sólidos estranhos

Primeiro Condições
Significados do ensaio (calibradores e câmara Força de
numeral de ensaio,
de poeira) ensaio
característico ver
0 Não é necessário ensaio − −
1 Esfera rígida sem cabo ou protetor ∅ 50 0
+0 ,05
mm 50 N ± 10 % 13.2
2 +0 ,2 30 N ± 10 % 13.2
Esfera rígida sem cabo ou protetor ∅ 12,5 0 mm
3 Haste rígida de aço com ∅ 2,5 0
+0 ,05
mm, com 3 N ± 10 % 13.2
extremidades isentas de rebarbas
4 Haste rígida de aço com ∅ 1,0 +00 ,05 mm, com 1N ± 10 % 13.2
extremidades isentas de rebarbas
5 Câmara de poeira da Figura 2 com ou sem vácuo − 13.4 + 13.5
6 Câmara de poeira da Figura 2 com vácuo − 13.4 + 13.6

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13.2 Condições de ensaio para os primeiros numerais característicos 1, 2, 3, 4

O calibrador é empurrado contra todas as aberturas do invólucro com a força especificada na Tabela 7.

13.3 Condições de aceitação para os primeiros numerais característicos 1, 2, 3, 4

A proteção é satisfatória se o diâmetro total do calibrador especificado na Tabela 7 não passar por
qualquer uma das aberturas.

NOTA Para os primeiros numerais característicos 3 e 4, os calibradores especificados na Tabela 7 são


projetados para simular objetos estranhos que podem ser esféricos. Em situações que o invólucro possuir um
caminho de entrada indireto ou tortuoso e que exista alguma dúvida sobre o ingresso de um objeto esférico
capaz de movimentar-se, pode ser necessário examinar os desenhos ou prever acessos especiais para o
calibrador a ser aplicado com a força especificada na(s) abertura(s) onde o ingresso tem que ser verificado.

13.4 Ensaio de poeira para os primeiros numerais característicos 5 e 6

O ensaio é realizado utilizando-se uma câmara de poeira, incorporando-se os princípios básicos


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ilustrados na Figura  2, onde a bomba de circulação de poeira pode ser substituída por outro meio
capaz de manter a poeira de talco em suspensão em uma câmara de ensaio fechada. A poeira de
talco deve ser capaz de passar por uma peneira quadrada de fio com um diâmetro nominal de 50 μm
e largura nominal de um interstício entre fios de 75 μm. A quantidade de talco na forma de poeira a ser
utilizado é de 2 kg por metro cúbico do volume da câmara de ensaio. O talco não pode ser utilizado
por mais do que 20 ensaios.

NOTA É conveniente que sejam observados os regulamentos de segurança e saúde na escolha e


utilização do tipo de talco na forma de poeira.

Os invólucros são classificados em uma das duas categorias:

Categoria 1: Invólucros onde o ciclo de trabalho normal do equipamento causa reduções na pressão
do ar dentro do invólucro abaixo da pressão do ar das imediações, por exemplo, devido
aos efeitos de ciclos térmicos.

Categoria 2: Invólucros onde nenhuma diferença de pressão relativa do ar circunvizinho está


presente.

Invólucros de categoria 1:

O invólucro em ensaio é apoiado dentro da câmara de ensaio e a pressão dentro do invólucro


é mantida abaixo da pressão atmosférica das imediações por uma bomba de vácuo. A conexão para
sucção deve ser feita em um furo especialmente locado para este ensaio. Caso contrário, se não
for especificado na norma pertinente ao produto, este furo deve estar nas vizinhanças das partes
vulneráveis.

Se for impraticável fazer um furo especial, a conexão para sucção deve ser feita em um furo para
entrada de cabo. Se existirem outros furos (por exemplo, mais furos para entradas de cabos ou furos
de drenagem), estes devem ser tratados como foram projetados, para uso normal no local.

O objeto de ensaio é succionado do interior do invólucro, por meio de vácuo, com um volume de
ar de 80 vezes o volume da amostra de invólucro ensaiada, sem exceder a taxa de extração de
60 volumes por hora. Em nenhum caso o vácuo deve exceder 2 kPa (20 mbar) no manômetro mostrado
na Figura 2.

Se for obtida uma taxa de extração de 40 a 60 volumes por hora, a duração do ensaio é de 2 h.

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Se, com um vácuo máximo de 2 kPa (20 mbar), a taxa de extração for menor do que 40 volumes por
hora, o ensaio é continuado até serem succionados 80 volumes ou até transcorrer um período de 8 h.

Invólucros de categoria 2:

O invólucro sob ensaio é apoiado em sua posição normal de operação dentro da câmara de ensaio,
mas não é conectado a uma bomba a vácuo. Qualquer abertura normal de dreno deve permanecer
aberta durante o ensaio. O ensaio será continuado por um período de 8 h.

Invólucros de categoria 1 e categoria 2:

Se for impraticável ensaiar o invólucro completo na câmara de ensaio, deve ser aplicado um dos
procedimentos seguintes:

—— ensaiar individualmente partes internas do invólucro;

—— ensaiar as partes representativas do invólucro, compreendendo componentes como portas,


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aberturas de ventilação, juntas, selos etc., em posição durante o ensaio;

—— ensaiar um invólucro menor com os mesmos detalhes do projeto em escala 1:1.

Nos dois últimos casos, o volume de ar a ser succionado do invólucro sob ensaio deve ser o mesmo
que seria especificado para o invólucro em escala 1:1.

13.5 Condições especiais para o primeiro numeral característico 5

13.5.1 Condições de ensaios para o primeiro numeral característico 5

O invólucro deve ser considerado de categoria 1, a menos que a norma pertinente ao produto especi-
fique que o invólucro do equipamento é de categoria 2.

13.5.2 Condições de aceitação para o primeiro numeral característico 5

A proteção é satisfatória se, em inspeção, o talco na forma de poeira não se acumular em quantidade
ou localização tal que, como qualquer outra espécie de poeira, possa interferir na operação correta do
equipamento ou prejudicar a segurança. Exceto para casos especiais a serem claramente especificados
na norma pertinente ao produto, nenhuma poeira pode estar depositada onde ela levaria a conduzir ao
trilhamento elétrico ao longo das distâncias de escoamento.

13.6 Condições especiais para o primeiro numeral característico 6

13.6.1 Condições de ensaios para o primeiro numeral característico 6

O invólucro deve ser considerado de categoria 1 se reduções de pressão abaixo da pressão atmosférica
estiverem ou não presentes.

13.6.2 Condições de aceitação para o primeiro numeral característico 6

A proteção é considerada satisfatória se nenhum depósito de poeira for encontrado no interior do


invólucro ao final do ensaio.

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14 Ensaio de proteção contra água indicada pelo segundo numeral característico


14.1 Significado do ensaio

O significado do ensaio e as condições dos ensaios são apresentados na Tabela 8.

Tabela 8 – Significados e condições principais para os ensaios de


proteção contra o ingresso d’água

Segundo Condições
numeral Significado do ensaio Vazão de água Duração do ensaio de ensaio,
característico ver
0 Não é necessário ensaio − − −

1 Caixa de gotejamento Figura 3 10 min 14.2.1


1 +00 ,5 mm/min
Invólucro sobre a mesa rotativa
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2 Caixa de gotejamento Figura 3 2,5 min para cada 14.2.2


3 +00 ,5 mm/min
Invólucro fixado em 4 posições posição de inclinação
com inclinação de 15°
3 Tubo oscilante 0,07 L/min ± 5 % 10 min 14.2.3 a)
Figura 4 por furação,
multiplicado
Aspersão a ± 60° da vertical
pelos números
com distância máxima de 200 mm
de furos
ou
Bico de aspersão
Figura 5
10 L/min ± 5 % 1 min/m2 por pelo 14.2.3 b)
Aspersão a ± 60° da vertical menos 5 min
4 Igual para o numeral 3 com Igual para o numeral 3 14.2.4
aspersão a ± 180° da vertical
5 Jato d’água Figura 6 12,5 L/min ± 5 % 1 min/m2 por pelo 14.2.5
Bico de 6,3 mm de diâmetro, menos 3 min

distância de 2,5 m a 3 m
6 Jato d’água Figura 6 100 L/min ± 5 % 1 min/m2 por pelo 14.2.6
Bico de 12,5 mm de diâmetro, menos 3 min

distância 2,5 m a 3 m

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Tabela 8 (continuação)

Segundo Condições
Duração do
numeral Significado do ensaio Vazão de água de ensaio,
ensaio
característico ver
7 Imersão em tanque − 30 min 14.2.7
Nível d’água sobre o invólucro:
0,15 m acima do topo
1 m acima do fundo
8 Imersão em tanque − Por acordo entre 14.2.8
Nível d’água: conforme fabricante e
acordado usuário

9 Bico de jato dirigido (15 ± 1) L/min 14.2.9 a)


Figura 7
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Ensaio de invólucros pequenos 30 s em cada


em mesa giratória posição
Figura 12
Rotação da mesa (5 ± 1) rpm
Jato a 0º, 30º, 60º, 90º
ou
Ensaio de invólucros grandes
de acordo com a utilização 1 min/m2 durante 14.2.9 b)
pretendida pelo menos 3 min
Jato em todas as direções
possíveis
Distância de (175 ± 25) mm

14.2 Condições de ensaio

Os significados e condições de ensaio principais são apresentados na Tabela 8.

Detalhes relativos à conformidade de graus de proteção - em particular para o segundo numeral


característico 5/6/9 (jatos d’água) e numerais 7/8 (imersão) - são apresentados na Seção 6.

Os ensaios são conduzidos com água fresca.

Durante os ensaios para IPX1 a IPX6 a temperatura da água não pode diferir por mais do que 5 K
da temperatura da amostra sob ensaio. Se a temperatura da água for maior do que 5 K abaixo da
temperatura da amostra, uma pressão de equilíbrio deve ser provida para o invólucro. Para IPX7 e
IPX9, os detalhes da temperatura da água são apresentados em 14.2.7 e 14.2.9, respectivamente.

Durante o ensaio, parte da mistura contida dentro do invólucro pode condensar-se. O orvalho
depositado não pode ser confundido com o ingresso de água.

Para o propósito dos ensaios, a área de superfície do invólucro é calculada com tolerância de 10 %.

É recomendado que sejam tomadas precauções adequadas de segurança, quando o equipamento for
ensaiado na condição energizado.

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14.2.1 Ensaio para o segundo numeral característico 1 com caixa de gotejamento

O ensaio é realizado com um dispositivo que produz um fluxo uniforme de queda de gotas de água
sobre toda a área do invólucro.

Um exemplo de tal dispositivo é mostrado na Figura 3 a).

A mesa giratória sobre a qual o invólucro é colocado tem uma velocidade de rotação de 1 rpm e a
excentricidade da montagem (distância entre o eixo de mesa giratória e o eixo da amostra) deve ser
de aproximadamente 100 mm.

O invólucro sob ensaio é colocado em sua posição normal de operação embaixo da caixa de
gotejamento. A base da caixa deve ser maior do que a do invólucro. Exceto para invólucros projetados
para montagem em parede ou teto, o suporte para o invólucro sob ensaio deve ser menor do que a
base do invólucro.

Um invólucro normalmente fixado a uma parede ou teto é fixado em sua posição normal de uso em
uma tábua de madeira com dimensões iguais àquelas da superfície do invólucro que está em contato
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com a parede ou teto com o invólucro montado como em utilização normal.

A duração do ensaio deve ser de 10 min.

NOTA Quando a base da caixa de gotejamento for menor do que a do invólucro sob ensaio, a base
do invólucro pode ser dividida em diversas seções, sendo a área de cada seção grande o suficiente para
ser coberta pelo gotejamento de água. O ensaio é continuado até que toda a área do invólucro tenha sido
borrifada durante o tempo especificado.

14.2.2 Ensaio para o segundo numeral característico 2, com caixa de gotejamento

O dispositivo de gotejamento é o mesmo especificado em 14.2.1, ajustado para fornecer a vazão de


água especificada na Tabela 8.

A mesa na qual o invólucro é colocado não gira como no caso do ensaio para o segundo numeral
característico 1. O invólucro é ensaiado por 2,5 min em cada uma das quatro posições de inclinação.

Estas posições são de 15° em ambos os lados da vertical em dois planos perpendiculares entre si (ver
Figura 3b).

A duração total do ensaio deve ser de 10 min.

14.2.3 Ensaio para o segundo numeral característico 3, com tubo oscilante ou bico de aspersão
O ensaio é feito usando-se um dos dois dispositivos descritos na Figura 4 e na Figura 5, de acordo
com a norma pertinente ao produto.
 a) Condições para quando se usar o dispositivo de ensaio da Figura 4 (tubo oscilante):
A vazão total é ajustada como especificado na Tabela 9 e é medida com um medidor de
vazão.
O tubo oscilante é provido de furos para borrifar por cima com um arco de 60° por ambos os lados
do ponto central. O suporte não é perfurado.
O invólucro a ser ensaiado deve ser colocado no ponto central de um semicírculo. O tubo deve
oscilar, em um ângulo de 120°, 60° em ambos os lados da vertical. O tempo para uma oscilação
completa (2 × 120°) deve ser de aproximadamente 4 s e o tempo de duração do ensaio de
5 min.

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O invólucro é então girado em um ângulo horizontal de 90° e o ensaio é continuado por mais
5 min. O raio máximo aceitável para o tubo oscilante é de 1 600 mm.

Se por um determinado tipo de aparelho não for possível molhar todas as partes do invólucro em
ensaio, o suporte do invólucro deve poder ser movido para cima ou para baixo. É conveniente
que, de preferência, o dispositivo manual da Figura 5 (bico de aspersão) seja utilizado em tais
casos.

 b) Condições para uso do dispositivo da Figura 5 (bico de aspersão):

O conjunto contrapeso e anteparo móvel deve ser utilizado para este ensaio.

A pressão da água é ajustada para a vazão especificada. A pressão para alcançar esta vazão
está compreendida entre 50 kPa a 150 kPa. É conveniente que seja mantida constante durante
o ensaio.

A duração do ensaio é 1 min/m2 da área da superfície calculada do invólucro (excluindo superfícies


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montadas), com duração mínima de 5 min.

14.2.4 Ensaio para o segundo numeral característico 4 com tubo oscilante ou bico de aspersão

O ensaio é feito utilizando um dos dois dispositivos de ensaio descritos na Figura 4 e na Figura 5, de
acordo com a norma pertinente ao produto.

 a) Condições para quando o dispositivo da Figura 4 (tubo oscilante) for utilizado:

O tubo oscilante tem furos para aspergir em todos os 180° do semicírculo. A vazão total é ajustada
de acordo com o especificado na Tabela 9 e é medida com um medidor de vazão.

O tubo deve oscilar em um ângulo de 360° (180° em ambos os lados da vertical) e o tempo para
uma oscilação completa (2 × 360°) é de cerca de 12 s.

A duração do ensaio deve ser de 10 min.

Caso não seja especificado na norma pertinente ao produto, o suporte para o invólucro sob
ensaio deve ser perfurado de modo a evitar que confunda o resultado e o invólucro deve ser
aspergido em todas as direções por meio de oscilações do tubo ao limite de seu curso em cada
direção.

 b) Condições para quando o dispositivo de ensaio da Figura 5 for utilizado (bico de aspersão):

O contrapeso e o anteparo são removidos do bico de aspersão e o invólucro é aspergido de todas


as direções praticáveis.

A vazão de água e o tempo de aspersão por unidade de área são especificados em 14.2.3.

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Tabela 9 – Vazão d’água total qv nas condições de ensaios IPX3 e IPX4 – Vazão média
por furo qvI = 0,07 L/min

Raio de Grau IPX3 Grau IPX4


curvatura Números de Vazão total Números de Vazão total
do tubo R furações abertas qv furações abertas qv
mm 1)
L/min 1)
L/min
N N

200 8 0,56 12 0,84


400 16 1,1 25 1,8
600 25 1,8 37 2,6
800 33 2,3 50 3,5
1 000 41 2,9 62 4,3
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1 200 50 3,5 75 5,3


1 400 58 4,1 87 6,1
1 600 67 4,7 100 7,0
1) Dependendo da disposição dos centros das furações na distância especificada, o número de
furações abertas N pode ser acrescido de 1.

14.2.5 Ensaio para o segundo numeral característico 5, com bico de 6,3 mm

O ensaio é feito aspergindo o invólucro em todas as direções praticáveis com um jato de água de um
bico de ensaio normalizado de acordo com o mostrado na Figura 6.

Devem ser observadas as seguintes condições:

—— diâmetro interno do bico: 6,3 mm;

—— vazão de água: 12,5 L/min ± 5 %;

—— pressão de água: deve ser ajustada para atingir a vazão especificada;

—— consistência do centro do jato: círculo de aproximadamente 40 mm de diâmetro até 2,5 m de


distância do bico;

—— duração do ensaio por metro quadrado de superfície do invólucro suscetível de ser aspergido:
1 min;

—— duração mínima do ensaio: 3 min;

—— distância do bico até a superfície do invólucro: entre 2,5 m e 3 m.

14.2.6 Ensaio para o segundo numeral característico 6, com bico de 12,5 mm

O ensaio é feito por aspersão do invólucro, de todas as direções possíveis, com jatos de água de um
bico de ensaio normalizado, como indicado na Figura 6.

Devem ser observadas as seguintes condições:

—— diâmetro interno do bico: 12,5 mm;

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—— vazão de água: 100 L/min ± 5 %;

—— pressão de água: deve ser ajustada para atingir a vazão especificada;

—— consistência do centro do jato: círculo de aproximadamente 120 mm de diâmetro a uma distância


do bico de 2,5 m;

—— duração do ensaio por metro quadrado de superfície do invólucro suscetível de ser aspergido:
1 min;

—— duração mínima do ensaio: 3 min;

—— distância do bico até a superfície do invólucro: entre 2,5 m a 3 m.

14.2.7 Ensaio para o segundo numeral característico 7: imersão temporária entre 0,15 m e 1 m

O ensaio é feito imergindo completamente o invólucro em água na sua posição de operação, como
especificado pelo fabricante, de forma que sejam satisfeitas as seguintes condições:
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 a) o ponto mais baixo do invólucro com uma altura inferior a 850 mm é localizado 1 000 mm abaixo
da superfície da água;

 b) o ponto mais alto do invólucro com uma altura maior do que 850 mm é localizado 150 mm abaixo
da superfície da água;

 c) a duração do ensaio é de 30 min;

 d) a temperatura da água e a do equipamento não podem diferir em mais do que 5 K. Entretanto,
caso a norma pertinente ao produto requeira que os ensaios sejam realizados com o equipamento
energizado ou com partes em movimento, estas temperaturas podem diferir em mais do que 5 K.

14.2.8 Ensaio para segundo numeral característico 8: imersão contínua sujeita a acordo

A menos que a norma pertinente ao produto especifique outros requisitos, as condições de ensaios
estão sujeitas a um acordo entre fabricante e usuário, mas elas devem ser mais severas do que
aquelas prescritas em 14.2.7 e devem levar em consideração a condição que o invólucro estará
continuamente imerso, em utilização normal.

14.2.9 Ensaio para segundo numeral característico 9: jatos de água a alta pressão e alta
temperatura

O ensaio é executado pela aplicação de jateamento ao invólucro com um jato de água a partir de um
bico de ensaio, como apresentado nas Figuras 7, 8 e 9.

A montagem do ensaio para a medição da força de impacto do jato d’água é apresentada na Figura 10.

A distribuição de força deve ser verificada nos limites superior e inferior da faixa de tolerância da
distância (ver Figura 11)

Durante o ensaio a) ou b) do invólucro, a temperatura da água deve ser de (80 ± 5) °C.

 a) Para invólucros pequenos (maior dimensão menor que 250 mm), o invólucro deve ser montado
sobre o dispositivo de ensaio mostrado na Figura 12.

—— rotação da mesa: 5 rpm ± 1 rpm

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—— posições de jato: 0°, 30°, 60°, 90°

A duração do ensaio é de 30 s em cada posição.

 b) Para invólucros grandes (maior dimensão maior ou igual a 250 mm), o invólucro deve ser montado
de acordo com a utilização pretendida. Toda a área de superfície, exposta do invólucro deve ser
submetida ao jato d’água em algum ponto durante o procedimento de ensaio.

—— posições do jato: o invólucro deve ser submetido a jatos d’água a partir de todas as posições
possíveis, que cubram todas as áreas de superfície, e o jato deve estar, tanto quanto possível,
perpendicular à área que está sendo jateada.

—— a distância entre o bico e o invólucro sob ensaio deve ser de 175 mm ± 25 mm.

A duração do ensaio é de 1  min/m2 da área de superfície calculada do invólucro (excluindo as


superfícies de montagem), com duração mínima de 3 min.
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14.3 Condições de aceitação

Após os ensaios de acordo com os requisitos de 14.2.1 a 14.2.9, o invólucro deve ser inspecionado
para verificar o ingresso de água.

É de responsabilidade do Comitê Técnico pertinente especificar a quantidade de água que é permitido


ingressar no invólucro e os detalhes de ensaio de distância dielétrica, se existir.

Em geral, se alguma água tiver ingressado, ela não pode:

—— ser suficiente para interferir na correta operação do equipamento ou prejudicar a segurança;

—— depositar-se nas partes isoladas, onde ela levaria a conduzir ao trilhamento ao longo da distância
de escoamento;

—— atingir partes vivas ou enrolamentos não projetados para funcionar molhados;

—— acumular-se nas proximidades dos terminais dos cabos ou ingressar nos cabos, se existirem.

Se o invólucro for provido de furos de drenagem, é conveniente que seja verificado por inspeção que
qualquer quantidade de água que ingresse não se acumule e que possa sair sem efeitos prejudiciais
ao equipamento.

Para os invólucros sem furos de drenagem, a norma pertinente ao produto deve especificar as
condições de aceitação, se a água acumulada alcançar partes vivas.

15 Ensaios de proteção contra o acesso às partes perigosas indicado pela letra


adicional
15.1 Calibrador de acesso

Os calibradores de acesso para verificar a proteção de pessoas contra o acesso a partes perigosas
são apresentados na Tabela 6.

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15.2 Condições de ensaio

O calibrador de acesso é aplicado contra todas as aberturas do invólucro com uma força especificada
na Tabela  6. Se o calibrador de acesso ingressar parcial ou totalmente, ele deve ser colocado em
todas as posições possíveis, mas em nenhum caso o batente do calibrador de acesso deve ingressar
totalmente através da abertura.

Barreiras internas são consideradas parte do invólucro, como definido em 3.1.

Para ensaios em equipamento de baixa tensão, uma fonte de baixa tensão (não inferior a 40 V e não
superior a 50 V) em série com uma lâmpada adequada deve ser conectada entre o calibrador e as
partes perigosas dentro do invólucro. As partes vivas perigosas revestidas somente com verniz ou
pintura, ou protegidas por oxidação ou por um processo similar, são cobertas por uma folha metálica
conectada àquelas partes que são normalmente vivas em operação.

Este método para o circuito de sinal também deve ser aplicado às partes perigosas em movimento do
equipamento de alta-tensão.
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Partes móveis internas devem ser operadas lentamente, onde isto for possível.

15.3 Condições de aceitação

A proteção é satisfatória quando uma distância de separação apropriada for assegurada entre
o calibrador de acesso e as partes perigosas.

No caso do ensaio para letra adicional B, o dedo de prova normalizado pode ingressar o seu
comprimento de 80 mm, mas a face fixa do dedo de prova normalizado (50 mm × 20 mm) não pode
atravessar a abertura. A partir da posição reta, ambas as articulações do dedo de prova normalizado
devem sucessivamente dobrar em um ângulo de até 90° com relação ao eixo da parte adjacente do
dedo de prova normalizado e devem ser colocadas em todas as posições possíveis.

No caso dos ensaios para letras adicionais C e D, o calibrador de acesso pode ingressar no seu
comprimento total, mas o batente do calibrador de acesso não pode ingressar totalmente através da
abertura. Ver Anexo A para esclarecimentos adicionais.

As condições para verificação das distâncias de isolamento apropriadas são idênticas àquelas
apresentadas em 12.3.1, 12.3.2 e 12.3.3.

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∅ 75

5 +0,5
Haste

Grade Material
batente isolante

180
Face fixa
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∅ 12 Chanfrar todas as
Juntas bordas

80
articuladas
A

60
A
14°

30
37°
(20)
B B
(10)

R2 ± 0,05 R4 ± 0,05
cílindrico esférico

Seção A-A
20 ± 0,2

Seção B-B

∅ 50

Material: metal, exceto onde especificado


Dimensões lineares em milímetros
Tolerâncias das dimensões sem tolerância
especificada: em ângulos: 0/ - 10°
Em dimensões lineares:
até 25 mm: 0/ - 0,05
acima de 25 mm: ± 0,2
Ambas as articulações devem permitir um movimento no mesmo plano e na mesma direção, em um ângulo de
90°, com tolerância de 0 a +10°

Figura 1 – Dedo de prova articulado

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Válvula

Janela de Filtro de poeira


vidro

Medidor de
Bomba a vácuo
Amostra fluxo de ar
sob
ensaio
Manômetro

Vibrador
Pó de talco
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Peneira

Bomba de circulação ou outr o meio adequado para


manter o pó de talco em suspensão

NOTA Ver IEC 60068-2-68; a Figura 2 é válida somente para La2.

Figura 2 – Aparelho de ensaio para verificação de proteção contra poeira


(câmara de poeira)

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Dimensões em milímetros

Nível de água ajustável

100
200

Amostra sob ensaio


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Suporte

20
a) Segundo numeral característico 1

15°
200

20 20
Amostra sob ensaio
Tipo grade

Suporte

b) Segundo numeral característico 2

Figura 3 – Aparelho de ensaio para a verificação da proteção contra gotas d’água


caindo verticalmente (caixa de gotejamento)

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Dimensões em milímetros

1 600 máx
Furos ∅ 0,4

50
.
max
200

Amostra sob
ensaio

Suporte
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Medidor de fluxo

Contrapeso
NOTA A distribuição dos furos é mostrada considerando o segundo numeral característico 3 (ver 14.2.3 a)).

Figura 4 – Dispositivo de ensaio para verificação da proteção contra aspersão e projeções


d’água, segundo numeral característico 3 e 4 (tubo oscilante)

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Dimensões em milímetros

Tubo flexível

Manômetro de pressão
Registro
Anteparo móvel

75 ∅ 15
Bico de aspersão ,5
(Latão) °
360
5°=
×1
30° 24

12 × 6°30’ = 78°
∅ 102
∅ 100
A

0’
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6°3
5°1
Amostra sob ensaio Contrapeso 15° 1
00

Diâmetros dos furos 0,5


-5
0
30

Vista a partir do ponto A


(com anteparo removido)

121 furos de ∅ 0,5


1 furo no centro
2 círculos internos com 12 furos (1 a cada 30°)
4 círculos externos com 24 furos (1 a cada 15°)
Anteparo móvel − em alumínio
Bico de aspersão − em latão

Figura 5 – Aparelho portátil de ensaio para verificação da proteção contra aspersão


e projeção d’água; segundo numeral característico 3 e 4 (bico de aspersão)

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Dimensões em milímetros
60°

∅ 23

∅ 16
∅ D’

Medidor
de fluxo

8 13 20 5
4

D’ = 6,3 para o ensaio de 14.2.5 (segundo numeral característico 5)


D’ = 12,5 para o ensaio de 14.2.6 (segundo numeral característico 6)

Figura 6 – Dispositivo de ensaio para verificar a proteção contra jatos d’água (Bico de ensaio)
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A-A (2:1)
R 0,75 ± 0,01
A
R 1,5 ± 0,005

9,69 ± 0,01
8 ± 0,01
9,6

A
1,25

∅7 ∅ 3 ± 0,01

60°

NOTA A dimensão 9,69 ± 0,01 se refere ao centro do raio R 0,75 ± 0,01.

Figura 7 – Dimensões do bico de jato concentrado

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Dimensões em milímetros

2,34 ± 0,06

1,33 ± 0,04
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NOTA Com uma ampliação de 100 vezes, a borda do bico necessita mostrar um perfil regular (ver exemplo
da Figura 9).

Figura 8 – Dimensões resultantes do furo de jateamento do bico de jato concentrado


para a finalidade de verificação

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Superfície com acabamento


inadequado
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Superfície com acabamento


adequado

Figura 9 – Exemplo de diferentes qualidades de acabamento de superfície do


bico de jato concentrado

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B B-B (1:1)

30

150
2

2 3

4
5
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Legenda
1 bico de jato concentrado:
ajuste da vazão entre (15 ± 1) L/min para alcançar uma distribuição de força de impacto de 0,9 - 1,2 N.
Temperatura da água durante a verificação: (20 ± 5) °C.
2 placa da tampa
3 placa de impacto 2 mm × 30 mm
4 sensor de força
5 direções de distribuição de forças (ver também Figura 11)

Figura 10 – Montagem para a medição da força de impacto do jato de água


para a determinação da proteção contra jatos d’água com alta pressão e alta temperatura,
grau de proteção contra ingresso de água IP X9

N
(força medida contra a placa de impacto - legenda 3)

F max. 1,2 N

Medição de força pelo menos


no interior da área cinza

F min. 0,9 N

50 min

(direção - legenda 5)

mm

Figura 11 – Distribuição da força de impacto

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1
6 (90°)

R 125 ± 25
7 (60°)

5
60° 8 (30°)

30°

2
10

9 (0°)
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DUT – Device Under Test

Cilindro de confirmação do DUT

Legenda

1 bico de jato concentrado 6 posição 1 do bico (90°)


2 cilindro de confirmação do DUT (Device Under Test) 7 posição 2 do bico (60°)
3 apoio (mesa rotativa) 8 posição 3 do bico (30°)
4 eixo de giro (eixo de rotação da mesa giratória) 9 posição 4 do bico (0°)
Ponto de referência para 0°, 30° e 60°, depois para ponto central do círculo R 125 mm para o
5 10
90°, versus o cilindro de confirmação do DUT posicionamento dos bicos

Figura 12 – Montagem de ensaio para a determinação da proteção contra jatos d’água


com alta pressão e alta temperatura; grau de proteção contra ingresso de água IP X9
para invólucros pequenos

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Anexo A
(informativo)

Exemplos da codificação IP para verificação da proteção de equipamento


de baixa tensão contra o acesso às partes perigosas

Dois
Ref. Dois Letra numerais
N° Situação numerais adicional + letra
adicional

Esfera 50
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1 0X - 0X

Esfera 50

2 1X A 1X

∅ 12 Esfera 12,5

3 1X A 1X

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Dois
Ref. Dois Letra numerais
N° Situação numerais adicional + letra
adicional

50
4 V 1X A 1X
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Esfera 12,5

5 1X B 1XB
15

∅ 12

∅ 30
12,5

6 V 1X B 1XB

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Dois
Ref. Dois Letra numerais
N° Situação numerais adicional + letra
adicional

100
∅1
20

7 1X D 1XD
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Esfera 35

12,5
V

20
V

8 ∅
1 1X D 1XD
100

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Dois
Ref. Dois Letra numerais
N° Situação numerais adicional + letra
adicional

Esfera 12,5

9 2X B 2X
12,3
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∅ 12

10 2X B 2X

∅ 2,5 ∅
1
2,5

11 V 2X C 2XC

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Dois numerais
Ref. Dois Letra
numerais adicional + letra
N° Situação
adicional

∅ 2,5


1
12 2X D 2XD

∅ 2,5
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13 3X C 3X
∅1
2

14 3X D 3X
2

∅1

15 4X D 4X

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Exemplos dos Códigos IP no Anexo A

Primeiro Letra adicional


numeral
característico − A B C D

IP0X
0 − − − −
(1)
IP1X IP1XB IP1XD
1 − −
(2, 3, 4) (5, 6) (7, 8)
IP2X IP2XC IP2XD
2 − −
(9, 10) (11) (12)
IP3XD
3 − − − IP3X (13)
(14)
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IP4X
4 − − − −
(15)

NOTA Os numerais entre parênteses são as referências deste Anexo.

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Anexo B
(informativo)

Sumário das responsabilidades dos Comitês Técnicos pertinentes

O Código IP para classificação dos graus de proteção providos pelos invólucros é destinado a ser
utilizado para a maioria dos tipos de equipamentos elétricos.

Não é conveniente considerar que esta Norma seja apropriada para cobrir todos os detalhes específicos
dos vários tipos de equipamentos.

É de responsabilidade dos Comitês Técnicos pertinentes, especificar nas suas normas de produtos
todos os detalhes convenientes à aplicação do Código IP para um tipo particular de equipamento.
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Marcação com o Código IP significa uma declaração de conformidade com todos os requisitos
aplicáveis desta Norma e também com qualquer outro requisito complementar especificado na norma
pertinente ao produto.

A lista indicada a seguir é apresentada a título de guia para os detalhes das informações a serem
especificadas nas normas pertinentes aos produtos:

 1) extensão e maneira como o grau de proteção deve ser utilizado (ver Seção 4);

 2) definição de “invólucro” como ele se aplica para um tipo particular de equipamento (ver Seção 2);

 3) a proteção de ambos os invólucros e o equipamento interno no interior do invólucro, contra


influências externas ou condições (ver Seção 2);

 4) grau de proteção aplicado às partes perigosas em movimento (como ventiladores) externas ao
invólucro (ver Seção 2);

 5) a faixa de aplicação, se os invólucros forem expostos à imersão temporária ou contínua (ver
Seção 6);

 6) a aplicação de “letras adicionais” para proteção contra as partes perigosas, provida de barreiras
internas ou distância internas, se necessário (ver Seção 7);

 7) informação suplementar, para ser apresentada para “letra suplementar”, se existir (ver Seção 8);

 8) a secretaria do Comitê Técnico TC 70 da IEC deve ser consultada antes que qualquer nova letra
suplementar seja introduzida e que o procedimento do ensaio adicional seja estabelecido (ver
Seção 8);

 9) detalhes para a marcação (ver Seção 10);

 10) condições atmosféricas para ensaio, se diferente de 11.1;

 11) estado e condições das amostras, se diferentes de “requisitos gerais para os ensaios” (ver 11.2);

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 12) detalhes das condições de ensaio (ver 11.2) como:

—— número de amostras

—— montagem, instalação e posicionamento

—— precondicionamento

—— se energizado ou não

—— se tem partes em movimento ou não;

 13) aplicação dos requisitos gerais para os ensaios e as condições de aceitação para furações de
drenos e aberturas de ventilação (ver 11.3);

 14) roteiro para interpretação dos resultados dos ensaios e para as condições de aceitação (ver 11.3);
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 15) a tensão de serviço, se aplicável (ver 12.3.1 e 12.3.2);

 16) a categoria do invólucro indicando se a diferença da pressão, devido aos efeitos cíclicos térmicos,
está presente ou não (ver 13.4);

 17) a localização da furação de sucção para o ensaio de poeira, se não estiver nas vizinhanças das
partes vulneráveis (ver 13.4);

 18) a quantidade e a localização de depósitos de poeira permitidas sem afetar a operação segura (ver
13.5.2);

 19) o dispositivo de ensaio para IPX3 ou IPX4 (tubo oscilante ou bico de aspersão) (ver 14.2.3
e 14.2.4);

 20) o tipo de suporte para o invólucro (se não perfurado) durante o ensaio IPX4 (ver 14.2.4);

 21) a temperatura da água, se o equipamento estiver energizado ou em movimento durante o ensaio


de imersão (ver 14.2.7 d));

 22) condições para ensaio de imersão contínua (ver 14.2.8);

 23) as condições de aceitação segundo os ensaios de água, em particular a quantidade de água em


que pode ser permitida ingressar e os detalhes de todo o ensaio dielétrico (ver 14.3);

 24) as condições de aceitação, se a água puder acumular e atingir as partes vivas (ver 14.3).

 25) a temperatura da água para o ensaio IPX9, se for diferente de 80 °C.

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Bibliografia

[1]  ABNT  NBR  EC  61032, Proteção de pessoas e equipamentos por meios de invólucros –
Calibradores de ensaio para verificação

[2]  IEC 61140, Protection against electric shock – Common aspects for installation and equipment
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