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S.A.
brás
ABNT-Associação
Brasileira de
etro
Normas Técnicas
ra P
Sede:
Rio de Janeiro
a pa
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
usiv
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436
excl
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
uso
Origem: Projeto NBR 5361:1997
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
de
CE-03:023.06 - Comissão de Estudo de Disjuntores e Equipamentos Similares
para Uso Doméstico
nça
NBR 5361 - Low-voltage circuit-breakers
Lice
Descriptor: Circuit-breaker
Copyright © 1998,
Esta Norma substitui a NBR 5361:1983 e cancela a NBR 8176:1983
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 30.10.1998
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Disjuntor 20 páginas
Todos os direitos reservados
10 Inspeção
Para atender as prescrições da norma de Instalações
11 Ensaios
a pa
B Determinação do fator de potência durante um curto- até 380 V - corrente alternada (entre fases), corrente no-
circuito minal até 400 A, capacidade de curto-circuito nominal
Lice
NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e proce- d) umidade relativa não superior a 50%, a uma tem-
dimentos na inspeção por atributos - Procedimento peratura máxima de 40°C.
a pa
3.1 disjuntor: Dispositivo de manobra (mecânico) e de Quando solicitadas devem ser fornecidas pelo fabricante
proteção capaz de estabelecer, conduzir e interromper as seguintes informações:
correntes em condições normais do circuito, assim como
estabelecer, conduzir por tempo especificado e inter- a) tipo (modelo) do disjuntor;
romper correntes em condições anormais especificadas
do circuito, tais como as de curto-circuito. b) características nominais:
(kA crista);
3.4 estrutura: Parte do disjuntor quando se excluem os
excl
5.1.1 Tensão nominal de um disjuntor é o valor de tensão 5.5 Categorias de desempenho sob curto-circuito
S.A.
em que é referida a capacidade de interrupção e esta-
belecimento e desempenho em curto-circuito. Para cir- A categoria de desempenho (sob curto-circuito) deve ser
cuitos polifásicos a tensão nominal de operação é a ten- fixada em função da seqüência de operação e da con-
brás
são entre fases. dição do disjuntor após a execução desta com valores
de corrente correspondentes às capacidades de esta-
etro
NOTA - Pode ser dada a um mesmo disjuntor mais de uma belecimento e interrupção em curto-circuito. Estas cate-
gorias devem ser designadas conforme a tabela A.2.
ra P
tensão nominal de operação associada a cada capacidade de
interrupção e estabelecimento e desempenho em curto-circuito.
a pa
NOTA - Para um mesmo disjuntor, os valores da capacidade de
5.1.2 A tensão de isolamento de um disjuntor é o valor de interrupção em curto-circuito e da capacidade correspondente
usiv
tensão que designa o disjuntor e na qual são referidos os de estabelecimento em curto-circuito podem ser diferentes para
ensaios dielétricos e as distâncias de isolação e escoa- as duas categorias de desempenho sob curto-circuito.
excl
mento. A tensão de isolamento é o valor da máxima ten-
são, a não ser quando afirmado em contrário. Em nenhum 6 Características específicas
caso a máxima tensão de operação deve ser maior que a
uso
tensão de isolamento. 6.1 Elevação de temperatura
de
5.2 Freqüência nominal 6.1.1 Prescrição geral
5.3.2 Em corrente alternada, o disjuntor deve ser capaz 6.1 3 Elevação de temperatura para o circuito principal
de interromper a corrente presumida correspondente à
sua capacidade de interrupção em curto-circuito, O circuito principal de um disjuntor, incluindo os dispa-
independente do valor da componente c.c., supondo que radores série que possam estar associados, deve ser
a componente c.a. seja constante. capaz de suportar a corrente nominal da estrutura do
S.A.
igual ou superior ao especificado na tabela A.1. 1 min, uma tensão conforme especificado na tabela A.4.
a pa
Para as tensões de restabelecimento à freqüência in- 6.3 Durabilidade mecânica e durabilidade elétrica
dustrial superiores a 110% da tensão nominal, nenhuma
usiv
capacidade de interrupção de curto-circuito é garantida. 6.3.1 O disjuntor deve ser capaz de efetuar o número de
ciclos de operações (fechamento e abertura) conforme a
excl
5.4.1 Como valor da capacidade de estabelecimento em 6.3.2 Cada ciclo de operação consiste em uma operação
curto-circuito de um disjuntor deve ser considerado o má- de fechamento seguida de uma operação de abertura
de
ximo valor de crista da corrente presumida de estabele- (ensaio de durabilidade mecânica) ou em uma operação
cimento referida à tensão nominal, à freqüência nominal de estabelecimento seguida de uma operação de inter-
nça
5.4.2 A capacidade de estabelecimento em curto-circuito 6.3.3 O ensaio de durabilidade elétrica deve ser realizado
de um disjuntor não deve ser inferior ao produto da com uma corrente igual à corrente nominal do disjuntor,
capacidade de interrupção nominal em curto-circuito pelo com um fator de potência de 0,8 ± 0,1.
fator n da tabela A.1.
4 NBR 5361:1998
6.4.1 O disjuntor deve ser capaz de efetuar o número de As distâncias de isolação e escoamento devem ser as
ciclos de operação (fechamento e abertura) prescrito na maiores possíveis e os caminhos de escoamento devem,
tabela A.6, na seguinte condição: sempre que possível, possuir quinas, de maneira a
interromper a continuidade de depósitos condutores que
Lice
- para corrente alternada com corrente igual a 6 vezes possam ser formados.
a corrente nominal do disjuntor e com fator de po-
nça
7.2 Característica dos disparadores série cativos (redução da seção efetiva) do condutor.
brás
7.2.1 Abertura sob condições de sobrecarga 8.3.1.3 Os terminais não devem permitir deslocamento
dos condutores ou deles próprios de maneira prejudicial
S.A.
Para a abertura sob condições de sobrecarga, por ope- à operação ou isolação (reduzindo as distâncias de iso-
ração a tempo dependente com características inversa, lação ou de escoamento).
devem ser atendidos os seguintes requisitos:
8.3.1.4 Os terminais para ligações externas devem ser
a) com cada pólo do disjuntor ensaiado em sepa- dispostos de forma a permitir fácil acesso, nas condições
rado, conduzindo corrente igual a 200% da corrente de uso indicadas.
nominal do disparador série, o desligamento não
deverá ocorrer em tempo superior ao indicado na
8.4 Invólucros
tabela A.7;
8.1 Generalidades
usiv
tra a umidade.
c) corrente nominal do disjuntor;
etro
8.1.3 Os disjuntores devem ser providos com meios para f) capacidade de interrupção em curto-circuito (simé-
indicação das suas posições fechado e aberto no local trica valor eficaz) referida às tensões nominais;
da operação.
g) numeração desta Norma.
8.1.4 Os disjuntores devem ser em caixa moldada.
NBR 5361:1998 5
10 Inspeção b) programa Y:
A inspeção deve ser constituída dos ensaios de tipo e de - durabilidade elétrica e mecânica;
rotina que são definidos em 10.2 e 10.3 respectivamente,
devendo ser realizada nas instalações do fabricante, salvo - calibração a 200% a 25°C;
S.A.
acordo em contrário entre fabricante e comprador.
- calibração a 135% a 25°C;
brás
NOTA - Relatórios dos ensaios de tipo realizados anteriormente
pelo fabricante podem dispensar a realização destes ensaios. - tensão suportável à freqüência industrial;
etro
Se o comprador exigir a realização destes ensaios, deverá de-
clarar claramente na sua proposta de compra. c) programa Z:
ra P
Os ensaios devem ser realizados de acordo com as - calibração 200% a 25°C;
a pa
seções 11 a 19.
- interrupção;
usiv
10.2 Ensaios de tipo
- condições após interrupção (ver 16.10).
excl
Os ensaios de tipo devem ser os abaixo relacionados:
NOTA - Após os ensaios dos programas X e Y todos os com-
a) calibração;
uso
ponentes, inclusive os contatos, devem estar em condições sa-
tisfatórias e não devem mostrar sinais de desgastes excessivos.
b) comportamento em sobrecarga;
de
As partes mecânicas não devem apresentar deformação per-
manente.
nça
c) elevação de temperatura;
10.2.2 Disjuntores acima de 100 A até 225 A, inclusive
Lice
d) durabilidade mecânica e elétrica;
grama X;
- elevação de temperatura;
etro
grama Z.
- calibração 200% a 25°C;
A seqüência e os ensaios dos programas X, Y e Z são:
usiv
- tensão suportável à freqüência industrial; b) duas peças submetidas aos ensaios do programa
Z, descrito em 10.2.1.
6 NBR 5361:1998
10.3 Ensaios de rotina 12.2 Calibração para abertura sob condições de curto-
circuito
Os ensaios de rotina são os relacionados a seguir:
A operação dos disparadores de abertura projetados para
a) verificação da calibração;
proteção contra curto-circuito deve ser verificada a 80%
e 120% da corrente de ajuste de curto-circuito do dispa-
b) tensão aplicada;
Lice
10.4.1 Para disjuntores até 225 A, inclusive, os critérios deve ser verificada ligando-se em série todos os pólos
para “amostragem” e “aceitação e rejeição” devem estar com a corrente de ensaio.
usiv
independente
c) N.Q.A entre 0,4 e 1,5.
brás
b) ensaios de rotina.
12.3.2 Operação a tempo dependente com característica
nça
Os ensaios de tipo devem ser realizados, conforme 10.2, As características de operação dos disparadores de
uso
em uma unidade do disjuntor, que deve atender a todos sobrecorrente com operação a tempo dependente com
os detalhes essenciais do projeto que representa. característica inversa devem ser verificadas de acordo
excl
12 Verificação da calibração
ra P
nas condições usuais de serviço e protegido contra aque- verificar se as características de tempo x corrente do
cimento ou resfriamento externo indevidos. As ligações disparador de abertura por sobrecorrente estão de acordo
do disjuntor completo devem ser feitas como para serviço (dentro de tolerâncias especificadas) com as curvas
normal, com condutores de seções de acordo com a apresentadas pelo fabricante. Para este ensaio o disjuntor
tabela A.9. deve ter seus pólos ligados em série.
NBR 5361:1998 7
S.A.
ciclos de operação especificado em 6.4. nal do disjuntor.
brás
Para os ensaios com correntes polifásicas, a corrente de
elétricas indicadas na tabela A.8. ensaio deve ser equilibrada, em cada fase, entre ± 5%; a
etro
13.4 A corrente presumida de curto-circuito no ponto de média destas correntes não deve ser menor que a
ligação dos terminais de linha do disjuntor deve ser pelo corrente nominal do disjuntor.
ra P
menos dez vezes o valor da corrente de ensaio, ou pelo
menos 50 kA, qualquer que seja o mais baixo. 14.3.2 Alimentação
a pa
13.5 A resistência e a reatância do circuito de ensaio Ensaios em disjuntores devem ser feitos com alimentação
devem ser ajustáveis para satisfazer as condições espe-
usiv
com uma freqüência entre 57 Hz a 63 Hz.
cíficas de ensaio. Os reatores devem ser do tipo com
excl
núcleo de ar. Eles devem sempre ser ligados em série 14.3.3 Procedimentos de ensaios de elevação de
com os resistores, e seu valor deve ser obtido por acopla-
temperatura
mento em série de reatores individuais. Ligação paralela
uso
de reatores é permitida somente quando estes reatores
14.3.3.1 As ligações devem ser de fio de cobre com iso-
tiveram praticamente a mesma constante de tempo.
de
lamento de PVC com seção de acordo com a tabela A.9.
O reator com núcleo de ar em qualquer fase deve ter um
nça
resistor ligado em paralelo de valor de acordo com a
14.3.3.2 No caso de disjuntores multipolares, o ensaio
equação:
pode ser realizado com uma corrente monofásica com
Lice
todos os pólos ligados em série, desde que os efeitos
167E magnéticos sejam desprezíveis.
R=
I 14.3.3.3 As ligações de ensaio devem ser ao ar livre e es-
paçadas da distância existente entre os terminais.
onde:
Os ensaios de elevação de temperatura devem ser 15.1 Os ensaios prescritos em 15.2 e 15.3 devem ser
realizados em locais com temperatura ambiente entre realizados no mesmo disjuntor, mas a ordem segundo a
de
Para garantir que o disjuntor feche em cada ciclo de ope- 16.3 Freqüência do circuito de ensaio
ração, o mecanismo de abertura deve ser acionado pelo
fechamento dos contatos principais. Caso contrário a con- Os ensaios devem ser realizados à freqüência de 60 Hz
tagem dos ciclos de operação deve ser realizada por com a tolerância de ± 5%.
meio de um dispositivo ligado em série com os contatos
principais de todos os pólos.
16.4 Circuito de ensaio
Lice
gura C.2);
O número total de ciclos de operação e o número de ci-
usiv
clos de operação por minuto devem estar de acordo com c) disjuntor monopolar em sistema monofásico (fi-
a tabela A.5. gura C.3).
a pa
Os ensaios devem ser feitos a uma freqüência entre ser ajustáveis para satisfazer as condições especificadas
57 Hz e 63 Hz. do ensaio. Os reatores devem ser de núcleo de ar. Eles
S.A.
16.1 Condições de instalação para o ensaio Uma vez que as características da tensão de resta-
belecimento transitória dos circuitos de ensaio, incluindo
O disjuntor a ser ensaiado deve ser montado simulando reatores com núcleo de ar, não são representativas para
as condições normais de serviço. as condições normais de serviço, devem ser ligados em
paralelo com os reatores de núcleo de ar, em qualquer
Se o disjuntor será utilizado em invólucros (caixa fase, resistores de valor de acordo com a equação:
metálica), o ensaio deverá ser realizado no menor invó-
lucro estabelecido pelo fabricante e os detalhes, in-
cluindo as dimensões, devem ser descritos no relatório. 167E
Lice
R=
16.2 Ensaios padrões I
nça
onde:
de estabelecimento e interrupção consistem em uma
uso
circuito.
Deve existir somente um ponto do circuito de ensaio dire-
tamente aterrado. Este ponto pode ser a ligação de curto-
NOTA - Atenção deve ser dada à necessidade de assegurar circuito do circuito de ensaio, o neutro da fonte ou qual-
que os ensaios em disjuntores monopolares sejam feitos com quer outro ponto conveniente. Em qualquer caso o mé-
corrente de estabelecimento com valores de cristas apropriados. todo de aterramento deve constar no relatório de ensaio.
NBR 5361:1998 9
S.A.
comprimento), para a detecção de uma corrente de falta
e, se necessário, um resistor para limitar a corrente de Os resistores R e os reatores L devem ser ajustados de
falta presumida para cerca de 100 A. Qualquer neutro ar- modo a obter, com a tensão de ensaio, uma corrente de
brás
tificial deve ser substancialmente indutivo e permitir uma valor igual à capacidade de interrupção nominal em curto-
corrente de falta presumida de pelo menos 100 A. circuito no instante da separação dos contatos de arco,
etro
com fator de potência conforme indicado em 16.5.1.
As unidades O1 do oscilógrafo são ligadas, no lado curto-
ra P
O circuito de ensaio deve ser energizado simultanea-
circuitado, em série com cada pólo do disjuntor. A unidade
mente em todos os pólos e a curva de corrente deve ser
O2 do oscilógrafo pode ser ligada entre os terminais do
a pa
registrada com o oscilógrafo O1, durante pelo menos 1 s.
lado de linha do disjuntor sob ensaio. A unidade O3 do
oscilógrafo é ligada entre os terminais de cada pólo.
usiv
16.8.2 Desempenho do ensaio
A menos que exista alguma outra declaração no relatório
de ensaio, a resistência dos circuitos de medição deve As ligações provisórias B devem ser substituídas pelo
excl
ter ao menos 20 Ω/V por volts da tensão de restabele- disjuntor sob ensaio.
cimento à freqüência nominal. A seqüência de ensaio deve estar de acordo com a
uso
seção 10.
16.5 Fator de potência
de
Após a extinção do arco, a tensão de restabelecimento
deve ser mantida por um período não inferior a 0,1 s.
nça
16.5.1 Fator de potência do circuito de ensaio
16.8.3 Determinação da tensão aplicada e da tensão de
Lice
O fator de potência de cada fase do circuito de ensaio, restabelecimento de freqüência nominal
pode ser determinado de acordo com o método indicado
no anexo B. A tensão aplicada e a tensão de restabelecimento de fre-
qüência nominal devem ser determinadas a partir dos
O fator de potência de um circuito polifásico é considerado oscilogramas correspondentes como indicado na figu-
como valor médio dos fatores de potência de cada fase. ra C.4.
O fator de potência deve estar de acordo com a ta-
As diferenças entre o valor em cada fase não devem
bela A.1.
exceder 5% do valor médio.
O valor médio do fator de potência do circuito de ensaio 16.8.4 Determinação da corrente de interrupção presumida
deve constar no relatório de ensaio.
Esta determinação deve ser feita comparando-se os osci-
As diferenças entre o valor médio e os valores dos fatores logramas de corrente obtidos durante a calibração inicial
de potência das diferentes fases não devem ser su- do circuito com os obtidos durante o ensaio de interrupção
periores a 25% do valor médio. do disjuntor.
S.A.
da tensão nominal do disjuntor sob ensaio, observando não deve diferir da média em mais de 10%.
o exposto em 5.1.
a pa
mentada, mas o valor de crista da corrente de estabelecimento O valor de crista da corrente de estabelecimento presu-
presumida não pode ser excedido sem consentimento do fa- mida deve ser determinado a partir dos oscilogramas de
excl
16.7 Tolerâncias
No caso de um ensaio trifásico, deve ser considerado
de
As tolerâncias admitidas para os ensaios de interrupção como o maior dos três valores de A3 obtidos a partir dos
e de estabelecimento em curto-circuito são as seguintes: oscilogramas da figura C.4.
nça
16.9 Desempenho do disjuntor durante os ensaios de 16.10.2.2 Quando disparadores de sobrecorrente forem
estabelecimento e de interrupção ensaiados com 2,5 vezes sua corrente de ajuste, o tempo
de operação deverá manter-se dentro das tolerâncias
Durante os ensaios dentro dos limites das capacidades estabelecidas pelo fabricante.
de estabelecimento e de interrupção especificados e de
acordo com a seqüência de operação especificada em
17 Ensaio de tensão suportável à freqüência industrial
16.2 (ver tabela A.2), o disjuntor não deve mostrar sinais
Lice
Após o ensaio, o disjuntor deve ser capaz, sem manu- Quando a base do disjuntor for de material isolante,
usiv
tenção, de suportar uma tensão igual a 2 vezes sua tensão suportes metálicos devem ser colocados em todos os
de isolamento nominal e de estabelecer e interromper pontos de fixação, de acordo com as condições normais
a pa
sua corrente nominal com tensão nominal. de instalação do disjuntor, e devem ser considerados
como partes da estrutura do disjuntor.
ra P
para prover proteção contra sobrecarga deve ser veri- Se os manipuladores de operação forem metálicos, estes
ficada com 2,5 vezes o valor da sua corrente de ajuste. devem ser ligados à estrutura; se forem de material iso-
S.A.
2 Este ensaio não pretende calcular a corrente permitida para b) com os contatos principais abertos,
excl
Quando existir dúvida com relação à capacidade dos A fonte de tensão do ensaio deve ser capaz de suprir
contatos de satisfazer a este requisito, deve ser realizado uma corrente de curto-circuito de pelo menos 0,5 A.
um ensaio de elevação de temperatura com sua corrente A tensão de ensaio deve ser aplicada durante 1 min, a
nominal. Neste caso, a elevação de temperatura não deve seco. O valor de tensão do ensaio deve ser de acordo
causar nenhum dano aos materiais isolantes. com a tabela A.4.
NBR 5361:1998 11
S.A.
a) entre pólos, com disjuntor fechado, para disjun-
O seguinte ensaio deve ser realizado nos disjuntores de tores polifásicos;
categoria P-2 e, quando aplicável, nos disjuntores de
brás
categoria P-1. b) entre os pólos e a estrutura, com o disjuntor fe-
chado;
etro
18.1.1 Em disjuntores operados manualmente, devem ser
c) entre os terminais de cada pólo, com o disjuntor
ra P
realizadas cinco operações de fechamento e cinco ope-
rações de abertura. aberto.
a pa
18.2 Ensaio de calibração Não é necessário usar uma folha metálica conforme es-
pecificado em 17.1.
usiv
Devem ser realizados, quando aplicável, ensaios para
19 Ensaio de recebimento
excl
verificação da calibração dos disparadores de sobre-
corrente.
19.1 Operação mecânica
uso
Os ensaios devem ser realizados a uma temperatura
ambiente de (25 ± 3)°C. O ensaio de operação mecânica deve ser realizado con-
de
forme descrito em 18.1.
nça
Em disparadores de sobrecorrente o ensaio deve ser
realizado com uma corrente igual a 200% da corrente de 19.2 Calibração
Lice
ajuste de cada unidade, para verificar se o tempo de
abertura está de acordo (dentro da tolerância) com as O ensaio de calibração deve ser realizado conforme a
curvas fornecidas pelo fabricante. seção 12.
Os ensaios devem ser realizados em disjuntores limpos O ensaio dielétrico deve ser realizado conforme a se-
e secos. ção 17.
/ANEXO A
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
uso
de
nça
Lice
12 NBR 5361:1998
Anexo A (normativo)
Tabelas
Tabela A.1 - Relação n entre o valor mínimo exigido para capacidade de estabelecimento em
curto-circuito e a capacidade de interrupção em curto-circuito
Lice
Icn (n x Icn)
uso
(KA)
excl
usiv
Onde:
de
CO - representa a operação de estabelecimento seguida, após o tempo de abertura apropriado (ou imediatamente,
excl
isto é, sem retardo intencional, para o caso de disjuntor não equipado com disparadores de sobrecorrente), de
uma operação de interrupção;
usiv
S.A.
durante a operação manual do disjuntor,
incluindo meio de operação de material
brás
isolante e meio metálico para acoplamento
do meio de operação isolante de diversos
etro
pólos
ra P
Terminais para ligações externas 65
a pa
Meios de operação manuais:
usiv
- peças metálicas 15
excl
- peças em material isolante 25
uso
Tabela A.4 - Valores para tensões de ensaios dielétricos
de
nça
Tensão nominal de isolamento (Ui) Lice Tensão de ensaio dielétrico
V V
Ui ≤ 60 1 000
Corrente nominal do disjuntor Ciclos de operação por minuto Número de ciclos de operação
S.A.
50
6 6 000 10 000
etro
100
ra P
125
4 000
a pa
150
5 4 000 8 000
usiv
200
excl
225
uso
A
Lice
I ≤ 100 20 5 25
nça
1)
Durante cada ciclo de operação, o disjuntor deve permanecer fechado por no máximo 2 s.
excl
usiv
A min
S.A.
0 - 30 2 60
31 - 50 4 60
51 - 100 6 120
desempenho em sobrecarga
de
Freqüência (Hz) 57 - 63
excl
usiv
Corrente (A) 6 x Ic
a pa
Onde:
Ic = corrente nominal da estrutura;
brás
Tabela A.9 - Seção dos condutores de cobre para os ensaios de elevação de temperatura
para correntes de ensaio até 400 A
S.A.
A A mm2
0 < I ≤ 7,9
brás
6 1
etro
8 - 10 - 12 - 15 1,5
ra P
16 - 20 15,9 < I ≤ 22 2,5
a pa
25 22 < I ≤ 30 4
30 < I ≤ 39
usiv
30 - 32 - 35 6
excl
40 - 50 39 < I ≤ 54 10
60 - 63 - 70 54 < I ≤ 72 16
uso
80 - 90 72 < I ≤ 93 25
de
nça
100 93 < I ≤ 117 Lice 35
1)
Estes são os valores de corrente recomendados e são dados apenas para referência.
S.A.
brás
etro
ra P
/ANEXO B
a pa
usiv
excl
deuso
nça
Lice
16 NBR 5361:1998
Anexo B (normativo)
Determinação do fator de potência e da constante de tempo durante um curto-circuito
Não há método pelo qual o fator de potência ou a cons- A constante de tempo L/R pode ser obtida da equação
tante de tempo, durante um curto-circuito, possam ser anterior da seguinte maneira:
Lice
do fator de potência ou da constante de tempo pode ser circuito e o valor de id em um outro instante t antes da
efetuada por um dos seguintes métodos. separação dos contatos;
de
B.1 Determinação do fator de potência a partir da b) determinar o valor de e-Rt/L dividindo id por ido;
uso
componente contínua
c) de uma tabela de valores de e-x determinar o valor
excl
contínua de curva de corrente assimétrica entre o instante d) o valor de x obtido representa Rt/L, a partir do qual
do início do curto-circuito e o instante da separação dos L/R será obtido.
a pa
/ANEXO C
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 5361:1998 17
Anexo C (normativo)
Figuras
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
Legenda:
S - fonte
R - resistências ajustáveis
L - reatores ajustáveis
A - disjuntor sob ensaio
B - ligação temporária para calibração
V - voltímetro
O1 - oscilógrafo registrador de corrente
O2 e O3 - oscilógrafo registrador de tensão
Figura C.1 - Diagrama do circuito de ensaio para verificação das capacidades de interrupção e de
excl
Lice
nça
deuso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
Legenda:
S.A.
S - fonte
R - resistência ajustável
L - reator ajustável
A - disjuntor sob ensaio
B - ligação temporária para calibração
V - voltímetro
O1 - oscilógrafo registrador de corrente
O2 e O3 - oscilógrafo registrador de tensão
Figura C.2 - Diagrama do circuito de ensaio para verificação das capacidades de interrupção e de estabelecimento
de disjuntores bipolares ensaiados em corrente alternada monofásica
etro
brás
S.A.
NBR 5361:1998 19
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
Legenda:
S - fonte
R - resistência ajustável
L - reator ajustável
Figura C.3 - Diagrama do circuito de ensaio para verificação das capacidades de interrupção e de estabelecimento
de disjuntores monopolares ensaiados em corrente alternada monofásica
excl
uso
de
nça
Lice
20 NBR 5361:1998
A 2
A1
ou
Lice
2 2 2 2
nça
B
tensão V (eficaz)
usiv
2 2
- Capacidade de interrupção em curto-circuito:
a pa
A1
ra P
B1
brás
tensão V (eficaz) =
2 2
Figura 4b - Oscilograma correspondente a uma
S.A.
B
tensão V (eficaz)
2 2
A 2
Lice
B 2
de
tensão V (eficaz) =
2 2
uso
excl
usiv
a pa