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JAN 1984 NBR 5052

Máquina síncrona - Ensaios

S.A.
brás
ABNT-Associação
Brasileira de

etro
Normas Técnicas

ra P
Sede:

a pa
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680

usiv
Rio de Janeiro - RJ
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Telex: (021) 34333 ABNT - BR

excl
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

uso
Método de ensaio

de
Origem: ABNT - MB-470/1982

nça
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:002.02 - Comissão de Estudo de Máquinas Síncronas

Lice
NBR 5052 - Rotating electrical machines - Synchronous machines - Testing -
Copyright © 1984, Method of test
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Descriptors: Electrical machines. Synchronous machines. Rotating machines
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Máquina síncrona 70 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO NBR 5383 - Máquinas elétricas girantes - Máquinas


1 Objetivo de indução - Determinação das características - Mé-
2 Documentos complementares todo de ensaio
3 Ensaios
S.A.

ANEXO A - Método da superposição NBR 5389 - Técnicas de ensaios elétricos de alta


ANEXO B - Modelos de formulários para relatórios de tensão - Método de ensaio
ensaios
brás

Índice alfabético IEC 51 - Measuring instruments and their acessories


etro

1 Objetivo 3 Ensaios
ra P

1.1 Esta Norma prescreve os métodos de ensaio desti- 3.1 Resistência do isolamento
a pa

nados a verificar a conformidade de máquinas síncronas


com a NBR 5117 e determinar as suas características. 3.1.1 A resistência do isolamento pode oferecer uma in-
usiv

dicação útil de que a máquina está ou não em condições


1.2 Esta Norma abrange as seguintes máquinas:
adequadas para sofrer os ensaios dielétricos ou outros,
excl

- geradores, exceto de pólos não salientes; e, no caso de instalação nova ou máquina que esteve
parada por um certo tempo, que a máquina está em con-
- motores, exceto os de pequena potência; dições para o serviço. Um valor alto da resistência do iso-
uso

lamento não é por si mesmo prova de que a isolação não


- compensadores; tem rachas ou outros defeitos que possam causar avarias
de

após a aplicação da tensão, embora não afetem substan-


- conversores de freqüência;
nça

cialmente o valor medido da resistência do isolamento. É


- conversores de fase. muitas vezes útil como ensaio periódico de máquinas em
Lice

serviço, para detectar enfraquecimento da isolação, acu-


2 Documentos complementares mulação de umidade ou sujeira, o que é indicado por
uma acentuada redução no valor medido.
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
3.1.2 A resistência do isolamento é sujeita a uma larga va-
NBR 5117 - Máquinas síncronas - Especificação
riação com a temperatura, umidade e limpeza das partes.
NBR 5165 - Máquinas de corrente contínua - Ensaios Quando a resistência do isolamento cai, pode, na maioria
gerais - Método de ensaio dos casos de bom projeto e quando não existem defeitos,
2 NBR 5052/1984

ser levada a um valor apropriado pela limpeza, com um mesma máquina, em condições similares de carga, tem-
solvente adequado, se necessário, e pela secagem. peratura e umidade, serve como uma melhor indicação
das condições da isolação do que o valor obtido num
3.1.3 Se a máquina foi exposta a umidade excessiva, a único ensaio, sendo considerada suspeita qualquer re-
secagem pode ser feita pela circulação de corrente nos dução grande ou brusca.
enrolamentos ou por aquecedores, preferivelmente man-
Lice

tendo-se a temperatura constante em 75°C; em nenhum 3.2.4 O ensaio de resistência do isolamento deve ordi-
caso, porém, deve a temperatura exceder a temperatura nariamente ser realizado com todos os circuitos de igual
nça

para a qual a máquina foi projetada. Se a máquina apre- tensão em relação à terra interligados. Se a leitura para o
senta uma resistência do isolamento muito baixa, é acon- conjunto dos enrolamentos indica um valor anormalmente
de

selhável secá-la parada, ou então girando com uma ve- baixo, o estado de qualquer um dos enrolamentos pode
locidade de rotação nominal e com uma corrente de curto- ser verificado pelo ensaio de cada enrolamento sepa-
uso

circuito da armadura no máximo igual à corrente nominal. radamente.


Com a aplicação de calor, a resistência do isolamento
excl

usualmente decrescerá rapidamente, porém, logo que o 3.2.5 A resistência do isolamento pode ser medida com
processo de secagem fizer efeito, ela crescerá, atingindo
usiv

um instrumento de medida direta, tal como o ohmímetro


finalmente um valor aproximadamente constante. A se- indicador do tipo gerador, bateria ou eletrônico, ou com
cagem deve prosseguir, além do momento em que a re-
a pa

uma ponte de resistência, com um miliamperímetro, um


sistência do isolamento começou a crescer depois de voltímetro e uma fonte de corrente contínua adequada, e,
atingir um mínimo, até que se possa assegurar que a es- na falta de outro dispositivo para ensaio da isolação, com
ra P

tabilidade do valor de resistência do isolamento foi atin- um voltímetro de alta resistência e uma fonte de corrente
gido.
etro

contínua adequada. A medida da resistência deve ser


tomada depois que o potencial do ensaio foi aplicado à
3.2 Valor mínimo da resistência do isolamento
brás

isolação durante 1 minuto, para evitar influência da va-


riação da polarização do dielétrico. Devem ser tomadas
3.2.1 É difícil prescrever regras fixas para o valor real da precauções quando forem usados instrumentos de me-
S.A.

resistência do isolamento de uma máquina, uma vez que dida direta ou uma fonte de corrente contínua, para que a
ela varia com o tipo, tamanho, tensão nominal, qualidade tensão aplicada aos enrolamentos fique adstrita a um va-
e condições do material isolante usado, método de cons- lor compatível com o estado da isolação e com a tensão
trução e os antecedentes da isolação da máquina. Consi- nominal do enrolamento a ser ensaiado.
derável dose de bom senso, fruto da experiência, deverá
ser usada para concluir quando uma máquina está ou
3.2.6 O método do voltímetro é baseado na comparação
não apta para o serviço. Registros periódicos são úteis das correntes que circulam quando uma tensão contínua
para esta conclusão.
constante é sucessivamente aplicada a uma resistência
conhecida e a mesma resistência em série com uma des-
3.2.2 As regras seguintes indicam a ordem de grandeza
conhecida. Na aplicação do método, a resistência do vol-
dos valores que podem ser esperados em máquina limpa tímetro é a resistência conhecida. A sensibilidade do ins-
e seca, a 40°C, quando a tensão de ensaio é aplicada trumento tem influência direta sobre os valores da resis-
durante 1 min. Valem tanto para enrolamentos de corrente tência do isolamento que podem ser medidos com razoá-
contínua como de corrente alternada, seja para os en- vel precisão. Para os voltímetros comerciais comuns
rolamentos das armaduras, seja para os enrolamentos
Lice

(100 ohms por volt), a aplicação com uma fonte de cor-


de excitação. rente contínua de 500 V deve ficar restrita à medição de
nça

1 MΩ ou 2 MΩ no máximo. A resistência máxima que


R m = mínima resistência do isolamento recomendada, em pode ser medida em tensões inferiores a 500 V é pro-
megaohms, obtida somando-se a unidade ao valor porcionalmente menor. Para instrumentos de maior sen-
de

numérico da tensão nominal em quilovolts sibilidade, o valor máximo de resistência de isolamento


uso

que pode ser medido é aumentado proporcionalmente à


Se o ensaio é feito em temperatura diferente, será neces- sensibilidade em ohms por volt. A Figura 2 dá o diagrama
sário corrigir a leitura para 40°C, utilizando-se uma curva
excl

de ligações. Fazem-se duas leituras de tensão: a primeira


de variação da resistência do isolamento em função da da fonte sem a resistência do isolamento e a segunda co-
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temperatura, levantada com a própria máquina. Se não locando-se a resistência do isolamento em série com o
se dispõe desta curva pode-se empregar a correção apro- voltímetro.
a pa

ximada, fornecida pela curva da Figura 1; nota-se aqui


que a resistência praticamente dobra para cada 10°C
V = leitura da tensão da fonte
ra P

que baixa a temperatura da isolação.

V1 = leitura do voltímetro quando este está em série


etro

3.2.3 Em máquinas novas, muitas vezes podem ser obtidos


valores inferiores, devido à presença de solvente nos com a resistência do isolamento
brás

vernizes isolantes que posteriormente se volatizam du-


rante a operação normal. Isto não significa necessaria- R = resistência do voltímetro
mente que a máquina está inapta para o ensaio dielétrico
S.A.

ou para a operação, uma vez que a resistência do iso- R 1 = resistência do isolamento


lamento ordinariamente se elevará depois de um período
em serviço. Em máquinas velhas, em serviço, podem ser
R (V - V1)
obtidos freqüentemente valores muito maiores. A compa- então: R1 =
ração com valores obtidos em ensaios anteriores na V1
Lice
nça
NBR 5052/1984

de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Lice
nça
de uso

Figura 1 - Determinação da resistência do isolamento


excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
3
4 NBR 5052/1984

Lice
nça
deuso

Figura 2 - Medição da resistência do isolamento - Método do voltímetro


excl

3.3 Ensaio dielétrico por termômetros localizados em vários pontos do enro-


usiv

lamento ou por detectores embutidos, em máquinas com


3.3.1 Execução do ensaio eles equipadas.
a pa

O ensaio deve ser executado de acordo com a NBR 5389. 3.4.1.3 Se a resistência de um enrolamento de cobre ou
ra P

de alumínio é conhecida numa temperatura t1 ela pode


3.3.2 Ensaio de máquinas novas e completas ser calculada para qualquer outra temperatura t2, por meio
etro

da seguinte fórmula:
3.3.2.1 As prescrições seguintes aplicam-se somente a
brás

máquinas novas e completas, com todas as partes no K + t2


seu devido lugar, sob condições equivalentes às condi- R2 = . R1
K + t1
S.A.

ções normais de funcionamento.

3.3.2.2 A tensão de ensaio deve ser aplicada entre os en- R 1 = a resistência medida na temperatura t1, em graus
rolamentos e a carcaça. O núcleo deve ser ligado à car- Celsius
caça e aos enrolamentos não sob ensaio.
R 2 = a resistência desejada na temperatura t2, em
3.3.2.3 Quando ambos os terminais de cada fase forem graus Celsius
individualmente acessíveis, a tensão de ensaio deve ser
aplicada a cada fase e à carcaça. O núcleo deve ser liga- Onde:
do à carcaça e aos enrolamentos não sob ensaio.
para o cobre, K = 235
3.3.3 Ensaio em enrolamentos parcialmente substituídos
para o alumínio, K = 228
A parte velha do enrolamento deve ser cuidadosamente
limpa e seca antes do ensaio. Para os enrolamentos constituídos em parte de fios de
Lice

cobre e em parte de fios de alumínio, deve ser usado um


3.3.4 Ensaio em máquinas submetidas a revisão valor intermediário da constante K, em proporção às res-
nça

pectivas quantidades de cada metal.


As máquinas devem ser limpas e secas antes do ensaio.
de

3.5 Ensaios de espiras curto-circuitadas de


uso

3.4 Ensaio de resistência ôhmica (resistência dos enrolamento de excitação


enrolamentos da armadura e de excitação)
excl

3.5.1 Objetivo
3.4.1 Generalidades
usiv

Estes ensaios têm por objetivo a detecção de bobinas de


3.4.1.1 As medições de resistência são usadas para três campo com:
a pa

fins: para calcular as perdas I2R, para determinar a com-


ponente ativa da queda de tensão interna em carga, e
a) espiras em curto-circuito;
ra P

para determinar a temperatura dos enrolamentos. Dois


métodos são comumente usados para determinar a re-
b) número incorreto de espiras ou;
etro

sistência: o método de tensão e corrente e o método de


comparação, no qual a resistência desconhecida é com-
brás

parada com uma resistência conhecida por alguma ponte c) dimensões incorretas do condutor.
adequada.
3.5.2 Método 1: Queda de tensão, corrente contínua
S.A.

3.4.1.2 Todas as precauções possíveis devem ser tomadas


para se obter a temperatura exata do enrolamento quando Este método pode ser utilizado para a detecção de espiras
se mede a resistência a frio. A temperatura do ar ambiente curto-circuitadas somente se as conexões entre as bobi-
não deve ser considerada como a temperatura do enro- nas forem acessíveis. O ensaio é executado fazendo-se
lamento. A temperatura do enrolamento deve ser tomada passar uma corrente contínua constante pelo enrolamento
NBR 5052/1984 5

de excitação inteiro. A queda de tensão em cada bobina medida no presente ensaio for significativamente inferior
ou par de bobinas é medida por meio de voltímetro. Se a ao valor de referência, poderá haver espiras curto-
variação destas leituras for superior a 2% da média, isto circuitadas.

S.A.
poderá constituir indicação da existência de espiras curto-
circuitadas na bobina ou de que parte do enrolamento foi 3.6 Ensaio de polaridade para bobinas de campo
enrolada com número errado de espiras ou dimensões

brás
de condutor erradas. A polaridade dos pólos de campo pode ser verificada por
meio de um pequeno ímã permanente, montado de modo

etro
3.5.3 Método 2: Queda de tensão, corrente alternada a poder girar e inverter a sua direção livremente. O enrola-
mento de excitação deve ser energizado com 5% a 10%

ra P
da corrente nominal. O ímã indica a polaridade pela inver-
3.5.3.1 Efetua-se um ensaio mais sensível para a detecção
são da sua direção ao passar de pólo para pólo. O ímã

a pa
de espiras curto-circuitadas, fazendo-se passar corrente
deve ser verificado para certificar-se de que não perdeu
alternada constante pelo enrolamento de excitação
o seu magnetismo ou sofreu inversão de polaridade pelo

usiv
inteiro. Se houver acesso às conexões entre bobinas,
fluxo de campo.
deverá ser medida queda de tensão em cada bobina ou

excl
par de bobinas. A queda de tensão numa bobina com
3.7 Ensaio de tensão no eixo e isolação de mancal
uma espira curto-circuitada será substancialmente inferior
à queda de tensão numa bobina sã. A queda de tensão

uso
3.7.1 Generalidades
numa bobina sã, adjacente à bobina com uma espira
curto-circuitada, será ligeiramente inferior à queda de 3.7.1.1 Irregularidades do circuito magnético podem fazer

de
tensão em outras bobinas sãs, devido ao fluxo reduzido uma pequena quantidade de fluxo enlaçar o eixo e assim

nça
na bobina curto-circuitada. A comparação das tensões gerar uma força eletromotriz entre as suas extremidades.
medidas permitirá a pronta localização das bobinas Esta força eletromotriz pode causar a circulação de uma

Lice
defeituosas. corrente através de eixo, mancais, pedestais dos mancais
e carcaça, retornando à outra extremidade, a menos que
3.5.3.2 Se as conexões entre bobinas não forem aces- o circuito esteja interrompido por uma isolação.
síveis, deverão ser medidas a corrente e a queda de ten-
são no enrolamento inteiro. A impedância de um enro- 3.7.1.2 Para os métodos 1 a 3, a máquina deve ser operada
lamento de um circuito único, no qual existe uma bobina à velocidade de rotação nominal e excitada para tensão
com uma espira curto-circuitada, será reduzida a aproxi- nominal da armadura em vazio, salvo quando forem espe-
madamente (m-1)/m vezes o valor num enrolamento são, cificadas outras condições de operação.
sendo m o número de bobinas de enrolamento. Este en-
saio é útil para a detecção de uma espira curto-circuitada 3.7.2 Método 1: Através da película de óleo do mancal,
existente na máquina somente em operação. Se variar a mancais não isolados
velocidade de rotação durante a aplicação de corrente
alternada, uma descontinuidade nas leituras de corrente Este método requer que as propriedades isolantes da
ou de tensão poderá indicar o aparecimento e desapa- película de óleo do mancal sejam adequadas para su-
recimento de um curto-circuito. portar a tensão no eixo sem descarga disruptiva. A exis-
S.A.

tência de tensão ou corrente no eixo pode ser determi-


Nota: A sensibilidade deste método de ensaio é muito mais baixa nada, operando-se a máquina com tensão e velocidade
brás

para rotores cilíndricos, nos quais o enrolamento de ex- de rotação nominais e ligando-se um condutor de baixa
citação se acha colocado em ranhuras, especialmente resistência do eixo à carcaça em um mancal e um voltí-
para rotores de aço maciço. A sensibilidade varia na de-
etro

metro de corrente alternada de faixa reduzida (ou um


pendência de qual das bobinas possui a espira curto- amperímetro de corrente alternada de faixa ampla), com
circuitada. Ensaios de fábrica, nos quais são aplicados
ra P

terminais de baixa resistência do eixo à carcaça num


curto-circuitos temporários, poderão servir de base para
outro mancal. A deflexão do aparelho de medição indica
análise futura, quando se suspeitar de espiras curto-
a pa

a existência de tensão que pode produzir correntes no


circuitadas. Para máquinas de rotor cilíndrico, poderão
ser preferidos os métodos 3 e 4. eixo. Se não houver deflexão do aparelho de medição, a
usiv

tensão existente é insuficiente ou a película de óleo do


mancal não está atuando como isolante adequado.
3.5.4 Método 3: Resistência sob corrente contínua
excl

3.7.3 Método 2: Através da isolação do mancal


3.5.4.1 Neste método, efetua-se uma comparação entre a
uso

resistência do enrolamento de excitação e um valor obtido Em muitas máquinas um ou mais mancais são isolados
previamente por ensaio ou cálculo. para eliminar correntes no eixo. Nos itens seguintes admi-
de

te-se a isolação localizada entre o mancal e a carcaça.


3.5.4.2 Depois de o rotor ter ficado exposto à temperatura
nça

Para verificar, nessas máquinas, a existência de tensão


ambiente durante tempo suficiente para o enrolamento que poderia produzir corrente no eixo, liga-se um con-
Lice

do rotor inteiro adquiri-la, mede-se a resistência do enrola- dutor de baixa resistência do eixo ao mancal não isolado
mento de excitação pelo método da ponte dupla. A tempe- para curto-circuitar a película de óleo e um voltímetro de
ratura do rotor é medida por meio de vários termômetros corrente alternada de faixa reduzida (ou um amperímetro
ou pares termoelétricos localizados em pontos adequa- de corrente alternada de faixa ampla) entre o eixo e, suces-
dos. A resistência é então corrigida para uma temperatura sivamente, cada mancal isolado. A deflexão do aparelho
na qual a resistência foi determinada previamente por de medição indica a existência de tensão que poderia
meio de um ensaio semelhante ou, no caso de uma má- produzir corrente no eixo, se não houvesse a isolação do
quina nova, por cálculo. Se o valor corrigido da resistência mancal.
6 NBR 5052/1984

3.7.4 Método 3: Isolação do mancal dicador de seqüência de fases ou um motor de indução,


cujo sentido de rotação para determinada seqüência de
A isolação pode ser ensaiada, ligando-se em paralelo à fases aplicada aos seus terminais é conhecido.
mesma um voltímetro de corrente alternada de faixa re-
duzida (ou um amperímetro de corrente alternada de faixa 3.8.2.2 A Figura 3 é um diagrama de um tipo de indicador
ampla). Um condutor de baixa resistência pode ser ligado de seqüência de fases que consta de enrolamentos co-
Lice

do eixo e cada mancal para curto-circuitar a película de locados num núcleo de ferro laminado, com uma barra
óleo. A deflexão do instrumento, neste caso, prova que a de aço montada no centro. Os terminais da máquina em
nça

efetividade da isolação é pelo menos apenas parcial. Se ensaio, seja trifásica ou bifásica, devem ser ligados aos
não houver deflexão do instrumento, a isolação está com terminais correspondentes do indicador ou motor. O indi-
defeito ou não há tensão no eixo.
de

cador mostrado na Figura 3 operará no sentido dos pon-


teiros do relógio se a seqüência de fases for 1, 2, 3 e no
uso

3.7.5 Método 4: Isolação do mancal


sentido contrário ao dos ponteiros do relógio se a se-
Coloca-se uma camada de papel pesado em torno do qüência de fases for 1, 3, 2.
excl

eixo, a fim de isolar os assentos dos mancais não isolados.


O acoplamento das unidades de acionamento ou acio- 3.8.2.3 A Figura 4 mostra esquematicamente um outro tipo
usiv

nadas deve ser desembreado, se não for isolado. Em pa- de indicador de seqüência de fases sem partes móveis,
ralelo com a isolação, ligam-se dois cabos, um do mancal utilizado para máquinas trifásicas. O indicador utiliza um
a pa

isolado e outro da carcaça, a uma fonte de tensão de pequeno capacitor e duas lâmpadas néon ligados em
110 V - 125 V. Em série com esta fonte de tensão acham- estrela através do circuito trifásico a ser ensaiado. Para
ra P

se ou uma lâmpada de filamento adequada para a tensão seqüência de fases 1, 2, 3, acenderá a lâmpada ligada
do circuito ou um voltímetro, cuja escala plena seja de ao terminal nº 1 e para a seqüência de fases 1, 3, 2, acen-
etro

aproximadamente 150 V, e um resistor de 100 Ω a derá a lâmpada ligada ao terminal nº 3. Para a verificação
300 Ω. Se o filamento da lâmpada não apresentar colo- do indicador, o interruptor da Figura 4 deve ser fechado.
brás

ração, ou se a leitura do voltímetro não exceder 60 V, a Se o indicador estiver operando corretamente, ambas as
isolação poderá ser considerada satisfatória. Pode ser lâmpadas brilharão com a mesma intensidade.
S.A.

utilizado também um megger de 500 V. Este é muito mais


sensível e poderá causar a rejeição de uma isolação na 3.8.2.4 Quando for necessário ligar o indicador de seqüên-
realidade adequada para evitar danos causados pela cia de fases aos terminais da máquina através de transfor-
corrente resultante da baixa tensão no eixo. madores de potencial, as ligações destes deverão ser
verificadas cuidadosamente, visto que a inversão de pola-
3.7.6 Método 5: Isolação dupla ridade de qualquer enrolamento do transformador modi-
ficará as relações de fase entre as tensões aplicadas ao
Em algumas máquinas os mancais são providos de duas
indicador. Para ligação estrela-estrela, devem ser esco-
camadas de isolação com um separador metálico entre
lhidos determinados terminais dos enrolamentos de alta-
elas. O ensaio do método 5 é aplicado entre o separador
tensão dos transformadores de potencial e ligados para
metálico e a carcaça da máquina. Este ensaio deve ser
formar o neutro primário. Os terminais correspondentes
executado sobre cada um dos vários múltiplos trajetos
dos enrolamentos de baixa tensão devem ser ligados pa-
entre o eixo e a carcaça, onde são utilizados mancais
ra formar o neutro secundário. Se for utilizada ligação
isolados (por exemplo: tubos de termômetros, tubos de
triângulo ou triângulo aberto, impor-se-ão providências
controle para uma turbina hidráulica, selos para hidro-
análogas para assegurar seqüência de fases adequada
Lice

gênio e acoplamento isolado). Este ensaio pode ser efe-


no sistema secundário. Para quaisquer dos casos pre-
tuado com a máquina parada ou em movimento. Ele deve
cedentes é importante conservar a identificação da se-
nça

ser suplementado por inspeção visual cuidadosa para


qüência de fases apropriada no sistema secundário.
certificar-se da inexistência de possíveis trajetos paralelos
de

não providos de isolação.


3.8.3 Método 2: Indicação por diferença de tensão
uso

3.8 Ensaio de seqüência de fases


Uma verificação conveniente e prática da seqüência de
3.8.1 Generalidades
excl

fases de um gerador síncrono, comparada à do sistema


ao qual ele deve ser ligado, pode ser feita da seguinte
O ensaio de seqüência de fases é feito para verificar a
usiv

forma: ligam-se quatro transformadores de potencial como


concordância das marcações dos terminais com as que
indicado na Figura 5 para máquinas trifásicas. É neces-
forem especificadas pelo comprador ou pelas normas.
a pa

sário muito cuidado para manter a polaridade correta das


Os resultados são utilizados na ligação da linha aos termi-
ligações do transformador. O asterisco (*) mostra os
nais da máquina para obter a operação em paralelo cor-
ra P

terminais correspondentes dos enrolamentos primário e


reta para geradores, ou o correto sentido de rotação para
secundário. Por meio desta ligação, a ligação das lâm-
motores. A seqüência de fases em máquinas trifásicas
etro

padas indicadoras é efetivamente realizada entre o ge-


pode ser invertida pela troca das ligações de linha com
rador e o sistema através de chaves desligadoras abertas.
dois terminais de armadura quaisquer. A seqüência de
brás

Deve-se levar o gerador até a velocidade de rotação cor-


fases em máquinas bifásicas pode ser invertida pela troca
respondente à sua tensão nominal e aplicar a excitação
de dois terminais de qualquer fase.
correspondente a esta. Ao aproximar-se do sincronismo,
S.A.

3.8.2 Método 1: Indicadores de seqüência de fases as lâmpadas ligadas aos secundários dos transforma-
dores de potencial se acenderão ou apagarão simulta-
3.8.2.1 A seqüência de fases é determinada operando-se neamente se o gerador tiver a mesma seqüência de fases
a máquina como gerador no sentido de rotação para o que o sistema, ao passo que elas se apagarão suces-
qual foi projetada e ligando-se aos seus terminais um in- sivamente, se as seqüências de fases forem opostas.
NBR 5052/1984 7

S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
uso
de
nça
Lice
Figura 3 - Indicador de seqüência de fases
S.A.
brás
etro

Figura 4 - Indicador de seqüência de fases com lâmpadas néon


ra P
a pa
usiv
excl
uso
de
nça
Lice

Figura 5 - Esquema de ligações para comparação da seqüência de fase de um gerador com a do sistema pela
indicação de tensão através de uma chave desligadora
8 NBR 5052/1984

3.8.4 Método 3: Comparação com a tensão do sistema 3.9 Irregularidade da forma de onda - Determinação do
fator de interferência telefônica (FIT)
Este método oferece uma verificação absoluta da seqüên-
cia de fases de um gerador síncrono em comparação 3.9.1 A faixa de freqüência medida deve cobrir todos os
com a do sistema ao qual se destina a ser ligado. É neces- harmônicos desde a freqüência nominal até 5000 Hz.
sário que o gerador seja separado do sistema por meio
3.9.2 A determinação do FIT deve ser efetuada por um
Lice

de um disjuntor e devem ser providenciados meios para


dos dois procedimentos alternativos de 3.9.2.1 a 3.9.2.3.
desligar o gerador do disjuntor. Um indicador da seqüên-
nça

cia de fases deve ser ligado ao disjuntor, ao lado do gera- 3.9.2.1 Diretamente por meio de um dispositivo de medição
dor, por meio de transformadores de potencial adequa- e de um sistema associado, especialmente projetados
de

dos. Deve-se fechar o disjuntor com o gerador desligado para este fim.
e anotar a indicação do indicador de seqüência de fases.
uso

Com o gerador ligado ao disjuntor aberto, deve ser anota- 3.9.2.2 Análise da tensão em vazio e cálculo do valor eficaz
da a indicação do indicador de seqüência de fases, quan- ponderado mediante a seguinte fórmula:
excl

do o gerador for operado na velocidade de rotação no-


minal e excitado para tensão normal. Se as duas indica-
FIT (%) = 100
usiv

U E12 λ21 + E22 λ22 + E23λ23 + ... En2 λ2n


ções de seqüência de fases forem as mesmas, a se-
qüência de fases do gerador é igual à do sistema.
a pa

Onde:
3.8.5 Método 4: Sentido de rotação para motores
ra P

En = valor eficaz do harmônico de ordem n da tensão


No caso de um motor, a seqüência de fases pode ser ve- de linha nos terminais da máquina
etro

rificada, pondo-o em movimento por meio da sua fonte U = valor eficaz de tensão da linha nos terminais
normal de alimentação e observando-se o seu sentido
brás

da máquina
de rotação. Se um sentido de rotação incorreto puder
causar danos, o motor deve ser desligado do equipa- λn = fator de ponderação para a freqüência corres-
S.A.

mento suscetível a ser danificado. Em, alguns dados este pondente harmônico de ordem n
equipamento, tal como uma catraca, não pode ser desli-
gado. Neste caso deve ser aplicada tensão suficiente- 3.9.2.3 Os valores numéricos do fator de ponderação para
mente baixa para não danificar o equipamento ou empre- as diferentes freqüências devem ser obtidos na Tabela 1;
gado outro procedimento, como o método 1 ou uma adap- o gráfico da Figura 6 pode ser utilizado para facilitar a in-
tação do método 2 ou 3. terpolação.
Tabela 1 - Fatores de ponderação

Freqüência Fator de Freqüência Fator de Freqüência Fator de


Hz ponderação Hz ponderação Hz ponderação

60 0,0002594 1500 1,61 2940 1,97


120 0,00221 1560 1,63 3000 1,97
180 0,00333 1620 1,65 3060 1,95
Lice

240 0,0489 1680 1,67 3120 1,93


300 0,111 1740 1,70 3180 1,90
nça

360 0,180 1800 1,71 3240 1,87


420 0,276 1860 1,72 3300 1,83
de

480 0,379 1920 1,74 3360 1,78


uso

540 0,487 1980 1,76 3420 1,73


600 0,595 2040 1,79 3480 1,67
excl

660 0,711 2100 1,81 3540 1,59


usiv

720 0,832 2160 1,82 3600 1,51


780 0,958 2220 1,84 3720 1,32
a pa

840 1,08 2280 1,87 3840 1,13


900 1,21 2340 1,89 3960 0,950
ra P

960 1,34 2400 1,90 4080 0,770


etro

1020 1,42 2460 1,91 4200 0,610


1080 1,47 2520 1,93 4320 0,476
brás

1140 1,49 2580 1,94 4440 0,365


1200 1,50 2640 1,95 4560 0,278
S.A.

1260 1,53 2700 1,96 4680 0,210


1320 1,55 2760 1,96 4800 0,158
1380 1,58 2820 1,97 4920 0,120
1440 1,60 2880 1,97
NBR 5052/1984 9

S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
S.A.
brás
etro

Figura 6 - Fatores de ponderação


ra P

3.10 Ensaio de sobrevelocidade 3.11 Característica em V


a pa

3.10.1 Antes de ser realizado um ensaio de sobrevelocida- 3.11.1 As características em V, são gráficos da corrente
de, a máquina deve ser cuidadosamente inspecionada,
usiv

da armadura em função da corrente de excitação, para


para assegurar que todos os parafusos e partes girantes cargas constantes (isto é, com fator de potência variável).
estão apertados e em boas condições. O rotor deve estar
excl

São usualmente levantadas para velocidade de rotação


no melhor equilíbrio mecânico possível, antes de ser ini- e tensão nominais. A Figura 7 mostra um conjunto de cur-
ciado o ensaio. Todas as precauções devem ser tomadas vas típicas; cada característica apresenta um definido
uso

para proteger vidas e propriedades em caso de impre- em que a corrente da armadura é mínima, e que corres-
vistos. A velocidade de rotação deve ser lida com um ta- ponde ao fator de potência unitário para aquela carga
de

cômetro ou outro dispositivo preciso, indicador de velo- particular.


cidade de rotação à distância. O tacômetro deve ser cali-
nça

brado com os terminais usados no ensaio e a leitura veri-


3.11.2 Para levantar a característica em V em vazio, gira-
Lice

ficada na velocidade de rotação normal, antes de ser ini-


se a máquina como motor síncrono em vazio, sob tensão
ciado o ensaio. A máquina deve ser cuidadosamente
e freqüência nominais. Começa-se com a corrente mínima
inspecionada depois do ensaio.
da armadura. A corrente de excitação correspondente à
3.10.2 Normalmente o ensaio de sobrevelocidade é efe- corrente mínima da armadura numa característica em V
tuado com a máquina não excitada. Se, contudo, houver em vazio deve ser igual à correspondente à tensão no-
excitação durante o ensaio, ela deve ser reduzida, de minal na característica em vazio. Aumenta-se a corrente
modo que a tensão não ultrapasse 105% da tensão nomi- de excitação e lê-se a corrente da armadura, a tensão e a
nal. corrente de excitação até uma corrente da armadura 50%
10 NBR 5052/1984

acima da corrente nominal da máquina. Em máquinas do gerador para absorver potência reativa é igual
com enrolamentos de excitação projetados para fator de à potência fornecida em kVA.
potência unitário, isto pode requerer uma corrente de
excitação excessiva. Usualmente a tensão de excitação 3.13 Perdas e rendimentos
não deve ser superior a 150% da tensão de excitação
com carga nominal. Reduz-se, então, a corrente de ex- 3.13.1 Prescrições gerais
Lice

citação abaixo do valor correspondente à corrente mínima


da armadura e tomam-se leituras da corrente da arma- 3.13.1.1 Os ensaios devem ser executados em máquinas
nça

dura, da tensão e da corrente de excitação, como ante- em perfeito estado.


riormente, até um valor da corrente de excitação zero,
3.13.1.2 Salvo acordo diferente entre fabricante e compra-
de

para máquinas de pólos salientes.


dor, todos os dispositivos para regulação automática, que
uso

não fazem parte integrante da máquina, devem ser postos


fora de operação.
excl

3.13.1.3 Todas as tampas devem ser colocadas como para


usiv

operação normal.
a pa

3.13.1.4 Os instrumentos de medição e os seus acessórios,


tais como transformadores para instrumentos, derivadores
ra P

e pontes utilizados nos ensaios, devem, salvo especifi-


cação diferente, se de classe de precisão 1,0 ou melhor,
etro

de acordo com a Publicação IEC 51, enquanto não vigorar


norma brasileira equivalente. Os instrumentos utilizados
brás

para a determinação de resistência com corrente contínua


devem ser de classe de precisão 0,5 ou melhor, de acordo
com a Publicação IEC 51, enquanto não houver norma
S.A.

brasileira equivalente.

3.13.1.5 Os instrumentos devem ser escolhidos de modo


a obterem-se leituras na parte útil da escala, de forma tal
que uma fração de divisão, correspondente à pequena
parte da leitura total, possa ser estimada facilmente.
Figura 7 - Conjunto de curvas em V típicas
3.13.1.6 Em máquinas com escovas ajustáveis, estas de-
3.11.3 As características em V com carga devem ser deter-
vem ser colocadas na posição correspondente aos valo-
minadas do mesmo modo que as características em vazio,
res nominais especificados. Para medição em vazio, as
mantendo-se constantes, contudo, além da carga espe-
escovas devem ser colocadas no eixo neutro.
cificada, também a tensão da armadura e a velocidade
de rotação. Com carga haverá, em geral, um valor mínimo 3.13.1.7 A velocidade de rotação pode ser medida por
da corrente de excitação abaixo do qual a máquina sairá método estroboscópico, por meio de contador digital ou
de sincronismo. Deve ser evitado aquecimento excessivo por meio de tacômetro. Na medição do escorregamento,
Lice

dos enrolamentos. a velocidade síncrona deve ser determinada a partir da


freqüência de alimentação durante o ensaio.
nça

3.12 Capacidade dos geradores para absorver


potência reativa 3.13.1.8 O rendimento pode ser obtido por meio de medi-
de

ção direta ou por meio de medição indireta.


uso

A capacidade de um gerador para absorver potência rea-


tiva pode ser determinada por um dos seguintes métodos: 3.13.1.8.1 A medição direta do rendimento deve ser feita
excl

medindo-se diretamente a potência fornecida pela


a) o gerador é operado como motor síncrono em máquina e a potência absorvida pela mesma.
usiv

vazio, com tensão e freqüência nominais, e com a


excitação reduzida a zero. A capacidade do gera- 3.13.1.8.2 A medição indireta do rendimento deve ser feita
a pa

dor para absorver potência reativa é aproxima- medindo-se as perdas da máquina. Estas perdas são
damente igual à potência absorvida em kVA; somadas à potência fornecida pela máquina, dando assim
a potência absorvida.
ra P

b) o gerador, com tensão e freqüência nominais, e


3.13.1.8.3 A medição indireta pode ser executada pelos
etro

com a excitação reduzida a zero, é conectado a


máquinas síncronas sobreexcitadas, operando procedimentos seguintes:
brás

como motores em vazio. A capacidade do gerador


para absorver potência reativa é aproximadamente a) determinação das perdas em separado;
igual à potência fornecida em kVA;
S.A.

b) determinação das perdas totais.


c) o gerador é ligado a seções de linha de trans- Nota: Os métodos para determinação do rendimento das má-
missão de capacidade suficiente para manter quinas são baseados em determinadas hipóteses, não é,
aproximadamente a tensão nominal, quando a ex- portanto, possível comparar as perdas obtidas pelo método
citação do gerador é reduzida a zero. A capacidade direto com as obtidas pelo método de perdas em separado.
NBR 5052/1984 11

3.13.1.9 As perdas são medidas, em geral, com a máquina 3.13.5 Precisão


sem carga, fazendo-se duas séries de operação, uma
com os terminais da armadura em circuito aberto e outra Quando o rendimento ou as perdas totais são obtidas a

S.A.
com os referidos terminais em curto-circuito. Durante as partir da potência absorvida e da potência fornecida me-
operações da mesma série, é muitas vezes conveniente didas, qualquer imprecisão nessas medições da potência
obter dados para o traçado da característica em vazio e não melhor de 1%, pode haver nas perdas totais um erro

brás
da característica em curto-circuito. de 2% da potência absorvida total ou um erro de 2% no
rendimento. Este método apresenta precisão suficiente

etro
3.13.2 Classes de ensaio para a determinação do rendimento em máquinas de rendimento relativamente baixo (inferior
a aproximadamente 90%), para as quais se torna con-

ra P
3.13.2.1 Os ensaios podem ser agrupados em uma das veniente. Alta precisão no rendimento, porém nestas e

a pa
três seguintes classes: em outras máquinas, pode ser obtida pelo cálculo das
perdas a partir de medição direta.

usiv
a) medição das potências absorvida e fornecida por
uma só máquina: consiste geralmente na medição 3.13.6 Métodos e ensaios preferenciais

excl
da potência mecânica absorvida ou fornecida por
uma só máquina; 3.13.6.1 O método recomendado para a determinação do

uso
rendimento é o cálculo pela adição das perdas.
b) medição das potências absorvida e fornecida por

de
duas máquinas em oposição (por exemplo, duas 3.13.6.2 O ensaio recomendado para determinação das
máquinas idênticas ou uma máquina em ensaio perdas independentes da corrente é o ensaio fator de

nça
acoplada a uma máquina calibrada): permite potência unitário sob tensão e freqüência nominais.
eliminar a medição da potência mecânica absor-

Lice
vida ou fornecida pela máquina; 3.13.7 Determinação do rendimento pelo ensaio do freio

c) medição das perdas reais de uma máquina em Quando a máquina for operada com velocidade de rota-
condições determinadas: estas perdas não cons- ção, tensão e corrente nominais, o rendimento é tomado
tituem geralmente as perdas totais, mas compreen- como a relação entre a potência fornecida e a potência
dem certas perdas particulares. O método pode, absorvida. Não deve ser feita correção de temperatura
contudo, ser utilizado para o cálculo das perdas para a resistência do enrolamento.
totais ou de determinadas perdas componentes.
3.13.8 Determinação do rendimento pelo ensaio com
3.13.3 Ensaios para medição das perdas e determinação do máquina calibrada
rendimento
Quando a máquina for operada com velocidade de rota-
3.13.3.1 Este item tem por fim estabelecer métodos para ção, tensão e corrente nominais, o rendimento é tomado
determinar o rendimento da máquina a partir de ensaios, como a relação entre a potência fornecida e a potência
S.A.

e também prescrever métodos para se obterem deter- absorvida. Não deve ser feita correção de temperatura
minadas perdas, quando estas forem necessárias para para a resistência do enrolamento.
brás

outros fins.
3.13.9 Determinação do rendimento pelo ensaio de oposição
etro

3.13.3.2 São os seguintes: mecânica


ra P

a) ensaio do freio; Quando máquinas idênticas forem operadas em condi-


ções essencialmente iguais, admitem-se perdas como
a pa

b) ensaio da máquina calibrada; distribuídas igualmente e o rendimento é calculado a partir


da potência elétrica absorvida pela máquina que funciona
usiv

c) ensaio de oposição mecânica; como motor e de metade das perdas totais.


excl

3.13.10 Determinação do rendimento pelo método de


d) ensaio de oposição elétrica;
oposição elétrica
uso

e) ensaio com fator de potência nulo;


Quando máquinas idênticas forem operadas em con-
de

dições nominais essencialmente iguais, admitem-se as


f) ensaio de retardamento;
nça

perdas supridas pelo sistema elétrico como distribuídas


igualmente e o rendimento é calculado a partir da potência
Lice

g) ensaio calorimétrico. elétrica absorvida pela máquina que funciona como motor
e de metade das perdas totais.
3.13.4 Escolhas dos ensaios
3.13.11 Determinação do rendimento pelo ensaio de fator
A escolha dos ensaios depende da informação desejada, de potência nulo
da precisão exigida e do tamanho da máquina na con-
siderada. Quando há diversos métodos disponíveis, o Quando a máquina for operada com velocidade de ro-
método preferencial é indicado. tação, tensão e corrente nominais, as perdas totais serão
12 NBR 5052/1984

equivalentes à potência absorvida durante o ensaio, cor- 3.13.12.1.4 Perdas na excitatriz


rigida para a diferença entre as correntes de excitação
respectivamente no ensaio e com carga nominal. Ver Nota: O procedimento descrito a seguir aplica-se somente no
3.13.13.3. caso em que a excitatriz é acionada a partir do eixo principal
e utilizada somente para excitar a máquina síncrona.
3.13.12 Determinação do rendimento pela edição das perdas
Lice

a) estas perdas incluem a diferença entre a potência


No cálculo do rendimento admite-se que a soma das absorvida no eixo da excitatriz e a potência fornecida
nça

perdas obtidas da seguinte forma equivale às perdas totais por ela nos seus terminais(1), e as perdas de excitação
conforme 3.13.12.1 a 3.13.12.4. de excitatriz, se esta última máquina possuir excitação
de

independente;
uso

3.13.12.1 Perdas no circuito de excitação


b) se a excitatriz puder ser desacoplada da máquina principal
e ensaiada em separado, a potência absorvida por ela
excl

2
3.13.12.1.1 Perdas IeR no enrolamento de excitação poderá ser medida pelo ensaio da máquina acionadora
calibrada;
usiv

São calculadas pela fórmula I2eR, adotando-se para R a


a pa

resistência do enrolamento de excitação, corrigida para c) se a excitatriz não puder ser desacoplada da máquina
a temperatura de referência, e para Ie o valor da corrente principal, a potência absorvida por ela poderá ser medida
ra P

de excitação correspondente aos valores nominais parti- seja pelo ensaio da máquina acionadora calibrada, seja
culares da máquina, medido durante o ensaio em carga, pelo ensaio de retardamento aplicado ao grupo completo.
etro

ou calculado quando este ensaio não é possível. Se o Nestes dois ensaios, a potência absorvida pela excitatriz
valor for determinado por cálculo, o método de cálculo é obtida como a diferença entre as perdas totais do grupo
brás

deve ser fixado mediante acordo entre fabricante e com- medidas sob condições idênticas, primeiro com a
prador. excitatriz em carga, depois com a excitatriz não excitada,
sendo a excitação fornecida por fonte independente;
S.A.

3.13.12.1.2 Perdas no reostato principal


d) se nenhum destes métodos for aplicável, as perdas
2
Estas perdas são calculadas pela fórmula I R, onde R é individuais devem ser determinadas de acordo com a
e
a resistência da parte do reostato em circuito para os NBR 5165;
valores nominais considerados e Ie é o valor da corrente
de excitação para os valores nominais considerados defi- e) o método para determinação das perdas no equipamento
nidos como em 3.13.12.1.1. São iguais também ao produto de auto-excitação e de regulagem, que recebe a sua
IeU da corrente de excitação, correspondente àqueles potência absorvida das linhas de corrente alternada
valores nominais particulares, pela tensão U nos terminais ligadas aos terminais de máquina, deve ser fixado
do reostato. mediante acordo entre fabricante e comprador.

3.13.12.1.3 Perdas elétricas nas escovas 3.13.12.2 Perdas independentes da corrente

A soma destas perdas deve ser tomada como o produto 3.13.12.2.1 Ensaio de fator de potência unitário sob tensão
Lice

da corrente de excitação, nos valores nominais consi- e freqüência nominal


derados, por uma queda de tensão fixa. A queda de ten-
nça

são admitida para todas as escovas de cada polaridade A soma das perdas independentes da corrente é geral-
é de: mente determinada operando-se a máquina como motor
de

em vazio. A máquina é alimentada com tensão e freqüên-


uso

1,0 V para escovas de carbono ou de grafite cia nominais, de modo a funcionar como motor em vazio.
A excitação é ajustada de modo que a máquina absorva
o mínimo de corrente alternada. A potência elétrica absor-
excl

0,3 V para escovas de carbono metalizadas


vida menos as perdas I2R nos enrolamentos primários e,
usiv

se cabível, menos a potência absorvida pela excitatriz,


ou seja, dá a soma das perdas independentes da corrente.
a pa

uma queda total de tensão para todas as escovas de 3.13.12.2.2 Ensaio em circuito aberto
ambas as polaridades de:
ra P

A soma das perdas independentes da corrente de


2,0 V para escovas de carbono ou de grafite
etro

5.8.5.2.1 + 5.8.5.2.2 + 5.8.5.2.3 da NBR 5117, as perdas


de 5.8.5.2.1 da NBR 5117 e a soma das perdas de
brás

0,6 V para escovas de carbono metalizadas 5.8.5.2.2 + 5.8.5.2.3 da NBR 5117 podem ser determi-
nadas, acionando-se a máquina na sua velocidade de
S.A.

A soma das perdas de 3.13.12.1.1 + 3.13.12.1.2 + rotação nominal por meio de um motor calibrado. A máqui-
3.13.12.1.3 é também igual ao produto IeUe, sendo Ie a na é excitada por fonte separada, de modo a trabalhar
corrente de excitação e Ue a tensão de excitação total. como gerador em vazio com tensão igual à sua tensão

(1)
A potência fornecida nos terminais da excitatriz é igual à soma das perdas de 3.13.12.1.1 + 3.13.12.1.2 + 3.13.12.1.3 da máquina
principal.
NBR 5052/1984 13

nominal. A potência absorvida por ela no seu eixo, e que 3.13.12.3 Perdas devidas à carga
pode ser calculada a partir da potência absorvida pelo
motor calibrado, dá a soma das perdas independentes 3.13.12.3.1 As perdas I2R nos enrolamentos da armadura

S.A.
da corrente de 5.8.5.2.1 + 5.8.5.2.2 + 5.8.5.2.3 da são normalmente medidas durante o ensaio de curto-
NBR 5117. A soma das perdas de 5.8.5.2.2 + 5.8.5.2.3 circuito descrito em 3.13.12.4.
da NBR 5117, é obtida de forma idêntica, operando-se a

brás
máquina sem excitação. As perdas no ferro, de 5.8.5.2.1 3.13.12.3.2 Quando estas perdas devem ser indicadas em
da NBR 5117, são obtidas por subtração. Em face do separado, são calculadas a partir da corrente nominal e

etro
pequeno número de escovas utilizadas em máquinas sín- da resistência dos enrolamentos, corrigidas para a tem-
cronas, não é, geralmente, possível separar as perdas peratura de referência.

ra P
por atrito nas escovas da soma das demais perdas in-
dependentes da corrente por meio de ensaio com es- 3.13.12.4 Perdas suplementares

a pa
covas levantadas.
3.13.12.4.1 Salvo especificação diferentes, as perdas de

usiv
3.13.12.2.3 Ensaio de retardamento 5.8.5.4.1 + 5.8.5.4.2 da NBR 5117 devem ser deter-

excl
minadas por meio de um ensaio de curto-circuito. A máqui-
na a ser ensaiada é operada na sua velocidade de rotação
A soma das perdas independentes da corrente de
nominal, com seu enrolamento primário curto-circuitado;

uso
5.8.5.2.1 + 5.8.5.2.2 + 5.8.5.2.3 da NBR 5117, as perdas
e excitada de modo a que neste circule a corrente nominal.
de 5.8.5.2.1 da NBR 5117 e a soma das perdas de 5.8.5.2.2
O valor obtido subtraindo-se a soma das perdas mecâ-

de
+ 5.8.5.2.3 da NBR 5117 podem ser determinadas pelo
nicas de 5.8.5.2.2 + 5.8.5.2.3 da NBR 5117 da potência
ensaio de retardamento.

nça
absorvida no eixo, somado, se cabível, à potência absor-
vida pela excitatriz, representa a soma das perdas devidas

Lice
3.13.12.2.4 Ensaio com fator de potência unitário sob tensão à carga (5.8.5.3 da NBR 5117) e das perdas suple-
variável mentares de 5.8.5.4 da NBR 5117. Se a reatância de dis-
persão for anormalmente elevada, como no caso de má-
As perdas de 5.8.5.2.1 + 5.8.5.2.2 + 5.8.5.2.3 da quina de alta freqüência, deve também ser feita correção
NBR 5117 podem ser separadas, operando-se a máqui- para as perdas no ferro. As perdas devidas à carga e as
na como motor na freqüência nominal, mas sob diferentes perdas suplementares variam em sentidos diferentes em
tensões. Os valores obtidos, subtraindo-se da potência função da temperatura. Considera-se a sua soma inde-
absorvida as perdas I2R no enrolamento primário, são pendente da temperatura, não se fazendo correção à tem-
postos em gráfico contra o quadrado da tensão. Desta peratura de referência.
forma, a baixa saturação, obtém-se uma linha reta que,
extrapolada até tensão nula, dará a soma das perdas de Nota: Reconhece-se que a soma das perdas de 5.8.5.4.1
5.8.5.2.2 + 5.8.5.2.3 da NBR 5117. Em tensão muito bai- + 5.8.5.4.2 da NBR 5117, determinadas desta forma, é ge-
ralmente um pouco mais elevada que as perdas realmente
xa, as perdas podem ser elevadas devido a perdas cres-
existentes na carga nominal.
centes nos enrolamentos secundários com escor-
regamento crescente. Na construção da linha reta, esta
3.13.12.4.2 A potência absorvida no eixo da máquina du-
S.A.

parte do gráfico não deve ser levada em consideração.


rante o ensaio de curto-circuito pode ser medida pelo
Pelo procedimento supra-indicado obtém-se a soma das
método da máquina acionadora calibrada de 3.13.13.2,
brás

perdas de 5.8.5.2.2 + 5.8.5.2.3 e conseqüentemente de


ou pelo método de retardamento de 3.13.4.
5.8.5.2.1 da NBR 5117. Se for dada partida à máquina,
etro

operada como motor, com o enrolamento secundário


3.13.13 Descrição dos métodos para determinação do
curto-circuitado e se as escovas forem levantadas (o que
rendimento
ra P

é possível se ao gerador de alimentação for dada partida


simultaneamente com o motor), as perdas por atrito nos
3.13.13.1 Generalidades
a pa

mancais e as perdas totais por ventilação são obtidas


sob tensão nula por extrapolação.
3.13.13.1.1 O método mais conveniente para se determinar
usiv

o rendimento consiste em se medirem separadamente


3.13.12.2.5 Ensaio com densidade diferentes de hidrogênio as perdas. O rendimento em porcentagem é:
excl

As perdas totais por ventilação podem ser separadas das


uso

Para um : Rendimento = 100 - Perdas x 100


perdas por atrito por meio de ensaios a densidade dife- gerador Potência + Perdas
rentes do gás refrigerante, no caso de máquinas resfriadas fornecida
de

a hidrogênio.
nça

Para um : Rendimento = 100 - Perdas x 100


3.13.12.2.6 Ensaio calorimétrico motor
Lice

Pot ência absorvida

Em certos casos, as perdas nos mancais podem ser deter- 3.13.13.1.2 Nos casos em que o motor ou gerador é usado
minadas em separado pelo método calorimétrico. Ensaios para se determinar a carga de algum dispositivo acionado
de perdas em mancais de escora, possivelmente combi- ou acionador, os rendimentos devem ser calculados
nados com mancais de guia, em máquinas de eixo verti- usando-se perdas no cobre calculadas na temperatura
cal, devem ser executados somente mediante acordo en- real dos enrolamentos durante o ensaio. Se as perdas
tre fabricante e comprador. I2R são dadas a 75°C ou 115°C, elas podem ser corrigidas
14 NBR 5052/1984

para a temperatura real, multiplicando-se pela relação Neste método, a máquina ensaiada pode ser operada
dada em 3.4.1.3 em medições de resistência. em vazio, com ou sem excitação, com ou sem escovas,
ou curto-circuitada, o que permite separar as categorias
3.13.13.1.3 É muitas vezes necessário ensaiar um gerador de perdas.
para turbina hidráulica com a turbina sem água ou desa-
coplada de algum modo. Neste caso, outra máquina deve 3.13.13.2.2 O motor calibrado poderá ser um motor de deri-
Lice

estar disponível para dar partida à máquina em ensaio, vação, de preferência do tipo de pólo de comutação, um
ligando-se eletricamente quando paradas, com a corrente motor de indução, um motor síncrono ou uma excitatriz
nça

de excitação, em ambas, aproximadamente igual ao valor diretamente acoplada. De preferência, a potência nominal
correspondente à tensão nominal em vazio. Na máquina do motor calibrado deve ser tal que ele opere a não menos
de

que funciona como gerador, pode ser necessária uma de 25% da sua potência nominal, quando supre as perdas
corrente um pouco maior que a acima referida. Se a má- por atrito e ventilação da máquina na acionada; e a não
uso

quina deve girar em diversas velocidades de rotação, a mais de 125%, quando supre as perdas por atrito e venti-
energia deve ser fornecida por uma fonte de freqüência lação e as perdas no ferro ou as perdas por atrito e venti-
excl

variável. lação perdas I2R na armadura e perdas suplementares.


Isto permite ao motor calibrado operar na parte achatada
usiv

3.13.13.1.4 Deve-se esvaziar a água de turbina seguindo da sua característica de rendimento e muitas vezes podem
as instruções do seu fabricante. As turbinas de impulso, não ser necessárias correções devidas à variação do ren-
a pa

em geral, podem ser esvaziadas mesmo durante o seu dimento. Para extrema precisão de medição é requerida
acionamento por motor à velocidade de rotação nominal. uma característica de perdas em função da potência
ra P

As turbinas francis e helicoidais, com algumas exceções, absorvida, no motor calibrado.


devem ser esvaziadas quando paradas. Nestas, drena-
etro

se o tubo de sucção pelas válvulas de ar da turbina, se o 3.13.13.2.3 Este método poderá introduzir grandes erros,
brás

rotor se localiza acima do nível jusante. Caso contrário se as máquinas forem aceleradas ou desaceleradas. Por
deve-se deprimir a água neste tubo por ar comprimido ou isso, as leituras devem ser tomadas somente quando a
bombagem. Os caracóis também devem estar vazios, velocidade de rotação é mantida absolutamente constante
S.A.

para evitar quaisquer vazamentos pelas pás do distri- e no valor correto.


buidor, e, a menos que haja válvula borboleta à entrada
do caracol, deve-se drenar todo o conduto forçado. A 3.13.13.2.4 As Figuras 8-a) e 8-b) mostram diagramas de
água dos seios de turbina causa perdas apreciáveis; ligações para os ensaios, com um motor de corrente con-
portanto, é preferível fazer o ensaio sem água neles, para tínua para acionamento separado. O procedimento usual
o que se requer a aprovação do fabricante da turbina. Se consiste em se acionar a máquina na sua velocidade de
os selos não podem funcionar a seco, haverá imprecisão rotação nominal até que os mancais atinjam uma tem-
nos resultados do ensaio. peratura constante e o atrito se torne constante; estas
condições ocorrem quando a potência absorvida do motor
3.13.13.1.5 Quando os ensaios de geradores para turbina de acionamento se torna constante. A diferença entre a
hidráulica forem feitos com a turbina acoplada, as perdas potência absorvida do motor de acionamento e suas
totais por atrito e ventilação das unidades devem ser perdas é igual às perdas da máquina ensaiada.
divididas entre o gerador e a turbina, numa proporção de
acordo com as melhores estimativas dos valores es- 3.13.13.2.5 Alternativamente o motor calibrado pode ser
perados para as duas máquinas. Quando houver dados substituído por um dinamômetro ou por qualquer outro
Lice

disponíveis de ensaios em turbinas semelhantes, deve- motor que acione a máquina sob ensaio por meio de me-
se fazer uma estimativa baseada neles. didor de conjugado. Isto permite conhecer o conjugado
nça

transmitido à máquina sob ensaio e conseqüentemente


3.13.13.1.6 Em alguns casos, excitatrizes direta ou indi- a potência absorvida por esta última máquina. A potência
de

retamente acopladas ao eixo da máquina são usadas ativa absorvida ou fornecida, em quilowatts, é então obtida
uso

para a excitação durante os ensaios de perdas. A potência pela fórmula:


ativa absorvida pela excitatriz deve, neste caso, ser dedu-
excl

zida da potência ativa absorvida total, na determinação


Cn
das perdas. Não é recomendado o acoplamento por cor- P =
9552
usiv

reia nos ensaios de determinação de perdas.


a pa

3.13.13.2 Ensaio com máquina calibrada Onde:


ra P

3.13.13.2.1 A máquina, cujas perdas se desejam medir, é C = conjugado no dinamômetro, em N x metros


desligada da rede, desacoplada, se necessário, do seu
etro

motor de acionamento e acionada na sua velocidade de n = velocidade de rotação, em rotação por minuto
rotação nominal por um motor calibrado, isto é, por um (r.p.m)
brás

motor elétrico cujas perdas foram determinadas pre-


viamente com grande precisão, de modo a tornar possível 3.13.13.2.6 Quando esta alternativa for empregada, a velo-
S.A.

determinar a potência mecânica que fornece no seu eixo, cidade de rotação deve ser medida com extremo cuidado,
conhecendo-se a potência elétrica que absorve e a velo- por entrar a mesma diretamente no cálculo da potência
cidade de rotação. A potência mecânica transmitida pelo absorvida.
motor calibrado ao eixo da máquina sob ensaio constitui
uma medida das perdas desta última máquina para as 3.13.13.2.7 Recomenda-se não fazer o acionamento por
condições de operação sob as quais o ensaio é realizado. meio de correias.
NBR 5052/1984 15

S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
deuso
Figura 8-a) - Diagrama de ligações para os ensaios em vazio

nça
Lice
S.A.
brás
etro
ra P

Figura 8-b) - Diagrama de ligações para os ensaios de curto-circuito


a pa

3.13.13.3 Ensaio com fator de potência nulo 3.13.13.4.1 Este ensaio é particularmente aplicável a má-
usiv

quinas síncronas grandes, com considerável inércia. É


3.13.13.3.1 A máquina é operada como motor em vazio, empregado principalmente em ensaios feitos após a ins-
excl

sob velocidade de rotação nominal, com fator de potência talação. Pode ser utilizado também para máquinas de in-
aproximadamente nulo, sendo a corrente de excitação dução e de corrente contínua para as perdas apropriadas
uso

ajustada de modo a fazer circular a corrente nominal na a estas máquinas.


armadura.
de

3.13.13.4.2 Mede-se o tempo de retardamento e a veloci-


3.13.13.3.2 Deve ser aplicada uma tensão que produza dade de rotação da máquina, quando esta última diminui
nça

perdas magnéticas de mesmo valor que na operação em sob diferentes condições entre dois valores predetermi-
nados, por exemplo de 110% a 90% da velocidade de
Lice

vazio sob tensão nominal. Em princípio, a potência reativa


deve ser positiva, ou seja, sobreexcitada, mas se isto for rotação nominal ou de 105% a 95% da velocidade de
impossível devido à tensão de excitação insuficiente, o rotação nominal. O tempo variará inversamente com as
ensaio pode ser efetuado com absorção de potência perdas médias durante o tempo considerado.
reativa, ou seja, subexcitada.
3.13.13.4.3 Este método permite a medição da perda me-
Nota: A precisão deste método depende da precisão a baixo fa- cânica (atrito nos mancais, perdas totais por ventilação e
tor de potência dos wattímetros utilizados. atrito nas escovas) perdas no ferro com excitações dife-
16 NBR 5052/1984

rentes e perdas devidas à carga em curto-circuito sob ex- 3.13.13.4.12 As perdas em qualquer condição (por exem-
citações diferentes. plo: em vazio, em curto-circuito) podem ser calculadas
como o valor da potência absorvida, medida no ensaio
3.13.13.4.4 Para o ensaio, a máquina funciona como motor acima, multiplicado pela relação entre o tempo de retar-
em vazio, alimentado por um gerador, durante tempo su- damento, no ensaio acima, e o tempo de retardamento
ficiente para estabilização da temperatura dos mancais. no ensaio real.
Lice

Se as perdas nos mancais forem garantidas a uma tempe-


ratura determinada destes últimos, a vazão da água no 3.13.13.4.13 O momento de inércia pode ser calculado de
nça

sistema de refrigeração dos mancais deverá ser ajustada um ensaio de retardamento pela equação:
de modo a obter-se a temperatura especificada.
de

45600 Pt
uso

3.13.13.4.5 A máquina em ensaio é acelerada até uma ve- J =


locidade de rotação suficientemente acima da velocidade δ η2
de rotação a partir da qual o tempo de retardamento é
excl

medido. Desliga-se então a máquina sob ensaio da má- Onde:


usiv

quina que a alimenta e estabelecem-se as condições de


conexão do enrolamento primário e de excitação a en-
a pa

saiar. Isto deve ser feito com rapidez suficiente para que 602 . 103
as condições elétricas permanentes de ensaio tenham 45600 =
8 π2
ra P

sido atingidas antes do momento em que a velocidade


de rotação decrescente da máquina, durante este inter-
Sendo:
etro

valo, passe pelo limite superior a partir do qual o tempo


de retardamento é medido.
brás

J = momento de inércia, em quilogramas metro


3.13.13.4.6 Nos ensaios de retardamento em vazio, a cor- quadrado
rente de excitação e a tensão do estator são medidos
S.A.

quando a máquina passa pela velocidade de rotação no- P = potência absorvida = perdas, em watts
minal. Nos ensaios de retardamento em curto-circuito, a
corrente de excitação e a corrente no estator são medidas n = velocidade de rotação nominal, em rotações por
no mesmo instante. O ensaio deve ser executado para minuto
diversas excitações, tanto em vazio como em curto-
circuito.
n (1 + δ) = velocidade de rotação superior à nominal,
em relações por minuto, a partir da qual se
3.13.13.4.7 O tempo entre os dois limites deve ser medido
iniciam as medições
com precisão de 2%. O intervalo entre os dois limites es-
colhidos depende da precisão da medição. Um gerador
de ímã permanente ou uma excitatriz pode ser utilizado n (1 - δ ) = velocidade de rotação inferior à nominal,
como tacômetro. em rotações por minuto, na qual se termi-
nam as medições
3.13.13.4.8 No ensaio de retardamento, as medições de-
Lice

vem ser efetuadas na mesma faixa de tensão. t = tempo, em segundos, entre os dois instantes em
que as velocidades de rotação são respectiva-
nça

3.13.13.4.9 Para obter-se o valor absoluto das perdas, que mente n (1 + δ) e n (1 - δ).
ocorrem na máquina durante o correspondente ensaio
de

de retardamento em vazio no instante da passagem pela 3.13.13.4.14 O ensaio de retardamento é feito a partir de
uma velocidade de rotação n (1 + δ) até uma velocidade
uso

velocidade de rotação nominal, devem ser feitas medições


operando-se a máquina como motor em vazio, a velo- de rotação n (1 - δ).
cidade de rotação nominal e fator de potência unitário e
excl

sob tensão igual a uma das tensões utilizadas em uma 3.13.13.4.15 No ensaio de retardamento, a excitação da
das medições de retardamento, de preferência a tensão
usiv

máquina ensaiada deve ser de preferência excitação em


nominal. A potência absorvida, isto é, as perdas, devem separado. Serão assegurados resultados mais satisfató-
a pa

ser medidas com grande precisão. rios, se a excitação em separado utilizada for variável, de
modo a permitir o ajuste da corrente de excitação para os
ra P

3.13.13.4.10 Se a inércia da máquina não for conhecida vários valores de excitação requeridos e mantidos cons-
com suficiente precisão, ela poderá ser determinada por tantes durante o ensaio. Pode ser utilizada, no entanto,
etro

um ensaio de retardamento com perdas conhecidas uma excitatriz diretamente acoplada, se o intervalo de
medidas por outro método. velocidade de rotação no retardamento for pequeno (por
brás

exemplo, 105% a 95%). Neste caso, a corrente de excita-


3.13.13.4.11 Repete-se a medição diversas vezes e calcula- ção deve ser mantida tão constante quanto possível e a
potência absorvida pela excitatriz deve ser considerada
S.A.

se o valor médio. Em lugar de medir-se diversas vezes


na mesma tensão, podem-se medir diversos pontos em no cálculo dos resultados. Deve ser feita a correção ade-
tensões diferentes, numa faixa de 95% a 105% da tensão quada para as perdas no circuito de excitação levando-
nominal, a fim de obter-se a curva de perdas em função se em conta também que pode haver certa diferença entre
da tensão em torno da tensão nominal. Estabelece-se a a corrente de excitação no ensaio de retardamento e a
relação entre as perdas e o tempo de retardamento. corrente de excitação no ensaio em vazio, se bem que a
NBR 5052/1984 17

tensão seja a mesma. É, no entanto, necessária excitação 3.13.13.4.20 Para obtenção de valores precisos de velo-
em separado para a excitatriz. cidade de rotação e, se necessário, leituras correspon-
dentes e simultâneas de outras grandezas, pode ser em-

S.A.
3.13.13.4.16 Os ensaios de retardamento não devem ser pregado um contador eletrônico de tempo, que, atuando
realizados com os transformadores ligados, porque as por impulsos proporcionais à velocidade de rotação da
máquina em ensaio, exponha a leitura durante um período

brás
perdas nos transformadores serão incluídas.
de tempo determinado também por certo número de ro-
tações. O sinal “LER” é dado quando a mudança de

etro
3.13.13.4.17 A máquina em ensaio deve ser levada meca- “CONTAR” para “EXPOR” ocorre. O número de impulsos
nicamente até a sobrevelocidade desejada por meio de correspondentes à duração de cada um dos períodos é

ra P
um motor de acionamento ou uma excitatriz diretamente dado por dispositivos internos do contador ou por unida-
acoplada, se de capacidade suficiente, ou pela própria des lógicas digitais associadas ou não a dispositivos inter-

a pa
turbina (ver 3.13.13.1) ou eletricamente por meio de uma nos do contador. O intervalo de cada um dos períodos
máquina alimentadora. Em alguns casos pode ser ne- “EXPOR” pode ser considerado como a média dos dois

usiv
cessário partir por meio da turbina e em seguida operar a períodos “LER” imediatamente antecedente e subse-
máquina como motor até que o nível de água no tubo de qüente a ele. As leituras de valores elétricos são consi-

excl
sucção esteja abaixo do rotor. deradas como ocorrendo no centro do intervalo “EXPOR”.
A secante aos outros intervalos de tempo entre leituras

uso
3.13.13.4.18 Na medição das perdas pelo método de retar- sucessivas pode ser considerada como a tangente à cur-
damento pode ser feita uma considerável economia de va; por meio de interpolação podem ser obtidos valores

de
tempo ressincronizando-se as máquinas alimentadora e mais precisos. O método acima exposto permite leituras
em ensaio, sem pará-las. Logo que a máquina em ensaio bastante precisas e a tangente obtida por interpolação

nça
é desconectada, a chave de campo da máquina alimen- calculada é bastante mais precisa que a obtida por in-

Lice
tadora é aberta e esta é imediatamente levada até 20% terpolação gráfica. A análise dos resultados, sendo in-
ou 25% abaixo da velocidade de rotação inicial, sendo dependente de gráficos, pode ser feita no campo com
deixado em vazio. Logo que a máquina em ensaio atinge uma régua de cálculo, evitando-se retorno aos ensaios,
10% abaixo da velocidade de rotação nominal, a corrente devido a resultados espúrios, erros grosseiros, etc. O
de excitação é ajustada no valor usado para a sincroni- impulso de controle pode ser formado em um pick-up
zação das duas máquinas e a sua chave de campo é atuado por um ímã permanente, por uma célula fotoelétrica
aberta. Após alguns segundos para deixar a corrente de atuada por um disco perfurado preso a uma parte rotativa
excitação extinguir-se, as duas máquinas sem excitação da máquina, ou método equivalente.
são interconectadas e ambas as chaves de campo fe-
chadas simultaneamente. Se a velocidade de rotação da 3.13.13.4.21 O método abaixo de tomar leituras da velo-
máquina em ensaio não caiu abaixo da velocidade de cidade de rotação dará curvas tempo-velocidade de
rotação da máquina alimentadora, as duas máquinas rotação muito coerentes e precisas. Se a máquina em
arrancarão juntas e poderão ser levadas até a sobreve- ensaio tiver uma excitatriz diretamente acoplada, deve-
locidade para outro ensaio. se de preferência excitar esta por meio de uma bateria de
tensão constante. Se não houver excitatriz diretamente
S.A.

3.13.13.4.19 Em algumas montagens de usinas são omi- acoplada, um pequeno gerador de corrente contínua, ex-
tidos os equipamentos de manobra de baixa tensão e a citado em separado por uma bateria de tensão constante,
brás

única ligação de baixa tensão possível entre máquina é deve ser montado no eixo do gerador. Devem ser feitas
através de chaves desligadoras na barra de transferência ligações adequadas, de modo que a tensão de armadura
da excitatriz ou do gerador de corrente contínua esteja
etro

de baixa tensão. Em tal arranjo é possível realizar os


ensaios de retardamento como indicado acima, levando- em oposição à tensão de outra bateria. A escolha de ba-
ra P

se as máquinas até aproximadamente 15% de sobre- terias para este fim dependerá da tensão da excitatriz ou
velocidade, abrindo-se ambas as chaves do campo, e, do gerador de corrente contínua. Ver Figura 9 para um
a pa

após deixar um tempo adequado (5 s a 10 s) para o campo diagrama típico de ligações.


se extinguir, abrindo-se chaves desligadoras e fechando-
usiv

se o campo da máquina em ensaio com a tensão de ex- 3.13.13.4.22 Devem ser escolhidos dois voltímetros de
citação ajustada para dar a corrente de excitação reque- baixa tensão, um para ler a tensão da bateria aproxima-
excl

rida. Deve ser admitida uma sobrevelocidade inicial su- damente no fim da escala e outro, com uma escala cerca
ficiente para permitir o crescimento da corrente de ex- de cinco vezes menor que a anterior, para ler a diferença
citação até o seu valor estável antes de a velocidade de
uso

entre a tensão da bateria e a tensão da excitatriz. A tensão


rotação da máquina cair a 10% de sobrevelocidade. Este da bateria deve ser tal que a diferença de tensão entre a
tempo é mais longo quando se medem perdas em vazio excitatriz seja aproximadamente zero a uma velocidade
de

do que quando se medem perdas em curto-circuito, de rotação 10% abaixo da velocidade de rotação nominal
nça

devido à diferença entre as constantes de tempo em vazio da máquina em ensaio. A tensão do voltímetro diferencial
e em curto-circuito; como é necessária, porém, manobra será lida, portanto, no fim da escala a 10% de sobreve-
Lice

adicional para se estabelecer o curto-circuito da máquina locidade. A velocidade de rotação é proporcional ao valor
no caso das perdas em curto-circuito, a sobrevelocidade que se obtém somando a tensão da bateria com a di-
inicial requerida para ambas as condições é aproxima- ferença de tensões. Se, por meio da freqüência do sis-
damente do mesmo valor. O efeito do crescimento do tema, de um tacômetro de precisão, for determinada uma
campo é bastante perceptível na parte inicial da curva de velocidade de rotação correspondente a um valor da di-
retardamento e as leituras desta parte não deveriam ser ferença de tensão compreendido na sua faixa de variação,
usadas na determinação das perdas. as velocidades de rotação desconhecidas, durante os
18 NBR 5052/1984

ensaios de retardamento, podem ser obtidas por propor- Então:


ção direta como segue:

Seja: UD + UB nc
n = nc UD . = Diferença
UDc + UB UDC + UB
U B = tensão da bateria
de velocidade de rotação em relação à velo-
Lice

UD = diferença de tensão cidade de rotação base.


nça

n C = velocidade de rotação conhecida


 nc   nc . UB  nc . UB
= UD   +   = Veloci-
de

UDC = diferença de tensão na velocidade de rotação  Dc


U + UB  UDc + UB  UDc + UB
conhecida nC
uso

dade de rotação na qual UD = 0


n = velocidade de rotação a ser determinada
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa

Figura 9 - Medição de velocidade de rotação por meio de tensões contínuas


ra P

3.13.13.4.23 A precisão deste método repousa no fato de que as leituras de tempo. Tomando-se as leituras a inter-
etro

que a quantidade de n1 - n2 medida com a mesma ordem valos de tempo constantes, os resultados são mais facil-
de precisão que n e t. Como as perdas são proporcionais mente marcados e verificados.
brás

n1 - n2
a , o valor de (n - n ) deve ter a mesma precisão 3.13.13.4.24 Algumas precauções devem ser tomadas para
t 1 2
S.A.

de n e t. Esta precisão é obtida pelo uso de um voltímetro assegurar a obtenção de valores precisos da velocidade
diferencial que na realidade mede o valor (n1 - n2). Ver de rotação. A tensão da bateria (UB) deve ser da ordem
3.13.13.4.26 e 3.13.13.4.30 para explicação dos símbolos de 10% ou menos da tensão nominal de excitatriz, para
acima. Como todas as leituras são do mesmo grau de que o campo da excitatriz possa ser alimentado por baixa
precisão, a velocidade de rotação pode ser lida a corrente, que não produza aumento de temperatura su-
intervalos de tempo constantes com a mesma precisão ficiente para alterar substancialmente o valor da resis-
NBR 5052/1984 19

tência do campo. A tensão da bateria (UB) e a diferença rentes da corrente de excitação nas condições em vazio
de tensão conhecida (UDC) devem ser verificadas de hora e em curto-circuito.
em hora, para assegurar que os valores não foram alte-
3.13.13.4.26 Com os dados de ensaio pode ser traçada

S.A.
rados pela descarga da bateria ou pela variação da tem-
peratura ambiente. Uma verificação útil, após o ensaio uma série de curvas velocidades de rotação-tempo. A Fi-
em vazio para determinação das perdas no ferro, consiste gura 10 mostra curvas de retardamento levantadas para

brás
em traçar UD em função da tensão do gerador de corrente um gerador. Para cada curva, as perdas em qualquer ve-
alternada, desde que a excitação do gerador tenha sido locidade de rotação podem ser calculadas pela seguinte

etro
mantida constante durante o ensaio; o traçado será uma fórmula:
reta cortando a ordenada de tensão zero em -UB, sempre

ra P
que a velocidade de rotação da máquina usada como ta- dn
cômetro for proporcional à velocidade de rotação da P = 0,2796 . 10-6 GD2 n

a pa
dt
máquina em ensaio. Esta verificação deve ser feita sempre
que se usar como tacômetro uma excitatriz ou um gerador

usiv
Onde:
de corrente contínua acionado por correia, para compro-
var que sua velocidade de rotação é proporcional à da

excl
P = perdas, em quilowatts
máquina em ensaio. Em caso contrário, o prolongamento
da reta não interceptará a ordenada de tensão zero em
G = peso das partes girantes, em Newton

uso
-UB. Pela mesma razão o voltímetro diferencial deve ser
cuidadosamente aferido com o voltímetro da bateria.
D = diâmetro de giração das partes girantes, em

de
metros

nça
3.13.13.4.25 Para vários intervalos (quando se usa o con-
tador eletrônico de tempo) ou para várias velocidades de n = velocidade de rotação em rotações por minuto,

Lice
rotação (quando é usado o tacômetro), acima e abaixo na qual as perdas devem ser determinadas
da velocidade de rotação nominal, devem ser registradas
dn
a corrente de excitação e a tensão ou a corrente de arma- = inclinação da curva velocidade de rotação-
dura. Devem ser realizadas operações sem corrente de dt tempo na velocidade de rotação n, em rotações
excitação e operações com quatro a sete valores dife- por minuto por segundo
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça

1 - Máquina em vazio não excitada


2 - Máquina em vazio excitada à tensão nominal
Lice

3 - Máquina em curto-circuito com 85% da corrente nominal


4 - Máquina em curto-circuito com corrente nominal
5 - Máquina em curto-circuito com 110% da corrente nominal

Figura 10 - Curvas de retardamento


20 NBR 5052/1984

3.13.13.4.27 Um método preciso para levantamento rotação nominal para se obter o valor aproximado das
das curvas de velocidade de rotação-tempo, a partir da perdas na velocidade de rotação nominal.
contagem de rotações, é traçar um gráfico do número
de rotações em função do tempo, para pequenos 3.13.13.4.32 O ensaio do motor calibrado pode ser utilizado
intervalos de tempo iguais, unindo-se com linhas retas na obtenção do valor absoluto das perdas em lugar do
os pontos obtidos das leituras feitas. O número de rotações método em vazio.
Lice

que ocorre em cada intervalo de tempo, dividido pelo


intervalo de tempo, é a velocidade de rotação média. O
3.13.13.5 Ensaio em oposição
nça

intervalo de tempo deve ser suficientemente longo para


permitir uma precisa contagem de rotações e sufi-
de

cientemente curto para que se possa admitir que a 3.13.13.5.1 Este método é aplicável quando houver dispo-
velocidade de rotação média ocorre quase exatamen- níveis duas máquinas idênticas. Elas são acopladas me-
uso

te no meio do intervalo. As velocidades de rotação em cânica e eletricamente de forma a funcionarem respec-


função do tempo devem ser marcadas no meio do tivamente como motor e gerador, com velocidade de rota-
excl

intervalo de tempo considerado, unindo-se depois os ção nominal. O acoplamento mecânico deve ser efetuado
pontos obidos por uma curva, para eliminar irregu- de modo a manter a relação correta entre ângulos de fa-
usiv

laridades devidas a erros nos pontos individuais. O valor se. O valor da potência transmitida depende da diferença
de declividade da curva, no meio do intervalo de tem- entre ângulos de fase das máquinas. A temperatura real,
a pa

po, é determinado dividindo-se a diferença entre as na qual são efetuadas as medições, deve ser a mais próxi-
velocidades de rotação no início e no fim do interva- ma possível da temperatura de operação e não deve ser
ra P

lo pelo intervalo de tempo. Os valores da declivida- feita correção ulterior. As perdas de máquinas acopladas
dn são fornecidas por uma rede à qual são ligadas, ou por
etro

de devem ser marcadas e os pontos obtidos unidos


dt um motor de acionamento calibrado, ou por um variador
por uma curva. Todas as curvas velocidade de rotação- de tensão ou então por uma combinação destes meios.
brás

tempo devem ser traçadas em uma mesma folha de papel


dn
e todas as curvas velocidade de rotação em uma 3.13.13.5.2 O valor médio das correntes de armadura é
S.A.

dt
folha. ajustado para o seu valor nominal; o valor médio das ten-
sões das duas armaduras é superior ou inferior à tensão
nominal de um valor igual à queda de tensão, depen-
3.13.13.4.28 Os resultados de ensaios obtidos com tacô-
dendo de as máquinas se destinarem ao emprego, res-
metro são analisados de maneira similar, mas neste caso
pectivamente como gerador ou como motor.
as curvas velocidade de rotação-tempo são traçadas dire-
tamente a partir das leituras. As declividades são deter-
minadas como descrito em 3.13.13.4.27, para intervalos 3.13.13.6 Determinação do rendimento pelo método
de tempo iguais, ou traçando-se tangentes às curvas velo- calométrico
cidade de rotação-tempo.
3.13.13.6.1 Generalidades
3.13.13.4.29 As perdas em quilowatts são determinadas
pela fórmula de 3.13.13.4.26 e marcadas em função de
A máquina funciona nas condições para as quais deve
velocidade de rotação, desenhando-se uma curva suave
ser determinado o rendimento. As perdas totais são obti-
através dos pontos. As perdas na velocidade de rotação
Lice

das, calculando-se o calor absorvido pelo meio refrige-


nominal são, então, lidas diretamente nesta curva.
rante e adicionando-lhe as perdas não determinadas ca-
nça

lorimetricamente. O cálculo calorimétrico pode ser reali-


3.13.13.4.30 Um método prático para se obterem as perdas zado das duas seguintes maneiras:
na velocidade de rotação nominal, a partir da curva velo-
de

cidade de rotação-tempo, é escolher velocidade de rota-


a) medem-se a vazão do meio refrigerante bem como
uso

ção n1 e n2, “A” rpm acima e abaixo, respectivamente, da


a elevação de temperatura, calculando-se através
velocidade de rotação nominal nn. Os valores t1 e t2 obtidos
destas as perdas absorvidas;
excl

da curva são os tempos correspondentes em segundos.


As perdas são:
usiv

b) a elevação de temperatura do meio refrigerante


na máquina sob carga é comparada com a eleva-
GD2 . nn . A
a pa

P = 0,5591 . 10-6 ção de temperatura resultante da absorção de uma


t 2 - t1 potência qualquer eletricamente mensurável, sob
ra P

vazão constante (método calorimétrico compa-


rativo).
3.13.13.4.31 No caso de as curvas de retardamento serem
etro

levantadas para velocidades de rotação decrescentes a


partir de velocidade de rotação abaixo da nominal, isto é, Nota: O método calorimétrico permite a determinação direta do
brás

quando a máquina é levada até a velocidade de rotação rendimento, mesmo quando este for muito elevado, bem
como das perdas individuais. Requer certa perícia na técni-
inicial de ensaio pela corrente alternada de freqüência
ca de medição, sendo em alguns casos o único método
S.A.

nominal, as perdas devem ser calculadas nas várias aplicável. No caso de máquinas resfriadas a ar ou outro
velocidades de rotação abaixo da nominal e tão próximas gás, devem-se empregar dutos especiais para execução
dela quanto possível, para cada condição de excitação. do ensaio; o método é de aplicação menos difícil para o
As curvas de perdas em função da velocidade de rotação caso de máquinas resfriadas a água. Em cada ponto de
podem ser traçadas e extrapoladas até a velocidade de medição deve ser aguardado o regime contínuo. Na de-
NBR 5052/1984 21

terminação das perdas totais devem ser computadas as Onde:


seguintes perdas, desde que não tenham sido determi-
nadas pelo método calorimétrico: V = velocidade do ar, em metros por se-
gundo

S.A.
a) perdas nas excitatrizes e seus reostatos, quando
aqueles forem acionadas pelo eixo da máquina; Pd= pressão dinâmica, em Pa

brás
b) perdas nos anéis coletores; P
ρ = 3,48 x 10-3 .

etro
é a massa específica do
T
c) perdas nos mancais e retentores;
ar, em quilogramas por metro cúbico

ra P
d) perdas por irradiação e convecção.
T = temperatura absoluta do ar, em

a pa
Kelvins
No caso de sistema de resfriamento em circuito fechado,

usiv
mede-se geralmente o calor absorvido pelo refrigerante P = pressão estática, em Pa
líquido.

excl
O valor médio das pressões dinâmicas medidas
3.13.13.6.2 Procedimento Pd 1 , Pd 2 , ... Pd n é determinado pela fórmula:

uso
a) máquinas resfriadas a ar:
Pd1 + Pd2 + ... Pdn
Pdmed =

de
Para determinação da vazão e da elevação de n
temperatura do ar refrigerante, subdividem-se os

nça
dutos de entrada e saída adequadamente, por A vazão do ar refrigerante em metros cúbicos por

Lice
exemplo, por meio de arames ou fios, em número segundo é então:
suficiente de seções parciais z, de acordo com a
seguinte fórmula: Q = Vmed ∑A

Onde:
z = (50 ... 100) ∑ A
∑A = soma de todas as seções parciais (igual
Onde ∑A é a seção transversal total do duto de ar à seção transversal total do duto), em
em metros quadrados. Devem ser feitas medições metros quadrados
de velocidade e de elevação de temperatura em
Vmed = média das velocidades do ar me-
cada uma das seções transversais parciais, e deve
didas nas seções parciais
ser calculada a média de cada uma destas gran-
dezas, a qual será considerada média parcial. De- Nota: Se, nos casos de circulação fechada, a vazão do
ve ser calculada a média global das médias par- ar que sai nos refrigeradores deve ser medida
ciais respectivamente, de velocidade e de eleva- próxima dos mesmos, então é necessário tomar
ção de temperatura. Se nenhuma média parcial cuidado para que a medição não seja falseada
S.A.

tiver afastamento maior de 10% em relação à mé- devido a contrações locais entre os radiadores e
dia global de cada uma dessas grandezas, os res- pontos de medição, ou devido ao represamento
brás

entre o fim do duto de medição e a parede do duto


pectivos valores dessas médias globais serão con-
de circulação.
siderados os valores de velocidade e de elevação
etro

de temperatura. Se a dispersão dos valores excede Se as condições mencionadas de homogeneidade


o especificado acima, a potência absorvida pela da correnteza estiverem cumpridas, mede-se a
ra P

corrente de ar deve ser calculada de acordo com elevação de temperatura média do ar refrigerante
as fórmulas seguintes para cada seção parcial na ∆θ, de preferência por meio de pares termoelétricos,
a pa

entrada e na saída de ar, computando-se a potên- os quais são distribuídos pelas seções parciais dos
cia acima do nível de referência arbitrário (por dutos de entrada e saída e ligados em série. Se
usiv

exemplo, temperatura ambiente e velocidade do estiverem dispostos pares termoelétricos em


ar nulas). Estas potências são somadas tanto para número igual nos dutos de entrada e saída e o flu-
excl

as seções parciais de entrada, como para as se- xo de ar for homogêneo, a precisão da medida
ções parciais de saída, e os dois valores subtraídos pode ser aumentada, pela ligação em oposição
uso

um do outro para determinação da potência total dos dois grupos de pares termoelétricos. As perdas
absorvida pela corrente de ar. Para uma medição absorvidas pelo ar são, então:
de

tão precisa quanto possível os dutos devem ser


dispostos de forma a permitir escoamento de ar Pv = Qρ cp ∆θ
nça

bem homogêneo. A velocidade do ar é medida em


cada seção parcial por meio de anemômetro (roda onde se substituem de preferência grandezas do
Lice

com hélices: aferir, se possível, antes e depois da sistema internacional (SI).


medição) e cronômetro, ou por meio de tubo de
Pitot tipo Prandtl. A velocidade resulta da diferença P v = perdas, em quilowatts
das pressões Pd nos dois tubos: cp = 1,00 é o calor de massa do ar sob pres-
são constante em quilojoules por quilo-
0,204 Pd grama por grau Celsius
V =
ρ ρ = conforme fórmula acima
22 NBR 5052/1984

Se a velocidade do ar na saída for diferente daquela b) procedimento para máquinas resfriadas a líquido:
na entrada, deve ser adicionada, às perdas Pv
obtidas da vazão do ar e da elevação de tempera- Para medição da vazão empregam-se contadores
tura, a potência Pc, gasta na aceleração do ar vo de vazão de líquidos, bocais ou tubos Venturi, mon-
até v. Esta é: tados no encanamento ou pesa-se o líquido refri-
gerante escoado num intervalo de tempo deter-
Lice

Q. ρ minado, recolhido num recipiente. As temperaturas


Pc = . (v 2 - v o ), em quilowatts do líquido refrigerante devem ser medidas com
2000
nça

precisão de no mínimo 0,1°C, visto ser geralmente


muito pequena a diferença entre as temperaturas
de

No método calorimétrico comparativo monta-se no de entrada e de saída. Em certas circunstâncias é


duto de ar, depois da seção de saída da máquina, necessário, para maior precisão de medida, au-
uso

uma resistência elétrica uniformemente distribuída mentar a elevação de temperatura do líquido re-
sobre a seção transversal do duto. Mede-se a dife- frigerante em cerca de 10°C pela redução da va-
excl

rença de temperatura antes e depois desta resis- zão do mesmo. As perdas absorvidas pelo líquido
tência. Se, para uma potência Pv na resistência refrigerante são calculadas pela fórmula:
usiv

elétrica, o ar se aquece de ∆θ°C, então o calor


retirado pelo ar de resfriamento na máquina sob
Pv = c ∆θ Qm
a pa

carga é:
ra P

Onde se substituem vantajosamente as grandezas


∆θ
Pv = . Pv ’ do sistema internacional:
∆θ
etro

P v = perdas, em quilowatts
brás

Onde:
c = 4,1842 é o calor de massa da água a
∆ θ = elevação de temperatura do ar de
S.A.

resfriamento na máquina sob carga 15°C; em quilojoules por quilograma


por grau Celsius
Uma variante do método calorimétrico comparativo
consiste em se medirem as diferenças de tempe- Qm = ao fluxo da água refrigerante, em qui-
ratura para duas condições de funcionamento da logramas por segundo
máquina nas quais as perdas podem ser determi-
nadas por meio de aparelhos elétricos de medição. ∆θ = diferença de temperatura entre en-
A máquina é acionada, por exemplo, como motor trada e saída, em graus Celsius
em vazio e de preferência em tensões a mais baixa
possível e a mais alta possível. Medem-se, no pri- 3.14 Ensaio de elevação de temperatura
meiro caso, as perdas PV1 e a diferença de tempe-
ratura ∆θ1 e, no segundo caso, PV2 e ∆θ2. As perdas 3.14.1 Método termométrico de medição da temperatura
totais da máquina sob carga, correspondentes a
uma elevação de temperatura medida ∆θ do ar
3.14.1.1 Procedimento
refrigerante, são:
Lice

3.14.1.1.1 Na medição da temperatura por meio de ter-


∆θ
nça

Pv = . (Pv 2 - Pv1 ) mômetros de resistência ou pares termoelétricos, estes


∆θ 2 - ∆θ 1 instrumentos devem ser aplicados à parte mais quente
de

da máquina acessível aos termômetros de mercúrio ou


de álcool.
uso

Nesta variante do método calorimétrico compa-


rativo não é necessário levar em conta o calor reti-
rado por outro meio a não ser pelo ar refrigerante 3.14.1.1.2 Nos termômetros de mercúrio ou de álcool deve
excl

mensurável. Nos casos em que deve ser levado ser examinada a continuidade da coluna. Os termômetros
em conta o calor retirado por outros meios que o ar de mercúrio ou álcool devem ser colocados nas máqui-
usiv

refrigerante, determina-se a potência cedida por nas, de modo que o bulbo fique abaixo de qualquer outra
a pa

irradiação e convecção, por exemplo, pela seguin- parte do termômetro. Cada bulbo de termômetro ou ele-
te fórmula aproximada: mento sensível do dispositivo de medição deve estar em
contato com a parte da qual se deseja medir a temperatura
ra P

Ps = 10 ... 20 ∆θsAs e isolado do ar circundante por uma almofada ou apenas


pela massa suficiente para assegurar o contato. Não
etro

em watts, onde: deverá haver uma restrição apreciável da ventilação na-


brás

tural da máquina pelos instrumentos de medição. Não se


∆θ = elevação de temperatura da superfície deve usar termômetros de mercúrio onde haja campos
radiante sobre a temperatura do ar am- magnéticos variáveis ou móveis.
S.A.

biente, em graus Celsius


3.14.1.1.3 O núcleo e bobinas de armadura de algumas
A s = área radiante da máquina, em me- máquinas fechadas podem não ser facilmente acessíveis.
tros quadrados Se, para obtenção das temperaturas, for usado o método
termométrico, os termômetros utilizados podem ser colo-
NBR 5052/1984 23

cados sobre estas partes e os terminais levados para fo- ar oriundas de polias, correias e outras máquinas adjacen-
ra do invólucro. tes, pois ao contrário os resultados obtidos não merece-
riam confiança. Uma levíssima corrente de ar pode causar
3.14.2 Método de medição da temperatura por resistência

S.A.
discrepâncias nos resultados do ensaio de elevação de
temperatura; portanto, quando necessário, um adequado
3.14.2.1 Procedimento anteparo de lona deve ser usado para proteger a máqui-

brás
na. Deve-se ter cuidado, entretanto, para que o anteparo
a) a elevação de temperatura dos enrolamentos pode não interfira na ventilação natural da máquina, e para

etro
ser obtida pela seguinte proporção: que, no piso, haja suficiente distância entre as máquinas,
para permitir a livre circulação do ar. Em condições nor-

ra P
mais, uma distância de 2 m é suficiente.
t2 + k R2
=

a pa
t1 + k R1 3.14.4.2 Ao se iniciar o ensaio de elevação de temperatura,
todos os instrumentos devem ser calibrados, para segu-

usiv
Onde: rança de que não haja erros nos instrumentos ou efeitos
de fluxo de dispersão. Os instrumentos ligados no circuito

excl
k = inverso do coeficiente de temperatura de excitação devem ser lidos e a resistência calculada e
da resistência 0°C do material consi- comparada com a medição anterior (ver 3.14.7.3). Quando

uso
derado há instrumentos ligados ligados nos circuitos de entrada
e saída, convém calcular o rendimento da máquina ou

de
= 235 para o cobre grupo. Não se determina assim o rendimento com preci-
são, porém pode-se controlar eventuais erros. O fator de

nça
= 228 para o alumínio potência deve, também, ser verificado no início da ope-
ração.

Lice
R 2 = resistência do enrolamento no fim do
ensaio, em ohms 3.14.4.3 No início do ensaio de elevação de temperatura
da máquina do regime de tempo limitado, a temperatura
R 1 = resistência inicial do enrolamento (a da máquina não deve diferir em mais de 5°C da tempe-
frio), em ohms ratura ambiente.

3.14.5 Medição da temperatura do meio refrigerante durante


t2 = temperatura do enrolamento no fim do
os ensaios de elevação de temperatura
ensaio, em graus Celsius
3.14.5.1 Temperatura do meio refrigerante
t1 = temperatura do enrolamento (a frio) no
momento da resistência inicial, em Como valor da temperatura do meio refrigerante num en-
graus Celsius saio de elevação de temperatura deve ser adotada a mé-
dia das leituras dos termômetros tomadas em intervalos
ta = temperatura do meio refrigerante no fim iguais de tempo durante a última quarta parte da duração
do ensaio, em graus Celsius
S.A.

do ensaio.

Para fins práticos utiliza-se a seguinte fórmula 3.14.5.2 Variação de temperatura do meio refrigerante
brás

alternativa:
A fim de se evitarem erros devidos à variação lenta da
etro

temperatura de máquinas grandes e às variações rápidas


R2 - R1 de temperatura do meio refrigerante, devem ser tomadas
t2 - ta = (k + t1) + t1 - ta
ra P

R1 as precauções razoáveis para reduzir estas variações e


os erros resultantes.
a pa

Para enrolamentos compostos de materiais


Nota: Uma forma conveniente para tal recipiente de óleo consiste
diferentes (por exemplo, cobre e alumínio), deve
usiv

em um cilindro de metal com um furo aberto axialmente no


ser utilizado um valor intermediário da constante seu interior. Este furo é cheio com óleo e o termômetro é
k, proporcionalmente às respectivas quantidades
excl

colocado dentro dele com o seu bulbo completamente


de cada material; imerso. A velocidade de resposta do termômetro às va-
riações de temperatura dependerá muito do tamanho, qua-
uso

b) quando a temperatura de um enrolamento é de- lidade do material e massa do recipiente, podendo ser,
terminada pela resistência, a temperatura inicial além disso, regulada pelo ajuste da quantidade de óleo no
de

do enrolamento (a frio), medida com termômetro, reservatório. Quanto maior a máquina em ensaio, maior
deve ser praticamente a do meio refrigerante. deve ser o cilindro de metal empregado como recipiente
nça

de óleo na determinação da temperatura do ar de resfria-


mento. O menor tamanho do recipiente de óleo empregado
3.14.3 Método de medição da temperatura por superposição
Lice

em qualquer caso deve ser um cilindro de metal de 25 mm


de diâmetro e 50 mm de altura.
Ver Anexo A.
3.14.5.3 Máquinas abertas resfriadas por ar ambiente ou
3.14.4 Generalidades por gás

3.14.4.1 Na preparação de um ensaio de elevação de A temperatura do ar ambiente ou do gás deve ser medida
temperatura, a máquina deve ser isolada de correntes de por meio de vários termômetros, colocados em vários
24 NBR 5052/1984

pontos em torno da máquina, a meia altura da mesma, carga nominais e nenhuma correção é necessária
distantes 1 m ou 2 m dela e protegidos de correntes e de nas elevações de temperatura observadas;
irradiação de calor.
b) geradores e motores com fator de potência nomi-
3.14.5.4 Máquinas fechadas com trocadores de calor
nal igual ou inferior a 0,9: as elevações de
externos, ventilação forçada, com dutos de ventilação
temperatura da armadura de geradores e motores
Lice

síncronos com fator de potência nominal igual ou


A temperatura do meio refrigerante deve ser medida na
inferior a 0,9, quando ensaiados com fator de
nça

entrada da máquina.
potência nulo, podem diferir um pouco das
elevações de temperatura com o fator de potência
3.14.5.5 Máquinas fechadas com trocadores de calor internos
de

nominal, porém a diferença não justifica uma


uso

3.14.5.5.1 A temperatura do meio refrigerante é medida


correção da elevação de temperatura observada,
na saída dos trocadores de calor. No caso de máquinas exceto em certos casos como os de máquinas
abertas de baixa velocidade de rotação. As perdas
excl

com trocadores de calor resfriados a água, a temperatura


da mesma deve ser medida na entrada do trocador de no enrolamento de excitação diferem consi-
usiv

calor. deravelmente daquelas nas condições nominais


de funcionamento e as elevações de temperatura
a pa

3.14.5.5.2 Quando máquinas abertas são localizadas par- dos enrolamentos de excitação observadas de-
cialmente abaixo do nível do piso, em poço, a temperatura vem ser adequadamente corrigidas;
ra P

do rotor é referida à média ponderada das temperaturas


do poço e da sala; o peso de cada uma das temperaturas c) geradores e motores com fator de potência no-
etro

deve ser baseado nas porcentagens da máquina situadas minal superior a 0,9: em geradores e motores com
dentro e acima do poço. As partes do estator constante- fator de potência nominal superior a 0,9 (e par-
brás

mente dentro do poço devem ser referidas à temperatura ticularmente aqueles com fator de potência
ambiente dentro do mesmo. unitário), o método do fator de potência nulo pode
S.A.

ser impraticável a não ser que se ensaie a máquina


3.14.6 Método de aplicação da carga com potência aparente reduzida, em condições
que resultem em perdas nos enrolamentos de
3.14.6.1 Sempre que praticável, as máquinas síncronas excitação correspondentes à carga nominal. A
devem ser ensaiadas em condições tais que as suas per- decisão de reduzir a tensão ou a corrente da
das se aproximem o mais possível daquelas que exis- armadura depende da grandeza relativa das
tiriam sob condições nominais ou especificadas de carga. perdas no ferro e nos enrolamentos em caso
O ensaio de elevação de temperatura deve de preferência particular.
ser realizado sob condições nominais de tensão, corrente,
fator de potência e freqüência até a máquina atingir equi-
3.14.6.4 O método de circuito aberto e de curto-circuito
líbrio térmico.
consiste em dois ensaios separados, um em circuito aberto
3.14.6.2 Quando não for praticável o ensaio nas condições
e tensão nominal e o outro em curto-circuito e corrente
de carga nominal, podem ser empregados outros méto- nominal da armadura. A elevação de temperatura nos
dos, entre os quais os seguintes: dois ensaios, da qual deve ser deduzida uma vez a ele-
vação de temperatura correspondente às perdas por atrito
Lice

a) método de fator de potência nulo; e ventilação que, na soma, aparece duplicada. Esta ele-
vação de temperatura será obtida de um ensaio de ele-
nça

b) método de circuito aberto e de curto-circuito; vação de temperatura com excitação nula. Para resultados
precisos podem ser necessárias correções adicionais de
de

c) método de circuito aberto e de curto-circuito, inter- pequena importância. Outro ensaio de elevação de tem-
uso

mitentemente. peratura, sem carga e com sobretensão, pode ser ne-


cessário à obtenção de resultados significativos para a
3.14.6.3 Entre os métodos indicados em 3.14.6.2, usa-se elevação de temperatura dos enrolamentos de excitação.
excl

de preferência o do fator de potência nulo. Este método


usiv

consiste em se fazer circular corrente na armadura, sob 3.14.6.5 O método de circuito aberto e de curto-circuito in-
tensão nominal ou reduzida e a um fator de potência termitente consiste em operar a máquina alternativamente
a pa

aproximadamente igual a zero, mediante a sobre- em circuito aberto e em curto-circuito com o campo ajus-
excitação da máquina em ensaio. Os valores de tensão e tado em cada condição para se obterem as perdas totais
ra P

da corrente da armadura devem ser escolhidos levando- aproximadamente iguais às perdas com a carga nominal.
se em consideração os valores relativos das perdas no As corrente de excitação para as duas condições são de-
etro

ferro e nos enrolamentos. As perdas do sistema podem terminadas pelo ensaio das perdas no ferro em circuito
ser supridas mecanicamente, acionando-se a máquina aberto e pelo ensaio das perdas suplementares. O tempo
brás

em ensaio a partir de uma máquina motriz separada, ou para cada condição no início da operação pode ser
podem ser supridas eletricamente operando-se a má- 30 min, e no fim da operação deve ser reduzido a 5 min.
quina em ensaio como um motor síncrono sobreexcitado.
S.A.

Este método é aplicável a muitas máquinas de freqüências


3.14.7 Leituras de temperatura
normalizadas conforme exposto a seguir:

a) compensadores síncronos: para compensadores 3.14.7.1 As temperaturas obtidas pelo método do termô-
síncronos, este método reproduz as condições de metro devem ser medidas durante o ensaio e, também,
NBR 5052/1984 25

após a parada da máquina. Os instrumentos de medição 3.14.8.4 Nos casos em que a temperatura pode ser medida
devem ser dispostos de modo que indiquem as mais altas somente depois da parada da máquina, a curva de resfria-
temperaturas, exceto os destinados à medição da tem- mento deve ser traçada, determinando-se os primeiros

S.A.
peratura do ar na entrada e saída, que devem indicar os pontos o mais rapidamente possível. Existem duas pos-
valores médios. As partes onde devem ser feitas medi- sibilidades:
ções de temperatura são as seguintes:

brás
a) se a curva de resfriamento obtido a partir do instante
- bobina da armadura, pelo menos em quatro lu- da parada da máquina apresentar valores de-

etro
gares (ver 3.14.1.1.3); crescentes uniformemente, a temperatura no ins-
tante de desligamento pode ser obtida por ex-

ra P
- núcleo da armadura, pelo menos em quatro trapolação;

a pa
lugares (ver 3.14.1.1.3);
b) se medições sucessivas efetuadas depois do des-
ligamento indicarem temperaturas que primeiro

usiv
- para máquinas fechadas, ar de entrada, 4 a 6
termômetros; crescem para depois decrescerem, a extrapolação
indicada em a) torna-se inaplicável. Admite-se

excl
- ar expelido da carcaça ou dos dutos de des- então a maior temperatura observada como tem-
peratura máxima medida, exceto se na vizinhança

uso
carga;
dos pontos de medição houver outros pontos da
mesma parte com limites de elevação de tem-

de
- carcaça;
peratura superiores aos do ponto de medição con-

nça
siderado. Neste último caso é suficiente adotar a
- mancais (quando parte da máquina). primeira das leituras feitas.

Lice
3.14.7.2 A temperatura do enrolamento da armadura das 3.14.8.5 A extrapolação deve ser efetuada somente se a
máquinas equipadas com detectores embutidos devem primeira medida de temperatura for efetuada após os
ser determinadas pelo método do detector embutido, du- seguintes intervalos de tempo depois do desligamento.
rante o ensaio de elevação de temperatura e, também,
após a parada da máquina, até que as temperaturas co-
Potência nominal Intervalo de tempo decorrido
mecem a decrescer.
após o desligamento
kVA (kW) s
3.14.7.3 Quando as temperaturas do enrolamento de ex-
citação são determinadas pelo método da resistência, as ≤ 50 30
medições devem ser feitas durante o ensaio de elevação > 50 ≤ 200 90
de temperatura e a temperatura final deve ser calculada
a partir da última leitura da tensão e da corrente de ex-
3.14.8.6 Em máquinas com um lado de bobina por ranhura
citação tomada antes da parada. A tensão de excitação
pode ser utilizado o método da resistência, desde que a
deve ser medida nos anéis coletores e não nas escovas,
parada da máquina ocorra em tempo suficientemente cur-
S.A.

e deve ser assegurado um contato contínuo, especial-


to, como, por exemplo, dentro de 90 s depois de desligada
mente no caso de anéis coletores ranhurados. Quando
a energia. Se a parada ocorrer mais de 90 s depois de
as máquinas têm bobinas de campo acessíveis a termô-
brás

desligada a energia, mediante acordo entre fabricante e


metros após a parada, as temperaturas tomadas por este
comprador, pode ser utilizado o método da superposição.
método fornecem uma ventilação útil da temperatura
etro

obtida pelo método da resistência (ver 3.14.8.2).


3.14.8.7 No caso de máquinas com inércia considerável,
ra P

3.1.4.8 Duração do ensaio


o método da extrapolação deve ser utilizado somente
mediante acordo entre fabricante e comprador.
a pa

3.1.4.8.1 Em máquinas para regime contínuo ou para regi-


3.14.8.8 Em muitos casos as temperaturas mais
usiv

me contínuo equivalente, o ensaio de elevação de tem-


peratura deve prosseguir até o equilíbrio térmico. No caso importantes podem ser obtidas durante o ensaio por meio
de termômetros, detectores embutidos e resistências
excl

de máquinas para regime de tempo limitado, para as


quais não se estabeleceu um regime contínuo equiva- determinadas quando a máquina está girando. Pode ser
lente, o ensaio de elevação de temperatura deve prosse- impraticável parar a máquina num tempo suficientemente
uso

guir durante o tempo especificado para o regime de tempo curto para se obterem leituras de confiança pelos
limitado. termômetros aplicados após a parada. Em tais casos é
de

permissível omitir a leitura da temperatura após a parada.


nça

3.14.8.2 Devem ser colocados termômetros nos anéis co-


letores, pontas dos pólos, enrolamentos de gaiola, e enro- 3.15 Ensaio velocidade de rotação-conjugado para
Lice

lamentos de excitação, tão rapidamente quanto possível, motor síncrono


após as partes girantes terem parado. As temperaturas
máximas devem ser registradas. 3.15.1 Método com motor acoplado à carga

3.14.8.3 Quaisquer medições de resistência necessárias 3.15.1.1 Ensaio


à determinação da temperatura, que não possam ser to-
madas durante o ensaio, devem ser efetuadas tão rapi- 3.15.1.1.1 Um método muito usado para se fazer o ensaio
damente quanto possível após a parada. de velocidade de rotação-conjugado consiste em se aco-
26 NBR 5052/1984

plar um gerador de corrente contínua ao motor em ensaio. leituras simultâneas de potência ativa à velocidade de
Durante este ensaio o campo do motor é fechado através rotação. O método velocidade de rotação-tempo, en-
do seu resistor de partida normal. Este ensaio deve ser tretanto, não deve ser usado no cálculo do conjugado.
executado com uma tensão tão alta quanto possa ser
aplicada aos terminais do motor sem aquecimento ex- 3.15.2.3 O motor síncrono deve ser ligado a uma fonte de
cessivo, e que deve ser pelo menos 50% da tensão no- corrente alternada de potência adequada, freqüência
Lice

minal. A velocidade de rotação do motor para uma tensão nominal constante e tensão ajustável. A corrente de linha
nos terminais é ajustada pela variação da carga do ge- pode exceder consideravelmente a corrente nominal, mes-
nça

rador. mo com tensão reduzida, de modo que se deve tomar


cuidado para não sobreaquecer os enrolamentos. O mo-
de

3.15.1.1.2 Neste ensaio, as leituras são tomadas desde a tor deve partir com o campo curto-circuitado através do
velocidade de rotação zero até a velocidade de rotação
uso

seu resistor, que deve ser usado durante todo o ensaio.


máxima, como se o motor fosse de indução. Para cada O tacômetro deve ser rigorosamente ajustado, de modo
velocidade de rotação, tomam-se leituras de velocidade a não haver deslizamento durante a rápida aceleração.
excl

de rotação, tensão, corrente e potência ativa do motor Leituras à velocidade de rotação zero devem ser feitas
síncrono e tensão, corrente da armadura e corrente de
usiv

como segue. Depois de uma experiência preliminar para


excitação do gerador de corrente contínua, e registra-se assegurar que o motor partirá, a tensão deve ser reduzida
o valor da resistência de campo. Deve-se tomar cuidado
a pa

até o ponto exato em que o motor deixa de partir (se esta


para não sobreaquecer o rotor nas velocidades de ro- tensão é muito baixa, por exemplo, 10% da nominal, o
tação reduzidas.
ra P

rotor deve ser bloqueado e usada uma tensão maior).


Devem, então, ser feitas leituras de: tensão de linha (as
3.15.1.2 Cálculo dos resultados
etro

três tensões); corrente de linha (em todas as fases);


potência ativa de linha (com dois wattímetros);
A potência ativa fornecida do motor é a soma da potência
brás

temperatura do enrolamento do estator (ao se completar


fornecida do gerador de corrente contínua e suas perdas. cada conjunto de ensaio).
As perdas do gerador usado no ensaio, devem ser pre-
S.A.

viamente determinadas.
3.15.2.4 Estas leituras devem ser repetidas pelo menos
para três diferentes posições do rotor em relação ao
Conjugado do motor (por unidade) =
estator. Em uma das posições, as leituras devem ser to-
madas à metade da tensão previamente usada. Se a
soma da potência fornecida do gerador e suas perdas corrente de linha não for proporcional à tensão, leituras
em kW devem ser tomadas em várias outras tensões para se
= x
potência nominal do motor em kW estabelecer uma curva de impedância.

3.15.3 Leituras durante a aceleração


velocidade de rotação nominal do motor
x
velocidade de rotação real do motor
3.15.3.1 Preliminarmente dá-se partida no motor com a
mínima tensão com que ele parte e observam-se as lei-
Este valor do conjunto deve ser corrigido para a tensão turas de potência ativa, corrente e tensão de linha. Esta
nominal pelo fator: operação deve ser repetida para várias posições do rotor.
Lice

Ajusta-se em seguida a tensão, de modo que o motor


nça

2 leve cerca de 1,5 min para ir de 30% a 100% de velocidade


 tensão nominal 
  de rotação. Em geral nenhuma leitura, exceto velocidade
 tensão do ensaio 
de rotação e tempo, precisa ser tomada entre 0% e 30%
de

de velocidade de rotação, pois nesta gama a tensão e a


uso

O valor assim obtido é apenas aproximado. corrente de linha serão provavelmente muito desequi-
libradas, de modo que seriam necessárias leituras em to-
excl

3.15.2 Método de aceleração das as fases, Por coincidência, nesta gama, as leituras
(médias) variam pouco. De 30% de velocidade de rotação
usiv

3.15.2.1 No método de aceleração o motor simplesmente até sincronismo, devem ser tomadas leituras simultâneas,
gira em vazio em seus mancais, partindo com uma tensão a intervalos de 5 s de: tensão de linha (uma tensão); cor-
a pa

reduzida, escolhida de modo que a sua velocidade de rente de linha (em uma fase) potência ativa absorvida
rotação leve cerca de 1,5 min para crescer de 30% a (com dois wattímetros); corrente induzida no enrolamento
ra P

100%: o conjugado é computado pelas leituras da potên- de excitação; velocidade de rotação pelo tacômetro; tempo
cia ativa ou pelas curvas velocidade de rotação-tempo. em segundos; temperatura do enrolamento do estator ao
etro

Em alguns casos, a velocidade de rotação mínima de se completar cada conjunto de leituras. Algumas vezes
partida é tal que a máquina atinge a velocidade de rotação pode ser necessário usar uma tensão diferente para uma
brás

plena em menos de 1,5 min. Neste caso deve ser mantida parte da operação de aceleração, a fim de obterem-se
uma tensão mais baixa e a máquina deve partir, usando- leituras satisfatórias, especialmente quando há uma que-
S.A.

se polias ou aplicando-se momentaneamente uma tensão da considerável no conjunto a meia velocidade de ro-
maior. tação. Isto deve ser feito, entretanto, como operação sepa-
rada, uma vez que a tensão deve ser sempre mantida
3.15.2.2 O método de aceleração pode também ser usado aproximadamente constante enquanto as leituras estão
se a máquina está em carga, desde que sejam tomadas sendo tomadas. Cada ensaio deve ser efetuado pelo me-
NBR 5052/1984 27

nos duas vezes, preferivelmente três vezes, e à mesma conjugado síncrono a 100% de velocidade de rotação
tensão, para assegurar dados precisos. Numa máquina que deve ser desprezada (a curva do conjugado deve
trifásica, a leitura de um wattímetro será usualmente sempre atingir o valor zero a 100% de velocidade de ro-

S.A.
negativa; isto deve, naturalmente, ser verificado antes de tação).
se iniciar o ensaio.
3.15.5 Método substitutivo para levantar a curva do

brás
3.15.3.2 Além destas leituras na aceleração, dados para conjugado
uma curva velocidade de rotação-tempo, podem ser to-

etro
mados no retardamento. Partindo-se da velocidade sín-
Nas máquinas sem carga externa, duas curvas veloci-
crona, abrem-se os circuitos da armadura e do enrola-

ra P
dade de rotação-tempo, uma durante a aceleração com a
mento de excitação e lê-se o tacômetro a intervalos re-
máquina ligada à rede e outra durante o retardamento,
gulares, freqüentemente o bastante para se terem 20 ou

a pa
com a máquina desligada, oferecem um meio conveniente
mais leituras entre 100% e 30% da velocidade de rotação
para se determinar o conjugado. Estas curvas devem ser
nominal. Filmagem de todas as leituras dos instrumentos

usiv
traçadas numa escala ampla. Inicialmente devem-se
pode ser útil na obtenção de leituras precisas.
dispor em tabelas os valores da aceleração e do retar-

excl
damento para os pontos de mesma velocidade de rotação
3.15.4 Cálculo dos resultados
das duas curvas; estes valores são expressos conveni-

uso
entemente em rotações por minutos por segundo, e
3.15.4.1 O primeiro passo é marcar num gráfico todos os podem ser obtidos traçando-se tangentes à curva ve-
dados obtidos nas repetidas operações, em função das locidade de rotação-tempo. Somam-se então, os valores

de
leituras do tacômetro. Marcam-se as leituras dos medi- de aceleração e retardamento para cada ponto (deve-

nça
dores, incluindo-se as leituras de ambos os wattímetros e se notar que os mesmos valores de retardamento podem
o tempo em segundos. Incluem-se, também, os valores ser usados com diferentes curvas de aceleração). Esta

Lice
médicos das leituras à velocidade de rotação zero. Tra- soma deve ser multiplicada pelo seguinte fator:
çam-se, então, curvas médias suaves através dos pontos
marcados. Se não for possível traçar curvas suaves, há
provavelmente alguma coisa errada e os ensaios devem GD2 x velocidade síncrona (em rpm)
K =
ser repetidos. 197000 x potência nominal (em kW)

3.15.4.2 A fim de corrigir o atraso de tempo inerente aos


tacômetros, é aconselhável considerar como 100% da O produto dá o conjugado expresso em “por unidade” do
velocidade de rotação o valor no qual a corrente induzida conjugado nominal, para a tensão de ensaio, e deve ser
no enrolamento de excitação chega a zero. Se a leitura corrigido para a tensão nominal, multiplicando-se pela
da corrente induzida no enrolamento de excitação não relação:
chegar a zero, é porque o motor não conseguiu atingir a
velocidade síncrona; neste caso as curvas devem ser 2
extrapoladas até a corrente de excitação zero ou o ensaio  tensão nominal 
 
deve ser repetido a uma tensão maior. Calculam-se em  tensão de ensaio 
S.A.

seguida a potência ativa absorvida, as perdas no estator


e as perdas no rotor todas as tensão de ensaio. As perdas 3.15.6 Freio de Prony ou método do dinamômetro
no estator incluem as perdas I2R, calculadas com a cor-
brás

rente observada e com a resistência na temperatura dos


enrolamentos durante o ensaio, perdas suplementares e A curva velocidade de rotação-conjugado pode, também,
etro

perdas no ferro na tensão de ensaio. A diferença entre a ser levantada usando-se um freio de Prony ou um dina-
mômetro.
ra P

potência ativa absorvida e as perdas no estator dá as


perdas no rotor, na tensão de ensaio. Estas naturalmente
3.15.7 Corrente com rotor bloqueado e conjugado com rotor
a pa

incluem as perdas por atrito e ventilação, que não devem


ser subtraídas. bloqueado
usiv

3.15.4.3 A seguir os dados são corrigidos para a tensão 3.15.7.1 Estes dois ensaios são efetuados para se deter-
excl

nominal: as leituras de corrente de linha e da corrente minar a potência necessária para partida do motor e o
induzida no enrolamento de excitação são aumentadas conjugado desenvolvido. O ensaio pode ser efetuado com
em proporção direta; as perdas no rotor e a potência ativa um freio de Prony ou uma viga rigidamente presa ao eixo
uso

absorvida com o quadrado da relação das tensões. A do motor e com sua extremidade livre repousando sobre
leitura da corrente induzida no enrolamento de excitação uma balança, para medir o conjugado desenvolvimento.
de

aparece, então, em ampéres, porém a corrente de linha e Deve ser empregada fonte de corrente alternada de
nça

o conjugado (originado no rotor) são expressos em por tensão variável. O campo deve ser posto em curto-circuito
unidade dos nominais. O conjugado em por unidade do através de seu resistor, se for usada a partida com o campo
Lice

nominal é igual à potência ativa absorvida do rotor, em fechado. Neste ensaio, os enrolamentos do estator e o
quilowatts, dividida pela potência nominal, em quilowatts. enrolamento amortecedor aquecem-se muito rapida-
Traçam-se então, curvas do conjugado, da corrente de mente e, portanto, o ensaio deve ser feito tão rapidamente
linha e da corrente induzida no enrolamento de excitação quanto possível. Devem ser tomadas leituras para cada
em função da velocidade de rotação entre 0% e 100%, e uma de várias tensões sucessivamente menores, a maior
para a tensão nominal entre linhas, usando-se uma escala tensão deve dar uma corrente máxima com rotor
adequada. Os pontos de ensaio devem ser assinalados bloqueado não superior a duas e meia vezes a corrente
nessas curvas. Nota-se que haverá uma certa porção de nominal. Diversos pontos devem ser levantados para
28 NBR 5052/1984

várias posições diferentes do rotor. Devem ser regis- Conjugado máximo em sincronismo, por unidade
trados, em cada ponto, tensão, corrente, potência ativa e K . Ifn
conjugado. A corrente com o rotor bloqueado e a potência =
cos Ifk
ativa variam proporcionalmente à tensão e ao quadrado
da tensão respectivamente, salvo efeitos de saturação (baseado no conjugado correspondente à potência ativa
em máquinas grandes de alta velocidade de rotação, nominal).
Lice

máquinas para com enrolamento reduzido ou máquinas


construídas com ranhuras fechadas para o enrolamento
Ifn = corrente de excitação com carga nominal
nça

amortecedor. Os dados dos ensaios podem ser marcados


como mostra a Figura 11.
cos = fator de potência nominal
de

3.15.7.2 Se não houver meios de se medir o conjugado, o


uso

Ifk = corrente de excitação obtida da característica


rotor deve ser bloqueado e as mesmas leituras elétricas
em curto-circuito no ponto correspondente à
devem ser tomadas. Subtraindo-se da potência ativa
excl

corrente nominal
absorvida do motor, para cada tensão aplicada, as cor-
respondentes perdas suplementares do estator, obtém-
usiv

se a potência transferida ao rotor ou o conjugado com K = fator devido ao conjugado de relutância. Este
rotor bloqueado, em quilowatts. O conjugado sob tensão fator pode ser obtido do fabricante da má-
a pa

nominal é calculado multiplicando-se qualquer um dos quina (variação usual de K: 1,0 a 1,25)
valores já obtidos pelo quadrado da relação entre a
ra P

tensão nominal nominal e a tensão de ensaio. Para má- 3.17 Grandezas de máquinas síncronas
quinas que partem com o enrolamento reduzido ou má-
etro

quinas com enrolamentos de excitação para duas 3.17.1 Generalidades


brás

velocidades de rotação, este método dá erros que podem


ser apreciáveis e, portanto, o conjugado com rotor blo- 3.17.1.1 Os ensaios descritos a seguir têm por objetivo a
queado deve ser determinado om o emprego do freio, determinação de grandezas características de máquinas
S.A.

como descrito em 3.15.6. síncronas trifásicas.

3.16 Conjugado máximo em sincronismo 3.17.1.2 Não se exige a execução, em dada máquina, de
um ou todos os ensaios descritos a seguir. A execução
de determinados ensaios deve ser feita mediante acordo
3.16.1 O conjugado máximo em sincronismo pode ser de-
entre fabricante e comprador.
terminado carregando-se a máquina como motor síncrono
até que ela saia de sincronismo e lendo-se a potência
3.17.1.3 Os ensaios para a determinação de grandezas
ativa absorvida do instante de saída de sincronismo.
de máquinas síncronas devem ser executados em má-
quina isenta de defeitos, depois de desligados todos os
3.16.2 Se for impraticável a realização deste ensaio, o dispositivos de regulação automática. Salvo especificação
conjugado máximo em sincronismo pode ser calculado diferente, os ensaios devem ser realizados na velocidade
pela seguinte fórmula: de rotação nominal.
Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Figura 11 - Características com rotor bloqueado


NBR 5052/1984 29

3.17.1.4 Os instrumentos indicadores de medição e os culos de características e no traçado de gráficos, a corrente


seus acessórios devem, salvo especificação diferente, de excitação correspondente à tensão nominal na ca-
ser de classe de precisão 1,0 ou melhor e os instrumentos racterística em vazio é tomada como valor básico da cor-

S.A.
utilizados na determinação das resistências em corrente rente de excitação. Se a máquina possuir diversos valores
contínua devem ser de classe de precisão 0,5 ou melhor, nominais, devem ser indicados aqueles escolhidos como
ambos de acordo com a Publicação IEC 51, enquanto básicos. Salvo especificação diferente, o sistema acima

brás
não vigorar norma brasileira equivalente. Não se espe- indicado é o adotado nesta Norma. As grandezas em va-
cifica a classe de precisão do equipamento oscilográfico lores por unidade são indicadas por letras minúsculas e

etro
de medição; entretanto, este deve ser escolhido, levando- as grandezas em valores físicos por letras maiúsculas.
se em conta a freqüência nominal da máquina a ser en-

ra P
saiada, de modo que as leituras sejam feitas na parte 3.17.1.8 Nas fórmulas dadas nesta Norma para a de-
retilínea da amplitude de oscilação do equipamento

a pa
terminação das reatâncias de máquinas síncronas, a re-
móvel, em função da freqüência. A medição da velocidade sistência de seqüência positiva de armadura, salvo espe-
de rotação das máquinas síncronas pode ser feita por

usiv
cificação diferente, é considerada desprezível. Nos casos
meio do método estroboscópico ou por meio de ta- em que a resistência de seqüência positiva da armadura
cômetros (mecânicos ou elétricos). Quando a máquina

excl
for superior a 0,2 da reatância medida, as fórmulas devem
gira na velocidade síncrona, acionada por seus próprios ser consideradas aproximadas.
meios ou por outra máquina, é permitido medir-se a fre-

uso
qüência por meio de frequencímetro em lugar de medir-
3.17.1.9 Os métodos experimentais de determinação
se a velocidade de rotação.
descritos nesta Norma correspondem à teoria largamente

de
aceita dos dois eixos das máquinas síncronas, com repre-
3.17.1.5 A temperatura dos enrolamentos da máquina deve

nça
sentação aproximada de todos os circuitos adicionais ao
ser medida em todos os casos em que as grandezas a
enrolamento de excitação e aos circuitos estacionários

Lice
determinar dependem da mesma, ou quando é neces-
relacionados a este, por meio de dois circuitos equiva-
sário conhecê-la, devido a condições de segurança da
lentes, um ao longo do eixo direto e outro ao longo do ei-
máquina durante os ensaios. Nos casos em que as tem-
xo em quadratura desprezando-se a resistência da ar-
peraturas possam exceder transitoriamente valores se-
madura ou levando-a em conta somente de maneira apro-
guros, recomenda-se iniciar os ensaios somente depois
ximada. Em conseqüência desta representação aproxi-
de a máquina ter girado em vazio com resfriamento nor-
mada de uma máquina, consideram-se nesta Norma as
mal ou tenha ficado em repouso durante tempo suficiente
seguintes grandezas no estudo dos fenômenos transi-
para assegurar baixa temperatura de partida. As tem-
tórios:
peraturas devem ser cuidadosamente vigiadas ou pre-
determinadas, de forma que o ensaio possa ser suspenso
antes de elas se tornarem excessivas. a) três reatâncias (síncrona, transitória e subtran-
sitória) e duas constantes de tempo (transitória e
subtransitória) ao longo do eixo direto;
3.17.1.6 Durante o ensaio, os enrolamentos devem ser
geralmente ligados como para operação normal. A
determinação de todas as grandezas é feita, consi- b) duas reatâncias (síncrona e subtransitória) e uma
S.A.

derando-se os enrolamentos da máquina ligados em constante de tempo (subtransitória) ao longo do


estrela, salvo quando forem usadas conexões especiais, eixo em quadratura;
brás

por exemplo em triângulo aberto. Se na realidade o enro-


lamento da armadura estiver em triângulo, os valores das c) a constante de tempo de curto-circuito da ar-
grandezas obtidas, procedendo-se de acordo com esta
etro

madura.
Norma, corresponderão a um enrolamento equivalente
ra P

ligado em estrela.
Admite-se como base para estas constantes de tempo
um decréscimo exponencial das componentes das
a pa

3.17.1.7 Todas as grandezas características devem ser grandezas consideradas (corrente, tensões, etc.). Se a
designadas em valores por unidade, considerando-se curva dos valores medidos da componente em questão
usiv

como básicos os valores nominais de tensão (Un) e de não decrescer como uma exponencial pura, como, por
potência (Sn). Neste caso, a corrente básica será: exemplo, no caso de uma máquina de rotor cilíndrico, a
excl

constante de tempo deve normalmente ser interpretada


Sn como o tempo necessário para a componente decrescer
até 1/ε ≈ 0,368 do seu valor inicial. As curvas de decrés-
uso

In =
3 Un
cimo exponencial correspondentes a estas constantes
de

de tempo devem ser consideradas como curvas equi-


e a impedância básica: valentes que substituem as curvas reais resultantes das
nça

medições.
Lice

Un2 Sn
Zn = = 3.17.1.10 As grandezas de máquinas síncronas variam
Sn 3 In2
com a saturação dos circuitos magnéticos. Na prática utili-
zam-se tanto os valores saturados como os valores não
Quando for conveniente, os cálculos intermediários po- saturados. Nesta Norma, salvo especificação diferente,
derão ser efetuados com grandezas físicas, com subse- considera-se como “valor saturado” de uma grandeza o
qüente conversão da grandeza ao valor por unidade. seu valor sob tensão nominal (da armadura) e como “valor
Recomenda-se exprimir o tempo em segundos. Nos cál- não saturado” o seu valor sob corrente nominal (da arma-
30 NBR 5052/1984

dura), para todas as grandezas exceto a reatância sín- d) aplicação de tensão numa posição arbitrária do
crona, que não é definida como valor saturado. O valor eixo polar.
sob tensão nominal (da armadura) de uma grandeza
correspondente às condições do campo da máquina no O ensaio de curto-circuito trifásico instantâneo é reco-
momento de um curto-circuito instantâneo do enrolamento mendado. Permite determinar os valores saturado e não
da armadura a partir de condições de operação em vazio, saturado de Xd". Os métodos de aplicação de tensão (c e
Lice

sob tensão e velocidade de rotação nominais. O valor d) podem ser utilizados no caso do valor não saturado de
sob corrente nominal (da armadura) de uma grandeza X"d, mas geralmente não são praticáveis no caso do valor
nça

corresponde a uma condição, na qual o valor nominal da saturado, em vista das elevadas exigidas e do possível
componente simétrica fundamental da corrente da ar- aquecimento excessivo das partes maciças.
de

madura, que determina esta grandeza particular, é igual


à corrente nominal. 3.17.2.6 Reatância subtransitória de eixo em quadratura
uso

X q"
3.17.2 Métodos de determinação
excl

É determinada pelos seguintes ensaios:


3.17.2.1 Reatância síncrona do eixo direto Xd
usiv

a) aplicação de tensão com o rotor em ambas as po-


A reatância síncrona de eixo direto Xd, correspondente sições relativas ao campo do enrolamento da ar-
a pa

ao estado não saturado, é determinada a partir da ca- madura: eixo direto e eixo em quadratura;
racterística em vazio e da característica em curto-circuito
ra P

trifásico permanente. b) aplicação de tensão numa posição arbitrária do


eixo polar.
etro

3.17.2.2 Relação de curto-circuito Kc


brás

Estes dois ensaios são praticamente equivalentes e são


É determinada a partir da característica em vazio e da empregados para determinar o valor não saturado. Estes
característica em curto-circuito trifásico permanente. ensaios geralmente não são praticáveis no caso do valor
S.A.

saturado em vista das elevadas correntes exigidas e do


3.17.2.3 Reatância síncrona de eixo em quadratura Xq possível aquecimento excessivo das partes maciças.

É determinada pelos seguintes ensaios: 3.17.2.7 Reatância de seqüência negativa X2

a) excitação negativa; É determinada pelos seguintes ensaios:

b) baixo escorregamento; a) curto-circuito permanente entre duas fases;

c) ensaio em carga, com medição do ângulo de car- b) seqüência negativa.


ga.
O ensaio de curto-circuito permanente é recomendado.
Os ensaios a) e b) são recomendados. Esta reatância também pode ser obtida por cálculo a partir
dos valores X"d e X"q obtidos em ensaios; o cálculo é
3.17.2.4 Reatância transitória de eixo direto Xd’
Lice

efetuado por meio da equação de 3.17.3.48.2.

É determinada pelos seguintes ensaios:


nça

Nota: Quando a corrente circulante contém harmônicos, obtêm-


se para X2 um valor diferente do valor que se obteria na
a) curto-circuito trifásico instantâneo;
de

pressuposição de corrente senoidal pura. O valor correto


de X2, no entanto, é o determinado com corrente senoidal
uso

b) restabelecimento da tensão; pura.


excl

c) por cálculo a partir dos valores de Xd e de τdo’ e de 3.17.2.8 Resistência de seqüência negativa R2
τd’, determinados em ensaios, efetuando-se este
usiv

cálculo por meio da fórmula dada em 3.17.3.48. O É determinada como indicada em 3.17.2.7.
ensaio de curto-circuito trifásico instantâneo é
a pa

recomendado. Permite determinar os valores sa- Nota: Para esta resistência pode ser obtido um valor diferente,
turado e não saturado de Xd’. se for utilizada a componente fundamental de uma corrente
ra P

que também contenha harmônicos.


3.17.2.5 Reatância subtransitória de eixo Xd"
etro

3.17.2.9 Reatância de seqüência zero X0


3.17.2.5.1 É determinada pelos seguintes ensaios:
brás

É determinada pelos seguintes ensaios:


a) curto-circuito trifásico instantâneo;
a) aplicação de uma tensão monofásica às três fases
S.A.

b) restabelecimento da tensão; ligadas em série (em triângulo aberto) ou em pa-


ralelo;
c) aplicação de tensão com o rotor em ambas as po-
sições relativas ao eixo do campo do enrolamento b) curto-circuito permanente entre dois condutores
da armadura; de linha e neutro.
NBR 5052/1984 31

O ensaio de aplicação de uma tensão monofásica às três da corrente de excitação decrescente com o enrolamento
fases ligadas em série é preferencial. da armadura em curto-circuito é recomendado.

3.17.2.16 Constante de tempo subtransitória de eixo direto,

S.A.
3.17.2.10 Resistência de seqüência zero R0
em curto-circuito τ"d

brás
É determinada como indicado em 3.17.2.9.
É determinada pelo ensaio de curto-circuito trifásico ins-
tantâneo.

etro
3.17.2.11 Reatância de Potier Xp
3.17.2.17 Constante de tempo de curto-circuito da armadura

ra P
É determinada de acordo com 3.17.3.6. τa

a pa
3.17.2.12 Resistência sob corrente contínua da armadura É determinada por meio de um ensaio de curto-circuito
Ra e do enrolamento de excitação Rf
trifásico instantâneo pelos seguintes métodos:

usiv
a) por decréscimo da componente periódica da cor-
São determinadas pelos seguintes ensaios:

excl
rente no enrolamento de excitação (ver 3.17.3.16
e 3.17.3.17-e));
a) tensão e corrente;

uso
b) por decréscimo das componentes aperiódicas da
b) ponte simples ou ponte dupla. corrente nos enrolamentos de fase da armadura

de
(ver 3.17.3.16 e 3.17.3.17-e));

nça
O ensaio da ponte simples não é permitido para a medição
c) por cálculo a partir dos valores de K2 (ver 3.17.2.17)
de resistências inferiores a 1 Ω.

Lice
e de Ra (ver 3.17.2.12) por meio da fórmula dada
em 3.17.3.48.4.
3.17.2.13 Resistência de seqüência positiva R1
O método do decréscimo da componente periódica da
A resistência de seqüência positiva do enrolamento da corrente no enrolamento de excitação é recomendado.
armadura é determinada como indicado em 3.17.3.48.
3.17.2.18 Tempo de aceleração τj
3.17.2.14 Constante de tempo transitória de eixo direto, em
circuito aberto τ’do O tempo de aceleração de uma ou mais máquinas é de-
terminado pelos seguintes ensaios:
É determinada pelos seguintes métodos: a) oscilação do rotor suspenso por um cabo;

a) corrente de excitação decrescente com o enro- b) oscilação com pêndulo auxiliar;


lamento da armadura em vazio;
c) retardamento em vazio;
S.A.

b) restabelecimento da tensão;
d) retardamento com carga, operando-se a máquina
brás

como motor;
c) cálculo a partir dos valores de Xd (ver 3.17.2.1) de
X’d (ver 3.17.2.4) e de τ’do (ver 3.17.2.14) obtidos
etro

e) aceleração depois de remoção instantânea da car-


em ensaio por meio da fórmula dada em 3.17.3.48.
ga, operando-se a máquina como gerador.
ra P

O ensaio de corrente de excitação decrescente é reco- Todos os ensaios mencionados são praticamente equi-
a pa

mendado. valentes. A escolha do ensaio depende do projeto e da


potência nominal da máquina sob ensaio.
usiv

3.17.2.15 Constante de tempo transitória de eixo direto, em


curto-circuito τ ’d Nota: Quando o tempo de aceleração é determinado para um
excl

grupo de máquinas mecanicamente acopladas, o conjugado


de aceleração é calculado para potência ativa e velocidade
É determinada pelos seguintes ensaios: angular nominais da máquina síncrona básica.
uso

a) curto-circuito trifásico instantâneo; 3.17.2.19 Constante de energia armazenada H


de

b) corrente de excitação decrescente com o enro- É determinada como indicado em 3.17.2.18.


nça

lamento da armadura em curto-circuito;


3.17.2.20 Corrente de excitação nominal Ifn
Lice

c) cálculo a partir dos valores de Xd (ver 3.17.2.1), de É determinada pelos seguintes métodos:
X’d (ver 3.17.2.4) e de T’do (ver 3.17.2.14), obtidos
em ensaio, por meio da fórmula dada em 3.17.3.48. a) medição direta durante operação nos valores no-
minais;
Se X’d for determinada por meio de um ensaio de curto-
circuito trifásico instantâneo, τ’d deve ser determinada por b) graficamente, pelo gráfico vetorial de Potier ou pelo
meio do mesmo ensaio; em todos os outros casos o ensaio gráfico ASA ou pelo gráfico sueco.
32 NBR 5052/1984

O método de medição direta é recomendado; os métodos de saturação em vazio for realizado quando a máquina
gráficos são praticamente equivalentes. síncrona estiver funcionando como motor em vazio, torna-
se necessário medir a corrente da armadura adicional-
3.17.2.21 Regulação da tensão nominal ∆Un mente aos valores antes mencionados. A cada degrau
de tensão devem ser feitas várias leituras, a fim de deter-
a) medição direta; minar-se o menor valor de corrente que corresponde a
Lice

um fator de potência unitário. O ensaio de saturação em


b) graficamente, a partir da característica em vazio e vazio durante o retardamento da máquina sob ensaio
nça

da corrente nominal de excitação (ver 3.17.2.20), pode ser executado com a precisão necessária, desde
obtidas por meio de ensaios. que a sua taxa de deceleração não seja superior a 0,04
de

vez a velocidade de rotação nominal por segundo. Para


3.17.3 Descrição dos ensaios e determinação das grandezas uma máquina sob ensaio, cuja taxa de deceleração é
uso

das máquinas a partir dos mesmos superior a 0,02 vez a velocidade de rotação nominal por
segundo, é preferível excitação independente, a fim de
excl

3.17.3.1 Ensaio de saturação em vazio tornar esta mais estável durante a deceleração. Antes de
desligar a máquina da rede, ela deve ser excitada até a
usiv

3.17.3.1.1 O ensaio de saturação em vazio é executado: tensão mais elevada considerada necessária, ou seja, a
que corresponde à excitação com carga nominal, mas
a pa

a) acionando-se a máquina sob ensaio como gerador não inferior a 1,3 vez a tensão nominal da máquina sob
por meio de um motor apropriado; ensaio. Em seguida, a excitação é reduzida por de-
ra P

graus, e, a cada degrau, são feitas leituras simultâneas


b) operando-se a máquina sob ensaio como motor da tensão da armadura e da velocidade de rotação (fre-
etro

em vazio por meio de uma fonte de tensão trifásica qüência), mantendo-se a corrente de excitação inalte-
simétrica; rada. O ensaio de retardamento pode ser repetido, a fim
brás

de obter-se todos os degraus necessários.


c) durante o retardamento da máquina sob ensaio.
S.A.

3.17.3.1.2 A característica em vazio é traçada com base


Durante o ensaio de saturação em vazio a corrente de nos dados do ensaio em vazio. Se a característica em va-
excitação, tensão de linha e freqüência (ou velocidade) zio começar acima da origem, devido a uma tensão re-
devem ser medidas simultaneamente. Ao fazer o ensaio sidual elevada, torna-se necessário aplicar uma correção.
em vazio, a excitação deve ser modificada gradualmente, Para este fim deve-se prolongar a parte reta desta curva,
em degraus das tensões mais elevadas às mais baixas, geralmente chamada “linha do entreferro”, até a sua inter-
com pontos distribuídos uniformemente; se possível, a secção com o eixo das abscissas. O comprimento do eixo
partir do valor de tensão correspondente à excitação com das abscissas, limitado pela intersecção com o prolon-
carga nominal, mas não com menos de 1,3 vez a tensão gamento da curva, representa o valor da correção a ser
nominal da máquina sob ensaio, prosseguindo-se até somado a todos os valores medidos da corrente de exci-
0,2 vez esta tensão nominal, salvo se a tensão residual tação (Figura 12). Se a freqüência durante o ensaio for
for maior. Quando a corrente de excitação é reduzida a diferente da nominal, todos os valores medidos da tensão
zero, mede-se a tensão residual do gerador. Se o ensaio devem ser referidos à freqüência nominal.
Lice
nça
deuso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Figura 12 - Determinação da relação de curto-circuito


NBR 5052/1984 33

3.17.3.2 Ensaio de curto-circuito trifásico permanente 3.17.3.4 Ensaio com fator de potência nulo

3.17.3.2.1 Este ensaio pode ser realizado: É executado operando-se a máquina como gerador ou

S.A.
como motor. Quando a máquina é operada como gerador,
a) acionando-se a máquina sob ensaio como ge- a potência fornecida deve ser igual a zero. Quando a má-
quina é operada como motor, a potência no eixo deve ser

brás
rador, por meio de um motor apropriado;
igual a zero. Durante o ensaio determinam-se os valores
de corrente de excitação correspondentes a valores de

etro
b) durante o retardamento da máquina sob ensaio.
tensão e de corrente da armadura que não difiram de
mais de 0,15 por unidade dos respectivos valores nomi-

ra P
O curto-circuito deve ser realizado o mais perto possível
nais, para fator de potência nulo com sobreexcitação.
dos terminais da máquina, aplicando-se a corrente de

a pa
excitação depois do fechamento do curto-circuito. Durante
o ensaio de curto-circuito trifásico permanente, a corrente 3.17.3.5 Determinação da corrente de excitação
correspondente à tensão nominal e à corrente nominal da

usiv
de excitação e a corrente de linha da armadura devem
ser medidas simultaneamente. Uma das leituras é feita armadura a fator de potência nulo (sobreexcitação)

excl
próxima da corrente nominal da armadura. A velocidade
de rotação (ou freqüência) pode diferir do seu valor no- 3.17.3.5.1 Se durante o ensaio de fator de potência nulo a
tensão diferir dos valores nominais de menos de 0,15 por

uso
minal, mas não deve ser inferior a 0,2 vez este valor. O
ensaio de curto-circuito trifásico permanente pode ser unidade, a corrente de excitação correspondente à tensão
efetuado com precisão adequada durante o retardamento nominal e à corrente nominal pode ser determinada por

de
da máquina, desde que a sua taxa de deceleração não meio de um método gráfico, a partir dos resultados do en-

nça
seja superior a 0,10 vez a velocidade de rotação nominal saio da característica em vazio (ver 3.17.3.1.2) e da
por segundo. Uma máquina sob ensaio, cuja taxa de de- característica em curto-circuito trifásico permanente (ver

Lice
celeração é superior a 0,04 vez a velocidade de rotação 3.17.3.2.2). Para este fim marca-se no gráfico onde foi
nominal por segundo, deve ter excitação independente, traçada a característica em vazio o ponto C (Figura 13)
a fim de manter-se a excitação mais estável durante a de- correspondente aos valores de corrente i, da tensão u e
celeração. de corrente de excitação if, medidas no ensaio de fator de
potência nulo. Toma-se sobre o eixo das abscissas um
3.17.3.2.2 A característica em curto-circuito trifásico per- vetor OD igual à corrente de excitação correspondente à
manente é traçada com base nos dados do ensaio de corrente da armadura i na característica em curto-circuito
curto-circuito trifásico permanente. trifásico permanente. A partir do ponto C marca-se um
comprimento CF = OD paralelamente ao eixo das abscis-
sas e no sentido da característica em vazio. Traça-se uma
3.17.3.3 Determinação de grandezas a partir da característica
reta FH paralela ao prolongamento da parte reta da ca-
em vazio e da característica em curto-circuito trifásico
racterística em vazio e que intercepta esta em H. Pro-
permanente
longa-se HC até um ponto N tal que:
3.17.3.3.1 A reatância síncrona de eixo direto (3.17.2.1) é
determinada a partir da característica em vazio e da ca- HN 1
S.A.

=
racterística em curto-circuito trifásico permanente como o HC i
quociente da tensão que, sobre a parte reta prolongada
brás

da característica em vazio, corresponde a uma corrente


Sendo i a corrente correspondente ao ponto C.
de excitação determinada, e do valor da corrente de curto-
etro

circuito, que corresponde a esta mesma corrente de exci-


Submete-se em seguida a característica em vazio à
tação sobre a característica em curto-circuito trifásico per-
ra P

translação HN para a direita e para baixo. A abscissa OB


manente (Figura 12):
do ponto A desta nova curva, cuja ordenada é a tensão
a pa

nominal, representa a corrente de excitação correspon-


UN  AC OH i  dente à tensão e às corrente nominais para fator de potên-
= fk 
usiv

Xd = ; xd = = cia nulo (sobreexcitação).


3 IBC  BC OC ifg 
excl

3.17.3.6 Determinação da reatância de Potier a partir da


O valor de xd, determinado desta forma, corresponde a característica em vazio, da característica em curto-circuito
uso

um estado não saturado da máquina. trifásico permanente e da corrente de excitação


correspondente à tensão nominal e à corrente nominal da
armadura a fator de potência nulo (sobreexcitação)
de

3.17.3.3.2 A relação de curto-circuito é determinada a partir


da característica em vazio e da característica em curto-
nça

circuito trifásico permanente como quociente da corrente 3.17.3.6.1 A reatância de Potier é determinada grafica-
de excitação, correspondente à tensão nominal na ca- mente. A característica em vazio e a característica em
Lice

racterística em vazio, pela corrente de excitação, corres- curto-circuito trifásico permanente são colocadas no mes-
pondente à corrente nominal na característica em curto- mo gráfico (Figura 14). Toma-se neste gráfico um pon-
circuito trifásico permanente (Figura 12): to A, cuja ordenada é a tensão nominal e cuja abscissa é
a corrente de excitação medida correspondente à corrente
nominal da armadura a fator de potência nulo com sobre-
OD 1 ifo
Kc = = = excitação. Sobre a paralela ao eixo das abscissas pelo
OH OH ifk ponto A, toma-se, à esquerda deste, um comprimento igual
34 NBR 5052/1984

à corrente de excitação (ifk), que corresponde à corrente a 90° do vetor da força eletromotriz. A componente da
nominal da armadura na característica em curto-circuito corrente de excitação que compensa a reação da ar-
trifásico permanente. Pelo ponto F traça-se uma paralela madura sob a corrente nominal da armadura (ifa) é de-
à parte inferior reta da característica em vazio até a sua terminada como a diferença entre a corrente de excitação,
intersecção com a parte superior desta no ponto H. O correspondente à corrente nominal da armadura na ca-
comprimento da perpendicular HG baixada do ponto H racterística em curto-circuito trifásico permanente, e a
Lice

sobre a reta AF representa a queda de tensão na resis- corrente de excitação, correspondente à queda de tensão
tência xp sob a corrente nominal da armadura. Em valores em xp devida à corrente nominal da armadura na caracte-
nça

por unidade xp = HG. rística em vazio (Figura 14). O vetor ifa é traçado a partir
da extremidade do vetor ipf paralelamente ao vetor da
de

3.17.3.7 Determinação da corrente de excitação nominal corrente da armadura. A corrente de excitação nominal ifn
por meio do gráfico de Potier é a soma vetorial de ifp e ifa. Se a reatância de Potier xp
uso

não for conhecida, ela pode ser substituída na construção


3.17.3.7.1 Na determinação da corrente de excitação no- da Figura 15 por (axa), na qual xa designa a reatância da
excl

minal por meio do gráfico de Potier utilizam-se a caracte- armadura medida com o rotor removido e onde se admite
rística em vazio, a característica em curto-circuito trifásico o fator “a” igual a 1,0, salvo se valores mais precisos pu-
usiv

permanente (ver 3.17.3.2.2) e a reatância de Potier xp. derem ser obtidos como resultado de experiência anterior
Toma-se sobre o eixo das abscissas o vetor da corrente em máquinas de construção semelhante.
a pa

nominal (in) da armadura da máquina sob ensaio e, pela


3.17.3.7.2 O ensaio com o rotor removido é efetuado, apli-
origem, formando com o eixo das abscissas um ângulo
ra P

cando-se uma tensão trifásica de freqüência nominal aos


ϕn (considerado positivo no caso de gerador sobreex-
terminais do enrolamento da armadura. A tensão aplicada
citado) o vetor da tensão, nominal un correspondente ao
etro

deve ser escolhida de maneira tal que a corrente na ar-


fator de potência nominal (Figura 15). Da extremidade
madura seja próxima da nominal. Durante o ensaio me-
brás

livre do vetor da tensão traça-se uma perpendicular ao


dem-se a tensão nos terminais (U), a corrente de linha (I)
vetor da corrente da armadura, a qual representa o vetor
e a potência ativa fornecida (P).
da queda de tensão (inxp) da reatância de Potier xp. A
S.A.

queda de tensão da resistência do enrolamento da ar- 3.17.3.7.3 A reatância da armadura com o rotor removido
madura é geralmente desprezada. Se necessário, pode (Xa) é calculada por meio das seguintes equações:
ser levada em conta, traçando-se o vetor da queda de
tensão de seqüência positiva na resistência do enro-
lamento da armadura a partir da extremidade livre do ve- Xa = Z 2 - R2
tor de tensão paralelamente ao vetor de corrente e dando-
se a ele no gráfico (Figura 15) o sentido do vetor da cor- Onde:
rente da armadura, quando a máquina sob ensaio
funciona como gerador, e o sentido contrário, quando U P
Z = ; R =
funciona como motor. A soma vetorial da tensão nominal 3I 3 I2
e da queda de tensão na reatância xp dá o vetor e da for-
ça eletromotriz. A corrente de excitação ifp, correspondente
u P
a esta força eletromotriz, é determinada sobre a caracte- xa = z2 - r 2 ; z = ;r = 2
rística em vazio e é traçada no gráfico a partir da origem, i i
Lice
nça
deuso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Figura 13 - Determinação da corrente de excitação, correspondente à tensão e correntes nominais da armadura,


pelo ensaio de fator de potência nulo
NBR 5052/1984 35

S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
Figura 14 - Determinação da reatância de Potier
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl

Figura 15 - Determinação da corrente de excitação nominal por meio do gráfico de Potier


uso

3.17.3.8 Determinação da corrente de excitação nominal vetor traça-se o vetor ijk da corrente de excitação corres-
por meio do gráfico ASA pondente à corrente nominal da armadura na caracte-
de

rística em curto-circuito trifásico permanente, de modo a


3.17.3.8.1 Na determinação da corrente de excitação no- formar com a vertical um ângulo ϕn correspondente ao
nça

minal por meio do gráfico vetorial ASA (Figura 16), fator de potência nominal (marcado à direita no caso de
Lice

utilizam-se a característica em vazio, a característica em gerador sobreexcitado e à esquerda no caso de gerador


curto-circuito trifásico permanente e a reatância de Potier subexcitado). O vetor correspondente à diferença ∆if entre
xp. A determinação da força eletromotriz ep é feita de acor- a corrente de excitação (ifp), medida na característica em
do com 3.17.3.7.1. A corrente de excitação corresponden- vazio, e a corrente de excitação (ifep), medida no prolon-
te à parte retilínea da curva para a tensão nominal da gamento do trecho retilíneo da característica em vazio,
armadura (ifg) é determinada a partir da característica em ambas para a tensão ep, é traçado sobre a direção da so-
vazio. Toma-se o vetor da corrente ifg sobre o eixo das ma vetorial das correntes de excitação ifg e ifk. A soma
abscissas, a partir da origem. Pela extremidade deste destes três vetores corresponde à corrente de excitação
36 NBR 5052/1984

nominal. A corrente de excitação nominal pode também das abscissas (ponto D, Figura 14). À direita do ponto D,
ser determinada por meio da fórmula seguinte: toma-se sobre o eixo das abscissas um vetor DB igual a
ifa (ver 3.17.3.7.1). A corrente de excitação representada
pelo vetor OB é a corrente a ser utilizada na construção
ifn = ∆ if + (ifg + ifk sen ϕ n )2 + (ifk cos ϕ n )2 do gráfico sueco.
Lice

3.17.3.10 Ensaio de excitação negativa


Se a reatância de Potier for desconhecida, ela pode ser
nça

substituída na construção da Figura 16 por axa, como ex-


plicado em 3.17.3.7.1. Neste ensaio opera-se a máquina em vazio em paralelo
com a rede. Reduz-se a corrente de excitação progres-
de

sivamente a zero, inverte-se a polaridade e aumenta-se


3.17.3.9 Determinação da corrente de excitação nominal
uso

o seu valor até a máquina, saindo de sincronismo com a


por meio do gráfico sueco
rede, atingir um escorregamento de um passo polar. Os
excl

valores da tensão, da corrente da armadura e da corrente


Na determinação da corrente de excitação nominal por de excitação são medidas durante o ensaio até o mo-
usiv

meio do gráfico sueco, utilizam-se a característica em va- mento da máquina sair de sincronismo.
zio, a característica em curto-circuito trifásico permanente
a pa

e a corrente de excitação correspondente à tensão no- 3.17.3.11 Determinação de xq a partir do ensaio de excitação
minal e à corrente nominal da armadura a fator de po- negativa
ra P

tência nulo (sobreexcitado). Sobre a abscissa tomam-se


três valores da corrente de excitação (Figura 17):
É feita por meio da seguinte fórmula:
etro

OD correspondente à tensão nominal na característica


brás

em vazio; ur
x q = (x d )
ur + (e)
S.A.

OB correspondente à tensão nominal e à corrente no-


minal armadura a fator de potência nulo; Onde (e) é a força eletromotriz em vazio correspondente
à corrente de excitação ifr para a qual o escorregamento
OC correspondente à corrente nominal de armadura na da máquina é de um passo polar (Figura 18). Ela é de-
característica em curto-circuito trifásico permanente. terminada por meio de uma reta que liga a origem ao
ponto da característica em vazio correspondente à tensão
no momento de o escorregamento atingir um passo polar
No ponto D levanta-se uma perpendicular ao eixo das (Figura 18).
abscissas, sobre a qual se toma um comprimento
FD = 1,05 OC. Ligam-se os pontos F e B por meio de uma
reta e levanta-se uma mediatriz desta reta até sua inter- ur = tensão no momento de o escorregamento
secção com o ponto M no eixo das abscissas. Pelos atingir um passo polar
pontos F e B traça-se um arco de círculo de centro M.
Pelo ponto D traça-se uma reta FD, formando um ângulo xd = reatância síncrona no eixo direto, determinada
ϕn (considerado positivo para um gerador sobreexcitado), pela mesma reta que liga a origem à ca-
Lice

correspondente ao fator de potência nominal, que inter- racterística em vazio


cepta o arco FB no ponto K. O comprimento OK corres-
nça

ponde à corrente de excitação nominal da máquina. Se Se a corrente da armadura (ir), no momento de o escor-
necessário, a queda de tensão na resistência da arma- regamento atingir um passo polar, for medida durante o
de

dura pode ser levada em conta da seguinte forma: toma- ensaio, xq é determinada por meio da fórmula:
se um comprimento KL sobre o arco FKB. Este com-
uso

primento é igual à componente EP da corrente de


excitação necessária para aumentar a tensão em vazio Ur  Ur 
xq = ; xq =
ir 
excl

do valor PG, este representando a queda de tensão na 3 ir 


resistência de seqüência positiva da armadura sob a cor-
usiv

rente nominal. O comprimento OL representa a corrente


O valor de xq obtido a partir deste ensaio pode, depen-
de excitação procurada. Quando a máquina é operada
a pa

dendo do valor de u, incluir o efeito de saturação. Para


como motor, a queda de tensão na resistência da se-
obter um valor não saturado, deve-se, geralmente, aplicar
qüência positiva da armadura é tomada a partir do ponto
ra P

à armadura uma tensão igual ou inferior a 0,6 vez o valor


E para baixo e o ponto L é tomado à esquerda do ponto
nominal.
K. Se a corrente de excitação correspondente à tensão
etro

nominal e à corrente nominal da armadura a fator de po-


tência nulo não for conhecida, o método seguinte pode 3.17.3.12 Ensaio de baixo escorregamento
brás

ser usado para a sua determinação de acordo com o


gráfico sueco. Sobre o eixo das ordenadas, soma-se à Neste ensaio é aplicado aos terminais da armadura da
S.A.

tensão nominal da armadura a queda de tensão em axa máquina sob ensaio uma tensão trifásica simétrica muito
sob corrente nominal da armadura (ponto H’, Figura 14). baixa (0,01 a 0,2 Un). A tensão deve ser tal que não haja
Pelo ponto H’ traça-se uma paralela ao eixo das abscissas risco de a máquina entrar em sincronismo. O enrolamento
até a sua intersecção com a característica em vazio no de excitação é colocado em circuito aberto e o rotor é
ponto H. Do ponto H baixa-se uma perpendicular ao eixo acionado por um motor, de modo a girar com escorrega-
NBR 5052/1984 37

mento inferior a 1%, a fim de tornar desprezível a influên- tação em circuito aberto é nula e compara-se o valor de
cia sobre os valores medidos, da corrente induzida nos Xd assim obtido com o seu valor real.
circuitos de amortecimento durante operação síncrona.

S.A.
A fim de evitar danos ao enrolamento de excitação, este Então:
deve ser curto-circuitado, diretamente ou por meio de
uma resistência de descarga, durante a ligação e o desli-

brás
gamento da fonte de alimentação. A corrente e a tensão Umáx.
Xd =
do enrolamento da armadura e a tensão nos anéis cole- 3 Imín.

etro
tores, bem como o escorregamento, são medidos por meio
dos aparelhos indicadores ou registrados por meio de

ra P
oscilógrafo. Se a tensão residual medida antes do ensaio  Umáx. 
for superior a 30% da tensão de alimentação usada no X d = i 
 mín. 

a pa
mesmo, o rotor deve ser desmagnetizado. Esta desmag-
netização pode-se efetuar, por exemplo, alimentando-se

usiv
o enrolamento de excitação por uma fonte de muito baixa Para uma tensão residual inferior a 0,3 vez a tensão de
freqüência com corrente aproximadamente igual a 50% alimentação, Imín. é representado pela semi-soma de duas

excl
da corrente de excitação para tensão nominal em vazio e mínimas consecutivas da envolvente. Os resultados de
reduzindo-se gradualmente a corrente de excitação e medição de Xq obtidos pelo ensaio de baixo escorrega-

uso
freqüência. mento somente podem ser considerados corretos se o
valor de Xd obtido no mesmo ensaio coincide praticamente

de
com o obtido de acordo com o ensaio de 3.17.3.3.1. Caso
3.17.3.13 Determinação de X q pelo ensaio de baixo
contrário, o ensaio deve ser recomeçado com valores

nça
escorregamento
cada vez mais baixos do escorregamento e os valores
sucessivos de Xq devem ser extrapolados até escorrega-

Lice
A tensão e a corrente da armadura devem ser medidas mento nulo. O valor da reatância síncrona no eixo em
no momento em que a tensão nos terminais do enrola- quadratura corresponde praticamente ao valor não satu-
mento de excitação Ufo é máxima. Xq é calculada de acordo rado.
com a fórmula:
3.17.3.14 Ensaio em carga com medição de ângulo de
carga δ
Umín.  umín. 
Xq = ; xq =
3 Imáx.  imáx.  O ensaio é executado com a máquina funcionando em
paralelo com a rede sob uma carga no mínimo igual à
metade da potência nominal, sob fator de potência no-
Nota: Se Imáx. não coincidir com Umín. convém tomar como base
minal. Durante o ensaio medem-se a corrente na arma-
para os cálculos Imáx., bem como a tensão correspondente dura (i), a tensão nos terminais da armadura (u), o ângulo
a esta corrente. ϕ entre a tensão e a corrente (pelo método dos dois wattí-
metros) e ângulo δ (ângulo interno entre a tensão nos ter-
S.A.

minais e a força eletromotriz). O ângulo de carga pode


Se, durante o ensaio, a tensão residual (Ures) estiver com-
ser medido pelo método estroboscópico ou qualquer outro
preendida entre 10% e 30% da tensão de alimentação
método de precisão.
brás

utilizada no ensaio, o valor da corrente será determinado


por meio da fórmula:
3.17.3.15 Determinação de X q pela medição do ângulo de
etro

carga no ensaio em carga


ra P

2
 Ures 
Imáx. = i2av -   A determinação de Xq pelo método da medição do ângulo
 3 Xd 
a pa

de carga efetua-se utilizando-se a fórmula:


usiv

U tg δ
 2 Xq = ;
 ures   3 I (cos ϕ - sen ϕ tg δ )
excl

imáx. =  i2av -  
  xd  
 
uso

 u tg δ 
Xq =  
 i (cos ϕ - sen ϕ tg δ 
de

Onde:
nça

Iav = é a semi-soma de dois máximos consecutivos 3.17.3.16 Ensaio de curto-circuito trifásico instantâneo
Lice

da envolvente (Figura 19)


O ensaio é executado na velocidade de rotação nominal
De acordo com o procedente, pode ser conseguida uma da máquina, aplicando-se um curto-circuito nos terminais
verificação do valor obtido, calculando-se Xd durante o do enrolamento da armadura, na tensão desejada, em
mesmo ensaio. Para isto empregam-se os resultados das vazio. A excitação da máquina sob ensaio é geralmente
medições de tensão e de corrente efetuadas no momento obtida da sua própria excitatriz, a qual, porém, deve ser
em que a tensão nos terminais do enrolamento de exci- excitada independentemente. Se a excitatriz própria da
38 NBR 5052/1984

máquina não puder ser utilizada, poderá ser empregada cresce exponencialmente. As variações com o tempo da
uma excitatriz separada. A corrente normal desta não componente aperiódica e da componente periódica da
deve ser inferior ao dobro da corrente de excitação para corrente em cada uma das fases do enrolamento da ar-
funcionamento em vazio da máquina excitada. A sua re- madura são determinadas por meio dos oscilogramas de
sistência da armadura não deve ser superior à da ex- curto-circuito trifásico instantâneo, achando-se respecti-
citatriz-piloto. Neste caso, a excitatriz deve ter excitação vamente a semi-soma algébrica e a semidiferença algé-
Lice

em separado. As três fases devem ser curto-circuitadas brica das ordenadas das envolventes superior e inferior
praticamente no mesmo instante. O fechamento dos con- da corrente de curto-circuito nas diferentes fases. A com-
nça

tatos de fase deve ocorrer dentro de 15° elétricos uma da ponente periódica da corrente de curto-circuito da arma-
outra. Este valor pode ser ultrapassado no ensaio, se a dura é determinada como a média dos valores da com-
de

componente assimétrica da armadura for pouco impor- ponente periódica da corrente nas três fases. Para
tante. Para a a medição da corrente de curto-circuito po- determinar a componente transitória (∆i’k) e a com-
uso

dem ser utilizados derivados não indutivos, transformado- ponente subtransitória (∆i"k), subtrai-se da curva de
res sem núcleo ou transformadores de corrente ade- variação da componente periódica da corrente da
excl

quados. Os transformadores de corrente devem ser uti- armadura o valor da corrente permanente de curto-circuito
lizados somente para a medição das componentes si- i (∞). A diferença que representa a soma ∆ i’k + i"k, é posta
usiv

métricas da corrente e devem ser escolhidos de modo em gráfico sobre papel semilogarítmico. Este gráfico pode
que o valor inicial da componente subtransitória da cor- ser constituído por uma linha predominantemente reta
a pa

rente de curto-circuito se encontre na parte reta da ca- ou por uma curva contínua:
racterística do transformador. Os transformadores sem
ra P

núcleo são ligados ao oscilógrafo por meio de um am- a) quando a última parte deste gráfico constituir uma
plificador integrador. Neste caso, quando for necessário linha reta (caso de uma exponencial), o prolonga-
etro

determinar somente os valores máximos da corrente de mento desta até a reta t = 0 dará o valor inicial ∆ i’k
curto-circuito assimétrica e da componente simétrica, po- (0) da componente transitória da corrente de curto-
brás

derá ser utilizada um galvanômetro oscilográfico inte- circuito (Figura 20-a);


grador. A resistência total dos aparelhos de medição e
S.A.

dos condutores que os ligam ao secundário dos trans- b) quando a última parte deste gráfico constituir uma
formadores de corrente não devem ultrapassar o valor curva, a amplitude da corrente iA será medida
nominal admitido para o tipo de transformador utilizado. (Figura 20-b) no instante OA’ tomado igual a 0,2 s
A tensão nos terminais da máquina, a corrente de exci- ou no instante a partir do qual os fenômenos
tação e a temperatura do enrolamento de excitação de- subtransitórios se tornarem desprezíveis. Mede-
vem ser medidas imediatamente antes do curto-circuito.
1
Para obter as grandezas correspondentes ao estado não se o tempo OB’, no qual a corrente é ib = iA .
saturado da máquina, o ensaio deve ser efetuado a várias ε
tensões da armadura de 0,1 a 0,4 vez a tensão nomi- Toma-se a constante de tempo τ’d = (OB’ - OA’)
nal. As grandezas são determinadas para cada ensaio e segundos. A reta que liga os pontos representati-
postas em gráfico em função dos valores iniciais das vos das correntes iB e iA é considerada como
correntes simétricas transitórias e subtransitórias da ar- representando o valor equivalente de ∆ i’k e a sua
madura. Desta cuva podem-se obter as grandezas dese- extrapolação até a reta t = 0 dá o valor inicial
jadas para corrente simétrica da armadura correspon- ∆ i’k (0) da componente transitória da corrente de
dente aos respectivos valores nominais. Para obter as curto-circuito. A componente subtransitória da cor-
Lice

grandezas correspondentes ao estado saturado da má- rente de curto-circuito é definida como a diferença
quina, o ensaio é executado com tensão nominal nos ter- entre a curva ∆ i’k + ∆"k e a reta representativa do
nça

minais da máquina antes de curto-circuitar o enrolamento valor de ∆ i’k. A variação da componente subtran-
da armadura, e o ensaio de curto-circuito trifásico ins- sitória da corrente em função do tempo é posta em
de

tantâneo não pode ser executado sob tensão nominal da gráfico também sobre papel semilogarítmico
armadura; recomenda-se efetuá-lo por várias tensões da (Figura 20-a). As componentes aperiódicas das
uso

armadura (por exemplo: 0,3; 0,5 e 0,7 vez a tensão no- correntes das três fases postas em gráfico sobre
minal) e determinar as grandezas para cada um destes papel semilogarítmico. A extrapolação destas cur-
excl

ensaios. Os resultados são postos em gráficos em função vas até a origem dos tempos dá o valor inicial das
da tensão em vazio antes da realização do curto-circuito, correntes correspondentes. Para determinar o
usiv

e as grandezas correspondentes à tensão nominal da ar- maior valor possível da componente aperiódica,
madura são determinadas aproximadamente por extra- os valores iniciais das componentes aperiódicas
a pa

polação. Para determinar as grandezas características das três fases, obtidos por extrapolação, são
da máquina, fazem-se oscilogramas da corrente da arma- tomados como vetores sobre três retas que, a partir
ra P

dura em cada fase e da corrente no circuito de excitação. de uma origem comum, fazem entre si ângulos de
O registro oscilográfico deve continuar após a realização 60°. O maior destes vetores é tomado sobre a reta
etro

do curto-circuito durante um intervalo de tempo não inferior do meio. Levantam-se perpendiculares aos ve-
a τ’d + 0,2 s. Os valores permanentes também devem ser tores nas suas extremidades. O vetor que liga
brás

registrados, reiniciando-se o oscilograma em seguida ao a origem ao centro do triângulo determinado por


estabelecimento do regime contínuo. Para verificação, estas perpendiculares representa o maior valor
S.A.

os valores finais devem ser medidos por meio de instru- possível da componente aperiódica, igual ao valor
mentos. Podem se efetuados registros oscilográficos de inicial da amplitude periódica (Figura 20-c). O
duração mais curta, se ensaios realizados em máquinas maior valor possível da componente aperiódica
semelhantes demonstrarem que o valor da corrente de- da corrente pode ser determinado analiticamen-
NBR 5052/1984 39

te pela fórmula (em valores por unidade ou em rente da armadura decrescer até 1/ε ≈ 0,368 do
valores físicos): seu valor inicial;

d) constante de tempo subtransitório de eixo direto,

S.A.
2 2 2 em curto-circuito:
ia máx. = ia2 + i a2 + ia 2 + ia 3
3

brás
- é determinada neste ensaio como o tempo ne-
cessário para a componente subtransitória da

etro
Onde ia 3 é o maior valor algébrico inicial das componentes corrente da armadura decrescer até 1/ε ≈ 0,368
aperiódicas da corrente e ia 2 é a componente aperiódica do seu valor inicial;

ra P
da corrente em qualquer uma das duas outras fases.
e) constante de tempo de curto-circuito da armadura:

a pa
A variação em função do tempo da componente periódica
- é determinada neste ensaio como o tempo ne-
da corrente de excitação é determinada a partir do oscilo-
cessário para a componente periódica da cor-

usiv
grama da corrente de excitação e é traçado em coorde-
rente de excitação decrescer até 1/ε ≈ 0,368 do
nadas semilogarítmicas. A extrapolação da curva obtida
seu valor inicial (ver 3.17.2.17). Esta grandeza,

excl
até a origem dos tempos fornece o valor inicial de compo-
quando obtida pelo descréscimo das componen-
nente periódica da corrente de excitação.
tes aperiódicas das correntes em cada fase da

uso
armadura, é determinada como o tempo neces-
3.17.3.17 Determinação de grandezas a partir do ensaio sário para estas componentes decrescerem até

de
de curto-circuito trifásico instantâneo 1/ε ≈ 0,368 do seu valor inicial. O valor médio

nça
destas grandezas é considerado como a cons-
a) reatância transitória de eixo direto: tante de tempo de curto-circuito. Qualquer fase

Lice
em que a componente aperiódica inicial é inferior
a 0,4 vez o valor inicial encontrado, deve ser
- é determinada como a relação entre a tensão
desprezada na determinação da constante de
em vazio [u(o)], medida imediatamente antes do
tempo de curto-circuito da armadura. A deter-
ensaio de curto-circuito trifásico instantâneo, e o
minação da constante de tempo de curto-circuito
valor inicial da componente periódica da corrente
da armadura será permitida somente se a cor-
de curto-circuito, desprezando-se a componente
rente da armadura for medida no ensaio de curto-
subtransitória (Figura 20-a);
circuito trifásico instantâneo por meio de deri-
vadores não indutivos;
U (O)
X’d = f) valor maior possível da corrente inicial de curto-
3 I (∞) + ∆I’k (O) circuito:
 
- é determinado neste ensaio como a soma dos
valores das componentes periódica e aperiódica
 ’ u (o)  um semiciclo após o instante de curto-circuito. O
S.A.

x d = 
 ’
i (∞ ) + ik (O)  valor da componente periódica neste instante é
igual à soma das componentes permanente,
brás

transitória e subtransitória da corrente de curto-


b) reatância subtransitória de eixo direto: circuito instantâneo. O valor da componente ape-
etro

riódica é dado pela fórmula (em valores por uni-


dade ou em grandezas físicas):
ra P

- é determinada como a relação da tensão em va-


zio, medida imediatamente antes do curto-cir-
0,5
a pa

cuito, e o valor inicial da componente periódica -


da corrente de curto-circuito obtida por análise f . τa
dos oscilogramas (Figura 20-a);
usiv

ia = ia máx. ε
excl

U (O)
X"d = Onde:
3 I (∞ ) + ∆ I’k (O) + ∆ I"k (O)

uso

  ia máx.= valor maior possível da componente


aperiódica da corrente, no curto-
de

circuito instantâneo
 
nça

u (o)
x"d =   ε = base dos logaritmos naturais (nepe-
’ "
 i (∞ ) + ∆ ik (O) + ∆ ik (O) 
Lice

rianos)

τa = constante de tempo de curto-circuito


c) constante de tempo transitória de eixo direto, em da armadura
curto-circuito:
 0,5 
f = freqüência em Hz;   = intervalo
- é determinada neste ensaio como o tempo ne- f 
cessário para a componente transitória da cor- correspondente a meio período
40 NBR 5052/1984

Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás

Figura 16 - Determinação da corrente de excitação nominal por meio do gráfico ASA


S.A.

Lice
nça
de
uso
excl
usiv

Figura 17 - Determinação da corrente de excitação nominal por meio do gráfico sueco


a pa
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 5052/1984 41

S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
deuso
nça
Figura 18 - Determinação de Xq a partir do ensaio de excitação negativa

Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl

Figura 19 - Determinação de Xq pelo ensaio de baixo escorregamento


uso
de
nça
Lice
42 NBR 5052/1984

Lice
nça
deuso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Figura 20-a) - Variação da componente periódica da Figura 20-b) - Variação da componente periódica da
corrente da armadura em função do corrente da armadura em função do
tempo - Última parte do gráfico consti- tempo - Última parte do gráfico consti-
tuída por linha reta tuída por curva
Lice
nça
deuso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Figura 20-c) - Determinação do maior valor possível da componente aperiódica da corrente de curto-circuito
NBR 5052/1984 43

3.17.3.18 Ensaio de restabelecimento da tensão valor inicial da componente transitória da tensão


∆ u’ (O) para a corrente da armadura (ik) medida
O ensaio de restabelecimento da tensão, depois da su- imediatamente antes da supressão do curto-
pressão de um curto-circuito trifásico permanente, é efe-

S.A.
circuito (Figura 21):
tuado na velocidade de rotação nominal da máquina com
o enrolamento da armadura curto-circuitado por um dis-

brás
juntor no ínicio do ensaio. A máquina é posta em movi-
X’d = U (∞) - U’(O)
mento com o seu enrolamento da armadura curto-circui-

etro
tado e a sua corrente de excitação mantida num valor 3 lk
correspondente à parte reta da característica em vazio,

ra P
para a qual a tensão geralmente não superior a 0,7 vez
a tensão nominal da armadura em vazio, em condições  ’ u (∞ ) - u’(O) 
x d = 

a pa
de regime contínuo no instante de abertura do disjuntor.  ik 
As grandezas obtidas neste ensaio correspondem ao es-

usiv
tado não saturado da máquina. Com relação ao sistema
de excitação devem ser observadas as precauções indi- b) reatância subtrânsitória no eixo direto:

excl
cadas em 3.17.3.16. O curto-circuito trifásico permanente
deve ser desligado de modo praticamente simultâneo - é determinada neste ensaio como a relação da

uso
nas três fases, devendo as três correntes ser interrom- diferença entre a tensão permanente u (∞) e a
pidas dentro de um intervalo de tempo correspondente a soma dos valores iniciais das componentes tran-
sitórias ∆u’ (O) e subtransitórias ∆u" (O) para a

de
meio ciclo (180° elétricos). Registram-se no oscilograma
o restabelecimento de uma tensão de linha e uma cor- corrente da armadura medida imediatamente

nça
rente de linha. A diferença entre a tensão permanente e a antes da supressão do curto-circuito (Figura 21):
tensão determinada pelas envolventes da tensão de

Lice
restabelecimento é posta em gráfico em função do tempo
sobre papel semilogarítmico e extrapolada até o instante U (∞) - ∆U’ (O) + U" (O)
de supressão do curto-circuito (curva 1, Figura 21). A extra- x"d =
3 Ik
polação da parte reta da curva 1 até o eixo das ordenadas
dá o valor inicial da componente transitória da tensão
∆u’ (O). A diferença entre a tensão determinada pela cur-
 u (∞ ) - ∆u’ (O) + u" (O) 
va 1 e a componente transitória (∆u’) da tensão dá o va- x"d = 
lor da componente subtransitória (∆u") da tensão no  ik 
mesmo instante.

3.17.3.19 Determinação de grandezas a partir do ensaio de c) constante de tempo transitória de eixo direto em
restabelecimento da tensão circuito aberto:

a) reatância transitória no eixo direto: - é determinada neste ensaio como o tempo ne-
- é determinada neste ensaio como a relação da cessário para a componente transitória da tensão
S.A.

diferença entre a tensão permanente u (∞) e o ∆u’ decrescer até 1/ε ≈ 0,368 do seu valor inicial.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice

Figura 21 - Determinação de grandeza a partir do ensaio de restabelecimento da tensão


44 NBR 5052/1984

3.17.3.20 Ensaio de aplicação de tensão nas posições do Onde:


rotor de eixo direto e de eixo em quadratura com relação ao
eixo de campo do enrolamento da armadura U P
Z" = ; R"d =
21 212
Aplica-se uma tensão alternada sob freqüência nominal
a dois terminais de linha quaisquer do enrolamento da
Lice

armadura. O enrolamento de excitação deve ser curto-  3 U 3 p


x" q = z" q 2 - r"q 2 ; z" = . ; r" = . 2
circuitado. O tempo de aplicação da tensão deve ser limi-  2 i 2 i 
nça

tado, a fim de evitar aquecimento excessivo das partes


maciças. O rotor deve ser girado lentamente, a fim de de-
Os valores da tensão aplicada da corrente e da
de

terminar as duas posições angulares correspondentes


potência absorvida devem ser medidos para a
ao valor máximo e ao valor praticamente nulo da corrente
uso

posição do rotor em qua a corrente no enrolamento


no enrolamento de excitação. A primeira posição cor-
de excitação é praticamente nula.
responde ao eixo direto, a segunda ao eixo em quadratura.
excl

Em cada uma destas duas posições do rotor, devem-se


3.17.3.22 Ensaio de aplicação de tensão para uma posição
medir a tensão de alimentação, a corrente da armadura e
usiv

arbitrária do rotor
a potência absorvida. A corrente no enrolamento de exci-
tação é medida somente para determinar as duas
a pa

Aplica-se uma tensão alternada sucessivamente a cada


posições (eixo direto e eixo em quadratura) do rotor. A par de terminais de linha do enrolamento da armadura
sua medição não exige necessariamente instrumento de
ra P

da máquina sob ensaio. O enrolamento de excitação deve


alta precisão. Se os ensaios não puderem ser executados ser curto-circuitado. A posição do rotor deve ser mantida
sob corrente ou tensão nominais da armadura, a determi-
etro

inalterada para as três aplicações da tensão de ensaio.


nação das grandezas referidas ao estado saturado ou Se necessário, o rotor deve ser bloqueado. O tempo de
não saturado da máquina deve ser realizada por meio de
brás

aplicação da tensão deve ser limitado, a fim de evitar


vários ensaios sob diferentes tensões de alimentação aquecimento excessivo das partes maciças. Os valores
(U,2 a U,7)Un. As grandezas são postas em gráfico em da tensão aplicada, corrente circulante e potência absor-
S.A.

função da tensão aplicada ou da corrente da armadura e vida pelo enrolamento da armadura, bem como a corrente
os valores procurados são determinados por extrapo- induzida no enrolamento de excitação, devem ser medi-
lação. Para as máquinas de ranhuras da armadura fe- dos para cada par de terminais a que se aplica tensão
chadas ou semifechadas e ranhuras do enrolamento de alternada. A determinação das grandezas referidas ao
amortecimento fechdaas, a tensão de alimentação não estado saturado ou não saturado da máquina é análoga
deve ser inferior a 0,2 vez a tensão nominal. à de 3.17.3.30.

3.17.3.21 Determinação de grandezas a partir de ensaio de 3.17.3.23 Determinação de grandezas a partir do ensaio de
aplicação de tensão nas posições do rotor de eixo direto e aplicação de tensão para uma posição arbitrária do rotor
de eixo em quadratura com relação ao eixo de campo do
enrolamento da armadura a) reatância subtrânsitória de eixo direto:

a) reatância subtrânsitória no eixo direto: - calculam-se as reatâncias entre cada par de ter-
minais de linha do enrolamento da armadura x12,
x23 e x31. Estas reatâncias são calculadas por meio
Lice

- é determinada por meio da fórmula:


das fórmulas de 3.17.3.1-a). A reatância sub-
trânsitória no eixo direto é calculada por meio da
nça

X"d = Z"d2 - R"2d fórmula (em valores por unidade ou em gran-


dezas físicas):
de

Onde: x "d = xmed ± ∆ x


uso

Onde:
excl

U P
Z"d = ; R"d =
21 212
usiv

x12 + x 23 + x 31
xmed =
3
a pa

 3 U 3 P
x" d = z" d 2 - r" d 2 ; z"d = . ; r" = . 2
 2 i 2 i 
x=
2
ra P

x12 (x12 - x 23 ) + x 23 (x 23 - x 31) + x 31 (x 31 - x12 )


3
etro

Os valores da tensão aplicada da corrente e da


O sinal que precede ∆ x é determinado de acordo
potência absorvida devem ser medidos na posição
com a seguinte regra: positivo, se a maior das
brás

do rotor em que a corrente no enrolamento de


três correntes no enrolamento de excitação cor-
excitação é máxima;
responder à maior reatância medida da arma-
S.A.

dura; negativo, se a maior das três corresponder


b) reatância subtrânsitória de eixo em quadratura à menor das reatâncias medidas entre um par
de terminais de linha do enrolamento da arma-
X"q = Z"q 2 - R"q2 dura;
NBR 5052/1984 45

b) reatância subtrânsitória de eixo em quadratura: 1 U


2
P
2  2 1 u
2
p
2 
X2 = . . 2 ; x = . . 2 
3 p p + Q
2
 3 p p + q 
2

- é determinada por um procedimento análogo ao


descrito em a). O sinal que precede ∆x é deter-

S.A.
minado de acordo com a seguinte regra: positivo, A fórmula acima é aplicável quando os harmô-
se a menor das três correntes medidas no enrola- nicos da tensão ou da corrente devem ser levados

brás
mento de excitação corresponder à maior das em conta. A reatância de seqüência negativa é
reatâncias medidas entre um par de terminais determinada para cada um dos valores medidos

etro
de linha de enrolamento da armadura; negativo, da corrente de curto-circuito. Com base nos dados
se a menor das três correntes medidas no enrola- de ensaio, X2, é posta em gráfico em função da

ra P
mento de excitação corresponder à menor rea- corrente.
tância medida da armadura.

a pa
Nota: O valor de X2, obtido por uma corrente igual a
3.17.3.24 Ensaio de curto-circuito monofásico permanente 3 vezes a corrente de fase nominal, será

usiv
considerado como o valor sob corrente nominal.
Curto-circuitam-se dois terminais de linha quaisquer e

excl
aciona-se a máquina na sua velocidade síncrona por meio b) resistência de seqüência negativa:
de um motor qualquer (Figura 22). Medem-se a corrente

uso
de curto-circuito (Ik2), a corrente de excitação e a tensão - é determinada aplicando-se a fórmula:
(Uk2) entre o terminal em circuito aberto e os dois terminais

de
em curto-circuito. Para aumentar a precisão das medições 2 2  2 2 
1 U Q 1 u q
em presença de harmônicos da tensão e da corrente, R2 = . . 2 ; r2 = . . 2 

nça
3 Q p + Q
2
 3 q p + q 
2
recomenda-se medir a potência ativa (P) e a potência
reativa (Q). As medições são feitas para vários valores da

Lice
corrente de curto-circuito. Para evitar aquecimento A resistência de seqüência negativa é determi-
excessivos das peças maciças, o tempo do ensaio de nada para cada um dos valores medidos da cor-
curto-circuito monofásico permanente para correntes rente de curto-circuito. Com base nos dados do
superiores a 0,3 In deve ser limitado ao intervalo de tempo ensaio, R2 é posta em gráfico em função da cor-
necessário à leitura dos instrumentos. A corrente poderá rente.
ser aumentada até o seu valor nominal, se a vibração da
máquina não exceder valores admissíveis. Nota: O valor de R2, obtido por uma corrente igual a
3 vezes a corrente de fase nominal, será consi-
3.17.3.25 Determinação de grandezas a partir do ensaio de derado como valor sob corrente nominal.
curto-circuito monofásico permanente
3.17.3.26 Ensaio de seqüência negativa
a) reatância de seqüência negativa:
É executado aplicando-se à máquina uma tensão simé-
- é determinada aplicando-se as fórmulas: trica reduzida (0,02 Un a 0,2 Un), fornecida por uma fonte
independente com sucessão de fases negativas, isto é,
S.A.

P  P operado como freio eletromagnético com escorregamento


x2 = ; x2 = 3.  2. O enrolamento de excitação deve ser curto-circuitado.
ik22 
brás

2
3I k2  Se a tensão residual da máquina sob ensaio é superior a
30% da tensão de alimentação, o rotor deve ser desmag-
etro

A fórmula acima é aplicável quando os harmôni- netizado pelo procedimento descrito em 3.17.3.12. A
cos da corrente ou da tensão podem ser despre- tensão e a corrente nas três fases e a potência absorvida
ra P

zados. devem ser medidas neste ensaio.


a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice

Figura 22 - Esquema para o ensaio de curto-circuito trifásico permanente


46 NBR 5052/1984

3.17.3.27 Determinação de grandezas a partir do ensaio de 3.17.3.29 Determinação de grandezas a partir do ensaio de
seqüência negativa alimentação monofásica das três fases

A reatância de seqüência negativa e a resistência de se- A reatância de seqüência zero e a resistência de seqüên-
qüência negativa são determinadas aplicando-se as fór- cia zero são determinadas pela fórmula:
mulas:
Lice

Xo = Zo2 - R2o ; xo = zo2 - ro2


U P
nça

X2 = Z 22 - R2 ; Z2 = ; R2 =
I 3 3 I2 quando as três fases do enrolamento são ligadas em sé-
de

rie:
uso

 u P
x 2 = z22 - z22 ; z2 = ; r2 = 2  U P
 i i  Zo = ; Ro =
excl

3I 3 I2
Onde:
usiv

1 u P
P = potência absorvida zo = . ; ro = 2
a pa

3 i i
ra P

I = corrente média medida


quando as três fases do enrolamento são ligadas em
paralelo:
etro

U = valor médio medido da tensão aplicada


brás

A reatância de seqüência negativa e a resistência de se- 3U 3P


Zo = ; Ro = 2
qüência negativa são determinadas para cada um dos I I
valores medidos da tensão de alimentação. Com base
S.A.

nos dados de ensaio, X2 e R2 são postas em gráfico em


função da corrente.  u 9p 
zo = 3 3 i ; ro = i2 
3.17.3.28 Ensaio de alimentação monofásica das três fases
3.17.3.30 Ensaio de curto-circuito permanente entre dois
O ensaio de aplicação de uma tensão monofásica aos terminais de linha e neutro
terminais das três fases ligadas em série ou em paralelo
é executado sobre a máquina à velocidade de rotação O enrolamento da armadura é ligado em estrela, dois ter-
nominal ou próxima desta. As ligações das fases devem minais de linha são ligados diretamente ao neutro, a má-
ser dispostas de tal forma que as correntes nas três fases, quina é acionada na sua velocidade de rotação nominal
em qualquer instante, circulem no mesmo sentido, por e excitada (Figura 23). As grandezas medidas são a ten-
exemplo da extremidade do neutro para a extremidade são entre o terminal em circuito aberto e o neutro (Uo) e a
de linha, ou contrário, como definido para a seqüência corrente na conexão que liga os terminais curto-circui-
zero. O enrolamento de excitação deve ser curto-circui- tados ao neutro (Io). Medem-se a potência ativa e a po-
Lice

tado. O valor da tensão aplicada é escolhido de forma tal tência reativa, a fim de se levarem em conta os harmônicos.
que a corrente no enrolamento da armadura seja da or- As medições são feitas para vários valores da corrente
nça

dem de grandeza da corrente nominal. As grandezas me- no neutro. Os valores da corrente e o tempo de ensaio
didas são a tensão, a corrente e a potência absorvida, a são limitados pelo aquecimento excessivo do rotor e pelas
de

vários valores da tensão de alimentação. vibrações.


uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Figura 23 - Esquema para o ensaio de curto-circuito trifásico permanente entre dois terminais de linha e neutro
NBR 5052/1984 47

3.17.3.31 Determinação de grandezas a partir do ensaio de sucessivamente entre cada par de terminais de linha do
curto-circuito permanente entre dois terminais de linha e enrolamento da armadura. Durante a medição da
neutro resistência sob corrente contínua, o valor da corrente deve

S.A.
ser tal que a elevação de temperatura do enrolamento
a) reatância de seqüência zero: durante o ensaio não exceda 1°C, admitindo-se aque-
cimento adiabático. Para o cálculo do aquecimento

brás
- é determinada pela formula: adiabático, deve ser empregada a fórmula:

etro
Uo  3uo 
Xo = ; x o = j2
io  ∆θ = °C / s

ra P
Io  c

a pa
que é aplicável, quando os harmônicos de cor-
Onde:
rente ou de tensão podem ser desprezados, ou

usiv
pela formúla:
j = densidade de corrente durante o ensaio, em

excl
ampéres por milímetro quadrado
U2o Q2
Xo = . 2 ;
Q P + Q2 c = constante igual a 200 para o cobre e a 86 para o

uso
alumínio

de
 u2o q2 
x o = . 2  Se a elevação de temperatura do enrolamento não for
 q p + q2 

nça
conhecida, o valor da corrente não deve ser superior a
10% da corrente nominal do enrolamento e ela não deve

Lice
que é aplicável, quando os harmônicos de cor- ser aplicada durante mais de 1 min. As medições devem
rente ou de tensão devem ser levados em conta. ser efetuadas quando, no instante de efetuarem-se as
Nestas fórmulas, Uo, P e Q são respectivamente leituras, os ponteiros estiverem imóveis, isto é, os fenô-
os valores medidos da tensão, da potência ativa menos transitórios tenham cessado tanto nos instru-
e da potência reativa. A reatância de seqüência mentos de medição, como nos circuitos cujas resistências
zero é determinada para vários valores da cor- estão sendo medidas. Durante as medições, a tempe-
rente no neutro. Com base nos dados do ensaio, ratura do enrolamento deve ser determinada por meio de
Xo é posta em gráfico em função da corrente no detectores de temperatura embutidos se houver. Os ter-
neutro. mômetros ou pares termoelétricos utilizados na medição
da temperatura do enrolamento devem estar no seu lugar
Nota: O valor de Xo será o valor sob corrente nominal, durante pelo menos 15 min e devem ser protegidos contra
quando a corrente no neutro for igual a três vezes qualquer influência externa.
a corrente nominal de fase.
3.17.3.33 Determinação da resistência sob corrente contínua
b) resistência de seqüência zero:
pelo método de tensão e corrente e pelo método da ponte
S.A.

- é determinada para vários valores da corrente


no neutro, pela fórmula: a) resistência do enrolamento da armadura e resis-
brás

tência do enrolamento de excitação pelo método


de tensão e corrente:
 p2 
etro

U2o P2 u2o
Ro = . 2 ; ro = . 
P P + Q2  p p 2 + q2  - para se medirem as resistências pelo método de
ra P

tensão e corrente, recomenda-se fazer três a cinco


com base nos resultados do ensaio, Ro é posta leituras, com vários valores estáveis da corrente.
a pa

em gráfico em função da corrente no neutro. Adota-se a média das resistências obtidas. Na


determinação deste valor médio não se consi-
usiv

Nota: O valor de Ro será o valor sob corrente nominal, deram as resistências que difiram de mais de
quando a corrente no neutro for igual a três vezes 1% do valor médio. Para o esquema de ligações,
excl

a corrente nominal de fase. ver Figura 24. No cálculo das resistências empre-
gam-se as fórmulas seguintes:
uso

3.17.3.32 Medições da resistência dos enrolamentos: sob


corrente contínua, pelo método de tensão e corrente ou
- enrolamento de excitação e enrolamento da ar-
pelo método da ponte
de

madura que podem ser medidos individualmente.


nça

Para a medição da resistência sob corrente contínua pelo


método de tensão e corrente ou pelo método da ponte, U
Lice

R = ;
pode ser empregada qualquer fonte de corrente contínua I
(bateria, gerador, etc.) que tenha potência suficiente e
forneça tensão estável. A resistência deve ser medida u
r = 3. para o enrolamento da armadura
diretamente nos terminais do enrolamento com o rotor i
parado. A resistência do enrolamento da armadura deve
U = tensão aplicada ao enrolamento, em volts
ser medida em cada fase separadamente. Se, por uma
razão qualquer, a resistência de cada fase não puder ser
medida diretamente, as medições devem ser efetuadas I = corrente do enrolamento, em ampéres
48 NBR 5052/1984

- enrolamentos de armadura nos quais as medi- apropriado. O enrolamento de excitação deve ser curto-
ções são feitas sucessivamente entre cada par circuitado instantaneamente. Em caso de necessidade,
de terminais de linha (em valores por unidade a fonte de alimentação do enrolamento de excitação deve
ou em grandezas físicas). Caso de ligações em ser desligada dentro de 0,02 s após o estabelecimento
estrela: do curto-circuito. Para limitar a corrente de curto-circuito
da fonte de corrente contínua, podem-se ligar em série
Lice

1 com o enrolamento de excitação resistências limitadoras


R1 = (R12 - R23 + R31) de corrente. Registram-se no oscilógrafo a tensão nos
2
nça

terminais do enrolamento da armadura, a corrente no en-


analogamente para R2 e R3. rolamento de excitação e a tensão nos anéis coletores.
de

Os oscilogramas servem para a determinação precisa do


caso de ligação em triângulo: instante em que começa o decréscimo da corrente de ex-
uso

citação (instante zero) e do valor da tensão inicial neste


2R12 . R23 R12 - R23 + R31 instante. A diferença entre a tensão transitória obtida do
excl

R1 = - oscilograma e a tensão residual é posta em gráfico em


R12 - R23 + R31 2
função do tempo sobre papel semilogarítmico.
usiv

analogamente para R2 e R3.


3.17.3.35 Determinação de τ ’do a partir do ensaio de
a pa

R12, R23e R 31 designam respectivamente as decréscimo da corrente de excitação com o enrolamento


resistências, medidas entre os terminais 1-2, 2-3 da armadura em vazio
ra P

e 3-1;
etro

b) resistência do enrolamento da armadura e re- A constante de tempo transitória, de eixo direto, em cir-
sistência do enrolamento de excitação pelo método cuito aberto é determinada como o tempo necessário para
brás

da ponte: a diferença entre a tensão transitória obtida no


oscilograma de 3.17.3.34 e a tensão residual decrescer
até 1/ε ≈ 0,368 do seu valor inicial.
S.A.

- devem ser efetuadas pelo menos três leituras,


modificando-se de cada vez o equilíbrio da ponte.
A resistência deve ser medida nos anéis coleto- 3.17.3.36 Ensaio de decréscimo da corrente de excitação
res ou nos terminais dos enrolamentos, de modo com o enrolamento da armadura em curto-circuito
a não incluir a resistência das escovas e dos
seus contatos. A média dos resultados é consi-
É efetuado nas seguintes condições: o enrolamento da
derada como o valor da resistência. Na determi-
armadura deve ser curto-circuitado e a máquina acionada
nação deste valor médio não se consideram as
por um motor apropriado, de modo a fazer circular no en-
resistências que difiram de mais de 1% do valor
rolamento da armadura a corrente nominal. O enrola-
médio. Se as medições da resistência forem
mento de excitação deve ser curto-circuitado instantanea-
feitas sucessivamente entre cada par de termi-
mente. A limitação da duração e do valor da corrente de
nais do enrolamento da armadura, as resistên-
curto-circuito da fonte de alimentação do enrolamento de
cias de fase serão calculadas como indicado
excitação deve ser efetuada como indicado em 3.17.3.34.
em a).
Registram-se em oscilograma a corrente de excitação,
ou a tensão nos anéis coletores, e um dos valores da cor-
Lice

3.17.3.34 Ensaio de decréscimo da corrente de excitação


com o enrolamento da armadura em vazio rente de linha. A diferença entre a corrente transitória
obtida do oscilograma e da corrente devida à tensão
nça

É efetuado nas seguintes condições: a máquina deve ser residual é posta em gráfico em função do tempo sobre
excitada para tensão nominal, acionada por um motor papel semilogarítmico.
deuso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Enrolamento ligado em estrela Enrolamento ligado em triângulo

Figura 24 - Esquema para determinação da resistência da armadura e resistência do enrolamento de excitação


pelo método de tensão e corrente
NBR 5052/1984 49

3.17.3.37 Determinação de τ ’do a partir do ensaio de - no caso do rotor suspenso por dois cabos:
decréscimo da corrente de excitação com o enrolamento
da armadura em curto-circuito
T2 . a2 mg

S.A.
J = .
A constante de tempo transitória de eixo direto em curto- L (4 π )2
circuito é determinada como o tempo necessário para a

brás
diferença entre a corrente transitória obtida do oscilo- Onde:
grama de 3.17.3.36 e a corrente devida à tensão resisual

etro
atingir 1/ε ≈ 0,368 do seu valor inicial. Jp = momento de inércia conhecido da polia, em

ra P
quilogramas-metro-quadrado
3.17.3.38 Ensaio de oscilação do rotor suspenso

a pa
g = aceleração da gravidade, em metros por se-
Para efetuar este ensaio o rotor deve ser suspenso por gundo quadrado
um cabo ou por dois cabos paralelos, de modo que o

usiv
seu eixo fique na posição vertical. Girando-se o rotor,
T = período de oscilação do rotor, em segundos
provocam-se oscilações em torno do seu eixo geomé-

excl
trico. Registra-se o tempo necessário para efetuar
Tp = período de oscilação do rotor, com uma polia
diversas oscilações e calcula-se a duração média de

uso
ou um volante adicionados, em segundos
um período de oscilação. No caso de suspensão por um
só cabo, o ensaio é executado duas vezes: uma com o

de
rotor somente e a segunda com o rotor ao qual se junta a = distância entre os pontos de supensão, em
metros

nça
um volante ou uma polia, com efeito de inércia conhecido.
O deslocamento angular unidirecional não deve

Lice
ultrapassar 45°, no caso de suspensão por um só cabo, L = comprimento de suspensão, em metros
e 10°, no caso de suspensão por dois cabos.
m = massa do rotor, em quilogramas
3.17.3.39 Determinação de τj e de H a partir do ensaio do
rotor suspenso 3.17.3.40 Ensaio de oscilação com pêndulo auxiliar

O tempo de aceleração e a constante de energia arma- Para realizar este ensaio, fixa-se um pêndulo auxiliar (uma
zenada são calculados por meio das seguintes fórmulas: massa colocada na extremidade de uma alavanca) per-
pendicularmente ao eixo da máquina, este na posição
horizontal. A massa da própria alavanca, que é conhecida,
Jω 2
τj = . 10 -3 deve ser a menor possível. Em lugar de um pêndulo auxi-
Pn liar, uma massa conhecida pode ser fixada na periferia
do rotor ou da polia. O pêndulo auxiliar é deslocado da
Jω 2 sua posição de equilíbrio de um ângulo de aproxima-
H = . 10-3 damente 5°. Mede-se o período de uma oscilação. Este
2 Sn
S.A.

ensaio é recomendado para máquinas equipadas com


rolamentos de esferas ou de cilindros.
brás

As fórmulas são expressas no Sistema Internacional de


Unidades. 3.17.3.41 Determinação de τ j e H a partir do ensaio de
etro

oscilação com pêndulo auxiliar


J = momento de inércia, em quilogramas-metro
ra P

quadrado O tempo de aceleração e a constante de energia arma-


πn zenada são calculados a partir da fórmula:
a pa

= = velocidade angular, em radianos por


30
segundo
 Tp2 g 
usiv

J = mpL  - L
n = velocidade de rotação nominal, em rotações  4 π2 
excl

por minuto
Onde:
uso

Pn = potência ativa nominal, em quilowatts


mp = massa do pêndulo auxiliar, em quilogramas
de

Sn = potência aparente nominal, em quilovolt-


ampéres
nça

L = distância do centro do eixo ao centro de gravi-


dade do pêndulo ou ao centro de gravidade
Lice

O momento e inércia é calculado por meio das fórmulas da massa fixa na periferia do rotor ou da polia,
seguintes: em metros

- no caso do rotor suspenso por um só cabo: g = aceleração da gravidade, em metros por se-
gundo quadrado
T2
J = Jp
T − T2
2
p
Tp = período de uma oscilação, em segundos
50 NBR 5052/1984

3.17.3.42 Ensaio de retardamento em vazio ∆t P1 - (Psup + Pcu )


τ j = ωn .
ω Pn
Este ensaio é excutado quando não existe volante suple-
mentar no eixo da máquina sob ensaio. A excitação deve
ser fornecida por uma fonte independente e deve perma- ωn ∆t P1 - (Psup + Pcu )
necer inalterada durante o ensaio. A máquina é levada a H = .
2 ∆ω Sn
Lice

sobrevelocidade pelo aumento da freqüência ou por meio


de um motor equipado com embreagem. Em seguida,
Onde:
nça

suprime-se a alimentação. O ensaio consiste na medição


do tempo de retardamento ∆t entre duas velocidades de
rotação predeterminadas ∆ω, por exemplo, entre 1,10 e P1 = potência absorvida pelo motor imediatamente
de

0,90 (valor por unidade) ou entre 1,05 e 0,95 (valor por antes do desligamento da fonte de alimentação,
uso

unidade). em quilowatts

3.17.3.43 Determinação de τj e de H a partir de ensaio de


excl

Psup e Pcu = perdas no enrolamento da armadura


retardamento em vazio (perdas suplementares + perdas
usiv

Joule) imediatamente antes do d e s l i -


O tempo de aceleração e a constante de energia arma- gamento da fonte de alimentação, em
zenada são determinados pelas fórmulas:
a pa

quilowatts

∆t (Pmec + PFe ) ωn = velocidade angular nominal, em radianos por


ra P

τ j = ωn .
∆ω Pn segundo
etro

Este método de determinação não é muito preciso.


ωn ∆t (Pmec + PFe )
brás

H = .
2 ∆ω Sn
3.17.3.46 Ensaio de aceleração após supressão instantânea
da carga, com a máquina operada como gerador
S.A.

Onde:

Pmec = perdas mecânicas, em quilowatts Antes do ensaio, a carga deve ser da ordem de 10% a
20% da sua potência nominal (o fator de potência é regu-
PFe = perdas no circuito magnético, na velocidade lado para um valor próximo da unidade) o regulador de
de rotação nominal e tensão corresponden- velocidade de rotação do motor de acionamento é colo-
te, em quilowatts cado fora de serviço. A excitação do gerador deve perma-
necer inalterada durante o ensaio. Após o desligamento
Pn = potência ativa nominal, em quilowatts instantâneo do gerador da rede, determina-se a variação
de velocidade de rotação em função do tempo. Quando a
ωn = velocidade angular nominal, em radianos
velocidade de rotação atingir cerca de 1,07 a 1,1 vez o
por segundo
seu valor nominal, coloca-se o sistema de regulagem de
Sn = potência aparente nominal, em quilovolt- velocidade de rotação fora de operação ou interrompe-
ampéres se a admissão do vapor. Traça-se o gráfico de aceleração.
Traça-se uma tangente à curva de aceleração no ponto
3.17.3.44 Ensaio de restardamento de máquinas acopladas
Lice

correspondente à velocidade de rotação nominal e deter-


mecanicamente, operando-se a máquina síncrona como mina-se a variação de velocidade de rotação durante o
motor
nça

intervalo de tempo.
Para a realização do ensaio, opera-se a máquina como
3.17.3.47 Determinação de τj e de H a partir do ensaio de
de

motor em carga. Antes de desligar a unidade da fonte de


aceleração após a supressão instantânea de carga com a
uso

alimentação, a sua velocidade de rotação deve ser igual


máquina operada como gerador
à nominal. A potência absorvida antes desse desliga-
excl

mento não deve ser inferior a 60% da potência nominal;


O tempo de aceleração da máquina e do seu motor de
o fator de potência deve ser o mais próximo possível da
acionamento e a constante de energia armazenada são
usiv

unidade. A excitação da máquina deve permanecer inal-


determinados pelas fórmulas:
terada durante o ensaio. Logo após o desligamento da
a pa

fonte de alimentação, determina-se a variação de velo-


cidade de rotação da máquina durante os primeiros se- ∆t P1
τ j = ωn . s
∆ω Pn
ra P

gundos. Traça-se a curva de variação da velocidade de


rotação em função do tempo, bem como uma tangente
etro

ao ponto inicial da curva. Esta tangente é utilizada na de-


terminação da variação de velocidade de rotação durante ωn ∆t P1
H = . .
brás

o intervalo de tempo ∆t. 2 ∆ω Sn

3.17.3.45 Determinação de τj e de H de máquinas acopladas


S.A.

mecanicamente, a partir do ensaio de retardamento, Onde:


operando-se a máquina síncrona como motor
P1 = potência fornecida pelo gerador imediatamente
O tempo de aceleração e a constante de energia arma- antes do desligamento da rede
zenada da máquina com a carga acionada por ela são
determinados pelas fórmulas: Este método de determinação não é muito preciso.
NBR 5052/1984 51

3.17.3.48 Determinação de grandezas por meio de cálculos, com 3.13, pela fórmula:
utilizando-se grandezas obtidas de ensaios
Pcu + Psup
R1 =

S.A.
3.17.3.48.1 As grandezas x’d’ , xd’, τ’do e τ’d são relacionados 3 I2n
entre si pela equação:

brás
r1 = Pcu + Psup
xd . τ’d = x’d . τ’do

etro
Onde:
Esta equação é aplicada na determinação de x’d ou τ’d

ra P
ou τdo a partir dos valores conhecidos de xd e das duas Pcu = 3 I2Ra= perdas Joule
outras grandezas.

a pa
Psup = perdas suplementares

usiv
3.17.3.48.2 A reatância de seqüência negativa x2 pode ser Este valor de R1 corresponde à temperatura do enro-
calculada a partir dos valores x"d e de x"q, obtidos de lamento na qual foram realizadas as medições das perdas.

excl
ensaios, pela fórmula:
3.17.3.48.4 A constante de tempo de curto-circuito da ar-
madura, sob freqüência nominal, é calculada a partir dos

uso
x"d + x"q valores de X2 e de ra, obtidos de ensaios, por meio da
x2 =
2 fórmula:

de
nça
x2
3.17.3.48.3 A resistência de seqüência positiva do enro- τa =
2 π fnra

Lice
lamento da armadura é determinada a partir das perdas
Joule (Pcu) conhecidas 3 I2Ra e das perdas suplementares
(Psup) no enrolamento da armadura, medidas de acordo Nota: Deve ser utilizado o valor saturado de x2.

Tabela 2 - Relação de métodos de ensaio

Métodos de ensaio Valor saturado Indicação de


Grandeza Itens ou não ensaios
Designação do ensaio saturado recomendados

Xd Ensaios de saturação em vazio e de curto- 3.17.3.1 não saturado


circuito trifásico permanente

Ko Ensaios de saturação em vazio e de curto- 3.17.3.1


circuito trifásico permanente 3.17.3.2
S.A.

Xq Ensaio de excitação negativa 3.13.3.10 saturado


brás

não saturado 
 recomendado

etro

Ensaio de baixo escorregamento 3.17.3.12 não saturado


ra P

Ensaio em carga com medição de ângulo de 3.17.3.14 saturado


carga
a pa

Ensaio de curto-circuito trifásico instantâneo 3.17.3.16 não saturado 


usiv

X’d saturado  recomendado



excl

Ensaio de restabelecimento de ensaio não saturado


uso

Ensaio de curto-circuito trifásico instantâneo 3.17.3.16 não saturado


saturado  recomendado

de

Ensaio de restabelecimento da tensão 3.17.3.18 não saturado


nça

X"d Ensaio de aplicação de tensão nas posições 3.17.3.20 não saturado


Lice

do rotor de eixo direto e de eixo em quadratura (saturado)

Ensaio de aplicação de tensão para posição 3.17.3.22 não saturado


arbitrária do rotor (saturado)

/continua
52 NBR 5052/1984

/continuação

Métodos de ensaio Valor saturado Indicação de


Grandeza Itens ou não ensaios
Designação do ensaio saturado recomendados

Ensaio de aplicação de tensão nas posições 3.17.3.20 saturado


Lice

X"q do rotor de eixo direto e de eixo em quadratura não saturado


nça

Ensaio de aplicação de tensão para uma 3.17.3.22 saturado


posição arbitrária do rotor (não saturado)
de


uso

Ensaio de curto-circuito monofásico 3.17.3.24 não saturado


X2 permanente  recomendado

excl

Ensaio de seqüência negativa 3.17.3.26 não saturado


usiv

Ensaio de curto-circuito monofásico 3.17.3.24 não saturado 


a pa

R2 permanente  recomendado

Ensaio de seqüência negativa 3.17.3.26 não saturado
ra P


etro

Ensaio de alimentação monofásica das três 3.17.3.28 não saturado


xo fases  recomendado

brás

Ensaio de curto-circuito permanente entre 3.17.3.30 não saturado


dois terminais de linha e neutro
S.A.

Ensaio de alimentação monofásico das três 3.17.3.28 não saturado 


Ro três fases  recomendado

Ensaio de curto-circuito permanente entre não saturado
dois terminais de linha e neutro

Ensaio de saturação em vazio, ensaio de 3.17.3.1


xp curto-circuito permanente, ensaio com fator de 3.17.3.2
potência nulo 3.17.3.4

Ra Método de tensão e corrente ou da ponte 3.17.3.32

Rf Método de tensão e corrente ou da ponte 3.17.3.32


Lice

R1 Resistência de seqüência positiva do 3.17.3.48.3 ver 3.13


enrolamento da armadura
nça

Ensaio do decréscimo da corrente de excitação 3.17.3.34 


de

τdo com o enrolamento da armadura em vazio  recomendado



uso

Ensaio de restabelecimento da tensão 3.17.3.18


excl

Ensaio de decréscimo da corrente de 3.17.3.36


usiv

excitação com o enrolamento da armadura em


τ’d curto-circuito
a pa

Ensaio de curto-circuito trifásico 3.17.3.16 } recomendado


ra P

τ"d Ensaio de curto-circuito trifásico 3.17.3.16


etro

τa Ensaio de curto-circuito trifásico 3.17.3.16


brás

τj Ensaio de oscilação do rotor suspenso 3.17.3.38


S.A.

Ensaio de oscilação com pêndulo auxiliar 3.17.3.40

/continua
NBR 5052/1984 53

/continuação

Métodos de ensaio Valor saturado Indicação de


Grandeza Itens ou não ensaios

S.A.
Designação do ensaio saturado recomendados

brás
Ensaio de retardamento em vazio 3.17.3.40

etro
Ensaio de retardamento em curva com a 3.17.3.44
τ’ j máquina operada com o motor

ra P
Ensaio de aceleração após supressão de 3.17.3.46

a pa
carga, com a máquina operada como
gerador

usiv
Ensaio de oscilação do rotor suspenso 3.17.3.38

excl
Ensaio de oscilação com pêndulo auxiliar 3.17.3.40

uso
H Ensaio de retardamento em vazio 3.17.3.42

de
Ensaio de retardamento em carga com a 3.17.3.44

nça
máquina operada como motor

Lice
Ensaio de aceleração após supressão ins- 3.17.3.46
tantânea da carga, com a máquina operada
como gerador

Medição direta 3.17.3.1 


 recomendado
i fn Gráfico vetorial: de Potier 3.17.3.7 
da ASA 3.17.3.8
SUECO 3.17.3.9

Medição direta 3.17.3.1

Un Por meio do gráfico da característica em vazio 3.17.3.7


e do valor conhecido da corrente ifn
S.A.
brás

/ANEXO A
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
NBR 5052/1984

S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
54
NBR 5052/1984 55

ANEXO A - Método da superposição

S.A.
Nota: Ver 3.14.3 da NBR 5383. a) o valor da corrente contínua sobreposta, que circula
no enrolamento;
A-1 Execução do ensaio

brás
b) a queda de tensão nos terminais deste enrola-
A-1.1 Mediante acordo prévio, as medições de resistência

etro
mento, devido à corrente contínua sobreposta.
podem ser feitas, sem interrupção do ensaio, pelo método
da superposição que consiste na aplicação aos enrola-

ra P
Isto constitui, portanto, uma medição de resistência por
mentos de uma pequena corrente contínua de medição,
leitura de tensão e corrente.
sobreposta à corrente de carga.

a pa
A-2 Princípios do método A-3.1.2 Este procedimento é aplicável qualquer que seja

usiv
o modo de conexão dos enrolamentos (estrela com neutro
A-2.1 Pela aplicação de uma tensão contínua aos enrola- acessível ou inacessível, triângulo), porém, o esquema

excl
mentos do estator de uma máquina de corrente alternada do circuito de ensaio variará com o modo de conexão. A
em carga superpõe-se à corrente alternada uma compo- seguir são dados três esquemas a título de exemplo:

uso
nente de corrente contínua.
A Figura 25-a) fornece os detalhes do esquema de ensaio
A-2.2 Por meio de reatâncias podem-se separar as com-

de
para a medição, em carga, da elevação de temperatura
ponentes contínua e alternada. A medição da resistência
de um enrolamento ligado em estrela com neutro

nça
dos enrolamentos primários, empregando-se corrente
acessível. A Figura 25-b) mostra o esquema básico para
contínua, pode ser feita pelo procedimento da ponte ou
o ensaio de curto-circuito na mesma máquina. A Figura

Lice
por medição de tensão e de corrente. A escolha do mé-
25-c) mostra o esquema básico para um enrolamento
todo e do circuito a adotar depende da potência e da ten-
ligado em estrela com neutro inacessível. Deste esquema
são da máquina a ensaiar, do modo de conexão dos
pode ser deduzido facilmente o esquema de ensaio de
seus enrolamentos de estator e do modo de execução
um enrolamento ligado em triângulo.
do ensaio de elevação de temperatura.

Notas: a)O valor da corrente contínua superposta deve ser su- A-3.1.3 No caso de um enrolamento ligado em estrela, a
ficientemente baixo e o seu tempo de circulação su- sobreposição da corrente contínua é feita pelo neutro. É
ficientemente curto, a fim de não influenciar a elevação necessário providenciar também um neutro de retorno, o
de temperaturas dos enrolamentos. Se não for possível qual, para um ensaio em carga, pode ser o do enrolamento
evitar essa influência, a correção eventualmente a ser do estator de outro gerador de corrente alternada ou do
aplicada deve ser determinada por cálculo ou por
transformador principal, ou do enrolamento paralelo do
ensaio. A correção na prática não é considerada ne-
cessária se a corrente contínua superposta não ultra-
gerador sob ensaio, se houver, ou ainda de um transfor-
passar em 5% a corrente alternada de carga e se não mador auxiliar ou de reatores ligados em zigue-zague e,
circular mais de 5 min. Para medições em máquinas no caso de um ensaio de curto-circuito, as conexões de
curto-circuito dos terminais de linha.
S.A.

de alta-tensão, o método descrito pode ser aplicado


com corrente contínua de valores muito mais baixos,
inferiores mesmo a 1% da corrente de carga. O valor A-3.1.4 No caso de um enrolamento com neutro inaces-
brás

mínimo da tensão contínua medida nos terminais do sível, a corrente contínua deve ser sobreposta entre uma
enrolamento e do derivador deve ser da ordem de fase e o terminal correspondente de um indutor trifásico.
etro

10 mV.
Como na prática a resistência do sistema é muito mais
baixa que a do enrolamento em ensaio, é necessário im-
ra P

b) As medições de resistência, antes e durante o ensaio


em carga, devem ser feitas pelo mesmo método. pedir a passagem da corrente contínua para o sistema.
Para este fim, devem ser ligados capacitores ou resistores
a pa

c) O método de medição de tensão e corrente é preferível entre o sistema e os pontos por onde é feita a sobreposição
em máquinas de alta-tensão, devido à sua simplicidade; de corrente contínua. O esquema (Figura 24-c) mostra
usiv

melhor precisão, contudo, será obtida com o método


um resistor em cada fase, mas um resistor na fase sob
da ponte.
ensaio será suficiente. A sua resistência deve ser normal-
excl

Dois procedimentos específicos de aplicação deste mé- mente igual à da fase sob ensaio.
todo são descritos a seguir, a título de exemplo, sendo o
uso

primeiro o procedimento da ponte e o segundo de medi- A-3.1.5 Os capacitores ou resistores são normalmente
ção de tensão e corrente. Podem ser empregados outros curto-circuitados. Os interruptores que os curto-circuitam
de

circuitos na dependência das conexões dos enrola- são abertos somente durante as medições
mentos e do tipo de máquina.
nça

A-3.2 Método de medição


A-3 Medição da elevação de temperatura dos
Lice

enrolamentos em máquinas de alta-tensão pela A-3.2.1 A descrição a seguir é limitada ao caso de um en-
medição de tensão e corrente rolamento em estrela com neutro acessível (Figu-
A-3.1 Procedimento ra 25-a)).

A-3.1.1 Sobrepõe-se uma corrente contínua fornecida, por A-3.2.2 A corrente contínua é medida nos terminais de um
exemplo, por uma bateria de acumuladores à corrente derivador colocado em série com a conexão do neutro:
alternada de carga e medem-se os valores seguintes: representa desta forma três vezes o valor médio das cor-
56 NBR 5052/1984

rentes sobrepostas a cada uma das três fases. O valor blicação nº 51 da Comissão Eletrotécnica Internacional,
médio das tensões contínuas aplicadas às três fases do enquanto não vigorar norma brasileira equivalente. De-
enrolamento é obtido pela leitura num microamperímetro vem ser dotados de filtros, a fim de evitar interferência de
ligado entre o neutro do enrolamento e o neutro de três corrente alternada nas medições. A resistência r do cir-
impedâncias de resistências iguais e ligadas em estrela cuito do microamperímetro deve ser superior a:
nos terminais de saída dos enrolamentos.
Lice

A-3.2.3 Para este fim, podem-se utilizar os enrolamentos 10r3a


nça

primários de elevada reatância de transformadores de


potencial, a qual limita a circulação de corrente alternada Para reduzir as variações de ra resultantes da elevação
de

nos circuitos de medição de corrente contínua. de temperatura do reator, convém dar a r um valor não
inferior a 100 ra. Usam-se geralmente aparelhos de feixe
uso

A-3.2.4 Se R/3 for a resistência equivalente a três fases luminoso.


do enrolamento sob ensaio, ra a resistência de uma im-
excl

pedância, r a resistência do circuito do microamperímetro


A-3.3.3 Transformadores de potencial usados nos circuitos
de medição da tensão, obtém-se a seguinte relação entre
usiv

de medição
a corrente sobreposta I1 e a corrente i no microam-
perímetro:
a pa

Estes três transformadores devem ter reatâncias tão próxi-


mas uma da outra quanto possível, a fim de reduzir a
ra P

RI1 / 3
i = componente alternada residual transmitida ao circuito de
r + ra / 3 medição. Se as suas resistências não forem iguais, podem
etro

ser equilibradas por meio de resistores adicionais, ou a


a qual fornece a resistência procurada: relação ra/3 pode ser substituída na fórmula pelo valor
brás

calculado de resistência equivalente destas três impe-


dâncias em paralelo. Se r tiver valor elevado com relação
i
ao de ra (r ≥ 100 ra), esta correção é desnecessária. Reco-
S.A.

R = (3r + ra )
I1 menda-se escolhê-los com tensão nominal superior à da
máquina, a fim de reduzir a influência das suas elevações
Como se trata de medir uma elevação de temperatura, de temperatura sobre o valor da sua resistência.
isto é , uma variação relativa da resistência, não é neces-
sário medir os valores verdadeiros de R em vazio e sob A-3.3.4 Transformador auxiliar
carga, mas apenas valores que lhes sejam proporcionais.
É suficiente, portanto, que os instrumentos de medição
Quando, na ausência de um ponto neutro de retorno no
tenham deflexões proporcionais, na faixa de medição,
circuito de alimentação, for usado transformador auxiliar,
uma deles à tensão contínua nos terminais do enrola-
é necessário certificar-se de que a corrente contínua não
mento sob ensaio e o outro à corrente contínua que circula
causa elevação exagerada de temperatura deste
neste enrolamento.
aparelho, deslocamento do neutro ou de armação apre-
ciável da forma de onda (terceiro harmônico). Por estas
A-3.3 Aparelhagem de medição
razões, será geralmente preferível usar reatores em zigue-
zague especialmente projetados para estes ensaios.
Lice

A-3.3.1 Derivadores
nça

A-3.3.1.1 O derivador colocado em série com as conexões A-3.3.5 Isolação do circuito de medição
de neutro será percorrido por corrente alternada de valor
de

muito baixo, não acarretando problema algum de projeto. Apesar do circuito de medição estar a uma tensão próxima
ao potencial de terra, no caso de uma máquina de alta
uso

A-3.3.1.2 No caso de enrolamento em triângulo, ou em tensão com neutro acessível, podem surgir tensões peri-
estrela com neutro inacessível, deve ser empregado um gosas no caso de falta para a terra numa fase, o que tor-
excl

derivador cuja resistência não seja afetado sensivelmente na necessário isolar todos os circuitos de medição para a
pela elevação de temperatura resultante da corrente al- tensão nominal da máquina, fazer leituras à distância e
usiv

ternada de carga que o percorre. Um seccionador ligado usar interruptores acionáveis por meio de haste.
aos seus terminais permitirá ligá-lo somente no momento
a pa

das medições.
A-3.3.6 Alimentação da corrente contínua
ra P

A-3.3.1.3 O transformador de filtragem com relação uni-


tária, ligado aos terminais do derivador, deve ter re- A-3.3.6.1 É satisfatória qualquer fonte de corrente contínua
etro

sistência elevada em comparação com a deste, a fim de de tensão estável, porém, no caso de máquinas de alta-
a componente de corrente contínua, que circula através tensão onde esta fonte deve ser isolada, isto torna-se
brás

dele, não influenciar sensivelmente o seu estado de sa- mais fácil mediante o emprego de uma bateria de acu-
turação magnética. muladores.
S.A.

A-3.3.2 Microamperímetro e milivoltímetro A-3.3.6.2 O ajuste da corrente contínua pode ser executado
mediante um resistor adicional variável, o qual também
Estes documentos devem ser precisos e lineares. A sua serve para limitar a corrente alternada, especialmente de
classe de precisão deve ser 0,5 de acordo com a Pu- terceiro harmônico que circula entre neutros, ou mediante
NBR 5052/1984 57

a inserção de um número maior ou menor dos elementos Figura 24-b (conexão em estrela com neutro acessível)
de bateria. ou na Figura 27 (conexão em triângulo).

A-3.3.7 Precauções a observar nas medições

S.A.
Onde:
A-3.3.7.1 Como não se mede a corrente contínua real no

brás
enrolamento e a tensão correspondente, mas valores que R1 = resistência de um enrolamento de fase
lhes são proporcionalidade, é importante serem os fatores

etro
de proporcionalmente iguais nas medições feitas em vazio R2 = resistor calibrado da ponte
e sob carga. Decorre daí que alteração alguma deve ser

ra P
feita durante o ensaio, nas características dos elementos R3, R4 = resistores ajustáveis da ponte
do circuito, especialmente na sensibilidade dos instru-

a pa
mentos. D = impedores de reatância elevada de
limitação da corrente alternada

usiv
A-3.3.7.2 Fenômenos transitórios, especialmente varia-
ções de carga, podem dar origem a componentes con-
RD = resistência dos impedores D

excl
tínuas capazes de falsear os resultados. Recomenda-se
por isso tomar leituras somente depois das indicações
terem permanecido constantes durante 10 s e que as Z = interruptor para ligação em curto-circuito

uso
medições de tensão e de correntes sejam feitas simul-
taneamente. W = interruptor

de
nça
A-3.3.7.3 Como o zero mecânico dos aparelhos pode variar
A = amperímetro de bobina móvel
ligeiramente durante o ensaio e não pode ser regulado

Lice
devido ao perigo de alta-tensão aplicada, ele deve ser
F = filtro
deslocado para frente ou para trás de algumas divisões,
a fim de deduzir a deflexão do zero mecânico, controlado
depois de cada medição, das deflexões lidas durante o A-4.3.2 O resistor calibrado R2 deve ser dimensionado
ensaio. para a corrente de carga Ip. Recomenda-se que:

A-3.3.7.4 Deve ser verificado, se os aparelhos de medição R2 ≤ 0,1 R1


de corrente contínua não se desviam sob a influência da
corrente alternada de carga, quando não circula corrente A-4.3.3 Os resistores ajustáveis R3 e R4 devem ter a pre-
contínua. cisão usual dos resistores para pontes de laboratório, ou
seja, de aproximadamente 0,02%.
A-3.3.7.5 Nos casos especiais de máquinas de corrente
nominal elevada, isto é, máquinas de terminais de grande
porte, as diferenças de potencial porventura existente ao A-4.3.4 Os impedores D devem ser enrolados com fio de
longo dos terminais poderão influenciar o grau de pre- baixo coeficiente de temperatura. O valor de sua resis-
cisão da medição da queda de tensão contínua no en- tência deve ser conhecido com a mesma precisão que os
S.A.

rolamento sob ensaio. Esta causa de erro poderá ser eli- valores dos resistores R3 e R4.
minada, ligando-se o circuito de medição de tensão con-
brás

tínua aos terminais do enrolamento por meio de resis- A-4.3.5 A ligação dos circuitos de medição é feita por meio
tores equalizadores de aproximadamente 1 Ω, de acordo do interruptor W, com o interruptor para ligação em curto-
etro

com a Figura 26. circuito Z aberto.


ra P

A-4 Métodos baseados no emprego de ponte A-4.3.6 São desligados, abrindo-se o interruptor W e fe-
chando-se o interruptor para ligação em curto-circuito Z.
a pa

A-4.1 Aplicabilidade dos métodos


A-4.3.7 A corrente contínua indicada pelo amperímetro
usiv

Estes métodos, aplicáveis aos diversos modos de ligação


dos enrolamentos (ligação em estrela com neutro aces- deve ser da ordem de: 5% de Ip no caso da Figura 28 (li-
gação em estrela); 10% a 15% de Ip no caso da Figura 27
excl

sível ou não, ligação em triângulo), são utilizados prin-


cipalmente em máquinas de baixa tensão. (ligações em triângulo) sendo Ip o valor da corrente al-
ternada de fase da máquina durante o ensaio de elevação
uso

A-4.2 Aplicabilidade das pontes de temperatura.


de

Podem ser utilizadas pontes simples ou duplas. Reco- A-4.3.8 Em máquinas que podem ser ligadas em estrela
menda-se o emprego de ponte simples na medição de
nça

ou triângulo, recomenda-se a escolha da ligação estrela


resistências de valor superior a 10 Ω. Os esquemas mais para o ensaio.
Lice

usuais são descritos a seguir.


A-4.3.9 A resistência de uma fase do enrolamento é calcu-
A-4.3 Medição da elevação de temperatura dos
lada, com a ponte em equilíbrio, pela fórmula:
enrolamentos em máquina de baixa tensão pelo
procedimento da ponte dupla
Ra + RD
A-4.3.1 De acordo com o método de conexão do enro- R1 = R2
R4
lamento, deve ser usado o circuito de ensaio indicado na
58 NBR 5052/1984

A-4.4 Medição da elevação de temperatura dos b) curto-circuitar os bancos de capacitores durante


enrolamentos em máquinas de baixa tensão pelo os períodos em que não são efetuadas medidas;
procedimento da ponte simples
c) permitir verificação periódica da resistência do en-
A-4.4.1 A Figura 29 mostra o esquema básico. O trans- rolamento secundário do transformador de po-
formador de potencial T, de relação 1:1, serve para reduzir tencial, antes de efetuar as medições, para cons-
Lice

a zero a tensão alternada entre os terminais da ponte, tatação de eventual variação. Deve-se notar que
enquanto o capacitor é utilizado no desacoplamento do dois pólos do interruptor são utilizados em paralelo
nça

sistema do enrolamento sob ensaio, para corrente para reduzir e tornar mais estáveis as resistências
contínua. Sem este capacitor, a resistência medida seria de contato neste circuito.
de

a do enrolamento em paralelo com a resistência do


sistema.
uso

A-4.4.7 Se, em lugar de medir as elevações de tempera-


A-4.4.2 O esquema mostra que a resistência medida é a tura em intervalos, se desejar observar a sua variação
excl

soma das resistências dos enrolamentos e do secundário contínua, será necessário manter o transformador do po-
do transformador de potencial. tencial ligado até atingir o seu equilíbrio térmico antes do
usiv

início e medir a resistência do enrolamento a frio.


A-4.4.3 A resistência do enrolamento é obtida, subtraindo-
a pa

se a resistência do transformador da resistência medida. A-4.4.8 O capacitor ligado aos terminais da ponte de me-
Um interruptor de quatro pólos, como indicado na Figu- dição tem por fim reduzir os efeitos de sobretensões de
ra P

ra 30, evita o aquecimento do transformador de potencial manobra no circuito de ensaio.


e a variação da sua resistência durante os ensaios. Deve
etro

ser levada em conta a resistência dos elementos auxiliares A-4.5 Medição da elevação de temperatura dos
e, se houver, a sua variação com a temperatura.
brás

enrolamentos em máquinas de alta-tensão com o


emprego de ponte
A-4.4.4 A necessidade de manter baixa a queda de tensão
S.A.

da corrente de carga alternada que percorre os capa-


A-4.5.1 A Figura 31 mostra o esquema de ligação para
citores utilizados neste circuito, limita este método a má-
quinas de potência relativamente baixa, da ordem de uma máquina ligada em estrela com neutro acessível.
20 kVA a 30 kVA.
A-4.5.2 A tensão contínua de alimentação da ponte é apli-
A-4.4.5 A Figura 29 mostra as disposições necessárias à cada entre os pontos neutros da máquina e de um trans-
aplicação deste método a uma máquina trifásica ligada formador T.
em estrela. A resistência medida corresponde à de duas
fases em série. Com enrolamentos ligados em triângulo, A-4.5.3 Um reator L1 opõe-se à circulação de correntes de
o circuito de ensaio é o mesmo, mas a resistência medida terceiro harmônico entre os dois pontos neutros.
é a de uma fase ligada em paralelo com a resistência das
outras duas fases ligadas em série. Se o neutro de enrola-
mento sob ensaio for ligado à terra, deve ser inserido um A-4.5.4 A filtragem das componentes de corrente alternada
capacitor em cada fase do sistema. do circuito de medição é assegurada de um lado por
meio de um transformador T1 de relação unitária, com en-
Lice

A-4.4.6 O interruptor de quatro pólos indicados na Figu- rolamento primário de resistência elevada em relação ao
ra 30 serve para vários fins: derivador R2, entre cujos terminais está ligado, e de outro
nça

lado por meio de um reator L2, série com um resistor R3 e


a) ligação do transformador de potencial somente du- de um capacitor ligado em paralelo com o braço R3R4 da
de

rante as medições de resistência, de forma a re- ponte.


uso

duzir a sua elevação de temperatura. Deve-se no-


tar também que a finalidade do transformador de A-4.5.5 As condições necessárias para a precisão das
excl

potencial consiste em fornecer tensão em oposição medidas, relativas a reatores e derivadores e as medidas
à tensão alternada entre os terminais da ponte, de segurança contra alta-tensão são as mesmas que para
usiv

mas não em fornecer energia. Nestas condições a o método de medição de tensão e corrente. Se o neutro
elevação de temperatura capaz de afetar a resis- da máquina for diretamente aterrado, o circuito da ponte
a pa

tência do seu enrolamento secundário é conside- pode ser protegido simplesmente por meio de um cente-
ravelmente mais baixa; lhador de esferas.
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 5052/1984 59

S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
deuso
nça
Lice
F = filtro

L1 = reatância eventual para limitação das correntes de 3ª harmônica

Ta = transformador auxiliar

Figura 25-a) - Ensaio em carga


S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso

F = filtro
nça
Lice

Figura 25-b) - Ensaio em curto-circuito - Esquema básico


60 NBR 5052/1984

Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás

F = filtro
S.A.

Nota: Em máquinas de potência relativamente baixa, os resistores R1, R2 ou R3 podem ser substituídos por capacitores. O esquema
não mostra os diversos interruptores necessários para o ensaio.

Figura 25-c) - Enrolamento em estrela com neutro inacessível - Esquema básico


Lice
nça
de uso
excl
usiv

Figura 26 - Resistores equalizadores


a pa
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 5052/1984 61

S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
deuso
nça
F = filtro
Lice
Figura 27 - Enrolamento ligado em triângulo
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
uso

F = filtro
de

Figura 28 - Medição em enrolamento de baixa tensão ligado em estrela pelo procedimento da ponte dupla
nça
Lice
62 NBR 5052/1984

Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

T1 = transformador de potencial

Figura 29 - Esquema básico de medição pelo procedimento da ponte simples


Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P

T1 = transformador de potencial
etro

S = lâmpada de sinalização
brás

Figura 30 - Esquema prático de medição de um enrolamento trifásico de baixa tensão ligado em estrela pelo
procedimento da ponte simples
S.A.

/ANEXO B
NBR 5052/1984 63

ANEXO B - Modelos de formulário para relatórios de ensaios


Formulário 1
Especificação do desempenho de geradores síncronos, com acionamento por turbina hidráulica, resfriados a ar

S.A.
Característica nominal Data ___________

brás
Potência Fator de Potência Velocidade Número Freqüência Tensão Corrente Tipo ou
nominal potência ativa de rotação de fases nominal nominal nominal carcaça

etro
nominal
kVA kW rpm Hz V A

ra P
a pa
Descrição
A carga admissível no mancal de escora (gerador de eixo vertical), adicionalmente ao peso das partes girantes de gerador e excitatriz

usiv
(quando fornecida) é de ........................................................................ kgf
Efeito de inércia do rotor não inferior a .................................................. kgf m2

excl
Sobrevelocidade - Velocidade de rotação máxima do gerador (e da excitatriz diretamente acoplada, quando fornecida),
sem danos mecânicos: ......................................... rpm

uso
está
O enrolamento amortecedor incluído.
não está

de
Isolação: Enrolamento da armadura, classe de temperatura ...................................
Enrolamento de excitação, classe de temperatura ...................................

nça
Elevações de temperatura Ensaios dielétricos

Lice
Potência Fator de Tempo até a Tensão de ensaio *
Elevações de temperatura máximas permitidas
nominal potência estabilidade kV
°C
térmica
Aplicada ao enrolamento
Núcleo da Enrolamento da armadura Enrolamento de
armadura, da armadura de excitação
excitação para
para Termômetro Resistência Detectores resistência AC* ou DC* AC* ou DC*
kVA h resistência embutidos

Os valores nominais e elevações de temperaturas são baseados em temperatura do ar de resfriamento * Indicar qual
de 40°C e altitude não superior a 1000 m.
Rendimento

Potência Fator de Potência Rendimento Água de resfriamento


nominal potência ativa %
Vazão Temperatura
aproximada máxima
S.A.

Para

Corrente 3/4 da 1/2 da 1/min °C


brás

kVA kW nominal corrente corrente


etro

Na determinação do rendimento acham-se incluídas as perdas nos enrolamentos da armadura e de excitação a ..... °C, as perdas em
ra P

vazio e suplementares. As perdas por atrito e ventilação, excluída a parte das perdas nos mancais produzidas pelo peso externo ou
são não são
empuxo hidráulico incluídas. As perdas na excitatriz e no reostato de campo da excitatriz incluídas. As perdas no
a pa

não são são


reostato de campo do gerador não são incluídas. Quando o gerador não for fornecido com o jogo completo de mancais, as perdas por
usiv

atrito e ventilação (quando incluídas) serão baseadas no uso de mancais para ensaio. As perdas e elevação de temperatura são de-
teminadas de acordo com o MB-470 - ...........
excl

Excitação Excitatriz
uso

Potência requerida para carga Tensão nominal Relação de resposta de Tensão teto de excitação
nominal da máquina principal e excitação aproximada nominal
tensão nominal da excitatriz
de

kW V V
nça
Lice

Reatâncias (valores calculados em "por unidade")

Síncrona Transitória, de eixo direto, sob corrente nominal Subtransitória, de eixo direto, sob tensão nominal

Peso aproximado, em quilogramas-força


Total líquido Rotor líquido Parte mais pesada para o Total para expedição
guindaste (líquido)
64 NBR 5052/1984

Formulário 2
Especificação do desempenho de compensadores síncronos
Característica nominal Data ___________

Potência nominal Velocidade Número Freqüência Tensão Corrente Meio de Resfriamento Tipo ou
de rotação de fases nominal nominal nominal carcaça
Lice

Subexcitado Sobreexcitado nominal Gás Pressão


kVAr kVAr rpm Hz kV A kgf/cm2
nça
de

Descrição __________________________________________________________________________________________________
uso

Sobrevelocidade - Velocidade de rotação máxima do gerador (e da excitatriz diretamente acoplada, quando fornecida),
sem danos mecânicos .......................................... rpm
excl

Elevações de temperatura Ensaios dielétricos


usiv

Tensão de ensaio *
a pa

Potência nominal Elevações de temperatura máximas permitidas


°C kV
ra P

Subexcitado Sobreexcitado Aplicada ao enrolamento


Núcleo da armadura, Enrolamento de Enrolamento de da armadura de excitação
etro

por termômetro armadura, por excitação, por


AC* ou DC* AC* ou DC*
kVAr kVAr detector embutido resistência
brás
S.A.

* Indicar qual

Os valores nominais e elevações de temperatura são baseados na temperatura de ...°C do gás de resfriamento, na saída dos tro-
cadores de calor ou (se não houver trocadores de calor) nas aberturas de admissão de ar da máquina, e em altitude não superior a
1000 m para máquinas resfriadas a ar. Em máquinas resfriadas a hidrogênio, funcionando em qualquer altitude, a pressão do hidro-
gênio deve ser mantida em valor absoluto igual ao correspondente ao funcionamento ao nível do mar com a pressão do hidrogênio, em
quilogramas-força por centímetro quadrado, à qual é referida a característica nominal.

Perdas

As perdas do compensador, quando funcionar na sua característica nominal, não excederão ............. kW

As perdas consistem nas perdas nos enrolamentos da armadura e de excitação a .....°C, nas perdas em vazio, suplementares, por
atrito e ventilação, na excitatriz e no reostato de campo da excitatriz.

As perdas e elevações de temperatura são determinadas de acordo com o MB-470 - ............


Lice

Dados de operação
Potência nominal Água de resfriamento Excitação Excitatriz
nça

capacitativo (sem
excitação) Vazão Temperatura Potência requerida Tensão nominal Relação de Tensão teto de
de

aproximada máxima para carga nominal resposta de excitação


da máquina principal excitação nominal
uso

e tensão nominal aproximada


da excitatriz
excl

kVAr 1/min °C kW V
usiv
a pa

Reatâncias (valores calculados em "por unidade")

Síncrona Transitória, de eixo direto, sob corrente nominal Subtransitória, de eixo direto, sob tensão nominal
ra P
etro

Potência de partida, em quilovolt-ampéres


brás

Quando dor dada partida com ....... % da tensão nominal, a potência nos terminais do compensador será de aproximadamente .... kVAr
Efeito de inércia do rotor não inferior a ...................... kgf m2
S.A.

Peso aproximado, em quilogramas-força


Total líquido Rotor líquido Parte mais pesada para o Total para expedição
guindaste (líquido)
NBR 5052/1984 65

Formulário 3
Especificação do desempenho de geradores síncronos, com acionamento outro que por turbina hidráulica,
resfriados a ar

S.A.
Característica nominal Data ___________

Potência Fator de Potência Velocidade Número Freqüência Tensão Corrente Tipo ou

brás
nominal potência ativa de rotação de fases nominal nominal nominal carcaça
nominal

etro
kVA kW rpm Hz kV A

ra P
a pa
Descrição __________________________________________________________________________________________________

Isolação: Enrolamento da armadura, classe de temperatura ...................................

usiv
Enrolamento de excitação, classe de temperatura ...................................

excl
está
O enrolamento amortecedor incluído.
não está

uso
Elevações de temperatura Ensaios dielétricos

de
Elevações de temperatura máximas permitidas Tensão de ensaio *
kV

nça
°C
Aplicada ao enrolamento

Lice
Potência Fator de Tempo até a Núcleo da Enrolamento da armadura Enrolamento de
nominal potência estabilidade armadura, da armadura de excitação
excitação, por
térmica por Termômetro Resistência Detectores resistência AC* ou DC* AC* ou DC*
kVA h resistência embutidos

Os valores nominais e elevações de temperaturas são baseados em temperatura do ar de resfriamento * Indicar qual
de 40°C e altitude não superior a 1000 m.

Sobrevelocidade - Velocidade de rotação máxima do gerador (e da excitatriz diretamente acoplada, quando fornecida),
sem danos mecânicos: ......................................... rpm
Rendimento Excitação

Potência Fator de Potência Rendimento Potência Tensão


nominal potência ativa % requerida para nominal da
carga nominal excitatriz
S.A.

Para da máquina
Corrente 3/4 da 1/2 da principal e
brás

kVA kW nominal corrente corrente tensão nominal


nominal nominal da excitatriz
etro

kW V
ra P

Na determinação do rendimento acham-se incluídas as perdas nos enrolamentos da armadura e de excitação a ........ °C, as perdas em
a pa

são
vazio e suplementares. As perdas por atrito e ventilação incluídas. As perdas na excitatriz e no reostato de campo da excitatriz
não são
são
usiv

incluídas. As perdas no reostato de campo do gerador não são incluídas. Quando o gerador não for fornecido com o jogo com-
não são
pleto de mancais, as perdas por atrito e ventilação (quando incluídas) serão baseadas no uso de mancais para ensaio. As perdas e ele-
excl

vações de temperatura são determinadas de acordo com o MB-470 - ...............


uso

Efeito de inércia do rotor não inferior a ................................... kgf m2.


de

Coeficiente de sincronização: aproximadamente ................. kW/rad elétrico


nça

Peso aproximado, em quilogramas-força


Lice

Total líquido Rotor líquido Parte mais pesada para o Total para expedição
guindaste (líquido)
66 NBR 5052/1984

Formulário 4
Especificação do desempenho de motores síncronos

Característica nominal Data ___________

Potência Fator de Velocidade Número de Freqüência Tensão Corrente Tipo ou


nominal potência de rotação nominal nominal nominal carcaça
Lice

Pólos Fases
kW rpm Hz V A
nça
de

Descrição __________________________________________________________________________________________________
uso

Isolação: Enrolamento da armadura, classe de temperatura ...................................


excl

Ligações da armadura, classe de temperatura ........................................


Enrolamento de excitação, classe de temperatura ...................................
usiv

Elevações de temperatura Excitação


a pa

Elevações de temperatura máximas permitidas Potência Tensão


ra P

°C nominal nominal da
requerida na excitatriz
Potência Fator de Tempo até a Núcleo da Enrolamento da armadura Enrolamento de
etro

carga nominal
nominal potência estabilidade armadura, excitação por do motor e
térmica por Termômetro Resistência Detectores
brás

resistência tensão nominal


kW h resistência embutidos da excitatriz
kW V
S.A.

Os ensaios dielétricos são executados de acordo com o MB-470 -

Os valores nominais e elevação de temperaturas são baseados em temperatura do ar de resfriamento de 40°C e altitude não superior a
1000 m -

Conjugados e potência com rotor bloqueado (em porcentagem dos valores nominais, sob tensão nominal)

Potência com Conjugado com Conjugado de sincronização Conjugado máximo mantido


rotor bloqueado rotor bloqueado durante 1 min com excitação
Conjugado Efeito de inércia normal da carga sobre o para carga nominal
kVA qual o conjugado é baseado
Lice

Recomendadas partida com ............. % da tensão nominal e sincronização com .............. % da tensão nominal.
nça

No caso de partida sob tensão reduzida, com autotransformador, o conjugado e a potência do motor, com rotor bloqueado, devem ser
reduzidos aproximadamente, em proporção ao quadrado da tensão reduzida aplicada.
de

Rendimento Peso aproximado, em quilogramas-força


uso

Potência Fator de Rendimento Total Rotor Parte mais Total


excl

nominal potência % líquido líquido pesada para para


o guindaste expedição
usiv

Para (líquido)
Corrente 3/4 da 1/2 da
a pa

nominal corrente corrente


kW nominal nominal
ra P
etro

Na determinação do rendimento, acham-se incluídas as perdas nos enrolamentos da armadura e de excitação a .... °C, as perdas em
brás

vazio e suplementares. As perdas por atrito e ventilação, excluída a parte das perdas nos mancais produzidas pelo peso externo ou
são são
empuxo hidráulico, incluídas. As perdas na excitatriz e no reostato de campo da excitatriz incluídas. As perdas no
S.A.

não são não são


reostato de campo do motor não são incluídas. Quando o motor não for fornecido como o jogo completo de mancais, as perdas por
atrito e ventilação (quando incluídas) serão baseadas no uso de mancais para ensaio.

/ÍNDICE ALFABÉTICO
NBR 5052/1984 67

Índice alfabético

1 Objetivo ........................................................................................................................................................ 1

S.A.
2 Documentos complementares ..................................................................................................................... 1
3 Ensaios ........................................................................................................................................................ 1

brás
3.1 Resistência do isolamento ........................................................................................................................... 1

etro
3.2 Valor mínimo da resistência do isolamento .................................................................................................. 2

ra P
3.3 Ensaio dielétrico .......................................................................................................................................... 4
3.4 Ensaio de resistência ôhmica ...................................................................................................................... 4

a pa
3.5 Ensaio de espiras curto-circuitadas do enrolamento de excitação .............................................................. 4

usiv
3.6 Ensaio de polaridade para bobinas de campo ............................................................................................. 5

excl
3.7 Ensaio de tensão no eixo e isolação de mancal ........................................................................................... 5
3.8 Ensaio de seqüência de fases ..................................................................................................................... 6

uso
3.9 Irregularidade da forma de onda - Determinação do fator de interferência telefônica (FIT) ......................... 8
3.10 Ensaio de sobrevelocidade ......................................................................................................................... 9

de
3.11 Característica em V ...................................................................................................................................... 9

nça
3.12 Capacidade dos geradores para absorver potência reativa ...................................................................... 10

Lice
3.13 Perdas e rendimento .................................................................................................................................. 10
3.13.1 Prescrições gerais ..................................................................................................................................... 10
3.13.2 Classes de ensaio para a determinação do rendimento ............................................................................ 11
3.13.3 Ensaios para medição das perdas e determinação do rendimento ........................................................... 11
3.13.4 Escolha dos ensaios .................................................................................................................................. 11
3.13.5 Precisão ..................................................................................................................................................... 11
3.13.6 Métodos e ensaios preferenciais ............................................................................................................... 11
3.13.7 Determinação do rendimento pelo ensaio do freio .................................................................................... 11
3.13.8 Determinação de rendimento pelo ensaio com máquina calibrada .......................................................... 11
3.13.9 Determinação do rendimento pelo ensaio de oposição mecânica ............................................................ 11
S.A.

3.13.10 Determinação do rendimento pelo ensaio de oposição elétrica ................................................................ 11


3.13.11 Determinação do rendimento pelo ensaio de fator de potência nulo ......................................................... 11
brás

3.13.12 Determinação do rendimento pela adição das perdas .............................................................................. 12


etro

3.13.13 Descrição dos métodos para determinação do rendimento ...................................................................... 13


ra P

3.14 Ensaio de elevação de temperatura .......................................................................................................... 22


3.14.1 Método termométrico de medição da temperatura ..................................................................................... 22
a pa

3.14.2 Método de medição da temperatura por resistência .................................................................................. 23


usiv

3.14.3 Método de medição da temperatura por superposição .............................................................................. 23


excl

3.14.4 Generalidades ........................................................................................................................................... 23


3.14.5 Medição da temperatura do meio refrigerante durante os ensaios de elevação de temperatura .............. 23
uso

3.14.6 Métodos de aplicação da carga ................................................................................................................. 24


de

3.14.7 Leituras de temperatura ............................................................................................................................. 24


nça

3.14.8 Duração do ensaio ..................................................................................................................................... 25


3.15 Ensaio velocidade de rotação-conjugado para motor síncrono ................................................................ 25
Lice

3.16 Conjugado máximo em sincronismo .......................................................................................................... 28


3.17 Grandezas de máquinas síncronas ........................................................................................................... 28
3.17.1 Generalidades ........................................................................................................................................... 28
3.17.2 Métodos de determinação ......................................................................................................................... 30
3.17.3 Descrição dos ensaios e determinação das grandezas das máquinas a partir dos mesmos .................... 32
68 NBR 5052/1984

3.17.3.1 Ensaio de saturação em vazio ................................................................................................................... 32


3.17.3.2 Ensaio de curto-circuito trifásico permanente ............................................................................................ 33
3.17.3.3 Determinação de grandezas a partir da característica em vazio e da característica em curto-circuito trifási-
co permanente ........................................................................................................................................... 33
3.17.3.4 Ensaio com fator de potência nulo ............................................................................................................. 33
Lice

3.17.3.5 Determinação da corrente de excitação correspondente à tensão nominal e à corrente nominal da armadura
nça

a fator de potência nulo (sobreexcitação) .................................................................................................. 33


3.17.3.6 Determinação da reatância de Potier a partir da característica em vazio, da característica em curto-circuito
de

trifásico permanente e da corrente de excitação correspondente à tensão nominal e à corrente nominal da


uso

armadura a fator de potência nulo (sobreexcitação) .................................................................................. 33


3.17.3.7 Determinação da corrente de excitação nominal por meio do gráfico de Potier ........................................ 34
excl

3.17.3.8 Determinação da corrente de excitação nominal por meio do gráfico ASA ................................................ 35
usiv

3.17.3.9 Determinação da corrente de excitação nominal por meio do gráfico sueco ............................................. 36
3.17.3.10 Ensaio de excitação negativa .................................................................................................................... 36
a pa

3.17.3.11 Determinação de xq a partir do ensaio de excitação ................................................................................... 36


ra P

3.17.3.12 Ensaio de baixo escorregamento .............................................................................................................. 36


etro

3.17.3.13 Determinação de xq pelo ensaio de baixo escorregamento ....................................................................... 37


3.17.3.14 Ensaio em carga com medição do ângulo de carga δ ......................................................................................... 37
brás

3.17.3.15 Determinação de Xq pela medição medição do ângulo de carga no ensaio em carga ............................... 37
S.A.

3.17.3.16 Ensaio de curto-circuito trifásico instantâneo ............................................................................................. 37


3.17.3.17 Determinação de grandezas a partir do ensaio de curto-circuito trifásico instantâneo .............................. 39
3.17.3.18 Ensaio de restabelecimento da tensão ...................................................................................................... 43
3.17.3.19 Determinação de grandezas a partir do ensaio de restabelecimento da tensão ....................................... 43
3.17.3.20 Ensaio de aplicação de tensão nas posições do rotor de eixo direto e de eixo em quadratura com relação
ao eixo de campo do enrolamento da armadura ........................................................................................ 44
3.17.3.21 Determinação de grandezas a partir do ensaio de aplicação de tensão nas posições do rotor de eixo direto
e de eixo em quadratura com relação ao eixo de campo do enrolamento da armadura ............................ 44
3.17.3.22 Ensaio de aplicação de tensão para uma posição arbitrária do rotor ......................................................... 44
3.17.3.23 Determinação de grandezas a partir do ensaio de aplicação de tensão para uma posição arbitrária do
rotor ............................................................................................................................................................ 44
Lice

3.17.3.24 Ensaio de curto-circuito monofásico permanente ...................................................................................... 45


3.17.3.25 Determinação de grandezas a partir do ensaio de curto-circuito monofásico permanente ....................... 45
nça

3.17.3.26 Ensaio de seqüência negativa ................................................................................................................... 45


de

3.17.3.27 Determinação de grandezas a partir do ensaio de seqüência negativa .................................................... 46


uso

3.17.3.28 Ensaio de alimentação monofásica das três fases ..................................................................................... 46


3.17.3.29 Determinação de grandezas a partir do ensaio de alimentação monofásica das três fases ...................... 46
excl

3.17.3.30 Ensaio de curto-circuito permanente entre dois terminais de linha e neutro .............................................. 46
usiv

3.17.3.31 Determinação de grandezas a partir do ensaio de curto-circuito permanente entre dois terminais de linha e
neutro ......................................................................................................................................................... 47
a pa

3.17.3.32 Medições da resistência dos enrolamentos: sob corrente contínua, pelo método de tensão e corrente ou
ra P

pelo método da ponte ................................................................................................................................. 47


3.17.3.33 Determinação da resistência sob corrente contínua pelo método de tensão e corrente e pelo método da
etro

ponte .......................................................................................................................................................... 47
brás

3.17.3.34 Ensaio de decréscimo da corrente de excitação com o enrolamento da armadura em vazio .................... 48
3.17.3.35 Determinação de τ’do a partir do ensaio de decréscimo da corrente de excitação com o enrolamento da
S.A.

armadura em vazio ..................................................................................................................................... 48


3.17.3.36 Ensaio de decréscimo da corrente de excitação com o enrolamento da armadura em curto-circuito ........ 48
3.17.3.37 Determinação de τ’do a partir do ensaio de decréscimo da corrente de excitação com o enrolamento da
armadura em curto-circuito ........................................................................................................................ 49
NBR 5052/1984 69

3.17.3.38 Ensaio de oscilação do rotor suspenso ...................................................................................................... 49


3.17.3.39 Determinação de τj e de H a partir do ensaio do rotor suspenso ................................................................ 49
3.17.3.40 Ensaio de oscilação com pêndulo auxiliar ................................................................................................. 49

S.A.
3.17.3.41 Determinação de τj e H a partir do ensaio de oscilação em pêndulo auxiliar ............................................. 49

brás
3.17.3.42 Ensaio de retardamento em vazio .............................................................................................................. 50
3.17.3.43 Determinação de τj e de H a partir do ensaio do retardamento em vazio ................................................... 50

etro
3.17.3.44 Ensaio de retardamento de máquinas acopladas mecanicamente, operando-se a máquina síncrona como

ra P
motor .......................................................................................................................................................... 50
Determinação de τj e de H de máquinas acopladas mecanicamente, a partir do ensaio de retardamento,

a pa
3.17.3.45
operando-se a máquina síncrona como motor ........................................................................................... 50

usiv
3.17.3.46 Ensaio de aceleração após supressão instantânea da carga, com a máquina operada como gerador .... 50
3.17.3.47 Determinação de τj e de H a partir do ensaio de aceleração após a supressão instantânea da carga com a

excl
máquina operada como gerador ................................................................................................................ 50

uso
3.17.3.48 Determinação de grandezas por meio de cálculos, utilizando-se grandezas obtidas de ensaios ............. 51
Tabela 1 Fatores de ponderação ................................................................................................................................ 8

de
Tabela 2 Relação de métodos de ensaio .................................................................................................................. 51

nça
Figura 1 Determinação da resistência do isolamento ................................................................................................ 3

Lice
Figura 2 Medição da resistência do isolamento - método do voltímetro ..................................................................... 4
Figura 3 Indicador de seqüência de fases .................................................................................................................. 7
Figura 4 Indicador de seqüência com fases de lâmpadas néon ................................................................................ 7
Figura 5 Esquema de ligações para comparação da seqüência de fase de um gerador com a do sistema pela
indicação de tensão através de uma chave desligadora ............................................................................. 7
Figura 6 Fatores de ponderação ................................................................................................................................ 9
Figura 7 Conjunto de curvas em V típicas ................................................................................................................ 10
Figura 8-a) Diagrama de ligações para os ensaios em vazio ....................................................................................... 15
Figura 8-b) Diagrama de ligações para os ensaios de curto-circuito ............................................................................ 15
Figura 9 Medição de velocidade de rotação por meio de tensões contínuas ........................................................... 18
Figura 10 Curvas de retardamento ............................................................................................................................ 19
S.A.

Figura 11 Características com rotor bloqueado ......................................................................................................... 28


brás

Figura 12 Determinação da relação de curto-circuito ................................................................................................ 32


Figura 13 Determinação da corrente de excitação, correspondente à tensão e correntes nominais da armadura, pelo
etro

ensaio de fator de potência nulo ................................................................................................................ 34


ra P

Figura 14 Determinação da reatância de Potier ......................................................................................................... 35


Figura 15 Determinação da corrente de excitação nominal por meio do gráfico de Potier ........................................ 35
a pa

Figura 16 Determinação da corrente de excitação nominal por meio do gráfico ASA ................................................ 40
usiv

Figura 17 Determinação da corrente de excitação nominal por meio do gráfico sueco ............................................. 40
excl

Figura 18 Determinação de Xq a partir do ensaio de excitação negativa ................................................................... 41


Figura 19 Determinação de Xq pelo ensaio de baixo escorregamento ...................................................................... 41
uso

Figura 20-a) Variação da componente periódica da corrente da armadura em função do tempo - Última parte do gráfico
constituída por linha reta ............................................................................................................................ 42
de

Figura 20-b) Variação da componente periódica da corrente de armadura em função do tempo - Última parte do gráfico
nça

constituída por curva .................................................................................................................................. 42


Lice

Figura 20-c) Determinação do maior valor possível da componente aperiódica da corrente de curto-circuito .............. 42
Figura 21 Determinação de grandezas a partir do ensaio de restabelecimento da tensão ....................................... 43
Figura 22 Esquema para o ensaio de curto-circuito trifásico permanente ................................................................. 45
Figura 23 Esquema para o ensaio de curto-circuito trifásico permanente entre dois terminais de linha e neutro ...... 46
Figura 24 Esquema para determinação da resistência da armadura e resistência do enrolamento de excitação pelo
método de tensão e corrente ...................................................................................................................... 48
70 NBR 5052/1984

Anexo A Método da superporição ............................................................................................................................ 55


Figura 25-a) Ensaio em carga ........................................................................................................................................ 59
Figura 25-b) Ensaio em curto-circuito, esquema básico ................................................................................................. 59
Figura 25-c) Enrolamento em estrela com neutro inacessível, esquema básico ........................................................... 60
Lice

Figura 26 Resistores equalizadores .......................................................................................................................... 60


Figura 27 Enrolamento ligado em triângulo ............................................................................................................... 61
nça

Figura 28 Medição em enrolamento de baixa tensão ligado em estrela pelo procedimento da ponte dupla ............. 61
de

Figura 29 Esquema básico de medição pelo procedimento da ponte simples .......................................................... 62


uso

Figura 30 Esquema prático de medição de um enrolamento trifásico de baixa tensão ligado em estrela pelo
procedimento da ponte simples ................................................................................................................. 63
excl

Anexo B Formulários para relatórios de ensaios ...................................................................................................... 63


usiv

Formulário 1 Especificação do desempenho de geradores síncronos com acionamento por turbina hidráulica, resfriados
a ar ............................................................................................................................................................. 63
a pa

Formulário 2 Especificação do desempenho de compensadores síncronos ................................................................. 64


ra P

Formulário 3 Especificação do desempenho de geradores síncronos, com acionamento outro que por turbina hidráulica,
resfriados a ar ............................................................................................................................................. 65
etro

Formulário 4 Especificação do desempenho de motores síncronos ............................................................................... 66


brás
S.A.

Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

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