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ABNT-Associação
Brasileira de
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Normas Técnicas
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Sede:
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Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
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Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
excl
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
uso
Método de ensaio
de
Origem: ABNT - MB-470/1982
nça
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:002.02 - Comissão de Estudo de Máquinas Síncronas
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NBR 5052 - Rotating electrical machines - Synchronous machines - Testing -
Copyright © 1984, Method of test
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Descriptors: Electrical machines. Synchronous machines. Rotating machines
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Máquina síncrona 70 páginas
Todos os direitos reservados
1 Objetivo 3 Ensaios
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1.1 Esta Norma prescreve os métodos de ensaio desti- 3.1 Resistência do isolamento
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- geradores, exceto de pólos não salientes; e, no caso de instalação nova ou máquina que esteve
parada por um certo tempo, que a máquina está em con-
- motores, exceto os de pequena potência; dições para o serviço. Um valor alto da resistência do iso-
uso
ser levada a um valor apropriado pela limpeza, com um mesma máquina, em condições similares de carga, tem-
solvente adequado, se necessário, e pela secagem. peratura e umidade, serve como uma melhor indicação
das condições da isolação do que o valor obtido num
3.1.3 Se a máquina foi exposta a umidade excessiva, a único ensaio, sendo considerada suspeita qualquer re-
secagem pode ser feita pela circulação de corrente nos dução grande ou brusca.
enrolamentos ou por aquecedores, preferivelmente man-
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tendo-se a temperatura constante em 75°C; em nenhum 3.2.4 O ensaio de resistência do isolamento deve ordi-
caso, porém, deve a temperatura exceder a temperatura nariamente ser realizado com todos os circuitos de igual
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para a qual a máquina foi projetada. Se a máquina apre- tensão em relação à terra interligados. Se a leitura para o
senta uma resistência do isolamento muito baixa, é acon- conjunto dos enrolamentos indica um valor anormalmente
de
selhável secá-la parada, ou então girando com uma ve- baixo, o estado de qualquer um dos enrolamentos pode
locidade de rotação nominal e com uma corrente de curto- ser verificado pelo ensaio de cada enrolamento sepa-
uso
usualmente decrescerá rapidamente, porém, logo que o 3.2.5 A resistência do isolamento pode ser medida com
processo de secagem fizer efeito, ela crescerá, atingindo
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tabilidade do valor de resistência do isolamento foi atin- um voltímetro de alta resistência e uma fonte de corrente
gido.
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resistência do isolamento de uma máquina, uma vez que dida direta ou uma fonte de corrente contínua, para que a
ela varia com o tipo, tamanho, tensão nominal, qualidade tensão aplicada aos enrolamentos fique adstrita a um va-
e condições do material isolante usado, método de cons- lor compatível com o estado da isolação e com a tensão
trução e os antecedentes da isolação da máquina. Consi- nominal do enrolamento a ser ensaiado.
derável dose de bom senso, fruto da experiência, deverá
ser usada para concluir quando uma máquina está ou
3.2.6 O método do voltímetro é baseado na comparação
não apta para o serviço. Registros periódicos são úteis das correntes que circulam quando uma tensão contínua
para esta conclusão.
constante é sucessivamente aplicada a uma resistência
conhecida e a mesma resistência em série com uma des-
3.2.2 As regras seguintes indicam a ordem de grandeza
conhecida. Na aplicação do método, a resistência do vol-
dos valores que podem ser esperados em máquina limpa tímetro é a resistência conhecida. A sensibilidade do ins-
e seca, a 40°C, quando a tensão de ensaio é aplicada trumento tem influência direta sobre os valores da resis-
durante 1 min. Valem tanto para enrolamentos de corrente tência do isolamento que podem ser medidos com razoá-
contínua como de corrente alternada, seja para os en- vel precisão. Para os voltímetros comerciais comuns
rolamentos das armaduras, seja para os enrolamentos
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temperatura, levantada com a própria máquina. Se não locando-se a resistência do isolamento em série com o
se dispõe desta curva pode-se empregar a correção apro- voltímetro.
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de uso
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de uso
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deuso
O ensaio deve ser executado de acordo com a NBR 5389. 3.4.1.3 Se a resistência de um enrolamento de cobre ou
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da seguinte fórmula:
3.3.2.1 As prescrições seguintes aplicam-se somente a
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3.3.2.2 A tensão de ensaio deve ser aplicada entre os en- R 1 = a resistência medida na temperatura t1, em graus
rolamentos e a carcaça. O núcleo deve ser ligado à car- Celsius
caça e aos enrolamentos não sob ensaio.
R 2 = a resistência desejada na temperatura t2, em
3.3.2.3 Quando ambos os terminais de cada fase forem graus Celsius
individualmente acessíveis, a tensão de ensaio deve ser
aplicada a cada fase e à carcaça. O núcleo deve ser liga- Onde:
do à carcaça e aos enrolamentos não sob ensaio.
para o cobre, K = 235
3.3.3 Ensaio em enrolamentos parcialmente substituídos
para o alumínio, K = 228
A parte velha do enrolamento deve ser cuidadosamente
limpa e seca antes do ensaio. Para os enrolamentos constituídos em parte de fios de
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3.5.1 Objetivo
3.4.1 Generalidades
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parada com uma resistência conhecida por alguma ponte c) dimensões incorretas do condutor.
adequada.
3.5.2 Método 1: Queda de tensão, corrente contínua
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de excitação inteiro. A queda de tensão em cada bobina medida no presente ensaio for significativamente inferior
ou par de bobinas é medida por meio de voltímetro. Se a ao valor de referência, poderá haver espiras curto-
variação destas leituras for superior a 2% da média, isto circuitadas.
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poderá constituir indicação da existência de espiras curto-
circuitadas na bobina ou de que parte do enrolamento foi 3.6 Ensaio de polaridade para bobinas de campo
enrolada com número errado de espiras ou dimensões
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de condutor erradas. A polaridade dos pólos de campo pode ser verificada por
meio de um pequeno ímã permanente, montado de modo
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3.5.3 Método 2: Queda de tensão, corrente alternada a poder girar e inverter a sua direção livremente. O enrola-
mento de excitação deve ser energizado com 5% a 10%
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da corrente nominal. O ímã indica a polaridade pela inver-
3.5.3.1 Efetua-se um ensaio mais sensível para a detecção
são da sua direção ao passar de pólo para pólo. O ímã
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de espiras curto-circuitadas, fazendo-se passar corrente
deve ser verificado para certificar-se de que não perdeu
alternada constante pelo enrolamento de excitação
o seu magnetismo ou sofreu inversão de polaridade pelo
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inteiro. Se houver acesso às conexões entre bobinas,
fluxo de campo.
deverá ser medida queda de tensão em cada bobina ou
excl
par de bobinas. A queda de tensão numa bobina com
3.7 Ensaio de tensão no eixo e isolação de mancal
uma espira curto-circuitada será substancialmente inferior
à queda de tensão numa bobina sã. A queda de tensão
uso
3.7.1 Generalidades
numa bobina sã, adjacente à bobina com uma espira
curto-circuitada, será ligeiramente inferior à queda de 3.7.1.1 Irregularidades do circuito magnético podem fazer
de
tensão em outras bobinas sãs, devido ao fluxo reduzido uma pequena quantidade de fluxo enlaçar o eixo e assim
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na bobina curto-circuitada. A comparação das tensões gerar uma força eletromotriz entre as suas extremidades.
medidas permitirá a pronta localização das bobinas Esta força eletromotriz pode causar a circulação de uma
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defeituosas. corrente através de eixo, mancais, pedestais dos mancais
e carcaça, retornando à outra extremidade, a menos que
3.5.3.2 Se as conexões entre bobinas não forem aces- o circuito esteja interrompido por uma isolação.
síveis, deverão ser medidas a corrente e a queda de ten-
são no enrolamento inteiro. A impedância de um enro- 3.7.1.2 Para os métodos 1 a 3, a máquina deve ser operada
lamento de um circuito único, no qual existe uma bobina à velocidade de rotação nominal e excitada para tensão
com uma espira curto-circuitada, será reduzida a aproxi- nominal da armadura em vazio, salvo quando forem espe-
madamente (m-1)/m vezes o valor num enrolamento são, cificadas outras condições de operação.
sendo m o número de bobinas de enrolamento. Este en-
saio é útil para a detecção de uma espira curto-circuitada 3.7.2 Método 1: Através da película de óleo do mancal,
existente na máquina somente em operação. Se variar a mancais não isolados
velocidade de rotação durante a aplicação de corrente
alternada, uma descontinuidade nas leituras de corrente Este método requer que as propriedades isolantes da
ou de tensão poderá indicar o aparecimento e desapa- película de óleo do mancal sejam adequadas para su-
recimento de um curto-circuito. portar a tensão no eixo sem descarga disruptiva. A exis-
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para rotores cilíndricos, nos quais o enrolamento de ex- de rotação nominais e ligando-se um condutor de baixa
citação se acha colocado em ranhuras, especialmente resistência do eixo à carcaça em um mancal e um voltí-
para rotores de aço maciço. A sensibilidade varia na de-
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resistência do enrolamento de excitação e um valor obtido Em muitas máquinas um ou mais mancais são isolados
previamente por ensaio ou cálculo. para eliminar correntes no eixo. Nos itens seguintes admi-
de
do rotor inteiro adquiri-la, mede-se a resistência do enrola- dutor de baixa resistência do eixo ao mancal não isolado
mento de excitação pelo método da ponte dupla. A tempe- para curto-circuitar a película de óleo e um voltímetro de
ratura do rotor é medida por meio de vários termômetros corrente alternada de faixa reduzida (ou um amperímetro
ou pares termoelétricos localizados em pontos adequa- de corrente alternada de faixa ampla) entre o eixo e, suces-
dos. A resistência é então corrigida para uma temperatura sivamente, cada mancal isolado. A deflexão do aparelho
na qual a resistência foi determinada previamente por de medição indica a existência de tensão que poderia
meio de um ensaio semelhante ou, no caso de uma má- produzir corrente no eixo, se não houvesse a isolação do
quina nova, por cálculo. Se o valor corrigido da resistência mancal.
6 NBR 5052/1984
do eixo e cada mancal para curto-circuitar a película de locados num núcleo de ferro laminado, com uma barra
óleo. A deflexão do instrumento, neste caso, prova que a de aço montada no centro. Os terminais da máquina em
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efetividade da isolação é pelo menos apenas parcial. Se ensaio, seja trifásica ou bifásica, devem ser ligados aos
não houver deflexão do instrumento, a isolação está com terminais correspondentes do indicador ou motor. O indi-
defeito ou não há tensão no eixo.
de
nadas deve ser desembreado, se não for isolado. Em pa- de indicador de seqüência de fases sem partes móveis,
ralelo com a isolação, ligam-se dois cabos, um do mancal utilizado para máquinas trifásicas. O indicador utiliza um
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isolado e outro da carcaça, a uma fonte de tensão de pequeno capacitor e duas lâmpadas néon ligados em
110 V - 125 V. Em série com esta fonte de tensão acham- estrela através do circuito trifásico a ser ensaiado. Para
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se ou uma lâmpada de filamento adequada para a tensão seqüência de fases 1, 2, 3, acenderá a lâmpada ligada
do circuito ou um voltímetro, cuja escala plena seja de ao terminal nº 1 e para a seqüência de fases 1, 3, 2, acen-
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aproximadamente 150 V, e um resistor de 100 Ω a derá a lâmpada ligada ao terminal nº 3. Para a verificação
300 Ω. Se o filamento da lâmpada não apresentar colo- do indicador, o interruptor da Figura 4 deve ser fechado.
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ração, ou se a leitura do voltímetro não exceder 60 V, a Se o indicador estiver operando corretamente, ambas as
isolação poderá ser considerada satisfatória. Pode ser lâmpadas brilharão com a mesma intensidade.
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3.8.2 Método 1: Indicadores de seqüência de fases as lâmpadas ligadas aos secundários dos transforma-
dores de potencial se acenderão ou apagarão simulta-
3.8.2.1 A seqüência de fases é determinada operando-se neamente se o gerador tiver a mesma seqüência de fases
a máquina como gerador no sentido de rotação para o que o sistema, ao passo que elas se apagarão suces-
qual foi projetada e ligando-se aos seus terminais um in- sivamente, se as seqüências de fases forem opostas.
NBR 5052/1984 7
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uso
de
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Figura 3 - Indicador de seqüência de fases
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Figura 5 - Esquema de ligações para comparação da seqüência de fase de um gerador com a do sistema pela
indicação de tensão através de uma chave desligadora
8 NBR 5052/1984
3.8.4 Método 3: Comparação com a tensão do sistema 3.9 Irregularidade da forma de onda - Determinação do
fator de interferência telefônica (FIT)
Este método oferece uma verificação absoluta da seqüên-
cia de fases de um gerador síncrono em comparação 3.9.1 A faixa de freqüência medida deve cobrir todos os
com a do sistema ao qual se destina a ser ligado. É neces- harmônicos desde a freqüência nominal até 5000 Hz.
sário que o gerador seja separado do sistema por meio
3.9.2 A determinação do FIT deve ser efetuada por um
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cia de fases deve ser ligado ao disjuntor, ao lado do gera- 3.9.2.1 Diretamente por meio de um dispositivo de medição
dor, por meio de transformadores de potencial adequa- e de um sistema associado, especialmente projetados
de
dos. Deve-se fechar o disjuntor com o gerador desligado para este fim.
e anotar a indicação do indicador de seqüência de fases.
uso
Com o gerador ligado ao disjuntor aberto, deve ser anota- 3.9.2.2 Análise da tensão em vazio e cálculo do valor eficaz
da a indicação do indicador de seqüência de fases, quan- ponderado mediante a seguinte fórmula:
excl
Onde:
3.8.5 Método 4: Sentido de rotação para motores
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rificada, pondo-o em movimento por meio da sua fonte U = valor eficaz de tensão da linha nos terminais
normal de alimentação e observando-se o seu sentido
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da máquina
de rotação. Se um sentido de rotação incorreto puder
causar danos, o motor deve ser desligado do equipa- λn = fator de ponderação para a freqüência corres-
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mento suscetível a ser danificado. Em, alguns dados este pondente harmônico de ordem n
equipamento, tal como uma catraca, não pode ser desli-
gado. Neste caso deve ser aplicada tensão suficiente- 3.9.2.3 Os valores numéricos do fator de ponderação para
mente baixa para não danificar o equipamento ou empre- as diferentes freqüências devem ser obtidos na Tabela 1;
gado outro procedimento, como o método 1 ou uma adap- o gráfico da Figura 6 pode ser utilizado para facilitar a in-
tação do método 2 ou 3. terpolação.
Tabela 1 - Fatores de ponderação
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de uso
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3.10.1 Antes de ser realizado um ensaio de sobrevelocida- 3.11.1 As características em V, são gráficos da corrente
de, a máquina deve ser cuidadosamente inspecionada,
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para proteger vidas e propriedades em caso de impre- em que a corrente da armadura é mínima, e que corres-
vistos. A velocidade de rotação deve ser lida com um ta- ponde ao fator de potência unitário para aquela carga
de
acima da corrente nominal da máquina. Em máquinas do gerador para absorver potência reativa é igual
com enrolamentos de excitação projetados para fator de à potência fornecida em kVA.
potência unitário, isto pode requerer uma corrente de
excitação excessiva. Usualmente a tensão de excitação 3.13 Perdas e rendimentos
não deve ser superior a 150% da tensão de excitação
com carga nominal. Reduz-se, então, a corrente de ex- 3.13.1 Prescrições gerais
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operação normal.
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brasileira equivalente.
dor para absorver potência reativa é aproxima- medindo-se as perdas da máquina. Estas perdas são
damente igual à potência absorvida em kVA; somadas à potência fornecida pela máquina, dando assim
a potência absorvida.
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com os referidos terminais em curto-circuito. Durante as partir da potência absorvida e da potência fornecida me-
operações da mesma série, é muitas vezes conveniente didas, qualquer imprecisão nessas medições da potência
obter dados para o traçado da característica em vazio e não melhor de 1%, pode haver nas perdas totais um erro
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da característica em curto-circuito. de 2% da potência absorvida total ou um erro de 2% no
rendimento. Este método apresenta precisão suficiente
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3.13.2 Classes de ensaio para a determinação do rendimento em máquinas de rendimento relativamente baixo (inferior
a aproximadamente 90%), para as quais se torna con-
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3.13.2.1 Os ensaios podem ser agrupados em uma das veniente. Alta precisão no rendimento, porém nestas e
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três seguintes classes: em outras máquinas, pode ser obtida pelo cálculo das
perdas a partir de medição direta.
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a) medição das potências absorvida e fornecida por
uma só máquina: consiste geralmente na medição 3.13.6 Métodos e ensaios preferenciais
excl
da potência mecânica absorvida ou fornecida por
uma só máquina; 3.13.6.1 O método recomendado para a determinação do
uso
rendimento é o cálculo pela adição das perdas.
b) medição das potências absorvida e fornecida por
de
duas máquinas em oposição (por exemplo, duas 3.13.6.2 O ensaio recomendado para determinação das
máquinas idênticas ou uma máquina em ensaio perdas independentes da corrente é o ensaio fator de
nça
acoplada a uma máquina calibrada): permite potência unitário sob tensão e freqüência nominais.
eliminar a medição da potência mecânica absor-
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vida ou fornecida pela máquina; 3.13.7 Determinação do rendimento pelo ensaio do freio
c) medição das perdas reais de uma máquina em Quando a máquina for operada com velocidade de rota-
condições determinadas: estas perdas não cons- ção, tensão e corrente nominais, o rendimento é tomado
tituem geralmente as perdas totais, mas compreen- como a relação entre a potência fornecida e a potência
dem certas perdas particulares. O método pode, absorvida. Não deve ser feita correção de temperatura
contudo, ser utilizado para o cálculo das perdas para a resistência do enrolamento.
totais ou de determinadas perdas componentes.
3.13.8 Determinação do rendimento pelo ensaio com
3.13.3 Ensaios para medição das perdas e determinação do máquina calibrada
rendimento
Quando a máquina for operada com velocidade de rota-
3.13.3.1 Este item tem por fim estabelecer métodos para ção, tensão e corrente nominais, o rendimento é tomado
determinar o rendimento da máquina a partir de ensaios, como a relação entre a potência fornecida e a potência
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e também prescrever métodos para se obterem deter- absorvida. Não deve ser feita correção de temperatura
minadas perdas, quando estas forem necessárias para para a resistência do enrolamento.
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outros fins.
3.13.9 Determinação do rendimento pelo ensaio de oposição
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g) ensaio calorimétrico. elétrica absorvida pela máquina que funciona como motor
e de metade das perdas totais.
3.13.4 Escolhas dos ensaios
3.13.11 Determinação do rendimento pelo ensaio de fator
A escolha dos ensaios depende da informação desejada, de potência nulo
da precisão exigida e do tamanho da máquina na con-
siderada. Quando há diversos métodos disponíveis, o Quando a máquina for operada com velocidade de ro-
método preferencial é indicado. tação, tensão e corrente nominais, as perdas totais serão
12 NBR 5052/1984
perdas obtidas da seguinte forma equivale às perdas totais por ela nos seus terminais(1), e as perdas de excitação
conforme 3.13.12.1 a 3.13.12.4. de excitatriz, se esta última máquina possuir excitação
de
independente;
uso
2
3.13.12.1.1 Perdas IeR no enrolamento de excitação poderá ser medida pelo ensaio da máquina acionadora
calibrada;
usiv
resistência do enrolamento de excitação, corrigida para c) se a excitatriz não puder ser desacoplada da máquina
a temperatura de referência, e para Ie o valor da corrente principal, a potência absorvida por ela poderá ser medida
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de excitação correspondente aos valores nominais parti- seja pelo ensaio da máquina acionadora calibrada, seja
culares da máquina, medido durante o ensaio em carga, pelo ensaio de retardamento aplicado ao grupo completo.
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ou calculado quando este ensaio não é possível. Se o Nestes dois ensaios, a potência absorvida pela excitatriz
valor for determinado por cálculo, o método de cálculo é obtida como a diferença entre as perdas totais do grupo
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deve ser fixado mediante acordo entre fabricante e com- medidas sob condições idênticas, primeiro com a
prador. excitatriz em carga, depois com a excitatriz não excitada,
sendo a excitação fornecida por fonte independente;
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A soma destas perdas deve ser tomada como o produto 3.13.12.2.1 Ensaio de fator de potência unitário sob tensão
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são admitida para todas as escovas de cada polaridade A soma das perdas independentes da corrente é geral-
é de: mente determinada operando-se a máquina como motor
de
1,0 V para escovas de carbono ou de grafite cia nominais, de modo a funcionar como motor em vazio.
A excitação é ajustada de modo que a máquina absorva
o mínimo de corrente alternada. A potência elétrica absor-
excl
uma queda total de tensão para todas as escovas de 3.13.12.2.2 Ensaio em circuito aberto
ambas as polaridades de:
ra P
0,6 V para escovas de carbono metalizadas 5.8.5.2.2 + 5.8.5.2.3 da NBR 5117 podem ser determi-
nadas, acionando-se a máquina na sua velocidade de
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A soma das perdas de 3.13.12.1.1 + 3.13.12.1.2 + rotação nominal por meio de um motor calibrado. A máqui-
3.13.12.1.3 é também igual ao produto IeUe, sendo Ie a na é excitada por fonte separada, de modo a trabalhar
corrente de excitação e Ue a tensão de excitação total. como gerador em vazio com tensão igual à sua tensão
(1)
A potência fornecida nos terminais da excitatriz é igual à soma das perdas de 3.13.12.1.1 + 3.13.12.1.2 + 3.13.12.1.3 da máquina
principal.
NBR 5052/1984 13
nominal. A potência absorvida por ela no seu eixo, e que 3.13.12.3 Perdas devidas à carga
pode ser calculada a partir da potência absorvida pelo
motor calibrado, dá a soma das perdas independentes 3.13.12.3.1 As perdas I2R nos enrolamentos da armadura
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da corrente de 5.8.5.2.1 + 5.8.5.2.2 + 5.8.5.2.3 da são normalmente medidas durante o ensaio de curto-
NBR 5117. A soma das perdas de 5.8.5.2.2 + 5.8.5.2.3 circuito descrito em 3.13.12.4.
da NBR 5117, é obtida de forma idêntica, operando-se a
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máquina sem excitação. As perdas no ferro, de 5.8.5.2.1 3.13.12.3.2 Quando estas perdas devem ser indicadas em
da NBR 5117, são obtidas por subtração. Em face do separado, são calculadas a partir da corrente nominal e
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pequeno número de escovas utilizadas em máquinas sín- da resistência dos enrolamentos, corrigidas para a tem-
cronas, não é, geralmente, possível separar as perdas peratura de referência.
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por atrito nas escovas da soma das demais perdas in-
dependentes da corrente por meio de ensaio com es- 3.13.12.4 Perdas suplementares
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covas levantadas.
3.13.12.4.1 Salvo especificação diferentes, as perdas de
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3.13.12.2.3 Ensaio de retardamento 5.8.5.4.1 + 5.8.5.4.2 da NBR 5117 devem ser deter-
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minadas por meio de um ensaio de curto-circuito. A máqui-
na a ser ensaiada é operada na sua velocidade de rotação
A soma das perdas independentes da corrente de
nominal, com seu enrolamento primário curto-circuitado;
uso
5.8.5.2.1 + 5.8.5.2.2 + 5.8.5.2.3 da NBR 5117, as perdas
e excitada de modo a que neste circule a corrente nominal.
de 5.8.5.2.1 da NBR 5117 e a soma das perdas de 5.8.5.2.2
O valor obtido subtraindo-se a soma das perdas mecâ-
de
+ 5.8.5.2.3 da NBR 5117 podem ser determinadas pelo
nicas de 5.8.5.2.2 + 5.8.5.2.3 da NBR 5117 da potência
ensaio de retardamento.
nça
absorvida no eixo, somado, se cabível, à potência absor-
vida pela excitatriz, representa a soma das perdas devidas
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3.13.12.2.4 Ensaio com fator de potência unitário sob tensão à carga (5.8.5.3 da NBR 5117) e das perdas suple-
variável mentares de 5.8.5.4 da NBR 5117. Se a reatância de dis-
persão for anormalmente elevada, como no caso de má-
As perdas de 5.8.5.2.1 + 5.8.5.2.2 + 5.8.5.2.3 da quina de alta freqüência, deve também ser feita correção
NBR 5117 podem ser separadas, operando-se a máqui- para as perdas no ferro. As perdas devidas à carga e as
na como motor na freqüência nominal, mas sob diferentes perdas suplementares variam em sentidos diferentes em
tensões. Os valores obtidos, subtraindo-se da potência função da temperatura. Considera-se a sua soma inde-
absorvida as perdas I2R no enrolamento primário, são pendente da temperatura, não se fazendo correção à tem-
postos em gráfico contra o quadrado da tensão. Desta peratura de referência.
forma, a baixa saturação, obtém-se uma linha reta que,
extrapolada até tensão nula, dará a soma das perdas de Nota: Reconhece-se que a soma das perdas de 5.8.5.4.1
5.8.5.2.2 + 5.8.5.2.3 da NBR 5117. Em tensão muito bai- + 5.8.5.4.2 da NBR 5117, determinadas desta forma, é ge-
ralmente um pouco mais elevada que as perdas realmente
xa, as perdas podem ser elevadas devido a perdas cres-
existentes na carga nominal.
centes nos enrolamentos secundários com escor-
regamento crescente. Na construção da linha reta, esta
3.13.12.4.2 A potência absorvida no eixo da máquina du-
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a hidrogênio.
nça
Em certos casos, as perdas nos mancais podem ser deter- 3.13.13.1.2 Nos casos em que o motor ou gerador é usado
minadas em separado pelo método calorimétrico. Ensaios para se determinar a carga de algum dispositivo acionado
de perdas em mancais de escora, possivelmente combi- ou acionador, os rendimentos devem ser calculados
nados com mancais de guia, em máquinas de eixo verti- usando-se perdas no cobre calculadas na temperatura
cal, devem ser executados somente mediante acordo en- real dos enrolamentos durante o ensaio. Se as perdas
tre fabricante e comprador. I2R são dadas a 75°C ou 115°C, elas podem ser corrigidas
14 NBR 5052/1984
para a temperatura real, multiplicando-se pela relação Neste método, a máquina ensaiada pode ser operada
dada em 3.4.1.3 em medições de resistência. em vazio, com ou sem excitação, com ou sem escovas,
ou curto-circuitada, o que permite separar as categorias
3.13.13.1.3 É muitas vezes necessário ensaiar um gerador de perdas.
para turbina hidráulica com a turbina sem água ou desa-
coplada de algum modo. Neste caso, outra máquina deve 3.13.13.2.2 O motor calibrado poderá ser um motor de deri-
Lice
estar disponível para dar partida à máquina em ensaio, vação, de preferência do tipo de pólo de comutação, um
ligando-se eletricamente quando paradas, com a corrente motor de indução, um motor síncrono ou uma excitatriz
nça
de excitação, em ambas, aproximadamente igual ao valor diretamente acoplada. De preferência, a potência nominal
correspondente à tensão nominal em vazio. Na máquina do motor calibrado deve ser tal que ele opere a não menos
de
que funciona como gerador, pode ser necessária uma de 25% da sua potência nominal, quando supre as perdas
corrente um pouco maior que a acima referida. Se a má- por atrito e ventilação da máquina na acionada; e a não
uso
quina deve girar em diversas velocidades de rotação, a mais de 125%, quando supre as perdas por atrito e venti-
energia deve ser fornecida por uma fonte de freqüência lação e as perdas no ferro ou as perdas por atrito e venti-
excl
3.13.13.1.4 Deve-se esvaziar a água de turbina seguindo da sua característica de rendimento e muitas vezes podem
as instruções do seu fabricante. As turbinas de impulso, não ser necessárias correções devidas à variação do ren-
a pa
em geral, podem ser esvaziadas mesmo durante o seu dimento. Para extrema precisão de medição é requerida
acionamento por motor à velocidade de rotação nominal. uma característica de perdas em função da potência
ra P
se o tubo de sucção pelas válvulas de ar da turbina, se o 3.13.13.2.3 Este método poderá introduzir grandes erros,
brás
rotor se localiza acima do nível jusante. Caso contrário se as máquinas forem aceleradas ou desaceleradas. Por
deve-se deprimir a água neste tubo por ar comprimido ou isso, as leituras devem ser tomadas somente quando a
bombagem. Os caracóis também devem estar vazios, velocidade de rotação é mantida absolutamente constante
S.A.
disponíveis de ensaios em turbinas semelhantes, deve- motor que acione a máquina sob ensaio por meio de me-
se fazer uma estimativa baseada neles. didor de conjugado. Isto permite conhecer o conjugado
nça
retamente acopladas ao eixo da máquina são usadas ativa absorvida ou fornecida, em quilowatts, é então obtida
uso
motor de acionamento e acionada na sua velocidade de n = velocidade de rotação, em rotação por minuto
rotação nominal por um motor calibrado, isto é, por um (r.p.m)
brás
determinar a potência mecânica que fornece no seu eixo, cidade de rotação deve ser medida com extremo cuidado,
conhecendo-se a potência elétrica que absorve e a velo- por entrar a mesma diretamente no cálculo da potência
cidade de rotação. A potência mecânica transmitida pelo absorvida.
motor calibrado ao eixo da máquina sob ensaio constitui
uma medida das perdas desta última máquina para as 3.13.13.2.7 Recomenda-se não fazer o acionamento por
condições de operação sob as quais o ensaio é realizado. meio de correias.
NBR 5052/1984 15
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
deuso
Figura 8-a) - Diagrama de ligações para os ensaios em vazio
nça
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
3.13.13.3 Ensaio com fator de potência nulo 3.13.13.4.1 Este ensaio é particularmente aplicável a má-
usiv
sob velocidade de rotação nominal, com fator de potência talação. Pode ser utilizado também para máquinas de in-
aproximadamente nulo, sendo a corrente de excitação dução e de corrente contínua para as perdas apropriadas
uso
perdas magnéticas de mesmo valor que na operação em sob diferentes condições entre dois valores predetermi-
nados, por exemplo de 110% a 90% da velocidade de
Lice
rentes e perdas devidas à carga em curto-circuito sob ex- 3.13.13.4.12 As perdas em qualquer condição (por exem-
citações diferentes. plo: em vazio, em curto-circuito) podem ser calculadas
como o valor da potência absorvida, medida no ensaio
3.13.13.4.4 Para o ensaio, a máquina funciona como motor acima, multiplicado pela relação entre o tempo de retar-
em vazio, alimentado por um gerador, durante tempo su- damento, no ensaio acima, e o tempo de retardamento
ficiente para estabilização da temperatura dos mancais. no ensaio real.
Lice
sistema de refrigeração dos mancais deverá ser ajustada um ensaio de retardamento pela equação:
de modo a obter-se a temperatura especificada.
de
45600 Pt
uso
saiar. Isto deve ser feito com rapidez suficiente para que 602 . 103
as condições elétricas permanentes de ensaio tenham 45600 =
8 π2
ra P
quando a máquina passa pela velocidade de rotação no- P = potência absorvida = perdas, em watts
minal. Nos ensaios de retardamento em curto-circuito, a
corrente de excitação e a corrente no estator são medidas n = velocidade de rotação nominal, em rotações por
no mesmo instante. O ensaio deve ser executado para minuto
diversas excitações, tanto em vazio como em curto-
circuito.
n (1 + δ) = velocidade de rotação superior à nominal,
em relações por minuto, a partir da qual se
3.13.13.4.7 O tempo entre os dois limites deve ser medido
iniciam as medições
com precisão de 2%. O intervalo entre os dois limites es-
colhidos depende da precisão da medição. Um gerador
de ímã permanente ou uma excitatriz pode ser utilizado n (1 - δ ) = velocidade de rotação inferior à nominal,
como tacômetro. em rotações por minuto, na qual se termi-
nam as medições
3.13.13.4.8 No ensaio de retardamento, as medições de-
Lice
vem ser efetuadas na mesma faixa de tensão. t = tempo, em segundos, entre os dois instantes em
que as velocidades de rotação são respectiva-
nça
3.13.13.4.9 Para obter-se o valor absoluto das perdas, que mente n (1 + δ) e n (1 - δ).
ocorrem na máquina durante o correspondente ensaio
de
de retardamento em vazio no instante da passagem pela 3.13.13.4.14 O ensaio de retardamento é feito a partir de
uma velocidade de rotação n (1 + δ) até uma velocidade
uso
sob tensão igual a uma das tensões utilizadas em uma 3.13.13.4.15 No ensaio de retardamento, a excitação da
das medições de retardamento, de preferência a tensão
usiv
ser medidas com grande precisão. rios, se a excitação em separado utilizada for variável, de
modo a permitir o ajuste da corrente de excitação para os
ra P
3.13.13.4.10 Se a inércia da máquina não for conhecida vários valores de excitação requeridos e mantidos cons-
com suficiente precisão, ela poderá ser determinada por tantes durante o ensaio. Pode ser utilizada, no entanto,
etro
um ensaio de retardamento com perdas conhecidas uma excitatriz diretamente acoplada, se o intervalo de
medidas por outro método. velocidade de rotação no retardamento for pequeno (por
brás
tensão seja a mesma. É, no entanto, necessária excitação 3.13.13.4.20 Para obtenção de valores precisos de velo-
em separado para a excitatriz. cidade de rotação e, se necessário, leituras correspon-
dentes e simultâneas de outras grandezas, pode ser em-
S.A.
3.13.13.4.16 Os ensaios de retardamento não devem ser pregado um contador eletrônico de tempo, que, atuando
realizados com os transformadores ligados, porque as por impulsos proporcionais à velocidade de rotação da
máquina em ensaio, exponha a leitura durante um período
brás
perdas nos transformadores serão incluídas.
de tempo determinado também por certo número de ro-
tações. O sinal “LER” é dado quando a mudança de
etro
3.13.13.4.17 A máquina em ensaio deve ser levada meca- “CONTAR” para “EXPOR” ocorre. O número de impulsos
nicamente até a sobrevelocidade desejada por meio de correspondentes à duração de cada um dos períodos é
ra P
um motor de acionamento ou uma excitatriz diretamente dado por dispositivos internos do contador ou por unida-
acoplada, se de capacidade suficiente, ou pela própria des lógicas digitais associadas ou não a dispositivos inter-
a pa
turbina (ver 3.13.13.1) ou eletricamente por meio de uma nos do contador. O intervalo de cada um dos períodos
máquina alimentadora. Em alguns casos pode ser ne- “EXPOR” pode ser considerado como a média dos dois
usiv
cessário partir por meio da turbina e em seguida operar a períodos “LER” imediatamente antecedente e subse-
máquina como motor até que o nível de água no tubo de qüente a ele. As leituras de valores elétricos são consi-
excl
sucção esteja abaixo do rotor. deradas como ocorrendo no centro do intervalo “EXPOR”.
A secante aos outros intervalos de tempo entre leituras
uso
3.13.13.4.18 Na medição das perdas pelo método de retar- sucessivas pode ser considerada como a tangente à cur-
damento pode ser feita uma considerável economia de va; por meio de interpolação podem ser obtidos valores
de
tempo ressincronizando-se as máquinas alimentadora e mais precisos. O método acima exposto permite leituras
em ensaio, sem pará-las. Logo que a máquina em ensaio bastante precisas e a tangente obtida por interpolação
nça
é desconectada, a chave de campo da máquina alimen- calculada é bastante mais precisa que a obtida por in-
Lice
tadora é aberta e esta é imediatamente levada até 20% terpolação gráfica. A análise dos resultados, sendo in-
ou 25% abaixo da velocidade de rotação inicial, sendo dependente de gráficos, pode ser feita no campo com
deixado em vazio. Logo que a máquina em ensaio atinge uma régua de cálculo, evitando-se retorno aos ensaios,
10% abaixo da velocidade de rotação nominal, a corrente devido a resultados espúrios, erros grosseiros, etc. O
de excitação é ajustada no valor usado para a sincroni- impulso de controle pode ser formado em um pick-up
zação das duas máquinas e a sua chave de campo é atuado por um ímã permanente, por uma célula fotoelétrica
aberta. Após alguns segundos para deixar a corrente de atuada por um disco perfurado preso a uma parte rotativa
excitação extinguir-se, as duas máquinas sem excitação da máquina, ou método equivalente.
são interconectadas e ambas as chaves de campo fe-
chadas simultaneamente. Se a velocidade de rotação da 3.13.13.4.21 O método abaixo de tomar leituras da velo-
máquina em ensaio não caiu abaixo da velocidade de cidade de rotação dará curvas tempo-velocidade de
rotação da máquina alimentadora, as duas máquinas rotação muito coerentes e precisas. Se a máquina em
arrancarão juntas e poderão ser levadas até a sobreve- ensaio tiver uma excitatriz diretamente acoplada, deve-
locidade para outro ensaio. se de preferência excitar esta por meio de uma bateria de
tensão constante. Se não houver excitatriz diretamente
S.A.
3.13.13.4.19 Em algumas montagens de usinas são omi- acoplada, um pequeno gerador de corrente contínua, ex-
tidos os equipamentos de manobra de baixa tensão e a citado em separado por uma bateria de tensão constante,
brás
única ligação de baixa tensão possível entre máquina é deve ser montado no eixo do gerador. Devem ser feitas
através de chaves desligadoras na barra de transferência ligações adequadas, de modo que a tensão de armadura
da excitatriz ou do gerador de corrente contínua esteja
etro
se as máquinas até aproximadamente 15% de sobre- terias para este fim dependerá da tensão da excitatriz ou
velocidade, abrindo-se ambas as chaves do campo, e, do gerador de corrente contínua. Ver Figura 9 para um
a pa
se o campo da máquina em ensaio com a tensão de ex- 3.13.13.4.22 Devem ser escolhidos dois voltímetros de
citação ajustada para dar a corrente de excitação reque- baixa tensão, um para ler a tensão da bateria aproxima-
excl
rida. Deve ser admitida uma sobrevelocidade inicial su- damente no fim da escala e outro, com uma escala cerca
ficiente para permitir o crescimento da corrente de ex- de cinco vezes menor que a anterior, para ler a diferença
citação até o seu valor estável antes de a velocidade de
uso
do que quando se medem perdas em curto-circuito, de rotação 10% abaixo da velocidade de rotação nominal
nça
devido à diferença entre as constantes de tempo em vazio da máquina em ensaio. A tensão do voltímetro diferencial
e em curto-circuito; como é necessária, porém, manobra será lida, portanto, no fim da escala a 10% de sobreve-
Lice
adicional para se estabelecer o curto-circuito da máquina locidade. A velocidade de rotação é proporcional ao valor
no caso das perdas em curto-circuito, a sobrevelocidade que se obtém somando a tensão da bateria com a di-
inicial requerida para ambas as condições é aproxima- ferença de tensões. Se, por meio da freqüência do sis-
damente do mesmo valor. O efeito do crescimento do tema, de um tacômetro de precisão, for determinada uma
campo é bastante perceptível na parte inicial da curva de velocidade de rotação correspondente a um valor da di-
retardamento e as leituras desta parte não deveriam ser ferença de tensão compreendido na sua faixa de variação,
usadas na determinação das perdas. as velocidades de rotação desconhecidas, durante os
18 NBR 5052/1984
Seja: UD + UB nc
n = nc UD . = Diferença
UDc + UB UDC + UB
U B = tensão da bateria
de velocidade de rotação em relação à velo-
Lice
Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
3.13.13.4.23 A precisão deste método repousa no fato de que as leituras de tempo. Tomando-se as leituras a inter-
etro
que a quantidade de n1 - n2 medida com a mesma ordem valos de tempo constantes, os resultados são mais facil-
de precisão que n e t. Como as perdas são proporcionais mente marcados e verificados.
brás
n1 - n2
a , o valor de (n - n ) deve ter a mesma precisão 3.13.13.4.24 Algumas precauções devem ser tomadas para
t 1 2
S.A.
de n e t. Esta precisão é obtida pelo uso de um voltímetro assegurar a obtenção de valores precisos da velocidade
diferencial que na realidade mede o valor (n1 - n2). Ver de rotação. A tensão da bateria (UB) deve ser da ordem
3.13.13.4.26 e 3.13.13.4.30 para explicação dos símbolos de 10% ou menos da tensão nominal de excitatriz, para
acima. Como todas as leituras são do mesmo grau de que o campo da excitatriz possa ser alimentado por baixa
precisão, a velocidade de rotação pode ser lida a corrente, que não produza aumento de temperatura su-
intervalos de tempo constantes com a mesma precisão ficiente para alterar substancialmente o valor da resis-
NBR 5052/1984 19
tência do campo. A tensão da bateria (UB) e a diferença rentes da corrente de excitação nas condições em vazio
de tensão conhecida (UDC) devem ser verificadas de hora e em curto-circuito.
em hora, para assegurar que os valores não foram alte-
3.13.13.4.26 Com os dados de ensaio pode ser traçada
S.A.
rados pela descarga da bateria ou pela variação da tem-
peratura ambiente. Uma verificação útil, após o ensaio uma série de curvas velocidades de rotação-tempo. A Fi-
em vazio para determinação das perdas no ferro, consiste gura 10 mostra curvas de retardamento levantadas para
brás
em traçar UD em função da tensão do gerador de corrente um gerador. Para cada curva, as perdas em qualquer ve-
alternada, desde que a excitação do gerador tenha sido locidade de rotação podem ser calculadas pela seguinte
etro
mantida constante durante o ensaio; o traçado será uma fórmula:
reta cortando a ordenada de tensão zero em -UB, sempre
ra P
que a velocidade de rotação da máquina usada como ta- dn
cômetro for proporcional à velocidade de rotação da P = 0,2796 . 10-6 GD2 n
a pa
dt
máquina em ensaio. Esta verificação deve ser feita sempre
que se usar como tacômetro uma excitatriz ou um gerador
usiv
Onde:
de corrente contínua acionado por correia, para compro-
var que sua velocidade de rotação é proporcional à da
excl
P = perdas, em quilowatts
máquina em ensaio. Em caso contrário, o prolongamento
da reta não interceptará a ordenada de tensão zero em
G = peso das partes girantes, em Newton
uso
-UB. Pela mesma razão o voltímetro diferencial deve ser
cuidadosamente aferido com o voltímetro da bateria.
D = diâmetro de giração das partes girantes, em
de
metros
nça
3.13.13.4.25 Para vários intervalos (quando se usa o con-
tador eletrônico de tempo) ou para várias velocidades de n = velocidade de rotação em rotações por minuto,
Lice
rotação (quando é usado o tacômetro), acima e abaixo na qual as perdas devem ser determinadas
da velocidade de rotação nominal, devem ser registradas
dn
a corrente de excitação e a tensão ou a corrente de arma- = inclinação da curva velocidade de rotação-
dura. Devem ser realizadas operações sem corrente de dt tempo na velocidade de rotação n, em rotações
excitação e operações com quatro a sete valores dife- por minuto por segundo
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
3.13.13.4.27 Um método preciso para levantamento rotação nominal para se obter o valor aproximado das
das curvas de velocidade de rotação-tempo, a partir da perdas na velocidade de rotação nominal.
contagem de rotações, é traçar um gráfico do número
de rotações em função do tempo, para pequenos 3.13.13.4.32 O ensaio do motor calibrado pode ser utilizado
intervalos de tempo iguais, unindo-se com linhas retas na obtenção do valor absoluto das perdas em lugar do
os pontos obtidos das leituras feitas. O número de rotações método em vazio.
Lice
cientemente curto para que se possa admitir que a 3.13.13.5.1 Este método é aplicável quando houver dispo-
velocidade de rotação média ocorre quase exatamen- níveis duas máquinas idênticas. Elas são acopladas me-
uso
intervalo de tempo considerado, unindo-se depois os ção nominal. O acoplamento mecânico deve ser efetuado
pontos obidos por uma curva, para eliminar irregu- de modo a manter a relação correta entre ângulos de fa-
usiv
laridades devidas a erros nos pontos individuais. O valor se. O valor da potência transmitida depende da diferença
de declividade da curva, no meio do intervalo de tem- entre ângulos de fase das máquinas. A temperatura real,
a pa
po, é determinado dividindo-se a diferença entre as na qual são efetuadas as medições, deve ser a mais próxi-
velocidades de rotação no início e no fim do interva- ma possível da temperatura de operação e não deve ser
ra P
lo pelo intervalo de tempo. Os valores da declivida- feita correção ulterior. As perdas de máquinas acopladas
dn são fornecidas por uma rede à qual são ligadas, ou por
etro
dt
folha. ajustado para o seu valor nominal; o valor médio das ten-
sões das duas armaduras é superior ou inferior à tensão
nominal de um valor igual à queda de tensão, depen-
3.13.13.4.28 Os resultados de ensaios obtidos com tacô-
dendo de as máquinas se destinarem ao emprego, res-
metro são analisados de maneira similar, mas neste caso
pectivamente como gerador ou como motor.
as curvas velocidade de rotação-tempo são traçadas dire-
tamente a partir das leituras. As declividades são deter-
minadas como descrito em 3.13.13.4.27, para intervalos 3.13.13.6 Determinação do rendimento pelo método
de tempo iguais, ou traçando-se tangentes às curvas velo- calométrico
cidade de rotação-tempo.
3.13.13.6.1 Generalidades
3.13.13.4.29 As perdas em quilowatts são determinadas
pela fórmula de 3.13.13.4.26 e marcadas em função de
A máquina funciona nas condições para as quais deve
velocidade de rotação, desenhando-se uma curva suave
ser determinado o rendimento. As perdas totais são obti-
através dos pontos. As perdas na velocidade de rotação
Lice
quando a máquina é levada até a velocidade de rotação rendimento, mesmo quando este for muito elevado, bem
como das perdas individuais. Requer certa perícia na técni-
inicial de ensaio pela corrente alternada de freqüência
ca de medição, sendo em alguns casos o único método
S.A.
nominal, as perdas devem ser calculadas nas várias aplicável. No caso de máquinas resfriadas a ar ou outro
velocidades de rotação abaixo da nominal e tão próximas gás, devem-se empregar dutos especiais para execução
dela quanto possível, para cada condição de excitação. do ensaio; o método é de aplicação menos difícil para o
As curvas de perdas em função da velocidade de rotação caso de máquinas resfriadas a água. Em cada ponto de
podem ser traçadas e extrapoladas até a velocidade de medição deve ser aguardado o regime contínuo. Na de-
NBR 5052/1984 21
S.A.
a) perdas nas excitatrizes e seus reostatos, quando
aqueles forem acionadas pelo eixo da máquina; Pd= pressão dinâmica, em Pa
brás
b) perdas nos anéis coletores; P
ρ = 3,48 x 10-3 .
etro
é a massa específica do
T
c) perdas nos mancais e retentores;
ar, em quilogramas por metro cúbico
ra P
d) perdas por irradiação e convecção.
T = temperatura absoluta do ar, em
a pa
Kelvins
No caso de sistema de resfriamento em circuito fechado,
usiv
mede-se geralmente o calor absorvido pelo refrigerante P = pressão estática, em Pa
líquido.
excl
O valor médio das pressões dinâmicas medidas
3.13.13.6.2 Procedimento Pd 1 , Pd 2 , ... Pd n é determinado pela fórmula:
uso
a) máquinas resfriadas a ar:
Pd1 + Pd2 + ... Pdn
Pdmed =
de
Para determinação da vazão e da elevação de n
temperatura do ar refrigerante, subdividem-se os
nça
dutos de entrada e saída adequadamente, por A vazão do ar refrigerante em metros cúbicos por
Lice
exemplo, por meio de arames ou fios, em número segundo é então:
suficiente de seções parciais z, de acordo com a
seguinte fórmula: Q = Vmed ∑A
Onde:
z = (50 ... 100) ∑ A
∑A = soma de todas as seções parciais (igual
Onde ∑A é a seção transversal total do duto de ar à seção transversal total do duto), em
em metros quadrados. Devem ser feitas medições metros quadrados
de velocidade e de elevação de temperatura em
Vmed = média das velocidades do ar me-
cada uma das seções transversais parciais, e deve
didas nas seções parciais
ser calculada a média de cada uma destas gran-
dezas, a qual será considerada média parcial. De- Nota: Se, nos casos de circulação fechada, a vazão do
ve ser calculada a média global das médias par- ar que sai nos refrigeradores deve ser medida
ciais respectivamente, de velocidade e de eleva- próxima dos mesmos, então é necessário tomar
ção de temperatura. Se nenhuma média parcial cuidado para que a medição não seja falseada
S.A.
tiver afastamento maior de 10% em relação à mé- devido a contrações locais entre os radiadores e
dia global de cada uma dessas grandezas, os res- pontos de medição, ou devido ao represamento
brás
corrente de ar deve ser calculada de acordo com elevação de temperatura média do ar refrigerante
as fórmulas seguintes para cada seção parcial na ∆θ, de preferência por meio de pares termoelétricos,
a pa
entrada e na saída de ar, computando-se a potên- os quais são distribuídos pelas seções parciais dos
cia acima do nível de referência arbitrário (por dutos de entrada e saída e ligados em série. Se
usiv
as seções parciais de entrada, como para as se- xo de ar for homogêneo, a precisão da medida
ções parciais de saída, e os dois valores subtraídos pode ser aumentada, pela ligação em oposição
uso
um do outro para determinação da potência total dos dois grupos de pares termoelétricos. As perdas
absorvida pela corrente de ar. Para uma medição absorvidas pelo ar são, então:
de
Se a velocidade do ar na saída for diferente daquela b) procedimento para máquinas resfriadas a líquido:
na entrada, deve ser adicionada, às perdas Pv
obtidas da vazão do ar e da elevação de tempera- Para medição da vazão empregam-se contadores
tura, a potência Pc, gasta na aceleração do ar vo de vazão de líquidos, bocais ou tubos Venturi, mon-
até v. Esta é: tados no encanamento ou pesa-se o líquido refri-
gerante escoado num intervalo de tempo deter-
Lice
uma resistência elétrica uniformemente distribuída mentar a elevação de temperatura do líquido re-
sobre a seção transversal do duto. Mede-se a dife- frigerante em cerca de 10°C pela redução da va-
excl
rença de temperatura antes e depois desta resis- zão do mesmo. As perdas absorvidas pelo líquido
tência. Se, para uma potência Pv na resistência refrigerante são calculadas pela fórmula:
usiv
carga é:
ra P
P v = perdas, em quilowatts
brás
Onde:
c = 4,1842 é o calor de massa da água a
∆ θ = elevação de temperatura do ar de
S.A.
mensurável. Nos casos em que deve ser levado ser examinada a continuidade da coluna. Os termômetros
em conta o calor retirado por outros meios que o ar de mercúrio ou álcool devem ser colocados nas máqui-
usiv
refrigerante, determina-se a potência cedida por nas, de modo que o bulbo fique abaixo de qualquer outra
a pa
irradiação e convecção, por exemplo, pela seguin- parte do termômetro. Cada bulbo de termômetro ou ele-
te fórmula aproximada: mento sensível do dispositivo de medição deve estar em
contato com a parte da qual se deseja medir a temperatura
ra P
cados sobre estas partes e os terminais levados para fo- ar oriundas de polias, correias e outras máquinas adjacen-
ra do invólucro. tes, pois ao contrário os resultados obtidos não merece-
riam confiança. Uma levíssima corrente de ar pode causar
3.14.2 Método de medição da temperatura por resistência
S.A.
discrepâncias nos resultados do ensaio de elevação de
temperatura; portanto, quando necessário, um adequado
3.14.2.1 Procedimento anteparo de lona deve ser usado para proteger a máqui-
brás
na. Deve-se ter cuidado, entretanto, para que o anteparo
a) a elevação de temperatura dos enrolamentos pode não interfira na ventilação natural da máquina, e para
etro
ser obtida pela seguinte proporção: que, no piso, haja suficiente distância entre as máquinas,
para permitir a livre circulação do ar. Em condições nor-
ra P
mais, uma distância de 2 m é suficiente.
t2 + k R2
=
a pa
t1 + k R1 3.14.4.2 Ao se iniciar o ensaio de elevação de temperatura,
todos os instrumentos devem ser calibrados, para segu-
usiv
Onde: rança de que não haja erros nos instrumentos ou efeitos
de fluxo de dispersão. Os instrumentos ligados no circuito
excl
k = inverso do coeficiente de temperatura de excitação devem ser lidos e a resistência calculada e
da resistência 0°C do material consi- comparada com a medição anterior (ver 3.14.7.3). Quando
uso
derado há instrumentos ligados ligados nos circuitos de entrada
e saída, convém calcular o rendimento da máquina ou
de
= 235 para o cobre grupo. Não se determina assim o rendimento com preci-
são, porém pode-se controlar eventuais erros. O fator de
nça
= 228 para o alumínio potência deve, também, ser verificado no início da ope-
ração.
Lice
R 2 = resistência do enrolamento no fim do
ensaio, em ohms 3.14.4.3 No início do ensaio de elevação de temperatura
da máquina do regime de tempo limitado, a temperatura
R 1 = resistência inicial do enrolamento (a da máquina não deve diferir em mais de 5°C da tempe-
frio), em ohms ratura ambiente.
do ensaio.
Para fins práticos utiliza-se a seguinte fórmula 3.14.5.2 Variação de temperatura do meio refrigerante
brás
alternativa:
A fim de se evitarem erros devidos à variação lenta da
etro
b) quando a temperatura de um enrolamento é de- lidade do material e massa do recipiente, podendo ser,
terminada pela resistência, a temperatura inicial além disso, regulada pelo ajuste da quantidade de óleo no
de
do enrolamento (a frio), medida com termômetro, reservatório. Quanto maior a máquina em ensaio, maior
deve ser praticamente a do meio refrigerante. deve ser o cilindro de metal empregado como recipiente
nça
3.14.4.1 Na preparação de um ensaio de elevação de A temperatura do ar ambiente ou do gás deve ser medida
temperatura, a máquina deve ser isolada de correntes de por meio de vários termômetros, colocados em vários
24 NBR 5052/1984
pontos em torno da máquina, a meia altura da mesma, carga nominais e nenhuma correção é necessária
distantes 1 m ou 2 m dela e protegidos de correntes e de nas elevações de temperatura observadas;
irradiação de calor.
b) geradores e motores com fator de potência nomi-
3.14.5.4 Máquinas fechadas com trocadores de calor
nal igual ou inferior a 0,9: as elevações de
externos, ventilação forçada, com dutos de ventilação
temperatura da armadura de geradores e motores
Lice
entrada da máquina.
potência nulo, podem diferir um pouco das
elevações de temperatura com o fator de potência
3.14.5.5 Máquinas fechadas com trocadores de calor internos
de
3.14.5.5.2 Quando máquinas abertas são localizadas par- dos enrolamentos de excitação observadas de-
cialmente abaixo do nível do piso, em poço, a temperatura vem ser adequadamente corrigidas;
ra P
deve ser baseado nas porcentagens da máquina situadas minal superior a 0,9: em geradores e motores com
dentro e acima do poço. As partes do estator constante- fator de potência nominal superior a 0,9 (e par-
brás
mente dentro do poço devem ser referidas à temperatura ticularmente aqueles com fator de potência
ambiente dentro do mesmo. unitário), o método do fator de potência nulo pode
S.A.
a) método de fator de potência nulo; e ventilação que, na soma, aparece duplicada. Esta ele-
vação de temperatura será obtida de um ensaio de ele-
nça
b) método de circuito aberto e de curto-circuito; vação de temperatura com excitação nula. Para resultados
precisos podem ser necessárias correções adicionais de
de
c) método de circuito aberto e de curto-circuito, inter- pequena importância. Outro ensaio de elevação de tem-
uso
consiste em se fazer circular corrente na armadura, sob 3.14.6.5 O método de circuito aberto e de curto-circuito in-
tensão nominal ou reduzida e a um fator de potência termitente consiste em operar a máquina alternativamente
a pa
aproximadamente igual a zero, mediante a sobre- em circuito aberto e em curto-circuito com o campo ajus-
excitação da máquina em ensaio. Os valores de tensão e tado em cada condição para se obterem as perdas totais
ra P
da corrente da armadura devem ser escolhidos levando- aproximadamente iguais às perdas com a carga nominal.
se em consideração os valores relativos das perdas no As corrente de excitação para as duas condições são de-
etro
ferro e nos enrolamentos. As perdas do sistema podem terminadas pelo ensaio das perdas no ferro em circuito
ser supridas mecanicamente, acionando-se a máquina aberto e pelo ensaio das perdas suplementares. O tempo
brás
em ensaio a partir de uma máquina motriz separada, ou para cada condição no início da operação pode ser
podem ser supridas eletricamente operando-se a má- 30 min, e no fim da operação deve ser reduzido a 5 min.
quina em ensaio como um motor síncrono sobreexcitado.
S.A.
a) compensadores síncronos: para compensadores 3.14.7.1 As temperaturas obtidas pelo método do termô-
síncronos, este método reproduz as condições de metro devem ser medidas durante o ensaio e, também,
NBR 5052/1984 25
após a parada da máquina. Os instrumentos de medição 3.14.8.4 Nos casos em que a temperatura pode ser medida
devem ser dispostos de modo que indiquem as mais altas somente depois da parada da máquina, a curva de resfria-
temperaturas, exceto os destinados à medição da tem- mento deve ser traçada, determinando-se os primeiros
S.A.
peratura do ar na entrada e saída, que devem indicar os pontos o mais rapidamente possível. Existem duas pos-
valores médios. As partes onde devem ser feitas medi- sibilidades:
ções de temperatura são as seguintes:
brás
a) se a curva de resfriamento obtido a partir do instante
- bobina da armadura, pelo menos em quatro lu- da parada da máquina apresentar valores de-
etro
gares (ver 3.14.1.1.3); crescentes uniformemente, a temperatura no ins-
tante de desligamento pode ser obtida por ex-
ra P
- núcleo da armadura, pelo menos em quatro trapolação;
a pa
lugares (ver 3.14.1.1.3);
b) se medições sucessivas efetuadas depois do des-
ligamento indicarem temperaturas que primeiro
usiv
- para máquinas fechadas, ar de entrada, 4 a 6
termômetros; crescem para depois decrescerem, a extrapolação
indicada em a) torna-se inaplicável. Admite-se
excl
- ar expelido da carcaça ou dos dutos de des- então a maior temperatura observada como tem-
peratura máxima medida, exceto se na vizinhança
uso
carga;
dos pontos de medição houver outros pontos da
mesma parte com limites de elevação de tem-
de
- carcaça;
peratura superiores aos do ponto de medição con-
nça
siderado. Neste último caso é suficiente adotar a
- mancais (quando parte da máquina). primeira das leituras feitas.
Lice
3.14.7.2 A temperatura do enrolamento da armadura das 3.14.8.5 A extrapolação deve ser efetuada somente se a
máquinas equipadas com detectores embutidos devem primeira medida de temperatura for efetuada após os
ser determinadas pelo método do detector embutido, du- seguintes intervalos de tempo depois do desligamento.
rante o ensaio de elevação de temperatura e, também,
após a parada da máquina, até que as temperaturas co-
Potência nominal Intervalo de tempo decorrido
mecem a decrescer.
após o desligamento
kVA (kW) s
3.14.7.3 Quando as temperaturas do enrolamento de ex-
citação são determinadas pelo método da resistência, as ≤ 50 30
medições devem ser feitas durante o ensaio de elevação > 50 ≤ 200 90
de temperatura e a temperatura final deve ser calculada
a partir da última leitura da tensão e da corrente de ex-
3.14.8.6 Em máquinas com um lado de bobina por ranhura
citação tomada antes da parada. A tensão de excitação
pode ser utilizado o método da resistência, desde que a
deve ser medida nos anéis coletores e não nas escovas,
parada da máquina ocorra em tempo suficientemente cur-
S.A.
guir durante o tempo especificado para o regime de tempo curto para se obterem leituras de confiança pelos
limitado. termômetros aplicados após a parada. Em tais casos é
de
plar um gerador de corrente contínua ao motor em ensaio. leituras simultâneas de potência ativa à velocidade de
Durante este ensaio o campo do motor é fechado através rotação. O método velocidade de rotação-tempo, en-
do seu resistor de partida normal. Este ensaio deve ser tretanto, não deve ser usado no cálculo do conjugado.
executado com uma tensão tão alta quanto possa ser
aplicada aos terminais do motor sem aquecimento ex- 3.15.2.3 O motor síncrono deve ser ligado a uma fonte de
cessivo, e que deve ser pelo menos 50% da tensão no- corrente alternada de potência adequada, freqüência
Lice
minal. A velocidade de rotação do motor para uma tensão nominal constante e tensão ajustável. A corrente de linha
nos terminais é ajustada pela variação da carga do ge- pode exceder consideravelmente a corrente nominal, mes-
nça
3.15.1.1.2 Neste ensaio, as leituras são tomadas desde a tor deve partir com o campo curto-circuitado através do
velocidade de rotação zero até a velocidade de rotação
uso
de rotação, tensão, corrente e potência ativa do motor Leituras à velocidade de rotação zero devem ser feitas
síncrono e tensão, corrente da armadura e corrente de
usiv
viamente determinadas.
3.15.2.4 Estas leituras devem ser repetidas pelo menos
para três diferentes posições do rotor em relação ao
Conjugado do motor (por unidade) =
estator. Em uma das posições, as leituras devem ser to-
madas à metade da tensão previamente usada. Se a
soma da potência fornecida do gerador e suas perdas corrente de linha não for proporcional à tensão, leituras
em kW devem ser tomadas em várias outras tensões para se
= x
potência nominal do motor em kW estabelecer uma curva de impedância.
O valor assim obtido é apenas aproximado. corrente de linha serão provavelmente muito desequi-
libradas, de modo que seriam necessárias leituras em to-
excl
3.15.2 Método de aceleração das as fases, Por coincidência, nesta gama, as leituras
(médias) variam pouco. De 30% de velocidade de rotação
usiv
3.15.2.1 No método de aceleração o motor simplesmente até sincronismo, devem ser tomadas leituras simultâneas,
gira em vazio em seus mancais, partindo com uma tensão a intervalos de 5 s de: tensão de linha (uma tensão); cor-
a pa
reduzida, escolhida de modo que a sua velocidade de rente de linha (em uma fase) potência ativa absorvida
rotação leve cerca de 1,5 min para crescer de 30% a (com dois wattímetros); corrente induzida no enrolamento
ra P
100%: o conjugado é computado pelas leituras da potên- de excitação; velocidade de rotação pelo tacômetro; tempo
cia ativa ou pelas curvas velocidade de rotação-tempo. em segundos; temperatura do enrolamento do estator ao
etro
Em alguns casos, a velocidade de rotação mínima de se completar cada conjunto de leituras. Algumas vezes
partida é tal que a máquina atinge a velocidade de rotação pode ser necessário usar uma tensão diferente para uma
brás
plena em menos de 1,5 min. Neste caso deve ser mantida parte da operação de aceleração, a fim de obterem-se
uma tensão mais baixa e a máquina deve partir, usando- leituras satisfatórias, especialmente quando há uma que-
S.A.
se polias ou aplicando-se momentaneamente uma tensão da considerável no conjunto a meia velocidade de ro-
maior. tação. Isto deve ser feito, entretanto, como operação sepa-
rada, uma vez que a tensão deve ser sempre mantida
3.15.2.2 O método de aceleração pode também ser usado aproximadamente constante enquanto as leituras estão
se a máquina está em carga, desde que sejam tomadas sendo tomadas. Cada ensaio deve ser efetuado pelo me-
NBR 5052/1984 27
nos duas vezes, preferivelmente três vezes, e à mesma conjugado síncrono a 100% de velocidade de rotação
tensão, para assegurar dados precisos. Numa máquina que deve ser desprezada (a curva do conjugado deve
trifásica, a leitura de um wattímetro será usualmente sempre atingir o valor zero a 100% de velocidade de ro-
S.A.
negativa; isto deve, naturalmente, ser verificado antes de tação).
se iniciar o ensaio.
3.15.5 Método substitutivo para levantar a curva do
brás
3.15.3.2 Além destas leituras na aceleração, dados para conjugado
uma curva velocidade de rotação-tempo, podem ser to-
etro
mados no retardamento. Partindo-se da velocidade sín-
Nas máquinas sem carga externa, duas curvas veloci-
crona, abrem-se os circuitos da armadura e do enrola-
ra P
dade de rotação-tempo, uma durante a aceleração com a
mento de excitação e lê-se o tacômetro a intervalos re-
máquina ligada à rede e outra durante o retardamento,
gulares, freqüentemente o bastante para se terem 20 ou
a pa
com a máquina desligada, oferecem um meio conveniente
mais leituras entre 100% e 30% da velocidade de rotação
para se determinar o conjugado. Estas curvas devem ser
nominal. Filmagem de todas as leituras dos instrumentos
usiv
traçadas numa escala ampla. Inicialmente devem-se
pode ser útil na obtenção de leituras precisas.
dispor em tabelas os valores da aceleração e do retar-
excl
damento para os pontos de mesma velocidade de rotação
3.15.4 Cálculo dos resultados
das duas curvas; estes valores são expressos conveni-
uso
entemente em rotações por minutos por segundo, e
3.15.4.1 O primeiro passo é marcar num gráfico todos os podem ser obtidos traçando-se tangentes à curva ve-
dados obtidos nas repetidas operações, em função das locidade de rotação-tempo. Somam-se então, os valores
de
leituras do tacômetro. Marcam-se as leituras dos medi- de aceleração e retardamento para cada ponto (deve-
nça
dores, incluindo-se as leituras de ambos os wattímetros e se notar que os mesmos valores de retardamento podem
o tempo em segundos. Incluem-se, também, os valores ser usados com diferentes curvas de aceleração). Esta
Lice
médicos das leituras à velocidade de rotação zero. Tra- soma deve ser multiplicada pelo seguinte fator:
çam-se, então, curvas médias suaves através dos pontos
marcados. Se não for possível traçar curvas suaves, há
provavelmente alguma coisa errada e os ensaios devem GD2 x velocidade síncrona (em rpm)
K =
ser repetidos. 197000 x potência nominal (em kW)
perdas no ferro na tensão de ensaio. A diferença entre a ser levantada usando-se um freio de Prony ou um dina-
mômetro.
ra P
3.15.4.3 A seguir os dados são corrigidos para a tensão 3.15.7.1 Estes dois ensaios são efetuados para se deter-
excl
nominal: as leituras de corrente de linha e da corrente minar a potência necessária para partida do motor e o
induzida no enrolamento de excitação são aumentadas conjugado desenvolvido. O ensaio pode ser efetuado com
em proporção direta; as perdas no rotor e a potência ativa um freio de Prony ou uma viga rigidamente presa ao eixo
uso
absorvida com o quadrado da relação das tensões. A do motor e com sua extremidade livre repousando sobre
leitura da corrente induzida no enrolamento de excitação uma balança, para medir o conjugado desenvolvimento.
de
aparece, então, em ampéres, porém a corrente de linha e Deve ser empregada fonte de corrente alternada de
nça
o conjugado (originado no rotor) são expressos em por tensão variável. O campo deve ser posto em curto-circuito
unidade dos nominais. O conjugado em por unidade do através de seu resistor, se for usada a partida com o campo
Lice
nominal é igual à potência ativa absorvida do rotor, em fechado. Neste ensaio, os enrolamentos do estator e o
quilowatts, dividida pela potência nominal, em quilowatts. enrolamento amortecedor aquecem-se muito rapida-
Traçam-se então, curvas do conjugado, da corrente de mente e, portanto, o ensaio deve ser feito tão rapidamente
linha e da corrente induzida no enrolamento de excitação quanto possível. Devem ser tomadas leituras para cada
em função da velocidade de rotação entre 0% e 100%, e uma de várias tensões sucessivamente menores, a maior
para a tensão nominal entre linhas, usando-se uma escala tensão deve dar uma corrente máxima com rotor
adequada. Os pontos de ensaio devem ser assinalados bloqueado não superior a duas e meia vezes a corrente
nessas curvas. Nota-se que haverá uma certa porção de nominal. Diversos pontos devem ser levantados para
28 NBR 5052/1984
várias posições diferentes do rotor. Devem ser regis- Conjugado máximo em sincronismo, por unidade
trados, em cada ponto, tensão, corrente, potência ativa e K . Ifn
conjugado. A corrente com o rotor bloqueado e a potência =
cos Ifk
ativa variam proporcionalmente à tensão e ao quadrado
da tensão respectivamente, salvo efeitos de saturação (baseado no conjugado correspondente à potência ativa
em máquinas grandes de alta velocidade de rotação, nominal).
Lice
corrente nominal
absorvida do motor, para cada tensão aplicada, as cor-
respondentes perdas suplementares do estator, obtém-
usiv
se a potência transferida ao rotor ou o conjugado com K = fator devido ao conjugado de relutância. Este
rotor bloqueado, em quilowatts. O conjugado sob tensão fator pode ser obtido do fabricante da má-
a pa
nominal é calculado multiplicando-se qualquer um dos quina (variação usual de K: 1,0 a 1,25)
valores já obtidos pelo quadrado da relação entre a
ra P
tensão nominal nominal e a tensão de ensaio. Para má- 3.17 Grandezas de máquinas síncronas
quinas que partem com o enrolamento reduzido ou má-
etro
3.16 Conjugado máximo em sincronismo 3.17.1.2 Não se exige a execução, em dada máquina, de
um ou todos os ensaios descritos a seguir. A execução
de determinados ensaios deve ser feita mediante acordo
3.16.1 O conjugado máximo em sincronismo pode ser de-
entre fabricante e comprador.
terminado carregando-se a máquina como motor síncrono
até que ela saia de sincronismo e lendo-se a potência
3.17.1.3 Os ensaios para a determinação de grandezas
ativa absorvida do instante de saída de sincronismo.
de máquinas síncronas devem ser executados em má-
quina isenta de defeitos, depois de desligados todos os
3.16.2 Se for impraticável a realização deste ensaio, o dispositivos de regulação automática. Salvo especificação
conjugado máximo em sincronismo pode ser calculado diferente, os ensaios devem ser realizados na velocidade
pela seguinte fórmula: de rotação nominal.
Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
S.A.
utilizados na determinação das resistências em corrente rente de excitação. Se a máquina possuir diversos valores
contínua devem ser de classe de precisão 0,5 ou melhor, nominais, devem ser indicados aqueles escolhidos como
ambos de acordo com a Publicação IEC 51, enquanto básicos. Salvo especificação diferente, o sistema acima
brás
não vigorar norma brasileira equivalente. Não se espe- indicado é o adotado nesta Norma. As grandezas em va-
cifica a classe de precisão do equipamento oscilográfico lores por unidade são indicadas por letras minúsculas e
etro
de medição; entretanto, este deve ser escolhido, levando- as grandezas em valores físicos por letras maiúsculas.
se em conta a freqüência nominal da máquina a ser en-
ra P
saiada, de modo que as leituras sejam feitas na parte 3.17.1.8 Nas fórmulas dadas nesta Norma para a de-
retilínea da amplitude de oscilação do equipamento
a pa
terminação das reatâncias de máquinas síncronas, a re-
móvel, em função da freqüência. A medição da velocidade sistência de seqüência positiva de armadura, salvo espe-
de rotação das máquinas síncronas pode ser feita por
usiv
cificação diferente, é considerada desprezível. Nos casos
meio do método estroboscópico ou por meio de ta- em que a resistência de seqüência positiva da armadura
cômetros (mecânicos ou elétricos). Quando a máquina
excl
for superior a 0,2 da reatância medida, as fórmulas devem
gira na velocidade síncrona, acionada por seus próprios ser consideradas aproximadas.
meios ou por outra máquina, é permitido medir-se a fre-
uso
qüência por meio de frequencímetro em lugar de medir-
3.17.1.9 Os métodos experimentais de determinação
se a velocidade de rotação.
descritos nesta Norma correspondem à teoria largamente
de
aceita dos dois eixos das máquinas síncronas, com repre-
3.17.1.5 A temperatura dos enrolamentos da máquina deve
nça
sentação aproximada de todos os circuitos adicionais ao
ser medida em todos os casos em que as grandezas a
enrolamento de excitação e aos circuitos estacionários
Lice
determinar dependem da mesma, ou quando é neces-
relacionados a este, por meio de dois circuitos equiva-
sário conhecê-la, devido a condições de segurança da
lentes, um ao longo do eixo direto e outro ao longo do ei-
máquina durante os ensaios. Nos casos em que as tem-
xo em quadratura desprezando-se a resistência da ar-
peraturas possam exceder transitoriamente valores se-
madura ou levando-a em conta somente de maneira apro-
guros, recomenda-se iniciar os ensaios somente depois
ximada. Em conseqüência desta representação aproxi-
de a máquina ter girado em vazio com resfriamento nor-
mada de uma máquina, consideram-se nesta Norma as
mal ou tenha ficado em repouso durante tempo suficiente
seguintes grandezas no estudo dos fenômenos transi-
para assegurar baixa temperatura de partida. As tem-
tórios:
peraturas devem ser cuidadosamente vigiadas ou pre-
determinadas, de forma que o ensaio possa ser suspenso
antes de elas se tornarem excessivas. a) três reatâncias (síncrona, transitória e subtran-
sitória) e duas constantes de tempo (transitória e
subtransitória) ao longo do eixo direto;
3.17.1.6 Durante o ensaio, os enrolamentos devem ser
geralmente ligados como para operação normal. A
determinação de todas as grandezas é feita, consi- b) duas reatâncias (síncrona e subtransitória) e uma
S.A.
madura.
Norma, corresponderão a um enrolamento equivalente
ra P
ligado em estrela.
Admite-se como base para estas constantes de tempo
um decréscimo exponencial das componentes das
a pa
3.17.1.7 Todas as grandezas características devem ser grandezas consideradas (corrente, tensões, etc.). Se a
designadas em valores por unidade, considerando-se curva dos valores medidos da componente em questão
usiv
como básicos os valores nominais de tensão (Un) e de não decrescer como uma exponencial pura, como, por
potência (Sn). Neste caso, a corrente básica será: exemplo, no caso de uma máquina de rotor cilíndrico, a
excl
In =
3 Un
cimo exponencial correspondentes a estas constantes
de
medições.
Lice
Un2 Sn
Zn = = 3.17.1.10 As grandezas de máquinas síncronas variam
Sn 3 In2
com a saturação dos circuitos magnéticos. Na prática utili-
zam-se tanto os valores saturados como os valores não
Quando for conveniente, os cálculos intermediários po- saturados. Nesta Norma, salvo especificação diferente,
derão ser efetuados com grandezas físicas, com subse- considera-se como “valor saturado” de uma grandeza o
qüente conversão da grandeza ao valor por unidade. seu valor sob tensão nominal (da armadura) e como “valor
Recomenda-se exprimir o tempo em segundos. Nos cál- não saturado” o seu valor sob corrente nominal (da arma-
30 NBR 5052/1984
dura), para todas as grandezas exceto a reatância sín- d) aplicação de tensão numa posição arbitrária do
crona, que não é definida como valor saturado. O valor eixo polar.
sob tensão nominal (da armadura) de uma grandeza
correspondente às condições do campo da máquina no O ensaio de curto-circuito trifásico instantâneo é reco-
momento de um curto-circuito instantâneo do enrolamento mendado. Permite determinar os valores saturado e não
da armadura a partir de condições de operação em vazio, saturado de Xd". Os métodos de aplicação de tensão (c e
Lice
sob tensão e velocidade de rotação nominais. O valor d) podem ser utilizados no caso do valor não saturado de
sob corrente nominal (da armadura) de uma grandeza X"d, mas geralmente não são praticáveis no caso do valor
nça
corresponde a uma condição, na qual o valor nominal da saturado, em vista das elevadas exigidas e do possível
componente simétrica fundamental da corrente da ar- aquecimento excessivo das partes maciças.
de
X q"
3.17.2 Métodos de determinação
excl
ao estado não saturado, é determinada a partir da ca- madura: eixo direto e eixo em quadratura;
racterística em vazio e da característica em curto-circuito
ra P
c) por cálculo a partir dos valores de Xd e de τdo’ e de 3.17.2.8 Resistência de seqüência negativa R2
τd’, determinados em ensaios, efetuando-se este
usiv
cálculo por meio da fórmula dada em 3.17.3.48. O É determinada como indicada em 3.17.2.7.
ensaio de curto-circuito trifásico instantâneo é
a pa
recomendado. Permite determinar os valores sa- Nota: Para esta resistência pode ser obtido um valor diferente,
turado e não saturado de Xd’. se for utilizada a componente fundamental de uma corrente
ra P
O ensaio de aplicação de uma tensão monofásica às três da corrente de excitação decrescente com o enrolamento
fases ligadas em série é preferencial. da armadura em curto-circuito é recomendado.
S.A.
3.17.2.10 Resistência de seqüência zero R0
em curto-circuito τ"d
brás
É determinada como indicado em 3.17.2.9.
É determinada pelo ensaio de curto-circuito trifásico ins-
tantâneo.
etro
3.17.2.11 Reatância de Potier Xp
3.17.2.17 Constante de tempo de curto-circuito da armadura
ra P
É determinada de acordo com 3.17.3.6. τa
a pa
3.17.2.12 Resistência sob corrente contínua da armadura É determinada por meio de um ensaio de curto-circuito
Ra e do enrolamento de excitação Rf
trifásico instantâneo pelos seguintes métodos:
usiv
a) por decréscimo da componente periódica da cor-
São determinadas pelos seguintes ensaios:
excl
rente no enrolamento de excitação (ver 3.17.3.16
e 3.17.3.17-e));
a) tensão e corrente;
uso
b) por decréscimo das componentes aperiódicas da
b) ponte simples ou ponte dupla. corrente nos enrolamentos de fase da armadura
de
(ver 3.17.3.16 e 3.17.3.17-e));
nça
O ensaio da ponte simples não é permitido para a medição
c) por cálculo a partir dos valores de K2 (ver 3.17.2.17)
de resistências inferiores a 1 Ω.
Lice
e de Ra (ver 3.17.2.12) por meio da fórmula dada
em 3.17.3.48.4.
3.17.2.13 Resistência de seqüência positiva R1
O método do decréscimo da componente periódica da
A resistência de seqüência positiva do enrolamento da corrente no enrolamento de excitação é recomendado.
armadura é determinada como indicado em 3.17.3.48.
3.17.2.18 Tempo de aceleração τj
3.17.2.14 Constante de tempo transitória de eixo direto, em
circuito aberto τ’do O tempo de aceleração de uma ou mais máquinas é de-
terminado pelos seguintes ensaios:
É determinada pelos seguintes métodos: a) oscilação do rotor suspenso por um cabo;
b) restabelecimento da tensão;
d) retardamento com carga, operando-se a máquina
brás
como motor;
c) cálculo a partir dos valores de Xd (ver 3.17.2.1) de
X’d (ver 3.17.2.4) e de τ’do (ver 3.17.2.14) obtidos
etro
O ensaio de corrente de excitação decrescente é reco- Todos os ensaios mencionados são praticamente equi-
a pa
c) cálculo a partir dos valores de Xd (ver 3.17.2.1), de É determinada pelos seguintes métodos:
X’d (ver 3.17.2.4) e de T’do (ver 3.17.2.14), obtidos
em ensaio, por meio da fórmula dada em 3.17.3.48. a) medição direta durante operação nos valores no-
minais;
Se X’d for determinada por meio de um ensaio de curto-
circuito trifásico instantâneo, τ’d deve ser determinada por b) graficamente, pelo gráfico vetorial de Potier ou pelo
meio do mesmo ensaio; em todos os outros casos o ensaio gráfico ASA ou pelo gráfico sueco.
32 NBR 5052/1984
O método de medição direta é recomendado; os métodos de saturação em vazio for realizado quando a máquina
gráficos são praticamente equivalentes. síncrona estiver funcionando como motor em vazio, torna-
se necessário medir a corrente da armadura adicional-
3.17.2.21 Regulação da tensão nominal ∆Un mente aos valores antes mencionados. A cada degrau
de tensão devem ser feitas várias leituras, a fim de deter-
a) medição direta; minar-se o menor valor de corrente que corresponde a
Lice
da corrente nominal de excitação (ver 3.17.2.20), pode ser executado com a precisão necessária, desde
obtidas por meio de ensaios. que a sua taxa de deceleração não seja superior a 0,04
de
das máquinas a partir dos mesmos superior a 0,02 vez a velocidade de rotação nominal por
segundo, é preferível excitação independente, a fim de
excl
3.17.3.1 Ensaio de saturação em vazio tornar esta mais estável durante a deceleração. Antes de
desligar a máquina da rede, ela deve ser excitada até a
usiv
3.17.3.1.1 O ensaio de saturação em vazio é executado: tensão mais elevada considerada necessária, ou seja, a
que corresponde à excitação com carga nominal, mas
a pa
a) acionando-se a máquina sob ensaio como gerador não inferior a 1,3 vez a tensão nominal da máquina sob
por meio de um motor apropriado; ensaio. Em seguida, a excitação é reduzida por de-
ra P
em vazio por meio de uma fonte de tensão trifásica qüência), mantendo-se a corrente de excitação inalte-
simétrica; rada. O ensaio de retardamento pode ser repetido, a fim
brás
3.17.3.2 Ensaio de curto-circuito trifásico permanente 3.17.3.4 Ensaio com fator de potência nulo
3.17.3.2.1 Este ensaio pode ser realizado: É executado operando-se a máquina como gerador ou
S.A.
como motor. Quando a máquina é operada como gerador,
a) acionando-se a máquina sob ensaio como ge- a potência fornecida deve ser igual a zero. Quando a má-
quina é operada como motor, a potência no eixo deve ser
brás
rador, por meio de um motor apropriado;
igual a zero. Durante o ensaio determinam-se os valores
de corrente de excitação correspondentes a valores de
etro
b) durante o retardamento da máquina sob ensaio.
tensão e de corrente da armadura que não difiram de
mais de 0,15 por unidade dos respectivos valores nomi-
ra P
O curto-circuito deve ser realizado o mais perto possível
nais, para fator de potência nulo com sobreexcitação.
dos terminais da máquina, aplicando-se a corrente de
a pa
excitação depois do fechamento do curto-circuito. Durante
o ensaio de curto-circuito trifásico permanente, a corrente 3.17.3.5 Determinação da corrente de excitação
correspondente à tensão nominal e à corrente nominal da
usiv
de excitação e a corrente de linha da armadura devem
ser medidas simultaneamente. Uma das leituras é feita armadura a fator de potência nulo (sobreexcitação)
excl
próxima da corrente nominal da armadura. A velocidade
de rotação (ou freqüência) pode diferir do seu valor no- 3.17.3.5.1 Se durante o ensaio de fator de potência nulo a
tensão diferir dos valores nominais de menos de 0,15 por
uso
minal, mas não deve ser inferior a 0,2 vez este valor. O
ensaio de curto-circuito trifásico permanente pode ser unidade, a corrente de excitação correspondente à tensão
efetuado com precisão adequada durante o retardamento nominal e à corrente nominal pode ser determinada por
de
da máquina, desde que a sua taxa de deceleração não meio de um método gráfico, a partir dos resultados do en-
nça
seja superior a 0,10 vez a velocidade de rotação nominal saio da característica em vazio (ver 3.17.3.1.2) e da
por segundo. Uma máquina sob ensaio, cuja taxa de de- característica em curto-circuito trifásico permanente (ver
Lice
celeração é superior a 0,04 vez a velocidade de rotação 3.17.3.2.2). Para este fim marca-se no gráfico onde foi
nominal por segundo, deve ter excitação independente, traçada a característica em vazio o ponto C (Figura 13)
a fim de manter-se a excitação mais estável durante a de- correspondente aos valores de corrente i, da tensão u e
celeração. de corrente de excitação if, medidas no ensaio de fator de
potência nulo. Toma-se sobre o eixo das abscissas um
3.17.3.2.2 A característica em curto-circuito trifásico per- vetor OD igual à corrente de excitação correspondente à
manente é traçada com base nos dados do ensaio de corrente da armadura i na característica em curto-circuito
curto-circuito trifásico permanente. trifásico permanente. A partir do ponto C marca-se um
comprimento CF = OD paralelamente ao eixo das abscis-
sas e no sentido da característica em vazio. Traça-se uma
3.17.3.3 Determinação de grandezas a partir da característica
reta FH paralela ao prolongamento da parte reta da ca-
em vazio e da característica em curto-circuito trifásico
racterística em vazio e que intercepta esta em H. Pro-
permanente
longa-se HC até um ponto N tal que:
3.17.3.3.1 A reatância síncrona de eixo direto (3.17.2.1) é
determinada a partir da característica em vazio e da ca- HN 1
S.A.
=
racterística em curto-circuito trifásico permanente como o HC i
quociente da tensão que, sobre a parte reta prolongada
brás
circuito trifásico permanente como quociente da corrente 3.17.3.6.1 A reatância de Potier é determinada grafica-
de excitação, correspondente à tensão nominal na ca- mente. A característica em vazio e a característica em
Lice
racterística em vazio, pela corrente de excitação, corres- curto-circuito trifásico permanente são colocadas no mes-
pondente à corrente nominal na característica em curto- mo gráfico (Figura 14). Toma-se neste gráfico um pon-
circuito trifásico permanente (Figura 12): to A, cuja ordenada é a tensão nominal e cuja abscissa é
a corrente de excitação medida correspondente à corrente
nominal da armadura a fator de potência nulo com sobre-
OD 1 ifo
Kc = = = excitação. Sobre a paralela ao eixo das abscissas pelo
OH OH ifk ponto A, toma-se, à esquerda deste, um comprimento igual
34 NBR 5052/1984
à corrente de excitação (ifk), que corresponde à corrente a 90° do vetor da força eletromotriz. A componente da
nominal da armadura na característica em curto-circuito corrente de excitação que compensa a reação da ar-
trifásico permanente. Pelo ponto F traça-se uma paralela madura sob a corrente nominal da armadura (ifa) é de-
à parte inferior reta da característica em vazio até a sua terminada como a diferença entre a corrente de excitação,
intersecção com a parte superior desta no ponto H. O correspondente à corrente nominal da armadura na ca-
comprimento da perpendicular HG baixada do ponto H racterística em curto-circuito trifásico permanente, e a
Lice
sobre a reta AF representa a queda de tensão na resis- corrente de excitação, correspondente à queda de tensão
tência xp sob a corrente nominal da armadura. Em valores em xp devida à corrente nominal da armadura na caracte-
nça
por unidade xp = HG. rística em vazio (Figura 14). O vetor ifa é traçado a partir
da extremidade do vetor ipf paralelamente ao vetor da
de
3.17.3.7 Determinação da corrente de excitação nominal corrente da armadura. A corrente de excitação nominal ifn
por meio do gráfico de Potier é a soma vetorial de ifp e ifa. Se a reatância de Potier xp
uso
minal por meio do gráfico de Potier utilizam-se a caracte- armadura medida com o rotor removido e onde se admite
rística em vazio, a característica em curto-circuito trifásico o fator “a” igual a 1,0, salvo se valores mais precisos pu-
usiv
permanente (ver 3.17.3.2.2) e a reatância de Potier xp. derem ser obtidos como resultado de experiência anterior
Toma-se sobre o eixo das abscissas o vetor da corrente em máquinas de construção semelhante.
a pa
queda de tensão da resistência do enrolamento da ar- 3.17.3.7.3 A reatância da armadura com o rotor removido
madura é geralmente desprezada. Se necessário, pode (Xa) é calculada por meio das seguintes equações:
ser levada em conta, traçando-se o vetor da queda de
tensão de seqüência positiva na resistência do enro-
lamento da armadura a partir da extremidade livre do ve- Xa = Z 2 - R2
tor de tensão paralelamente ao vetor de corrente e dando-
se a ele no gráfico (Figura 15) o sentido do vetor da cor- Onde:
rente da armadura, quando a máquina sob ensaio
funciona como gerador, e o sentido contrário, quando U P
Z = ; R =
funciona como motor. A soma vetorial da tensão nominal 3I 3 I2
e da queda de tensão na reatância xp dá o vetor e da for-
ça eletromotriz. A corrente de excitação ifp, correspondente
u P
a esta força eletromotriz, é determinada sobre a caracte- xa = z2 - r 2 ; z = ;r = 2
rística em vazio e é traçada no gráfico a partir da origem, i i
Lice
nça
deuso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
Figura 14 - Determinação da reatância de Potier
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
3.17.3.8 Determinação da corrente de excitação nominal vetor traça-se o vetor ijk da corrente de excitação corres-
por meio do gráfico ASA pondente à corrente nominal da armadura na caracte-
de
minal por meio do gráfico vetorial ASA (Figura 16), fator de potência nominal (marcado à direita no caso de
Lice
nominal. A corrente de excitação nominal pode também das abscissas (ponto D, Figura 14). À direita do ponto D,
ser determinada por meio da fórmula seguinte: toma-se sobre o eixo das abscissas um vetor DB igual a
ifa (ver 3.17.3.7.1). A corrente de excitação representada
pelo vetor OB é a corrente a ser utilizada na construção
ifn = ∆ if + (ifg + ifk sen ϕ n )2 + (ifk cos ϕ n )2 do gráfico sueco.
Lice
meio do gráfico sueco, utilizam-se a característica em va- mento da máquina sair de sincronismo.
zio, a característica em curto-circuito trifásico permanente
a pa
e a corrente de excitação correspondente à tensão no- 3.17.3.11 Determinação de xq a partir do ensaio de excitação
minal e à corrente nominal da armadura a fator de po- negativa
ra P
em vazio; ur
x q = (x d )
ur + (e)
S.A.
ponde à corrente de excitação nominal da máquina. Se Se a corrente da armadura (ir), no momento de o escor-
necessário, a queda de tensão na resistência da arma- regamento atingir um passo polar, for medida durante o
de
dura pode ser levada em conta da seguinte forma: toma- ensaio, xq é determinada por meio da fórmula:
se um comprimento KL sobre o arco FKB. Este com-
uso
tensão nominal da armadura a queda de tensão em axa máquina sob ensaio uma tensão trifásica simétrica muito
sob corrente nominal da armadura (ponto H’, Figura 14). baixa (0,01 a 0,2 Un). A tensão deve ser tal que não haja
Pelo ponto H’ traça-se uma paralela ao eixo das abscissas risco de a máquina entrar em sincronismo. O enrolamento
até a sua intersecção com a característica em vazio no de excitação é colocado em circuito aberto e o rotor é
ponto H. Do ponto H baixa-se uma perpendicular ao eixo acionado por um motor, de modo a girar com escorrega-
NBR 5052/1984 37
mento inferior a 1%, a fim de tornar desprezível a influên- tação em circuito aberto é nula e compara-se o valor de
cia sobre os valores medidos, da corrente induzida nos Xd assim obtido com o seu valor real.
circuitos de amortecimento durante operação síncrona.
S.A.
A fim de evitar danos ao enrolamento de excitação, este Então:
deve ser curto-circuitado, diretamente ou por meio de
uma resistência de descarga, durante a ligação e o desli-
brás
gamento da fonte de alimentação. A corrente e a tensão Umáx.
Xd =
do enrolamento da armadura e a tensão nos anéis cole- 3 Imín.
etro
tores, bem como o escorregamento, são medidos por meio
dos aparelhos indicadores ou registrados por meio de
ra P
oscilógrafo. Se a tensão residual medida antes do ensaio Umáx.
for superior a 30% da tensão de alimentação usada no X d = i
mín.
a pa
mesmo, o rotor deve ser desmagnetizado. Esta desmag-
netização pode-se efetuar, por exemplo, alimentando-se
usiv
o enrolamento de excitação por uma fonte de muito baixa Para uma tensão residual inferior a 0,3 vez a tensão de
freqüência com corrente aproximadamente igual a 50% alimentação, Imín. é representado pela semi-soma de duas
excl
da corrente de excitação para tensão nominal em vazio e mínimas consecutivas da envolvente. Os resultados de
reduzindo-se gradualmente a corrente de excitação e medição de Xq obtidos pelo ensaio de baixo escorrega-
uso
freqüência. mento somente podem ser considerados corretos se o
valor de Xd obtido no mesmo ensaio coincide praticamente
de
com o obtido de acordo com o ensaio de 3.17.3.3.1. Caso
3.17.3.13 Determinação de X q pelo ensaio de baixo
contrário, o ensaio deve ser recomeçado com valores
nça
escorregamento
cada vez mais baixos do escorregamento e os valores
sucessivos de Xq devem ser extrapolados até escorrega-
Lice
A tensão e a corrente da armadura devem ser medidas mento nulo. O valor da reatância síncrona no eixo em
no momento em que a tensão nos terminais do enrola- quadratura corresponde praticamente ao valor não satu-
mento de excitação Ufo é máxima. Xq é calculada de acordo rado.
com a fórmula:
3.17.3.14 Ensaio em carga com medição de ângulo de
carga δ
Umín. umín.
Xq = ; xq =
3 Imáx. imáx. O ensaio é executado com a máquina funcionando em
paralelo com a rede sob uma carga no mínimo igual à
metade da potência nominal, sob fator de potência no-
Nota: Se Imáx. não coincidir com Umín. convém tomar como base
minal. Durante o ensaio medem-se a corrente na arma-
para os cálculos Imáx., bem como a tensão correspondente dura (i), a tensão nos terminais da armadura (u), o ângulo
a esta corrente. ϕ entre a tensão e a corrente (pelo método dos dois wattí-
metros) e ângulo δ (ângulo interno entre a tensão nos ter-
S.A.
2
Ures
Imáx. = i2av - A determinação de Xq pelo método da medição do ângulo
3 Xd
a pa
U tg δ
2 Xq = ;
ures 3 I (cos ϕ - sen ϕ tg δ )
excl
imáx. = i2av -
xd
uso
u tg δ
Xq =
i (cos ϕ - sen ϕ tg δ
de
Onde:
nça
Iav = é a semi-soma de dois máximos consecutivos 3.17.3.16 Ensaio de curto-circuito trifásico instantâneo
Lice
máquina não puder ser utilizada, poderá ser empregada cresce exponencialmente. As variações com o tempo da
uma excitatriz separada. A corrente normal desta não componente aperiódica e da componente periódica da
deve ser inferior ao dobro da corrente de excitação para corrente em cada uma das fases do enrolamento da ar-
funcionamento em vazio da máquina excitada. A sua re- madura são determinadas por meio dos oscilogramas de
sistência da armadura não deve ser superior à da ex- curto-circuito trifásico instantâneo, achando-se respecti-
citatriz-piloto. Neste caso, a excitatriz deve ter excitação vamente a semi-soma algébrica e a semidiferença algé-
Lice
em separado. As três fases devem ser curto-circuitadas brica das ordenadas das envolventes superior e inferior
praticamente no mesmo instante. O fechamento dos con- da corrente de curto-circuito nas diferentes fases. A com-
nça
tatos de fase deve ocorrer dentro de 15° elétricos uma da ponente periódica da corrente de curto-circuito da arma-
outra. Este valor pode ser ultrapassado no ensaio, se a dura é determinada como a média dos valores da com-
de
componente assimétrica da armadura for pouco impor- ponente periódica da corrente nas três fases. Para
tante. Para a a medição da corrente de curto-circuito po- determinar a componente transitória (∆i’k) e a com-
uso
dem ser utilizados derivados não indutivos, transformado- ponente subtransitória (∆i"k), subtrai-se da curva de
res sem núcleo ou transformadores de corrente ade- variação da componente periódica da corrente da
excl
quados. Os transformadores de corrente devem ser uti- armadura o valor da corrente permanente de curto-circuito
lizados somente para a medição das componentes si- i (∞). A diferença que representa a soma ∆ i’k + i"k, é posta
usiv
métricas da corrente e devem ser escolhidos de modo em gráfico sobre papel semilogarítmico. Este gráfico pode
que o valor inicial da componente subtransitória da cor- ser constituído por uma linha predominantemente reta
a pa
rente de curto-circuito se encontre na parte reta da ca- ou por uma curva contínua:
racterística do transformador. Os transformadores sem
ra P
núcleo são ligados ao oscilógrafo por meio de um am- a) quando a última parte deste gráfico constituir uma
plificador integrador. Neste caso, quando for necessário linha reta (caso de uma exponencial), o prolonga-
etro
determinar somente os valores máximos da corrente de mento desta até a reta t = 0 dará o valor inicial ∆ i’k
curto-circuito assimétrica e da componente simétrica, po- (0) da componente transitória da corrente de curto-
brás
dos condutores que os ligam ao secundário dos trans- b) quando a última parte deste gráfico constituir uma
formadores de corrente não devem ultrapassar o valor curva, a amplitude da corrente iA será medida
nominal admitido para o tipo de transformador utilizado. (Figura 20-b) no instante OA’ tomado igual a 0,2 s
A tensão nos terminais da máquina, a corrente de exci- ou no instante a partir do qual os fenômenos
tação e a temperatura do enrolamento de excitação de- subtransitórios se tornarem desprezíveis. Mede-
vem ser medidas imediatamente antes do curto-circuito.
1
Para obter as grandezas correspondentes ao estado não se o tempo OB’, no qual a corrente é ib = iA .
saturado da máquina, o ensaio deve ser efetuado a várias ε
tensões da armadura de 0,1 a 0,4 vez a tensão nomi- Toma-se a constante de tempo τ’d = (OB’ - OA’)
nal. As grandezas são determinadas para cada ensaio e segundos. A reta que liga os pontos representati-
postas em gráfico em função dos valores iniciais das vos das correntes iB e iA é considerada como
correntes simétricas transitórias e subtransitórias da ar- representando o valor equivalente de ∆ i’k e a sua
madura. Desta cuva podem-se obter as grandezas dese- extrapolação até a reta t = 0 dá o valor inicial
jadas para corrente simétrica da armadura correspon- ∆ i’k (0) da componente transitória da corrente de
dente aos respectivos valores nominais. Para obter as curto-circuito. A componente subtransitória da cor-
Lice
grandezas correspondentes ao estado saturado da má- rente de curto-circuito é definida como a diferença
quina, o ensaio é executado com tensão nominal nos ter- entre a curva ∆ i’k + ∆"k e a reta representativa do
nça
minais da máquina antes de curto-circuitar o enrolamento valor de ∆ i’k. A variação da componente subtran-
da armadura, e o ensaio de curto-circuito trifásico ins- sitória da corrente em função do tempo é posta em
de
tantâneo não pode ser executado sob tensão nominal da gráfico também sobre papel semilogarítmico
armadura; recomenda-se efetuá-lo por várias tensões da (Figura 20-a). As componentes aperiódicas das
uso
armadura (por exemplo: 0,3; 0,5 e 0,7 vez a tensão no- correntes das três fases postas em gráfico sobre
minal) e determinar as grandezas para cada um destes papel semilogarítmico. A extrapolação destas cur-
excl
ensaios. Os resultados são postos em gráficos em função vas até a origem dos tempos dá o valor inicial das
da tensão em vazio antes da realização do curto-circuito, correntes correspondentes. Para determinar o
usiv
e as grandezas correspondentes à tensão nominal da ar- maior valor possível da componente aperiódica,
madura são determinadas aproximadamente por extra- os valores iniciais das componentes aperiódicas
a pa
polação. Para determinar as grandezas características das três fases, obtidos por extrapolação, são
da máquina, fazem-se oscilogramas da corrente da arma- tomados como vetores sobre três retas que, a partir
ra P
dura em cada fase e da corrente no circuito de excitação. de uma origem comum, fazem entre si ângulos de
O registro oscilográfico deve continuar após a realização 60°. O maior destes vetores é tomado sobre a reta
etro
do curto-circuito durante um intervalo de tempo não inferior do meio. Levantam-se perpendiculares aos ve-
a τ’d + 0,2 s. Os valores permanentes também devem ser tores nas suas extremidades. O vetor que liga
brás
os valores finais devem ser medidos por meio de instru- possível da componente aperiódica, igual ao valor
mentos. Podem se efetuados registros oscilográficos de inicial da amplitude periódica (Figura 20-c). O
duração mais curta, se ensaios realizados em máquinas maior valor possível da componente aperiódica
semelhantes demonstrarem que o valor da corrente de- da corrente pode ser determinado analiticamen-
NBR 5052/1984 39
te pela fórmula (em valores por unidade ou em rente da armadura decrescer até 1/ε ≈ 0,368 do
valores físicos): seu valor inicial;
S.A.
2 2 2 em curto-circuito:
ia máx. = ia2 + i a2 + ia 2 + ia 3
3
brás
- é determinada neste ensaio como o tempo ne-
cessário para a componente subtransitória da
etro
Onde ia 3 é o maior valor algébrico inicial das componentes corrente da armadura decrescer até 1/ε ≈ 0,368
aperiódicas da corrente e ia 2 é a componente aperiódica do seu valor inicial;
ra P
da corrente em qualquer uma das duas outras fases.
e) constante de tempo de curto-circuito da armadura:
a pa
A variação em função do tempo da componente periódica
- é determinada neste ensaio como o tempo ne-
da corrente de excitação é determinada a partir do oscilo-
cessário para a componente periódica da cor-
usiv
grama da corrente de excitação e é traçado em coorde-
rente de excitação decrescer até 1/ε ≈ 0,368 do
nadas semilogarítmicas. A extrapolação da curva obtida
seu valor inicial (ver 3.17.2.17). Esta grandeza,
excl
até a origem dos tempos fornece o valor inicial de compo-
quando obtida pelo descréscimo das componen-
nente periódica da corrente de excitação.
tes aperiódicas das correntes em cada fase da
uso
armadura, é determinada como o tempo neces-
3.17.3.17 Determinação de grandezas a partir do ensaio sário para estas componentes decrescerem até
de
de curto-circuito trifásico instantâneo 1/ε ≈ 0,368 do seu valor inicial. O valor médio
nça
destas grandezas é considerado como a cons-
a) reatância transitória de eixo direto: tante de tempo de curto-circuito. Qualquer fase
Lice
em que a componente aperiódica inicial é inferior
a 0,4 vez o valor inicial encontrado, deve ser
- é determinada como a relação entre a tensão
desprezada na determinação da constante de
em vazio [u(o)], medida imediatamente antes do
tempo de curto-circuito da armadura. A deter-
ensaio de curto-circuito trifásico instantâneo, e o
minação da constante de tempo de curto-circuito
valor inicial da componente periódica da corrente
da armadura será permitida somente se a cor-
de curto-circuito, desprezando-se a componente
rente da armadura for medida no ensaio de curto-
subtransitória (Figura 20-a);
circuito trifásico instantâneo por meio de deri-
vadores não indutivos;
U (O)
X’d = f) valor maior possível da corrente inicial de curto-
3 I (∞) + ∆I’k (O) circuito:
- é determinado neste ensaio como a soma dos
valores das componentes periódica e aperiódica
’ u (o) um semiciclo após o instante de curto-circuito. O
S.A.
x d =
’
i (∞ ) + ik (O) valor da componente periódica neste instante é
igual à soma das componentes permanente,
brás
ia = ia máx. ε
excl
U (O)
X"d = Onde:
3 I (∞ ) + ∆ I’k (O) + ∆ I"k (O)
uso
circuito instantâneo
nça
u (o)
x"d = ε = base dos logaritmos naturais (nepe-
’ "
i (∞ ) + ∆ ik (O) + ∆ ik (O)
Lice
rianos)
Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
Lice
nça
de
uso
excl
usiv
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
deuso
nça
Figura 18 - Determinação de Xq a partir do ensaio de excitação negativa
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
Lice
nça
deuso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Figura 20-a) - Variação da componente periódica da Figura 20-b) - Variação da componente periódica da
corrente da armadura em função do corrente da armadura em função do
tempo - Última parte do gráfico consti- tempo - Última parte do gráfico consti-
tuída por linha reta tuída por curva
Lice
nça
deuso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Figura 20-c) - Determinação do maior valor possível da componente aperiódica da corrente de curto-circuito
NBR 5052/1984 43
S.A.
circuito (Figura 21):
tuado na velocidade de rotação nominal da máquina com
o enrolamento da armadura curto-circuitado por um dis-
brás
juntor no ínicio do ensaio. A máquina é posta em movi-
X’d = U (∞) - U’(O)
mento com o seu enrolamento da armadura curto-circui-
etro
tado e a sua corrente de excitação mantida num valor 3 lk
correspondente à parte reta da característica em vazio,
ra P
para a qual a tensão geralmente não superior a 0,7 vez
a tensão nominal da armadura em vazio, em condições ’ u (∞ ) - u’(O)
x d =
a pa
de regime contínuo no instante de abertura do disjuntor. ik
As grandezas obtidas neste ensaio correspondem ao es-
usiv
tado não saturado da máquina. Com relação ao sistema
de excitação devem ser observadas as precauções indi- b) reatância subtrânsitória no eixo direto:
excl
cadas em 3.17.3.16. O curto-circuito trifásico permanente
deve ser desligado de modo praticamente simultâneo - é determinada neste ensaio como a relação da
uso
nas três fases, devendo as três correntes ser interrom- diferença entre a tensão permanente u (∞) e a
pidas dentro de um intervalo de tempo correspondente a soma dos valores iniciais das componentes tran-
sitórias ∆u’ (O) e subtransitórias ∆u" (O) para a
de
meio ciclo (180° elétricos). Registram-se no oscilograma
o restabelecimento de uma tensão de linha e uma cor- corrente da armadura medida imediatamente
nça
rente de linha. A diferença entre a tensão permanente e a antes da supressão do curto-circuito (Figura 21):
tensão determinada pelas envolventes da tensão de
Lice
restabelecimento é posta em gráfico em função do tempo
sobre papel semilogarítmico e extrapolada até o instante U (∞) - ∆U’ (O) + U" (O)
de supressão do curto-circuito (curva 1, Figura 21). A extra- x"d =
3 Ik
polação da parte reta da curva 1 até o eixo das ordenadas
dá o valor inicial da componente transitória da tensão
∆u’ (O). A diferença entre a tensão determinada pela cur-
u (∞ ) - ∆u’ (O) + u" (O)
va 1 e a componente transitória (∆u’) da tensão dá o va- x"d =
lor da componente subtransitória (∆u") da tensão no ik
mesmo instante.
3.17.3.19 Determinação de grandezas a partir do ensaio de c) constante de tempo transitória de eixo direto em
restabelecimento da tensão circuito aberto:
a) reatância transitória no eixo direto: - é determinada neste ensaio como o tempo ne-
- é determinada neste ensaio como a relação da cessário para a componente transitória da tensão
S.A.
diferença entre a tensão permanente u (∞) e o ∆u’ decrescer até 1/ε ≈ 0,368 do seu valor inicial.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
arbitrária do rotor
a potência absorvida. A corrente no enrolamento de exci-
tação é medida somente para determinar as duas
a pa
função da tensão aplicada ou da corrente da armadura e vida pelo enrolamento da armadura, bem como a corrente
os valores procurados são determinados por extrapo- induzida no enrolamento de excitação, devem ser medi-
lação. Para as máquinas de ranhuras da armadura fe- dos para cada par de terminais a que se aplica tensão
chadas ou semifechadas e ranhuras do enrolamento de alternada. A determinação das grandezas referidas ao
amortecimento fechdaas, a tensão de alimentação não estado saturado ou não saturado da máquina é análoga
deve ser inferior a 0,2 vez a tensão nominal. à de 3.17.3.30.
3.17.3.21 Determinação de grandezas a partir de ensaio de 3.17.3.23 Determinação de grandezas a partir do ensaio de
aplicação de tensão nas posições do rotor de eixo direto e aplicação de tensão para uma posição arbitrária do rotor
de eixo em quadratura com relação ao eixo de campo do
enrolamento da armadura a) reatância subtrânsitória de eixo direto:
a) reatância subtrânsitória no eixo direto: - calculam-se as reatâncias entre cada par de ter-
minais de linha do enrolamento da armadura x12,
x23 e x31. Estas reatâncias são calculadas por meio
Lice
Onde:
excl
U P
Z"d = ; R"d =
21 212
usiv
x12 + x 23 + x 31
xmed =
3
a pa
3 U 3 P
x" d = z" d 2 - r" d 2 ; z"d = . ; r" = . 2
2 i 2 i
x=
2
ra P
S.A.
minado de acordo com a seguinte regra: positivo, A fórmula acima é aplicável quando os harmô-
se a menor das três correntes medidas no enrola- nicos da tensão ou da corrente devem ser levados
brás
mento de excitação corresponder à maior das em conta. A reatância de seqüência negativa é
reatâncias medidas entre um par de terminais determinada para cada um dos valores medidos
etro
de linha de enrolamento da armadura; negativo, da corrente de curto-circuito. Com base nos dados
se a menor das três correntes medidas no enrola- de ensaio, X2, é posta em gráfico em função da
ra P
mento de excitação corresponder à menor rea- corrente.
tância medida da armadura.
a pa
Nota: O valor de X2, obtido por uma corrente igual a
3.17.3.24 Ensaio de curto-circuito monofásico permanente 3 vezes a corrente de fase nominal, será
usiv
considerado como o valor sob corrente nominal.
Curto-circuitam-se dois terminais de linha quaisquer e
excl
aciona-se a máquina na sua velocidade síncrona por meio b) resistência de seqüência negativa:
de um motor qualquer (Figura 22). Medem-se a corrente
uso
de curto-circuito (Ik2), a corrente de excitação e a tensão - é determinada aplicando-se a fórmula:
(Uk2) entre o terminal em circuito aberto e os dois terminais
de
em curto-circuito. Para aumentar a precisão das medições 2 2 2 2
1 U Q 1 u q
em presença de harmônicos da tensão e da corrente, R2 = . . 2 ; r2 = . . 2
nça
3 Q p + Q
2
3 q p + q
2
recomenda-se medir a potência ativa (P) e a potência
reativa (Q). As medições são feitas para vários valores da
Lice
corrente de curto-circuito. Para evitar aquecimento A resistência de seqüência negativa é determi-
excessivos das peças maciças, o tempo do ensaio de nada para cada um dos valores medidos da cor-
curto-circuito monofásico permanente para correntes rente de curto-circuito. Com base nos dados do
superiores a 0,3 In deve ser limitado ao intervalo de tempo ensaio, R2 é posta em gráfico em função da cor-
necessário à leitura dos instrumentos. A corrente poderá rente.
ser aumentada até o seu valor nominal, se a vibração da
máquina não exceder valores admissíveis. Nota: O valor de R2, obtido por uma corrente igual a
3 vezes a corrente de fase nominal, será consi-
3.17.3.25 Determinação de grandezas a partir do ensaio de derado como valor sob corrente nominal.
curto-circuito monofásico permanente
3.17.3.26 Ensaio de seqüência negativa
a) reatância de seqüência negativa:
É executado aplicando-se à máquina uma tensão simé-
- é determinada aplicando-se as fórmulas: trica reduzida (0,02 Un a 0,2 Un), fornecida por uma fonte
independente com sucessão de fases negativas, isto é,
S.A.
2
3I k2 Se a tensão residual da máquina sob ensaio é superior a
30% da tensão de alimentação, o rotor deve ser desmag-
etro
A fórmula acima é aplicável quando os harmôni- netizado pelo procedimento descrito em 3.17.3.12. A
cos da corrente ou da tensão podem ser despre- tensão e a corrente nas três fases e a potência absorvida
ra P
3.17.3.27 Determinação de grandezas a partir do ensaio de 3.17.3.29 Determinação de grandezas a partir do ensaio de
seqüência negativa alimentação monofásica das três fases
A reatância de seqüência negativa e a resistência de se- A reatância de seqüência zero e a resistência de seqüên-
qüência negativa são determinadas aplicando-se as fór- cia zero são determinadas pela fórmula:
mulas:
Lice
X2 = Z 22 - R2 ; Z2 = ; R2 =
I 3 3 I2 quando as três fases do enrolamento são ligadas em sé-
de
rie:
uso
u P
x 2 = z22 - z22 ; z2 = ; r2 = 2 U P
i i Zo = ; Ro =
excl
3I 3 I2
Onde:
usiv
1 u P
P = potência absorvida zo = . ; ro = 2
a pa
3 i i
ra P
tado. O valor da tensão aplicada é escolhido de forma tal tência reativa, a fim de se levarem em conta os harmônicos.
que a corrente no enrolamento da armadura seja da or- As medições são feitas para vários valores da corrente
nça
dem de grandeza da corrente nominal. As grandezas me- no neutro. Os valores da corrente e o tempo de ensaio
didas são a tensão, a corrente e a potência absorvida, a são limitados pelo aquecimento excessivo do rotor e pelas
de
Figura 23 - Esquema para o ensaio de curto-circuito trifásico permanente entre dois terminais de linha e neutro
NBR 5052/1984 47
3.17.3.31 Determinação de grandezas a partir do ensaio de sucessivamente entre cada par de terminais de linha do
curto-circuito permanente entre dois terminais de linha e enrolamento da armadura. Durante a medição da
neutro resistência sob corrente contínua, o valor da corrente deve
S.A.
ser tal que a elevação de temperatura do enrolamento
a) reatância de seqüência zero: durante o ensaio não exceda 1°C, admitindo-se aque-
cimento adiabático. Para o cálculo do aquecimento
brás
- é determinada pela formula: adiabático, deve ser empregada a fórmula:
etro
Uo 3uo
Xo = ; x o = j2
io ∆θ = °C / s
ra P
Io c
a pa
que é aplicável, quando os harmônicos de cor-
Onde:
rente ou de tensão podem ser desprezados, ou
usiv
pela formúla:
j = densidade de corrente durante o ensaio, em
excl
ampéres por milímetro quadrado
U2o Q2
Xo = . 2 ;
Q P + Q2 c = constante igual a 200 para o cobre e a 86 para o
uso
alumínio
de
u2o q2
x o = . 2 Se a elevação de temperatura do enrolamento não for
q p + q2
nça
conhecida, o valor da corrente não deve ser superior a
10% da corrente nominal do enrolamento e ela não deve
Lice
que é aplicável, quando os harmônicos de cor- ser aplicada durante mais de 1 min. As medições devem
rente ou de tensão devem ser levados em conta. ser efetuadas quando, no instante de efetuarem-se as
Nestas fórmulas, Uo, P e Q são respectivamente leituras, os ponteiros estiverem imóveis, isto é, os fenô-
os valores medidos da tensão, da potência ativa menos transitórios tenham cessado tanto nos instru-
e da potência reativa. A reatância de seqüência mentos de medição, como nos circuitos cujas resistências
zero é determinada para vários valores da cor- estão sendo medidas. Durante as medições, a tempe-
rente no neutro. Com base nos dados do ensaio, ratura do enrolamento deve ser determinada por meio de
Xo é posta em gráfico em função da corrente no detectores de temperatura embutidos se houver. Os ter-
neutro. mômetros ou pares termoelétricos utilizados na medição
da temperatura do enrolamento devem estar no seu lugar
Nota: O valor de Xo será o valor sob corrente nominal, durante pelo menos 15 min e devem ser protegidos contra
quando a corrente no neutro for igual a três vezes qualquer influência externa.
a corrente nominal de fase.
3.17.3.33 Determinação da resistência sob corrente contínua
b) resistência de seqüência zero:
pelo método de tensão e corrente e pelo método da ponte
S.A.
U2o P2 u2o
Ro = . 2 ; ro = .
P P + Q2 p p 2 + q2 - para se medirem as resistências pelo método de
ra P
Nota: O valor de Ro será o valor sob corrente nominal, deram as resistências que difiram de mais de
quando a corrente no neutro for igual a três vezes 1% do valor médio. Para o esquema de ligações,
excl
a corrente nominal de fase. ver Figura 24. No cálculo das resistências empre-
gam-se as fórmulas seguintes:
uso
R = ;
pode ser empregada qualquer fonte de corrente contínua I
(bateria, gerador, etc.) que tenha potência suficiente e
forneça tensão estável. A resistência deve ser medida u
r = 3. para o enrolamento da armadura
diretamente nos terminais do enrolamento com o rotor i
parado. A resistência do enrolamento da armadura deve
U = tensão aplicada ao enrolamento, em volts
ser medida em cada fase separadamente. Se, por uma
razão qualquer, a resistência de cada fase não puder ser
medida diretamente, as medições devem ser efetuadas I = corrente do enrolamento, em ampéres
48 NBR 5052/1984
- enrolamentos de armadura nos quais as medi- apropriado. O enrolamento de excitação deve ser curto-
ções são feitas sucessivamente entre cada par circuitado instantaneamente. Em caso de necessidade,
de terminais de linha (em valores por unidade a fonte de alimentação do enrolamento de excitação deve
ou em grandezas físicas). Caso de ligações em ser desligada dentro de 0,02 s após o estabelecimento
estrela: do curto-circuito. Para limitar a corrente de curto-circuito
da fonte de corrente contínua, podem-se ligar em série
Lice
e 3-1;
etro
b) resistência do enrolamento da armadura e re- A constante de tempo transitória, de eixo direto, em cir-
sistência do enrolamento de excitação pelo método cuito aberto é determinada como o tempo necessário para
brás
É efetuado nas seguintes condições: a máquina deve ser residual é posta em gráfico em função do tempo sobre
excitada para tensão nominal, acionada por um motor papel semilogarítmico.
deuso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
3.17.3.37 Determinação de τ ’do a partir do ensaio de - no caso do rotor suspenso por dois cabos:
decréscimo da corrente de excitação com o enrolamento
da armadura em curto-circuito
T2 . a2 mg
S.A.
J = .
A constante de tempo transitória de eixo direto em curto- L (4 π )2
circuito é determinada como o tempo necessário para a
brás
diferença entre a corrente transitória obtida do oscilo- Onde:
grama de 3.17.3.36 e a corrente devida à tensão resisual
etro
atingir 1/ε ≈ 0,368 do seu valor inicial. Jp = momento de inércia conhecido da polia, em
ra P
quilogramas-metro-quadrado
3.17.3.38 Ensaio de oscilação do rotor suspenso
a pa
g = aceleração da gravidade, em metros por se-
Para efetuar este ensaio o rotor deve ser suspenso por gundo quadrado
um cabo ou por dois cabos paralelos, de modo que o
usiv
seu eixo fique na posição vertical. Girando-se o rotor,
T = período de oscilação do rotor, em segundos
provocam-se oscilações em torno do seu eixo geomé-
excl
trico. Registra-se o tempo necessário para efetuar
Tp = período de oscilação do rotor, com uma polia
diversas oscilações e calcula-se a duração média de
uso
ou um volante adicionados, em segundos
um período de oscilação. No caso de suspensão por um
só cabo, o ensaio é executado duas vezes: uma com o
de
rotor somente e a segunda com o rotor ao qual se junta a = distância entre os pontos de supensão, em
metros
nça
um volante ou uma polia, com efeito de inércia conhecido.
O deslocamento angular unidirecional não deve
Lice
ultrapassar 45°, no caso de suspensão por um só cabo, L = comprimento de suspensão, em metros
e 10°, no caso de suspensão por dois cabos.
m = massa do rotor, em quilogramas
3.17.3.39 Determinação de τj e de H a partir do ensaio do
rotor suspenso 3.17.3.40 Ensaio de oscilação com pêndulo auxiliar
O tempo de aceleração e a constante de energia arma- Para realizar este ensaio, fixa-se um pêndulo auxiliar (uma
zenada são calculados por meio das seguintes fórmulas: massa colocada na extremidade de uma alavanca) per-
pendicularmente ao eixo da máquina, este na posição
horizontal. A massa da própria alavanca, que é conhecida,
Jω 2
τj = . 10 -3 deve ser a menor possível. Em lugar de um pêndulo auxi-
Pn liar, uma massa conhecida pode ser fixada na periferia
do rotor ou da polia. O pêndulo auxiliar é deslocado da
Jω 2 sua posição de equilíbrio de um ângulo de aproxima-
H = . 10-3 damente 5°. Mede-se o período de uma oscilação. Este
2 Sn
S.A.
J = mpL - L
n = velocidade de rotação nominal, em rotações 4 π2
excl
por minuto
Onde:
uso
O momento e inércia é calculado por meio das fórmulas da massa fixa na periferia do rotor ou da polia,
seguintes: em metros
- no caso do rotor suspenso por um só cabo: g = aceleração da gravidade, em metros por se-
gundo quadrado
T2
J = Jp
T − T2
2
p
Tp = período de uma oscilação, em segundos
50 NBR 5052/1984
0,90 (valor por unidade) ou entre 1,05 e 0,95 (valor por antes do desligamento da fonte de alimentação,
uso
unidade). em quilowatts
quilowatts
τ j = ωn .
∆ω Pn segundo
etro
H = .
2 ∆ω Sn
3.17.3.46 Ensaio de aceleração após supressão instantânea
da carga, com a máquina operada como gerador
S.A.
Onde:
Pmec = perdas mecânicas, em quilowatts Antes do ensaio, a carga deve ser da ordem de 10% a
20% da sua potência nominal (o fator de potência é regu-
PFe = perdas no circuito magnético, na velocidade lado para um valor próximo da unidade) o regulador de
de rotação nominal e tensão corresponden- velocidade de rotação do motor de acionamento é colo-
te, em quilowatts cado fora de serviço. A excitação do gerador deve perma-
necer inalterada durante o ensaio. Após o desligamento
Pn = potência ativa nominal, em quilowatts instantâneo do gerador da rede, determina-se a variação
de velocidade de rotação em função do tempo. Quando a
ωn = velocidade angular nominal, em radianos
velocidade de rotação atingir cerca de 1,07 a 1,1 vez o
por segundo
seu valor nominal, coloca-se o sistema de regulagem de
Sn = potência aparente nominal, em quilovolt- velocidade de rotação fora de operação ou interrompe-
ampéres se a admissão do vapor. Traça-se o gráfico de aceleração.
Traça-se uma tangente à curva de aceleração no ponto
3.17.3.44 Ensaio de restardamento de máquinas acopladas
Lice
intervalo de tempo.
Para a realização do ensaio, opera-se a máquina como
3.17.3.47 Determinação de τj e de H a partir do ensaio de
de
3.17.3.48 Determinação de grandezas por meio de cálculos, com 3.13, pela fórmula:
utilizando-se grandezas obtidas de ensaios
Pcu + Psup
R1 =
S.A.
3.17.3.48.1 As grandezas x’d’ , xd’, τ’do e τ’d são relacionados 3 I2n
entre si pela equação:
brás
r1 = Pcu + Psup
xd . τ’d = x’d . τ’do
etro
Onde:
Esta equação é aplicada na determinação de x’d ou τ’d
ra P
ou τdo a partir dos valores conhecidos de xd e das duas Pcu = 3 I2Ra= perdas Joule
outras grandezas.
a pa
Psup = perdas suplementares
usiv
3.17.3.48.2 A reatância de seqüência negativa x2 pode ser Este valor de R1 corresponde à temperatura do enro-
calculada a partir dos valores x"d e de x"q, obtidos de lamento na qual foram realizadas as medições das perdas.
excl
ensaios, pela fórmula:
3.17.3.48.4 A constante de tempo de curto-circuito da ar-
madura, sob freqüência nominal, é calculada a partir dos
uso
x"d + x"q valores de X2 e de ra, obtidos de ensaios, por meio da
x2 =
2 fórmula:
de
nça
x2
3.17.3.48.3 A resistência de seqüência positiva do enro- τa =
2 π fnra
Lice
lamento da armadura é determinada a partir das perdas
Joule (Pcu) conhecidas 3 I2Ra e das perdas suplementares
(Psup) no enrolamento da armadura, medidas de acordo Nota: Deve ser utilizado o valor saturado de x2.
não saturado
recomendado
etro
uso
/continua
52 NBR 5052/1984
/continuação
uso
R2 permanente recomendado
Ensaio de seqüência negativa 3.17.3.26 não saturado
ra P
etro
/continua
NBR 5052/1984 53
/continuação
S.A.
Designação do ensaio saturado recomendados
brás
Ensaio de retardamento em vazio 3.17.3.40
etro
Ensaio de retardamento em curva com a 3.17.3.44
τ’ j máquina operada com o motor
ra P
Ensaio de aceleração após supressão de 3.17.3.46
a pa
carga, com a máquina operada como
gerador
usiv
Ensaio de oscilação do rotor suspenso 3.17.3.38
excl
Ensaio de oscilação com pêndulo auxiliar 3.17.3.40
uso
H Ensaio de retardamento em vazio 3.17.3.42
de
Ensaio de retardamento em carga com a 3.17.3.44
nça
máquina operada como motor
Lice
Ensaio de aceleração após supressão ins- 3.17.3.46
tantânea da carga, com a máquina operada
como gerador
/ANEXO A
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
NBR 5052/1984
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
54
NBR 5052/1984 55
S.A.
Nota: Ver 3.14.3 da NBR 5383. a) o valor da corrente contínua sobreposta, que circula
no enrolamento;
A-1 Execução do ensaio
brás
b) a queda de tensão nos terminais deste enrola-
A-1.1 Mediante acordo prévio, as medições de resistência
etro
mento, devido à corrente contínua sobreposta.
podem ser feitas, sem interrupção do ensaio, pelo método
da superposição que consiste na aplicação aos enrola-
ra P
Isto constitui, portanto, uma medição de resistência por
mentos de uma pequena corrente contínua de medição,
leitura de tensão e corrente.
sobreposta à corrente de carga.
a pa
A-2 Princípios do método A-3.1.2 Este procedimento é aplicável qualquer que seja
usiv
o modo de conexão dos enrolamentos (estrela com neutro
A-2.1 Pela aplicação de uma tensão contínua aos enrola- acessível ou inacessível, triângulo), porém, o esquema
excl
mentos do estator de uma máquina de corrente alternada do circuito de ensaio variará com o modo de conexão. A
em carga superpõe-se à corrente alternada uma compo- seguir são dados três esquemas a título de exemplo:
uso
nente de corrente contínua.
A Figura 25-a) fornece os detalhes do esquema de ensaio
A-2.2 Por meio de reatâncias podem-se separar as com-
de
para a medição, em carga, da elevação de temperatura
ponentes contínua e alternada. A medição da resistência
de um enrolamento ligado em estrela com neutro
nça
dos enrolamentos primários, empregando-se corrente
acessível. A Figura 25-b) mostra o esquema básico para
contínua, pode ser feita pelo procedimento da ponte ou
o ensaio de curto-circuito na mesma máquina. A Figura
Lice
por medição de tensão e de corrente. A escolha do mé-
25-c) mostra o esquema básico para um enrolamento
todo e do circuito a adotar depende da potência e da ten-
ligado em estrela com neutro inacessível. Deste esquema
são da máquina a ensaiar, do modo de conexão dos
pode ser deduzido facilmente o esquema de ensaio de
seus enrolamentos de estator e do modo de execução
um enrolamento ligado em triângulo.
do ensaio de elevação de temperatura.
Notas: a)O valor da corrente contínua superposta deve ser su- A-3.1.3 No caso de um enrolamento ligado em estrela, a
ficientemente baixo e o seu tempo de circulação su- sobreposição da corrente contínua é feita pelo neutro. É
ficientemente curto, a fim de não influenciar a elevação necessário providenciar também um neutro de retorno, o
de temperaturas dos enrolamentos. Se não for possível qual, para um ensaio em carga, pode ser o do enrolamento
evitar essa influência, a correção eventualmente a ser do estator de outro gerador de corrente alternada ou do
aplicada deve ser determinada por cálculo ou por
transformador principal, ou do enrolamento paralelo do
ensaio. A correção na prática não é considerada ne-
cessária se a corrente contínua superposta não ultra-
gerador sob ensaio, se houver, ou ainda de um transfor-
passar em 5% a corrente alternada de carga e se não mador auxiliar ou de reatores ligados em zigue-zague e,
circular mais de 5 min. Para medições em máquinas no caso de um ensaio de curto-circuito, as conexões de
curto-circuito dos terminais de linha.
S.A.
mínimo da tensão contínua medida nos terminais do sível, a corrente contínua deve ser sobreposta entre uma
enrolamento e do derivador deve ser da ordem de fase e o terminal correspondente de um indutor trifásico.
etro
10 mV.
Como na prática a resistência do sistema é muito mais
baixa que a do enrolamento em ensaio, é necessário im-
ra P
c) O método de medição de tensão e corrente é preferível entre o sistema e os pontos por onde é feita a sobreposição
em máquinas de alta-tensão, devido à sua simplicidade; de corrente contínua. O esquema (Figura 24-c) mostra
usiv
Dois procedimentos específicos de aplicação deste mé- mente igual à da fase sob ensaio.
todo são descritos a seguir, a título de exemplo, sendo o
uso
primeiro o procedimento da ponte e o segundo de medi- A-3.1.5 Os capacitores ou resistores são normalmente
ção de tensão e corrente. Podem ser empregados outros curto-circuitados. Os interruptores que os curto-circuitam
de
circuitos na dependência das conexões dos enrola- são abertos somente durante as medições
mentos e do tipo de máquina.
nça
enrolamentos em máquinas de alta-tensão pela A-3.2.1 A descrição a seguir é limitada ao caso de um en-
medição de tensão e corrente rolamento em estrela com neutro acessível (Figu-
A-3.1 Procedimento ra 25-a)).
A-3.1.1 Sobrepõe-se uma corrente contínua fornecida, por A-3.2.2 A corrente contínua é medida nos terminais de um
exemplo, por uma bateria de acumuladores à corrente derivador colocado em série com a conexão do neutro:
alternada de carga e medem-se os valores seguintes: representa desta forma três vezes o valor médio das cor-
56 NBR 5052/1984
rentes sobrepostas a cada uma das três fases. O valor blicação nº 51 da Comissão Eletrotécnica Internacional,
médio das tensões contínuas aplicadas às três fases do enquanto não vigorar norma brasileira equivalente. De-
enrolamento é obtido pela leitura num microamperímetro vem ser dotados de filtros, a fim de evitar interferência de
ligado entre o neutro do enrolamento e o neutro de três corrente alternada nas medições. A resistência r do cir-
impedâncias de resistências iguais e ligadas em estrela cuito do microamperímetro deve ser superior a:
nos terminais de saída dos enrolamentos.
Lice
nos circuitos de medição de corrente contínua. de temperatura do reator, convém dar a r um valor não
inferior a 100 ra. Usam-se geralmente aparelhos de feixe
uso
de medição
a corrente sobreposta I1 e a corrente i no microam-
perímetro:
a pa
RI1 / 3
i = componente alternada residual transmitida ao circuito de
r + ra / 3 medição. Se as suas resistências não forem iguais, podem
etro
R = (3r + ra )
I1 menda-se escolhê-los com tensão nominal superior à da
máquina, a fim de reduzir a influência das suas elevações
Como se trata de medir uma elevação de temperatura, de temperatura sobre o valor da sua resistência.
isto é , uma variação relativa da resistência, não é neces-
sário medir os valores verdadeiros de R em vazio e sob A-3.3.4 Transformador auxiliar
carga, mas apenas valores que lhes sejam proporcionais.
É suficiente, portanto, que os instrumentos de medição
Quando, na ausência de um ponto neutro de retorno no
tenham deflexões proporcionais, na faixa de medição,
circuito de alimentação, for usado transformador auxiliar,
uma deles à tensão contínua nos terminais do enrola-
é necessário certificar-se de que a corrente contínua não
mento sob ensaio e o outro à corrente contínua que circula
causa elevação exagerada de temperatura deste
neste enrolamento.
aparelho, deslocamento do neutro ou de armação apre-
ciável da forma de onda (terceiro harmônico). Por estas
A-3.3 Aparelhagem de medição
razões, será geralmente preferível usar reatores em zigue-
zague especialmente projetados para estes ensaios.
Lice
A-3.3.1 Derivadores
nça
A-3.3.1.1 O derivador colocado em série com as conexões A-3.3.5 Isolação do circuito de medição
de neutro será percorrido por corrente alternada de valor
de
muito baixo, não acarretando problema algum de projeto. Apesar do circuito de medição estar a uma tensão próxima
ao potencial de terra, no caso de uma máquina de alta
uso
A-3.3.1.2 No caso de enrolamento em triângulo, ou em tensão com neutro acessível, podem surgir tensões peri-
estrela com neutro inacessível, deve ser empregado um gosas no caso de falta para a terra numa fase, o que tor-
excl
derivador cuja resistência não seja afetado sensivelmente na necessário isolar todos os circuitos de medição para a
pela elevação de temperatura resultante da corrente al- tensão nominal da máquina, fazer leituras à distância e
usiv
ternada de carga que o percorre. Um seccionador ligado usar interruptores acionáveis por meio de haste.
aos seus terminais permitirá ligá-lo somente no momento
a pa
das medições.
A-3.3.6 Alimentação da corrente contínua
ra P
sistência elevada em comparação com a deste, a fim de de tensão estável, porém, no caso de máquinas de alta-
a componente de corrente contínua, que circula através tensão onde esta fonte deve ser isolada, isto torna-se
brás
dele, não influenciar sensivelmente o seu estado de sa- mais fácil mediante o emprego de uma bateria de acu-
turação magnética. muladores.
S.A.
A-3.3.2 Microamperímetro e milivoltímetro A-3.3.6.2 O ajuste da corrente contínua pode ser executado
mediante um resistor adicional variável, o qual também
Estes documentos devem ser precisos e lineares. A sua serve para limitar a corrente alternada, especialmente de
classe de precisão deve ser 0,5 de acordo com a Pu- terceiro harmônico que circula entre neutros, ou mediante
NBR 5052/1984 57
a inserção de um número maior ou menor dos elementos Figura 24-b (conexão em estrela com neutro acessível)
de bateria. ou na Figura 27 (conexão em triângulo).
S.A.
Onde:
A-3.3.7.1 Como não se mede a corrente contínua real no
brás
enrolamento e a tensão correspondente, mas valores que R1 = resistência de um enrolamento de fase
lhes são proporcionalidade, é importante serem os fatores
etro
de proporcionalmente iguais nas medições feitas em vazio R2 = resistor calibrado da ponte
e sob carga. Decorre daí que alteração alguma deve ser
ra P
feita durante o ensaio, nas características dos elementos R3, R4 = resistores ajustáveis da ponte
do circuito, especialmente na sensibilidade dos instru-
a pa
mentos. D = impedores de reatância elevada de
limitação da corrente alternada
usiv
A-3.3.7.2 Fenômenos transitórios, especialmente varia-
ções de carga, podem dar origem a componentes con-
RD = resistência dos impedores D
excl
tínuas capazes de falsear os resultados. Recomenda-se
por isso tomar leituras somente depois das indicações
terem permanecido constantes durante 10 s e que as Z = interruptor para ligação em curto-circuito
uso
medições de tensão e de correntes sejam feitas simul-
taneamente. W = interruptor
de
nça
A-3.3.7.3 Como o zero mecânico dos aparelhos pode variar
A = amperímetro de bobina móvel
ligeiramente durante o ensaio e não pode ser regulado
Lice
devido ao perigo de alta-tensão aplicada, ele deve ser
F = filtro
deslocado para frente ou para trás de algumas divisões,
a fim de deduzir a deflexão do zero mecânico, controlado
depois de cada medição, das deflexões lidas durante o A-4.3.2 O resistor calibrado R2 deve ser dimensionado
ensaio. para a corrente de carga Ip. Recomenda-se que:
rolamento sob ensaio. Esta causa de erro poderá ser eli- valores dos resistores R3 e R4.
minada, ligando-se o circuito de medição de tensão con-
brás
tínua aos terminais do enrolamento por meio de resis- A-4.3.5 A ligação dos circuitos de medição é feita por meio
tores equalizadores de aproximadamente 1 Ω, de acordo do interruptor W, com o interruptor para ligação em curto-
etro
A-4 Métodos baseados no emprego de ponte A-4.3.6 São desligados, abrindo-se o interruptor W e fe-
chando-se o interruptor para ligação em curto-circuito Z.
a pa
Podem ser utilizadas pontes simples ou duplas. Reco- A-4.3.8 Em máquinas que podem ser ligadas em estrela
menda-se o emprego de ponte simples na medição de
nça
a zero a tensão alternada entre os terminais da ponte, tatação de eventual variação. Deve-se notar que
enquanto o capacitor é utilizado no desacoplamento do dois pólos do interruptor são utilizados em paralelo
nça
sistema do enrolamento sob ensaio, para corrente para reduzir e tornar mais estáveis as resistências
contínua. Sem este capacitor, a resistência medida seria de contato neste circuito.
de
soma das resistências dos enrolamentos e do secundário contínua, será necessário manter o transformador do po-
do transformador de potencial. tencial ligado até atingir o seu equilíbrio térmico antes do
usiv
se a resistência do transformador da resistência medida. A-4.4.8 O capacitor ligado aos terminais da ponte de me-
Um interruptor de quatro pólos, como indicado na Figu- dição tem por fim reduzir os efeitos de sobretensões de
ra P
ser levada em conta a resistência dos elementos auxiliares A-4.5 Medição da elevação de temperatura dos
e, se houver, a sua variação com a temperatura.
brás
A-4.4.6 O interruptor de quatro pólos indicados na Figu- rolamento primário de resistência elevada em relação ao
ra 30 serve para vários fins: derivador R2, entre cujos terminais está ligado, e de outro
nça
potencial consiste em fornecer tensão em oposição medidas, relativas a reatores e derivadores e as medidas
à tensão alternada entre os terminais da ponte, de segurança contra alta-tensão são as mesmas que para
usiv
mas não em fornecer energia. Nestas condições a o método de medição de tensão e corrente. Se o neutro
elevação de temperatura capaz de afetar a resis- da máquina for diretamente aterrado, o circuito da ponte
a pa
tência do seu enrolamento secundário é conside- pode ser protegido simplesmente por meio de um cente-
ravelmente mais baixa; lhador de esferas.
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 5052/1984 59
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
deuso
nça
Lice
F = filtro
Ta = transformador auxiliar
F = filtro
nça
Lice
Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
F = filtro
S.A.
Nota: Em máquinas de potência relativamente baixa, os resistores R1, R2 ou R3 podem ser substituídos por capacitores. O esquema
não mostra os diversos interruptores necessários para o ensaio.
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
deuso
nça
F = filtro
Lice
Figura 27 - Enrolamento ligado em triângulo
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
uso
F = filtro
de
Figura 28 - Medição em enrolamento de baixa tensão ligado em estrela pelo procedimento da ponte dupla
nça
Lice
62 NBR 5052/1984
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
T1 = transformador de potencial
T1 = transformador de potencial
etro
S = lâmpada de sinalização
brás
Figura 30 - Esquema prático de medição de um enrolamento trifásico de baixa tensão ligado em estrela pelo
procedimento da ponte simples
S.A.
/ANEXO B
NBR 5052/1984 63
S.A.
Característica nominal Data ___________
brás
Potência Fator de Potência Velocidade Número Freqüência Tensão Corrente Tipo ou
nominal potência ativa de rotação de fases nominal nominal nominal carcaça
etro
nominal
kVA kW rpm Hz V A
ra P
a pa
Descrição
A carga admissível no mancal de escora (gerador de eixo vertical), adicionalmente ao peso das partes girantes de gerador e excitatriz
usiv
(quando fornecida) é de ........................................................................ kgf
Efeito de inércia do rotor não inferior a .................................................. kgf m2
excl
Sobrevelocidade - Velocidade de rotação máxima do gerador (e da excitatriz diretamente acoplada, quando fornecida),
sem danos mecânicos: ......................................... rpm
uso
está
O enrolamento amortecedor incluído.
não está
de
Isolação: Enrolamento da armadura, classe de temperatura ...................................
Enrolamento de excitação, classe de temperatura ...................................
nça
Elevações de temperatura Ensaios dielétricos
Lice
Potência Fator de Tempo até a Tensão de ensaio *
Elevações de temperatura máximas permitidas
nominal potência estabilidade kV
°C
térmica
Aplicada ao enrolamento
Núcleo da Enrolamento da armadura Enrolamento de
armadura, da armadura de excitação
excitação para
para Termômetro Resistência Detectores resistência AC* ou DC* AC* ou DC*
kVA h resistência embutidos
Os valores nominais e elevações de temperaturas são baseados em temperatura do ar de resfriamento * Indicar qual
de 40°C e altitude não superior a 1000 m.
Rendimento
Para
Na determinação do rendimento acham-se incluídas as perdas nos enrolamentos da armadura e de excitação a ..... °C, as perdas em
ra P
vazio e suplementares. As perdas por atrito e ventilação, excluída a parte das perdas nos mancais produzidas pelo peso externo ou
são não são
empuxo hidráulico incluídas. As perdas na excitatriz e no reostato de campo da excitatriz incluídas. As perdas no
a pa
atrito e ventilação (quando incluídas) serão baseadas no uso de mancais para ensaio. As perdas e elevação de temperatura são de-
teminadas de acordo com o MB-470 - ...........
excl
Excitação Excitatriz
uso
Potência requerida para carga Tensão nominal Relação de resposta de Tensão teto de excitação
nominal da máquina principal e excitação aproximada nominal
tensão nominal da excitatriz
de
kW V V
nça
Lice
Síncrona Transitória, de eixo direto, sob corrente nominal Subtransitória, de eixo direto, sob tensão nominal
Formulário 2
Especificação do desempenho de compensadores síncronos
Característica nominal Data ___________
Potência nominal Velocidade Número Freqüência Tensão Corrente Meio de Resfriamento Tipo ou
de rotação de fases nominal nominal nominal carcaça
Lice
Descrição __________________________________________________________________________________________________
uso
Sobrevelocidade - Velocidade de rotação máxima do gerador (e da excitatriz diretamente acoplada, quando fornecida),
sem danos mecânicos .......................................... rpm
excl
Tensão de ensaio *
a pa
* Indicar qual
Os valores nominais e elevações de temperatura são baseados na temperatura de ...°C do gás de resfriamento, na saída dos tro-
cadores de calor ou (se não houver trocadores de calor) nas aberturas de admissão de ar da máquina, e em altitude não superior a
1000 m para máquinas resfriadas a ar. Em máquinas resfriadas a hidrogênio, funcionando em qualquer altitude, a pressão do hidro-
gênio deve ser mantida em valor absoluto igual ao correspondente ao funcionamento ao nível do mar com a pressão do hidrogênio, em
quilogramas-força por centímetro quadrado, à qual é referida a característica nominal.
Perdas
As perdas do compensador, quando funcionar na sua característica nominal, não excederão ............. kW
As perdas consistem nas perdas nos enrolamentos da armadura e de excitação a .....°C, nas perdas em vazio, suplementares, por
atrito e ventilação, na excitatriz e no reostato de campo da excitatriz.
Dados de operação
Potência nominal Água de resfriamento Excitação Excitatriz
nça
capacitativo (sem
excitação) Vazão Temperatura Potência requerida Tensão nominal Relação de Tensão teto de
de
kVAr 1/min °C kW V
usiv
a pa
Síncrona Transitória, de eixo direto, sob corrente nominal Subtransitória, de eixo direto, sob tensão nominal
ra P
etro
Quando dor dada partida com ....... % da tensão nominal, a potência nos terminais do compensador será de aproximadamente .... kVAr
Efeito de inércia do rotor não inferior a ...................... kgf m2
S.A.
Formulário 3
Especificação do desempenho de geradores síncronos, com acionamento outro que por turbina hidráulica,
resfriados a ar
S.A.
Característica nominal Data ___________
brás
nominal potência ativa de rotação de fases nominal nominal nominal carcaça
nominal
etro
kVA kW rpm Hz kV A
ra P
a pa
Descrição __________________________________________________________________________________________________
usiv
Enrolamento de excitação, classe de temperatura ...................................
excl
está
O enrolamento amortecedor incluído.
não está
uso
Elevações de temperatura Ensaios dielétricos
de
Elevações de temperatura máximas permitidas Tensão de ensaio *
kV
nça
°C
Aplicada ao enrolamento
Lice
Potência Fator de Tempo até a Núcleo da Enrolamento da armadura Enrolamento de
nominal potência estabilidade armadura, da armadura de excitação
excitação, por
térmica por Termômetro Resistência Detectores resistência AC* ou DC* AC* ou DC*
kVA h resistência embutidos
Os valores nominais e elevações de temperaturas são baseados em temperatura do ar de resfriamento * Indicar qual
de 40°C e altitude não superior a 1000 m.
Sobrevelocidade - Velocidade de rotação máxima do gerador (e da excitatriz diretamente acoplada, quando fornecida),
sem danos mecânicos: ......................................... rpm
Rendimento Excitação
Para da máquina
Corrente 3/4 da 1/2 da principal e
brás
kW V
ra P
Na determinação do rendimento acham-se incluídas as perdas nos enrolamentos da armadura e de excitação a ........ °C, as perdas em
a pa
são
vazio e suplementares. As perdas por atrito e ventilação incluídas. As perdas na excitatriz e no reostato de campo da excitatriz
não são
são
usiv
incluídas. As perdas no reostato de campo do gerador não são incluídas. Quando o gerador não for fornecido com o jogo com-
não são
pleto de mancais, as perdas por atrito e ventilação (quando incluídas) serão baseadas no uso de mancais para ensaio. As perdas e ele-
excl
Total líquido Rotor líquido Parte mais pesada para o Total para expedição
guindaste (líquido)
66 NBR 5052/1984
Formulário 4
Especificação do desempenho de motores síncronos
Pólos Fases
kW rpm Hz V A
nça
de
Descrição __________________________________________________________________________________________________
uso
°C nominal nominal da
requerida na excitatriz
Potência Fator de Tempo até a Núcleo da Enrolamento da armadura Enrolamento de
etro
carga nominal
nominal potência estabilidade armadura, excitação por do motor e
térmica por Termômetro Resistência Detectores
brás
Os valores nominais e elevação de temperaturas são baseados em temperatura do ar de resfriamento de 40°C e altitude não superior a
1000 m -
Conjugados e potência com rotor bloqueado (em porcentagem dos valores nominais, sob tensão nominal)
Recomendadas partida com ............. % da tensão nominal e sincronização com .............. % da tensão nominal.
nça
No caso de partida sob tensão reduzida, com autotransformador, o conjugado e a potência do motor, com rotor bloqueado, devem ser
reduzidos aproximadamente, em proporção ao quadrado da tensão reduzida aplicada.
de
Para (líquido)
Corrente 3/4 da 1/2 da
a pa
Na determinação do rendimento, acham-se incluídas as perdas nos enrolamentos da armadura e de excitação a .... °C, as perdas em
brás
vazio e suplementares. As perdas por atrito e ventilação, excluída a parte das perdas nos mancais produzidas pelo peso externo ou
são são
empuxo hidráulico, incluídas. As perdas na excitatriz e no reostato de campo da excitatriz incluídas. As perdas no
S.A.
/ÍNDICE ALFABÉTICO
NBR 5052/1984 67
Índice alfabético
1 Objetivo ........................................................................................................................................................ 1
S.A.
2 Documentos complementares ..................................................................................................................... 1
3 Ensaios ........................................................................................................................................................ 1
brás
3.1 Resistência do isolamento ........................................................................................................................... 1
etro
3.2 Valor mínimo da resistência do isolamento .................................................................................................. 2
ra P
3.3 Ensaio dielétrico .......................................................................................................................................... 4
3.4 Ensaio de resistência ôhmica ...................................................................................................................... 4
a pa
3.5 Ensaio de espiras curto-circuitadas do enrolamento de excitação .............................................................. 4
usiv
3.6 Ensaio de polaridade para bobinas de campo ............................................................................................. 5
excl
3.7 Ensaio de tensão no eixo e isolação de mancal ........................................................................................... 5
3.8 Ensaio de seqüência de fases ..................................................................................................................... 6
uso
3.9 Irregularidade da forma de onda - Determinação do fator de interferência telefônica (FIT) ......................... 8
3.10 Ensaio de sobrevelocidade ......................................................................................................................... 9
de
3.11 Característica em V ...................................................................................................................................... 9
nça
3.12 Capacidade dos geradores para absorver potência reativa ...................................................................... 10
Lice
3.13 Perdas e rendimento .................................................................................................................................. 10
3.13.1 Prescrições gerais ..................................................................................................................................... 10
3.13.2 Classes de ensaio para a determinação do rendimento ............................................................................ 11
3.13.3 Ensaios para medição das perdas e determinação do rendimento ........................................................... 11
3.13.4 Escolha dos ensaios .................................................................................................................................. 11
3.13.5 Precisão ..................................................................................................................................................... 11
3.13.6 Métodos e ensaios preferenciais ............................................................................................................... 11
3.13.7 Determinação do rendimento pelo ensaio do freio .................................................................................... 11
3.13.8 Determinação de rendimento pelo ensaio com máquina calibrada .......................................................... 11
3.13.9 Determinação do rendimento pelo ensaio de oposição mecânica ............................................................ 11
S.A.
3.17.3.5 Determinação da corrente de excitação correspondente à tensão nominal e à corrente nominal da armadura
nça
3.17.3.8 Determinação da corrente de excitação nominal por meio do gráfico ASA ................................................ 35
usiv
3.17.3.9 Determinação da corrente de excitação nominal por meio do gráfico sueco ............................................. 36
3.17.3.10 Ensaio de excitação negativa .................................................................................................................... 36
a pa
3.17.3.15 Determinação de Xq pela medição medição do ângulo de carga no ensaio em carga ............................... 37
S.A.
3.17.3.30 Ensaio de curto-circuito permanente entre dois terminais de linha e neutro .............................................. 46
usiv
3.17.3.31 Determinação de grandezas a partir do ensaio de curto-circuito permanente entre dois terminais de linha e
neutro ......................................................................................................................................................... 47
a pa
3.17.3.32 Medições da resistência dos enrolamentos: sob corrente contínua, pelo método de tensão e corrente ou
ra P
ponte .......................................................................................................................................................... 47
brás
3.17.3.34 Ensaio de decréscimo da corrente de excitação com o enrolamento da armadura em vazio .................... 48
3.17.3.35 Determinação de τ’do a partir do ensaio de decréscimo da corrente de excitação com o enrolamento da
S.A.
S.A.
3.17.3.41 Determinação de τj e H a partir do ensaio de oscilação em pêndulo auxiliar ............................................. 49
brás
3.17.3.42 Ensaio de retardamento em vazio .............................................................................................................. 50
3.17.3.43 Determinação de τj e de H a partir do ensaio do retardamento em vazio ................................................... 50
etro
3.17.3.44 Ensaio de retardamento de máquinas acopladas mecanicamente, operando-se a máquina síncrona como
ra P
motor .......................................................................................................................................................... 50
Determinação de τj e de H de máquinas acopladas mecanicamente, a partir do ensaio de retardamento,
a pa
3.17.3.45
operando-se a máquina síncrona como motor ........................................................................................... 50
usiv
3.17.3.46 Ensaio de aceleração após supressão instantânea da carga, com a máquina operada como gerador .... 50
3.17.3.47 Determinação de τj e de H a partir do ensaio de aceleração após a supressão instantânea da carga com a
excl
máquina operada como gerador ................................................................................................................ 50
uso
3.17.3.48 Determinação de grandezas por meio de cálculos, utilizando-se grandezas obtidas de ensaios ............. 51
Tabela 1 Fatores de ponderação ................................................................................................................................ 8
de
Tabela 2 Relação de métodos de ensaio .................................................................................................................. 51
nça
Figura 1 Determinação da resistência do isolamento ................................................................................................ 3
Lice
Figura 2 Medição da resistência do isolamento - método do voltímetro ..................................................................... 4
Figura 3 Indicador de seqüência de fases .................................................................................................................. 7
Figura 4 Indicador de seqüência com fases de lâmpadas néon ................................................................................ 7
Figura 5 Esquema de ligações para comparação da seqüência de fase de um gerador com a do sistema pela
indicação de tensão através de uma chave desligadora ............................................................................. 7
Figura 6 Fatores de ponderação ................................................................................................................................ 9
Figura 7 Conjunto de curvas em V típicas ................................................................................................................ 10
Figura 8-a) Diagrama de ligações para os ensaios em vazio ....................................................................................... 15
Figura 8-b) Diagrama de ligações para os ensaios de curto-circuito ............................................................................ 15
Figura 9 Medição de velocidade de rotação por meio de tensões contínuas ........................................................... 18
Figura 10 Curvas de retardamento ............................................................................................................................ 19
S.A.
Figura 16 Determinação da corrente de excitação nominal por meio do gráfico ASA ................................................ 40
usiv
Figura 17 Determinação da corrente de excitação nominal por meio do gráfico sueco ............................................. 40
excl
Figura 20-a) Variação da componente periódica da corrente da armadura em função do tempo - Última parte do gráfico
constituída por linha reta ............................................................................................................................ 42
de
Figura 20-b) Variação da componente periódica da corrente de armadura em função do tempo - Última parte do gráfico
nça
Figura 20-c) Determinação do maior valor possível da componente aperiódica da corrente de curto-circuito .............. 42
Figura 21 Determinação de grandezas a partir do ensaio de restabelecimento da tensão ....................................... 43
Figura 22 Esquema para o ensaio de curto-circuito trifásico permanente ................................................................. 45
Figura 23 Esquema para o ensaio de curto-circuito trifásico permanente entre dois terminais de linha e neutro ...... 46
Figura 24 Esquema para determinação da resistência da armadura e resistência do enrolamento de excitação pelo
método de tensão e corrente ...................................................................................................................... 48
70 NBR 5052/1984
Figura 28 Medição em enrolamento de baixa tensão ligado em estrela pelo procedimento da ponte dupla ............. 61
de
Figura 30 Esquema prático de medição de um enrolamento trifásico de baixa tensão ligado em estrela pelo
procedimento da ponte simples ................................................................................................................. 63
excl
Formulário 1 Especificação do desempenho de geradores síncronos com acionamento por turbina hidráulica, resfriados
a ar ............................................................................................................................................................. 63
a pa
Formulário 3 Especificação do desempenho de geradores síncronos, com acionamento outro que por turbina hidráulica,
resfriados a ar ............................................................................................................................................. 65
etro
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.