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INDÚSTRIA DE EQUIPS.ELÉTR.

LTDA

DATA NÚMERO DO PEDIDO NÚMERO DA SÉRIE


06/05/2019 61229

TIPO DE TRANSFORMADOR

AUTOTRAFO TIPO SECO TRIFÁSICO 75KVA

CLIENTE

VIRIDIAN
MANUAL DE INSTRUÇÕES PAG.01/11

ÍNDICE

Índice......................................................................................................................... 01

Características Gerais................................................................................................ 02

Memorial Descritivo..................................................................................................03

Plano de Inspeção e Testes........................................................................................ 04

Instalação................................................................................................................... 05

Testes......................................................................................................................... 06

Armazenamento.........................................................................................................07

Manutenção............................................................................................................... 07

Listagem de Possíveis Ocorrências........................................................................... 10


MANUAL DE INSTRUÇÕES PAG.02/11

CARACTERÍSTICAS GERAIS.

1 – APLICAÇÃO
Este Manual de Instruções é aplicável em transformadores a secos.

2 – DADOS DO PEDIDO

Ordem de Compra:
Ordem de Serviço Interna:
Número de Série:
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MEMORIAL DESCRITIVO
NÚCLEO : Os núcleos dos transformadores de pequena potência e auto transformador
compensador de partida são contruídos com chapa de aço silício , granulação não-orientada,
espessura 0,5m/m , perdas máximas de 2.0W/Kg – 50Hz – 1,5 tesla.
Para transformadores acima de 1500VA monofásicos , ou 1000VA trifásicos ; é empregada
a chapa de aço silício M.5, granulação orientada, espessura de 0,30m/m,isolada com carlite
em ambas as faces e perdas máximas de 0.97W/Kg- 50Hz- 1,5 tesla.A geometria do núcleo
é selecionada a fim de minimizarem-se as perdas .
ENROLAMENTOS :As bobinas são construídas com fio de cobre eletrolítico ou alumínio
na liga 1350 , esmaltado ( reforçado ) ; ou barra retangular esmaltada ( e/ou encapada ) na
classe térmica solicitada , e são determinadas conforme a potência , aplicação e ambiente de
trabalho.
ISOLAMENTO : Para isolamento das bobinas dos transformadores de BAIXA TENSÃO
o material empregado é o seguinte :
ENTRE CAMADAS : Telas de fiberglass , mylar , nomex ou micanite.
BASE : Asberite ou micanite.
DISTANCIADORES :Talas de fibra de vidro,que colocadas entre o primário e o secundário,
formam canais de ventilação para melhor resfriamento.
ISOLAMENTO DAS CABEÇAS : Asberite.
IMPREGNAÇÃO : A vácuo , pressão e verniz de acordo com a classe térmica.
ISOLAMENTO :Para isolamento das bobinas dos transformadores de MÉDIA TENSÃO
o material empregado é o seguinte :
ENTRE CAMADAS : Mylar ou nomex.
DISTANCIADORES :Talas de fibra de vidro , que colocadas entre o primário e o secundário,
formam canais de ventilação para melhor resfriamento.
ISOLAMENTO DAS BARRAS: Barras esmaltadas ou com cadarço de lã de vidro ou nomex
dependendo da classe térmica.
ENCAPSULAMENTO DAS BOBINAS : Resina EPOXI.
CAIXA : Pode ser utilizado grau de proteção IP-10 à IP-68 , conforme especificação.
PINTURA : Após limpeza mecânica (jateamento) e limpeza química (desengorduramento e
decapante),serão aplicadas duas demãos de primer anticorrosivo,a base de alto teor de cromato
de zinco , com 40 mícrons cada.Após o primer serão aplicadas mais duas demãos de esmalte
sintético, à base de resinas alquídias , com 40 mícrons cada; gerando uma película total de 160
mícrons.
CLASSE TÉRMICA : B = 130º C , F = 155º C , H = 180º C ou C = 220ºC.
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PLANOS DE INSPEÇÃO E TESTES

Relacionamos abaixo os ensaios realizados em transformadores :

ENSAIOS DE ROTINA

• Resistência elétrica dos enrolamentos


• Relação de tensões
• Resistência do isolamento
• Polaridade e deslocamento angular
• Perdas em vazio
• Perdas em curto circuito
• Corrente de excitação
• Tensão de curto circuito(impedância)
• Ensaios dielétricos :
- tensão aplicada (tensão suportável nominal à freqüência industrial)
- tensão induzida (sobretensão entre espiras)
• Deslocamento angular e seqüência de fases

Relacionamos abaixo ensaios de tipo ou especiais que podem ser orçados a pedido
conforme normas ABNT .

ENSAIOS DE TIPO

• Elevação de temperatura
• Nível de ruído
• Radio Interferência - RIV
• Impulso atmosférico
• Fator de potência do isolamento
• Impedância de seqüência zero

ENSAIOS ESPECIAIS

• Tensão induzida com medição de descargas parciais


• Ensaio de curto-circuito(com tensão nominal)
• Medição dos harmônicos na corrente de excitação
• Medição de impedância de seqüência zero em transformadores trifásicos

NORMAS APLICÁVEIS

NBR – 5380 Ensaios de Transformadores


NBR – 5356–11 Transformadores de potência
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GERAL
Objetivo
Este manual abrange as instruções gerais para a instalação , operação e manutenção de
transformadores de força e distribuição do tipo seco, com grau de proteção IP.00 à IP.62.A
boa operação destes transformadores depende de instalação , carga e manutenção adequadas.
Como em todos aparelhos elétricos a negligência de certos requisitos fundamentais pode levar
a sérios problemas,inclusive a perda do equipamento.Além do uso deste manual,a Ultrapower
coloca seu departamento técnico a disposição , para recomendações específicas em condições
especiais.
1 – INSTALAÇÃO

1.1 – Localização
Fatores que devem ser considerados para a localização de transformadores do tipo seco
são: acessibilidade, ventilação e condições atmosféricas.Estes transformadores são projetados
para uso em locais abrigados. Eles funcionarão perfeitamente em locais de alta umidade mas,
nestas condições deve - se ter certas precauções para mantê - los secos , no caso de serem
desenergizados por longos períodos.
Ventilação adequada é essencial para o arrefecimento correto do transformador. É
desejável ar limpo e seco.Quando os transformadores são instalados em câmaras ou em outros
espaços restritos , deve-se proporcionar ventilação suficiente para manter a temperatura do ar
dentro dos limites estabelecidos. Serão necessários aproximadamente 2,83m3 de ar por minuto
por kilowatt de perda no transformador. A área das aberturas de ventilação dependerá da altura
da câmara, da localização das aberturas e da carga máxima a ser suportada pelo transformador.
Para transformadores auto refrigerados, a área efetiva necessária deve ser pelo menos 0,093m2
de abertura de entrada e de saída para cada 100KVA de potência nominal , depois de deduzida
a área ocupada por telas, grades e respiradouros. A caixa do transformador é projetada para
evitar a entrada de pequenos animais e objetos estranhos.
Os transformadores devem ser instalados em locais livres de meios produtores de pó ou
vapores químicos, e distanciados em pelo menos 300mm de paredes ou outras obstruções que
evitem a livre circulação do ar em volta de cada unidade. A distância entre transformadores
adjacentes não deve ser inferior a este valor.Além disso, ao localizar um transformador deve-se
levar em consideração a acessibilidade para manutenção .Se um transformador for localizado
próximo a materiais combustíveis, deve-se manter as distâncias mínimas prescritas pela ABNT.
1.2 – Inspeção de Recebimento
Os transformadores devem ser inspecionados no recebimento.O exame deve se feito antes do
desembarque e se qualquer dano for evidente ou qualquer indício de mau manuseio for visível,
deve-se preencher um formulário de reclamações contra o transportador e / ou notificar a
Ultrapower imediatamente.
Inspecione quanto a danos ou peças deslocadas , conexões frouxas ou quebradas, porcelana
lascada,sujeira ou material estranho e presença de água ou umidade. Medidas corretivas devem
ser tomadas quando necessárias.
Esta inspeção deve ser repetida sempre que um transformador for movimentado. Se o trafo
for equipado com ventiladores, motores, relés térmicos e outros dispositivos auxiliares, deve-se
testa-los antes do equipamento ser energizado.
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1.3 – Manuseio
Os transformadores devem ser transportados utilizando-se os olhais de suspensão ou
através de pallets, tomando-se a cautela de abriga-los adequadamente , quando do transporte
em áreas descobertas.
1.4 – Aterramento
O invólucro e a parte ativa destes transformadores devem ser adequadamente aterrados.

2 – TESTES

Todo transformador Ultrapower é acompanhado de relatório de ensaios . Se o


transformador ficar armazenado por longo espaço de tempo , recomenda - se testa - lo
novamente antes de sua entrada em funcionamento.
Sugere-se pelo menos os seguintes testes:

Resistência do isolamento.
Testes do dielétrico no local de trabalho de acordo com a ABNT.

2.1 – Teste de Resistência do Isolamento

O teste de resistência do isolamento é de grande valia para futuras comparações e também


para determinar a conveniência do transformador para o teste de tensão aplicada.Os testes de
resistência do isolamento devem ser feitos antes do teste de tensão aplicada..A experiência
indica que 02 megohms (leitura de um minuto a aproximadamente 25ºC)para cada 1000 volts
de tensão nominal, mas nunca menos de 02 megohms totais, que é um valor satisfatório da
resistência do isolamento para aplicação do teste de tensão aplicada.
Se o transformador estiver molhado ou se tiver sido submetido a condições adversas de
umidade , deve-se seca-lo (ver ítem – 4.4) antes de fazer o teste de tensão aplicada ou antes de
energizá – lo, independentemente da resistência do isolamento.

2.2 – Teste Adicionais

Além dos testes de resistência do isolamento e dos testes de tensão aplicada , pode-se
proceder aos seguintes testes:

Teste de relação para todos enrolamentos e para todas as posições de taps.


Medições de resistências dos enrolamentos.
Fator de potência do isolamento.
Polaridade ou relação de fase.

Se algum destes testes for feito, é preferível que sejam feitos antes da aplicação dos testes
no dielétrico . Como no caso da resistência de isolamento, os testes do fator de potência do
isolamento podem ser úteis para comparação e verificação periódica das condições do
transformador
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3 – ARMAZENAMENTO

Os transformadores devem ser armazenados de preferência em locais quentes e secos com


temperatura uniforme . Os fornecidos em caixa deve ter aberturas de ventilação tapadas para
evitar a entrada de pó.Se for necessário deixar o transformador ao ar livre, deve-se protegê-lo
completamente para evitar a entrada de umidade e de materiais estranhos.
4 – MANUTENÇÃO

4.1 – Inspeção e Manutenção


Deve - se proceder uma inspeção a intervalos regulares, e medidas corretivas podem ser
tomadas quando necessárias a fim de assegurar o funcionamento satisfatório do equipamento
A freqüência com que este transformadores devem ser inspecionados depende das condições
de operação.
Para locais limpos e secos, uma inspeção anual é suficiente.Entretanto, para outros locais
onde o ar possa estar contaminado por pó ou vapores químicos é aconselhável inspeções a
intervalos de três ou seis meses . Normalmente, após as primeiras inspeções define - se um
programa de inspeções baseado nas condições existentes.
Com o transformador desenergizado , inspecione à procura de sujeira, especialmente
acumulações nas superfícies dos isoladores e terminais ou que obstruam o fluxo de ar.Observe
também quanto a conexões frouxas, o estado do painel e as condições gerais do transformador.
Inspecione os ventiladores, motores e dispositivos auxiliares durante estas vistorias.

4.2 – Inspeção Periódicas


Desenergize o transformador , antes do ínicio e qualquer inspeção
Cada 06 meses:
Inspeção visual
Limpeza geral
Retirada de pó
Limpeza das Entradas/Saídas de ar de refrigeração
Verificação de funcionamento do sistema de proteção
Verificação e limpeza nos pontos de contatos dos terminais e dos taps
Medição da resistência de isolamento(MEGGER)
(Comparar a resistência medida com a da medição anterior).
NOTA:O intervalo de 06 meses para as Inspeções Periódicas está sujeito a alterações conforme
as condições específicas do local de instalação do transformador.

4.3 – Inspeção Periódicas


Se houver acúmulo excessivo de sujeira nos enrolamentos ou isoladores do transformador
durante a inspeção, a mesma deve ser removida para permitir a livre circulação do ar e evitar a
possibilidade de rupturas do isolante . Atenção especial deve ser dada a limpeza das partes
superiores e inferiores dos enrolamentos e dos dutos de ventilação.Os enrolamentos podem ser
limpos com um aspirador de pó , com uma ventoinha , ou com ar comprimido.
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Como primeiro passo prefere-se o uso de um aspirador de pó seguido de ar comprimido.


O ar comprimido deve estar limpo e seco e deve ser aplicado a baixa pressão ( não superior a
1,76 Kg / cm2 ) .Os suportes dos terminais , painéis e seus taps , buchas e outras superfícies
isolantes devem ser escovadas , ou limpas com um pano seco . O uso de líquidos para limpeza
não é permitido por conterem solventes ou produtos que deterioram os materiais isolantes.
4.4 – Secagem da parte ativa
Quando for necessário usar um transformador que permaneceu desenergizado por um longo
Período sob condições de alta umidade, pode-se usar um dos seguintes métodos :
Aquecimento Externo
Aquecimento Interno
Aquecimento Interno e Externo
Antes de aplicar qualquer desses métodos, elimine a umidade excessiva nos enrolamentos para
reduzir o período de secagem.
4.4.1– Secagem por aquecimento externo
Calor externo pode ser aplicado ao transformador por um dos seguintes métodos:
Direcionando ar aquecido nas aberturas de ar na parte inferior da caixa do transformador.
Colocando a parte ativa em uma estufa adequadamente ventilada.(a 130ºC durante um mínino
de quatro horas).
É recomendado que a maior parte do ar quente passe através dos dutos do enrolamento e
não pelas laterais.Uma boa ventilação é essencial a fim de evitar condensação no transformador
ou dentro da caixa .
Ao usar um dos métodos de aquecimento externo, a fonte de calor poderá ser obtida de
resistências elétricas ou pequenas estufas .Estas poderão estar localizadas tanto dentro da caixa
como fora,quando então o calor deverá ser direcionado para a base da caixa.A parte ativa deverá
ser cuidadosamente protegida da radiação direta dos aquecedores.Recomenda-se,estando a parte
ativa dentro da caixa, que a temperatura do ar não exceda 100ºC.
4.4.2– Secagem por aquecimento interno
Este método é relativamente lento e deve ser evitado , se não for possível , usar um dos
outros métodos de secagem.Agir da seguinte forma:
O transformador deve ficar localizado de forma a permitir a livre circulação de ar pelas
bobinas da base para o topo.Um enrolamento deverá ser curto-circuitado e aplicar-se-à tensão, à
freqüência normal , suficiente para circular no outro enrolamento a corrente normal . É
aconselhável curto-circuitar a baixa tensão e alimentar a alta tensão pela facilidade de se obter a
tensão e corrente necessárias.A aplicação desta tensão deve ser através de um regulador de tensão
partindo de 0(zero) e aumentando gradativamente até o valor correspondente.
Nunca deve ser aplicada tensão fixa,a fim de evitar picos,que podem causar danos no trafo
Ou no próprio sistemade alimentação.
A tensão a ser aplicada é expressa pela equação :

V – EZ x Vn
100
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Onde :
V – tensão a ser aplicada
Vn – tensão nominal do enrolamento a ser alimentada
EZ – Impedância de curto-circuito expressa em %, é dada na placa de identificação
O controle da corrente deve ser feito através de amperímetros.Recomenda-se não permitir
que a temperatura do enrolamento ultrapasse os 100ºC , quando medida pela resistência ou por
termostatos colocados nos dutos entre os enrolamentos.
Os termômetros usados devem ser do tipo a álcool porque os de mercúrio levam à leituras
errôneas, devido à indução de correntes parasitas no mercúrio.
Os terminais extremos dos enrolamentos(e não os taps)devem ser usados pra fazer circular
corrente por todo o enrolamento.
Precauções devidas devem ser tomadas,para proteger o operador de choques elétricos.
4.4.3– Secagem por aquecimento externo e interno
Esta é uma combinação dos dois métodos descritos anteriormente tornando-se muito mais
rápido . Aplica-se calor externo como descrito no primeiro método e corrente nos enrolamentos
como descrito no segundo método. A corrente necessária será cosideravelmente menor do que
sem aquecimento externo, mas deverá ser suficiente para produzir a temperatura nos enrolamentos.
A temperatura não deverá exceder a 100ºC.
4.5 – Uso da resistência do isolamento para determinação do tempo de secagem
O tempo de secagem depende das condições do transformador , tamanho , tensão ,
quantidade de umidade absorvida e do método de secagem empregado.A medida da resistência do
isolamento é de valia na determinação do estado da umidade no transformador.
As medições devem ser feitas antes de iniciar o processo de secagem e a cada duas horas
durante o processo de secagem.
A temperatura do transformador deve ser mantida aproximadamente constante durante o
período de secagem para obter resultados comparativos . Uma curva , com o tempo na abscissa e
resistência na ordenada , deve ser plotada até o instante em que a resistência se mantiver
relativamente constante durante três ou quatro horas. As medidas das resistências do isolamento
devem ser tomadas entre cada bobina e a massa , com todas as outras bobinas aterradas , exceto
aquela sendo testada.
Antes de tomar medidas de resistência do isolamento , a corrente deve ser interrompida, a
bobina curto-circuitada e aterrada pelo menos um minuto para eliminar toda eletricidade estática.
Todas as leituras devem ser feitas pelo mesmo tempo de aplicação da tensão do teste,
preferivelmente por um minuto .
CUIDADOS
É desejável atenção constante durante o processo de secagem.
É aconselhável ter um extintor de incêndio classe C nas proximidades para uso em uma
eventual emergência.
4.6 – Efeito da Umidade
Enquanto o transformador estiver energizado o efeito da umidade não é de importância .Na
eventualidade de um transformador ser desenergizado e resfriar à temperatura ambiente,deve-se
levar em consideração os possíveis efeitos a umidade .Se a paralização ocorrer sob condições de
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baixa umidade não será necessária precaução especial antes de energizar a unidade.A experiência
mostra que uma paralização superior a 24horas durante um período de alta umidade , e em
condições que favoreçam a condensação no interior da caixa , sugere medidas de precaução.
Pequenos aquecedores poderão ser colocados na base da unidade logo após desenergizado
a fim de manter a temperatura alguns graus acima da temperatura do ar ambiente.Se tal medida
não for tomada deverá ser feita uma inspeção à procura de umidade e a resistência do isolamento
deverá ser verificada .Se houver evidência de umidade ou se a resistência do isolamento for
baixa o transformador deverá ser secado por um dos métodos descritos anteriormente.
5 – LISTAGEM DE POSSÍVEIS OCORRÊNCIAS

5.1 – Ocorrência
SOBREAQUECIMENTO NOS TERMINAIS AT,BT E PONTOS DE CONEXÃO,LIGAÇÕES,TALA E PAINEL

CAUSA PROVÁVEL
 Mau contato.
CORREÇÃO
 Limpeza áreas de contato.
 Apertar porcas/parafusos.
SOBREAQUECIMENTO DO TRANSFORMADOR

CAUSA PROVÁVEL(01)
 Sobrecarga acima do previsto.
CORREÇÃO(01)
 Diminuir carga.
 Aumentar a circulação do ar de refrigeração.

CAUSA PROVÁVEL(02)
 Circulação de ar refrigeração insuficiente.
CORREÇÃO(02)
 Limpar canais de ar de refrigeração do transformador.
 Verificar dutos/aberturas para circulação de ar de refrigeração ,dimensionamento e obstrução.

CAUSA PROVÁVEL(03)
 Temperatura do ar de refrigeração acima da temperatura prevista.
CORREÇÃO(03)
 Diminuir a carga.
 Aumentar a circulação de ar de refrigeração.
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ATUAÇÃO DO RELÉ DE PROTEÇÃO ( ALARME E/OU DESLIGAMENTO)

CAUSA PROVÁVEL(01)
 Sobreaquecimento do Transformador.
(Vide item sobreaquecimento do transformador )

CAUSA PROVÁVEL(02)
 Falta de tensão de alimentação do relé.

CORREÇÃO(02)
 Verificar tensão de alimentação do relé.
 Verificar funcionamento correto do relé e fiação.

Descargas entre terminais AT.


Descargas entre AT e massa.

CAUSA PROVÁVEL
 Destruição do material isolante devido a sobretensões , sobreaquecimento ou esforços
mecânicos acima do previsto.

CORREÇÃO
 Substituição ou reparo da peça danificada.

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