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- O lado de alta tensão tem mais espiras e menor corrente. O lado de baixa tensão
tem menos espiras e maior corrente;
- Outra diferença é que devido ao seu tamanho, estes não são instalados em postes,
mas em plataformas de SE abrigadas ou externas;
- Pelo fato deste tipo de transformador ser refrigerado a óleo, este elemento deve ser
renovado ou filtrado em manutenções preventivas;
- Esta prática é muito comum entre empresas que fazem SE para consumidores, SE
de MT;
EQUIPAMENTOS NAS SUBESTAÇÕES
- Se a empresa, onde este equipamento vai ser instalado, tiver um fator de carga
perto da unidade (consumo médio perto da demanda máxima), este equipamento
terá um gasto fixo de energia na ordem de alguns kWh;
- Isso ocorre devido a esta área da engenharia ter uma inércia cultural muito forte;
- Desta forma cabe aos novos engenheiros abrir seus horizontes para as vantagens
das novas tecnologias e aplicá-las na prática
EQUIPAMENTOS NAS SUBESTAÇÕES
- Desta forma é necessário acompanhar periodicamente o óleo isolante através de dois grupos de
testes, o físico-químico e o cromatográfico;
- Através do tanque principal é que se libera o calor transferido do núcleo do enrolamento através
do óleo isolante;
- Os tanques são confeccionados em chapas de aço e podem possuir radiadores fixados na parte
externa para ajudar na refrigeração do óleo isolante;
- Alguns transformadores possuem tanque de expansão, que é utilizado para compensar a variação
de volume do óleo isolante no interior do tanque principal.
EQUIPAMENTOS NAS SUBESTAÇÕES
- O volume do óleo varia em função da temperatura no interior do transformador devido a temperatura
ambiente e a variação de carga;
- Outro dispositivo existente em alguns transformadores é o indicador de nível de óleo, que indica o
volume de óleo existente no interior do tanque do transformador;
- Para eliminar umidade do ar, que não deve chagar até o óleo isolante, alguns transformadores possuem
um dispositivo chamado de secador de ar;
- O secador de ar ou tubo de sílica gel é um tubo que chega até a parte superior do tanque de expansão e
que possui uma quantidade de cristais de sílica-gel com a propriedade de absorver a umidade do ar;
- Alguns transformadores possuem em seu tanque de expansão, uma membrana que impede o contato do
ar com o óleo .
EQUIPAMENTOS NAS SUBESTAÇÕES
- Uma das funções do óleo isolante é a refrigeração, portanto faz-se necessário controlar a
sua temperatura através dos chamados termômetros de óleo;
- Como orientação, a ventilação forçada lida com 65°C e desliga com 55°C;
- Este tipo de relé fica instalado entre o tanque principal e o tanque de expansão;
- Os gases acumulados no interior do relé fazem com que este atue acionando
alarmes;
- Movimentos bruscos de óleo também fazem o relé de gás atuar podendo inclusive
desligar o transformador;
- A válvula de alivio tem a mesma função do tubo de explosão, porém utiliza molas que a mantém
fechada;
- Quando são criadas sobrepressões no interior do transformador, estas vencem a força da mola, fazendo
com que a válvula de alívio se abra liberando a pressão interna do tanque fechando-se logo em seguida;
- Os gases acumulados no interior do relé fazem com que este atue acionando alarmes;
- Movimentos bruscos de óleo também fazem o relé de gás atuar podendo inclusive desligar o
transformador;
- Caso haja problemas com as demais proteções do transformador e este presente pressões excessivas em
seu interior (devido a sobreaquecimento ou arco elétrico), a proteção é feita pelo tubo de explosão ou
pela válvula de alivio.
EQUIPAMENTOS NAS SUBESTAÇÕES
- Apresenta três ligações de média tensão (isladores grandes) e quatro ligações de baixa tensão, sendo Xo
o neutro e X1, X2 e X3 as fases de baixa tensão;
- Se o neutro não fosse aterrado e ao se partir encostasse em outro fio o resultado seria desastroso
podendo queimar todos os equipamentos de uma edificação;
- As tensões do lado de média tensão que chegam no trafo não são equilibradas devido as derivações
monofásicas que existem pelo sistema.
EQUIPAMENTOS NAS SUBESTAÇÕES
- O aterramento funcional também serve para proteger o sistema desses desequilíbrios, fazendo com que
correntes provenientes desse desequilíbrio sejam escoadas para a terra;
EQUIPAMENTOS NAS SUBESTAÇÕES
- Plaqueta do transformador:
Plaqueta do transformador:
S
I
VL 3
- Para o trafo em questão temos uma corrente nominal I = 342,26 A (corrente que o transformador
suporta em regime permanente) e a corrente de curto-circuito é Icc = 9480,89 A;
- Quando a corrente do trafo chagar a corrente de 9480,89 A o disjuntor tem que desarmar em no
máximo 500 ms, conforme determinado em norma;
- Ambas as informações são importantes para fazer o dimensionamento do disjuntor que fica no
secundário do trafo para proteger ele de sobrecarga e curto-circuito.
EQUIPAMENTOS NAS SUBESTAÇÕES
- Os disjuntores são dispositivos eletromecânicos utilizados para a proteção das residências, edifícios e industrias.
Sua função é monitorar a corrente elétrica, interrompendo-a quando os níveis atingem intensidades
inadequadas para os circuitos;
- Funcionamento:
Térmico: quando houver um aquecimento a lâmina bimetálica sofrerá uma deformação, promovendo o
desligamento do circuito interno do disjuntor. São utilizados para proteção de incêndios e de variações de
tensões. São dispositivos de lenta atuação e pouco preciso;
Magnético: quando houver uma sobre-corrente passando pela bobina, cria-se um campo magnético que
desloca o núcleo ferroso da bobina, acionando o desligamento do circuito interno. São utilizados para a
proteção de curto-circuitos.
- Disjuntor de Caixa Moldada: é utilizado principalmente na entrada de alimentação de painéis, pois possui
características únicas de seccionamento e unidades térmica e magnética, além de acessórios eletrônicos que
comunicam via rede para monitoramento e seccionamento remoto;
- Disjuntor Motor: desenvolvido para a proteção de curto-circuito e sobrecargas nos motores. Em alguns modelos
existe a possibilidade de ajuste do térmico que permite maior precisão na atuação em caso de sobrecarga.;
- Disjuntores Residuais: são dispositivos de seccionamento mecânico destinado a proteção de sobrecargas, curto
circuito e sua principal função é seccionar quando houver uma corrente de fuga à terra, ou seja antes que o
usuário leve um choque. Para este componente irei fazer um post detalhando seu princípio de funcionamento e
suas características específicas.
EQUIPAMENTOS NAS SUBESTAÇÕES
- Apresentam alto surto para temporização para correntes elevadas. São de ação lenta e
não se fundem com surtos transitórios ou a corrente Inrush do transformador
(correntes de magnetização durante a energização do trafo);
-As correntes de Inrush podem chegar até 10 vezes a nominal do trafo numa fração de
segundos, semelhante a corrente de partida de um motor de indução.
EQUIPAMENTOS NAS SUBESTAÇÕES
- A corrente admissível em regime parmanente deve ser no máximo igual a corrente nominal do elo;
- Qualquer corrente maior que a nominal do elo, o elo deve se fundir imediatamente, pois ele tem uma
curva de retardo que não “enxerga” sobrecarga e só devem ser utilizados exclusivamente para proteção
contra curto-circuito de transformadores. Não devem ser utilizados na proteção de ramais primários.
EQUIPAMENTOS NAS SUBESTAÇÕES
Transformadores Trifásicos
- São de ação rápida, mas admitem sobrecarga de até 50 % do seu valor nominal;
Transformadores Trifásicos
- Supondo um transformador trifásico de 500 kVA alimentado por uma tensão primária
de 34,5 kV, sua corrente nominal primária é de 8,3 A, o elo fusível deverá ser de 8 K não
preferencial.
EQUIPAMENTOS NAS SUBESTAÇÕES
EQUIPAMENTOS NAS SUBESTAÇÕES
- Supondo um transformador trifásico de 500 kVA alimentado por uma tensão primária
de 34,5 kV, sua corrente nominal primária é de 8,3 A, o elo fusível deverá ser de 8 K não
preferencial.
EQUIPAMENTOS NAS SUBESTAÇÕES
- São mais lentos que os elos do tipo K, já as demais características são idênticas as do
tipo K.