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TRANSFORMADOR

EQUIPAMENTOS NAS SUBESTAÇÕES

- Transformador: É uma máquina elétrica estática que, por meio da indução


eletromagnética, transfere energia do circuito primário para o circuito secundário
mantendo a mesma freqüência e, em geral, alterando os valores de tensão e
corrente;

- O transformador altera as características da energia elétrica;

- Podendo ser elevador, abaixador e isolador;

- Os transformadores de subestações de consumidores são geralmente trifásicos;

- O lado de alta tensão tem mais espiras e menor corrente. O lado de baixa tensão
tem menos espiras e maior corrente;

- Geralmente as bobinas de baixa tensão ficam internas as bobinas de alta tensão.


EQUIPAMENTOS NAS SUBESTAÇÕES
- Ao longo do sistema elétrico, a tensão pode sofrer variações. Assim sendo, pro
exemplo, se a tensão de alimentação de um transformador estiver baixa, a tensão de
saída também será baixa segundo a relação de transformação do transformador;

- Para compensar estas possíveis variações, os transformadores são dotados de TAP’s;

- TAP’s são derivações de espiras, geralmente no enrolamento primário, que quando


conectadas eliminam da bobina algumas espiras alterando assim a relação de
transformação;

- Para realizar a mudança de TAP os transformadores são dotados de seletor manual ou


automático;

- Basicamente existem dois tipos construtivos de transformadores: A óleo e a seco;

- Para os transformadores a óleo, a função deste componente é de isolamento e


refrigeração;

- No caso de transformadores a seco, a isolação é garantida pela resina epóxi que


reveste as bobinas e a refrigeração é feita pelo ar que circula entre as bobinas.
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- O transformador é o principal e mais caro componente de uma subestação;

- Transformadores de MT são equipamentos de “prateleira”, ou seja, já tem seus


valores nominais padronizados, somente variando a potência e as tensões de
entrada e saída;

- Já os de AT são componentes mais complexos, onde estes são feitos sob


encomenda, tem os valores de impedância definidos pelos compradores e,
principalmente, agregam mais proteções para este equipamento;

- Transformadores de Distribuição: utilizado no setor de distribuição de energia


como concessionárias de energia, cooperativas, instaladoras e empresas em geral
(como subestação externa);

- Tem potência nominal de 15 a 300 kVA trifásicos, de 3 a 75 kVA monofásicos e


classe de tensão, dependendo do fabricante de 15, 24,2 e 36,2 kV.
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Figura 1 – Transformadores de distribuição.


EQUIPAMENTOS NAS SUBESTAÇÕES

- Transformadores Industriais: Semelhantes aos de distribuição, porém com maior


potência nominal (500 kVA a 5 MVA) e mais itens de proteção, como relés e
termostatos;

- Outra diferença é que devido ao seu tamanho, estes não são instalados em postes,
mas em plataformas de SE abrigadas ou externas;

- Pelo fato deste tipo de transformador ser refrigerado a óleo, este elemento deve ser
renovado ou filtrado em manutenções preventivas;

- Outra particularidade deste tipo de equipamento é o uso de transformadores


recondicionados, os quais tem o valor taxado em aproximadamente 60% do valor
de um equipamento novo;

- Esta prática é muito comum entre empresas que fazem SE para consumidores, SE
de MT;
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- Porém atenção especial deve ser dada ao rendimento do transformador


recondicionado, pois o rendimento piora com o passar dos anos;

- Se a empresa, onde este equipamento vai ser instalado, tiver um fator de carga
perto da unidade (consumo médio perto da demanda máxima), este equipamento
terá um gasto fixo de energia na ordem de alguns kWh;

- Em alguns casos, se contabilizado em estudo apropriado, pode ser mais caro


manter um transformador velho do que comprar um novo;

- Transformadores Secos: muito utilizados em ambientes que exigem segurança na


instalação como indústrias químicas e petroquímicas, plataformas, shopping
centers, edifícios comerciais, hospitais, aeroportos e embarcações marítimas
(ambientes fechados);
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- Possui muitas vantagens se comparado aos transformadores de distribuição já que não


utilizam óleo para refrigeração, destas vantagens podemos citar;

- Manutenção muito rara;

- Menor espaço necessário para instalação;

- Não há vazamentos de óleo;

- Não há riscos de explosão.

- Porém existem duas desvantagens deste transformador se comparado ao a óleo, o


primeiro é o preço, em torno de 40 a 50% mais caro;

- O segundo é que transformadores a seco não são utilizados em grandes potências,


acima de 15MVA, como em usinas geradoras e grandes subestações.
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Figura 2 – Transformadores a seco e a óleo.


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Figura 3 – Transformadores a seco e a óleo.


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Figura 4 – Valores dos transformadores a seco e a óleo (setembro de 2009).


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- Em uma análise lógica e prática, fica evidente a vantagem dos transformadores


secos em comparação as a óleo, pois a diferença de preço não é tão elevada;

- Levando em consideração as vantagens, este tipo de equipamento já deveria ter


substituído o concorrente, em instalações baixa e média potência, porém isso não
acontece na devida proporção;

- Este caso acontece em várias novas tecnologias aplicadas a eletrotécnica;

- Isso ocorre devido a esta área da engenharia ter uma inércia cultural muito forte;

- Resumindo, engenheiros “tradicionais” tem uma resistência muito grande a novas


tecnologias;

- Desta forma cabe aos novos engenheiros abrir seus horizontes para as vantagens
das novas tecnologias e aplicá-las na prática
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- Transformadores de Força: são equipamentos utilizados em grandes potências,


geralmente dezenas de MVA, e tensões nominais acima de 69kV;

- Desta forma somente utilizados por empresas do SEP em SE na geração e


transmissão de energia elétrica;

- Os transformadores na geração de itaipú são transformadores de força;

- Subestações de extra alta tensão e ultra alta tensão utilizam transformadores de


força.
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Figura 5 – Transformador de força.


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- TAPE: é o nome dado a um conjunto de conexões que podem ser feitas no


primário de um transformador de potência que permite variar a tensão no
secundário com a finalidade de compensar a variação de tensão no lado de AT para
que esta não interfira muito na tensão nominal no lado de BT;

- Pode-se variar a relação entre as espiras de um transformador quando se deseja


controlar a tensão em um dos terminais;

- O tape pode ser variado manual ou automaticamente, dependendo do modelo do


transformador.

- No caso de variação automática a tensão num dos terminais é comparada a uma


referência e o erro é utilizado para gerar um sinal que corrige a posição do tape.
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- Placa de Identificação: Nesta placa devem estar os principais dados do


equipamentos, conforme NBR 5440;

Figura 6 – Dados de placa de um transformador.


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- Transformador a óleo: são os transformadores de distribuição e pelo fato dele ser refrigerado a
óleo, este elemento deve ser renovado ou filtrado em manutenções preventivas;

- Devido ao funcionamento do transformador, o óleo isolante está sujeito a deterioração;

- Desta forma é necessário acompanhar periodicamente o óleo isolante através de dois grupos de
testes, o físico-químico e o cromatográfico;

- O grupo de testes cromatográficos analisa os gases dissolvidos no óleo;

- O grupo de testes físico-químicos analisam dentre outros aspectos, os contaminantes presentes


no óleo e o grau de envelhecimento do óleo;

- Através do tanque principal é que se libera o calor transferido do núcleo do enrolamento através
do óleo isolante;

- Os tanques são confeccionados em chapas de aço e podem possuir radiadores fixados na parte
externa para ajudar na refrigeração do óleo isolante;

- Alguns transformadores possuem tanque de expansão, que é utilizado para compensar a variação
de volume do óleo isolante no interior do tanque principal.
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- O volume do óleo varia em função da temperatura no interior do transformador devido a temperatura
ambiente e a variação de carga;

- O tanque de expansão é instalado na parte externa e no ponto mais alto do transformador;

- Outro dispositivo existente em alguns transformadores é o indicador de nível de óleo, que indica o
volume de óleo existente no interior do tanque do transformador;

- Com a variação de volume do óleo no interior do tanque, o ar atmosférico entra e sai do


transformador;

- Para eliminar umidade do ar, que não deve chagar até o óleo isolante, alguns transformadores possuem
um dispositivo chamado de secador de ar;

- O secador de ar ou tubo de sílica gel é um tubo que chega até a parte superior do tanque de expansão e
que possui uma quantidade de cristais de sílica-gel com a propriedade de absorver a umidade do ar;

- Alguns transformadores possuem em seu tanque de expansão, uma membrana que impede o contato do
ar com o óleo .
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- Uma das funções do óleo isolante é a refrigeração, portanto faz-se necessário controlar a
sua temperatura através dos chamados termômetros de óleo;

- Esses termômetros consistem em termopares ou bulbos contendo elementos bimetálicos


que ou serem aquecidos se dilatam provocando a deflexão dos ponteiros que registram a
temperatura;

- O termômetro de óleo também é responsável pelo acionamento da ventilação forçada caso


esta exista no transformadores;

- Como orientação, a ventilação forçada lida com 65°C e desliga com 55°C;

- O controle de temperatura dos enrolamentos é de fundamental importância, pois


sobretemperaturas provocam a deterioração do isolamento das bobinas danificando o
transformador;

- O termômetro de enrolamento é similar ao termômetro de óleo. O alarme de temperatura


do enrolamento atua aproximadamente aos 95°C;

- Os elementos de controle de temperatura também podem acionar o desligamento do


transformador.
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- O relé de gás ou relé buchholz é um dispositivo com a finalidade de proteger os
transformadores a óleo contra defeitos que provocam o movimento brusco do óleo
ou curto-circuito;

- Este tipo de relé fica instalado entre o tanque principal e o tanque de expansão;

- Um curto circuito no interior do transformador gera bolhas de gás que tendem a


subir para o tanque de expansão passando pelo relé de gás;

- Os gases acumulados no interior do relé fazem com que este atue acionando
alarmes;

- Movimentos bruscos de óleo também fazem o relé de gás atuar podendo inclusive
desligar o transformador;

- Caso haja problemas com as demais proteções do transformador e este presente


pressões excessivas em seu interior (devido a sobreaquecimento ou arco elétrico), a
proteção é feita pelo tubo de explosão ou pela válvula de alivio.
EQUIPAMENTOS NAS SUBESTAÇÕES
- O tubo de explosão é montado na parte superior do transformador. Consiste de um tubo curvado com
uma membrana interna de vidro que ao receber sobrepressões se rompe despressurizando o interior do
transformador;

- A válvula de alivio tem a mesma função do tubo de explosão, porém utiliza molas que a mantém
fechada;

- Quando são criadas sobrepressões no interior do transformador, estas vencem a força da mola, fazendo
com que a válvula de alívio se abra liberando a pressão interna do tanque fechando-se logo em seguida;

- Os gases acumulados no interior do relé fazem com que este atue acionando alarmes;

- Movimentos bruscos de óleo também fazem o relé de gás atuar podendo inclusive desligar o
transformador;

- Caso haja problemas com as demais proteções do transformador e este presente pressões excessivas em
seu interior (devido a sobreaquecimento ou arco elétrico), a proteção é feita pelo tubo de explosão ou
pela válvula de alivio.
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Figura 16 – Partes do transformador a óleo.


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Figura 17 – Sistemas de ventilação do transformador a óleo.


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Figura 18 – Partes do transformador a óleo.


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Figura 19 – Termômetro de óleo.


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Figura 20 – Tubo de explosão.


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Figura 21 – Relé de gás.


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Figura 22 – Transformador trifásico.


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Figura 23 – Nomenclatura do Transformador trifásico.


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Figura 24 –Transformador convencional.


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- Apresenta três ligações de média tensão (isladores grandes) e quatro ligações de baixa tensão, sendo Xo
o neutro e X1, X2 e X3 as fases de baixa tensão;

- Xo deve ser obrigatoriamente aterrado (aterramento funcional).


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- O aterramento funcional tem funções importantes como a proteção da rede elétrica contra inversão de
fase;

- Se o neutro não fosse aterrado e ao se partir encostasse em outro fio o resultado seria desastroso
podendo queimar todos os equipamentos de uma edificação;

- As tensões do lado de média tensão que chegam no trafo não são equilibradas devido as derivações
monofásicas que existem pelo sistema.
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- O aterramento funcional também serve para proteger o sistema desses desequilíbrios, fazendo com que
correntes provenientes desse desequilíbrio sejam escoadas para a terra;
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- Plaqueta do transformador:

- Na plaqueta temos os seguintes itens:

- Número do trafo (32385);


- Data de fabricação (03/08);
- Potência aparente em kVA (225 kVA);
- Impedância percentual (3,61%);
- Norma ao qual ele foi ensaiado (NBR5440);
- Tipo de óleo isolante (A) a base de Naftênica;
- Taps (1-7);
- Ligações (delta/estrela);
- Tensão no secundário (380/220 V).

- Pela potência do trafo que se extrai a corrente;


- O óleo do tipo A tem melhor fluidez em baixas temperaturas.
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Plaqueta do transformador:
S
I
VL 3

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- Correntes do Transformador de Distribuição:

- I: corrente nominal do transformador;


- S: potência aparente do transformador;
- VL: tensão de linha no secundário do transformador;
- Icc: corrente de curto-circuito do transformador;
- Z: impedância percentual do transformador em p.u.

- Para o trafo em questão temos uma corrente nominal I = 342,26 A (corrente que o transformador
suporta em regime permanente) e a corrente de curto-circuito é Icc = 9480,89 A;

- Quando a corrente do trafo chagar a corrente de 9480,89 A o disjuntor tem que desarmar em no
máximo 500 ms, conforme determinado em norma;

- Ambas as informações são importantes para fazer o dimensionamento do disjuntor que fica no
secundário do trafo para proteger ele de sobrecarga e curto-circuito.
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- Disjuntores para aplicações industriais:

- Os disjuntores são dispositivos eletromecânicos utilizados para a proteção das residências, edifícios e industrias.
Sua função é monitorar a corrente elétrica, interrompendo-a quando os níveis atingem intensidades
inadequadas para os circuitos;

- Funcionamento:
Térmico: quando houver um aquecimento a lâmina bimetálica sofrerá uma deformação, promovendo o
desligamento do circuito interno do disjuntor. São utilizados para proteção de incêndios e de variações de
tensões. São dispositivos de lenta atuação e pouco preciso;

Magnético: quando houver uma sobre-corrente passando pela bobina, cria-se um campo magnético que
desloca o núcleo ferroso da bobina, acionando o desligamento do circuito interno. São utilizados para a
proteção de curto-circuitos.

- Obs: Os Disjuntores Termomagnéticos são os disjuntores mais encontrados nas instalações


elétricas. Possui ambas funções de interrupção, tanto pelo efeito térmico quanto pelo efeito
magnético.
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- Outros Tipos de Disjuntores:

- Disjuntor de Caixa Moldada: é utilizado principalmente na entrada de alimentação de painéis, pois possui
características únicas de seccionamento e unidades térmica e magnética, além de acessórios eletrônicos que
comunicam via rede para monitoramento e seccionamento remoto;

- Disjuntor Motor: desenvolvido para a proteção de curto-circuito e sobrecargas nos motores. Em alguns modelos
existe a possibilidade de ajuste do térmico que permite maior precisão na atuação em caso de sobrecarga.;

- Disjuntores Residuais: são dispositivos de seccionamento mecânico destinado a proteção de sobrecargas, curto
circuito e sua principal função é seccionar quando houver uma corrente de fuga à terra, ou seja antes que o
usuário leve um choque. Para este componente irei fazer um post detalhando seu princípio de funcionamento e
suas características específicas.
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Disjuntores – Curvas de Disparo


- Para cada tipo de carga existe uma curva de
desligamento. Essa curva é determinada pelo tempo
em que uma corrente acima da corrente nominal
poderá permanecer no circuito sem que o disjuntor
desarme;

-Disjuntor Curva B: estipula uma corrente de


ruptura de 3 a 5 vezes a corrente nominal do
disjuntor. Utilizados em circuitos resistivos, onde a
demanda de corrente na partida dos equipamentos
é relativamente baixa;

-Disjuntor Curva C: estipula uma corrente de


ruptura de 5 a 10 vezes a corrente nominal do
disjuntor. Utilizados para cargas indutivas, como
motores, circuitos de iluminação em geral e ligação
de bobinas;

-Disjuntor Curva D: estipula uma corrente de


ruptura de 10 a 20 vezes a corrente nominal do
disjuntor. Utilizados em grandes motores e
transformadores, onde se deseja proteção para
curto-circuitos de altíssima intensidade.
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- Elos Fusíveis para transformadores de distribuição:

- Assim como os disjuntores termomagnéticos (DTM) que são utilizados em instalações


elétricas prediais e industriais, os elos fusíveis também tem curvas de disparo:

- Nos DTMs as curvas tempo x corrente são do tipo B, C e D;

- Já nos elos fusíveis as curvas tempo x corrente são do tipo H, K e T;

- Tipo H: apresentam correntes nominais comerciais de 0,5 A a 5 A;

- Tipo K: apresentam correntes nominais que variam de 6 A a 200 A, podendo ser


preferenciais ou não preferenciais (faixa de corrente);

- Tipo T: apresentam correntes nominais que variam de 6 A a 200 A, podendo ser


preferenciais ou não preferenciais (faixa de corrente), tendo diferença em suas
características construtivas em relação aos do tipo K.
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- Apresentam alto surto para temporização para correntes elevadas. São de ação lenta e
não se fundem com surtos transitórios ou a corrente Inrush do transformador
(correntes de magnetização durante a energização do trafo);

-As correntes de Inrush podem chegar até 10 vezes a nominal do trafo numa fração de
segundos, semelhante a corrente de partida de um motor de indução.
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- A corrente admissível em regime parmanente deve ser no máximo igual a corrente nominal do elo;

- Qualquer corrente maior que a nominal do elo, o elo deve se fundir imediatamente, pois ele tem uma
curva de retardo que não “enxerga” sobrecarga e só devem ser utilizados exclusivamente para proteção
contra curto-circuito de transformadores. Não devem ser utilizados na proteção de ramais primários.
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Transformadores Trifásicos

- Supondo um transformador trifásico de 75 kVA alimentado por uma tensão primária


de 13,8 kV, sua corrente nominal primária é de 3, 14 A, o elo fusível deverá ser de 3 A ou
3 H.
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- São de ação rápida, mas admitem sobrecarga de até 50 % do seu valor nominal;

- São utilizados na proteção de ramais primários de distribuição e transformadores, onde se dividem


em dois grupos (preferenciais e não preferenciais).
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Transformadores Trifásicos

- Supondo um transformador trifásico de 500 kVA alimentado por uma tensão primária
de 34,5 kV, sua corrente nominal primária é de 8,3 A, o elo fusível deverá ser de 8 K não
preferencial.
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- Supondo um transformador trifásico de 500 kVA alimentado por uma tensão primária
de 34,5 kV, sua corrente nominal primária é de 8,3 A, o elo fusível deverá ser de 8 K não
preferencial.
EQUIPAMENTOS NAS SUBESTAÇÕES

- São mais lentos que os elos do tipo K, já as demais características são idênticas as do
tipo K.

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