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EQUIPAMENTOS EM SUBESTAÇÕES

EQUIPAMENTOS EM SUBESTAÇÕES
- Numa subestação de energia elétrica existe uma enorme quantidade de equipamentos elétricos;

- Cada equipamento é utilizado para funções de medição, proteção, seccionamento, regulação de tensão e
transformação;

- A quantidade de equipamentos depende dp nível de tensão da subestação;

- Subestações de nível de tensão maior (230 kV ou 500 kV) são bem mais complexas em termos de
equipamentos comparadas a subestações de 69 kV, 13,8 kV ou 11,95 kV;

- Dentre os equipamentos já foram mencionados os isoladores, para – raios e chaves seccionadoras;

- Outros equipamentos são:

- Disjuntores, transformadores de potencial, transformadores de corrente e relés de proteção;

- Reguladores de tensão, religadores automáticos e chaves seccionadoras;

- Para raios em subestações de alta tensão.


DISJUNTORES
- Disjuntores: são destinados a interromper a corrente elétrica de um circuito em condições normais,
anormais ou em curto - circuito;

- Ao interromper a corrente elétrica em um circuito, há formação de arco elétrico que é definido pela
passagem da corrente elétrica através do ar ou do meio isolante;

- Uma das funções do disjuntor é a extinção do arco elétrico;

- Como a rigidez dielétrica ( resistência ) do ar ou meio isolante é maior que a do condutor, a passagem da
corrente elétrica neste meio provoca uma elevada temperatura, da ordem de milhares de graus;

- A intensidade do arco elétrico depende da corrente que está percorrendo o circuito no momento de sua
interrupção e do tempo de abertura do circuito;

- IMPORTANTE SABER!

- Os acionamentos de disjuntores de subestações podem ser monopolares ou tripolares, podendo


ocorrer por meio de mola, solenóide e ar comprimido;

- A principal função dos disjuntores é interromper correntes de falta de forma rápida, com o intuito de
limitar os danos causados aos equipamentos dos sistemas elétricos;

- Os disjuntores podem ser classificados de acordo com o meio em que operam os seus contatos
principais;

- Atualmente são fabricados disjuntores que podem operar em baixa, média, alta e extra alta tensão.
DISJUNTORES

- Principais e mais eficientes equipamentos utilizados nas subestações;

- No estado ligado ou desligado deve suportar as condições necessárias


para seu funcionamento;

- Mesmo operando muitos meses em condições diversas climáticas deve


atuar normalmente;

- Deve haver um bom dimensionamento para haver uma boa


confiabilidade;

- Faz a manobra e a proteção de circuitos primários, capaz de interromper grandes


potências de curto-circuito durante a ocorrência de um defeito;

- Estão sempre associados a relés, sem os quais não passariam de simples chaves
com alto poder de interrupção.
DISJUNTORES A PVO E GVO
• Disjuntores a grande volume de óleo (GVO);

• Disjuntores a pequeno volume de óleo (PVO);

• Disjuntores a vácuo;

• Disjuntores a hexafluoreto de enxofre (SF6).

• Disjuntores a óleo (PVO e GVO): utilizam o óleo isolante como elemento de


extinção do arco elétrico;

• Normalmente os PVO são utilizados em subestações de classe 15 kV;

• Normalmente os GVO são utilizados em subestações de classe acima de 15 kV;

• Por ter boa característica dielétrica de extinção e resfriamento, o óleo mineral, que é o
mesmo utilizado em transformadores, sempre foi utilizado como meio de extinção de
arco elétrico desde os disjuntores mais antigos.
DISJUNTORES PVO e GVO

Disjuntores a óleo PVO e GVO


DISJUNTORES PVO

Disjuntor PVO
DISJUNTORES GVO

Disjuntor GVO
DISJUNTORES A GÁS

- Disjuntores a gás: utiliza o gás hexafluoreto de enxofre (SF ) para extinção do arco
6

elétrico;

- O SF6, quando em condições normais, é altamente dielétrico, não inflamável, não tóxico, e
inodoro até cerca de 5000 °C;

- O SF6 pode ser utilizado como isolante em disjuntores de 13,8 kV até 500 kV de tensão;

- Observação: O SF6 foi desenvolvido em laboratório, a partir da composição dos elementos


químicos Flúor (F) e Enxofre (S), em uma composição de um átomo de enxofre para seis de
Flúor. Quando em condições normais, é altamente dielétrico (isolante), não inflamável, não
tóxico, inodoro e inerte até cerca de 5000 °C. Seu peso específico é de 6,14 g/L,
correspondente a cinco vezes o peso específico do ar. Sua estrutura molecular simétrica e
estável torna-o um gás nobre.
DISJUNTORES A GÁS

Disjuntores a gás SF6


DISJUNTORES A VÁCUO

- Disjuntor a vácuo: utilizam o vácuo para extinção do arco elétrico ;

- É um dos sistemas mais eficientes para extinção do arco elétrico,


pois no vácuo não existe a decomposição de gases;

- A câmara de extinção é um recipiente vedado que, se apresentar


defeito precisa ser substituída, pois devido a sua característica
construtiva e alto vácuo existente no seu interior, não é possível
realizar manutenção em seus contatos internos;

- Entretanto a sua vida útil é muito longa;

- As suas câmaras são fechadas com gás injetado a alta pressão.


DISJUNTORES A VÁCUO

Disjuntores a vácuo
DISJUNTORES A AR COMPRIMIDO

- Disjuntor a ar comprimido: O mecanismo eletropneumático além de


proporcionar a abertura e fechamento dos contatos faz a extinção do arco;

- Consiste em criar um fluxo de ar sobre o arco, fluxo este provocado por um


diferencial de pressão;

Disjuntor a ar comprimido
SECCIONADORES
- Seccionadores: são destinados a realizar manobras de abertura e fechamento de circuito
elétrico sem carga;

- Geralmente as utilizadas em subestações são trifásicas com acionamento simultâneo das três
fases por intermédio de um comando único;

- Em subestações com tensão superior a 69 kV podem ser encontrados seccionadores com


abertura central ou lateral e com acionamento manual ou motorizado;

- Existe um tipo de seccionador que permite a sua operação de abertura e fechamento quando
há carga no circuito desde que esta esteja dentro das condições especificadas pelo fabricante;

- Destaca-se que este tipo de equipamento não deve operar com corrente nominal ou em
situação de curto-circuito;

- IMPORTANTE!

- Os seccionadores podem ser empregados para isolar componentes do sistema de modo que
seja possível efetuar as tarefas de manutenção nesses componentes.
SECCIONADORES
Seccionador tripolar de abertura com carga

Câmara de extinção Terminal de fonte


de arco
Sistema de operação à mola,
trava e solenóide

Lâmina auxiliar de
alta velocidade

Alavanca de manobra
Lâmina principal de
baixa velocidade
Manópola

Fusível de alta
capacidade de ruptura
Chapa de apoio do
sistema de manobra
Terminal de carga
SECCIONADORES
Seccionadores Reversíveis

Rede
Geração
G própria

Seccionador
reversível Transformador
elevador
Substação Subestação

TR TR

Diagrama unifilar: sistema de reversão


SECCIONADORES

Seccionadores para Redes de Distribuição

Sistema para fixação da vara de manobra


Terminal de carga
Lâmina Contato fixo
Terminal de fonte
Olhal para
Base vara de manobra

Terminal de fonte

Lâmina

Placa de
Isolador identificação

Orifício de fixação
Placa de identificação

Base da chave Terminal de carga

Seccionador monopolar da classe 15kV Seccionador monopolar 36 kV


SECCIONADORES

Seccionadores de Uso Externo (Subestações de Potência)


Seccionadores de abertura central (AC)

Coluna rotativa Contatos móveis da chave


Terminal Lâmina Coluna
Terminal
Lâminas de abertura lateral
rotativa
Contatos móveis

Coluna de
isoladores

Alavanca de
manobra

Alvanca de rotação das colunas de isoladores

Sistema de manobra

Base da Chave

Abertura central com lâminas paralelas, classe 72,5 kV Abertura central com tubo metálico, classe 72,5 kV
SECCIONADORES

• Seccionadores de Uso Externo (Subestações de Potência)


Seccionadores de Dupla Abertura Lateral (DAL)
Lâmina Coluna rotativa Contato fixo
Terminal Contatos: fixo e móvel
Contato móvel Terminal
Lâmina

Terminal

Isolador tipo
pedestal

Base
Base

Mecanismo do
Coluna rotativa
sistema de
manobra

Dispositivo de engate
da alavanca de manobra

Dupla abertura lateral, 72,5 kV Dupla abertura horizontal com lâminas paralelas
SECCIONADORES

• Seccionadores de Uso Externo (Subestações de Potência)


Seccionadores de classe 230 kV e 500 kV

Contato
Anel de equalização
Contatos móveis Terminal
Coluna rotativa
de campo elétrico

Contato

Anel de equalização

Coluna Coluna
rotativa rotativa

Alavanca de Coluna de isolador


manobra das
colunas de isoladores

Base
Base da
coluna do
isolador

Base da chave

Abertura central, tubo metálico, 230 kV Dupla abertura lateral, classe 500 kV
SECCIONADORES

Seccionador tripolar de comando simultâneo e abertura sem carga


SECCIONADORES

Seccionador ou chave faca


TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS
- Transformadores para Instrumentos: tem a função de reduzir os valores de tensão e corrente
da linha para a alimentação dos instrumentos de medição, controle e proteção;

- São empregados nas subestações atuando de forma integrada aos relés e disjuntores para a
proteção do sistema;

- Tem a função de acompanhar as informações de tensão e corrente do sistema elétrico;

- Os relés e os instrumentos de medição não podem ser ligados em alta tensão, por esse motivo
os transformadores para instrumentos de medição promovem o isolamento elétrico entre o
circuito de alta tensão e o próprio relé e, ou, os instrumentos de medição;

- Nos transformadores para instrumentos destinados a medição, quando há um valor elevado de


tensão ou corrente, ele satura, porque o medidor de energia não precisa registrar o que ocorre
durante uma anomalia num curto intervalo de tempo;

- Se não ocorresse essa saturação, o medidor ligado da saída dos transformadores poderia
queimar;

- Os transformadores de instrumentos encontrados no sistema de proteção são os


transformadores de potencial (TPs) e os transformadores de corrente (TCs).
TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS

- Os TPs e TCs são amplamente utilizados em todos os tipos de subestações,


independentemente da tensão e potência envolvida;

- São utilizados para fazer a medição tanto da tensão quanto da corrente quando
estes possuem valores muito elevados para serem medidos diretamente;

- Reduzem os valores em seus terminais primários para valores menores e


padronizados em seus secundários;

- São classificados quanto a finalidade deste, se este será utilizado para proteção
de equipamentos ou medição para faturamento;

- Os TCs e TPs de medição e proteção possuem características construtivas


específicas;

- Um TC para proteção não funcionará de maneira correta se utilizado em


equipamentos de medições precisas e vice versa.
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL
-Transformador de potencial (TP): tem função de reduzir os valores de tensão para a alimentação dos
instrumentos de medição e proteção;

- Reduzem o valor da tensão para níveis possíveis de ligação aos relés e aos instrumentos de medição;

- São ligados em paralelo em relação ao sistema e normalmente a sua tensão secundária nominal é de
115 V ou 220 V, podendo variar entre outros valores dependendo da necessidade da instalação e das
características do fabricante;

- Na sua forma mais simples, os transformadores de potencial possuem um enrolamento primário de


muitas espiras e um enrolamento secundário através do qual se obtém a tensão desejada,
normalmente nos valores padrões de 115 V ou 66 V;

- Tipos Construtivos:

- TP’s Indutivos: são utilizados tanto na média (11,95 kV, 34,5 kV) quanto na alta tensão (69 kV);

- São limitados até 138 kV;

- Seu princípio de funcionamento é o mesmo de um transformador comum.


TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

TP indutivo
TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

Partes de um Transformador de Potencial


TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

TP de 15 kV, indutivo a óleo mineral


TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

TP de 15 kV, indutivo a seco


TRANSFORMADORES DE POTENCIAL
-TP’s Capacitivos: são mais utilizados em tensões superiores a 138 kV;

TP capacitivo numa subestação


TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

Instalação de um TP
TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

TP de classe 230 kV
TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

TPs de Média Tensão


TPs de Alta Tensão
GRUPOS DE LIGAÇÃO DE TPs
- Grupo 1 – são projetados para ligação entre fases e utilizado nos sistemas de média tensão (até 34,5 kV);

- Suportam continuamente até 10% de sobrecarga.

TP de Grupo 1
GRUPOS DE LIGAÇÃO DE TPs
- Grupo 2 – são projetados para ligação entre fase e terra de sistemas de bom aterramento (razão entre
resistência e reatância de aterramento menor ou igual a 1).

- Grupo 3 – são projetados para ligação entre fase e terra de sistemas em que não se garanta um bom
aterramento.
- Esses dois grupos são utilizados em subestações de alta tensão (acima de 34,5 kV).

TPs dos Grupos 2 e 3 sem derivação


GRUPOS DE LIGAÇÃO DE TPs

TPs dos Grupos 2 e 3 com derivação


TRANSFORMADOR DE CORRENTE
- Transformador de Corrente (TC): permitem aos instrumentos de medição e proteção funcionarem
adequadamente sem que seja necessário possuir a corrente nominal de acordo com a da rede à qual estão
ligadas;

- Tem função de reduzir valores de corrente para alimentação dos instrumentos de medição e proteção;

- São Ligados em série com o sistema e sua relação de transformação das correntes primária e secundária é
inversamente proporcional ao número de espiras primária e secundária;

- Particularidades dos TC’s:

- O secundário do TC nunca deve ficar aberto: quando o primário do TC está alimentado, o seu secundário
nunca deve ficar aberto;

- Ao retirar o instrumento do secundário, o enrolamento deve ser curto-circuitado (fio condutor de baixa
resistência), para não danificar o TC;
FORMAS CONSTRUTIVAS DOS TCs
- TC do tipo barra: é aquele em que o primário é constituído por uma barra fixada através do núcleo.

- São muito utilizados em proteção de subestações de alta tensão (72,5 kV);

TC tipo barra de média tensão (até 34,5 kV)


TC TIPO BARRA

TC tipo barra de alta tensão (72,5 kV)


TC TIPO BARRA

TC tipo barra de alta tensão (classe 230 kV)


TC TIPO BARRA

TC tipo barra
TC TIPO BUCHA
-TC do tipo bucha: as características são semelhantes às do TC do tipo barra, porém sua instalação é feita na
bucha dos equipamentos (transformadores, disjuntores, etc.), que funcionam como enrolamento primário.

TC Tipo Bucha.
TC TIPO ENROLADO
- TC do tipo enrolado: é aquele em que o enrolamento primário é constituído de uma ou mais espiras
envolvendo o núcleo.

TC Tipo Enrolado.
TC TIPO JANELA
- TC do tipo janela: é aquele constituído de uma abertura através do núcleo por onde passa o condutor,
servindo este como enrolamento primário.

TC Tipo Janela.
TC TIPO NÚCLEO DIVIDIDO
- TC do tipo núcleo dividido: tem características semelhantes às do TC do tipo janela, em que o núcleo pode
ser separado para permitir envolver o condutor que funciona como enrolamento primário. Ex: alicate
amperímetro.

TC Tipo Núcleo Dividido


TC TIPO VÁRIOS ENROLAMENTOS PRIMÁRIOS
- TC do tipo vários enrolamentos primários: tem vários enrolamentos primários montados isoladamente e
apenas um enrolamento secundário;

- As bobinas primárias podem ser ligadas em série ou em paralelo, propiciando a obtenção de várias
relações de transformação.

TC com vários enrolamentos primários


TC TIPO VÁRIOS ENROLAMENTOS PRIMÁRIOS
- TC do tipo vários enrolamentos primários: tem um único núcleo envolvido pelo enrolamento primário e
vários enrolamentos secundários e que podem ser ligados em série ou paralelo;

TC com vários enrolamentos secundários


TC COM VÁRIOS NÚCLEOS SECUNDÁRIOS
- TC com vários núcleos secundários: tem dois ou mais núcleos secundários montados isoladamente
formando, com o enrolamento primário, um só conjunto;

- Podem alimentar vários aparelhos que tenham diferentes funções;

- Núcleo 1: os terminais de corrente do medidor de faturamento;


- Núcleo 2: os terminais de corrente do relé de proteção de distância;
- Núcleo 3: os terminais do relé de proteção de sobrecorrente.

TC com vários núcleos secundários


OUTROS TIPOS DE TCs

TCs com derivação no secundário

TC de barra com vários núcleos secundários


TCs DE MEDIÇÃO E PROTEÇÃO
- TC para serviço de medição: são empregados na medição de corrente ou energia são equipamentos
capazes de transformar as correntes de carga para um valor secundário de 5 A;

- Propiciam o registro dos valores pelos instrumentos medidores sem que estes estejam em ligação direta
com o circuito primário da instalação;

- Protege os instrumentos de medida contra sobrecargas ou sobrecorrentes de valores muito elevados;

- Devem saturar para elevadas correntes, normalmente para correntes secundárias de 4 a 10 vezes o valor
nominal (5 A). Normalmente o fator de sobrecorrente é Fsc = 4;

- TC para serviço de proteção: transformam elevadas correntes de sobrecarga ou de curto-circuito em


pequenas correntes, propiciando a operação dos relés sem que estes estejam em ligação direta com o
circuito primário da instalação;

- Oferecem garantia de segurança aos operadores, facilitando a manutenção dos seus componentes;

- Não devem saturar para correntes de elevado valor (correntes de falta);

- Apresentam um nível de saturação elevado, igual a 20 vezes a corrente nominal (Fsc = 20).
SATURAÇÃO DE TCs DE MEDIÇÃO E PROTEÇÃO

Saturação dos TCs de medição e proteção


RELÉS DE PROTEÇÃO
- Relé de proteção: faz o gerenciamento e monitoramento das grandezas elétricas num determinado
circuito;

- Exercem papel fundamental na proteção do sistema elétrico de potência, atuando de forma integrada com
os transformadores de instrumento e disjuntores;

- São projetados para sentir perturbações no sistema elétrico e automaticamente executar ações de controle
sobre dispositivos de disjunção afim de proteger pessoas e equipamentos;

- Atuam comparando os dados medidos no sistema elétrico com valores pré-ajustados no próprio relé;

- Recebem sinais de tensão e/ou sinais de corrente através de transformadores de instrumentos, TP e TC;

- Caso identifique a existência de alguma anormalidade os relés enviam comandos de abertura (trip) para
o(s) disjuntor(es);

- Este isola a parte do sistema elétrico sob falta, do restante do sistema.

- Um sistema de proteção e formado por relés, disjuntores, transformadores de instrumentos e pelo sistema
de suprimento de energia;
SISTEMA DE PROTEÇÃO COM RELÉS

Sistema de proteção com relés


SISTEMA DE PROTEÇÃO COM RELÉS

Associação entre relé e disjuntor


FUNÇÕES DOS RELÉS DE PROTEÇÃO

Principais funções de proteção aplicada em subestações


TIPOS DE RELÉS DE PROTEÇÃO

Eletromecânico Eletrônico Digital


TIPOS DE RELÉS DE PROTEÇÃO

Relé Eletrônico
TIPOS DE RELÉS DE PROTEÇÃO

Relé Eletrônico
TRANSFORMADORES INDUSTRIAIS
- Transformadores Industriais: tem potência nominal de 500 kVA a 5000 kVA e mais itens de proteção, como
relés e termostatos;

- Não são instalados em postes devido ao seu tamanho, mas em plataformas de SE abrigadas ou externas;

- São refrigerados a óleo, este elemento deve ser renovado ou filtrado em manutenções preventivas;

Transformadores industriais
TRANSFORMADORES SECOS
- Transformadores Secos: usados em ambientes que exigem segurança na instalação como indústrias
químicas e petroquímicas, plataformas, shopping centers, edifícios comerciais, hospitais, aeroportos e
embarcações marítimas (ambientes fechados);

- Possui muitas vantagens se comparado aos transformadores de distribuição já que não utilizam óleo para
refrigeração, destas vantagens podemos citar;

- Manutenção muito rara;

- Menor espaço necessário para instalação;

- Não há vazamentos de óleo;

- Não há riscos de explosão.

- Porém existem duas desvantagens deste transformador se comparado ao a óleo, o primeiro é o preço, em
torno de 40 a 50% mais caro;

- O segundo é que transformadores a seco não são utilizados em grandes potências, acima de 15 MVA,
como em usinas geradoras e grandes subestações.
TRANSFORMADORES SECOS E A ÓLEO

Transformadores a seco e a óleo


TRANSFORMADORES SECOS E A ÓLEO

Transformadores a seco e a óleo


TRANSFORMADORES SECOS E A ÓLEO

Valores dos transformadores a seco e a óleo (setembro de 2009)


TRANSFORMADOR DE FORÇA
- Transformadores de Força: tem potência acima de 5000 kVA, e tensões nominais acima de 69kV. Também
são chamados de transformadores de potência;

- São utilizados por empresas do SEP em SE na geração e transmissão de energia elétrica;

- Os transformadores na geração de itaipú são transformadores de força;

- Subestações de extra alta tensão e ultra alta tensão utilizam transformadores de força.

Transformador de força
TRANSFORMADOR DE FORÇA

Transformador de Força
TRANSFORMADOR DE FORÇA

Partes de um transformador de força


TRANSFORMADOR DE FORÇA
- Ventilador: auxilia na refrigeração do transformador. Os trafos de força normalmente tem ventilação
forçada. Tem em trafos com potência acima de 2500 kVA;

- Base: fixa o transformador no piso, de modo a diminuir o efeito de trepidação e ruído;

- Radiador: auxilia na refrigeração do transformador. Permite a saída do calor dissipado pelo trafo devido a
seu funcionamento;

- Quadro de comando: permite que o operador da subestação possa realizar tarefas referentes ao trafo,
como por exemplo, desligar ou ligar os ventiladores do transformador;

- Termômetros: indicam a temperatura dos enrolamentos do transformador e do óleo refrigerante. Tem em


trafos com potência superior a 500 kVA;

- Conservador de óleo: compensa as variações do óleo no tanque devido a mudança de temperatura no


interior do trafo. Também é chamado de tanque de expansão;

- Buchas: ponto de ligação do trafo com a rede elétrica;

- Placa de identificação: contem todas as informações técnicas do transformador;

- Relé Buchholz: proteger o transformador contra defeitos internos como curto – circuito e problemas no
óleo refrigerante, desligando o trafo. Também é chamado de relé de gás.
TRANSFORMADOR DE FORÇA

Partes de um transformador de força


OUTROS EQUIPAMENTOS
OUTROS EQUIPAMENTOS

Para – raio tipo válvula, classe 72,5 kV


OUTROS EQUIPAMENTOS

Montagem de uma chave seccionadora de abertura vertical, classe 230 kV


OUTROS EQUIPAMENTOS

Isoladores
OUTROS EQUIPAMENTOS

Regulador de tensão
OUTROS EQUIPAMENTOS

Vista geral de uma subestação do tipo subtransmissão de 69 kV


EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
- 1) Do que basicamente depende a quantidade de equipamentos e a complexidade de uma subestação?

- 2) Qual a função dos disjuntores numa subestação?

- 3) Qual a principal função do óleo em disjuntores PVO e GVO empregados em subestações?

- 4) Em que classes de subestações são empregados os disjuntores PVO e GVO?

- 5) Qual o principal elemento extintor de arco elétrico nos disjuntores a gás?

- 6) Em que classes de subestações os disjuntores a gás podem ser empregados?

- 7) Explique o motivo de os disjuntores a vácuo serem os mais eficientes na extinção do arco elétrico?

- 8) Qual o tipo de seccionador pode ser encontrado em subestações de classe maior ou igual a 69 kV?

- 9) Qual a função dos transformadores de instrumentos nas subestações?

- 10) Qual a função dos TPs nas subestações?

- 11) Qual a função dos TCs nas subestações?

- 12) Qual o tipo de TP é utilizado em subestações de até 138 kV e qual o tipo de TP é usado em subestações acima de 138 kV?

- 13) Qual o cuidado que devemos ter com os TCs ao retirar o seu secundário do instrumento?

- 14) Cite duas diferenças entre os TCs de medição e proteção


EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
- 15) Qual a principal função dos relés de proteção?

- 16) Cite uma desvantagem dos transformadores secos em relação aos transformadores a óleo?

- 17) Cite uma vantagem dos transformadores secos em relação aos transformadores a óleo?

- 18) O que é um transformador de Força e cite um local onde eles são utilizados normalmente?

- 19) Qual a função dos radiadores nos transformadores de potência?

- 20) Qual a função dos ventiladores num transformador de potência?

- 21) Qual a principal função do relé de gás num transformador de potência?

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