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Projeto de Redes Aéreas Urbanas

de Distribuição de Energia Elétrica

Versão 02 – Agosto/2002

NORMA ND.22
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica – Norma

ELEKTRO Eletricidade e Serviços S.A.


Diretoria de Operações
Gerência de Tecnologia

Rua Ary Antenor de Souza, 321 – Jd. Nova América


Campinas – SP
Tel.: (19) 3726.1000
Fax: (19) 3726.1554
E-mail: elektro@elektro.com.br
Site: www.elektro.com.br

ND.22
Projeto de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia
NORMA

Campinas – SP, 2002


159 páginas
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica – Norma

APRESENTAÇÃO

Esta Norma, da Diretoria de Operações da ELEKTRO, estabelece os critérios


para elaboração de Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Energia Elétrica.

Na sua concepção foram consideradas as atuais Diretrizes de Racionalização de


Custos e Flexibilização de Exigências, incorporando novas tecnologias, visando
melhor atendimento ao Cliente da ELEKTRO.

Incentiva também a parceria com a iniciativa privada, colocando à disposição


dos interessados os recursos necessários à elaboração de projetos e
construção de redes de energia elétrica.

Engo Francisco Alfredo Fernandes


Diretor de Operações
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica – Norma
Aprovação

Engo Alex Silveira


Gerente de Tecnologia
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica – Norma
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica – Norma

Equipe de Trabalho

Engo Wilson Hirakawa


Enga Clarice Itokazu
Engo Fulvio da S. Marcondes Machado

Colaboração

Tecnologia
Centro de Excelência Elektro
Regionais

ND.22
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica – Norma
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

SUMÁRIO

SEÇÃO 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS.................................................................... 13


1.1 - OBJETIVO..................................................................................................... 13
1.2 - CAMPO DE APLICAÇÃO.............................................................................. 13
1.3 - DEFINIÇÕES................................................................................................. 13

SEÇÃO 2 - CONDIÇÕES GERAIS....................................................................... 21


2.1 - RECOMENDAÇÕES..................................................................................... 21
2.2 - TIPOS DE PROJETO.................................................................................... 21
2.3 - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO.......................................... 22
2.4 - OBTENÇÃO DOS DADOS PRELIMINARES................................................ 22
2.5 - OBTENÇÃO DE DADOS DE CARGA E DEMANDA.................................... 24
2.5.1 - Projeto de Reforma de Rede................................................................ 24
2.5.2 - Projeto de Extensão de Rede............................................................... 25
2.5.3 - Projeto de Redes Novas....................................................................... 26
2.5.4 - Determinação de Demanda.................................................................. 26

SEÇÃO 3 - PROJETO........................................................................................... 31
3.1 - CONFIGURAÇÃO BÁSICA DA REDE PRIMÁRIA........................................ 31
3.2 - TRAÇADO DA REDE PRIMÁRIA.................................................................. 32
3.3 - DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES - REDE PRIMÁRIA................... 33
3.4 - NÍVEIS DE TENSÃO..................................................................................... 33
3.5 - CARREGAMENTO........................................................................................ 34
3.6 - TRANSFORMADORES................................................................................. 34
3.7 - CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA................................................ 35
3.8 - DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES - REDE SECUNDÁRIA............ 35
3.8.1 - Critérios Gerais..................................................................................... 35
3.8.2 – Tipos de Projeto................................................................................... 36
3.9 - PROTEÇÃO E SECCIONAMENTO.............................................................. 38
3.9.1 - Proteção Contra Sobrecorrente............................................................ 38
3.9.2 - Proteção Contra Sobretensão.............................................................. 40
3.9.3 - Aterramento.......................................................................................... 41
3.9.4 - Seccionamento e Manobra................................................................... 42
3.10 - LOCAÇÃO E VIABILIDADE........................................................................ 43
3.11- DIMENSIONAMENTO MECÂNICO............................................................. 46
3.11.1 - Condições Ambientais........................................................................ 46
3.11.2 - Condutores......................................................................................... 46
3.11.3 - Postes................................................................................................. 47
3.11.4 - Cruzetas e Estruturas......................................................................... 47
3.11.5 - Cálculo Mecânico............................................................................... 48
3.11.6 - Utilização dos Postes Quanto à Resistência Mecânica......................49

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3.11.7 - Escolha do Tipo de Estrutura........................................................... 49


3.11.8 - Engastamento...................................................................................50
3.11.9 - Estaiamento Aéreo........................................................................... 51
3.11.10 - Redução das Trações - Tração Reduzida........................................ 52
3.12 - RECURSOS ESPECIAIS DO PROJETO.................................................... 53
3.12.1 - Correção de Níveis de Tensão........................................................... 53
3.12.2 - Compensação de Reativos.................................................................54

SEÇÃO 4 - ILUMINAÇÃO PÚBLICA.................................................................... 57


4.1 - PARÂMETROS BÁSICOS............................................................................ 57
4.2 – ILUMINÂNCIAS............................................................................................ 58
4.3 - PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO..................................... 59
4.3.1 - Levantamento de dados/Projetos de Viabilidade................................. 59
4.3.2 - Elaboração do Planejamento............................................................... 60
4.3.3 - Programação e Acompanhamento das Obras..................................... 60
4.4 - PROJETO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA........................................................ 60
4.4.1 - Obras de Extensão.............................................................................. 60
4.4.2 - Obras de Reforma................................................................................ 63

SEÇÃO 5 - ATENDIMENTO A LOTEAMENTOS................................................. 65


5.1 - GENERALIDADES........................................................................................ 65
5.2 - REGULAMENTAÇÃO................................................................................... 65
5.3 - PONTO DE ENTREGA................................................................................. 65
5.4 - EXECUÇÃO DA REDE................................................................................. 66
5.5 - INSTALAÇÃO PARA A MEDIÇÃO................................................................ 66
5.6 - CONTRUÇÃO DA REDE PELO LOTEADOR............................................... 67
5.6.1 - Carta de Compromisso......................................................................... 67
5.6.2 - Consulta Preliminar.............................................................................. 67
5.6.3 - Doação da Rede................................................................................... 67
5.6.4 - Apresentação do projeto.......................................................................67
5.6.5 - Projeto................................................................................................. 68
5.7 - CONSTRUÇÃO DA REDE PELA ELEKTRO................................................ 72

SEÇÃO 6 - CASOS ESPECIAIS........................................................................... 73


6.1 - CABOS PRÉ-REUNIDOS............................................................................. 73
6.2 - CABOS PROTEGIDOS................................................................................. 74

SEÇÃO 7 - ANEXOS............................................................................................. 75

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À Elektro é reservado o direito de modificar total ou parcialmente o conteúdo desta norma, a


qualquer tempo e sem prévio aviso considerando a constante evolução da técnica, dos
materiais e equipamentos bem como das legislações em vigor.

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SEÇÃO 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS

1.1. OBJETIVO

Esta Norma tem por objetivo estabelecer os critérios básicos para elaboração de
projetos de Redes de Distribuição Aérea Urbana (RDU) e de iluminação de forma a
assegurar boas condições técnico-econômicas das instalações e a qualidade do
serviço de energia elétrica. Estabelece também os requisitos técnicos mínimos ao
atendimento a pedidos de extensão de rede de energia elétrica para loteamentos
urbanos, na área de concessão da ELEKTRO, quando de interesse e iniciativa de
terceiros de modo que as instalações sejam aprovadas e energizadas pela
ELEKTRO, fazendo parte integrante imediata do sistema de distribuição da
Empresa ou por ocasião de incorporação futura.

1.2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos projetos de implantação de redes novas, reformas e extensões de


redes de distribuição aérea na tensão primária de 13,8 kV, às reformas das redes
secundárias existentes com condutores nus e aos projetos de Iluminação Pública,
em áreas com características urbanas (Sedes Municipais, Distritos, Vilas e
Loteamentos).
Salienta-se que os projetos de redes novas, melhorias e extensões, inclusive
loteamentos executados pela própria loteadora, deverão ser de acordo com as
Normas ND.07 e ND.25, haja visto que o padrão adotado pela ELEKTRO para as
redes secundárias urbanas é com cabos isolados (pré-reunidos) de BT.

1.3. DEFINIÇÕES

Sistema de Distribuição

Parte de um sistema de potência destinada à distribuição de energia elétrica.

Distribuição de Energia Elétrica

Transporte de energia elétrica a partir dos pontos onde se considera terminada a


transmissão (ou subtransmissão), até a medição de energia, inclusive.

Rede Aérea

Rede elétrica em que os condutores geralmente nus, ficam elevados em relação ao


solo e afastados de outras superfícies que não os respectivos suportes.

Rede de Distribuição Aérea Urbana (RDU)

Rede elétrica destinada ao fornecimento de energia em tensão de distribuição e


cujo traçado se desenvolve na área configurada urbana.

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Rede de Distribuição Primária

Rede elétrica destinada a levar energia de uma subestação de distribuição a


transformadores de distribuição ou a pontos de consumo.

Alimentador de Distribuição

Parte de uma rede primária numa determinada área de uma localidade, que
alimenta, diretamente ou por intermédio de seus ramais, transformadores de
distribuição da concessionária e/ou de clientes.

Tronco de Alimentador

Parte de um alimentador de distribuição que transporta a parcela principal da carga


total.

Ramal de Alimentador

Parte de um alimentador de distribuição que se deriva diretamente de um tronco de


alimentador.

Rede de Distribuição Secundária

Rede elétrica destinada a levar energia de transformadores de distribuição aos


pontos de consumo.

Ramal de Ligação

Conjunto de condutores e acessórios que liga uma rede de distribuição a uma ou


mais unidades de consumo.

Carga Instalada

Soma das potências nominais dos equipamentos de uma unidade de consumo que,
após concluídos os trabalhos de instalação, estão em condições de entrar em
funcionamento.

Demanda

Média das potências elétricas instantâneas solicitadas por consumidor ou


concessionária durante um período especificado.

Demanda Máxima

Maior demanda verificada durante um intervalo de tempo especificado.

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Demanda Diversificada

Demanda média de um consumidor de um grupo de clientes da mesma classe


deste grupo, tomada em conjunto e dividida pelo número de clientes desta classe.

Demanda Simultânea

Soma das demandas verificadas no mesmo intervalo de tempo especificado.

Demanda Simultânea Máxima

Maior das demandas simultâneas registradas durante um intervalo de tempo


especificado.

Fator de Carga

Razão de demanda média para a demanda máxima ocorrida no mesmo intervalo


de tempo especificado.

Fator de Demanda

Razão da demanda máxima num intervalo de tempo especificado, para a carga


instalada total.

Fator de Diversidade

Razão da soma das demandas máximas individuais de um conjunto de


equipamentos ou instalações elétricas, para a demanda simultânea máxima
ocorrida no mesmo intervalo de tempo especificado.

Fator de Coincidência ou de Simultaneidade

Razão da demanda simultânea máxima de um conjunto de equipamentos ou


instalações elétricas, para a soma das demandas máximas individuais ocorridas no
mesmo intervalo de tempo especificado.

Fator de Utilização

Razão da demanda máxima ocorrida num intervalo de tempo especificado para


potência instalada.

Fator de Potência

É a razão da energia ativa para a raiz quadrada da soma dos quadrados das
energias ativa e reativa, num mesmo intervalo de tempo especificado.

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Queda de Tensão

Diferença entre as tensões elétricas existentes entre dois pontos de um circuito


elétrico observado num mesmo instante.

Fator de Correção Sazonal

Fator de correção da demanda máxima medida dos clientes residenciais e


comerciais, com o objetivo de se excluir a possibilidade de que a demanda medida
não corresponda à ponta máxima do ano.

kVAT (kVA-térmico)

Potência limite de carregamento do transformador estabelecida em função de suas


características do tipo de curva de carga adotando máximo de 156%.

Consumo

Quantidade de energia elétrica absorvida em um dado intervalo de tempo.

Consumidores de Classe Baixa ou Baixa Renda

Clientes de pequeno recurso com modestas possibilidades de utilização de


aparelhos eletrodomésticos.

Clientes de Classe Média ou Média Renda

Clientes de mediano recurso com possibilidades normais de utilização de aparelhos


eletrodomésticos.

Clientes de Classe Alta ou Alta Renda

Clientes de alto recurso possuidores de carga instalada muito significativa.

Clientes de Classe Extra Alta

Clientes de grande recurso possuidores de altíssima carga instalada.

Clientes Especiais

Clientes cujas cargas ocasionam flutuações de tensão na rede necessitando,


portanto, de uma análise específica para o dimensionamento elétrico da mesma.

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Chaves de Proteção

São as chaves utilizadas com a finalidade básica de proteção dos circuitos


primários de distribuição ou de equipamentos neles instalados, desligando
automaticamente os circuitos ou equipamentos que estejam sob condições de
defeito ou sob tensão ou correntes anormais.

Chaves de Manobra

São as chaves utilizadas com a finalidade básica de seccionamento ou


restabelecimento de circuitos, em condições normais, para fins de manobras como
transferências de cargas, desligamentos de circuitos, etc.

Chave Fusível de Distribuição

Chave com função principal de proteger ou isolar automaticamente parte da rede,


baseado em princípio térmico, através de sobreaquecimento e fusão de um elo
condutor fusível quando atingido o limite de corrente pré-estabelecido.

Chave Seccionadora Tipo Faca

Chave com função principal de permitir conexão ou desconexão de parte da rede


nas manobras por ocasião das operações de fluxo de carga, de manutenção, de
reforma ou de construção, através de fechamento ou abertura de um componente
em forma de barra metálica basculante condutora, e operado mecanicamente com
auxílio de vara de manobra.

Área Residencial tipo “A”

Área residencial com Clientes de alta renda.

Área Residencial tipo “B”

Área residencial com Clientes de média renda.

Área Residencial tipo “C”

Área residencial de periferia com Clientes de baixa renda.

Classe A3 - Vias Locais

São vias que permitem acesso às propriedades rurais com grande acesso e
pequena mobilidade de tráfego.

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Classe B - Vias de ligação

São ligações de centros urbanos e suburbanos, porém não pertencendo ao grupo A


e que geralmente só tem importância para o tráfego local.

Classe C - Vias urbanas

São caracterizadas pela existência de construções às suas margens e a presença


de tráfego motorizado e de pedestres em maior ou menor escala.

Base para relé fotoeletrônico intercambiável

Equipamento elétrico que se destina à fixação e ligação elétrica do relé


fotoeletrônico intercambiável.

Base externa para relé fotoeletrônico intercambiável.

Base própria para instalação externa, destinada à ligação do relé fotoeletrônico


com o circuito externo.

Base de embutir para relé fotoeletrônico intercambiável

Base própria para ser incorporada em outros equipamentos tais como: luminárias
reatores, chaves magnéticas, etc, destinada à ligação do relé fotoeletrônico com o
circuito do referido equipamento.

Célula fotoelétrica

Elemento do circuito que varia suas características em função da iluminância


existente em sua superfície foto sensível.

Chave magnética (de iluminação)

Equipamento elétrico utilizado para o controle de um grupo de lâmpadas, cujo


comando é efetuado por relé fotoeletrônico.

Comando individual (por relé fotoeletrônico)

É o sistema que utiliza um relé fotoeletrônico para comando de cada lâmpada ou


ponto de luz.

Comando em grupo, múltiplo (por relé fotoeletrônico e chave magnética)

É o sistema que utiliza um relé fotoeletrônico para o comando de uma chave


magnética que controla o circuito de alimentação de um grupo de lâmpadas ligadas
em paralelo.

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Comando misto

É o sistema que utiliza o comando individual e o comando em grupo para comandar


alternativamente um grupo de lâmpadas.

Relé fotoeletrônico

Equipamento eletrônico que comanda uma carga pela variação da iluminação do


ambiente.

Relé fotoeletrônico intercambiável

Relé fotoeletrônico que possui um dispositivo de encaixe para fixação e ligação


elétrica a uma base padrão.

Relé fotoeletrônico integrado, para comando em grupo

Equipamento eletrônico formado de relé fotoeletrônico, chave magnética e


proteção, montados em um único invólucro com cabos externos de ligação e alça
para fixação, destinado ao comando em grupo.

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SEÇÃO 2 - CONDIÇÕES GERAIS

2.1. RECOMENDAÇÕES

Os critérios desta Norma, além de possibilitarem um bom desempenho do sistema


de distribuição de energia elétrica, permitem minimizar os riscos de acidentes.

Deverá ser observada, portanto, a necessidade de uma maior segurança na


utilização de materiais, equipamentos e proteção do pessoal da empresa envolvido
nos trabalhos bem como da população que está sendo servida.

Desta forma, recomendamos que na elaboração dos projetos sejam observados os


critérios e as especificações referentes a:

a) previsão de carga e dimensionamento de circuitos primários e secundários;


b) traçado de alimentadores e circuitos secundários;
c) afastamentos ou distâncias mínimas;
d) proteção e manobra;
e) escolha de estruturas, locação e estaiamento;
f) áreas arborizadas.

2.2. TIPOS DE PROJETO

Projetos de Rede Nova

São aqueles que visam à implantação de todo sistema de distribuição necessário


ao atendimento a uma determinada área.

Projetos de Reforma de Rede

São aqueles que visam introduzir alterações na rede existente, seja para adequá-Ia
às necessidades de crescimento da carga (novos alimentadores, divisão de
circuitos, etc) e/ou para permitir maior flexibilidade operativa; seja para adequá-la
às modificações físicas do local (alargamento de rua, garagens, rede de esgotos,
etc). Incluem-se também nessa categoria, os projetos para substituição parcial ou
total da rede existente, devido ao seu obsoletismo (rede velha, utilização de novas
tecnologias, etc).

Projetos de Extensão de Rede

São aqueles destinados ao atendimento à novos clientes e que implicam no


prolongamento da posteação da rede de distribuição existente.

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2.3. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO

O projeto de RDU compreenderá, basicamente, as seguintes etapas, cujo


detalhamento está indicado nesta Norma:

Obtenção dos Dados Preliminares


- características de projeto;
- planejamento básico;
- planos e projetos existentes;
- mapas e plantas.

Obtenção dos Dados de Carga


- levantamento da carga;
- determinação da demanda.

Anteprojeto
- lançamento de dados;
- dimensionamento elétrico;
- proteção e seccionamento.

Projeto
- locação e viabilidade de campo;
- dimensionamento mecânico;
- Iluminação Pública;
- apresentação do projeto.

No caso de pequenos projetos (por exemplo: extensão de um poste) a locação


poderá ser executada simultaneamente ao levantamento dos dados das cargas,
bem como serão dispensadas as etapas previstas na elaboração do anteprojeto.

No caso de projetos de RDU elaborados pela ELEKTRO, a determinação da


demanda e os cálculos elétricos necessários ao projeto de rede primária e
secundária poderão ser efetuados através do SGD (Sistema de Gerenciamento
da Distribuição).

2.4. OBTENÇÃO DOS DADOS PRELIMINARES

Características do Projeto

Consiste na determinação do tipo de projeto a ser desenvolvido a partir das causas


de origem e/ou da finalidade de sua aplicação, da área a ser abrangida pelo projeto
e do estado atual da rede.

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Os projetos devem atender a um planejamento básico, que permita um


desenvolvimento progressivo, compatível com a área de estudo. Em áreas a ser
implantado totalmente o sistema elétrico (redes novas), deverão ser analisadas as
condições locais, observando-se o grau de urbanização das ruas, dimensões dos
lotes, tendências regionais e áreas com características semelhantes que possuam
dados de carga e taxas de crescimento conhecidas.
Nas áreas que já possuem o serviço de energia elétrica deverá ser feita uma
análise do sistema elétrico disponível, elaborando-se o projeto em consonância
com o planejamento existente.

Planos e Projetos Existentes

Devem ser verificados os projetos anteriormente elaborados e ainda não


executados, abrangidos pela área em estudo, que servirão de subsídios ao projeto
atual.
Conforme o tipo e a magnitude do projeto, deverão também ser levados em
consideração, os planos diretores governamentais para a área.

Mapas e Plantas

Deverão ser obtidas as plantas, atualizadas, da área em estudo na escala de


1:5.000 e 1:1.000, para o planejamento do circuito primário e secundário,
respectivamente, devendo conter os seguintes dados:

a) Planta de Rede Primária

- logradouros (ruas, praças, avenidas, etc), rodovias e ferrovias;


- túneis, pontes e viadutos;
- situação física da rua;
- acidentes topográficos e obstáculos mais destacados, que poderão
influenciar na escolha do melhor traçado da rede;
- detalhes da rede de distribuição existente, tais como, condutores (tipo e
bitola), transformadores (número de fases e potência), etc;
- indicação das linhas de transmissão e das redes particulares com as
respectivas tensões nominais;
- diagrama unifilar da rede primária, incluindo condutores, dispositivos e
proteção, manobra, etc.

b) Plantas de Rede Secundária

- logradouros (ruas, praças, avenidas, etc.), rodovias e ferrovias;


- túneis, pontes e viadutos;
- indicação de edificações e respectivas numerações;
- situação física da rua e benfeitorias existentes;

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- acidentes topográficos e obstáculos mais destacados, que poderão influenciar na


escolha do melhor traçado de rede;
- detalhes da rede de distribuição existente, tais como posteação (tipo, altura,
resistência), condutores (tipo e bitola), transformadores (número de fases e potência),
Iluminação Pública (tipo e potência de lâmpada), ramais de ligação;
- indicação das linhas de transmissão e redes particulares com as respectivas
tensões nominais;
- redes de telecomunicações existentes com respectivos esforços.

NOTA: No caso de novas áreas (loteamentos ou localidades) devem ser obtidos mapas
precisos, convenientemente amarrados entre si e com arruamento existente.

2.5. OBTENÇÃO DE DADOS DE CARGA E DEMANDA

Consiste no levantamento de dados de carga e demanda dos clientes abrangidos pela área
em estudo.
Esses dados devem ser obtidos através das informações dos relatórios de simulação (Rede
primária e secundária) do Sistema de Gerenciamento da Distribuição (SGD).
Caso essas áreas não possuam ainda informações do SGD poderão ser utilizados os
dados obtidos de áreas de características semelhantes.
Eventualmente, quando necessário, estas informações poderão ser obtidas ou
complementadas através de levantamentos no campo.

2.5.1. Projeto de Reforma de Rede

a) Clientes ligados em AT

Localizar em planta todos os consumidores ligados em AT. Ex.: hospitais, indústrias,


escolas, etc.

Anotar os seguintes dados:

- natureza da atividade;
- horário de funcionamento, indicando período de carga máxima e sazonalidade,
caso haja;
- carga total, caso não haja medição de demanda, e capacidade instalada;
- verificar, na área do projeto, as possibilidades de novas ligações em AT, ou
acréscimo de carga.

b) Consumidores ligados em BT

- localizar os consumidores residenciais anotando em planta o tipo de ligação


(monofásico, bifásico ou trifásico).

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- localizar em planta todos os clientes não residenciais, indicando-se a carga total


instalada e seu horário de funcionamento (Ex. oficinas, panificadoras, etc.)
- os clientes não residenciais de pequena carga (Ex.: pequenos bares, lojas, etc.),
poderão ser tratados como residenciais.

NOTA: No caso de prédios de uso coletivo, verificar e anotar o número de unidades


e a área de cada apartamento, verificando a existência de cargas especiais
(ar condicionado, aquecimento central, fogão elétrico) indicando número de
aparelhos e as suas potências.

c) Consumidores Especiais

Para os consumidores especiais, anotar o horário de funcionamento e a carga total


instalada, observando se há existência de aparelhos que podem ocasionar flutuações
de tensão na rede (Raio-X, máquina de solda a transformador, máquinas de solda a
resistência, fornos de indução, equipamentos de eletrólise, motores, etc.). Os dados
deverão ser anotados em formulário próprio (ANEXOS 48 e 49).
Para instalação de cargas especiais deverão ser consultadas as orientações
específicas.

d) Iluminação Pública

Indicar na planta o tipo de iluminação existente (VM, VS, etc.), anotando a potência
das lâmpadas instaladas e sistema de comando.

2.5.2. Projeto de Extensão de Rede

a) Consumidores a serem ligados em AT

Assinalar em planta os consumidores a serem ligados na rede, anotando-se os


seguintes dados:

- descrição da carga e a capacidade a ser instalada;


- o ramo de atividade;
- o horário de funcionamento;
- a sazonalidade prevista.

b) Consumidores a serem ligados em BT

Observar o disposto no item 2.5.1.b.

c) Clientes Especiais

Para os clientes cujas cargas ocasionam flutuação de tensão na rede necessitando,


portanto, de análise específica para o dimensionamento elétrico da

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mesma, deverá ser preenchido o ANEXO 48 com os dados necessários em


função do tipo de aparelho (para instalação consultar orientação específica).

d) Iluminação Pública

Assinalar em planta o tipo e a potência das lâmpadas a serem utilizadas no


projeto, de acordo com o planejamento elaborado para a localidade, que
dependerão do tipo das vias a serem iluminadas, conforme classificação
recomendada na Seção 4 desta Norma.

2.5.3. Projeto de Redes Novas

Em projetos de redes para atendimento a novas localidades ou novos


loteamentos, deverão ser pesquisados o grau de urbanização, área dos lotes, tipo
provável de ocupação e perspectivas de crescimento para posterior comparação
com redes já implantadas que possuam dados de carga conhecidos.

2.5.4. Determinação da Demanda

2.5.4.1. Projeto de Reforma de Rede

a) Processo por medição

a.1) Rede Primária

Pelo processo de medição, indicado abaixo, deverá ser obtido o perfil da


carga do alimentador diretamente das medições simultâneas de seu tronco
e ramais, observando-se sempre a coincidência com as demandas das
ligações existentes em AT. Confrontando-se esses resultados das
medições com as respectivas cargas instaladas poderão ser obtidos
fatores de demanda típicos que poderão ser utilizados como recurso na
determinação de demandas por estimativa.

- Tronco de Alimentadores

A determinação da demanda máxima de alimentadores, basicamente, é


feita através de relatório de acompanhamento da subestação de
distribuição.

Na impossibilidade de obter a demanda máxima através de relatórios de


acompanhamento, deverá ser feita medição na saída do alimentador em
estudo, na subestação (*).

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- Ramais de Alimentadores

Para determinação da demanda máxima dos ramais de alimentadores,


deverão ser instalados amperímetros indicadores de corrente máxima
no início do ramal (*)

- Consumidores ligados em AT

Deverá ser feita verificação da demanda do consumidor através de


leitura indicada no medidor. Deve ser considerada, ainda, previsão de
aumento de carga se houver.

- Edificações de uso coletivo

No caso de prédio de uso coletivo deverá ser instalado amperímetro


indicador de corrente máxima ou registradores no ramal de ligação do
mesmo, durante 24 horas, no mínimo.

(*) Para os alimentadores e ramais, as medições devem ser efetuadas


com a rede operando em sua configuração normal, em dia de carga
típica, por um período mínimo de 24 horas.

a.2) Rede Secundária

A determinação das demandas para efeito de dimensionamento de rede


secundária, será baseada em medições de uma amostragem de
transformadores (em geral 30% a 50%) da área em estudo que, em função
do número de clientes, determinarão o kVA médio, salvo em áreas de
características muito heterogêneas.

- Transformadores

Deverão ser efetuadas simultaneamente as seguintes medições na


saída do transformador, indicando os resultados em formulário próprio
(ANEXO 49):

. medição gráfica de tensão (uma fase x neutro) no borne do


transformador e no ponto mais desfavorável;
. medição gráfica de corrente de uma fase;
. medição do valor de máxima corrente nas demais fases.

O valor máximo de demanda de cada transformador será calculado,


multiplicando-se a soma dos valores máximos de corrente de cada fase,
pelo valor de tensão na hora de demanda máxima.

27 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

Em áreas sujeitas a grandes variações de demanda, devido à


sazonalidade, como por exemplo as áreas de veraneio, as medições de
transformadores deverão ser efetuadas no período suposto de máxima
demanda.

Na impossibilidade de se efetuar medições nesse período, deverá ser


adotado um fator de majoração que dependerá de informações
disponíveis na região a respeito do comportamento de demanda na área
do projeto.

Obs.: Para circuitos de carga homogênea poderão ser feitas medições


com aparelhos instantâneos indicadores de máxima corrente em
horário provável de demanda máxima.

- Clientes
Adotar a rotina a seguir:

• subtrair da demanda máxima do transformador a demanda (coincidente


com a ponta do transformador) dos clientes não residenciais.
Dividir o resultado da subtração acima pelo número de clientes
residenciais, obtendo-se assim, a demanda individual diversificada
(kVA/Consumidor) dos clientes residenciais, conforme exemplo do
ANEXO 50.

• quando o transformador de distribuição alimentar áreas de


características heterogêneas (ex.: favelas, prédios de apartamentos),
deverão ser efetuadas medições distintas que caracterizem as
respectivas cargas. Para a determinação da demanda total do circuito a
ser projetado deve ser observada a tendência de ocupação dos lotes
vagos.

• deverão ser tratados, à parte, clientes não residenciais que apresentem


demandas significativas (Ex.: oficinas, serrarias, etc).

• a demanda máxima desses clientes deverá ser determinada através de


medição, procurando-se determinar a simultaneidade de funcionamento
dos equipamentos. Indicar no formulário (ANEXO 49) os resultados
encontrados na medição desses clientes reportando-os ao
transformador correspondente.

• os demais clientes não residenciais (ex. :pequenos bares e lojas, etc)


poderão ser tratados como clientes residenciais.

• as cargas devidas à Iluminação Pública, ligadas no circuito, já estão


computadas automaticamente.

28 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

b) Processo Estimativo
Rede Primária
- Tronco de Alimentadores
No caso de reforma de rede, o processo estimativo não se aplica ao tronco de
alimentadores.
A determinação da demanda é sempre feita através de relatórios de
acompanhamento ou medição.
- Ramais de Alimentador
A estimativa da demanda máxima de ramais da rede primária poderá ser feita
através da demanda máxima em confronto com a capacidade das cargas dos
transformadores instalados ao longo do mesmo.
Deverá ser analisada sempre a simultaneidade de funcionamento das cargas
dos clientes ligados em AT.

Rede Secundária
- Clientes Residenciais
Para estimativa da demanda dos clientes residenciais, poderão ser adotados
os valores individuais de demanda diversificada em kVA, correlacionado com
o número e a classificação dos clientes no circuito, separando-as em quatro
tipos: Baixo, Médio, Alto e Extra Alto, conforme características da área em
estudo (ver ANEXO 1), ou dados obtidos de áreas de características
semelhantes.
Demanda de edifício de uso coletivo deverão ser calculadas conforme a
Diretriz de Engenharia DE/053/TC.

- Clientes Não Residenciais

Para clientes não residenciais deverá ser levantada a carga total instalada ou
prevista para esses clientes em kVA (kW) e aplicado fator de demanda
conforme a categoria do estabelecimento (ANEXO 2) e fator de coincidência
para grupo de clientes (ANEXO 3).

A determinação de potência absorvida da rede em kVA, para motores,


deverá ser calculada conforme os ANEXOS 4 e 5.

Deverá ser verificado se a demanda estimada refere-se ao período diurno ou


noturno; os condutores e os transformadores serão dimensionados
considerando os dois períodos.

29 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

Exemplo de cálculo de demanda para motores (potência absorvida de rede)


pode ser observado no ANEXO 51.

- Iluminação Pública
A demanda a ser estimada para a instalação de Iluminação Pública será
definida em função de potência total das lâmpadas mais a dos reatores
conforme ANEXO 6.

2.5.4.2. Projeto de Extensão e/ou Rede Nova (Processo Estimativo)

Rede Secundária
a) Clientes Residenciais
A estimativa de demanda neste caso será função dos valores individuais
da demanda diversificada em kVA, conforme item 2.5.4.1.a. - Redes
Secundárias.
Para núcleos habitacionais com alta densidade de carga poderão ser
adotados os dados obtidos em áreas com características semelhantes, já
eletrificadas.
Avalia-se o tipo predominante de consumidor futuro (classe baixa, média,
alta ou extra alta) pelas características de urbanização do local.
Após identificado o tipo de consumidor, utiliza-se o ANEXO 1 - Tabela de
Demanda Diversificada Média por Consumidor para o dimensionamento
dos condutores, circuito e potência do transformador.

b) Clientes Não Residenciais


Conforme item 2.5.4.1.b. - Clientes não Residenciais.

c) Iluminação Pública
Conforme item 2.5.4.1.b. - Iluminação Pública.

Rede Primária

Tronco e Ramais de Alimentadores


A estimativa da demanda será feita em função da demanda dos
transformadores de distribuição e clientes em AT, observando-se a
homogeneidade das áreas atendidas e levando-se em consideração a
influência das demandas individuais desses clientes.

30 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

SEÇÃO 3 - PROJETO

3.1. CONFIGURAÇÃO BÁSICA DA REDE PRIMÁRIA

A configuração da rede primária será definida em função do grau de confiabilidade a


ser adotado em um projeto de rede de distribuição urbana, compatibilizando-o com a
importância da carga ou da localidade a ser atendida.
Poderão ser utilizadas as seguintes configurações para o sistema aéreo primário:

Radial Simples
Os sistemas radiais simples deverão ser utilizados em áreas de baixa densidade
de carga, nas quais os circuitos tomam direções distintas, face às próprias
características de distribuição da carga, tornando anti-econômico o
estabelecimento de pontos de interligação.

Configuração Radial Simples

Radial com Recurso


Os sistemas radiais com recursos deverão ser utilizados em áreas que demandem
maiores densidades de carga ou requeiram maior grau de confiabilidade devido às
suas particularidades (hospitais, centro de computação, etc.).

Configuração Radial com Recurso

31 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

Este sistema caracteriza-se pelos seguintes aspectos:


- existência de interligações normalmente abertas, entre alimentadores adjacentes
da mesma ou de subestações diferentes;
- ser projetado de forma que exista certa reserva de capacidade em cada circuito,
para a absorção de carga de outro circuito na eventualidade de defeito;
- limita o número de clientes interrompidos por defeitos e diminui o tempo de
interrupção em relação ao sistema radial simples.

3.2. TRAÇADO DA REDE PRIMÁRIA

Tronco de Alimentadores

O traçado deve obedecer as seguintes diretrizes básicas:


- procurar sempre utilizar arruamentos já definidos e o traçado aprovado pela
Prefeitura, se possível onde existam guias colocadas, evitando ângulos e curvas
desnecessárias;
- acompanhar a distribuição das cargas (com suas previsões);
- procurar equilibrar as demandas entre os alimentadores;
- procurar atribuir a cada alimentador, áreas de dimensões semelhantes evitando,
sempre que possível, trechos paralelos na mesma rua ou circuitos duplos;
- obedecer a seqüência de fases desde a S/E;
- sendo necessário mais de um alimentador, deverá ser prevista a interligação dos
mesmos para manobras de emergência, através de chaves seccionadoras que
permitam a transferência de carga de um para outro;
- o posicionamento de interligação e chaveamento de alimentadores deverá ser de
tal forma que favoreça a confiabilidade dos clientes especiais, tais como,
hospitais, torres repetidoras, bombas d’águas, laticínios, etc;
- para os arruamentos onde há previsão de rede primária, a posteação da rede
secundária deverá ser dimensionada de modo a permitir a sua futura
implantação;
- partindo-se do princípio de que ao alimentador cabe a função de suprir as cargas
através de seus ramais, deve-se portanto evitar a instalação de transformadores
de distribuição no tronco.

32 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

Ramais de Alimentadores

No traçado deve-se obedecer aos seguintes critérios:

- os ramais devem ser, sempre que possível, dirigidos em sentido paralelo uns aos
outros, orientados de maneira a favorecer a expansão prevista para o bairro por
eles alimentados;

- deve ser levada em consideração a posição da fonte de energia no sentido de se


seguir o caminho mais curto;

- devem ser planejados evitando-se voltas desnecessárias.

3.3. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES - REDE PRIMÁRIA

As bitolas e características dos condutores a serem utilizados nos projetos de rede


primária de distribuição estão apresentadas no ANEXO 7.

O dimensionamento dos condutores deve ser efetuado observando-se a queda de


tensão máxima permitida, perdas e capacidade térmica dos condutores conforme
ANEXOS 7 e 8.

Entende-se como queda de tensão máxima na rede primária, a diferença de tensão


compreendida entre o barramento da subestação e o ponto mais desfavorável onde
se situa um transformador de distribuição ou um cliente primário.

Para cálculo de queda de tensão poderá ser utilizado coeficiente de queda de tensão
primária (% por MVA x km) conforme ANEXO 8.

Para cálculo elétrico na rede primária pode ser utilizado qualquer método de
simulação de rede em vigor na empresa.

Com base no traçado previsto para a rede primária, na bitola dos condutores a serem
utilizados e na evolução da estimativa da carga, é realizada a simulação para um
período mínimo de cinco anos, de modo a verificar se as condições de fornecimento
estão em consonância com os parâmetros considerados satisfatórios pela ELEKTRO
conforme itens 3.4 e 3.5.

3.4. NÍVEIS DE TENSÃO

Em qualquer situação, os níveis de tensão ao longo da rede primária devem estar de


acordo com os valores estabelecidos pela resolução no 505 de 26/11/2001 da
ANEEL.

33 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

3.5. CARREGAMENTO

O carregamento de alimentadores será função da configuração do sistema (Radial


ou Radial com Recursos), que implicará ou não numa disponibilidade de reserva
para absorção de carga por ocasião das manobras e situações de emergência. Para
os alimentadores interligáveis o carregamento máximo deve situar-se entre 50% e
70% da capacidade térmica dos condutores.

Como critério orientativo, são recomendados os seguintes números de alimentadores


para as cargas especificadas por localidades.

- até 1000 kVA - 1 alimentador


- de 1000 kVA a 3000 kVA - 2 alimentadores
- de 3000 kVA a 10000 kVA - 3 alimentadores.

Para os valores de demanda superiores aos acima indicado, considerando que uma
subestação é projetada para uma potência final de transformação de 50/60 MVA (2
transformadores de 25/30 MVA) e 10 saídas de alimentadores, considerar em média
5000 kVA por alimentador.

3.6. TRANSFORMADORES

Serão trifásicos na classe de tensão de 15 kV com primário em triângulo e


secundário em estrela, com neutro acessível, nas potências nominais de 30, 45, 75,
112,5, 150 e 225 kVA, e relações de tensões nominais prevista para as seguintes
ligações:

- 13800/13200/12600 e 220/127 V

A utilização dos transformadores de 150 e 225 kVA somente se justifica quando a


concentração de carga junto ao poste do transformador é muito elevada, como no
atendimento a edifícios de uso coletivo através da rede secundária.

Em casos gerais de cargas distribuídas aproximadamente homogêneas, deve-se


sempre preferir transformadores menores e redes mais leves.

Os transformadores deverão ser dimensionados de tal forma a minimizar os custos


anuais de investimentos iniciais, substituição e perdas, dentro do horizonte do
projeto.

De modo geral, os transformadores devem ser dimensionados em função do


crescimento da carga, projetando-se que, num período aproximado de 3 anos deva
atingir um carregamento em torno de 100% do kVAT.

34 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

O carregamento máximo dos transformadores é estabelecido pelo sistema SGD. As


instalações de transformadores devem atender aos seguintes requisitos básicos:

- localizá-lo tanto quanto possível no centro de carga;


- localizá-lo próximo às cargas concentradas, principalmente as que ocasionam
flutuação de tensão;
- localizá-lo de forma que as futuras relocações sejam minimizadas.

No dimensionamento dos transformadores, deverá também ser levado em


consideração o modo de carregamento dos mesmos, que é função das
peculiaridades da demanda diurna e noturna, e da diversidade das condições
climáticas regionais.

NOTA: Quando o transformador alimentar somente a Iluminação Pública, o


carregamento deve situar-se em torno de 100% do kVA nominal.

3.7. CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA

Sempre que possível serão adotados circuitos típicos de acordo com as


combinações das bitolas dos condutores apresentados nos ANEXOS 52 e 53.

Essas configurações permitem o atendimento em 220/127 V de toda gama de


densidades de carga característica de rede de distribuição aérea.

A adoção de um determinado circuito típico será função da densidade de carga


inicial, taxa de crescimento e da configuração do arruamento. Em cada projeto
individualmente considerado, torna-se, na maioria dos casos, difícil a aplicação dos
circuitos típicos caracterizados.

Entretanto, essas configurações devem ser gradativamente atendidas à medida que


a integração desses projetos individuais o permitam, e isto poderá ser alcançado
através de um planejamento orientado para as pequenas extensões.

Em nenhum caso poderá haver rede secundária distante mais de 350 metros do
transformador.

3.8. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES - REDE SECUNDÁRIA

3.8.1. Critérios Gerais

A rede secundária deverá ser dimensionada de tal forma a minimizar os custos


anuais de investimento inicial, ampliações, modificações e perdas dentro do
horizonte do projeto normalmente de 5 anos.

35 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

O número de fases inicialmente deve se restringir ao mínimo necessário com


base na previsão de carga, ficando a complementação do mesmo destinado a
atender futuros aumentos de carga, conseguindo-se desta forma, um projeto mais
econômico.
Na falta de maiores informações sobre o crescimento de carga da área, a rede
secundária deverá ser dimensionada para atendimento à evolução da carga
prevista até o 10o ano subseqüente, prevendo, se possível, subdivisão do circuito
no 5o ano.

Para o cálculo do crescimento da demanda deverão ser aplicados fatores


multiplicativos do ANEXO 9, em função do índice anual de crescimento e o tempo
considerado.

Considerando uma distribuição de carga basicamente homogênea nos circuitos, e


desde que no final do 1o qüinqüênio a queda de tensão não ultrapasse a 5,0%, o
novo circuito reduzido em seu tamanho a 60% do inicial, resultará que no final do
2o qüinqüênio não irá ultrapassar também os 5,0% de queda de tensão,
conservadas as mesmas bitolas dos cabos.

No dimensionamento elétrico deve-se considerar que o atendimento ao


crescimento da carga será feito procurando-se esgotar a capacidade da rede,
observando-se o limite de queda de tensão de 3,0% para projeto (inicial) e 5,0%
operativo (final), e também os limites de capacidade térmica dos condutores,
conforme ANEXO 10.

No cálculo elétrico dos projetos de redes secundárias deverão ser utilizados os


coeficientes de queda de tensão (% por kVA x 100m) indicados nos ANEXOS 11,
12 e 13, sendo a carga sempre considerada equilibrada ou igualmente distribuída
pelos circuitos monofásicos existentes.

Apesar de se procurar equilibrar as cargas entre as fases, os resultados desse


dimensionamento devem ser periodicamente aferidos através de relatórios
emitidos pelo SGD ou medições posteriores dos circuitos, a fim de determinar
possíveis fatores de correção a serem adotados em projetos futuros.

3.8.2. Tipos de Projetos

A rotina a ser seguida no dimensionamento da rede secundária deverá atender as


características e finalidades do projeto, quais sejam:

a) Projeto de Reforma de Rede


- Obter o valor da densidade de carga atual do circuito (kVA/poste),
multiplicando o kVA/cliente obtido pelo número de clientes por poste existente
nos circuito.
- Preparar os esquemas de redes secundárias típicas de acordo com a
configuração dos quarteirões existentes na área do projeto.

36 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

- Os esquemas deverão atender o perfil da tensão adotada para a área com


valores extrapolados para o 10o ano; podendo-se prever a subdivisão do
circuito no 5o ano.
- No ANEXO 52 desta Norma são apresentadas as configurações típicas técnico-
economicamente recomendadas em função da densidade de carga inicial do
circuito com a respectiva taxa de crescimento.
- Conferir os resultados obtidos levando-se em conta os clientes trifásicos de
carga elevada e os de cargas especiais, calculando a queda de tensão do
circuito cujo valor para o 10o ano deverá atender o perfil de tensão definido em
3.8.

b) Projeto de Extensão de Rede e/ou Redes Novas


- Multiplicar o valor da demanda diversificada média por consumidor, definida no
ANEXO 1, pelo número total de clientes a serem atendidos pelo circuito,
obtendo-se o total da carga (kVA) residencial.
- Para determinação de demanda poderão ser adotados dados obtidos do
Sistema de Gerenciamento da Distribuição (SGD), de áreas com características
semelhantes.
- Adicionar à carga residencial, as demandas dos clientes não residenciais.
- Se a demanda máxima prevista ocorrer no período noturno, deverá ser
acrescentada a carga da Iluminação Pública.
- Preparar o esquema da rede secundária típica de acordo com a configuração
dos quarteirões existentes na área do projeto.
- Calcular a queda de tensão do circuito cujo valor para o 10o ano deverá atender
ao perfil da tensão definido em 3.8.

No caso dos clientes com demanda predominantemente diurna, ao se efetuar o


cálculo da rede para a demanda noturna, deverá ser pesquisada individualmente
qual fração daquela demanda deverá ser incluída para o período noturno.

Inversamente, para a verificação do cálculo de demanda diurna devido a cliente


especial, poderá ser considera até 30% da demanda noturna dos clientes
residenciais.

Nesse caso deverão ser feitos cálculos para ambos os períodos, dimensionando
o transformador pela demanda mais alta, assim como os trechos do circuito em
função do período mais crítico.

Exemplo de cálculo de queda de tensão pode ser observado no ANEXO 54.

37 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

3.9. PROTEÇÃO E SECCIONAMENTO

3.9.1. Proteção Contra Sobrecorrente

3.9.1.1. Localização dos Equipamentos

A aplicação de equipamentos de proteção contra sobrecorrente deverá ser


condicionada a uma análise técnico-econômica de alternativas dos esquemas de
proteção de cada circuito. Em princípio esses equipamentos devem ser
instalados nos seguintes pontos:

a) em troncos de alimentadores

- próximo à saída de cada circuito da subestação, no caso de dois circuitos


protegidos por um mesmo disjuntor, pode-se utilizar religador ou
seccionalizador, levando-se em conta a coordenação dos mesmos com o
disjuntor;
- após cargas, cujas características especiais exijam uma elevada
continuidade de serviço, usando religador ou seccionalizador;
- onde o valor da corrente de curto-circuito mínimo não é suficiente para
sensibilizar dispositivos de proteção de retaguarda, deve-se utilizar religador
ou chave fusível.

b) em ramais de alimentadores

- no início de ramais que suprem áreas sujeitas a falhas, cuja probabilidade


elevada de interrupções tenha sido constatada através de dados estatísticos,
deve-se utilizar religador ou seccionalizador.

Nos demais casos não abrangidos pelo item acima, usar chave fusível, seja
ramal ou sub-ramal.

c) em transformadores

- todos os transformadores deverão ser protegidos através de chaves fusíveis,


com elos fusíveis de corrente nominal adequada à potência do
transformador, observando-se o item e) a seguir.

d) em ramais de clientes em AT

- deverão ser protegidos através de chaves fusíveis de capacidade adequada,


salvo nos casos onde a proteção é feita por disjuntor na cabine consumidora;

38 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

e) em sub-ramais que alimentam apenas um transformador


- desde que a extensão do sub-ramal seja igual ou inferior a 75 m, não tenha
nenhum obstáculo para a visão das chaves do local do transformador, não
tenha empecilhos à locomoção direta no trecho transformador à chave,
poderá ser instalado a chave fusível apenas no início do sub-ramal.

3.9.1.2. Critérios para seleção de equipamentos de proteção


Os equipamentos a serem instalados nas RDU, devem ter a tensão nominal e o
nível básico de isolamento compatível com a classe de tensão do sistema e
também atender as demais condições necessárias em função do seu ponto de
instalação.

a) Chaves e elos fusíveis

a.1. para proteção de redes primárias


- a corrente nominal da chave fusível deve ser igual ou maior que 150% do
valor nominal do elo fusível a ser instalado no ponto considerado. Em
caso onde não exista possibilidade de crescimento de carga não haverá
necessidade de obedecer ao critério acima;
- a capacidade de interrupção, associada ao valor de X/R do circuito, no
ponto de instalação, deve ser, no mínimo, igual à máxima corrente de
defeito nesse ponto;
- para possibilitar o desligamento de ramais sem necessidade de
prejudicar o fornecimento a outros clientes deverão ser utilizadas chaves
fusíveis equipadas com dispositivo para permitir abertura em carga,
mediante a utilização do dispositivo para abertura em carga;
- quando o ramal alimentar apenas um cliente, poderá ser utilizada a
chave fusível sem dispositivo para abertura em carga.

a.2. para proteção de transformadores de distribuição


ldealmente um elo fusível de proteção de transformador de distribuição
deve cumprir os seguintes requisitos:

- o elo fusível deve operar para curto-circuito no transformador ou rede


secundária, fazendo com que estes defeitos não tenham repercussão na
rede primária;

- o elo fusível deve suportar continuamente, sem fundir, a sobrecarga que


o transformador é capaz de suportar sem prejuízo de sua vida útil;

39 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

- os elos fusíveis para a proteção dos transformadores deverão possuir


capacidade de condução de corrente adequada, conforme ANEXO 14.
- deverá ser adotado para a interligação entre bornes do secundário do
transformador e o barramento da rede secundária cabos isolados,
conforme ANEXO 15.

b) Religadores
Os religadores deverão ser empregados em derivações de alimentadores
sujeitos a defeitos intermitentes, quando suas correntes de carga são elevadas
e do mesmo modo os seus curtos fase-terra, de modo a interferir no relé de
neutro da subestação, comprometendo a coordenação.

c) Seccionalizadores
A instalação de seccionalizadores requer que os mesmos só possam ser
usados no lado da carga em série com o religador ou disjuntor, tendo um
dispositivo de religamento automático na retaguarda, no caso do disjuntor.

3.9.2. Proteção Contra Sobretensão


Para proteção de redes e equipamentos, contra sobretensões de origem
atmosférica deverão ser projetados pára-raios nos seguintes pontos:

3.9.2.1. Transformadores de Distribuição


a) Em todos os transformadores situados em fim de linha;
b) Em todos os transformadores que atendam cargas especiais (hospitais,
escolas, etc);
c) Em todos os transformadores com capacidade igual ou superior a 75 kVA;
d) Em transformadores situados em locais de alta incidência de surtos
atmosféricos;
e) Em todos os transformadores adjacentes a saída de rede rural ou de um ramal
extenso.

3.9.2.2. Reguladores de Tensão ligados em deIta aberto

Instalar dois jogos de pára-raios por fase, sendo um do lado da fonte e outro do
lado da carga, com exceção da fase central, onde deverá ser instalado apenas
um pára-raios.

40 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

3.9.2.3. Banco de Capacitores

Instalar pára-raios em cada fase, do lado da fonte em relação à chave fusível.

3.9.2.4. Religadores e Seccionalizadores

Instalar um conjunto de pára-raios em cada lado (fonte e carga), na própria


estrutura.

3.9.2.5. Chaves a Óleo

Instalar um conjunto de pára-raios em cada lado (fonte e carga), na própria


estrutura nos locais em que as mesmas operam normalmente abertas. No caso
das chaves normalmente fechadas instalar apenas um jogo de pára-raios.

3.9.2.6. Zona de Transição Aéreo-Subterrâneo

a) Travessias
Deve-se instalar pára-raios tanto no ponto de descida, como no ponto de
afloramento do cabo subterrâneo.
Os pára-raios deverão estar localizados nas próprias estruturas.

b) Entradas Primárias Subterrâneas


Instalar pára-raios no ponto de descida.
Para entradas subterrâneas com extensão acima de 18 metros, instalar pára-
raios também junto ao transformador.

3.9.3. Aterramento

a) Os aterramentos das carcaças dos equipamentos especiais, pára-raios e


secundários de transformadores deverão ser interligados através do neutro,
em toda área de distribuição da cidade (sistema multi-aterrado com neutro
contínuo).

b) Todas os transformadores da área urbana deverão ser aterrados com seis


hastes em alinhamento, junto à calçada, independentemente do valor da
resistência de terra local.

c) Deverá ser instalada uma haste de aterramento, em todo o final da rede


secundária.

d) Deverá ser instalada uma haste de aterramento, a cada 300 m, quando não
houver nenhum aterramento nesse trecho da rede.

41 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

e) Junto aos equipamentos especiais (Reguladores, Religadores,


Seccionalizadores, bancos de Capacitores e Chaves a óleo), instalados na
área urbana, deverá haver um aterramento específico para o local.
Deverá ser levantada a resistividade do solo e elaborado um projeto, visando
obter valores de resistência economicamente viáveis e dentro dos limites de
segurança.

f) Quando a rede urbana tiver poucos transformadores (1, 2, 3 ou 4), os


aterramentos, também, deverão ser executados mediante projeto específico.

3.9.4. Seccionamento e Manobra

São os seguintes os tipos de equipamentos de seccionamento a serem utilizados


nas Redes Aéreas de Distribuição:

a) Chave faca unipolar com dispositivo para abertura sob carga;


b) Chave fusível para abertura sob carga;
c) Chave a óleo.

3.9.4.1. Localização dos Equipamentos de Seccionamento


a) Chaves para operação com carga
Essas chaves faca, unipolar e tripolar para abertura em carga, deverão ser
utilizadas em pontos de manobras, visando a eliminação da necessidade de
desligamento nas subestações para sua abertura, e a minimização do
tempo necessário à realização de uma determinada manobra e do número
de clientes atingidos por ela.
Deverão ser instaladas em pontos de fácil acesso para maior facilidade de
operação.
Como casos gerais de pontos onde devem ser instaladas essas chaves,
temos:
- pontos de interligação de alimentadores;
- pontos da rede onde são previstas manobras para transferências de
cargas, localização de defeitos ou desligamentos de trechos para serviços
de manutenção e construção, observando-se a não existência de outra
chave com dispositivo para abertura em carga, próximo ao ponto
considerado pelo lado da alimentação;
- após os pontos de entrada de clientes importantes, a fim de preservar
continuidade de serviço por ocasião de manobras;
- pontos no lado da fonte, junto ao início de grandes concentrações de
cargas.

42 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

b) Chaves para operação sem carga


Essas chaves se caracterizam por não admitirem abertura em carga,
devendo ser utilizadas em pontos onde as manobras deverão ser efetuadas
sem carga.
Como casos gerais de pontos onde podem ser instaladas essas chaves,
temos:
- pontos de instalação de chaves a óleo, antes da mesma pelo lado de
alimentação, ou de ambos os lados no caso de dupla alimentação;
- no tronco de alimentadores, alternadamente com chaves unipolares
para abertura em carga;
- junto aos transformadores até 45 kVA inclusive, instalam-se chaves
fusíveis sem dispositivo para abertura em carga.

3.10. LOCAÇÃO E VIABILIDADE

Determinado o desenvolvimento dos traçados das redes primárias e secundárias e


definidos os centros de carga, deverão ser locados em plantas os postes
necessários para a sustentação da rede de distribuição.

A correta verificação da viabilidade técnica de execução de um projeto é de grande


importância, pois evita que ocorram imprevistos por ocasião da execução da obra,
provocando modificações no projeto original, com conseqüente alteração do custo
da obra.

Para que não haja problemas de construção, a posição dos postes, sempre que
possível, deverá ser de acordo com as observações que precederão a locação dos
mesmos, levantadas em campo e assinaladas em planta, obedecendo-se os
critérios a seguir:
- manter contatos com órgãos públicos sobre melhoramentos futuros no local;
- não locar postes em frente a entradas de garagens, guias rebaixadas em postos
de gasolina, evitando-se a locação dos mesmos em frente a anúncios luminosos,
marquises e sacadas;
- verificar a existência de projetos de telecomunicações, previsão de instalação de
armários, potes de pupinização ou de capacitores, assinalando pontos de
interferência com a mesma;
- idem para linhas de telégrafo Nacional e outras linhas existentes;
- em ruas sem arborização, implantar rede nas faces norte e oeste e evitar o lado
das grandes arborizações como praças públicas;
- evitar interferências com alinhamentos de galerias pluviais, esgotos e redes
aéreas ou subterrâneas de outras concessionárias;

43 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

- verificar existência de muflas primárias e secundárias;


- verificar locação provável do transformador, analisando: facilidade de instalação
e retirada; operação de chave fusível em local seguro e livre de qualquer
obstrução;
- projetar vãos de 30 a 40 m, entretanto nos casos onde existir somente rede
primária, poderão ser utilizados inicialmente vãos de 60 a 80 m, prevendo-se
futuras intercalações de postes;
- procurar locar a posteação sempre que possível na divisa dos lotes, sendo vão
básico de 35 m;
- a fim de transpor marquises, sacadas e anúncios luminosos, é recomendado o
uso de afastadores para redes secundárias;
- em ruas com até 14 m de largura, os postes deverão ser projetados sempre num
só lado (unilateral), observando-se o alinhamento da rede existente e a existência
ou futura implantação de arborização.

44 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

- em ruas com largura superior a 14 m, até 20 m, a posteação deverá ser em zigue-


zague (bilateral alternada);
- em ruas com largura acima de 20 m, recomenda-se posteação bilateral simétrica;
- deve-se considerar que nos critérios de posteação acima, interferem além da
largura das ruas, a existência ou não dos canteiros centrais, implantação de mais
de um alimentador, da necessidade de atender rede de “TROLEY-BUS”, da
necessidade de nível de iluminação especial, etc;
- interferem também as curvaturas das ruas, que obrigam a uma diminuição dos
vãos, conforme o raio de curvatura (ver seção 4 - Iluminação Pública e Figuras “a”
e “b” do ANEXO 41);
- não usar postes em esquinas, mesmo nas ruas estreitas, podendo usar um par de
postes próximos um do outro em substituição à implantação de um só no vértice
da esquina;
- as conexões elétricas nos cruzamentos de redes deverão ser do tipo flying-tap
devendo-se evitar o contorno de esquinas com uso de vários postes;
Nesse caso as distâncias X e Y dos postes à esquina, deverão preferencialmente
ser iguais e estarem situadas entre 6 e 15 m.

Figura 4

A localização dos postes, que se refere à convivência com o sistema de


arborização, deve atender os preceitos definidos no ANEXO 55.
- recomenda-se a indicação dos resultados dos esforços nos postes em ângulo e
fins de linhas.

45 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

3.11. DIMENSIONAMENTO MECÂNICO

3.11.1. Condições Ambientais

Foram adotadas as seguintes condições para dimensionamento mecânico dos


cabos e estruturas que os sustentam:

- Vento máximo: 60 km/h a 15º C;

- Pressão do vento em superfícies cilíndricas (cabos e postes circulares):


p = 0,00471 V2
sendo p = daN/m2
V = km/h

- Pressão do vento em superfícies planas (postes quadrados, postes Duplo T,


etc):
p = 0,00754 V2

- Temperatura 0oC a 50oC

- Vãos calculados: 5 m a 150 m (de 5 em 5 m);

- Cabos básicos:
Alumínio: 2 AWG
Cobre: 25 mm2

- Estado básico 1:
Temperatura: 0ºC
Velocidade do vento: 0 km/h (sem vento)
Tração horizontal máxima: 1/7 TR(*) do cabo básico;

- Estado Básico 2:
Temperatura:15ºC
Velocidade do vento: 60 km/h
Tração horizontal máxima: 1/5 TR(*) do cabo básico.

Sendo (*)TR = Tração de Ruptura do condutor.

3.11.2. Condutores

As seções mínimas dos condutores a serem utilizados nos circuitos primários,


atendidos os requisitos elétricos e mecânicos, são os seguintes:
- para condutores de cobre: 25 mm2
- para condutores de alumínio: 33,61 mm2 (2 AWG).
As seções padronizadas e recomendadas estão indicadas no ANEXO 7.

46 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

Os condutores a serem utilizados nos circuitos secundários são os cabos isolados


(pré-reunidos) de BT conforme padronização ND.06/1.

No ANEXO 10 são apresentadas as características dos condutores nus existentes


nas redes.

3.11.3. Postes

Para as redes de distribuição urbana (extensões, melhorias e loteamentos


executados pela ELEKTRO) deverão ser utilizados postes de concreto duplo T. Em
loteamentos particulares, as redes poderão ser construídas com postes de concreto
circulares ou duplo T.
Nos alimentadores em saídas de subestações com previsão de mais de um circuito
por poste, estruturas em ângulos acentuados, derivações, etc. que requeiram
postes excessivamente pesados poderão ser utilizados postes de concreto circular.
Nesta norma são apresentados os dimensionamentos para postes de concreto
circular. Para projetos de redes urbanas com postes de concreto duplo T deverá
ser consultada a norma ND.13.
Os postes de concreto circular deverão ser conforme ANEXO 16 e padronização da
ND.01/1.
Os comprimentos dos postes normalmente utilizados são de 9, 11 e 12 metros,
sendo:
9m - Somente para rede secundária
11 m - Para rede primária e secundária ou somente rede primária.
12 m - Para instalação de chaves a óleo, transformadores, derivação de ramais
primários, flying-taps, saída de subestações com previsão de circuitos
duplos de alimentadores com cabos pré-reunidos, protegidos, instalação
de ramal de entrada subterrânea, tronco de alimentador quando há
previsão de derivação de ramais primários.
Poderão ser utilizados também postes de 14 m e 16 m em casos especiais como
em travessias.
Quando de acordo com o planejamento houver previsão futura de extensão da rede
primária, deverão ser projetados postes de 11 metros, mesmo que inicialmente
esteja prevista somente a extensão da rede secundária.
Postes com previsão de futura instalação de transformadores, chaves, saídas de
S/E’s, circuitos duplos, etc, deverão ser previstos com 12 m e capacidade
adequada. Nos casos de previsão de postes de concreto para instalação de
transformadores deverão ser previstos aterramento adequado, conforme item 3.9.3.
Postes a serem utilizados para instalação de transformadores obedecerá ao
ANEXO 17.

3.11.4. Cruzetas e Estruturas

As cruzetas utilizadas serão sempre de 90x112,5x2000 mm conforme padronização


ND.01/1.

47 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

As estruturas deverão ser tipo MB (meio beco) e B (beco) exceto nos fins de linha,
derivação onde não há possibilidade de utilização de estai de cruzeta nas
estruturas de mudança de bitola e estruturas do poste intermediário entre o vão de
tração normal e o vão de tração reduzida, nos quais deverão ser utilizadas
estruturas N (normal).

3.11.5. Cálculo Mecânico

Consiste na determinação dos esforços resultantes que serão aplicados nos postes
e na identificação dos meios necessários para absorver estes esforços. O esforço
resultante é obtido através da composição dos esforços dos condutores,
produzidos pela aplicação das trações de projeto indicadas no ANEXO 20, que
atuam no poste em todas as direções, transferidas a 100 mm do topo do poste e
pode ser calculado tanto pelo método geométrico como pelo método analítico.
Para finalidades de construção, observar os ANEXOS 21 e 22 relativas às flechas
para cabos de alumínio e cobre respectivamente, e os ANEXOS 23 a 31 relativos
às trações horizontais, também respectivamente para todos tipos de cabos.
Quanto a instalação dos transformadores e chaves seccionadoras, deverão ser
adotados postes conforme ANEXO 17 (transformadores) e 32 (chaves
seccionadoras).

a) Método Geométrico

As trações dos condutores obtidas através deste método são representadas por
dois vetores em escala, de modo que suas origens coincidam, construindo um
paralelogramo conforme indicado a seguir:

R = F1 + F 2
sendo:

R: tração resultante

F 1 ; F 2 : tração nos condutores

α: ângulo de deflexão

48 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

b) Método Analítico

De posse das trações no poste e do ângulo formado pelos condutores dos


circuitos, tem-se:

F 1 + F 2 + 2 F 1 .F 2 .cos β
2 2
R=
α
Se F1 = F2 =>R = 2.F.sen
2
β1 = arcsen F2 senβ
R
β2= arcsen F1 senβ
R

3.11.6. Utilização dos Postes Quanto à Resistência Mecânica

Será em função do esforço resultante a ser absorvido pelo poste e das


resistências mecânicas padronizadas.

Para circuitos recomendados nesta Norma, somente primários, ou primários e


secundários, ou somente secundários, nas situações de fim de linha e ângulos de
deflexão horizontal, estão indicados os esforços e os postes de capacidade
necessários nos ANEXOS 33 a 36, devendo ser considerados também esforços
dos cabos de telecomunicações.

NOTA: Os ANEXOS 33 a 36 consideram esforços calculados para postes de 9


metros (Rede Secundária) e 11 metros (Redes Primária e Secundária),
com altura do fio controle igual a 6,5 metros.

Os ramais de ligação cuja soma dos esforços resultantes produzam valor elevado,
devem ser considerados no dimensionamento do poste.

3.11.7. Escolha do Tipo de Estrutura

A escolha das estruturas será em função da bitola dos condutores, do vão, do


ângulo de deflexão horizontal e do espaçamento elétrico, de acordo com os
ANEXOS 37 e 38.

49 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

3.11.8. Engastamento

a) profundidade

A profundidade de instalação ou engastamento será determinada normalmente


para qualquer tipo de poste pela expressão:

L
e= + 0,60 m
10

sendo:

L = comprimento do poste em metros


e = engastamento (mínimo 1,5 m)

b) Tipos de Engastamentos
Deve-se adotar os seguintes tipos de engastamentos para os postes a serem
instalados nas Redes de Distribuição:

COMPRIMENTO DE TORAS PARA ESTAI DE SUBSOLO


POSTE DE CONCRETO CIRCULAR
TIPO DE TERRENO
200 daN 400 daN 600 daN

NORMAL - 1000 mm 1500 mm

BAIXA
1000 mm 1500 mm BASE CONCRETADA
CONSISTÊNCIA

NOTAS:
1) Para postes com capacidade nominal de 600 daN ou superiores poderão ser
dispensadas bases concretadas somente para casos comprovados de alta
resistência do solo.
2) O Manual de Construção descreve a metodologia de execução de uma base
concretada, indicando as dimensões da fôrma e o material a ser empregado.
3) Classificação dos tipos de terrenos para efeito desta norma:
a) terrenos de muito baixa consistência: terrenos de mangues, pântanos,
alagadiços, brejos e semelhantes;
b) terrenos de baixa consistência: terrenos de faixa litorânea, terrenos
arenosos, aterros e semelhantes;
c) terrenos normais ou de consistência normal: é o caso de terra firme, terra
compactada, terrenos com alguma pedra e semelhantes.

50 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

4) Nesta norma estão previstos engastamentos para postes a serem instalados


em terrenos normais, ou em terrenos de baixa consistência; para terrenos de
muito baixa consistência, onde forem impraticáveis os engastamentos
previstos, cada caso deverá ter uma solução adequada às condições do
local, que inclui a utilização de sapatas de pântano, ou sapatas de concreto,
até mesmo de dimensões superiores às padronizadas.
5) As toras de subsolo deverão ser dispostas perpendicularmente à força
resultante da solicitação dos condutores.
6) Caso não seja possível a utilização de tora de madeira para o poste com
capacidade nominal de 400 daN, deverá ser efetuada uma concretagem da
base, aplicada diretamente a uma vala de 0,60 m de diâmetro e utilizando a
seguinte quantidade de material:
cimento = 62 kg; areia = 0,12 m3 ; pedra = 0,22 m3 e água = 31 l.
7) Nos locais onde os postes correm maior risco de abalroamento, os mesmos
poderão ser projetados com 1,0 (um) metro a mais de comprimento do que o
necessário e mesma capacidade nominal, fazendo engastamento simples
com profundidade aumentada de 1,0 (um) metro.
Somente no caso do poste necessário ser de 11/1500 e for projetado o de
12/1500, apesar da profundidade do engastamento ser aumentada de 1,0
(um) metro passando a 2,70 m, haverá necessidade do mesmo ter a sua
base concertada (ver ND.02.17.12).
8) Em substituição à base concretada, os postes poderão opcionalmente ser
engastados 1 (um) metro a mais, devendo entretanto ser analisada e
avaliada a possibilidade de execução, tendo em vista os tipos de terrenos, e
da disponibilidade da empreiteira possuir equipamentos adequados.
9) Poderão ser engastados 1 (um) metro a mais também em terrenos inclinados
ou sujeitos à erosão, e em locais onde não haja possibilidade de projetar
nenhum tipo de escoramento.

3.11.9. Estaiamento Aéreo

Serão utilizados estaiamentos para se obter a estabilidade de postes ou estruturas


sem equilíbrio, ocasionados por solo excessivamente fraco ou por elevado esforço
mecânico externo, o qual acarreta um momento fletor solicitante também elevado.

Os estaiamentos poderão ser efetuados de poste a poste, cruzeta a poste, ou


mediante utilização de poste normal com vão normal (em vez de contra-poste) nos
finais da rede, onde haja probabilidade de futura extensão da mesma, ou ainda
através de redução das trações nos últimos postes.
Em fins de linha secundário, onde não haja previsão de futura extensão, poderá
ser utilizado estaiamento de contra poste.

Tipos de estaiamento: conforme ANEXO 56.

51 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

a) estai de cruzeta a poste:

- para a condição menos favorável (rede trifásica com estruturas tipo beco e
meio beco), os ANEXOS 39 e 40 mostram os esforços atuantes nos estais em
função da bitola dos condutores, considerando a aplicação do estai junto à
fase mais afastada do poste.

Considerando-se os ANEXOS 39 e 40 e levando em conta as resistências


nominais dos cabos de aço de 6,0 mm e 9,0 mm, usualmente empregados em
redes aéreas urbanas, deve ser observado o seguinte critério para estai de
cruzeta a poste:

Cabo de aço 6,0 mm Cabo de Alumínio até 4/0 AWG


(1/4”) Cabo de Cobre até 70 mm2

Cabo de aço 9,0 mm Cabo de Alumínio 336,4 MCM e 477 MCM


(3/8”) Cabo de Cobre 120 mm2

b) Estai de poste a poste

O estai de poste a poste deverá absorver o excedente da carga, acima da


capacidade do poste, provocado pelos esforços resultantes dos circuitos
primário e secundário.

O esforço absorvido pelo cabo de aço do estai poderá ser transferido para um
ou mais postes, recomendando-se transferi-lo para, no máximo, dois postes.

Apesar da grande variedade de combinações de esforços, resultantes das


redes primária e secundária, os esforços excedentes resultantes deverão ser
limitados em 700 daN e 1560 daN correspondendo respectivamente aos cabos
de aço de 6,0 mm e 9,0 mm.

3.11.10. Redução das trações (Tração Reduzida)

Em situações que exijam poste acima dos padronizados, conforme ANEXO 16,
deverão ser adotadas as montagens dos condutores em Tração Mecânica
Reduzida. Consiste em reduzir o vão entre postes, mantendo a flecha dos
condutores igual a do vão considerado básico, de 35 metros.
A flecha relativa ao vão básico é dada pela fórmula:

F = PVB2 sendo F = Flecha em metros


8TB P = Peso do condutor kg/m
VB = Vão básico (35m)
TB = Tração básica ou normal
conforme tabela 20

52 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

- Nestas condições a tração mecânica reduzida equivale a:


2
V R 
TR =   x TB
V B 
Sendo: TR = Tração mecânica reduzida (daN)
VR = Vão reduzido em metros
VB = Vão básico em metros
VR =Tração básica ou normal, conforme tabela 20.

- no poste intermediário entre o vão de tração normal e o de tração reduzida, as


estruturas de fixação de condutores deverão ser ancoragem, tanto para rede
primária (N4), como para rede secundária (6C - 10R).
O poste intermediário acima referido deverá ser dimensionado em função das
diferenças das trações mecânicas do vão básico e do vão reduzido.
Se essa tração for muito elevada em relação ao poste que se deseja utilizar, o
excesso de tração poderá ser transferido ao poste seguinte através de um
tirante aéreo.
Para exemplo de tração mecânica reduzida, ver ANEXO 47.

NOTA:
1) nos casos onde há necessidade de utilização de postes de capacidade
1500 daN com tração normal, poderão ser adotados montagem dos
condutores em tração reduzida, utilizando poste de menor capacidade.

3.12. RECURSOS ESPECIAIS DO PROJETO

3.12.1. Correção de Níveis de Tensão

Quando os níveis de tensão se mantiverem fora dos limites adequados


estabelecidos pela Resolução no 505 de 26/11/2001, as diversas alternativas
apresentadas a seguir poderão ser analisadas técnica e economicamente, em
função da situação específica do projeto, como recursos adicionais para solução
do problema.

- Regulação de tensão na subestação

A regulação de tensão em subestações, depende exclusivamente do tipo de


subestação de cada sistema.

53 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

Podemos ter subestações dotadas com banco de reguladores de tensão, ou


subestações com banco automático de capacitores, ou ainda subestações com
transformadores dotados com comutação automática (LTC).
Desta forma, os níveis de tensão na saída da S/E podem ser: sem regulação;
com regulação automática constante; com regulação automática com
compensador de queda.

- Regulação na rede primária

De posse de perfis de tensão do horário de carga máxima e horário de carga


mínima, onde estão indicadas as diversas parcelas de queda de tensão
correspondentes a cada componente do sistema em estudo, para se obter uma
melhoria da faixa da variação da tensão na rede primária, utilizam-se
reguladores de tensão ou bancos automáticos de capacitores, instalados ao
longo da rede primária.

- Regulação com compensador de queda

Quando forem instalados reguladores de tensão, poderá ser utilizado, o recurso


do compensador de queda de tensão (LDC) para um melhor aproveitamento dos
níveis de tensão, uma vez que tais equipamentos, possibilitam um estreitamento
da faixa de variação de tensão.

- Mudança de “Tap” em transformador

A mudança de “tap” nos transformadores de distribuição pode ser uma solução


para melhorar o nível de tensão na rede secundária. Entretanto, essa solução
deverá ser criteriosamente analisada, uma vez que por ocasião de manobras, os
transformadores poderão se encontrar com “taps” em posição desfavorável à
nova tensão.

O recurso de se utilizar a mudança de “taps” pode ser aplicado observando-se o


perfil de tensão nos períodos de carga máxima no ponto onde se encontra o trafo
a ser corrigido, de tal forma que os níveis de tensão na primária ou secundária
não ultrapassem os limites máximos e mínimos estabelecidos por esta norma.

3.12.2. Compensação de Reativos

As compensações de reativos são efetuadas através da aplicação de bancos de


capacitores, tendo em vista seu baixo custo em relação a outros equipamentos
convencionais, bem como a sua facilidade de aplicação, manuseio e
acompanhamento de seu desempenho.

54 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

a) Sistema primário
Os benefícios resultantes da instalação de bancos de capacitores na rede
primária são:

- Correção do fator de potência;


- Diminuição da carga em kVA da fonte supridora e circuitos, liberando
capacidade para ligação de cargas adicionais;
- Elevação da tensão na carga;
- Redução do componente atrasado da corrente do circuito e como
conseqüência, redução das perdas;
- Melhoraria na regulação do sistema, quando adequadamente instalados
e automatizados;
- Fornecimento de potência reativa perto da carga.

Independentemente do motivo da instalação dos capacitores, o sistema


usufruirá sempre de todos os benefícios acima relacionados, apenas que,
conforme as características próprias de cada sistema é dado maior ênfase a
este ou aquele benefício.
Evidentemente, na aplicação de capacitores, cada caso é diferente de outro,
não se podendo fixar regras rígidas, nem a respeito da localização dos
bancos, nem com relação ao grau de importância dos resultados futuramente
obtidos, requerendo assim, um estudo pormenorizado, baseado no
conhecimento perfeito do sistema.

b) Sistema secundário
Deverão ser convenientemente conscientizados e orientados os clientes, cujas
atividades econômicas demandam uso de numerosos motores, para que
utilizem capacitores de baixa tensão agregados aos circuitos que alimentam
os mesmos, para a correção do fator de potência, redundando em economia
no gasto de energia.

55 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

56 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

SEÇÃO 4 - ILUMINAÇÃO PÚBLICA

4.1. PARÂMETROS BÁSICOS

4.1.1. Tensão de Alimentação

- Circuitos de comando....................................220 V
- Circuitos de carga................................... ......220 V

4.1.2. Condutores

a) Controle

- cabo de alumínio nu, 2 AWG (33 mm2), exceto orla marítima.


- cabo de cobre nu, 25 mm2, em orla marítima

b) No Braço de Iluminação

- cabo de cobre isolado, próprio para uso ao ar livre; 0,6/1 kV;


- 1,5 mm2 para lâmpadas até 125 W e 2,5 mm2 para lâmpadas acima de 125 W;
- um condutor de cor branca e outro de cor preta.

c) Aterramento dos Reatores para Lâmpadas à Vapor de Sódio

- Fio de alumínio nu, 4 AWG (20 mm2).

4.1.3. Conexões

- Conforme Norma específica e/ou orientações vigentes.

4.1.4. Posteação

Utilizam-se os postes da rede de distribuição existente. Quando da necessidade


de extensão ou complementação de posteação devem ser seguidos os critérios
básicos utilizados para projetos de redes de distribuição e recomendações
específicas constantes do item 4.4 desta Seção.

4.1.5. Padrão de Estruturas de Instalação/Tipos de Iluminação

Conforme ND.02 e ANEXO 42 desta Norma.

57 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

4.1.6. Comando

a) Sistemas de Comando

Recomendam-se os sistemas:

- comando individual, por relé fotoeletrônico;


- comando em grupo, múltiplo, por relé fotoeletrônico e chave magnética;
- comando misto (individual e em grupo).

b) Equipamentos de Comando

- Comando individual

. Relé fotoeletrônico intercambiável, 220 V - 1000 W, conforme EP 24/2001,


item 1

. Base externa para relé fotoeletrônico intercambiável, conforme


ND.01.19.01/1

Obs.: Quando for utilizado reator conjugado com base embutida para relé
fotoeletrônico intercambiável, não há necessidade da base externa.

- Comando em grupo

. Relé fotoeletrônico intercambiável, 220 V - 1000 W, conforme EP 24/2001,


item 2

. Chave magnética (de iluminação) – 220 V x 1 x 50 A ou 2 x 30 A, contatos


NF, conforme ND.01.20.01/1 e ND.01.20.02/1.

- Comando misto

. Os mesmos equipamentos recomendados para o comando individual e em


grupo, respectivamente.

4.2. ILUMINÂNCIAS

Os níveis de iluminância serão adotados em conformidade a NBR 5101 – Iluminação


Pública.

58 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

4.3. PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

4.3.1. Levantamentos de Dados/Projeto de Viabilidade

Para o planejamento da Iluminação Pública deve ser providenciada uma planta


da localidade em cópia , na escala 1:5000 ou 1:10000, onde, após contato com a
Prefeitura Municipal para esclarecimentos dos planos de desenvolvimento e
viários, devem ser indicados:

a) Em cor amarela
- Acessos à localidade;
- Vias de ligação;
- Rodovias atravessando a localidade (ruas que são trechos de rodovias);
- Avenidas principais;
- Ruas de escoamento de tráfego;
- Outras vias onde for proposta iluminação a vapor de sódio.

b) Em cor vermelha
A delimitação da “Área Central (Comercial)” (exclusivamente para localidades
com mais de 500 habitantes).

c) Em cor azul
A delimitação da “Área Mista (comercial e residencial)” (exclusivamente para
localidades com mais de 5.000 habitantes).

d) Em cor verde
A delimitação da área residencial tipo “A” e “B”.

e) Sem delimitação
A área externa às áreas delimitadas, a qual constitui predominantemente a área
residencial “C” (periferia).

NOTAS:

1) Considerar-se-ão “áreas exclusivamente residenciais”: Bairros, Vilas,


Jardins, Loteamentos e Povoados com menos de 500 habitantes. Nessas
localidades não é necessário a delimitação da Área Central e Acessos, mas,
quando atravessados por rodovias com tráfego de veículos em média ou
alta velocidade, deverão possuir a indicação destas vias.

59 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

2) Bairros, Vilas, Jardins, Loteamentos e Povoados com mais de 500


habitantes, que constituam núcleos isolados, devem ser tratados como
localidades independentes.

3) Os casos especiais devem ser delimitados em cor preta e analisados


oportunamente por ocasião do projeto. Considera-se que nas plantas devem
constar já os centros de ensino, hospitais, delegacias de polícia, etc.

4) Quando não se dispuser do número de habitantes da localidade para


elaboração do planejamento e projeto, o mesmo deve ser estimado
multiplicando-se o número de clientes por 5 (número médio de habitantes por
consumidor).

4.3.2. Elaboração do Planejamento de Iluminação Pública

Os dados do levantamento feito no local devem ser lançados na “Planta de


Planejamento de Iluminação Pública”, que deve ser confeccionada partindo de uma
cópia da planta das localidades, nas escalas 1:5.000 ou 1:10.000.

4.3.3. Programação e Acompanhamento das Obras

A Regional deve providenciar o planejamento da Iluminação Pública da localidade


antes de propor qualquer obra de iluminação no Plano de Obras.

As Plantas do Planejamento orientam a escolha dos conjuntos básicos de


iluminação a serem utilizados.

4.4. PROJETO

4.4.1. Obras de Extensão

a) Critérios para utilização dos padrões

a.1) Para atender, dentro de limites razoáveis, aos níveis médios de


iluminância horizontal final definidos pela NBR, recomenda-se utilizar,
em geral, os padrões de Iluminação Pública conforme indicação do
ANEXO 42.

a.2) Em Ilha Comprida e instalações à beira mar, projetar padrão de


luminária fechada (tipo 2) e lâmpada de acordo com o planejamento
(exceto lâmpada a VM 80 W), prevendo redução E40 para E27 quando
forem projetadas lâmpadas VM 125 W ou VS 70 W.

60 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

a.3) Em ruas muito estreitas ou vielas, sem acesso de veículos para


manutenção, deve ser utilizado o braço curto de 800 mm (ver ND.01/1).

a.4) Quaisquer solicitações de padrões diferentes dos recomendados no


ANEXO 42 serão considerados como Iluminação Pública Especial e
tratados em conformidade às disposições da Resolução no 456 de
29/11/2000 da ANEEL.

Incluem-se neste caso, por exemplo, iluminação de cidades históricas,


turísticas, praias, trevos de acesso, etc.

b) Recomendações para Projeto

b.1) Devem ser utilizados os postes da rede de distribuição. Para projetos de


Iluminação Pública que necessitem extensão de posteação, devem ser
seguidos os critérios de projeto de rede de distribuição desta Norma.

b.2) De acordo com a largura do leito carroçável da via, recomenda-se a


instalação da posteação:

- Unilateral, até 14 m;
- Bilateral zigue-zague, de 14 a 20 m;
- Bilateral em oposição, maior que 20 m.

b.3) Casos específicos devem ser tratados de acordo com a técnica e da


melhor maneira possível dentro das limitações impostas pelo padrão da
rede de distribuição. Assim, por exemplo:

- Nas curvas, a instalação será projetada de preferência pelo lado


externo da curva, diminuindo os vãos de 20% a 30%, conforme o raio
da curva (ver fig. a e b do ANEXO 41).

Quando numa curva a instalação for projetada pelo lado interno da


mesma, deve-se diminuir os vãos em até 40%, conforme o raio da
curva (ver fig. a e b do ANEXO 41).

- Nos cruzamentos, a iluminância, sempre que possível, deve ser maior


do que a das vias que se cruzam.

- Nos cruzamentos, faixas de pedestres e fins de rua em T, o ponto de


luz deve estar, sempre que possível, depois das faixas de pedestres e
defronte ao fim da rua, seguindo a mão de direção (ver figura c e d do
ANEXO 41).

61 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

- Os cruzamentos com ferrovias, quando iluminados, devem ter no


mínimo três pontos de luz antes do cruzamento e um após,
considerando sentido dos veículos, sendo que os pontos anterior e
posterior ao mesmo não devem ter lâmpadas com fluxo luminoso
inferior ao do vapor de sódio de 250 W.

- Havendo canteiro central, deve ser projetada normalmente instalação


bilateral que pode ser em zigue-zague ou em oposição, conforme o
item 4.4.1.b.2.

As instalações no canteiro central só serão permitidas em situações


especiais, em locais que exijam iluminação, porém sem previsão de
instalações de clientes (como, por exemplo, nas entradas/saídas das
localidades).

b.4) Para cálculo de queda de tensão e dimensionamento de


transformadores deverão ser consideradas demanda das lâmpadas
mais reatores conforme ANEXO 6.

b.5) Extensão de rede para atender Iluminação Pública, deverá prever


sempre o fio neutro.

c) Critérios para Utilização dos Sistemas de Comandos

c.1) Comando Individual

Para comando das lâmpadas:

- A vapor de mercúrio de 400 W e a vapor de sódio de 250 e 400 W,


exceto onde for projetado o comando misto;

- A vapor de mercúrio de 80 e 125 W e a vapor de sódio de 70 W em


pequenas extensões isoladas, sem possibilidade de crescimento de
circuito, e que não abrangem no mínimo 50% das lâmpadas previstas,
para comando em grupo, no quadro do item c.2, seguinte.

c.2) Comando em grupo

Para comando das lâmpadas a vapor de mercúrio de 80 e 125 W e a vapor


de sódio de 70 W, exceto nos casos previstas no item c.1, anterior; as
quantidades máximas de lâmpadas a serem comandadas por relé ou
chave magnética estão no quadro a seguir:

62 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

Quantidades máximas de lâmpadas

Sistema Tipo de Lâmpada


de
Comando VM 80 W VM 125 W VM 400 W VS 70 W VS 250 W VS 400 W

Individual 1 (1) 1 (1) 1 1 (1) 1 1

Grupo 1x50 A 29 21 7 (1) 25 10 (1) 7 (1)

Grupo 2x30 A 2x18 2x12 2x5 (1) 2x15 2x6 (1) 2x4 (1)

(1)
Não se recomenda em geral esse tipo de comando

c.3) Comando misto


Para projetos específicos e obras de reforma, pode-se utilizar comando
misto, respeitando-se no entanto as quantidades máximas de lâmpadas
previstas no quadro acima.
Sugestões de circuitos para comando em grupo e comando misto de
lâmpadas podem ser vistas nos ANEXOS 43, 44, 45 e 46.

4.4.2. Obras de Reforma

a) Critérios para utilização dos padrões

- Serão propostos, em geral, os mesmos padrões de Iluminação Pública


recomendados para as obras de instalação.

- Nos casos de reforma de rede de distribuição e de Iluminação Pública,


especialmente nas vias onde existir padrão com lâmpadas a vapor de mercúrio
de 400 W, dever-se-á verificar a sua necessidade, de acordo com os critérios
desta Norma. Caso contrário, deve ser recomendado, à Prefeitura Municipal, a
substituição do mesmo.

- Pequenas reformas, no meio de grandes áreas com padrão homogêneo, podem


ser feitas mantendo o padrão existente, a fim de conservar a homogeneidade.

63 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

b) Critérios para utilização dos sistemas de comando

São aplicáveis os critérios das obras de extensão de Iluminação Pública (item


4.4.1.). Onde existir circuito com comando em grupo e serão instaladas lâmpadas
VM 400 W ou VS 400 W, podem ser efetuadas pequenas reformas com a
manutenção do comando em grupo, ou a aplicação de comando misto, quando
não for prevista a retirada do fio controle.

NOTAS:

a) As obras de instalação ou reforma de Iluminação Pública somente podem ser


propostas e executadas após obter-se a concordância da Prefeitura Municipal.

b) Para facilitar a elaboração do Plano de Obras, as Regionais podem


providenciar a aprovação prévia do planejamento pelas Prefeituras Municipais,
informando as mesmas do disposto na Resolução no 456 de 29/11/2000 da
ANEEL.

64 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

SEÇÃO 5 - ATENDIMENTO A LOTEAMENTOS

5.1. GENERALIDADES
- Em decorrência do Convênio CESP/CPFL/CETESB, regulamentado pela Portaria
no 2010 de 26/12/78 do Ministério da Minas e Energia, que estabelece critérios com
o objetivo ao implemento de Normas de Poluição e Controle de Meio Ambiente,
somente serão aceitos pedidos de extensão de rede para loteamentos aprovados
pela CETESB, e que conste de relação fornecida por aquela Companhia à
ELEKTRO.
- Os casos técnicos omissos ou duvidosos serão resolvidos de comum acordo com a
ELEKTRO que se reserva o direito de tratar somente com o responsável pelo
loteamento, no caso da execução ficar a cargo da ELEKTRO, ou como
responsável técnico pelo projeto e/ou obra, no caso de execução por terceiros.

5.2. REGULAMENTAÇÃO
- A ligação pela ELEKTRO, das obras executadas por terceiros, ficará condicionada
ao cumprimento das disposições desta Norma e das Normas complementares
aplicáveis (ABNT e ELEKTRO).
- Os projetos e as execuções de serviços de terceiros, só serão aceitos pela
ELEKTRO, para estudo e liberação, quando forem apresentados por profissionais
ou firmas devidamente registrados no CREA da região.
- Todos os problemas cujas soluções vierem a interferir com instalações da
ELEKTRO, em operação, serão resolvidos pelos Órgãos Técnicos da ELEKTRO
que atendem a região.
- Só serão aceitos projetos de extensão de rede cujos loteamentos estejam de
acordo com as posturas municipais e devidamente aprovados pelas Prefeituras
Municipais em que os mesmos estejam integrados.
- A ELEKTRO fornecerá energia elétrica nos pontos de entrega, pelas tarifas
estabelecidas por Portarias específicas, aos clientes localizados dentro de sua
área de concessão, sempre que as instalações elétricas satisfaçam condições de
segurança e eficiência.

5.3. PONTO DE ENTREGA


- No caso de extensão de rede ao loteamento projetada e executada pela ELEKTRO,
o ponto de entrega será o ponto de fixação dos condutores do ramal de ligação
junto aos limites da propriedade particular de cada unidade consumidora.

65 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

- No caso de extensão de rede ao loteamento projetada e executada pelo loteador,


o ponto de entrega de energia será a fixação dos condutores da rede da
ELEKTRO no poste inicial da rede de distribuição particular.
- Até o ponto de entrega de energia, será de responsabilidade da ELEKTRO
executar as obras necessárias ao fornecimento, participar financeiramente, nos
termos da legislação respectiva, bem como operar e manter seu sistema.

5.4. EXECUÇÃO DA REDE


A execução da rede em loteamentos poderá ser feita pela ELEKTRO, ou pelos
próprios loteadores, se assim o preferirem.
- No primeiro caso, a ELEKTRO se responsabilizará pela elaboração do projeto e
orçamento, bem como pela construção da rede de distribuição de energia elétrica,
devendo ser firmado um contrato de eletrificação do loteamento, entre a ELEKTRO
e o loteador, com a anuência da Prefeitura Municipal, conforme Procedimentos
Comerciais da ELEKTRO em vigor.
- No caso do loteador optar por construir a rede às suas expensas, deverá fazê-lo de
acordo com as orientações desta seção, manifestando o interesse mediante
apresentação de uma Carta Compromisso, conforme Procedimentos Comerciais
da ELEKTRO em vigor.

5.5. INSTALAÇÃO PARA A MEDIÇÃO


- Os medidores e demais equipamentos destinados à medição, serão de propriedade
da ELEKTRO, ficando a seu critério a instalação daquele que julgar necessário,
bem como sua substituição quando considerada conveniente.
- Os medidores, transformadores de medição e demais equipamentos de
propriedade da ELEKTRO necessários à medição de energia, serão por ela
instalados em caixas ou cubículos montados pelos clientes, em locais de fácil
acesso, com iluminação, ventilação e condições de segurança adequados, de
acordo com as Normas e Padrões da ELEKTRO.
Nessas mesmas caixas ou cubículos, serão instalados os equipamentos de
proteção de propriedade do consumidor que por eles ficará responsável.
- A cada unidade consumidora corresponderá uma única medição, com exceção de
casos especiais previamente aprovados pela ELEKTRO.
- A medição deverá ficar localizada dentro dos limites de propriedade de cada
unidade consumidora.

66 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

5.6. CONSTRUÇÃO DA REDE PELO LOTEADOR

5.6.1. Carta Compromisso

O loteador deverá apresentar à ELEKTRO uma carta compromisso conforme


Procedimentos Comerciais em vigor, manifestando desejo de construir às suas
expensas a rede de distribuição de energia elétrica para atender o loteamento.

5.6.2. Consulta Preliminar

Antes da apresentação do projeto, o loteador deverá encaminhar por escrito, à


ELEKTRO, uma consulta preliminar fornecendo elementos necessários para
verificação da viabilidade e condições técnicas para o atendimento, anexando
uma via da projeto do loteamento, na escala 1:5.000, para elaboração do
planejamento elétrico da rede primária e secundária pela ELEKTRO.

5.6.3. Doação da Rede

A energização do loteamento ficará condicionada à doação da rede elétrica para


a ELEKTRO.
A ELEKTRO orientará o loteador quanto aos procedimentos para a doação da
rede elétrica, esclarecendo seus critérios e fornecendo modelos de cartas.

5.6.4. Apresentação do Projeto

Deverá constar do projeto os seguintes documentos e desenhos:

a) Carta de Encaminhamento
b) Projeto completo da rede, em 3 (três) vias, constando de:
- Memorial descritivo.
- Planta de situação, elaborada aproveitando-se mapas do IBGE na escala
1:50.0000, devendo contudo ser utilizada escala 1:10.000 ou 1:5.000,
quando particularmente exigida pela ELEKTRO.
- Projetos das redes primárias e secundárias.
- Relação de Material:
Deverá ser clara e precisa informando explicitamente as especificações a
serem utilizadas para aquisição de materiais e equipamentos.
- Planta do loteamento e Memorial Descritivo de Ocupação da Solo,
devidamente aprovadas pela Prefeitura Municipal e registrados em
Cartório.

67 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

- Contrato de doação da Rede:


Conforme modelo a ser fornecido pela ELEKTRO, devidamente assinada
pelas partes responsáveis pelo Loteamento.

- Anotação de Responsabilidade Técnicas – ART do CREA da Região:


Deverão constar ART’s do(s) Engenheiro(s) ou Firma(s) responsável (eis)
pelo projeto e execução de obra.

5.6.5. Projeto

Além dos critérios estabelecidos nesta Norma, considerar:

- O projeto da rede de distribuição deverá ser feito em folhas de formato


padronizado pela Norma NBR 5984; deverá ser reservado um espaço para
carimbo da ELEKTRO, e ser assinado pelo responsável técnico, com indicação
do nome por extenso e número ou visto do CREA da Região.

Deverão constar do projeto os seguintes dados:

a) lotes a serem ligados;


b) postes a serem instalados com as suas características;
c) condutores primários e secundários com respectivas bitolas e número de
fases;
d) transformadores com os respectivos dispositivos de proteção;
e) equipamentos de proteção e manobra da rede;
f) poste ELEKTRO de onde derivará a extensão;
g) aterramento;
h) indicação da carga prevista no ponto de ligação dos clientes de alto
consumo ou que possuam cargas especiais.
i) quadro de cálculo de queda de tensão da rede secundária;
j) Iluminação Pública com indicação do tipo e potências das lâmpadas e
comando utilizado.

- A elaboração do projeto de extensão de rede de energia elétrica para


loteamentos compreenderá basicamente as seguintes etapas:

5.6.5.1. Planejamento Básico

Os projetos devem obedecer a um planejamento básico, que permita um


desenvolvimento progressivo, compatível com a área em estudo. Em áreas a ser
implantado o sistema elétrico (redes novas), deverão ser analisadas as
condições locais, observando-se o grau de urbanização das ruas, dimensões dos
lotes, tendências regionais e áreas com características semelhantes que
possuam dados de carga e taxas de crescimento conhecidos.

68 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

5.6.5.2. Mapas e Plantas

Deverão ser obtidas as plantas atualizadas do loteamento, nas escalas 1:5.000


para o planejamento do circuito primário e para projeto da rede primária, e
1:1.000 para o projeto da rede secundária, devendo conter os seguintes dados:

- logradouros (ruas, praças, avenidas, etc.)

- rodovias e ferrovias;

- túneis, pontes e viadutos;

- situação física da rua;

- acidentes topográficos e obstáculos mais destacados, que poderão


influenciar na escolha do melhor traçado da rede;

- detalhes da rede de distribuição existente, tais como: posteação (tipo, altura,


resistência), condutores (tipo e bitola), transformadores (número de fases e
potência), ramais de ligação;

- indicação das linhas de transmissão e redes particulares com as respectivas


tensões nominais;

- redes de telecomunicações;

- diagrama unifilar do circuito primário incluindo condutores, dispositivos de


proteção e manobra, etc.

5.6.5.3. Estimativa da Demanda

a)Avalia-se o tipo predominante de consumidor futuro (classe baixa, alta ou extra


alta) pelas características de urbanização da local.
Após identificado o tipo de consumidor, utiliza-se o ANEXO 1 - tabela de
demanda diversificada por consumidor, para o dimensionamento dos
condutores, circuito e potência do transformador.

b)Para clientes não residenciais, com cargas especiais e/ou alto consumo, a
demanda será determinada em função da carga total instalada, aplicando-se
fator de demanda típico conforme ANEXO 2 (vide exemplo do ANEXO 51).

c)As demandas do projeto deverão considerar o loteamento totalmente


construído a fim de que não seja necessário, pelo menos nos 5 (cinco) anos
seguintes, uma reforma na rede.

69 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

5.6.5.4. Orientações para o Projeto


a) A rede secundária deverá ser sempre trifásica a 4 (quatro) condutores (3 fases
e neutro) na tensão de 220/127 V, não sendo obrigatória a instalação da
Iluminação Pública, entretanto, deverá ser prevista a demanda futura dessa
carga no dimensionamento dos condutores e transformadores.
b) A rede deverá ocupar um único lado da rua, de preferência as calçadas norte
e oeste, de modo que as opostas se destinem à arborização, devendo mudar
de lado somente quando houver obstáculos, os quais deverão ser assinalados
no projeto.
c) Nas eventuais travessias sobre rodovias, ferrovias e cruzamentos com linhas
elétricas, bem como ocupação de faixa de domínio das rodovias e faixa de
servidão das linhas elétricas, deverão ser obedecidas as exigências dos
respectivos órgãos competentes, conforme a Norma de Travessias e
Cruzamentos de Linhas Aéreas da ELEKTRO.
d) Todos os materiais e equipamentos deverão estar de acordo com a
Padronização e Especificação da ELEKTRO e serem adquiridos de fabricantes
cadastrados para fornecimento à ELEKTRO, cuja relação encontra-se
disponível na ELEKTRO.
e) Por ocasião do pedido de vistoria das instalações serão exigidos certificados
de ensaios de rotina e esquema de ligação dos transformadores assinados
pelo Engenheiro responsável.
f) A simbologia adotada deverá obedecer a Norma de Simbologia para Redes e
Linhas Aéreas de Distribuição de Energia Elétrica da ELEKTRO.
g) As estruturas utilizadas deverão estar em conformidade à Norma ND.02
Estruturas para Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica
Padronização.
h) Os trafos dos loteamentos deverão ser dimensionados de modo que se
considere todas as residências construídas, mais a demanda de Iluminação
Pública, prevendo uma sobrecarga máxima em torno de 20% da capacidade
nominal.

5.6.5.5. Instalações Consumidoras


a) As unidades consumidoras serão ligadas pela ELEKTRO à medida que forem
surgindo as edificações e os respectivos Pedidos de Ligações.
b) A ELEKTRO atenderá os clientes em tensão secundária de distribuição
(220/127 V) para instalações com potência instalada até 75 kW e atenderá em
tensão primária de distribuição (13,8 kV) para instalações com potência
superior a 75 kW.

70 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

c) O dimensionamento e os padrões da entrada dos clientes deverão estar de


acordo com a Norma de Instalação Consumidoras em Tensão Primária de
Distribuição, Norma de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
Secundária a Edificações Individuais e com a Norma de Fornecimento de
Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo, conforme o caso.

5.6.5.6. Iluminação Pública


a) Caracteriza-se como Iluminação Pública, a energia consumida para fins de
iluminação de vias públicas (ruas, avenidas, etc.), bem como de praças e
jardins, de responsabilidades das municipalidades e outros órgãos da
administração direta.
b) Somente serão aprovados os projetos que contenham instalações de
Iluminação Pública se o interessado o incluir na ocasião específica, através de
ofício da Prefeitura Municipal, responsabilizando-se pelo consumo de energia
correspondente.
c) O projeto de Iluminação Pública deverá estar de acordo com a “Planta de
Planejamento de Iluminação Pública” elaborada pela Regional da ELEKTRO a
que está subordinada a localidade em que está situado a loteamento, e
deverão ser observadas as recomendações contidas na Seção 4 desta Norma.
d) Se a Prefeitura Municipal ou o próprio loteador se interessar em instalar
Iluminação Pública no loteamento, a ELEKTRO elaborará um orçamento à
parte, devendo o interessado fazer o pagamento do auxílio para construção,
de acordo com os critérios estabelecidos pela ELEKTRO, desde que a doação
da rede já tenha sido homologada pela ELEKTRO.

5.6.5.7. Execução da Rede

a) Deverão ser obedecidos os requisitos técnicos descritos nesta Norma e


demais Normas e Padrões da ELEKTRO aplicáveis, executando-se a
construção em obediência à melhor técnica recomendada para a instalação
dos materiais, equipamentos e acessórios necessários, conforme aprovado.

b) Deverá ser iniciada somente após a liberação oficial do projeto pelo Setor
competente da ELEKTRO, que só o fará quando as ruas estiverem bem
definidas e demarcadas com piquetes de concreto ou guias e sarjetas.

c) O prazo máximo de validade para execução do projeto é de 6 (seis) meses


após a sua liberação. Caso a obra não esteja concluída dentro deste prazo,
deverá ser reapresentada à ELEKTRO.

d) Qualquer alteração no projeto somente poderá ser executada após consulta e


prévia autorização da ELEKTRO.

e) Não serão permitidas soluções provisórias na construção da rede de


distribuição para fins de ligação à rede da ELEKTRO.

71 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

5.7. CONSTRUÇÃO DA REDE PELA ELEKTRO

- Neste caso, a ELEKTRO se responsabilizará pela elaboração do projeto e


orçamento, bem como pela construção da rede de distribuição.

- A elaboração do projeto e do orçamento ficará condicionada à celebração de


contrato para eletrificação do loteamento conforme Procedimentos Comerciais em
vigor.

- O projeto deverá englobar a rede de distribuição do loteamento, o alimentador


necessário, a sua interligação e eventuais despesas de remoção de postes,
necessárias para a construção da rede que suprirá o loteamento.

- A construção da rede de distribuição e a ligação das unidades consumidoras


serão feitas gradativamente, à medida que forem surgindo as edificações e os
respectivos pedidos de ligação.

- O loteador deverá apresentar 4 (quatro) cópias da planta do loteamento em escala


1:1.000, com indicação dos lotes e memorial descritivo da ocupação do solo,
devidamente aprovados pela Prefeitura Municipal e registrados em Cartório.

- Deverá ser firmado um contrato entre o loteador e a ELEKTRO, tendo como


anuente a Prefeitura Municipal para o fornecimento de energia elétrica ao
loteamento, e com a finalidade de assegurar os investimentos necessários ao seu
atendimento.

- O loteador deverá apresentar uma carta conforme Procedimentos Comerciais em


vigor, manifestando desejo de contratar a ELEKTRO para construção da rede de
distribuição de energia elétrica no loteamento, anexando 4 (quatro) cópias da
planta do loteamento e 4 (quatro) cópias do memorial descritivo e ocupação do
solo, devidamente aprovadas pela Prefeitura Municipal.

- A ELEKTRO, orientará o loteador no que se refere à participação financeira e aos


critérios adotados pela mesma para eletrificação do loteamento.

72 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

SEÇÃO 6 – OUTRAS MODALIDADES DE REDES

6.1. CABOS PRÉ-REUNIDOS

Critérios de Aplicação:
a) Locais

a.1) Quando houver dificuldades locais para a instalação da rede aérea


convencional, tais como:

- locais com arborização intensa, onde deve ser preservada a ecologia,


ou onde é proibida a poda de árvores;

- locais onde as ruas são estreitas e a rede aérea convencional acarrete


problema de segurança com relação à proximidade de luminosos,
marquises, janelas e sacadas das edificações;

- locais com alto índice de poluição ambiental salina e/ou industrial;

- ruas onde as estruturas estejam congestionadas e seja necessária a


instalação de novos alimentadores;

- saídas de subestação, para evitar congestionamento de estruturas, com


circuitos aéreos convencionais.

a.2) Saída de subestação, como alternativa econômica à utilização de cabos


subterrâneos.

a.3) Travessias sob viadutos, linhas de transmissão, etc., como alternativa


econômica à utilização de cabos subterrâneos.

a.4) Travessias sobre rios, através de pontes, como alternativa técnica ao


circuito aéreo convencional com estruturas especiais ou como alternativa
econômica ao cabo subterrâneo.

b) Técnicos

Quando os índices de interrupção (DEC e FEC) da rede existente forem


ocasionados por algum dos fatores citados no item “a” e estiverem acima dos
limites estabelecidos pelas Resoluções da ANEEL.

c) Importância da Carga

Quando a carga a ser alimentada justifique a aplicação do cabo pré-reunido,


aumentando a confiabilidade do sistema.

73 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

6.2. CABOS PROTEGIDOS

Cabo protegido é a denominação adotada para identificar um cabo de alumínio


dotado de cobertura protetora de composto extrudado de polímero termofixo ou
termoplástico, cuja cobertura tem a função de reduzir a corrente de fuga em caso de
contato acidental do cabo com objetos aterrados e diminuir o espaçamento entre
condutores. A cobertura do cabo não confere, ao mesmo, características de cabo
isolado, ou seja, não apresenta confinamento de campo elétrico no dielétrico da
isolação e portanto não deve ser tocado.

Esse cabo é uma alternativa ao cabo pré-reunido e poderá ser utilizado em locais
onde:

a)são constantes os desligamentos causados por contatos entre a linha e objetos


aterrados ou objetos lançados na rede;

b)a carga do sistema justifique melhores índices de confiabilidade;

c)existam áreas densamente arborizadas;

d)existam ruas com calçadas estreitas;

e)existam vielas com balcões, sacadas ou janelas próximas à rede.

NOTAS:

1 - As orientações para instalação desses cabos são definidas nas normas ND.25 –
Projetos de Redes Aéreas Isoladas e Protegidas de Distribuição de Energia
Elétrica e ND.12 – Redes Protegidas Compactas – Critérios para Projetos e
Padronização de Estruturas.

2 - Em se tratando de loteamentos particulares, consultar a ELEKTRO da localidade.

74 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

SEÇÃO 7 - ANEXOS
ANEXO 1

DEMANDA DIVERSIFICADA MÉDIA POR CONSUMIDOR (kVA)

CLASSE DE CLIENTES

No CONSUM. BAIXO MÉDIO ALTO EXTRA-ALTO


1a5 0,99 1,64 4,80 19,50
6 a 10 0,88 1,52 4,21 15,16
11 a 15 0,77 1,39 3,63 11,57
16 a 20 0,69 1,28 3,02 8,08
21 a 25 0,64 1,16 2,61 6,58
26 a 30 0,59 1,05 2,23 5,18
31 a 40 0,55 0,94 1,83 3,81
+ de 40 0,51 0,85 1,45 2,50

75 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 2

FATORES DE CARGA E DE DEMANDA TÍPICOS POR ATIVIDADE E CLASSE DE


CONSUMO – CLIENTES LIGADOS EM BAIXA TENSÂO

a)

ATIVIDADE FD TÍPICO FC TÍPICO


Laticínio 0,38 0,18
Fábrica de Roupas 0,29 0,16
Beneficiamento de Cereais 0,35 0,17
Carpintaria 0,28 0,11
Serraria 0,34 0,25
Fábrica de Plásticos 0,42 0,24
Fábrica de Bebidas 0,30 0,21
Fábrica de Calçados 0,32 0,30
Supermercado 0,55 0,54
Restaurante 0,39 0,19
Posto de Gasolina 0,51 0,49
Oficina Mecânica 0,28 0,27
Padaria 0,23 0,19
Hotel 0,27 0,28
Bar 0,60 0,44
Sorveteria 0,53 0,18

b)

CLASSE CONSUMO FD FC
TÍPICO TÍPICO
Comércio, Serviços e Outras Atividades 0,42 0,30
Industrial 0,32 0,23
Rural 0,28 0,21
Poder Público 0,51 0,39

76 Versão 02 – Agosto/2002
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Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 3

FATOR DE COINCIDÊNCIA PARA GRUPO DE CLIENTES

No DE CLIENTES FATOR DE REDUÇÃO


PARA A DEMANDA
1 1,00
2 0,90
3 0,87
4 0,83
5 0,80
6 0,78
7 0,76
8 0,74
9 0,72
10 0,70
11 0,68
12 ou + 0,66

77 Versão 02 – Agosto/2002
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ANEXO 4

MOTORES MONOFÁSICOS

Potência Nominal, Potência Absorvida da Rede em kW e kVA, Correntes Nominais e


de Partida

POTÊNCIA CORRENTE CORRENTE DE


POTÊNCIA ABSORVIDA DA NOMINAL PARTIDA COS φ
NOMINAL REDE (A) (A) MÉDIO
(cv ou HP)
kW kVA 110 V 220 V 110 V 220 V
1/4 0,42 0,66 5,9 3,0 27 14 0,63
1/3 0,51 0,77 7,1 3,5 31 16 0,66
1/2 0,79 1,18 11,6 5,4 47 24 0,67
3/4 0,90 1,34 12,2 6,1 63 33 0,67
1 1,14 1,56 14,2 7,1 68 35 0,73
1½ 1,67 2,35 21,4 10,7 96 48 0,71
2 2,17 2,97 27,0 13,5 132 68 0,73
3 3,22 4,07 37,0 18,5 220 110 0,79
5 5,11 6,16 - 28,0 - 145 0,83
7½ 7,07 8,84 - 40,2 - 210 0,80
10 9,31 11,64 - 52,9 - 260 0,80
12 ½ 11,58 14,94 - 67,9 - 330 0,78
15 13,72 16,94 - 77,0 - 408 0,81

NOTA:

As correntes de partida citadas na tabela acima podem ser utilizadas quando não
se dispuser das mesmas nas placas dos motores.

78 Versão 02 – Agosto/2002
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Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 5

MOTORES TRIFÁSICOS (60 Hz)


Potência Nominal, Potência Absorvida da rede em kW e kVA, Correntes Nominais e de
Partida.

POTÊNCIA CORRENTE CORRENTE DE


POTÊNCIA ABSORVIDA DA A PLENA CARGA PARTIDA COS φ
NOMINAL REDE (A) (A) MÉDIO
(cv ou HP)
kW kVA 380 V 220 V 380 V 220 V
1/3 0,39 0,65 0,9 1,7 4,1 7,1 0,61
1/2 0,58 0,87 1,3 2,3 5,8 9,9 0,66
3/4 0,83 1,26 1,9 3,3 9,4 16,3 0,66
1 1,05 1,52 2,3 4,0 11,9 20,7 0,69
1½ 1,54 2,17 3,3 5,7 19,1 33,1 0,71
2 1,95 2,70 4,1 7,1 25,0 44,3 0,72
3 2,95 4,04 6,1 10,6 38,0 65,9 0,73
4 3,72 5,03 7,6 13,2 43,0 74,4 0,74
5 4,51 6,02 9,1 15,8 57,1 98,9 0,75
7½ 6,57 8,65 12,7 22,7 90,7 157,1 0,76
10 8,89 11,54 17,5 30,3 116,1 201,1 0,77
12 ½ 10,85 14,09 21,3 37,0 156,0 270,5 0,77
15 12,82 16,65 25,2 43,7 196,6 340,6 0,77
20 17,01 22,10 33,5 58,0 243,7 422,1 0,77
25 20,92 25,83 39,1 67,8 275,7 477,6 0,81
30 25,03 30,52 46,2 80,1 326,7 566,0 0,82
40 33,38 39,74 60,2 104,3 414,0 717,3 0,84
50 40,93 48,73 73,8 127,9 528,5 915,5 0,84
60 49,42 58,15 88,1 152,6 632,6 1095,7 0,85
75 61,44 72,28 109,5 189,7 743,6 1288,0 0,85
100 81,23 95,56 144,8 250,8 934,7 1619,0 0,85
125 100,67 117,05 177,3 307,2 1162,7 2014,0 0,86
150 120,09 141,29 214,0 370,8 1455,9 2521,7 0,85
200 161,65 190,18 288,1 499,1 1996,4 3458,0 0,85

NOTAS:
1 - Os valores da tabela foram obtidos pela média de dados fornecidos pelos
fabricantes.
2 - As correntes de partida citadas na tabela acima pode ser utilizadas quando
não se dispuser das mesmas nas placas dos motores.

79 Versão 02 – Agosto/2002
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ANEXO 6

DEMANDA DE LÂMPADA E REATOR DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

LÂMPADAS DEMANDA (kVA)

VS – 70 W 0,10
VS – 250 W 0,32
VS – 400 W 0,50
VM – 80 W 0,10
VM – 125 W 0,15
VM – 400 W 0,48

80 Versão 02 – Agosto/2002
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ANEXO 7

CAPACIDADE TÉRMICA DOS CONDUTORES - REDE PRIMÁRIA

ALUMÍNIO – CA COBRE
CORRENTE CORRENTE
BITOLA ADMISSÍVEL SEÇÃO ADMISSÍVEL
(AWG/MCM) (A)* (mm2) (A)*
2 152 25 173
2/0 235 35 221
4/0 314 70 333
336,4 419 120 500
477 519

(*) Para condutores a 75ºC, ar a 25ºC, vento a 2,25 km/h, freqüência 60 Hz.

81 Versão 02 – Agosto/2002
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ANEXO 8

QUEDA DE TENSÃO PRIMÁRIA

CRUZETA : 2000 mm; ESPAÇAMENTO EQUIVALENTE: 1133 m; F.P. = 0,80


CONDUTOR R(50º) XL(60Hz) ∆V % / MVA x km
(mm2)
TIPO
(AWG/MCM)
Ω/km Ω/km 11,4 kV 13,8 kV

C
25 0,890 0,469 0,765 0,522

O 35 0,602 0,455 0,581 0,396


B
70 0,317 0,430 0,440 0,269
R
E 120 0,166 0,402 0,288 0,196

A 2 0,958 0,456 0,859 0,546


L
U 2/0 0,479 0,429 0,530 0,337
M C
Í A 4/0 0,302 0,412 0,404 0,257
N
336,4 0,190 0,390 0,319 0,203
I
O 477 0,134 0,377 0,275 0,175

82 Versão 02 – Agosto/2002
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ANEXO 9

FATORES DE CRESCIMENTO

ÍNDICE
CRESCI-
MENTO ANOS
ANUAL
(%) 3 4 5 6 7 8 9 10
5 1,16 1,12 1,28 1,34 1,41 1,48 1,55 1,63
6 1,19 1,26 1,34 1,42 1,50 1,59 1,69 1,79
7 1,23 1,31 1,40 1,50 1,61 1,72 1,84 1,97
8 1,26 1,36 1,47 1,59 1,71 1,85 2,00 2,16
9 1,30 1,41 1,54 1,68 1,83 1,99 2,17 2,37
10 1,33 1,46 1,61 1,77 1,95 2,14 2,36 2,59
11 1,37 1,52 1,69 1,87 2,08 2,31 2,56 2,84
12 1,41 1,57 1,76 1,97 2,21 2,48 2,77 3,11
12 1,44 1,63 1,84 2,08 2,35 2,66 3,00 3,39
14 1,48 1,69 1,93 2,20 2,50 2,85 3,25 3,71
15 1,52 1,75 2,01 2,31 2,66 3,06 3,52 4,05

83 Versão 02 – Agosto/2002
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ANEXO 10

CAPACIDADE TÉRMICA DOS CONDUTORES


REDES SECUNDÁRIAS EXISTENTES

ALUMÍNIO – CA COBRE
Bitola Corrente Admissível Seção Corrente Admissível
(AWG) (A)* (mm2) (A)*
25 173
2 152 35 221
2/0 235 70 333
4/0 314 120 500

(*) Para condutores a 75ºC, ar a 25ºC, vento a 2,25 km/h, freqüência 60 Hz.
Em casos especiais poderão ser utilizados cabos 336,4 MCM.

84 Versão 02 – Agosto/2002
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ANEXO 11

QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA – REDES EXISTENTES


CABO DE ALUMÍNIO

QUEDA DE TENSÃO PERCENTUAL [%/kVA X 100 m] – ALUMÍNIO - CA


FIAÇÃO 3 Fases + Neutro; e.e. = 0,252 m
AWG-MCM cos φ = 1,0 Cos φ = 0,80
*3 x 4 (4) 0,313 0,295
3 x 2 (2) 0,198 0,202
*3 x 1/0 (2) 0,132 0,140
3 x 2/0 (2) 0,099 0,119
3 x 4/0 (2/0) 0,062 0,087
*3 x 336,4 (2/0) 0,039 0,066
FIAÇÃO 2 Fases + Neutro; e.e. = 0,252 m
cos φ = 1,0 Cos φ = 0,80
*2 x 4 (4) 0,831 0,784
2 x 2 (2) 0,447 0,453
*2 x 1/0 (2) 0,336 0,360
2 x 2/0 (2) 0,298 0,329
FIAÇÃO 1 Fase + Neutro; e.e. = 0,200 m
cos φ = 1,0 cos φ = 0,80
*1 X 4 (4) 1,690 1,581
1 X 2 (2) 1,192 1,195
*1 X 1/0 (2) 0,968 1,023
1 X 2/0 (2) 0,893 0,947

*Condutores não padronizados

3 fases (220 V): ∆V%= R.cos φ + X.sen φ . 104


V2

2 fases + neutro (220 V): ∆V%= [(Rø + Rn) cosφ + (Xø + Xn) senφ] 1,5 x 104
2 2 V2

1 fase + neutro (127 V): ∆V%= [(Rø + Rn ) cosφ + (Xø + Xn ) senφ] 104
V2

Rø: resistência do condutor fase Xø: reatância indutiva do cond. fase

Rn : resistência do condutor neutro Xn: reatância indutiva do cond. neutro

85 Versão 02 – Agosto/2002
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ANEXO 12

QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA – REDES EXISTENTES


CABO DE COBRE (AWG)

QUEDA DE TENSÃO PERCENTUAL – [% / kVA x 100 m] COBRE


FIAÇÃO 3 Fases x Neutro; e.e. = 0,252 m
AWG cosφ = 1,00 cosφ = 0,80
3 x 6 (6) 0,280 0,339
3 x 4 (4) 0,193 0,200
3 x 2 (4) 0,121 0,140
3 x 2/0 (2) 0,062 0,089
3 x 4/0 (2/0) 0,039 0,068
2 Fases x Neutro; e.e. = 0,252 m
FIAÇÃO
cosφ = 1,00 cosφ = 0,80
2 x 6 (6) 0,630 0,765
2 x 4 (4) 0,434 0,449
2 x 2 (4) 0,327 0,360
1 Fases x Neutro; e.e. = 0,200 m
FIAÇÃO
cosφ = 1,00 cosφ = 0,80
1 x 6 (6) 1,680 2,034
1 x 4 (4) 1,158 1,184
1 x 2 (4) 0,943 1,006

(*) Para condutores não padronizados.


Obs.: e.e. = espaçamento equivalente

86 Versão 02 – Agosto/2002
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ANEXO 13

QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA – REDES EXISTENTES


CABO DE COBRE (MM2)

SISTEMA TRIFÁSICO 220/127 V


[% / kVA X 100 m]
CABO COSφ= 1,00 COSφ= 0,80
TIPO SEÇÃO (mm2) 3 fases + neutro; e.e = 0,252 m

C
3 x 25 (25) 0,184 0,191
O 3 x 35 (25) 0,124 0,142
B
R 3 x 70 (35) 0,066 0,092
E
3 x 120 (70) 0,034 0,063
CABO COSφ= 1,00 COSφ= 0,80
2
TIPO SEÇÃO (mm ) 2 fases + neutro; e.e. = 0,252 m
C
O 2 x 25 (25) 0,414 0,430
B
R
E
2 x 35 (35) 0,280 0,319

CABO COSφ= 1,00 COSφ= 0,80


2
TIPO SEÇÃO (mm ) 1 fase + neutro; e.e. = 0,200 m
C
O 1 x 25 (25) 1,104 1,135
B
R
E
1 x 35 (35) 0,747 0,839

Obs.: e.e. = espaçamento equivalente

87 Versão 02 – Agosto/2002
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ANEXO 14

ELOS FUSÍVEIS PARA PROTEÇÃO DE TRANSFORMADOR

Transformador Elo fusível tipo Corrente Admissível Corrente Nominal


Trifásico H ou K Permanente (A) da Chave Fusíveis
Potência (kVA) 13,8 kV 11,4 kV 13,8 kV 11,4 kV (A)

30 2H 3H 2 3 50
45 3H 5H 3 5 50
75 5H 6K 5 9 100
112,5 6K 6K 9 9 100
150 8K 8K 12 12 100
225 12K 12K 18 18 100

88 Versão 02 – Agosto/2002
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ANEXO 15

CONDUTORES PARA LIGAÇÃO DE TRANSFORMADOR À REDE SECUNDÁRIA

TRANSFORMADOR CABO ISOLADO 1 kV (*)


(kVA) (mm2)
30 70
45 70
75 70
112,5 120
150 185
225 240

(*) Cabo de cobre singelo com isolação em XLPE temperatura máxima no


condutor 90ºC, temperatura ambiente 30ºC.

89 Versão 02 – Agosto/2002
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ANEXO 16

CAPACIDADES NOMINAIS DOS POSTES (daN)

CONCRETO CIRCULAR
9m 11 m 12 m 14 m 16 m
200 200 200 - -
400 400 400 - -
600 600 600 600 -
1000 1000 1000 1000 1000
- 1500 1500 1500 1500

90 Versão 02 – Agosto/2002
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ANEXO 17

POSTES PARA INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADOR

POTÊNCIA TRAFO
(kVA) POSTE CONCRETO CIRCULAR

30 - 45 12/200

75 - 112,5 - 150 12/400

225 12/600

1. POSTES DE CONCRETO

1.1. - Transformadores até 45 kVA: pode-se usar poste de 12/200, desde que as
trações devidas aos ramais de ligação (ver anexos 18 e 19), no mesmo lado
da instalação do trafo, não venham a ultrapassar 112 daN.

1.2. - Transformadores até 150 kVA: pode-se usar poste de 12/400, desde que as
trações devidas aos ramais de ligação (ver anexos 18 e 19), no mesmo lado
da instalação do trafo, não venham a ultrapassar a 216 daN.

1.3. - Transformador de 225 kVA: pode-se usar poste de 12/600, desde que as
trações devidas aos ramais de Iigação (ver anexo 18 e 19), no mesmo lado da
instalação do trafo, não venham a ultrapassar a 368 daN.

91 Versão 02 – Agosto/2002
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ANEXO 18

TRAÇÃO DE PROJETO - RAMAL DE LIGAÇÃO

Tração de Projeto (0ºC) – Ramal de Ligação – Multiplex Alumínio


Formação Fixado a 7,3 m Transferido a 9,1 m Transferido a 10 m
[mm2] (poste 9 m)[daN] (poste 11 m)[daN] (poste 12 m)[daN]
Duplex

1 x 10 (10) 11,2 9,0 8,2


1 x 16 (16) 16,8 13,5 12,3
2 x 10 (10) 15,2 12,2 11,1
Triplex

2 x 16 (16) 23,0 18,4 16,8


3 x 10 (10) 21,0 16,8 15,3
3 x 16 (16) 32,2 25,8 23,5
3 x 25 (25) 48,6 39,0 35,5
Quadruplex

3 x 35 (35) 67,0 53,7 48,9


3 x 50 (50) 89,3 71,6 65,2
3 x 70 (70) 116,2 93,2 84,8
3 x 95 (95) 155,0 124,3 113,2

Nota:

Os valores de tração do projeto – ramal de ligação – foram calculados para vãos de 30 m.

92 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 19

TRACÃO DE PROJETO - RAMAL DE LIGAÇÃO

Tração de Projeto (0ºC) – Ramal de Ligação – Multiplex Cobre


Formação Fixado a 7,3 m Transferido a 9,1 m Transferido a 10 m
[mm2] (poste 9 m) [daN] (poste 11 m)[daN] (poste 12 m) [daN]

Duplex 1 x 10 (10) 25,7 20,6 18,8


2 x 10 (10) 37,6 30,2 27,4
2 x 16 (16) 58,6 47,0 42,8
2 x 25 (25) 89,5 71,8 65,3
Triplex

2 x 35 (35) 125,7 100,8 91,8


2 x 50 (50) 171,7 137,7 125,3
2 x 70 (70) 240,8 193,1 175,7
3 x 10 (10) 51,1 41,0 37,3
3 x 16 (16) 78,8 63,2 57,5
Quadruplex

3 x 25 (25) 120,7 96,8 88,1


3 x 35 (35) 168,7 135,3 123,2
3 x 50 (50) 227,9 182,8 166,4
3 x 70 (70) 320,3 256,9 233,8
3 x 95 (95) 444,6 356,6 324,6

Nota:

Os valores de tração de projeto – ramal de ligação- foram calculados para vãos de 30 m.

93 Versão 02 – Agosto/2002
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ANEXO 20

TRAÇÕES DE PROJETO – REDES EXISTENTES

ALUMÍNIO – CA COBRE

BITOLA TRAÇÃO DE PROJETO BITOLA TRAÇÃO DE PROJETO


(AWG/MCM) (daN) (AWG) (daN)

4* 60 6* 60
2 86 4* 107
2/0 173 2* 171
4/0 274 2/0* 342
336,4 436 4/0* 544
477 619 - -
SEÇÃO TRAÇÃO DE PROJETO
(mm2) (daN)
25 106
35 155
70 296

120 568

* Condutores não padronizados.

94 Versão 02 – Agosto/2002
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Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 21
Folha 1/2

CABO BÁSICO 2 AWG


TABELA DE FLECHAS DO CABO CA - SEM VENTO - METROS

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 5 10 15 20 25 30 35
0 0,00 0,01 0,03 0,05 0,08 0,12 0,17
5 0,00 0,02 0,04 0,07 0,11 0,15 0,20
10 0,01 0,02 0,05 0,09 0,14 0,19 0,25
15 0,01 0,04 0,08 0,12 0,17 0,23 0,30
20 0,02 0,06 0,10 0,16 0,22 0,28 0,35
25 0,04 0,08 0,13 0,19 0,26 0,33 0,40
30 0,05 0,10 0,16 0,23 0,30 0,37 0,45
35 0,06 0,12 0,19 0,26 0,33 0,41 0,50
40 0,07 0,14 0,21 0,29 0,37 0,45 0,54
45 0,07 0,15 0,23 0,31 0,40 0,49 0,59
50 0,08 0,16 0,25 0,34 0,43 0,53 0,63

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 40 45 50 55 60 65 70 75
0 0,22 0,27 0,34 0,41 0,48 0,57 0,66 0,76
5 0,26 0,32 0,39 0,47 0,56 0,65 0,74 0,84
10 0,31 0,38 0,46 0,54 0,63 0,72 0,82 0,93
15 0,37 0,44 0,52 0,61 0,71 0,80 0,91 1,02
20 0,43 0,51 0,59 0,68 0,78 0,88 0,99 1,11
25 0,48 0,57 0,66 0,75 0,85 0,96 1,07 1,19
30 0,54 0,63 0,72 0,82 0,93 1,04 1,15 1,27
35 0,59 0,68 0,78 0,89 1,00 1,11 1,23 1,35
40 0,64 0,74 0,84 0,95 1,06 1,18 1,30 1,43
45 0,69 0,79 0,90 1,01 1,12 1,25 1,37 1,50
50 0,73 0,84 0,95 1,07 1,19 1,31 1,44 1,57

95 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 21
Folha 2/2

CABO BÁSICO 2 AWG


TABELA DE FLECHAS DO CABO CA – SEM VENTO - METROS

TEMPER. VÃO (m)


(ºC) 80 85 90 95 100 105 110
0 0,86 0,97 1,09 1,22 1,35 1,49 1,63
5 0,95 1,07 1,19 1,32 1,35 1,60 1,74
10 1,05 1,16 1,29 1,42 1,56 1,70 1,85
15 1,14 1,26 1,39 1,52 1,66 1,81 1,96
20 1,23 1,35 1,48 1,62 1,77 1,91 2,07
25 1,31 1,44 1,58 1,72 1,86 2,02 2,17
30 1,40 1,53 1,67 1,81 1,96 2,11 2,28
35 1,48 1,62 1,76 1,90 2,05 2,21 2,37
40 1,56 1,70 1,84 1,99 2,14 2,30 2,47
45 1,64 1,78 1,93 2,08 2,23 2,40 2,56
50 1,71 1,86 2,01 2,16 2,32 2,48 2,65

TEMPER. VÃO (m)


(ºC) 115 120 125 130 135 140 145 150
0 1,78 1,94 2,11 2,28 2,46 2,64 2,83 3,03
5 1,90 2,06 2,23 2,40 2,58 2,77 2,96 3,16
10 2,01 2,17 2,34 2,52 2,70 2,89 3,09 3,29
15 2,12 2,29 2,46 2,64 2,82 3,01 3,21 3,41
20 2,23 2,40 2,57 2,75 2,94 3,13 3,33 3,54
25 2,34 2,51 2,68 2,87 3,05 3,25 3,45 3,66
30 2,44 2,61 2,79 2,98 3,17 3,36 3,56 3,77
35 2,54 2,72 2,90 3,08 3,28 3,47 3,68 3,99
40 2,64 2,82 3,00 3,19 3,38 3,58 3,79 4,00
45 2,74 2,92 3,10 3,29 3,49 3,69 3,90 4,11
50 2,83 3,01 3,20 3,39 3,59 3,79 4,00 4,22

96 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 22
Folha 1/2

CABO CALCULADO 25 mm2, 35 mm2, 70 mm2, 120 mm2


CABO BÁSICO 25 mm2 - COBRE

TABELA DE FLECHAS DO CABO COBRE – SEM VENTO – METROS

TEMPER. VÃO (m)


(ºC) 5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,01 0,02 0,06 0,10 0,15 0,22 0,30 0,39
5 0,01 0,03 0,07 0,12 0,18 0,25 0,34 0,43
10 0,01 0,04 0,08 0,14 0,21 0,28 0,37 0,47
15 0,02 0,05 0,10 0,16 0,23 0,32 0,41 0,51
20 0,03 0,07 0,12 0,19 0,26 0,35 0,44 0,55
25 0,04 0,08 0,14 0,21 0,29 0,38 0,48 0,58
30 0,04 0,10 0,16 0,24 0,32 0,41 0,51 0,62
35 0,05 0,11 0,18 0,26 0,34 0,44 0,54 0,65
40 0,06 0,12 0,20 0,28 0,37 0,46 0,57 0,69
45 0,06 0,14 0,21 0,30 0,39 0,49 0,60 0,72
50 0,07 0,15 0,23 0,32 0,41 0,52 0,63 0,75

TABELA DE FLECHAS DO CABO COBRE – SEM VENTO – METROS

TEMPER. VÃO(m)
(ºC) 45 50 55 60 65 70 75
0 0,50 0,61 0,74 0,88 1,04 1,20 1,38
5 0,54 0,66 0,79 0,93 1,09 1,26 1,44
10 0,58 0,70 0,84 0,98 1,14 1,31 1,49
15 0,62 0,75 0,88 1,03 1,19 1,36 1,54
20 0,66 0,79 0,93 1,08 1,24 1,41 1,59
25 0,70 0,83 0,97 1,12 1,28 1,46 1,64
30 0,74 0,87 1,01 1,16 1,33 1,50 1,69
35 0,78 0,91 1,05 1,21 1,37 1,55 1,74
40 0,81 0,95 1,09 1,25 1,42 1,59 1,78
45 0,85 0,99 1,13 1,29 1,46 1,64 1,83
50 0,88 1,02 1,17 1,33 1,50 1,68 1,87

97 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 22
Folha 2/2

CABO CALCULADO 25 mm2 , 35 mm2, 70 mm2, 120 mm2


CABO BÁSICO 25 mm2 - COBRE

TABELA DE FLECHAS DO CABO BÁSICO – SEM VENTO - METROS

TEMPER. VÃO (m)


(ºC) 80 85 90 95 100 105 110
0 1,57 1,78 1,99 2,22 2,46 2,71 2,98
5 1,63 1,83 2,05 2,28 2,52 2,77 3,03
10 1,68 1,89 2,10 2,33 2,57 2,83 3,09
15 1,73 1,94 2,16 2,39 2,63 2,88 3,15
20 1,79 1,99 2,21 2,44 2,69 2,94 3,21
25 1,84 2,04 2,26 2,50 2,74 3,00 3,26
30 1,89 2,10 2,32 2,55 2,79 3,05 3,32
35 1,94 2,15 2,37 2,60 2,85 3,10 3,37
40 1,98 2,20 2,42 2,65 2,90 3,16 3,43
45 2,03 2,24 2,47 2,70 2,95 3,21 3,48
50 2,08 2,29 2,52 2,75 3,00 3,26 3,53

TABELA DE FLECHAS DO CABO BÁSICO – SEM VENTO - METROS

TEMPER. VÃO (m)


(ºC) 115 120 125 130 135 140 145 150
0 3,25 3,54 3,84 4,16 4,48 4,82 5,17 5,54
5 3,31 3,60 3,90 4,22 4,54 4,88 5,24 5,60
10 3,37 3,66 3,96 4,28 4,61 4,94 5,30 5,66
15 3,43 3,72 4,02 4,34 4,67 5,00 5,36 5,72
20 3,49 3,78 4,08 4,40 4,72 5,06 5,42 5,78
25 3,54 3,83 4,14 4,45 4,78 5,12 5,48 5,84
30 3,60 3,89 4,20 4,51 4,84 5,18 5,54 5,90
35 3,65 3,95 4,25 4,57 4,90 5,24 5,59 5,96
40 3,71 4,00 4,31 4,63 4,96 5,30 5,65 6,02
45 3,76 4,06 4,36 4,68 5,01 5,35 5,71 6,08
50 3,82 4,11 4,42 4,74 5,07 5,41 5,77 6,13

98 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 23
Folha 1/2

CABO CALCULADO 2 AWG; CABO BÁSICO 2 AWG – ALUMÍNIO –CA


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,093 daN/m – ÁREA SEÇÃO = 33,63 mm2

TEMPER. VÃO (m)


(ºC) 5 10 15 20 25 30 35
0 86 86 86 86 86 86 86
5 66 66 67 68 69 70 71
10 45 47 49 51 53 56 58
15 26 30 34 38 42 45 48
20 13 20 25 30 34 37 41
25 8 14 19 24 28 32 35
30 6 11 16 20 24 28 31
35 5 10 14 18 22 25 28
40 4 9 12 16 20 23 26
45 4 8 11 15 18 21 24
50 4 7 10 14 17 20 23

TEMPER. VÃO (m)


(ºC) 40 45 50 55 60 65 70 75
0 86 86 86 86 86 86 86 86
5 72 73 74 74 75 76 77 77
10 60 62 63 65 66 68 69 70
15 51 53 55 57 59 61 63 64
20 44 46 49 51 53 55 57 59
25 39 41 44 47 49 51 53 55
30 35 38 40 43 45 47 49 51
35 32 34 37 40 42 44 46 48
40 29 32 35 37 39 42 44 46
45 27 30 32 35 37 39 42 44
50 25 28 31 33 35 38 40 42

99 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 23
Folha 2/2

CABO CALCULADO 2 AWG; CABO BÁSICO 2 AWG – ALUMÍNIO – CA


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,093 daN/m – ÁREA SEÇÃO = 33,63 mm2

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 80 85 90 95 100 105 110
0 86 86 86 86 86 86 86
5 78 78 79 79 80 80 81
10 71 72 73 74 74 75 76
15 65 67 68 68 70 71 72
20 61 62 63 65 66 67 68
25 57 58 60 61 62 64 65
30 53 55 56 58 59 61 62
35 50 52 54 55 57 58 59
40 48 49 51 53 54 56 57
45 45 47 49 51 52 54 55
50 43 45 47 49 50 52 53

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 115 120 125 130 135 140 145 150
0 86 86 86 86 86 86 86 86
5 81 81 82 82 82 82 83 83
10 76 77 77 78 78 79 79 80
15 72 73 74 75 75 76 76 77
20 60 70 71 71 72 73 73 74
25 66 67 68 69 69 70 71 72
30 63 64 65 66 67 68 69 70
35 61 62 63 64 65 66 67 67
40 58 60 61 62 63 64 65 66
45 56 58 59 60 61 62 63 64
50 54 56 57 58 59 60 61 62

100 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 24
Folha 1/2

CABO CALCULADO 2/0 AWG; CABO BÁSICO 2 AWG – ALUMÍNIO – CA


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,186 daN/m – ÁREA SEÇÃO = 67,44 mm2

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 5 10 15 20 25 30 35
0 173 173 173 173 173 173 173
5 132 133 134 136 138 140 142
10 91 94 98 103 107 112 116
15 53 61 69 77 84 90 96
20 26 39 50 59 67 75 81
25 16 28 39 48 57 64 71
30 12 23 32 41 49 56 63
35 10 19 28 36 44 51 57
40 9 17 25 32 39 46 52
45 8 15 23 30 36 43 49
50 7 14 21 27 34 40 46

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 40 45 50 55 60 65 70 75
0 173 173 173 173 173 173 173 173
5 144 146 147 149 151 152 154 155
10 120 123 127 130 133 136 138 140
15 101 106 111 115 119 122 125 128
20 88 93 98 103 107 111 115 118
25 77 83 88 93 98 102 106 110
30 69 75 81 86 90 95 99 103
35 63 69 74 79 84 89 93 97
40 58 64 69 74 79 84 88 92
45 54 60 65 70 75 79 83 87
50 51 56 61 66 71 75 79 83

101 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 24
Folha 2/2

CABO CALCULADO 2/0 AWG; CABO BÁSICO 2 AWG – ALUMÍNIO – CA


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,186 daN/m – ÁREA SEÇÃO = 67,44 mm2

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 80 85 90 95 100 105 110
0 173 173 173 173 173 173 173
5 156 157 158 159 160 161 162
10 142 144 146 148 149 151 152
15 131 134 136 138 140 142 144
20 121 124 127 130 132 134 136
25 113 117 120 122 125 128 130
30 107 110 113 116 119 122 124
35 101 104 108 110 114 116 119
40 96 99 103 106 109 112 114
45 91 95 98 101 105 107 110
50 87 91 94 98 101 104 107

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 115 120 125 130 135 140 145 150
0 173 173 173 173 173 173 173 173
5 162 163 164 164 165 165 166 166
10 153 154 155 156 157 158 159 160
15 145 147 148 149 151 152 153 154
20 138 140 142 143 145 146 147 149
25 132 134 136 138 139 141 142 144
30 126 129 131 133 134 136 138 139
35 121 124 126 128 130 132 134 135
40 117 119 122 124 126 128 130 132
45 113 115 118 120 122 124 126 128
50 109 112 114 117 119 121 123 125

102 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 25
Folha 1/2

CABO CALCULADO 4/0 AWG; CABO BÁSICO 2 AWG – ALUMÍNIO – CA


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,296 daN/m – ÁREA SEÇÃO = 107,20 mm2

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 5 10 15 20 25 30 35
0 274 274 274 274 274 274 274
5 209 211 213 216 219 222 225
10 144 149 156 163 170 177 184
15 84 97 110 122 133 144 153
20 41 62 79 94 107 119 130
25 25 45 62 77 90 102 113
30 19 36 51 65 78 90 100
35 16 31 45 57 69 80 91
40 14 27 40 52 63 73 83
45 13 25 36 47 58 68 77
50 12 23 33 44 54 63 72

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 40 45 50 55 60 65 70 75
0 274 274 274 274 274 274 274 274
5 228 232 235 237 240 242 244 247
10 190 196 202 207 211 216 220 223
15 161 169 176 183 189 194 199 204
20 139 148 156 164 170 177 183 188
25 123 132 141 149 156 163 169 175
30 110 120 128 136 144 151 158 164
35 101 110 118 126 134 141 148 154
40 93 102 110 118 126 133 140 146
45 86 95 103 111 119 126 132 139
50 81 90 98 105 113 120 126 133

103 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 25
Folha 2/2

CABO CALCULADO 4/0 AWG; CABO BÁSICO 2 AWG – ALUMÍNIO – CA


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,296 daN/m - ÁREA SEÇÃO = 107,20 mm2

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 80 85 90 95 100 105 110
0 275 275 275 275 275 275 275
5 248 250 252 253 255 256 257
10 226 230 232 235 237 240 242
15 208 212 216 220 223 226 228
20 193 198 202 206 210 213 217
25 180 186 190 195 199 203 206
30 169 175 180 185 189 193 197
35 160 166 171 176 181 185 189
40 152 158 163 168 173 178 182
45 145 151 156 161 166 171 175
50 139 144 150 155 160 165 169

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 115 120 125 130 135 140 145 150
0 275 275 275 275 275 275 275 275
5 258 259 260 261 262 263 263 264
10 244 245 247 249 250 251 253 254
15 231 233 236 238 240 241 243 245
20 220 223 225 228 230 232 234 236
25 210 213 216 219 222 224 226 229
30 201 205 208 211 214 217 219 222
35 193 197 200 204 207 210 213 216
40 186 190 194 197 200 203 206 209
45 180 184 187 191 194 198 201 204
50 174 178 182 185 189 192 196 199

104 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 26
Folha 1/2

CABO CALCULADO 336,4 MCM; CABO BÁSICO 2 AWG – ALUMÍNIO – CA


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,470 daN/m – ÁREA SEÇÃO = 170,50 mm2

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 5 10 15 20 25 30 35
0 436 436 436 436 436 436 436
5 333 335 339 343 348 353 358
10 230 237 248 259 272 282 293
15 133 154 175 194 212 228 243
20 65 99 126 150 171 189 206
25 40 72 98 122 143 162 179
30 31 58 82 104 124 142 159
35 25 49 71 91 110 128 144
40 22 43 63 82 100 117 133
45 20 39 57 75 92 108 123
50 18 36 53 70 85 101 115

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 40 45 50 55 60 65 70 75
0 436 436 436 436 436 436 436 436
5 363 368 373 377 381 385 389 392
10 303 312 321 329 336 343 349 355
15 257 269 280 291 300 309 317 325
20 221 235 248 230 271 281 291 299
25 195 210 224 236 248 259 269 278
30 175 190 204 217 229 240 251 260
35 160 174 188 201 213 224 235 245
40 148 162 175 188 200 211 222 232
45 137 151 164 177 189 200 211 221
50 129 142 155 167 179 190 201 211

105 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 26
Folha 2/2

CABO CALCULADO 336,4 MCM; CABO BÁSICO 2 AWG – ALUMÍNIO – CA


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO =0,470 daN/m – ÁREA SEÇÃO = 170,50 mm2

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC)
80 85 90 95 100 105 110
0 437 437 437 437 437 437 437
5 395 398 400 403 405 407 409
10 360 365 370 374 378 381 384
15 331 338 344 349 354 359 363
20 307 315 321 328 334 339 345
25 287 295 303 310 316 323 328
30 270 278 286 294 301 308 314
35 255 263 272 280 287 294 301
40 242 251 259 267 275 282 289
45 230 240 248 256 264 272 279
50 221 230 238 247 255 262 269

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 115 120 125 130 135 140 145 150
0 437 437 437 437 437 437 437 437
5 411 412 414 415 416 418 419 420
10 387 390 393 395 398 400 402 404
15 367 371 375 378 381 384 387 389
20 349 354 358 362 366 369 373 376
25 334 339 344 348 352 356 360 364
30 320 325 330 335 340 344 349 352
35 307 313 319 324 329 333 338 342
40 296 302 308 313 319 324 328 333
45 285 292 298 304 309 314 319 324
50 276 283 289 295 300 306 311 316

106 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 27
Folha 1/2

CABO CALCULADO 477 MCM; CABO BÁSICO 2 AWG – ALUMÍNIO – CA


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,666 daN/m – ÁREA SEÇÃO = 241,70 mm2

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 5 10 15 20 25 30 35
0 618 618 618 618 618 619 619
5 472 475 480 486 493 500 508
10 326 337 351 368 384 400 415
15 189 218 248 275 300 324 344
20 93 140 179 212 242 268 292
25 57 102 140 173 203 230 254
30 43 82 116 147 175 202 226
35 36 69 100 129 156 181 205
40 32 61 90 116 141 165 188
45 28 55 81 106 130 153 174
50 26 51 75 99 121 143 163

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 40 45 50 55 60 65 70 75
0 619 619 619 619 619 619 619 619
5 515 522 529 535 541 546 551 556
10 429 443 455 466 477 486 495 503
15 364 381 397 412 426 438 449 460
20 314 334 352 359 384 399 412 424
25 277 298 317 335 351 367 381 394
30 249 270 289 307 324 340 355 369
35 227 247 267 285 302 318 333 347
40 209 229 248 266 283 300 315 329
45 195 214 233 251 267 283 299 313
50 183 202 220 237 254 270 285 299

107 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 27
Folha 2/2

CABO CALCULADO 477 MCM; CABO BÁSICO 2 AWG – ALUMÍNIO – CA


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,666 daN/m – ÁREA SEÇÃO = 241,70 mm2

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 80 85 90 95 100 105 110
0 619 619 619 619 619 619 620
5 560 564 568 571 574 577 580
10 511 518 524 530 535 540 545
15 470 479 487 495 502 509 515
20 435 446 456 465 473 481 489
25 407 418 429 439 448 457 465
30 382 394 406 416 426 436 445
35 361 373 385 397 407 417 426
40 343 356 368 379 390 400 410
45 327 340 352 364 375 385 395
50 313 326 338 350 361 372 382

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 115 120 125 130 135 140 145 150
0 620 620 620 620 620 620 620 620
5 582 584 587 589 590 592 594 595
10 549 553 557 560 564 567 570 572
15 521 526 531 536 540 544 548 552
20 495 502 508 513 519 524 528 533
25 473 480 487 494 500 505 511 516
30 453 461 468 475 482 488 494 500
35 435 444 452 459 466 473 479 485
40 419 428 436 444 452 459 465 472
45 405 414 422 430 438 446 453 459
50 392 401 410 418 426 434 441 448

108 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 28
Folha 1/2

CABO CALCULADO 25 mm2; CABO BÁSICO 25 mm2 – COBRE


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,2074 daN/m ÁREA SEÇÃO = 25 mm2

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 5 10 15 20 25 30 35
0 106 106 106 106 106 106 106
5 81 83 86 88 91 93 95
10 57 63 69 74 79 82 86
15 38 48 56 63 69 74 78
20 25 37 47 55 62 67 72
25 18 31 41 49 56 62 67
30 15 26 36 44 51 57 62
35 12 23 32 40 47 53 59
40 11 21 30 37 44 50 56
45 10 19 27 35 41 47 53
50 9 18 26 33 39 45 50

TEMPER. VÃOS (m)


(oC) 40 45 50 55 60 65 70 75
0 106 106 106 106 106 106 106 106
5 96 97 98 99 100 101 101 102
10 88 90 92 94 95 96 97 98
15 81 84 87 89 91 92 94 95
20 76 79 82 85 87 89 90 92
25 71 75 78 81 83 85 87 89
30 67 71 74 77 80 83 85 86
35 63 68 71 74 77 80 82 84
40 60 65 68 72 75 77 80 82
45 58 62 66 69 72 75 78 80
50 55 60 63 67 70 73 76 78

109 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 28
Folha 2/2

CABO CALCULADO 25 mm2; CABO BÁSICO 25 mm2 – COBRE


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,2074 daN/m; ÁREA SEÇÃO = 25 mm2

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 80 85 90 95 100 105 110
0 106 106 106 106 106 106 106
5 102 102 103 103 103 103 103
10 99 99 100 100 101 101 102
15 96 97 97 98 99 99 100
20 93 94 95 96 97 97 98
25 90 92 93 94 95 96 96
30 88 89 91 92 93 94 95
35 86 87 89 90 91 92 93
40 84 85 87 88 90 91 92
45 82 84 85 87 88 89 90
50 80 82 84 85 86 88 89

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 115 120 125 130 135 140 145 150
0 106 106 106 106 106 106 106 106
5 104 104 104 104 104 104 104 104
10 102 102 102 103 103 103 103 103
15 100 100 101 101 101 102 102 102
20 98 99 99 100 100 101 101 101
25 97 97 98 99 99 99 100 100
30 95 96 97 97 98 98 99 99
35 94 95 95 96 97 97 98 98
40 93 93 94 95 96 96 97 97
45 91 92 93 94 94 95 96 96
50 90 91 92 93 93 94 95 95

110 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 29
Folha 1/2

CABO CALCULADO 35 mm2; CABO BÁSICO 25 mm2 – COBRE


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,3055 daN/m; ÁREA SEÇÃO = 35 mm2

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 5 10 15 20 25 30 35
0 155 155 155 155 155 155 155
5 119 122 126 130 134 137 139
10 85 93 102 109 116 121 126
15 55 70 83 53 102 109 115
20 36 55 65 81 91 99 106
25 27 45 60 72 82 91 98
30 22 39 53 65 75 84 92
35 18 34 48 59 70 79 87
40 16 31 43 55 65 74 82
45 15 28 40 51 61 70 78
50 14 26 38 48 58 66 74

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 40 45 50 55 60 65 70 75
0 155 155 155 155 155 155 155 155
5 141 143 145 146 147 148 149 150
10 130 133 136 138 140 142 143 144
15 120 124 128 131 134 136 138 139
20 112 117 121 125 128 131 133 135
25 105 110 115 119 123 126 129 131
30 99 105 110 114 118 122 125 127
35 94 100 105 110 114 118 121 124
40 89 95 101 106 110 114 117 120
45 85 91 97 102 107 111 114 117
50 81 88 93 99 103 108 111 115

111 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 29
Folha.2/2

CABO CALCULADO 35 mm2; CABO BÁSICO 25 mm2 – COBRE


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,3055 daN/m; ÁREA SEÇÃO = 35 mm2

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 80 85 90 95 100 105 110
0 155 155 155 155 155 155 155
5 150 151 152 152 152 152 152
10 145 146 147 148 148 149 150
15 141 142 143 144 145 146 147
20 137 139 140 141 142 143 144
25 133 135 137 138 139 141 142
30 130 132 134 135 137 138 139
35 126 129 131 133 134 136 137
40 123 126 128 130 132 133 135
45 120 123 125 128 130 131 133
50 118 121 123 125 127 129 131

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 115 120 125 130 135 140 145 150
0 155 155 155 155 155 155 155 155
5 153 153 153 153 153 153 154 154
10 150 150 151 151 151 152 152 152
15 147 148 149 149 149 150 150 150
20 145 146 146 147 148 148 148 149
25 143 144 144 145 146 146 147 147
30 141 142 142 143 144 145 145 146
35 138 140 141 141 142 143 144 144
40 136 138 139 140 141 142 142 143
45 134 136 137 138 139 140 141 142
50 133 134 135 136 138 139 140 140

112 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 30
Folha 1/2

CABO CALCULADO 70 mm2; CABO BÁSICO 25 mm2 – COBRE


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,5817 daN/m; ÁREA SEÇÃO = 70mm2

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 5 10 15 20 25 30 35
0 296 296 296 296 296 296 296
5 227 233 240 248 254 260 265
10 161 177 194 208 221 231 240
15 105 134 158 178 194 208 215
20 69 105 132 155 173 189 202
25 51 86 114 137 157 173 187
30 41 74 101 124 143 160 175
35 35 65 91 113 133 150 165
40 31 58 83 104 124 141 156
45 28 54 77 98 116 133 148
50 26 50 72 92 110 127 141

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 40 45 50 55 60 65 70 75
0 296 296 296 296 296 296 296 296
5 269 273 276 278 280 282 284 285
10 247 253 258 263 267 270 272 275
15 229 237 243 249 254 259 262 266
20 213 222 230 237 243 249 253 257
25 199 210 219 227 234 240 245 249
30 188 199 209 217 225 231 237 242
35 178 190 200 209 217 224 230 236
40 169 181 192 201 209 217 224 229
45 162 174 185 194 203 211 218 224
50 155 167 178 188 197 205 212 218

113 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 30
Folha 2/2

CABO CALCULADO 70 mm2; CABO BÁSICO 25 mm2 – COBRE


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,5817 daN/m; ÁREA SEÇÃO = 70mm2

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 80 85 90 95 100 105 110
0 296 296 296 296 296 296 296
5 286 287 288 289 290 290 290
10 277 279 280 282 283 284 285
15 268 271 273 275 277 278 280
20 261 264 266 269 271 273 275
25 254 257 260 263 266 268 270
30 247 251 254 258 261 263 265
35 241 245 249 253 256 259 261
40 235 240 244 248 251 254 257
45 229 234 239 243 247 250 253
50 224 230 234 239 243 246 249

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 115 120 125 130 135 140 145 150
0 296 296 296 296 296 296 296 296
5 291 291 291 292 292 292 293 293
10 286 286 287 288 288 289 289 290
15 281 282 283 284 285 285 286 287
20 276 278 279 280 281 282 283 284
25 272 273 275 276 278 279 280 281
30 268 269 271 273 274 276 277 278
35 264 266 268 269 271 273 274 275
40 260 262 264 266 268 270 271 272
45 256 259 261 263 265 267 268 270
50 252 255 258 260 262 264 266 267

114 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 31
Folha 1/2

CABO CALCULADO 120 mm2; CABO BÁSICO 25 mm2 – COBRE


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 1,1156 daN/m; ÁREA SEÇÃO = 120mm2

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 5 10 15 20 25 30 35
0 568 568 568 568 568 568 568
5 435 447 461 475 488 499 509
10 309 340 372 400 423 443 460
15 202 257 303 341 372 398 420
20 133 201 254 297 332 362 387
25 97 165 219 263 300 332 359
30 79 141 193 237 275 308 336
35 67 124 174 217 254 287 316
40 59 112 159 200 237 270 299
45 54 103 147 187 223 255 284
50 49 95 137 176 211 243 271

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 40 45 50 55 60 65 70 75
0 568 568 568 568 568 568 568 568
5 517 523 529 534 538 541 544 546
10 474 486 496 504 511 517 523 527
15 438 454 467 478 488 496 503 509
20 408 426 442 455 467 477 486 493
25 383 403 420 435 448 460 470 478
30 361 382 401 417 431 444 455 465
35 342 364 383 401 416 429 441 452
40 325 348 368 386 402 416 429 440
45 310 333 354 372 389 404 417 429
50 297 321 341 360 377 393 406 419

115 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 31
Folha 2 /2

CABO CALCULADO 120 mm2; CABO BÁSICO 25 mm2 – COBRE


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 1,1156 daN/m; ÁREA SEÇÃO = 120mm2

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 80 85 90 95 100 105 110
0 568 568 568 568 568 568 568
5 549 550 552 553 555 556 557
10 531 534 537 540 542 544 546
15 515 520 524 527 531 534 536
20 500 506 511 516 520 523 527
25 486 493 499 505 509 514 518
30 473 481 488 494 500 505 509
35 461 470 478 484 490 496 501
40 450 459 468 475 482 488 493
45 440 449 458 466 473 480 486
50 430 440 449 458 465 472 478

TEMPER. VÃOS (m)


(ºC) 115 120 125 130 135 140 145 150
0 568 568 568 568 568 568 568 568
5 557 558 559 560 560 561 561 561
10 548 549 550 552 553 554 555 555
15 539 541 542 544 546 547 548 549
20 530 532 535 537 539 541 542 544
25 521 524 527 530 532 534 536 538
30 513 517 520 523 526 528 531 533
35 505 510 513 517 520 523 525 528
40 498 502 507 510 514 517 520 523
45 491 496 500 504 508 511 515 518
50 484 489 494 468 502 506 510 513

116 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 32

POSTES PARA INSTALAÇÃO DE CHAVES SECCIONADORAS E ENCABEÇAMENTOS

CAPACIDADE DOS POSTES PARA


BITOLA - CONDUTORES DA INSTALAÇÃO DAS CHAVES
REDE PRIMÁRIA SECCIONADORAS (daN)

Condutores até
336,4 MCM alumínio – CA 400*
70 mm2 cobre
Condutores
477 MCM alumínio – CA 600*
120 mm2 cobre

Condutores maiores ou > 600*, baseado em


Trações especiais de projeto cálculos específicos

(*) Somente em tangentes. Em ângulos ou encabeçamentos simples, dimensionar em função dessas


situações.

117 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 33
Folha 1/2

ESFORÇOS EM ÂNGULO (daN) PARA


REDE PRIMÁRIA + REDE SECUNDÁRIA – ALUMÍNIO - CA

(o) P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S

3X2/0(2)2C

3X2/0(2)2C

3X2/0(2)2C

3X2/0(2)2C

3X2/0(2)2C
ÂNGULOS

3X2(2)2C
3x2(2)2C

3x2(2)2C

3x2(2)2C

3x2(2)2C

3x2(2)2C

3X336,4
3x336,4
---------

---------
3X447

3X2/0

3X4/0
3x2/0

3x4/0

3X2
3x2

5 35 51 74 100 142 190 57 68 91 117 160


10 71 102 147 210 286 380 114 136 182 235 319
15 106 153 221 299 426 570 170 204 272 351 478
20 141 203 294 398 567 758 227 272 362 467 636
25 176 253 366 497 707 945 283 338 452 582 792
30 210 302 437 594 846 1130 338 405 540 696 948
35 244 351 508 690 983 1313 393 470 627 809 1101
40 278 400 578 785 1117 1493 447 535 713 920 1252
45 311 447 647 878 1250 1671 500 598 798 1029 1401
50 344 494 714 970 1381 1845 552 661 881 1137 1548
55 375 539 780 1060 1508 2016 600 722 963 1242 1690
60 406 584 845 1148 1634 2183 653 782 1043 1345 1831
65 437 628 908 1233 1755 2346 702 840 1121 1445 1968
70 466 670 969 1317 1874 2504 749 897 1196 1543 2100
75 495 711 1029 1398 1989 2658 795 952 1270 1678 2229
80 522 751 1086 1476 2100 2806 840 1005 1341 1729 2354
85 549 789 1142 1551 2207 2950 883 1056 1409 1817 2474
90 575 826 1195 1623 2311 3087 924 1106 1475 1902 2589

118 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 33
Folha 2/2

ESFORÇOS EM ÂNGULO (daN) PARA


REDE PRIMÁRIA + REDE SECUNDÁRIA – ALUMÍNIO CA

(o) P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S
3x4/0(2/0)2C

3x4/0(2/0)2C

3x4/0(2/0)2C

3x4/0(2/0)2C

3x4/0(2/0)2C

3x4/0(2/0)2C
ÂNGULOS

3x2/0(2)2C

3x336,4

3x336,4
----------

----------

----------

----------
---------

---------
3x477

3x477

3x477
3x2/0

3x4/0

3x2/0

3x4/0
3x2

3x2
5 207 90 94 117 144 186 234 22 45 72 114 162
10 415 179 188 234 287 372 467 45 90 143 228 324
15 621 268 282 350 430 556 699 67 136 215 342 485
20 827 357 376 466 572 740 930 90 180 286 454 645
25 1030 444 468 581 712 923 1160 112 225 356 566 804
30 1232 531 560 695 852 1103 1387 134 269 426 677 961
35 1432 617 650 807 990 1282 1612 155 312 494 787 1117
40 1629 702 740 918 1126 1458 1833 176 355 562 895 1270
45 1822 786 828 1028 1259 1631 2051 198 397 629 1001 1421
50 2012 868 914 1135 1391 1802 2265 218 439 695 1106 1570
55 2199 948 999 1240 1520 1968 2475 238 479 759 1208 1715
60 2381 1027 1082 1342 1646 2132 2680 258 519 822 1308 1857
65 2559 1103 1162 1443 1768 2290 2880 277 558 883 1406 1996
70 2731 1178 1241 1540 1888 2445 3074 296 595 943 1501 2130
75 2899 1250 1317 1634 2003 2595 3263 314 632 1001 1593 2261
80 3061 1320 1390 1726 2115 2740 3445 332 667 1057 1682 2387
85 3217 1387 1461 1814 2223 2880 3621 349 701 1111 1767 2509
90 3367 1452 1529 1899 2327 3014 3790 365 734 1163 1850 2626

NOTAS:

1- O esforço de fim de linha é equivalente ao ângulo de deflexão de 60o.


2- Foram considerados: postes de 9 metros para rede secundária;
postes de 11 metros para primária e secundária;
altura do fio controle = 6,50 metros do solo.

119 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 34
Folha 1/2

POSTES DE CONCRETO PARA ÂNGULOS E FINS DE LINHA


REDES PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS – ALUMÍNIO - CA

(o) P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S
ÂNGULOS

3x2/0(2)2C

3x2/0(2)2C

3x2/0(2)2C

3x2/0(2)2C

3x2/0(2)2C
--------------

-------------
3x2(2)2C

3x2(2)2C

3x2(2)2C

3x2(2)2C

3x2(2)2C

3x2(2)2C
3x336,4

3x336,4
3x447
3x2/0

3x4/0

3x2/0

3x4/0
3x2

3x2
5 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200
10 200 200 200 200 400 400 200 200 200 400 400
15 200 200 400 400 600 600 200 200 400 400 600
20 200 200 400 400 600 1000 400 400 400 600 1000
25 200 400 400 600 1000 1000 400 400 600 600 1000
30 400 400 600 600 1000 1500 400 400 600 1000 1000
35 400 400 600 1000 1000 1500 400 600 1000 1000 1500
40 400 400 600 1000 1500 1500 600 600 1000 1000 1500
45 400 600 1000 1000 1500 TR 600 600 1000 1500 1500
50 400 600 1000 1000 1500 TR 600 1000 1000 1500 1500
55 400 600 1000 1500 1500 TR 600 1000 1000 1500 1500
60 400 600 1000 1500 TR TR 1000 1000 1500 1500 TR
65 600 1000 1000 1500 TR TR 1000 1000 1500 1500 TR
70 600 1000 1000 1500 TR TR 1000 1000 1500 TR TR
75 600 1000 1500 1500 TR TR 1000 1000 1500 TR TR
80 600 1000 1500 1500 TR TR 1000 1000 1500 TR TR
85 600 1000 1500 TR TR TR 1000 1500 1500 TR TR
90 600 1000 1500 TR TR TR 1000 1500 1500 TR TR

120 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 34
Pág.2/2

POSTES DE CONCRETO PARA ÂNGULOS E FINS DE LINHA


REDES PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS – ALUMÍNIO - CA

( o) P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S
------------------

------------------
3x4/0(2/0)2C

3x4/0(2/0)2C

3x4/0(2/0)2C

3x4/0(2/0)2C

3x4/0(2/0)2C

3x4/0(2/0)2C

-----------------

-----------------

----------------
ÂNGULOS

3x2/0(2)2C

---------------
3x336,4

3x336,4
3x477

3x477

3x477
3x2/0

3x4/0

3x2/0

3x4/0
3x2

3x2
5 200 200 200 200 200 200 400 200 200 200 200 200
10 400 200 200 400 400 400 600 200 200 200 400 400
15 600 400 400 400 600 600 1000 200 200 400 400 600
20 1000 400 400 600 600 1000 1000 200 200 400 600 1000
25 1000 600 600 600 1000 1000 1500 200 400 400 600 1000
30 1500 600 1000 1000 1000 1500 1500 200 400 600 1000 1000
35 1500 600 1000 1000 1000 1500 TR 200 400 600 1000 1500
40 TR 1000 1000 1000 1500 1500 TR 200 400 600 1000 1500
45 TR 1000 1000 1000 1500 TR TR 400 400 1000 1000 1500
50 TR 1000 1000 1500 1500 TR TR 400 600 1000 1500 TR
55 TR 1000 1500 1500 TR TR TR 400 600 1000 1500 TR
60 TR 1000 1500 1500 TR TR TR 400 600 1000 1500 TR
65 TR TR 1500 1500 TR TR TR 400 600 1000 1500 TR
70 TR TR 1500 TR TR TR TR 400 600 1000 1500 TR
75 TR TR 1500 TR TR TR TR 400 1000 1000 TR TR
80 TR TR 1500 TR TR TR TR 400 1000 1500 TR TR
85 TR TR 1500 TR TR TR TR 400 1000 1500 TR TR
90 TR TR 1500 TR TR TR TR 400 1000 1500 TR TR

NOTAS:

1- O esforço de fim de linha é equivalente ao ângulo de deflexão de 60º


2- TR: Postes de capacidade adequada com condutores em tração reduzida
3- Foram considerados: poste de 9 metros para secundária;
postes de 11 metros para primária e secundária;
altura do fio controle = 6,50 metros do solo.

121 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 35
Folha 1/2

ESFORÇOS EM ÂNGULO (daN) PARA REDE PRIMÁRIA + SECUNDÁRIA - COBRE

o
( ) P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S
3x25(25)25C

3x25(25)25C

3x25(25)25C

3x25(25)25C

3x25(25)25C

3x35(25)25C

3x35(25)25C

3x35(25)25C

3x35(25)25C

3x35(25)25C

3x70(35)25C

3x70(35)25C
ÂNGULOS

-------------
------------

-----------
3x120

3x120
3x25

3x35

3x70

3x25

3x35

3x70

3x25
5 43 63 76 113 185 55 72 85 123 195 94 103
10 86 125 151 226 370 110 145 170 245 389 187 207
15 129 188 226 338 553 165 216 255 367 582 280 309
20 172 250 301 450 736 219 288 340 488 775 373 412
25 214 311 376 561 918 273 359 423 608 965 465 513
30 236 372 449 670 1097 327 429 506 727 1154 556 614
35 297 432 522 779 1275 380 499 588 845 1341 646 713
40 338 492 593 886 1450 432 567 669 961 1526 735 811
45 378 550 664 991 1623 483 635 748 1076 1707 822 907
50 418 602 725 1078 1761 534 695 818 1172 1854 908 996
55 456 658 792 1178 1924 583 759 894 1280 2025 992 1088
60 494 712 857 1276 2083 631 822 968 1386 2193 1074 1178
65 531 765 921 1371 2238 678 884 1040 1490 2357 1154 1266
70 567 817 984 1464 2390 724 943 1110 1590 2516 1232 1352
75 602 867 1044 1553 2536 769 1001 1178 1688 2670 1308 1435
80 635 915 1102 1640 2678 812 1057 1244 1782 2820 1381 1515
85 668 962 1159 1724 2814 853 1111 1308 1873 2963 1451 1592
90 699 1007 1213 1804 2946 893 1163 1369 1960 3102 1519 1667

NOTAS:

1- O esforço de fim de linha é equivalente ao do ângulo de deflexão de 60º


2- Foram considerados: postes de 9 metros para secundária;
postes de 11 metros para rede primária e secundária;
altura do fio controle = 6,50 m do solo.

122 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 35
Folha 2/2

ESFORÇOS EM ÂNGULO (daN) PARA REDE PRIMÁRIA + SECUNDÁRIA - COBRE

( o) P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S
3x120(70)25C

3x120(70)25C

3x120(70)25C

3x120(70)25C

3x120(70)25C
3x70(35)25C

3x70(35)25C

3x70(35)25C

----------------
ÂNGULOS

--------------
-----------

-----------

-----------
3x120

3x120

3x120
3x35

3x70

3x25

3x35

3x70

3x25

3x35

3x70
5 116 154 226 172 167 180 217 289 28 41 78 150
10 233 307 451 344 333 359 433 577 56 82 156 300
15 348 460 675 515 498 537 649 864 84 123 234 450
20 463 612 898 686 663 715 863 1150 112 163 312 598
25 577 763 1120 854 826 891 1076 1433 139 203 389 746
30 690 912 1339 1022 988 1065 1287 1714 166 213 465 892
35 802 1059 1556 1187 1148 1238 1495 1991 193 283 540 1036
40 912 1205 1769 1350 1306 1408 1700 2264 220 322 614 1178
45 1021 1348 1980 1511 1461 1575 1902 2534 246 360 687 1318
50 1119 1473 1155 1668 1608 1731 2084 2767 266 389 742 1425
55 1223 1609 2354 1823 1757 1891 2277 3023 290 425 811 1557
60 1324 1742 2549 1974 1902 2048 2466 3273 315 460 878 1685
65 1423 1872 2740 2121 2044 2200 2650 3517 338 494 944 1811
70 1519 1999 2925 2264 2182 2319 2829 3755 361 528 1008 1934
75 1612 2121 3104 2403 2316 2493 3003 3985 383 560 1069 2052
80 1702 2240 3277 2538 2446 2632 3170 4208 404 591 1129 2167
85 1789 2354 3445 2667 2570 2767 3332 4423 425 621 1187 2277
90 1872 2464 3605 2792 2690 2896 3488 4629 445 650 1242 2384

NOTAS:

1- O esforço de fim de linha é equivalente ao do ângulo de deflexão de 60º


2- Foram considerados: postes de 9 metros para secundária;
11 metros para rede primária e secundária;
altura do fio controle = 6,50 m do solo.

123 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 36
Folha 1/2

POSTES DE CONCRETO PARA ÂNGUOS E FINS DE LINHA


REDES PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS - COBRE

( o) P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S
3x25(25)25C

3x25(25)25C

3x25(25)25C

3x25(25)25C

3x25(25)25C

3x35(25)25C

3x35(25)25C

3x35(25)25C

3x35(25)25C

3x35(25)25C

3x70(35)25C

3x70(35)25C
ÂNGULOS

---------

3x120

3x120
--------

--------
3x25

3x35

3x70

3x25

3x35

3x70

3x25
5 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200
10 200 200 200 400 400 200 200 200 400 400 200 400
15 200 200 400 400 600 200 400 400 400 600 400 400
20 200 400 400 600 1000 400 400 400 600 1000 400 400
25 400 400 400 600 1000 400 400 600 600 1000 600 600
30 400 400 600 1000 1500 400 600 600 1000 1500 600 600
35 400 600 600 1000 1500 400 600 600 1000 1500 1000 1000
40 400 600 600 1000 1500 600 600 1000 1000 TR 1000 1000
45 400 600 1000 1000 TR 600 1000 1000 1500 TR 1000 1000
50 600 600 1000 1500 TR 600 1000 1000 1500 TR 1000 1000
55 600 1000 1000 1500 TR 600 1000 1000 1500 TR 1000 1500
60 600 1000 1000 1500 TR 1000 1000 1000 1500 TR TR 1500
65 600 1000 1000 1500 TR 1000 1000 1500 1500 TR TR 1500
70 600 1000 1000 1500 TR 1000 1000 1500 TR TR TR 1500
75 600 1000 1500 TR TR 1000 1000 1500 TR TR TR 1500
80 1000 1000 1500 TR TR 1000 1500 1500 TR TR TR 1500
85 1000 1000 1500 TR TR 1000 1500 1500 TR TR TR TR
90 1000 1000 1500 TR TR 1000 1500 1500 TR TR TR TR

NOTAS:

1- Poste de fim de linha é equivalente ao ângulo de 60º.


2- TR: Postes de capacidade adequada com condutores em tração reduzida
3- Foram considerados: postes de 9 metros para secundária;
11 metros para primária e secundária;
altura do fio controle a 6,50 metros do solo.

124 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 36
Folha 2/2

POSTES DE CONCRETO PARA ÂNGULOS E FINS DE LINHA


REDES PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS - COBRE

( o) P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S
3x120(70)25C

3x120(70)25C

3x120(70)25C

3x120(70)25C

3x120(70)25C
3x70(35)25C

3x70(35)25C

3x70(35)25C
ÂNGULOS

-------------

-------------

-------------
------------
-----------
3x120

3x120

3x120
3x35

3x70

3x25

3x35

3x70

3x25

3x35

3x70
5 200 200 400 200 200 200 400 400 200 200 200 200
10 400 400 600 400 400 400 600 600 200 200 200 400
15 400 600 1000 600 600 600 1000 1000 200 200 400 600
20 600 600 1000 1000 1000 1000 1000 1500 200 200 400 600
25 600 1000 1500 1000 1000 1000 1500 1500 200 200 400 1000
30 1000 1000 1500 1000 1000 1500 1500 TR 200 400 600 1000
35 1000 1500 TR TR 1500 1500 1500 TR 200 400 600 1500
40 1000 1500 TR TR 1500 1500 TR TR 400 400 600 1500
45 1000 1500 TR TR 1500 TR TR TR 400 400 1000 1500
50 1500 1500 TR TR TR TR TR TR 400 400 1000 1500
55 1500 TR TR TR TR TR TR TR 400 600 1000 TR
60 1500 TR TR TR TR TR TR TR 400 600 1000 TR
65 1500 TR TR TR TR TR TR TR 400 600 1000 TR
70 1500 TR TR TR TR TR TR TR 400 600 1000 TR
75 TR TR TR TR TR TR TR TR 400 600 1500 TR
80 TR TR TR TR TR TR TR TR 400 600 1500 TR
85 TR TR TR TR TR TR TR TR 600 1000 1500 TR
90 TR TR TR TR TR TR TR TR 600 1000 1500 TR

NOTAS:

1- Poste de fim de linha é equivalente ao ângulo de 60º


2- TR: Postes de capacidade adequada com condutores em tração reduzida
3- Foram considerados: postes de 9 metros para secundária;
11 metros para primária e secundária;
altura do fio controle a 6,50 metros do solo.

125 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 37

ESCOLHA DE ESTRUTURAS

CRUZETA CABOS DE ALUMÍNIO CA


2,00 m 2 AWG 2/0 AWG 4/0 AWG 336,4 MCM 477 MCM
B1 0º/30º - 75 m 0º/30º - 75 m 0º/20º - 80 m 0º/12º - 80 m 0º/8º - 80 m
B2 30º/45º - 70 m 30º/45º -70 m 20º/40º - 70 m 12º/24º - 80 m 8º/16º - 80 m
B3 80 m 80 m 80 m 80 m 80 m
ESTRUTURAS

B4 45º/60º - 60 m 45º/60º - 60 m 40º/60º - 60 m 24º/60º - 60 m 16º/60º - 60 m


N3/N3 60º/90º - 80 m 60º/90º - 80 m 60º/90º- 80 m 60º/90º - 80 m 60º/90º - 80 m
M1 0º/30º - 80 m 0º/30º - 80 m 0º/20º - 80 m 0º/12º - 80 m 0º/8º - 80 m
M2 30º/45º - 80 m 30º/45º - 80 m 20º/40º- 80 m 12º/24º - 80 m 8º/16º - 80 m
M4 45º/60º - 80 m 45º/60º - 80 m 40º/60º- 80 m 24º/60º - 80 m 16º/60º - 80 m
M3 80 m 80 m 80 m 80 m 80 m

NOTA:

Para fins de linhas deverão ser utilizadas estruturas B2, M2 ou N2 para cabo 2 AWG
CA; para demais bitolas usar B3, M3 ou N3.

126 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 38

ESCOLHA DE ESTRUTURAS

CABOS DE COBRE
CRUZETA
2,00 m 25 mm2 35 mm2 70 mm2 120 mm2

B1 0º/30º - 70 m 0º/30º - 70 m 0º/18º - 70 m 0º/10º - 45 m


B2 30º/45º - 65 m 30º/45o - 65 m 18º/36º - 70 m 10º/20º - 70 m
B3 75 m 75 m 75 m 75 m
ESTRUTURAS

B4 45º/60º - 55 m 45º/60º - 55 m 36º/60º - 55 m 20º/60º - 55 m


N3/N3 60º/90º - 80 m 60º/90º - 80 m 60º/90º - 80 m 60º/90º - 80 m
M1 0º/30º - 80 m 0º/30º - 80 m 0º/18º - 80 m 0º/10º - 80 m
M2 30º/45º - 80 m 30º/45º - 80 m 18º/36º - 80 m 10º/20º - 80 m
M4 45º/60º - 80 m 45º/60º - 80 m 45º/60º - 80 m 45º/60º - 80 m
M3 80 m 80 m 80 m 80 m

NOTA:

Para fins de linhas deverão ser utilizadas estruturas B2, M2 ou N2 para cabo 25
mm2; para demais bitolas usar B3, M3 ou N3.

127 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 39

TRAÇÃO NO TIRANTE PARA CRUZETA DE 2,00 m – TIPO BECO

ALUMÍNIO COBRE

TRAÇÃO NO TIRANTE TRAÇÃO NO TIRANTE


BITOLA CRUZETA B3 SEÇÃO CRUZETA B3
(AWG/MCM) (daN) (mm2) (daN)

2 162 25 200
2/0 326 35 293
4/0 517 70 559
336,4 822 120 1074
477 1167 ------ ---------

OBS:

Para dimensionamento do poste, deverá ser considerado que a presente


estrutura primária acarretará ao mesmo um esforço de:

F = 1,12T

sendo T a tração de projeto do condutor

128 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 40

TRAÇÃO NO TIRANTE PARA CRUZETA DE 2,00 m – TIPO MEIO-BECO

ALUMÍNIO COBRE

TRAÇÃO NO TIRANTE TRAÇÃO NO TIRANTE


BITOLA CRUZETA M3 SEÇÃO CRUZETA M3
(AWG/MCM) (daN) (mm2) (daN)
2 83 25 102
2/0 166 35 149
4/0 263 70 284
336,4 419 120 545
477 595 ------ --------

OBS:

Para dimensionamento do poste, deverá ser considerado que a presente estrutura


primária acarretará ao mesmo um esforço de:

F = 1,88T

Sendo T a tração de projeto do condutor

129 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 41

ARRANJOS TÍPICOS PARA PROJETOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

FIG. a FIG. b

FIG. c FIG. d

130 Versão 02 – Agosto/2002


CLASSES DAS VIAS
ND.22

C (URBANAS)
POPULAÇÃO A (rurais) Locais e
3
DA acessos Área central (comercial) e
LOCALIDADE B (ligação)-Ligação Área residencial
Mista (comercial-residencial)
C (Urbanas) – Expressas
ou escoamento de
tráfego.
Bairros rurais.
-Área central (comercial) - Área mista
Tipo A e B Tipo C Favelas e vias exclusivas
- Vias principais (comercial-residencial)
de pedestre (5)

PADRÃO DE PADRÃO DE PADRÃO DE PADRÃO DE PADRÃO DE PADRÃO DE


Projetos de Redes Aéreas Urbanas de

HABITANTES LÂMPADA LÂMPADA LÂMPADA LÂMPADA LÂMPADA LÂMPADA


INSTALAÇÃO INSTALAÇÃO INSTALAÇÃO INSTALAÇÃO INSTALAÇÃO INSTALAÇÃO
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

131
Luminária Luminária
< 1000 VS-70 W Aberta VM-125 W Aberta
(tipo-1) (tipo-1)
Luminária
VM-80 W
VM-125 W Aberta
(4)
(tipo-1)
1.000 Luminária VS-250 W Luminária
a VS-70 W Fechada ou Fechada
(Instalação em rede de distribuição aérea)

5.000 (tipo-2) VM-400 W (tipo-2)


Luminária
Luminária Luminária
Aberta VM-80 W
VM-125 W Aberta Aberta
(tipo-1) (4)
(tipo-1) (tipo-1)
Luminária
5.000 Luminária
VS-250 W Fechada VS-250 W
a Fechada (2)
(3) (tipo-2) (2)
50.000 (tipo-2)
(3) VS-250 W Luminária
ou Fechada
VM-125W
VM-400 W (tipo-2)
CRITÉRIOS PARA UTILIZAÇÃO DOS PADRÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

(3) (3)
Luminária
Elaborar projeto
> 50.000 VS-250 W Fechada
específico
(tipo-2)

Versão 02 – Agosto/2002
Folha 1/2
ANEXO 42
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 42
Folha 2/2

CRITÉRIOS PARA UTILIZAÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA


(Instalação em rede de distribuição aérea)

(1) Em vias locais de acesso e vias de ligação de localidades com pouco


crescimento, lâmpada a VS 70 W e luminária aberta (padrão tipo 1 da
normalização nacional).

(2) Em vias transversais com pouco crescimento, lâmpada a VM 125 W e luminária


aberta (padrão tipo 1 da normalização nacional).

(3) Em localidades turísticas e outras com mais de 50.000 habitantes, pode ser
proposta lâmpada VS 400 W e padrão próprio, mediante estudo prévio.

(4) Tráfego muito reduzido e local, e veículos com velocidade baixa (< 40 km/h); em
outros casos, lâmpada a VM 125 W.

(5) Em vias de favelas, vielas de tráfego exclusivo de pedestre e semelhantes, braço


curto de 800 mm; (ver ND.01/1) e luminária aberta padrão tipo 1 da normalização
nacional.

OBS:

1) Para no de habitantes, ver item 4.3.1 nota 4

2) VM 400 W, somente onde se justifica pela conveniência de melhor


reprodução das cores.

132 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 43
Folha 1/2

SUGESTÕES DE CIRCUITOS PARA COMANDO EM GRUPO


DE LÂMPADAS A VAPOR DE MERCÚRIO, 80 W

FIG. a

FIG. b

133 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 43
Folha 2/2

SUGESTÕES DE CIRCUITOS PARA COMANDO EM GRUPO


DE LÂMPADAS A VAPOR DE MERCÚRIO, 80 W

FIG. c

FIG. d FIG. e

134 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 44
Folha 1/2

SUGESTÕES DE CIRCUITOS PARA COMANDO EM GRUPO


DE LÂMPADAS A VAPOR DE MERCÚRIO, 125 W

FIG. a

FIG. b

135 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 44
Folha 2/2

SUGESTÕES DE CIRCUITOS PARA COMANDO EM GRUPO


DE LÂMPADAS A VAPOR DE MERCÚRIO, 125 W

FIG. c

FIG. d FIG. e

136 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 45

SUGESTÕES DE CIRCUITOS PARA COMANDO EM GRUPO


DE LÂMPADAS A VAPOR DE MERCÚRIO, 400 W
Instalações existentes

FIG. a FIG. b

FIG. c FIG. d

137 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 46

SUGESTÕES DE CIRCUITOS PARA COMANDO MISTO


DE LÂMPADAS A VAPOR DE MERCÚRIO, 400 W
E A VAPOR DE SÓDIO, 250 W

FIG. a FIG. b

FIG. c FIG. d

OBS:
I – Ponto de luz com comando individual
G – Ponto de luz correspondente ao comando em grupo

138 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 47
Folha 1/2

EXEMPLO DE TRAÇÕES REDUZIDAS

Consideremos a Figura abaixo, com os condutores indicados:


3 x 336,4 MCM → 3 x 436 daN = 1.308 daN
3 x 2 (2)2C → 5 x 86 daN = 430 daN

Considerando a tração normal, o esforço de fim de linha no poste no 3 será:


TB = FP + FS x 6,9 = 1308 + 430 x 6,9 = 1308 + 326 = 1634 daN
9,1 9,1
O esforço é excessivo, razão pela qual adotaremos tração reduzida:
Adotando os vãos entre postes 1, 2 e 3 de 20 metros, ao invés de 35 metros, teremos:
2 2
   20 
Tr =  V r  x TB Tr =   x 1634 = 533 daN sendo: Vr = vão reduzido
V B   35 
VB = vão básico

Para vão de 35 metros, a 0ºC, com tração normal, teremos a flecha de 0,17 m
conforme Anexo 21.
As flechas dos vãos entre os postes nos 1 e 2 e entre 2 e 3, deverão ser iguais ao de
35 m, que é de 0,17m.
Teremos então o esforço final F1, devido aos condutores no poste no 1 de :

F1 = TB - Tr = 1634 - 533 = 1101 daN.

Adotamos o poste de 11 m, 600 daN para o de no 1 teremos a força remanescente F2 :


F2 = F1 – 600 = 1101 - 600 = 501 daN

O esforço remanescente será transferido ao poste no 2 através de um tirante, fixado a


8,6 m de altura no poste no 1 e a 7,4 m no poste no 2.

139 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 47
Folha 2/2

F3 = F2 x 9,1 = 501 x 9,1 = 530 daN


8,6 8,6

F3 é a tração horizontal do tirante no poste no 1 a 8,6 m de altura

F’3 = 530 daN é também a reação do poste no 2 contra o tirante na altura de 7,4 m.
F3 = F”3 no poste no 2

Transferindo à 0,10 m abaixo do topo temos:


F4 = F3 x 7,4 = 530 x 7,4 = 426 daN
9,2 9,2

Portanto o poste no 2 deverá ser então de 11 m 600 daN.


O esforço de tração reduzida (Tr = 533 daN) dos condutores deverá ser absorvido pelo
poste seguinte, o de no 3, fixado em estrutura de ancoragem.
O poste no 3 deverá ser então de 600 daN.

O esforço real no tirante será:


Tg θ = 8,6 – 7,4 = 1,2 = 0,600
20 20
θ = arcTg 0,600 = 3,43º
Ft = F3 = 617 = 618,1 daN
cos θ 0,9982
140 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 48

LEVANTAMENTO DE CARGAS ESPECIAIS - BT

Localização
Trafo Potência (kVA)
Medição (kVA)
Endereço
Cliente Ramo de Atividade
Raios X
Solda a Transformador
Solda a resistência
Forno de indução a R.F.
Tipo Eletrólise
de Motor
Aparelho Retificador
Inversor de freqüência variável
Dispositivos Autotransformador
arranque Resistor ou reator
ou disparo Chave estrela - triângulo
Horário de funcionamento
Potência nominal (kVA)
Tensão nominal (V)
Corrente nominal (A)
Corrente de pico (A)
Características Corrente de partida (A)
Demanda máxima medida (kVA)
Fator de potência
Tensão de pico (V)
Freqüência (Hz)
Ciclo de trabalho

141 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 49

DEMANDA DE TRANSFORMADORES E DEMANDA


DE CLIENTES ESPECIAIS

Endereço:
Transformador no: Potência kVA
Tipo de medição: Instantânea Maxímetro
Transformador

Período Tensão Corrente (A) Demanda


Diurno Noturno F-N V(Ia+Ib+Ic)
(V) Ia Ib Ic (Ia+Ib+Ic) (kVA)
(h) (h)

Endereço:
Ligação: B.T._____________V A. T. _____________V
Período Tensão Corrente (A) Demanda
Diurno Noturno F-N V(Ia+Ib+Ic)
(V) Ia Ib Ic (Ia+Ib+Ic) (kVA)
(h) (h)

Endereço:
Clientes Especiais

Ligação: B.T._____________V A. T. _____________V


Período Tensão Corrente (A) Demanda
Diurno Diurno F-N V(Ia+Ib+Ic)
(V) Ia Ib Ic (Ia+Ib+Ic) (kVA)
(h) (h)

Endereço:
Ligação: B.T._____________V A. T. _____________V
Período Tensão Corrente (A) Demanda
Diurno Noturno F-N V(Ia+Ib+Ic)
(V) Ia Ib Ic (Ia+Ib+Ic) (kVA)
(h) (h)

142 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 50
Folha 1/2

EXEMPLO DE MEDIÇÃO E DE CÁCULO DE DEMANDA DIVERSIFICADA MÉDIA


POR CONSUMIDOR

Transformador nº....................................... Cidade: .....................................................


Rua:...........................................................
Circuito: ....................................................
..................................................................
Medição noturna Medição diurna
Medição feita em ...................................... Medição feita em ......................................
Correntes máximas: 110, 112 , 114 A Correntes máximas: 84, 83, 80 A
Tensão mínima: 121 V Tensão mínima: 122 V
Demanda máxima: 40,65 kVA Demanda máxima: 30,13 kVA
Carga instalada:................................. kVA Carga instalada:................................ kVA

Transformador no______________________ Cidade__________________________


Rua_________________________________Circuito__________________________
Medição Noturna. Medição Diurna
Medição feita em______________________ Medição feita em________________ __
Correntes máximas.____110,112,114___ A Corrente máximas _84, 83, 80 A
Tensão mínima ___________121______ V Tensão mínima________122_________V
Demanda máxima ___40,65_________ kVA Demanda máxima _30,13 kVA
Carga instalada __________________ kVA Carga instalada ________________ kVA

CLIENTES Cargas Instaladas Especiais


Força Forno ou
Calefação Obser-
Quan- Demanda kVA vações
Tipo cv Diu. Not.
tidade
total Diurna Noturna
Residenciais 54

Para cálculo de 10,0 Padaria


Não Resi- 2 6 x 3/4 cv demanda de
4 x 1,5 cv (C)
denciais motores vide
1 x 3,0 cv Anexo 51
5 x 1/3 cv Oficina
3 x 1/2 cv Mecânica
2 x 3 cv (D)
1 x 5 cv
TOTAL 9,23 10

Cálculo de Demanda Noturna

Iluminação pública: Quantidade x demanda = carga kVA

30 x 0,15 = 4,5 kVA

143 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 50
Folha 2/2

EXEMPLO DE MEDIÇÃO E DE CÁLCULO DE DEMANDA DIVERSIFICADA


MÉDIA POR CONSUMIDOR

Demanda medida:

Dm = Eøø x I1 x 3 = Eøn (I1A + I1B + I1C)


Dm = 121 x (110 + 112 + 114) = 40,65 kVA

Fator de correção sazonal (Fs): 1,20

Demanda diversificada corrigida: Dm = demanda medida


de = demanda de consumidores não residenciais

Dd = (Dm - de - Ip) x Fs
Dd = (40,65 – 0 – 4,5) x 1,20 = 43,40 kVA

Demanda diversificada média por consumidor residencial

Ddm = Dd = 43,40 = 0,80 kVA


N 54

Cálculo de demanda Diurna

Demanda medida:

Dm = Eøø x I1 x 3 = EøN x (I1A + I1B + I1C)


Dm = 122 x (84 + 83 + 80) = 30,13 kVA

Fator de correção sazonal (Fs): 1,20

Demanda diversificada corrigida:

Dd = (Dm - de - Ip) x Fc
Dd = (30,13 – 19,23) x 1,20 = 13,08 kVA

Demanda diversificada média por consumidor residencial

Ddm = Dd = 13,08 = 0,24 kVA


N 54

144 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 51

EXEMPLO DE CÁLCULO DE DEMANDA PARA


MOTORES (POTÊNCIA ABSORVIDA DA REDE)

1) Padaria com seguintes motores trifásicos:

6 de 3/4 CV
4 de 1 ½ CV
1 de 3 CV

2) Oficina mecânica com seguintes motores trifásicos:

5 de 1/3 CV
3 de 1/2 CV
2 de 3 CV
1 de 5 CV

De acordo com o Anexo 5, temos:

a) 6 x 1,26 = 7,56 kVA


4 x 2,17 = 8,68 kVA
1 x 4,04 = 4,04 kVA
total = 20,28 kVA

De acordo com o Anexo 3, considerado 2 clientes, obtemos:


20,28 kVA x 0,9 = 18,25 kVA

De acordo com o Anexo 2, temos:


18,25 kVA x 0,23 = 4,20 kVA

b) 5 x 0,65 = 3,25 kVA


3 x 0,87 = 2,61 kVA
2 x 4,04 = 8,08 kVA
1 x 6,02 = 6,02 kVA
total = 19,96 kVA

Do Anexo 3, considerando 2 clientes, temos:


19,96 x 0,9 = 17,96 kVA

Do Anexo 2 obtemos:
17,96 x 0,28 = 5,03 kVA

Soma de demandas da padaria e oficina mecânica:

4,20 + 5,03 = 9,23 kVA referentes a motores, devendo ser adicionadas outras cargas
existentes aplicando fator de demanda conforme anexo 2.
145 Versão 02 – Agosto/2002
ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 52
Folha 1/4

CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA – CABOS DE ALUMÍNIO


EXEMPLO DE EVOLUÇÃO DOS CIRCUITOS PARA TAXA DE CRESCIMENTO DE 10% AO ANO

∆V inicial ≤ 3% TAMANHO DAS QUADRAS: 140 m x 100 m


∆V final ≤ 5%

146 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
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ANEXO 52
Folha 2/4

CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA – CABOS DE COBRE


EXEMPLO DE EVOLUÇÃO DOS CIRCUITOS PARA TAXA DE CRESCIMENTO DE 10% AO ANO

∆V inicial ≤ 3% TAMANHO DAS QUADRAS: 140 m x 100 m


∆V final ≤ 5%

147 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 52
Folha 3/4

CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA – CABOS DE ALUMÍNIO


EXEMPLO DE EVOLUÇÃO DOS CIRCUITOS PARA TAXA DE CRESCIMENTO DE 10% AO ANO

∆V inicial ≤ 3% TAMANHO DAS QUADRAS: 140 m x 80 m


∆V final ≤ 5%

148 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 52
Folha 4/4

CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA – CABOS DE COBRE


EXEMPLO DE EVOLUÇÃO DOS CIRCUITOS PARA TAXA DE CRESCIMENTO DE 10% AO ANO

∆V inicial ≤ 3% TAMANHO DAS QUADRAS: 140 m x 80 m


∆V final ≤ 5%

149 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
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ANEXO 53
Folha 1/5

CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA

150 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 53
Folha 2/5

CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA

151 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 53
Folha 3/5

CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA

152 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
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ANEXO 53
Folha 4/5

CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA

153 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 53
Folha 5/5

CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA

154 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
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ANEXO 54

ELEKTRO Eletricidade e Serviços S.A.


REGIONAL DE:____________________________
EXEMPLO – CÁLCULO DE QUEDA DE TENSÃO Folha____de___

Serviço________________________Cidade_________________________________
Transformador no ___________ Prim. _____kV Sec. ____V FP____________
Período _____Noturno___________
Demanda _____50,12 kVA________

TRECHO CARGA CONDUTORES QUEDA DE TENSÃO


DISTRIBUIÇÃO NO
ACUMULADA TRECHO
DESIGNAÇÃO COMPRIMENTO TOTAL
(C/2 + D) B UNITÁRIA TOTAL
NO FIM DO (E x G)
TRECHO TRECHO

A B C D E F G H I
100 m kVA kVA kVAx100 m No AWG % % %
T-A 0,55 1,02 16,61 9,42 3 x 4/0 0,062 0,58 0,58
A-E 1,10 2,29 11,51 13,92 3 x 2/0 0,099 1,38 1,96
E-F 0,93 5,12 2,56 4,76 3x2 0,198 0,94 2,90
T-B 0,55 3,33 25,83 15,12 3 x 4/0 0,062 0,94 0,94
B-D 1,10 6,91 6,39 10,83 3 X 2/0 0,099 1,07 2,01
D-G 0,55 1,79 1,79 1,477 3X2 0,198 0,29 2,30

Feito por:____________________________ Data ____/____/_____

155 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 55
Folha 1/2

ÁREAS ARBORIZADAS

1. Coexistência de Sistemas de Distribuição e Arborização

1.1. Como recomendação geral, na elaboração de projetos de redes novas


devem ser considerados também, no seu planejamento, o aspecto
ambiental, instalando-se as redes de energia elétrica em posição que não
conflite frontalmente com a arborização, permitindo a ambas produzirem
os resultados esperados.

1.2. Em áreas que ainda não possuam arborização, os postes deverão ser
locados na calçada adequada ficando reservados os locais e posições
convenientes para a futura arborização, conforme orientação abaixo:

1.2.1. Sempre que possível colocar a posteação do lado oeste na rua cujo eixo
esteja na direção aproximada Norte-Sul, a fim de que as futuras árvores de
médio porte possam ser plantadas do lado Leste, dando maior sombra, à
tarde, sobre a frente das casas e as crianças.

1.2.2 Para as ruas cujo eixo está na direção Leste-Oeste, o lado da posteação
deve ser, sempre que possível, do lado Norte, para que as árvores de
porte médio plantadas do lado Sul dêem sobre a calçada.

1.2.3. A figura em anexo indica locais adequados para a instalação da Rede de


Distribuição Aérea e locais adequados para o plantio de árvores de
pequeno e médio porte.

1.3. Quando o local já possuir arborização, proceder da seguinte forma:

1.3.1. Os postes devem ficar do lado da rua onde houver menos arborização. Os
postes devem ser implantados sempre que possível do lado oposto da rua
em relação às árvores de maior tamanho, no caso de arborização bilateral.

1.3 2. Sempre que possível manter um afastamento dos postes 3 a 4 metros


para árvores pequenas e 6 a 7 metros para árvores médias, especialmente
se houver transformadores ou outros equipamentos projetados.

1.3.3. Evitar a implantação de rede no lado da rua com arborização de grande


porte.

156 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 55
Folha 2/2

LOCAIS ADEQUADOS PARA A INSTALAÇÃO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA E


PLANTIO DE ÁRVORES DE PEQUENO E MÉDIO PORTE

157 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 56
Folha 1/2

ESTAIAMENTO AÉREOS

158 Versão 02 – Agosto/2002


ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de
Distribuição de Energia Elétrica - Norma

ANEXO 56
Folha 2/2

159 Versão 02 – Agosto/2002

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