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INSTALAÇÕES

ELÉTRICAS PREDIAIS
PROF.ª ME. SUISE CAROLINA CARMELO DE ALMEIDA
E-MAIL: PROFESSORA.SUISEALMEIDA@GMAIL.COM
PLANEJAMENTO DO SEMESTRE

07/03 – 1ª AULA – BOAS VINDAS 02/05 – 1ª AVALIAÇÃO - INÍCIO


14/03 – LUMINOTÉCNICA 09/05 – 1ª AVALIAÇÃO - TÉRMINO
21/03 – LUMINOTÉCNICA 16/05 – INST. ELÉTRICAS BAIXA TENSÃO
28/03 – LUMINOTÉCNICA 26/05 – INST. ELÉTRICAS BAIXA TENSÃO
04/04 – LUMINOTÉCNICA 30/05 – INST. ELÉTRICAS BAIXA TENSÃO
11/04 – CLIMATIZAÇÃO E ALARME* 06/06 – INST. ELÉTRICAS BAIXA TENSÃO
18/04 – FORNECIMENTO DE ENERGIA 13/06 – 2ª AVALIAÇÃO (SEMINÁRIOS)
25/04 – FORNECIMENTO DE ENERGIA 20/06 – 2ª AVALIAÇÃO (SEMINÁRIOS)
27/06 – FECHAMENTO DO DIÁRIO
* AJUSTE NO CRONOGRAMA DAS AULAS PARA DAR
MAIS HORAS PARA O TEMA LUMINOTÉCNICA.
TEMA 2

FORNECIMENTO
DE ENERGIA
RECAPTULANDO A 7ªAULA
• MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA;
• TIPO DE LIGAÇÃO: MONOFÁSICA, BIFÁSICA, TRIFÁSICA;
• PADRÃO DE ENTRADA, RAMAL DE LIGAÇÃO, POSTE E PONTALETE,
QUADRO/CENTRO DE MEDIÇÃO;
• EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS;
• POTÊNCIA TOTAL INSTALADA;
• QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO;
• CIRCUITOS;
• ATERRAMENTO;
01
• DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO PARA BAIXA TENSÃO;
CIRCUITOS - REVISÃO
1. A instalação elétrica de uma edificação deve ser dividida em circuitos terminais para facilitar a operação,
manutenção e reduzir interferências quando da utilização de equipamentos;

2. A divisão da instalação elétrica em Circuitos Terminais deve ser guiada pela NBR5410 (Instalações Elétricas de
Baixa Tensão);

3. Para cada circuito terminal deverá ser previsto um dispositivo de proteção no Quadro de Distribuição (DISJUNTOR);

4. De acordo com a Norma, devem ser previstos circuitos de iluminação separados de circuitos de tomadas;

5. Devem ser previstos circuitos exclusivos para tomada de uso específico como tomadas para chuveiro, ar-
condicionado, Micro-ondas (equipamentos fixos que consomem mais energia/potência elevada);

6. Equipamentos eletrônicos como computadores devem ser alimentados por circuitos exclusivos e com aterramento;

7. Os circuitos devem ser racionalmente divididos pelos setores da unidade residencial (SOCIAL, ÍNTIMO, SERVIÇO);
02
8. Circuitos sobrecarregados exigem fios com um diâmetro grande, dificultando e encarecendo a instalação;
CIRCUITOS - REVISÃO
Ao estabelecer o número de circuitos necessários para atender a edificação, e a
respectiva potência de cada circuito, recomenda-se obedecer os seguintes
limites para evitar problemas como: superaquecimento de cabos, variação de
tensão e desarme de disjuntores:

• Para tensão de 127V: Limite de Potência por circuito 1200W

• Para tensão de 220V: Limite de Potência por circuito 2200W

Ou seja, devem ser previstos circuitos individuais para equipamentos com


potência igual ou superior a 1200W na tensão 127V e 2200W pata tensão 220V.

OBS: Um cabo de 2,5mm² (bitola mais comum) ligado a uma tensão de 127V pode
conduzir em torno de 1200 a 1500W. 03
CIRCUITOS - REVISÃO
BITOLA MÍNIMA DO FIO EM FUNÇÃO DA CARGA DO
CIRCUITO
CARGA INSTALADA POR BITOLA MÍNIMA DO FIO (mm²)
CIRCUITO (W) Largura do Fio Condutor x
Suporta (Sem aquecer)
Até 1900 1,5
1,5 mm² = 15,5 ampères
De 1910 a 2600 2,5 2,5 mm² = 21,0 ampères
De 2610 a 3200 4,0 4,0 mm² = 28,0 ampères
6,0 mm² = 36,0 ampères
De 3210 a 3900 6,0 10,0 mm² = 50 ampères
De 3910 a 5000 10,0

OBERVAÇÃO: Recomenda-se para tomadas bitola mínima de 2,5mm²


Conhecer a bitola (diâmetro) dos fios elétricos utilizados e as condições da fiação é importante
para evitar danos às instalações e aos equipamentos elétricos; 04
CONTEÚDO NA LOUSA

Correção da atividade da
aula passada
O QUE DIZ A NBR 5410?
SOBRE ILUMINAÇÃO:
• Em cada cômodo ou dependência deve haver pelo menos 1 ponto de luz no teto;

• Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6m² deve ser prevista
carga mínima de 100VA.

• Em cômodos ou dependências com área superior a 6m² deve ser prevista carga mínima
de 100VA acrescida de 60VA para cada aumento de 4m² inteiros;

SOBRE TOMADAS:
• Em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada, próximo ao lavatório;

• Em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-área de serviço,


lavanderias e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada para
cada 3,5 m, ou fração de perímetro, sendo que acima da bancada da pia devem ser
previstas no mínimo duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos 05
distintos;
O QUE DIZ A NBR 5410?
• Em varandas,garagens e subsolos deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada;

• Em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada para cada 5 m,
ou fração de perímetro, devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente quanto
possível;

• em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação devem ser previstos pelo
menos:

✓ 1 ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for igual ou inferior a 2,25 m2.
Admite-se que esse ponto seja posicionado externamente ao cômodo ou dependência, a até
0,80 m no máximo de sua porta de acesso;
✓ 1 ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for superior a 2,25 m2 e igual ou
inferior a 6 m2;
✓ 1 ponto de tomada para cada 5 m, ou fração de perímetro, se a área do cômodo ou
dependência for superior a 6 m2, devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente
quanto possível. 06
VA (VOLT-AMPÈRE) X WATTS
Diferença entre Watt [W] e Volt-Ampère [VA]

O Watt [W] e o volt-ampère [VA] são duas unidades de medidas que se


referem à potência. No entanto, são grandezas diferentes. O volt-ampère
[VA], expressa a potência aparente de um sistema, ou seja, a potência
fornecida por uma determinada fonte. Já o Watt [W] refere-se à potência
real consumida pelo equipamento, convertida em trabalho efetivo.
Na prática, o Watt classifica a potência real contratada junto ao
comercializador de energia elétrica e a carga de calor gerada Pelo
equipamento. Enquanto isso, o volt-ampère é utilizado para dimensionar
a cablagem e os disjuntores.
07
COMPONENTES UTILIZADOS NAS INSTALAÇÕES

• ELETRODUTOS;
De acordo com a NBR 5410, a
• CAIXAS; escolha de qualquer
componente e sua respectiva
instalação deve obedecer as
• CONDUTORES DE ELETRICIDADE; medidas de segurança e
garantir o funcionamento
adequado ao uso da
• DISPOSITIVOS DE MANOBRA; instalação elétrica.

• TOMADAS DE CORRENTE;
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COMPONENTES UTILIZADOS NAS INSTALAÇÕES
• Os componentes devem ser escolhidos de forma adequada para obedecer a
condição de serviço: Tensão Nominal, Corrente, Frequência Nominal,
Potência elétrica, Compatibilidade.

• Segundo a NBR5410 os componente da instalação devem ser dispostos de


modo a facilitar sua operação e manutenção;

• A identificação dos componentes deve indicar sua finalidade a menos que


não exista possibilidade de confusão.
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ELETRODUTOS
• Eletrodutos (conduítes) são condutos (aparentes
ou embutidos) destinados exclusivamente a
conter/abrigar e proteger os condutores
elétricos, ligando o quadro de distribuição (ou
quadro de luz) até os pontos de utilização;

• Eles protegem os condutores contra ações


mecânicas e corrosão e protegem as edificações
contra incêndio devido a superaquecimento dos
condutores;

• Podem ser rígidos, semirrígidos e flexíveis a


depender do material de que são feitos (aço,
pvc, polietileno...) 10
QUAL TIPO DE ELETRODUTO USAR?
Eletroduto de polietileno flexível corrugado (cor amarelo): Usado geralmente em instalações
elétricas embutidas em alvenaria, laje ou no forro. Pode ser instalado em ambientes residenciais e
comerciais.

Eletroduto polietileno flexível corrugado reforçado (laranja): Usado geralmente em instalações


elétricas embutidas principalmente na laje ou no piso. Utilizado principalmente em ambientes
residenciais.

Eletroduto de Ferro Galvanizado: Usados geralmente em instalações elétricas aparentes: galpões,


industrias, estacionamentos, alguns ambientes comerciais. Geralmente vendido em barras de 3
metros. Possui fabricação de curvas nos ângulos de 45º e 90º.

Eletroduto de PVC Rígido: Aplicações similares ao eletroduto de ferro galvanizado. Sem


necessidade de prever aterramento ao longo da instalação. Usado geralmente entre forro e laje.

Eletroduto tipo PEAD (Polietileno de Alta Densidade): Vendido na cor preta, é destinado
para cabeamento subterrâneo de energia e telecomunicações. Geralmente utilizado em
industrias, ferrovias, rodovias, aeroportos, shopping centers (regiões onde há grandes 11
distâncias de alimentação de forma subterrânea).
ELETROCALHAS
• As eletrocalhas (perfuradas/
lisas) são bandejas de metal
fabricadas em chapas de aço por
onde é possível passar fios e cabos
de eletricidade/internet.
• Desenvolvidos para a acomodação
dos cabos no sentido horizontal,
estes dutos metálicos
também servem para emprego em
prumadas verticais; mas, para tanto,
devem apresentar tampas com
travamento. 12
PLANEJAMENTO DOS ELETRODUTOS
Para o planejamento do caminho que o eletroduto irá percorrer, devem ser observadas as
seguintes orientações:

1. Locar primeiro o Quadro de Distribuição;


2. Partir com o eletrodutos do Quadro de Distribuição até o ponto de utilização da energia;
3. Utilizar simbologia gráfica para representar, em planta, o caminho do eletroduto;
4. Fazer a leg enda da simbologia empregada;
5. Caminhar, sempre que possível, com o eletroduto, de um cômodo para outro interligando
os pontos de luz (Podem comportar mais de um circuito de iluminação);

6. Ligar os interruptores e tomadas ao ponto de luz de cada cômodo;


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DIÂMETRO DOS ELETRODUTOS
• Para calcular o diâmetro do eletroduto, deve-se saber o
número de fios e respectiva bitola de cada um, que ele
comportará;

• O dimensionamento deve ser feito para cada trecho da


instalação;

• Deve-se evitar a concentração excessiva de fios ou cabos


dentro de um mesmo duto para evitar aquecimento e
risco de curto-circuito; 14
DIÂMETRO DOS ELETRODUTOS
• Os eletrodutos são caracterizados pelo seu tamanho nominal que é o diâmetro externo do
eletroduto expresso em mm, padronizado por norma;

• O DIÂMETRO NOMINAL MÍNIMO ADMITIDO NAS INSTALAÇÕES É 16mm;

• Para facilitar a passagem dos fios é necessário que a taxa máxima de ocupação do duto em
relação à área da sua seção transversal não seja superior a:

✓ 53% , no caso de 1 condutor ou cabo;


✓ 31% no caso de 2 condutores ou cabos;
✓ 40% no caso de 3 ou mais condutores ou cabos;

DIÂMETRO DOS ELETRODUTOS


Polegadas 1/2 3/8 3/4 1 1 1/4 1 1/2 2 2 1/2 3 4
Milímetros 15 16 20 25 32 40 50 60 75 100 15
CAIXAS
Caixas são acessórios que têm várias funções nas
instalações elétricas prediais:

• Servir de base para fixação de luminárias e / o u


dispositivos de comando;
• Enfiação, emendas e derivação de eletrodutos;
• Permitir acesso à fiação para manutenção das
instalações.
• Fixação de tomadas e interruptores;

As caixas podem ser de embutir ou aparentes, de PVC ou chapa de aço e devem ser
16
providas de tampas;
TIPOS DE CAIXAS
TIPO DIMENSÃO FINALIDADE NÚMERO MÁXIMO DE
CONDUTORES
1,5 2,5 4,0 6,0
RETANGULAR 10x5x5 cm Interruptores, 9 6 4 -
tomadas e
pulsadores

QUADRADA 10x10x5 cm Interruptores, 11 9 7 5


tomadas e
ligações

QUADRADA 10x10x10 cm Passagem 11 9 7 5


QUADRADA 15x15x10 cm Passagem 20 16 12 10
OCTOGONAL 10x10x5 cm Ponto de luz 11 11 9 5
no teto e
ligações
OCTOGONAL 10x10x10 cm Ponto de luz no 11 11 9 5
teto e ligações

SEXTAVADA 7,5x7,5x5 cm Arandelas e 6 6 4 3


ligações 17
ALTURAS PADRÃO DAS CAIXAS 18

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CONDUTORES DE ELETRICIDADE
Os fios e cabos são os exemplos mais comuns de condutores nas instalações elétricas, a
diferença fundamental entre eles é a flexibilidade;

Os fios são próprios para


instalações que não exijam
dobras ou curvas, pois são
formados por um único fio
de cobre de seção maior
isolado com PVC, sendo
mais ríg idos.
Já os cabos têm maior
flexibilidade, pois são
constituídos por inúmeros
fios finos de cobre,
também isolado em PVC.
19
CONDUTORES DE ELETRICIDADE
• A bitola (diâmetro) dos fios é determinada pela quantidade e potência dos aparelhos que
estão conectados ou serão ligados a eles;

• A bitola adequada é importante para permitir a passag em de corrente elétrica sem


aquecimento excessivo e para que a queda de tensão seja mantida dentro dos limites;

• De modo g eral, quanto mais g rosso o fio, maior sua capacidade de conduzir corrente
elétrica;

• Os condutores devem atender às seguintes condições:

✓ Limite de temperatura em função da capacidade de condução de corrente;


✓ Limite de queda de tensão;
✓ Proteção contra sobrecarga;
✓ Capacidade de condução de corrente de curto circuito por tempo limitado.
20
COR DOS CONDUTORES
• A NBR5410 especifica a cor da isolação dos CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE
condutores somente para duas situações: CORRENTE
SEÇÃO (mm²) CORRENTE
MÁXIMA(A)
• O condutor NEUTRO deve ser azul claro; 1 12
• O condutor de proteção (TERRA) deve ser verde
1,5 16,5
ou verde-amarelo;
2,5 21
OB S: Os demais podem ser de qualquer cor 4 28
definidos pelo profissional eletricista. 6 36
10 50
SEÇÃO MÍNIMA DOS CONDUTORES
16 68
TIPO DE CIRCUITO SEÇÃO MÍNIMA (mm²)
25 89
Circuito de iluminação 1,5
35 111
Circuito de força 2,5
50 134
Circuito de sinalização e 0,5
controle 70 171 21
DISPOSITIVOS DE MANOBRA
Dispositivos de Manobra ou de Comando, são aqueles que interrompem os
circuitos impedindo a passagem de corrente. Os principais são:
• Interruptores (Simples, Paralelo, Intermediário, Controlador de Luz);
• Minuterias;
Para escolher o interruptor, deve-se saber
• Interruptores Temporizados; qual a sua capacidade para resistir à
• Pulsadores; corrente do circuito:
• Interruptores Remotos; Exemplo: Um interruptor de 5
• Conectores e Chaves Magnéticas; ampères poderá ser escolhido até a
seguinte carga em 110V:
• Chave-boia;
• Campainha ou Cigarra; P=U.i P=110.5=550Watts
• Sensor de Presença;
Isso significa que um interruptor de 5A
pode interromper até 5 lâmpadas de 100W,
ou 9 de 60W (540W) 22
OBSERVAÇÕES A SEREM FEITAS
• O arquiteto deve escolher os locais onde os interruptores serão instalados
para garantir o uso dos aparelhos sem comprometer a estética;

• Os interruptores devem ser instalados conforme a disposição dos


eletrodomésticos no layout da arquitetura e não o contrário;

• O arquiteto deve planejar os pontos priorizando a acessibilidade e


segurança;

• O excesso de interruptores e tomadas também pode prejudicar a estética;

• A cor dos interruptores deve ser compatível com o ambiente, existindo


uma grande variedade de cores e texturas;
23
TOMADAS DE CORRENTE
• As tomadas são peças que permitem a captação de tensão alimentadora
de um circuito;

• As tomadas deverão atender à NBR 14136/ 02;

• Nas instalações prediais pode-se considerar 2 TIPOS DE TOMADAS,


TOMADAS DE USO GERAL (TUG) com capacidade até 10 A e TOMADAS DE
USO ESPECÍFICO (TUE) com capacidade acima de 10 A;

• Em geral, as tomadas são instaladas em 3 diferentes alturas:


• Tomada Baixa:de 20 a 30 cm do piso acabado;
• Tomada média:de 100 a 130cm do piso acabado;
• Tomada alta:de 180 a 220cm do piso acabado;
24
TOMADAS DE USO GERAL (TUG)
• As TUGs são tomadas que não se destinam à
ligação de equipamentos específicos, nelas são
ligados aparelhos portáteis como aspirador de pó,
abajures, liquidificador, batedeira;

• A potência mínima dessas tomadas é 100W e a


fiação mínima é de 2,5mm²;

Apesar da tomada de 10A ter o diâmetro apenas um


pouco menor, a diferença é suficiente para impedir o
encaixe de um plugue maior.
A medida evita que se conecte um plugue de 20A em
uma tomada de 10A, prevenindo superaquecimento
nos fios e riscos de acidentes e incêndios.
Na troca, é importante que a fiação seja compatível e
não apenas o plugue. 25
TOMADAS DE USO ESPECÍFICO (TUE)
• As TUEs são tomadas destinadas à ligação de equipamentos fixos ou estacionários com corrente
nominal acima de 10A. Nelas são ligados aparelhos como chuveiro, microondas, máquinas de lavar, ar
condicionado.

• A fiação mínima para essas tomadas é de 40 mm²;

• A potência deve ser igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado, ou à maior potência
que se possa vir a necessitar para algum equipamento a ser utilizado no local;

9.5.2.2.2 Potências atribuíveis aos pontos de tomada


A potência a ser atribuída a cada ponto de tomada é função dos equipamentos que ele poderá vir a alimentar e não
deve ser inferior aos seguintes valores mínimos:

a) em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, no mínimo 600 VA
por ponto de tomada, até três pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, considerando-se cada um desses
ambientes separadamente. Quando o total de tomadas no conjunto desses ambientes for superior a seis pontos,
admite-se que o critério de atribuição de potências seja de no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até dois
pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, sempre considerando cada um dos ambientes separadamente; 26
b) nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por ponto de tomada.
QUANTIDADE MÍNIMA DE TOMADAS
• A quantidade mínima de pontos de tomada varia de acordo com
o cômodo e suas dimensões segundo a NBR5410, mas o
Arquiteto SEMPRE deve levar em consideração o perfil de
consumo do cliente;

• Com base no layout da arquitetura, o projeto elétrico deve


atender à necessidade de tomadas de usos geral e específico
para cada cômodo prevendo os equipamentos que serão
utilizados em cada ambiente, e assim definir quantos pontos de
utilização serão necessários;

27
QUANTIDADE MÍNIMA DE TOMADAS
O número de TOMADAS DE USO GERAL deve obedecer os seguintes critérios P / RESIDÊNCIAS:

• Cômodos com A≤ 6m²: no mínimo 1 ponto de tomada;

• Salas e dormitórios (independente da área) e cômodos com A>6m²: no mínimo 1 ponto a cada
5m ou fração do perímetro. Ex: P=22 são 5 pontos de tomada, pois 22/5= 4,4 (4x5 + fração).

• Cozinhas, copas, lavanderias e similares: no mínimo 1 ponto a cada 3,5m ou fração do


perímetro independente da área.

• Acima de Bancadas de pia: no mínimo 2 pontos juntos ou separados.

• Corredores, garagens, porão, mezaninos e varandas: no mínimo 1 ponto.

• Banheiros: no mínimo 1 ponto junto ao lavatório com uma distância mínima de 60cm do box.

• É recomendável prever uma quantidade maior que o mínimo para evitar uso de T. 28
QUANTIDADE MÍNIMA DE TOMADAS
O número de TOMADAS DE USO GERAL deve obedecer os seguintes critérios para
INSTALAÇÕES COMERCIAIS:

• Escritórios com A ≤ 40m²: 1 ponto a cada 3m ou fração do perímetro ou 1 ponto a


cada 4m² ou fração da área;
• Escritórios com A>40m²: 10 pontos para os primeiros 40m² e 1 ponto para cada
fração de 10m² de área restante.
• Lojas: 1 ponto para cada 30m² ou fração, não computadas tomadas
para lâmpadas, vitrines e demonstração de aparelhos.

29
QUANTIDADE MÍNIMA DE TOMADAS
O número de TOMADAS DE USO ESPECÍFICO deve obedecer os seguintes critérios:

• A quantidade varia de acordo com o número de equipamentos fixos que serão


utilizados no ambiente;

• Às TUEs deve ser atribuída uma potência igual à potência nominal do


equipamento a ser alimentado;

• Quando a potência do equipamento não for conhecida deve-se atribuir à


tomada uma potência igual à do equipamento mais potente que pode vir a ser
utilizado naquele ambiente ou à maior permitida pelo circuito.

• As TUEs devem ser instaladas a no máximo 1,5m do local previsto para o


equipamento que irá alimentar.
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SIMBOLOGIA PARA TOMADAS
• O arquiteto deve conhecer os símbolos mais usados, para ler e interpretar
projetos elétricos;

• A simbologia está subordinada à NBR5444 Símbolos Gráficos para Instalações


Elétricas Prediais.

• Simbologia para tomadas:

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CIRCUITOS – EXERCÍCIO 2 (continuação)
Prever a quantidade mínima de tomadas de uso geral e específico da planta apresentada:
PREVISÃO DE QUANTIDADE E CARGAS
PARA OS PONTOS DE TOMADA
CÔMODO ÁREA PERÍMETRO

SALA 9,91 12,60

COPA 9,46 12,30

COZINHA 11,44 13,60

DORM. 1 11,05 13,30

DORM. 2 10,71 13,10

BANHEIRO 4,14 8,20

ÁREA DE SERVIÇO 5,95 10,30

HALL 1,71 5,50


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33
http://www.eflul.com.br/consumidores/tabela-de-consumo
PARA A PRÓXIMA AULA
TRAZER IMPRESSO EM TAMANHO A4, A PLANTA
BAIXA DA EDIFICAÇÃO QUE SERÁ UTILIZADA PARA O
TRABALHO DA AVALIAÇÃO 2, DEVE CONTER UMA
CAPA COM O NOME COMPLETO DOS INTEGRANTES
DO GRUPO.

ATENÇÃO!
BASTA UMA CÓPIA POR GRUPO!
INSTALAÇÕES
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E-MAIL: PROFESSORA.SUISEALMEIDA@GMAIL.COM

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