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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

AULA 06 – PRÉ DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

PROFESSORES: | BERTINE | COGNI | GUERRA | MACHADO | NAKATA | ZOMPERO |


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS CIRCUITOS BAIXA TENSÃO! CÁLCULOS

Lembrando:
Distribuição dos circuítos Algumas regras da NBR 5410 para a distribuição dos circuitos:

Após a alocação dos pontos de Força e Luz, deve-se distribuir as cargas • Isolar circuítos para a alimentação das tomadas de uso geral
em circuítos.
TUG de outros ambientes, com no máximo 1270 VA (em 127
Circuíto, em instalações elétricas, é um conjunto de cargas alimentadas
pelo mesmo condutor, e protegidos pelo mesmo dispositivo de ou 115V) ou 2400 VA (em 230V);
proteção (fusível ou disjuntor). • Isolar circuitos para conjuntos de iluminação com até 1270
VA (em 127 ou 115V) ou 2400 VA (em 230V);
A instalação de um apartamento deve ser dividida em vários circuitos • A norma admite a integração de tomadas de 100W, em
para; situações especiais, no circuíto de iluminação, desde que
• Limitar as consequências de uma falha na instalação, de modo que a este não seja o único circuíto de iluminação nem de
proteção do disjuntor mantenha apenas aquele setor sem energia; tomadas, e que sua corrente fique inferior a 10A. No
• Facilitar as verificações e manutenções;
entanto é bom evitar essa possibilidade, pois as tomadas
• Limitar os riscos que possam resultar da falta de energia em toda a
instalação; frequentemente apresentam problemas, podendo afetar a
• Reduzir as interferências entre aparelhos (ex: não se deve colocar iluminação do ambiente.
em circuitos comuns a outras tomadas, as que vão alimentar • É conveniente, mesmo que a unidade seja uma HIS, por
motores, pois os motores poderão causar interferências no questão de segurança e manutenção, que se utilize pelo
funcionamento de equipamentos comuns (como eletrônicos, som, menos dois circuítos independentes de iluminação;
imagem, rádios, etc);
• Em instalações de QDC bifásicos ou trifásicos, procurar distribuir os
circuitos de maneira a dividir as cargas igualitariamente entre as 2
ou 3 fases do QDC;
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Lembrando:
Motivos da divisão das cargas em circuitos elétricos:
• Facilita a operação e a manutenção da instalação
• Diminui a queda de tensão
• A corrente nominal é menor, proporcionando
condutores e dispositivos de proteção de menor seção
e capacidade nominal.
• Facilita a passagem dos condutores nos eletrodos e as
ligações dos mesmos aos terminais dos aparelhos de
utilização (interruptores, tomadas e aparelhos)

Objetivos da divisão das cargas de uma instalação


em circuitos:
• Limitar as consequências de uma falha, a qual
provocará apenas o desligamento do circuito
defeituoso.
• Facilitar as verificações, os ensaios e a manutenção.
• Evitar os perigos que possam resultar da falha de um
circuito único, como no caso da iluminação.
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Atenção:
LIMITAR ATÉ 3 CIRCUITOS POR CONDUÍTE!
CIRCUITOS DE TUE SOZINHOS NO CONDUÍTE.
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Lembrando:
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DIMENSIONAMENTO DE CABOS.
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CORRENTE DO PROJETO (CORRIGIDA)


• Corrente real que passará nos condutores.

Ib
I’b = __________
FCT x FCA

I’b CORRENTE DE PROJETO

Ib CORRENTE ELÉTRICA DE CIRCUITO.

FCT FATOR DE CORREÇÃO DE TEMPERATURA

FCA FATOR DE CORREÇÃO DE AGRUPAMENTO


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POTENCIA ELÉTRICA TOTAL. *


Pt mede a capacidade de um equipamento elétrico de Unidade: VOLT-AMPERE (VA)
transformar a energia elétrica em outra forma de energia
(calor, movimento, luz)

CORRENTE ELÉTRICA DE CIRCUITO.


Ib Corrente Elétrica é o fluxo de cargas ordenadas que atravessa
a secção de um condutor em uma unidade de tempo.
Unidade: AMPERE (A)

Intensidade da corrente.

TENSÃO ELÉTRICA.
VOLT (V)
V ou U É a força que impulsiona os elétrons livres no fio.
Intensidade da tensão.
Unidade:

Pt
Ib = ____
SEPARAR CIRCUITOS 110V e 220V
U
Obs.: nos exemplos a seguir serão utilizados ELETRODUTOS
embutidos em alvenaria e CONDUTORES de cobre com
isolamento em PVC.
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FATOR DE TEMPERATURA
• Esse fator considera a temperatura ambiente.
Consideramos um valor como “média histórica” da região
onde será realizada a instalação,
• Assim podemos utilizar entre 30 °C e 35 °C.
• Esse cálculo é feito para cada circuito.
• Outras instalações, como externa, sob a terra, expostas ao
tempo, outros fatores serão utilizados.
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FATOR DE
AGRUPAMENTO
• Esse fator considera a
quantidade de circuitos
passando juntos dentro do
eletroduto mais ocupado.
• Determinação feita para
cada circuito.
• Para saber o eletroduto
mais ocupado, verificar no
diagrama unifilar
COMPLETO.

ATENÇÃO:
• Limitar a a 3 circuitos por
conduíte.
• Circuitos de TUE passam
sozinhos no conduíte.
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CORRENTE DO PROJETO (CORRIGIDA)


• Corrente real que passará nos condutores.

Ib
I’b = __________ Observação:
Em alguns casos, além do FCT e FCA,
FCT x FCA também consideramos Fator de
Correção de Resistividade do Solo.
Em tabela específica.

I’b CORRENTE DE PROJETO

Ib CORRENTE ELÉTRICA DE CIRCUITO.


Para as instalações domésticas NÃO utilizaremos
esse fator.
FCT FATOR DE CORREÇÃO DE TEMPERATURA

FCA FATOR DE CORREÇÃO DE AGRUPAMENTO

ATENÇÃO, ESSA PREVISÃO É FEITA POR CIRCUITO!


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SECÇÃO DO CONDUTOR. MÉTODO 01


SECÇÃO NOMINAL 1 – CAPACIDADE DE CORRENTE.
Dimensiona a bitola do condutor de acordo com a corrente do
projeto (I’b). Para isso utilizaremos a tabela (NBR):
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EXERCÍCIOS.
01.
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SECÇÃO DO CONDUTOR. MÉTODO 02


SECÇÃO NOMINAL 2 – MÍNIMO PERMITIDO PELA NBR
Utilizaremos a seguinte tabela:
SECÇÃO DOS CONDUTORES

Mínimo circuito iluminação

Mínimo circuito TUG


Mínimo circuito TUE
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SECÇÃO DO CONDUTOR. MÉTODO 03


SECÇÃO NOMINAL 3 – QUEDA DE TENSÃO.
Utilizaremos a seguinte fórmula:

200 x  x L x I’b
S= %U x U

Sendo: S Secção nominal (mm²)

 Resistividade do cobre: 0,0178  mm²

L Comprimento dos cabos do circuito (m) Deverá ser verificado em planta.

I’b Corrente do Projeto (A)

%U Queda de tensão permitida – 3% (máximo 4%)

U Tensão do circuito (V)


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SECÇÃO DO CONDUTOR. MÉTODO 03


SECÇÃO NOMINAL 3 – QUEDA DE TENSÃO.
exemplo:

200 x  x L x I’b
S= %U x U

200 x 0,0178 x 15m x 7


S= 3 x 110

373,8
S= 330

S= 1,13 mm²
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SECÇÃO DO CONDUTOR NEUTRO.


CONSIDERAÇÕES:
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SECÇÃO DO CONDUTOR DE PROTEÇÃO- TERRA.


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS CIRCUITOS BAIXA TENSÃO! CÁLCULOS PARTE 3

SECÇÃO DO CONDUTOR DE PROTEÇÃO- TERRA.


CONSIDERAÇÕES:
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SECÇÃO DO CONDUTOR RETORNO.


UTILIZAR 1,5 mm (mínimo).
Sugere-se: 2,5 mm.
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DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO.
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SECÇÃO DO ELETRODUTO.
FUNÇÕES DO ELETRODUTO.
• Proteção mecânica dos condutores
• Proteção contra ataques do meio ambiente
• Proteção do ambiente contra superaquecimento e arcos
voltaicos
• Propiciar envoltório aterrado (eletrodutos metálicos)

TIPOS
Material
• Não metálicos: PVC, plástico com fibra de vidro,
polipropileno, polietileno de alta densidade e
fibrocimento;
• Metálicos: aço carbono galvanizado ou esmaltado,
alumínio e flexíveis de cobre espiralado.
Flexibilidade
Rígidos ou Flexíveis
Conexão
Roscáveis ou Soldáveis
Espessura da parede
Leve, Semipesado e Pesado
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DIÂMETRO DO ELETRODUTO. TABELA 01: ÁREA DE CONDUTOR


Somatória das bitolas dos fios que o conduíte terá que
abrigar, sendo considerada a taxa máxima de ocupação:

Determinar a área
total de cada
condutor (total
em mm²).
Com a somatória
desses é possível
determinar o
diâmetro do
condutor pela
tabela a seguir:

Diâmetro nominal mínimo: 16 mm


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TABELA 02: ÁREA DO CONDUÍTE ATENÇÃO:


• O eletroduto deve ter um diâmetro mínimo de 20 mm.
• Não esquecer de contabilizar os condutores de proteção e
neutro.

EXERCÍCIOS:
Com a somatória dos condutores
especificados na tabela 1,
determinar na tabela 2, na coluna
A.
de 40%, o valor imediatamente
superior ao valor da somatória e o
respectivo diâmetro do eletroduto
a ser utilizado.
B.
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Caso os condutores tenham a mesma secção nominal, pode-


se encontrar o diâmetro externo nominal do eletroduto pela
tabela abaixo:
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