Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
S.A.
para sistema de tensão nominal acima
brás
ABNT-Associação de 1 000 V - Especificação
etro
Brasileira de
Normas Técnicas
ra P
a pa
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
usiv
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
excl
Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
uso
Origem: Projeto NBR 5282:1997
de
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:033.04 - Comissão de Estudo de Capacitores de Potência em
nça
Derivação
Lice
NBR 5282 - Shunt power capacitors for a.c. power systems above 1 000 V
nominal voltage - Specification
Descriptors: Capacitor. Power capacitor
Copyright © 1998, Esta Norma substitui a NBR 5282:1988
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 30.07.1998
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Capacitor. Capacitor de potência 22 páginas
Todos os direitos reservados
Sumário 1 Objetivo
Prefácio
1.1 Esta Norma fixa as condições relativas às caracterís-
1 Objetivo
ticas técnicas e regras de segurança, bem como prescreve
2 Referências normativas
S.A.
qüência de 15 Hz a 60 Hz.
potência
a pa
elementos e projetos de unidade de ensaio 1 Esta Norma também se aplica a capacitores destinados aos
D Definição das dimensões do elemento e da caixa filtros utilizados em circuitos de potência. Definições adicionais,
excl
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o 2 Requisitos adicionais para capacitores a serem protegidos por
de
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, fusíveis internos, bem como os requisitos para os fusíveis
internos, são dados na NBR 8603.
nça
(ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), 3 Requisitos relativos à instalação, operação e manutenção são
formadas por representantes dos setores envolvidos, dados na NBR 10671.
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros
1.3 Esta Norma não se aplica a:
(universidades, laboratórios e outros).
a) capacitores de alta tensão constituídos de elemen-
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito tos dielétricos do tipo auto-regenerativo;
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
associados da ABNT e demais interessados. b) capacitores de potência em derivação para sis-
temas de corrente alternada com tensão nominal
Os anexos A, B, C e D têm caráter normativo. até 1 000 V, inclusive;
2 NBR 5282:1998
e) capacitores para motores e similares; 3.1 fusível interno: Fusível ligado internamente à uni-
dade capacitiva, em série com um elemento capacitivo
Lice
g) capacitores para circuitos eletrônicos de potência; 3.2 terminais de linha: Terminais destinados a serem
de
lâmpada de descarga e lâmpadas fluorescentes; NOTA - Em capacitores polifásicos, o terminal destinado à ligação
excl
j) capacitores destinados aos vários tipos de equi- 3.3 tensão nominal (Un): Valor eficaz da tensão senoidal
a pa
de potência - Especificação
3.10 tensão residual: Tensão nos terminais do capacitor,
brás
3.13 isolação entre grupos de elementos em série: peratura do ar de resfriamento em tal instalação não deve
Isolação entre dois grupos de elementos ligados em série, exceder os limites de temperatura da tabela 1 por mais
internamente à unidade capacitiva. do que 5°C. Qualquer combinação de valores máximos e
S.A.
mínimos pode ser escolhida para a categoria de tem-
NOTA - A isolação entre grupos de elementos em série consiste peratura padrão de um capacitor, por exemplo, - 25/A,
brás
em: - 5/C ou + 5/C.
etro
a) voltas externas da camada isolante ao redor do 4.2 Condições especiais de funcionamento
eletrodo em um elemento;
ra P
Quando as unidades capacitivas forem destinadas a
serem utilizadas, entre outras, nas condições especi-
b) camada isolante separada colocada entre dois gru-
a pa
ficadas a seguir, estas devem ser levadas ao conheci-
pos de elementos. Esta camada isolante pode exceder as
mento do fabricante:
dimensões no plano do elemento pressionado (ver ane-
usiv
xo D ). a) altitudes superiores a 1 000 m;
excl
4 Requisitos gerais b) temperatura ambiente fora dos limites estabele-
cidos em 4.1.3, exposição a variações bruscas de
uso
4.1 Condições normais de funcionamento temperatura ou a calor irradiado de superfície (que
não o sol), cuja temperatura seja superior à tempera-
de
4.1.1 Tensão residual na energização tura ambiente permissível;
nça
O capacitor não deve ser energizado quando estiver com NOTA - Podem ser encontradas temperaturas ambientes
Lice
tensão residual superior a 10% da tensão nominal (ver excessivas em recintos sem ventilação adequada ou
dotadas de configuração ou divisões que causem bolsas
NBR 10671).
de ar quente, ou em compartimentos contendo outros equi-
pamentos produtores de calor.
4.1.2 Altitude
c) atmosfera corrosiva, como, por exemplo, em áreas
Os capacitores devem ser adequados para funcionar em industriais, em ambientes excessivamente salinos
altitudes até 1 000 m. etc.;
j) dificuldades de manutenção;
brás
biente na qual o capacitor pode operar deve ser escolhida causando tensões ou cargas reativas anormais;
entre os seguintes valores: + 5°C, - 5°C e - 25°C. A tabe-
ra P
ser tal que os limites da tabela 1 sejam mantidos. A tem- de acordo com a NBR 5034.
uso
°C
nça
24 h 1 ano
A 40 30 20
B 45 35 25
C 50 40 30
D 55 45 35
4 NBR 5282:1998
n é conforme a tabela 2.
nível de isolamento pelo menos igual ao nível de isola-
mento do sistema ao qual estão ligadas.
de
NOTAS
uso
Esta subseção aplica-se às unidades capacitivas mon- pela capacitância do banco. Este efeito pode ser levado em con-
tadas em plataformas isoladas da terra. Neste caso, a sideração, adotando-se um valor menor que o nível de isolamento
brás
isolação para terra é garantida somente pela isolação da linha como valor de (NI)L e na equação anterior (ver
das plataformas. NBR 10671).
S.A.
5.1.2.1 Tensão suportável nominal á freqüência nominal 5.1.3 Níveis de isolamento de bancos de capacitores
trifásicos
5.1.2.1.1 As unidades capacitivas devem possuir uma
isolação que suporte as tensões de freqüência nominal, 5.1.3.1 Isolamento para terra
entre os terminais e a caixa (ou plataforma, já que as uni-
dades capacitivas são fixadas diretamente nas plata- 5.1.3.1.1 Devido ao fato de o banco de capacitores ser
formas) provocadas pelas quedas de tensão entre os ter- praticamente um curto-circuito no momento da energi-
minais das próprias unidades capacitivas (que em con- zação, os bancos ligados em triângulo ou em estrela com
dições normais é a própria tensão nominal das unidades). neutro isolado devem possuir isolamento pleno para a
terra, à freqüência nominal, de toda isolação entre a plata-
5.1.2.1.2 Para atender à prescrição de 5.1.2.1.1, a tensão
forma e a terra, o neutro do banco, bem como os demais
suportável nominal à freqüência nominal entre o terminal componentes, de acordo com as tabelas 3 e 4. Com rela-
e a caixa deve ser calculada de acordo com a equação: ção à tensão suportável de impulso atmosférico mínima,
ver nota 1 de 5.1.2.2.
Ue = 2,15 x Un x n
terminais interligados e a caixa, de valor igual ao calcu- no neutro e seu nível de isolamento.
lado pela expressão abaixo. Caso o valor calculado não
etro
conste na tabela 3, adotar o valor imediatamente superior: 5.1.3.2 Isolamento entre partes de uma mesma fase
brás
S.A.
banco ao sistema deve estar de acordo com as tabe- Existem duas possibilidades:
las 3 e 4.
brás
a) se a ligação for entre fase e terra, os níveis de
5.1.3.3.2 O isolamento entre plataformas de fases dife-
isolamento para o banco devem ser escolhidos como
rentes pode ser graduado para um valor proporcional da
etro
se fossem para ligação entre fase e terra de um sis-
isolação total.
tema trifásico;
ra P
NOTAS
b) se a ligação for entre condutores isolados da terra,
a pa
1 Se reatores forem ligados ao ponto neutro, o isolamento entre
fases do banco não pode ser gradual, a não ser que pára-raios o banco deve ter os mesmos níveis de isolamento
usiv
adequados sejam utilizados para a proteção dos reatores contra de um banco ligado em triângulo em um sistema
surtos. trifásico.
excl
2 O fabricante deve ser informado sobre a instalação de reatores
5.2 Tensão máxima permissível
no neutro e seu nível de isolamento.
uso
5.1.4 Níveis de isolamento de bancos de capacitores 5.2.1 Tensão de longa duração
de
monofásicos
nça
5.1.4.1 Ligação entre duas fases de um sistema trifásico As unidades capacitivas devem ser capazes de operar
nos níveis de tensões indicadas na tabela 5.
Lice
Os níveis de isolamento, tensões de ensaio, etc. devem
ser escolhidos da mesma forma que para um banco
trifásico completo.
Tabela 2 - Valor de n para o cálculo das tensões suportáveis de unidades capacitivas instaladas
em plataformas isoladas
1
1
S.A.
brás
etro
2 1
ra P
a pa
3
2
usiv
excl
4 2
deuso
nça
5 3
Lice
NOTAS
1 A caixa do capacitor deve ser mantida no mesmo potencial da plataforma na qual está instalada.
2 Se o potencial da plataforma for flutuante, a tensão suportável entre o terminal e a caixa deve ser objeto de
acordo entre fabricante e comprador.
6 NBR 5282:1998
kV (valor eficaz)
nça
de
1,2 30 10
uso
40
excl
7,2 20
usiv
60
a pa
95
ra P
etro
15 34
brás
110
S.A.
125
24,2 50
150
36,2 170 70
200
380 150
92,4
Lice
450 185
nça
650 275
uso
750 325
excl
950 395
a pa
ra P
NOTA - No caso particular de utilização de Um = 25,8 kV e Um = 38 kV, devem ser adotados os mesmos níveis de isolamento nor-
etro
S.A.
Tensão máxima do Tensão suportável de impulso Tensão suportável de impulso
brás
equipamento de manobra atmosférico
etro
Um kV (valor de crista) kV (valor de crista)
ra P
kV (valor eficaz)
a pa
850 950
usiv
362 1 050
excl
950 1 175
uso
460 1050 1 300
de
nça
1175 1 425
Lice
550 1 550
1300 1 675
1425 1 800
800 1 950
1550 2 100
NOTAS
1 As tabelas associam um ou mais níveis de isolamento recomendados com cada um dos valores padronizados de tensão máxima
S.A.
2 Níveis de isolamento diferentes podem existir no mesmo sistema, apropriados a instalações em diferentes locais ou vários
equipamentos localizados na mesma instalação. Para a escolha do nível de isolamento mais adequado às características particulares
da instalação, ver NBR 6939.
etro
ra P
4 Para equipamento não protegido por pára-raios (ou não efetivamente protegido), somente o maior valor da tensão suportável a
impulso atmosférico deve ser usado.
usiv
excl
deuso
nça
Lice
8 NBR 5282:1998
NBR 10671)
uso
Freqüência 1,10 Un 12 h
excl
nominal
brás
Freqüência
nominal Valor tal que a corrente não exceda o valor indicado em 5.3 (ver também NBR 10671)
mais
harmônicos
NOTAS
1 Para valores de tensão compreendidos entre 1,00 Un e 1,10 Un, a duração da sobretensão devida, por exemplo, à queima de
unidades, deve ser limitada ao tempo necessário para a reposição das condições normais de funcionamento, conforme nota 2.
2 A amplitude da sobretensão que pode ser tolerada sem significativa deterioração do capacitor depende da sua duração, do
número total de sobretensões e da temperatura do capacitor.
3 As sobretensões indicadas nesta tabela foram assumidas considerando que valores superiores a 1,15 Un não ocorrem mais que
200 vezes durante a vida do capacitor.
Lice
4 Os capacitores projetados conforme esta Norma podem operar até 12 h por período de 24 h com até 110% da tensão nominal,
nça
desde que a tensão de crista, incluindo todos os harmônicos, não exceda 1,2 2 vezes a tensão nominal, e a potência máxima não
exceda 144% da potência nominal.
de uso
gização não deve exceder 10% da tensão nominal continuamente (observadas as condições de tensão da
(ver 4.1.1). A energização de um banco de capacitores tabela 5) uma corrente de valor eficaz igual a 1,31 vez a
a pa
por um disjuntor sem reignição geralmente causa uma corrente nominal (In), excluindo os transitórios. Em função
sobretensão transitória, onde a primeira crista não excede do valor real da capacitância, a qual pode ser no máximo
ra P
2 2 vezes a tensão aplicada (valor eficaz) com a du- 1,10 vez a capacitância nominal, a máxima corrente per-
etro
ração máxima de 1/2 ciclo. Admite-se que os capacitores missível pode alcançar 1,44 In. Estes fatores de sobre-
possam ser operados 1 000 vezes por ano sob uma destas corrente são destinados a ter em conta efeitos combi-
brás
condições (a crista da sobrecorrente transitória associada nados dos harmônicos e das sobretensões até 1,10 Un,
pode alcançar 100 vezes o valor da In). inclusive, de acordo com 5.2.1.
S.A.
5.2.2.2 Nos casos em que os capacitores são operados 5.4 Dispositivos de descarga
mais freqüentemente, os valores de amplitude e a duração
da sobretensão e da sobrecorrente transitórias devem 5.4.1 Cada unidade capacitiva deve ser provida de
ser limitados a níveis menores. Estas limitações e/ou dispositivo para descarregar o capacitor a um valor de
reduções devem ser objeto de acordo entre fabricante e tensão igual ou inferior a 50 V c.c., a partir de um valor de
comprador. crista de 2 Un.
NBR 5282:1998 9
5.4.1.1 O tempo máximo de descarga é de 5 min. n) a inscrição “contém fusíveis internos”, quando
aplicável, seguida da informação sobre a configura-
5.4.1.2 Não deve existir nenhum dispositivo de manobra ção interna dos elementos, observando a seguinte
S.A.
ou proteção entre a unidade capacitiva e o dispositivo de indicação: nS/mP, onde n e m são os números de
descarga. elementos série e paralelo, respectivamente;
brás
5.4.1.3 O fato de existir um dispositivo de descarga não o) nome químico ou comercial do impregnante, segui-
etro
elimina a necessidade de se curto-circuitar os terminais do da palavra “BIODEGRADÁVEL”;
entre si e a terra, antes de qualquer manuseio.
ra P
p) número desta Norma e o ano da edição;
a pa
NOTAS
q) ordem de compra;
usiv
1 Os capacitores ligados diretamente a outros equipamentos
elétricos, providos de caminho para descarga, podem ser con- r) massa em quilogramas.
excl
siderados como adequadamente descarregados, desde que as
características do circuito atendam aos requisitos acima. 5.6 Placa de identificação do banco
uso
2 Para bancos com mais de uma unidade em série, a tensão As seguintes informações mínimas devem constar na
de
através dos terminais do banco pode ser maior que 50 V c.c., placa de identificação do banco de capacitores:
após 5 min, devido ao efeito acumulativo da tensão residual de
nça
cada unidade. O tempo de descarga, para bancos de capacitores, a) nome do fabricante;
Lice
para atingir 50 V c.c., deve ser fornecido pelo fabricante no seu
manual de instruções e na placa de identificação do banco.
b) a inscrição “Banco de capacitores em derivação”;
3 Os circuitos do dispositivo de descarga devem ter uma ca-
c) potência nominal, em megavolts ampères reativos;
pacidade de condução de corrente suficiente para descarregar
o capacitor, a partir de uma tensão de valor igual a
d) potência fornecida à tensão de operação, em me-
1,3 x 2 Un.
gavolts ampères reativos;
5.5 Placa de identificação da unidade
e) tensão nominal, em quilovolts;
As seguintes informações devem constar na placa de
f) tensão de operação, em quilovolts;
identificação de cada unidade capacitiva:
b) a inscrição “capacitor de potência em derivação”; - o nível de isolamento deve ser indicado por dois
números separados por uma barra; o primeiro número
S.A.
plo: 275/650);
f) potência nominal em quilovolts ampères reativos;
a pa
h) tipo de ligação:
g) tensão nominal em volts ou quilovolts;
usiv
6.1 Generalidades
As unidades capacitivas do tipo só-filme devem ser
Esta seção descreve os ensaios para as unidades capa- aquecidas de modo que todas as partes atinjam uma
citivas. Os isoladores suportes, chaves, transformadores temperatura média de 75°C com variação máxima
para instrumentos, fusíveis externos, etc. devem estar de de ± 5°C.
acordo com as normas brasileiras aplicáveis.
Lice
durante um período adequado de tempo, sem que haja pecificado, fica a critério do fabricante a escolha do mé-
variação brusca de temperatura ambiente. A temperatura todo. Durante o ensaio nenhuma perfuração nem des-
brás
do dielétrico do capacitor sob ensaio pode ser con- carga deve ocorrer.
siderada igual à temperatura do dielétrico de um capacitor
auxiliar do mesmo tipo, medida com um termopar interno,
S.A.
Os ensaios de rotina devem ser realizados pelo fabricante 2 Quando a impedância da unidade capacitiva ou do banco com
em sua fábrica, cabendo ao comprador o direito de neutro aterrado for muito alta para efetivamente modificar as
designar um inspetor para assisti-los. O fabricante deve sobretensões do sistema e os bancos não forem protegidos
fornecer os relatórios dos ensaios. Os ensaios de rotina, contra sobretensões, a tensão de ensaio para as unidades deve
Lice
executados em todas as unidades de produção, são os ser igual à tensão de ensaio à freqüência nominal da tabela 3
seguintes: ou 4. Se as unidades do banco forem ligadas em série, a tensão
nça
b) tensão suportável nominal entre terminais (ver 3 No caso de capacitores com fusíveis internos deve ser realizada
uso
c) tensão suportável nominal entre terminais e operação de um fusível interno. Esta medição pode ser realizada
caixa (ver 6.3.3); com tensão reduzida, e o seu método deve ser tal que um ele-
usiv
f) medição da resistência ôhmica do dispositivo atuados e estando dentro da faixa de tolerância da capacitância,
interno de descarga (ver 6.3.6). podem ser incluídas no fornecimento, mediante acordo entre
etro
fabricante e comprador.
NOTAS
brás
1 Após a realização dos ensaios dielétricos (alíneas b) e c)), 6.3.2.2 Ensaio em corrente contínua
S.A.
2 Se acordado entre fabricante e comprador, o ensaio de NOTA - Aplicam-se as notas de 6.3.2.1, sendo que para a no-
descarga de curto-circuito pode ser efetuado como ensaio de ta 2 o valor da tensão de ensaio deve ser de duas vezes o da
rotina. A tensão de ensaio e o número de descargas devem ser tabela 3 ou 4, pois para o ensaio em corrente contínua adota-se
definidas neste acordo. o dobro da tensão de ensaio em corrente alternada.
NBR 5282:1998 11
6.3.3 Ensaio de tensão suportável nominal entre terminais 6.3.4.3 Capacitâncias medidas das três fases do banco
e caixa
A relação das capacitâncias (máxima/mínima) medidas
S.A.
As unidades capacitivas que possuem todos os terminais entre dois quaisquer dos terminais de linha de unidades
capacitivas trifásicas ou calculadas entre dois quaisquer
isolados devem suportar durante 10 s uma tensão
brás
terminais de linhas de bancos de capacitores, através
alternada aplicada entre os terminais de linha (ligados
das capacitâncias medidas das unidades capacitivas, não
entre si) e a caixa.
etro
deve exceder 1,06.
6.3.3.1 O valor da tensão de ensaio deve estar de acordo
ra P
NOTAS
com 5.1.
1 Para bancos acima de 3 Mvar, relações menores de ca-
a pa
6.3.3.2 Durante o ensaio nenhuma perfuração ou des- pacitâncias podem ser acordadas entre fabricante e comprador.
usiv
carga deve ocorrer. 2 Em bancos ligados em estrela com neutro isolado, podem ser
necessários valores menores de relação das capacitâncias de
excl
6.3.3.3 O ensaio deve ser executado mesmo se um dos fase.
terminais for previsto para ser ligado à caixa.
uso
6.3.5 Medições do fator de perdas (ou tangente do ângulo
6.3.3.4 As unidades contendo um terminal permanen- de perdas - tg δ)
de
temente ligado à caixa não devem ser submetidas a este
ensaio. O fator de perdas dielétricas deve ser medido estando o
nça
capacitor com tensão entre 0,9 vez e 1,1 vez a tensão
nominal, usando um método que elimine os erros de me-
Lice
6.3.4 Medição da capacitância
dição devidos aos harmônicos. A precisão do método de
medição e a correlação com os valores medidos com ten-
6.3.4.1 Procedimento para medição são e freqüência nominais devem ser fornecidas.
a) a capacitância sob condições normais de funciona- 6.3.6 Medição da resistência ôhmica do dispositivo interno
mento à potência nominal, em função da tempera- de descarga
brás
6.3.4.2 Tolerância das capacitâncias em relação às O valor da resistência de descarga pode variar de acordo
a pa
capacitâncias nominais com cada projeto, porém o máximo valor pode ser
determinado a partir da seguinte equação:
usiv
t
R=
Un. 2
A capacitância calculada do banco de capacitores, obtida C.In
Ur
uso
onde:
nça
megaohms;
b) 0% a +10% para bancos entre 3 Mvar e 30 Mvar t é o tempo decorrido após o desligamento da fonte
de potência nominal; de alimentação do capacitor;
NOTA - Outras faixas de tolerâncias nas unidades capacitivas Ur é a tensão residual máxima após decorrido o
podem ser acordadas entre fabricante e comprador. tempo t, conforme 6.4.6, em volts.
12 NBR 5282:1998
ser aceitos relatórios de ensaios realizados em capa- Ue é a tensão de ensaio calculada a seguir, em
citores de projeto idêntico ou de projeto que não difira do volts;
uso
Este ensaio tem por objetivo verificar se o capacitor é forma aproximadamente senoidal. O valor da tensão deve
termicamente estável. ser mantido constante durante o ensaio.
a pa
6.4.1.2 Procedimento de ensaio resulta em uma potência igual a 1,44 vez sua potência
nominal:
etro
Qn
Ue = 1,2
2. π. fe.C
Dos três capacitores, o que tiver fator de perdas mais ele-
S.A.
fe é a freqüência de ensaio, em hertz; 6.4.3 Ensaio de tensão suportável nominal entre terminais
e caixa
C é o valor da capacitância medida em farads
S.A.
(ver 6.3.4). As unidades com terminais isolados da caixa devem ser
submetidas, durante 1 min, às tensões de ensaio conforme
brás
A medição da temperatura do capacitor sob ensaio deve 5.1.
ser feita no topo do capacitor e em cada uma das paredes
etro
laterais maiores, a 2/3 da altura a partir da base, por inter- O ensaio não é aplicável a unidades com um dos terminais
médio de termopar fixado à parede da caixa e protegido permanentemente ligado à caixa.
ra P
contra radiação térmica. A precisão da medida da tem-
peratura deve ser no mínimo 0,5°C. Outros pontos de O ensaio deve ser a seco, em unidades para uso interno,
a pa
medição poderão ser acordados entre fabricante e com- e sob chuva artificial, conforme a NBR 6936, em unidades
prador. para uso externo.
usiv
A posição das buchas, quando submetidas ao ensaio
Durante as últimas 6 h, a temperatura do capacitor deve
excl
sob chuva artificial, deve corresponder à sua posição de
ser medida no mínimo quatro vezes. Durante esse período
operação.
de 6 h, a diferença de temperatura entre o capacitor e o
uso
ambiente não deve aumentar mais que 1°C. Se uma Durante o ensaio não pode ocorrer perfuração da iso-
grande variação for observada, o ensaio deve prosseguir lação ou descarga disruptiva externa.
de
até que o requisito acima seja atendido por quatro me-
nça
dições consecutivas durante o período subseqüente de 6.4.4 Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico
6 h. entre terminais e caixa
Lice
Antes e depois do ensaio, a capacitância deve ser medida Este ensaio deve ser realizado em unidades com todos
(ver 6.3.4) dentro dos limites de temperatura (ver 6.2) e os terminais isolados da caixa, conforme 6.4.4.1:
as duas medições devem ser corrigidas para a mesma
temperatura do dielétrico. A diferença entre as duas me- - este ensaio não é aplicável a:
dições deve ser menor do que a variação de capacitância
devido à ruptura de um elemento ou à operação de um - unidades com um dos terminais permanente-
fusível interno. mente ligado à caixa;
Na interpretação dos resultados das medições, dois fa- - unidades com todos os terminais isolados da cai-
tores devem ser considerados: xa, porém projetadas para operar em plataformas
isoladas da terra (ver 5.1.2).
a) precisão das medições;
O ensaio de impulso deve ser realizado com impulso de
b) a energização do capacitor pode causar uma forma de onda 1,2/50, de acordo com NBR 6936, com
pequena mudança na capacitância, sem perfuração valor de crista conforme 5.1.
de qualquer elemento do capacitor ou sem que tenha
S.A.
2 As unidades destinadas para instalações de 60 Hz podem ser sem a correção do valor de crista da tensão de
ensaiadas a 50 Hz e vice-versa, contanto que a potência de ensaio devido às condições ambientais, conforme a
uso
Para unidades com freqüência abaixo de 50 Hz, as con- 6.4.4.2 Critério de aceitação
dições de ensaio devem ser objeto de acordo entre com-
nça
O fator de perdas deve ser medido no final do ensaio de 6.4.4.3 Caso o critério de aceitação não seja satisfeito de-
estabilidade térmica (ver 6.4.1). A tensão de ensaio deve vido à ocorrência de descargas externas, o ensaio deve
ser a do ensaio de estabilidade térmica. ser repetido conforme a seqüência abaixo:
O valor medido do fator de perdas não deve exceder o a) repetir o ensaio na polaridade em que ocorreu a
valor declarado pelo fabricante ou o valor acordado entre falha, corrigindo o valor da tensão de crista, devido
fabricante e comprador. às condições ambientais, conforme a NBR 6936;
14 NBR 5282:1998
b) repetir o ensaio na polaridade em que ocorreu a 6.5 Ensaio especial - Ensaio de durabilidade
falha, sem corrigir o valor da tensão de crista, porém
com reforço na isolação externa ou, alternativamente, Este ensaio objetiva verificar o projeto e a fabricação de
com utilização de bucha com nível de isolamento determinado tipo de capacitor, e que devido a pouca ex-
mais elevado. periência na sua execução e seu alto custo, não é consi-
derado como ensaio normal.
O critério de aceitação é conforme indicado em 6.4.4.2.
Lice
em 6.4.4.1, este deve ser realizado submetendo a uni- Este ensaio aplica-se a capacitores de freqüência no-
uso
A unidade será aprovada se não ocorrer nenhuma Se for executado em capacitores de freqüência nominal
descarga interna ou externa. No caso de ocorrer descarga inferior a 60 Hz, as condições de ensaio devem ser objeto
usiv
6.4.4.2.
Para capacitores sujeitos a altas tensões, transitórios, etc.
ra P
mentada proporcionalmente.
A unidade deve ser carregada por meio de corrente con-
tínua e depois curto-circuitada através de um dispositivo
brás
A capacitância deve ser medida antes do ensaio de 1 A razão para o uso de uma unidade especial para ensaio é
descarga de curto-circuito e após o ensaio de tensão adequar a unidade com a fonte disponível de ensaio.
suportável. A diferença entre as duas medições deve ser
menor do que a variação da capacitância devido à ruptura 2 Para limites do tamanho da unidade de ensaio e sua fabricação,
de um elemento ou à operação de um fusível interno. Na ver anexo C.
interpretação dos resultados das medições, dois fatores
devem ser considerados: 3 Se o projeto do capacitor a ser ensaiado incluir resistor de
descarga e/ou fusíveis internos, devem ser incluídos na unidade
a) precisão de medições; especial componentes representativos similares.
Lice
internas.
A unidade de ensaio deve ser submetida ao ensaio de
a pa
A unidade de ensaio deve ficar pelo menos 12 h de- Dentro de 1 h após o fim do ensaio de sobretensão, de
S.A.
senergizada em uma câmara com circulação forçada de acordo com 6.5.2.4, a unidade de ensaio deve ser sub-
ar a uma temperatura selecionada entre 60°C e 75°C, metida a não menos que 1,4 Un por pelo menos 500 h.
brás
com uma variação permissível de ± 2°C. A unidade de ensaio em seguida deve ser colocada a
uma temperatura ambiente de 15°C a 35°C, sem circu-
etro
A unidade, nessa temperatura, deve ser submetida a Un.
lação de ar.
A capacitância e as perdas devem ser medidas de
ra P
4,5 min a 5,5 min após a aplicação de tensão. Durante o período de 500 h não mais que 10 interrupções
de tensão são permitidas. Nenhuma dessas interrupções
a pa
NOTAS
deve exceder 8 h.
1 A repetibilidade da medição deve ser tal que um desvio de
usiv
NOTAS
5 x 10-5 (0,05 W/kvar) possa ser detectado quando a unidade for
submetida ao mesmo ensaio mais tarde (ver 6.5.2.6).
excl
1 Deve ser observado que a sobrecarga não é propriamente
2 Os procedimentos de medição de acordo com 6.3.4 e 6.3.5 considerada como um ensaio separado, mas, em vez disso,
uso
devem ser seguidos, exceto para os requisitos de temperatura como um meio de verificar se a deterioração que pode ter sido
e tempo de medição, os quais devem satisfazer a esta subseção. desenvolvida durante o ensaio de sobretensão não causou dano
de
permanente na unidade.
3 Em vez da execução da medição com a unidade à temperatura
nça
selecionada dentro da câmara, esta pode ser efetuada 2 Circulação forçada de ar ou banho de líquido refrigerante pode
removendo-se a unidade da câmara, desde que seja equipada ser usado se a temperatura da caixa exceder 45°C.
Lice
com isolamento térmico, de forma a evitar a diminuição da
temperatura na unidade de ensaio, antes da medição ter sido 3 A temperatura da caixa é determinada como o valor médio de
completada. duas medições. Os pontos de medição devem ser localizados
diretamente sobre a superfície da caixa, no centro dos lados
6.5.2.4 Ensaio de sobretensão maiores.
A unidade deve ser colocada durante pelo menos 12 h 6.5.2.6 Medições finais de capacitância e perdas
desenergizada em uma câmara com circulação forçada
de ar, com a temperatura não excedendo o limite inferior As medições, de acordo com 6.5.2.3, devem ser repetidas
da categoria de temperatura (ver 4.1.3). dentro de dois dias após completado o período de sobre-
carga conforme 6.5.2.5, para as mesmas temperatura,
A unidade de ensaio deve então ser retirada da câmara tensão e freqüência.
com circulação forçada de ar e ser colocada a uma
temperatura ambiente de 15°C a 35°C, sem circulação 6.5.2.7 Critério de aceitação
de ar e dentro de 5 min neste ambiente ser submetida a
1,1 Un durante 0,5 min. Sem interrupção da tensão, uma A unidade ensaiada é considerada aprovada no ensaio
sobretensão de 2,25 Un é aplicada durante 15 ciclos. de durabilidade se não ocorrer nenhuma ruptura em um
S.A.
Novamente, sem interrupção da tensão, 1,1 Un deve ser lote de duas unidades ou apenas uma ruptura em um lote
mantida durante 1,5 min a 2 min. de três unidades.
brás
A unidade deve ser submetida diariamente a um total de A diferença entre os valores obtidos nas medições das
130 a 170 ensaios de sobretensão composto de 2,25 Un capacitâncias, em 6.5.2.3 e 6.5.2.6, deve ser menor do
etro
(15 ciclos) e 1,1 Un (1,5 min a 2 min), conforme a se- que o valor correspondente à ruptura de um elemento ou
qüência acima. operação de um fusível interno.
ra P
Imediatamente em seguida, a unidade deve ser colocada NOTA - As perdas medidas nos ensaios, de acordo com 6.5.2.3
a pa
na câmara refrigerada, ficando outra vez pelo menos e 6.5.2.6, devem ser relatadas de forma a poder verificar a
12 h desenergizada e o ensaio deve continuar no próximo consistência da produção do capacitor sobre longos períodos.
usiv
2 O número diário de períodos de ensaio de sobretensão deve Cada ensaio de durabilidade deve também cobrir outros
ser realizado em dias consecutivos. Interrupções de até dois projetos de capacitores, os quais podem diferir do projeto
dias, por exemplo durante fins de semana, são permitidas, ensaiado dentro dos seguintes limites:
contanto que essa unidade de ensaio permaneça desenergizada
em câmara refrigerada, durante todo período de interrupção, e a) projeto do elemento, conforme anexo C;
que os períodos de sobretensão sejam aplicados outra vez
sobre a unidade de ensaio no terceiro dia. b) qualquer combinação de ligação série/paralelo
dos elementos com uma espessura do dielétrico
3 Se o limite de 5 min não puder ser mantido antes da aplicação proporcionalmente mais fina, mas equivalente ao
de tensão, a unidade de ensaio deve ser termicamente isolada dielétrico do projeto ensaiado (ver anexo C, seção
de forma a evitar aquecimento indevido. C.1), e tendo em vista a sua aplicação em tensão
16 NBR 5282:1998
nominal inferior, de modo que a solicitação dielétrica 6.5.3.2 Variações nas condições de operação
não exceda aquela obtida no ensaio. Quando for
utilizado dielétrico misto, o valor da solicitação a ser Cada ensaio de durabilidade deve também cobrir outras
usado nesta comparação deve ser aquele através condições de operação, conforme a seguinte lista, desde
de cada um dos materiais sólidos e calculado somente que os requisitos de 6.5.3.1 sejam também satisfeitos:
para a espessura nominal dos materiais sólidos;
de elementos equivalentes que estejam dentro dos maior do que a unidade ensaiada;
limites do anexo C;
nça
que se mantenha o mesmo critério de projeto da recebimento, bem como os critérios de aceitação e re-
isolação; jeição, devem estar de acordo com a tabela 7, a menos
ra P
2 O fabricante deverá fornecer no relatório de ensaios as Caso sejam constatadas diferenças significativas, o
características de projeto do capacitor ensaiado. fabricante deve repetir esses ensaios de rotina.
Tabela 7 - Plano de amostragem dupla - Nível de inspeção II NQA = 1,5% da NBR 5426
Lice
nça
Até 90 8 0 1 - - -
excl
91 a 280 20 0 2 20 1 2
usiv
281 a 500 32 0 3 32 3 4
a pa
501 a 1 200 50 1 4 50 4 5
ra P
etro
1201 a 3 200 80 2 5 80 6 7
brás
/ANEXOS
NBR 5282:1998 17
Anexo A (normativo)
Requisitos adicionais para capacitores de filtros de potência
S.A.
Para capacitores de filtros de potência, os seguintes A.3.2 Ensaio em corrente contínua
brás
requisitos adicionais devem ser considerados.
O valor da tensão de ensaio deve ser calculado conforme
A.1 Definições a seguinte equação:
etro
A.1.1 capacitor de filtro passa-alta (amortecido) e Ue = 4,3 U1 + 3 Uh
ra P
passa-faixa (sintonizado): Capacitor que, ligado junto
com outros componentes, isto é, reatores e resistores, onde:
a pa
constitui um caminho de baixa impedância para deter-
minadas correntes harmônicas. Ue é a tensão de ensaio;
usiv
A.1.2 potência nominal: Soma aritmética das potências U1 e Uh são conforme A.3.1.
excl
geradas pela freqüência fundamental e pelas harmô-
nicas.
A.4 Ensaio de estabilidade térmica
uso
A.1.3 tensão nominal: Soma aritmética dos valores efi- Se 1,44 Qn (sendo Qn a potência nominal do capacitor
cazes da tensão fundamental e harmônicas, ou como a conforme A.1.2) for menor que a potência calculada a
de
tensão calculada da potência nominal e reatância ca- 1,1 Un (sendo Un a freqüência fundamental), este último
valor de tensão deve ser utilizado na realização do ensaio.
nça
pacitiva na freqüência nominal, o que for maior.
A.5 Níveis de isolamento
Lice
A.1.4 corrente nominal: Raiz quadrada dos valores
quadráticos eficazes das correntes na freqüência fun-
A.5.1 A tensão suportável nominal à freqüência nominal
damental ou harmônicas, ou aquela calculada através
da potência nominal e tensão nominal acima definida, o
Ue, entre terminais e caixa da unidade capacitiva, é obtida
conforme abaixo:
que for maior.
A.2 Tolerância de capacitância a) unidades capacitivas com a caixa aterrada.
A.2.1 São recomendadas as seguintes tolerâncias para Após calculado pela equação a seguir, deve ser
as unidades: escolhido o valor igual ou imediatamente superior a
este na tabela 3:
a) para unidades em filtros passa-faixa: ± 5%
Um = S (U1 + Uh)
b) para unidades em filtros passa-alta: ± 7,5%
onde:
A.2.2 Para bancos de filtros deve haver acordo entre fa-
bricante e comprador, devendo ainda ser considerados S é o número de unidades em série, por fase;
os seguintes fatores:
Um é a tensão máxima do equipamento (ban-
S.A.
U1 é conforme A.3.1;
b) variações na freqüência fundamental da rede onde
o filtro é ligado; Uh é conforme A.3.1;
etro
terminais onde:
excl
U1 é conforme A.3.1;
a seguinte equação:
Uh é conforme A.3.1;
de
Ue = 2,15 U1 + 1,5 Uh
nça
Ue é a tensão de ensaio, em valor eficaz; A.5.2 A tensão suportável de impulso atmosférico deve
ser obtida conforme prescrito em 5.1.1 ou 5.1.2.2.
U1 é o valor eficaz da tensão na freqüência funda-
mental nos terminais de unidade a ser obtido no local NOTA - As tensões harmônicas não modificam os requisitos
da instalação, considerando-se o efeito da elevação para o ensaio de impulso atmosférico.
de tensão provocado pelo próprio banco;
A.6 Corrente máxima permissível
Uh é a soma aritmética dos valores eficazes das ten-
sões harmônicas nos terminais de unidade após a Para capacitores de filtros, a corrente máxima permissível
instalação do banco. deve ser de acordo entre fabricante e comprador.
/ANEXO B
18 NBR 5282:1998
Anexo B (normativo)
Forma de sobretensão para o ensaio de durabilidade
n
n
n
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
NOTAS
2 O período de sobretensão deve ser aplicado sem qualquer interrupção da tensão permanente de 1,05 Un a 1,15 Un.
Lice
nça
3 Os tempos, exceto T1, são dados em ciclos da freqüência de ensaio. T1 é o intervalo de 1,5 min a 2 min entre dois períodos de
sobretensão consecutivos.
de
Figura B.1
uso
excl
usiv
/ANEXO C
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 5282:1998 19
Anexo C (normativo)
Requisitos relativos à equivalência de projetos de elementos e projetos de unidade de ensaio
S.A.
C.1 Critérios de equivalência de projetos de C.2.1 Os elementos estiverem dentro dos limites dados
brás
elementos em C.1.
etro
Os projetos de elementos são considerados equivalentes, C.2.2 Elementos forem igualmente montados, possuírem
com respeito às condições e critérios do ensaio de isolação entre elementos iguais ou mais fina e forem
ra P
durabilidade, se os seguintes requisitos forem satisfeitos. pressionados igualmente dentro das tolerâncias de
fabricação, etc., quando comparados com a unidade de
a pa
produção.
C.1.1 Eles devem ter o mesmo número de camadas do
usiv
material sólido do dielétrico a serem impregnados com o NOTAS
mesmo líquido.
excl
1 Os elementos devem ser montados conforme os procedimentos
C.1.2 A composição dos materiais sólidos do dielétrico padrões do fabricante.
uso
deve ser a mesma, isto é, “só filme”, “só papel”, “filme-
papel-filme”, etc. 2 Para a variação das dimensões da unidade, ver 6.5.3.1-h).
de
nça
C.2.3 Pelo menos quatro destes elementos devem ser li-
C.1.3 Os materiais sólidos do dielétrico e o líquido dos
gados para fornecer pelo menos 30 kvar de potência a
projetos considerados devem satisfazer às mesmas
Lice
tensão nominal. Todos os elementos ligados devem ser
especificações.
colocados adjacentes um ao outro.
C.1.4 O projeto das folhas de alumínio deve ser o mesmo, Os elementos podem ser ligados em série e paralelo, de
ou seja: modo a compatibilizar com a potência do equipamento
de ensaio.
a) mesma especificação do material;
Pelo menos três isolações entre elementos devem ser
montadas, de modo que no ensaio elas fiquem subme-
b) espessura dentro de ± 20%;
tidas à diferença de tensão existente entre dois elementos
ligados em série.
c) bordas das folhas expostas ou não;
C.2.4 Os condutores de ligação dos elementos podem
d) bordas e/ou extremidades dobradas ou não; ser aumentados de modo a considerar o aumento da cor-
rente causado pelo número de elementos em paralelo.
e) margem livre entre 100%-150% comparada com
C.2.5 A isolação para a caixa deve ser idêntica àquela
S.A.
os elementos ensaiados.
das unidades a serem fabricadas.
brás
C.1.5 O processo de ligação dos elementos deve ser o C.2.6 Uma caixa com projeto padrão do fabricante e com
mesmo, isto é, tabs, soldas, etc. dimensões compatíveis com as do pacote de elementos
etro
largura do elemento (largura efetiva da folha de alumínio) O material da caixa deve ser idêntico ao das unidades a
serem fabricadas.
a pa
C.2 Projeto da unidade de ensaio C.2.7 O processo de secagem e impregnação deve ser
idêntico ao processo normal de produção.
uso
ensaio de durabilidade, se os seguintes requisitos forem outros aspectos, seguir todos os procedimentos de fabri-
nça
/ANEXO D
20 NBR 5282:1998
Anexo D (normativo)
Definição da dimensão do elemento e da caixa
D.1.2 O comprimento efetivo da folha de alumínio é obtido D.2.3 Dependendo do projeto, a direção da largura do
nça
desenrolando-se o elemento na direção do comprimento. elemento pode corresponder tanto à direção da altura da
caixa quanto à direção da largura.
de
D.2 Caixa
uso
Figura D.1
Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
Figura D.2
S.A.
/Índice alfabético
NBR 5282:1998 21
Índice alfabético
S.A.
Altitude .......................................................................................................................................................................... 4.1.2
brás
Buchas... ......................................................................................................................................................................... 4.3
Capacitâncias medidas das três fases do banco ...................................................................................................... 6.3.4.3
etro
Categorias e temperatura do ar ambiente .................................................................................................................... 4.1.3
Condição térmica permanente ........................................................................................................................................ 3.9
ra P
Condicionamento das unidades antes do ensaio .................................................................................................... 6.5.2.2
a pa
Condições de ensaio. ..................................................................................................................................................... 6.2
Condições especiais de funcionamento ......................................................................................................................... 4.2
usiv
Condições normais de funcionamento ............................................................................................................................ 4.1
Corrente máxima permissível ................................................................................................................................. 3.6 - 5.3
excl
Critério de aceitação (ensaio de durabilidade). ........................................................................................................ 6.5.2.7
Critério de aceitação (ensaio de tensão suportável impulso atmosférico). ............................................................... 6.4.4.2
uso
Critérios de equivalência de projetos de elementos. ...................................................................................................... C.1
Definição das dimensões do elemento e da caixa ................................................................................................... Anexo D
de
Definições ........................................................................................................................................................................... 3
Descrição de ensaio ..................................................................................................................................................... 6.5.2
nça
Dispositivos de descarga. ................................................................................................................................................ 5.4
Lice
Ensaio de descarga em curto-circuito ........................................................................................................................... 6.4.5
Ensaio de estabilidade térmica ..................................................................................................................................... 6.4.1
Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico entre terminais e caixa .............................................................. 6.4.4
Ensaio de rotina. ........................................................................................................................................................ 6.5.2.1
Ensaio de sobretensão .............................................................................................................................................. 6.5.2.4
Ensaio de tensão suportável nominal entre terminais .................................................................................................. 6.3.2
Ensaio de tensão suportável nominal entre terminais e caixa ........................................................................... 6.3.3 - 6.4.3
Ensaio de tensão residual ............................................................................................................................................ 6.4.6
Ensaio de corrente alternada ..................................................................................................................................... 6.3.2.1
Ensaio em corrente contínua ..................................................................................................................................... 6.3.2.2
Ensaio de unidades com os terminais isolados da caixa. .......................................................................................... 6.4.4.1
Ensaio em unidades com um dos terminais permanentemente ligado à caixa. ........................................................ 6.4.4.2
Ensaio especial - Ensaio de durabilidade ...................................................................................................................... 6.5
Ensaios ............................................................................................................................................................................... 6
Ensaios de estanqueidade ........................................................................................................................................... 6.3.1
Ensaios de recebimento ................................................................................................................................................. 6.6
Ensaios de rotina ............................................................................................................................................................ 6.3
S.A.
Níveis de isolamento das unidades capacitivas com a caixa aterrada ......................................................................... 5.1.1
Níveis de isolamento das unidades capacitivas com a caixa isolada da terra .............................................................. 5.1.2
Níveis de isolamento de bancos de capacitores monofásicos ..................................................................................... 5.1.4
Níveis de isolamento de bancos de capacitores trifásicos ............................................................................................ 5.1.3
Objetivo ............................................................................................................................................................................... 1
Período de sobrecarga ............................................................................................................................................. 6.5.2.5
Placa de identificação da unidade ................................................................................................................................... 5.5
Placa de identificação do banco ..................................................................................................................................... 5.6
Potência nominal .......................................................................................................................................................... 3.1.1
Procedimento de ensaio ............................................................................................................................................ 6.4.1.2
Procedimento para medição ..................................................................................................................................... 6.3.4.1
22 NBR 5282:1998
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.