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JUN 1998 NBR 5282

Capacitores de potência em derivação

S.A.
para sistema de tensão nominal acima

brás
ABNT-Associação de 1 000 V - Especificação

etro
Brasileira de
Normas Técnicas

ra P
a pa
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar

usiv
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122

excl
Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

uso
Origem: Projeto NBR 5282:1997

de
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:033.04 - Comissão de Estudo de Capacitores de Potência em

nça
Derivação

Lice
NBR 5282 - Shunt power capacitors for a.c. power systems above 1 000 V
nominal voltage - Specification
Descriptors: Capacitor. Power capacitor
Copyright © 1998, Esta Norma substitui a NBR 5282:1988
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 30.07.1998
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Capacitor. Capacitor de potência 22 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário 1 Objetivo
Prefácio
1.1 Esta Norma fixa as condições relativas às caracterís-
1 Objetivo
ticas técnicas e regras de segurança, bem como prescreve
2 Referências normativas
S.A.

os métodos de ensaio, das unidades capacitivas e bancos


3 Definições
de capacitores.
4 Requisitos gerais
brás

5 Requisitos específicos 1.2 Esta Norma aplica-se a unidades capacitivas e bancos


6 Ensaios
etro

de capacitores, destinados a sistemas de corrente


ANEXOS alternada com tensão nominal acima de 1 000 V e fre-
A Requisitos adicionais para capacitores de filtros de
ra P

qüência de 15 Hz a 60 Hz.
potência
a pa

B Forma de sobretensão para o ensaio de durabilidade NOTAS


C Requisitos relativos à equivalência de projetos de
usiv

elementos e projetos de unidade de ensaio 1 Esta Norma também se aplica a capacitores destinados aos
D Definição das dimensões do elemento e da caixa filtros utilizados em circuitos de potência. Definições adicionais,
excl

requisitos e ensaios para este tipo de capacitor são dados no


Prefácio anexo A.
uso

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o 2 Requisitos adicionais para capacitores a serem protegidos por
de

Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, fusíveis internos, bem como os requisitos para os fusíveis
internos, são dados na NBR 8603.
nça

cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Bra-


sileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
Lice

(ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), 3 Requisitos relativos à instalação, operação e manutenção são
formadas por representantes dos setores envolvidos, dados na NBR 10671.
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros
1.3 Esta Norma não se aplica a:
(universidades, laboratórios e outros).
a) capacitores de alta tensão constituídos de elemen-
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito tos dielétricos do tipo auto-regenerativo;
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
associados da ABNT e demais interessados. b) capacitores de potência em derivação para sis-
temas de corrente alternada com tensão nominal
Os anexos A, B, C e D têm caráter normativo. até 1 000 V, inclusive;
2 NBR 5282:1998

c) capacitores para instalações de aquecimento indu- 3 Definições


tivo, operando à freqüência entre 40 Hz e 2 400 Hz;
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos
d) capacitores série (ver NBR 8763); em 3.1 a 3.13 e na NBR 5469.

e) capacitores para motores e similares; 3.1 fusível interno: Fusível ligado internamente à uni-
dade capacitiva, em série com um elemento capacitivo
Lice

f) capacitores de acoplamento e divisores capacitivos; ou grupo de elementos capacitivos.


nça

g) capacitores para circuitos eletrônicos de potência; 3.2 terminais de linha: Terminais destinados a serem
de

ligados às fases do circuito externo.


h) pequenos capacitores de corrente alternada para
uso

lâmpada de descarga e lâmpadas fluorescentes; NOTA - Em capacitores polifásicos, o terminal destinado à ligação
excl

a um neutro eventualmente existente não é considerado terminal


i) capacitores para supressão de radiointerferência; de linha.
usiv

j) capacitores destinados aos vários tipos de equi- 3.3 tensão nominal (Un): Valor eficaz da tensão senoidal
a pa

pamentos elétricos e, desse modo, considerados para a qual o capacitor é projetado.


como componentes;
ra P

NOTA - No caso de capacitores construídos de um ou mais


i) capacitores destinados ao uso com tensão em
etro

circuitos separados (por exemplo: unidades monofásicas


corrente contínua sobreposta à tensão em corrente destinadas a serem utilizadas em montagem polifásica, ou uni-
brás

alternada. dades polifásicas com circuitos separados), Un se refere à


tensão nominal de cada circuito. No caso de capacitores poli-
2 Referências normativas fásicos com ligações elétricas internas entre fases, Un se refere
S.A.

aos terminais de linha entre os quais aparece a tensão mais


As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, elevada.
ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no 3.4 freqüência nominal (fn): Freqüência para a qual o
momento desta publicação. Como toda norma está sujeita capacitor é projetado.
a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
com base nesta que verifiquem a conveniência de se 3.5 tensão máxima permissível: Valor máximo eficaz
usarem as edições mais recentes das normas citadas a da tensão alternada que o capacitor pode suportar por
seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor um determinado tempo, em condições específicas.
em um dado momento.
3.6 corrente máxima permissível: Valor máximo eficaz
NBR 5034:1989 - Buchas para tensões alternadas da corrente alternada que o capacitor pode conduzir por
superiores a 1 kV - Especificação um determinado tempo, em condições específicas.

NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e proce-


3.7 temperatura ambiente: Temperatura do ar, no local
Lice

dimentos na inspeção por atributos - Procedimento


onde se pretende instalar o capacitor.
nça

NBR 5469:1986 - Capacitores - Terminologia


3.8 temperatura do ar de resfriamento: Temperatura
de

do ar medida no ponto mais quente do banco de capaci-


NBR 6936:1992 - Técnicas de ensaios elétricos de tores, a meia distância entre duas unidades.
uso

alta tensão - Procedimento


excl

NOTA - Se for o caso de uma só unidade, a temperatura é


NBR 6939:1987 - Coordenação de isolamento - Pro-
medida em um ponto aproximadamente a 10 cm da caixa do
cedimento
usiv

capacitor e a 2/3 da sua altura a partir da base.

NBR 8186:1983 - Guia de aplicação de coordenação


a pa

3.9 condição térmica permanente: Equilíbrio térmico


de isolamento - Procedimento
atingido pelo capacitor em regime permanente e a uma
ra P

temperatura do ar de resfriamento constante.


NBR 8603:1998 - Fusíveis internos para capacitores
etro

de potência - Especificação
3.10 tensão residual: Tensão nos terminais do capacitor,
brás

após um determinado tempo de desligamento.


NBR 10671:1989 - Guia para instalação, operação e
manutenção de capacitores de potência em derivação
S.A.

- Procedimento 3.11 potência nominal: Potência reativa sob tensão e


freqüência nominal, para a qual o capacitor é projetado.
NBR 12479:1992 - Capacitores de potência em
derivação para sistema de tensão acima de 1 000 V - 3.12 tensão máxima do equipamento (Um): Valor eficaz
Características elétricas e construtivas - Padroni- da maior tensão de linha, para o qual o equipamento é
zação projetado.
NBR 5282:1998 3

3.13 isolação entre grupos de elementos em série: peratura do ar de resfriamento em tal instalação não deve
Isolação entre dois grupos de elementos ligados em série, exceder os limites de temperatura da tabela 1 por mais
internamente à unidade capacitiva. do que 5°C. Qualquer combinação de valores máximos e

S.A.
mínimos pode ser escolhida para a categoria de tem-
NOTA - A isolação entre grupos de elementos em série consiste peratura padrão de um capacitor, por exemplo, - 25/A,

brás
em: - 5/C ou + 5/C.

etro
a) voltas externas da camada isolante ao redor do 4.2 Condições especiais de funcionamento
eletrodo em um elemento;

ra P
Quando as unidades capacitivas forem destinadas a
serem utilizadas, entre outras, nas condições especi-
b) camada isolante separada colocada entre dois gru-

a pa
ficadas a seguir, estas devem ser levadas ao conheci-
pos de elementos. Esta camada isolante pode exceder as
mento do fabricante:
dimensões no plano do elemento pressionado (ver ane-

usiv
xo D ). a) altitudes superiores a 1 000 m;

excl
4 Requisitos gerais b) temperatura ambiente fora dos limites estabele-
cidos em 4.1.3, exposição a variações bruscas de

uso
4.1 Condições normais de funcionamento temperatura ou a calor irradiado de superfície (que
não o sol), cuja temperatura seja superior à tempera-

de
4.1.1 Tensão residual na energização tura ambiente permissível;

nça
O capacitor não deve ser energizado quando estiver com NOTA - Podem ser encontradas temperaturas ambientes

Lice
tensão residual superior a 10% da tensão nominal (ver excessivas em recintos sem ventilação adequada ou
dotadas de configuração ou divisões que causem bolsas
NBR 10671).
de ar quente, ou em compartimentos contendo outros equi-
pamentos produtores de calor.
4.1.2 Altitude
c) atmosfera corrosiva, como, por exemplo, em áreas
Os capacitores devem ser adequados para funcionar em industriais, em ambientes excessivamente salinos
altitudes até 1 000 m. etc.;

4.1.3 Categorias de temperatura do ar ambiente d) umidade relativa elevada;

4.1.3.1 Os capacitores são classificados em categorias


e) ambientes excessivamente poluídos;
de temperatura, sendo cada categoria especificada por f) exposição a severas condições atmosféricas;
um número seguido de uma letra. O número representa a
mais baixa temperatura do ar ambiente na qual o capacitor g) vibrações;
pode operar. As letras representam os limites superiores
h) limitações de espaço;
das faixas de variação da temperatura, estando os valores
S.A.

máximos especificados na tabela 1. i) requisitos especiais de isolamento;

j) dificuldades de manutenção;
brás

4.1.3.2 As categorias de temperatura cobrem uma faixa


de - 25°C a + 55°C. A mais baixa temperatura do ar am- l) distorção anormal de forma de onda ou harmônicos,
etro

biente na qual o capacitor pode operar deve ser escolhida causando tensões ou cargas reativas anormais;
entre os seguintes valores: + 5°C, - 5°C e - 25°C. A tabe-
ra P

la 1 é baseada nas condições de funcionamento onde o m) possibilidade de surgimento de mofo.


capacitor não influencia a temperatura do ar ambiente
4.3 Buchas
a pa

(por exemplo, instalações expostas).


Devem ser de material isolante resistente à intempérie,
usiv

4.1.3.3 Se o capacitor influenciar a temperatura do ar soldadas diretamente ao tanque e posicionadas sime-


ambiente, a ventilação e/ou a escolha do capacitor deve tricamente na superfície superior da caixa e devem estar
excl

ser tal que os limites da tabela 1 sejam mantidos. A tem- de acordo com a NBR 5034.
uso

Tabela 1 - Limites superiores das faixas da variação da temperatura


Temperatura do ar ambiente
de

°C
nça

Letra Máxima Média máxima sobre um período de:


Lice

24 h 1 ano

A 40 30 20

B 45 35 25

C 50 40 30

D 55 45 35
4 NBR 5282:1998

5 Requisitos específicos (NI) L é a tensão suportável nominal de impulso


atmosférico da linha;
5.1 Níveis de isolamento
Un é a tensão de impulso atmosférico a que o
5.1.1 Níveis de isolamento das unidades capacitivas com a
neutro do banco está submetido;
caixa aterrada

5.1.1.1 As unidades capacitivas instaladas com a caixa


S é o número de capacitores em série, por fase, do
Lice

aterrada, seja através de um condutor de aterramento ou banco;


pela fixação a uma estrutura aterrada, devem possuir um
nça

n é conforme a tabela 2.
nível de isolamento pelo menos igual ao nível de isola-
mento do sistema ao qual estão ligadas.
de

NOTAS
uso

5.1.1.1.1 Para atender a esta prescrição, os níveis de iso-


lamento das unidades capacitivas devem estar de acordo 1 Para bancos ligados em estrela isolada, Un, deve ser de-
terminado em estudo específico (ver NBR 10671). Para bancos
excl

com a tabela 3, sendo que o valor da tensão máxima


ligados em triângulo, considerar Un = 0, para cálculo de Ue.
(primeira coluna) refere-se à tensão máxima do sistema,
usiv

independentemente do tipo de ligação (estrela ou


2 Quando n for diferente para as diversas plataformas da mesma
triângulo) e do número de unidades em série (n).
fase, considerar o maior valor.
a pa

5.1.2 Níveis de isolamento das unidades capacitivas com a


3 Para grandes bancos de capacitores ligados em estrela
ra P

caixa isolada da terra


aterrada, o valor de crista da onda de surto atmosférico é reduzido
etro

Esta subseção aplica-se às unidades capacitivas mon- pela capacitância do banco. Este efeito pode ser levado em con-
tadas em plataformas isoladas da terra. Neste caso, a sideração, adotando-se um valor menor que o nível de isolamento
brás

isolação para terra é garantida somente pela isolação da linha como valor de (NI)L e na equação anterior (ver
das plataformas. NBR 10671).
S.A.

5.1.2.1 Tensão suportável nominal á freqüência nominal 5.1.3 Níveis de isolamento de bancos de capacitores
trifásicos
5.1.2.1.1 As unidades capacitivas devem possuir uma
isolação que suporte as tensões de freqüência nominal, 5.1.3.1 Isolamento para terra
entre os terminais e a caixa (ou plataforma, já que as uni-
dades capacitivas são fixadas diretamente nas plata- 5.1.3.1.1 Devido ao fato de o banco de capacitores ser
formas) provocadas pelas quedas de tensão entre os ter- praticamente um curto-circuito no momento da energi-
minais das próprias unidades capacitivas (que em con- zação, os bancos ligados em triângulo ou em estrela com
dições normais é a própria tensão nominal das unidades). neutro isolado devem possuir isolamento pleno para a
terra, à freqüência nominal, de toda isolação entre a plata-
5.1.2.1.2 Para atender à prescrição de 5.1.2.1.1, a tensão
forma e a terra, o neutro do banco, bem como os demais
suportável nominal à freqüência nominal entre o terminal componentes, de acordo com as tabelas 3 e 4. Com rela-
e a caixa deve ser calculada de acordo com a equação: ção à tensão suportável de impulso atmosférico mínima,
ver nota 1 de 5.1.2.2.
Ue = 2,15 x Un x n

onde: 5.1.3.1.2 Os bancos ligados em estrela com neutro ater-


Lice

rado podem possuir isolamento gradual para a terra, con-


Ue é a tensão suportável nominal à freqüência forme as equações de 5.1.2, onde n, neste caso, é o nú-
nça

nominal; mero de unidades em série entre o neutro aterrado e o


ponto considerado e Ue é o requisito mínimo a ser con-
de

Un é a tensão nominal do capacitor; siderado como tensão suportável de isolação.


uso

n é conforme a tabela 2. NOTAS


excl

1 Se reatores forem ligados ao ponto neutro, o isolamento do


5.1.2.2 Tensão suportável de ensaio de impulso
banco para a terra não pode ser gradual, a não ser que pára-
usiv

atmosférico raios apropriados sejam utilizados para a proteção dos reatores


contra surtos.
a pa

As unidades capacitivas devem possuir uma isolação,


que suporte as tensões de impulso atmosférico entre 2 O fabricante deve ser informado sobre a instalação de reatores
ra P

terminais interligados e a caixa, de valor igual ao calcu- no neutro e seu nível de isolamento.
lado pela expressão abaixo. Caso o valor calculado não
etro

conste na tabela 3, adotar o valor imediatamente superior: 5.1.3.2 Isolamento entre partes de uma mesma fase
brás

O isolamento entre partes de uma mesma fase deve ser


(NI ) L - Un determinado conforme as equações de 5.1.2, onde, neste
Ue = x n caso, n é o número de unidades capacitivas em série
S
S.A.

entre as partes consideradas.

onde: NOTA - O nível de isolamento de reatores ligados em série com


o banco de capacitores, no lado da linha, deve ser igual ao do
Ue é a tensão suportável de impulso atmosférico sistema. Para o caso de reatores ligados no ponto neutro, ver
do capacitor; nota 1 de 5.1.3.1.2.
NBR 5282:1998 5

5.1.3.3 Isolamento entre fases 5.1.4.2 Ligações a um sistema monofásico

5.1.3.3.1 O isolamento entre as ligações das fases do

S.A.
banco ao sistema deve estar de acordo com as tabe- Existem duas possibilidades:
las 3 e 4.

brás
a) se a ligação for entre fase e terra, os níveis de
5.1.3.3.2 O isolamento entre plataformas de fases dife-
isolamento para o banco devem ser escolhidos como
rentes pode ser graduado para um valor proporcional da

etro
se fossem para ligação entre fase e terra de um sis-
isolação total.
tema trifásico;

ra P
NOTAS
b) se a ligação for entre condutores isolados da terra,

a pa
1 Se reatores forem ligados ao ponto neutro, o isolamento entre
fases do banco não pode ser gradual, a não ser que pára-raios o banco deve ter os mesmos níveis de isolamento

usiv
adequados sejam utilizados para a proteção dos reatores contra de um banco ligado em triângulo em um sistema
surtos. trifásico.

excl
2 O fabricante deve ser informado sobre a instalação de reatores
5.2 Tensão máxima permissível
no neutro e seu nível de isolamento.

uso
5.1.4 Níveis de isolamento de bancos de capacitores 5.2.1 Tensão de longa duração

de
monofásicos

nça
5.1.4.1 Ligação entre duas fases de um sistema trifásico As unidades capacitivas devem ser capazes de operar
nos níveis de tensões indicadas na tabela 5.

Lice
Os níveis de isolamento, tensões de ensaio, etc. devem
ser escolhidos da mesma forma que para um banco
trifásico completo.

Tabela 2 - Valor de n para o cálculo das tensões suportáveis de unidades capacitivas instaladas
em plataformas isoladas

Número de grupos de Esquema de ligação do ponto intermediário


unidade em série em cada à plataforma n
plataforma

1
1
S.A.
brás
etro

2 1
ra P
a pa

3
2
usiv
excl

4 2
deuso
nça

5 3
Lice

NOTAS

1 A caixa do capacitor deve ser mantida no mesmo potencial da plataforma na qual está instalada.

2 Se o potencial da plataforma for flutuante, a tensão suportável entre o terminal e a caixa deve ser objeto de
acordo entre fabricante e comprador.
6 NBR 5282:1998

Tabela 3 - Níveis de isolamento para tensões máximas de até 242 kV

Tensão máxima do Tensão suportável de impulso Tensão suportável nominal à


equipamento atmosférico freqüência nominal

Um kV (valor de crista) kV (valor eficaz)


Lice

kV (valor eficaz)
nça
de

1,2 30 10
uso

40
excl

7,2 20
usiv

60
a pa

95
ra P
etro

15 34
brás

110
S.A.

125

24,2 50

150

36,2 170 70

200

72,5 350 140

380 150

92,4
Lice

450 185
nça

145 550 230


de

650 275
uso

750 325
excl

242 850 360


usiv

950 395
a pa
ra P

NOTA - No caso particular de utilização de Um = 25,8 kV e Um = 38 kV, devem ser adotados os mesmos níveis de isolamento nor-
etro

malizados para as tensões Um = 24,2 kV e Um = 36,2 kV, respectivamente.


brás
S.A.
NBR 5282:1998 7

Tabela 4 - Níveis de isolamento para tensões máximas iguais ou superiores a 362 kV

S.A.
Tensão máxima do Tensão suportável de impulso Tensão suportável de impulso

brás
equipamento de manobra atmosférico

etro
Um kV (valor de crista) kV (valor de crista)

ra P
kV (valor eficaz)

a pa
850 950

usiv
362 1 050

excl
950 1 175

uso
460 1050 1 300

de
nça
1175 1 425

Lice
550 1 550

1300 1 675

1425 1 800

800 1 950

1550 2 100

NOTAS

1 As tabelas associam um ou mais níveis de isolamento recomendados com cada um dos valores padronizados de tensão máxima
S.A.

do equipamento (Um). Valores intermediários não devem ser usados.


brás

2 Níveis de isolamento diferentes podem existir no mesmo sistema, apropriados a instalações em diferentes locais ou vários
equipamentos localizados na mesma instalação. Para a escolha do nível de isolamento mais adequado às características particulares
da instalação, ver NBR 6939.
etro
ra P

3 Para escolha de tensão suportável de impulso de manobra, ver NBR 8186.


a pa

4 Para equipamento não protegido por pára-raios (ou não efetivamente protegido), somente o maior valor da tensão suportável a
impulso atmosférico deve ser usado.
usiv
excl
deuso
nça
Lice
8 NBR 5282:1998

Tabela 5 - Tensões de longa duração

Tipo Tensão Duração Observações


(valor eficaz) máxima
Lice

Un é escolhido como valor médio mais elevado durante um


período qualquer de energização do capacitor, conside-
nça

Freqüência 1,00 Un Contínua rando-se o aumento da tensão provocada pela ligação do


nominal banco e o perfil de tensão no local da instalação (ver
de

NBR 10671)
uso

Freqüência 1,10 Un 12 h
excl

nominal para período


de 24 h
usiv

Freqüência 1,15 Un 30 min


a pa

nominal para período


de 24 h
ra P

Freqüência 1,20 Un 5 min Ver nota 3


etro

nominal
brás

Freqüência 1,30 Un 1 min Ver nota 3


nominal
S.A.

Freqüência
nominal Valor tal que a corrente não exceda o valor indicado em 5.3 (ver também NBR 10671)
mais
harmônicos

NOTAS

1 Para valores de tensão compreendidos entre 1,00 Un e 1,10 Un, a duração da sobretensão devida, por exemplo, à queima de
unidades, deve ser limitada ao tempo necessário para a reposição das condições normais de funcionamento, conforme nota 2.

2 A amplitude da sobretensão que pode ser tolerada sem significativa deterioração do capacitor depende da sua duração, do
número total de sobretensões e da temperatura do capacitor.

3 As sobretensões indicadas nesta tabela foram assumidas considerando que valores superiores a 1,15 Un não ocorrem mais que
200 vezes durante a vida do capacitor.
Lice

4 Os capacitores projetados conforme esta Norma podem operar até 12 h por período de 24 h com até 110% da tensão nominal,
nça

desde que a tensão de crista, incluindo todos os harmônicos, não exceda 1,2 2 vezes a tensão nominal, e a potência máxima não
exceda 144% da potência nominal.
de uso

5.2.2 Tensão de manobra


excl

5.3 Corrente máxima permissível


5.2.2.1 A tensão residual de um capacitor antes da ener- As unidades capacitivas devem ser capazes de suportar
usiv

gização não deve exceder 10% da tensão nominal continuamente (observadas as condições de tensão da
(ver 4.1.1). A energização de um banco de capacitores tabela 5) uma corrente de valor eficaz igual a 1,31 vez a
a pa

por um disjuntor sem reignição geralmente causa uma corrente nominal (In), excluindo os transitórios. Em função
sobretensão transitória, onde a primeira crista não excede do valor real da capacitância, a qual pode ser no máximo
ra P

2 2 vezes a tensão aplicada (valor eficaz) com a du- 1,10 vez a capacitância nominal, a máxima corrente per-
etro

ração máxima de 1/2 ciclo. Admite-se que os capacitores missível pode alcançar 1,44 In. Estes fatores de sobre-
possam ser operados 1 000 vezes por ano sob uma destas corrente são destinados a ter em conta efeitos combi-
brás

condições (a crista da sobrecorrente transitória associada nados dos harmônicos e das sobretensões até 1,10 Un,
pode alcançar 100 vezes o valor da In). inclusive, de acordo com 5.2.1.
S.A.

5.2.2.2 Nos casos em que os capacitores são operados 5.4 Dispositivos de descarga
mais freqüentemente, os valores de amplitude e a duração
da sobretensão e da sobrecorrente transitórias devem 5.4.1 Cada unidade capacitiva deve ser provida de
ser limitados a níveis menores. Estas limitações e/ou dispositivo para descarregar o capacitor a um valor de
reduções devem ser objeto de acordo entre fabricante e tensão igual ou inferior a 50 V c.c., a partir de um valor de
comprador. crista de 2 Un.
NBR 5282:1998 9

5.4.1.1 O tempo máximo de descarga é de 5 min. n) a inscrição “contém fusíveis internos”, quando
aplicável, seguida da informação sobre a configura-
5.4.1.2 Não deve existir nenhum dispositivo de manobra ção interna dos elementos, observando a seguinte

S.A.
ou proteção entre a unidade capacitiva e o dispositivo de indicação: nS/mP, onde n e m são os números de
descarga. elementos série e paralelo, respectivamente;

brás
5.4.1.3 O fato de existir um dispositivo de descarga não o) nome químico ou comercial do impregnante, segui-

etro
elimina a necessidade de se curto-circuitar os terminais do da palavra “BIODEGRADÁVEL”;
entre si e a terra, antes de qualquer manuseio.

ra P
p) número desta Norma e o ano da edição;

a pa
NOTAS
q) ordem de compra;

usiv
1 Os capacitores ligados diretamente a outros equipamentos
elétricos, providos de caminho para descarga, podem ser con- r) massa em quilogramas.

excl
siderados como adequadamente descarregados, desde que as
características do circuito atendam aos requisitos acima. 5.6 Placa de identificação do banco

uso
2 Para bancos com mais de uma unidade em série, a tensão As seguintes informações mínimas devem constar na

de
através dos terminais do banco pode ser maior que 50 V c.c., placa de identificação do banco de capacitores:
após 5 min, devido ao efeito acumulativo da tensão residual de

nça
cada unidade. O tempo de descarga, para bancos de capacitores, a) nome do fabricante;

Lice
para atingir 50 V c.c., deve ser fornecido pelo fabricante no seu
manual de instruções e na placa de identificação do banco.
b) a inscrição “Banco de capacitores em derivação”;
3 Os circuitos do dispositivo de descarga devem ter uma ca-
c) potência nominal, em megavolts ampères reativos;
pacidade de condução de corrente suficiente para descarregar
o capacitor, a partir de uma tensão de valor igual a
d) potência fornecida à tensão de operação, em me-
1,3 x 2 Un.
gavolts ampères reativos;
5.5 Placa de identificação da unidade
e) tensão nominal, em quilovolts;
As seguintes informações devem constar na placa de
f) tensão de operação, em quilovolts;
identificação de cada unidade capacitiva:

a) nome do fabricante; g) nível de isolamento, em quilovolts;

b) a inscrição “capacitor de potência em derivação”; - o nível de isolamento deve ser indicado por dois
números separados por uma barra; o primeiro número
S.A.

indica a tensão suportável nominal à freqüência


c) tipo ou marca;
nominal em quilovolts (eficaz) para Um < (300 kV),
brás

ou a tensão suportável nominal de impulso de


d) número de série;
manobra (para Um ≥ 300 kV), em quilovolts (crista),
etro

e o segundo número indica a tensão suportável de


e) ano de fabricação;
impulso atmosférico em quilovolts (crista) (por exem-
ra P

plo: 275/650);
f) potência nominal em quilovolts ampères reativos;
a pa

h) tipo de ligação:
g) tensão nominal em volts ou quilovolts;
usiv

- o tipo de ligação deve ser indicado por letras ou por


símbolos padronizados (∆; Y; Y ; etc);
h) freqüência nominal em hertz;
excl

i) capacitância medida (C) em microfarads ou relação


uso

- o tipo de ligação pode ser indicado em um esquema


C/Cn (onde Cn é a capacitância nominal); de ligação simplificado, mostrando, por exemplo, a
de

proteção por desbalanceamento, reatores de amor-


j) categoria de temperatura (ver 4.1.3); tecimento, impedâncias de aterramento, etc.);
nça

l) a inscrição “contém dispositivo interno de descarga”


Lice

i) número de grupos série por fase;


ou “não contém dispositivo interno de descarga”, a
que for aplicável;
j) número de unidades em paralelo por grupo série;
m) nível de isolamento (o nível de isolamento deve
l) número total de unidades;
ser indicado por dois números separados, por uma
barra; o primeiro número indica o valor da tensão
suportável nominal à freqüência nominal em quilo- m) tempo mínimo necessário entre desligamento e
volts (eficaz) e o segundo indica o valor da tensão religamento;
suportável de impulso atmosférico em quilovolts
(crista) (por exemplo: 34/110)); n) tempo para tensão residual atingir 50 V c.c.
10 NBR 5282:1998

6 Ensaios 6.3.1 Ensaio de estanqueidade

6.1 Generalidades
As unidades capacitivas do tipo só-filme devem ser
Esta seção descreve os ensaios para as unidades capa- aquecidas de modo que todas as partes atinjam uma
citivas. Os isoladores suportes, chaves, transformadores temperatura média de 75°C com variação máxima
para instrumentos, fusíveis externos, etc. devem estar de de ± 5°C.
acordo com as normas brasileiras aplicáveis.
Lice

Esta condição deve ser mantida por pelo menos 6 h.


6.2 Condições de ensaio
nça

6.2.1 A menos que especificado em contrário, a tem- NOTAS


de

peratura do dielétrico do capacitor deve estar na faixa de


uso

5°C a 35°C. 1 Nenhum vazamento deve ocorrer.

6.2.2 Quando uma correção tiver de ser aplicada, a tem-


excl

2 Para capacitores com dielétrico misto (papel - filme), a tem-


peratura de referência deve ser de 20°C, exceto quando
peratura de ensaio deve ser de 90°C.
usiv

for estabelecido um valor diferente entre fabricante e


comprador.
6.3.2 Ensaio de tensão suportável nominal entre terminais
a pa

6.2.2.1 Podemos considerar que a temperatura do dielé-


trico da unidade capacitiva seja igual à temperatura am-
ra P

Os capacitores devem ser submetidos durante 10 s ao


biente, desde que o capacitor permaneça desenergizado ensaio prescrito em 6.3.2.1 ou 6.3.2.2. Quando não es-
etro

durante um período adequado de tempo, sem que haja pecificado, fica a critério do fabricante a escolha do mé-
variação brusca de temperatura ambiente. A temperatura todo. Durante o ensaio nenhuma perfuração nem des-
brás

do dielétrico do capacitor sob ensaio pode ser con- carga deve ocorrer.
siderada igual à temperatura do dielétrico de um capacitor
auxiliar do mesmo tipo, medida com um termopar interno,
S.A.

6.3.2.1 Ensaio em corrente alternada


desde que tenha permanecido durante um período ade-
quado de tempo no mesmo ambiente.
O ensaio de corrente alternada deve ser executado com
6.2.2.2 Os ensaios e medições em corrente alternada de- uma tensão senoidal de 2,15 Un.
vem ser realizados com freqüência de 50 Hz ou 60 Hz, in-
dependente da freqüência nominal do capacitor, a menos NOTAS
que haja acordo em contrário entre fabricante e com-
prador. Nos ensaios de estabilidade e durabilidade, deve
1 No caso de repetição do ensaio após o fornecimento, é re-
ser mantida a potência de ensaio. comendada a aplicação de uma tensão igual 75% da tensão do
6.3 Ensaios de rotina ensaio.

Os ensaios de rotina devem ser realizados pelo fabricante 2 Quando a impedância da unidade capacitiva ou do banco com
em sua fábrica, cabendo ao comprador o direito de neutro aterrado for muito alta para efetivamente modificar as
designar um inspetor para assisti-los. O fabricante deve sobretensões do sistema e os bancos não forem protegidos
fornecer os relatórios dos ensaios. Os ensaios de rotina, contra sobretensões, a tensão de ensaio para as unidades deve
Lice

executados em todas as unidades de produção, são os ser igual à tensão de ensaio à freqüência nominal da tabela 3
seguintes: ou 4. Se as unidades do banco forem ligadas em série, a tensão
nça

de ensaio deve ser proporcional.


a) ensaio de estanqueidade (ver 6.3.1);
de

b) tensão suportável nominal entre terminais (ver 3 No caso de capacitores com fusíveis internos deve ser realizada
uso

6.3.2); a medição da capacitância antes e após os ensaios dielétricos,


a fim de verificar se houve a perfuração de um elemento ou a
excl

c) tensão suportável nominal entre terminais e operação de um fusível interno. Esta medição pode ser realizada
caixa (ver 6.3.3); com tensão reduzida, e o seu método deve ser tal que um ele-
usiv

mento perfurado ou um fusível interno operado possa ser detec-


d) medição da capacitância (ver 6.3.4);
tado.
a pa

e) medição do fator de perdas (ver 6.3.5);


4 Unidades com fusíveis internos, tendo um ou mais fusíveis
ra P

f) medição da resistência ôhmica do dispositivo atuados e estando dentro da faixa de tolerância da capacitância,
interno de descarga (ver 6.3.6). podem ser incluídas no fornecimento, mediante acordo entre
etro

fabricante e comprador.
NOTAS
brás

1 Após a realização dos ensaios dielétricos (alíneas b) e c)), 6.3.2.2 Ensaio em corrente contínua
S.A.

deve ser feita a medição da capacitância, de modo a se


comprovar seu valor. A tensão de ensaio deve ser igual a 4,3 Un.

2 Se acordado entre fabricante e comprador, o ensaio de NOTA - Aplicam-se as notas de 6.3.2.1, sendo que para a no-
descarga de curto-circuito pode ser efetuado como ensaio de ta 2 o valor da tensão de ensaio deve ser de duas vezes o da
rotina. A tensão de ensaio e o número de descargas devem ser tabela 3 ou 4, pois para o ensaio em corrente contínua adota-se
definidas neste acordo. o dobro da tensão de ensaio em corrente alternada.
NBR 5282:1998 11

6.3.3 Ensaio de tensão suportável nominal entre terminais 6.3.4.3 Capacitâncias medidas das três fases do banco
e caixa
A relação das capacitâncias (máxima/mínima) medidas

S.A.
As unidades capacitivas que possuem todos os terminais entre dois quaisquer dos terminais de linha de unidades
capacitivas trifásicas ou calculadas entre dois quaisquer
isolados devem suportar durante 10 s uma tensão

brás
terminais de linhas de bancos de capacitores, através
alternada aplicada entre os terminais de linha (ligados
das capacitâncias medidas das unidades capacitivas, não
entre si) e a caixa.

etro
deve exceder 1,06.
6.3.3.1 O valor da tensão de ensaio deve estar de acordo

ra P
NOTAS
com 5.1.
1 Para bancos acima de 3 Mvar, relações menores de ca-

a pa
6.3.3.2 Durante o ensaio nenhuma perfuração ou des- pacitâncias podem ser acordadas entre fabricante e comprador.

usiv
carga deve ocorrer. 2 Em bancos ligados em estrela com neutro isolado, podem ser
necessários valores menores de relação das capacitâncias de

excl
6.3.3.3 O ensaio deve ser executado mesmo se um dos fase.
terminais for previsto para ser ligado à caixa.

uso
6.3.5 Medições do fator de perdas (ou tangente do ângulo
6.3.3.4 As unidades contendo um terminal permanen- de perdas - tg δ)

de
temente ligado à caixa não devem ser submetidas a este
ensaio. O fator de perdas dielétricas deve ser medido estando o

nça
capacitor com tensão entre 0,9 vez e 1,1 vez a tensão
nominal, usando um método que elimine os erros de me-

Lice
6.3.4 Medição da capacitância
dição devidos aos harmônicos. A precisão do método de
medição e a correlação com os valores medidos com ten-
6.3.4.1 Procedimento para medição são e freqüência nominais devem ser fornecidas.

A capacitância deve ser medida estando o capacitor NOTAS


submetido a uma tensão entre 0,9 vez e 1,1 vez a tensão
1 O fator de perdas dielétricas para certos tipos de dielétricos
nominal, empregando-se um método que elimine os erros
varia com o tempo de energização antes da medição.
de medição devidos aos harmônicos. Esta medição da
capacitância deve ser executada após os ensaios de 2 O fabricante deve, por acordo, fornecer as curvas ou tabelas
tensão aplicada (6.3.2 e 6.3.3). A precisão do método de mostrando as perdas do capacitor (ou tg δ) sob condições nor-
medição deve ser tal que permita a verificação do mais em função da temperatura ambiente dentro da categoria de
atendimento. Se acordado, uma precisão maior pode ser temperatura.
requerida e em tal caso a precisão do método de medição
deve ser estabelecida pelo fabricante. O fabricante deve, 3 O valor medido do fator de perdas não deve exceder o valor
declarado pelo fabricante ou o valor acordado entre fabricante e
se solicitado, fornecer curvas ou tabelas, mostrando:
comprador.
S.A.

a) a capacitância sob condições normais de funciona- 6.3.6 Medição da resistência ôhmica do dispositivo interno
mento à potência nominal, em função da tempera- de descarga
brás

tura ambiente dentro da categoria de temperatura;


O dispositivo interno de descarga, se houver, deve ser
verificado por medida de resistência ôhmica. O método
etro

b) a capacitância em função da temperatura do


dielétrico dentro da categoria de temperatura. pode ser selecionado pelo fabricante. O ensaio deve ser
feito após o ensaio de tensão suportável nominal.
ra P

6.3.4.2 Tolerância das capacitâncias em relação às O valor da resistência de descarga pode variar de acordo
a pa

capacitâncias nominais com cada projeto, porém o máximo valor pode ser
determinado a partir da seguinte equação:
usiv

A capacitância medida das unidades capacitivas deve


estar entre os limites - 5% a + 10% .
excl

t
R=
 Un. 2 
A capacitância calculada do banco de capacitores, obtida C.In  
 Ur 
uso

através das capacitâncias medidas das unidades  


capacitivas, deve estar entre os limites abaixo:
de

onde:
nça

a) - 5% a +10% para bancos até 3 Mvar de potên-


cia nominal; R é o valor máximo da resistência de descarga em
Lice

megaohms;
b) 0% a +10% para bancos entre 3 Mvar e 30 Mvar t é o tempo decorrido após o desligamento da fonte
de potência nominal; de alimentação do capacitor;

c) 0% a + 5% para bancos acima de 30 Mvar de C é a capacitância medida em microfarads;


potência nominal. Un é a tensão nominal do capacitor, em volts;

NOTA - Outras faixas de tolerâncias nas unidades capacitivas Ur é a tensão residual máxima após decorrido o
podem ser acordadas entre fabricante e comprador. tempo t, conforme 6.4.6, em volts.
12 NBR 5282:1998

6.4 Ensaios de tipo Alternativamente, caixas idênticas à do capacitor, com


resistor com as mesmas perdas da unidade a ser en-
Os ensaios de tipo são efetuados com o objetivo de veri- saiada, podem ser utilizadas para substituir as unidades
ficar se o projeto dos capacitores atende às características de barreira. Estas perdas devem ser calculadas conforme
especificadas, bem como às exigências operacionais a seguinte equação:
desta Norma. Salvo especificação em contrário, cada 2
W = 2π. x Ue x fe x C x tg δ
amostra de capacitores a ser submetida aos ensaios de
Lice

tipo deve antes satisfazer a todos os ensaios de rotina. onde:


nça

W significa as perdas, em watts;


Mediante acordo entre fabricante e comprador, podem
de

ser aceitos relatórios de ensaios realizados em capa- Ue é a tensão de ensaio calculada a seguir, em
citores de projeto idêntico ou de projeto que não difira do volts;
uso

encomendado sob nenhum aspecto que possa influenciar


as propriedades a serem verificadas pelo ensaio de tipo. fe é a freqüência de ensaio, em hertz;
excl

C é a capacitância em farads (medida conforme


usiv

Na maioria dos casos, não é essencial que todos os 6.3.4);


ensaios sejam efetuados no mesmo capacitor, podendo
tg δ é o fator de perdas (medido conforme 6.3.5).
a pa

ser efetuados em diversas unidades com as mesmas


características.
O espaçamento entre as unidades deve ser igual ou me-
ra P

nor do que o espaçamento mínimo recomendado pelo


A realização dos ensaios de tipo deve ser de respon- fabricante para montagem no campo.
etro

sabilidade do fabricante. Se solicitado, o fabricante deve


fornecer o relatório detalhado dos ensaios. O conjunto deve ser montado em uma estufa sem circu-
brás

lação de ar, na posição vertical.


Os ensaios de tipo são os seguintes:
S.A.

A temperatura do ar ambiente deve ser mantida, conforme


a tabela 6, com uma tolerância de 2°C. Ela deve ser veri-
a) todos os ensaios de rotina relacionados em 6.3; ficada por um termômetro ou termopar, com uma constante
de tempo térmico de aproximadamente 1 h. Esta pres-
crição pode ser conseguida pela colocação do bulbo do
b) ensaio de estabilidade térmica (ver 6.4.1); termopar na superfície ou no dielétrico de um capacitor
termicamente isolado e não energizado, posicionado de
c) medição do fator de perdas à temperatura elevada tal modo que esteja sujeito a um mínimo de radiação pro-
(ver 6.4.2); veniente das unidades de ensaio.

Tabela 6 - Temperatura do ar ambiente


d) tensão suportável nominal entre terminais e caixa
(ver 6.4.3);
Letra Temperatura do ar ambiente
e) ensaio de tensão suportável de impulso atmosféri- °C
co entre terminais e caixa (ver 6.4.4);
A 40
Lice

f) ensaio de descarga de curto-circuito (ver 6.4.5);


B 45
nça

g) ensaio de tensão residual (ver 6.4.6). C 50


de
uso

6.4.1 Ensaio de estabilidade térmica D 55


excl

6.4.1.1 Generalidades O capacitor sob ensaio deve ser submetido por um


período de pelo menos 48 h a uma tensão alternada de
usiv

Este ensaio tem por objetivo verificar se o capacitor é forma aproximadamente senoidal. O valor da tensão deve
termicamente estável. ser mantido constante durante o ensaio.
a pa

Este valor é calculado através da seguinte equação, que


ra P

6.4.1.2 Procedimento de ensaio resulta em uma potência igual a 1,44 vez sua potência
nominal:
etro

Devem ser escolhidos os três capacitores que apre-


sentaram os maiores fatores de perdas no ensaio de 6.3.5.
brás

Qn
Ue = 1,2
2. π. fe.C
Dos três capacitores, o que tiver fator de perdas mais ele-
S.A.

vado deve ser designado como capacitor de ensaio, e os onde:


dois restantes serão as unidades de barreira.
Ue é a tensão de ensaio, em volts;
As três unidades devem ser energizadas com a mesma
Qn é a potência reativa nominal da unidade, em
tensão de ensaio.
var;
NBR 5282:1998 13

fe é a freqüência de ensaio, em hertz; 6.4.3 Ensaio de tensão suportável nominal entre terminais
e caixa
C é o valor da capacitância medida em farads

S.A.
(ver 6.3.4). As unidades com terminais isolados da caixa devem ser
submetidas, durante 1 min, às tensões de ensaio conforme

brás
A medição da temperatura do capacitor sob ensaio deve 5.1.
ser feita no topo do capacitor e em cada uma das paredes

etro
laterais maiores, a 2/3 da altura a partir da base, por inter- O ensaio não é aplicável a unidades com um dos terminais
médio de termopar fixado à parede da caixa e protegido permanentemente ligado à caixa.

ra P
contra radiação térmica. A precisão da medida da tem-
peratura deve ser no mínimo 0,5°C. Outros pontos de O ensaio deve ser a seco, em unidades para uso interno,

a pa
medição poderão ser acordados entre fabricante e com- e sob chuva artificial, conforme a NBR 6936, em unidades
prador. para uso externo.

usiv
A posição das buchas, quando submetidas ao ensaio
Durante as últimas 6 h, a temperatura do capacitor deve

excl
sob chuva artificial, deve corresponder à sua posição de
ser medida no mínimo quatro vezes. Durante esse período
operação.
de 6 h, a diferença de temperatura entre o capacitor e o

uso
ambiente não deve aumentar mais que 1°C. Se uma Durante o ensaio não pode ocorrer perfuração da iso-
grande variação for observada, o ensaio deve prosseguir lação ou descarga disruptiva externa.

de
até que o requisito acima seja atendido por quatro me-

nça
dições consecutivas durante o período subseqüente de 6.4.4 Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico
6 h. entre terminais e caixa

Lice
Antes e depois do ensaio, a capacitância deve ser medida Este ensaio deve ser realizado em unidades com todos
(ver 6.3.4) dentro dos limites de temperatura (ver 6.2) e os terminais isolados da caixa, conforme 6.4.4.1:
as duas medições devem ser corrigidas para a mesma
temperatura do dielétrico. A diferença entre as duas me- - este ensaio não é aplicável a:
dições deve ser menor do que a variação de capacitância
devido à ruptura de um elemento ou à operação de um - unidades com um dos terminais permanente-
fusível interno. mente ligado à caixa;

Na interpretação dos resultados das medições, dois fa- - unidades com todos os terminais isolados da cai-
tores devem ser considerados: xa, porém projetadas para operar em plataformas
isoladas da terra (ver 5.1.2).
a) precisão das medições;
O ensaio de impulso deve ser realizado com impulso de
b) a energização do capacitor pode causar uma forma de onda 1,2/50, de acordo com NBR 6936, com
pequena mudança na capacitância, sem perfuração valor de crista conforme 5.1.
de qualquer elemento do capacitor ou sem que tenha
S.A.

A inexistência de falha total ou parcial durante o ensaio


ocorrido a operação de um fusível interno.
deve ser verificada por meio da análise dos oscilogramas
brás

NOTAS de todas as ondas de impulso aplicadas.

6.4.4.1 Ensaio em unidades com os terminais isolados da


etro

1 Em função da duração do ensaio, ação de agentes externos e


estabilização térmica dos equipamentos do laboratório, alguns caixa
ra P

parâmetros do ensaio poderão ser alterados, tais como tensão,


Os ensaios de impulso nas unidades com os terminais
freqüência e temperatura. Por esta razão, é aconselhável que
isolados da caixa devem ser realizados conforme a se-
a pa

estas grandezas sejam registradas durante o ensaio de es-


qüência descrita a seguir:
tabilidade térmica, para permitir uma adequada avaliação dos
usiv

resultados. - devem ser aplicados, entre os terminais ligados


entre si e a caixa, 15 impulsos de cada polaridade
excl

2 As unidades destinadas para instalações de 60 Hz podem ser sem a correção do valor de crista da tensão de
ensaiadas a 50 Hz e vice-versa, contanto que a potência de ensaio devido às condições ambientais, conforme a
uso

ensaio seja mantida. NBR 6936.


de

Para unidades com freqüência abaixo de 50 Hz, as con- 6.4.4.2 Critério de aceitação
dições de ensaio devem ser objeto de acordo entre com-
nça

prador e fabricante. A unidade será considerada aprovada se não ocorrer


Lice

nenhuma descarga interna e se ocorrerem até duas


6.4.2 Medição do fator de perdas à temperatura elevada descargas externas em cada polaridade.

O fator de perdas deve ser medido no final do ensaio de 6.4.4.3 Caso o critério de aceitação não seja satisfeito de-
estabilidade térmica (ver 6.4.1). A tensão de ensaio deve vido à ocorrência de descargas externas, o ensaio deve
ser a do ensaio de estabilidade térmica. ser repetido conforme a seqüência abaixo:

O valor medido do fator de perdas não deve exceder o a) repetir o ensaio na polaridade em que ocorreu a
valor declarado pelo fabricante ou o valor acordado entre falha, corrigindo o valor da tensão de crista, devido
fabricante e comprador. às condições ambientais, conforme a NBR 6936;
14 NBR 5282:1998

b) repetir o ensaio na polaridade em que ocorreu a 6.5 Ensaio especial - Ensaio de durabilidade
falha, sem corrigir o valor da tensão de crista, porém
com reforço na isolação externa ou, alternativamente, Este ensaio objetiva verificar o projeto e a fabricação de
com utilização de bucha com nível de isolamento determinado tipo de capacitor, e que devido a pouca ex-
mais elevado. periência na sua execução e seu alto custo, não é consi-
derado como ensaio normal.
O critério de aceitação é conforme indicado em 6.4.4.2.
Lice

O ensaio de durabilidade é um ensaio especial realizado


6.4.4.4 Caso o ensaio já tenha sido executado em uni- de forma a assegurar que repetidas sobretensões não
nça

dades similares (mesma classe de isolação e mesmo causem a ruptura do dielétrico.


tipo de isolação interna e externa), conforme indicado
de

em 6.4.4.1, este deve ser realizado submetendo a uni- Este ensaio aplica-se a capacitores de freqüência no-
uso

dade a três impulsos de polaridade positiva. minal igual a 60 Hz.


excl

A unidade será aprovada se não ocorrer nenhuma Se for executado em capacitores de freqüência nominal
descarga interna ou externa. No caso de ocorrer descarga inferior a 60 Hz, as condições de ensaio devem ser objeto
usiv

externa, repetir o ensaio conforme indicado em 6.4.4.1. O


de acordo entre fabricante e comprador.
critério de aceitação também é conforme indicado em
a pa

6.4.4.2.
Para capacitores sujeitos a altas tensões, transitórios, etc.
ra P

(ver 6.3.2.1, nota 2), a amplitude da tensão de ensaio (ver


6.4.5 Ensaio de descarga de curto-circuito
6.5.2.1, 6.5.2.2, 6.5.2.4, 6.5.2.5 e anexo B) deve ser au-
etro

mentada proporcionalmente.
A unidade deve ser carregada por meio de corrente con-
tínua e depois curto-circuitada através de um dispositivo
brás

6.5.1 Unidade de ensaio


de impedância desprezível. O número de descargas deve
ser cinco no intervalo de 10 min.
S.A.

A unidade de ensaio pode ser uma unidade de mesmo


A tensão de ensaio deve ser igual a 2,5 Un. projeto a ser fornecido, ou uma unidade especial equi-
valente à unidade, no que se refere às propriedades a
Decorridos 5 min após este ensaio, as unidades devem serem verificadas no ensaio.
ser submetidas ao ensaio de tensão suportável entre
terminais (ver 6.3.2). NOTAS

A capacitância deve ser medida antes do ensaio de 1 A razão para o uso de uma unidade especial para ensaio é
descarga de curto-circuito e após o ensaio de tensão adequar a unidade com a fonte disponível de ensaio.
suportável. A diferença entre as duas medições deve ser
menor do que a variação da capacitância devido à ruptura 2 Para limites do tamanho da unidade de ensaio e sua fabricação,
de um elemento ou à operação de um fusível interno. Na ver anexo C.
interpretação dos resultados das medições, dois fatores
devem ser considerados: 3 Se o projeto do capacitor a ser ensaiado incluir resistor de
descarga e/ou fusíveis internos, devem ser incluídos na unidade
a) precisão de medições; especial componentes representativos similares.
Lice

b) a energização do capacitor pode causar uma


nça

6.5.2 Descrição do ensaio


pequena mudança na capacitância, sem perfuração
de qualquer elemento do capacitor ou sem que tenha
de

Ensaio de durabilidade deve ter uma freqüência de 0,8 fn


ocorrido a operação de um fusível interno. a 1,2 fn, exceto para o ensaio de acordo com 6.5.2.1,
uso

onde uma tensão contínua pode ser usada.


NOTAS
excl

6.5.2.1 Ensaio de rotina


1 O propósito deste ensaio é revelar deficiências nas ligações
usiv

internas.
A unidade de ensaio deve ser submetida ao ensaio de
a pa

rotina de tensão aplicada entre terminais (ver 6.3.2), com


2 A ligação do circuito externo de descarga ao capacitor sob
uma amplitude tal que a correta tensão de ensaio é obtida
ensaio pode se constituir de um condutor de cobre de no máximo
ra P

através de cada elemento.


2,5 m de comprimento e seção mínima de 35 mm2. A indutância
total do circuito deve ser no máximo 4 µH.
etro

6.5.2.2 Condicionamento das unidades antes do ensaio


brás

6.4.6 Ensaio de tensão residual


A unidade de ensaio deve ser submetida a não menos
Os capacitores que possuem dispositivo interno de que 1,1 Un, para uma temperatura ambiente não inferior
S.A.

descarga devem ser energizados até 2 vezes Un em a 10°C durante 16 h a 24 h.


corrente contínua e em seguida desligados da fonte. A
tensão residual medida 5 min após o desligamento não NOTA - O condicionamento é realizado para estabilizar as pro-
deve ser superior a 50 V c.c. priedades dielétricas da unidade de ensaio.
NBR 5282:1998 15

6.5.2.3 Medição inicial da capacitância e perda 6.5.2.5 Período de sobrecarga

A unidade de ensaio deve ficar pelo menos 12 h de- Dentro de 1 h após o fim do ensaio de sobretensão, de

S.A.
senergizada em uma câmara com circulação forçada de acordo com 6.5.2.4, a unidade de ensaio deve ser sub-
ar a uma temperatura selecionada entre 60°C e 75°C, metida a não menos que 1,4 Un por pelo menos 500 h.

brás
com uma variação permissível de ± 2°C. A unidade de ensaio em seguida deve ser colocada a
uma temperatura ambiente de 15°C a 35°C, sem circu-

etro
A unidade, nessa temperatura, deve ser submetida a Un.
lação de ar.
A capacitância e as perdas devem ser medidas de

ra P
4,5 min a 5,5 min após a aplicação de tensão. Durante o período de 500 h não mais que 10 interrupções
de tensão são permitidas. Nenhuma dessas interrupções

a pa
NOTAS
deve exceder 8 h.
1 A repetibilidade da medição deve ser tal que um desvio de

usiv
NOTAS
5 x 10-5 (0,05 W/kvar) possa ser detectado quando a unidade for
submetida ao mesmo ensaio mais tarde (ver 6.5.2.6).

excl
1 Deve ser observado que a sobrecarga não é propriamente
2 Os procedimentos de medição de acordo com 6.3.4 e 6.3.5 considerada como um ensaio separado, mas, em vez disso,

uso
devem ser seguidos, exceto para os requisitos de temperatura como um meio de verificar se a deterioração que pode ter sido
e tempo de medição, os quais devem satisfazer a esta subseção. desenvolvida durante o ensaio de sobretensão não causou dano

de
permanente na unidade.
3 Em vez da execução da medição com a unidade à temperatura

nça
selecionada dentro da câmara, esta pode ser efetuada 2 Circulação forçada de ar ou banho de líquido refrigerante pode
removendo-se a unidade da câmara, desde que seja equipada ser usado se a temperatura da caixa exceder 45°C.

Lice
com isolamento térmico, de forma a evitar a diminuição da
temperatura na unidade de ensaio, antes da medição ter sido 3 A temperatura da caixa é determinada como o valor médio de
completada. duas medições. Os pontos de medição devem ser localizados
diretamente sobre a superfície da caixa, no centro dos lados
6.5.2.4 Ensaio de sobretensão maiores.

A unidade deve ser colocada durante pelo menos 12 h 6.5.2.6 Medições finais de capacitância e perdas
desenergizada em uma câmara com circulação forçada
de ar, com a temperatura não excedendo o limite inferior As medições, de acordo com 6.5.2.3, devem ser repetidas
da categoria de temperatura (ver 4.1.3). dentro de dois dias após completado o período de sobre-
carga conforme 6.5.2.5, para as mesmas temperatura,
A unidade de ensaio deve então ser retirada da câmara tensão e freqüência.
com circulação forçada de ar e ser colocada a uma
temperatura ambiente de 15°C a 35°C, sem circulação 6.5.2.7 Critério de aceitação
de ar e dentro de 5 min neste ambiente ser submetida a
1,1 Un durante 0,5 min. Sem interrupção da tensão, uma A unidade ensaiada é considerada aprovada no ensaio
sobretensão de 2,25 Un é aplicada durante 15 ciclos. de durabilidade se não ocorrer nenhuma ruptura em um
S.A.

Novamente, sem interrupção da tensão, 1,1 Un deve ser lote de duas unidades ou apenas uma ruptura em um lote
mantida durante 1,5 min a 2 min. de três unidades.
brás

A unidade deve ser submetida diariamente a um total de A diferença entre os valores obtidos nas medições das
130 a 170 ensaios de sobretensão composto de 2,25 Un capacitâncias, em 6.5.2.3 e 6.5.2.6, deve ser menor do
etro

(15 ciclos) e 1,1 Un (1,5 min a 2 min), conforme a se- que o valor correspondente à ruptura de um elemento ou
qüência acima. operação de um fusível interno.
ra P

Imediatamente em seguida, a unidade deve ser colocada NOTA - As perdas medidas nos ensaios, de acordo com 6.5.2.3
a pa

na câmara refrigerada, ficando outra vez pelo menos e 6.5.2.6, devem ser relatadas de forma a poder verificar a
12 h desenergizada e o ensaio deve continuar no próximo consistência da produção do capacitor sobre longos períodos.
usiv

dia, como descrito acima, e assim por diante até que a


unidade tenha sido submetida a um total de 6.5.3 Validade do ensaio
excl

1 700 sobretensões de períodos de 15 ciclos de duração


(25 500 ciclos de ensaios de sobretensão). O ensaio de durabilidade é um ensaio realizado nos ele-
uso

mentos (no projeto e composição do seu dielétrico) e no


NOTAS processo de fabricação destes elementos, quando mon-
de

tados em uma unidade capacitiva.


1 Requisitos detalhados com respeito à forma de onda da
nça

sobretensão e as tolerâncias são dados no anexo B. 6.5.3.1 Variações no projeto da unidade


Lice

2 O número diário de períodos de ensaio de sobretensão deve Cada ensaio de durabilidade deve também cobrir outros
ser realizado em dias consecutivos. Interrupções de até dois projetos de capacitores, os quais podem diferir do projeto
dias, por exemplo durante fins de semana, são permitidas, ensaiado dentro dos seguintes limites:
contanto que essa unidade de ensaio permaneça desenergizada
em câmara refrigerada, durante todo período de interrupção, e a) projeto do elemento, conforme anexo C;
que os períodos de sobretensão sejam aplicados outra vez
sobre a unidade de ensaio no terceiro dia. b) qualquer combinação de ligação série/paralelo
dos elementos com uma espessura do dielétrico
3 Se o limite de 5 min não puder ser mantido antes da aplicação proporcionalmente mais fina, mas equivalente ao
de tensão, a unidade de ensaio deve ser termicamente isolada dielétrico do projeto ensaiado (ver anexo C, seção
de forma a evitar aquecimento indevido. C.1), e tendo em vista a sua aplicação em tensão
16 NBR 5282:1998

nominal inferior, de modo que a solicitação dielétrica 6.5.3.2 Variações nas condições de operação
não exceda aquela obtida no ensaio. Quando for
utilizado dielétrico misto, o valor da solicitação a ser Cada ensaio de durabilidade deve também cobrir outras
usado nesta comparação deve ser aquele através condições de operação, conforme a seguinte lista, desde
de cada um dos materiais sólidos e calculado somente que os requisitos de 6.5.3.1 sejam também satisfeitos:
para a espessura nominal dos materiais sólidos;

c) qualquer combinação de ligações série/paralelo a) unidades com categoria inferior de temperatura


Lice

de elementos equivalentes que estejam dentro dos maior do que a unidade ensaiada;
limites do anexo C;
nça

b) unidades tendo elementos idênticos para serem


d) sistema idêntico de montagem dos elementos; usados em tensão nominal inferior;
de

e) isolação entre elementos idêntica ou mais espessa


uso

c) o ensaio realizado na freqüência de 60 Hz também


(ver 3.13);
é válido para 50 Hz e vice-versa.
excl

f) processo de fabricação idêntico;


6.6 Ensaios de recebimento
usiv

g) unidades tendo a isolação para a caixa mais fina,


porém para um nível de isolamento inferior, desde O número de unidades de amostra para os ensaios de
a pa

que se mantenha o mesmo critério de projeto da recebimento, bem como os critérios de aceitação e re-
isolação; jeição, devem estar de acordo com a tabela 7, a menos
ra P

h) um outro tamanho de caixa padronizada do se especificado diferente.


etro

fabricante dentro dos seguintes limites, quando com-


parado com a caixa da unidade ensaiada: Os ensaios de recebimento são os ensaios de rotina rela-
brás

cionados com 6.3. Eventualmente pode-se incluir algum


- profundidade: 50% a 120%; ensaio de tipo relacionado em 6.4, mediante acordo entre
fabricante e comprador.
S.A.

- altura: 25% a 105%;

- largura: 50% a 200%; Para os ensaios de medição da capacitância e medição


da tangente do ângulo de perdas, os valores medidos no
i) nem o espaçamento entre a caixa e o pacote ensaio e recebimento devem ser comparáveis àqueles
isolado de elementos nem a isolação para a caixa medidos pelo fabricante nos ensaios de rotina.
pode ser aumentada.
Devem ser levadas em consideração, entretanto, as
NOTAS
diferenças devidas aos erros de medição e às condições
1 As dimensões da caixa estão ilustradas no anexo D. ambientes.

2 O fabricante deverá fornecer no relatório de ensaios as Caso sejam constatadas diferenças significativas, o
características de projeto do capacitor ensaiado. fabricante deve repetir esses ensaios de rotina.

Tabela 7 - Plano de amostragem dupla - Nível de inspeção II NQA = 1,5% da NBR 5426
Lice
nça

Tamanho Tamanho da Ac Re Tamanho da Ac Re


de

do lote primeira amostra segunda amostra


uso

Até 90 8 0 1 - - -
excl

91 a 280 20 0 2 20 1 2
usiv

281 a 500 32 0 3 32 3 4
a pa

501 a 1 200 50 1 4 50 4 5
ra P
etro

1201 a 3 200 80 2 5 80 6 7
brás

3201 a 10 000 125 3 7 125 8 9


S.A.

/ANEXOS
NBR 5282:1998 17

Anexo A (normativo)
Requisitos adicionais para capacitores de filtros de potência

S.A.
Para capacitores de filtros de potência, os seguintes A.3.2 Ensaio em corrente contínua

brás
requisitos adicionais devem ser considerados.
O valor da tensão de ensaio deve ser calculado conforme
A.1 Definições a seguinte equação:

etro
A.1.1 capacitor de filtro passa-alta (amortecido) e Ue = 4,3 U1 + 3 Uh

ra P
passa-faixa (sintonizado): Capacitor que, ligado junto
com outros componentes, isto é, reatores e resistores, onde:

a pa
constitui um caminho de baixa impedância para deter-
minadas correntes harmônicas. Ue é a tensão de ensaio;

usiv
A.1.2 potência nominal: Soma aritmética das potências U1 e Uh são conforme A.3.1.

excl
geradas pela freqüência fundamental e pelas harmô-
nicas.
A.4 Ensaio de estabilidade térmica

uso
A.1.3 tensão nominal: Soma aritmética dos valores efi- Se 1,44 Qn (sendo Qn a potência nominal do capacitor
cazes da tensão fundamental e harmônicas, ou como a conforme A.1.2) for menor que a potência calculada a

de
tensão calculada da potência nominal e reatância ca- 1,1 Un (sendo Un a freqüência fundamental), este último
valor de tensão deve ser utilizado na realização do ensaio.

nça
pacitiva na freqüência nominal, o que for maior.
A.5 Níveis de isolamento

Lice
A.1.4 corrente nominal: Raiz quadrada dos valores
quadráticos eficazes das correntes na freqüência fun-
A.5.1 A tensão suportável nominal à freqüência nominal
damental ou harmônicas, ou aquela calculada através
da potência nominal e tensão nominal acima definida, o
Ue, entre terminais e caixa da unidade capacitiva, é obtida
conforme abaixo:
que for maior.
A.2 Tolerância de capacitância a) unidades capacitivas com a caixa aterrada.

A.2.1 São recomendadas as seguintes tolerâncias para Após calculado pela equação a seguir, deve ser
as unidades: escolhido o valor igual ou imediatamente superior a
este na tabela 3:
a) para unidades em filtros passa-faixa: ± 5%
Um = S (U1 + Uh)
b) para unidades em filtros passa-alta: ± 7,5%
onde:
A.2.2 Para bancos de filtros deve haver acordo entre fa-
bricante e comprador, devendo ainda ser considerados S é o número de unidades em série, por fase;
os seguintes fatores:
Um é a tensão máxima do equipamento (ban-
S.A.

a) tolerâncias dos equipamentos associados, espe- co de capacitores) a ser referido na tabela 3;


cialmente os reatores;
brás

U1 é conforme A.3.1;
b) variações na freqüência fundamental da rede onde
o filtro é ligado; Uh é conforme A.3.1;
etro

c) variação na capacitância devido à temperatura; b) unidades com caixa isolada da terra;


ra P

d) variação da capacitância antes e após a atuação Proceder conforme a equação a seguir:


a pa

dos fusíveis devido à falha de elementos internos.


Ue = (2,15 U1 + 1,5 Uh) n
A.3 Ensaios de tensão suportável nominal entre
usiv

terminais onde:
excl

A.3.1 Ensaio em corrente alternada Ue é a tensão de ensaio;


O valor da tensão de ensaio deve ser calculado conforme
uso

U1 é conforme A.3.1;
a seguinte equação:
Uh é conforme A.3.1;
de

Ue = 2,15 U1 + 1,5 Uh
nça

onde: n é de acordo com a tabela 2.


Lice

Ue é a tensão de ensaio, em valor eficaz; A.5.2 A tensão suportável de impulso atmosférico deve
ser obtida conforme prescrito em 5.1.1 ou 5.1.2.2.
U1 é o valor eficaz da tensão na freqüência funda-
mental nos terminais de unidade a ser obtido no local NOTA - As tensões harmônicas não modificam os requisitos
da instalação, considerando-se o efeito da elevação para o ensaio de impulso atmosférico.
de tensão provocado pelo próprio banco;
A.6 Corrente máxima permissível
Uh é a soma aritmética dos valores eficazes das ten-
sões harmônicas nos terminais de unidade após a Para capacitores de filtros, a corrente máxima permissível
instalação do banco. deve ser de acordo entre fabricante e comprador.

/ANEXO B
18 NBR 5282:1998

Anexo B (normativo)
Forma de sobretensão para o ensaio de durabilidade

Os limites de tempo e amplitude da tensão permanente e


sobretensão são dados na figura B.1.
Lice
nça
de uso
excl
usiv
n

n
n

n
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

NOTAS

1 A tensão de ensaio deve ter freqüência de 0,8 fn a 1,2 fn.

2 O período de sobretensão deve ser aplicado sem qualquer interrupção da tensão permanente de 1,05 Un a 1,15 Un.
Lice
nça

3 Os tempos, exceto T1, são dados em ciclos da freqüência de ensaio. T1 é o intervalo de 1,5 min a 2 min entre dois períodos de
sobretensão consecutivos.
de

Figura B.1
uso
excl
usiv

/ANEXO C
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 5282:1998 19

Anexo C (normativo)
Requisitos relativos à equivalência de projetos de elementos e projetos de unidade de ensaio

S.A.
C.1 Critérios de equivalência de projetos de C.2.1 Os elementos estiverem dentro dos limites dados

brás
elementos em C.1.

etro
Os projetos de elementos são considerados equivalentes, C.2.2 Elementos forem igualmente montados, possuírem
com respeito às condições e critérios do ensaio de isolação entre elementos iguais ou mais fina e forem

ra P
durabilidade, se os seguintes requisitos forem satisfeitos. pressionados igualmente dentro das tolerâncias de
fabricação, etc., quando comparados com a unidade de

a pa
produção.
C.1.1 Eles devem ter o mesmo número de camadas do

usiv
material sólido do dielétrico a serem impregnados com o NOTAS
mesmo líquido.

excl
1 Os elementos devem ser montados conforme os procedimentos
C.1.2 A composição dos materiais sólidos do dielétrico padrões do fabricante.

uso
deve ser a mesma, isto é, “só filme”, “só papel”, “filme-
papel-filme”, etc. 2 Para a variação das dimensões da unidade, ver 6.5.3.1-h).

de
nça
C.2.3 Pelo menos quatro destes elementos devem ser li-
C.1.3 Os materiais sólidos do dielétrico e o líquido dos
gados para fornecer pelo menos 30 kvar de potência a
projetos considerados devem satisfazer às mesmas

Lice
tensão nominal. Todos os elementos ligados devem ser
especificações.
colocados adjacentes um ao outro.

C.1.4 O projeto das folhas de alumínio deve ser o mesmo, Os elementos podem ser ligados em série e paralelo, de
ou seja: modo a compatibilizar com a potência do equipamento
de ensaio.
a) mesma especificação do material;
Pelo menos três isolações entre elementos devem ser
montadas, de modo que no ensaio elas fiquem subme-
b) espessura dentro de ± 20%;
tidas à diferença de tensão existente entre dois elementos
ligados em série.
c) bordas das folhas expostas ou não;
C.2.4 Os condutores de ligação dos elementos podem
d) bordas e/ou extremidades dobradas ou não; ser aumentados de modo a considerar o aumento da cor-
rente causado pelo número de elementos em paralelo.
e) margem livre entre 100%-150% comparada com
C.2.5 A isolação para a caixa deve ser idêntica àquela
S.A.

os elementos ensaiados.
das unidades a serem fabricadas.
brás

C.1.5 O processo de ligação dos elementos deve ser o C.2.6 Uma caixa com projeto padrão do fabricante e com
mesmo, isto é, tabs, soldas, etc. dimensões compatíveis com as do pacote de elementos
etro

deve ser usada.


C.1.6 Quando comparada com o elemento ensaiado, a
ra P

largura do elemento (largura efetiva da folha de alumínio) O material da caixa deve ser idêntico ao das unidades a
serem fabricadas.
a pa

pode ser igual ou menor e o comprimento (comprimento


efetivo da folha de alumínio) pode variar entre 50% a
O projeto e a quantidade de buchas podem ser ajustados
usiv

300% (ver anexo D).


para compatibilizar com a tensão e corrente de ensaio.
excl

C.2 Projeto da unidade de ensaio C.2.7 O processo de secagem e impregnação deve ser
idêntico ao processo normal de produção.
uso

Uma unidade de ensaio é considerada equivalente às


unidades a serem fabricadas, quando da realização do C.2.8 A unidade de ensaio deve também, em todos os
de

ensaio de durabilidade, se os seguintes requisitos forem outros aspectos, seguir todos os procedimentos de fabri-
nça

satisfeitos. cação das unidades a serem produzidas.


Lice

/ANEXO D
20 NBR 5282:1998

Anexo D (normativo)
Definição da dimensão do elemento e da caixa

D.1 Elemento pressionado D.2.2 Normalmente a direção do comprimento de ele-


mento pressionado corresponde à direção da profundi-
D.1.1 O elemento foi pressionado no sentido da altura dade da caixa.
(ver figura D.1).
Lice

D.1.2 O comprimento efetivo da folha de alumínio é obtido D.2.3 Dependendo do projeto, a direção da largura do
nça

desenrolando-se o elemento na direção do comprimento. elemento pode corresponder tanto à direção da altura da
caixa quanto à direção da largura.
de

D.2 Caixa
uso

D.2.1 A altura é sempre determinada do lado no qual as


buchas são fixadas para o lado oposto (ver figura D.2).
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Figura D.1
Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás

Figura D.2
S.A.

/Índice alfabético
NBR 5282:1998 21

Índice alfabético

S.A.
Altitude .......................................................................................................................................................................... 4.1.2

brás
Buchas... ......................................................................................................................................................................... 4.3
Capacitâncias medidas das três fases do banco ...................................................................................................... 6.3.4.3

etro
Categorias e temperatura do ar ambiente .................................................................................................................... 4.1.3
Condição térmica permanente ........................................................................................................................................ 3.9

ra P
Condicionamento das unidades antes do ensaio .................................................................................................... 6.5.2.2

a pa
Condições de ensaio. ..................................................................................................................................................... 6.2
Condições especiais de funcionamento ......................................................................................................................... 4.2

usiv
Condições normais de funcionamento ............................................................................................................................ 4.1
Corrente máxima permissível ................................................................................................................................. 3.6 - 5.3

excl
Critério de aceitação (ensaio de durabilidade). ........................................................................................................ 6.5.2.7
Critério de aceitação (ensaio de tensão suportável impulso atmosférico). ............................................................... 6.4.4.2

uso
Critérios de equivalência de projetos de elementos. ...................................................................................................... C.1
Definição das dimensões do elemento e da caixa ................................................................................................... Anexo D

de
Definições ........................................................................................................................................................................... 3
Descrição de ensaio ..................................................................................................................................................... 6.5.2

nça
Dispositivos de descarga. ................................................................................................................................................ 5.4

Lice
Ensaio de descarga em curto-circuito ........................................................................................................................... 6.4.5
Ensaio de estabilidade térmica ..................................................................................................................................... 6.4.1
Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico entre terminais e caixa .............................................................. 6.4.4
Ensaio de rotina. ........................................................................................................................................................ 6.5.2.1
Ensaio de sobretensão .............................................................................................................................................. 6.5.2.4
Ensaio de tensão suportável nominal entre terminais .................................................................................................. 6.3.2
Ensaio de tensão suportável nominal entre terminais e caixa ........................................................................... 6.3.3 - 6.4.3
Ensaio de tensão residual ............................................................................................................................................ 6.4.6
Ensaio de corrente alternada ..................................................................................................................................... 6.3.2.1
Ensaio em corrente contínua ..................................................................................................................................... 6.3.2.2
Ensaio de unidades com os terminais isolados da caixa. .......................................................................................... 6.4.4.1
Ensaio em unidades com um dos terminais permanentemente ligado à caixa. ........................................................ 6.4.4.2
Ensaio especial - Ensaio de durabilidade ...................................................................................................................... 6.5
Ensaios ............................................................................................................................................................................... 6
Ensaios de estanqueidade ........................................................................................................................................... 6.3.1
Ensaios de recebimento ................................................................................................................................................. 6.6
Ensaios de rotina ............................................................................................................................................................ 6.3
S.A.

Ensaios de tipo. ............................................................................................................................................................... 6.4


Forma de sobretensão para o ensaio de durabilidade.. .......................................................................................... Anexo B
brás

Freqüência nominal (fn) .................................................................................................................................................. 3.4


Fusível interno ................................................................................................................................................................ 3.1
etro

Generalidades .................................................................................................................................................... 6.1 - 6.4.1.1


Isolação entre grupos de elementos em série .............................................................................................................. 3.1.3
ra P

Isolamento entre fases. .............................................................................................................................................. 5.1.3.3


a pa

Isolamento para partes de uma mesma fase ............................................................................................................. 5.1.3.2


Isolamento para terra ................................................................................................................................................. 5.1.3.1
usiv

Ligação a um sistema monofásico ............................................................................................................................. 5.1.4.2


Ligação entre duas fases de um sistema trifásico ...................................................................................................... 5.1.4.1
excl

Medição da capacitância .............................................................................................................................................. 6.3.4


Medição da resistência ôhmica do dispositivo interno de descarga ............................................................................. 6.3.6
uso

Medição do fator de perdas à temperatura elevada. ..................................................................................................... 6.4.2


Medição inicial da capacitância e perda .................................................................................................................... 6.5.2.3
de

Medições do fator de perdas. ....................................................................................................................................... 6.3.5


Medições finais de capacitância e perda ................................................................................................................... 6.5.2.6
nça

Níveis de isolamento ....................................................................................................................................................... 5.1


Lice

Níveis de isolamento das unidades capacitivas com a caixa aterrada ......................................................................... 5.1.1
Níveis de isolamento das unidades capacitivas com a caixa isolada da terra .............................................................. 5.1.2
Níveis de isolamento de bancos de capacitores monofásicos ..................................................................................... 5.1.4
Níveis de isolamento de bancos de capacitores trifásicos ............................................................................................ 5.1.3
Objetivo ............................................................................................................................................................................... 1
Período de sobrecarga ............................................................................................................................................. 6.5.2.5
Placa de identificação da unidade ................................................................................................................................... 5.5
Placa de identificação do banco ..................................................................................................................................... 5.6
Potência nominal .......................................................................................................................................................... 3.1.1
Procedimento de ensaio ............................................................................................................................................ 6.4.1.2
Procedimento para medição ..................................................................................................................................... 6.3.4.1
22 NBR 5282:1998

Projeto da unidade de ensaio ......................................................................................................................................... C.2


Referências normativas ...................................................................................................................................................... 2
Requisitos adicionais para capacitores de filtros de potência ................................................................................ . Anexo A
Requisitos específicos ........................................................................................................................................................ 5
Requisitos gerais ................................................................................................................................................................ 4
Requisitos relativos à equivalência de projetos de elementos e projetos de unidade de ensaio. .......................... Anexo C
Lice

Temperatura ambiente .................................................................................................................................................... 3.7


Temperatura do ar de resfriamento. ................................................................................................................................. 3.8
nça

Tensão de longa duração ............................................................................................................................................. 5.2.1


Tensão de manobra ...................................................................................................................................................... 5.2.2
de

Tensão máxima do equipamento (Um) ......................................................................................................................... 3.1.2


uso

Tensão máxima permissível ................................................................................................................................... 3.5 - 5.2


Tensão nominal (Un) ....................................................................................................................................................... 3.3
excl

Tensão residual ............................................................................................................................................................. 3.10


Tensão residual na energização ..................................................................................................................................... 1.1
usiv

Tensão suportável nominal à freqüência nominal ..................................................................................................... 5.1.2.1


Tensão suportável de impulso atmosférico ............................................................................................................... 5.1.2.2
a pa

Terminais de linha. .......................................................................................................................................................... 3.2


Tolerâncias das capacitâncias em relação às capacitâncias nominais .................................................................... 6.3.4.2
ra P

Unidade de ensaio ....................................................................................................................................................... 6.5.1


etro

Validade do ensaio ....................................................................................................................................................... 6.5.3


Variações nas condições de operação. ..................................................................................................................... 6.5.3.2
brás

Variações no projeto da unidade ............................................................................................................................... 6.5.3.1


S.A.

Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

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