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1.2 Esta Norma não se a p l i c a aos c a p a c i t o r e s r e f e r i d o s em 1.2 da NBR 5282.

2 NORMAS COMPLEMENTARES
Na a p l i c a f ã o desta Norma 6 n e c e s s á r i o c o n s u l t a r :
NBR 5282 - Capaci t o r e s de p o t ê n c i a - Especif i c a ~ ã o
-
NBR 5389 Técnicas de ensaios e i é t r i c o s de a l t a tensão Método de e n s a i o -
EB-171 -
Medidores de . r ã d i o - r u í d o e de i n t e n s i d a d e de campo de 0,015 a
30 Hc/s - Especi f icação

3 DEFINIÇ~ES
Para os e f e i t o s desta Norma são adotadas as d e f i n i ç õ e s da NBR 5282.

4 EXECUÇAO DOS ENSAIOS

4.1 Ensaios de rotina

4.1.1 Medição da capaci&cia e potência

4.1.1.1 A c a p a c l t â n c i a deve s e r medida nas condições normais de temperatura para


os ensaios, conforme a NBR 5282, empregando-se um método que p e r m i t a e v i t a r os e-
r
ros devidos aos h a r 6 n i c o s e aos acessõrios, como as r e s i s t ê n c i a s , r e a t â n c i a s e
c i r c u i t o s de bloqueio.

Nota: As condições de ensaios são 2 tensão e f r e q u ê n c i a nominais. E n t r e t a n t o , as


medições podem s e r f e i t a s em o u t r a s tensões e o u t r a s frequências, desde

Ori((em ABNT- M5258/73


-
C&3 Comitâ Brasileiro de Eletrieidade
CE-340.1- comirriio dr Gtudo de CbMtOrez

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOClAW BRASILEIRA


METROLOGIA. NORMALIZAÇAO DE NORMAS TÉCNICAS
E QUALIDADE INDUSTRIAL e
I
I
Pdwr.nhm: capncitor.
1 NBR 4 NORMA BRASILEIRA PROBATÓRIA

Q páginas
w: 621.319.4 1- o.direitos rentWsdor
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2 NBR 528911977

que os fatores de correção apropriados sejam objeto de acordo entre o -


fa
brlcante e o comprador.
\

4.1.1.2 Recomenda-se medir a capacitância utilizando-se aproximadamente a tensão


nominal, antes e depois dos ensaios dielgtricos de modo a se observar toda a vc
riação da capacitância e controlar o comportamento dos fusíveis, se os mesmos e?
t i verem 1 ncorporados ãs uni dades.

4.1.1.3 O cálculo da potência de um capacitor trifãsico, a partir das medidas


das capacitãncias monofãsicas, se são mantidas as condições de simetria indicadas
em 5282, pode ser feito com suficiente precisão pela fõrmula abaixo:

Onde :
Ca, Cb, Cc: capacitâncias medidas entre dois terminais de linha de um -
capaci
tor trifãsico, em ligação triângulo ou estrela, em vF.
Un = tensão nominal, em kV
P E potência, em kVAr
w = 2 rf: frequência angular, em rad/s

4.1.1.4 O cálculo da potência de um capacitor monofásico, a partir da m e d i d a da


capacitância é feito pela fórmula abaixo:
P = U; . .c .IO-~
Onde:
P -- potência, em kVAr
Un
w
C
-- tensão nominal, em kV
2 nf: frequência angular, em rad/s
capacitãnciamedida, em vF.

4.1.1.5 Para outras informações, ver NBR 5282.

4.1.2 Medição da tangente do ãnguto de perdas


4.1.2.1 A tangente do ângulo de perdas deve ser medida nas condições normais de
temperatura para os ensaios, conforme NBR 5282.

Nota: As condições normais de ensaio são 5 tensão e frequência nominais. Entrz


tanto, as mediCÕes podem ser feitas em outras tensões e outras frequências,
desde que fatores de correção apropriados sejam objeto de acordo entre o
fabricante e o comprador.

4.1.2.2 No caso de ensaio de um grande nu'mero de pequenos capacitores, o ensaio


pode ser felto em uma amostra representativa, mediante acordo entre fabricante e
comprador.
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4.1.3 ~ n s a i o sde tensão apticada


.
4. 'I 3.1 Ufz6dades oapacitoras (tensão ClpZicada entre terninais)

4.1.3.1.1 No ensaio com tensão continua, as correntes de carga e descarga devem


ser l i m i t a d a s a dez vezes a c o r r e n t e nominal,

4.1.3.1.2 O ensaio com tensão alternada deve ser executado com uma tensão prati-
camente senoidal , numa frequência compreendida e n t r e 15 Hz e 100 Hz, e de pref5
réncla o -1s pr6xlmo possfvel da frequência nominal.

Nota: As ligações para ensaio de capacl t o r e s pol I f 8 s i c o s devem ser t a i s que, p~


10 menos U,seJe Igual a Un, com o f i m de se o b t e r um ensaio adequado de to -
da a isoiação e n t r e as ligações.

4.1.3.1.3 Os 10 s (dez segundos) r e f e r i d o s na NBR 5282, são contados a p a r t i r do


i n s t a n t e em que o v a l o r da tensão de ensaio 6 atingido.
4.1.3.1.4 Para os capaci t o i e s de potência autoregenadores metal izados, admite-se
-
que se produzam descargas espontâneas durante o ensaio. A capaci tâncía e a tangen
t e do ângulo de perdas devem ser medidas antes e depois do ensaio de tensão a p l-
i
cada, não devendo e x i s t i r diferenças s i g n i f i c a t i v a s . Comparando-se os resultados
destas medidas, deve-se l e v a r em consideração os d o i s f a t o r e s seguintes:
a) a reprodut ib i i idade da medi ção;
b) o f a t o de que uma a l t e r a ç ã o i n t e r n a no d i e l e t r i c o pode causar uma
pequena variação da capacitância e das perdas do capacitor, sem -
de
t r i m e n t o para o capacitor.

9.1.3.1.5 Para outras informações, ver NBR 5282.

4. i.3.2 ün&?aúes apucitoms ítencsão apticadu entre terminais e caixa)


4-1.3.2.1 A tensão alternada deve t e r a frequência Compreendida e n t r e 1s iiz e
100 Hz, e de v a l o r correspondente 5 r e f e r ê n c i a de isolamento da unidade.
4.1.3.2.2 Para outras informações ver NBR 5282.

4. ? . 3 . 3 B Q ~ Ode capacitores (tensão aplicada entre terminais e terra)


Se um banco c o n s t i t u í d o por unidades ou suportes isolantes, de r e f e r ê n c i a de
isolamento mais baixa do que aquela do banco, devem s e r f e i t o s ensaiosadicionais,
para assegurar que o banco completo suporte os ensaios com a tensão -
corresponden
t e 6 r e f e r ê n c i a de isolamento do banco.

4.1.4 Ensaio de vazamento


-
Deve ser felto um ensaio adequado a f f m de demonstrar que cada capacitor não apre
senta vazamentos, conforme indicado na NBR 5282.

4.1.5 E m d o do d ~ s p o s ~ t de
~ v descargu
o
Cada capacitor possuindo d i s p o s i t i v o de descarga interno, deve ser ensaiado de
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do a assegurar que o s d i s p o s i t i v o s estão dentro dos l i m i t e s projetados, suficien


-
t e s para atender o e x i g i d o na NBR 5282.

4.2 Em&os de tipo


4.2.1 En8aio de eetabilidade t&mica

4.2.1.1 Este ensaio destina-se a assegurar a e s t a b i l i d a d e térmica do c a p a c i t o r ,


nas condi CÕes de sobrecarga prolongada .
4.2.1.2 O capacítor de ensaio deve ser montado em uma estufa, sem c i r c u l a ç ã o for
-
Cada de a r , e n t r e as duas unidades de b a r r e i r a com espaçamento mínimo recomendado
p e l o f a b r i c a n t e , o qual produza maior temperatura i n t e r n a .

4.2.1.3 A temperatura ambiente, dentro da e s t u f a de ensaio, deve ser mantida den -


t r o dos l i m i t e s especificados na Tabela, escolhida em função do l i m i t e superior
da c a t e g o r i a de temperatura do capaci t o r .

Nota: A temperatura das paredes Internas da e s t u f a deve e s t a r dentro de +_ 5OC da


temperatura amb iente in terna.

TABELA -Temperatura (Limites)

L i m i t e superior da categoria
de temperatura (OC) 1 Temperatura amb ien t e
i n t e r n a da e s t u f a (OC)

40 31 f 2
45 41 t 2
50 46 ? 2

4.2.1.4 Durante toda a duração do ensaio, a temperatura ambiente deve s e r v e r i f-


i
cada, por meio de um termÔmetro (de bulbo ou termopar), retardado, de modo a ter
uma constante de tempo de aproximadamente 1 h.

Nota: O r e t a r d o pode ser conseguido pela colocação do bulbo ou termopar no inte-


r i o r da caixa ou do d l e l é t r i c o de um capacítor isolado e não energizado,sg
portado de t a l modo que e s t e j a s u j e i t o a um mínimo de radiação térmica p r o -
veniente das unidades em ensaio.

4.2.1.5 Os capacitores devem ser submetidos a uma tensão praticamente senoidal,


de frequêncla nominal.

Nota: Durante as Ü l t Imas 24 h de ensaio deve-se medi r a cada 2 h a tangente- do


6ngulo de perdas ou a temperatura da caixa. Se neste período de 24 h, a
O
temperatura não v a r i a r mais do que 3 C, ou er tangente do ângulo de perdas
mais do que 2 x 10-4, considera-se o capacitor como e s t a b í l i z a d o ,

4.2.1.5.1 A temperatura do c a p a c i t o r de ensaio deve ser medida por termhetros


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(de bulbo ou termopar) unidos S parede da c a i x a e cobertos.


~ u t a : Recomenda-se medir a temperatura no topo do c a p a c i t o r e em cada uma das pa -
redes l a t e r a i s maiores, a 2/3 da a l t u r a a p a r t i r da base.

4.2.1.5.2 Se e x i s t i r uma variação maior do que a mencionada em 4.2.1.5, o ensaio


deve continuar a t é a e s t a b l l i z a ç ã o ou a t é o c o r r e r a perfuração.

4.2.1.5.3 A precisão da medida da tangente do ângulo de perdas deve ser k 10 -'


ou melhor. A preclsão da medida da temperatura deve ser k 0,5OC ou melhor.

4.2.1.5.4 O ensalo pode ser f e i t o com frequências que nãodiferem de mais de 20%
em relação f frequência nominal, mediante acordo p r é v i o e n t r e f a b r i c a n t e e compra -
dor, Pode-se também, após acordo, permi t i r a compensação da var lação da f requêc
cla, modificando-se a tensão de ensaio e a temperatura ou somente a temperaturapu
a tensão.

4.2.1.5.5 A capacitãncia deve ser medlda antes e depois do ensaio, nas condições
normais de temperatura, sendo que a d i f e r e n ç a da temperatura do capacitor nas dfi
as medidas não deve ser s u p e r i o r a 5OC, e a variação da capacitância não deve ser
superior a 2%.

4.2.1.6 Todos os t r ê s capacftores da amostra devem ser'energizados 2 tensão de


ensa lo determi nada como segue :

Onde:
Ue = tensão de ensaio

U = tensão nominal do c a p a c i t o r
n
Wf = perda máxima em watts, garantida p e l o f a b r i c a n t e . Esta perda deve ser
calculada usando 110% da tensão nominal e o máximo produto estabelecido
p e l o f a b r i c a n t e , da capacitância pela tangente do ângulo de perdas, quap
do medidas 2 tensão e frequência nominais e com temperatura i n t e r n a e da
caixa, te, e s t a b i l i z a d a em 10O0C ou acima.

Rota: Wf não representa um l i m i t e da capacitância ou da tangente do ãngulo de

W, -
perdas mas representa um l i m l t e do produto.
perda r e a l em w a t t s do c a p a c i t o r de ensaio. Esta perda deve ser calcula
da usando 110% da tensão nominal , a capaci t ã n c i a r e a l e a tangente do ãn -
g u l o de perdas, medidas no c a p a c l t o r de ensaio com tensão e frequência
nominais e temperatura i n t e r n a e da caixa, te, e s t a b i l i z a d a em 1OOOC ou
acima.
te II temperatura na qual a capacitância e a tangente do ângulo de perdas são

med I das
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4.2.1.6.1 A tensão de ensaio não deve v a r i a r mais de 2 2 % durante as ú l t i m a s 24h


do ensafo.

4.2.1.7 Para o u t r a s InformaçÕes, v e r NBR 5282.

4.2.2 Ensaios de tensão aplicada


4.2.2.1 Tms& apZicada entre terminai~e caixa (a seco)
Aplicam-se a e s t e e n s a i o de t i p o , as mesmas p r e s c r i ç õ e s da NBR 5282, sendo, e n t r e -
tanto, a duração do ensa o aumentada de 10 s para 1 m i n .

4.2.2.2 Tens& aplicada entre t e d n u i s e cuixu (sob chuva)


Os capacitares para I n s t a l a ç ã o ao tempo devem ser submetidos a um e n s a i o i d ê n t i c o
Bquele d e s c r i t o em 4.2.2.1 ,porém nas c o n d i 6 e s de chuva a r t i f i c i a l , de acordo com
a NBR 538%
4.2.3 Ensaio de impulso
4.2.3.1 As unidades que possuem todos os t e r m i n a i s i s o l a d o s da c a i x a , devem s e r
submetidos a um ensaio de impulso, antes do ensaio de tensão a p l i c a d a de 4.2.2.

4.2.3.2 O e n s a i o de impulso deve s e r f e i t o com uma onda de 1,2/50, de acordo CM

NBR 5389, tendo um v a l o r de c r i s t a correspondente 5 r e f e r ê n c i a de isolamento da


un idade.

4.2.3.3 Devem ser a p l i c a d o s , e n t r e os t e r m i n a i s l i g a d o s e n t r e s i e a caixa, 5


(cinco) Impulsos de cada polaridade.

4.2.3.3.1 No caso de perfuração, ou se aparecer m a i s de uma descarga em uma -



r i e de 5 (cinco) impuJsos de mesma polaridade, a unidade é considerada reprovada.
4.2.3.3.2 Se o c o r r e r uma descarga em uma s é r i e de 5 ( c i n c o ) impulsos, devem ser
a p l i c a d o s adicionalmente 10 (dez) novos impulsos de mesma p o l a r i d a d e . Caso não se
produza o u t r a descarga, a unidade 6 considerada aprovada no ensaio.

4.2.3.4 O e n s a i o de impulso não 6 a p l i c a d o ã s unidades que possuem um t e r m i n a l


pemanentemente l i g a d o ã c a i x a , e 2s unidades não p r e v i s t a s para i n s t a l a ç ã o expoz
ta.

4.2.4 En s d o de descarga
4.2.4.1 A unldade deve s e r carregada em tensão contínua com duas vezes o valor
e f i c a z da tensão nominal, e depois descarregada de uma sÓ vez, a t r a v é s de um -
des
carregador l o c a l izado o m a i s p e r t o p o s s í v e l do capaci tor.

4.2.4.2 Devem ser f e i t a s 5 ( c i n c o ) descargas no i n t e r v a l o de tempo de 10 min. De -


corridos 5 mln após e s t e ensaio, o c a p a c i t o r deve s e r submetido a um ensaio de
tensão s p l f c a d a e n t r e os t e r m i n a i s , conforme e s p e c i f i c a d o em 4.1.3.i.

gota: A c a p a c i t á n c i a , medida antes e depois doensaio, não deve v a r i a r mais de 2%.


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4.2. S &saio de tens& residual


O capac itor , possu Indo d f spos it ivo i n t e r n o de descarga, deve ser energ izado em
tensão contínua a t é //=
e em seguida desligado da fonte. A tensão re5 dual
deve, então, ser medida com meios adequados, para demonstrar que o díspos t i v o
de descarga preenche os r e q u i s i t o s da NBR 5282.
4.2.6 Ensaio de ion&xzçc?o

4.2.6.1 As tensões aplicadas durante e s t e ensaio devem ser praticamente senoi -


d a i s e aproximadamente ã frequência nominal do capacitor. O c i r c u i t o de ensaio ie
-
ve ser suficientemente amortecido, para que as sobretensões devidas aos fenômenos
tranã i t6r ios sejam reduz I das o ma i s poss fve 1 .
4.2.6.2 A tensão nominal 6 apl icada ao capacitor, por um tempo s u f i c i e n t e para
que ele a t i n j a o e q u i l Í b r i o térmico.

4.2.6.2.1 Posteriormente, deve ser f e i t o durante i s um ensaio de tensão aplica -


da, c u j o v a l o r deve ser o b j e t o de acordo e n t r e f a b r i c a n t e e comprador.

4.2.6.2.2 Em seguida, a tensão deve ser reduzida a 1,2 Un e mantida por um p e r Í o -


do de 10 min, depois do qual a tensão e' aumentada para 1,s Un e mantida por um pe
-
r í o d o de 10 min.

4.2.6.2.3 Não deve ser observado durante os Últimos 10 min nenhum aumento do n-í
vel de ionização.

4.2.6.2.4 Antes e depois da execução do ensaio, a capacitância deve ser medida


de acordo com 4.1 e em condições i d ê n t i c a s para as duas medições. Não deve exis
t i r nestes ensaios variação s i g n i f i c a t i v a de c a p a c i t l n c i a . Devem ser levados em
conta d o i s f a t o r e s na i n t e r p r e t a ç ã o dos r e s u i tados dessas medições.
a) r e p r o d u t l b i 1 idade da medição;
b) o f a t o que uma mudança i n t e r n a no d i e l é t r i c o pode causar uma v a r i a
ção da c a p a c i t h c l a , sem detrimento para o capacitor.

Notas: a) O v a l o r da tensão aplicada durante 1 s não f o i especlf icado; e s t e va


l a r deve ser escolhido, considerando-se as condições de s e r v i ç o do cz
p a c i t o r e especialmente as sobretensões, i n c l u i n d o 8s sobretensões de
manobra, que podem o c o r r e r no sistema no qual o c a p a c i t o r 4 Instalado.
b) Este ensaio deve ser efetuado de ecordo com a seqUência de ensaio 6cL
ma sem interrupção da tensão.
c ) A medida do n f v e l de lonlração pode ser pouco sensfvel se 6 capacita2
c i a da unidade a ser ensaiada 6 m i t o grande em releç8o kquela para 6

qual o equipamentos de ensaio tem s e n s i b i l i d a d e adequada. Neste caso,


o f a b r i c a n t e e o comprador podem concordar que o ensaio seja r e a l i z a d o
em uma unidade de capacitãncia menor, mas de mesmo p r o j e t o e constrz
ção que a unidade em fornecimento.
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d) O termo ”ionização” u t i l i z a d o , se r e f e r e 2s descargas que aparecem no d i c


létrico e é equivalente ao termo “descargas p a r c i a i s ” .
e) Alguns &todos de ensaio, como o da medição da tangente do ângulo de -
per
das, não são adequados para a determinação da ionjzação. Prescrições :9
raio relativas ãs medidas de ionização são dadas em 4.2.6.3.

4.2.6.3 PrescriçÕcm gerais relativas Üs medições de ionização

4.2.6.3.1 As descargas devidas 6 ionização em um d i e l é t r i c o ocasionam pulsos de


corrente, quando o c a p a c i t o r em ensaio é l i g a d o a um c i r c u i t o fechado. Estes pu’
$ 0 5 de c o r r e n t e produzem pulsos de tensão nos terminais de uma impedância, que
faz p a r t e do c i r c u i t o fechado. Estes podem ser aplicados aos t e r m i n a i s de entrada
de um instrumento de medição apropriado.

4.2.6.3.2 O instrumento de medição deve t e r as c a r a c t e r í s t i c a s de um f i l t r o , cz


Je f a i x a passante se s i t u a e n t r e os l i m i t e s de 1 0 kHt e uma frequência i n f e r i o r S
frequência n a t u r a l mais baixa do capacitor.

4.2.6.3.3 Para se o b t e r a máxima s e n s i b i l i d a d e , é conveniente que o c i r c u i t o do


c a p a c i t o r sob ensaio seja ajustado em uma frequência compreendida na f a i x a passan
.-
t e do instrumento de medição.

Nota: O s i n a l de sardadeste instrumento 6 consideradocomoumamedida da ioniração

4.2.6.3.4 A c a l i b r a ç ã o do instrumento pode ser efetuada, injetando-se pulsos de


c o r r e n t e de amplitude conhecida, por qualquer meio conveniente, no c i r c u i t o de rns
dição, substituindo-se, se necessário,o c a p a c i t o r em ensaio por um c a p a c i t o r 1 -i
i

v r e de lonlzação (com aproximadamente a mesma capaci t â n c i a ) .

4.2.6.3.5 A s e n s i b l l i d a d e do Instrumento deve ser t a l que os pulsos de corrente,


provenientes de uma descarga de 50 pC, repetidos cada meio c i c l o da frequência de
alimentação, possam ser claramente detetados sobre o r u í d o de fundo.

4.2.7 ~ n s ~ r i odes rãdio-mido

4.2.7.1 O ensaio de r á d i o - r u i d o deve ser r e a l i z a d o de acordo com as normas EB-171


e C.I.S.P.R. 1 e 1 A ( “ S p é c i f i c a t i o n de l ’ a p p a r e i l l a g e de mesure C.I.S.P.R. puur
l e s fréquences comprises e n t r e 0 , l S e t 30 MHz”do”Comi te i n t e r n a t í o n a l Sp&cial des
Perturbations Radio6lectriaues” da I S O ) .

4.2.7.2 As unidades, tendo somente um terminal isolado e o o u t r o terminal l i g a d o


5 caixa, devem ser ensaiadas com a c a i x a aterrada.

4.2.7.3 As unidades, tendo d o i s ou mais t e r m i n a i s isolados e com os elementos


completamente isolados da caixa, devem ser ensaiadas com a c a i x a aterrada e com
tensão aplicada e n t r e todos os t e r m i n a i s l i g a d o s e n t r e s i e a caixa.

4.2.7.4 A unidade capaci t o r a deve e s t a r aproximadamente 5 mesma temperatura do


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local onde são. f e i t o s os ensaios.

4.2.7.5 As unidades c a p a c i t o r a s devem ser ensaiadas a 115% da tensão nominal.


4.2.7.6 A tensão de r á d i o - r u i d o , 5 f r e q u ê n c i a de 1 MHz, não deve exceder 250 V V
para todas as un dades com tensão nominal de 15 kV ou menos.

4.2.8 Ensaio de regeneraGão (para capacitores auto-regeneradores)

4.2.8.1 O capac t o r deve s e r submetido durante 10 s a uma tensão a l t e r n a d a de


2.15 uo OU a tensão contínua de 4 , 3 UO (a escolha f i c a a c r i t é r i o do f a h r-
i
cante).

4.2.8.2 Se ocorrerem menos que 5 ( c i n c o ) descargas durante e s t e tempo, deve-se


aumentar lentamente a tensão, a t é ocorrerem 5 ( c i n c o ) descargas desde o i n í c i o do
ensaio.

4.2.8.3 Em seguida, a tensão 6 diminuida para 0,8 vezes o v a l o r i n i c i a l ( i s t o 6


1.72 Uo para o ensaio em tensão a i t e r n a d a e 3 , 4 4 Uo para o ensaio em tensão c o n t x
nua) e mantida por 10 s, não devendo o c o r r e r nenhuma descarga durante e s t e tempo.

Nota: Uo tem o s i g n i f i c a d o dado na NBR 5282.


4.2.8.4 A c a p a c i t â n c i a e a tangente do ângulo de perdas dos c a p a c i t o r e s devem
ser medidas antes e depois do ensaio, não devendo e x i s t i r variação s i g i i i f i c a L-
i
va e n t r e as mesmas.

Notas: a) As perfurações que se produzem durante o ensaio podem ser detectadas


com a ajuda de um o s c i l o s c Ó p i o , ou por métodos de ensaio a c ú s t i c o s ou
de a l t a frequência. Deve-se dar e s p e c i a l atenção 5 sensibilidade dos
instrumentos u t i l i z a d o s .
b) Quando se comparam os r e s u l t a d o s das med çÕes de c a p a c i t â n c i a e da t a -
n
gente do ângulo de perdas antes e depois do ensa o , deve-se c o n s i d e r a r
os d o i s f a t o r e s seguintes:
- r e p r o d u t i b i 1 idade da medição;
- o f a t o que uma mudança i n t e r n a no d i e l é t r i c o pode causar uma peque
na v a r i a ç ã o da c a p a c i t â n c i a , sem d e t r i m e n t o para o c a p a c i t o r .

4.2.9 Ensaio de r i g i d e z d i e l é t r i c a
O c a p a c i t o r deve s e r submetido, durante 10 s, à s tensões mencionadas na NBR 5282,
a p l i c a d a e n t r e t e r m i n a i s , para v e r i f i c a ç ã o da r i g i d e z do d i e l é t r i c o

IMPRESSA NA ABNT - RIO DE JANEIRO

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