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Londrina, 20 de março de 2015.

Ao
Serviço de Prevenção Contra Incêndio e Pânico
Corpo de Bombeiros Militar de Tocantins
PALMAS /TO

Ilustríssimos Senhores,

Em conformidade com o CSCIP-CBMTO, vimos por meio deste, solicitar a análise e posterior
aprovação do Plano de Segurança Contra Incêndio e Pânico da seguinte edificação:

Obra: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS


Proprietário: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CNPJ/CPF: 05.149.726/0001-04
Endereço: QUADRA ACSU-SO 130, AVENIDA NS 01, CONJUNTO 02 - LTS 07A- PALMAS / TO
Ocupação: Serviço de Saúde e Institucional
Área total: 34.767,10 m²

Restrito ao exposto, antecipadamente agradecemos.

Atenciosamente,

____________________________________
Evaristo Queiroz dos Santos
CREA 24.813-D/PR

Anexo C
MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS

1.               DADOS DA OBRA


Obra: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
Proprietário: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
Localização: QUADRA ACSU-SO 130, AVENIDA NS 01, CONJUNTO 02 - LTS 07A- PALMAS / TO
Tipo de Edificação: Serviço de Saúde e Institucional / H-3
Número de Pavimentos: 7
Número de Unidades: 1
Altura: 29,40 m
Área a Construir: 34.767,10 m2
Autor do Projeto / CREA: Eng. Evaristo Queiroz dos Santos – PR / 24.813-D

2.               OBJETIVO

O presente memorial tem por finalidade esclarecer a metodologia de cálculo e o escopo técnico adotados na elaboração do Projeto de Prevenção de
Incêndios.

3.               NORMAS TÉCNICAS


O presente projeto foi elaborado segundo as recomendações das Normas Técnicas Brasileiras (ABNT) e o Código de Prevenção de Incêndios do Estado
do Tocantins.
-           NBR 10898:90 – Sistema de Iluminação de Emergência
-           NBR 12.693 – Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio
-           NBR 9077:93 – Saídas de Emergência em Edifícios
-           NBR 13.714 – Sistema de Hidrantes e Mangotinhos para combate a Incêndio
-           NBR 11.861 – Mangueiras de Incêndio

4.               DOCUMENTOS QUE COMPÕE O PROJETO DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS


4.1 Prancha: I 01/41 - PLANTA DE RISCO E ESTATÍSTICAS
Arquivo: UFT_HU_CI_01_B.dwg
4.2 Prancha: I 02/41 - IMPLANTAÇÃO
Arquivo: UFT_HU_CI_02_C.dwg
4.3 Prancha: I 03/41- PLANTA PAVIMENTO TÉRREO - NÍVEL +0,00m
Arquivo: UFT_HU_CI_03_C.dwg
4.4 Prancha: I 04/41- PLANTA PAVIMENTO TÉRREO - NÍVEL +0,00m - PARTE 1
Arquivo: UFT_HU_CI_04_C.dwg
4.5 Prancha: I 05/41- PLANTA PAVIMENTO TÉRREO - NÍVEL +0,00m - PARTE 2
Arquivo: UFT_HU_CI_05_C.dwg
4.6 Prancha: I 06/41- PLANTA PAVIMENTO TÉRREO - NÍVEL +0,00m - PARTE 3
Arquivo: UFT_HU_CI_06_C.dwg
4.7 Prancha: I 07/41- DETECÇÃO DE FUMAÇA - PLANTA PAVIMENTO TÉRREO
Arquivo: UFT_HU_CI_07_C.dwg
4.8 Prancha: I 08/41- PLANTA 1º PAVIMENTO - NÍVEL +4,20m
Arquivo: UFT_HU_CI_08_C.dwg
4.9 Prancha: I 09/41- PLANTA 1º PAVIMENTO - NÍVEL +4,20m - PARTE 1
Arquivo: UFT_HU_CI_09_C.dwg
4.10 Prancha: I 10/41- PLANTA 1º PAVIMENTO - NÍVEL +4,20m - PARTE 2
Arquivo: UFT_HU_CI_10_C.dwg
4.11 Prancha: I 11/41- PLANTA 1º PAVIMENTO - NÍVEL +4,20m - PARTE 3
Arquivo: UFT_HU_CI_11_C.dwg
4.12 Prancha: I 12/41- DETECÇÃO DE FUMAÇA - PLANTA 1º PAVIMENTO
Arquivo: UFT_HU_CI_12_C.dwg
4.14 Prancha: I 13/41 - PLANTA 2º PAVIMENTO - NÍVEL +8,40m
Arquivo: UFT_HU_CI_13_C.dwg

4.14 Prancha: I 14/41 - PLANTA 2º PAVIMENTO - NÍVEL +8,40m - PARTE 1


MDI - Página 1 de 9
Arquivo: UFT_HU_CI_14_C.dwg
4.15 Prancha: I 15/41 - PLANTA 2º PAVIMENTO - NÍVEL +8,40m - PARTE 2
Arquivo: UFT_HU_CI_15_C.dwg
4.16 Prancha: I 16/41 - PLANTA 2º PAVIMENTO - NÍVEL +8,40m - PARTE 3
Arquivo: UFT_HU_CI_16_C.dwg
4.17 Prancha: I 17/41 - DETECÇÃO DE FUMAÇA - PLANTA 2º PAVIMENTO
Arquivo: UFT_HU_CI_17_C.dwg
4.18 Prancha: I 18/41 - PLANTA 3º PAVIMENTO - NÍVEL +12,60m
Arquivo: UFT_HU_CI_18_C.dwg
4.19 Prancha: I 19/41 - DETECÇÃO DE FUMAÇA - PLANTA 3º PAVIMENTO
Arquivo: UFT_HU_CI_19_B.dwg
4.20 Prancha: I 20/41 - PLANTA 4º PAVIMENTO/ 5ºPAVIMENTO/ 6ºPAVIMENTO/ 7ºPAVIMENTO
Arquivo: UFT_HU_CI_20_B.dwg
4.21 Prancha: I 21/41 - DETECÇÃO - PLANTA 4º PAVIMENTO/ 5ºPAVIMENTO/ 6ºPAVIMENTO/ 7ºPAVIMENTO
Arquivo: UFT_HU_CI_21_B.dwg
4.22 Prancha: I 22/41 - PLANTA PAVIMENTO TÉCNICO - NÍVEL +33,95m, PLANTA BAIXA E COBERTURA CAIXA D'ÁGUA
Arquivo: UFT_HU_CI_22_B.dwg
4.23 Prancha: I 23/41 - PLANTA COBERTURA
Arquivo: UFT_HU_CI_23_B.dwg
4.24 Prancha: I 24/41 - CORTE AA
Arquivo: UFT_HU_CI_24_B.dwg
4.25 Prancha: I 25/41 - CORTE BB
Arquivo: UFT_HU_CI_25_B.dwg
4.26 Prancha: I 26/41 - CORTE CC
Arquivo: UFT_HU_CI_26_B.dwg
4.27 Prancha: I 27/41 - CORTE DD, FF, HH
Arquivo: UFT_HU_CI_27_B.dwg
4.28 Prancha: I 28/41 - CORTE EE
Arquivo: UFT_HU_CI_28_B.dwg
4.29 Prancha: I 29/41 - ELEVAÇÕES
Arquivo: UFT_HU_CI_29_B.dwg
4.30 Prancha: I 30/41 - PROJETO COMPLETO BLOCO SERVIÇO
Arquivo: UFT_HU_CI_30_B.dwg
4.31 Prancha: I 31/41 - PLANTA PAVIMENTO TÉRREO BLOCO SERVIÇO
Arquivo: UFT_HU_CI_31_B.dwg
4.32 Prancha: I 32/41 - PLANTA COBERTURA BLOCO SERVIÇO
Arquivo: UFT_HU_CI_32_B.dwg
4.33 Prancha: I 33/41 - CORTES e ELEVAÇÕES BLOCO SERVIÇO
Arquivo: UFT_HU_CI_33_B.dwg
4.34 Prancha: I 34/41 - PLANTA BLOCO SERVIÇO - DETECÇÃO DE FUMAÇA
Arquivo: UFT_HU_CI_34_B.dwg
4.35 Prancha: I 35/41 - PLANTA PAVIMENTO TÉRREO AMBULATÓRIO - NÍVEL +0,00m, CORTES E ELEVAÇÕES
Arquivo: UFT_HU_CI_35_B.dwg
4.36 Prancha: I 36/41 - PLANTA 1º PAVIMENTO AMBULATÓRIO- NÍVEL +4,20m , PLANTA COBERTURA - NÍVEL +8,40m
Arquivo: UFT_HU_CI_36_B.dwg
4.37 Prancha: I 37/41 - DETECÇÃO DE FUMAÇA - PLANTA PAVIMENTO TÉRREO E PLANTA 1º PAVIMENTO AMBULATÓRIO
Arquivo: UFT_HU_CI_37_B.dwg
4.38 Prancha: I 38/41 - PROJETO COMPLETO CISTERNAS, GUARITA 1/ GUARITA 2/ GUARITA 3
Arquivo: UFT_HU_CI_38_B.dwg
4.39 Prancha: I 39/41 - PROJETO COMPLETO CENTRAL DE GASES E GLP
Arquivo: UFT_HU_CI_39_B.dwg

4.40 Prancha: I 40/41 - ESQUEMA ISOMÉTRICO DE INCÊNDIO

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Arquivo: UFT_HU_CI_40_B.dwg
4.41 Prancha: I 41/41 - CONVENÇÕES E DETALHES GENÉRICOS
Arquivo: UFT_HU_CI_41_B.dwg

4.40 TODOS OS MEMORIAIS


Arquivo: MDI_UFT_HU_CI_ A.dwg

5.               CONVENÇÕES

O presente projeto foi desenvolvido segundo as recomendações das Normas Técnicas Brasileiras (ABNT) e o Código de Prevenção de Incêndios,
seguindo as convenções apresentadas nas pranchas.

6. CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser utilizados profissionais idôneos e habilitados, com materiais tecnicamente indicados. A instalação será perfeitamente estanque e executada
de maneira a permitir rápido, fácil e efetivo funcionamento.
Foram utilizadas as seguintes nomenclaturas:
* Esguicho Regulável: Peças destinadas a formar e a orientar o jato d’água nos hidrantes, com regulagem para diferentes tipos de jatos.
* Hidrante: Ponto de tomada d’água, provido de registro de manobra e união tipo engate rápido de mangueira.
* Mangueira: Conduto flexível fechado, acondicionado nos abrigos junto aos hidrantes.

* União tipo engate d’água: Peça destinada ao acoplamento dos equipamentos por encaixe de 1/4 de volta.

* Unidade extintora: Unidade padrão convencionada por um determinado agente extintor.

As conexões, os registros e as válvulas e demais peças serão empregadas de modo a não prejudicar o integral aproveitamento das canalizações e
possuir resistência igual ou superior exigida para os tubos.

7.SISTEMA DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS SOB COMANDO.

7. 1 CONSIDERAÇÕES GERAIS:
As instalações do Sistema de Prevenção de Incêndios sob comando foram projetadas de modo a:
A) Permitir o funcionamento rápido e fácil do sistema;
B) Permitir acessos livres para o sistema;
C) Atender as normas do Corpo de Bombeiros do Tocantins;

7 . 2 CLASSIFICAÇÃO:
Sendo um hospital a finalidade principal da presente obra, a classificação de risco pela Norma de Corpo de Bombeiros do Tocantins, é a seguinte:
Ocupação de risco: Serviço de Saúde e Institucional
Grupo: H
Risco predominante: Leve
Carga de Incêndio: 300 MJ/m²

7. 3 PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO:

O sistema de combate preventivo de incêndio será por meio de água, com funcionamento sob comando, suplementado por extintores manuais. O
sistema de prevenção e combate a incêndio será pôr meio de hidrantes e consistirá de uma instalação hidráulica com funcionamento sob comando para
o fluxo de água ao ponto de aplicação. O armazenamento de água será feito nos mesmos compartimentos de água potável dos reservatórios
superiores. Os hidrantes serão pressurizados por uma eletrobomba situada no barrilete. A eletrobomba será acionada pela válvula de fluxo. A rede será
feita pôr meio de tubulações próprias para incêndio, permitindo o fornecimento de água para o sistema de incêndio através de válvulas e registros do
reservatório superior ou do Corpo de Bombeiros através do hidrante de recalque no passeio. A rede de incêndio seguirá pelos pavimentos da obra e
alimentará os hidrantes através de ramais. Junto ao acesso do edifício, na calçada, foi previsto um hidrante de recalque, dentro das recomendações do
Corpo de Bombeiros.

7. 4 HIDRANTES DE COLUNA:

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Foram locados de acordo com o tipo de instalações da área, em local de fácil acesso, visando que os hidrantes instalados devem ser suficientes para
possibilitar que qualquer ponto da área protegida seja alcançado pelo jato de água, e a distância máxima de afastamento dos hidrantes dos pontos de
acesso externos ou escadas de acesso não excedesse a 5,0 metros. A vazão adotada no hidrante mais desfavorável é de 125 litros/minutos por se tratar
de edificação em altura com risco predominante “Leve”, e Sistema Tipo 2.

7. 5 EXTINTORES MANUAIS:

Foram locados de acordo com o tipo de instalação da área, em local de fácil acesso, visando que o operador não percorra mais que 25,0 metros (Risco
Leve) para alcançar alguma unidade. Foram considerados extintores de Pó Químico Seco (20-B:C), Água Pressurizada (2-A) e Gás Carbônico (5-B:C).

7. 6 RESERVA DE INCÊNDIO:

O sistema de abastecimento do reservatório será feito através da rede pública da fornecedora SANEANTINS que alimentará a cisterna enterrada no
pavimento Térreo, e esta será recalcada através de um conjunto eletrobomba para o reservatório superior.

O volume mínimo do reservatório superior:


Grupo: H
Divisão: H-3
Área da edificação: 34.767,10 m²
Sistema Tipo 2 - 47,0m³
Volume da Reserva de Incêndio:

RELAÇÃO DOS MATERIAIS PREVISTOS:


- Tubos de aço galvanizado, classe média com costura conforme DIN 2440 marca Apolo, Fornasa ou Pérsico.
- Conexões BSP de ferro galvanizado marca Tupy.

7.8 OBSERVAÇÕES:
A) Todo material empregado deverá ser analisado pelo instalador, para que o mesmo não seja usado com algum defeito de fabricação.
B) Qualquer alteração na especificação dos materiais deverá ser comunicada ao projetista e ao proprietário.
C) Toda tubulação deverá ser submetida a uma pressão de teste 50% superior a pressão estática máxima na instalação, não sendo menor que 1,0 Kgf /
cm2 em qualquer ponto da canalização. A duração da prova será de 06 (seis) horas no mínimo.
D) Observar sinalização de parede para os extintores.
E) Pintar as tubulações aparentes de incêndio de cor vermelha.
F) As Tubulações enterradas de incêndio deverão ser revestidas com material anticorrosivo.

8.SISTEMA AUXILIAR – ALARME DE INCÊNDIO

AS INSTALAÇÕES DE ALARME DEVEM OBEDECER A NBR 9441.

Existirá um sistema de alarme em toda obra, que serão acionadas por Botoeiras localizadas conforme mostra o Projeto de Incêndio. As caixas para
Botoeiras deverão conter a inscrição “Quebrar o vidro em caso de Emergência”. Juntamente com as botoeiras e hidrantes da obra, serão instalados
avisadores sonoros e visuais, conforme mostra o Projeto de Prevenção de Incêndio (ver projeto elétrico).

9. SISTEMA AUXILIAR - ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

O presente memorial tem por finalidade ilustrar, esclarecer e recomendar o correto uso da iluminação de emergência, suas especificações e detalhes
técnicos.

9.2      NORMAS TÉCNICAS

O presente projeto foi elaborado segundo as recomendações das Normas Técnicas Brasileiras (ABNT) e o Código de Segurança Contra Incêndio e
Pânico - CSCIP-CBMTO, NT 13.

-           NBR 10898 – Sistema de Iluminação de Emergência


9.3 SISTEMAS UTILIZADOS

Conjuntos de Blocos Autônomos:- As baterias para sistemas autônomos devem ser de chumbo-ácido selada ou níquel-cádmio, isenta de manutenção.

9.4 CONSIDERAÇÕES GERAIS

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9.4.1 A distância máxima entre dois pontos de iluminação de emergência não deve ultrapassar 15 metros entre o ponto de iluminação e a parede 7,5
metros. Outro distanciamento entre pontos pode ser adotado, desde que atenda aos parâmetros da NBR 10898;

9.4.2 Deve-se garantir um nível mínimo de iluminamento de 3 (três) lux em locais planos (corredores, halls, áreas de refúgio) e 5 (cinco) lux em locais
com desnível (escadas ou passagens com obstáculos);

9.4.3 O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins, na vistoria, poderá exigir que os equipamentos utilizados no sistema de iluminação de
emergência sejam certificados pelo Sistema Brasileiro de Certificação.

9.4.4 Os componentes da fonte de energia centralizada de alimentação do sistema de iluminação de emergência, bem como seus comandos devem ser
instalados em local não acessível ao público, sem risco de incêndio, ventilado e que não ofereça risco de acidentes aos usuários.

9.5 AUTONOMIA

O sistema de iluminação de emergência deve garantir a intensidade dos pontos de luz de maneira a respeitar os níveis mínimos de iluminamento
desejado e cumprir o objetivo. O sistema não poderá ter uma autonomia menor que 1 h de funcionamento, com uma perda maior que 10% de sua
luminosidade inicial. Em casos específicos, o tempo de funcionamento pode ser prolongado pelos órgãos competentes para cumprir com as exigências
de segurança a serem atingidas.

9.6 OBSERVAÇÃO

Recomenda-se que em regiões com problemas de fornecimento de energia elétrica pela rede local, a autonomia mínima seja compatível com os
períodos de falta de energia da concessionária.

10. SISTEMA AUXILIAR – DETECÇÃO DE INCÊNDIO


Existirão detectores de fumaça conforme projeto que serão acionados pela presença de fumaça ou gases. Estes detectores enviarão sinais a uma central
de detecção de incêndio localizada na Recepção do pavimento térreo, que serão convertidos em aviso no painel de detecção e acionamento das sirenes
visuais e de alarme.

11. ACESSO DE VIATURA NA EDIFICAÇÃO


Para esta medida fora aplicada atendendo os critérios da NT 04, com o intuito de estabelecer as condições mínimas para o acesso de viaturas de
bombeiros nas edificações e áreas de risco.
Conforme a norma aplicada entende-se como via de acesso o arruamento trafegável para aproximação e operação dos veículos e equipamentos de
emergência juntos às edificações ou áreas de risco.
Características mínimas da via de acesso para viaturas:
a) Largura mínima de 6 m;
b) Suportar viaturas com peso de 25 toneladas distribuídas em dois eixos;
c) Altura livre mínima de 4,5 m;
O portão de acesso deve ter as seguintes dimensões mínimas:
a) Largura: 4,0 m;
b) Altura: 4,5 m.

12. SEGURANÇA ESTRUTURAL CONTRA INCÊNDIO


Para esta medida fora aplicada atendendo os critérios da NPT do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Tocantins, com o intuito de
estabelecer as condições a serem atendidas pelos elementos estruturais e de compartimentação que integram as edificações, quanto aos Tempos
Requeridos de Resistência ao Fogo (TRRF) para que, em situação de incêndio, seja evitado o colapso estrutural por tempo suficiente para possibilitar a
saída segura das pessoas e o acesso para as operações do Corpo de Bombeiros.
Conforme os critérios estabelecidos pelo tabela A da norma aplicada o tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) dos elementos estruturais e de
compartimentação da edificação em questão é de 90 (noventa) minutos. As principais paredes desta edificação serão gesso acartonado, com lã de
vidro, sendo então exigido que as mesmas atendam aos critérios da tabela do anexo C, sendo elas de 10cm acabadas, deverão ser do tipo 98/48/600/ 2
ST 12,5 - 2 ST 12,5, alcançando a resistência de 2 horas. Para tanto, o dimensionamento dos elementos estruturais em situação de incêndio da
edificação em questão deverão ser atender os critérios das NBR´s 14323/99, 15200/04 e NBR 5628/01.

13. CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO

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Para esta medida fora aplicada atendendo os critérios da NPT 10 do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Tocantins, com o intuito de
estabelecer as condições a serem atendidas a fim de garantir controles de materiais de acabamento e de revestimento.
Segundo a tabela do Anexo B, para estes tipos de edificações do grupo “H” exige-se que os materiais de acabamento sejam:
Para pisos: Classe I, II-A, III-A ou IV-A (corredores = II-A).
Para paredes e divisórias: Classe I, II-A ou III-A
Para teto e forro: Classe I ou II-A
Para tanto, a utilização dos materiais deverão atender os critérios de ensaios da NBR 9442/86 - Materiais de construção. A responsabilidade do controle
de materiais de acabamento e de revestimento nas áreas comuns e locais de reunião de público deve ser do responsável técnico, sendo a manutenção
destes materiais de responsabilidade do proprietário e\ou responsável pelo uso da edificação. Na solicitação da vistoria técnica deve ser apresentada a
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do Emprego de Materiais de Acabamento e de Revestimento. O mesmo procedimento se aplica aos
materiais que por ocasião da vistoria de renovação do AVCB não existiam na vistoria anterior. Quando o material empregado for incombustível (classe I),
não haverá necessidade de apresentar Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do Emprego de Materiais de Acabamento e de Revestimento.

14. COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL


Para esta medida fora aplicada atendendo os critérios da NT 07 Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Tocantins, com o intuito de
estabelecer as condições a serem atendidas pela compartimentação horizontal que se destina a impedir a propagação de incêndio no pavimento de
origem para outros ambientes no plano horizontal.
Sempre que houver exigência de compartimentação horizontal (de áreas), devem-se restringir as áreas dos compartimentos.
Segundo a tabela B: Tabela de área máxima de compartimentação:
Grupo: H
Tipo: V - Denominação: Edificação Média Altura - Altura: 23m < H< 30m
Conclusão: é necessário compartimentação para edificações a partir de 1.500m², então foram restringidas áreas com paredes resistentes ao fogo por no
mínimo 90 minutos por pavimento.
Foi considerado que o bloco ambulatório e o bloco 3 são compartimentados da obra principal.

4º Pavimento/5º Pavimento/6º Pavimento/7º Pavimento


ÁREA MÁXIMA DE COMPARTIMENTAÇÃO PARA 23,00m < H ≤ 30,00m = 1.500 m2
ÁREA DE REFÚGIO PARA POPULAÇÃO DO BLOCO 1 = BLOCO 2
ÁREA DE REFÚGIO PARA POPULAÇÃO DO BLOCO 2 = BLOCO 1

3º Pavimento
ÁREA MÁXIMA DE COMPARTIMENTAÇÃO PARA 23,00m < H ≤ 30,00m = 1.500 m2
ÁREA DE REFÚGIO PARA POPULAÇÃO DO BLOCO 1 = BLOCO 2
ÁREA DE REFÚGIO PARA POPULAÇÃO DO BLOCO 2 = BLOCO 1

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2º Pavimento
BLOCO 03 (ESTÁ COMPARTIMENTADO DO RESTANTE DA OBRA)
NÃO HÁ ÁREA MÁXIMA DE COMPARTIMENTAÇÃO POIS H < 12,00m
NÃO É NECESSÁRIO ÁREA DE REFÚGIO POIS H < 12,00m

BLOCO 02
ÁREA MÁXIMA DE COMPARTIMENTAÇÃO PARA 23,00m < H ≤ 30,00m = 1.500 m2
ÁREA DE REFÚGIO PARA POPULAÇÃO DO BLOCO 2 = BLOCO 1

BLOCO 01
ÁREA MÁXIMA DE COMPARTIMENTAÇÃO PARA 23,00m < H ≤ 30,00m = 1.500 m2
ÁREA DE REFÚGIO PARA POPULAÇÃO DO BLOCO 1= BLOCO 2

1º Pavimento
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BLOCO 03 (ESTÁ COMPARTIMENTADO DO RESTANTE DA OBRA)
NÃO HÁ ÁREA MÁXIMA DE COMPARTIMENTAÇÃO POIS H < 12,00m
NÃO É NECESSÁRIO ÁREA DE REFÚGIO POIS H < 12,00m

BLOCO 02
ÁREA MÁXIMA DE COMPARTIMENTAÇÃO PARA 23,00m < H ≤ 30,00m = 1.500 m2
ÁREA DE REFÚGIO PARA POPULAÇÃO DO BLOCO 2 = BLOCO 1

BLOCO 01
ÁREA MÁXIMA DE COMPARTIMENTAÇÃO PARA 23,00m < H ≤ 30,00m = 1.500 m2
ÁREA DE REFÚGIO PARA POPULAÇÃO DO BLOCO 1= BLOCO 2

Pavimento Térreo
BLOCO 03 (ESTÁ COMPARTIMENTADO DO RESTANTE DA OBRA)
NÃO HÁ ÁREA MÁXIMA DE COMPARTIMENTAÇÃO POIS H < 12,00m

BLOCO 02
ÁREA MÁXIMA DE COMPARTIMENTAÇÃO PARA 23,00m < H ≤ 30,00m = 1.500 m2

BLOCO 01
ÁREA MÁXIMA DE COMPARTIMENTAÇÃO PARA 23,00m < H ≤ 30,00m = 1.500 m2

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15. COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL
Para esta medida fora aplicada atendendo os critérios da NT 07 Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Tocantins, com o intuito de
estabelecer as condições a serem atendidas pela compartimentação vertical que se destina a impedir a propagação de incêndio no pavimento de
origem para outros ambientes no plano vertical.
Sempre que houver exigência de compartimentação vertical (de áreas), devem-se restringir as áreas dos compartimentos.
Segundo a tabela B: Tabela de área máxima de compartimentação:
Grupo: H
Tipo: V - Denominação: Edificação Média Altura - Altura: 23,0m < H< 30,0m
Conclusão: é necessário compartimentação para edificações a partir de 1.500m², então foram restringidas áreas com lajes resistentes ao fogo por no
mínimo 90 minutos entre os pavimento e enclausuramento das escadas e elevadores de emergência. Ver prancha 24 à 28/41.

Londrina, 20 de março de 2015.

______________________________________________________________________________
EVARISTO QUEIROZ DOS SANTOS
ENGº CIVIL CREA PR / 24.813 – D

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QUADRO RESUMO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
OBRA: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
PROPRIETÁRIO: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
LOCAL: QUADRA ACSU-SO 130, AVENIDA NS 01, CONJUNTO 02 - LTS 07A- PALMAS / TO
QUADRO DE RESUMO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA
ACESSO DE VIATURA À EDIFICAÇÃO A EDIFICAÇÃO POSSUI ACESSO DE VIATURA CONFORME NT 04.

SEGURANÇA ESTRUTURAL NAS SEGURANÇA ESTRUTURAL ESTÁ GARANTIDA DE ACORDO COM A NT 06.
EDIFICAÇÕES TRRF DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO DE NO MÍNIMO 4 HORAS.

CONTROLE DE MATERIAIS DE
O CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO CONFORME TABELA ABAIXO.
ACABAMENTO

ATENDE À NT 07, COM ÁREA MÁXIMA DE COMPARTIMENTAÇÃO DE 1.500m² E TEMPO DE RESISTÊNCIA AO FOGO DE NO
COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL
MÍNIMO 90 MINUTOS.
ATENDE À NT 07, COM ÁREA MÁXIMA DE COMPARTIMENTAÇÃO DE 1.500m² E TEMPO DE RESISTÊNCIA AO FOGO DE NO
COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL
MÍNIMO 90 MINUTOS.

AS SAÍDAS DE EMERGÊNCIA ATENDEM AOS REQUISITOS MÍNIMOS DA NT 08. DISTÂNCIAS MÁXIMAS PERCORRIDAS: Mais de
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
uma saída: 55m .VER MEMORIAL DE SAÍDAS DE EMERGÊNCIA.

BRIGADA DE INCÊNDIO ATENDE À NT 12. VER ANEXO D.


ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA CONJUNTO DE BLOCOS AUTÔNOMOS. ATENDE À NT 13. VER MEMORIAL DESCRITIVO DE INCÊNDIO.
ALARME DE INCÊNDIO OBEDECERÁ A NT 14. VER MEMORIAL DESCRITIVO DE INCÊNDIO E NOTAS NO PROJETO.
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA SINALIZAÇÃO POR PLACAS FOTOLUMINESCENTES CONFORME NT 15.
Água Pressurizada – 2A
EXTINTORES Pó Químico Seco BC – 20 B:C CONFORME NT 16.
Gás Carbônico BC – 5 B:C
DETECÇÃO DE ALARME DE
CONFORME MOSTRA O PROJETO. ATENDE À NT 14.
INCÊNDIO

TUBULAÇÃO EM AÇO
Quadro de Incêndio de (60x90x18)cm contendo:
GALVANIZADO
01 registro globo angular Ø2.1/2"
∅75mm E Ø65mm
01 redução storz Ø2.1/2" x Ø1.1/2"
HIDRANTES TIPO 2 - R.T.I. 47 m³
02 mangueiras de 15,00m Ø40mm Tipo 2
VAZÃO MÍNIMA 125 L/min
01 esguicho regulável Ø40mm
CONFORME NT 17
01 chave para junta união storz

CLASSIFICAÇÃO - CSCIP
GRUPO OCUPAÇÃO DIVISÃO DESCRIÇÃO EXEMPLOS
Serviço de Saúde e
H H-3 Hospital CONSULTÓRIOS EM GERAL
Institucional
CARGA DE INCÊNDIO - NT 014-11
OCUPAÇÃO DESCRIÇÃO DIVISÃO CARGA DE INCÊNDIO EM MJ/m²
H Serviço de Saúde e Institucional H-3 300 MJ/m²
CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO QUANTO À CARGA DE INCÊNDIO
RISCO CARGA DE INCÊNDIO
Leve 300 MJ/m²
CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO E REVESTIMENTO - NT 010-11
PISO acabamento e revestimento CLASSE I, II-A, III-A OU IV-A
PAREDE / REVESTIMENTO acabamento e revestimento CLASSE I OU II-A
TETO e FORRO acabamento e revestimento CLASSE I OU II-A

Evaristo Queiroz dos Santos


CREA - PR - 24.813/D

Anexo F
MEMORIAL BASICO DE CONSTRUÇÃO
Obra: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
Endereço: QUADRA ACSU-SO 130, AVENIDA NS 01, CONJUNTO 02 - LTS 07A- PALMAS / TO
Municipio: PALMAS E-mail: hidralon@hidralon.com.br
UF: TO Fone: (043) 3027-3646
Proprietário: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
Ocupação: Serviço de Saúde e Institucional

1. ESTRUTURAS: Execução da obra realizada de acordo com as normas construtivas em vigor,


estruturas de concreto armado executadas de acordo com as características da construção.
Atende ao TRRF (Tempo Requerido de Resistência ao Fogo) na edificação de 90 (noventa)
minutos, conforme a NT-06. Fundações: executadas para suportar as cargas solicitadas, de
acordo com normas em vigor.

2. ALVENARIAS: Construídas de blocos cerâmicos, ou de materiais equivalentes, assentadas e


revestidas de argamassa, de acordo com as normas construtivas em vigor.

3. COMPARTIMENTAÇÕES: Realizada de acordo com as normas construtivas em vigor e NT-07,


de acordo com as características da construção. Atende ao TRRF (resistência ao fogo) para 90
minutos, conforme a NT-06.

4. COMPARTIMENTOS: Independentes de sua natureza de ocupação, os compartimentos possuem


dimensões adequadas a sua atividade. Os materiais de construção (estruturas, vedações, acabamento etc.)
empregados, mediante aplicação adequada, atendem aos requisitos técnicos quanto a estabilidade,
ventilação, higiene, segurança, salubridade, conforto térmico e acústico, atendendo as posturas municipais
e as normas do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins.

5. INSTALAÇÕES: As instalações hidráulicas e elétricas obedecem aos requisitos normativos da


ABNT e das respectivas concessionárias.

6. VIDROS: Os elementos envidraçados atendem aos critérios de segurança previstos nas normas
da ABNT.

7. MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO: As medidas de segurança contra incêndio e os


riscos específicos obedecem aos requisitos do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de
Bombeiros Militar do Tocantins e, onde aplicável, das normas ABNT.

Londrina, 20 de março de 2015.

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS


Evaristo Queiroz dos Santos
CREA PR 24.813-D 05.149.726/0001-04

Anexo E
MEMORIAL DESCRITIVO DAS SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
CONFORME NBR 9077 e NT 08
OBRA: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
PROPRIETÁRIO: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
OBJETIVO: Fixar as condições exigíveis que as edificações devem possuir a fim que sua população possam abandoná-las, em
caso de incêndio, completamente protegidas em sua integridade física e para permitir o fácil acesso de auxílio
externo (Bombeiros) para o combate ao fogo e a retirada da população através de saídas comuns ou saídas de
emergência quando exigidas.
ÁREA TOTAL: 34.767,10 m²
ALTURA: 29,40 m
1. CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO QUANTO A OCUPAÇÃO
Grupo H Ocupação Serviço de Saúde e Institucional Divisão H-3
Decrição Hospital
2. CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO QUANTO A ALTURA
Tipo III Descrição Edificação Mediamente Alta
3. CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO QUANTO AO RISCO
Carga de Incêndio 300 MJ/m² Risco Leve
4. DIMENSIONAMENTO DAS SAÍDAS

Distância máxima a ser percorrida: 55m (mais de uma saída e com detectores de fumaça)

Classificação do tipo de escada: Escada enclausurada protegida (12m < H ≤ 30m)

A largura das saídas, isto é, dos acessos, descargas, portas e outros é dada pela fórmula:

N = P/C
, onde:
N = Número de unidades de passagem, arredondado para o número inteiro;
P= população, conforme Tabela 4, da NT 08 do CPSCIP CBM/TO.
C= Capacidade de unidade de passagem, conforme Tabela 4, da NT 08 do CPSCIP CBM/TO.

Ocupação H Divisão H-3 População 1,5 pessoa por leito + 1 pessoa por 7,0m² de área ambulatório.
Capacidade "C" para:
Acessos e Descargas 30 Escadas e Rampas 22 Portas 30

4.1 Pavimento Térreo


Área (m²) Pessoa por m² População Amb. Leitos População
8123,77 7 1161 17 1187
● Cálculo de acessos e descargas: Utilizado: 10 Acessos de 2,20m (4UP
39,6 UP Arredonda-se para 40,0 UP cada).
● Cálculo de portas: Utilizado: Acessos mínimos de 1,20m
39,6 UP Arredonda-se para 40,0 UP (2UP cada).

4.2 1º Pavimento
Área (m²) Ambulatório Pessoa por m² População Amb. Leitos População
5024,0 7 718 63 813
● Cálculo de acessos e descargas: Utilizado: 8 Acessos de 2,20m (4UP
27,1 UP Arredonda-se para 28,0 UP cada).
● Cálculo de escadas e rampas Utilizado: 5 Acessos de 2,20m (4UP
20,0 UP Arredonda-se para 20,0 UP cada).
● Cálculo de portas: Utilizado: Acessos mínimos de 1,20m
27,1 UP Arredonda-se para 28,0 UP (2UP cada).

MSE - Página 1 de 3
4.3 2º Pavimento
Área (m²) Ambulatório Pessoa por m² População Amb. Leitos População
4374,6 7 625 22 658
● Cálculo de acessos e descargas: Utilizado: 7 Acessos de 2,20m (4UP
21,9 UP Arredonda-se para 22,0 UP cada).
● Cálculo de escadas e rampas Utilizado: 4 Acessos de 2,20m (4UP
16,0 UP Arredonda-se para 16,0 UP cada).
● Cálculo de portas: Utilizado: Acessos mínimos de 1,20m
21,9 UP Arredonda-se para 22,0 UP (2UP cada).

4.4 3º Pavimento
Área (m²) Ambulatório Pessoa por m² População Amb. Leitos População
2350,3 7 336 59 425
● Cálculo de acessos e descargas: Utilizado: 6 Acessos de 2,20m (4UP
14,2 UP Arredonda-se para 15,0 UP cada).
● Cálculo de escadas e rampas Utilizado: 4 Acessos de 2,20m (4UP
16,0 UP Arredonda-se para 16,0 UP cada).
● Cálculo de portas: Utilizado: Acessos mínimos de 1,20m
14,2 UP Arredonda-se para 15,0 UP (2UP cada).

4.5 4º/5º/6º/7º Pavimento


Área (m²) Ambulatório Pessoa por m² População Amb. Leitos População
2282,1 7 326 59 415
● Cálculo de acessos e descargas: Utilizado: 6 Acessos de 2,20m (4UP
13,8 UP Arredonda-se para 14,0 UP cada).
● Cálculo de escadas e rampas Utilizado: 4 Acessos de 2,20m (4UP
16,0 UP Arredonda-se para 16,0 UP cada).
● Cálculo de portas: Utilizado: Acessos mínimos de 1,20m
13,8 UP Arredonda-se para 14,0 UP (2UP cada).

4.6 Ambulatório (Pavimento Térreo)


Área (m²) Ambulatório Pessoa por m² População Amb. População
1547,3 7 221 222
● Cálculo de acessos e descargas: Utilizado: 2 Acessos de 2,20m (4UP
7,4 UP Arredonda-se para 8,0 UP cada).
● Cálculo de portas: Utilizado: Acessos mínimos de 1,20m
7,4 UP Arredonda-se para 8,0 UP (2UP cada).

4.7 Ambulatório (1º Pavimento)


Área (m²) Ambulatório Pessoa por m² População Amb. População
470,1 7 67 68
● Cálculo de acessos e descargas: Utilizado: 2 Acessos de 2,20m (4UP
2,3 UP Arredonda-se para 3,0 UP cada).
● Cálculo de escadas e rampas Utilizado: 2 Acessos de 2,20m (4UP
8,0 UP Arredonda-se para 8,0 UP cada).
● Cálculo de portas: Utilizado: Acessos mínimos de 1,20m
2,3 UP Arredonda-se para 3,0 UP (2UP cada).

4.8 Bloco de Serviçõs (Pavimento Térreo)


Área (m²) Ambulatório Pessoa por m² População Amb. População
2054,0 7 293 294

● Cálculo de acessos e descargas: Utilizado: 3 Acessos de 2,20m (4UP


9,8 UP Arredonda-se para 10,0 UP cada).

MSE - Página 2 de 3
● Cálculo de portas: Utilizado: Acessos mínimos de 1,20m
9,8 UP Arredonda-se para 10,0 UP (2UP cada).

____________________________________
Evaristo Queiroz dos Santos
CREA 24.813-D/PR

MSE - Página 3 de 3
MEMORIAL DE CÁLCULO
Obra: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

Obra classificada como sendo de Risco Leve (RL) Tipo 2 - Vazão mínima no hidrante mais desfavorável é de
125 L/min.

A - DIMENSIONAMENTO DO 1º HIDRANTE MAIS DESFAVORÁVEL (HS 2)

1 - SUCÇÃO 3" - DA CAIXA D'ÁGUA ATÉ A ELETROBOMBA (VAZÃO DUPLA)


Válvula Pé com Crivo 1 X 20,00 = 20,00
Entrada normal 1 X 1,10 = 1,10
União 2 X 0,01 = 0,02
Cotovelo 90º 10 X 2,82 = 28,20
Registro de Gaveta 2 X 0,50 = 1,00
Te de Saída Lateral 2 X 4,11 = 8,22
Tubo 34,55
CT= 93,09

2 - RECALQUE Ø 3" - DA ELETROBOMBA ATÉ O PONTO "A" (VAZÃO DUPLA)


União 1 X 0,01 = 0,01
Registro de Gaveta 1 X 0,50 = 0,50
Cotovelo 90º 1 X 2,82 = 2,82
Tubo 0,80
CT= 4,13

3 - RECALQUE Ø 3" - DO PONTO "A" ATÉ O PONTO "B" (VAZÃO DUPLA)


Te de Passagem Direta 2 X 0,50 = 1,00
Te de Saída Lateral 1 X 4,11 = 4,11
Cotovelo 90º 2 X 2,82 = 5,64
Registro de Gaveta 1 X 0,50 = 0,50
Válvula de Fluxo 1 X 6,30 = 6,30
Válvula de Ret. Horizontal 1 X 6,30 = 6,30
Tubo 2,60
CT= 26,45

4 - RECALQUE Ø 3" - DO PONTO "B" ATÉ O PONTO "C" (VAZÃO DUPLA)


Te de Saída Lateral 2 X 4,11 = 8,22
Cotovelo 90º 4 X 2,82 = 11,28
Te de Passagem Direta 1 X 0,50 = 0,50
Tubo 27,00
CT= 47,00

5 - RECALQUE Ø 2.1/2" HS 2 (VAZÃO SIMPLES)


Cotovelo 90º 2 X 2,35 = 4,70
Registro Globo Ang. 45º 1 X 10,00 = 10,00
Tubo 4,35
CT= 19,05

6 - DESNÍVEL GEOMÉTRICO Hg = -2,35

7 - EQUAÇÃO DO SISTEMA
Hfs+Hfr (Ø 3") = 170,67 X 637,95 X Qd1.85 (m3/s) = 108.878,93 X Qd1.85

Hfr (Ø 2.1/2") = 19,05 X 1.491,24 X (Qd/2)1.85 (m3/s) = 7.880,20 X Qd1.85

Página 1 de 4
Mangueira Ø 1.1/2" comprimento = 30,0 metros
J mang.= ( 0,0000130405 X 30,0 Q1.852) (L/min)

Pd (regulável) = 33,0 (M.c.a)


Obs: Ver anexo curva da perda de carga fornecida pelo fabricante Reunidas.
Equação = 116.759,12 x Qd1.85 + 0,0003912153 x Qs1,852 + 33,0 -2,35

8 - COORDENADAS DA CURVA
Qs (L /min) Qd (m3 /h) Hm (mca)
100 12,0 35,68
125 15,0 38,25
150 18,0 41,31

B - DIMENSIONAMENTO DO 2º HIDRANTE MAIS DESFAVORÁVEL (HS 1)

1 - SUCÇÃO 3" - DA CAIXA D'ÁGUA ATÉ A ELETROBOMBA (VAZÃO DUPLA)


CT= 93,09

2 - RECALQUE Ø 3" - DA ELETROBOMBA ATÉ O PONTO "A" (VAZÃO DUPLA)


CT= 4,13

3 - RECALQUE Ø 3" - DO PONTO "A" ATÉ O PONTO "B" (VAZÃO DUPLA)


CT= 26,45

4 - RECALQUE Ø 3" - DO PONTO "B" ATÉ O PONTO "D" (VAZÃO DUPLA)


Te de Saída Lateral 1 X 4,11 = 4,11
Tubo 2,90
CT= 7,01

5 - RECALQUE Ø 2.1/2" HS 1 (VAZÃO SIMPLES)


Cotovelo 90º 2 X 2,35 = 4,70
Registro Globo Ang. 45º 1 X 10,00 = 10,00
Tubo 4,35
CT= 19,05

6 - DESNÍVEL GEOMÉTRICO Hg = -2,35

7 - EQUAÇÃO DO SISTEMA
Hfs+Hfr (Ø 3") = 130,68 X 637,95 X Qd1.85 (m3/s) = 83.367,31 X Qd1.85

Hfr (Ø 2.1/2") = 19,05 X 1.491,24 X (Qd/2)1.85 (m3/s) = 7.880,20 X Qd1.85

Mangueira Ø 1.1/2" comprimento = 30,0 metros


J mang.= ( 0,0000130405 X 30,0 Q1.852) (L/min)

Pd (regulável) = 33,0 (M.c.a)


Obs: Ver anexo curva da perda de carga fornecida pelo fabricante Reunidas.

1.85
Equação = 91.247,50 x Qd + 0,0003912153 x Qs1,852 + 33,0 -2,35

8 - COORDENADAS DA CURVA
Qs (L /min) Qd (m3 /h) Hm (mca)
100 12,0 35,01
125 15,0 37,25
150 18,0 39,89

Página 2 de 4
C - DIMENSIONAMENTO DO HIDRANTE MAIS FAVORÁVEL (HS 52)

1 - SUCÇÃO 3" - DA CAIXA D'ÁGUA ATÉ A ELETROBOMBA (VAZÃO DUPLA)


CT= 93,09

2 - RECALQUE Ø 3" - DA ELETROBOMBA ATÉ O PONTO "A" (VAZÃO DUPLA)


CT= 4,13

3 - RECALQUE Ø 3" - DO PONTO "A" ATÉ O PONTO "B" (VAZÃO DUPLA)

CT= 26,45

4 - RECALQUE Ø 3" - DO PONTO "B" ATÉ O PONTO "E" (VAZÃO DUPLA)


Te de Saída Lateral 1 X 4,11 = 4,11
Te de Passagem Direta 1 X 0,50 = 0,50
Cotovelo 90º 3 X 2,35 = 7,05
Tubo 7,73
CT= 19,39

5 - RECALQUE Ø 2.1/2" - DO PONTO "E" ATÉ O PONTO "F" (VAZÃO DUPLA)


Te de Passagem Direta 7 X 0,41 = 2,87
Cotovelo 90º 3 X 2,35 = 7,05
Tubo 26,70
CT= 36,62

6 - RECALQUE Ø 2.1/2" DO HS 52 (VAZÃO SIMPLES)


Te de Saída Bilateral 1 X 4,16 = 4,16
Cotovelo 90º 4 X 2,35 = 9,40
Registro Globo Ang. 45º 1 X 10,00 = 10,00
Tubo 16,27
CT= 39,83

7 - DESNÍVEL GEOMÉTRICO Hg = -36,30

8 - EQUAÇÃO DO SISTEMA
Hfs+Hfr (Ø 3") = 143,06 X 637,95 X Qd1.85 (m3/s) = 91.265,13 X Qd1.85

1.85 3
Hfr (Ø 2.1/2") = 36,62 X 1.491,24 X Qd (m /s) = 54.609,21 X Qd1.85

Hfr (Ø 2.1/2") = 39,83 X 1.491,24 X (Qd/2)1.85 (m3/s) = 29.698,04 X Qd1.85

Mangueira Ø 1.1/2" comprimento = 30,0 metros


J mang.= ( 0,0000130405 X 30,0 Q1.852) (L/min)

Pd (regulável) = 33,0 (M.c.a)


Obs: Ver anexo curva da perda de carga fornecida pelo fabricante Reunidas.

Equação = 175.572,38 x Qd1.85 + 0,0003912153 x Qs1,852 + 33,0 -36,30

9 - COORDENADAS DA CURVA
Qs (L /min) Qd (m3 /h) Hm (mca)

100 12,0 3,27


125 15,0 6,63

Página 3 de 4
150 18,0 10,61

D - DIMENSIONAMENTO DO RETORNO PARA TESTE Ø1.1/4"

1 - SUCÇÃO 3" - DA CAIXA D'ÁGUA ATÉ A ELETROBOMBA (VAZÃO DUPLA)


CT= 93,09

2 - RECALQUE Ø 3" - DA ELETROBOMBA ATÉ O PONTO "A" (VAZÃO DUPLA)


CT= 4,13

3 - RECALQUE Ø 1.1/4"
Tê de Passagem Direta 2 X 0,21 = 0,42
Te de Saída Lateral 1 X 1,71 = 1,71
Cotovelo 90º 6 X 1,17 = 7,02
Registro de gaveta 1 X 0,20 = 0,20
Saída da Canalização 1 X 0,90 = 0,90
Tubo 13,20
CT= 23,45

4 - DESNÍVEL GEOMÉTRICO Hg = 6,55

5 - EQUAÇÃO DO SISTEMA
1.85
Hfs+Hfr (Ø 3") = 97,22 X 637,95 X Qd (m3/s) = 62.021,50 X Qd1.85

Hfr (Ø 1.1/4") = 23,45 X 39.687,61 X Qd1.879 (m3/s) = 930.674,4 X Qd1.879

2
Hfd= 78.773,50 X Qd (m)

Equação = 62.021,50 x Qd1.85 + 930.674,41 x Qs1,879 + 78.773,50 2


x Qd + 6,55

6 - COORDENADAS DA CURVA
3
Qs (L /min) Qd (m /h) Hm (mca)

135 16,2 47,21


125 15,0 41,73
150 18,0 56,13

E - CONCLUSÃO
Bomba centrífuga Monoestágio
Vazão = 17,2 m3/h
Altura Manométrica = 40 mca
Mod. BC 22 R 1.1/4 - Rotor Ø 163mm
Marca SCHNEIDER
Potência 5 CV

F - CURVA DA BOMBA
Ver folha anexa
Londrina, 20 de novembro de 2014.

_________________________________________
EVARISTO QUEIROZ DOS SANTOS
ENGº CIVIL CREA PR / 24.813 - D

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ADENDO “B” À NORMA TÉCNICA Nº 1
MEMORIAL DESCRITIVO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

I. IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO E/OU ÁREA DE RISCO

1.1. Obra: Hospitalar


1.2. Endereço: QUADRA ACSU-SO 130, AVENIDA NS 01, CONJUNTO 02 - LTS 07A- PALMAS / TO

1.3. Área do terreno: 48.000 m²


1.4. Área da Construção:

Bloco Ambulatório:
Pavimento Térreo: 1.547,33 m²
1º Pavimento: 470,13 m²

Bloco de Serviços: 2.496,82 m²

Bloco Principal:
Pavimento Térreo: 8.399,08 m²
1º Pavimento: 5.023,95 m²
2º Pavimento:4.374,59 m²
3º Pavimento: 2.350,31 m²
4º Pavimento: 2.282,05 m²
5º Pavimento: 2.282,05 m²
6º Pavimento: 2.282,05 m²
7º Pavimento: 2.282,05 m²
Pavimento Técnico: 541,52 m²

Marquises: 577,67 m²

Área total: 34.767,1 m²

1.5. Proprietário: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS


1.6. CNPJ: 05.149.726/0001-04
1.7. Autor do Projeto: Evaristo Queiroz dos Santos - CREA 24.813-D/PR

II. CARACTERÍSTICAS DA EDIFICAÇÃO/MATERIAIS EMPREGADOS

2.1. Estrutura portante: concreto, aço e madeira.


2.2. Número de pavimentos: 7
2.3. Altura da edificação:
2.4. Divisões internas: alvenaria e gesso acartonado.
2.5. Pisos: cerâmico, granito, manta vinílica.
2.6. Forro: gesso.
2.7. Esquadrias: metálicas.
2.8. Estrutura de sustentação da cobertura: madeira e aço.

III. INSTALAÇÕES

3.1. Elétrica: Conforme Normas da ABNT e Concessionária local.


3.2. Hidráulica: Conforme Normas da ABNT e Concessionária local.
3.3. Telefone: Conforme Normas da ABNT e Concessionária local.

IV. TOPOGRAFIA DO TERRENO

4.1. Perfil Longitudinal: 24m


4.2. Perfil Transversal: 20m
V. NATUREZA DOS PRÉDIOS VIZINHOS

5.1. Lateral direita: Residências


5.2. Lateral esquerda: Residências
5.3. Fundos: Residências

VI. CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO QUANTO A CARGA DE INCÊNDIO

6.1. Grupo: H
6.2. Ocupação/uso: Hospital
6.3. Divisão: H-3
6.4. Descrição: Hospital
6.5. Carga de incêndio: 300 MJ/m²
6.6. Risco: Leve
6.7. Classe de incêndio: ABC

VII. RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO

7.1. Reservatório enterrado (cisterna) com volume de 310 m³ e Reservatório Superior com volume de
364 m³. Reserva Técnica de Incêndio de 47 m³ no Reservatório Superior.
7.2. Tipo de material construtivo: concreto.

VIII. MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

Central de GLP: Possui um Cilindro de 2.000 kg com proteção por hidrante, um extintor de pó químico
de carga 80 B-C e dois extintores de pó químico de carga 20 B-C.

Central de Gases Medicinais: A central é composta por 1 tanque criogênico de 18.000m³ e 12 cilindros
de 10m³, 6 cilindros de óxido nitroso de 28 kg, e 6 cilindros de CO2 de 25 kg. São protegidos por um
extintor de gás carbônico 5-B:C e um extintor de pó químico 20-B:C.

IX. RISCOS ESPECIAIS

Armazenamento de líquidos inflamáveis/combustíveis: Haverá armazenamento de álcool e éter


medicinal no Bloco de Serviço, protegido pelo extintor sobre rodas de 40 B:C, de acordo com a tabela
Tabela A - Proteção por extintores para tanques de superfície ou aéreos da NT 22.

X. TIPOS DE ESCADAS
Escada enclausurada protegida.

XI. UTILIZAÇÃO/CONSUMO DE GLP


Central de GLP: Possui um Cilindro de 2.000 kg com proteção por hidrante, um extintor de pó químico
de carga 80 B-C e dois extintores de pó químico de carga 20 B-C.
O consumo é destinado para a alimentação da rede de vapor da lavanderia, para a cozinha e para alguns
aparelhos médicos.

XII. MEIOS DE FUGA


Rotas de fuga indicadas conforme NT 08.

XIII. MEIOS DE ALERTA


Detecção de fumaça, alarme de incêndio sonoro e visual, e sinalização de emergência.

XIV. BRIGADA DE INCÊNDIO


De acordo com a NT 12, está detalhada no anexo D.

XV. HIDRANTE PÚBLICO


Hidrante de recalque localizado no passeio público na Avenida NS-01.

Londrina, 20 de março de 2015.

Evaristo Queiroz dos Santos - CREA 24.813-D/PR


MEMORIAL DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO DAS ESTRUTURAS

Mep Arquitetura e Planejamento Ltda., registrada no CREA sob n° 24.813, atendendo o disposto no item
5.19 da NT n° 06 do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins, visando a concessão do Certificado de
Vistoria do Corpo de Bombeiros Militar, atesta que os SISTEMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
DAS ESTRUTURAS (metálicas, de concreto, de madeira...) existentes na edificação em referência,
encontram-se instalados em conformidade com as informações abaixo.
Edificação: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
Logradouro Público/n°: QUADRA ACSU-SO 130, AVENIDA NS 01, CONJUNTO 02 - LTS 07A-
PALMAS / TO
Responsável pelo Uso: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
Altura da Edificação: 29,4m
Ocupação: SERVIÇO DE SAÚDE E INSTITUCIONAL / H-3
Data: 20/11/2014

METODOLOGIA PARA SE ATINGIR OS TRRF DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS

Os tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF) são aplicados aos elementos estruturais e de
compartimentação, conforme os critérios estabelecidos na NT 06 Anexo A.

a) Execução de ensaios específicos de resistência ao fogo em laboratórios;


b) Atendimento a tabelas elaboradas a partir de resultados obtidos em ensaios de resistência ao fogo;
c) Modelos matemáticos (analíticos) devidamente normatizados ou internacionalmente reconhecidos.

Ensaios: Os ensaios devem ser realizados em laboratórios reconhecidos, de acordo com as normas
técnicas nacionais ou, na ausência destas, de acordo com normas ou especificações estrangeiras
internacionalmente reconhecidas.

Dimensionamento de elementos estruturais em situação de incêndio:

Aço: Adota-se NBR-14323 - Dimensionamento de estruturas de aço em edifícios em situação de incêndio.

Concreto: Adota-se a NBR-15200 - Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio.

Cobertura: As estruturas das coberturas devem ter, no mínimo, o mesmo TRRF das estruturas principais
da edificação.

Elementos de Compartimentação e Divisórias de Unidades Autônomas: Para as escadas e elevadores de


segurança, os elementos de compartimentação, constituídos pelo sistema estrutural das
compartimentações e vedações das caixas, dutos e antecâmaras, posuem TRRF igual a 120 min. Os
elementos de compartimentação (externa e internamente à edificação, incluindo as lajes, as fachadas,
paredes externas e as selagens dos shafts e dutos de instalações) e os elementos estruturais essenciais
à estabilidade desta compartimentação, possuem o mesmo TRRF da estrutura principal da edificação, 90
minutos, inclusive para as selagens dos shafts e dutos de instalações.

REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS

NPT 08 – Resistência ao fogo dos elementos de construção. Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do
Estado do Tocantins.
NBR 5628 - Componentes construtivos estruturais - Determinação da resistência ao fogo.
NBR-6118 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento
NBR-6120 - Cargas para cálculo de estruturas de edifícios – Procedimento
NBR 6479 – Portas e vedadores – Determinação da resistência ao fogo – Método de ensaio
NBR 8681 - Ações e segurança nas estruturas – Procedimento
NBR 8800 - Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios – Procedimento
NBR 9062 - Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado – Procedimento
NBR 9077 - Saídas de emergência em edifícios – Procedimento
NBR 10636 - Paredes divisórias sem função estrutural – Determinação da resistência ao fogo – Método
de ensaio
NBR 11711 – Porta e vedadores corta-fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos em
ambientes comerciais e industriais – Especificação
NBR 11742 – Porta corta-fogo para saída de emergência – Especificação
NBR 14323 - Dimensionamento de estrutura de aço em situação de incêndio – Procedimento
NBR 14432 – Exigência de resistência ao fogo de elementos de construção de edificações –
Procedimento

DETERMINAÇÃO DO TEMPO REQUERIDO DE RESISTÊNCIA AO FOGO (TRRF)


CRITÉRIOS PARA DETERMINAÇÃO DO TRRF: para a definição dos TRRF’s foi adotada a Tabela A da
Norma Técnica n° 06, conforme o item “5. Procedimentos” da referida Norma Técnica.

Tempo de Resistência Requerido ao Fogo (TRRF):


• As estruturas principais terão TRRF de 120 min para colunas, contraventamentos e vigas principais
conforme Tabela A, Grupo D, Classe P4 da NT 06.
• As vigas secundárias terão TRRF de 90 min, conforme Anexo A, item A2.5 a da IT 08.
• As compartimentações, escadas de segurança, selagens de shafts terão TRRF: 120 minutos. Tudo
conforme item 5.7 da NT 06.

ISENÇÕES OU REDUÇÕES DE TRRF


Não foi adotada nenhuma condição para redução ou isenção de TRRF na presente edificação.

MATERIAIS DE PROTEÇÃO CONTRA FOGO E RESPECTIVAS ESPESSURAS DE


PROTEÇÃO
Não aplicável.

CONTROLE DE QUALIDADE
Não há necessidade de controle de qualidade.

_______________________________________

Evaristo Queiroz dos Santos

ENGº CIVIL CREA PR / 24.813 – D


Anexo
Planilha de informações operacionais

1. Informações Gerais:

1.1. Obra: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS


1.2. Proprietário: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
1.3. CNPJ: 05.149.726/0001-04
1.4. Endereço: QUADRA ACSU-SO 130, AVENIDA NS 01, CONJUNTO 02 - LTS 07A- PALMAS / TO
1.5. Ocupação: SERVIÇO DE SAÚDE E INSTITUCIONAL / H-3
1.6. Área à construir: 34.767,1m²
1.7. Nº Pavimentos: 7
1.8. Construção:
1.8.1. Tipo de estrutura (concreto, metálica, madeira ou mista): Concreto
1.8.2. Material de acabamento das paredes: Reboco
1.8.3. Material de acabamento dos pisos: Cerâmico
1.8.4. Material da cobertura: Metálica
1.9. População:
1.9.1. População flutuante: 500
1.9.2. Número de ocupantes: 1445
1.10. Características de funcionamento: Medicina
Número de funcionários: 2800 divididos em 4 turnos.
Horário de funcionamento: 24 horas
1.11. Vias de acesso e pontos de referência: AVENIDA NS – 1
1.12. Vias de acesso para as viaturas de emergência do Corpo de Bombeiros: AVENIDA NS – 1 E RUA NS - A

2. Brigada de Incêndio:

População fixa maior que 10 pessoas:


Brigada = [(população fixa por pavimento de 10 pessoas) x (% de cálculo da coluna 1 do ADENDO A)] +
[(população fixa por pavimento menos 10 pessoas) x (% de cálculo da coluna 2 (C2) do ADENDO A)]

Número de brigadistas = [10 x 60%] + [(1445 – 10) x 20%] = 293 brigadistas

2.1. Nº de Brigadista – Nível de treinamento básico: 293


2.2. Telefone/Ramais: (63) 3232- 8020

3. Sistemas de Segurança contra Incêndio instalados e recursos materiais:

3.1. Hidrantes: Sim


3.2. Chuveiros automáticos: Não
3.3. Gás carbônico CO2: Não
3.4. Gases especiais: Sim
3.5. Sistema de detecção de incêndio: Sim
3.6. Grupo motogerador: Sim
3.7. Escada pressurizada: Não
3.8. Sistema de espuma mecânica: Não
3.9. Sistema de resfriamento: Não
3.10. Reserva de líquido gerador de espuma: Não
3.11. Bombas de recalque: Sim
3.12. Localização do registro de recalque: AVENIDA NS – 1

4. Posto de Bombeiros mais próximo: Quadra 403 Sul, Avenida LO 09 - Plano Diretor Sul – Palmas/TO

5. Riscos especiais da edificação:

Caldeiras: Não
Sistema de GLP: Sim
Armazenamento de produtos químicos: Não
Central de distribuição elétrica: Sim
Produtos radioativos: Não
Espaços confinados: Não

Londrina, 20 de novembro de 2014.

_____________________________
Engº Evaristo Queiroz dos Santos
CREA PR 24.813/D

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