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MANUAL DO PROPRIETÁRIO

Termo de Garantia - Definitivo


Uso e Manutenção do imóvel
Operação do Imóvel
Sumário

i. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 2
ii. TERMO DE GARANTIA – AQUISIÇÃO ..................................................................................... 2
CAÍTULO 1 - PRIMEIRAS PROVIDÊNCIAS ................................................................................... 4
1. ESTRUTURA ................................................................................................................................. 4
2. PAREDES INTERNAS E EXTERNAS ......................................................................................... 4
3. REVESTIMENTOS DE CERÂMICA............................................................................................ 5
4. ESQUDRIAS DE ALUMÍNIO ....................................................................................................... 5
5. ESQUADRIAS DE MADEIRA...................................................................................................... 6
6. FORROS DE GESSO ..................................................................................................................... 7
7. TAMPOS, SOLEIRAS E BANCADAS EM MÁRMORE E/OU GRANITO ................................... 8
8. PINTURAS ..................................................................................................................................... 8
9. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS ..................................................................... 9
10. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELEFÔNICAS .................................................................. 10
11. IMPERMEABILIZAÇÃO ........................................................................................................ 11
12. FACHADAS ............................................................................................................................. 12
CAPÍTULO 2 - CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................. 12
CAPÍTULO 3 - NORMAS PARA ATENDIMENTO AO CLIENTE ................................................ 12
i. INTRODUÇÃO

Estimado Cliente, esta minuta de Manual do Proprietário foi elaborada


com a finalidade de transmitir, no momento da entrega das chaves da sua
unidade, todas as informações referentes ao seu imóvel, estabelecendo, desde já,
as condições de garantia, por meio do Termo de Garantia - Aquisição e
orientando-o, de forma genérica, sobre o uso, a conservação e a manutenção
preventiva do referido imóvel. Em caso de não cumprimento das proposições
feitas neste Manual do Proprietário, a garantia do seu imóvel estará sob risco de
ser perdida.

ii. TERMO DE GARANTIA – AQUISIÇÃO

Os prazos de garantia de material e serviço dos sistemas estão


relacionados a seguir, com validade a partir da data de entrega do imóvel (18 de
Abril de 2020), encontram-se no fim deste Manual.

Disposições Gerais:

• A Construtora e/ou incorporadora se obriga a fornecer o Manual do


Proprietário, bem como o esclarecimento para o seu uso correto e dos prazos de
garantia e manutenções a serem feitas na unidade;

• A Construtora e/ou incorporadora se obriga a prestar, dentro dos prazos de


garantia, o serviço de Assistência Técnica, reparando, sem ônus, os vícios
ocultos dos serviços, conforme constante no Termo de Garantia;

• A Construtora e/ou incorporadora se obriga a prestar o Serviço de Atendimento


ao Cliente para orientações e esclarecimentos de dúvidas, referente à
manutenção preventiva e garantia;

• O proprietário se obriga a efetuar a manutenção preventiva do imóvel,


conforme as orientações constantes neste Termo, bem como no Manual do
Proprietário, sob pena de perda de garantia;

• O proprietário é responsável pela manutenção preventiva de sua unidade, e é


corresponsável pela Manutenção Preventiva do conjunto da edificação,
conforme estabelecido nas Normas Técnicas e no Manual do Proprietário,

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obrigando-se a permitir o acesso do profissional destacado pela Construtora e/ou
incorporadora, para proceder às vistorias técnicas necessárias, sob pena de perda
de garantia;

• No caso de revenda, o proprietário se obriga a transmitir as orientações sobre o


adequado uso, manutenção e garantia do seu imóvel, ao novo condômino
entregando os documentos e manuais correspondentes;

• Constatando-se, na visita de avaliação dos serviços solicitados, que os


mesmos não estão enquadrados nas condições da garantia, poderá ser cobrada
uma taxa de visita e não caberá à Construtora e/ou incorporadora a execução dos
serviços.

Perda de Garantia:

• Se durante o prazo de vigência da garantia não for observado o que dispõe o


presente Termo, o Manual do Proprietário e a NBR 5674 - Manutenção da
Edificação, no que diz respeito à manutenção preventiva correta, para imóveis
habitados ou não;

• Se, nos termos do artigo 1058 do Código Civil, ocorrer qualquer caso fortuito,
ou de força maior, que impossibilite a manutenção da garantia concedida;

• Se for executada reforma no imóvel ou descaracterizações dos sistemas, com


fornecimento de materiais e serviços pelo próprio usuário;

• Se houver danos por mau uso, ou não respeitando os limites admissíveis de


sobrecarga nas instalações e estruturas;

• Se o proprietário não permitir o acesso do profissional destacado pela


Construtora e/ou incorporadora, nas dependências de sua unidade, para proceder
à vistoria técnica;

• Se forem identificadas irregularidades na vistoria técnica e as devidas


providências sugeridas não forem tomadas por parte do proprietário ou
condomínio.

Obs.: Demais fatores que possam acarretar a perda de garantia estão


descritos nas orientações de uso e manutenção do imóvel para os sistemas
específicos.

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CAÍTULO 1 - PRIMEIRAS PROVIDÊNCIAS

Para que você possa utilizar seu imóvel de forma correta, estendendo ao
máximo sua vida útil, descrevemos abaixo de forma genérica os principais
sistemas que o compõe, contendo as principais informações.

No caso de ocorrer uma eventual anormalidade, relacione, no Termo de


Vistoria, todas as irregularidades que, ao seu modo de ver, possam comprometer
a qualidade do seu imóvel. Um Engenheiro ou Técnico da Contínua Engenharia
irá acompanhá-lo na vistoria e lhe dará todas as informações necessárias para o
aproveitamento total do seu apartamento.

Lembramos que a construção de um imóvel ainda é um processo


artesanal. Portanto, use o bom senso e não se atenha a pequenos detalhes que,
mesmo apresentando alguma imperfeição, não comprometem a aparência e a
qualidade do conjunto.

1. ESTRUTURA

1.1 – A residência foi construído com estrutura de concreto armado sendo


que, qualquer alteração na sua estrutura deverá ser acompanhada por um
engenheiro;

1.2 - Evite colocar cargas nas lajes superiores as usadas para cálculo
estrutural - 200 Kg/m².

2. PAREDES INTERNAS E EXTERNAS

Toda e qualquer alteração que venha a exigir modificação de paredes de


alvenaria deverá ser acompanhada por um profissional qualificado.

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3. REVESTIMENTOS DE CERÂMICA

3.1 - A limpeza deve ser feita com sabão em pó neutro e esponja. Evite
o emprego de produtos ácidos, os quais podem vir a danificar o rejunte ou
esmaltação das peças, bem como agredir esquadrias, metais, peças de madeira
entre outros componentes.

3.2 - Evite o excesso de água durante a lavagem de pisos e azulejos;


utilize apenas panos úmidos, já que os pisos e paredes azulejadas possuem
impermeabilização adequada a uma utilização normal (com exceção das áreas
dos boxes dos chuveiros que aceitam sem problemas a utilização de água em
abundância). O uso de quantidades excessivas de água durante a limpeza pode
acarretar infiltrações nas unidades imediatamente inferiores.

3.3 - Revise os rejuntes pelo menos uma vez ao ano e complete as falhas
decorrentes de ressecamento e limpeza. Tal procedimento compete ao usuário, e
a sua falta poderá ocasionar infiltrações em paredes e vazamentos em forros das
unidades vizinhas, bem como levar à soltura de peças pela ação da água ou
esforços provocados por vassouras e espátulas de limpeza. Para o preenchimento
dos rejuntes, utilize mistura de cimento branco e água, ou materiais próprios
para rejuntamentos. Deve-se deixar as partes reconstituídas por um período de
24 horas sem utilização, de forma a permitir a “pega” do material.

3.4 - Não utilizar vassouras de piaçava, escovas de aço ou estiletes


durante a limpeza dos rejuntes, visando preservá-los.

3.5 - Em caso de ocorrência de manchas nos forros dos banheiros, área de


serviço, cozinha, sacada e outras áreas onde haja acabamento em cerâmica,
verifique inicialmente a existência de falhas nos rejuntes das unidades do
pavimento superior.

3.6 - Evite bater nas superfícies cerâmicas com objetos duros que possam
provocar a quebra da peça ou danos ao seu esmalte.

4. ESQUDRIAS DE ALUMÍNIO

O funcionamento das esquadrias de alumínio deve ser revisado antes da


entrega do imóvel, havendo período de assistência por parte da empresa

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montadora durante o seu primeiro mês de uso, a partir da data da entrega das
chaves, para eventuais ajustes e/ou regulagens.

4.1 - Nunca remova as borrachas ou massas de vedação a fim de serem


evitadas infiltrações.

4.2 - Aplique sempre pressão suave em trincos e puxadores. Se houver a


necessidade ser utilizada força para a abertura ou fechamento das esquadrias,
requeira um ajuste de tais componentes para que não sejam danificadas.

4.3 - Observe sempre a limpeza dos trilhos e guias de janelas e portas,


inclusive as aberturas existentes para saída de água, a fim de evitar as
infiltrações e o acúmulo de sujeira.

4.4 - Os defeitos provenientes de desgaste normal ou uso inadequado não


serão de responsabilidade da construtora.

4.5 - Verifique anualmente as borrachas e massas de vedação para


eventual complemento, em caso de desgaste natural por ressecamento.

4.6 - A limpeza em zona urbana deverá ser efetuada a cada, no máximo,


12 meses. Em zona marítima de verá ser feita a cada, no máximo, 3 meses. Os
produtos utilizados na limpeza deverão ser água e detergente neutro.

4.7 - Todas as janelas e portas de correr trabalham sobre uma camada de


nylon auto lubrificante, razão pela qual são dispensáveis qualquer tipo de óleo
lubrificante ou similares. Sua composição pode conter ácidos não compatíveis
com os materiais de fabricação das esquadrias de alumínio, prejudicando suas
funções ou aparência.

4.8 - É terminantemente proibida a instalação de cortinas ou persianas


diretamente na estrutura das esquadrias, sob pena de perda da garantia.

4.9 - Qualquer mudança no funcionamento das esquadrias, na instalação


ou, especialmente, na pintura acarretará na perda da garantia.

5. ESQUADRIAS DE MADEIRA

5.1 - As portas são de madeira. Para a sua manutenção reaplique cera após
a limpeza, com posterior lustro com flanela ou pano seco.

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5.2 - Em locais de excessiva umidade, principalmente nas portas dos
banheiros, poderá ocorrer “encharcamento” da madeira, fato que ocasiona um
pequeno aumento do volume, o que poderá vir a interferir no ajuste da porta.
Para evitar que isto venha a ocorrer, mantenha estes ambientes úmidos bem
ventilados.

5.3 - Evite que a parte inferior das portas seja molhada constantemente, a
fim de prevenir posterior apodrecimento.

5.4 - Verifique o aparecimento de parasitas e cupins que podem deteriorar


as esquadrias ou criar fendas que possibilitam a infiltração de água e posterior
apodrecimento. O tratamento recomendado é uso de produtos que ataquem tais
parasitas.

5.5 - Anualmente, verifique o verniz das portas e forras, fazendo uma


reaplicação se necessária. Tal produto protege as esquadrias de radiação solar e
umidade.

6. FORROS DE GESSO

6.1 - Evite o impacto sobre os forros de gesso, pois poderão ter trincas ou
quebrar-se.

6.2 - Não encharque-os com água, pois tal procedimento poderá danificá-
los, limpe-os apenas com pano úmido.

6.3 - Permita aos ambientes úmidos, principalmente aos banheiros (onde


há forte incidência de vapor), a maior ventilação possível; esta é uma forma de
evitar o descascamento da pintura.

6.4 - Pelas características do gesso, poderão aparecer fissuras entre as


placas devido às variações de umidade e temperatura, nada que comprometa sua
função. Para sua correção, deverá ser efetuada simples repintura dos forros,
utilizando-se selador, massa e tinta acrílicos; este serviço fica a cargo do
proprietário.

6.5 - Em caso de aparecimento de manchas nos forros de gesso, verificar a


existência de falhas nos rejuntes de pisos e azulejos nas unidades imediatamente
superiores.

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7. TAMPOS, SOLEIRAS E BANCADAS EM MÁRMORE E/OU GRANITO

7.1 - Limpe as soleiras e tampos de mármore e/ou granito somente com


água e produtos de limpeza neutros, evitando-se o uso de detergentes ácidos,
polidor de alumínio, materiais abrasivos ou similares os quais podem ocasionar
corrosão.

7.2 - Encere-os anualmente. A cera impermeabiliza o granito, evitando


que ele absorva água do uso diário.

7.3 - Evite impacto sobre as peças de mármore ou granito, pois poderão


quebrar-se.

7.4 - Evite deixar por longos períodos de tempo produtos como


refrigerantes, vinagre, limão ou qualquer outro com grau de acidez elevado.

7.5 - Mantenha cuidado ao cortar alimentos diretamente sobre a bancada,


pois os arranhões ocasionados pelo uso de faca são irreversíveis.

8. PINTURAS

8.1 - Para colocação de pregos ou parafusos nas paredes, evite fazer furos
em quinas ou cantos, pois desta forma o revestimento feito através de emboço e
reboco poderá ser danificado. Previamente ao furo, colocar fita adesiva sobre o
local a ser perfurado: furar sobre a fita adesiva para evitar que o buraco gerado
no revestimento tenha dimensões superiores às desejadas, gerando um efeito
estético ruim.

8.2 - Como forma de evitar o aparecimento de fungos, mofo e bolores,


recomenda-se:

a) permitir a maior ventilação e iluminação do sol possíveis nos cômodos


da edificação, principalmente nas fases iniciais de ocupação do apartamento,
período em que há a possibilidade da existência de umidade nas paredes,
proveniente ainda da fase construtiva.

b) quando da confecção do mobiliário, é fundamental a previsão de


ventilação eficiente ao redor dos armários e guarda-roupas, com especial
atenção aos móveis instalados junto às paredes externas da edificação. O

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mobiliário deverá ficar 5cm afastado destas paredes, a fim de evitar o
aparecimento de bolores e mofo nas paredes e nos móveis.

c) permitir a saída dos vapores provenientes dos chuveiros através das


janelas dos banheiros, mantendo-se fechadas as portas de acesso aos cômodos,
pois caso contrário aumentará a umidade dos ambientes contíguos.

9. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS

As instalações hidráulico-sanitárias foram projetadas e executadas


objetivando um funcionamento pleno e duradouro. Todas as partes e peças
existentes foram previamente testadas, reguladas e verificadas. Entretanto, a
partir da utilização contínua do sistema, poderão aparecer vazamentos
provenientes de falhas no aperto das peças, encaixes ou até mesmo de defeitos
de fabricação dos materiais. Estes defeitos são detectáveis por ocasião da
ocorrência de sinais de umidade nos cômodos onde estão localizadas tais peças
imperfeitas, normalmente ocorrendo nos primeiros dias de ocupação do imóvel.

9.1 - Todos os ralos possuem a grade para evitar a entrada de detritos


maiores. No entanto, evite o acúmulo de sujeira nas caixas sifonadas (ralos) e
efetue uma limpeza periódica, principalmente nos ralos dos boxes dos chuveiros
e ralos de cozinha, pois seu entupimento e consequente transbordamento
poderão ocasionar vazamentos sobre os forros das unidades imediatamente
inferiores.

9.2 - Nunca utilize ferros ou arames inadequados, ácidos, acetona


concentrada ou líquidos em alta temperatura para a limpeza dos ralos, bem como
nunca tente desentupi-los batendo no fundo, pois desta maneira poderá quebrá-
los (a sujeira deve ser retirada e não empurrada).

9.3 - Não jogue quaisquer objetos nos vasos sanitários, tais como
absorventes higiênicos, folhas de papel, cotonetes, desodorantes para vasos,
cabelos ou qualquer outro objeto que poderão causar entupimentos do sistema
de esgotamento sanitário ou na saída do aparelho.

9.4 - Não aperte excessivamente os registros, pois seus componentes


internos poderão ser danificados, além de prejudicar a vedação.

9.5 - Nunca deixe de utilizar a grelha da cuba de inox.


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9.6 - A fim de evitar retorno de espuma da máquina de lavar, recomenda-
se o uso de sabão biodegradável, utilizando-se apenas a quantidade necessária
indicada pelo fabricante, pois o excesso de sabão
poderá provocar problemas nos pavimentos inferiores da edificação.

9.7 - Na limpeza dos pisos cerâmicos e no entorno das peças sanitárias,


não utilize vassouras, vassourinhas de piaçava ou outros materiais duros, pois
removem o rejunte facilitando a ocorrência de infiltrações.

9.8 - Não permita a sobrecarga de louças sobre as bancadas.

9.9 - Mantenha os registros fechados no caso de ausência prolongada do


imóvel.

9.10 - Em caso de não uso prolongado dos equipamentos hidráulicos,


deixar correr um pouco de água para reestabelecer o "fecho hidráulico" dos ralos
sifonados e sifões, evitando o retorno de mau cheiro.

9.11 - A garantia sobre materiais hidráulicos, metais sanitários e


acessórios de banheiro será aquela fornecida pelo fabricante, tanto no que se
refere a materiais como mão de obra, e esta garantia será exercida pelas
empresas representantes dos materiais e/ou suas respectivas assistências
técnicas.

9.12 - A construtora não garante a manutenção ou substituição dos


aparelhos e de seus componentes que venham a apresentar defeitos provenientes
do desgaste normal ou do uso incorreto.

10. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELEFÔNICAS

As instalações elétricas foram executadas para uma voltagem de 220 volts


e para utilização de aparelhos domésticos de uso comum no mercado nacional,
atendendo-se às normas da companhia distribuidora de energia elétrica.

10.1 - Em caso de incêndio ou choque elétrico, desligue imediatamente o


disjuntor geral localizado junto ao quadro de medição.

10.2 - Como medida de manutenção preventiva, verifique anualmente


conexões do quadro de disjuntores e do sistema de acionamento da energia
elétrica.
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10.3 - Não sobrecarregar os circuitos com a utilização de vários
equipamentos em uma mesma tomada (utilização de benjamins ou T).

10.4 - Em caso de falta de luz, primeiramente verifique se existe luz nos


corredores, nas áreas externas ou em edificações vizinhas. Em caso afirmativo,
verifique se não há disjuntor desligado no quadro de luz interno do apartamento.
Em seguida, verifique se houve um possível desligamento do disjuntor geral,
localizado na parte inferior do quadro de medição, onde se encontra o relógio de
sua unidade. Ligue o disjuntor e, caso volte a desarmar, verifique a existência de
aparelho com defeito, sobrecarga na rede (utilização de várias máquinas ao
mesmo tempo, por exemplo), ou, ainda, se não existe curto-circuito em algum
ponto do sistema.

10.5 - As instalações telefônicas obedecem às normas da empresa


telefônica. Há previsão para tomadas no suíte e na sala. Para ligação da linha
telefônica, entre em contato com a empresa telefônica.

11. IMPERMEABILIZAÇÃO

11.1 - Os boxes dos banheiros, a área de serviço, as lajes da caixa d’água


e lajes externas foram impermeabilizadas com manta à frio de proteção pré-
fabricada com camada de proteção mecânica, constituída de argamassa de
cimento e areia. Evite qualquer tipo de instalação sobre o conjunto, pois poderia
perfurá-lo e provocar infiltrações.

11.2 - Tal impermeabilização possui garantia de três anos, contados da


data da entrega do empreendimento. Para evitar a perda de tal garantia, jamais
execute qualquer serviço ou efetue alterações sobre as áreas impermeabilizadas
sem a prévia consulta às empresas responsáveis pela sua aplicação.

11.3 - É terminantemente proibido perfurar qualquer área da parte externa


da edificação, EXCETO para colocação de splits, tendo o cuidado de perfurar
apenas o necessário e colocar as buchas com silicone. Já que tal procedimento
pode ocasionar infiltrações.

11.4 - Em caso de problema com infiltração não tente resolver o problema


você mesmo. Contate a construtora e/ou a empresa responsável pela aplicação
do produto impermeabilizante.

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11.5 - Na necessidade de revisão ou correção não utilizar produto
diferente. Tal procedimento pode comprometer o funcionamento dos
equipamentos de impermeabilização.

12. FACHADAS

12.1 – Anualmente deverá ser feita a revisão de esquadrias e a renovação


da pintura.

CAPÍTULO 2 - CONSIDERAÇÕES GERAIS

Em edifícios pode haver o surgimento de fissuras em paredes e tetos,


ocasionados por variados fatores tais como variação térmica, trabalho da
estrutura, tensões e outros. Sua correção é feita através de tratamento superficial,
normalmente após a sua estabilização. Para tanto, a construtora garante a sua
reparação por um período de 90 dias, contados a partir da data de entrega das
chaves. A construtora não se responsabiliza por quaisquer alterações nas
características do imóvel, nem sobre materiais que não sejam componentes das
unidades quando da entrega das chaves, assim como por serviços que não
tenham sido por ela executados ou diretamente por ela contratados.

CAPÍTULO 3 - NORMAS PARA ATENDIMENTO AO CLIENTE

Em caso de existência de qualquer problema na edificação, entre em


contato com a Construtora, preferencialmente por escrito, que dará as
orientações necessárias ou, em caso de necessidade, designará um funcionário
para verificação in loco. Assim que ficar constatado que o problema é de
responsabilidade da Construtora, será estipulado um prazo para início e término
dos serviços.

As reclamações por defeitos deverão ser feitas nos prazos previstos por
lei, findo os quais não haverá mais responsabilidade da Construtora.

A construtora não é responsável por substituição ou reparo de peças que


sofrem desgaste natural pelo uso, utilização inadequada ou prolongado desuso.
Também não é responsável por defeitos decorridos de acidentes de qualquer
natureza ou causados por instalações e serviços executados por terceiros.

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Serão reparados, em um prazo máximo de 90 dias, os seguintes defeitos
apontados durante a entrega da edificação e anotados no verso do termo de
recebimento:

- ferragens (fechaduras, trincos, etc);

- portas, caixilhos e guarnições;

- metais sanitários;

- pintura em geral;

- louças sanitárias;

- caixas de descarga;

- pisos (caimento e colocação);

- trincas internas;

- esquadrias de alumínio;

- vidros;

- rodapés;

- cubas (colagem);

Os defeitos ocultos que aparecerem com o uso só poderão ser reclamados


no prazo de seis meses, contados a partir da data de entrega das chaves. Tais
defeitos são aqueles que se referem a:

- funcionamento das instalações de água;

- funcionamento das instalações elétricas e telefônicas;

- impermeabilização;

Os defeitos que coloquem em risco a solidez e segurança da obra só


poderão ser reclamados no prazo de 5 (cinco) anos, a contar da entrega do
empreendimento.

João Pessoa, 18 de Abril de 2020.

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