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LAUDO TÉCNICO

(Revisão Final)

CONDOMÍNIO PRAÇA XV.

Agosto/2022
SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO SOLICITANTE ....................................................................... 3

2. CLASSIFICAÇÃO DO OBJETIVO DA INSPEÇÃO ................................................... 3

3. LOCALIZAÇÃO ......................................................................................................... 3

4. DATA DA VISTORIA................................................................................................. 4

5. LOCAIS VISTORIADOS ........................................................................................... 4

6. DOCUMENTAÇÃO ANALISADA .............................................................................. 4

7. DESCRIÇÃO TÉCNICA DO OBJETIVO ................................................................... 4

8. NÍVEL DE INSPEÇÃO .............................................................................................. 4

9. AVALIAÇÃO DO GRAU DE RISCO.......................................................................... 5

10. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ............................................................................. 5

11. CLASSIFICAÇÃO DAS ANOMALIAS ....................................................................... 6

12. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO .................................................................................. 7

13 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 14

14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 17

15. ANEXOS ................................................................................................................. 18

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Direitos autorais reservados conforme Lei nº 5194-66.


1. IDENTIFICAÇÃO DO SOLICITANTE

Atendendo à solicitação do Condomínio Praça XV – CNPJ 92.518.117/0001-80–

representado pelo síndico Paulo Pereira Muzell, inscrito no CPF 104.302.701-78.

2. CLASSIFICAÇÃO DO OBJETIVO DA INSPEÇÃO

O objetivo deste trabalhado é analisar o terraço de cobertura da sala comercial nº

1110 com a finalidade de identificar as irregularidades e manifestações patológicas,

classificando-as quanto ao grau de risco, desempenho e origem, patamares de urgência

para garantir a segurança dos usuários e valorização do patrimônio.

3. LOCALIZAÇÃO

(Imagem aérea do Google Earth)


Praça XV de Novembro nº 66.
Bairro Centro - Porto Alegre/RS.

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4. DATA DA VISTORIA

Vistoria 01 – 01/08/22.

Vistoria 02 – 10/08/22.

5. LOCAIS VISTORIADOS

- Terraço de cobertura da sala 1110;

- Sala 1110;

6. DOCUMENTAÇÃO ANALISADA

- Contrato de prestação de serviço entre Invicta Service Impermeabilizações

CNPJ 45.724.882/0001-76 e DBS Assessoria Contábil CNPJ 03.257.796/0001-50

firmado em 08/07/2022.

7. DESCRIÇÃO TÉCNICA DO OBJETIVO

• UTILIZAÇÃO E OCUPAÇÃO – Terraço de cobertura da sala comercial nº 1110

com manta asfáltica com proteção mecânica.

8. NÍVEL DE INSPEÇÃO

Esta inspeção é classificada como nível 01, representada por análise simplificada

dos fatos e sistemas construtivos vistoriados, com a identificação das anomalias e falhas

aparentes, uma vez que não foram realizados medições ou ensaios por ocasião da

vistoria, consoante o nível de inspeção estabelecido como escopo para este trabalho.

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9. AVALIAÇÃO DO GRAU DE RISCO

Mínimo – risco de causar pequenos prejuízos à estética ou atividade programável

e planejada, sem incidência ou sem a probabilidade de ocorrência dos riscos críticos e

regulares, além de baixo ou nenhum comprometimento do valor imobiliário.

Regular – risco de provocar a perda parcial de desempenho e funcionalidade da

edificação sem prejuízo à operação direta de sistemas, e deterioração precoce.

Crítico – risco de provocar danos contra a saúde e segurança das pessoas e do

meio ambiente; perda excessiva de desempenho e funcionalidade causando possíveis

paralisações, aumento excessivo de custo de manutenção e recuperação,

comprometimento sensível de vida útil e do valor patrimonial.

10. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO

Classe 1 - risco mínimo - desempenho adequado ao uso, sem restrições que

impeçam o seu uso normal da edificação, porém com ações de manutenção preventiva,

sem risco à segurança dos usuários.

Classe 2 - risco médio - desempenho adequado ao uso, porém com ações

emergenciais de manutenção corretivas para recuperação dos sistemas, evitando-se o

comprometimento da segurança dos usuários e a vida útil da edificação.

Classe 3 - risco crítico - desempenho inadequado ao uso, quando verificada as

manifestações patológicas que coloquem em risco a segurança ou saúde dos usuários,

com possibilidade de ocorrência de acidentes ou até mesmo a ruína da edificação.

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11. CLASSIFICAÇÃO DAS ANOMALIAS

As anomalias construtivas e descuidos com a manutenção predial são originários

de fatores endógenos, exógenos, naturais ou funcionais e podem afetar seriamente as

edificações sendo assim descritos:

➢ Fatores endógenos ou internos: aquelas provenientes do processo construtivo,

relacionadas aos projetos executivos, materiais utilizados e do processo de execução.

➢ Fatores exógenos ou externos: provocado por terceiros, como as obras lindeiras

e fornecimento de serviços públicos.

➢ Fatores naturais: decorrente de efeitos da natureza, como enchentes, raios,

queda de árvore etc.

➢ Fatores funcionais: decorrente do uso da edificação, resultado do desgaste,

danos ou falhas de operação e/ou manutenção.

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12. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

Foto 01 - Vista geral do local com a fachada inacabada.

Foto 02 - Imagem aproxima do terraço, platibanda.

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Foto 03 – Imagem aproximada com Foto 04 - Vão entre na interface entre
alvenaria da platibanda exposta sem alvenaria e estrutura de concreto armado.
revestimento.

Foto 05 - Vista do terraço de cobertura da sala nº 1110 – indício de umidade concentrada


próxima à platibanda.

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A
B B

Foto 06 – Ponto A: Ponto suscetível à infiltração na tubulação de ventilação do banheiro


da sala 1110/ Ponto B: Platibanda fissurada.

Foto 07 – Imagem aproximada do ponto A - tubulação de ventilação do banheiro da


sala 1110 exposta – ponto de captação de umidade

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Foto 08 – Imagem aproximada dos pontos B - fissuras na platibanda acesso do rodapé
de impermeabilização da platibanda.

Foto 09 – Altura do rodapé da impermeabilização com 12cm, inferior ao recomendado


por norma (20 e 30cm do piso pronto).

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Foto 10 – Vista externa do poço de luz. Foto 11 - Poço de luz/ ventilação do
banheiro da sala 1110 sem revestimento,
exposto.

Foto 12 – Infiltração pela viga acima da janela do banheiro, infiltração entre a laje e
alvenaria de vedação.

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Foto 13 – Vista geral das infiltrações da sala 1110.

Foto 14 - Umidade na viga e laje da sala Foto 15 - Umidade na viga e laje da sala
nº 1110. nº 1110.

Foto 16 – Umidade na viga de divisa com Foto 17 - Umidade na viga de divisa com
o poço de luz e ventilação. o poço de luz e ventilação.

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Foto 18 – Tubulação de ventilação captando umidade e percolando pelas fissuras da
laje.

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13 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A seguir são apontadas no presente Laudo Técnico as principais irregularidades

e manifestações patológicas verificadas na sala nº 1110 e no terraço de cobertura e

referido condomínio, onde as mesmas são classificadas como:

➢ Grau de risco: Regular – risco de provocar a perda parcial de desempenho

e funcionalidade da edificação sem prejuízo à operação direta de sistemas, e

deterioração precoce.

➢ Desempenho: Classe 2 - risco médio - desempenho adequado ao uso,

porém com ações emergenciais de manutenção corretivas para recuperação dos

sistemas, evitando-se o comprometimento da segurança dos usuários e a vida útil

da edificação.

➢ Origem: Fatores endógenos ou internos: aquelas provenientes do

processo construtivo, relacionadas aos projetos executivos, materiais utilizados e

do processo de execução. Fatores funcionais: decorrente do uso da edificação,

resultado do desgaste, danos ou falhas de operação e/ou manutenção.

Os principais pontos críticos identificados são:

A) Tubulação de ventilação do banheiro da sala nº 1110 que fica no

terraço: falta de capeamento no entorno da tubulação provocando captação de águas

pluviais – fotos nº 07 e 18 – Recomendação: contratar empresa especializada para

instalação do capeamento e vedação do local.

B) Poço de luz e ventilação da sala número 1110: falta de revestimento

(reboco e pintura) em todo o poço, falha na interface entre a estrutura do concreto

armado e alvenaria de vedação captando umidade provocando infiltração no banheiro –

fotos nº 10, 11, 12 – Recomendação: contratar empresa especializada para realizar o

salpique, reboco e pintura de todo o poço de luz e ventilação.

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C) Fachada dos fundos: falta de revestimento (reboco e pintura) em toda a

fachada, falha na interface entre a estrutura do concreto armado e alvenaria de vedação

captando umidade provocando infiltração – fotos nº 01, 02, 03, 04 – Recomendação:

contratar empresa especializada para realizar o salpique, reboco e pintura de toda a

fachada dos fundos.

D) Terraço: fissuras na platibanda entre a impermeabilização e o capeamento

– fotos nº 06 e 08 – Recomendação: contratar empresa especializada para fazer o

tratamento das fissuras e pintura do local.

E) Inconformidades em relação à NBR 9574:2009 (Execução de execução

de impermeabilização):

Item 5.9 – Deve ser previsto nos planos verticais encaixe para embutir a

impermeabilização, para o sistema que assim o exigir, a uma altura mínima de 20cm, do

nível do piso acabado.

F) Inconformidades em relação à NBR 9575:2010 (Impermeabilização –

Seleção e projeto):

Item 6.1.1 – O projeto básico de impermeabilização deve ser realizado para obras

de construção civil de uso público, coletivo e privado, por profissional legalmente

habilitado.

Item 6.1.2 – O projeto executivo de impermeabilização, bem como os serviços

decorrentes, deve ser realizado por profissionais legalmente habilitados.

Item 6.1.3 – Em toda as peças gráficas e descritivas (projeto básico, projeto

executivo e projeto “como construído”), devem constar os dados do profissional

responsável habilitado.

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Recomendação final: a execução dos itens para mitigar às infiltrações da sala nº

1110 deverá respeitar a seguinte ordem: A, B, C, D, e caso os itens anteriores não

resolvam as infiltrações os itens E, F deverão ser refeitos pela empresa Invicta Service

Impermeabilizações CNPJ 45.724.882/0001-76.

Ante o exposto, este Laudo Técnico de Inspeção Predial é composto por 18 folhas

digitalizadas mais Anotação de Responsabilidade Técnica Nº 12071849.

Porto Alegre, 15 de agosto de 2022.

Eduardo Bertini Boettcher


Engenheiro Civil – CREARS 126.779
eduardo@sustenti.com.br
(51) 991874738

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14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- NBR 9574 – Execução de impermeabilização.

- NBR 9575 – Impermeabilização – Seleção e projeto.

- NRB 13.752 – Perícias de engenharia na construção civil.

- NBR 16.747 – Inspeção predial – Diretrizes, conceitos, terminologia e

procedimento.

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15. ANEXOS

- Anotação de Responsabilidade Técnica – ART – nº 12071849.

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