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MANUAL DAS ÁREAS COMUNS

USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO CONDOMÍNIO

Realização:
Manual das Áreas Comuns
Edifício Residencial Ideale

Prezado cliente,

Primeiramente gostaríamos de parabenizá-lo pela escolha e recebimento do seu novo imóvel!

Toda a equipe da Trenza Incorporadora e Construtora teve grande dedicação em todas as etapas do
projeto, construção e comercialização do empreendimento Trenza Ideale Residencial e temos o prazer de
lhe entregar esse manual do proprietário que é de grande importância para a segurança e para a vida útil
do seu imóvel.

É imprescindível que esse documento seja lido integralmente com atenção, garantindo o correto Uso e
Conservação do seu patrimônio.

Manter uma cópia desse manual disponível para eventuais consultas.

As instruções aqui contidas devem ser rigorosamente seguidas para que se possam preservar as
características de desempenho e preservar a capacidade de cumprir suas funções ao longo do tempo.

Importante: Todas as informações do manual são válidas somente nas condições originais de entrega do
imóvel pela incorporadora/construtora e o desempenho da edificação só é garantido dentro das condições
de uso e manutenção aqui referidas.

Colocamo-nos à disposição para melhor atendê-lo, sempre que necessário, por meio do nosso
Relacionamento com o Cliente, pelo telefone (11) 2427-9781 ou site www.trenza.com.br.

TRENZA INCORPORADORA E CONSTRUTORA.

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Manual das Áreas Comuns
Edifício Residencial Ideale

SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................................... 5
1.1. Descrição do empreendimento .......................................................................................................................... 5
1.2. Disposições gerais ............................................................................................................................................. 5
1.3. Legislação, referencial técnico e definições........................................................................................................ 6
1.4. Norma de Desempenho ................................................................................................................................... 10

2. GARANTIAS E ASSISTÊNCIA TÉCNICA...................................................................................................................... 13


2.1. Prazos de garantia .......................................................................................................................................... 13
2.2. Perdas de garantia .......................................................................................................................................... 16
2.3. Assistência técnica .......................................................................................................................................... 17

3. OPERAÇÃO DO CONDOMÍNIO ................................................................................................................................ 17


3.1. Condomínio: como funciona. ........................................................................................................................... 17
3.2. Meio Ambiente................................................................................................................................................ 18
3.3. Segurança Patrimonial .................................................................................................................................... 18
3.4. Segurança do trabalho .................................................................................................................................... 18
3.5. Modificações e Reformas ................................................................................................................................ 18
3.6. Registro de alterações técnicas ....................................................................................................................... 20
3.7. Decoração ....................................................................................................................................................... 20
3.8. Serviços, mudanças e transporte ..................................................................................................................... 20
3.9. Aquisição e instalação de equipamentos ......................................................................................................... 21
3.10. Orientações de Manutenibilidade.................................................................................................................... 21

4. FORNECEDORES ..................................................................................................................................................... 22
4.1. Projetos técnicos ............................................................................................................................................. 22
4.2. Instalações e Serviços Principais ...................................................................................................................... 22
4.3. Fornecedores e Equipamentos......................................................................................................................... 23
4.4. Fornecedor dos Manuais ................................................................................................................................. 25
4.5. Concessionárias............................................................................................................................................... 25

5. MEMORIAL DESCRITIVO ......................................................................................................................................... 26

6. OPERAÇÃO, USO, MANUTENÇÃO E ITENS DE PERDA DE GARANTIA ...................................................................... 28


6.1. Combate a Incêndio ........................................................................................................................................ 28
6.2. Decoração ....................................................................................................................................................... 31
6.3. Elevadores....................................................................................................................................................... 32
6.4. Elementos de Alumínio .................................................................................................................................... 35
6.5. Elementos de Ferro e Aço ................................................................................................................................ 38
6.6. Elementos de Madeira .................................................................................................................................... 40
6.7. Exaustão Mecânica ......................................................................................................................................... 43

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6.8. Estrutura ......................................................................................................................................................... 44


6.9. Instalações de Gás........................................................................................................................................... 46
6.10. Iluminação de Emergência .............................................................................................................................. 48
6.11. Portas Corta-Fogo ........................................................................................................................................... 49
6.12. Impermeabilização .......................................................................................................................................... 51
6.13. Instalações Elétricas ........................................................................................................................................ 53
6.14. Instalações Hidráulicas .................................................................................................................................... 57
6.15. Sistemas de telecomunicação e dados ............................................................................................................. 64
6.16. Vedações Flexíveis ........................................................................................................................................... 66
6.17. Revestimentos de pisos, paredes, tetos e bancadas ......................................................................................... 67
6.18. SPDA - Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas ........................................................................... 73
6.19. Vidros.............................................................................................................................................................. 75

7. REGISTROS DA MANUTENÇÃO ............................................................................................................................... 76


7.1. Programa de manutenção preventiva ............................................................................................................. 76
7.2. Registros das atividades realizadas ................................................................................................................. 77
7.3. Verificação do Programa de Manutenção ....................................................................................................... 77
7.4. Responsabilidades Relacionadas à Manutenção da Edificação ........................................................................ 78

8. INSPEÇÕES PREDIAIS .............................................................................................................................................. 81

9. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA E LEGAL ...................................................................................................................... 81

10. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES ................................................................................................................... 85


10.1. Meio ambiente e sustentabilidade .................................................................................................................. 85
10.2. Recomendações para situações de emergência ............................................................................................... 86
10.3. Informações sobre modificações e limitações .................................................................................................. 90
10.4. Elaboração e entrega do manual..................................................................................................................... 93
10.5. Atualização do manual.................................................................................................................................... 93
10.6. Vistoria das Áreas Comuns .............................................................................................................................. 94
10.7. Vistoria Técnica ............................................................................................................................................... 94

11. ANEXO TÉCNICO ................................................................................................................................................. 95


11.1. Ficha para Solicitação de Assistência Técnica .................................................................................................. 96

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1. APRESENTAÇÃO
1.1. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
O Edifício Residencial Trenza Ideale, localizado na Rua Brasil, 280 – Atibaia Jardim – Atibaia/SP, foi
construído em estrutura de concreto armado convencional (constituída de lajes, vigas e pilares) com
vedação em alvenaria sem função estrutural em todos os pavimentos conforme projeto de estrutura e de
acordo com as exigências das Normas Brasileiras aplicáveis.
O empreendimento é composto por uma torre contendo 2 pavimentos de lazer (14º e 13º andar), 11
pavimentos (1º ao 11º andar) com 5 unidades por andar, e 1 pavimento (12º andar) com 4 unidades,
totalizando 59 apartamentos e 1 pavimento (Térreo) de estacionamento com 68 vagas, sendo 6 vagas para
visitantes.
Térreo: O acesso externo de pedestres e veículos ao edifício se dá por este pavimento através de portaria
e portões automáticos junto a Rua Brasil. A distribuição aos demais pavimentos é feita pela escadaria e dois
elevadores internos que atentem do Térreo ao 14º andar. Os ambientes dispostos nesse pavimento são:
escadaria de acesso aos pavimentos tipo, hall social e de entrada, estacionamento, barrilete inferior e
portaria.
13º Andar: O acesso a este pavimento se dá pela escadaria e dois elevadores internos que atentem do
Térreo ao 14º andar. Os ambientes dispostos nesse pavimento são: espaço fitness, salão de festas e
gourmet, kid zone e espaço e-sport.
14º Andar: O acesso a este pavimento se dá pela escadaria e dois elevadores internos que atentem do
Térreo ao 14º andar. Os ambientes dispostos nesse pavimento são: rooftop, fire wine, espaço multisports,
espaço grill, barrilete e piscina.
Ático: O acesso a este pavimento se dá por meio de escada marinheiro. Os ambientes dispostos nesse
pavimento são: reservatório superior.
A entrada de veículos do empreendimento localiza-se junto à portaria por portões controlados
eletronicamente.

1.2. DISPOSIÇÕES GERAIS


Todos os dados mencionados a seguir fizeram parte da construção do seu apartamento, como ocorre com
qualquer outro produto, a utilização e manutenção do imóvel, além da qualidade dos materiais e serviços
empregados na construção, depende do uso adequado de seus equipamentos e componentes.

É importante que o responsável pelo condomínio leia com atenção este manual e o conserve
sempre à mão para consultá-lo sempre que for necessário.

O condomínio tem seus direitos, mas também tem deveres correspondentes, cujo descumprimento pode
configurar negligência e acarretar a perda de suas prerrogativas de garantia, conforme tabela no tópico
“Garantias e atendimento”.
• A construtora e/ou incorporadora deverá entregar a todos os adquirentes das unidades autônomas o
Manual do Proprietário em conformidade com a ABNT NBR 14037;
• Ao síndico, deverá ser entregue o Manual das Áreas Comuns em conformidade com a ABNT NBR
14037;
• A construtora e/ou incorporadora deverá prestar o Serviço de Atendimento ao Cliente para orientações
e esclarecimentos de dúvidas referentes à manutenção e à garantia;
• A construtora e/ou incorporadora deverá prestar, dentro do prazo legal, o serviço de Assistência
Técnica;
• Alguns sistemas da edificação possuem normas específicas que descrevem as manutenções
necessárias; elas completam e não invalidam as informações descritas neste manual e vice-versa;
• Constatando-se, em visita de avaliação dos serviços solicitados, que esses serviços não estão
enquadrados nas condições da garantia, poderá ser cobrada uma taxa de visita;
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• No caso de alteração do síndico ou responsável legal pelo edifício, este deverá transmitir as
orientações sobre o adequado uso, manutenção e garantia das áreas comuns ao seu substituto e
entregar formalmente os documentos e manuais correspondentes;
• O proprietário é responsável pela manutenção de sua unidade e corresponsável pela manutenção do
conjunto da edificação, conforme estabelecido nas Normas Técnicas brasileiras, no Manual do
Proprietário e no Manual das Áreas Comuns, obrigando-se a permitir o acesso do profissional
destacado pela construtora e/ou incorporadora, sob pena de perda de garantia;
• O proprietário da unidade autônoma se obriga a efetuar a manutenção do imóvel, conforme as
orientações constantes neste termo, bem como no Manual do Proprietário, sob pena de perda de
garantia;

• O condomínio é responsável pela execução e o síndico pela implantação e gestão do Programa de


Manutenção de acordo com a ABNT NBR 5674 – Manutenção de edificações – Requisitos para o
sistema de gestão de manutenção;
• O condomínio deve cumprir as Normas Técnicas brasileiras, legislações e normas das concessionárias
e ficar atento para as alterações que estes instrumentos possam sofrer ao longo do tempo;
• As características operacionais estão contidas neste Manual, conforme planejado, construído e
entregue;
• Os prazos de garantia são computados a partir do auto de conclusão da edificação (Habite-se) e não
se somam aos prazos legais de garantia;
• O projeto e a construção do empreendimento atenderam a requisitos que proporcionam uma Vida Útil
de Projeto que só se confirmará se todas as condições de uso, operação e manutenção que constam
deste Manual forem efetivamente seguidas. A negligência para com estas medidas indicadas poderá
caracterizar uso inadequado e/ou manutenção inadequada afetando a conservação e podendo reduzir
a vida útil da edificação. Nesta situação recai sobre o condomínio a responsabilidade por esta perda
de desempenho e a incorporadora/construtora e os demais fornecedores não serão passíveis de
responsabilização pela redução da vida útil decorrente.
• A manutenção passa a ser responsabilidade do condomínio tão logo ele seja entregue. A inexistência
ou deficiência de manutenção pode, até mesmo, afetar a segurança da construção. O condomínio é
responsável:
- Pela conservação do empreendimento, cuja vida útil está diretamente ligada aos cuidados
permanentes;
- Pela conservação das partes comuns do edifício;
- Pelo cumprimento da convenção do condomínio e seu regulamento interno; o pela
segurança patrimonial de todos;
- Pela observância e pela promoção das práticas de boa vizinhança;
- Pelo repasse deste manual (ou de cópia) a quem lhe suceder, exigindo que as orientações e os
procedimentos aqui determinados sejam observados em toda cadeia de sucessores.

1.3. LEGISLAÇÃO, REFERENCIAL TÉCNICO E DEFINIÇÕES.


As Normas, Leis e referenciais técnicos relacionados nesse manual são apresentados abaixo:

Normas e Leis
ABNT NBR 14037: Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificações–
Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos.

ABNT NBR 5674: Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção

ABNT NBR 15575-1 a 6: Edificações Habitacionais – Desempenho

ABNT NBR 16280: Reforma em edificações — Sistema de gestão de reformas — Requisitos

Lei nº 10.406/2002: institui o Código Civil, dispondo, entre outros assuntos, sobre o condomínio edilício.
Nele são estabelecidas as diretrizes para elaboração da convenção de condomínio, e ali estão também
contemplados os aspectos de responsabilidade, uso e administração das edificações.

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Lei nº 8.078/1990: institui o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, definindo os direitos e obrigações
de consumidores e fornecedores, bem como das empresas construtoras e/ou incorporadoras.

Lei nº 4.591/1964: dispõe sobre o condomínio em edificações e as incorporações imobiliárias

COE LEI Nº 11.228/92 (Código de obras e edificações): Dispõe sobre as regras gerais e específicas a
serem obedecidas no projeto, licenciamento, execução, manutenção e utilização de obras e edificações.

Vocabulário Técnico

Áreas molhadas: áreas da edificação cuja condição de uso e exposição pode resultar na formação de
lâmina d’água pelo uso normal a que o ambiente se destina. (Fonte: ABNT NBR 15575-1)

Áreas molháveis: áreas da edificação que recebem respingos de água decorrentes da sua condição de
uso e exposição e que não resulte na formação de lâmina d’água pelo uso normal a que o ambiente se
destina. As áreas molháveis não são obrigatoriamente estanques à água. (Fonte: ABNT NBR 15575-1)

Áreas secas: áreas onde, em condições normais de uso e exposição, a utilização direta de água (por
exemplo, lavagem com mangueiras, baldes de água, etc.) não está prevista nem mesmo durante a operação
de limpeza. (Fonte: ABNT NBR 15575-1)

Auto de conclusão: Documento público expedido pela autoridade competente municipal onde se atesta a
conclusão de obra para a qual tenha sido obrigatória a prévia obtenção de Alvará de Execução. (Fonte: site
Prefeitura São Paulo)

Benjamin: acessório elétrico utilizado para conectar diversos aparelhos elétricos numa mesma tomada
(também conhecido por T ou T-extensão).

Baguete: peça em granito ou mármore instalada no piso sob as portas ou na limitação do box.

Bitola: espessura (pode ser de um revestimento, cabo etc.).

Botoeira: dispositivos de comando para acionar e desligar cargas.

CAU: sigla que identifica o Conselho de Arquitetura e Urbanismo que, analogamente ao CREA, regula o
exercício profissional, fiscaliza e assessora os profissionais da área de Arquitetura e Urbanismo no Brasil.
Assim também para exercer a profissão o arquiteto e urbanista deve estar inscrito e com situação regular
no CAU, e da mesma forma as empresas que pela legislação precisam ter profissionais de arquitetura como
responsáveis técnicos.

CREA: sigla que identifica o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, responsável pela fiscalização
de atividades profissionais nas áreas da Engenharia. Segundo a legislação, a responsabilidade técnica
sobre obras e serviços nas áreas citadas só pode ser atribuída a profissionais habilitados com registro no
Crea. (Fonte: www.creasp.org.br)

Desempenho: Comportamento em uso de uma edificação e de seus sistemas. (fonte: ABNT NBR 15575)

Degradação: redução do desempenho devido à atuação de um ou de vários agentes de degradação. (fonte:


ABNT NBR 15575)

Disjuntor: dispositivo eletromecânico, que funciona como um interruptor automático, destinado a proteger
uma determinada instalação elétrica contra possíveis danos causados por curtos-circuitos e sobrecargas
elétricas. A sua função básica é a de detectar picos de corrente que ultrapassem o adequado para o circuito,
interrompendo-a imediatamente antes que os seus efeitos térmicos e mecânicos possam causar danos à
instalação elétrica protegida.

Durabilidade: capacidade do edifício ou de seus sistemas de desempenhar suas funções, ao longo do


tempo e sob condições de uso e manutenção especificadas, até um estado-limite de utilização. (fonte: ABNT
NBR 14037)

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Empresa/profissional autorizado pelo fabricante: organização ou profissional com qualificação e


competência técnica específica e que são indicados e treinados pelo fabricante.

Empresa/profissional capacitado: organização ou profissional que tenha recebido capacitação,


orientação e responsabilidade de profissional habilitado e que trabalhe sob responsabilidade de profissional
habilitado. (fonte: ABNT NBR 5674)

Empresa/profissional especializado: organização ou profissional liberal que exerce função para a qual
são exigidas qualificação e competência técnica específica. (fonte: ABNT NBR 5674)

Enfiação: cabos para as instalações elétricas ou os cabos de sistemas.

Equipe de manutenção local: pessoas que realizam serviços na edificação, que tenham recebido
orientação e possuam conhecimento de prevenção de riscos e acidentes. (fonte: ABNT NBR 5674)

Observação: O trabalho somente deverá ser realizado se estiver em conformidade com contrato de trabalho
e convenção coletiva e em conformidade com a função que o mesmo desempenha.

Esquadria: denominação para as janelas, portas ou portões, venezianas e aberturas similares, servindo
para designá-las nos projetos e construções.

Estanqueidade: propriedade de um elemento (ou de um conjunto de componentes) de impedir a penetração


ou passagem de fluidos através de si. (Fonte: ABNT NBR 9575)

Fachada: qualquer das faces externas da edificação.

Fração ideal: coeficiente ou percentual da participação no terreno relativo à unidade autônoma.

Fissuras: abertura superficial no concreto ou na alvenaria.

Gaxeta: junta de material compressível para ser colocada entre duas superfícies metálicas, a fim de vedar
a junção contra vazamento de gases ou de líquidos.

Gerente Predial: responsável pelo controle, manutenção e cumprimento do Regulamento Interno do


condomínio.

Gradil ou guarda-corpo: elemento destinado a proteger as pessoas que permaneçam ou circulem na sua
proximidade contra o risco de queda fortuita sem, no entanto, impedir sua passagem forçada ou voluntária.
(Fonte: ABNT NBR 14718)

Guarnição: conjunto de perfis fixos que guarnecem ou arrematam o contorno da esquadria para garantir o
acabamento entre a esquadria e o vão. (Fonte: ABNT NBR 10821-1)

Incorporação imobiliária: ato ou efeito de incorporar ou empreender um projeto imobiliário. Processo que
permite a comercialização legal de uma edificação que ainda está na planta ou em fase de construção.

Incorporador: pessoa física ou jurídica que promove a incorporação imobiliária em sistema de condomínios,
podendo comercializar as unidades autônomas antes de estarem prontas – comprometendo-se, por
contrato, a entregar os imóveis dentro das condições e prazos determinados.

Juntas de Dilatação: são dispositivos criados para absorver a variação volumétrica dos materiais, como,
por exemplo, as lajes de concreto, que se expandem e contraem devido às mudanças de temperaturas
inerentes às estações do ano. Sem as juntas de dilatação, essas estruturas poderiam fissurar
comprometendo sua segurança, estabilidade e durabilidade.

Manutenção - conjunto de atividades a serem realizadas para conservar ou recuperar a capacidade


funcional da edificação e seus sistemas constituintes, a fim de atender as necessidades e segurança dos
seus usuários. (fonte: ABNT NBR 15575-1)

Manutenção rotineira: caracteriza-se por um fluxo constante de serviços, padronizados e cíclicos, citando-
se, por exemplo, limpeza geral e lavagem de áreas comuns. (fonte: ABNT NBR 5674)

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Manutenção corretiva: se por serviços que demandam ação ou intervenção imediata, a fim de permitir a
continuidade do uso dos sistemas, elementos ou componentes das edificações, ou evitar graves riscos ou
prejuízos pessoais e/ou patrimoniais aos seus usuários ou proprietários. (fonte: ABNT NBR 5674)

Manutenção preventiva: caracteriza-se por serviços cuja realização seja programada com antecedência,
priorizando as solicitações dos usuários, estimativas da durabilidade esperada dos sistemas, elementos ou
componentes das edificações em uso, gravidade e urgência, e relatórios de verificações periódicas sobre o
seu estado de degradação. (fonte: ABNT NBR 5674).

Operação: conjunto de atividades a serem realizadas em sistemas e equipamentos com a finalidade de


manter a edificação em funcionamento adequado. (fonte: ABNT NBR 14037)

Pé-direito: distância livre entre o piso de um andar e o teto (acabado) deste mesmo andar. (fonte: ABNT
NBR 15575-1)

Prazo de garantia: período de tempo em que é elevada a probabilidade de que eventuais vícios ou defeitos
em um sistema, em estado novo, venham a se manifestar, decorrentes de anomalias que repercutam em
desempenho inferior àquele previsto. (fonte: ABNT NBR 14037)

Prazo de garantia contratual: período de tempo, igual ou superior ao prazo de garantia legal, oferecido
voluntariamente pelo fornecedor na forma de certificado ou termo de garantia ou contrato, para que o
consumidor possa reclamar dos vícios aparentes ou defeitos verificados na entrega. Este prazo pode ser
diferenciado para cada um dos componentes do produto, a critério do fornecedor. (Fonte: ABNT NBR 15575-
1)

Prazo de garantia legal: período de tempo previsto em lei que o comprador dispõe para reclamar dos vícios
(defeitos) verificados na compra de produtos duráveis. (fonte: ABN NBR 15575-1)

Proprietário: pessoa física e/ou jurídica com a posse de algo, em todas as suas relações.

Prumada: conjunto de elementos de um edifício com alinhamento vertical comum.

Ramal: tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais. (Fonte: ABNT
NBR 5626).

Registro: componente instalado na tubulação e destinado a interromper a passagem de água ou gás. (fonte:
ABNT NBR 5626).

Rejuntamento: mistura industrializada de cimento Portland e outros componentes homogêneos e


uniformes, para aplicação nas juntas de assentamento de revestimentos. (fonte: ABNT NBR 14992)

Sanca: fechamento em placas de gesso no teto utilizado para fins decorativos ou para abrigar instalações.

Shaft: vão vertical da edificação para passagem de tubulações e instalações.

Síndico: responsável pela gestão do condomínio.

Soleira: arremate na mudança de acabamento de pisos (mantendo o mesmo nível).

Tê: Conexão em forma de T destinada à tomada de ramais nas tubulações hidráulicas.

Tubulação seca: tubulação ou caminho utilizado como infraestrutura para a instalação posterior de um
sistema.

Unidade autônoma: parte de uma edificação (residencial ou comercial) vinculada a uma fração ideal de
terreno, constituída de dependências e instalações de uso privativo e de parcela de dependências e
instalações de uso comum.

Uso: atividades a serem realizadas pelos usuários na edificação dentro das condições previstas em projeto.
(Fonte: ABNT NBR 14037).

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Usuário: proprietário, titular de direito ou pessoa que ocupa a edificação habitacional. (fonte: ABNT NBR
15575-1).

Vício oculto: defeito não perceptível por simples observação.

Vício aparente: defeito perceptível por simples observação.

Vida útil de projeto – VUP: período estimado de tempo em que um sistema é projetado, a fim de atender
aos requisitos de desempenho, considerando o atendimento aos requisitos das normas aplicáveis, o estágio
do conhecimento no momento do projeto e supondo o atendimento da periodicidade e correta execução dos
processos de manutenção especificados nos respectivos Manuais do Proprietário e Áreas Comuns. A VUP
não pode ser confundida com o tempo de vida útil, durabilidade e prazo de garantia legal ou contratual.
(Fonte: ABNT NBR 15575-1)

Vida útil – VU: período de tempo em que uma edificação e/ou seus sistemas se prestam às atividades para
as quais foram projetados e construídos, considerando a periodicidade e a correta execução dos processos
de manutenção especificados nos respectivos Manuais do Proprietário e Áreas Comuns (a vida útil não pode
ser confundida com prazo de garantia legal ou contratual). (fonte: ABNT NBR 15575-1)

Zelador: funcionário responsável por cuidar da limpeza, da manutenção, da operação de determinados


sistemas prediais e da fiscalização dos serviços prestados no condomínio.

1.4. NORMA DE DESEMPENHO


A Norma de Desempenho das edificações habitacionais é a ABNT NBR 15.575, ela é estabelecida buscando
atender às exigências dos usuários, que neste caso, referem-se a sistemas que compõem edificações
habitacionais, independentemente dos seus materiais constituintes e do sistema construtivo utilizado.
A forma de estabelecimento do desempenho do edifício é comum e internacionalmente elaborada por meio
da definição de requisitos (qualitativos), critérios (quantitativos ou premissas) e métodos de avaliação, os
quais sempre permitem a mensuração clara do seu cumprimento.
As Normas prescritivas estabelecem requisitos com base no uso consagrado de produtos ou procedimentos,
buscando o atendimento às exigências dos usuários de forma indireta.
Por sua vez, a Norma de desempenho traduz as exigências dos usuários em requisitos e critérios, e é
considerada como complemento às Normas prescritivas, sem substituí-las. A utilização simultânea delas
visa atender às exigências do usuário com soluções tecnicamente adequadas.
No caso de conflito, diferença ou divergência de critérios ou métodos entre as normas prescritivas e esta
norma, deve-se atender a todos os critérios e métodos de todas as normas.
A abordagem desta Norma explora conceitos que muitas vezes não são considerados em Normas
prescritivas específicas, como, por exemplo, a durabilidade dos sistemas, a manutenibilidade da edificação
e o conforto tátil e antropodinâmico dos usuários.
Todas as disposições contidas na Norma NBR 15.575 são aplicáveis aos sistemas que compõem
edificações habitacionais, projetados, construídos, operados e submetidos a intervenções de manutenção
que atendam às instruções específicas do respectivo manual de operação, uso e manutenção.

Generalidades

Descreve-se abaixo uma lista geral de exigências dos usuários utilizada como referência para o
estabelecimento dos requisitos e critérios na NBR 15.575.
Segurança
As exigências do usuário relativas à segurança são expressas pelos seguintes fatores:

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Segurança estrutural: Os materiais de revestimento, acabamento e isolamento termoacústico empregados


na face interna dos sistemas ou elementos que compõem a edificação possuem as características de
propagação de chamas controladas, de forma a atender aos requisitos estabelecidos nas ABNT NBR 15575-
3 a ABNT NBR 15575-5.
Segurança contra o fogo: Os sistemas ou elementos de compartimentação que integram os edifícios
habitacionais atendem à ABNT NBR 14432 para minimizar a propagação do incêndio, assegurando
estanqueidade e isolamento. A edificação habitacional deve atender à ABNT NBR 14432 e às normas
específicas para o tipo de estrutura.
Segurança no uso e na operação: No quesito de segurança na utilização das instalações, a edificação
habitacional atende às exigências das Normas pertinentes, como, por exemplo, ABNT NBR 5410, ABNT
NBR 5419, ABNT NBR 13523, ABNT NBR 15526 e ABNT NBR 15575-6.
Habitabilidade
As exigências do usuário relativas à habitabilidade são expressas pelos seguintes fatores:
Estanqueidade: No critério estanqueidade à água de chuva, à umidade do solo e do lençol freático assim
como a fontes de umidade internas à edificação, atendimento aos requisitos especificados nas ABNT NBR
15575-3 a ABNT NBR 15575-5.
Desempenho térmico: A edificação habitacional reúne características que atendem às exigências de
desempenho térmico, considerando-se a zona bioclimática definida na ABNT NBR 15220-3. Para tanto,
devem ser atendidos aos requisitos especificados nas ABNT NBR 15575-4 e ABNT NBR 15575-5.
Desempenho acústico: Com relação ao desempenho acústico das vedações externas, a edificação atende
ao limite mínimo de desempenho conforme estabelecido nas ABNT NBR 15575-4 e 15575-5.
Os sistemas de pisos e vedações verticais que compõem o edifício habitacional foram projetados,
construídos e montados de forma a atender aos requisitos estabelecidos nas ABNT NBR 15575-3 e 15575-
4.
Sobre os ruídos gerados por impactos, os sistemas que compõem os edifícios habitacionais atendem aos
requisitos e critérios especificados nas ABNT NBR 15575-3 e ABNT NBR 15575-5.
Desempenho lumínico: Com relação ao desempenho lumínico, a edificação atende ao limite mínimo de
desempenho conforme estabelecido legislação local e nas ABNT NBR 15215-3 e ABNT NBR 5413.
Saúde, higiene e qualidade do ar: As exigências relativas à saúde devem atender a legislação vigente,
propiciando condições de salubridade no interior da edificação, considerando as condições de umidade e
temperatura no interior da unidade habitacional, aliadas ao tipo dos sistemas utilizados na construção.
Funcionalidade e acessibilidade: Apresentar altura mínima de pé-direito dos ambientes da habitação
compatíveis com as necessidades humanas. Apresentar espaços mínimos dos ambientes da habitação
compatíveis com as necessidades humanas. As áreas comuns devem prever acesso a pessoas com
deficiência física ou com mobilidade reduzida e idosa.
Conforto tátil e antropodinâmico: As diretrizes para verificação das exigências dos usuários com relação
a conforto tátil e antropodinâmico são estabelecidas nas respectivas Normas prescritivas dos componentes,
bem como nas ABNT NBR 15575-2 a ABNT NBR 15575-6.
No caso de edifícios habitacionais destinados aos usuários com deficiências físicas e pessoas com
mobilidade reduzida (PMR), os dispositivos de manobra, apoios, alças e outros equipamentos devem
obedecer às prescrições da ABNT NBR 9050.
No requisito de conforto tátil e adaptação ergonômica tem como premissa não prejudicar as atividades
normais dos usuários, dos edifícios habitacionais, quanto ao caminhar, apoiar, limpar, brincar e
semelhantes, assim como não apresentar rugosidades, contundências, depressões ou outras
irregularidades nos elementos, componentes, equipamentos e quaisquer acessórios ou partes da edificação.
A adequação antropodinâmica de dispositivos de manobra apresenta formato compatível com a anatomia
humana. Não requerer excessivos esforços para a manobra e movimentação.

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Sustentabilidade
As exigências do usuário relativas à sustentabilidade são expressas pelos seguintes fatores:
Durabilidade: A durabilidade do edifício e de seus sistemas é uma exigência econômica do usuário, pois
está diretamente associada ao custo global do bem imóvel. A durabilidade de um produto se extingue
quando ele deixa de cumprir as funções que lhe forem atribuídas, quer seja pela degradação que o conduz

a um estado insatisfatório de desempenho, quer seja por obsolescência funcional. O período de tempo
compreendido entre o início de operação ou uso de um produto e o momento em que o seu desempenho
deixa de atender às exigências do usuário pré-estabelecidas é denominado vida útil.

O valor final atingido de Vida Útil (VU) será uma composição do valor teórico calculado como Vida Útil de
Projeto (VUP) influenciado positivamente ou negativamente pelas ações de manutenção, intemperes e
outros fatores internos de controle do usuário e externos (naturais) fora de seu controle.

SISTEMA VUP MÍNIMA (ANOS)


ESTRUTURA ≥ 50
Segundo ABNT NBR 8681-2003
PISOS INTERNOS ≥ 13
VEDAÇÃO VERTICAL EXTERNA ≥ 40
VEDAÇÃO VERTICAL INTERNA ≥ 20
COBERTURA ≥ 20
HIDROSSANITÁRIO ≥ 20

O edifício e seus sistemas apresentam durabilidade compatível com a Vida Útil de Projeto VUP.

Manutenibilidade: Grau de facilidade de um sistema, elemento ou componente em ser mantido ou


recolocado no estado no qual pode executar suas funções requeridas, sob condições de uso especificadas,
quando a manutenção é executada sobre condições determinadas, procedimentos e meios prescritos.

Impacto ambiental: Técnicas de avaliação do impacto ambiental resultante das atividades da cadeia
produtiva da construção ainda são objeto de pesquisa e, no atual estado-da-arte, não é possível estabelecer
critérios e métodos de avaliação relacionados à expressão desse impacto.

O empreendimento e sua infraestrutura (arruamento, drenagem, rede de água, gás, esgoto, telefonia,
energia) foram projetados, construídos e mantidos de forma a minimizar as alterações no ambiente. A ABNT
NBR 15575-6 estabelece requisitos relativos ao consumo de água e à deposição de esgotos sanitários. As
águas servidas provenientes dos sistemas hidrossanitários são encaminhadas às redes públicas de coleta.

Nível de desempenho: Em função das necessidades básicas de segurança, saúde, higiene e de economia,
são estabelecidos para os diferentes sistemas requisitos mínimos de desempenho (M) que devem ser
considerados e atendidos. Os valores relativos aos níveis intermediário (I) e superior (S) estão indicados
nos Anexos E da ABNT NBR 15575-1, ABNT NBR 15575-2 e ABNT NBR 15575-3, no Anexo F da ABNT
NBR 15575-4 e no Anexo I da ABNT NBR 15575-5.

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2. GARANTIAS E ASSISTÊNCIA TÉCNICA


A incorporadora e/ou construtora se obriga a fornecer um exemplar do manual com as informações de cada
área de uso privativo a cada proprietário de unidade autônoma (aqui denominado “manual do proprietário”)
e um exemplar do manual específico às áreas comuns e equipamentos ao síndico, bem como o
esclarecimento para o seu uso correto e dos prazos de garantia e manutenções futuras;
A incorporadora e/ou construtora se obriga a prestar, dentro dos prazos de garantia, o serviço de assistência
técnica, reparando, sem ônus aos proprietários e/ou ao condomínio, os vícios ocultos e aparentes dos
serviços, conforme tabela de garantias;
O condomínio se obriga a efetuar a manutenção preventiva do imóvel, conforme as orientações constantes
no manual do proprietário, sob pena de perda de garantia;
O proprietário é responsável pela manutenção preventiva de sua unidade e é corresponsável pela
manutenção preventiva do conjunto da edificação, conforme estabelecido nas Normas Técnicas Brasileiras,
no manual do proprietário e do síndico.

2.1. PRAZOS DE GARANTIA


De acordo com o Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor, os prazos para a reclamação ou
solicitação de assistência técnica junto à construtora são:
• Para Vícios Aparentes
No ato da instalação do condomínio, mediante aceite da Vistoria de Entrega de Obra (Laudo), dentro do
prazo de prescrição legal de 90 dias daquela data.
• Para Vícios Ocultos
Até 90 dias da data da constatação, dentro do prazo de prescrição legal de 5 anos.
• Para defeitos ou vícios ocultos, envolvendo segurança e solidez
Até 5 anos da data de instalação do condomínio, dentro do prazo de prescrição legal de 20 anos.

Os prazos de garantia contratual ou legal de material e serviço dos sistemas estão relacionados a seguir,
com validade a partir da data do auto de conclusão do imóvel (Habite-se):

Especificado
pelo Ato da
Sistema 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
fabricante entrega
(*)
SEGURANÇA E
FUNDAÇÕES, ESTABILIDADE
GLOBAL,
ESTRUTURAS, ESTANQUEIDADE
CONTENÇÕES E ARRIMOS. DE FUNDAÇÕES E
CONTENÇÕES.

PAREDES DE VEDAÇÃO,
ESTRUTURAS AUXILIARES,
DE COBERTURA, DE SEGURANÇA E
ESCADARIA, GUARDA- INTEGRIDADE

CORPOS, MURO DE
DIVISA
MAU PROBLEMAS DE
INTERFONE FUNCIONAMENTO INSTALAÇÃO

MAU PROBLEMAS DE
EXAUSTÃO MECÂNICA FUNCIONAMENTO INSTALAÇÃO

MAU PROBLEMAS DE
ELEVADORES FUNCIONAMENTO INSTALAÇÃO

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Especificado
pelo Ato da
Sistema 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
fabricante entrega
(*)
MAU
PROBLEMAS DE
MOTOBOMBA E FILTROS FUNCIONAMENTO,
INSTALAÇÃO
MAU DESEMPENHO

MAU
AUTOMAÇÃO DOS PROBLEMAS DE
FUNCIONAMENTO,
PORTÕES INSTALAÇÃO
MAU DESEMPENHO

MAU
EQUIPAMENTOS DE PROBLEMAS DE
FUNCIONAMENTO,
COMBATE A INCÊNDIO INSTALAÇÃO
MAU DESEMPENHO.

MAU DESEMPENHO INTEGRIDADE DO


PORTA CORTA-FOGO DAS DOBRADIÇAS MATERIAL

LUMINÁRIA DE MAU
PROBLEMAS DE
EMERGÊNCIA, SISTEMA FUNCIONAMENTO,
INSTALAÇÃO
MAU DESEMPENHO.
DE SEGURANÇA.

MAU
PROBLEMAS DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FUNCIONAMENTO,
INSTALAÇÃO
MAU DESEMPENHO.

INSTALAÇÕES
MAU ACOMODAÇÃO/
HIDRAULICAS (TUBOS, PROBLEMAS DE
FUNCIONAMENTO, MOVIMENTAÇÃO
CONEXÕES, COLETORES, INSTALAÇÃO
MAU DESEMPENHO. DA ESTRUTURA
RAMAIS)
QUEBRADO,
LOUÇAS, CAIXAS DE MAU TRINCADO,
PROBLEMAS DE
DESCARGA, VASOS FUNCIONAMENTO, RISCADO,
INSTALAÇÃO
MAU DESEMPENHO MANCHADO OU
SANITÁRIOS E BANCADAS
ENTUPIDO
QUEBRADO,
METAIS SANITÁRIOS, MAU TRINCADO,
PROBLEMAS DE
SIFÕES, VALVULAS, FUNCIONAMENTO, RISCADO,
INSTALAÇÃO
MAU DESEMPENHO MANCHADO OU
FLEXÍVEIS E RALOS.
ENTUPIDO

FALHA NA
IMPERMEABILIZAÇÃO ESTANQUEIDADE

EMPENAMENTO OU
ESQUADRIA DE MADEIRA DESLOCAMENTO

AMASSADA, FIXAÇÃO, OXIDAÇÃO


ESQUADRIA DE FERRO RISCADA OU OU DESEMPENHO
MANCHADA DO MATERIAL

ESQUADRIA DE
INSTALAÇÃO OU
ALUMÍNIO - BORRACHAS,
DESEMPENHO DO
ESCOVAS, ARTICULAÇÕES, MATERIAL
FECHOS E ROLDANAS
ESQUADRIA DE
AMASSADA,
ALUMÍNIO - PERFIS, INTEGRIDADE DO
RISCADA OU
FIXADORES E MATERIAL
MANCHADA
REVESTIMENTO
ESQUADRIAS DE
VEDAÇÃO E
ALUMÍNIO - PARTES FUNCIONAMENTO
MÓVEIS
REVESTIMENTOS DE FISSURA
PERCEPITÍVEL À
PAREDE, PISO E TETO - DISTÂNCIA DE 1
INTERNOS METRO
REVESTIMENTOS DE FISSURA INFILTRAÇÃO
PERCEPITÍVEL À DECORRENTE
PAREDE, PISO E TETO - DISTÂNCIA DE 1 MAU
INTERNOS METRO DESEMPENHO
ARGAMASSA, GESSO MÁ ADERENCIA
LISO, GESSSO DOS
COMPONENTES
ACARTONADO
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Especificado
pelo Ato da
Sistema 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
fabricante entrega
(*)
QUEBRADO, SOLTOS,
TRINCADO, GRETADOS OU
REVESTIMENTO MANCHADO OU FALHA NO CAIMENTO DESGASTE
CERÂMICO/ COM DO PISO DO BOX EXCESSIVO QUE
TONALIDADE NÃO POR MAU
DIFERENTE USO
QUEBRADO, SOLTOS,
TRINCADO, GRETADOS OU
MANCHADO OU FALHA NO CAIMENTO DESGASTE
PEDRAS NATURAIS COM DO PISO DO BOX EXCESSIVO QUE
TONALIDADE NÃO POR MAU
DIFERENTE. USO.

FALHAS OU FALHA NA
REJUNTAMENTOS MANCHAS ADERÊNCIA

PISO CIMENTADO, FALHAS NO


ACABADO COM CAIMENTO OU FALHA NO CAIMENTO
DESTACAMENTO
CONCRETO E NIVELAMENTO DO PISO DO BOX
INADEQUADO
CONTRAPISO
QUEBRADO, FISSURA POR
FORRO DE GESSO TRINCADO OU ACOMODAÇAÕ DA
MANCHADO. ESTRUTURA

EMPOLAMENTO,
DESCASCAMENTO,
PINTURA INTERNO OU SUJEIRA OU MAU ESFARELAMETNO,
EXTERNO ACABAMENTO ALTERAÇÃO DE COR
OU DETERIORAÇÃO
DO ACABAMENTO.

QUEBRADO,
VIDROS TRINCADO OU MÁ FIXAÇÃO
RISCADO.

MAU
FUNCIONAMENTO,
JARDIM MAU DESEMPENHO
VEGETAÇÃO

DOS EQUIPAMENTOS.

PEÇAS
SOLIDEZ ESTRUTURAIS E
(SERURANÇA DE VEDAÇÕES QUE
ESTABILIDADE DA POSSAM
COMPROMETER
EDIFICAÇÃO) A SEGURANÇA

(*). Entende-se por desempenho de equipamentos e materiais sua capacidade em atender os requisitos especificados em projetos, sendo o
prazo de garantia o constante dos contratos ou manuais específicos de cada material ou equipamento entregues, ou 6 meses (o que for maior).

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2.2.PERDAS DE GARANTIA
A realização de obras de benfeitorias ou modificações em geral, sob responsabilidade do síndico, tais como
substituição de revestimentos, esquadrias, impermeabilização, louças e metais sanitários, modificações em
instalações elétricas e hidráulicas etc., cancelará a garantia dos itens e/ou sistemas afetados pela
intervenção. Eventuais problemas causados por essas intervenções são de inteira responsabilidade do
condomínio, tornando-se responsável pelo reparo em áreas comuns, nos vizinhos ou a quem este vier a
prejudicar.
Os prazos de garantia (item 2.1) são calculados a partir do auto de conclusão da edificação (Habite-se) e
não se somam aos prazos legais de garantia. Os prazos de garantia serão perdidos:

• Caso haja reforma, alteração ou descaracterização que comprometa algum sistema das áreas
privativas e comuns, ou que altere o desempenho previsto em projeto para o edifício, áreas comuns e
privativas;
• Caso haja mau uso ou não sejam respeitados os limites admissíveis de sobrecarga nas instalações e
estruturas informados nos manuais;
• Caso não seja implantado e executado de forma eficiente o programa de manutenção de acordo com
a ABNT NBR 5674 para o sistema de gestão de manutenção, ou apresentada a efetiva realização das
ações descritas no plano;
• Caso os proprietários não permitam o acesso do profissional designado pela incorporadora e/ou
construtora às dependências de suas unidades ou às áreas comuns, quando for o caso de proceder à
vistoria técnica ou serviços de assistência técnica;
• Caso sejam identificadas irregularidades em eventual vistoria técnica e as providências indicadas não
forem tomadas por parte do proprietário ou do condomínio;
• Caso seja realizada substituição de qualquer parte do sistema com uso de peças ou componentes que
não possuam característica de desempenho equivalente ao original entregue pela incorporadora e/ou
construtora;
• Caso não seja observado o que dispõem o manual do proprietário, manual do síndico e a ABNT NBR
5674, durante o prazo de vigência da garantia, no que diz respeito à correta manutenção para
edificações em uso ou não;
• Caso ocorra qualquer caso fortuito ou de força maior, que impossibilite a manutenção da garantia
concedida, conforme termos do artigo 393 do Código Civil;
• Caso haja falta de comprovação da realização de manutenção, conforme previsto na ABNT NBR 5674.

Demais fatores que possam acarretar a perda de garantia estão descritos nas orientações de uso, operação
e manutenção do imóvel para cada sistema específico, além do descumprimento das orientações contidas
nesse manual.
A incorporadora e/ou construtora não se responsabilizará por danos causados pelo uso inadequado do
condomínio, pelo prolongado desuso, pelo desgaste natural dos materiais ou por reformas e alterações
feitas no projeto original em desacordo com as indicações desse manual e das normas técnicas pertinentes,
mesmo que ainda esteja vigente o prazo de garantia contratualmente estipulado para o (s) sistema (s),
subsistema (s), equipamento (s) ou componente (s) alterado (s).
A lei 8078/1990 isenta a incorporadora e/ou construtora de responsabilidade pelo reparo de danos/defeitos
quando o consumidor não cumprir as instruções de uso, operação e manutenção caracterizando mau uso
dos produtos.

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2.3. ASSISTÊNCIA TÉCNICA


Para solicitar a Assistência Técnica na ocorrência de eventuais defeitos nos sistemas que compõe a sua
unidade privativa (estrutura, alvenaria, impermeabilização, pisos, azulejos, instalações elétricas, hidráulicas
e gás, esquadrias metálicas, madeira, ferragens, entre outros) dentro dos prazos de vigência de garantia,
siga as instruções:
1. Tire uma cópia e preencha a ficha de Solicitação de Assistência Técnica (modelo ao fim do manual, item
anexos.) da forma mais completa e esclarecedora possível. Encaminhe-a aos cuidados do Serviço de
Atendimento ao Cliente através do e-mail sac@trenza.com.br. O envio da mesma é condição mínima
necessária para o atendimento. Não serão atendidas as solicitações verbais tanto pessoais quanto via
telefone.
2. No recebimento do seu pedido, caso não procedente, daremos um posicionamento em relação ao mesmo
imediatamente. Se procedente, iremos agendar uma vistoria no empreendimento. Neste momento é
importante a presença do síndico ou responsável que possa nos mostrar os eventuais problemas e
esclarecer dúvidas.
3. No ato da visita, comprovada a existência do defeito e definidos os reparos a serem executados, faremos
uma programação para a execução dos serviços.
4. Se, ao contrário, na visita seja constatado que o defeito tenha sido causado pelo uso inadequado ou
inexistência de manutenção preventiva, será cobrada a taxa de uma visita técnica e será registrada a perda
da garantia, ficando o reparo e custo a cargo do condomínio ou proprietário.
5. Nossos serviços serão executados em horário comercial e de acordo com o regulamento interno do
Condomínio. A ordem de execução será de acordo com a sequência de encaminhamento das solicitações,
exceto em caso de extrema urgência desde que atestada pela construtora.
6. Terminados os reparos, a Trenza Construtora e Incorporadora formalizará o encerramento do chamado.

3. OPERAÇÃO DO CONDOMÍNIO
Elaboramos algumas sugestões com a finalidade de orientar o Síndico na implantação e operação do
condomínio.

3.1. CONDOMÍNIO: COMO FUNCIONA.


Condomínio é o exercício do direito de propriedade junto a outras pessoas. Todos, adquirentes ou
moradores, são obrigados a cumprir a convenção de condomínio para que haja uma convivência
harmoniosa.
Há várias leis sobre condomínios, dentre as quais o Código Civil Brasileiro, quando trata do condomínio de
prédios (Condomínio Edilício) e a Lei 4.591, de dezembro de 1964. Deve-se ainda, respeitar leis, decretos,
posturas e regulamentos municipais e estaduais.
Na primeira assembleia de condomínio, os condôminos deverão convencionar e aprovar o regimento
interno, que regerá a convivência diária.
Para uma convivência harmoniosa entre os moradores de um edifício, é imprescindível somar esforços em
busca da compreensão e da colaboração efetivas.
O condomínio é composto por unidades autônomas (os apartamentos), que são de uso privativo, e das
áreas comuns, de uso coletivo.
São exemplos de áreas e bens comuns os corredores, escadarias, áreas de circulação e de lazer, jardins,
portaria, apartamento do zelador (caso houver), elevadores, equipamentos de combate a incêndio,
reservatórios, bombas d’água, prumadas de água, esgoto e gás, condutores de águas pluviais, tubulações
de telefone, de antena e de energia elétrica, fachadas e demais equipamentos de uso geral.

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Constituem despesas de condomínio a energia elétrica, água e luz consumidos nas áreas comuns;
a remuneração de empregados e os encargos sociais; as despesas de conservação e manutenção
de áreas e equipamentos comuns; as demais despesas previstas na convenção de condomínio e
outras que venham a ser aprovadas em assembleias.
É importante a participação dos condôminos nas assembleias, pois, de acordo com o artigo 24, parágrafo
1º da Lei N.º 4.591, sua omissão não os desobriga de acatarem as decisões tomadas.
3.2.MEIO AMBIENTE
É importante que o Condomínio esteja atento para os aspectos ambientais e promova a conscientização
dos usuários, hóspedes e funcionários, para que colaborem em ações que tragam benefícios, tais como,
uso racional da água, uso racional da energia, coleta seletiva entre outros. Estes itens serão abordados de
forma mais profunda dentro dos respectivos capítulos deste manual.

3.3.SEGURANÇA PATRIMONIAL
• Estabeleça critérios de acesso para visitantes, fornecedores, representantes de órgãos oficiais e
das concessionárias;
• Contrate seguro contra incêndio e outros sinistros, abrangendo todas as unidades, partes e objetos
comuns;
• Garanta a utilização adequada dos ambientes para os fins que foram destinados, evitando utilizá-
los para o armazenamento de materiais inflamáveis e outros não autorizados;
• Garanta a utilização adequada dos equipamentos para os fins que foram projetados.

3.4. SEGURANÇA DO TRABALHO


A Norma Regulamentadora nº 18 (NR 18), referente às Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria
da Construção, também deve ser considerada pelo condomínio com relação aos riscos a que os funcionários
próprios e de terceiros estão expostos ao exercer suas atividades. No caso de acidentes de trabalho, o
Síndico é responsabilizado, portanto é de extrema importância os cuidados com a segurança do trabalho.
O Manual Prático de Segurança do Trabalho em Construção e Condomínio elaborado pelo SECOVI SP
orienta como tratar da segurança em condomínios.

As áreas técnicas do condomínio deverão ter seus acessos mantidos constantemente trancados, de forma
a garantir que não haja acesso por pessoas não habilitadas, colocando em risco a própria segurança e as
dos demais.
Para utilização das áreas técnicas, os funcionários deverão estar devidamente treinados nos respectivos
serviços a serem realizados e deverão portar todos os EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual)
necessários para realização destes trabalhos de forma segura e responsável.

3.5.MODIFICAÇÕES E REFORMAS
Todas as reformas realizadas na edificação deverão estar em conformidade com a norma ABNT NBR 16280
– Reforma em edificações – Sistema de gestão de reformas – Requisitos.
O síndico do empreendimento é responsável civil e criminalmente pelo Condomínio e consequentemente,
pelas modificações e reformas efetuadas nele, sejam nas áreas comuns ou em unidades autônomas, desta
forma, é extremamente importante que o síndico observe e siga rigorosamente as orientações a seguir, para
as áreas comuns e garanta seu atendimento para as unidades autônomas.

• O edifício foi construído a partir de projetos elaborados por empresas especializadas, obedecendo
à Legislação Brasileira de Normas Técnicas. A Construtora e/ou Incorporadora não assume
responsabilidade sobre mudanças (reformas), e esses procedimentos acarretam perda da garantia.
• Alterações das características originais podem afetar o seu desempenho estrutural, térmico,
acústico, desempenho dos sistemas do edifício, etc., portanto devem ser feitas sob a orientação de

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profissionais e empresas especializadas para tal fim. As alterações nas áreas comuns, incluindo a
alteração de elementos na fachada só podem ser feitas após aprovação em Assembleia de
Condomínio, conforme especificado na Convenção de Condomínio.
• Consulte sempre pessoal técnico para avaliar as implicações nas condições de estabilidade,
segurança, salubridade e conforto, decorrentes de modificações efetuadas.
• A reforma deve levar em conta as características gerais da construção. Como partes comuns do
edifício, as fachadas não podem ser alteradas nos formatos, acabamentos e posicionamentos de
janelas e terraços sem a aprovação do Condomínio, conforme disposto na Convenção de
Condomínio. Pilares, vigas e lajes de concreto não podem ser alterados, sob risco de se
comprometer a estabilidade do edifício. Caso haja alteração será caracterizada a perda de garantia.

As prumadas de elétrica, gás e hidráulica também devem ser preservadas, sob risco de interrupção do seu
uso pelos demais condôminos.
É proibido o uso de equipamentos mecânicos (rompedores, marteletes, entre outros) para a remoção de
partes de alvenaria e/ou pisos, pois a vibração transmitida acarretará danos à sua e às demais unidades,
podendo comprometer a integridade estrutural de todo o Condomínio.
Ainda quanto à estrutura, há que se respeitarem os limites de carga para os quais se projetaram as lajes.
As modificações e reformas nas unidades autônomas deverão ser documentadas ou registradas.
Os serviços de reforma e manutenção, dependendo da sua complexidade (como na alteração dos sistemas
de vedação que não sejam estruturais, sistemas elétricos e hidráulicos), requerem a atuação de empresas
capacitadas, especializadas ou responsáveis habilitados (arquitetos ou engenheiros) que possam seguir as
condições de projeto e de características técnicas do edifício sem colocar em risco a segurança e a
durabilidade dele, bem como não alterar as características estéticas do edifício.
Portanto é necessária a contratação de empresas ou profissionais com registro nos conselhos de
engenharia ou arquitetura - no CREA (para engenheiros) ou na CAU (para arquitetos) - que emitam uma
ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) que deverá ser exigida pelo proprietário.
Também deverão ser consultados os projetos específicos (disponibilizados ao síndico), que foram
fornecidos pela Incorporadora após a primeira Assembleia de Instalação do Condomínio.
Reformas nas áreas comuns ou unidades autônomas deverão ser aprovadas pelos condôminos e pelo
síndico em assembleia, de forma a garantir que nenhuma delas ofereça risco à segurança da edificação.
Entulhos resultantes de reformas, tanto de unidades autônomas quanto em áreas comuns, devem ser
acondicionados em sacos apropriados e levados por empresa de coleta de entulho (caçambas). Estas
empresas, deverão ter seu cadastro junto à Prefeitura. Sob nenhuma hipótese poderão ser colocados na
lixeira coletiva do condomínio.
Durante as reformas de unidade autônoma, os entulhos não deverão ser armazenados de forma
concentrada sobre a laje estrutural, de forma que ultrapasse o limite de sobrecarga admissível pela estrutura.
No caso de reforma em ambientes hidráulicos (sanitários, terraço, entre outros), como por exemplo, a troca
de acabamentos de paredes e pisos, proteja os ralos e entradas de esgoto evitando assim o entupimento
das tubulações.
Só confiem reformas ou obras em seu Condomínio a empresas idôneas, que tenham efetivo conhecimento
técnico. Para tanto, antes de contratar mão de obra para reforma ou manutenção, verifique se o profissional
é habilitado tecnicamente, referências e/ou trabalhos anteriores, a fim de se certificar que possui
conhecimento no serviço a ser executado.
A mão de obra contratada pelo síndico para execução de reformas das unidades autônomas e partes
comuns, deve oferecer garantias para os serviços executados de forma clara e objetiva, na forma de um
contrato de prestação de serviço, na qual sejam observados inclusive os procedimentos do Regulamento
Interno do Condomínio.

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Será perdida a garantia da Incorporadora nos itens que forem reformados ou alterados pelo Proprietário,
além de eventuais danos às demais unidades provenientes destas reformas ou itens alterados.

3.6. REGISTRO DE ALTERAÇÕES TÉCNICAS


O síndico é responsável pela revisão e correção de todas as discriminações técnicas e projetos da edificação
que foram alterados e/ou modificados em relação ao originalmente construído e entregue pela
Incorporadora, e quando aplicável, as modificações devem ser registradas e aprovadas nos órgãos
competentes.
A atualização poderá ser feita através de encartes (anexos) que documentem a revisão de partes isoladas
ou na forma de um novo manual, dependendo do seu nível de detalhamento, sempre indicando no manual
qual item foi revisado ou atualizado.
As versões desatualizadas do manual deverão ser claramente identificadas como fora de utilização,
devendo, porém, ser guardadas como fonte de informação sobre a memória técnica da edificação.
Informamos que a atualização do manual é um serviço técnico, que deverá ser realizado por empresa
especializada ou responsável técnico.

3.7. DECORAÇÃO
No momento da decoração, verifique as dimensões dos ambientes e espaços no Projeto de Arquitetura,
para que transtornos sejam evitados no que diz respeito à aquisição de mobília e/ou equipamentos com
dimensões inadequadas. Atente também à disposição das janelas dos pontos de luz, das tomadas e
interruptores.
Não encoste o fundo dos armários nas paredes para evitar a umidade proveniente da condensação; sendo
aconselhável a colocação de um isolante como, por exemplo, chapa de isopor entre o fundo do armário e a
parede.
Nos locais sujeitos a umidade (sob as pias), utilize sempre revestimento impermeável (tipo fórmica). Para
fixação de acessórios (quadros, armários, cortinas, saboneteiras, papeleiras, suportes) que necessitem de
furação nas paredes, é importante tomar os seguintes cuidados:
• Observe se o local escolhido não é passagem de tubulações hidráulicas, conforme detalhado nos
Projetos de Instalações Hidráulicas.
• Evite perfuração na parede próxima ao quadro de distribuição e nos alinhamentos verticais de
interruptores e tomadas, para evitar acidentes com os fios elétricos;
• Para furação em geral utilize, de preferência, furadeira e parafusos com bucha.
• Atente para o tipo de revestimento, bem como sua espessura, tanto para parede quanto para teto e
piso;
• Na instalação de armários sob as bancadas de lavatórios e copa, deve-se tomar muito cuidado para
que os sifões e ligações flexíveis não sofram impactos, pois as junções podem ser danificadas,
provocando vazamentos.

3.8.SERVIÇOS, MUDANÇAS E TRANSPORTE


Em caso de mudanças e substituições de móveis e mobiliários das unidades autônomas e nas áreas
comuns, é aconselhável que se faça um planejamento, respeitando-se o Regulamento Interno do
Condomínio, e prevendo a forma de transporte dos móveis levando-se em consideração as dimensões dos
elevadores, escadarias, rampas e os vãos livres das portas.
Para verificar as dimensões e capacidade de carga dos elevadores, vide o capítulo “Elevadores”, deste
manual. Caso o peso dos móveis ultrapasse a capacidade máxima de carga do elevador, utilize a escada.
A instalação de móveis e demais objetos também deverão respeitar os limites de carga das lajes.

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3.9. AQUISIÇÃO E INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS


• Os quadros de luz das dependências das áreas comuns estão sendo entregues com o diagrama
dos disjuntores.
• Ao adquirir qualquer equipamento, verifique primeiramente a compatibilidade da sua voltagem e
potência, que deverá ser no máximo igual à voltagem e potência dimensionada em projeto para
cada circuito.
• Na instalação de luminárias, solicite ao profissional habilitado que esteja atento ao total isolamento
dos fios.
• Para sua orientação, o consumo de energia de seus equipamentos é calculado da seguinte forma:

Potência x quantidade de horas por mês = Consumo em KW/h

3.10. ORIENTAÇÕES DE MANUTENIBILIDADE


Manutenibilidade é uma característica inerente a um projeto de sistema ou produto, e se refere à facilidade,
precisão, segurança e economia na execução de ações de manutenção nesse sistema ou produto. No Brasil,
para os edifícios, o conceito de manutenibilidade foi introduzido na Norma ABNT NBR 15575 – Desempenho
em edificações habitacionais, e quando adotadas nas tarefas de manutenção da edificação economizam
tempo e propiciam um ambiente mais confortável para a execução das tarefas cotidianas. Para tanto
listamos abaixo alguns itens que os condomínios têm se atentado para atender esse critério apontado:
Retirada de componentes obsoletos
Quando os componentes dos sistemas não estiverem mais em utilização (obsoletos), é recomendável que
sejam removidos para evitar trabalhos repetitivos de averiguação da utilidade deles sempre que forem fazem
algum serviço (como por exemplo, fios dentro de um quadro que não estão ligando nada). Isso facilita e
agiliza o trabalho das equipes de manutenção.
Organização das áreas técnicas
A organização e limpeza dos ambientes técnicos como barrilete e casa de bombas de incêndio, shaft,
abrigos e outros, garante a segurança e agilidade às equipes de manutenção.

Organização das chaves


Para evitar perda de tempo da equipe de manutenção recomenda-se que seja feita uma gestão das chaves
dos ambientes com os seguintes itens:
• Quadro de chaves com espaço individual de cada chave para rápida localização;
• Caderno de controle de retirada de chaves com: o nome de quem retira, a data/ horário de retirada e
de devolução, para evitar que as chaves se percam e garantir a rápida localização quando necessário;
• Jogo de chaves reserva guardado, de preferência com o síndico, para evitar que se percam todas as
chaves de acesso aos ambientes.

Identificação das tubulações


A identificação das tubulações é feita através de etiquetas juntamente com o informativo do sentido de fluxo
para cada sistema.
Identificação dos componentes
A identificação dos quadros, caixas de passagem, circuitos e cabos facilitam o serviço das equipes de
manutenção, pois evitam trabalhos repetitivos de averiguação de procedência antes de iniciar as atividades.
Além de reduzir o tempo de mão-de-obra, essas identificações evitam incidentes de eventuais ligações
erradas, ligação de sistemas distintos, sobrecargas, entre outros problemas que podem comprometer a
funcionalidade e desempenho dos sistemas.

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4. FORNECEDORES
Apresenta-se neste capítulo a indicação dos fornecedores e projetistas com os respectivos dados para
contato quando da entrega do empreendimento.

4.1. PROJETOS TÉCNICOS


Projeto de Arquitetura
Nome: Aurea Projetos, Consultoria e Comércio LTDA
Endereço: Rua Dom Amaury Castanho, 150 – Jardim Paulista – Jundiaí – SP
Fone: (11) 4583-2846
Site: www.aureaprojetos.com.br
Projeto Estrutural / Alvenaria
Nome: Aurea Projetos, Consultoria e Comércio LTDA
Endereço: Rua Dom Amaury Castanho, 150 – Jardim Paulista – Jundiaí – SP
Fone: (11) 4583-2846
Site: www.aureaprojetos.com.br
Projeto de Elétrica e Hidráulica
Nome: Aurea Projetos, Consultoria e Comércio LTDA
Endereço: Rua Dom Amaury Castanho, 150 – Jardim Paulista – Jundiaí – SP
Fone: (11) 4583-2846
Site: www.aureaprojetos.com.br

Projeto de Fundação
Nome: AR2 Arquitetura e Engenharia s/s Ltda
Endereço: Rua João Batista Figueiredo, 181 – Jardim Brasil - Jundiaí
Fone: (11) 4521-7261 / (11) 9 8623-3536

Impermeabilização
Nome: Proiso Projetos e Consultoria de Impermeabilização Ltda
Endereço: Rua Santo Egídio, 157 – Santana – São Paulo
Fone: (11) 2239-8648
Fachada
Nome: FCH Consultoria e Projetos de Engenharia Ltda
Endereço: R BR do Triunfo 00620, cj. 22 – Brooklin Paulista – São Paulo
Fone: (11) 2367-3444
Site: www.fchconsultoria.com.br

4.2. INSTALAÇÕES E SERVIÇOS PRINCIPAIS


Equipe Trenza
Av. Santana,228 – Atibaia - SP
Fone: (11) 2427-9781
Impermeabilizações
Nome: Fibravan Impermeabilizações
Endereço: Rua Profa Maria Cristina Bastos, 100 Jardim Brasil - Atibaia
Fone: (11) 4412-8131
Site: www.fibravanatibaia.com.br

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Pintura
Nome: Alessandro de Jesus Schioma
Endereço: Rua Cel. Francisco Cipriano, 130 - Atibaia
Fone: (11) 4411-3123

Elevadores
Nome: Elevadores Otis Ltda - C
Endereço: Rua Tem. Haraldo Egídio Souza Santos, 732 – Campinas
Fone: (19) 3213-0041
Site: www.itsolutiontelecon.com.br
Telefonia e Interfonia
Nome: IT Solutions Telecom Ltda
Endereço: Rua Diniz, 114 – Vila Barbosa – São Paulo
Fone: (11) 4412-9177
Site: www.itsolutiontelecon.com.br
Esquadrias em Alumínio
Nome: Serralheria Santos Dumont
Endereço: Rua Batavia, 546 – Parque Novo Oratório – Santo André
Fone: (11) 4975-0884
Site: www.serralheriasd.com.br

Guarda-Corpo
Nome: Serralheria Santos Dumont
Endereço: Rua Batavia, 546 – Parque Novo Oratório – Santo André
Fone: (11) 4975-0884
Site: www.serralheriasd.com.br
Rufos e Calhas
Nome: Calhas Brasil
Endereço: Rua Oratório, 3204 – Santo André -SP
Fone: (11) 4479-6500
Site: www.calhasbrasil.com.br
Automação dos Portões
Nome: Serralheria Santos Dumont
Endereço: Rua Batavia, 546 – Parque Novo Oratório – Santo André
Fone: (11) 4975-0884
Site: www.serralheriasd.com.br

4.3. FORNECEDORES E EQUIPAMENTOS


Esquadrias de Alumínio
Nome: Serralheria Santos Dumont
Endereço: Rua Batavia, 546 – Parque Novo Oratório – Santo André
Fone: (11) 4975-0884
Site: www.serralheriasd.com.br
Esquadrias de Madeira
Nome: Pormade Portas de Madeiras Decorativas - Ltda
Endereço: Rua Prudente de Moraes, 940 – União da Vitória - PR
Fone: (42) 3521-2121
Site: www.pormade.com.br

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Esquadrias de Ferro
Nome: Serralheria Santos Dumont
Endereço: Rua Batavia, 546 – Parque Novo Oratório – Santo André
Fone: (11) 4975-0884
Site: www.serralheriasd.com.br
Vidros (Guarda-Corpo)
Nome: Serralheria Santos Dumont
Endereço: Rua Batavia, 546 – Parque Novo Oratório – Santo André
Fone: (11) 4975-0884
Site: www.serralheriasd.com.br
Fechaduras
Nome: Pormade Portas de Madeiras Decorativas - Ltda
Endereço: Rua Prudente de Moraes, 940 – União da Vitória - PR
Fone: (42) 3521-2121
Site: www.pormade.com.br
Dobradiças
Nome: Pormade Portas de Madeiras Decorativas - Ltda
Endereço: Rua Prudente de Moraes, 940 – União da Vitória - PR
Fone: (42) 3521-2121
Site: www.pormade.com.br

Equipamentos Contra Incêndio


Nome: CWM Comércio de Equipamentos de Segurança - Ltda
Endereço: Avenida São João, 506 – Atibaia - SP
Fone: (11) 4412-3467
Site: www.cwmextintores.com.br
Revestimento Cerâmico
Nome: Delta Indústria Cerâmica Ltda
Endereço: Rodovia Rio Claro-Piracicaba KM7
Fone: (19) 3522-3700
Site: www.deltaceramica.com.br
Revestimento de Pedra Natural
Nome: WM Mármores e Granitos (Área da Piscina)
Endereço: Rodovia Fernão Dias KM 45, Atibaia - SP
Fone: (11) 4411-3487
Site: www.granitoemarmora.com.br
Forro de Gesso
Nome: Gesso Campeão
Endereço: Av. Prefeito Antônio Júlio de Toledo Garcia Lopes, 1321 - Atibaia
Fone: (11) 4402-7293
Site: www.gessocampeao.com.br
Louças e Metais Sanitários
Nome: Docol Metais Sanitários Ltda
Endereço: Av. Edmundo Doubrawa, 1001- Joinville SC
Fone: (11) 3451-1075
Site: www.docol.com.br

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Interruptores, Tomadas e Espelhos


Nome: Alumbra Produtos Elétricos e Eletrônicos
Endereço: R. Guimarães Rosa, 450 – São Bernardo do Campo - SP
Fone: (11) 4393-9300
Site: www.alumbra.com.br
Reservatórios
Nome: Fortlev Industria e Comércio de Plásticos Ltda
Endereço: Rua Severino Tescarolo, 770 – Itatiba - SP
Fone: (11)3408-9100
Site: www.fortlev.com.br

Exaustores
Nome: Alex Henrique Carrera Edificações e Montagens ME
Endereço: Av. Doutor Jambeiro Costa, 2545 – Leme - SP
Fone: (19)3555-0508
Site: www.cimenox.com.br
Tintas
Nome: Akzo Nobel Ltda
Endereço: Av. Papa João XXIII 2100, Vila carlina – Mauá - SP
Fone: (11)2109-7757
Site: www.akzonobel.com

4.4. FORNECEDOR DOS MANUAIS


Servare Engenharia Predial e Consultoria
Rua Mauá, 836 - Casa 45 A – Vila dos Ingleses – São Paulo/SP
Fone: (11) 3493-4243 / (11) 3493-3540

4.5. CONCESSIONÁRIAS
As empresas que detém concessão do poder público para oferecer produtos e serviços são denominadas
concessionárias, essas, no caso do condomínio, são responsáveis pelo fornecimento de: água, gás,
telefone, energia e internet. As empresas que atendem a região estão listadas a seguir:

Água e esgoto As unidades possuem ligação de água sem medidores


SAAE (relógio), a concessionária realizara a medição apenas no
Tel: 0800 112 190 medidor de entrada, cabendo ao condomínio à medição e o
www.saaeatibaia.com.br rateio das unidades.

Energia Elétrica
Neoenergia Elektro Os condôminos deverão providenciar o pedido de ligação de
Tel: 0800 701 0102 energia elétrica de cada unidade na concessionária.
www.neoenergiaelektro.com.br

Gás
CONSIGAZ O fornecimento de gás já está funcionando.
Tel: 0800 770 4922
http://www.consigaz.com.br

Telefone, TV e Internet Devido à disponibilidade de mais de uma empresa na região o


Consultar disponibilidade da condômino deverá solicitar a ligação com a empresa de sua
região. preferência.

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5. MEMORIAL DESCRITIVO
Este capítulo apresenta as especificações de acabamento, louças e equipamentos empregados nas áreas
comuns do empreendimento.

ACABAMENTOS DAS ÁREAS COMUNS

LOCAL PISO E RODAPÉ PAREDES TETO e FORROS

COBERTURA (14º PAV.)

Barrilete e Casa de Pintura em Látex ou Textura Pintura em Látex ou


Cimento desempenado
Máquinas - Coral Textura - Coral
Textura Acrílica Projetada e
Área de Convivência 01 Revestimento cerâmico
Porcelanato ou Cerâmica -
(Sky Pool) conforme projeto
arquitetônico
Textura Acrílica Projetada e
Área de Convivência 02 Revestimento cerâmico
Porcelanato - Delta -
(Fire Wine) conforme projeto
arquitetônico
Textura Acrílica Projetada e
Área de Convivência 03 Cimento com Pintura Revestimento cerâmico
-
(Espaço Multisports) Específica conforme projeto
arquitetônico
Textura Acrílica Projetada e
Área de Convivência 04 Revestimento cerâmico
Porcelanato - Delta -
(Espaço Grill) conforme projeto
arquitetônico
Gesso liso nas lajes ou
Hall dos Elevadores e Pintura látex PVA sobre
Porcelanato - Delta forro de gesso acartonado
Circulação gesso liso – Coral
tabicado e pintura – Coral

13º PAVIMENTO

Emborrachado – Gesso liso nas lajes ou


Salão 01 Pintura em Látex ou
placas de 50 x 50 cm ou forro de gesso acartonado
(Fitness) Textura - Coral
1,00x 1,00 m tabicado e pintura – Coral
Gesso liso nas lajes ou
Salão 02 Pintura látex PVA sobre
Porcelanato – Delta forro de gesso acartonado
(Festas e Gourmet) gesso liso – Coral
tabicado e pintura – Coral
Gesso liso nas lajes ou
Salão 03 Vinil Acrílico – Durafloor ou Pintura látex PVA sobre
forro de gesso acartonado
(Kid Zone) similar gesso liso – Coral
tabicado e pintura – Coral
Gesso liso nas lajes ou
Salão 04 Pintura látex PVA sobre
Porcelanato – Delta forro de gesso acartonado
(E-Sport) gesso liso – Coral
tabicado e pintura – Coral
Gesso liso nas lajes ou
W.C. Porcelanato – Delta Azulejo - Duragress forro de gesso acartonado
tabicado e pintura – Coral
Gesso liso nas lajes ou
Hall dos Elevadores e Pintura látex PVA ou
Porcelanato – Delta forro de gesso acartonado
Circulação Textura – Coral
tabicado e pintura – Coral

26
Manual das Áreas Comuns
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FACHADA

As paredes externas receberam chapisco e emboço em massa única desempenada com posterior aplicação
de textura acrílica projetada e revestimento cerâmico.

PAVIMENTOS TIPOS E TÉRREO INTERNO

Gesso liso nas lajes ou


Hall dos Elevadores e Pintura látex PVA ou
Porcelanato – Delta forro de gesso acartonado
Circulação Textura – Coral
tabicado e pintura – Coral
Pintura Látex PVA sobre Pintura Látex PVA sobre
Escadaria Concreto Desempenado
gesso liso – Coral gesso liso – Coral

TÉRREO EXTERNO

Pintura Látex PVA sobre Pintura Látex PVA sobre


Portaria Porcelanato – Delta
gesso liso - Coral gesso liso – Coral
Gesso liso nas lajes ou
forro de gesso
W.C. Portaria Porcelanato – Delta Azulejo - Duragress
acartonado tabicado e
pintura – Coral
Cobertura total das vagas
Intertravado modelo
Áreas de Circulação / do estacionamento
Tijolinho e/ou piso de -
Estacionamento descobertas com
concreto
Sombreadores
Centro de Medição e Casa Pintura em Látex PVA Pintura Látex PVA sobre
Cimento Desempenado
de Bombas sobre reboco – Coral gesso liso – Coral

BANCADAS, LOUÇAS E METAIS


Espaço Grill

Bancada: Granito nacional polido;

Cuba: Retangular inox;

Metais: Torneira para Pia / Docol;

Churrasqueira: Cocho revestido com tijolos refratários;

Coifa: Em chapa galvanizada com pintura eletrostática.

W.C. Áreas Comuns

Lavatório: Lavatório Suspenso M / Incepa;


Bacia Sanitária: Bacia Sanitária com Caixa Acoplada Branca / Incepa;
Torneira: Torneira para Lavatório / Docol;

W.C. Portaria

Lavatório: Lavatório Suspenso M / Incepa ou similar.;


Bacia Sanitária: Bacia Sanitária com Caixa Acoplada Branca / Incepa ou similar.;
Torneira: Torneira para Lavatório Fontes metais, Docol ou similar.;

27
Manual das Áreas Comuns
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Espaço Festa e Gourmet

Bancada: Granito nacional polido;

Cuba: Retangular inox;

Metais: Torneira para Pia /Docol.

Fire Wine

Lareira: Granito ou Mármore Nacional Polido com lareira a álcool de embutir

6. OPERAÇÃO, USO, MANUTENÇÃO E ITENS DE PERDA DE GARANTIA


Para que possa utilizar o seu imóvel de forma correta, garantindo o desempenho ao longo da sua vida útil,
descrevemos de forma genérica os principais sistemas que o compõem, por meio das informações e
orientações de: descrição construtiva do sistema, orientações de uso, procedimentos de manutenção e itens
específicos de perda de garantia.

6.1. COMBATE A INCÊNDIO


Descrição do sistema:

Os equipamentos do sistema são compostos por extintores, hidrantes, alarme de incêndio, portas corta-
fogo e botoeiras de incêndio, todos estes componentes atendem a todos os andares do edifício como
especificado em projeto.

O hidrante embutido no passeio público, possui um dispositivo de recalque, executada de acordo com as
Diretrizes do Projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros, que permite o acoplamento de mangueira
apropriada para o recalque da água.

O condomínio possui sistema de prevenção e combate a incêndios, projetado em conformidade com as


normas da ABNT e o Código de Segurança contra Incêndio e Pânico, e inspecionado e aprovado pelo Corpo
de Bombeiros.

A localização e os tipos de equipamentos instalados não podem ser modificados sem prévia aprovação do
Corpo de Bombeiros. As tubulações de incêndio, quando aparentes, são identificadas pela cor vermelha.

Bomba de Incêndio:
Marca: Schneider
Modelo: BPI-21 R 2 ½ - 5 CV Trifásico 4 Volts
Vazão / Pressão: 31,7 m3/h / 35 m.c.a

Alarme de Incêndio:
Marca: Ender
Modelo: Kx80 1l (C/ bat)

Extintor:
Marca: Acepex
Modelo: Água e Pó Químico Seco
28
Manual das Áreas Comuns
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Hidrante:
Marca: Mangueira - Predyflex
Modelo: Tipo 1 08/22

Porta Corta-Fogo:
Marca: Portfire
Modelo: P90-1f

Botoeira de Incêndio:
Marca: Ilumac
Modelo: Endereçável

Sinalização de Emergência:
Marca: Sinalização conforme IT 20

Cuidados de uso:

• Modificações na rede de combate a incêndio estão terminantemente proibidas.


• Não utilize as caixas de hidrantes para depósito de qualquer material. Também não podem ser
instaladas derivações hidráulicas para quaisquer outras finalidades.
• Não utilize a reserva de água do reservatório de incêndio destinada ao combate a incêndio, bem como
os extintores, redes de hidrantes e mangueiras para outras finalidades.
• Os acessos às áreas de fuga devem estar sempre desobstruídos conforme NBR 9077:2001.
• Não tranque ou obstrua as portas corta-fogo, caixas de hidrantes ou o local onde estão posicionados
os extintores.
• Nunca deixe fechado o registro geral de hidrantes localizado no barrilete.
• Não altere o volume da reserva de combate a incêndio.
• Não vede as ventilações existentes nas escadas. Elas foram dimensionadas para realizar a correta
ventilação do ambiente.
• Os prazos de validade das cargas dos extintores têm de ser controlados com rigor, providenciando-se
a recarga antes que expirem. Devem ser observados os vencimentos nas etiquetas afixadas neles. A
recarga dos extintores somente será válida se possuir a certificação de órgão credenciado no
INMETRO e do Corpo de Bombeiros.
• As caixas de hidrantes devem conter todos os seus componentes: Registro globo com adaptador,
mangueira enrolada pelo meio, chave storz e esguicho regulável ou agulheta.
• Mantenha sempre em ordem as instalações hidráulicas de emergência com auxílio de profissionais
especializados.
• Não acionar a bomba de incêndio com o registro do hidrante fechado;
• Não utilizar a mangueira do hidrante para qualquer finalidade que não seja a de combate a incêndio;
• No caso de utilização das mangueiras dos hidrantes, esgotar totalmente a água acumulada no interior
da mesma, a fim de prolongar a vida útil do material;
• Para manter os registros em condições de manobra e evitar emperramentos, é necessário abrir e
fechar completamente os registros a cada 6 meses;
• Não apertar em demasia os registros;
• Os equipamentos do sistema de combate a incêndio (bombas de incêndio, bombas jockey) deverão
estar regulados, conforme as diretrizes apresentadas nos projetos executivos específicos, para manter
a parametrização de pressão e de vazão e não comprometer os demais componentes do sistema;

29
Manual das Áreas Comuns
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• Os equipamentos (bombas, quadros de comando, entre outros), componentes (acessórios dos


hidrantes) do sistema devem ser verificados periodicamente pela equipe de manutenção do
condomínio.

Manutenção preventiva:

• As instalações hidráulicas do sistema de combate a incêndio necessitam de um plano de manutenção


específico, que atenda às recomendações dos fabricantes, às diretivas da ABNT NBR 5674 e às
normas específicas do sistema;
• Em caso de necessidade de substituição, somente utilizar peças originais ou com desempenho de
características comprovadamente equivalente;
• As bombas devem ser inspecionadas diariamente, verificando-se a pressão de saída, evitando que as
instalações sejam submetidas a pressões acima das previstas em projeto, o que prejudica o seu
desempenho e acarreta na perda de garantia sobre as instalações;
• É necessária a contratação de empresa especializada para a manutenção preventiva periódica dos
equipamentos e dispositivos (bombas e automação do sistema, quadros de comando, válvulas, entre
outros) que compõem o sistema de combate a incêndio. Essa manutenção também deve ser realizada
sempre após a lavagem dos reservatórios de água.

Periodicidade

Periodicamente Responsável:

Revise e recarregue os extintores, conforme validade do lacre. Empresa especializada

Verifique a luz de indicação de funcionamento das luminárias de emergência e, se Equipe de manutenção local
necessário, corrija.

Verifique as rotas de fuga procurando por possíveis obstruções nos caminhos e, se Equipe de manutenção local
necessário, remova-as.

A cada 1 mês Responsável:

Verifique o fechamento das portas corta-fogo, o estado da sinalização de emergência Equipe de manutenção local
das áreas de fuga e dos alarmes.

Acionar a bomba de incêndio. Devem ser observadas as orientações da companhia Equipe de manutenção local
de seguros do edifício ou do projeto de instalação específico.

Verificar a estanqueidade do sistema. Equipe de manutenção local

A cada 4 meses Responsável:

Desenrolar as mangueiras de incêndio para uma inspeção visual. Tornar a enrolar Equipe de manutenção local
ou dobrar de forma que as acomodem sem vincos ou torções.

A cada 6 meses Responsável

Verificar a estanqueidade dos registros de esfera e gaveta. Equipe de manutenção local

Abrir completamente os registros da cobertura (barrilete) evitando emperramento e Equipe de manutenção local
os mantendo em condições de manobra.

Efetuar manutenção nas bombas de incêndio Empresa especializada

30
Manual das Áreas Comuns
Edifício Residencial Ideale

A cada 5 anos Responsável

Mangueiras e mangotinhos - Realizar ensaio conforme Norma ABNT NBR 11861 - Empresa especializada
solicitar certificado de ensaio.

Quando necessário Responsável

Em caso de sinistro em que as mangueiras tenham sido expostas a calor intenso as


Empresa especializada
mesmas deverão ser enviadas para ensaio independente do prazo de validade.

Perda de garantia:

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:


• Caso sejam realizadas mudanças em suas características originais;
• Caso não sejam feitas as inspeções;
• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso;
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas.

6.2. DECORAÇÃO

Descrição do sistema:

Elementos decorativos, como móveis, espelhos, vasos entre outros.

Cuidados de uso:

• Ao manusear objetos para a limpeza, levante e não arraste, pois pode causar riscos no revestimento
dos móveis e no revestimento do piso;
• Não coloque peso excessivo sobre os móveis e nunca se apoie sobre as portas, pois poderá ocasionar
seu desregulamento ou deslocamento;
• Não estenda panos úmidos ou molhados sobre os móveis, pois, ao longo do tempo, a umidade poderá
causar danos permanentes;
• Não utilize instrumentos de corte sobre os móveis. O revestimento pode ser riscado e danificado
permanentemente;
• Evite o contato de tinta (canetas em geral) nos revestimentos dos armários e tampos, pois podem
causar manchas. Utilize porta-canetas e anteparos para guardar esses materiais;
• Atenção ao escolher os produtos de limpeza, sempre verifique a sua composição química, a fim de
identificar sua compatibilidade com os materiais dos móveis e acessórios.

Para casos de instalação de papéis de parede ou adesivos, deverá ser realizada a preparação da parede
para uma correta aplicação, é importante tomar os seguintes cuidados:

• Toda a área da parede deve estar igual, então nivele antes de fazer a aplicação, utilizando gesso ou
massa corrida;
• Antes de fazer a aplicação, regularize, lixe a parede para remover texturas de tinta e resolva qualquer
tipo de infiltração;
• Passe pelo menos uma mão de tinta, que pode ser branca. Não é interessante aplicar o papel de
parede diretamente no gesso ou na massa corrida, já que pedaços de pó podem grudar no material;

31
Manual das Áreas Comuns
Edifício Residencial Ideale

• Em caso de aplicação sobre outro já aplicado, deve ser realizada a retirada do papel de parede antigo
e regularização da superfície antes da nova aplicação.

Manutenção preventiva:

• Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que preveja as


recomendações dos fabricantes e atenda às diretrizes da ABNT NBR 5674 e normas específicas do
sistema, quando houver.

Periodicidade

A cada 1 semana: Responsável:

Realizar a limpeza dos elementos decorativos utilizando produtos não agressivos Equipe de manutenção local
conforme recomendação dos fabricantes

A cada 2 semanas: Responsável:

Verificar o posicionamento dos elementos decorativos de modo a evitar que os Equipe de manutenção local
mesmos permaneçam obstruindo a rota de fuga e/ ou algum sistema de combate a
incêndio.

Perda de garantia:

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:


• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas.

6.3. ELEVADORES

Descrição do sistema:

Os elevadores são equipamentos de transporte vertical, foram fornecidos pela empresa OTIS e fabricados
de acordo com as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e de legislação específica.
Os elevadores estão equipados com:

• Dispositivo de alarme e luz de emergência na cabine, com alimentação automática em caso de


interrupção de fornecimento de energia;
• Sistema de intercomunicação por interfone.

32
Manual das Áreas Comuns
Edifício Residencial Ideale

O condomínio é composto de dois elevadores:

Quantidade 2 elevadores

Capacidade 600 kg

Dimensões da porta 800 mm(L) x 2000 mm(A)


1100 mm(L) x 1400 m (P) x
Dimensões da cabina
2300 mm (A)

Cuidados de uso:

• Apertar os botões apenas uma vez;


• O acesso dos técnicos da empresa especializada (preferencialmente o fabricante) para a manutenção
deverá ser realizada periodicamente conforme legislação municipal e ABNT NBR 16083 recomendam;
• Antes de entrar no elevador verifique se ele encontra-se parado no andar;
• Não ultrapassar a carga máxima permitida, que está indicada acima e em uma placa no interior da
cabina;
• Não permitir que crianças brinquem ou trafeguem sozinhas nos elevadores;
• Jamais utilizar os elevadores em caso de incêndio;
• Entre e saia da cabina olhando para a soleira das portas. Pode existir um desnível ente o piso do
elevador e o hall do elevador;
• Não segure o elevador em seu andar;
• Não forçar portas de cabinas nos pavimentos;
• Não fume na cabina, pois é proibido por lei;
• Colocar acolchoado de proteção na cabine para o transporte de cargas volumosas, especialmente
durante mudanças, reformas ou recebimento de materiais;
• Efetuar limpeza dos painéis sem utilizar materiais abrasivos como palha de aço, sapólio etc.;
• Em caso de falta de energia ou parada repentina do elevador, solicitar auxílio externo por meio do
interfone ou alarme, sem tentar sair sozinho do elevador;
• Em casos de existência de ruídos e vibrações anormais, comunicar o zelador/gerente predial ou
responsável;
• Evitar acúmulo de água, líquidos ou óleo no poço do elevador;
• Evitar escorrer água para dentro da caixa de corrida/poço do elevador;
• Não atirar lixo no poço e nos vãos do elevador, pois prejudica as peças que estão na caixa do
equipamento, causando danos e mau funcionamento do sistema;
• Evitar o uso de água para a limpeza das portas e cabines, utilizar flanela macia ou estopa, levemente
umedecida com produto não abrasivo, adequado para o tipo de acabamento da cabine;
• Evitar pulos ou movimentos bruscos dentro da cabine;
• Evitar o uso de produtos químicos sobre partes plásticas para não causar descoloração;
• Jamais obstruir a ventilação do poço dos elevadores;
• Jamais tentar retirar passageiros da cabine quando o elevador parar entre pavimentos, pois há grandes
riscos de ocorrerem sérios acidentes; chamar sempre a empresa de manutenção ou o Corpo de
Bombeiros;
• Procurar não chamar dois ou mais elevadores ao mesmo tempo, evitando o consumo desnecessário
de energia;
• Não retirar ou danificar a comunicação visual de segurança fixada nos batentes dos elevadores;
• Não utilizar indevidamente o alarme e o interfone, pois são equipamentos de segurança;
• Nunca entrar no elevador caso a luz esteja apagada;
• Evite segurar a porta aberta mais que o tempo necessário para o embarque e desembarque;

33
Manual das Áreas Comuns
Edifício Residencial Ideale

• Os poços dos elevadores devem ser mantidos permanentemente limpos, evitando-se a água
proveniente principalmente de lavagens de piso;
• O transporte de cargas concentradas e pesadas como cofres, exige regulagens especiais dos freios e
manobras em baixa velocidade. Sempre que necessário comunicar o posto de atendimento, para que
o mesmo tome providencias de acompanhamento;
• Respeitar o limite de carga do elevador. Há uma placa afixada no interior da cabina que indica esse
limite.
• Muito cuidado no transporte de materiais de construção. A liberação de poeira e restos de entulho pode
danificar componentes. Deve-se sempre limpar a cabina do elevador após o transporte destes itens,
especialmente a soleira de cabina e pavimento.
• Orientar a equipe de limpeza do condomínio para evitar que a água da lavagem ou o lixo dos halls caia
nos vãos das portas. Isto pode afetar peças e componentes do elevador e causar gastos
desnecessários;
• Muita atenção ao colocar utensílios no elevador evitando batidas e avarias como quebra de vidros,
tetos e possíveis riscos na porta. Sempre observe as dimensões dos itens que serão transportados;
• Jamais tentar transportar objetos em cima ou pendurados na cabina do elevador. Essa ação poderá
colocar a vida das pessoas em risco e danificar o equipamento;
• Comunicar os moradores quando um elevador se encontrar em uso exclusivo para reformas ou
mudanças, isso ajuda a evitar reclamações.

Procedimentos de Limpeza
• Luminária: Utilize pano levemente umedecido com água e sabão neutro;
• Vidro e Espelho: Limpe com produtos específicos para vidros disponíveis no mercado, em seguida
passar um pano seco e macio;
• Botões e Indicadores: Como há diversos tipos de botões, o mais correto é procurar o responsável pela
manutenção para verificar o procedimento adequado. Deve-se tomar muito cuidado na limpeza da
botoeira e seus botões para não danificar os componentes. Em geral o mais indicado é utilizar um pano
levemente umedecido;
• Aço inoxidável (paredes): Limpar com sabão neutro diluído em água morna. Passe o pano levemente
úmido e logo após o pano seco. Para painéis em aço escovado, passar o pano no sentido da
escovação. Não use saponáceos, esponjas de aço durante a limpeza ou raspe a superfície com
lâminas;
• Pedras e ladrilhos (piso): Limpe com pano umedecido com água e sabão neutro;
• Soleiras: Passe aspirador para retirar resíduos existentes nas canaletas e manter as soleiras do
pavimento sempre limpas, evitando desgaste das corrediças de portas.
Procedimentos de emergência
• Em caso de defeito, deve-se comunicar o mais rapidamente possível a empresa responsável pela
manutenção;
• Em cada cabine está instalado um interfone que possibilita a comunicação com a guarita do
condomínio;
• Se eventualmente alguém ficar preso no elevador, acione o botão de alarme ou interfone localizado no
painel da cabina do elevador que, interligado a portaria do edifício, comunicará o defeito do
equipamento. Em seguida, um funcionário do condomínio lhe prestará as informações e ajuda,
chamando a empresa responsável pela manutenção dos elevadores;
• Não permita que nenhum funcionário do condomínio abra a porta do elevador em caso de pane.
Aguarde a equipe de manutenção chegar. Este procedimento evita acidentes graves;
• Em caso de acidente, desligar a chave geral no quadro de força do edifício;
• Entrar em contato com o posto de atendimento solicitando o envio de um técnico e do corpo de
bombeiros dependendo da gravidade do problema.

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Manutenção preventiva:

• Os elevadores necessitam de um plano de manutenção específico, que atenda às recomendações dos


fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema, quando houver;
• Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
• Obrigatoriamente, efetuar as manutenções com empresa especializada autorizada pelo fabricante, que
deverá possuir contrato de manutenção e atender aos requisitos definidos na norma ABNT NBR 16083
- Manutenção de elevadores, escadas rolantes e esteiras rolantes - Requisitos para instruções de
manutenção e legislação vigente.
• É importante que o condomínio tenha um contrato de manutenção para os elevadores com uma
empresa especializada, cadastrada no SECIESP e com concessão do SEGUR 4 que dê suporte 24
horas por dia;

Perda de garantia:

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:


• Pane no sistema eletroeletrônico, motores e fiação, causados por sobrecarga de tensão ou queda de
raios;
• Falta de manutenção por empresa autorizada pelo fabricante;
• Utilização em desacordo com a capacidade e o objetivo do equipamento;
• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso;
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas.

6.4.ELEMENTOS DE ALUMÍNIO
Descrição do sistema:

Componente construtivo de alumínio cuja função principal é permitir ou impedir a passagem de pessoas,
animais, objetos, iluminação e ventilação entre espaços ou ambientes.
Estruturas, corrimãos, guarda-corpos, portões, gradis, alçapões, grelhas, coberturas, postes, painéis de
fachada, batentes, escadas, esquadrias, elementos de fixação (parafusos, chumbadores, fixadores), calhas,
rufos, traves e diversos outros elementos.

Especificações

• Portas
Modelo: Correr com 02 folhas de vidro / 02 folhas fixas – 280x210cm;
Localização: Divisa Kid Zone com salão de festas.
Fabricante: Serralheria Santos Dumont.

Modelo: Abrir / Veneziana – 76x210cm;


Localização: Reservatório Inferior.
Fabricante: Serralheria Santos Dumont.

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• Janelas

Modelo: Janela Basculante Fixa / Ventilação permanente – 91x121cm;


Localização: Escadas;
Fabricante: Serralheria Santos Dumont

Modelo: Janela Basculante Fixa / Ventilação permanente – 121x121cm;


Localização: Escadas Térreo;
Fabricante: Serralheria Santos Dumont

Modelo: Janela Maxim-ar / Vidro Fixo – 551x161cm / 351x161cm / 266x161cm;


Localização: Salões – 13º Pavimento;
Fabricante: Serralheria Santos Dumont

Modelo: Janela Fixa em U – 96x100cm / 471x100cm / 96x100cm;


Localização: Portaria;
Fabricante: Serralheria Santos Dumont

• Guarda Corpos
Localização: Sky Pool / Espaço Grill / Fire Wine
Material: Alumínio com vidro
Tipo de Acabamento: Pintura em Esmalte;
Fabricante: Serralheria Santos Dumont

Cuidados de uso:

• Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de intempéries;


• As esquadrias devem correr suavemente, não devendo ser forçadas;
• As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de força excessiva;
• Recomenda-se observar a abertura de janelas para permitir ventilação, em especial nos banheiros que
estão sujeitos à presença de vapor, para não acelerar a formação de bolor nos tetos e paredes;
• Recomenda-se manter as portas permanentemente fechadas, evitando danos decorrentes de impacto;
• Para limpar, use apenas pano umedecido em uma solução de água e detergente neutro a 5%. Todo e
qualquer excesso deve ser retirado com pano seco. Nunca utilizar produtos e materiais abrasivos na
limpeza, como saponáceos e esponja de aço;
• As janelas e portas de correr exigem que seus trilhos inferiores sejam frequentemente limpos, evitando-
se o acúmulo de sujeira;
• Deve-se manter os drenos (orifícios) dos trilhos inferiores sempre bem limpos e desobstruídos,
principalmente na época de chuvas mais intensas, pois esta é a causa principal de problemas de
infiltração;
• Evitar o uso de material cortante ou perfurante na limpeza de arestas ou cantos, para garantir o perfeito
funcionamento dos seus componentes;
• Todas as articulações e roldanas trabalham sobre uma camada de nylon autolubrificante, razão pela
qual dispensam qualquer tipo de graxa ou óleo. Estes produtos nunca devem ser aplicados às
esquadrias;
• As esquadrias não foram dimensionadas para receber aparelhos esportivos ou equipamentos que
causem esforços adicionais;
• Não fixar ou colocar objetos nas esquadrias;
• Quando a janela possuir persiana de enrolar, a limpeza deve ser feita removendo-se a tampa da caixa
do rolo, que fica na parte superior da janela, pelo lado interno. Em seguida proceder à limpeza com um
pano macio ou esponja, umedecido em uma solução de água e detergente neutro, executando-se a
limpeza em duas ou três palhetas de cada vez, à medida que move a persiana.

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• Não permita que pessoas não capacitadas tentem fazer qualquer reparo, pois isso poderá causar
estragos maiores e a consequente perda da garantia.
• Não obstruir o vão de ventilação permanente das janelas, pois podem comprometer a área de
ventilação exigida pela Concessionária Fornecedora de Gás, podendo ocasionar acidentes em caso
de vazamentos. Em algumas situações de chuvas atípicas ou com muito vento, pode ocorrer entrada
de água pela ventilação permanente.
• As ventilações permanentes existentes nos ambientes onde se localizam os pontos de gás são
exigências de segurança para o caso de vazamento e jamais podem ser obstruídas;
• Em caso de fechamento de vidro na sacada, é terminantemente proibido realizar o fechamento das
ventilações permanentes de concreto, sendo recomendável que pelo menos uma parte do fechamento
permanece com abertura fixa;
• Fechar as esquadrias em caso de chuvas ou vento.

Manutenção preventiva:

• Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente


equivalente;
• Reapertar com chave de fenda todos os parafusos aparentes dos fechos, fechaduras ou puxadores e
roldanas responsáveis pela folga do caixilho de correr junto ao trilho, sempre que necessário.

Periodicidade

A cada 3 meses: Responsável:

Efetuar limpeza geral das esquadrias e seus componentes Equipe de manutenção local

A cada 6 meses: Responsável:

Reapertar parafusos aparentes de fechos, fechaduras, puxadores e roldanas.


Equipe de manutenção local
Verificar nas janelas maxim-ar a necessidade de regular o freio. Para isso, abrir a
janela até um ponto intermediário (± 30º), no qual ela deve permanecer parada e
oferecer certa resistência a movimento espontâneo. Se necessária, a regulagem Equipe de manutenção local
deverá ser feita somente por pessoa especializada, para não colocar em risco a
Empresa especializada
segurança do usuário e de terceiros.

A cada 1 ano: Responsável:

Verificar presença de fissuras, falhas na vedação e fixação dos caixilhos e reconstruir


Equipe de manutenção local
sua integridade quando necessário.
Empresa especializada
Lubrificar as roldanas.
Empresa especializada
Lubrificar fechadura com material indicado pelo fabricante. Aplicar pó de grafite no Empresa especializada
cilindro das chaves.

A cada 5 anos: Responsável:

Substituir elementos vedantes como: gaxetas, escovas, borrachas, etc. A fim de Empresa especializada
garantir estanqueidade.

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Perda de garantia:
Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:
• Se forem instaladas cortinas ou quaisquer aparelhos, tais como persianas e ar-condicionado,
diretamente na estrutura das esquadrias, ou que nelas possam interferir;
• Se for feita qualquer mudança na esquadria, na sua forma de instalação, na modificação de seu
acabamento (especialmente pintura) que altere suas características originais;
• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso;
• As linguetas das portas e janelas de correr são sensíveis a fortes impactos, portanto deve-se ter
cuidado ao manuseá-lo. O mau uso do sistema acarreta perda de garantia;
• Instalação de molas (dobradiças aéreas).
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas.

6.5.ELEMENTOS DE FERRO E AÇO

Descrição do sistema:

Componentes construtivos de ferro e aço têm as mais variadas funções dentro de um edifício abrangem:
estruturas, corrimãos, guarda-corpos, portões, gradis, alçapões, grelhas, coberturas, postes, painéis de
fachada, batentes, escadas, esquadrias, elementos de fixação (parafusos, chumbadores, fixadores), calhas,
rufos, traves, portões e diversos outros elementos.

Especificações
• Corrimãos
Localização: Todos os Pavimentos – Escada de Emergência;
Material: Ferro Galvanizado;
Tipo de Acabamento: Pintura Esmalte;
Fabricante: Serralheria Santos Dumont

• 02 Portões Automáticos – Veículos (comando por controle remoto)


Localização: Acesso de Veículos – Entrada do Edifício (Acesso ao condomínio);
Material: Ferro Galvanizado;
Tipo de Acabamento: Pintura Esmalte;
Fabricante: Serralheria Santos Dumont.

• 01 Portão Automático – Pedestres (abertura eletrônica via interfone)


Localização: Hall Entrada - Portaria (Acesso ao condomínio);
Material: Ferro Galvanizado;
Tipo de Acabamento: Pintura Esmalte;
Fabricante: Serralheria Santos Dumont.

• Escada Marinheiro
Localização: Cobertura – 14º Pavimento;
Material: Ferro Galvanizado;
Tipo de Acabamento: Pintura Esmalte;
Fabricante: Serralheria Santos Dumont.

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• Tampa do Reservatório Superior


Localização: Reservatório Superior;
Material: Ferro Galvanizado;
Tipo de Acabamento: Pintura Esmalte;
Fabricante: Serralheria Santos Dumont.

• Alçapão
Localização: Cobertura – 14º Pavimento;
Material: Ferro Galvanizado;
Tipo de Acabamento: Pintura Esmalte;
Fabricante: Serralheria Santos Dumont.

• Fechamento
Localização: Espaço Multisports;
Material: Ferro Galvanizado com tela de proteção;
Tipo de Acabamento: Tela protegida com PVC e Pintura Esmalte.

• Calhas e Rufos
Localização: Cobertura;
Material: Chapa Galvanizada;

Cuidados de uso:

• A limpeza deve ser feita com detergente neutro e esponja macia. Retirar todo e qualquer excesso com
pano seco. Em hipótese nenhuma deverão ser usados detergentes contendo saponáceos, esponjas
de aço de qualquer espécie, materiais alcalinos, ácidos ou qualquer outro material abrasivo;
• Não utilize objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza das arestas e cantos de difícil
acesso. Essa operação poderá ser feita com o auxílio de pincel;
• Não utilize vaselina, removedor, thinner ou qualquer outro produto derivado do petróleo, pois além de
ressecar plásticos, tintas ou borrachas, fazendo com que percam sua função de vedação, possuem
componentes que vão atrair partículas de poeira que agirão como abrasivo, reduzindo em muito a vida
do acabamento superficial;
• Adotar procedimentos de segurança para uso, operação e manutenção, principalmente quando houver
trabalho em altura, conforme legislação vigente.
• Manter portas e janelas travadas quando os ambientes não estiverem sendo utilizados, para garantir
que não fiquem batendo.

Manutenção preventiva:

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
• Caso seja necessária a repintura, deverá ser feita por inteiro (em toda a esquadria), na qual poderá ser
aplicada tinta, desde que sejam respeitadas as diluições e métodos de aplicação descritos pelos
fabricantes da tinta.
• Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
• Se forem retirados ou alterados qualquer elemento de vedação é fundamental que ocorra a reposição
do silicone de vedação.
• Regular as esquadrias periodicamente, para evitar sua deterioração precoce e que emperrem ao abrir
e fechar.

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Manual das Áreas Comuns
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• Para a substituição da fechadura de embutir em portas metálicas, deve-se retirar a fechadura a ser
substituída e, em seguida, devem ser seguidos todos os passos para a instalação do produto. No caso
de portas metálicas, como não é possível alterar vãos ou mudar os furos para a instalação da
fechadura, é imprescindível verificar a compatibilidade dimensional entre o produto antigo e o novo.
• Reapertar delicadamente com chave de fenda todos os parafusos dos fechos, fechaduras, puxadores,
fixadores e roldanas, sempre que necessário;
• Ambientes excessivamente úmidos ou permanentemente recebam água podem acelerar a degradação
da proteção dos elementos metálicos podendo gerar oxidação, caso isso ocorra, proceda com reparos
e reconstituição da proteção imediatamente para não comprometer o desempenho do material.
Periodicidade

A cada 6 meses: Responsável:

Verificar as esquadrias para identificação de pontos de oxidação e, se necessário, Empresa capacitada ou


proceder com os reparos. Empresa especializada

A cada 1 ano: Responsável:

Verificar a integridade da pintura e, se necessário, executar a restauração utilizando Empresa capacitada ou


tinta com as mesmas especificações de pintura original. Empresa especializada

Perda de garantia:

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:


• Se forem instalados, apoiados ou fixados quaisquer objetos diretamente na estrutura das esquadrias
ou que nelas possam interferir;
• Se for realizada qualquer mudança na instalação ou acabamento na esquadria, que altere suas
características originais;
• Se houver dano causado por colisões;
• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas.

6.6. ELEMENTOS DE MADEIRA


Descrição do sistema:

Componentes construtivos de madeira têm as mais variadas funções dentro de um edifício, abrangem,
estruturas, corrimãos, guarda-corpos, portões, postes, painéis de fachada, batentes, escadas, esquadrias,
decks, pisos, bancos, pergolados entre outros.
Esquadrias de Madeira
Os elementos das portas são compostos de madeira envernizadas, a fixação dos batentes foi realizada com
espuma de poliuretano e a guarnição é do tipo sistema de encaixe - kit porta pronta, e nos rebaixos dos
batentes, foram instaladas borrachas para amortecer o fechamento das portas e proporcionar melhor
vedação acústica do ambiente.
As fechaduras e dobradiças instaladas no condomínio são da marca Pormade Portas de Madeira
Decorativas Ltda com material de aço com acabamento cromado.

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Especificações
• Portas
Modelo: Abrir – 82x210cm;
Localização: Salões, Barrilete e Portaria;
Fabricante: Pormade.

Modelo: Abrir – 62x210cm;


Localização: Banheiros das Áreas Comuns;
Fabricante: Pormade.

Modelo: Abrir – 112x210cm;


Localização: Acesso Salão de Festas;
Fabricante: Pormade.

• Batentes
Localização: Acesso as áreas comuns;
Fabricante: Pormade.

• Cerca com Portão


Localização: Espaço Pet;
Material: Madeira;
Tipo de Acabamento: Pintura;
Fabricante: Trenza.

Cuidados de uso:

Esquadrias
• Evitar fechamentos abruptos das portas decorrentes de ações de intempéries;
• As portas devem funcionar suavemente, não devendo ser forçadas;
• As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de força excessiva;
• Recomenda-se manter as esquadrias travadas, o que evita danos decorrentes de impacto;
• Não se deve molhar ou encostar panos molhados na parte inferior das portas e guarnições, o que pode
promover deterioração precoce.
• Evitar o uso de material cortante ou perfurante na limpeza de arestas ou cantos;
• As portas não foram dimensionadas para receber aparelhos eportivos ou equipamentos que causem
esforços adicionais;
• Para evitar emperramentos de dobradiças e parafusos, verifique que estes estejam sempre firmes e
que nenhum objeto se interponha sob as portas;

Manutenção preventiva:

• Recomenda-se a contratação de empresa especializada para a execução da manutenção;


• Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
• Para limpeza da esquadria use flanela seca ou quando necessitar de limpeza profunda utilize apenas
pano limpo e álcool. Antes, tire o excesso de pó com espanador ou pano. Não esfregue apenas uma
região da porta, mas limpe-a toda por igual. Feito isso, retire o produto com um pano branco umedecido
em água limpa, não use produtos à base de amoníaco ou ácidos. Tomar cuidado na limpeza para não
remover as borrachas de vedação;

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Manual das Áreas Comuns
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• Para se evitar o ressecamento das borrachas, não as pinte com esmalte e não passe qualquer outro
produto químico sobre elas;
• Quando o usuário ou o profissional for realizar a pintura da porta é imprescindível retirar a fechadura,
usar fitas como forma de isolamento da fechadura para a pintura da porta pode danificar os acessórios
da fechadura e não impede que a tinta penetre no interior da fechadura, manchando-a e
comprometendo seu funcionamento;
• Quando for necessário realizar a substituição da fechadura ou de algum componente, deve-se, sempre
que possível, usar a mesma marca e linha para evitar problemas de instalação;
• Caso seja necessário trocar por um produto diferente, é importante verificar se a classificação do novo
produto é a mesma do produto a ser substituído e também se as dimensões são compatíveis.
• No caso de substituição de fechadura de embutir em portas de madeira, deve-se comparar o tamanho
da fechadura antiga e da nova;
• Quando houver pintura da esquadria retirar as fechaduras, maçanetas, puxadores e outros elementos
e recolocá-los depois de concluída a pintura;
• Quando for necessário substituir algum componente, utilizar somente componentes originais e com a
mesma classificação de desempenho do produto instalado.
• Regular as esquadrias periodicamente, para evitar sua deterioração precoce e que emperrem ao abrir
e fechar.

Periodicidade cada 6 meses: Responsável:

Lubrificar as esquadrias com material indicado pelo fabricante. Equipe de manutenção local

A cada 1 ano: Responsável:

Reapertar parafusos aparentes, regular freios. Empresa capacitada ou


Empresa especializada

No caso de esquadrias envernizadas, recomenda-se um tratamento com verniz. Empresa capacitada ou


Empresa especializada

Efetuar limpeza geral das esquadrias. Empresa capacitada ou


Empresa especializada

A camada protetora da madeira (verniz, selante etc.) deverá ser revisada e, se Equipe de manutenção local
necessária, removida e refeita para retornar o desempenho inicialmente planejado ou Empresa capacitada
para o sistema.

Verificar a integridade dos elementos de madeira e reconstituir onde necessário Equipe de manutenção local
ou Empresa capacitada

A cada 3 anos: Responsável:

No caso de esquadrias envernizadas, recomenda-se além do tratamento anual, Empresa especializada


efetuar a raspagem total e reaplicação do verniz.

No caso de esquadrias pintadas, repintar com tinta adequada. Empresa especializada

A cada 5 anos: Responsável:

Substituir elementos vedantes como: gaxetas, escovas, borrachas, etc. A fim de Empresa especializada
garantir estanqueidade.

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Perda de garantia:
Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:
• Se forem instaladas cortinas, persianas, ar-condicionado, molas ou qualquer aparelho diretamente na
estrutura das esquadrias;
• Se for feita mudança na instalação, acabamento (especialmente pintura), entre outras modificações na
porta, que altere suas características originais;
• Se for feito corte do encabeçamento (reforço da folha) da porta;
• Remoção da folha da porta por quaisquer motivos;
• Batidas bruscas de portas ocasionando danos às fechaduras, dobradiças, batentes, guarnições,
vedações adjacentes, etc.;
• Exposição das esquadrias à umidade, exceto nos banheiros e sanitários;
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas;
• Se não for mantida a proteção da madeira de forma adequada;
• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso;
• Se não for aplicado o acabamento de forma adequada;
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas.

6.7. EXAUSTÃO MECÂNICA


Descrição do sistema:

Sistema de exaustão mecânica com o objetivo de renovar o ar dos ambientes com ventilação natural
insuficiente.
O ambiente que conta com exaustão mecânica dentro do seu apartamento é o banheiro social localizado na
sala de estar/jantar. A exaustão mecânica é realizada por ventilador interligado através de duto com o
ambiente externo com o objetivo de eliminar odores e remover umidade.
Exaustor:

Marca: Ventokit;
Modelo: ITC 90;
Especificações: Vazão de ar – 98m3/h / Rotação do motor – 3000 rpm – 60 HZ.

Cuidados de uso:

• Não obstruir as entradas e saídas de ventilação e dutos de ar;


• Manter a limpeza dos componentes.

Manutenção preventiva:

• Para manutenção, tomar os cuidados com a segurança e saúde das pessoas responsáveis pelas
atividades, desligando o fornecimento geral de energia do sistema.
• Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente.

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Perda de garantia:

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:


• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas.

6.8.ESTRUTURA
Descrição do sistema:

A torre do condomínio foi executada com alvenaria de vedação sem função estrutural, foram feitos vigas
e pilares, em concreto armado (conforme determinação e especificação do projeto de estrutura). Dessa
forma, as paredes não têm função estrutural, ou seja, são utilizados elementos estruturais em concreto
armado, como vigas e pilares.
Foram construídos em alvenaria de vedação sem função estrutural os pavimentos tipo e térreo, atendendo
aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 15575-2. O projeto de estrutura foi elaborado de acordo com as
Normas Brasileiras aplicáveis. Sob nenhuma hipótese, remova ou modifique os elementos estruturais,
nem sequer abra vãos (ainda que pequenos) ou permita que terceiros o façam. Não é permitida
inclusive a abertura de rasgos para embutir tubulações ou eletrodutos, isso equivaleria a diminuir a
resistência projetada inicialmente, o que afetaria a estabilidade de toda a edificação.
No sistema de alvenaria de vedação, todas as cargas atuantes, ou seja, o peso próprio da estrutura e tudo
mais que a ela se agrega (o peso das lajes, vigas e pilares, além dos móveis, pessoas e quaisquer outros
objetos dentro dos apartamentos) são descarregados até a base da edificação pelos elementos em concreto
armado, e aí descarregados no solo através das fundações.
A segurança estrutural do edifício é proporcionada pelo projeto de fundações e de estruturas compatíveis
com as condições de peso próprio do edifício, cargas a serem impostas pelo uso (móveis, automóveis,
pessoas, etc.), cargas advindas do vento incidindo no edifício e com a natureza do solo em que o edifício
está apoiado. A remoção ou modificação de qualquer elemento estrutural (alvenarias/ lajes/ vigas/
pilares/ vergas/ contravergas) pode causar o colapso da estrutura e a ruína do edifício.
As lajes foram calculadas para suportar as cargas de uso conforme recomendação da norma ABNT NBR
6118 e estão indicadas em projeto específico de estrutura do condomínio. Portanto, para qualquer reforma
deverão ser consultados os projetos fornecidos pela Construtora - que estarão em posse do Síndico - e
também um engenheiro estrutural, que deverá formalizar por escrito esta autorização com emissão da
respectiva ART e a modificação terá de ser anexada aos projetos estruturais para consultas futuras.

As lajes foram calculadas para suportar cargas de até (NBR 6118):

Pavimento Tipo - 200 kg/m² carga acidental e 120 kg/m²de carga permanente;

Térreo e Garagens – 300 kg/m² carga acidental e 300 Kg/m² de carga permanente;

Cobertura da Torre – 300 kg/m² carga acidental e 300 Kg/m²de carga permanente.

Cuidados de uso:

• NÃO retirar, alterar seção ou efetuar furos de passagens de dutos ou tubulações em quaisquer
elementos estruturais para evitar danos à solidez e à segurança da edificação;

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Manual das Áreas Comuns
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• NÃO sobrecarregar as estruturas e paredes além dos limites previstos em projeto, sob o risco de gerar
fissuras ou comprometimento dos elementos estruturais e de vedação, como, por exemplo, troca de
uso dos ambientes, instalação de banheiras e colocação de vasos, estatuas e outros elementos
decorativos com carga excessiva;
• Antes de perfurar as vedações, consulte os projetos e detalhamentos contidos Manual do Proprietário
e/ou Manual das Áreas Comuns, evitando, deste modo, a perfuração de tubulações de água, energia
elétrica ou gás nelas embutidas;
• Recomenda-se não efetuar reformas sem a prévia consulta e acompanhamento de um responsável
técnico habilitado.
• Os materiais utilizados na estrutura, alvenaria e revestimento das paredes são de naturezas diversas,
possuindo diferentes coeficientes de resistência e dilatação térmica. Assim sendo, diante de variações
bruscas da temperatura ambiente, da acomodação natural da estrutura causada pela ocupação
gradativa do edifício, bem como quando submetidos a cargas específicas, podem se comportar de
forma diferente, o que eventualmente acarreta o aparecimento de fissuras localizadas no revestimento
das paredes, fato este que NÃO compromete de forma alguma a segurança da edificação.
• No caso de paredes internas, são consideradas aceitáveis e normais, as fissuras não perceptíveis a
distância de pelo menos 1 metro. Com relação às paredes externas, as eventuais fissuras que surgirem
e que não provoquem infiltração para o interior da edificação, serão consideradas aceitáveis e normais.
• Sempre que verificadas fissuras consideradas aceitáveis e normais deve-se realizar o tratamento das
mesmas com aplicação de massa flexível e tela, de forma a evitar que as movimentações estruturais
e térmicas ocasionem o aumento das aberturas.

Manutenção preventiva:

• Para o bom desempenho da estrutura durante sua vida útil é dever cumprir as seguintes orientações
quanto à Manutenção, sobretudo quanto a se evitar a corrosão das armaduras, devendo ser corrigida
a anomalia, tão logo verificada a sua manifestação patológica, para evitar uma deterioração maior do
elemento estrutural:
• Realize a manutenção periódica da impermeabilização nos trechos em que a estrutura está sujeita a
intempéries. As percolações de água pela estrutura podem degradar os seus elementos
comprometendo o seu desempenho e vida útil;
• Realiza a manutenção periódica da fachada de modo que os elementos estruturais não fiquem
expostos a intempéries. As percolações de água pela estrutura podem degradar os seus elementos
comprometendo o seu desempenho e vida útil;
• Evitar o acúmulo de água em locais onde não houve proteção adequada à estrutura, exemplos:
vazamentos, acúmulo de água sobre as lajes, acúmulo de água em fachadas entre outros;
• Realizar a manutenção periódica dos lugares com pouca ventilação e submetidos à umidade excessiva
e constante, como decks de piscinas, forro de saunas, pisos sobre terra;
• Não deverão ser utilizados na limpeza dos elementos estruturais produtos que contenham ácidos de
qualquer tipo em sua composição, pois eles atacam o concreto e suas armaduras, gerando problemas
ocultos que somente serão detectados em estágios avançados de deterioração.
• Recomenda-se que, visando atender a vida útil de projeto (VUP), contratar empresa especializada para
realizar inspeção da estrutura (em cinco anos de uso e depois conforme recomendação da primeira
inspeção) a fim de se detectar precocemente manifestações patológicas nos elementos estruturais
como, por exemplo: deformações excessivas, recalques, lixiviação, expansões, desagregações,
aberturas, lascado por impacto, armaduras aparentes e despassivação, manchas de umidade, perda
de elasticidade de juntas de dilatação, entre outros.
• Procure manter os ambientes bem ventilados. Nos períodos de inverno ou de chuva, pode ocorrer o
surgimento de mofo nas paredes, decorrente de condensação de água por deficiência de ventilação,
principalmente em ambientes fechados (armários, atrás de cortinas e forros de banheiro);
• Combata o mofo com produto químico específico e que não danifique os componentes do sistema de
vedação;

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• As áreas internas e a fachada da edificação devem ser pintadas conforme programa de gestão de
manutenção do condomínio, a fim de evitar envelhecimento, perda de brilho, descascamento e
eventuais fissuras que possam propiciar infiltrações.
• Após a entrega da edificação, sempre que for realizada uma repintura, deverá ser feito um tratamento
nas fissuras para recompor a estanqueidade do sistema.
• Para modificações elétricas, utilize-se de meios alternativos encontrados no mercado, tais como;
canaletas ou rodapés elétricos. Contrate um profissional habilitado, este lhe informará as soluções
técnicas, e forma de passagem das modificações, sem precisar fazer qualquer abertura nas paredes
estruturais.

Perda de garantia:

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:


• Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos estruturais ou de vedação com relação ao projeto
original;
• Se forem identificadas sobrecargas além dos limites normais de utilização previstos nas estruturas ou
vedações.
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas.

6.9. INSTALAÇÕES DE GÁS


Descrição do sistema:

É o conjunto de equipamentos e tubulações aparentes ou embutidos, destinados ao transporte, disposição


e/ou controle de fluxo de gás em uma edificação, executadas em obediência às normas da ABNT, normas
de prevenção a incêndio do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, e procedimentos da
concessionária para a utilização de gás combustível nos empreendimentos e construções em geral.
As instalações de gás foram projetadas e executadas de acordo com as normas ABNT NBR 13523 e ABNT
NBR 15526.
O gás é invisível, inflamável e de altíssimo grau de periculosidade, por isso ele é aditivado com cheiro
característico para facilitar a percepção de vazamentos.

Concessionária CONSIGAZ
Telefone de Contato (11) 4413-0696
Site http://www.consigaz.com.br/
Unidades Privativas – Shaft de Gás no Hall
Ambientes com pontos de gás
Social em Todos os Pavimentos
Tipo do gás GLP

Medição individualizada de gás


O projeto foi executado de modo que a medição do consumo de gás seja individual para cada unidade
privativa, portanto, as instalações de gás estão preparadas para instalação dos medidores para
individualização.

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Cuidados de uso:

Tubulações e componentes
• Não pendurar objetos em qualquer parte das instalações aparentes (tubulações pintadas na cor
amarela);
• Sempre que não houver utilização constante ou em caso de ausência superior a 3 dias, manter os
registros fechados;
• Nunca efetue teste em equipamento, tubulação ou medidor de gás utilizando fósforo, isqueiros ou
qualquer outro material inflamável ou emissor de chamas. É recomendado passar detergente nos
possíveis pontos de vazamento e caso saiam bolhas estará comprovadamente vazando.
• Não faça qualquer alteração na tubulação de gás;
• Em caso de vazamentos de gás que não possam ser eliminados com o fechamento de um registro de
gás, chamar a concessionária. Não acione interruptores, equipamentos elétricos, ou celulares. Abra
portas e janelas para ventilar e saia do local até a chegada dos responsáveis da concessionária;
• Respeitar os afastamentos indicados pela concessionária e pelos fabricantes dos equipamentos que
utilizam gás (fogão, aquecedor, fornos, entre outros);
• Ler com atenção os manuais que acompanham os equipamentos a gás;
• Verificar o prazo de validade da mangueira de ligação da tubulação ao eletrodoméstico e proceder
conforme indicado no manual;
• As ventilações permanentes existentes nos ambientes onde se localizam os pontos de gás são
exigências de segurança para o caso de vazamento e jamais podem ser obstruídas;
• Para execução de qualquer serviço de manutenção ou instalação de equipamentos a gás, contrate
empresas especializadas ou profissionais habilitados pela concessionária;
• Em nenhuma hipótese mantenha botijões de gás no interior dos apartamentos ou áreas comuns
improprias para esse fim no condomínio.

Espaços técnicos
• Nunca bloqueie os ambientes onde se situam os aparelhos a gás ou medidores, mantenha a ventilação
permanente e evite o acúmulo de gás, que pode provocar explosão;
• Não utilize o local como depósito. Não armazene produtos inflamáveis, pois podem gerar risco de
incêndio.

Manutenção preventiva:

• Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretrizes da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
• Verificar o funcionamento, limpeza e regulagem dos equipamentos de acordo com as recomendações
dos fabricantes e legislação vigente;
• Qualquer substituição de peças deverá ser realizada conforme especificado pela concessionária.

Perda de garantia:

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:


• Se constatada a instalação inadequada3 de equipamentos diferentes dos especificados em projeto.
Exemplo: instalar o sistema de acumulação no lugar do sistema de passagem e vice-versa;
• Se constatada que a pressão utilizada está fora da especificada em projeto;

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• Aplicação de peças não originais, inadequadas ou ainda adaptação de peças adicionais sem
autorização prévia do fabricante;
• Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulações que
prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento;
• Se forem trocados os equipamentos entregues.
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas.

6.10. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA


Descrição do sistema:

A iluminação de emergência é feita por blocos autônomos (luminária com bateria autônoma). Estes blocos
foram dispostos nas áreas comuns em geral, escadas de emergência, áreas de circulação dos halls,
ambientes sociais, etc. e serão acionados automaticamente na falta da energia elétrica. Eles acenderão
instantaneamente e poderão permanecer ligados por um período mínimo de 1 hora. Ao ser restabelecido o
fornecimento de energia os blocos desligarão automaticamente.

Especificações dos Blocos Autônomos


Fabricante: Elgin
Modelo: 30 leds

Cuidados de uso:

• Manter os blocos autônomos permanentemente conectados à energia elétrica para que o sistema de
iluminação de emergência seja acionado automaticamente no caso de interrupção da energia;
• Em caso de falha, trocar por luminárias da mesma potência e tensão originais;
• Não utilizar como depósito o local onde estão instalados os equipamentos, principalmente não
armazenar produtos inflamáveis que possam gerar risco de incêndio;
• Utilizar somente componentes que atendam aos critérios definidos na ABNT NBR 10898;
• Quando necessário substituir equipamentos faltantes.

Manutenção preventiva:

• O Sistema de iluminação de emergência da edificação necessita de um plano de manutenção


específico, que atenda às recomendações dos fabricantes e às diretrizes da ABNT NBR 5674, ABNT
NBR 10898 e normas específicas do sistema, quando houver;
• Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
• Recomenda-se verificar semanalmente o LED de funcionamento de carga de todo e qualquer tipo de
equipamento de iluminação.
Procedimentos de Manutenção de blocos autônomos
• Os blocos autônomos devem ser recarregados a cada quatro meses da seguinte forma:
1 - Desligar a energia do circuito que alimenta o bloco autônomo;
2 - Deixar o bloco autônomo ligado até o mesmo apagar;
3 - Colocar na posição recarga e deixar pelo período de 48 horas;
4 - Mudar a chave para a posição MAX ou MIN;
5 - Repetir essa operação a cada quatro meses.
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Periodicidade

A cada 1 mês: Responsável:

Fazer o teste de funcionamento do sistema por uma hora. Equipe de manutenção local

A cada 4 meses: Responsável:

Recarregar os blocos autônomos. Equipe de manutenção local

Perda de garantia:

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:


• Se for realizada qualquer mudança no sistema de instalação que altere suas características originais;
• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas.

6.11. PORTAS CORTA-FOGO


Descrição do sistema:

São elementos normalmente utilizados para o fechamento de aberturas em paredes corta-fogo, que isolam
a escada de emergência, antecâmaras, saídas de emergência, casa de máquinas etc. são utilizadas para
proteger as rotas de fuga em caso de emergência de incêndio.
São dotadas de ferragens especiais (dobradiças em aço, maçanetas de alavanca ou barras antipânico).
As portas são dotadas de fechamento automático, por meio de dispositivo incorporado à dobradiça.

Cuidados de uso:

• As portas corta-fogo devem permanecer sempre fechadas, com auxílio do dispositivo de fechamento
automático;
• Uma vez aberta a porta, para fechar basta soltá-la. Não é recomendado empurrá-la para seu
fechamento;
• É terminantemente proibida a utilização de calços, protetores anti-impacto ou outros obstáculos que
impeçam o livre fechamento da porta, podendo causar danos e comprometer a segurança dos
ocupantes do edifício;
• Não trancar as portas com cadeados ou trincos;
• É vedada a utilização de pregos, parafusos e abertura de orifícios na folha da porta, pois podem alterar
as suas características gerais, comprometendo o desempenho ao fogo e do sistema de pressurização
da escadaria;
• Quando for efetuada a repintura das portas, não pintar a placa de identificação do fabricante, selo da
ABNT, nem remover a placa luminescente;
• Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
• O conjunto dos componentes da porta corta-fogo não deve ser lavados com água ou qualquer produto
químico. A limpeza das superfícies pintadas deve ser feita com pano levemente umedecido em água
e pano seco para que a superfície fique seca;
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• No piso ao redor da porta não devem ser utilizados produtos químicos, como água sanitária,
removedores e produtos ácidos, pois são agressivos à pintura e, consequentemente, ao aço que
compõe o conjunto da porta.

Manutenção preventiva:

• Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes e as diretrizes da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
• Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
• Realizar a inspeção das portas periodicamente a fim de averiguar pontos deteriorados, desgastados
ou descascados. Caso seja constatado proceder com os reparos ou substituição para garantir o
prolongamento da vida útil e o bom funcionamento do sistema em caso de incêndio.

Periodicidade

A cada 1 mês: Responsável:

Inspecionar visualmente o fechamento das portas para garantir que esteja livre e, se Equipe de manutenção local
necessário, providenciar reparo, desobstrução ou remoção de objetos estranhos que ou empresa especializada.
dificultem o funcionamento.

Inspecionar o funcionamento das fechaduras, dobradiças, travas, alojadores de Equipe de manutenção local
trincos e batentes e, se necessário, providenciar o reparo. ou empresa especializada.

A cada 3 meses: Responsável:

Efetuar a lubrificação das dobradiças, fechaduras e maçanetas. Equipe de manutenção local

Inspecionar o fechamento automático das portas e, se necessário, providenciar Equipe de manutenção local
regulagem. ou empresa especializada

A cada 6 meses: Responsável:

Lubrificar, regular e ajustar o funcionamento as portas. Empresa especializada

Inspecionar os identificadores das portas e garantir que estejam legíveis. Empresa especializada

Inspecionar o desgaste das partes móveis e, se necessário substitua as peças Empresa especializada
defeituosas.

Inspecionar possíveis pontos de oxidação ou de desgaste e descascamento da Empresa especializada


pintura da porta e, se necessário, recomponha ou substitua a porta.

Perda de garantia:

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:


• Caso sejam realizadas mudanças em suas características originais;
• Deformações oriundas de golpes, que venham a danificar trincos, folhas de portas e batentes,
ocasionando ou não danos ao fechamento da porta como projetado e entregue.
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas.

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6.12. IMPERMEABILIZAÇÃO
Descrição do sistema:

São produtos com propriedades que impedem a passagem de água, umidade e vapores para as superfícies
adjacentes e cuja finalidade é proteger as construções contra a ação deletéria de fluídos ou vapores e da
umidade em ambientes denominados áreas molhadas, que por sua natureza de uso precisam apresentar
estanqueidade à água.
Segundo a ABNT NBR 15575 são consideradas áreas molhadas somente as áreas de serviço, dentro da
área do box do banheiro e as áreas externas sem coberturas. As áreas molháveis não são
impermeabilizadas e, portanto, o critério de estanqueidade não é aplicável. Nessas áreas os ralos têm a
função apenas de facilitar o escoamento de água caso ocorra algum acidente hidráulico (vazamento,
transbordamento, entupimento da pia) para evitar inundações. Esse mesmo conceito é empregado para
todos os ambientes internos que contém ralo. Recomenda-se que essas áreas sejam higienizadas apenas
com germicida aplicado com pano umedecido para evitar infiltração no andar subsequente.
Sobre a ausência de caimentos nessas áreas molháveis, como são ralos de segurança para um uso
acidental e não habitual, dispensam a necessidade de caimento em detrimento do conforto da utilização dos
ambientes: conforto ao caminhar, nivelamento de equipamentos, nivelamento nos vasos sanitários, bem
como portas, baquetes de granito e mobílias que porventura serão colocadas nos ambientes.
Manta asfáltica
As mantas asfálticas configuram sistema de impermeabilização flexível. Fabricada em rolos é disposta e
aderida sobre os substratos, é composta basicamente de asfalto por isso possuem a cor preta.
O sistema de impermeabilização em manta asfáltica foi aplicado em toda a área externa e descoberta da
Cobertura, Barrilete e Piscina.
Argamassa elastomérica com fibras
A argamassa elastomérica com fibras configura um sistema de impermeabilização rígida, é aplicada no
substrato através de pintura e possui coloração acinzentada, assemelha-se muitas vezes à pasta de cimento
simples.
O sistema de impermeabilização em argamassa elastomérica foi aplicado na Área Gourmet, Bar, W.C e
W.C. PNE no 13º pavimento, nos Banheiros, Cozinha, A.S. e Varandas das unidades privativas.
Cimento polimérico
O cimento polimérico configura um sistema de impermeabilização rígida, é aplicada no substrato através de
pintura e possui coloração acinzentada, assemelha-se muitas vezes à pasta de cimento simples.
O sistema de impermeabilização em cimento polimérico foi aplicado no reservatório superior.

Cuidados de uso:

• Não alterar o paisagismo com plantas que possuam raízes agressivas, que podem danificar a
impermeabilização;
• Nas jardineiras, deverá ser mantido o nível de terra em, no mínimo, 10 cm abaixo da borda para evitar
infiltrações;
• Tomar os devidos cuidados com o uso de ferramentas, como picaretas e enxadões, nos serviços de
plantio e manutenção dos jardins, a fim de evitar danos à camada de proteção mecânica existente.
• Não permitir a fixação de antenas, postes de iluminação ou outros equipamentos, por meio de fixação
com buchas, parafusos, pregos ou chumbadores sobre lajes impermeabilizadas. É recomendado o uso
de base de concreto sobre a camada de proteção da impermeabilização, sem a necessidade de
remoção ou causa de danos.

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• Não quebre o piso e/ou rodapé das áreas impermeabilizadas, para não prejudicar o sistema e a
estanqueidade do ambiente;
• Nas áreas sem impermeabilização, é vedada a lavagem dos mesmos. Para a higienização destas
áreas devem-se usar panos ou outros materiais umedecidos em produtos não agressivos aos
acabamentos;
• Não usar ácidos, soda cáustica ou detergente a base de cloro na limpeza dos pisos e azulejos, que
pelo seu alto poder de corrosão, tendem a eliminar os rejuntamentos dos materiais, podendo provocar
infiltrações generalizadas;
• Não esfregar vassouras de piaçava ou nylon, porque também podem danificar o rejuntamento;
• Não fincar, cravar ou fixar peças ou chumbadores nos pisos impermeabilizados;
• O sistema de impermeabilização encontra-se logo abaixo do revestimento final, sujeito a perda da
garantia e danos no caso de obras (troca de pisos, azulejos, ou “baguetes”, remoção ou mudanças de
paredes e qualquer tipo de furação). Ao realizar obras nessas áreas, recorrer a uma empresa
especializada;
• Na instalação do box dos banheiros e da porta entre a cozinha e a área de serviço, não se deve furar
o piso existente, os mesmos deverão ser fixados com buchas nas paredes laterais a uma altura mínima
de 20 centímetros do piso (dentro do box respeitar o mínimo de 40 centímetros acima do piso). Caso
seja necessária a colocação de alguma peça no piso, está deverá ser fixada com silicone estrutural;
• Caso haja algum entupimento de ralo, tomar cuidado ao desentupi-lo, para que o mesmo não seja
danificado, possibilitando assim a passagem de água por sob a membrana impermeabilizante;
• Inspecionar periodicamente os rejuntamentos dos pisos, paredes, soleiras, ralos e peças sanitárias,
pois, através das falhas nos mesmos, poderá ocorrer infiltração de água. Efetuar sua substituição ou
complemento sempre que necessário;
• Caso haja danos à impermeabilização, não executar os reparos com materiais e sistemas diferentes
do aplicado originalmente, pois a incompatibilidade pode comprometer o bom desempenho do sistema;
• Numa eventual substituição do piso das áreas impermeabilizadas, fatalmente o sistema impermeável
será atingido e danificado. Antes de qualquer outra atividade, este deverá ser reconstituído e testado.
A não observância deste cuidado poderá acarretar vazamentos no andar imediatamente abaixo;
• Alterações que possam envolver a impermeabilização deverão ser avaliadas por profissional
especializado. A remoção ou inclusão de paredes, retirada de pisos, entre outros serviços poderão
provocar, eventualmente, o aparecimento de fissuras, infiltrações e/ou outros danos nos apartamentos
contíguos, acima ou abaixo. Os serviços serão de responsabilidade integral de quem executar a
reforma, que responderá, inclusive, pelos danos que causar nos imóveis vizinhos.
• Tenha o hábito de passar um pano úmido no piso regularmente, isso garantirá a conservação da
cerâmica e a perfeita utilização do imóvel;
• Manter os ralos, grelhas e extravasores nas áreas descobertas sempre limpos;
• Lavar os reservatórios somente com produtos químicos adequados e recomendados, conforme o tipo
de impermeabilização adotado. Não utilizar máquinas de alta pressão, produtos que contenham ácidos
nem ferramentas como espátula, escova de aço ou qualquer tipo de material pontiagudo. É
recomendável que está lavagem seja feita por empresa especializada;
• A escadaria e halls não são áreas impermeabilizadas, portanto a limpeza deve ser realizada com pano
úmido.

Manutenção preventiva:

• No caso de danos à impermeabilização, não executar reparos com materiais e sistemas diferentes ao
aplicado originalmente, pois a incompatibilidade poderá comprometer o desempenho do sistema;
• No caso de danos à impermeabilização, efetuar reparo com empresa especializada.

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Periodicidade

A cada 1 ano: Responsável:

Verificar a integridade e reconstruir os rejuntamentos dos pisos, paredes, peitoris, Empresa capacitada ou
soleiras, ralos, peças sanitárias, grelhas de ventilação, pingadeiras e de outros Empresa especializada
elementos internos e externos.
Verificar a integridade dos sistemas de impermeabilização e reconstituir a proteção Empresa capacitada ou
mecânica, os sinais de infiltração ou falhas da impermeabilização exposta. Empresa especializada

Perda de garantia:

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:


• Reparo e/ou manutenção executados por empresas não especializadas;
• Danos ao sistema decorrentes de instalação de equipamentos ou reformas em geral;
• Produtos e equipamentos inadequados para limpeza dos reservatórios ou regiões que possuam
tratamento impermeabilizante;
• Danos causados por perfuração das áreas impermeabilizadas;
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções preventivas
necessárias;
• Troca de equipamentos, instalações hidráulicas ou elétricas que venham interferir na
impermeabilização;
• Qualquer modificação ou troca de piso, contrapiso ou revestimento cerâmico.
• Se não for realizada a manutenção preventiva prescrita.
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas.

6.13. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


Descrição do sistema:

Sistema destinado a distribuir a energia elétrica de forma segura e controlada na edificação, conforme
projeto específico elaborado dentro de padrões descritos em normas técnicas brasileiras (ABNT) e aprovado
por concessionária local.
As instalações elétricas das edificações habitacionais foram projetadas de acordo com a ABNT NBR 5410
e Normas Brasileiras aplicáveis e da concessionária de serviço público responsável.
Concessionária Neoenergia Elektro
Telefone de Contato 0800 701 0102
Site www.neoenergiaelektro.com.br
Voltagem das tomadas em geral 127V
Voltagem dos pontos de iluminação 127V
Voltagem de tomadas específicas 220V

Os principais componentes das instalações do empreendimento são:


Quadros de distribuição dos circuitos elétricos
No lado interno de cada quadro, está a relação dos circuitos e o campo de atuação de cada um.

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Como medida de proteção coletiva, os quadros de distribuição possuem dispositivos de desenergização


elétrica do mesmo e de todos os pontos que eles atendem, conforme estabelece a NR 10 do Ministério do
Trabalho. Além destes dispositivos, encontram-se instalados barreira termoplástica, isolação das partes
vivas dos pentes energizados, seccionamento automático no caso de curto-circuito, choques elétricos e fuga
de corrente, bloqueio do religamento automático e aterramento das instalações elétricas.
Os quadros foram projetados e rigorosamente executados dentro das normas de segurança, não podendo
ter seus dispositivos trocados ou alterados por outros de capacidades diferentes, portanto não remova as
proteções acima dos quadros elétricos, pois além de colocar em perigo os usuários, consistirá em perda de
garantia sobre o mesmo.
Tomadas e interruptores
Estão localizados de acordo com o projeto executivo de instalações elétricas. A quantidade e localização
das tomadas foram previstas, tendo em vista sua utilização lógica e racional, impedindo assim, sobrecargas
que possam prejudicar as instalações elétricas.
Tomadas instaladas conforme modelo atual no Brasil, seguindo os padrões estabelecidos pela NBR 14136.
Os plugues de três pinos são utilizados em aparelhos que necessitam de aterramento (como: ar-
condicionado, refrigeradores, computadores, etc.), uma vez que o terceiro pino realiza a ligação com o fio
terra, evitando que o consumidor sofra um choque elétrico ao ligar aparelhos que estejam em curto-circuito.
As tomadas possuem formato em poço para dificultar o contato do dedo com a corrente elétrica e impedir
que seja inserido somente um pino do plugue, evitando o contato acidental do usuário.
As tomadas comuns apresentam tensão de 127 v.
Aparelhos elétricos
Lembre-se que as instalações elétricas foram dimensionadas para uso dos aparelhos instalados ou previstos
em projeto e para eletrodomésticos usados comumente edifícios residenciais. Ao adquirir um aparelho
elétrico, verifique se o local escolhido para a sua instalação foi previsto em projeto, de modo que o
funcionamento ocorra nas condições exigidas pelo fabricante.
Circuitos
O conjunto de tomadas de energia, pontos de iluminação, tomadas especiais e interruptores, cuja enfiação
encontra-se interligada. É sempre importante verificar se a carga do aparelho a ser instalado não
sobrecarregará a capacidade de carga elétrica da tomada e da instalação do circuito (disjuntor). Esta
informação está contida no diagrama do quadro elétrico, consulte os Projetos. Evite utilizar benjamins, pois
eles normalmente provocam sobrecarga no circuito.
Sensores de Presença
Os sensores de presença são equipamentos eletrônicos que acendem a lâmpada de um ambiente pela
identificação da presença de uma pessoa no local. A lâmpada apaga-se depois tempo específico e isso
permite economia de energia ao condomínio.

Especificações das Luminárias das Áreas Comuns

• Cobertura (14º Pavimento)


Modelo: Losch
Fabricante: Opus

• Hall do Elevador / Circulação (13º Pavimento, Pavimentos Tipo e Térreo)


Modelo: Losch
Fabricante: Opus

• Salões (13º Pavimento)


Modelo: Losch
Fabricante: Opus

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• Área Externa / Estacionamento (Térreo)


Modelo: Losch
Fabricante: Opus

Cuidados de uso:

Quadro de luz e força


• Não alterar as especificações dos disjuntores (diferencial, principal ou secundário) localizados nos
quadros de distribuição das edificações, pois estes estão dimensionados em conformidade com a
capacidade dos circuitos e aderentes às normas brasileiras e possuem a função de proteger os
circuitos de sobrecarga elétrica;
• Não executar furos nas proximidades dos quadros de distribuição;
• Em caso de sobrecarga momentânea, o disjuntor do circuito atingido se desligará automaticamente.
Neste caso, religar o componente. Caso volte a desligar, significa sobrecarga contínua ou curto-circuito,
o que torna necessário solicitar análise de profissional habilitado;
• Não ligar aparelhos diretamente nos quadros ou sem a proteção dos disjuntores.
• Sempre que houver limpeza, reaperto ou manutenção das instalações elétricas ou mesmo uma simples
troca de lâmpadas, desligue o disjuntor correspondente ao circuito ou, na dúvida, desligue a chave
geral.
Circuitos, tomadas e iluminação
• Verificar a carga dos aparelhos a serem instalados e não utilizar benjamins (dispositivos que
possibilitam a ligação de vários aparelhos em uma tomada) ou extensões com várias tomadas, a fim
de evitar sobrecarga da capacidade do circuito que alimenta a tomada e garantir o seu funcionamento
nas condições especificadas pelos fabricantes e previstas no projeto da edificação.
• Utilizar proteção individual como, por exemplo, nobreaks e filtros de linha em equipamentos eletrônicos
mais sensíveis, como computadores, home theater, central de telefone, entre outros;
• As instalações de equipamentos, luminárias ou similares deverão ser executadas por empresa
capacitada, observando-se aterramento, tensão (voltagem), bitola e qualidade dos fios, além de
isolamentos, tomadas e plugues a serem empregados;
• Sempre verificar a tensão (127 ou 220 V) e corrente máxima admissível (quando não especificado
considerar 10 A) da tomada antes de utilizá-la;
• Não ligar aparelhos de voltagem diferente das especificadas nas tomadas;
• As luminárias instaladas em forros de banheiros deverão possuir grau de proteção mínimo IP-X3 e
classe 2 de isolamento;
• Manutenções devem ser executadas com os circuitos não energizados (disjuntores desligados) e por
profissional habilitado ou capacitado, dependendo da complexidade;
• Sempre que for executada manutenção nas instalações, como troca de lâmpadas, limpeza e reaperto
dos componentes, desligar os disjuntores correspondentes.
Geral
• Em caso de incêndio, desligue o disjuntor geral do quadro de distribuição;
• Só instalar lâmpadas compatíveis com a tensão do projeto (no caso dos circuitos de 110 volts, utilizar
preferencialmente lâmpadas de 127 volts, a fim de prolongar a vida útil das mesmas);
• Não colocar líquidos ao contato dos componentes elétricos do sistema;
• Os cabos alimentadores, que saem dos painéis de medição e vão até o quadro elétrico, não poderão
possuir derivação de suprimento de energia;
• Somente profissionais habilitados deverão ter acesso às instalações, equipamentos e áreas técnicas
de eletricidade, evitando curto-circuito, choque, risco à vida e outros acidentes;
• Especial atenção deve ser dada às condições relativas às cargas elétricas previstas em projeto que
não podem ser extrapoladas pela instalação de novos pontos de iluminação e/ou tomadas para
equipamentos.
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• Em caso de pane ou qualquer ocorrência na subestação (caso haja na edificação), deverá ser
contatada a concessionária imediatamente;
• Só permitir o acesso às dependências do centro de medição de energia a profissionais habilitados ou
agentes credenciados da companhia concessionária de energia elétrica;
• Somente profissionais habilitados deverão ter acesso às instalações, equipamentos e áreas técnicas
de eletricidade, evitando curto-circuito, choque, risco à vida etc.;
• Manter os quadros, áreas técnicas e shafts limpos e desobstruídos, para garantir a manutenibilidade e
a segurança do sistema e da equipe de manutenção muito menos armazene produtos inflamáveis que
possam gerar risco de incêndio;
• Não pendurar objetos nas instalações aparentes;
• Efetuar limpeza nas partes externas das instalações elétricas (espelho, tampas de quadros etc.)
somente com pano seco;
• A iluminação indireta feita com lâmpadas tende a manchar a superfície do forro de gesso, caso esteja
muito próxima. Portanto, são necessárias limpezas ou pinturas constantes neste local;
• Luminárias utilizadas em áreas descobertas ou externas com umidade excessiva podem ter seu tempo
de vida diminuído, necessitando de manutenções frequentes, como, por exemplo, vedações e
isolamentos.
• Utilizar somente equipamentos com resistências blindadas, pois os quadros possuem interruptor DR
(Diferencial Residual), que têm função de medir as correntes que entram e saem do circuito elétrico e,
havendo eventual fuga de corrente, como no caso de choque elétrico, o componente automaticamente
se desliga. Sua função principal é proteger as pessoas que utilizam a energia elétrica.
Informações adicionais
• Quando instaladas nas escadarias os interruptores com sensores de presença nunca devem ser
travados após o seu acionamento, pois podem queimar quando mantidos acesas por muito tempo;
• As luminárias externas em geral devem ser cuidadas para que as partes metálicas não oxidem.
Havendo oxidação, deverão ser tratados ou substituídos.
• Não ligue novos pontos de consumo nos disjuntores existentes e não permita que pessoas não
habilitadas manuseiem as instalações elétricas.

Manutenção preventiva:

• Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
• Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
• A manutenção preventiva das instalações elétricas deve ser executada com os circuitos
desenergizados (disjuntores desligados);
• Após os procedimentos de manutenção nas caixas de passagem externas recompor a vedação ao
tampar para impedir a entrada de água, sujeira, animais ou vegetação.
• Após os procedimentos de manutenção nas luminárias recolocar os acabamentos, grades de proteção
e carenagens de vedação para garantir um melhor desempenho do sistema.
• Após a manutenção das luminárias, garantir a correta fixação para impedir a queda acidental.
• Após os procedimentos de manutenção nos pontos elétricos instalar os espelhos e acabamentos dos
quadros para prevenir acidentes com as partes vivas dos fios.
• Após a manutenção nos cabos elétricos as emendas devem ser isoladas de forma a não deixar exposta
nenhuma parte que ofereça risco de choque.
• Após a manutenção dos quadros, garantir que todas as partes metálicas estejam equipotencializadas
ao sistema de aterramento.

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Manual das Áreas Comuns
Edifício Residencial Ideale

• Inspecionar periodicamente componentes elétricos externos (luminárias, refletores, tomadas, quadros,


eletrodutos, entre outros) averiguando sua estanqueidade para que não comprometa todo o sistema.
• Após a manutenção nos shafts revisar e se necessário restaurar a selagem corta-fogo do piso.
• Inspecionar periodicamente o funcionamento das luminárias, substituindo sempre que necessário, as
lâmpadas queimadas.
Periodicidade

A cada 6 meses: Responsável:

Testar os disjuntores DR apertando o botão localizado no próprio aparelho. Ao Equipe de manutenção local
apertar o botão, a energia será interrompida. Caso isso não ocorra trocar o DR. ou Empresa capacitada

A cada 1 ano: Responsável:

Rever o isolamento das emendas de fios e, no caso de problemas, providenciar as Empresa especializada
correções.

Verificar e, se necessário, reapertar as conexões do quadro de distribuição. Empresa especializada

Verificar o estado dos contatos elétricos. Coso possua desgaste, substitua as peças Empresa especializada
(tomadas, interruptores, pontos de luz e outros).

A cada 2 anos: Responsável:

Reapertar todas as conexões (tomadas, interruptores, pontos de luz e outros). Empresa especializada

Perda de garantia:

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:


• Se evidenciado qualquer mudança no sistema de instalação que altere suas características originais;
• Se evidenciado a substituição de disjuntores por outros de capacidade diferente, especialmente de
maior amperagem;
• Se evidenciado o rompimento do lacre de segurança instalado nos quadros de luz;
• Se evidenciado o uso de eletrodomésticos que não atendam à normalização vigente (antigos),
chuveiros ou outros equipamentos elétricos sem blindagem, os quais ocasionem o desarme dos
disjuntores;
• Se evidenciado sobrecarga nos circuitos, por causa da ligação de vários equipamentos no mesmo
circuito;
• Se evidenciada a não utilização de proteção individual para equipamentos sensíveis;
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas.

6.14. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS


Descrição do sistema:

Conjunto de tubulações, conexões, válvulas, reservatórios, medidores eletromecânicos, peças de utilização,


equipamentos e outros componentes destinados a conduzir água fria e água quente potável da fonte de
abastecimento aos pontos de utilização.
A instalação hidráulica da edificação foi projetada de acordo com as Normas Brasileiras aplicáveis e da
concessionária de serviço público responsável.
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Abastecimento de água fria


Após a passagem pelo medidor de consumo do empreendimento (hidrômetro) a água fria é conduzida aos
reservatórios inferiores, localizados no Térreo. A partir daí, é bombeada para os reservatórios superiores
por um conjunto eletrobomba.
Reservatórios Inferiores de Água
Os reservatórios inferiores são compostos por 02 (duas) unidades em polietileno com capacidade de
20.000L no Térreo. O acesso aos reservatórios inferiores se dá pelo estacionamento do Térreo. As
tubulações e os registros para controle e manutenção do abastecimento do reservatório (entrada), recalque
(saída), extravasão e limpeza foram posicionados conforme as diretrizes de projeto. As tubulações de
extravasão (ladrão) dos reservatórios inferiores foram direcionadas para o piso, funcionando como aviso
em caso de desregulagem do sistema de abastecimento de água, a fim de evitar o desperdício. O nível de
água do reservatório inferior é mantido através sistema eletromecânico. Foi instalado um aviso de
transbordamento do reservatório superior na portaria em caso de desregulagem do sistema de
abastecimento de água, a fim de evitar o desperdício. Os registros foram identificados conforme as
diretrizes da NBR 6493
Reservatórios Superiores de Água
Os reservatórios superiores são compostos por 02 (duas) unidades em concreto armado com capacidade
de 63,89 m³. Nos reservatórios superiores as tubulações e os registros para controle e manutenção do
abastecimento do reservatório (entrada), recalque (saída), extravasão e limpeza foram posicionados
conforme as diretrizes de projeto. As tubulações de extravasão (ladrão) dos reservatórios superiores foram
instaladas na cobertura para funcionar como aviso em caso de desregulagem do sistema de abastecimento
de água, a fim de evitar o desperdício. O nível de água dos reservatórios superiores é mantido através de
um sistema eletromecânico.
Distribuição geral de água fria (prumadas coletivas)
A distribuição de água fria entre os pavimentos ocorre com pressão mínima estabelecida por norma em 1,5
mca, sendo a pressão adotada de 10 mca.
Bombas – Recalque / Pressurização
Foram instaladas bombas de recalque e pressurização.

As especificações técnicas dos equipamentos, bombas de recalque, chaves de boia e


tubulações instaladas nos barriletes e áreas técnicas estão descritas no manual técnico de
instalações elétricas e hidráulicas, entregue em documento a parte do manual das áreas
comuns.

Concessionária
SAAE
Telefone de Contato (11)4414 - 3500

Site www.saaeatibaia.com.br

Localização do medidor No cavalete de entrada

Distribuição interna nas unidades e áreas comuns


As instalações hidráulicas internas das unidades foram executadas com tubulação de PVC para água fria e
esgoto, distribuídos conforme detalhamento do projeto. Sob a laje, sancas e entre forros de alguns
ambientes podem passar tubulações hidráulicas.
Outros Componentes
Registros de gaveta e de esfera: fecham os abastecimentos de água das dependências para reparos nas
redes de distribuições internas. Localizam-se próximos às peças que abastecem. Consulte os projetos

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específicos para localizá-los e as suas respectivas áreas de atuações. Estes devem sempre estar totalmente
aberto ou totalmente fechado, outra posição pode comprometer a sua vida útil.
Coleta de esgoto
Conjunto de tubulações, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros componentes destinados
a conduzir águas não potáveis dos pontos de captação da edificação ao ponto destinado pela concessionária
de serviço público ou ponto de tratamento da mesma. As instalações foram executadas de acordo com as
normas da ABNT e da concessionária de serviço público responsável.
O esgoto tem origem nos pontos de utilização (vasos sanitários, pias, lavatórios, ralos etc.). Os ramais que
recebem as águas ou detritos desses aparelhos são conectados para a instalação primária na prumada. As
prumadas recolhem as águas residuais de vários pontos do edifício e as levam, por gravidade, seguem para
a rede coletora interna.
As tubulações que coletam os detritos e a água são ventiladas, em lugares determinados em projeto
específico conforme NBR 8160, através de outros tubos, chamados de rede de ventilação. A tubulação da
rede de ventilação deve receber os mesmos cuidados das demais, pois é tão importante quanto qualquer
outra.
Os ralos sifonados mantêm um nível d´água mínimo de 5 cm durante o uso normal, no entanto a ocorrência
de dias secos, bem como a falta de utilização, pode fazer esta água secar e com isso o refluxo de odores
do esgoto. Neste caso, basta encher o ralo com 1 litro d´água.
Águas Pluviais
Os ramais de tubulação destinados a coletar as águas de chuva, seguem até as tubulações de prumadas
de águas pluviais, que as transportam através dos andares, chegando até a caixa de areia, localizado no
Térreo, onde são destinadas para captação pública da prefeitura.

Cuidados de uso:

Equipamentos
• Sempre antes de qualquer intervenção nas instalações hidráulicas, consulte as plantas e elevações
contidas no anexo deste manual.
• Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
• Em caso de substituição ou instalação de torneiras, lavatórios, bacias e chuveiros, o registro que
abastece aquele ponto deve ser fechado. Tomar o cuidado de não o abrir até a recolocação da peça,
a fim de evitar vazamentos. Atentar-se ao excesso de aperto nas conexões, a fim de evitar danos aos
componentes.
• Quando for necessário realizar a substituição dos metais sanitários ou de algum componente, deve-
se, sempre que possível realizar a substituição por outra da mesma marca e linha para evitar problemas
de instalação ou de funcionamento.
• Caso seja necessário trocar por um produto diferente, é importante verificar se as condições de
instalação do novo produto são as mesmas do produto a ser substituído e também se as dimensões
são compatíveis.
• Manter os registros gerais das áreas molhadas fechados quando da ausência do imóvel por longos
períodos ou se não estiverem sendo utilizados.
• Não usar esponja do lado abrasivo, palha de aço e produtos que causam atritos na limpeza de metais
sanitários, ralos das pias e lavatórios, louças e cubas de aço inox em pias, dando preferência ao uso
de água e sabão neutro e pano macio;
• Realizar a limpeza do arejador ou concentrador de jato caso haja acúmulo de impurezas na torneira, o
que pode ser notado pela redução da vazão de água;
• A falta de uso dos mecanismos de descarga pode acarretar ressecamento de alguns componentes e
acúmulo de sujeira, causando vazamentos ou mau funcionamento. Caso estes problemas sejam
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Manual das Áreas Comuns
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detectados, é indicado que seja realizada uma revisão por profissional habilitado, que poderá realizar
as devidas trocas que se façam necessárias;
• Nunca obstrua as aberturas fixas para ventilação dos ambientes, a falta de circulação de ar ou a
concentração de umidade pode ocasionar deterioração precoce dos componentes e proliferação de
mofo.
• Acima de tudo, devem ser seguidas as instruções específicas informadas no manual do fabricante de
cada produto;
• Não puxar as bombas submersas pelo cabo de força, para evitar desconectá-lo do motor;
• Ao instalar máquinas de lavar roupas, secadoras, tomar cuidado para não danificar as conexões
internas;
Tubulações
• Importante! No momento da colocação do box nos banheiros do seu apartamento, metais sanitários
de apoio (porta papel, toalheiros, saboneteiras), gabinetes das pias ou armários de cozinha, atente
para os desenhos e esquemas de cada parede hidráulica para que não sejam danificadas;
• Nunca despejar gordura ou resíduo sólido nos ralos de pias ou lavatórios. Jogue-os diretamente no lixo
ou nos postos de coleta seletiva;
• Não deixar de usar a grelha de proteção que acompanha a cuba da pia de cozinha/varanda;
• Não utilizar hastes, água quente, ácidos ou similares para eventual desobstrução do esgoto;
• Não jogue quaisquer objetos nos vasos sanitários e ralos que possam causar entupimentos, tais como:
absorventes higiênicos, folhas de papel, cotonetes, cabelos, fio dental, etc.;
• Todos os ralos possuem grelhas de proteção, para evitar que detritos maiores caiam em seu interior,
ocasionando entupimentos. Evite deixar os ralos sem estas grelhas de proteção;
• Mantenha vedado o ponto de esgotamento de água da máquina de lavar junto à parede, utilizando
acessórios próprios;
• Verifique a vedação dos registros de gaveta e esfera periodicamente, evitando vazamentos;
• Inspecione as saídas de ventilação de esgoto para garantir que a tubulação esteja com terminal tipo
chaminé, tê ou outro dispositivo que impeça a entrada das águas pluviais diretamente ao tubo de
ventilação ou sua obstrução.
• Não obstruir o “ladrão” ou tubulações do sistema de aviso;
Manutenção preventiva:

• Em caso de necessidade de substituição, somente utilizar peças originais ou com desempenho de


características comprovadamente equivalente;
• Ao se realizar reparos, modificações e/ou novas instalações de quaisquer tipos de sistema que
apresente tubulações expostas, os trechos/tubulações novos devem ser pintados com a finalidade de
identificação conforme exigências da norma ABNT NBR 6493.
• É necessária a contratação de empresa especializada para a manutenção preventiva periódica dos
equipamentos e dispositivos (bombas e automação do sistema, filtros, entre outros) que compõem o
sistema de abastecimento de água potável, além da verificação diária das condições de funcionamento
do sistema conforme as determinações do projeto específico. Essa manutenção também deve ser
realizada sempre após a lavagem dos reservatórios de água;
• É necessária a contratação de empresa especializada para a manutenção preventiva periódica do
sistema de aquecimento de água incluindo os equipamentos e acessórios que o compõem, além da
verificação diária das condições de funcionamento do sistema conforme as determinações do projeto
específico;
• Em caso de necessidade, substitua apenas o acabamento do registro (pelo mesmo modelo ou por
outro do mesmo fabricante), evitando assim a troca da base do registro;
• Caso as ligações flexíveis (rabichos), que conectam as instalações hidráulicas às louças e metais forem
danificados, causando vazamentos, substitua-as tomando o cuidado de fechar o registro geral de água
antes da troca;
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Manual das Áreas Comuns
Edifício Residencial Ideale

• Em manutenções realizadas pela assistência técnica, será utilizado o material padrão do


empreendimento, a não ser que seja fornecido o material diferenciado, desde que aprovado
previamente pela equipe de assistência técnica.
• Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalentes;
• Limpe periodicamente os ralos e sifões das louças, tanques, lavatórios e pias do seu imóvel, retirando
todo e qualquer material causador de entupimento (piaçava, panos, fósforos, cabelos, etc.) e jogando
água a fim de se manter o fecho hídrico nos ralos sifonados evitando assim o mau cheiro proveniente
da rede de esgoto;
• Limpe periodicamente os arejadores (bicos removíveis) das torneiras, pois é comum o acúmulo de
resíduos provenientes da própria tubulação e rede pública;
• Após realização da manutenção nos componentes, conferir a correta vedação e fixação dos mesmos.
• Inspecionar periodicamente as áreas técnicas, shafts e tubulações expostas de hidráulica garantindo
que não há vazamento nos componentes, caso seja constatado vazamento, providenciar reparos
imediatos.
• Quando necessário, realizar a substituição de componentes desgastados, oxidados ou deteriorados
que atingiram o limite de sua vida útil.
• Manter os registros de gaveta ou de esfera completamente aberto ou completamente fechado, pois o
uso prolongado em qualquer outra posição pode degradar seus componentes.
• Eventualmente, abrir as torneiras das pias e lavatórios para circulação de água nos sifões, a ausência
de uso ocasiona o ressecamento e possível vazamento dos mesmos.
Instalação de água não potável
• As instalações hidráulicas – água não potável (esgoto, águas pluviais, águas servidas e reuso),
necessitam de um plano de manutenção específico, que atenda às recomendações dos fabricantes,
às diretivas da ABNT NBR 5674 e às normas específicas do sistema;
• Não puxar as bombas submersas pelo cabo de força, para evitar desconectá-lo do motor;
• É necessária a verificação e limpeza mensal dos desvios das prumadas da rede coletora a fim de evitar
o retorno de água não potável nos pontos de escoamento;
• É necessária a limpeza trimestral das caixas e dos reservatórios de águas pluviais, esgoto e águas
servidas. Também deve ser feita a manutenção anual do revestimento impermeável desses
reservatórios.
• Em caso de necessidade de substituição, somente utilizar peças originais ou com desempenho de
características comprovadamente equivalente;
• As bombas devem ser inspecionadas diariamente, verificando-se o pleno funcionamento e a pressão
de saída, evitando que as instalações venham a ser submetidas a pressões acima das previstas em
projeto, o que prejudica o seu desempenho e acarreta a perda de garantia sobre as instalações;
Limpeza das caixas d’água
• Recomenda-se que a limpeza seja feita por célula de reservatório visando não interromper o
abastecimento de água no Condomínio;
• Procure escolher uma época do ano que não haja problemas de abastecimento de água pela
concessionária;
• Antes de iniciar o serviço deve-se fechar o registro de entrada de água na célula do reservatório e
esvaziá-lo pelo consumo;
• Após a manutenção nos reservatórios travar as tampas ou alçapões com parafusos ou cadeados para
evitar a contaminação da água.
• Atualmente, intercalando seis meses com a limpeza, deve-se controlar a qualidade da água. Algumas
repartições governamentais fazem gratuitamente o exame de água no prédio, entretanto, a falta de
cuidados especiais com reservatórios e encanamentos, anula os trabalhos de controle da potabilidade
de água feito pelos órgãos de vigilância sanitária. Assim é necessária a manutenção e a limpeza
periódica da caixa d’água e respectivos encanamentos.

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Manual das Áreas Comuns
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• A limpeza dos reservatórios deverá ser efetuada por empresa especializada com registro na Secretaria
de Saúde do Estado, exigindo-se o atestado de potabilidade, conforme exigência do órgão fiscalizador.
Quando ocorrerem indícios de contaminação ou problemas no fornecimento de água potável da rede
pública, deve-se refazer a limpeza imediatamente.
Aparelhos em aço inox
• A limpeza deve ser feita com água, detergentes neutros, em água morna, aplicados com um pano
macio ou uma esponja de nylon macia. Depois basta enxaguar com bastante água, preferencialmente
morna, e secar com um pano macio. A secagem é importante para evitar o aparecimento de manchas
na superfície do produto e periodicamente podem ser polidos com polidores específicos;
• Para preservar as características do aço inox, deve-se evitar o uso de ácidos e produtos químicos, tais
como, ácido muriático, removedores de tintas e similares, os quais danificam a superfície do aço inox
e, portanto, devem ser evitados. Saponáceos abrasivos não devem ser utilizados mesmo em casos
extremos, pois podem prejudicar a superfície do aço inox.

Periodicidade

A cada 1 semana: Responsável:

Limpar as superfícies externas dos metais sanitários com pano macio, água e sabão Equipe de manutenção local
neutro.
Verificar o nível dos reservatórios, o funcionamento das torneiras de boia e a chave Equipe de manutenção local
de boia para controle de nível.
Em épocas de chuvas intensas, verificar e limpar o sistema de águas pluviais (ralos,
grelhas, calhas, caixas de areia, etc.). Equipe de manutenção local

A cada 15 dias: Responsável:

Alternar as bombas em sistema de rodízio, por meio de chave de alternância no Equipe de manutenção local
painel elétrico (quando o quadro elétrico não realizar a reversão automática).

A cada 1 mês: Responsável:

Fora das épocas de chuvas intensas, verificar e limpar o sistema de águas pluviais Equipe de manutenção local
(ralos, grelhas, calhas, caixas de areia, etc.).

Verificar a estanqueidade de todo sistema. Equipe de manutenção local

Verificar nas bombas: funcionamento, amperagem, barulho excessivo de rolamento, Equipe de manutenção local
vazamentos, caso constatado corrigir o problema.

Acionar a bomba de incêndio (para tanto, pode-se acionar o dreno da tubulação) ou Equipe de manutenção local
por meio da botoeira ao lado do hidrante. Observar as orientações da companhia de
seguros do edifício ou do projeto de instalações.

A cada 3 meses: Responsável:

Limpar as caixas de esgoto e águas pluviais e efetue, se necessário, reparo do Equipe de manutenção local
revestimento impermeável interno.

Inspecionar os reservatórios, verificando limpeza, presença de objetos estranhos, Equipe de manutenção local
incrustações e condições de vedação.

A cada 6 meses: Responsável:

Verificar as tubulações que não são constantemente utilizadas, pois devem ser Equipe de manutenção local
inspecionadas a fim de evitar entupimentos causados por sujeira.
Verificar a estanqueidade dos registros e, se necessário, corrija os vazamentos. Equipe de manutenção local
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Manual das Áreas Comuns
Edifício Residencial Ideale

Abrir e fechar completamente os registros do térreo e cobertura de modo a evitar Equipe de manutenção local
emperramentos e os manter em condições de manobra.

Efetuar manutenção das bombas de recalque de todos os sistemas. Equipe de manutenção local
Verificar, estanqueidade, limpar e regular os mecanismos internos das caixas Equipe de manutenção local
acopladas de descarga.

Limpar os aeradores das torneiras. Equipe de manutenção local


Verificar mecanismos internos da caixa acoplada. Equipe de manutenção local
Verificar todo o sistema de pressurização de água, a regulagem da pressão, o
reaperto dos componentes e parametrização dos sistemas elétricos e eletrônicos e, Equipe de manutenção local
caso seja necessário, proceder ajustes e reparos

Verificar se as bombas submersas ou pontos de recalque de todos os sistemas não Equipe de manutenção local
estão encostados no fundo do reservatório/ poço, ou em contato com depósitos de
resíduos e, se necessário, limpar o reservatório/poço e regular da sucção.
Empresa especializada
Limpar os reservatórios e fornecer atestado de potabilidade.
Equipe de manutenção local
Limpar ou substituir os filtros de água.
A cada 1 ano: Responsável:

Verificar a estanqueidade das torneiras. Equipe de manutenção local


No caso de esquadrias pintadas, repintar com tinta adequada.

Verificar todas as tubulações procurando vazamentos e falta de fixação e, se Equipe de manutenção local
necessário, corrigir.

Verificar o funcionamento dos elementos de vedação de todos os componentes e, se Equipe de manutenção local
necessário, substitua.

Verificar as tubulações do jardim procurando por raízes que possam destruir ou Equipe de manutenção local
entupir as tubulações e, se necessário, corrigir.

A cada 3 anos: Responsável:

Verificar as gaxetas, anéis e estanqueidade dos registros gaveta e esfera. Equipe de manutenção local
Verificar o diafragma da torre de entrada e a comporta do mecanismo da caixa Equipe de manutenção local
acoplada.

Perda de garantia:

Todas as condições descritas no item 2.2 deste manual, acrescidas de:


• Danos decorrentes de limpeza inadequada (produtos químicos, solventes, abrasivos do tipo
saponáceo, palha de aço, esponja dupla face) em acabamentos dos componentes nos metais
sanitários;
• Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulações que
prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento;
• Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso, manuseio inadequado, instalações de
equipamentos inadequados ao sistema;
• Danos decorrentes por impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas ou revestidas);
• Uso incorreto dos equipamentos;
• Manobras indevidas, com relação a registros, válvulas e bombas;
• Reparos em equipamentos por pessoas não autorizadas pelo Serviço de Assistência Técnica;
• Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas, ou adaptação de peças
adicionais sem autorização prévia do fabricante;
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Manual das Áreas Comuns
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• Se constatada falta de limpeza nos aeradores, provocando acúmulo de resíduos nos mesmos;
• Se constatada falta de troca dos vedantes das torneiras;
• Ausência do contrato de manutenção preventiva para os sistemas, equipamentos e dispositivos que
compõem o sistema instalações hidráulicas – água não potável.
• Se constatado nos sistemas hidráulicos pressões alteradas por desregulagem dos equipamentos,
discordantes das estabelecidas em projeto;
• Ausência do contrato de manutenção preventiva para os sistemas, equipamentos e dispositivos que
compõem o sistema instalações hidráulicas – sistema de combate a incêndio.
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas.

6.15. SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÃO E DADOS


Descrição do sistema:

Foram executadas as redes primarias da rua até o quadro geral e a rede secundaria do quadro geral até o
hall dos andares, de onde será derivado um ponto, para cada um dos apartamentos, conforme projeto
específico. A linha de telefonia não está incluída.
A Central de Interfonia está instalada ao lado do portão social (no muro), interligando as unidades autônomas
e as partes de uso comum cobertas, térreo e garagem.
As unidades foram entregues com infraestrutura (tubulação seca) e pontos de espera para futura instalação
de sistemas de antena coletiva convencional ou a cabo.

Especificações
Os modelos e especificações técnicas dos equipamentos de telecomunicação e dados estão descritas no
manual técnico de instalações, entregue em documento a parte do manual das áreas comuns.

Cuidados de uso:

• No caso de ampliação do sistema, não utilizar vários equipamentos em um mesmo circuito;


• Recomenda-se o uso de nobreak ou fonte auxiliar na central de interfones, a fim de evitar
descontinuidade do sistema em caso de interrupção do fornecimento de energia;
• Evitar queda, superaquecimento, contato com umidade e manuseio inadequado dos equipamentos;
• Seguir as recomendações do fabricante;
• Não realizar perfurações nos halls de serviço, ou locais próximos aos quadros de passagem dos
sistemas de comunicação;
• Quando forem instalados armários sobre pontos de telefone, é necessário que os marceneiros
recortem a madeira para que possa haver acesso a esses pontos, pois no caso de uma manutenção o
técnico obrigatoriamente deverá ter acesso a todos os pontos de telefone e ou televisão;
• Nunca jogue água nos pontos de comunicação;
• Ao instalar equipamentos na cobertura, executar base visando à preservação do sistema de
impermeabilização do local;
• Não instalar as antenas na cobertura em altura superior ao captor do sistema de proteção contra
descargas atmosféricas;
• Ao instalar equipamentos metálicos na cobertura (novas antenas ou quaisquer materiais metálicos)
realizar a equipotencialização destes materiais ao sistema de proteção contra descargas atmosféricas
(SPDA) conforme instruções da norma ABNT NBR 5419.

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Manual das Áreas Comuns
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• Não dispor cabos de dados próximos de cabos elétricos, pois podem causar interferências e falhas no
funcionamento.

Manutenção preventiva:

• Recomendamos a contratação de empresa especializada para realizar a manutenção preventiva e


corretiva, devendo a cada semestre ser realizada uma vistoria completa do sistema instalado;
• Deverá ser realizado contrato de manutenção do sistema de telefonia e interfones com empresa
especializada, e qualquer reparo no cabeamento, tomadas ou quaisquer equipamentos dos sistemas
de comunicação;
• Inspecionar periodicamente os quadros e sempre que necessário realizar fixação, reaperto ou
substituição das dobradiças para garantir o correto funcionamento e prolongamento da vida útil.
• Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
• Sempre que houver necessidade de um novo cabo a instalação deverá ser realizada em infraestrutura
adequada, sem interferir em outros sistemas preexistentes.

Periodicidade

A cada 1 mês: Responsável:

Verificar o funcionamento dos interfones conforme instrução do fornecedor. Equipe de manutenção local
ou empresa especializada

A cada 6 meses: Responsável:

Inspecionar os sistemas instalados e realizar a manutenção. Empresa especializada

Perda de garantia:

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual.


• Em caso de acidentes, uso inapropriado ou abusivo dos equipamentos e reparos efetuados por
pessoas ou empresas não especializadas;
• Alterações no sistema, infraestrutura, posicionamento e equipamentos originalmente instalados;
• Em caso do não atendimento às especificações do manual do fabricante dos equipamentos;
• Se for evidenciada sobrecarga nos circuitos devido à ligação de vários equipamentos no mesmo
circuito;
• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso;
• Se não for realizado contrato de manutenção do sistema de telefonia/interfonia com empresa
especializada;
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas.

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Manual das Áreas Comuns
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6.16. VEDAÇÕES FLEXÍVEIS


Descrição do sistema:

As vedações flexíveis são dispostas para absorver variações volumétricas dos materiais. Para evitar entrada
de água e outros materiais indesejados as juntas são preenchidas com materiais flexíveis (rejuntes,
silicones, asfalto, mastique, entre outros) de acordo com o desempenho requerido de cada sistema.

Cuidados de uso:

• Limpar os revestimentos conforme orientação do fabricante;


• Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas duras, peças
pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na
limpeza, pois podem danificar a vedação das juntas;

Manutenção preventiva:

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às recomen-
dações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema, quando houver;
• Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
Periodicidade

A cada 1 ano: Responsável:

Inspecionar e, se necessário, completar o rejuntamento convencional (entorno do Equipe de manutenção local


vaso sanitário, nas pedras naturais e revestimento cerâmico).

Inspecionar e, se necessário, substituir a vedação (material específico para cada Empresa capacitada ou
finalidade) nas juntas quando o material existente estiver ressecado, fissurado, empresa especializada
rasgado ou possibilitando a entrada de umidade.

Perda de garantia:

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:


• Utilização de equipamentos, produtos ou uso do rejunte em desacordo com os especificados acima;
• Danos causados por furos intencionais para instalações em geral.
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas.

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6.17. REVESTIMENTOS DE PISOS, PAREDES, TETOS E BANCADAS


Descrição do sistema:

Pedras naturais (mármores, granitos e outros)


Revestimentos com função decorativa e preparo específico para serem utilizados em pisos e paredes,
interna ou externamente. São utilizadas também em elementos arquitetônicos, como por exemplo,
bancadas. Por serem extraídas de jazidas naturais, notam-se diferenças de tonalidade e desenho como
características naturais e aceitas nestes tipos de revestimentos, que podem ou não receber acabamento ou
tratamento específico.
Podem conter em sua massa elementos químicos diversos, tais como óxidos de ferro, que podem provocar
manchas ao longo do tempo, ou em função de reações com a água do assentamento. Ocorrências desta
natureza e fissuras nos próprios veios da placa não são cobertos pela garantia. Características como dureza,
composição mineralógica, porosidade e absorção de água são específicas para cada tipo de pedra.

Revestimentos Cerâmicos
Conjunto formado pelas placas cerâmicas/porcelanatos, pela argamassa de assentamento e pelo rejunte.
As placas cerâmicas/porcelanatos são compostas de argila e outras matérias-primas, geralmente utilizado
para revestir pisos e paredes, protegendo as superfícies, além de sua função decorativa.
Os pisos dos banhos (fora da área do box) e cozinhas são nivelados em relação ao ralo, que devido às
tolerâncias de execução podem apresentar mínimos desníveis. Fora do box, os ralos têm a função apenas
de facilitar o escoamento de água, caso ocorra algum acidente hidráulico. Este mesmo conceito é
empregado para todos os ambientes internos que contém ralo. Recomenda-se que estas áreas sejam
higienizadas com germicida e pano úmido. Por esta razão são consideradas áreas molháveis.
Sobre a ausência de caimentos nestas mesmas áreas, como já mencionado, são ralos de segurança para
um uso acidental e não habitual, dispensando a necessidade de tal caimento em detrimento do conforto da
utilização dos ambientes: conforto ao caminhar, perfeito nivelamento na instalação do trilho do box,
nivelamento nos vasos sanitários instalados, bem como portas, baquetes de granito e mobílias que por
ventura serão colocadas nos ambientes.

Pinturas e texturas (internas e externas)


Acabamento final que visa proporcionar proteção das superfícies ou efeito estético.

Revestimento em Gesso
Revestimento em gesso
Revestimentos utilizados para regularizar/uniformizar a superfície e auxiliar na proteção contra a ação direta
de agentes agressivos dos elementos de vedação/estruturais, servindo de base para receber outros
acabamentos ou pintura. Foram utilizados no sistema de acabamento os seguintes componentes: uma
camada de chapisco rolado, uma camada de massa de gesso, massa corrida e pintura.

Forros de placa de gesso


Acabamento utilizado como elemento decorativo ou para ocultar tubulações, peças estruturais e instalações
diversas. Permite alocar os pontos de luz dos ambientes e atender aos mais variados projetos de iluminação.
Os forros são constituídos em placas de gesso acartonado nos ambientes comuns conforme descrição
específica em projeto.

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Revestimentos Cimentados, em Concreto e Contrapiso


São argamassas ou concreto, especificamente preparados, destinados a regularizar e dar acabamento final
a pisos e lajes ou servir de base para assentamento de revestimentos.

Especificações de acabamentos:
Cobertura – 14º Pavimento

• Sky Pool
Piso: Porcelanato ou Cerâmica;
Parede: massa única desempenada com posterior aplicação de textura acrílica projetada e revestimento
cerâmico conforme projeto Arquitetônico;
Teto e Forros: Não se aplica.

• Fire Wine
Piso: Porcelanato ou Cerâmica;
Parede: Massa única desempenada com posterior aplicação de textura acrílica projetada e revestimento
cerâmico conforme projeto Arquitetônico;
Teto e Forros: Não se aplica.

• Espaço Multisports
Piso: Cimento com pintura específica;
Parede: Não se aplica;
Fechamento: Estrutura em ferro galvanizado com tela de proteção.

• Espaço Grill
Piso: Porcelanato ou Cerâmica;
Parede: Massa única desempenada com posterior aplicação de textura acrílica projetada e revestimento
cerâmico conforme projeto Arquitetônico;
Teto e Forros: Não se aplica.

• Piscina
Piso: Vinil, Azulejo ou Pastilha;
Parede: Não se aplica;
Teto e Forros: Não se aplica.

• Hall dos Elevadores


Piso: Porcelanato - Delta;
Parede: Pintura látex PVA sobre gesso liso;
Teto e Forros: Revestimento em gesso liso nas lajes ou forro de gesso acartonado tabicado e pintura.

Salões - 13º Pavimento

• Fitness
Piso: Vinil Acrílico ou laminado ou porcelanato e/ou cerâmica;
Parede: Pintura látex PVA sobre gesso liso;
Teto e Forros: Revestimento em gesso liso nas lajes ou forro de gesso acartonado tabicado e pintura.

• Festa e Gourmet
Piso: Porcelanato ou Cerâmica;
Parede: Pintura látex PVA sobre gesso liso
Teto e Forros: Revestimento em gesso liso nas lajes ou forro de gesso acartonado tabicado e pintura.

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Edifício Residencial Ideale

• Kid Zone
Piso: Vinil Acrílico ou laminado ou porcelanato e/ou cerâmica;
Parede: Pintura látex PVA sobre gesso liso;
Teto e Forros: Revestimento em gesso liso nas lajes ou forro de gesso acartonado tabicado e pintura.

• E-Sport
Piso: Porcelanato ou cerâmica;
Parede: Pintura látex PVA sobre gesso liso;
Teto e Forros: Revestimento em gesso liso nas lajes ou forro de gesso acartonado tabicado e pintura.

• W.C. Áreas Comuns


Piso: Cerâmica;
Parede: Azulejo;
Teto e Forros: Revestimento em gesso liso nas lajes ou forro de gesso acartonado tabicado e pintura.

• Hall dos Elevadores


Piso: Porcelanato - Delta;
Parede: Pintura látex PVA sobre gesso liso;
Teto e Forros: Revestimento em gesso liso nas lajes ou forro de gesso acartonado tabicado e pintura.

Pavimento Tipo – 1º para 11º Pavimento e Térreo Interno

• Hall dos Elevadores


Piso: Porcelanato - Delta;
Parede: Pintura látex PVA sobre gesso liso;
Teto e Forros: Revestimento em gesso liso nas lajes ou forro de gesso acartonado tabicado e pintura.

• Escadas
Piso: Concreto desempenado;
Parede: Pintura látex PVA sobre gesso liso;
Teto e Forros: Pintura látex PVA sobre gesso liso.

Térreo Externo

• Portaria
Piso: Cerâmica;
Parede: Pintura látex PVA sobre gesso liso;
Teto e Forros: Revestimento em gesso liso nas lajes ou forro de gesso acartonado tabicado e pintura.

• W.C. Portaria
Piso: Cerâmica;
Parede: Azulejo;
Teto e Forro: Revestimento em gesso liso nas lajes ou forro de gesso acartonado tabicado e pintura.

• Áreas de Circulação / Estacionamento


Piso: Piso intertravado modelo tijolinho e/ou piso concreto;
Parede: Não se aplica;
Teto e Forro: Cobertura total das vagas do estacionamento descobertas com Sombreadores (exceto as 06
vagas de visitantes).

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Cuidados de uso:

Revestimento de Pedras Naturais, Cerâmicas e Azulejos


• Antes de perfurar qualquer peça, consultar os projetos de instalações entregues ao condomínio, a fim
de evitar perfurações acidentais em tubulações e camadas impermeabilizadas;
• Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas apropriadas e evitar
impacto nos revestimentos que possam causar danos ou prejuízo ao desempenho do sistema;
• Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas duras, peças
pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na
limpeza, pois podem danificar o sistema de revestimento;
• Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados (não utilize removedores do tipo “limpa
forno”, por exemplo);
• O rejuntamento além da função estética, também colabora para a impermeabilidade da superfície e,
portanto, não deve ser removido, sendo que o mesmo exige manutenção periódica;
• Em áreas muito úmidas como banheiros, deixar sempre o ambiente ventilado para evitar fungo ou bolor
nos rejuntes;
• Nunca suba ou se apoie nas bancadas, pois podem se soltar ou quebrar causando ferimentos graves.
Cuidados especiais com crianças;
• Não danificar o revestimento de pingadeiras durante a instalação de telas de proteção, grades ou
equipamentos e vedar os furos com silicone, mastique ou produto com desempenho equivalente para
evitar infiltração;
• Não arrastar móveis, equipamentos ou materiais pesados, para que não haja desgaste excessivo ou
provoque danos à superfície do revestimento;
• O contato de alguns tipos de pedras com líquidos pode causar manchas;
• Revestimento em pedras naturais rústicas poderá acumular líquidos em pontos isolados em função
das características geométricas. Se necessário, remover os acúmulos com uso de rodo;
• Sempre que possível, utilizar capachos ou tapetes nas entradas para evitar o volume de partículas
sólidas sobre o piso;
• O contato dos revestimentos com graxas, óleo, massa de vidro, tinta, vasos de planta poderá causar
danos à superfície;
• Para a recolocação de peças, utilizar a argamassa específica para cada tipo de revestimento e não
danificar a camada impermeabilizante, quando houver;
• A calafetação em peças de metal e louças (ex.: válvula de lavatório) deve ser feita com material
apropriado. Não utilizar massa de vidro, para evitar manchas;
• Não remover suporte, ou partes dele, dos revestimentos em pedras fixadas em elementos metálicos.
Em caso de manutenção ou troca, contatar uma empresa especializada;
• Somente lavar áreas denominadas molhadas;
• Alguns produtos de higiene pessoal, cosméticos e mesmo urina podem danificar o revestimento em
pedra;
• Determinadas substâncias que porventura caírem na superfície do piso ou porcelanato aplicado pode
gerar manchas específicas.

Revestimento em Gesso,
• Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas apropriadas e evitar
impacto nos revestimentos que possam causar danos ou prejuízos ao desempenho do sistema;
• No caso de forros de gesso, não fixar suportes para pendurar vasos, televisores ou qualquer outro
objeto, pois não estão dimensionados para suportar peso. Para fixação de luminárias, verificar
recomendações e restrições quanto a peso;
• Evitar o choque causado por batida de portas;
• Não lavar as paredes e tetos;
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• No caso de mofo no teto, borrife água sanitária (sem excesso) e com um pano branco faça movimentos
circulares até sair a mancha;
• Nunca molhar o forro de gesso, pois o contato com a água faz com que o gesso se decomponha;
• Evitar impacto no forro de gesso que possam danificá-lo;
• Manter os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de bolor ou mofo.
• Não depositar objetos oxidados sobre o revestimento por tempo prolongado, pois podem manchar;

Pinturas e Texturas
• Não utilizar produtos químicos na limpeza, principalmente produtos ácidos ou cáusticos, use pano
branco com água e sabão neutro;
• Em caso de necessidade de limpeza, jamais utilizar esponjas ásperas, buchas, palha de aço, lixas e
máquinas com jato de pressão;
• Nas áreas internas com pintura, evitar a exposição prolongada ao sol, utilizando cortinas nas janelas;
• Mantenha as janelas dos banheiros abertas para evitar ou retardar o aparecimento de manchas de
bolor no teto de gesso, devido ao vapor de água quente;
• Manter os ambientes sempre ventilado para evitar o aparecimento de mofo na pintura. Nos períodos
de inverno ou de chuva, pode ocorrer o surgimento de mofo nas paredes decorrente de condensação
de água por deficiência de ventilação, principalmente em ambientes fechados (armários, atrás de
cortinas e forros de banheiro, entre outros);
• Para limpeza e remoção de poeira, manchas ou sujeiras, utilizar espanadores, flanelas secas ou
levemente umedecidas com água e sabão neutro. Tomar cuidado para não exercer pressão demais
na superfície, pois isso pode polir a pintura ocasionando diferenças no brilho da superfície;
• Em caso de contato com substâncias que provoquem manchas, limpar imediatamente com água e
sabão neutro;
• É necessário que seja feita proteção entre os armários embutidos e paredes de contato com as áreas
molhadas (paredes da fachada e paredes divisórias do banheiro), onde a presença de umidade é
favorecida e pode causar a proliferação de fungos nos armários. Para que se evitem estes problemas
o proprietário deverá seguir as seguintes orientações:
1 - Com periodicidade semanal, os armários deverão permanecer com as portas abertas por alguns minutos,
em dias secos, para que haja uma ventilação mais adequada do seu interior;
2 - Os armários deverão ser projetados e instalados com portas ventiladas; na projeção da instalação do
armário, utilizar uma chapa de isopor de um centímetro de espessura e uma película de impermeabilizante
acrílico aplicada na parede. Além disto, deve-se passar uma demão de seladora acrílica no lado da madeira
que estiver em contato com a parede do fundo do armário;
• Com o tempo, a pintura escurece um pouco e fica naturalmente “queimada”. Nunca faça, portanto,
retoques em pontos isolados e pinte, quando necessário, toda a parede (trecho de quina a quina ou de
friso a friso) ou cômodo, para evitar diferenças de tonalidade;
• Repintar as áreas e elementos com as mesmas especificações da pintura original;

Manutenção preventiva:

• Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente


equivalente;
• Sempre que agentes causadores de manchas (café, óleo comestível, refrigerantes, alimentos, etc.)
caírem sobre a superfície, limpar imediatamente de modo a evitar a penetração do fluído no
revestimento e consequente mancha no local.
• Em áreas molhadas ou molháveis, manter o ambiente ventilado para evitar surgimento de fungo ou
bolor.
• Na limpeza, evite lavagens gerais e tome cuidado nos pontos de encontro das paredes com os tetos.
Evite o uso de detergentes agressivos, ácidos, soda cáustica, bem como vassouras ou vassourinhas
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de piaçava. São procedimentos que atacam o esmalte das peças e retiram o seu rejuntamento. O
melhor sistema de limpeza é o uso de pano ou esponja macia, umedecidos em sabão neutro ou
produtos específicos para este fim;
• Somente lavar áreas denominadas molhadas.
• Nunca utilizar ácido fluorídrico e produtos de limpeza que sejam de alta acidez ou alcalinidade como
limpa pedras, detergente de limpeza pesada, ácidos não diluídos, entre outros. Estes produtos uma
vez utilizados atacarão a superfície esmaltada das peças causando danos irreversíveis. Na dúvida não
utilize.
• Limpe as paredes revestidas com cerâmicas com o uso de pano úmido, porém tome cuidado com as
tomadas e interruptores;
• Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas apropriadas e evitar
impacto nos revestimentos que possam causar danos ou prejuízo ao desempenho do sistema;
• No caso de forros de gesso, não fixar suportes para pendurar vasos, televisores ou qualquer outro
objeto, pois não estão dimensionados para suportar peso. Para fixação de luminárias, verificar
recomendações e restrições quanto ao peso;
• Evitar o choque causado por batida de portas;
• Não lavar as paredes e tetos de gesso;
• Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados;
• Nunca molhar o forro de gesso, pois o contato com a água faz com que o gesso se decomponha;
• Evitar impacto no forro de gesso que possa danificá-lo;
• Repintar as áreas e elementos com as mesmas especificações da pintura original.
• Antes de iniciar a repintura, verificar possíveis pontos de umidade, identificar sua origem e tratar. Caso
a umidade tenha propiciado a proliferação de mofo, realizar a limpeza com solução de água sanitária
e após a secagem, realizar repintura.
• Fissuras podem aparecer nas fachadas decorrentes das acomodações naturais da estrutura e
dilatações térmicas previstas, as mesmas devem ser restauradas para evitar a perda de
estanqueidade.
• Ao repintar, devem-se proteger os elementos de sinalização, esquadrias, piso, quadros elétricos e
qualquer outro elemento que não irá ser pintado. Caso ocorram acidentalmente respingos de tinta, a
limpeza deverá ser feita, preferencialmente, antes de a tinta secar, visto que o removedor de tinta pode
danificar alguns materiais.
• A limpeza das áreas internas deverá ser feita com uso de pano levemente úmido e conforme
procedimento específico;
Periodicidade

A cada 1 mês: Responsável:


Em peça polida, encerar e nas áreas de circulação intensa (piso) diminuir a
periodicidade conforme necessidade para manter a camada protetora Proprietário
constante.

A cada 1 ano Responsável:

Repintar as áreas úmidas (áreas molhadas e áreas molháveis), para garantir Proprietário
a estanqueidade do substrato. Empresa Capacitada

Verificar a integridade e reconstituir o preenchimento das juntas, respeitando


a recomendação do projeto original ou conforme especificação de Proprietário
especialista (rejunte, mastique, silicone, massa acrílica, entre outros).

Inspecionar as juntas das placas de gesso e, se necessário, recompor a Empresa Capacitada


vedação com material apropriado.

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Inspecionar o revestimento em gesso e se houver fissuras trate-as


adequadamente. Empresa Capacitada

Inspecionar a integridade das peças do revestimento em pedra natural,


cerâmico e laminado e, se necessário, substituam-nas para garantir a
estanqueidade. Empresa Capacitada

A cada 2 anos Responsável:

Revisar a pintura das áreas secas e, se necessário, repintá-las para evitar o Proprietário
envelhecimento, a perda de brilho e o descascamento e fissuras. Empresa capacitada

Perda de garantia:
Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:
• Danos causados por transporte ou arrastamento de materiais ou objetos;
• Danos causados por utilização de equipamentos em desacordo com o especificado;
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas.
• Manchas e perda do brilho por utilização inadequada de produtos químicos ou ácidos e/ou alcalinos,
detergentes corrosivos, sapólios ou similares;
• Quebra ou lascados por impacto ou pela não observância dos cuidados durante o uso;
• Utilização de máquinas de alta pressão;
• O rejuntamento perde a garantia se for utilizado ácido ou outro produto agressivo, ou ainda se for
realizada lavagem do revestimento com máquina de alta pressão.
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção preventiva necessária;
• Se não forem utilizados para a finalidade estipulada.
• Utilização de carga superior à carga admissível;
• Se mantiver ambiente sem ventilação, conforme cuidados de uso, o que poderá ocasionar, entre outros
problemas, o surgimento de fungo ou bolor;
• Danos causados por furos ou aberturas de vãos intencionais para instalação em geral.
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas.

6.18. SPDA - SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS


Descrição do sistema:

Sistema destinado a proteger as edificações e estruturas do edifício contra incidência e impacto direto de
raios na região. A proteção se aplica também contra incidência direta dos raios sobre os equipamentos e
pessoas que estejam no interior dessas edificações e estruturas, bem como no interior da proteção imposta
pelo SPDA instalado. O sistema de para-raios não impede a ocorrência das descargas atmosféricas e não
pode assegurar a proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens. Entretanto, reduz
significativamente os riscos de danos ocasionados pelas descargas atmosféricas.
O sistema não contempla a proteção de equipamentos elétricos e eletrônicos contra interferência
eletromagnética causada pelas descargas atmosféricas.
Os captores são compostos por mastro com terminal tipo Franklin instalado acima das antenas coletivas de
televisão. As descidas são obtidas por meio de ferragens especialmente dedicadas a condução das

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correntes de descargas. O sistema de aterramento foi constituído formando um anel em volta da estrutura
unindo todas as descidas de acordo com o projeto contendo caixas de inspeção e de medição da resistência
de aterramento. O BEP (barra equipotencializada principal) do edifício foi ligado a este anel.

Cuidados de uso:

• Todas as construções metálicas que forem acrescentadas à estrutura posteriormente à instalação


original, tais como antenas e coberturas, deverão ser conectadas ao sistema e ajustado quanto à sua
capacidade. Este ajuste deverá ser feito mediante análise técnica de um profissional qualificado
contratado pelo condomínio/cliente. Também deverá ser analisado o local de instalação, o qual deve
estar dentro da área coberta pela proteção do SPDA;
• Jamais se aproximar dos elementos que compõem o sistema e das áreas onde estão instalados
durante chuva ou ameaça dela;
• O sistema SPDA não tem a finalidade de proteger aparelhos elétricos e eletrônicos, recomenda-se o
uso de dispositivos DPS (Dispositivos de Proteção contra Surtos) dimensionados para cada
equipamento;
• Não apoie escadas nos mastros do SPDA, pois o mesmo não suporta cargas, podendo causar
acidentes.
Manutenção preventiva:

• O sistema de SPDA da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e ABNT 5419 normas específicas do
sistema, quando houver;
• No prazo máximo de um mês a partir da incidência de descarga atmosférica no SPDA, deverão ser
realizadas inspeções por profissional habilitado para verificação do estado dos componentes do
sistema, fixação e existência de corrosão em conexões e se o valor da resistência de aterramento
continua compatível com as condições do subsistema de aterramento e com a resistividade do solo;
• Devem ser mantidos no local ou em poder dos responsáveis pela manutenção do SPDA:
documentação técnica, atestado de medição com o registro de valores medidos de resistência de
aterramento a ser utilizado nas inspeções, qualquer modificação ou reparos no sistema e novos
projetos, se houver;
• Devem ser substituídos ou, restaurados e protegidos, todos os componentes que apresentem oxidação
devido à exposição atmosférica;
• Garantir que as caixas de inspeção do SPDA permaneçam visíveis desobstruídas e integras
propiciando a manutenibilidade do sistema.

Periodicidade

A cada 1 mês: Responsável:

Verificar o funcionamento dos dispositivos de proteção contra surtos (DPS), que em Equipe de manutenção local
caso de surto desarmem para proteção da instalação.

A cada 1 ano: Responsável:

Inspecionar a integridade dos componentes e reconstituir o sistema de medição de Empresa especializada


resistência conforme legislação vigente.

Para a parte da estrutura exposta à corrosão atmosférica ou que estejam em regiões Empresa especializada
litorâneas ou ambientes industriais com atmosfera agressiva, deve-se realizar a
inspeção completa conforme ABNT NBR 5419.

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A cada 5 anos: Responsável:

Realizar inspeção completa conforme norma ABNT NBR 5419 Empresa especializada

Perda de garantia:

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:


• Caso sejam realizadas mudanças em suas características originais;
• Caso não sejam feitas as inspeções;
• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso;
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas.

6.19. VIDROS
Descrição do sistema:

O sistema de vedação com vidros é utilizado em esquadrias com a finalidade de proteger os ambientes de
intempéries, permitindo, ao mesmo tempo, a passagem de luz.

Cuidados de uso:

• Os vidros possuem espessura compatível com a resistência necessária para o seu uso normal. Por
essa razão, evitar qualquer tipo de impacto na sua superfície ou nas esquadrias;
• Não abrir janelas ou portas empurrando a parte de vidro. Utilizar os puxadores e fechos;
• A limpeza de vidros deve ser feita periodicamente efetuando primeiramente a retirada dos resíduos
sólidos com pano seco macio, aplicando logo após pano umedecido em produtos específicos para a
limpeza de vidros. Não utilizar materiais abrasivos, por exemplo, palha de aço ou escovas com cerdas
duras. Usar somente pano ou esponja macia;
• Evitar infiltração de água na caixa de molas das portas de vidro temperado e, no caso de limpeza dos
pisos, proteger as caixas para que não haja infiltrações;
• Evitar esforços em desacordo com o uso específico da superfície;
• Quando os vidros apresentarem manchas ou impressões digitais de gordura ou cola, recomenda-se a
utilização de solventes comuns, do tipo álcool, sendo que após a utilização destes solventes,
recomenda-se enxaguar cuidadosamente com água limpa;
• Deve-se ter cuidado no momento de limpeza para não danificar as esquadrias de alumínio;
• Havendo necessidade de troca de vidros, um vidraceiro experiente poderá executar o reparo sem
grandes dificuldades, observando sempre a espessura, tipo de vidro e seu acabamento.
• Jamais fazer marcações superficiais como o emprego de gesso, cal, fita crepe e isolante com colas de
origem desconhecidas sobre o vidro;
• Alertamos que a falta de manutenção, proteção e limpeza dos vidros, principalmente durante a
execução de uma reforma, acarretará em danos na superfície muitas vezes irreparáveis.
• O envidraçamento ou fechamento do terraço só é possível através de assembleia de condomínio e
aprovação de projeto na prefeitura, pois deixaria o imóvel em descordo com a aprovação na
municipalidade.

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Manutenção preventiva:

• Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente


equivalente;
• A limpeza deverá ser feita com uso de pano levemente umedecido e conforme às especificações de
cuidados de uso;
• Verifique a vedação e fixação dos vidros, bem como a presença de trincas, a cada ano, reconstituindo
a sua integridade quando necessário;
• Em casos de quebra ou trinca, trocar imediatamente, para evitar acidentes.
Periodicidade

A cada 1 ano: Responsável:

Inspecionar e, se necessário, recompor a vedação e fixação dos vidros nas Empresa capacitada
esquadrias.

Perda de garantia:

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:


• Se não forem utilizados para a finalidade estipulada.
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas.

7. REGISTROS DA MANUTENÇÃO

7.1. PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA


Uma edificação é planejada e construída para atender a seus usuários por muitos anos. Isso exige realizar
a manutenção do imóvel e de seus vários componentes, considerando que esses, conforme sua natureza
possuem características diferenciadas e exigem diferentes tipos, prazos e formas de manutenção.
Constitui condição da garantia do imóvel a correta manutenção da unidade e das áreas comuns do
condomínio. Nos termos da ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 15575, o proprietário é responsável pela
manutenção de sua unidade e corresponsável pela realização e custeio da manutenção das áreas comuns.
A manutenção, no entanto, não deve ser realizada de modo improvisado e casual, deve ser entendida como
um serviço técnico e realizada por empresas capacitadas e/ou especializadas ou ainda, equipe de
manutenção local, conforme a complexidade.
Para obter os resultados esperados de conservação e criar condições para que seja atingida a vida útil do
imóvel, é necessária a implantação de um sistema de gestão de manutenção que contemple o planejamento
de atividades e recursos, bem como a execução de cada um deles de acordo com as especificidades de
cada empreendimento. O programa consiste na determinação das atividades essenciais de manutenção,
sua periodicidade, os responsáveis pela execução e os recursos necessários.
Cabe ao síndico atualizar o programa. Ele poderá contratar uma empresa ou profissional especializado para
auxiliá-lo na elaboração e gerenciamento do projeto. Os critérios para elaboração do sistema de gestão de
manutenção devem estar baseados nas normas ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 14037.
O programa de manutenção vem atender também ao artigo 1348 inciso V do Código Civil, que define a
competência do síndico em diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação
dos serviços que interessam aos condôminos.

76
Manual das Áreas Comuns
Edifício Residencial Ideale

Lembramos que é de extrema importância para a qualidade dos serviços executados a contratação de
empresas especializadas, de profissionais qualificados e de treinamento adequado para a equipe de
manutenção a fim de evitar perda de garantia dos sistemas por parte da construtora e/ou incorporadora e
aumentar a vida útil dos equipamentos a custos menos elevados quando a necessidade da manutenção
corretiva.
Reiteramos que a não contratação ou realização da manutenção preventiva acarreta perda total da garantia
do sistema, levando em consideração a garantia do fabricante.

7.2. REGISTROS DAS ATIVIDADES REALIZADAS


Devem ser mantidos registros legíveis e disponíveis para prover evidências da efetiva implementação do
programa de manutenção, do planejamento, das inspeções e da efetiva realização das manutenções
durante o período de vida útil dos sistemas construtivos da edificação, para eventual comprovação em
demandas.
Lembrando que, para qualquer alteração devem ser verificados os itens de Perda de Garantia descritos em
cada item construtivo deste manual.
São considerados registros: notas fiscais, contratos, laudos, certificados, termos de garantia e demais
comprovantes da realização dos serviços ou da capacidade das empresas ou profissionais para executá-lo.
Os registros dos serviços das manutenções realizadas devem ser organizados de forma a comprovar a
realização das manutenções, auxiliar no controle dos prazos e condições de garantias, formalizar e
regularizar os documentos obrigatórios (como renovação de licenças).
Para facilitar a organização e coleta dos dados, sugerimos a utilização do “Livro de Registro de Manutenção”,
onde estarão indicados os serviços de manutenção preventiva, corretiva, alterações e reformas realizadas
no condomínio. Cada registro deverá conter:
• Identificação;
• Funções dos responsáveis pela coleta dos dados que compõem o registro;
• Estabelecimento da forma e do período de arquivamento do registro.

Sistema/ Data da Responsável


Atividade Prazo Custo Comprovante
subsistema realização pela atividade

7.3. VERIFICAÇÃO DO PROGRAMA DE MANUTENÇÃO


A verificação do programa de manutenção são avaliações periódicas do estado de uma edificação e suas
partes constituintes através de inspeções prediais. São realizadas para orientar as atividades de
manutenção e são fundamentais para a Gestão de um Programa de Manutenção Preventiva e obrigatória
conforme preconiza a norma ABNT NBR 5674.
A definição da periodicidade das inspeções e sua forma de execução fazem parte da elaboração do
programa de manutenção de uma edificação, que deve ser feita logo após o auto de conclusão da obra,
conforme responsabilidades definidas pela ABNT NBR 14037 e ABNT NBR 5674. As informações contidas
no Manual do Proprietário e no Manual das Áreas Comuns fornecidos pela construtora e o programa de
manutenção elaborado pelo condomínio auxiliam no processo de elaboração das listas de conferência
padronizadas (Check-List) a serem utilizadas, considerando:
• Um roteiro lógico de inspeção e verificações das edificações;
• Os componentes e equipamentos mais importantes da edificação;
• As formas de manifestação esperadas do desgaste natural da edificação;
• As solicitações e reclamações dos usuários.

77
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Os relatórios das verificações avaliam eventuais perdas de desempenho e classificam os serviços de


manutenção conforme o grau de urgência nas seguintes categorias:
• Serviços de urgência para imediata atenção;
• Serviços a serem incluídos em um programa de manutenção.

A elaboração de planilhas (“Check-List”) de verificações deve seguir modelo feito especialmente para a
edificação, com suas características e grau de complexidade, com definição de ações, prazos e
responsáveis, conforme ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 14037.
As verificações periódicas permitem que os responsáveis pela administração da edificação percebam
rapidamente pequenas alterações de desempenho de materiais e equipamentos, viabilizando seu reparo
com maior rapidez e menor custo, sem contar a melhoria na qualidade de vida e segurança dos moradores
e na valorização do empreendimento.

7.4.RESPONSABILIDADES RELACIONADAS À MANUTENÇÃO DA EDIFICAÇÃO


A convenção de condomínio, elaborada de acordo com as diretrizes do Código Civil Brasileiro (nos seus
artigos 1332, 1333 e 1334), estipula as responsabilidades, direitos e deveres dos condôminos, síndico e
conselho consultivo e/ou fiscal. O regimento interno, aprovado conjuntamente com a convenção na
assembleia de instalação do condomínio, complementa as regras de utilização do empreendimento.
Ressalta-se a importância dos envolvidos em praticar os atos que lhe são atribuídos pela legislação, pela
convenção e pelo regulamento interno.
Alguns sistemas da edificação possuem normas específicas que descrevem as manutenções necessárias;
as mesmas completam e não invalidam as informações descritas neste manual e vice-versa;
Relacionamos abaixo algumas responsabilidades referentes à manutenção das edificações, diretamente
relacionadas às ABNT NBR 5674, ABNT NBR 14037, ABNT NBR 15575 e normas específicas de diversos
sistemas que possuem descrição de manutenções necessárias, além de outras sugestões:
Incorporadora e/ou construtora
• Elaborar Manual do Proprietário e Manual de Uso, Operação e Manutenção da Edificação, conforme
ABNT NBR 14037;
• Entregar as notas fiscais dos equipamentos para o síndico do condomínio;
• Entregar um jogo completo de plantas e especificações técnicas do edifício, conforme ABNT NBR
14037;
• Fornecer os documentos relacionados no item 9 deste manual;
• Prestar esclarecimentos técnicos sobre materiais e métodos construtivos utilizados e equipamentos
instalados e entregues ao edifício;
• Providenciar serviços de assistência técnica dentro do prazo e condições de garantia;
• A construtora e/ou incorporadora deverá entregar sugestão ou modelo de programa de manutenção e
sugestão ou modelo de lista de verificação do programa de manutenção do edifício, conforme ABNT
NBR 5674 e descrito na ABNT NBR 14037;
• A construtora e/ou incorporadora deverá entregar a todos os adquirentes das unidades autônomas o
Manual do Proprietário;
• Ao síndico, deverá ser entregue o Manual das Áreas Comuns em conformidade com a ABNT NBR
14037;
• As características operacionais do edifício deverão estar contidas no manual específico do
empreendimento, conforme planejado, construído e entregue.
Síndico
• Administrar os recursos para a realização da manutenção;
• Assegurar que seja estabelecido o modo de comunicação apropriado em todos os níveis da edificação;
• Coletar e manter arquivados os documentos relacionados às atividades de manutenção (notas fiscais,
contratos, certificados, respectivos registros de sua realização etc.), durante o prazo de vida útil dos
sistemas da edificação;
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Manual das Áreas Comuns
Edifício Residencial Ideale

• Contratar e treinar funcionários para a execução das manutenções;


• Contratar empresas (capacitadas ou especializadas, conforme complexidade e riscos) para realizar as
manutenções;
• Convocar assembleia geral, a fim de aprovar os recursos para a realização das manutenções;
• Efetuar o controle do processo de manutenção;
• Elaborar e implantar plano de transição e esclarecimento de dúvidas que possam garantir a
operacionalidade do empreendimento sem prejuízos por conta da troca do responsável legal. Toda a
documentação deve ser formalmente entregue ao sucessor;
• Elaborar, implantar e acompanhar o sistema de gestão de manutenção e o planejamento anual das
atividades de manutenção;
• Encaminhar para prévia análise do incorporador, construtor ou projetista ou, na sua falta, de um
responsável técnico, qualquer alteração nos sistemas estruturais da edificação ou sistemas de
vedações horizontais e verticais, conforme descrito na norma ABNT NBR 14037;
• Encaminhar para prévia análise do incorporador, construtor ou projetista ou, na sua falta, de um
responsável técnico, consulta sobre limitações e impedimentos quanto ao uso da edificação ou de seus
sistemas e elementos, instalações e equipamentos, conforme descrito na ABNT NBR 14037;
• Encaminhar para prévia análise do incorporador, construtor ou projetista, ou na sua falta, de um
responsável técnico, toda e qualquer modificação que altere ou comprometa o desempenho do
sistema, inclusive da unidade vizinha, conforme descrito na ABNT NBR 14037;
• Fazer cumprir as normas técnicas pertinentes ao condomínio, bem como normas e leis de segurança
e saúde dos trabalhadores;
• Gerenciar e manter atualizada a documentação, seus registros e seu fluxo pertinente à gestão da
manutenção do edifício;
• Gerir as atividades de manutenção, conservação das áreas comuns e equipamentos coletivos do
condomínio.
• No caso de alteração do síndico ou responsável legal pelo Condomínio, este deverá transmitir as
orientações sobre o adequado uso, manutenção e garantia das áreas comuns ao seu substituto e
entregar formalmente os documentos e manuais correspondentes;
Conselho deliberativo ou fiscal
• Acompanhar e sugerir melhorias na gestão do programa de manutenção.
Proprietário / usuário
• Ao realizar a manutenção em seu imóvel, observar e seguir o estabelecido no Manual do Proprietário;
• Fazer cumprir e prover os recursos para a realização das atividades de manutenção, bem como para
o programa de gestão da manutenção das áreas comuns;
• No caso de revenda, o proprietário deverá transmitir as orientações sobre o adequado uso,
manutenção e garantia do seu imóvel ao novo condômino, entregando a ele os documentos e manuais
correspondentes;
• O proprietário é responsável pela manutenção de sua unidade e corresponsável pela manutenção do
conjunto da edificação, conforme estabelecido nas normas técnicas brasileiras, no Manual do
Proprietário e no Manual das Áreas Comuns, obrigando-se a permitir o acesso do profissional
destacado pela construtora e/ou incorporadora, se necessário, sob pena de perda de garantia.
Administradoras
• Realizar, total ou parcialmente, as funções administrativas do síndico, conforme condições de contrato
entre o condomínio e a administradora aprovado em assembleia;
• Prestar assessoria para a elaboração e implantação do programa de gestão de manutenção do edifício;
• A Administradora é responsável pela execução e o síndico pela implantação e gestão do Programa de
Manutenção de acordo com a ABNT NBR 5674 – Manutenção de edificações – Requisitos para o
sistema de gestão de manutenção;

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Manual das Áreas Comuns
Edifício Residencial Ideale

• O Síndico e/ou administradora deve cumprir as normas técnicas brasileiras, legislações e normas das
concessionárias e ficar atento para as alterações que estes instrumentos possam sofrer ao longo do
tempo.
Zelador - gerente predial
• Fazer cumprir os regulamentos do edifício e as determinações do síndico e da administradora;
• Coordenar os serviços executados pela equipe de manutenção local e das empresas terceirizadas;
• Registrar as manutenções realizadas e comunicar à administradora e ao síndico;
• Comunicar imediatamente ao síndico ou à administradora qualquer defeito ou problema em sistemas
e/ou subsistemas do edifício, ou seja, qualquer detalhe funcional do edifício;
• Prestar suporte ao síndico ou à administradora para coleta e arquivamento dos documentos
relacionados às atividades de manutenção (notas fiscais, contratos, certificados etc.) e dos
componentes do controle de registro das manutenções, desde que em conformidade com contrato de
trabalho e convenção coletiva;
• Fiscalizar para que as normas de segurança e saúde dos trabalhadores sejam rigorosamente
cumpridas por todos os funcionários e/ou terceirizados no condomínio.
Equipe de manutenção local
• Executar os serviços de manutenção, de acordo com as normas técnicas, atender ao sistema de gestão
de manutenção do edifício, desde que tenha recebido orientação e possua conhecimento de prevenção
de riscos e acidentes;
• Cumprir as normas vigentes de segurança e saúde do trabalhador;
• O trabalho somente deverá ser realizado se estiver em conformidade com contrato de trabalho,
convenção coletiva e com a função por ele desempenhada.
Empresa capacitada
• Realizar os serviços de acordo com as normas técnicas e capacitação ou orientação recebida,
conforme a gestão da manutenção;
• Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços de manutenção, tais como contratos,
notas fiscais, garantias, certificados e outros;
• Utilizar materiais, equipamentos e executar os serviços em conformidade com normas e legislação,
mantendo, no mínimo, o desempenho original do sistema;
• Utilizar peças originais na manutenção dos equipamentos;
• Cumprir as normas vigentes de segurança e saúde do trabalhador.
Empresa especializada
• Realizar os serviços de acordo com as normas técnicas, projetos, orientações do Manual do
Proprietário, Manual das Áreas Comuns e orientações do manual do fabricante do equipamento;
• Fornecer documentos que comprove a realização dos serviços de manutenção, tais como contratos,
notas fiscais, garantias, certificados etc.;
• Utilizar materiais e produtos de qualidade na execução dos serviços, mantendo ou melhorando as
condições originais;
• Utilizar peças originais na manutenção dos equipamentos;
• Fornecer, quando necessário, documentação de responsabilidade técnica pela realização dos serviços
e suas implicações;
• Cumprir as normas vigentes de segurança do trabalho.

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8. INSPEÇÕES PREDIAIS
A Inspeção predial deve ser entendida como uma avaliação técnica do “estado de conformidades de uma
edificação”, realizada pela equipe de manutenção do condomínio ou empresa especializada, com base nos
aspectos de desempenho, vida útil, segurança, estado de conservação, manutenção, utilização e operação
do empreendimento.
O produto final da Inspeção Predial é o laudo, que representa o “retrato” da edificação, consoante seu estado
de conservação geral, na data da vistoria. A inspeção é uma vistoria de constatação de deficiências
aparentes.
Esses laudos devem ser anexados à documentação e registros da edificação e poderão ser solicitados pelo
incorporador, construtor, proprietário ou condômino e seguir as definições das normas específicas do
assunto.
Para a gestão predial, frisa-se que a Inspeção Predial instrui o plano de manutenção a ser desenvolvido, ou
atualiza um plano já existente, além de identificar deficiências técnicas, de uso e operação com classificação
de riscos e criticidade, o que viabiliza a tomada de decisão sobre investimentos patrimoniais.

9. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA E LEGAL


A tabela abaixo relaciona os principais documentos que devem fazer parte da documentação do condomínio.
Alguns deles são entregues pela construtora ou incorporadora. Os demais devem ser providenciados pelo
condomínio.
OBS:
Incumbência pelo fornecimento inicial pode ser da construtora, incorporadora ou condomínio.
Incumbência pela renovação fica a cargo do proprietário ou condomínio.

PERIODICIDADE
FORNECIMENTO RESPONSÁVEL
DOCUMENTO DA
INICIAL RENOVAÇÃO
RENOVAÇÃO
Construtora ou Pelo proprietário quando houver
Manual o proprietário Proprietário
Incorporadora alteração na fase de uso

Pelo condomínio quando houver


Construtora ou
Manual de áreas comuns Condomínio alteração na fase de uso ou
Incorporadora legislação
Certificado de garantia dos Construtora ou A cada nova aquisição /
Condomínio
equipamentos instalados Incorporadora manutenção
Construtora ou A cada nova aquisição /
Notas fiscais dos equipamentos Condomínio
Incorporadora manutenção
Manuais técnicos de uso,
Construtora ou A cada nova aquisição /
operação e manutenção dos Condomínio
Incorporadora manutenção
equipamentos instalados
Não há A cada
Construtora ou
Auto de conclusão (habite-se) nova aquisição / Não há
Incorporadora manutenção
Não há, desde que
Alvará de aprovação e execução Construtora ou inalteradas as
Não há
de edificação Incorporadora condições do
edifício
Auto de vistoria de corpo de Construtora ou
Condomínio Verificar legislação específica
bombeiros (Alvará) Incorporadora
Projetos legais aprovados Construtora ou
Não há Não há
Prefeitura / incêndio Incorporadora
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PERIODICIDADE
FORNECIMENTO RESPONSÁVEL
DOCUMENTO DA
INICIAL RENOVAÇÃO
RENOVAÇÃO
Projetos aprovados em Construtora ou
Não há Não há
concessionárias Incorporadora
Construtora ou
Projetos executivos Não há Não há
Incorporadora
Construtora ou
Memorial de incorporação Não há Não há
Incorporadora
Condomínio
Importante – a minuta
Especificação, instituição de
é de Não há Não há
condomínio
responsabilidade do
construtor

Ata da assembleia de instalação


Condomínio Condomínio A cada alteração do síndico
do condomínio (registrada)

Convenção condominial Condomínio Condomínio Quando necessário


Regulamento interno Condomínio Condomínio Quando necessário
Relação de proprietários Condomínio Condomínio Quando necessário

Recibo de pagamento do IPTU


do último ano de obra, boletos de
Construtora ou
IPTU a serem pagos, cópias do Condomínio Não há
Incorporadora
processo de desdobramento do
IPTU e carnês IPTU desdobrado

Recibo de pagamento da
Construtora ou
concessionária de energia Condomínio Não há
Incorporadora
elétrica (último pagamento)
Recibo de pagamento da
Construtora ou
concessionária de água e esgoto Condomínio Não há
Incorporadora
(último pagamento)
Certificado de limpeza,
Construtora ou
desinfecção e potabilidade dos Condomínio A cada 6 meses
Incorporadora
reservatórios de água potável
Relatório de vistoria de entrega Construtora ou
Não há Não há
de obra Incorporadora
Relação de equipamentos,
móveis, eletrodomésticos,
Construtora ou
objetos de decoração entregues Não há Não há
Incorporadora
ao condomínio (quando
aplicáveis)
Cadastro do condomínio no
Condomínio Condomínio Não há
sindicato patronal

Atestado de instalação de gás e


instalações hidráulicas e outras Construtora ou
Condomínio Verificar legislação específica
instalações prediais (quando Incorporadora
aplicável)

Construtora ou
Atestado de instalações elétricas Condomínio Verificar legislação específica
Incorporadora

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PERIODICIDADE
FORNECIMENTO RESPONSÁVEL
DOCUMENTO DA
INICIAL RENOVAÇÃO
RENOVAÇÃO
Atestado- sistema proteção de Construtora ou
Condomínio A cada ano
descarga atmosférica (SPDA) Incorporadora

A cada 5 anos para edificações


Medição ôhmica (com terrômetro Construtora ou residenciais ou comerciais e 3
Condomínio
calibrado e aferido pelo Inmetro) Incorporadora anos para edificações com
grandes concentrações públicas

Sugestão ou modelo de Construtora ou


programa de manutenção Não há Não há
Incorporadora
preventiva
Sugestão ou modelo de lista de Construtora ou
verificação do programa de Não há Não há
Incorporadora
manutenção preventiva
Livro de atas de assembleias /
Condomínio Condomínio A cada alteração
presença
Livro do conselho consultivo Condomínio Condomínio A cada alteração
Inscrição do condomínio na
Condomínio Condomínio A cada alteração de síndico
receita federal CNPJ
Inscrição do condomínio no
Condomínio Condomínio Não há
ISS
Inscrição do condomínio no
Condomínio Condomínio Não há
sindicato dos empregados
Apólice de seguro de incêndio ou
outro sinistro que cause
Condomínio Condomínio A cada ano
destruição (obrigatório) e outros
opcionais
Relação de moradores Condomínio Condomínio A cada alteração
Procurações (síndico,
Condomínio Condomínio A cada alteração
proprietários etc.)
Documentos de registros de
A cada alteração de funcionário,
funcionário condomínio de Condomínio Condomínio
quando aplicável
acordo com a CLT
Cópia dos documentos de
A cada alteração de funcionário,
registro dos funcionários Condomínio Condomínio
quando aplicável
terceirizados

Programa de prevenção de
Condomínio Condomínio A cada ano
riscos ambientais (PPRA)

Programa de controle médico de


Condomínio Condomínio A cada ano, quando aplicável
saúde ocupacional (PCMSO)

Atestado de brigada de incêndio Condomínio Condomínio A cada ano

Relatório de inspeção anual de


Condomínio Condomínio A cada ano
elevadores (RIA)
Contrato de manutenção de
Condomínio Condomínio Validade do contrato
elevadores

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Manual das Áreas Comuns
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PERIODICIDADE
FORNECIMENTO RESPONSÁVEL
DOCUMENTO DA
INICIAL RENOVAÇÃO
RENOVAÇÃO
Contrato do sistema e
instrumentos de prevenção e Condomínio Condomínio A cada ano
combate a incêndio
Certificado de testes dos Construtora ou
equipamentos de combate a Condomínio Verificar legislação vigente
Incorporadora
incêndio
Livro de ocorrências da central
Condomínio Condomínio A cada ocorrência
de alarmes
Certificado de desratização e
Condomínio Condomínio A cada seis meses
desinsetização

Cadastro do condomínio junto às Construtora ou Não há (desde que inalteradas


Condomínio
concessionárias de serviços Incorporadora as condições do edifício)

Importante:
A periodicidade de renovação e o conteúdo da própria tabela devem ser ajustados individualmente, em
função das exigências locais de legislações municipal, estadual ou, ainda, federal vigente.
Os documentos relacionados devem ser mantidos em local seguro. Seu conteúdo somente deverá ser
utilizado para fins de garantia de funcionalidade do edifício e comprobatória de atendimento a quesitos
legais.
Observações:
O síndico é responsável pelo arquivo dos documentos, garantindo a sua entrega a quem o substituir,
mediante protocolo discriminando item a item;
Recomenda-se que o síndico guarde os documentos legais e fiscais no mínimo por 10 anos; documentos
referentes a pessoal, 30 anos; e documentos do programa de manutenção pelo período de vida útil do
sistema especificado em projetos;
Recomenda-se que os documentos comprobatórios da realização da manutenção sejam organizados e
arquivados de acordo com a norma ABNT NBR 5674, de modo a evidenciar a realização das manutenções
previstas no programa de manutenção da edificação;
Os documentos devem ser guardados para evitar extravios, danos e deterioração e de maneira que possam
ser prontamente recuperáveis, conforme descreve a ABNT NBR 5674;
Os documentos podem ser entregues e/ou manuseados em meio físico ou eletrônico;

No caso de troca de síndico, deverá haver a transferência da documentação do condomínio mediante


protocolos discriminados item a item;
Os documentos entregues pela construtora e/ou incorporadora poderão ser originais, em cópias simples ou
autenticadas, conforme documento específico;
As providências para a renovação dos documentos, quando necessárias, são de responsabilidade do
síndico.

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10. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES


10.1. MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
É importante que os usuários (ver item 1.3 Legislações, referencial técnicas e definições) estejam atentos
aos aspectos ambientais a fim de utilizar os recursos de forma consciente e racionalizada. Para tanto,
recomenda-se adotar as ações a seguir relativas ao uso racional de água e energia e, quando aplicável, a
coleta seletiva de resíduos.
Uso racional de água
• Verificar periodicamente as contas de água e analisar se a cobrança está condizente com o consumo;
• Verificar periodicamente a existência de vazamentos (exemplo: torneira pingando, bacia com
vazamento etc.);
• Atentar-se para o funcionamento dos medidores individualizados, quando aplicável;
• Evitar o desperdício de água (exemplo: ao tomar banho, ao escovar os dentes, ao lavar louça, ao lavar
roupa etc.);
• Realizar a manutenção periódica das instalações hidráulicas;
• Evitar jogar óleo de cozinha em pias ou ralos, pois polui a água. Contribua para a melhoria da qualidade
da água entregando o óleo utilizado em postos de coleta;
• Não jogar remédios na pia ou no vaso sanitário, pois poluem a água. Contribua para a melhoria da
qualidade da água entregando os remédios nas farmácias ou postos de coleta;
• Quando for viajar ou se ausentar por um longo período, mantenha os registros de água fechados;
• Em caso de oscilações (interrupções de fornecimento) entrar em contato com a concessionária ou
empresa especializada para realização de inspeção no condomínio.
Uso racional da energia elétrica
• Verificar periodicamente as contas de luz e analisar se a cobrança está condizente com o consumo;
• Desligar, sempre que possível, os pontos de iluminação e equipamentos (inclusive em modo “stand
by”);
• Dar preferência pela iluminação natural antes de acender lâmpadas;
• Realizar manutenções preventivas a fim de evitar fuga de corrente elétrica como: rever estado de
isolamento das emendas de fios; reapertar as conexões do quadro de distribuição, de tomadas, de
interruptores e de ponto de luz; e verificar o estado dos contatos elétricos, substituindo peças que
apresentem desgaste;
• Utilizar equipamentos e eletrodomésticos com alta eficiência energética (exemplo: selo do PROCEL
nível A ou de desempenho equivalente), pois estes consomem menos energia elétrica;
• Utilizar lâmpadas eficientes (exemplo: lâmpadas de LED), pois estas consomem menos energia
elétrica;
• Em caso de oscilações (interrupções de fornecimento) contatar a concessionária ou empresa
especializada para realização de inspeção;
Uso racional do gás
• Verificar periodicamente as contas de gás e analisar se a cobrança está condizente com o consumo;
• Verificar periodicamente a existência de vazamentos de gás (exemplo: cheiro de gás etc.);
• Atentar-se para o funcionamento dos medidores individualizados, quando aplicável;
• Evitar o desperdício de gás (exemplo de situações: ao tomar banho, ao usar torneiras com água quente
etc.);
• Quando for viajar ou se ausentar por um longo período, mantenha o registro de gás fechado;
• Evite utilizar a temperatura máxima de seu aquecedor desnecessariamente. Para ajustar a temperatura
ideal do seu banho, use o botão de controle de temperatura do aquecedor (quantidade de gás);
• Em caso de oscilações (interrupções de fornecimento) contatar a concessionária ou empresa
especializada para realização de inspeção.

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Resíduos sólidos - Lixo


• Promover a implementação da coleta seletiva no condomínio a fim de segregar e destinar
adequadamente os resíduos. Sempre que possível, destinar para reutilização e reciclagem;
• Utilizar sacola própria para fazer suas compras, evitando as sacolas plásticas fornecidas nos
supermercados. Se optar por sacolas plásticas, procure reutilizá-las como sacos de lixo;
• Não jogue lâmpadas, pilhas, baterias de celular, restos de tinta ou produtos químicos no lixo;
• Em caso de reforma ou manutenções, que gerem resíduos de construção ou demolição, deve-se
destinar adequadamente os resíduos, conforme prevê a legislação. Contratar empresa especializada
e exigir a comprovação da destinação final dos resíduos, pois a não conformidade da empresa pode
gerar multa ambiental para o contratante ou, quando aplicável, verificar na prefeitura o posto de coleta
mais próximo. Exemplo: Ecoponto da prefeitura de São Paulo: locais de entrega voluntária de
pequenos volumes de entulho (até 1 m³ por dia), grandes objetos e resíduos recicláveis.

10.2. RECOMENDAÇÕES PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA


Esta seção trata das instruções a serem adotadas em casos de emergência, ou seja, aquelas que requerem
providências rápidas e imediatas que visem a segurança pessoal e patrimonial dos usuários.
A não observação dos itens abaixo pode acarretar riscos de morte aos usuários e danos às edificações.

Vazamento de gás

Caso seja verificado vazamento de gás em algum equipamento, como fogão ou aquecedor, deve-se fechar
imediatamente os registros de segurança do equipamento e do ambiente;
Manter os ambientes ventilados, abrir as janelas e portas, e não utilizar nenhum equipamento elétrico e
tampouco acionar qualquer interruptor;
Informar o gerente predial / zelador / síndico e, quando aplicável, acionar a concessionária, fornecedor dos
equipamentos e/ou corpo de bombeiros para as providências de solução do problema.

Vazamento de água

Em caso de vazamento em tubulação de água quente ou água fria, deve-se fechar os registros
correspondentes e, caso o vazamento perdure, fechar o ramal abastecedor da unidade. Quando necessário,
avisar a equipe de manutenção local e acionar imediatamente uma empresa especializada
(preferencialmente empresa indicada no item 4.1 Relação de fornecedores), além de comunicar o síndico
e/ou gerente predial / zelador;
Em caso de vazamento de água em outras unidades (exemplo: andar superior), avisar imediatamente a
equipe de manutenção local e comunicar o síndico e/ou gerente predial / zelador.

Entupimento de tubulações de esgoto e águas pluviais

Em caso de entupimento na rede de coleta de esgoto e águas pluviais, deve-se avisar a equipe de
manutenção local e, quando necessário, acionar imediatamente uma empresa especializada
(preferencialmente empresa indicada no item 4.1 Relação de fornecedores) em desentupimento, além de
comunicar o síndico e/ou gerente predial / zelador.

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Manual das Áreas Comuns
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Falhas de sistemas ou instalações elétricas e equipamentos

Em caso de curto-circuito nas instalações elétricas, os disjuntores (do quadro de comando) desligam-se
automaticamente. Para corrigir, apenas volte o disjuntor correspondente à sua posição original, tendo antes
procurado verificar a causa do desligamento do disjuntor, acionando imediatamente uma empresa
especializada, além de comunicar o síndico e/ou gerente predial / zelador;
Em caso de curto-circuito em equipamentos, deve-se desarmar manualmente o disjuntor correspondente ou
a chave geral.

Interrupção do funcionamento dos elevadores

No caso de parada súbita do elevador, o funcionário do condomínio deverá acionar a empresa responsável
pela manutenção e conservação do elevador ou o Corpo de Bombeiros (193), quando necessário;
O nome e telefone da empresa responsável pelo atendimento de emergência devem estar disponíveis em
local de fácil acesso. Para identificação, informar o endereço do condomínio e/ou elevador que está com
problema;
Para sua segurança, seguir as instruções da empresa responsável pela manutenção e conservação dos
elevadores;
Para maior segurança dos usuários, as cabines dos elevadores estão equipadas com luzes de emergência
e com interfones ligados à portaria do prédio.

Sistema de segurança

No caso de intrusão, tentativa de roubo ou assalto, seguir as recomendações da empresa de segurança


especializada, quando houver, ou acionar a Polícia (190).

Localização dos dispositivos de segurança e combate a incêndios

O sistema de proteção e combate a incêndio é composto por:


• Extintores
• Hidrantes
• Portas corta-fogo
• Alarme de incêndio
• Saída de emergência
• Iluminação de emergência
• Botoeira de incêndio
• Registros da rede hidráulica
• Disjuntores das instalações elétricas
• Formação de brigada de incêndio

Extintores:
Foram instalados dois tipos de extintores, distribuídos conforme legislação vigente do Corpo de Bombeiros:
• Tipo 1 (T1) PQS - pó químico seco;
• Tipo 3 (T3) H2O - água pressurizada.
Os extintores de incêndio servem para um primeiro combate a pequenos incêndios. Para tanto é importante
ler atentamente as instruções contidas no corpo do próprio equipamento, especialmente no que diz respeito

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Manual das Áreas Comuns
Edifício Residencial Ideale

às classes de incêndio, para a qual é indicado e como utilizá-lo. É responsabilidade do condomínio, assim
que for instalado, formar uma brigada de incêndio conforme prevê legislação.
A tabela elucida a utilização:

Classe do
Tipo de incêndio Extintores recomendados
Incêndio

A Materiais sólidos, fibras têxteis, madeira, papel, etc. Água pressurizada


B Líquidos inflamáveis e derivados do petróleo Gás carbônico, pó químico seco
C Material elétrico, motores, transformadores, etc. Gás carbônico, pó químico seco
D Gases inflamáveis sob pressão Gás carbônico, pó químico seco

Os extintores e o local de sua colocação não devem ser alterados, pois foram determinados pelo Corpo de
Bombeiros.
Hidrantes:
As caixas de hidrantes possuem mangueiras que permitem combater o incêndio com segurança, em
qualquer ponto do pavimento. A chave de fluxo é automática, ou seja, para qualquer hidrante que seja
utilizado a bomba entrará em funcionamento.
A reserva de incêndio é um volume de água existente no reservatório de incêndio localizado no térreo,
disposto de tal forma que a água é sempre reciclada (portanto não há preocupação de estagnação) e, ao
mesmo tempo é garantida a reserva, ainda que falte água para outros usos.
A rede de abastecimento dos hidrantes é independente da rede de distribuição do empreendimento.
Porta corta-fogo:
Os halls das escadas são bloqueados por portas corta-fogo. As portas corta-fogo têm a finalidade de impedir
a propagação do fogo e proteger as escadas durante a fuga. Elas são do tipo P-90, cujo tempo de resistência
mínima ao fogo é de 90 minutos. As portas corta-fogo (PCF) devem ser mantidas sempre fechadas para
que o sistema de molas não seja danificado e impeça o perfeito funcionamento em caso de necessidade. O
acesso a essas portas nunca pode ficar obstruído. Nunca coloque objetos para manter as portas abertas.
Alarmes de incêndio:
Instalados nos halls dos andares e térreo do empreendimento.
Saída de emergência:
Os corredores, escadas e saídas são rotas de fuga e estão devidamente sinalizados, devendo estar sempre
desobstruídos para facilitar o trânsito de pessoas e a evacuação do empreendimento em caso de
emergência.
Iluminação de emergência:
Consideramos como iluminação de emergência aquela destinada à manutenção das condições mínimas
operacionais em situações de emergência, como incêndios ou outros sinistros.
A iluminação de emergência foi instalada em todas as rotas de fuga da edificação e halls dos andares, e
possuem circuitos totalmente independentes das demais instalações. Sua autonomia é 1 hora a plena carga.
Este sistema será ativado automaticamente, suprindo a falta de energia, mantendo a iluminação até o
período final da autonomia.
Os modelos e especificações técnicas dos blocos autônomos estão descritas no manual técnico de
instalações, entregue em documento a parte do manual das áreas comuns.
Botoeira de incêndio
Equipamento hidráulico com acionamento elétrico, destinado a recalcar água para os sistemas de combate
a incêndio (hidrantes e/ou mangotinhos).
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Manual das Áreas Comuns
Edifício Residencial Ideale

A botoeira de incêndio do condomínio foi instalada nos halls dos andares.

Formação de brigada de incêndio


Por exigência do Corpo de Bombeiros, é obrigatória a formação e o treinamento de Brigada de Incêndio
composta por integrantes do condomínio, que deve ser determinado pelo síndico e administradora do
condomínio.

Prevenção e combate de incêndio

• No caso de princípio de incêndio, informar o porteiro, que deverá informar primeiramente os integrantes
da brigada de incêndio, Corpo de Bombeiros (193) e, na sequência, os outros moradores;
• O alarme de incêndio, quando aplicável, deve ser disparado;
• Dirigir-se caminhando às rotas de fuga (não se deve correr);
• Nunca utilizar elevadores;
• Desligar o gás;
• Desligar as chaves ou disjuntores gerais de energia;
• Promover, em reuniões de condomínio, a organização do plano de emergência considerando rota de
fuga, identificação dos brigadistas, orientação em caso de emergência etc.
• Apesar dos riscos de incêndio serem menores em empreendimentos residenciais, eles podem ser
provocados por descuidos, como ferros de passar roupa ligados, panelas superaquecidas, curtos-
circuitos ou mesmo cigarros mal apagados. A maior frequência das causas de incêndio se origina de
curtos-circuitos cujas causas, dentre outras, são:
• Desequilíbrio de cargas elétricas entre ramais;
• Execução inadequada das instalações;
• Mau estado de conservação;
• Aumento de carga elétrica sem supervisão técnica (ex.: uso de equipamentos ou aparelhos);
• Modificações das características iniciais dos projetos de instalação elétrica;
• Falta de manutenção;
• Impermeabilização de sofás e móveis com produtos inadequados;
• Mobiliário ou papel de parede inflamáveis.
• Uso ou armazenamento de produtos inflamáveis em locais fechados ou perto de fontes de ignição/fogo.

Recomendações para evacuação da edificação (situações extremas):


• Ajude e acalme as pessoas em pânico;
• Antes de abrir qualquer porta, toque-a com as costas da mão. Se estiver quente não abra, pois é
provável que exista fogo no outro lado;
• Ao passar por uma porta, feche-a sem trancar;
• Buscar as rotas de fuga, sempre procurando descer, nunca subir;
• Em locais onde haja fumaça, manter-se abaixado para respirar melhor. Se possível, leve um pano
molhado ao nariz;
• Mantenha-se vestido e, se possível, molhe suas vestes;
• Não combata o incêndio, a menos que você saiba manusear o equipamento necessário;
• Não tente salvar objetos, tente salvar-se;
• No caso de fogo nas roupas, não corra. Se possível, envolva-se num tapete, coberta ou tecido qualquer
e role no chão;
• Se não for possível sair, espere por socorro, mantendo os olhos fechados e fique o mais próximo do
chão;
• Uma vez que tenha conseguido escapar, não retorne.

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Manual das Áreas Comuns
Edifício Residencial Ideale

10.3. INFORMAÇÕES SOBRE MODIFICAÇÕES E LIMITAÇÕES


Caso sejam executadas reformas, é importante que se tomem os seguintes cuidados:
O edifício foi construído a partir de projetos elaborados por empresas especializadas, obedecendo à
legislação brasileira e às normas técnicas. A construtora e/ou incorporadora não assume responsabilidade
sobre mudanças (reformas). Esses procedimentos acarretam perda da garantia;
Alterações das características originais podem afetar o seu desempenho estrutural, térmico, acústico, dos
sistemas do edifício etc., portanto, devem ser feitas sob orientação de profissionais/empresas
especializadas para tal fim. As alterações nas áreas comuns, incluindo a alteração de elementos na fachada,
só podem ser feitas após aprovação em assembleia de condomínio, conforme definido na convenção do
empreendimento;
Consulte sempre profissional habilitado tecnicamente para avaliar as implicações nas condições de
estabilidade, segurança, salubridade e conforto, decorrentes de modificações efetuadas;
As reformas deverão seguir as diretrizes das normas da ABNT referentes aos sistemas que sofrerão
alterações;
As reformas somente deverão ocorrer em consonância com a norma ABNT NBR 16280, específica para
reformas em edificações;
As reformas do edifício deverão atender na íntegra as definições descritas no regimento interno do
condomínio e legislações que tratam desse assunto;
Após as reformas, os manuais da edificação deverão ser adequados conforme determina a ABNT NBR
14037;
Em caso de reforma ou manutenções, que gerem resíduos de construção ou demolição, deve-se destinar
adequadamente os resíduos, conforme prevê a legislação. Contratar empresa especializada e exigir a
comprovação da destinação final dos resíduos (exemplo: CTR - Controle de Transporte de Resíduos) ou,
quando aplicável, verificar na prefeitura o posto de coleta mais próximo.
Toda e qualquer alteração nos sistemas de vedação horizontais e verticais, e demais sistemas, deve ser
previamente submetida à análise da incorporadora/construtora, do projetista, ou na ausência, de um
responsável técnico, sendo terminantemente proibido realizar aberturas nas paredes, mesmo que apenas
para passagem de eletrodutos.
Consulta sobre limitações e impedimentos quanto ao uso da edificação ou de seus sistemas e elementos,
instalações e equipamentos devem ser previamente submetidos à análise da incorporadora/construtora, do
projetista, ou na ausência, de um responsável técnico;
Toda e qualquer modificação que altere ou comprometa o desempenho do sistema, inclusive aquelas da
unidade vizinha, deve ser previamente submetida à análise da incorporadora/construtora, do projetista, ou
na ausência, de um responsável técnico;
Todas as alterações devem ser objeto de documentação específica, incluindo projeto e memorial a serem
elaborados pelo responsável técnico;
A validade deste manual é exclusiva nas condições originais de entrega da edificação, cabendo elaborar
novo manual em caso de alterações na originalidade;
Quando aplicável, as modificações devem ser registradas e aprovadas nos órgãos competentes.

Orientações específicas
Colocação de acessórios em paredes e pisos
• Para a fixação de acessórios (quadros, armários, cortinas, saboneteiras e outros) que necessitem
furação em paredes ou pisos de seu apartamento, é importante tomar os seguintes cuidados:

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Manual das Áreas Comuns
Edifício Residencial Ideale

• Na fixação de objetos nas paredes, verificar se o local escolhido não é passagem de tubulações
hidráulicas (consultar projetos executivos);
• Não perfurar paredes em locais próximos ao quadro de luz e no alinhamento de interruptores e tomadas
para evitar acidentes com os fios elétricos;
• Na instalação de armários sob as bancadas de banheiro e cozinha, deve-se tomar muito cuidado para
que os sifões e ligações flexíveis não sofram impactos, pois as junções podem ser danificadas,
provocando vazamentos;
• Não retirar as mãos-francesas que fazem o apoio das bancadas;
• Utilizar furadeira para serviços de furação em geral, sendo que, para a escolha de brocas, buchas e
parafusos, deve-se levar em consideração o acabamento da parede (azulejo, massa corrida) e o peso
do objeto que nela será fixado. Recomenda-se o uso de parafusos com buchas de tamanho médio (tipo
S5 ou S6), por serem considerados ideais para paredes com alvenaria de blocos de concreto. Evitar o
uso de pregos, para que não danifiquem o acabamento;
• Na instalação de Box nos banheiros, a fixação deve ser feita somente nas paredes, para evitar danos
na impermeabilização existente no piso. Certifique-se de que os pontos estão bem vedados, evitando
assim futuros problemas de infiltrações.

Colocação de piso
• Não furar ou remover os pisos dos banheiros e varandas a fim de evitar danos à impermeabilização;
• No caso de instalação de pisos cerâmicos ou porcelanatos, recomendamos aplicação de argamassas
flexíveis apropriadas;
• Atentar para a instalação de pisos em áreas molhadas dentro das unidades, é recomendado por
normas técnicas não utilizar pisos polidos (mínimo coeficiente de atrito dinâmico recomendado é igual
a 0,4);

Instalação de redes e/ou grades em janelas


• Qualquer decisão referente à colocação de redes e/ou grades em janelas deverá respeitar o
estabelecido na Convenção de Condomínio e no Regulamento Interno;
• Nas perfurações de paredes para colocação das buchas de nylon e parafusos, efetuar a vedação com
silicone para impedir infiltração de água para dentro das paredes. Utilizar parafusos de aço inox ou de
latão, a fim de evitar a oxidação do mesmo;
• As perfurações para colocação de telas ou grades não deverão ser executadas nas molduras das
janelas ou nas molduras das portas das sacadas e nos peitoris das sacadas, pois as mesmas não
suportam os esforços decorrentes da fixação desses elementos.
Reformas

• As reformas somente deverão ocorrer em consonância com a norma ABNT NBR 16280, específica
para reformas em edificações;
• Alterações que envolvam paredes, instalações, remoção de piso, impermeabilização, etc., deverão ser
objeto de cuidadosa avaliação por profissional especializado contratado pelo proprietário, inscrito no
CREA – Conselho Regional de Engenharia ou CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo, que
deverá apresentar ART – Anotação de Responsabilidade Técnica ou RRT – Registro de
Responsabilidade Técnica na ocasião da execução dos serviços. A remoção ou inclusão de paredes,
retirada de pisos, entre outros serviços, poderão provocar, eventualmente, o aparecimento de fissuras,
infiltrações e/ou outros danos nos apartamentos contíguos, acima ou abaixo. Os serviços serão, sob o
ponto de vista técnico e financeiro, de responsabilidade integral de quem executar a reforma, que
responderá, inclusive, pelos danos que causar em unidades vizinhas estando a construtora, desde já,
isenta de qualquer responsabilidade;
• É terminantemente proibida a alteração e/ou retirada de quaisquer elementos estruturais ou portantes
do empreendimento. Antes de iniciar qualquer demolição de paredes, seja parcial ou total, consultar
um engenheiro especializado em estruturas e certificar-se de que a mesma não causará danos à
estrutura de concreto (lajes vigas e pilares). A demolição de paredes mesmo que estas não tenham
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Manual das Áreas Comuns
Edifício Residencial Ideale

função estrutural pode provocar movimentação e deslocamentos que geram fissuras ou ampliam
fissuras existentes para além dos limites aceitáveis de acordo com as normas técnicas. Os danos às
unidades vizinhas como decorrência deste tipo de reforma deverão ser reparados pelos proprietários
da unidade reformada;
• Por ser construído em alvenaria autoportante, neste edifício é proibida a retirada, deslocamento ou
abertura de quaisquer de suas paredes, responsabilizando-se o proprietário e síndico em caso de
dano à estrutura.
• Verifique se os materiais originais utilizados na construção ainda fazem parte da linha de produção dos
fabricantes e fornecedores de acordo com a lista apresentada neste Manual;
• Os acabamentos, como os pisos, são fabricados em lotes, os quais sofrem variações de tonalidades.
Portanto, numa eventual reforma, tenha amostras dos materiais, para a aquisição de peças com
tonalidades próximas. Isto pode ocorrer também nas tintas, que sofrem ação da luz mudando sua
tonalidade com o passar do tempo.
• Alterações das características originais do imóvel podem afetar o seu desempenho estrutural, térmico,
acústico, etc., bem como nas unidades vizinhas, demais áreas comuns e desempenho dos sistemas
do empreendimento e, portanto, devem ser feitas sob orientação de profissionais/empresas
qualificadas para tal fim, devendo o proprietário comunicar ao condomínio antecipadamente;
• Comunicar formalmente ao administrador e síndico a execução de qualquer reforma e estabelecer com
os prestadores de serviços e o zelador a melhor forma de execução e de retirada de entulho,
respeitando o Regulamento Interno, de forma a não causar transtornos ao condomínio;
• Em caso de reforma nos pisos ou revestimentos das áreas molhadas, a impermeabilização pode ser
danificada e a garantia perdida, devendo neste caso, ser refeita por um profissional especializado, a
quem deverá ser solicitada a garantia do novo serviço;
• Em caso da instalação de piso polido ou liso, orientamos a utilização de tapetes com base
antiderrapante.
• Havendo necessidade de execução de novas paredes, enchimento de pisos, ou quaisquer outras
atividades que causem sobrecargas na estrutura, o projetista responsável deve ser consultado antes
de qualquer providência;
• O projeto arquitetônico do empreendimento enquadra-se na lei de direitos autorais (lei 9610 de
19/02/98), portanto não são permitidas alterações que envolvam elementos de fachada como o
formato, acabamento e posicionamento das janelas e terraços sem a devida aprovação do autor do
projeto, assim como do condomínio;
• Não poderão ser feitas reformas em elementos da fachada do empreendimento e nas áreas comuns
do seu pavimento (hall e escadarias) sem a análise prévia e aprovação do condomínio e do responsável
pelo projeto de arquitetura;
• A Construtora não assume qualquer responsabilidade por reformas que alterem o projeto original,
sendo que esses procedimentos podem acarretar na perda da garantia quanto aos vícios ocultos dos
materiais e serviços dos locais modificados;
• Solicitar dos fornecedores contratados as garantias dos respectivos materiais aplicados, bem como
dos serviços.
Decoração
• No momento da decoração, utilizar como referência as dimensões dos ambientes e espaços, conforme
os Projetos Executivos, porém, medir o local antes de confeccionar os móveis, evitando-se assim,
transtornos no que diz respeito à aquisição de mobília e/ou equipamentos com dimensões
inadequadas;
• Atentar também à disposição das janelas, dos pontos de luz, das tomadas e dos interruptores previstos
nos projetos;
• Aguardar a arrumação definitiva dos móveis para colocação dos quadros, evitando assim, furações
desnecessárias nas paredes.
• Recomenda-se que o projeto de decoração observe a especificação de materiais classificados entre
os que têm baixa velocidade de propagação de chamas e geração de fumaça (densidade ótica de
fumaça).
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Manual das Áreas Comuns
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• Observar que o profissional contratado para o projeto de decoração verifique previamente o impacto
de suas intervenções sobre as unidades vizinhas. Ex. um simples nicho aberto numa parede para
instalar uma prateleira pode prejudicar o desempenho acústico diminuindo a capacidade da parede em
isolar os ruídos gerados na unidade adjacente.
• A colocação de telas e grades em janelas ou envidraçamento das janelas deverá respeitar o
estabelecido na convenção do condomínio.
Execução de armários embutidos
• É necessário que seja feita proteção entre os armários embutidos e paredes de contato com as áreas
molhadas (paredes da fachada e paredes divisórias do banheiro), onde a presença de umidade é
favorecida e pode causar a proliferação de fungos nos armários. Para que se evitem estes problemas
o proprietário deverá seguir as seguintes orientações:
• Com periodicidade semanal, os armários deverão permanecer com as portas abertas por alguns
minutos, em dias secos, para que haja uma ventilação mais adequada do seu interior;
• Os armários deverão ser projetados e instalados com portas ventiladas;
• Na projeção da instalação do armário, utilizar uma chapa de isopor de um centímetro de espessura e
uma película de impermeabilizante acrílico aplicada na parede. Além disto, deve-se passar uma demão
de seladora acrílica no lado da madeira que estiver em contato com a parede do fundo do armário;
• Nos locais sujeitos à umidade (sob as pias), utilizar sempre revestimento impermeável (tipo fórmica);
• No caso de armários próximos a tomadas e interruptores, é comum os marceneiros recortarem a
madeira e reinstalarem as mesmas no próprio corpo do armário. Nesses casos é preciso que o
isolamento seja perfeito e que o fio utilizado seja compatível com a instalação original.
Prevenção e cuidados contra acidentes
• Não utilizar qualquer aparelho sanitário (bacias, tanques, lavatórios, bancadas, pias) como ponto de
apoio, pois correm risco de quebra resultando em acidentes;
• Não se pendurar nas janelas para a limpeza dos vidros. Utilizar utensílios com cabos alongados
especiais para esse fim;
• No caso de ausência prolongada (mais de 3 dias), não deixar aparelhos elétricos conectados às
tomadas. Deverá também fechar o registro geral de água e gás. Caso o proprietário não observe este
item assumirá a responsabilidade pelo agravamento dos danos de eventuais vazamentos/falhas nas
instalações hidráulicas e pelo agravamento dos danos de eventuais problemas elétricos.

10.4. ELABORAÇÃO E ENTREGA DO MANUAL


Ao final da construção, será entregue ao síndico a versão definitiva do Manual das Áreas Comuns, específica
para o empreendimento, que complementa a presente minuta com a indicação das características técnicas
da edificação, procedimentos recomendados e obrigatórios para conservação, uso e manutenção do
edifício.
O documento também focaliza a operação dos equipamentos, as obrigações no tocante à realização de
atividades de manutenção e conservação e condições de utilização da edificação, bem como orienta quanto
prevenção de ocorrência de falha ou acidentes decorrentes de uso inadequado e contribuições para que a
edificação atinja a vida útil do projeto, além de orientar a elaboração do sistema de gestão de manutenção
do empreendimento.

10.5. ATUALIZAÇÃO DO MANUAL


O manual deve indicar de forma destacada ao proprietário ou condomínio a obrigatoriedade e a
responsabilidade pela atualização de seu conteúdo quando da realização de modificações na edificação em
relação ao originalmente construído e documentado no manual original, além de:
Os manuais do proprietário e do síndico devem ser atualizados sempre que for realizada alguma modificação
nos sistemas do condomínio, e a respectiva responsabilidade pela modificação deve ser do proprietário e

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Manual das Áreas Comuns
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do síndico. As modificações devem ser documentadas e anexadas ao manual original, sendo as informações
necessárias na atualização:
• A atualização deve incluir a revisão e correção de todas as descrições técnicas e projetos da edificação,
além da revisão do manual;
• A atualização pode ser feita na forma de encartes que documentem a revisão de partes isoladas,
identificando, no corpo do manual, os itens revisados, ou na forma de uma nova estrutura, dependendo
da intensidade das modificações realizadas na edificação;
• A atualização deve ser realizada por empresa ou responsável técnico, pois se trata de um serviço
técnico;
• É recomendado que o responsável legal da edificação identifique claramente as versões
desatualizadas do manual como “fora de utilização”, porém as guarde como fonte de informação sobre
a memória técnica da edificação.

10.6. VISTORIA DAS ÁREAS COMUNS


Com o objetivo de garantir a liberação das áreas comuns do Condomínio, um profissional habilitado vistoriou
o empreendimento para a realização de um laudo fotográfico atestando as condições de uso, operação e
acabamento. Esse Laudo não isenta a Construtora dos eventuais vícios ocultos que possam vir a surgir,
prevalecendo desta maneira as Garantias Legais, assim como também no caso de existirem eventuais vícios
aparentes, não constatados no referido Laudo.
Para a verificação através de testes de funcionamento de todos os sistemas e equipamentos existentes no
empreendimento, é realizada uma vistoria e treinamento juntamente com o Síndico e/ou representante da
Administradora, equipe de manutenção do condomínio e conselheiros, atestando o pleno funcionamento de
cada equipamento/sistema vistoriado.
A partir da Assembleia Geral de Instalação (AGI), é responsabilidade do síndico a implantação do Programa
de Manutenção Preventiva, de acordo com a norma ABNT NBR 5674, garantindo a manutenção e a
conservação da edificação e dos sistemas que a compõem.

10.7. VISTORIA TÉCNICA


Constitui condição da garantia do imóvel, a correta manutenção preventiva das unidades e das áreas
comuns do Edifício.
Nos termos da norma ABNT NBR 5674, do Manual do Proprietário e do Manual das Áreas Comuns, o
proprietário é responsável pela manutenção preventiva da sua unidade, e corresponsável pela realização e
custeio da manutenção preventiva e inspeções prediais das áreas comuns.
Após a entrega, a empresa construtora e o sindico poderão efetuar vistorias nas unidades autônomas
selecionadas por amostragem, e nas áreas comuns, a fim de verificar a efetiva realização destas
manutenções e o uso correto do imóvel, bem como avaliar os sistemas quanto ao desempenho dos materiais
e funcionamento, de acordo com o estabelecido no Manual do Proprietário e Manual das Áreas Comuns,
obrigando-se o proprietário e o condomínio, em consequência, a permitir o acesso do profissional em suas
dependências e nas áreas comuns, para proceder à Vistoria Técnica, sob pena de perda de garantia.
O termo “Vistoria Técnica” ou “Verificação” é denominado na norma ABNT NBR 5674 como “Inspeção”.

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Manual das Áreas Comuns
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11. ANEXO TÉCNICO


Plantas e fotos de localização

Você encontrará anexo, o seguinte arquivo:


• Modelo da Ficha de Solicitação de Assistência Técnica;
• Projetos anexados em um CD de modo a favorecer eventuais mudanças futuras;
• Laudo de Vistoria de Entrega de obra, Plano de Manutenção Preventivo, disponibilizado a parte
deste documento.

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Manual das Áreas Comuns
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11.1. FICHA PARA SOLICITAÇÃO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Solicitação de Assistência Técnica


Condomínio Trenza Ideale Residencial
Proprietário:
Unidade:
Telefone para contato:
Foi verificado o prazo de garantia constante neste manual?
( ) Sim ( ) Não
As manutenções preventivas constantes neste manual foram cumpridas?
( ) Sim ( ) Não
Serviço solicitado (descrever):
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Atibaia, _____ de ______________ de ______.

_________________________________________________
Assinatura do proprietário

OBS.: Após a execução dos serviços será encaminhado um “Termo de Aceitação de Serviços” que
deverá ser assinado pelo proprietário.

Enviar p/:
Trenza Incorporadora e Construtora
Tel: (11) 2427-9781 E-mail: sac@trenza.com.br
A/C.: Depto. de Assistência Técnica
Obs.: Para seu melhor atendimento só serão aceitos pedidos por escrito.

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