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AMIGO PROPRIETÁRIO

É com imensa satisfação que a NOVARE EMPREENDIMENTOS entrega mais um


empreendimento construído com qualidade e inovação.
Visando atendê-lo cada vez melhor, elaboramos este manual com base nas Normas
vigentes da ABNT (NBR 5674, NBR 14037, NBR 15575 e NBR 16280), com intuito de tornar
mais transparente a relação entre a construtora e o cliente, definindo as responsabilidades de
ambas as partes, contribuindo para que a edificação atinja a vida útil prevista em projeto.
Este documento contém informações como características construtivas, conformação
dos ambientes, cuidados necessários durante a operação de limpeza e conservação, além de
algumas dicas sobre como ter o máximo de segurança e economia no uso de sua aquisição.
A leitura atenta e integral deste manual é imprescindível, tanto pelo proprietário
como por todos os usuários do imóvel. É importante que, no caso de venda ou locação, uma
cópia seja entregue ao novo condômino, a entrega deste manual de uso e operação da edificação
tem como função ressaltar que a durabilidade de uma edificação está ligada não só aos fatores
relacionados ao projeto e execução, mas também ao uso correto e à manutenção preventiva
realizada pelo proprietário.
Finalmente a NOVARE EMPREEDIMENTOS coloca-se à sua disposição para
eventuais esclarecimentos que se fizerem necessários.

Felicidades.
ÍNDICE

1 CONHECENDO O IMÓVEL ........................................................................................... 4


1.1 RESPONSABILIDADES DO PROPRIETÁRIO.............................................................. 4
1.2 DOCUMENTOS DA OBRA ............................................................................................. 5
1.3 DESCRIÇÃO DO IMÓVEL.............................................................................................. 6
1.4 LISTAGEM DE FORNECEDORES ................................................................................. 6
1.5 SERVIÇOS DE ADAPTAÇÃO REFORMA E DECORAÇÃO NO IMÓVEL ............... 7
1.6 PROGRAMANDO A MUDANÇA ................................................................................... 8
2 OPERAÇÃO, USO E LIMPEZA ...................................................................................... 9
2.1 ALVENARIA DE VEDAÇÃO ......................................................................................... 9
2.2 ANTENA COLETIVA .................................................................................................... 12
2.4 AR-CONDICIONADO.................................................................................................... 14
2.5 ÁREA DE RECREAÇÃO INFANTIL ............................................................................ 16
2.6 AUTOMAÇÃO DE PORTÕES ...................................................................................... 18
2.7 CHURRASQUEIRA........................................................................................................ 20
2.8 COBERTURA ................................................................................................................. 22
2.9 ELEVADORES ............................................................................................................... 25
2.10 ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO ..................................................................................... 28
2.11 ESQUADRIAS DE AÇO ................................................................................................ 32
2.12 ESQUADRIAS DE MADEIRA ...................................................................................... 34
2.13 ESTRUTURA .................................................................................................................. 37
2.14 EXTINTORES PORTÁTEIS DE INCÊNDIO ................................................................ 41
2.15 FECHADURAS E FERRAGENS ................................................................................... 45
2.16 GUARDA-CORPOS........................................................................................................ 47
2.17 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA .............................................................................. 50
2.18 IMPERMEABILIZAÇÃO ............................................................................................... 52
2.19 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ........................................................................................ 56
2.20 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ÁGUA NÃO POTÁVEL...................................... 63
2.21 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ÁGUA POTÁVEL ............................................... 67
2.22 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO .......... 71
2.23 JARDINS ......................................................................................................................... 74
2.24 PINTURA INTERNA ...................................................................................................... 76
2.25 PISO EM BLOCOS DE CONCRETO INTERTRAVADOS .......................................... 80
2.26 PORTAS CORTA-FOGO ............................................................................................... 82
2.27 REJUNTES ...................................................................................................................... 84
2.28 REVESTIMENTO CERÂMICO INTERNO .................................................................. 86
2.29 REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS EM GESSO E FORRO DE GESSO
(INTERNO E EXTERNO) ....................................................................................................... 89
2.30 SISTEMA DE ATENUAÇÃO ACÚSTICA ................................................................... 92
2.31 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS – SPDA .... 94
2.32 TELEFONIA E SISTEMA DE INTERFONES .............................................................. 96
2.33 VEDAÇÕES FLEXÍVEIS ............................................................................................... 98
2.34 VIDROS ......................................................................................................................... 100
3 ATENDIMENTO AO CLIENTE E GARANTIAS ..................................................... 104
4 PRAZOS DE GARANTIA ............................................................................................. 105
5 PERDA DE GARANTIA ............................................................................................... 108
6 PROGRAMA E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO ....................................... 109
7 ANEXOS .......................................................................................................................... 110
7.1 ANEXO I: MODELO DE PROGRAMA E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
PREVENTIVA ....................................................................................................................... 110
7.2 ANEXO II: CONFORMAÇÃO DA UNIDADE ........................................................... 125
7.3 ANEXO III: RAMAIS DE REDE HIDRÁULICA APARTAMENTO TIPO 01 ......... 126
7.4 ANEXO III: RAMAIS DE REDE HIDRÁULICA APARTAMENTO TIPO 02 ......... 127
7.5 ANEXO III: RAMAIS DE REDE HIDRÁULICA APARTAMENTO TIPO 03 ......... 128
7.6 ANEXO III: RAMAIS DE REDE HIDRÁULICA APARTAMENTO TIPO 04 ......... 129
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1 CONHECENDO O IMÓVEL

1.1 RESPONSABILIDADES DO PROPRIETÁRIO

A partir do recebimento das chaves se iniciam as responsabilidades do proprietário,


relacionadas à manutenção das condições de estabilidade, segurança e salubridade do
apartamento.
É importante que o proprietário repasse as informações contidas neste manual aos
demais usuários do imóvel.
A conservação das partes comuns do edifício também faz parte das
responsabilidades dos moradores. O regulamento interno do condomínio discrimina atividades
necessárias para essa manutenção, assim como as orientações para o rateio de seus custos, além
disso, é muito importante a participação individual de cada morador na conservação e uso
adequado, não danificando qualquer parte das áreas comuns ou equipamentos coletivos.
As normas estabelecidas na convenção do condomínio e no regulamento interno
devem ser cumpridas pôr todos os moradores do edifício, independentemente de ser o
proprietário ou apenas um usuário do apartamento. Faz parte ainda, das obrigações de cada um
dos usuários do edifício a aplicação e o fomento das regras de boa vizinhança.
Aos usuários, proprietários e/ou síndicos devem atentar-se as responsabilidades
abaixo:
• Não usar a edificação fora das condições previstas e projetadas;
• Não realizar modificações na edificação sem conhecimento e prévia anuência do
construtor e/ou dos projetistas;
• Não realizar reformas sem seguir as diretrizes da Norma ABNT NBR 16280 e
ainda arquivar comprovantes do atendimento a esses padrões;
• Seguir o Manual de Uso, Operação e Manutenção da Edificação, implantar e
executar o Sistema de Gestão de Manutenção;
• Garantir que as manutenções somente sejam realizadas pelos indicados no
sistema de Gestão de Manutenção;
• Registrar as manutenções e inspeções realizadas, arquivando meios físicos
(notas fiscais, notas de serviços etc.) que comprovam a correta manutenção;
• Atualizar o Manual nos casos em que ocorram modificações na
edificação/unidade;
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• Repassar o Manual em caso de não ser o usuário de edificação e quando


acontecer transição de usuários.

1.2 DOCUMENTOS DA OBRA

A NOVARE EMPREENDIMENTOS entregará ao síndico do condomínio após uma


vistoria com o síndico nas áreas comuns, um dossiê contendo cópia dos seguintes documentos:
• Projeto aprovado pela PMT (Arquivo digital);
• Instituição do Condomínio;
• Auto de vistoria do Corpo de Bombeiros;
• Habite-se (Cópia autenticada);
• Projeto Estrutural (Arquivo digital);
• Projeto de Hidráulica (Arquivo digital);
• Projeto Preventivo Contra Incêndio (Arquivo digital);
• Projeto Elétrico (Arquivo digital);
• Sugestão de programa de manutenção;
• Licenças Ambientais;
• Alvará de instalação e de funcionamento de elevadores;
• Contrato de manutenção dos elevadores;
• Certificado de garantia dos equipamentos instalados com suas Notas Fiscais e Manual
de usa, se assim houver;
• Termos de ajustamento de conduta ambiental;
• Últimas taxas de IPTU quitadas, boletos dos próximos pagamentos, cópia do processo
de desdobramento do IPTU e carnês de IPTU desdobrados;
• Últimas taxas quitadas de todas as concessionárias;
• Certificado de limpeza, desinfecção e potabilidade da água;
• Declaração de limpeza de poço de esgoto, caixa de drenagem e caixa de esgoto;
• Relatório de vistoria de entrega de obra;
• Atestados das instalações elétricas;
• Atestados de medição ôhmica do SPDA;
• Certificado de testes de equipamentos de combate ao incêndio.

Portanto, quando houver necessidade desses documentos os mesmos deverão ser


solicitados ao síndico do condomínio.
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1.3 DESCRIÇÃO DO IMÓVEL

A figura 1, apresentada no ANEXO II, mostra a conformação do seu apartamento, a fim


de auxiliar na escolha e colocação do mobiliário.
Sempre que for fazer algum conserto, reparo ou substituição de equipamentos além da
pintura dos ambientes, consulte a tabela, para se informar dos acabamentos usados e
fornecedores.

1.4 LISTAGEM DE FORNECEDORES

A seguir estão listados os principais fornecedores que participaram na construção do


edifício:

DESCRIÇÃO FORNECEDOR CONTATO TELEFONE


Portas Suzin Portas LTDA José (Zeca) (48) 9.9978-2069
(48) 3626-8282 /
Esquadria de Alumínio Alumínios Tubarão Vagner
3622-5776
(48) 3626-8282 /
Vidros Alumínios Tubarão Vagner
3622-5776
Pedras Naturais TOP Marmoraria Luciana (48) 9.9868-2057
Portas Corta-Fogo Gisele Fernanda da Silva Luan (48) 3346-1328
Tomadas e Interruptores Jb Elétricos (Boteguinha) Paulo (48) 3626-7806
Quadro de Luz Eletro Jô Lucas (48) 3658-3202
Disjuntores e DR’s Jb Elétricos (Boteguinha) Paulo (48) 3626-7806
Gesso Styllus Gesso Odenir (48) 9.9112-1010
(48) 3435-8000 /
Tintas Resicolor Tintas Hamilton
(48) 3435-8013
Azulejos Angelgress Maicon (54) 2101 0661
Porcelanatos Cerâmica Elizabeth Luis Fernando Oliveira (48) 3461-2793
Revestimento Cerâmico Angelgress Maicon (48) 2101 0661
Louças Sanitárias Celite Eder Preis (48) 9.9629-8384
Tubos e Conexões Casa das Conexões Jocenir (48) 3632-4749
Medidor de Água Casa das Conexões Jocenir (48) 3632-4749
Elevador Thyssenkrupp Eduardo Bosco (48) 9.9109-1465
Fechaduras e Puxadores Soprano Ediane (54) 2109-6419
Instalação de gás Morgás Clodomar (48) 9.9697-0234
Bombas de recalque Casa das Bombas Boni (48) 3626-0382
Caixa d'gua Bakof Marco Rep. (48) 9.9155-2040
Extintores Multseg Josi Borba (47) 3426-1212
Iluminação de emergência Jb Elétricos (Boteguinha) Paulo (48) 3626-7806
Central de alarmes de
Jb Elétricos (Boteguinha) Paulo (48) 3626-7806
incêndio
Interfone Connection Automação Tatiane (48) 9.9113-3880
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Cobertura Metálica KM Estrutural Metálicas Jaisson (48) 9.9948-2664


Automação Portões Connection Automação Tatiane (48) 9113-3880

Relação de Projetistas

Responsável técnico pela execução da obra: Hamilton José Goulart Filho


Contato: (48) 9.9840-0660
Crea: 123.044-3

Projetos de Arquitetura: Vanio de Freitas Júnior


Contato: (48) 9.9986-7777
Crea: A10386-1

Projeto de Cálculo Estrutural: Fernando Rafael Hollerweger


Contato: (48) 3364-4386
Crea: 043.987-0

Projeto de Instalações Elétricas, Telecomunicações e Para-raios: Paulo Nestor Vendramini


Contato: (48) 9.9986-0080
Crea: 011.782-4

Projeto de Instalações Hidrossanitárias, Prevenção e Combate a Incêndio: Fábio Goulart


Barrios
Contato: (48) 9.9695-0726
Crea: 072.108-6

1.5 SERVIÇOS DE ADAPTAÇÃO REFORMA E DECORAÇÃO NO IMÓVEL

O edifício foi construído a partir de projetos elaborados por empresas especializadas,


obedecendo a Legislação Brasileira de Normas Técnicas. A Construtora não assume
responsabilidade sobre mudanças (reformas), e esses procedimentos acarretam perda de
garantia.
O proprietário somente pode realizar “obras” complementares em seu imóvel, como
colocação de armários embutidos, alteração de revestimentos, após a entrega das chaves,
quando assume total responsabilidade sobre o assunto. Quanto ao fechamento de vãos fica
expressamente “PROIBIDO A RETIRADA DE PAREDES, SEJA ELA QUAL FOR”, por
se tratar de uma edificação em alvenaria estrutural não é possível tal alteração.
É necessário adotar os seguintes cuidados para as alterações que são viáveis:
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Comunicar formalmente ao administrador ou síndico e montar um esquema para retirada


de entulho (que deve estar ensacado) do apartamento, vendo horários e dias permitidos, para
não incomodar os demais condôminos;
Não efetuar, em hipótese alguma, alterações das instalações principais (hidráulica,
elétrica ou gás). (Vide item Instalações Hidráulicas e Elétricas).
Ao proceder qualquer modificação nas áreas frias, desde a colocação de box ou
chuveiros até a troca de revestimentos, tenha o máximo de cuidado para não danificar a
impermeabilização evitando assim pontos de infiltração;
Ao executar armários embutidos sob as pias de banheiros e cozinhas, instruir os marceneiros
contratados, para não baterem ou retirarem os sifões e ligações flexíveis, evitando vazamento.
Para fixação de acessórios (quadros, armários, cortinas e outros) que necessitem furação
em paredes ou pisos de seu apartamento, é importante tomar os seguintes cuidados:
* Verificar se o local escolhido não é passagem de tubulações hidráulicas, (vide item
Instalações Hidráulicas);
* Evitar perfuração da parede próxima ao quadro de Luz e nos alinhamentos verticais e
horizontais de interruptores e tomadas, para evitar perfurar as tubulações, ocasionando
acidentes com os fios elétricos (vide item Instalações Elétricas).

OBS: Para melhor fixação recomenda-se uso de furadeira e parafusos com buchas, pôr
serem considerados ideais para paredes de alvenaria em bloco de concreto. Recomenda-se
evitar o uso de pregos para que não danifique o acabamento. Atente para o tipo de revestimento,
bem como sua espessura, tanto para parede, como para teto e piso.

Importante:
Todos os serviços de reformas devem ser acompanhados e executados por profissionais
habilitados, os quais deverão fornecer Responsabilidade Técnica (ART ou RRT), juntamente
com a nota fiscal e termos de garantia.

1.6 PROGRAMANDO A MUDANÇA

A data e horário da mudança devem ser comunicados ao síndico ou à administradora


que deverá seguir o estabelecido no estatuto. Para programar o transporte de seus móveis é
importante observar se as dimensões dos mesmos são compatíveis com as dimensões dos
ambientes, do elevador e dos vãos das portas de acesso à unidade, além de todo o trajeto do
local de descarga até à unidade.
No momento da decoração, verifique as dimensões dos ambientes e espaços, para que
transtornos sejam evitados no que diz respeito a aquisição de mobília e/ou equipamentos com
dimensões inadequadas. Atente também para a disposição das janelas, dos pontos de luz,
tomadas e interruptores.
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2 OPERAÇÃO, USO E LIMPEZA

Para que você possa utilizar seu imóvel de forma correta, garantindo o desempenho e
estendendo ao máximo a sua vida útil, descrevemos de forma genérica os principais sistemas
que compõem, por meio das informações e orientações a seguir:
• Descrição do sistema;
• Cuidados de uso;
• Manutenção preventiva;
• Garantia (Declarada, perda de garantia e situações não cobertas pela garantia).

2.1 ALVENARIA DE VEDAÇÃO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Os tijolos são elementos de constituição das paredes. Assentados com argamassa nas juntas,
suas funções incluem fechamento, divisão de ambientes, resistência a esforços (vento, impactos
etc.), abrigo às instalações (elétricas, hidrossanitárias etc.) e melhora no conforto acústico e
térmico.

CUIDADOS DE USO

• Caso haja a necessidade de alterações, elas devem ser feitas com moderação, sendo a
alvenaria um elemento de elevado peso. No caso das paredes, deve haver uma consulta
prévia com o engenheiro calculista responsável para que seja feita a verificação da
resistência dos elementos estruturais, atendendo sempre à norma de reformas (ABNT
NBR 16280);
• Caso você deseje furar as alvenarias, tenha sempre em mãos projetos e o mapa das
instalações (fornecido com este Manual) para evitar perfuração acidental de canos,
eletrodutos ou qualquer outra instalação que esteja abrigada dentro da alvenaria.
Verifique também o acervo de fotos que a construtora disponibilizou. Danos causados
à tubulação são de responsabilidade do proprietário;
• Na dúvida, entre em contato com a construtora, pois assim você evitará prejuízos e
transtornos com manutenção de tubulações danificadas.
• Existem áreas impermeabilizadas na edificação (ex.: box do banheiro – ver item 2.18
IMPERMEABILIZAÇÃO) e elas não podem ser perfuradas, porque isso acarreta
infiltrações e diversos outros danos e patologias;
• Recomenda-se, ao fazer a instalação dos armários e fixação de elementos pendurados
nas paredes, realizar provas de carga graduais, ou seja, começar o uso gradativamente.
Espere 24 horas após a fixação de armários e verifique se eles estão estáveis para então
iniciar o uso. O fornecedor dos móveis deve especificar a carga máxima que eles podem
suportar. Fique atento na hora de executar os furos, pois as buchas utilizadas no
concreto são diferentes das buchas adequadas para alvenaria;
• Os parafusos fixados no concreto podem receber mais carga que as paredes; portanto,
tenha preferência pela fixação de objetos em elementos de concreto;
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• A carga máxima a ser aplicada pontualmente é de 40 kgf (quilogramas-força).

NOTA!

As paredes de alvenaria não foram dimensionadas para o uso de redes de descanso.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às recomendações dos fabricantes, às diretivas ABNT NBR 5674 e às normas
específicas do sistema, quando houver;
• Como são elementos inertes, não se fazem necessárias grandes manutenções nas
alvenarias. Todavia, durante o uso, deve-se verificar visualmente se as alvenarias não
apresentam algum tipo de patologia (problemas);
• A manutenção da alvenaria se dá concomitantemente à manutenção do reboco e da
pintura. Possivelmente, as patologias que surgirem ocorrerão de modo simultâneo com
esses outros sistemas;
• As patologias de ocorrência mais comum na alvenaria são:
• Trincas ou fissuras: Estas se dão com a acomodação natural da estrutura. Quando
ainda pequenas (microfissuras), devem ser prontamente tratadas, pois podem facilitar
a ocorrência de infiltrações e outros futuros problemas. As microfissuras, que ocorrem
naturalmente nas alvenarias, rebocos e pinturas, devem ser tratadas com massa
plástica (ex.: sela trinca) e em seguida deve ser realizado o acabamento no revestimento
(ex.: pintura, azulejo). Quando não tratadas, as microfissuras podem aumentar de
tamanho e reparos de maior complexidade serão necessários, tais como reposição das
alvenarias, reboco e pintura;
• Fungos e bolores: Na presença de umidade ou falta de ventilação dos ambientes, micro-
organismos podem vir a se depositar nas alvenarias. Assim que forem constatados, eles
devem ser removidos com limpeza com água sanitária diluída em água, conforme
apresentado no item 2.24 PINTURA INTERNA. É aconselhável que se identifique a
fonte de umidade que causou os bolores e fungos, sendo indispensável a avaliação de
um profissional habilitado.
Caso verifique alguma patologia, contate a administração do condomínio e um profissional
habilitado para que este possa averiguar o estado geral da alvenaria.

Tabela 1 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de alvenaria


PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Verificar o estado geral das alvenarias e atentar para qualquer


patologia que surja
No uso Usuário
Alertar a administração do condomínio caso seja constatado
qualquer problema

De acordo com Lei


Vistoria técnica Profissional habilitado
2.805/2008 - PMBC
Quando houver Efetuar reparos nos sistemas de vedação Empresa especializada
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GARANTIA DECLARADA

Tabela 2 - Garantia declarada para o subsistema de alvenaria

SISTEMA, ELEMENTO, PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL


COMPONENTE E
INSTALAÇÃO 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 5 ANOS

Paredes de vedação, estruturas Fissuras Infiltração


auxiliares, estruturas de perceptíveis decorrente do mau
cobertura, estrutura das a uma desempenho do Segurança e
escadarias internas ou externas, distância revestimento (ex.: integridade
guarda-corpos, muros de divisa superior a fissuras que possam
e telhados um metro gerar infiltração)

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Limpeza e manutenção inadequadas do sistema de vedação (revestimentos, rebocos,
pinturas, entre outros);
• Não tratamento de microfissuras;
• Alteração na forma e ampliações da alvenaria;
• Se forem identificadas sobrecargas além dos limites normais de utilização previstos nas
estruturas ou alvenarias.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças e elementos que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


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2.2 ANTENA COLETIVA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema de captação de sinal via satélite, utilizando antena e distribuição dos sinais de
televisão aberta para todas as unidades habitacionais.
A antena coletiva na prumada possui uma tubulação mínima de 1”, pois utiliza somente um
fio para todos os apartamentos, no caso de edifícios. Para instalação de serviços de televisão
por assinatura ou internet, contatar a administração do condomínio, pois cuidados especiais
devem ser tomados, referentes à passagem dos cabos nos eletrodutos disponíveis.
Nas paredes laterais do pavimento “CASA DE MÁQUINAS” do edifício, existem pontos
de espera projetados para receber alguns tipos de antenas de TV, sendo que as prumadas
chegam até esses pontos.

CUIDADOS DE USO

• Não reposicione os pontos de transmissão;


• Não utilize os cabos para pendurar objetos;
• Não amplie os pontos de transmissão;
• A ligação do aparelho de TV com o ponto da antena deve ser feita através de cabo
coaxial de 75 ohms. A qualidade da recepção está diretamente ligada à instalação e
regulagem do aparelho;
• Em lajes impermeabilizadas de cobertura, não perfure o piso para não danificar as
mantas e a camada de proteção mecânica;
• Durante a instalação e o uso, siga as recomendações do fabricante;
• Evite sujeira sobre o equipamento, superaquecimento, umidade, queda e manuseio
incorreto;
• Siga o exposto nos manuais dos fabricantes de cada equipamento.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às recomendações dos fabricantes, às diretivas da ABNT NBR 5674 e às normas
específicas do sistema, quando houver;
• Utilize somente componentes originais ou com desempenho de característica
comprovadamente equivalente;
• Realize a manutenção recomendada pelo fabricante.

Tabela 3 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de antena coletiva


PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Verificar a integridade dos componentes


elétricos e fios
A cada 6 meses Empresa especializada
Revisar os componentes do sistema e
regulagem do sinal
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Verificar a integridade estrutural dos


A cada 1 ano Empresa especializada
componentes e fixações

GARANTIA DECLARADA

• Problemas com a infraestrutura, prumadas, cabos e fios – 1 ano.

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Sistema danificado em consequência de descarga atmosférica.


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2.4 AR-CONDICIONADO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

O sistema de ar-condicionado foi projetado de acordo com as normas vigentes e consiste em


um processo de tratamento e controle simultâneo de temperatura, umidade, pureza e
movimentação do ar conforme as necessidades do ambiente que se deseja climatizar.
Importante frisar que o conforto térmico pode variar entre os usuários, sendo que os fatores que
podem influenciar são: umidade relativa, velocidade do ar, tipo de vestimenta das pessoas e as
características da arquitetura do edifício.

CARACTERÍSTICAS

O sistema é individualizado. Nos apartamentos foi instalada infraestrutura para o modelo “split”
(tubulação de cobre e rede elétrica para interligação dos equipamentos). Os dois pontos de
espera para split foram dimensionados (tubulações e circuitos elétricos) para equipamentos de
até 9.000 BTUs.

CUIDADOS DE USO

• Os equipamentos devem ser adquiridos e instalados de acordo com as características


do projeto;
• Não efetue furações em lajes, vigas, pilares e paredes estruturais para a passagem de
infraestrutura;
• Para a fixação e instalação dos componentes, considere as características do local a
ser instalado e os posicionamentos indicados em projetos. Tenha sempre em mãos os
mapas de instalações de projetos;
• Antes da instalação das máquinas, verifique se não há nenhum tipo de entupimento na
tubulação do dreno;
• Todas as peças devem ser limpas com pano úmido, de acordo com o descrito no manual
do equipamento;
• Caso seja necessário desligar o aparelho ao longo do tempo, de acordo com o descrito
no manual do equipamento, deixe o circulador funcionando (sem refrigerar) de três a
quatro horas. Para secar o interior da unidade, desligue o cabo de energia da tomada
e retire as pilhas do controle remoto;
• Para conhecer as características das máquinas, verifique o manual do equipamento.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• A utilização, manutenção e inspeção dos aparelhos de ar-condicionado devem seguir


as orientações do fabricante do modelo escolhido. A infraestrutura não necessita de
nenhuma manutenção durante o seu uso. Atente-se, na ocasião da instalação ou troca
de equipamentos, para a necessidade de limpeza das tubulações;
• Para manutenção, desligue o disjuntor correspondente ao circuito no quadro de força
do ar-condicionado, e tome os cuidados específicos com a segurança e a saúde das
pessoas que irão realizar as atividades. Em caso de incêndio, desligue a chave geral;
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• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às recomendações dos fabricantes, às diretivas ABNT NBR 5674 e às normas
específicas do sistema, quando houver.
• Somente utilize peças originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente.
• Realize a manutenção recomendada pelo fabricante.

Tabela 4 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de ar-condicionado


PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Equipe de manutenção
A cada 1 semana Ligar o sistema de ar-condicionado
local

A cada 1 mês ou menos, Realizar limpeza dos componentes e filtros, mesmo em Equipe de manutenção
caso necessário período de não utilização do ar-condicionado local

Realizar a manutenção dos ventiladores e do gerador


(quando houver) que compõem os sistemas de exaustão Empresa especializada
do ar-condicionado
De acordo com o manual
do fabricante
Verificar todos os componentes do sistema de ar-
Equipe de manutenção
condicionado e, caso detectado qualquer anomalia,
local
providenciar os reparos necessários

GARANTIA DECLARADA

Problemas com a infraestrutura, prumadas, cabos e fios – 1 ano

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças e elementos que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


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2.5 ÁREA DE RECREAÇÃO INFANTIL

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Área da edificação, nas áreas comuns, destinada ao lazer de crianças, na qual são instalados
equipamentos fixos para este fim.

CUIDADOS DE USO

• Devem manter entre si a zona mínima de uso, sendo este o espaço ocupado pelo
equipamento, espaço livre e de queda;
• Não deixe que crianças brinquem sem a supervisão de um adulto;
• Cumpra as normas de uso do condomínio;
• Evite esforços em desacordo com o uso especificado dos equipamentos;
• Controle o acesso ao local. Os brinquedos devem ser utilizados em conformidade com
as restrições de uso quanto a faixa etária, ao peso, a altura de usuários, etc., conforme
orientação do fabricante;
• Não utilize os equipamentos fora das especificações do fabricante e em desacordo com
as instruções dos manuais específicos de cada produto;
• Isole brinquedos danificados ou em manutenção, de forma que estes não sejam
utilizados indevidamente;
• Recomenda-se manter um livro para registrar permanentemente as ocorrências e
problemas ocorridos. Na área de lazer do playground deve haver indicação do local e
do responsável pela guarda deste livro;
• O condomínio deve providenciar meios para orientar sobre a utilização dos espaços da
área de lazer, dentro do que foi estabelecido no estatuto do condomínio;
• Procure conservar essa área! Ela é seu patrimônio também!

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema de edificação necessita de um plano de manutenção específico que preveja


as recomendações dos fabricantes e atenda às diretivas da ABNT 5674 e às normas
específicas relacionadas. Também deve atender à ANBT NBR 16071, partes 1 a 7, e às
normas específicas do sistema;
• A administração do condomínio será responsável pela manutenção desses
equipamentos.

GARANTIA DECLARADA

Tabela 5 - Garantia declarada para a área de recreação infantil

SISTEMA, PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL


ELEMENTO,
COMPONENTE E 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 5 ANOS
INSTALAÇÃO
17

Empolamento,
descascamento,
Pintura/verniz esfarelamento,
(interna/externa) alteração de cor
ou deterioração
de acabamento

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas ou adaptação
de peças adicionais sem autorização prévia do fabricante.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças e elementos que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


18

2.6 AUTOMAÇÃO DE PORTÕES

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Compreende o conjunto das folhas dos portões, colunas, ferragens e suportes adequadamente
desenvolvidos para receber as automatizações; motores elétricos, fechaduras elétricas, sensores,
controles e demais componentes que possibilitem a operacionalização dos portões.

CUIDADOS DE USO

• A administração do condomínio fica encarregada pela gestão da manutenção dos


portões;
• Os comandos de operação devem ser executados até o final do curso, a fim de evitar a
inversão do sentido de operação do portão e consequente prejuízo na vida útil projetada
para o sistema;
• Para os controles remotos codificados, quando começarem a apresentar falha no
comando, troque as pilhas internas existentes ou verifique com o zelador se é necessário
recodificá-los. Evite a queda dos controles para evitar danos na codificação;
• Cópias dos controles somente devem ser feitas por empresas especializadas;
• Evite colocar o controle em locais sujeitos à umidade ou ao calor excessivo;
• Somente acione o controle quando o portão estiver visível, certificando-se da ausência
de pessoas ou objetos em seu percurso. Aguarde o fechamento completo do portão.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às recomendações dos fabricantes, às diretivas ABNT NBR 5674 e às normas
específicas do sistema, quando houver;
• A administração do condomínio deve contratar empresa especializada para executar a
manutenção do sistema, conforme plano de manutenção.

GARANTIA DECLARADA

Tabela 6 - Garantia declarada para o subsistema de automação de portões

SISTEMA, ELEMENTO, PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL


COMPONENTE E
INSTALAÇÃO 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 5 ANOS

Equipamentos industrializados
(aquecedores de passagem ou
acumulação, motobombas,
Instalação
filtros, interfone, automação de
Equipamentos
portões, elevadores e outros).
Sistemas de dados e voz,
telefonia, vídeo e televisão
19

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Danos causados por colisões;
• Danos por descarga atmosférica.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


20

2.7 CHURRASQUEIRA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Churrasqueira: Ambiente tecnicamente preparado e composto por elementos refratários e


adequados ao preparo de alimentos assados.

CUIDADOS DE USO

• Na primeira utilização do sistema deve ser realizado um pré-aquecimento controlado,


levando em consideração as especificações do fabricante;
• Os revestimentos refratários não devem ser lavados, a fim de evitar o desprendimento
e a fissura das peças;
• Evite choques térmicos em peças e revestimentos, pois podem ocasionar
desprendimento e fissura das peças;
• Não utilize produtos derivados de petróleo (gasolina, querosene, óleo diesel, solventes)
para o acendimento;
• Limpe os ambientes ao término do uso;
• É proibido o fechamento de sacadas quando a unidade dispor de churrasqueira a
carvão nesses espaços;
• Devido ao aquecimento e esfriamento cíclicos (várias vezes esses elementos são
aquecidos e resfriados), podem surgir trincas nas alvenarias, refratários e granitos.
Como esses elementos são rígidos, é provável que surjam trincas naturais por causa da
dilatação térmica. Sendo condição natural desse sistema, não se considera erro de
execução ou falha no sistema.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às diretrizes da ABNT NBR 5674 e às normas específicas do sistema, quando houver.
Tabela 7 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de churrasqueira.
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

A cada 1 semana Fazer limpeza geral das churrasqueiras Equipe de manutenção local

Verificar os revestimentos e tijolos


refratários das churrasqueiras, havendo
A cada 6 meses necessidade, providenciar reparos Equipe de manutenção local
(solicitando serviços de empresa
especializada)

GARANTIA DECLARADA
21

Tabela 8 - Garantia declarada para o subsistema de churrasqueira

SISTEMA, PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL


ELEMENTO,
COMPONENTE E 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS
INSTALAÇÃO

Paredes de vedação,
Infiltração
estruturas auxiliares, Fissuras
decorrente do
estruturas de perceptíveis
mau desempenho
cobertura, estrutura a uma Segurança e
do revestimento
das escadarias distância integridade
(ex.: fissuras que
internas ou externas, superior a 1
possam vir a gerar
guarda-corpos, muros metro
infiltração)
de divisa e telhados

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Utilização incompatível com aquela para a qual foi especificada.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


22

2.8 COBERTURA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Este sistema é um conjunto de elementos/componentes, como telhas, peças complementares,


calhas, treliças, rufos e forros, com a função de proteger a edificação contra a ação de
intempéries, tais como chuvas e ventos ou, em alguns casos, para finalidade estética e captação
de águas pluviais. Pode também contribuir positivamente para o conforto termo acústico da
edificação habitacional.

CUIDADOS DE USO

• A manutenção em telhados é a manutenção que estatisticamente mais oferece riscos


aos colaboradores. Desta forma, os trabalhos em altura demandam cuidados especiais
de segurança e, sempre que executados, devem obedecer ao estipulado pelo Ministério
do Trabalho e Emprego (MTE) na NR 35;
• Jamais suba nos telhados desnecessariamente ou sem o uso de um cinto de segurança;
• Sempre que algum trabalho em telhados for executado, comunique à administração do
condomínio;
• Esses componentes devem ser inspecionados mensalmente para ajustes ou vedação dos
pontos de fixação das telhas, limpeza e desobstrução de lajes e calhas, evitando assim
comprometer o escoamento das águas pluviais;
• Limpe os telhados, calhas e ralos, evitando sobrecargas, acúmulo de umidade e
entupimentos;
• Verifique a existência de frestas no telhado;
• Em dias de chuva, o condomínio deve efetuar uma vistoria sob a cobertura para
identificar pontos de infiltração de água, telhas quebradas, etc. A vistoria sobre a
cobertura deve ser feita em dias de sol para identificar as condições de fixação das
telhas, rufos, pingadeiras, calhas e tubulação de ventilação. Essa área deve estar livre
de materiais estranhos ao ambiente. Os alçapões e portas de visita, devem passar por
uma revisão periódica com atenção ao estado de conservação (ferrugem) e à
lubrificação das dobradiças;
• A circulação sobre as telhas, se elas estiverem molhadas, pode acarretar eventual
quebra, trinca ou fissura destas. Portanto, no caso de ocorrência de garoas, chuvas ou
vento forte, é proibida a execução de trabalhos sobre a cobertura;
• Obedeça as cargas máximas estipuladas pela NBR 15.575 de 120 kgf (carga pontual).

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às recomendações dos fabricantes, às diretivas da ABNT NBR 5674 e às normas
específicas do sistema, quando houver;
• Utilize somente componentes originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;
23

• Execute o reaperto dos parafusos de fixação das telhas de fibrocimento e de outras que
possuem sistema de fixação, sempre que houver manutenção no telhado;
• Em épocas de chuvas fortes é recomendada a inspeção das calhas semanalmente;
• No advento de precipitações meteorológicas, tais como granizo e neve, o telhado deve
ser inspecionado para verificar o perfeito funcionamento do sistema;
• Em casos de precipitações e velocidades de ventos anormais, o sistema pode não ser
estanque, podendo também ocorrer desprendimento de telhas e outros componentes,
devendo ser realizada a manutenção imediatamente após o ocorrido;
• Jamais altere características do telhado, principalmente devido às ligações do sistema
de para-raios. Não substitua peças com características diferentes das originais. As
espessuras de telhas devem ser mantidas no caso de troca. Caso verifique algum dano
ou modificação, a administração do condomínio deve ser alertada para que sejam
tomadas as devidas providências.

ESTRUTURA DE ENGRADAMENTO METÁLICO

• Verifique a integridade da estrutura;


• Verifique as ligações soldadas da estrutura;
• Verifique o nível de corrosão de todos os materiais metálicos;
• Verifique o aterramento do telhado.

CALHAS E RUFOS

• Limpe periodicamente calhas e rufos;


• Verifique o nível de corrosão de todos os materiais metálicos;
• Verifique a existência de acúmulo de água em calhas e rufos.

TELHAS

• Verifique a integridade física das telhas e faça a substituição das peças trincadas ou
quebradas quando necessário.

Tabela 9 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de cobertura


PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Inspecionar mensalmente para ajustes ou
Equipe de manutenção
A cada 1 mês vedação dos pontos de fixação das telhas,
local
limpeza e desobstrução das lajes e calhas
Verificar a integridade das calhas, telhas e
protetores térmicos e, se necessário, efetuar
A cada 6 meses Empresa especializada
limpeza e reparos para garantir a funcionalidade
das coberturas

Verificar a integridade estrutural dos


A cada 1 ano componentes, vedações, fixações das coberturas Empresa especializada
e reconstruir e tratar quando for necessário
24

Providenciar a repintura das estruturas e telhas


A cada 3 anos Empresa especializada
metálicas

GARANTIA DECLARADA

Tabela 10 – Garantia declarada para o subsistema de cobertura

SISTEMA, PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL


ELEMENTO,
COMPONENTE E 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS
INSTALAÇÃO

Calhas, rufos, sistema


Instalação
de cobertura
Telhas fibrocimento Estanqueidade

Paredes de vedação,
estruturas auxiliares,
estruturas de
cobertura, estrutura Segurança e
das escadarias internas integridade
ou externas, guarda-
corpos, muros de
divisa e telhados

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Deterioração do sistema de cobertura devido a impactos indesejáveis causados por
lançamento de objetos ou trânsito de pessoas sobre o telhado;
• Retenção localizada de água na estrutura, suas ligações, calhas e rufos;
• Sobrecargas não previstas;
• Ocorrência de impactos não previstos.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


25

2.9 ELEVADORES

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Conjunto de equipamentos destinado ao transporte vertical de passageiros ou cargas entre os


pavimentos de uma edificação.

CUIDADOS DE USO

• Aperte o botão apenas uma vez;


• Coloque acolchoado de proteção na cabine para o transporte de cargas volumosas,
especialmente durante mudanças, reformas ou recebimento de materiais. Obedeça ao
estatuto do condomínio, que deve balizar o uso dos elevadores para transporte de
cargas diversas;
• A limpeza desses equipamentos é de responsabilidade da administração do
condomínio;
• O aço inox apresenta grande resistência à oxidação, sendo por muitos considerado
como um aço que não enferruja; porém, se não forem tomados os cuidados rotineiros
e preventivos, ele pode, em condições críticas, apresentar oxidação;
• Não permita que caia água através das soleiras, pois isso pode acarretar na
paralisação do equipamento e curto-circuito;
• Evite o acúmulo de água, líquidos ou óleo no poço do elevador;
• Evite que escorra água para dentro da caixa de corrida/poço do elevador;
• Não atire lixo no poço e nos vãos do elevador, pois isso prejudica as peças que estão
na caixa do equipamento, causando danos e mau funcionamento do sistema;
• Evite pular ou realizar movimentos bruscos dentro da cabine;
• Evite sobrepeso de carga e/ou desrespeito ao número máximo de passageiros
permitidos, indicados na placa no interior da cabine;
• Devem estar fixadas, no interior da cabine, informações sobre a capacidade máxima
de pessoas, telefone de contatos para emergência e nome da empresa responsável pela
manutenção;
• Jamais obstrua a ventilação da casa de máquinas, nem a utilize como depósito.
• Em caso de existência de ruídos e vibrações anormais, comunique a administração do
condomínio;
• Em caso de falta de energia ou parada repentina do elevador, solicite auxílio externo
por meio do interfone, telefones de contato disponíveis nas placas dispostas na cabine
do elevador ou alarme, sem tentar sair sozinho do elevador;
• Jamais tente retirar passageiros da cabine quando o elevador para entre pavimentos,
pois há grandes riscos de ocorrerem sérios acidentes. Chame sempre a empresa de
manutenção ou o Corpo de Bombeiros;
• Não utilize indevidamente o alarme e o interfone, pois são equipamentos de segurança;
• Ao ouvir o alarme, dirija-se ao local e converse com os passageiros presos na cabine
do elevador, ressaltando a ausência de perigo e dizendo que a empresa de manutenção
26

está sendo acionada. Tal procedimento atenua a insegurança e fobias normais nesses
casos;
• Havendo desnível na cabine, não permita a saída de passageiros. Não coloque qualquer
objeto para servir de escada, pois uma queda no poço pode ser fatal. Aguarde a
chegada do técnico para proceder ao nivelamento da cabine;
• Jamais tente nivelar a cabine por meio do acionamento manual do freio, pois pode
acarretar em condições inseguras ou mesmo agravar a causa da paralisação;
• Jamais utilize os elevadores em caso de incêndio;
• Não permita que crianças brinquem ou trafeguem sozinhas nos elevadores;
• Não retire ou danifique a comunicação visual de segurança fixada nos batentes dos
elevadores;
• Nunca entre no elevador caso a luz interna da cabine esteja apagada;
• Observe o degrau formado entre o piso do pavimento e o piso do elevador;
• Não tente interromper o fechamento das portas com algo, incluindo mãos, pés e
bengalas;
• Não force a abertura da porta do elevador e não tente sair do elevador enquanto este
não chegar ao seu destino;
• Nunca atravesse a porta do elevador sem antes verificar se a cabine está no pavimento
de chamada;
• Não fume no interior da cabine do elevador;
• Não retenha o elevador em seu andar, retardando seu funcionamento. A qualquer
momento, outro usuário pode precisar fazer uso dele;
• O acesso à casa de máquinas é restrito aos técnicos peritos e Corpo de Bombeiros;
• Nunca utilize a chave para destravamento manual das portas de pavimento. Sua
utilização é feita somente por técnicos, peritos, Corpo de Bombeiros e pessoas que
foram instruídas em cursos de segurança.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às recomendações dos fabricantes, às diretivas da ABNT NBR 5674 e às normas
específicas do sistema, quando houver;
• A manutenção desses equipamentos é de responsabilidade da administração do
condomínio;
• Sempre que necessário, consulte o manual do fabricante.

GARANTIA DECLARADA

Tabela 11 - Garantia declarada para o subsistema de elevadores, esteiras, escadas rolantes e


elevatórias de acessibilidade

SISTEMA, ELEMENTO, PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL


COMPONENTE E
INSTALAÇÃO 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS
27

Instalação
Equipamentos Equipamentos
industrializados (aquecedores
de passagem ou acumulação,
motobombas, filtros,
interfone, automação de
portões, elevadores e outros).
Sistemas de dados e voz,
telefonia, vídeo e televisão.

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Pane no sistema eletroeletrônico, motores e fiação, causados por sobrecarga de tensão
ou queda de raios;
• Falta de manutenção realizada por empresa autorizada pelo fabricante;
• Utilização em desacordo com a capacidade e o objetivo do equipamento.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


28

2.10 ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Componente construtivo de alumínio cuja função principal é permitir ou impedir a passagem


de pessoas, animais, objetos, iluminação e ventilação entre espaços ou ambientes.

CUIDADOS DE USO

• Evite impactos e colisões com as esquadrias. Manuseie com cuidado;


• Feche as esquadrias de maneira suave e evite pancadas e solavancos;
• Evite fechamentos abruptos das esquadrias, decorrentes de ações intempéries,
principalmente de ventos;
• As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de força
excessiva;
• Recomenda-se manter as esquadrias permanentemente fechadas (quando fora de uso),
evitando danos decorrentes de impacto;
• Atenção especial para lavações nas fachadas, pois produtos químicos agressivos podem
danificar as esquadrias. Desta forma, confirme com a administração do condomínio
para que seja verificado se a lavação está sendo feita de maneira correta;
• As esquadrias não foram dimensionadas para receber aparelhos esportivos ou
equipamentos que causem esforços adicionais;
• Evite a colocação ou fixação de objetos nas esquadrias;
• No manuseio das esquadrias, sempre utilizar todos os fechos disponíveis
simultaneamente, evitando torção ou abertura de forma indevida;
• Recomenda-se, para a limpeza das esquadrias e seus componentes, o uso de panos
macios, embebidos com detergente neutro e água em solução de 5%. Todo e qualquer
excesso deve ser retirado com pano seco. Jamais utilizar água em abundância;
• Não utilize produtos corrosivos (tais como soda cáustica e solventes), detergentes
saponáceos, esponjas de aço, produtos ácidos ou alcalinos e derivados de petróleo;
• Durante a limpeza, não utilize produtos abrasivos (qualquer material que arranhe, por
exemplo do lado verde das esponjas);
• Não utilize objetos cortantes, perfurantes ou pontiagudos para auxiliar na limpeza dos
“cantinhos” de difícil acesso, pois o uso destes pode danificar a pintura e
consequentemente a proteção que a tinta oferece para as esquadrias de alumínio. Essa
limpeza deve ser feita com pincel de cerdas macias, embebido na solução de água e
detergente neutro a 5%, obedecendo ao quadro de manutenção;
• Não utilize jato de água de alta pressão para lavagem das esquadrias de alumínio. A
força do jato pode arrancar as partes calafetadas com silicone ou qualquer outro
material protetor contra infiltrações;
• Não remova as borrachas ou massas de vedação;
• Caso alguma porta ou janela comece a se mover com dificuldade, solicite regulagem
por empresa especializada;
• Não altere as características originais, tais como aplicação de novas pinturas e
modificação de peças.
29

CONSIDERAÇÕES SOBRE SEGURANÇA:

• Deve-se tomar especial cuidado na limpeza das esquadrias, principalmente do lado


externo da edificação. Riscos como vertigens, queda de altura e queda de objetos podem
ocorrer. Utilize material de segurança e equipamentos que minimizem esses riscos.

NOTA!

Jamais deixe quaisquer objetos próximos das janelas, principalmente nos banheiros,
tais como embalagens de xampu e embalagens de produtos de limpeza, pois, em
caso de rajadas de vento, esses objetos podem ser arremessados para fora da
edificação, causando sérios danos materiais e oferecendo graves riscos para
pedestres.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às recomendações dos fabricantes, às diretivas da ABNT NBR 5674 e às normas
específicas do sistema, quando houver;
• Utilize somente componentes originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente, conforme orientação de empresa especializada;
• A manutenção das esquadrias de alumínio consiste na sua limpeza periódica. A
efetivação de um procedimento correto de limpeza, assim como fazê-lo na frequência
recomendada, é fundamental para a manutenção estética e a durabilidade das
superfícies pintadas;
• As janelas e portas de correr exigem que seus trilhos inferiores sejam frequentemente
limpos, evitando-se o acúmulo de poeira que, com o passar do tempo, vai compactando-
se pela ação de abrir e fechar, transformando-se em crostas de difícil remoção,
comprometendo o desempenho das roldanas e exigindo a sua troca precoce;
• Deve-se manter os drenos (orifícios), localizados nos trilhos inferiores nas esquadrias,
sempre bem limpos e desobstruídos, principalmente na época de chuvas mais intensas,
pois esta é a causa principal da infiltração de água para o interior do ambiente.

ATENÇÃO

Em caso de riscos na anodização (pintura anodizada), contate imediatamente o


fornecedor das esquadrias para realização do serviço de reparo.

ATENÇÃO

Nas sacadas, por causa de movimentações da estrutura, dilatações térmicas e/ou


outros fenômenos, os silicones de vedação podem apresentar problemas e
consequentemente vazamentos. Sempre que houver vazamentos, o condomínio ou a
empresa especializada deve ser contatado(a) para avaliar e sanar o vazamento.
30

Tabela 12 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de esquadrias de


alumínio
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Efetuar limpeza geral das esquadrias de alumínio e
A cada 1 mês ou Equipe de manutenção
seus componentes, incluindo trilhos inferiores das
sempre que necessário local
portas, janelas de correr e drenos
Efetuar a manutenção preventiva, incluindo
apertamento de parafusos aparentes, regulagem de
A cada 3 meses freio e lubrificação. Observar a tipologia e a Empresa especializada
complexidade das esquadrias de alumínio, os
projetos e as instruções dos fornecedores

Verificar a presença de fissuras, falhas na vedação,


A cada 1 ano fixação nas esquadrias de alumínio, guarda-corpos Empresa especializada
e reconstituir sua integridade onde for necessário

Fazer inspeção geral nas esquadrias de alumínio:


funcionamento geral das peças, pintura, vedações
A cada 1 ano Empresa especializada
(silicones e borrachas de vedação), roldanas e pelos
de vedação

GARANTIA DECLARADA

Tabela 13 – Garantia declarada para o subsistema de esquadrias de alumínio

SISTEMA, PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL


ELEMENTO,
COMPONENTE E 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS
INSTALAÇÃO

Borrachas,
escovas, Perfis de
Esquadrias de
articulações, alumínio,
Alumínio
fechos e fixadores
roldanas

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Se forem instaladas cortinas ou quaisquer aparelhos, tais como persianas e ar-
condicionado, diretamente na estrutura das esquadrias ou de forma que nelas
possam interferir;
• Se for feita qualquer mudança na esquadria, na sua forma de instalação ou na
modificação de seu acabamento (especialmente pintura), que altere suas
características originais.
31

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


32

2.11 ESQUADRIAS DE AÇO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Componente construtivo cuja função principal é permitir ou impedir a passagem de pessoas,


animais, objetos, iluminação e ventilação entre espaços ou ambientes. As esquadrias também
abrangem guarda-corpo e alçapões.

CUIDADOS DE USO

• Evite fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de intempéries,


principalmente de ventos;
• As esquadrias devem correr suavemente, não devem ser forçadas;
• As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de força
excessiva;
• Recomenda-se manter as portas permanentemente fechadas (quando fora de uso),
evitando danos decorrentes de impacto;
• A limpeza das esquadrias de seus componentes deve ser feita com água e detergente
neutro (solução de 5%), usando esponja macia. Retire todo e qualquer excesso com
pano seco. Em hipótese alguma devem ser usados detergentes contendo saponáceos,
esponjas de aço de qualquer espécie, materiais alcalinos, ácidos ou qualquer outro
material abrasivo;
• Evite o uso de material cortante ou perfurante na limpeza de arestas ou cantos;
• Os trilhos inferiores das esquadrias e dos orifícios de drenagem devem ser
frequentemente limpos para garantir o perfeito funcionamento dos seus componentes;
• As esquadrias não foram dimensionadas para receber aparelhos esportivos ou
equipamentos que causem esforços adicionais;
• Evite a colocação ou fixação de objetos nas esquadrias;
• Evite o uso de vaselina, removedor, thinner ou qualquer outro produto derivado do
petróleo, pois, além de ressecarem plásticos e borrachas, implicam na perda de sua
função de vedação;
• Evite a remoção das borrachas ou massas de vedação;
• Adote procedimentos de segurança para uso, operação e manutenção, principalmente
quando houver trabalho em altura, conforme legislação vigente.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que


atenda às recomendações dos fabricantes, às diretivas da ABNT NBR 5674 e às
normas específicas do sistema, quando houver;
• Utilize somente componentes originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente.
33

Tabela 14 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de esquadrias de aço


PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Verificar as esquadrias de aço para


A cada 6 meses identificação de pontos de oxidação e, Equipe de manutenção local
se necessário, proceder aos reparos

Verificar e, se necessário, executar


serviços com as mesmas especificações
A cada 1 ano Empresa especializada
da pintura original das esquadrias de
aço

GARANTIA DECLARADA

Tabela 15 - Garantia declarada para o subsistema de esquadrias de aço

SISTEMA, PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL


ELEMENTO,
COMPONENTE E 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS
INSTALAÇÃO

Esquadrias de ferro e Fixação


aço Oxidação
Fechaduras e ferragens Funcionamento
em geral e acabamento

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Se forem instalados, apoiados ou fixados quaisquer objetos diretamente na estrutura
das esquadrias ou que nelas possam interferir.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


34

2.12 ESQUADRIAS DE MADEIRA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema que compreende todos os componentes construtivos empregados na execução de portas


e corrimãos que utilizam a madeira como matéria-prima básica.
Este subsistema serve de separação entre ambientes contíguos de forma permanente no caso de
esquadrias fixas ou de forma variável no caso dos móveis. Essa separação permite a iluminação
e a ventilação natural/ambiental, protege o interior de intempéries e promove a segurança,
limitando o acesso dos ambientes.

DADOS TÉCNICOS

• As portas de madeira foram fixadas com três dobradiças e com três parafusos cada. Os
batentes (caixilhos) foram fixados nas alvenarias com espuma de poliuretano;
• Todos os batentes e guarnições das portas são de madeira laminada acabada em MDF-
Ultra
• As portas internas das edificações são do tipo semi-oca (colmeia).

CUIDADOS DE USO

• De preferência, mantenha as esquadrias sempre fechadas (quando fora de uso), pois


correntes de vento podem fazer com que as portas fechem bruscamente, danificando
sua instalação;
• Evite utilizar materiais cortantes ou perfurantes na limpeza das arestas e cantos;
• Evite pancadas e riscos nas esquadrias, pois a pintura pode manchar ou ser danificada,
sendo que não há garantia para esse tipo de avaria;
• Evite a fixação de objetos nas esquadrias;
• As esquadrias não foram dimensionadas para receber aparelhos esportivos ou
equipamentos que causem esforços adicionais;
• Salienta-se que a pintura das esquadrias de madeira, pode apresentar imperfeições e,
durante a instalação, pequenos danos podem ocorrer, e estes não alteram o
desempenho do subsistema;
• Para maior durabilidade, lubrifique anualmente as linguetas, maçanetas, dobradiças e
fechos e aperte os parafusos dessas peças, conforme instrução dos fabricantes das
ferragens;
• As esquadrias devem correr suavemente, evitando assim o uso de força excessiva.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às recomendações da ABNT NBR 5674;
• Utilize somente componentes originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;
35

• Na troca das ferragens, a instalação deve ser cuidadosa e atender ao item 2.15
FECHADURAS E FERRAGENS, não usando força excessiva devido ao risco de
danificar as fibras da madeira;
• Retire o pó com flanela seca ou pano macio, levemente umedecido em água; se
necessário, utilize detergente neutro em solução 5%. Seque em seguida. Proceda a
limpeza mensalmente;
• A limpeza das esquadrias e de seus componentes deve ser realizada apenas com pano
umedecido e todo e qualquer excesso deve ser retirado com pano seco. Não utilize
detergentes que contenham saponáceos, esponjas de aço de qualquer espécie ou outro
material abrasivo;
• Jamais utilize óleos, ceras, álcool e produtos químicos abrasivos (que arranhem);
• Atenção quanto a baixa resistência das esquadrias de madeira e da pintura contra a
umidade. Tome cuidado extra na limpeza! Jamais utilize água diretamente nas portas.
Não jogue água para a limpeza do piso, principalmente perto de portas, a fim de evitar
a infiltração de água nas portas de madeira, o que pode acarretar na redução da sua
vida útil. Alerta-se para a baixa resistência da madeira à umidade;
• Caso alguma porta comece a se mover com dificuldade, solicite regulagem por empresa
especializada;
• A massa de calafetação não necessita reposição periódica; todavia, se houver
desprendimentos e trincas devido ao uso, contrate empresa especializada para
reposição;
• Para fechaduras e dobradiças, ver item 2.15 FECHADURAS E FERRAGENS;
• A cada dois anos, empresa especializada deve ser contatada para realizar inspeção e
regulagens nas esquadrias de madeira;
• As portas possuem uma fita de borracha que visa amortecer fechamentos bruscos. Caso
a porta fique fechada por um longo período, é possível que, na sua abertura, a fita se
cole à folha da porta. Caso isso aconteça, recoloque a fita no encaixe da porta ou
solicite assistência da equipe de manutenção local do condomínio;
• A fita de borracha deve ser trocada caso apresente desgastes ou troca de coloração.

Tabela 16 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de esquadrias de


madeira
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
A cada 1 mês Limpeza das esquadrias de madeira Equipe de manutenção local

No caso de esquadrias envernizadas,


Empresa especializada
recomenda-se um tratamento com verniz
A cada 1 ano
Verificar falhas de vedação, fixação das
esquadrias de madeira e reconstituir sua Empresa especializada
integridade onde for necessário
Realizar inspeção e regulagens nas
A cada 2 anos Empresa especializada
esquadrias de madeira

GARANTIA DECLARADA
36

Tabela 17 - Garantia declarada para o subsistema de esquadrias de madeira

SISTEMA, PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL


ELEMENTO,
COMPONENTE E 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS
INSTALAÇÃO

Empenamento,
Esquadrias de madeira deslocamento
e fixação

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Caso seja instalado qualquer tipo de objeto nas esquadrias;
• Se for feita qualquer mudança na instalação, acabamento (principalmente pintura),
entre outras modificações na esquadria que alterem suas características originais;
• Se for feito corte do encabeçamento (reforço da folha) da porta.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso;


• Pequenos danos decorrentes da instalação e pequenas imperfeições na pintura que
não alteram o desempenho do subsistema.
37

2.13 ESTRUTURA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

É todo conjunto de materiais que suporta a edificação. Neste caso, a estrutura é de alvenaria
estrutural.
• As lajes são os elementos que servem de piso e cobertura entre os andares;
• As fundações, por sua vez, transferem as cargas dos pilares para o solo.

DADOS TÉCNICOS

Os dados técnicos dos materiais utilizados na estrutura são:


• Fundações: concreto de resistência FCK 20 (estacas) e 35 Mpa (blocos de fundação) /
aços em barras do tipo CA-50/60.
• Supraestrutura: concreto de resistência FCK 25 Mpa nas lajes / aços em barras do tipo
CA-50/60.

FUNDAÇÕES

O edifício tem, em suas fundações, blocos de concreto armado apoiados sobre estacas
cilíndricas de concreto (tipo hélice contínua) e com vigas baldrame em concreto armado.

SUPRAESTRUTURA

Alvenaria Estrutural composta por blocos estruturais de concreto de resistência de 12MPA,


9MPA e 6MPA.

LAJES

Mini-painelzinho, constituídas de concreto e barras de aço.

NOTA
!
Caso queira aplicar cargas concentradas e elevadas consulte previamente o
engenheiro calculista responsável pelo cálculo da estrutura.

NOTA
!
Sempre que houver dúvidas, contate o engenheiro responsável pelo cálculo.
l
CUIDADOS DE USO

• Não altere a forma da estrutura!


38

• Não remova nenhum elemento de concreto ou aço! É condição de estabilidade e


segurança;
• Qualquer alteração no subsistema deve passar por análise do condomínio e possuir
autorização do engenheiro responsável, conforme estabelece a NBR 16.280;
• A colocação de pregos e parafusos é liberada desde que feita com moderação.
Aconselha-se o uso de buchas para os parafusos. Atenção quanto ao modelo da bucha
na hora da compra, pois a bucha para alvenaria estrutural (blocos de concreto) é
diferente da usada em alvenaria comum (tijolos);
• Antes de perfurar paredes, pisos ou revestimentos, colocar pregos, parafusos ou objetos
similares, consulte projetos e detalhamentos contidos no Manual do Proprietário e/ou
no Manual das Áreas Comuns, projetos e mapas das instalações fornecidos, evitando,
deste modo, a perfuração de tubulações de água, energia elétrica ou gás.

NOTA!

Sempre que forem realizadas reformas sob responsabilidade do proprietário do


apartamento, devem ser feitos estudo e projeto da viabilidade estrutural! Podem
ocorrer sérios riscos para a estrutura! Na ocasião de reformas, contrate profissional
habilitado (engenheiro civil ou arquiteto) e empresa especializada, exigindo
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade
Técnica (RRT) de projeto e execução da reforma, respeitando o estatuto do
condomínio. Tudo conforme NBR 16280.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às recomendações dos fabricantes, às diretivas da ABNT NBR 5674 e às normas
específicas do sistema, quando houver;
• De maneira geral, a manutenção das estruturas é sempre corretiva, ou seja, quando
surgir algum problema (termo técnico: patologia), promovem-se reparos. Como as
estruturas são elementos que suportam a edificação, devem sempre ter sua manutenção
realizada por empresas especializadas, recolhendo ART ou RRT. Assim, se concedida
a adequada manutenção, as estruturas de concreto armado se mostram sólidas e
extremamente seguras, revelando-se longínquas e atendendo a todos os requisitos de
utilização e projeto;
• Os problemas mais comuns nas estruturas são:
o Trincas ou fissuras nas paredes ou nos próprios elementos da estrutura.
Observa-se que, na maioria dos casos, as trincas são originadas de
movimentações e acomodações normais da estrutura;
o Corrosão acontece quando as barras de aço reagem com o oxigênio. O concreto
protege o aço; todavia, com o passar dos anos e/ou com a exposição das barras
de aço, alguns pontos de corrosão podem aparecer;
o Imperfeições no concreto, tais como esfarelamentos, nichos de concretagem,
ataques biológicos (bolores, mofos e vegetação) e reações químicas adversas.
• Os problemas citados, em seu estágio inicial, são como avisos, indicando que
manutenções devem ser realizadas;
39

• Os proprietários são peças-chave para a manutenção da estrutura porque visualizam


diariamente as suas diversas partes. As estruturas de concreto armado são projetadas
para oferecer o máximo de segurança para seus usuários e “avisam” caso haja algum
problema;
• Ao visualizar trincas, problemas no concreto ou barras de aço enferrujadas
(corroídas), entre em contato com o síndico ou com a administradora do condomínio
para averiguar as medidas a serem tomadas;
• As microfissuras, que aparecem naturalmente em estruturas de concreto armado e nas
alvenarias, devem ser prontamente reparadas, pois, caso contrário, podem ser a porta
de entrada para agentes patogênicos (ex.: água, ar, poluição);
• O condomínio está encarregado, por força de lei municipal, de periodicamente
contratar inspeções, feitas por profissional habilitado, para que este verifique o estado
geral da estrutura e demais subsistemas da edificação. Caso constatado algum
problema, os devidos reparos devem ser prontamente executados.

Tabela 18 - Periodicidade da manutenção preventiva para o subsistema de estrutura


PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Quando verificado algum tipo de fissura/trinca, barras de
aço expostas, mofos, bolores ou qualquer outro Proprietário e
No uso
problema no subsistema de estrutura, alertar a usuários
administração do condomínio
De acordo com lei Profissional
Vistoria técnica
2.805/2008 - PMBC habilitado
Efetuar reparos de patologias identificadas no Empresa
Quando houver
subsistema de estrutura especializada

Resumindo você, usuário, deve:


• Alertar o síndico ou à administração do condomínio sempre que avistar qualquer
problema;
• Obedecer ao plano de manutenção da unidade autônoma;
• No caso de fissura em paredes, contatar o síndico ou a administração do condomínio;
• Caso haja afundamento ou desníveis de pisos, contatar o síndico ou a administração
do condomínio;
• Em caso de reparos ou reformas, exigir projeto de reparo e assinatura de documento
de responsabilidade técnica (ART OU RRT) de um profissional habilitado (engenheiro
civil ou arquiteto), conforme NBR 16.280;
• Jamais permitir que as estruturas tenham sua forma alterada;
• Manter documentadas todas as ações de manutenção e vistoria, conforme plano de
manutenção da unidade autônoma.

NOT
A!
A não observância das proibições e restrições citadas colocam em risco a
estabilidade da estrutura da edificação e a segurança dos seus moradores,
respondendo o responsável, civil e criminalmente, pelos danos causados.
40

GARANTIA DECLARADA

Tabela 19 - Garantia declarada para o subsistema de estrutura

SISTEMA, PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL


ELEMENTO,
COMPONENTE E 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS
INSTALAÇÃO

Segurança e
Fundações, estrutura estabilidade
principal, estruturas global
periféricas, Estanqueidade
contenções e arrimos de fundações e
contenções

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Não atendimento ao plano de inspeção e manutenção exposto no Manual do
Proprietário e no Manual de Uso das Áreas Comuns;
• Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos estruturais. Isso inclui a execução
de furos para passagem de tubulações;
• Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos de vedação com relação ao
projeto original sem o devido atendimento à norma de reforma;
• Se forem identificadas sobrecargas além dos limites normais de utilização previstos nas
estruturas ou vedações;
• É vetada a colocação de enchimentos nos pisos, inclusive para o nivelamento da
sacada, ou alterações dos níveis destes, ou ainda sobrecargas que ultrapassem as
cargas previstas no projeto original do edifício;
• Reparos executados sem projeto e sem a supervisão de um profissional habilitado;
• Reformas executadas sem cumprir o estipulado na NBR 16.280;
• Falta de comprovantes do atendimento do plano de manutenção (ex.: notas fiscais de
materiais e serviços, contratos de prestação de serviços, ART e RRT).

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças e elementos que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


41

2.14 EXTINTORES PORTÁTEIS DE INCÊNDIO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

De acordo com o projeto preventivo de incêndio da edificação, estão dispostos, nas áreas
comuns, extintores portáteis de incêndio de diversos tipos e para diversos fins.
Os extintores são constituídos de:
• Cilindro externo: armazena o agente extintor;
• Gatilho: controla a saída do agente extintor;
• Pino de segurança: deve ser rompido somente na ocasião de uso do extintor;
• Manômetro: indica se o extintor possui carga suficiente para uso, possuindo as cores
verde e amarela (em alguns casos pode ser vermelha) – verde significa que está em
plena carga e condições de uso e amarela significa que a recarga deve ser feita;
• Mangueira e bocal: direcionam o jato do agente extintor;
• Manopla: em alguns extintores, como exemplo o CO₂, há manopla na mangueira, que
protege a mão do usuário das baixas temperaturas que podem ocorrer no uso do
extintor.
Os extintores de incêndio podem ser classificados com base no agente extintor armazenado
dentro de cada equipamento:
• Água pressurizada: utilizada em materiais sólidos como madeira, papel, tecidos e
borracha. Atentar que a água para combate a incêndios na edificação é disponibilizada
pelo Sistema Hidráulico Preventivo (SHP), descrito no item 2.22 INSTALAÇÕES
HIDRÁULICAS – SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO deste Manual;
• Bicarbonato de Sódio: também chamado de Pó Químico BC, é usado para apagar
incêndios de líquidos e gases inflamáveis e equipamentos elétricos;
• Fosfato monoamônico: também chamado de Pó ABC, extingue incêndios de sólidos,
líquidos, gases e eletricidade;
• Dióxido de Carbono (CO₂): utilizado em líquidos e gases (como a gasolina, o álcool e
o GLP) e materiais condutores que estejam potencialmente conduzindo correntes
elétricas;
• Espuma: usada em incêndios de líquidos e sólidos;
• NAF: indicado para extinção em áreas ocupadas ou que possuam equipamentos
eletrônicos. Não conduz eletricidade.

Para escolher qual o tipo de extintor a ser utilizado, devemos conhecer qual material está
pegando fogo. Temos, assim, a seguinte classificação:
• Fogo Classe A: fogo em materiais de uso comum, tais como madeira, tecidos, papéis,
borracha e plástico, para os quais a água é importante agente refrigerante e extintor;
• Fogo Classe B: fogo em líquidos inflamáveis, óleos, tintas e gases inflamáveis, para
cuja extinção é importante o efeito de supressão de oxigênio, garantido pelo agente
extintor;
• Fogo Classe C: fogo em equipamento elétrico ligado, para o qual um agente extintor
não condutor é requerido;
42

• Fogo Classe D: fogo em metais combustíveis, como o potássio, sódio, magnésio, titânio,
zircônio e lítio, que requer um agente extintor do tipo pó químico.

Em cada extintor há um selo com indicação do uso adequado em cada classe de material.
Portanto, é importante que você usuário, fique familiarizado com as indicações presentes em
cada rótulo.
Para melhor identificação da localização dos extintores foram distribuídas placas de sinalização
e nos pisos das garagens foram pintados quadrados de sinalização e de demarcação de área a
permanecer desimpedida e livre de objetos.

CUIDADOS DE USO

• Os extintores constituem o meio mais adequado para atacar um incêndio na fase inicial,
dado o seu fácil manuseio e imediata disponibilidade de utilização por uma única
pessoa. Não têm capacidade para combater incêndios de grandes dimensões, pois
possuem capacidade limitada.
Desta forma:
• Somente tente combater pequenos focos de incêndio;
• Somente manuseie os extintores caso você se sinta apto a combater um incêndio;
• Aprenda a manusear corretamente os extintores e se familiarize com o sistema;
• Nunca combata o foco de incêndio por mais de um minuto! Após este período, um
incêndio pode tomar grandes proporções;
• Caso não obtenha sucesso, faça a fuga da edificação, utilizando o sistema de escada
enclausurada descrito no capítulo 7;
• Assim que possível, acione o alarme da edificação e o Corpo de Bombeiros pelo telefone
193.

Observe as instruções de uso que aparecem no Quadro de Instruções afixado no corpo do


extintor para que você possa usá-lo corretamente, quando for necessário. Elas devem estar
legíveis, sem rasuras, não devendo estar riscadas ou encobertas por outras informações. O
quadro a seguir informa as classes adequadas dos agentes extintores para cada tipo de material
em chama:

Tabela 20 - Uso das diferentes classes extintoras na edificação


AGENTE EXTINTOR
TIPO DE MATERIAL
EM CHAMA GÁS CARBÔNICO
ÁGUA PÓ QUÍMICO
(CO₂)

Classe A - Papel, Excelente, porque


Não recomendável Não recomendável
madeira, tecidos, etc. molha o material
Excelente. O pó abafa
Não recomendável,
Classe B - Gasolina, óleo, Excelente, porque não o fogo e a cortina
porque espalha o
tintas, etc. deixa resíduos criada protege o
incêndio
operador
43

Excelente, porque não Excelente, porque não


Classe C - Equipamentos Não recomendável,
é condutor, não deixa é condutor de
elétricos, motores, chaves porque conduz
resíduos e não danifica eletricidade e protege o
de luz, etc. eletricidade
o equipamento operador

• O extintor de incêndio que tiver sido usado, mesmo parcialmente, deve ser encaminhado
imediatamente a uma empresa de manutenção registrada no Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para que seja efetuada a recarga;
• Verifique sempre o indicador da pressão do extintor, cujo ponteiro deve estar sobre a
faixa verde, o que quer dizer que o extintor está pressurizado e pronto para uso. Os
extintores cujo agente extintor é o Dióxido de Carbono (CO₂) não possuem indicador
de pressão; por isso é necessária a inspeção de seis em seis meses;
• Mantenha a área onde os extintores estão localizados desimpedida e livre de objetos;
• Alerta-se que o agente extintor pode danificar equipamentos elétricos e componentes
da edificação – situações que não estão cobertas pela garantia;
• Durante a utilização do extintor de CO₂, a mão que direciona o jato extintor deve estar
empunhando a manopla e não o bocal do extintor. Isso porque, em uso, o CO₂ resfria o
bocal a baixíssimas temperaturas e, se empunhado erroneamente, o usuário pode sofrer
queimaduras;
• Oriente crianças e adolescentes sobre o uso e a importância da manutenção dos
extintores para que eles zelem por esse sistema;
• Siga as orientações de uso descritas no rótulo do extintor.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às recomendações dos fabricantes, às diretivas da ABNT NBR 5674 e às normas
específicas do sistema, quando houver;
• A manutenção deste subsistema é de responsabilidade da administração do
condomínio.

GARANTIA DECLARADA

Tabela 21 - Garantia declarada para o subsistema de extintores portáteis de incêndio

SISTEMA, PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL


ELEMENTO,
COMPONENTE E 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS
INSTALAÇÃO

Extintores portáteis
Funcionalidade
de incêndio

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


44

• Uso indevido das condições descritas deste Manual e no selo contido no corpo dos
extintores;
• Má estocagem, transporte inadequado e não obediência aos avisos de manter a área
dos extintores desimpedida.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças e elementos que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso;


• Dano do agente extintor em equipamentos elétricos e componentes da edificação.
45

2.15 FECHADURAS E FERRAGENS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Fechadura é o conjunto de maçaneta, tampa, máquina e chaves. Possuímos dois tipos de chaves:
as de segurança (encontradas nos banheiros, que podem ser abertas por meio de chave de fenda
pelo outro lado da porta) e as de segredo, que somente com a chave específica podem ser abertas
(localizadas nas portas de entrada e quartos dos apartamentos).
A fechadura sem maçaneta, quando houver, tem a função de facilitar a abertura da porta para
quem tem chave e dificultá-la para quem não tem. As ferragens são contempladas por
dobradiças ou, no caso de portas pivotantes, por pinos pivotantes e puxadores.

CUIDADOS DE USO

• Evite impactos e colisões com as fechaduras. Manuseie-as com cuidado;


• Mantenha portas fechadas para que o vento não as feche bruscamente (quando fora do
uso), danificando o conjunto da fechadura;
• Feche as portas de maneira suave e evite pancadas e solavancos que possam danificar
fechaduras e ferragens;
• As fechaduras e ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de
força excessiva;
• Evite manter as chaves nos cilindros das fechaduras, pois, se por uma eventualidade, a
chave se quebrar, uma parte permanecerá dentro do cilindro e somente um chaveiro
poderá retirá-la. Gire suavemente a chave na hora da abertura da fechadura, evitando
que ela quebre. O sistema não é projetado para que seja exercida muita força para a
abertura/fechamento – situação esta que demonstra que a fechadura necessita de
manutenção;
• As fechaduras não foram dimensionadas para receber aparelhos esportivos ou
equipamentos que causem esforços adicionais;
• Evite a colocação ou fixação de objetos nas maçanetas da fechadura;
• Recomenda-se, para a limpeza das fechaduras e seus componentes, o uso de panos
macios, embebidos com detergente neutro e água em solução de 5%. Todo e qualquer
excesso deve ser retirado com pano seco. Jamais utilize água em abundância;
• Não utilize, para a limpeza, produtos corrosivos (tais como soda cáustica e solventes),
detergentes saponáceos, esponjas de aço, materiais abrasivos (que arranhem),
produtos ácidos ou alcalinos e derivados de petróleo;
• Mantenha sempre uma cópia de cada chave em local seguro. Caso haja necessidade,
pode-se entrar em contato com um chaveiro para trocar de tambor ou abrir uma porta
da qual foram perdidas as chaves. Salienta-se que, sempre que procedimentos dessa
natureza forem realizados, haverá perda de garantia sobre toda a esquadria e as
ferragens;
• As fechaduras de segurança podem ser abertas, em uma situação de emergência, por
meio de chave de fenda pelo outro lado da porta. É interessante possuir uma chave de
fenda no apartamento para quando for necessário. Familiarize-se com esse
procedimento.
46

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às recomendações dos fabricantes, às diretivas ABNT NBR 5674 e às normas
específicas do sistema, quando houver;
• Utilize somente componentes originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;
• Proteja as fechaduras e ferragens quando for realizada a pintura da porta.

NOTA

Caso sejam identificados problemas com fechaduras de portas das áreas comuns,
comunique imediatamente a administração do condomínio.

Tabela 22 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de fechaduras e


ferragens
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Realizar limpeza das fechaduras com pano macio,
Equipe de manutenção
A cada 1 mês umedecido em água e detergente neutro em solução
local
de 5%
Lubrificar o cilindro e as dobradiças com grafite Equipe de manutenção
A cada 6 meses
em pó local
A cada 1 ano Lubrificar a parte interna da fechadura com graxa Empresa especializada

GARANTIA DECLARADA

Tabela 23 - Garantia declarada para o subsistema de fechaduras e ferragens

SISTEMA, PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL


ELEMENTO,
COMPONENTE E 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS
INSTALAÇÃO

Fechaduras e ferragens Funcionamento


em geral Acabamento

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Arrombamentos e procedimentos que modifiquem o estado original das ferragens.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças e elementos que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


47

2.16 GUARDA-CORPOS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Elemento construtivo de proteção e decoração, com ou sem vidro, para bordas de sacadas,
escadas, rampas, mezaninos e passarelas. É também denominado gradil, balaustrada ou
corrimões.
São projetados e instalados nas bordas para proteger de quedas e orientar o fluxo correto de
caminhamento em diversas áreas da edificação.
Podem ser constituídos de aço inox, esquadrias de alumínio, esquadrias de PVC, madeiras, entre
outros materiais.

CUIDADOS DE USO

• Sempre que estiver perto dos guarda-corpos, utilize-os, empunhando o corrimão para
a sua segurança! Oriente especialmente idosos e pessoas com necessidades especiais
quanto ao uso dos corrimões;
• Os guarda-corpos não foram projetados para cargas excessivas; portanto, evite
impactos e qualquer outro uso divergente do projetado. Oriente especialmente crianças
e adolescentes. As travessas não foram dimensionadas para o apoio dos pés; há risco
de entortamento da estrutura;
• Os guarda-corpos não foram concebidos para a sobreposição de outro sistema*.
Jamais altere sua forma e a disposição das travessas!
• Especial atenção deve ser dada quando há vidros, pois, são frágeis e podem quebrar
devido a grandes impactos;
• Jamais remova componentes, altere a forma ou substitua elementos por materiais
incompatíveis com o sistema;
• Devem ser evitados os contatos bimetálicos (encostar dois tipos diferentes de metais
por longo período), pois estes ocasionam a corrosão (ferrugem) do sistema.
* O fechamento das sacadas descaracteriza o produto entregue pela construtora, pois se trata
de elemento adicionado por terceiro a esse ambiente, promovendo benefícios inerentes e
próprios de sua instalação, mas também podendo gerar algum transtorno que, conforme este
Manual, está entre as causas de perda de garantia. A alteração do projeto original após a
assinatura do Termo de Recebimento acarreta perda de garantia.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às diretivas da ABNT NBR 5674 e às normas específicas do sistema, quando houver;
• A NBR 14.718 traz os seguintes itens específicos à manutenção:
o “No caso de o guarda-corpo sofrer algum dano ou apresentar componentes
soltos, durante a sua utilização, o usuário deve verificar as condições dos
componentes e sistemas de fixação para providenciar a manutenção corretiva
ou eventualmente, substituição.”
o “Os componentes do guarda-corpo não devem apresentar defeitos que
comprometam o desempenho ou a durabilidade.”
48

• A manutenção deve ser feita por empresa habilitada, lembrando que os guarda-corpos
são itens de segurança e devem ser inspecionados semestralmente, independentemente
do seu material de constituição. Especial cuidado deve-se ter com a fixação do sistema
e de pontos de corrosão;
• Sendo os guarda-corpos constituídos de materiais descritos anteriormente neste Guia,
a manutenção deles se dá conforme o material de sua constituição (ver itens 2.34
VIDROS, 2.12 ESQUADRIAS DE MADEIRA e 2.10 ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO),
acrescida da inspeção semestral da sua fixação;
• A limpeza dessa estrutura deve ser realizada semanalmente conforme o seu material de
constituição (ver itens vidros, esquadrias de madeira e alumínio). No caso de utilização
de vidro, os rebaixos devem estar isentos de umidade, gordura, oxidação, poeira e
outras impurezas. É extremamente importante que, após a limpeza, todos os
componentes dos guarda-corpos sejam secos. A umidade constante pode ocasionar
corrosão ou danos nos materiais constituintes dos guarda-corpos;
• Caso haja exposição do subsistema de guarda-corpos a outros materiais, tais como
cimento e pinturas (especialmente em áreas vizinhas a obras), prontamente executar a
limpeza, pois esses materiais podem agredir a composição dos materiais constituintes
do guarda-corpos;
• As guarnições de borracha devem se adaptar às dilatações, deformações e vibrações
decorrentes de variações de temperatura ou ações mecânicas; não devem escoar nem
assentar, mantendo boa aderência do vidro e ao caixilho, quando for o caso.

Tabela 24 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de guarda-corpos


PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Limpeza dos guarda-corpos conforme seu material
A cada 1 mês Equipe de manutenção local
de constituição
Vistoria e substituição de componentes avariados
dos guarda-corpos, especialmente verificando a
A cada 6 meses Empresa especializada
integridade dos elementos de fixação e pontos de
corrosão

GARANTIA DECLARADA

Tabela 25 - Garantia declarada para o subsistema de guarda-corpos

SISTEMA, ELEMENTO, PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL


COMPONENTE E
INSTALAÇÃO 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS

Paredes de vedação, estruturas


auxiliares, estruturas de
Segurança
cobertura, estruturas de
e
escadarias internas ou externas,
integridade
guarda-corpos, muros de divisa
e telhados

• De acordo com o fabricante.


49

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Entortamento e danos causados por carga excessiva, apoio de pés, usos e impactos
diferentes dos projetados para o sistema.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças e elementos que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


50

2.17 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema destinado a iluminar as áreas da edificação, específicas e previstas no projeto (por


exemplo, halls, escadaria e rotas de fuga) para o caso de interrupção do fornecimento de energia
elétrica da concessionária.

CUIDADOS DE USO

• Mantenha o equipamento permanentemente acionado para que o sistema de iluminação


de emergência entre em funcionamento automaticamente no caso de interrupção da
energia elétrica;
• Não molhe os componentes do sistema de iluminação de emergência;
• Não utilize o local onde estão instalados os equipamentos como depósito,
principalmente não armazene produtos inflamáveis, a fim de evitar riscos como
incêndio;
• Utilize somente componentes ou equipamentos que atendam os critérios definidos na
ABNT NBR 10898.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às diretivas da ABNT NBR 5764 e ABNT NBR 10898 e às normas específicas do sistema,
quando houver;
• Utilize somente componentes originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;
• A manutenção deste subsistema é de responsabilidade da administração do
condomínio;
• Sempre que perceber mau funcionamento do sistema ou lâmpadas queimadas, alertar
a administração do condomínio.

Tabela 26 - Garantia declarada para o subsistema de iluminação de emergência

SISTEMA, ELEMENTO, PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL


COMPONENTE E
INSTALAÇÃO 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS
51

Sistema de proteção contra


descargas atmosféricas, sistema
Segurança
de combate a incêndio,
e
pressurização das escadas,
integridade
iluminação de emergência,
sistema de segurança patrimonial

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:

• Se for feita qualquer mudança no sistema de instalação que altere suas características
originais;
• Ocorrência de pane no sistema eletroeletrônico e na fiação, causada por sobrecarga
de tensão ou descargas atmosféricas.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças e elementos que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


52

2.18 IMPERMEABILIZAÇÃO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

É o conjunto de operações e técnicas construtivas cuja finalidade é proteger as construções


contra a penetração indesejável de fluidos (líquidos, gases e vapores), podendo contê-los ou
escoá-los para fora do local que se necessita proteger. Pode ser realizada com filme polimérico,
aplicação de camadas de betume ou massa impermeável chamada de manta asfáltica.

As áreas molháveis não são estanques e, portanto, o critério de estanqueidade não é aplicável.

Tabela 27 - Relação de áreas molháveis e sistemas de impermeabilização


TIPO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
AMBIENTE
IMPERMEABILIZAÇÃO NA PAREDE
Box Banheiros altura até
Sacadas / Box Banheiros Argamassa Semiflexível
1,50 metros
Áreas externas Manta Líquida -

CUIDADOS DE USO

• Consulte o quadro de impermeabilização (Tabela 31) antes de qualquer perfuração nas


paredes e pisos para evitar danos no sistema de impermeabilização;
• Não utilize máquinas de alta pressão, produtos quimicamente agressivos ou
ferramentas como espátula, escova de aço ou qualquer tipo de material pontiagudo,
pois tendem a eliminar os rejuntamentos dos materiais, podendo provocar infiltrações;
• Risco de vazamentos! Nunca molhe áreas que não sejam as dos boxes dos banheiros (a
limpeza das diversas áreas do apartamento deve ser feita com panos umedecidos e não
com água em abundância. Jamais remover ou furar qualquer elemento de
impermeabilização!);
• Não altere o paisagismo com plantas que possuam raízes agressivas que podem
danificar a impermeabilização ou obstruir os drenos de escoamento;
• Para a manutenção dos jardins, tome cuidado com a proteção mecânica existente,
manuseando com cuidado ferramentas pontiagudas, como picaretas e enxadões;
• Inspecione a camada drenante do jardim, verificando se não há obstrução na
tubulação;
• Nas jardineiras deve ser mantido o nível de terra em, no mínimo, 10 cm abaixo da
borda, para evitar infiltrações;
• Mantenha ralos, grelhas e extravasores nas áreas descobertas sempre limpos;
• Não crave ou fixe peças ou chumbadores nos pisos impermeabilizados;
• Não introduza objetos de qualquer espécie nas juntas de dilatação;
53

• Caso haja defeito de impermeabilização, não execute os reparos com materiais e


sistemas diferentes dos aplicados originalmente. Entre em contato com uma empresa
especializada;
• Repare o mais rápido possível os vazamentos de tubulações furadas ou rachadas;
• Não permita a fixação de antenas ou outros equipamentos sobre lajes
impermeabilizadas. Para que isso possa ser feito é recomendada uma base de concreto
sobre a camada da proteção mecânica, que deve ser executada por uma empresa
especializada.

NOTA!

Em áreas molháveis não é exigida impermeabilização.

NOTA!

Não utilize água em abundância na limpeza rotineira.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às recomendações dos fabricantes, às diretivas da ANBT NBR 5674 e às normas
específicas do sistema, quando houver;
• No caso de danos à impermeabilização, não execute reparos com materiais e sistemas
diferentes aos aplicados originalmente, pois a incompatibilidade pode comprometer o
desempenho do sistema;
• Reparos devem ser realizados por empresa especializada;
• Execute inspeções periódicas nos sistemas impermeabilizados;
• Evite perfurações sem um posterior reparo. Caso seja necessária a perfuração sobre
um ambiente impermeabilizado, contrate uma empresa especializada;
• Limpe os ralos para evitar obstruções;
• Quando houver troca de revestimento, toda a impermeabilização deve ser refeita;
• Execute reparo das fissuras de movimentação de acordo com os itens 2.1 ALVENARIA
DE VEDAÇÃO e 2.13 ESTRUTURA;
• Com o passar dos anos, o sistema de impermeabilização pode perder seu desempenho.
Desta forma, assim que apresentar problemas de estanqueidade, a impermeabilização
deve ser reparada por empresa especializada;
• Os revestimentos utilizados fazem parte do sistema de impermeabilização. Tomando
como exemplos os pisos cerâmicos, os rejuntes, as juntas de dilatação e o sistema de
pintura, a sua correta manutenção deve ocorrer concomitantemente com a manutenção
do sistema de impermeabilização.

Tabela 28 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de impermeabilização


PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
54

Inspecionar o sistema drenante (caimento dos


pisos, calhas, bordas finitas, entre outros). Caso Equipe de manutenção
A cada 3 meses
haja obstrução na tubulação e entupimento dos local
ralos ou grelhas, efetuar limpeza.
Inspecionar os rejuntamentos dos pisos cerâmicos, Equipe de manutenção
A cada 6 meses
ralos e peças sanitárias local
Verificar a integridade e reconstituir os
rejuntamentos internos e externos dos pisos,
paredes, peitoris, soleiras, ralos, peças sanitárias, Empresa especializada
bordas de banheiras, chaminés, grelhas de
ventilação e de outros elementos
Verificar a integridade dos sistemas de
A cada 1 ano impermeabilização e reconstituir a proteção
Empresa especializada
mecânica, os sinais de infiltração ou as falhas da
impermeabilização expostas
Remover e substituir (se necessário) as juntas
flexíveis (exemplos: silicones e mastiques) em
Empresa especializada
todas as janelas, esquadrias, grelhas de ventilação,
junta de dilatação, entre outros

GARANTIA DECLARADA

Tabela 29 - Garantia declarada para o subsistema de impermeabilização


PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL
SISTEMA, ELEMENTO,
COMPONENTE E
INSTALAÇÃO 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS

Impermeabilização Estanqueidade

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:

• Reparo e/ou manutenção executado(a) por empresas não especializadas;


• Danos ao sistema decorrentes da instalação e troca de equipamentos, instalações
hidráulicas e elétricas, reformas em geral que venham a interferir na
impermeabilização;
• Troca de revestimento;
• Produtos e equipamentos inadequados para limpeza dos reservatórios ou regiões que
possuam tratamento impermeabilizante;
• Remoção da camada mecânica;
• Danos causados por perfuração das áreas impermeabilizadas.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA


55

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


56

2.19 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

A distribuição da energia elétrica da edificação é feita através da concessionária local até o


quadro geral do condomínio conforme projeto elaborado dentro dos padrões da Associação
Brasileira Normas Técnicas (ABNT) e da concessionária local.

Cada unidade possui uma instalação elétrica independente que é constituída por diversos
elementos:

• Medidor de energia;
• Tomadas de energia para ligação de eletrodomésticos de uso corrente;
• Tomadas especiais de energia para ligação de máquinas domésticas, tais como
lavadora e secadora de roupas, lavadora de louças e forno de micro-ondas;
• Pontos de iluminação para ligação de lâmpadas e luminárias;
• Interruptores/pulsadores para acionamento dos pontos de iluminação;
• Quadro elétrico de proteção para controlar as sobrecargas dos circuitos.

Tabela 30 - Quadro de cargas previstas para equipamentos


QUADRO DE CARGAS
CIRCUITO DESCRIÇÃO/AMBIENTE CARGA VOLTAGEM POTÊNCIA
CIRCUITO
Iluminação dormitórios, sala e cozinha 804 W 220 V 16 A
1
CIRCUITO
Tomadas em geral 1.100 W 220 V 20 A
2
CIRCUITO
Tomadas cozinha / Área de serviço 500 W 220 V 20 A
3
CIRCUITO
Torneira Elétrica 4.000 W 220 V 25 A
4
CIRCUITO
Ar Cond. Dormitório 01 (Casal) 814 W 220 V 16 A
5
CIRCUITO
Ar Cond. Dormitório 02 (Solteiro) 814 W 220 V 16 A
6
CIRCUITO
Chuveiro Elétrico 5.400 W 220 V 32 A
7

QUADRO ELÉTRICO

É composto por disjuntor geral com chave seccionadora ou dispositivo diferencial residual (DR)
que desliga todos os circuitos e por diversos disjuntores secundários que desligam os seus
respectivos circuitos. Esse disjuntor diferencial (DR) tem ainda a função de segurança de todos
os circuitos elétricos contra as correntes de fuga provocadas por aparelhos eletrodomésticos ou
instalações elétricas em más condições de conservação.
57

O quadro elétrico controla toda a energia elétrica da unidade. Em caso de incêndio, desligue a
chave geral, se possível. Sempre que houver necessidade de manuseio ou manutenção nas
instalações elétricas, é necessário desligar o disjuntor correspondente ao circuito (troca de
lâmpada, retirada ou colocação de equipamentos nas tomadas, entre outros procedimentos).

NOTA!

Todo serviço realizado em instalações elétricas deve ser feito por meio de
empresa/profissional especializado, com colaboradores devidamente treinados pela
NR 10 (MTE).

CIRCUITO

Trata-se de um conjunto de componentes (condutores, interruptores, tomadas e pontos de


energia) da instalação (conforme Tabela 30), devidamente identificados no quadro de
disjuntores, alimentados a partir de uma mesma origem (mesmo disjuntor no quadro elétrico).
No caso de sua unidade, existem vários circuitos dividindo as cargas de acordo com sua
localização e/ou utilização.

DPS – DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS

O DPS é o dispositivo recomendado pelas Normas ABNT 5410 e 5419 para proteger as
instalações elétricas e os equipamentos eletroeletrônicos contra surtos, sobretensões ou
transientes diretos ou indiretos, independentemente da origem, se por descargas atmosféricas
ou por manobras da concessionária. A norma ABNT 5410/2004, no seu item 5.4.2.1, estabelece
que a instalação do DPS é obrigatória em todas as edificações dentro do território brasileiro que
forem alimentadas total ou parcialmente por linha aérea e se situarem onde há a ocorrência de
trovoadas em mais de 25 dias por ano. E quando partes da instalação estão situadas no exterior
das edificações, expostas a descargas diretas, o DPS também é obrigatório. Salienta-se que o
DPS é uma proteção extra para a instalação, mas não é garantia de proteção a equipamentos
elétricos. Somente a retirada do equipamento elétrico da tomada é capaz de fornecer proteção
em caso de incidência de raios.

CUIDADOS DE USO

• Todas as unidades foram projetadas e dimensionadas para utilização de equipamentos


com voltagem 220V, que devem ser instalados por profissional, sempre observando a
quantidade e a bitola dos fios, a potência e o aterramento, conforme quadro específico
deste Manual;
• Não ligue aparelhos de voltagens diferentes das especificadas nas tomadas;
• Antes de abrir furos nas paredes, verifique o mapa de instalações fornecido pela
construtora e desligue o disjuntor dos circuitos próximos ao furo;
58

• Não troque os disjuntores por outros de amperagem maior, pois tal atitude pode
provocar danos na instalação. Os disjuntores são acionados pela simples
movimentação de suas alavancas. Em caso de sobrecarga momentânea, o disjuntor do
circuito atingido desligará automaticamente. Neste caso, basta religá-lo. Caso ele volte
a desligar, é sinal de que há sobrecarga contínua. Chame empresa/técnico
especializada(o) para verificar o problema;
• Utilize somente equipamentos com resistências blindadas, pois os quadros possuem
interruptor DR (Diferencial Residual – dispositivo de proteção contra fuga de
correntes). Esse dispositivo tem a função de medir as correntes que entram e saem do
circuito elétrico e funcionará quando algum aparelho estiver com problemas elétricos,
também desarmando quando alguma pessoa entrar em contato com partes elétricas
energizadas. Sempre que você for comprar qualquer tipo de eletrodoméstico ou
equipamento elétrico, informe que sua instalação possui disjuntor do tipo DR;
• Em caso de sobrecarga momentânea, o disjuntor do circuito atingido se desligará
automaticamente. Neste caso, religue o componente. Caso volte a desligar, significa
que há sobrecarga contínua ou curto em algum aparelho ou no próprio circuito, o que
torna necessário solicitar análise de profissional habilitado;
• Não ligue aparelhos diretamente nos quadros;
• Sempre verifique a carga dos aparelhos e a capacidade de proteção do disjuntor do
circuito para evitar sobrecargas. Nunca utilize benjamins ou “tês” em aparelhos de
grande potência (geladeiras, freezer, forno de micro-ondas) e nunca ligue vários
aparelhos em uma mesma tomada ou em extensões com várias tomadas, pois elas
provocam sobrecarga;
• Utilize proteção individual, como, por exemplo, estabilizadores e filtro de linha em
equipamentos mais sensíveis, como computadores, home theater e central de telefone;
• Nunca passe outra fiação com finalidade diferente da projetada nas tubulações;
• Quando não utilizar algum circuito, mantenha desligado o respectivo disjuntor. Nunca
instale ou conserte tomadas ou troque lâmpadas com o disjuntor ligado;
• Nunca deixe qualquer aparelho sem aterramento. Sua falta pode acarretar sérios
acidentes. Leia sempre o manual técnico dos equipamentos e aparelhos antes de ligá-
los;
• Sempre que for executar a manutenção nas instalações, como troca de lâmpadas,
limpeza e reapertos dos componentes, desligue os disjuntores correspondentes.

NOTA!

Aconselha-se o primeiro reaperto de todas as conexões após 90 dias do início do


uso da edificação. Tal serviço deve ser feito por empresa especializada.

• Procure sempre um profissional, caso queira instalar equipamentos não previstos em


projeto. A fiação de entrada do seu apartamento pode exigir um redimensionamento;
• Quando o imóvel estiver desabitado por mais de um dia ou em casos em que não seja
possível comparecer à unidade em eventual ocorrência de sinistros identificados pela
administração do condomínio, recomendamos desligar a chave geral (disjuntor geral)
59

no quadro de distribuição (cuidados especiais devem ser tomados com equipamentos


que necessitam de fornecimento contínuo de energia, tais como refrigeradores,
eletroeletrônicos, equipamentos de vigilância, sistema de automação e aquários);
• Deve-se ter cuidado especial na colocação de lustres, apliques e similares, pois o corte
indevido ou emenda inadequada de fios pode provocar a interrupção de luz em partes
do imóvel e permitir o surgimento de peças que transmitam choques elétricos. Para
esses serviços, procure sempre um técnico especializado, preferencialmente a empresa
que fez as instalações do seu apartamento. Como a instalação possui disjuntor do tipo
DR, especial cuidado deve ser tomado nas instalações, pois caso executada
erroneamente, o circuito todo pode parar de funcionar;
• Em caso de incêndio, se possível, desligue o disjuntor geral do quadro de distribuição;
• Quando instalados nas escadarias, as minuteiras ou interruptores com sensores de
presença nunca devem ser travados após seu acionamento, pois podem queimar quando
mantidos acesos por muito tempo;
• Não coloque líquidos em contato com os componentes elétricos do sistema;
• Somente profissionais habilitados devem ter acesso às instalações, equipamentos e
áreas técnicas de eletricidade, evitando curto-circuito, choque e risco à vida;
• Não utilize o local do centro de medição como depósito nem armazene produtos
inflamáveis que possam gerar risco de incêndio;
• Não pendure objetos nas instalações aparentes;
• Ao limpar partes externas das instalações elétricas, equipamentos e componentes da
edificação próximos das instalações elétricas, desligue o disjuntor da rede pertinente;
• A iluminação indireta feita com lâmpadas tende a manchar a superfície do forro de
gesso, caso esteja muito próxima. Portanto, são necessárias limpezas ou pinturas
constantes nesse local;
• Luminárias utilizadas em áreas descobertas ou externas com umidade excessiva podem
ter seu tempo de vida diminuído, necessitando de manutenções frequentes, como, por
exemplo, vedações e isolamentos;
• Em casos de convivência com crianças ou adolescentes, proteja as tomadas para evitar
acidentes;
• Jamais coloque objetos ou partes do corpo em contato com instalações elétricas;
• O fornecimento constante e uniforme de energia é de responsabilidade da
concessionária de energia. Problemas com interrupção de fornecimento e oscilações
na rede podem danificar equipamentos eletrônicos e as instalações da edificação.
Sempre que esses problemas forem constatados, entre em contato com a
concessionária.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• A manutenção preventiva das instalações elétricas deve ser realizada de acordo com
plano de manutenção específico, que atenda às recomendações dos fabricantes, às
diretivas da ABNT NBR 5674 e às normas específicas do sistema, quando houver;
• Somente utilize peças originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;
60

• A manutenção deve ser executada por empresas ou profissionais habilitados e com os


circuitos desenergizados (chaves desligadas);
• Quadro de distribuição de circuitos (uma vez por ano):
o Reaperto de todas as conexões;
o Eliminação de fiação que apresentar sinal de superaquecimento;
o Substituição de chaves com problemas para religação;
o Reavaliação do estado de isolamento das emendas de fios.
• Tomadas, interruptores e pontos de luz (a cada 2 anos):
o Reaperto de todas as conexões;
o Verificação do estado dos contatos elétricos e substituição das peças que
apresentarem desgaste.

Tabela 31 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de instalações elétricas


PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Testar o disjuntor tipo DR, apertando o botão


localizado no próprio aparelho. Ao apertar o Equipe de
A cada 2 meses
botão, a energia será interrompida. Caso isso não manutenção local
ocorra, solicitar a substituição do disjuntor DR

Substituir o disjuntor DR, disjuntores, DPS e Empresa


Quando necessário
equipamentos elétricos quando danificados especializada
Rever o estado de isolamento das emendas de fios
Empresa
das instalações elétricas e, no caso de problemas,
especializada
providenciar as correções

Verificar e, se necessário, reapertar as conexões Empresa


A cada 1 ano
do quadro de distribuição das instalações elétricas especializada
Verificar o estado dos contatos elétricos. Caso
Empresa
apresente desgaste, substitua as peças (tomadas,
especializada
interruptores, pontos de luz e outros)
Reapertar todas as conexões (tomadas, Empresa
A cada 2 anos
interruptores, pontos de luz e outros) especializada

SUGESTÕES DE MANUTENÇÃO

Tabela 32 - Solução de problemas nas instalações elétricas

PROBLEMA NA
INSTALAÇÃO AÇÃO CORRETIVA
ELÉTRICA
• Verifique no quadro de distribuição se a chave daquele circuito não está
desligada. Em caso afirmativo, religue-a e, se esta voltar a desarmar, solicite
a assistência de técnico habilitado, pois duas possibilidades ocorrem:
Parte da instalação
o A chave está com defeito e é necessária à sua substituição por uma
não funciona
nova;
o Existe algum curto-circuito na instalação e é necessário o reparo
deste circuito;
61

• No caso dos disjuntores do tipo DR, verifique falhas como fugas de corrente
em equipamentos (carcaças e equipamentos sem blindagem) e anomalias na
instalação elétrica;
• Eventualmente pode ocorrer “a falta de uma fase” no fornecimento de
energia, o que faz com que determinada parte da instalação não funcione.
Nestes casos, somente a concessionária tem condições de resolver o
problema, após a solicitação do consumidor.
• Verifique se existem conexões frouxas;
Superaquecimento • Verifique se existe alguma chave com aquecimento acima do normal, que
no quadro de luz pode ser provocado por mau contato interno à chave, devendo a chave ser
substituída.
• Podem existir maus contatos elétricos (conexões frouxas) que são sempre
As chaves do fontes de calor, o que afeta a capacidade das chaves. Neste caso, o reaperto
quadro de luz das conexões pode resolver o problema;
estão desarmando • Outra possibilidade é de que o circuito esteja sobrecarregado com instalação
com frequência de novas cargas, cujas características de potência são superiores às previstas
no projeto. Tal fato deve ser rigorosamente evitado.
• Pode existir falta de isolamento da fiação, provocando aparecimento de
corrente para terra. Neste caso deve ser identificado qual o circuito com
falha, procedendo ao desligamento de todos os disjuntores até que se
A chave geral do
descubra qual circuito está com problema, procedendo então ao reparo do
quadro está
isolamento com falha.
desarmando
• Pode existir defeito de isolamento de algum equipamento eletrodoméstico.
Para descobrir qual equipamento está com defeito, proceda da maneira
descrita anteriormente e repare a isolação do equipamento.

NOTA!

As ações corretivas citadas devem ser feitas por meio de empresa/profissional


especializado, com colaboradores devidamente treinados pela NR 10 (MTE).

GARANTIA DECLARADA

Tabela 33 - Garantia declarada para o subsistema de instalações elétricas

SISTEMA, PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL


ELEMENTO,
COMPONENTE E 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS
INSTALAÇÃO

Instalações elétricas -
tomadas / interruptores
/ disjuntores / fios / Equipamentos Instalação
cabos / eletrodutos /
caixas e quadros

• Espelhos danificados ou mal colados no ato da entrega.


62

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:

• Se for evidenciada a substituição de disjuntores por outros de capacidade diferente,


especialmente de maior amperagem;
• Se for evidenciado o uso de eletrodomésticos antigos (que não atendem à normatização
vigente) e de equipamentos elétricos sem blindagem, os quais ocasionam o desarme dos
disjuntores;
• Se for evidenciada sobrecarga nos circuitos devido à ligação de vários equipamentos
no mesmo circuito;
• Se for verificada a não utilização de proteção individual para equipamentos sensíveis;
• Se for evidenciada qualquer mudança no sistema de instalação que altere suas
características originais;
• Não obediência aos manuais específicos de cada equipamento eletroeletrônico.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


63

2.20 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ÁGUA NÃO POTÁVEL

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Conjunto de tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros componentes


destinados a conduzir água não potável do(s) ponto(s) de captação da edificação ao ponto
destinado pela concessionária de serviço público ou ponto de tratamento.

ESGOTO

• Origem: as instalações de esgoto se originam nos pontos que coletam os despejos


líquidos dos lavatórios, vasos sanitários, ralos secos, ralos sifonados, pias de cozinha
ou qualquer ponto previsto em norma e seguem para os ramais de coleta;
• Distribuição: dos ramais de coleta, o esgoto segue para as colunas de esgoto através dos
andares até os coletores, que são conectados à rede pública de esgotos.

ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM

• Origem: ramais de tubulação destinados a coletar a água de chuva, tais como canaletas
e calhas, que seguem para os ramais de coleta;
• Distribuição: os ramais conduzem a água da chuva até as tubulações de prumadas de
águas pluviais, que as transportam através dos andares, chegando até os coletores que
levam até o sistema público de coleta.

CUIDADOS DE USO

TUBULAÇÃO

• Não utilize os aparelhos sanitários para disposição de lixo doméstico! O sistema de


esgoto não é projetado para receber elementos como absorventes, fraldas, papéis
higiênicos, algodões, preservativos, cotonetes, pilhas, toco de cigarro, pano ou
qualquer outro material que possa causar entupimento nas tubulações;
• Não jogue gordura, resíduos sólidos e principalmente fios de cabelo nos ralos, pias,
vasos sanitários ou lavatórios. Mesmo que sejam depositados em poucas quantidades,
com o passar do tempo, esses resíduos podem acumular e entupir a tubulação;
• Jamais tampe os ralos com qualquer tipo de material! É comum que se “escondam”
os ralos com utensílios domésticos, como lixeiras e ornamentos, mas caso haja algum
vazamento, os ralos estarão obstruídos, fazendo com que alagamentos desnecessários
e elevados danos materiais ocorram;
• Não jogue óleo de cozinha nos ralos, pias ou lavatórios. O óleo é altamente poluente
quando em contato com a água. Para sua correta disposição, coloque o óleo usado em
garrafas PET e encaminhe para serviço de coleta seletiva;
64

• Não deixe de usar a grelha de proteção que acompanha a cuba das pias de cozinha;
• Banheiros, cozinhas e áreas de serviço sem utilização por longos períodos podem
desencadear mau cheiro, em função da ausência de água nas bacias sanitárias
sifonadas e sifões. Para eliminar esse problema, basta adicionar uma pequena
quantidade de água fria;
• Nunca lave cadeiras de praia no tanque, box do banheiro ou pia, porque, com o tempo,
o acúmulo de areia ocasiona a obstrução da tubulação;
• Não utilize, na limpeza ou desentupimento, hastes metálicas rígidas ou vergalhões,
ácidos ou produtos cáusticos, acetona concentrada e substâncias que produzam ou
estejam em alta temperatura;
• Não jogue água fervendo nos ralos (principalmente da pia da cozinha). Atenção quanto
à baixa resistência do PVC (material constituinte das tubulações) às altas
temperaturas, que podem danificar a tubulação e as conexões.

EQUIPAMENTOS

• Não retire elementos de apoio (mão francesa, coluna do tanque etc.), porque sua falta
pode ocasionar quebra ou queda da peça ou bancada;
• Não utilize a esponja do lado abrasivo, palha de aço e produtos que causam atritos na
limpeza de metais sanitários, ralos das pias e lavatórios, louças e cubas de aço inox em
pias, dando preferência ao uso de água e sabão neutro e pano macio;
• Não sobrecarregue as louças sobre a bancada;
• Não suba ou se apoie nas louças e bancadas, pois podem se soltar ou quebrar, causando
ferimentos graves;
• Não aperte em demasia registros, torneiras, misturadores, etc;
• Durante a instalação de filtros, torneiras e chuveiros, atenção quanto ao excesso de
aperto nas conexões, a fim de evitar danos aos componentes;
• A falta de uso prolongado dos mecanismos de descarga pode acarretar no
ressecamento de alguns componentes e acúmulo de sujeira, causando vazamentos ou
mau funcionamento. Caso esses problemas sejam detectados, não mexa nas peças e
acione a assistência técnica do fabricante.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às recomendações dos fabricantes, às diretivas da ABNT NBR 5674 e às normas
específicas do sistema, quando houver;
• Somente utilize peças originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;
• A limpeza dos registros, tubulações expostas e demais componentes deve ser feita com
pano macio, umedecido com água e detergente neutro em solução de 5%;
• Os vasos sanitários devem ter suas boias reguladas a cada seis meses por empresa
especializada, pois é de condição normal do sistema, com o uso, desregularem-se;
65

• Mantenha os registros das áreas molhadas fechados quando ausentar-se por mais de
um dia ou em casos em que não seja possível comparecer à unidade em eventual
ocorrência de sinistros identificados pela administração do condomínio;
• A cada abertura da tampa das caixas de passagem e gordura, renova a vedação com
silicone em todo o perímetro da tampa, eliminando qualquer abertura, evitando assim
proliferação de vetores de doenças e de maus cheiros;
• Quando for realizada a manutenção, verifique se o fechamento dos registros não irá
prejudicar nenhuma parte do sistema, tais como tubulações e bombas de recalque.

Tabela 34 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de instalações


hidráulicas – água não potável
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
A cada 1 mês ou a
cada semana em Limpar o sistema das águas pluviais (rato, grelhas, Equipe de
épocas de chuvas calhas e canaletas) manutenção local
intensas
Limpar os reservatórios de água não potável e realizar Equipe de
eventual manutenção do revestimento impermeável manutenção local
A cada 3 meses (ou Limpar a caixa sifonada, caixas de passagem de Equipe de
quando for detectada gordura, esgoto e águas servidas manutenção local
alguma obstrução) Limpar as tubulações aparentes com pano macio,
Equipe de
embebido em água e detergente neutro em solução de
manutenção local
5%

Verificar vazamentos contínuos em vasos sanitários,


Equipe de
por desregulagem ou por defeito do sistema de
manutenção local
A cada 6 meses descarga, fazer limpeza geral

Limpar os sifões das pias, corrigindo eventuais Equipe de


vazamentos manutenção local
Verificar a estanqueidade da válvula de descarga, Empresa
torneira automática e torneira eletrônica especializada
A cada 1 ano
Verificar as tubulações de água servida para detectar Equipe de
obstruções, perda de estanqueidade e fixação manutenção local
Sempre que Reconstituir a integridade das tubulações de água não Empresa
evidenciado potável especializada

GARANTIA DECLARADA

Tabela 35 - Garantia declarada para o subsistema de instalações hidráulicas – água não


potável

SISTEMA, ELEMENTO, PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL


COMPONENTE E
INSTALAÇÃO 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS

Instalações hidráulicas -
coletores / ramais / caixas Equipamentos Instalação
de descarga / registros
66

Instalações hidráulicas -
Integridade
colunas de água fria,
e vedação
tubos de queda de esgoto

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Danos decorrentes de limpeza inadequada (produtos químicos, solventes, abrasivos do
tipo saponáceo, palha de aço, esponja dupla face) em acabamentos dos componentes
dos metais sanitários;
• Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulações
que prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento;
• Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso, manuseio inadequado, instalação
incorreta e erros de especificação em partes integrantes das instalações;
• Danos decorrentes de impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas ou
revestidas);
• Instalação de equipamentos ou componentes inadequados em locais onde a água é
considerada não potável e que ocasionem o mau funcionamento do produto;
• Instalação ou uso incorreto dos equipamentos;
• Manobras indevidas com relação a registros, válvulas e bombas;
• Reparos em equipamentos executados por pessoas não autorizadas pelo Serviço de
Assistência Técnica;
• Se constatada a retirada dos elementos de apoio (mão francesa, coluna do tanque etc.),
provocando a queda ou quebra da peça ou bancada;
• Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas ou adaptação
de peças adicionais sem autorização prévia do fabricante;
• Se constatado entupimento por quaisquer objetos jogados nos vasos sanitários e ralos,
tais como absorventes higiênicos, folhas de papel, cotonetes e cabelos.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças que apresentem desgaste natural pelo uso regular, tais como vedantes, gaxetas,
anéis de vedação, guarnições, cunhas e mecanismos de vedação.
67

2.21 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ÁGUA POTÁVEL

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Conjunto de tubos, conexões, válvulas, reservatórios, medidores, peças de utilização,


equipamentos e outros componentes destinados a conduzir água fria potável da fonte de
abastecimento aos pontos de utilização, mantendo o padrão de potabilidade, podendo ser direto,
quando a água provém diretamente da fonte de abastecimento, ou indireto, quando a água
provém de um reservatório da edificação.

ÁGUA FRIA

• Origem do sistema: o sistema de instalação de água fria se origina no ponto de


abastecimento da empresa concessionária dos serviços públicos de fornecimento de
água potável;
• Medição de consumo: a água passa pelo hidrômetro do cavalete, onde é medido o
consumo total do edifício e, por meio do dispositivo de medição individualizada, para
as unidades autônomas;
• Reservação: do hidrômetro principal, a água segue para um ou mais reservatórios no
edifício, que poderão ser inferiores, superiores ou ambos;
• Bombas de recalque: do(s) reservatório(s) inferior(es) a água é bombeada para o(s)
reservatório(s) superior(es). O bombeamento é controlado por um sistema
eletromecânico;
• Distribuição: as tubulações seguem para o barrilete. Após o barrilete, as tubulações
alimentam os andares. Nas unidades, as prumadas sofrem derivações dotadas de
registros de manobra, após os quais passam a ser chamadas de ramais de distribuição
de água, que alimentam os diversos pontos, tais como vasos sanitários, chuveiros e
pias.
SUBSISTEMAS DE APOIO

• Sistema de extravasão: conjunto de componentes destinado a escoar o eventual excesso


de água de reservatórios nos quais foi superado o nível de transbordamento;
• Sistema de aviso: tubulação de extravasão destinada a conduzir parte do excesso de
água para um local visível, servindo de aviso de falha no sistema de reserva do edifício;
• Sistema de limpeza dos reservatórios: utilizado para o esvaziamento dos reservatórios,
para limpeza ou manutenção.

CUIDADOS DE USO

• Não obstrua o “ladrão” ou tubulações do sistema de aviso;


• Não aperte em demasia os registros e torneiras;
• Durante a instalação de filtros, torneiras, chuveiros, atente-se ao excesso de aperto nas
conexões, a fim de evitar danos aos componentes;
68

• Ao instalar novos aparelhos (chuveiros, torneiras, eletrodomésticos, duchas higiênicas


etc.), contar com os serviços de um encanador. Assegure-se de que esse profissional
utilize fitas veda-rosca no ponto de fornecimento de água e que o aperto na tubulação
não seja demasiado, pois isso pode danificar as tubulações e causar vazamentos;
• Após o fechamento do registro, caso sejam observados gotejamento ou vazamentos,
solicite a manutenção de um encanador;
• Toda vez que houver algum tipo de vazamento, feche os registros. Cada registro
comanda a rede na qual está localizado. Não efetue alterações nos pontos de água ou
esgoto sem aviso prévio à construtora e/ou à empresa especializada;
• O registro geral não pode ser utilizado para controle de vazão da pressão da água no
apartamento, sob pena de perda da garantia;
• Não cause esforços nos registros, como amarrar cordas do varal, apoiar-se, pendurar
balde cheio de água e roupas, pois isso pode danificar o material, suas conexões e
tubulações embutidas na parede, causando vazamentos;
• Jamais suba nos vasos sanitários, pois há riscos de ferimentos graves! Eles são
projetados somente para suportar a carga de pessoas sentadas. É usual que pessoas
subam nos vasos para instalar itens no teto ou até mesmo para realizar limpeza. Esta
prática leva aos riscos de quebramento do vaso e de sérios ferimentos! Oriente os
colaboradores dos serviços de limpeza e outros usuários, como crianças, adolescentes
e visitas.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às recomendações dos fabricantes, às diretivas da ABNT NBR 5674 e às normas
específicas do sistema, quando houver;
• Somente utilize peças originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;
• Mantenha os registros das áreas molhadas fechados quando ausentar-se por mais de
um dia ou em casos em que não seja possível comparecer à unidade em eventual
ocorrência de sinistros identificados pela administração do condomínio;
• Lave aparelhos (duchas, chuveiros, vasos etc.) com pano macio, embebido em água e
detergente neutro em solução de 5%; não utilize produtos abrasivos (que arranhem);
• Para realizar inspeção de vazamentos no reservatório inferior, a cada seis meses, feche
o registro de saída do reservatório, feche a torneira da boia, marque o nível inicial da
água e, depois de no mínimo uma hora, verifique se o nível baixou. Caso positivo,
contate uma empresa especializada para realizar a manutenção;
• Os registros só devem ser manuseados em caso de manutenção dos equipamentos.
Alerta-se que em caso de fechamento simultâneo do registro do recalque e
funcionamento do conjunto motobomba, sérios danos podem ocorrer;
• O sistema de ladrão não deve ser obstruído!
• Jamais interfira no funcionamento das boias de comando da bomba de recalque.
69

abela 36 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de instalações


hidráulicas – água potável
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Verificar o nível dos reservatórios, o funcionamento
Equipe de
das torneiras de boia e a chave de boia para controle de
manutenção local
nível
A cada 1 semana Verificar se há torneiras mal fechadas ou com vedantes Equipe de
desgastados pelo uso manutenção local
Verificar se há vazamentos nas tubulações enterradas Equipe de
ou embutidas nas paredes manutenção local
Equipe de
A cada 1 mês Realizar limpeza dos aparelhos hidrossanitários
manutenção local
Equipe de
Verificar mecanismos internos da caixa acoplada
manutenção local
Equipe de
Verificar a estanqueidade dos registros de gaveta
manutenção local
A cada 6 meses Limpar e verificar a regulagem dos mecanismos de Equipe de
descarga dos vasos sanitários manutenção local
Verificar vazamentos contínuos em vasos sanitários,
Empresa
por desregulagem ou defeito do sistema de descarga,
especializada
fazer limpeza geral
Equipe de
Verificar a estanqueidade da válvula de descarga
manutenção local
Verificar as tubulações de água potável para detectar
Equipe de
obstruções, perda de estanqueidade e sua fixação,
manutenção local
A cada 1 ano recuperar sua integridade onde necessário

Verificar e, se necessário, substituir os vedantes e


Equipe de
registros de pressão para garantir a vedação e evitar
manutenção local
vazamentos

GARANTIA DECLARADA

Tabela 37 - Garantia declarada para o subsistema de instalações hidráulicas - água potável


PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL
SISTEMA, ELEMENTO,
COMPONENTE E
INSTALAÇÃO 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS

Instalações hidráulicas -
coletores / ramais / caixas
Equipamentos Instalação
de descarga / válvulas /
registros / ralos

Instalações hidráulicas -
Integridade e
colunas de água fria,
estanqueidade
tubos de queda de esgoto.
70

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulações
que prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento;
• Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso, manuseio inadequado, instalações
de equipamentos inadequados no sistema;
• Danos decorrentes de impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas ou
revestidas);
• Uso incorreto dos equipamentos;
• Manobras indevidas com relação a registros.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


71

2.22 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Conjunto de tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros componentes,


destinados a conduzir água da fonte de abastecimento aos pontos de utilização, sendo um
sistema indireto, isso dá-se quando a água provém de um reservatório do edifício.

• Reserva de incêndio: fica na caixa d’água superior, entre o nível de fundo da caixa
d’água e o nível de saída da tubulação de abastecimento da edificação, garantindo
assim que o sistema de incêndio nunca fique sem água;
• Distribuição: através das tubulações das colunas de incêndio, são alimentados os
sistemas de hidrantes. Esses equipamentos são acionados manualmente por meio de
registros. O sistema termina em um registro que fica dentro de uma caixa embutida no
passeio público;
• Identificação: quando aparentes, essas tubulações devem ser conforme ABNT NBR
6493, na cor vermelho-segurança.

MANGUEIRAS

Componente formado por mangueira flexível, dispositivos e peças de utilização, destinado a


conduzir e direcionar água da fonte de abastecimento aos focos de incêndio.

• Mangueiras de borracha revestidas de lona composta por fio sintético, acomodadas


dentro das caixas metálicas dos hidrantes e conectadas aos registros, tendo em sua
extremidade o esguicho metálico. Podem estar enroladas ou dobradas de forma a serem
prontamente utilizadas em situação de incêndio.

CUIDADOS DE USO

• Não modifique o sistema de combate a incêndio;


• Não altere o volume de reservação do sistema de combate a incêndio;
• Não utilize a reserva de água do reservatório destinada ao combate a incêndio para
outra finalidade;
• Não utilize as mangueiras e o sistema de hidrantes para qualquer finalidade que não
seja o combate a incêndio;
• Não tranque as portas corta-fogo e as caixas de hidrantes;
• Não tampe ou obstrua os sensores de fumaça;
• Nunca deixe fechado o registro geral de hidrantes.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• O sistema de combate a incêndio necessita de um plano de manutenção específico que


atenda às recomendações dos fabricantes e às diretivas da ABNT NBR 5674;
72

• As mangueiras de incêndio necessitam de um plano específico de manutenção que


atenda às recomendações dos fabricantes e à norma NBR 12779, que trata da inspeção,
manutenção e cuidados;
• Somente utilize peças originais ou com desempenho de características
comprovadamente semelhante.

A manutenção deste subsistema é de responsabilidade da administração do condomínio.

GARANTIA DECLARADA

• Equipamentos: 6 meses

Tabela 38 - Garantia declarada para o subsistema de instalações hidráulicas - sistema de


combate a incêndios
PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL
SISTEMA, ELEMENTO,
COMPONENTE E
INSTALAÇÃO 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS

Sistemas de proteção
contra descargas
atmosféricas, sistema de Instalação
combate a incêndio,
iluminação de emergência

Instalações hidráulicas -
coletores / ramais /caixas
Equipamentos Instalação
de descarga / registros /
ralos

Instalações hidráulicas -
Integridade e
colunas de água fria, tubos
estanqueidade
de queda de esgoto

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulações,
que prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento;
• Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso ou manuseio inadequado;
• Instalação de equipamentos ou componentes inadequados ao sistema;
• Danos decorrentes de impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas ou
enquadradas);
• Instalação de equipamentos ou componentes em locais onde a água é considerada não
potável ou contenha impurezas e substâncias estranhas que ocasionem o mau
funcionamento do produto;
• Instalação ou uso incorreto dos equipamentos;
73

• Manobras indevidas com relação a registros;


• Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas ou adaptação
de peças adicionais sem autorização prévia do fabricante;
• Se constatadas, nos sistemas hidráulicos, pressões acima das previstas em projeto;
• Modificações no nível de água destinado à Reserva Técnica de Incêndio (RTI) dos
reservatórios de água.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


74

2.23 JARDINS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Áreas, permeáveis ou não, destinadas ao cultivo de plantas ornamentais. O plantio dos jardins
e floreiras, bem como as especificações das plantas, foram executados por empresa capacitada
e devem ser mantidos e conservados de acordo com as recomendações deste manual. O sistema
é composto de espécies vegetais, pavimentação, posteação e aparelho de iluminação, tubulações
e elementos de drenagem, terra e elementos de decoração.

CUIDADOS DE USO

• Não troque nem inclua vegetação nos jardins sem que seja realizada prévia consulta
ao projetista (paisagista). Isso pode causar danos ao sistema;
• No caso de troca de solo do jardim, observe a não ocorrência de sobrecarga na laje e
a integridade do sistema de drenagem, tenha atenção com a qualidade do solo que está
sendo colocado;
• Não transite sobre os jardins, a não ser durante sua manutenção;
• Ao regar, não use jato forte de água diretamente nas plantas. Siga orientação da
empresa especializada;
• Tome os devidos cuidados com o uso de ferramentas, tais como picaretas e enxadões,
nos serviços de plantio e manutenção, de modo a evitar danos à impermeabilização
existente;
• Ao regar as plantas, evite o excesso de água. O tempo para irrigação deve ser
programado de acordo com uma empresa especializada – ver a programação do
sistema de irrigação, caso seja automática. Havendo necessidade, esse tempo pode ser
prolongado;
• Evite o plantio, em jardineiras, de espécies dotadas de raízes do tipo ramificada, pois
podem comprometer a impermeabilização, calçadas, passagens das tubulações e
obstruir drenos;
• Oriente crianças e adolescentes para o correto uso dos jardins;
• Fica vetado o uso dos jardins por animais domésticos;
• Obedeça as sinalizações dispostas nos jardins.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda
às diretivas da ABNT NBR 5674 e às normas específicas do sistema, quando houver;
• Utilize somente componentes originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;
• Realize manutenção geral mensalmente com empresa especializada;
• Sempre que necessário e de acordo com a empresa especializada para a realização da
manutenção dos jardins, incorpore matéria orgânica ao solo;
• Independentemente da frequência, as plantas devem ser regadas pela manhã bem cedo
ou à tarde, evitando-se períodos de maior intensidade de sol, de acordo com
75

especificações da empresa capacitada, pois pode variar de acordo com cada espécie
de planta;
• Elimine ervas daninhas e pragas e substitua espécies mortas ou doentes sempre que
necessário;
• Mantenha a área do jardim sempre limpa, livre de lixo e de restos de vegetação morta.

Tabela 39 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de jardins


PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Regar os jardins preferencialmente no início da manhã Equipe de


A cada 1 dia (verão)
ou no final da tarde, molhando inclusive as folhas manutenção local

A cada 2 dias Regas os jardins preferencialmente no início da manhã Equipe de


(inverno) ou no final da tarde manutenção local
Verificar o funcionamento dos dispositivos de Equipe de
A cada 1 semana
irrigação, quando houver manutenção local
Equipe de
A cada 1 mês Executar a manutenção da área e do jardim
manutenção local
A cada 45 dias ou
Equipe de
sempre que a altura Cortar a grama
manutenção local
atingir 5 cm

NOTA!

Algumas espécies de vegetação necessitam de cuidados especiais. Desta forma, a


manutenção deve ser realizada de acordo com orientação de uma empresa
capacitada.

NOTA!

Para trabalhos realizados acima de 2m (dois metros de queda), devem ser atendidas
as premissas estabelecidas na Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho.

GARANTIA DECLARADA

*Não possui garantia declarada, pois trata-se de um sistema vivo, sendo necessária a
manutenção preventiva a partir do primeiro dia após a entrega.
76

2.24 PINTURA INTERNA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

A sua principal função é decorativa, garantindo uniformidade e suavidade da superfície, mas


serve também como proteção para os componentes da edificação, como reboco, alvenaria,
estrutura e gesso.
É comum que se fale que a pintura é a “capa de chuva” da edificação, frase que demonstra a
importância da pintura, não somente estética, mas de proteção dos elementos que constituem o
edifício.
A pintura é uma “arte” que evolui desde os primórdios da humanidade e, na pintura predial
moderna, há uma extensa gama de tintas e de técnicas de pintar disponíveis, como tintas
acrílicas, látex ou PVA (poliacetato de vinila), epóxi, óleo, esmaltes, vernizes e texturas. Nas
tintas há ainda diversos aditivos, como antimofo (biocidas), espessantes emulsionadores e
estabilizadores de raios ultravioletas.
Ainda temos as bases preparadoras, como as massas acrílicas, massas PVA, fundos
preparadores, mantas líquidas, sela trincas e zarcões.

DADOS TÉCNICOS

Em cada área específica da edificação foram utilizadas técnicas específicas de pintura, como
segue:
• Paredes internas dos apartamentos: foram lixadas as paredes para conferir
acabamento. Após, foram dadas uma demão de fundo preparador de paredes e
finalmente duas demãos da tinta acrílica;
• Tetos dos apartamentos: foram lixados para conferir acabamento. Após, foram dadas
uma demão de fundo preparador e finalmente duas demãos da tinta acrílica.

NOTA!

As paredes externas foram detalhadas no Manual das Áreas Comuns, pois a sua
manutenção é de responsabilidade da administração do condomínio.

NOTA!

Destaca-se que, conforme a incidência solar e com o desgaste natural das tintas, a
cor da pintura pode se alterar e não ser uniforme.

CUIDADOS DE USO

• Procure manter os ambientes bem ventilados para evitar o aparecimento de mofo,


umidade e maus cheiros. Os ambientes devem ser ventilados no mínimo uma vez por
mês. Em um dia ensolarado, preferencialmente seco, abra as janelas por no mínimo
uma hora. Atenção quanto a portas batendo e queda de objetos devido a rajadas de
vento;
77

• Evite abrasão (qualquer produto ou material que arranhe) nas superfícies pintadas,
pois isso pode remover a tinta, deixando manchas;
• Evite pancadas nas superfícies pintadas;
• Evite o contato de produtos químicos de limpeza com as superfícies pintadas,
principalmente produtos ácidos e corrosivos, pois estes podem atacar a superfície da
pintura;
• Evite o contato de pontas de lápis ou canetas com as superfícies pintadas;
• Evite a exposição prolongada das áreas internas com pintura ao sol. Utilize cortinas
nas janelas;
• Mantenha a distância mínima de 5cm entre os móveis e as paredes. Nos móveis fixos,
alerte os instaladores sobre essa necessidade. O contato prolongado gera condições de
proliferação de umidade, mofo e fungos devido à falta de ventilação.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

ATENÇÃO!

A manutenção das pinturas internas pode oferecer riscos de queda em altura (ex.:
proximidade de janelas)! Sério risco de acidentes! Sempre que a manutenção for
realizada em trabalhos acima de 2m (dois metros de queda), contrate empresa
especializada e assegure-se de que ela cumpra fielmente as premissas da Norma
Regulamentadora do Ministério do Trabalho – NR-35.

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às diretivas da ABNT NBR 5674;
• Utilize somente componentes originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente. Repinte as áreas e elementos com as mesmas
especificações da pintura original;
• Recomenda-se que a pintura interna seja refeita a cada dois anos. A renovação da
pintura é de grande importância, pois diminui os poros nas superfícies pintadas,
reduzindo os efeitos dos gases presentes no ambiente sobre a estrutura da edificação.

NOTA!

A repintura deve ser feita, mesmo que a anterior se encontre com boa aparência!

• Em caso de necessidade de retoque, deve-se repintar todo o pano da parede (de quina
a quina) para evitar diferenças de tonalidade entre a tinta velha e a nova numa mesma
parede;
• Sempre que forem verificados fissuras ou defeitos no substrato (reboco, estrutura),
reparos devem ser prontamente executados;
• Na constatação de infiltrações (manchas de umidade), ver item 2.1 ALVENARIA DE
VEDAÇÃO;
78

• Com o passar do tempo, a pintura escurece devido a exposição constante à luz natural
e à poluição. Não faça retoques em pontos isolados. Em caso de necessidade, pinte toda
a parede ou cômodo;
• Em caso de manchas por sujeiras, outras tintas, canetas, cosméticos, etc., deve ser feita
a devida limpeza e somente então deve ser realizada a repintura da superfície;
• Para manchas mais agressivas que não são removíveis utilizando pano/esponja macia
e água com detergente, deve-se efetuar a pintura de toda a superfície atingida até uma
descontinuidade (canto ou friso).

LIMPEZA

• A limpeza das superfícies pintadas deve ser feita mensalmente. Isso evita que a sujidade
impregne e manche;
• Para remoção de poeira, manchas ou sujeiras, utilize espanador ou flanela seca.
• Para efetuar a limpeza:
o Umedeça um pano macio ou uma esponja (lado macio) com água sanitária
diluída em água limpa (cerca de 25% de água sanitária para 75% de água
limpa);
o Aplique uniformemente em todas as superfícies pintadas e deixe agir por 10
minutos;
o Em seguida passe pano limpo e umedecido com água limpa;
o Durante a aplicação, evite o contato com a pele, utilize luvas de látex e óculos
de segurança. Em caso de contato com a pele, lave com água em abundância e,
em caso de irritações na pele, busque ajuda médica;
o Durante e após a limpeza, deixe os ambientes ventilarem até que o odor
característico da água sanitária desapareça. Atenção quanto a portas batendo
e queda de objetos devido a rajadas de vento;
o Evite o contato da água sanitária com qualquer outro objeto que não seja as
superfícies pintadas, pois ela pode ser agressiva a alguns materiais;
o Deve-se tomar o cuidado de não exercer pressão demais na superfície, pois a
pintura pode ser danificada;
o Durante a limpeza, não utilize produtos abrasivos (qualquer material que
arranhe, por exemplo o lado verde das esponjas e produtos de limpeza tipo
saponáceos);
o Evite o uso de qualquer produto de limpeza, com exceção da água sanitária;
o Não lave as paredes com água em abundância, pois o excesso de água pode
infiltrar na parede, danificar outras partes da edificação e causar infiltrações
em áreas não impermeabilizadas;
o Não utilize álcool para limpeza de áreas pintadas;
o Em caso de manchas de gordura, limpe imediatamente com água e detergente
neutro em solução de 5%;
o Na presença de machas de fungos e bolores, uma empresa especializada deve
ser contratada para fazer a limpeza, pois a limpeza equivocada pode trazer
sérios danos para a estrutura (ex.: uso inadequado de cloro);
o Jamais utilize máquinas de pressurização de água para limpeza.
79

NOTA!

A pintura protege a estrutura, assim como o reboco e as alvenarias da edificação, e


sua correta manutenção é condição de garantia e durabilidade da edificação.

Tabela 40 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de pintura interna


PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Ventilação dos ambientes e limpeza das superfícies Equipe de
Mensalmente
pintadas internas manutenção local
Repintura de áreas úmidas internas (ex.: tetos e paredes Empresa
A cada 1 ano
de banheiros, cozinhas e áreas de serviço) especializada
Empresa
A cada 2 anos Repintura de áreas secas internas
especializada

GARANTIA DECLARADA

Tabela 41 - garantia declarada para o subsistema de pintura interna


PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL
SISTEMA, ELEMENTO,
COMPONENTE E
INSTALAÇÃO 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS

Empolamento,
descascamento,
esfarelamento,
Pinturas, vernizes
alteração de cor
ou deterioração
do acabamento
Selantes, componentes de
Aderência
juntas e rejuntes

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual e o não cumprimento dos itens citados.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Elementos que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


• Repinturas e limpezas.
80

2.25 PISO EM BLOCOS DE CONCRETO INTERTRAVADOS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Revestimento composto por peças pré-moldadas de concreto que seguem determinada


paginação e são assentadas sobre uma camada de areia ou pó de pedra. Comumente utilizado
em passeios públicos e áreas externas em geral.

CUIDADOS DE USO

• Utilize ferramenta apropriada para eventual remoção das peças de piso;


• O contato dos revestimentos com graxas, óleo, solventes, ácidos, massa de vidro, tinta
e vasos de planta, entre outros elementos, pode acarretar em danos à superfície das
peças;
• Não utilize vassouras de piaçava, máquina de alta pressão, escovas com cerdas duras,
peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas, metálicas, objetos cortantes
ou perfurantes na limpeza, pois podem danificar o sistema de revestimento;
• Não arraste móveis, equipamentos ou materiais pesados, de modo que não haja
desgaste excessivo ou provoque danos à superfície do revestimento;
• É vetada a sobrecarga no sistema (passagem de carros ou elementos com peso
elevado);
• Caso seja necessária a substituição de alguma peça, ela deve ser efetuada pelo
fornecedor, mantendo as características originais do sistema.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às diretivas da ABNT NBR 5674.

Tabela 42 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de piso em blocos de


concreto intertravados
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Utilizar vassoura com cerdas para realizar a limpeza Equipe de
Diariamente
dos pisos em blocos de concreto intertravados manutenção local
Revisar o piso em blocos de concreto intertravados e
recompor o rejuntamento com areia fina ou pó de
pedra, consultar orientação do fornecedor
Revisar o piso em blocos de concreto intertravados e
substituir peças soltas, trincadas ou quebradas sempre
que necessário Equipe de
A cada 1 mês
manutenção local
Remover ervas daninhas e/ou grama das juntas do piso
em blocos de concreto intertravados, caso venham a
crescer
Realizar limpeza pontual do piso em blocos de concreto
intertravados
81

Realizar lavagem geral do piso em blocos de concreto Equipe de


A cada 1 ano
intertravados manutenção local

GARANTIA DECLARADA

Tabela 43 - Garantia declarada para o subsistema de piso em blocos de concreto intertravados


PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL
SISTEMA, ELEMENTO,
COMPONENTE E
INSTALAÇÃO 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS

Fissuras,
Piso em blocos de
Desgastes
concreto intertravados
excessivos

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Quebra por impacto (fora do especificado em projeto).

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


82

2.26 PORTAS CORTA-FOGO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

São elementos utilizados para o fechamento de aberturas em paredes corta-fogo que isolam a
escada de emergência, antecâmaras, saídas de emergência, casa de máquinas, etc. São utilizadas
para proteger as rotas de fuga em caso de emergência de incêndio.
São dotadas de ferragens especiais (dobradiças em aço, maçanetas de alavanca).
As portas são dotadas de fechamento automático por meio de dispositivo incorporado às
dobradiças.
As portas corta-fogo são classificadas em projeto de acordo com o tempo de resistência ao fogo,
a exemplo das portas do tipo PCF-60, que resistem a 60 minutos de fogo.

CUIDADOS DE USO

• As portas corta-fogo devem permanecer sempre fechadas;


• É terminantemente proibida a utilização de calços ou outros obstáculos que impeçam
o livre fechamento da porta, podendo causar danos (especialmente nas dobradiças) e
comprometer a segurança dos ocupantes do edifício. Especial atenção deve ser dada à
orientação das equipes de montagem e transporte de mobília;
• Não tranque as portas com cadeados ou trincos;
• Evite pancadas nas portas e fechamentos bruscos;
• Oriente, especialmente adolescentes e crianças, sobre o correto uso das portas,
evitando aberturas sucessivas e desnecessárias;
• É vetada a utilização de pregos, parafusos e aberturas de orifícios na folha da porta,
pois eles podem alterar suas características gerais, comprometendo o desempenho
contra o fogo e a vedação da escada;
• Somente utilize peças originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;
• O conjunto porta corta-fogo e piso ao redor não deve ser lavado com água ou qualquer
produto químico. A limpeza das superfícies pintadas deve ser feita com pano levemente
umedecido em água e pano seco para que a superfície fique seca, evitando danos como
corrosão;
• No piso ao redor da porta não devem ser utilizados produtos químicos, como água
sanitária, removedores e produtos ácidos, pois são agressivos ao aço que compõe o
conjunto da porta;
• Sempre que houver necessidade de substituição da porta corta-fogo, deve-se substituí-
la por uma porta com as mesmas características da projetada.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às diretrizes da ABNT NBR 5674;
• A manutenção deste sistema é de responsabilidade da administração do condomínio;
83

GARANTIA DECLARADA

Tabela 44 - Garantia declarada para o subsistema de portas corta-fogo

SISTEMA, PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL


ELEMENTO,
COMPONENTE E 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS
INSTALAÇÃO

Integridade de
Dobradiças e
Porta corta-fogo portas e
molas
batentes

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Caso sejam realizadas mudanças em suas características originais;
• Deformações oriundas de golpes que venham a danificar trincos, folhas de portas e
batentes, ocasionando ou não danos ao fechamento da porta como projetado e
entregue;
• Abertura prolongada das portas que danifiquem o sistema de molas (especialmente no
uso de calços);

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


84

2.27 REJUNTES

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Tratamento dado às juntas de assentamento dos materiais cerâmicos e pedras naturais para
garantir a estanqueidade e o acabamento dos sistemas de revestimentos de pisos e paredes,
assim como para absorver pequenas deformações.

CUIDADOS DE USO

• Para a limpeza, não utilize produtos químicos corrosivos e abrasivos (não utilize
removedores do tipo “limpa forno”, por exemplo). Limpe os revestimentos somente com
produtos apropriados;
• Não utilize máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas
duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos
cortantes ou perfurantes na limpeza, pois podem danificar o sistema de revestimento;
• Não arraste móveis, equipamentos ou materiais pesados para que não haja desgaste
excessivo ou danos à superfície do rejunte;
• Não raspe ou remova o rejunte das juntas entre os pisos e os azulejos cerâmicos.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às diretivas da ABNT NBR 5674;
• Utilize somente componentes originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;
• Em áreas molhadas ou molháveis, mantenha o ambiente ventilado para evitar o
surgimento de fungo ou bolor;
• Quando o rejunte apresentar coloração escura, desbotamento ou manchas de fungos,
remova-o e aplique um novo rejunte.

Tabela 45 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de rejuntes


PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Verificar sua integridade e reconstituir os


rejuntamentos internos e externos dos pisos, paredes, Equipe de
A cada 1 ano
peitoris, soleiras, ralos, peças sanitárias, grelhas de manutenção local
ventilação e outros elementos, onde houver

GARANTIA DECLARADA

Tabela 46 - Garantia declarada para o subsistema de rejuntes


PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL
85

SISTEMA, ELEMENTO,
COMPONENTE E 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS
INSTALAÇÃO
Selantes, componentes de
Aderência
juntas e rejuntamentos

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Utilização de equipamentos, produtos ou uso do rejunte em desacordo com os
especificados acima;
• Danos causados por furos intencionais para instalação de peças em geral;
• Impacto em desacordo com o definido na ABNT NBR 15575 e que ocasione danos no
revestimento e nos rejuntes.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


86

2.28 REVESTIMENTO CERÂMICO INTERNO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Este sistema de revestimento é composto por azulejos, cerâmicas e porcelanato. Habitualmente


são utilizados em áreas molháveis ou molhadas, protegendo a superfície contra intempéries
como umidade, além de sua função decorativa.

CUIDADOS DE USO

• Antes de perfurar paredes, pisos ou revestimentos, colocar pregos e parafusos, entre


outros elementos, consulte projetos e detalhamentos contidos no Manual do
proprietário e/ou no Manual das Áreas Comuns, evitando, deste modo, a perfuração de
tubulações de água, energia elétrica ou gás;
• Para a fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilize parafusos e buchas
apropriadas e evite impacto nos revestimentos que possam causar danos, fissuras ou
prejuízo ao desempenho do sistema;
• Durante o furo, a cerâmica pode trincar, situação esta não coberta pela garantia;
• Não utilize máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas
duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos
cortantes ou perfurantes na limpeza, pois podem danificar o sistema de revestimentos,
comprometendo, assim, seu elemento estético e suas características
impermeabilizantes;
• Recomenda-se, para a limpeza dos rejuntes, o uso de panos macios, embebidos com
detergente neutro e água em solução de 5%. Todo e qualquer excesso deve ser retirado
com pano seco. Jamais utilize água em abundância;
• Não raspe com espátulas metálicas. Utilize, quando necessário, espátula de PVC;
• Não utilize objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza dos cantos de
difícil acesso; deve ser utilizada escova apropriada (tipo escova de dente);
• Não utilize removedores do tipo “limpa forno”, produtos aditivados com limão, flúor,
hidróxido de potássio, ácido fluorídrico, ácido muriático etc., pois podem danificar a
peça;
• Não arraste móveis, equipamentos ou materiais pesados para que não haja desgaste
excessivo ou provoque danos à superfície do revestimento;
• Ao movimentar os itens do mobiliário, levante e não arraste, pois pode causar riscos
tanto no imobiliário como no revestimento do piso;
• Evite bater com peças pontiagudas;
• Aconselha-se o uso de proteção nas mobílias para evitar desgastes provindos da
quantidade elevada de areia na região litorânea;
• Na instalação de telas de proteção, grades ou outros equipamentos, não danifique o
revestimento e trate os furos com silicone ou mastique para evitar a infiltração de água.

NOTA!
87

A ocorrência de alteração de tonalidade provocada por umidade é tolerada.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às diretivas da ABNT NBR 5674;
• Utilize somente componentes originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;
• Em áreas molhadas ou molháveis, mantenha o ambiente ventilado para evitar
surgimento de problemas oriundos da umidade, como bolor e fungos;
• Verifique anualmente a eflorescência, manchas e presença de peças quebradas.

Tabela 47 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de revestimento


cerâmico interno
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Verificar e, se necessário, efetuar manutenções e
Empresa
manter a estanqueidade do sistema de revestimento
especializada
cerâmico interno

A cada 1 ano Verificar a integridade e reconstituir os rejuntamentos


internos e externos dos pisos, paredes, peitoris, soleiras, Empresa
ralos, peças sanitárias, grelhas de ventilação e outros especializada
elementos

GARANTIA DECLARADA

Tabela 48 - Garantia declarada para o subsistema de revestimento cerâmico interno


PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL
SISTEMA, ELEMENTO,
COMPONENTE E
INSTALAÇÃO 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS

Revestimentos
Revestimentos de paredes Estanqueidade
soltos, gretados,
e pisos em azulejo / de pisos
desgaste
cerâmica molháveis
excessivo

• Peças quebradas, trincadas, riscadas, manchadas ou com tonalidades diferentes – no


ato da entrega.

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Utilização dos equipamentos, produtos ou uso de revestimento em desacordo com os
especificados anteriormente;
88

• Impacto em desacordo com o descrito na ABNT NBR 15575, que ocasione danos no
revestimento;
• Danos causados por furos para instalações de peças em geral;
• Uso de máquinas de alta pressão nas superfícies e quaisquer outros materiais descritos
e especificados anteriormente;
• Reformas, vibrações, impactos, substituição de revestimento sem autorização da
construtora;
• Aplicação de produtos abrasivos e alcalinos.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


89

2.29 REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS EM GESSO E FORRO DE GESSO


(INTERNO E EXTERNO)

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

REVESTIMENTO EM ARGAMASSA / GESSO

Revestimento utilizado para regularizar/uniformizar a superfície e auxiliar na proteção contra a


ação direta de agentes agressivos dos elementos de vedação/estruturais, servindo de base para
receber outros acabamentos ou pintura.

FORRO DE GESSO

Acabamento utilizado como elemento decorativo ou para ocultar tubulações, peças estruturais,
etc.

CUIDADOS DE USO

• Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilize parafusos e buchas


apropriados e evite impactos nos revestimentos que possam causar danos ou prejuízo
ao desempenho do sistema;
• Antes de perfurar paredes, pisos ou revestimentos, colocar pregos, parafusos e outros
elementos, consulte projetos e detalhamentos contidos no Manual do Proprietário e/ou
no Manual das Áreas Comuns, evitando, deste modo, a perfuração de tubulações de
água, energia elétrica ou gás;
• No caso de forros de gesso, não fixe suportes para pendurar vasos, televisores ou
qualquer outro objeto, pois eles não estão dimensionados para suportar peso;
• É vedada a perfuração das mochetas em gesso, pois podem acabar perfurando as
tubulações existentes (água e esgoto). Utilize uma chave de fenda, de diâmetro de
bucha, em movimentos giratórios;
• Pelas características do gesso, podem aparecer fissuras entre as placas devido à
variação de temperatura e umidade, e sua correção pode ser efetuada na manutenção
recomendada;
• Evite o choque causado por batida de portas;
• Não lave com água em abundância.

PINTURA INTERNA

• Nunca molhe as mochetas de gesso, pois o contato com a água faz com que o gesso se
decomponha;
• Evite impactos que possam danificar as mochetas de gesso;
• Mantenha os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de bolor ou mofo, e
quando verificado, combatê-lo imediatamente (ver manutenção item 2.24 PINTURA
INTERNA).
90

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às diretivas da ABNT NBR 5674;
• Utilize somente componentes originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;
• Em áreas molhadas ou molháveis, mantenha o ambiente ventilado para evitar
surgimento de fungo ou bolor.

Tabela 49 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de revestimento em


argamassa ou gesso e forro de gesso
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Verificar a calafetação e fixação de rufos, para-raios, Empresa
A cada 1 ano
antenas, esquadrias, elementos decorativos, etc. especializada
Revisar a pintura das áreas secas e se necessário
Empresa
A cada 1 anos repintá-las, evitando o envelhecimento, a perda de
especializada
brilho, o descascamento e eventuais fissuras
Empresa
A cada 2 anos Repintar paredes e tetos das áreas secas
especializada

ATENÇÃO

Todo serviço em altura acima de 2m (dois metros de queda) oferece sérios riscos de
acidentes! Portanto, deve ser realizado por empresa especializada. Assegure-se de
que ela cumpra fielmente as premissas da Norma Regulamentadora do Ministério
do Trabalho – NR-35.

GARANTIA DECLARADA

Tabela 50 - Garantia declarada para o subsistema de revestimento de paredes e tetos em


argamassa ou gesso e forro de gesso

PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL


SISTEMA, ELEMENTO,
COMPONENTE E
INSTALAÇÃO 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS

Revestimentos de paredes,
pisos e tetos internos e
externos em argamassa / Fissuras
gesso liso / componentes
de gesso acartonado

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


91

• Impacto em desacordo com a ABNT NBR 15.575, que ocasione danos no revestimento;
• Se os ambientes forem mantidos sem ventilação, o que pode ocasionar, entre outros
problemas, o surgimento de fungo ou bolor;
• Danos causados por furos ou aberturas de vãos intencionais para instalação em geral.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


92

2.30 SISTEMA DE ATENUAÇÃO ACÚSTICA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

É o sistema destinado a atenuar os ruídos externos e internos das edificações, que deve atender
à normalização e à legislação vigente.

CUIDADOS DE USO

• No caso de instalação de piso de madeira, não utilize parafusos para não interferir no
travamento acústico do ambiente;
• A instalação de piso flutuante deve ser realizada conforme norma específica. Deve,
também, possuir tratamento acústico;
• A instalação de componentes nos sistemas da edificação deve ser analisada, levando
em consideração sua implicação no desempenho acústico da unidade e do edifício;
• O contrapiso acústico em hipótese alguma pode ser retirado, cortado ou danificado
para fazer instalações de qualquer outro sistema da edificação. Caso haja necessidade
de alteração, realize-a seguindo todas as normas vigentes.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atende


às recomendações dos fabricantes, às diretrizes da ABNT NBR 5674 e às normas
específicas do sistema, quando houver.

NOTA!

O uso incorreto pode comprometer o desempenho acústico da unidade e das demais


unidades e áreas da edificação.

GARANTIA DECLARADA

Tabela 51 - Garantia declarada para o subsistema de atenuação acústica

SISTEMA, PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL


ELEMENTO,
COMPONENTE E 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS
INSTALAÇÃO

Sistema de atenuação
Instalação
acústica

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


93

• Instalação de produtos ou sistema em desacordo com as normas vigentes;


• Alteração de layout da edificação;
• Alteração dos revestimentos entregues pela construtora/incorporadora;
• Ruídos provenientes de outros ambientes da edificação que alterem as características
originais e não atendam aos cuidados de uso descritos anteriormente;
• Instalação de revestimentos que prejudiquem o desempenho acústico da unidade.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


94

2.31 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS – SPDA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema destinado a proteger as edificações e estruturas do edifício contra incidência e impacto


direto de raios na região. A proteção se aplica também contra incidência direta dos raios sobre
os equipamentos e pessoas que estejam no interior dessas edificações e estruturas, bem como
no interior da proteção imposta pelo SPDA instalado. O sistema de para-raios não impede a
ocorrência das descargas atmosféricas e não pode assegurar a proteção absoluta de uma
estrutura, de pessoas e bens; entretanto, reduz significativamente os riscos de danos ocasionados
pelas descargas atmosféricas.
O sistema não contempla a proteção de equipamentos elétricos e eletrônicos contra interferência
eletromagnética causada pelas descargas atmosféricas.
É constituído por captores de descarga atmosférica localizados no topo do edifício e elementos
de condução dessa descarga até o terreno natural para ser dissipada.

CUIDADOS DE USO

• Jamais se aproxime dos elementos que compõem o sistema e das áreas onde estão
instalados durante chuva ou ameaça dela;
• Não modifique, manuseie, altere ou substitua qualquer elemento do SPDA. Qualquer
modificação deve ser acompanhada por empresa especializada e a anotação de
responsabilidade técnica deve ser recolhida;
• Todas as construções metálicas que forem acrescentadas à estrutura, posteriormente à
instalação original, tais como antenas e coberturas, devem ser conectadas ao sistema
e este deve ter a sua capacidade reavaliada e ajustada. Esse ajuste e essa avaliação
devem ser feitos mediante análise técnica de um profissional qualificado, contratado
pela administração do condomínio. Também deve ser analisado o local de instalação,
o qual deve estar dentro da área coberta pela proteção do SPDA, e jamais acima da
linha de proteção das hastes e mastros de captação do sistema.

ATENÇÃO

Nenhum dispositivo pode ser instalado acima do cone de proteção do para-raios


(exemplo: antenas de rádio e televisão). Antenas devem estar aterradas! É comum
a instalação de antenas sem o aterramento e isso pode causar falha do SPDA. Na
dúvida ou na instalação de qualquer dispositivo, chame um profissional habilitado!

• O SPDA não tem por finalidade proteger aparelhos elétricos e eletrônicos. Para isso,
recomenda-se a correta manutenção dos dispositivos de proteção contra surtos (DPS)
e o uso de estabilizadores, nobreaks e módulos isoladores, além de, é claro, assegurar
que todos os equipamentos possuam instalação de fio terra, conforme item instalações
elétricas deste Manual. Todavia, a única maneira de assegurar que um equipamento
eletroeletrônico não queime durante uma descarga atmosférica é desconectando-o da
tomada.
95

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às recomendações dos fabricantes, às diretivas da ABNT NBR 5674 e às normas
específicas do sistema, quando houver;
• A manutenção preventiva deste sistema é de responsabilidade da administração do
condomínio. A você, usuário, cabe policiar a execução dela.

GARANTIA DECLARADA

Tabela 52 - Garantia declarada para o subsistema de proteção contra descargas atmosféricas


– SPDA

SISTEMA, PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL


ELEMENTO,
COMPONENTE E 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS
INSTALAÇÃO

Sistemas de proteção
contra descargas
atmosféricas, sistema de Instalação
combate a incêndio, Equipamentos
iluminação de
emergência

• Desempenho do sistema – eficiência determinada pela Norma NBR 5419, de acordo


com o nível de proteção adotado no projeto.

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Caso sejam realizadas mudanças em suas características originais;
• Casos de vandalismo ou furto;
• Caso de falha da proteção, previsto na Norma NBR 5419;
• Ocorrência de impacto, tracionamento ou sobrecarga mecânica.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


96

2.32 TELEFONIA E SISTEMA DE INTERFONES

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

A telefonia é um sistema de telecomunicações por voz que compartilha números de linhas


externas com concessionárias para a realização de chamadas de voz externas.
O sistema de interfones conecta telefones internos da edificação, por meio de uma central, sem
acesso às concessionárias. Destina-se à comunicação interna dos apartamentos com a portaria
e com as áreas comuns do empreendimento, quando nestas houver o sistema.

CUIDADOS DE USO

• No caso de ampliação do sistema, não utilize vários equipamentos em um mesmo


circuito;
• Evite queda, superaquecimento, contato com umidade e manuseio inadequado dos
equipamentos;
• Não molhe as instalações do sistema;
• Para a limpeza externa, utilize pano umedecido com água e detergente neutro;
• Ao desligar o aparelho, verifique se ele ficou bem encaixado na base;
• Para conexão, utilize somente ferramentas e fios adequados;
• Não corte nem faça emendas nos cabos, pois eles perdem sua característica de
transmissão de sinais;
• Não utilize os cabos deste subsistema para a alimentação elétrica de equipamentos;
• A fiação de dados, TV e internet sofre interferência se próxima à fiação elétrica.
Portanto, não compartilhe eletrodutos para ambos os tipos de fiação;
• Siga as recomendações do fabricante.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às diretivas da ABNT NBR 5674;
• Somente utilize peças originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;
• A manutenção da infraestrutura é de responsabilidade da administração do
condomínio;
• A manutenção deste sistema se dá concomitantemente à manutenção da instalação
elétrica.

GARANTIA DECLARADA

Tabela 53 - Garantia declarada para o subsistema de telefonia e sistema de interfones


PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL
97

SISTEMA, ELEMENTO,
COMPONENTE E 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS
INSTALAÇÃO

Equipamentos industrializados
Instalação
(interfone e automação de
Equipamentos
portões).

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Ocorrência de pane no sistema eletroeletrônico e fiação, causada por sobrecarga de
tensão ou descargas atmosféricas;
• Tracionamento excessivo de cabos;
• Em caso do não atendimento às especificações do manual do fabricante dos
equipamentos;
• Se for evidenciada a ligação de vários equipamentos no mesmo circuito.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


98

2.33 VEDAÇÕES FLEXÍVEIS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Tratamento dado às juntas para aliviar tensões provocadas pela movimentação da alvenaria ou
do próprio revestimento, assim como as movimentações decorrentes da deformação estrutural.
Contribuem ainda no desempenho da estanqueidade e no acabamento final dos sistemas de
revestimento de pisos, paredes, fachadas e dilatação estrutural, assim como na absorção de suas
deformações.

CUIDADOS DE USO

• Limpe os revestimentos somente com produtos apropriados (não utilize removedores)


que atendam aos pré-requisitos dos itens de revestimento em questão deste Manual;
• Não aplique jatos de alta pressão sobre as vedações flexíveis;
• Sempre que lavar fachadas e pisos, verifique e repare as vedações flexíveis das soleiras
e as juntas de dilatação, entre outros elementos.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às recomendações dos fabricantes, às diretivas da ABNT NBR 5674 e às normas
específicas do sistema, quando houver;
• Utilize somente componentes originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente.
Tabela 54 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de vedações flexíveis
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Verificar vedações flexíveis em geral, exceto trabalhos Equipe de
A cada 1 mês
em altura manutenção local
Verificar e reparar vedações flexíveis das soleiras, Empresa
A cada 1 ano
pisos e paredes internas e terraços especializada

GARANTIA DECLARADA

Tabela 55 - garantia declarada para o subsistema de vedações flexíveis


PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL
SISTEMA, ELEMENTO,
COMPONENTE E
INSTALAÇÃO 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS

Selantes, componentes de
Aderência
juntas e rejuntamentos

PERDA DE GARANTIA
99

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Aplicação de produtos abrasivos ou ácidos;
• Execução da limpeza com uso de máquinas com excesso de pressão de água;
• Perfuração da junta de dilatação.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso;


• Mau uso do sistema ou defeitos provocados por agentes externos.
100

2.34 VIDROS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

O sistema de vedação com vidros é utilizado em esquadrias, divisórias ou painéis internos e


externos, forros, cobertura, parapeitos, fachadas, etc., com a finalidade de proteger os ambientes
de intempéries, permitindo, ao mesmo tempo, a passagem de luz. Para auxiliar no conforto
térmico, acústico e na iluminação, o empreendimento possui diversas janelas e sacadas em
vidros, geralmente planos, que possuem espessura compatível com a resistência para seu uso
natural. Podem ser utilizados diferentes tipos de vidros, como especificado a seguir:
• Float: Mais conhecido como vidro comum;
• Miniboreal: Idêntico ao vidro float, porém, apresenta textura de micro quadrados de
gravação regular. Serve para permitir a iluminação dos ambientes, não sendo
translúcido, ou seja, impede que se possa enxergar através dele;
• Temperados: São vidros submetidos a um processo de aquecimento e resfriamento
rápido que os torna bem mais resistentes à quebra por impacto. Em caso de quebra,
fragmenta-se em pedaços pouco cortantes e bem pequenos;
• Laminadas: São obtidos pela colagem de duas ou mais lâminas de vidro plano com uma
resina entre as lâminas. Em caso de impacto forte, tende a permanecer íntegro em sua
moldura e mantendo em conjunto os estilhaços de vidro. São também chamados de
vidros de segurança;
• Laminados e jateados: Segue o mesmo processo de fabricação dos vidros laminados;
todavia, recebem jato de areia para efeito estético;
• Aramados: Têm uma trama de arame em seu interior para tornar o vidro mais resistente
e, em caso de quebra, os estilhaços ficam presos à rede metálica, deixando o vão
indevassável até sua substituição;
• Peles de vidro structural glazing: São vidros refletivos, laminados ou temperados,
fixados nas esquadrias por meio de fita 3M®.

Na edificação, os vidros se encontram da seguinte forma:

Tabela 56 - Disposição dos tipos de vidros no empreendimento


TIPO DE
AMBIENTES ESPESSURA COR
VIDRO
Incolor
Incolor
Incolor
Incolor
Incolor
Incolor
Incolor
Incolor
Incolor
101

NOTA!

Os vidros, quando substituídos, devem ter a mesma especificação e espessura do


original.

CUIDADOS DE USO

• Evite impactos e colisões de objetos nos vidros e evite manter janelas abertas. Atenção
especial com crianças e adolescentes! Os vidros são peças frágeis e as janelas podem
estar abertas. Jamais deixe crianças sem a supervisão de adultos;
• Feche os vidros, esquadrias e portas de maneira suave e evite pancadas e solavancos;
• No caso de portas de vidros com mola, não force o rápido fechamento, após a
movimentação inicial para fechamento, deixe que o mecanismo da mola feche
automaticamente a porta, evitando, assim, que a mola perca sua regulagem;
• A limpeza dos vidros deve ser feita mensalmente. Recomenda-se, para a limpeza das
esquadrias e vidros, o uso de esponjas ou panos macios, embebidos em água com
detergente neutro em solução de 5%. Jamais utilize água em abundância ou esponjas
abrasivas (elas podem riscar o vidro);
• Para vidros externos, que só possam ser limpos por meio de trabalho externo e
suspenso, a limpeza deve ser feita concomitantemente à limpeza da fachada;
• Não utilize produtos corrosivos (tais como soda cáustica e solventes), detergentes
saponáceos, esponjas de aço, materiais abrasivos (que arranhem), produtos ácidos ou
alcalinos e derivados de petróleo;
• As janelas e portas de correr exigem que seus trilhos inferiores sejam frequentemente
limpos, evitando-se o acúmulo de poeira que, com o passar do tempo, vai se
compactando pela ação de abrir e fechar e se transformando em crostas de difícil
remoção, comprometendo o desempenho das roldanas e exigindo a sua troca precoce.
Essa limpeza deve obedecer ao prazo mensal de limpeza;
• Não remova as borrachas ou massas de vedação;
• Caso alguma porta ou janela comece a se mover com dificuldade, solicite regulagem
por empresa especializada;
• Na manutenção anual das esquadrias de alumínio, atenção especial deve ser dada às
peles de vidro, solicitando à empresa de manutenção a verificação e laudos do estado
geral da fita de fixação dos vidros nos perfis de alumínio;
• Nas sacadas, devido a movimentações da estrutura e dilatações térmicas, entre outros
fenômenos, os silicones de vedação podem apresentar problemas e consequentemente
vazamentos. Sempre que houver vazamentos, a empresa fornecedora deve ser contatada
para avaliar e sanar o vazamento. Contudo, obedeça ao prazo semestral de manutenção
de silicones.

NOTA!

A colocação de telas e grades em janelas ou o envidraçamento da varanda devem


respeitar ao estabelecido na Convenção e no Regulamento Interno do Condomínio.
102

CONSIDERAÇÕES SOBRE SEGURANÇA


ATENÇÃO

Todo serviço em altura acima de 2m (dois metros de queda) oferece sérios riscos de
acidentes! Portanto, deve ser realizado por empresa especializada. Assegure-se de
que ela cumpra fielmente as premissas da Norma Regulamentadora do Ministério
do Trabalho – NR-35.

ATENÇÃO

Risco de sérios ferimentos! Vidros quebrados se tornam perigosamente cortantes!

• Na quebra de algum vidro, tenha cautela no manuseio, pois há perigo de corte.


Embrulhe os estilhaços em jornal e destine-os à coleta seletiva. Após recolhimento dos
estilhaços, imediatamente limpe a área onde o vidro quebrou, pois, estilhaços pequenos
são muito difíceis de visualizar, mas mesmo assim podem causar ferimentos;
• Deve-se tomar especial cuidado na limpeza das esquadrias, principalmente do lado
externo da edificação. Riscos como vertigens, queda de altura e queda de objetos podem
ocorrer. Utilize material de segurança e equipamentos que minimizem esses riscos.

NOTA!

Jamais deixe quaisquer objetos próximos das janelas, principalmente nos banheiros,
tais como embalagens de xampu e de produtos de limpeza, pois, com rajadas de
ventos, esses objetos podem ser arremessados para fora da edificação, causando
sérios danos materiais e oferecendo graves riscos para pedestres.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda


às recomendações dos fabricantes, às diretivas da ABNT NBR 5674 e às normas
específicas do sistema, quando houver;
• Utilize somente componentes originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;
• Em casos de quebra ou trinca, providencie a troca imediatamente para evitar acidentes.

Tabela 57 - Periodicidade de manutenção preventiva para o subsistema de vidros


PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Equipe de
manutenção local /
Empresa
A cada 1 mês Realizar a limpeza dos vidros
especializada
(quando o serviço
for acima de 2m)
103

Nos conjuntos que possuam vidros temperados, efetuar Empresa


inspeção do funcionamento do sistema de molas e especializada
dobradiças e verificar a necessidade de lubrificação e
A cada 1 ano regulagem
Verificar o desempenho das vedações e fixações dos Empresa
vidros nos caixilhos especializada

GARANTIA DECLARADA

Tabela 58 - Garantia declarada para o subsistema de vidros

SISTEMA, PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL


ELEMENTO,
COMPONENTE E 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS
INSTALAÇÃO

Vidros Fixação
Guarnições e acessórios Instalações

• Peças quebradas, trincadas, riscadas, manchadas ou com tonalidades diferentes – no


ato da entrega.

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 5 deste Manual, acrescidas de:


• Aplicação de película que aumente a absorção de calor.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


104

3 ATENDIMENTO AO CLIENTE E GARANTIAS

A NOVARE EMPREENDIMENTOS é responsável pelo imóvel quanto aos itens e seus


respectivos prazos descritos no Termo de Garantia, não se responsabilizando por danos
causados pelo uso inadequado do imóvel ou por reformas e alterações feitas no projeto original,
mesmo que ainda esteja vigente o prazo de garantia contratualmente estipulado.
Em caso de necessidade de solicitação de serviços de Assistência Técnica, deve-se
consultar a tabela no item 1.4 deste documento que apresenta os fornecedores e seus contatos.
Quando a assistência for de responsabilidade da construtora é necessário formalizar o pedido
por escrito, sendo direcionado para o responsável que preencherá a Solicitação de Manutenção
com todas as informações.
Durante o prazo de garantia, seu pedido será avaliado por um técnico responsável da
empresa e uma vez comprovado a responsabilidade da construtora, o encarregado de
manutenção determinará a execução dos serviços em datas a serem combinados entre as partes.
Previamente à data da manutenção e/ou visita, será informado a cobrança de taxa
referente à visita de avaliação dos serviços quando esta tiver sido solicitada à construtora e for
constatado que o serviço em questão não se enquadra nas condições das garantias. E ainda que,
neste caso, não caberá a execução do serviço.

E-mail da empresa: contato@novareempreendimentos.com.br


Site da empresa: www.novareempreendimentos.com
Telefone para contato: (48) 3052-2771

Prazos de Garantia

Os prazos de garantia de materiais, equipamentos e serviços dos sistemas estão


relacionados no item 4, com validade a partir da data do Auto de Conclusão do Imóvel (habite-
se).
105

4 PRAZOS DE GARANTIA

Os prazos de garantia de materiais, equipamentos e serviços dos sistemas estão relacionados a


seguir, com validade a partir da data do Auto de Conclusão:

SISTEMA, ELEMENTOS,
COMPONENTES E 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 5 ANOS
INSTALAÇÕES
Segurança e
estabilidade
Fundações, estrutura principal,
global.
estruturas periféricas,
Estanqueidade
contenções e arrimos
de fundações e
contenções
Paredes de vedação, estruturas
auxiliares, estruturas de
cobertura, estruturas das Segurança e
escadarias internas ou externas, integridade
guarda-corpos, muro de divisa e
telhados.
Equipamentos industrializados
(aquecedores de passagem ou
acumulação, motobombas,
Instalação
filtros, interfones, automação e
Equipamentos
outros)
Sistema de dados e voz,
telefonia, vídeo e televisão
Sistema de proteção contra
descargas atmosféricas, sistema
de combate a incêndio, Instalação
iluminação de emergência, Equipamentos
sistema de segurança
patrimonial
Integridade de
Porta corta-fogo Dobradiças e molas portas e
batentes
Instalações elétricas – tomadas /
interruptores / disjuntores / fios
Equipamentos Instalações
/ cabos / eletrodutos / caixas e
quadros
Instalações Hidráulicas e gás –
colunas de água fria, colunas de Integridade e
água quente, tubos de quedas de estanqueidade
esgoto, colunas de gás
Instalações hidráulicas e gás –
coletores / ramais / louças /
caixas de descarga / bancadas /
Equipamentos Instalações
metais sanitários / sifões
ligações flexíveis / válvulas /
registros / ralos / tanques

Impermeabilização Estanqueidade

Empenamento,
Esquadrias de madeira Deslocamento
Fixação
106

Fixação,
Esquadrias de aço
Oxidação
Partes móveis Perfis de
Borrachas,
(inclusive alumínio
Escovas,
Esquadrias de alumínio e de recolhedores de fixadores e
Articulações,
PVC palhetas, motores e revestimentos
Fechos e roldanas
conjuntos elétricos em painel de
de acionamento) alumínio
Funcionamento,
Fechaduras e ferragens em geral
Acabamento
Má aderência
Revestimentos de paredes, pisos
Estanqueidade de do
e tetos internos e externos em
fachadas e pisos revestimento e
argamassa / gesso liso / Fissuras
em áreas dos
componentes de gesso
molhadas componentes
acartonado
do sistema
Revestimentos
Revestimento de paredes, pisos Estanqueidade de
soltos, gretados,
e tetos em azulejo, cerâmica / fachadas e pisos
desgaste
pastilhas molháveis
excessivo
Empenamento,
Pisos de madeira – tacos,
trincas na madeira e
assoalhos e decks
destacamento
Destacamento,
Piso cimentado, piso acabado Estanqueidade de
fissuras, desgastes
em concreto, contrapiso pisos molháveis
excessivos
Revestimentos especiais
(fórmica, plásticos, têxteis,
Aderência
pisos elevados, materiais
compostos de alumínio)
Fissuras por
acomodação dos
Forros em gesso elementos de
estruturas e de
vedação
Empenamento,
Forros de madeira trincas na madeira e
destacamento
Empolamento,
descascamento,
Pintura / verniz (interna / esfarelamento,
externa) alteração de cor ou
deterioração de
acabamento
Selantes, componentes de juntas
Aderência
e rejuntamentos

Vidros Fixação
107

Prazo especificado pela fabricante entende-se por desempenho de equipamentos e


materiais sua capacidade em atender aos requisitos especificados em projetos, sendo o prazo de
garantia constante dos contratos ou manuais específicos de cada material ou equipamento
entregues, ou 06 meses (o que for maior).
108

5 PERDA DE GARANTIA

Acarretará na perda da garantia quando:

• Caso haja reforma ou alteração que comprometa o desempenho de algum sistema de


áreas comuns ou que altere o resultado previsto em projeto para o edifício, áreas comuns
e autônomas;
• Caso haja reformas que não atendam à NBR 16.280;
• Caso haja mau uso ou não forem tomados os cuidados de uso;
• Caso seja realizada limpeza inadequada;
• Caso não seja implementado e executado de forma eficiente o Programa de Manutenção
de edificações – requisito para o sistema de manutenção – ou não seja apresentada a
efetiva realização das ações descritas no plano;
• Caso seja realizada substituição de qualquer parte do sistema com uso de peças e
componentes que não possuam características de desempenho equivalentes ao original
entregue pela construtora;
• Caso os proprietários não permitam o acesso do profissional às dependências de suas
unidades ou às áreas comuns, quando for o caso de assistência técnica;
• Caso seja executada reforma, alteração ou descaracterização dos sistemas da unidade
autônoma ou nas áreas comuns;
• Caso sejam identificadas irregularidades em eventual vistoria técnica e as providências
sugeridas não forem tomadas por parte do proprietário ou do condômino;
• Se, durante o prazo de vigência da garantia, não for observado o que dispõem o manual
do proprietário, o manual das áreas comuns e a ABNT NBR 5674, no que diz respeito
à manutenção correta para edificações em uso ou não;
• Se, nos termos do artigo 393 do código civil, ocorrer qualquer caso fortuito ou de força
maior que impossibilite a manutenção da garantia concedida;
• Falta de comprovação da realização de manutenção eventualmente estabelecida,
conforme previsto na norma ANBT NBR 5674;
• Em caso de vandalismo e danos causados em quaisquer componentes da edificação. O
mesmo se aplica em casos fortuitos, tais como eventos atípicos da natureza que venham
danificar componentes da edificação.
109

6 PROGRAMA E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

Um imóvel é planejado e construído para atender seus usuários por muitos anos. Isso
exige realizar manutenção do imóvel e de seus vários componentes, considerando que estes,
conforme suas naturezas possuem características diferenciadas e exigem diferentes tipos,
prazos e formas de manutenção. A manutenção, no entanto, não deve ser realizada de modo
improvisado e casual: deve ser entendida como um serviço técnico e realizada por empresas
capacitadas ou especializadas ou, ainda, por equipe de manutenção local, conforme a
complexidade.
Os critérios da elaboração do sistema de gestão de manutenção são baseados nas Normas
ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 14037.
Constitui condição da garantia do imóvel a correta manutenção da unidade das áreas
comuns do condomínio. Nos termos da ABNT NBR 5674 e da ABNT NBR 15575, o
proprietário é responsável pela manutenção da sua unidade e corresponsável pela realização e
custeio da manutenção das áreas comuns. O programa consiste na determinação das atividades
essenciais de manutenção, sua periodicidade, os responsáveis pela execução e os recursos
necessários.
Cabe ao proprietário (para as unidades) e ao síndico (para as áreas comuns) atualizarem
o respectivo programa, podendo contratar uma empresa ou profissional especializado para
auxiliar na elaboração e gerenciamento do projeto, conforme ABNT NBR 14037 e ABNT NBR
5674.
O Programa de Manutenção vem atender também ao artigo 1348 inciso V do Código
Civil, que define a competência do síndico em diligenciar a conservação e a guarda das partes
comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessam aos condôminos. A contratação de
empresas especializadas, de profissionais qualificados e o treinamento adequado da equipe de
manutenção para a execução dos serviços são de extrema importância. Recomenda-se também
a utilização de materiais de boa qualidade na construção.
O modelo de Programa de Manutenção Preventiva anexo ao Manual do Proprietário
fornecido pela construtora é uma sugestão, sendo possível sua modificação/adaptação.
110

7 ANEXOS

7.1 ANEXO I: MODELO DE PROGRAMA E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO


PREVENTIVA

PERIODICIDADE SUBSISTEMA ATIVIDADE RESPONSÁVEL OBS


Rega dos jardins,
preferencialmente no
Equipe de Durante o
A cada 1 dia Jardim início da manhã ou no final
manutenção local verão
da tarde, molhando
inclusive as folhas
Utilizar vassoura com
cerdas para realizar a
Piso em blocos de Equipe de
A cada 1 dia limpeza dos pisos em
concreto intertravados manutenção local
blocos de concreto
intertravados
Piscina, espelho Filtragem das piscinas, Somente
Equipe de
A cada 1 dia d'água, fontes e fontes, chafarizes e durante o
manutenção local
chafariz espelhos d'água verão
Limpeza com álcool ou
Equipe de
A cada 1 dia Guarda-corpo silicone dos guarda-corpos
manutenção local
em inox
Rega dos jardins,
preferencialmente no Equipe de Durante o
A cada 2 dias Jardim
início da manhã ou no final manutenção local inverno
da tarde
Ligar o sistema de ar- Equipe de
A cada 7 dias Ar-condicionado
condicionado manutenção local
Fazer limpeza geral das
Churrasqueira, forno
churrasqueiras, fornos de Equipe de
A cada 7 dias de pizza e lareira para
pizza e lareiras para uso a manutenção local
uso a carvão
carvão
Verificar o nível dos
reservatórios, o
Instalações hidráulicas Equipe de
A cada 7 dias funcionamento das
- água potável manutenção local
torneiras de boia e a chave
de nível
Verificar se há torneiras
Instalações hidráulicas mal fechadas ou com Equipe de
A cada 7 dias
- água potável vedantes desgastados pelo manutenção local
uso
Verificar se há vazamentos
Instalações hidráulicas Equipe de
A cada 7 dias nas tubulações enterradas
- água potável manutenção local
ou embutidas nas paredes

Verificar as tubulações de
captação de água do jardim Em épocas de
Instalações hidráulicas Equipe de
A cada 7 dias para detectar a presença de chuvas
- água não potável manutenção local
raízes que possam destruir intensas
ou entupir as tubulações
111

A cada 7 dias Verificar o funcionamento


Equipe de
dos dispositivos de
manutenção local
irrigação, quando houver
Verificar o funcionamento
Sistema de das bombas de água do Equipe de
A cada 7 dias
aquecimento solar sistema de aquecimento manutenção local
solar, quando houver
Verificar vazamentos de
Sistema de Equipe de
A cada 7 dias água do sistema de
aquecimento solar manutenção local
aquecimento solar
Tratamento e verificação
Piscina, espelho Equipe de
da qualidade das águas das
A cada 7 dias d'água, fontes e manutenção local
piscinas, espelhos d'água,
chafariz treinada
fontes e chafarizes
Realizar limpeza dos
Se for
componentes e filtros,
Equipe de necessário,
A cada 1 mês Ar-condicionado mesmo em período de não
manutenção local reduzir a
utilização do ar-
periodicidade
condicionado
Fazer teste de
funcionamento das
Banheira de
banheiras de Equipe de
A cada 1 mês hidromassagem/SPA/o
hidromassagem/SPA/ofur manutenção local
furô
ôs, conforme instruções do
fornecedor
Medir a corrente elétrica e
voltagem da cerca elétrica, Empresa
A cada 1 mês Cerca elétrica
verificando o capacitada
funcionamento do sistema
Efetuar limpeza geral das
esquadrias de alumínio e
Imediatament
seus componentes, Equipe de
A cada 1 mês Esquadrias de alumínio e, sempre que
incluindo trilhos inferiores manutenção local
for necessário
das portas, janelas de
correr e drenos
Limpeza das esquadrias de Equipe de
A cada 1 mês Esquadrias de madeira
madeira manutenção local
Limpar sistema das águas
Instalações hidráulicas Equipe de
A cada 1 mês pluviais (ralos, grelhas,
- água não potável manutenção local
calhas e canaletas)
Fazer teste de
funcionamento, conforme
Instalações hidráulicas Equipe de
A cada 1 mês instruções do fornecedor
- água não potável manutenção local
nas banheiras de
hidromassagem/SPA
Reapertar manualmente os
Instalações hidráulicas Equipe de
A cada 1 mês parafusos das tampas dos
- água potável manutenção local
vasos sanitários

Instalações hidráulicas Realizar limpeza dos Equipe de


A cada 1 mês
- água potável aparelhos hidrossanitários manutenção local

Executar a manutenção da Equipe de


A cada 1 mês Jardim
área e do jardim manutenção local
112

A cada 1 mês Efetuar a manutenção das


jardineiras de
Equipe de
Jardim apartamentos, cobertura e
manutenção local
nos jardins do térreo,
quando houver
Efetuar a limpeza do piso
elevado apenas com água e Equipe de
A cada 1 mês Piso elevado externo
sabão neutro (não utilizar manutenção local
detergentes)
Revisar o piso em blocos
de concreto intertravados e
recompor o rejuntamento
Piso em blocos de Equipe de
A cada 1 mês com areia fina ou pó de
concreto intertravados manutenção local
pedra, conforme
orientações do
fabricante/fornecedor
Revisar o piso em blocos
de concreto intertravados e
Piso em blocos de Equipe de
A cada 1 mês substituir peças soltas,
concreto intertravados manutenção local
trincadas ou quebradas
sempre que necessário
Remover ervas daninhas
e/ou grama das juntas do
Piso em blocos de Equipe de
A cada 1 mês piso em blocos de concreto
concreto intertravados manutenção local
intertravados, caso
venham a crescer
Realizar limpeza pontual
Piso em blocos de Equipe de
A cada 1 mês do piso em blocos de
concreto intertravados manutenção local
concreto intertravados
Verificar o funcionamento
Sistema de e teste do quadro de Empresa
A cada 1 mês
aquecimento solar comando do sistema de especializada
aquecimento solar
Limpeza dos tacos,
Tacos, assoalhos e Equipe de
A cada 1 mês assoalhos e pisos de
pisos laminados manutenção local
madeira
Ventilação dos ambientes
Equipe de
A cada 1 mês Pintura interna e limpeza das superfícies
manutenção local
pintadas internas
Verificar vedações
Equipe de
A cada 1 mês Vedações flexíveis flexíveis em geral, exceto
manutenção local
trabalhos em altura
Limpeza das paredes e
Piscina, espelho
bordas das piscinas, Equipe de
A cada 1 mês d'água, fontes e
espelhos d'água, fontes e manutenção local
chafariz
chafarizes
Inspecionar mensalmente
para ajustes ou vedação
dos pontos de fixação das Equipe de
A cada 1 mês Cobertura
telhas, limpeza e manutenção local
desobstrução das lajes e
calhas
113

Limpeza dos guarda-


Equipe de
A cada 1 mês Guarda-corpo corpos, conforme seu
manutenção local
material de constituição
Imediatament
e, sempre que
Equipe de a altura da
A cada 45 dias Jardim Cortar grama
manutenção local grama
ultrapassar 5
cm

Limpeza dos dispositivos


que impossibilitem a
Banheira de entrada de resíduos na
Equipe de
A cada 2 meses hidromassagem/SPA/o tubulação das banheiras de
manutenção local
furô hidromassagem/SPA/ofur
ô, conforme instruções do
fornecedor

Limpar e regular os
sistemas de queimadores e
Geradores de água filtros de água dos Empresa
A cada 2 meses
quente sistemas de aquecimento capacitada
de água, conforme
instruções dos fabricantes
Testar o disjuntor tipo DR,
apertando o botão
localizado no próprio
aparelho. Ao apertar o
Equipe de
A cada 2 meses Instalações elétricas botão, a energia será
manutenção local
interrompida. Caso isso
não ocorra, solicitar a
substituição do disjuntor
DR
Efetuar a manutenção
preventiva, com
procedimentos como:
reapertar parafusos
aparentes, regular freio e
Empresa
A cada 3 meses Esquadrias de alumínio lubrificação. Observar a
especializada
tipologia e a complexidade
das esquadrias de
alumínio, os projetos e
instruções dos
fornecedores

Limpar os reservatórios de Imediatament


Instalações hidráulicas água não potável e realizar Equipe de e, quando for
A cada 3 meses
- água não potável eventual manutenção do manutenção local detectada
revestimento impermeável obstrução

Limpar a caixa sifonada, Imediatament


Instalações hidráulicas caixas de passagem e de Equipe de e, quando for
A cada 3 meses
- água não potável gordura, esgoto e águas manutenção local detectada
servidas obstrução
114

A cada 3 meses Limpeza das tubulações


Imediatament
aparentes com pano macio
Instalações hidráulicas Equipe de e, quando for
embebido em água e
- água não potável manutenção local detectada
detergente neutro em
obstrução
solução de 5%
Efetuar ajustes nos apoios
de placas e substituição de
calços, evitando folgas Empresa
A cada 3 meses Piso elevado externo
entre as placas de piso capacitada
elevado e a perda do
conforto antropodinâmico
Verificar se o piso elevado
está totalmente nivelado e
Equipe de
A cada 3 meses Piso elevado interno sem ondulações em toda a
manutenção local
superfície e, se necessário,
providenciar ajustes
Verificar o isolamento
térmico das tubulações
Sistema de Empresa
A cada 3 meses aparentes e dos
aquecimento solar especializada
reservatórios do sistema de
aquecimento solar
Inspecionar o sistema
drenante (caimento dos
pisos, calhas e bordas
finitas, entre outros Equipe de
A cada 3 meses Impermeabilização
elementos). Caso haja manutenção local
obstrução na tubulação e
entupimento dos ralos ou
grelhas, efetuar a limpeza
Verificar vazamentos
contínuos em vasos
Instalações hidráulicas sanitários, por Empresa
A cada 6 meses
- água potável desregularem ou defeito do especializada
sistema de descarga, e
fazer limpeza geral
Verificar a integridade dos
componentes elétricos e
Empresa
A cada 6 meses Antena coletiva fios. Revisar os
especializada
componentes do sistema e
a regulagem do sinal
Verificar a integridade dos
Empresa
A cada 6 meses Cerca elétrica componentes elétricos e
capacitada
fios da cerca elétrica
Verificar os revestimentos,
tijolos refratários das
churrasqueiras, fornos de
Churrasqueira, forno pizza e lareiras para uso a
Equipe de
A cada 6 meses de pizza e lareira para carvão e, havendo
manutenção local
uso a carvão necessidade, providenciar
reparos (solicitando
serviços de empresa
especializada)
115

A cada 6 meses Verificar a integridade das


calhas, telhas e protetores
térmicos e, se necessário,
Empresa
Cobertura efetuar limpeza e reparos
especializada
para garantir a
funcionalidade das
coberturas
Verificar os elementos de
Equipe de
A cada 6 meses Deck de madeira fixação e o estado geral
manutenção local
dos decks de madeira
Verificar as esquadrias de
aço para identificação de
Esquadrias de ferro e Equipe de
A cada 6 meses pontos de oxidação e, se
aço manutenção local
necessário, proceder
reparos
Revisar a instalação de
Geradores de água Empresa
A cada 6 meses central de aquecimento de
quente especializada
água e dos medidores
Abrir e fechar
completamente os
registros dos subsolos e
cobertura (barrilete),
evitando emperramento e
Instalações hidráulicas Equipe de
A cada 6 meses mantendo-os em
- água não potável manutenção local
condições de manobra
(verificar se o fechamento
não implicará danos a
nenhum equipamento ou
instalação
Verificar vazamentos
contínuos em vasos
Instalações hidráulicas sanitários, por Equipe de
A cada 6 meses
- água não potável desregularem ou defeito do manutenção local
sistema de descarga,
limpeza geral
Limpar os sifões das pias,
Instalações hidráulicas Equipe de
A cada 6 meses corrigindo eventuais
- água não potável manutenção local
vazamentos
Efetuar manutenção nas
Instalações hidráulicas bombas de recalque de Equipe de
A cada 6 meses
- água não potável esgoto, águas pluviais e manutenção local
drenagem
116

A cada 6 meses

Verificar se as bombas
submersas (esgoto e águas
pluviais/drenagem) não
estão encostadas no fundo
do reservatório ou em
contato com depósito de
resíduos/solo de modo a
evitar obstrução ou danos
Instalações hidráulicas nas bombas e Empresa
- água não potável consequentes inundações especializada
ou contaminações. Em
caso afirmativo, contratar
empresa especializada
para limpar o reservatório
e regular a altura de
posicionamento da bomba
através da corda de
sustentação

Verificar as tubulações de
captação de água do jardim
Instalações hidráulicas Equipe de Em período de
A cada 6 meses para detectar a presença de
- água não potável manutenção local estiagem
raízes que possam destruir
ou entupir as tubulações

Instalações hidráulicas Fazer a limpeza interna Equipe de


A cada 6 meses
- água potável dos chuveiros manutenção local

Instalações hidráulicas Verificar mecanismos Equipe de


A cada 6 meses
- água potável internos da caixa acoplada manutenção local

Instalações hidráulicas Verificar a estanqueidade Equipe de


A cada 6 meses
- água potável dos registros de gaveta manutenção local

Limpar e verificar a
Instalações hidráulicas regulagem dos Equipe de
A cada 6 meses
- água potável mecanismos de descarga manutenção local
dos vasos sanitários

Instalações hidráulicas Limpar os aeradores (bicos Equipe de


A cada 6 meses
- água potável removíveis) das torneiras manutenção local

Verificar vazamentos
contínuos em vasos
Instalações hidráulicas sanitários, por Empresa
A cada 6 meses
- água potável desregularem ou defeito do especializada
sistema de descarga. Fazer
limpeza geral
Revisar o sistema de piso
elevado e, caso haja
necessidade, providenciar
Empresa
A cada 6 meses Piso elevado externo reparos, inclusive na
especializada
espessura das juntas entre
as placas, de modo a
mantê-las uniformes
117

Limpar de maneira geral,


inclusive as placas dos
Sistema de Empresa
A cada 6 meses coletores solares do
aquecimento solar especializada
sistema de aquecimento
solar
Inspecionar os
rejuntamentos dos pisos Equipe de
A cada 6 meses Impermeabilização
cerâmicos, ralos e peças manutenção local
sanitárias
Limpeza do meio filtrante
Piscina, espelho para remoção do excesso
Empresa
A cada 6 meses d'água, fontes e de lodo, usualmente por
especializada
chafariz meio de lavagem por
contra fluxo
Verificar a integridade dos
componentes do sistema
de tv a cabo (eletrônicos e
Antena de TV a cabo Empresa
A cada 6 meses fios). Revisar os
(por assinatura) especializada
componentes do sistema
de TV a cabo e a
regulagem do sinal
Lubrificar o cilindro e as
Equipe de
A cada 6 meses Fechaduras e ferragens dobradiças com grafite em
manutenção local

Vistoria e substituição de
componentes avariados
dos guarda-corpos,
Empresa
A cada 6 meses Guarda-corpo especialmente verificando
especializada
a integridade dos
elementos de fixação e
pontos de corrosão
Realizar lavagem geral do
Piso em blocos de Equipe de
A cada 1 ano piso em blocos de concreto
concreto intertravados manutenção local
intertravados
Realizar a manutenção dos
ventiladores e do gerador
Sistema de exaustão Empresa
A cada 1 ano (quando houver) que
mecânica especializada
compõem os sistemas de
exaustão
Verificar a integridade
Empresa
A cada 1 ano Antena coletiva estrutural dos
especializada
componentes e fixações
Verificar a integridade
Antena de TV a cabo estrutural dos Empresa
A cada 1 ano
(por assinatura) componentes e fixações do especializada
sistema de TV a cabo
118

A cada 1 ano Refazer o rejuntamento


das bordas das banheiras
de
Banheira de hidromassagem/SPA/ofur
Empresa
hidromassagem/SPA/o ôs com silicone específico
especializada
furô ou mastique. Limpar e
fazer a manutenção do
sistema, conforme
instruções do fornecedor
Verificar a integridade
estrutural dos Empresa
A cada 1 ano Cerca elétrica
componentes e fixações da especializada
cerca elétrica
Verificar a integridade
estrutural dos
componentes, vedações e Empresa
A cada 1 ano Cobertura
fixações das coberturas e especializada
reconstruir e tratar onde
necessário

Revisar a camada protetora


dos decks de madeira
(verniz, selante etc.) e, se
Empresa
A cada 1 ano Deck de madeira necessário, removê-la e
especializada
refazê-la para que retome o
desempenho inicialmente
planejado para o sistema

Verificar a integridade dos


decks de madeira e Empresa
A cada 1 ano Deck de madeira
reconstituir onde especializada
necessário

Verificar a presença de
fissuras, falhas na vedação,
fixação nas esquadrias de
Empresa
A cada 1 ano Esquadrias de alumínio alumínio, guarda-corpos e
especializada
reconstituir sua
integridade onde for
necessário

Fazer a inspeção geral nas


esquadrias de alumínio;
funcionamento geral das
Empresa
A cada 1 ano Esquadrias de alumínio peças, pintura, vedações
especializada
(silicones e borrachas de
vedação), roldanas e pelos
de vedação
Verificar e, se necessário,
executar serviços com as
Esquadrias de ferro e Empresa
A cada 1 ano mesmas especificações da
aço especializada
pintura original das
esquadrias de aço
Verificar vedação e
Esquadrias de ferro e Empresa
A cada 1 ano fixação geral dos vidros
aço especializada
das esquadrias de aço
119

A cada 1 ano No caso de esquadrias


envernizadas, recomenda- Empresa
Esquadrias de madeira
se um tratamento com especializada
verniz
Verificar falhas de
vedação, fixação das
esquadrias de madeira e
Empresa
A cada 1 ano Esquadrias de madeira guarda-corpos e
especializada
reconstituir sua
integridade, onde for
necessário
Verificar a vedação e
Equipe de
A cada 1 ano Esquadrias de madeira fixação dos vidros nas
manutenção local
esquadrias de madeira
Verificar sua integridade e
reconstituir o
funcionamento do sistema
Geradores de água de lavagem interna dos Empresa
A cada 1 ano
quente depósitos de água quente e capacitada
limpeza das chaminés,
conforme instrução do
fabricante
Rever o estado de
isolamento das emendas de
fios das instalações Empresa
A cada 1 ano Instalações elétricas
elétricas e, no caso de especializada
problemas, providenciar as
correções
Verificar e, se necessário,
reapertar as conexões do Empresa
A cada 1 ano Instalações elétricas
quadro de distribuição das especializada
instalações elétricas
Verificar o estado dos
contatos elétricos. Caso
possua desgaste, substitua Empresa
A cada 1 ano Instalações elétricas
as peças (tomadas, especializada
interruptores, pontos de
luz e outras)
Verificar a estanqueidade
Instalações hidráulicas da válvula de descarga, Empresa
A cada 1 ano
- água não potável torneira automática e especializada
torneira eletrônica
Verificar as tubulações de
Instalações hidráulicas água servida para detectar Equipe de
A cada 1 ano
- água não potável obstruções, perda de manutenção local
estanqueidade e fixação
Verificar a estanqueidade
Instalações hidráulicas da válvula de descarga, Equipe de
A cada 1 ano
- água potável torneira automática e manutenção local
torneira eletrônica
120

A cada 1 ano Verificar as tubulações de


água potável para detectar
obstruções, perda de
Instalações hidráulicas Equipe de
estanqueidade e sua
- água potável manutenção local
fixação, recuperar sua
integridade onde
necessário
Verificar e, se necessário,
substituir os vedantes
(courinhos) das torneiras,
Instalações hidráulicas Equipe de
A cada 1 ano misturadores e registros de
- água potável manutenção local
pressão para garantir a
vedação e evitar
vazamentos
Verificar o funcionamento
do sistema de aquecimento
Instalações hidráulicas individual e efetuar Empresa
A cada 1 ano
- água potável limpeza e regulagem, especializada
conforme legislação
vigente

Piso cimentado / piso Verificar as juntas de


Equipe de
A cada 1 ano acabado em concreto / dilatação e a integridade
manutenção local
contrapiso do piso em cimento

Quando necessário,
Piso cimentado / piso reaplicar mastique ou
Empresa
A cada 1 ano acabado em concreto / substituir a junta
especializada
contrapiso elastomérica dos pisos em
cimento

Piso cimentado / piso Reconstituir a integridade,


Empresa
A cada 1 ano acabado em concreto / onde necessário, dos pisos
especializada
contrapiso em cimento

Verificar sua integridade e


reconstituir os
rejuntamentos internos e
externos dos pisos,
paredes, peitoris, soleiras, Equipe de
A cada 1 ano Rejuntes
ralos, peças sanitárias, manutenção local
bordas de banheiras,
chaminés, grelhas de
ventilação e outros
elementos, onde houver
Equipe de
Verificar a calefação,
manutenção local /
fixação, oxidação e estado
Revestimento Empresa
A cada 1 ano geral de rufos, para-raios,
cerâmico externo especializada
antenas, esquadrias,
(para trabalhos em
elementos decorativos etc.
altura)
Verificar a integridade dos Equipe de
rejuntamentos nos pisos, manutenção local /
Revestimento paredes, peitoris, soleiras, Empresa
A cada 1 ano
cerâmico externo ralos, chaminés, grelhas de especializada
ventilação e outros (para trabalhos em
elementos altura)
121

A cada 1 ano Equipe de


Verificar a calefação de manutenção local /
Revestimento rufos, fixação de para- Empresa
cerâmico externo raios, antenas, elementos especializada
decorativos etc. (para trabalhos em
altura)
Reconstituir, onde
Revestimento Empresa
A cada 1 ano necessário, a integridade
cerâmico externo especializada
do revestimento externo

Verificar e, se necessário,
efetuar as manutenções e
Revestimento Empresa
A cada 1 ano manter a estanqueidade do
cerâmico interno especializada
sistema de revestimento
cerâmico interno

Verificar a integridade e
reconstituir os
rejuntamentos internos e
externos dos pisos,
Revestimento paredes, peitoris, soleiras, Empresa
A cada 1 ano
cerâmico interno ralos, peças sanitárias, especializada
bordas de banheiras,
chaminés, grelhas de
ventilação e outros
elementos

Revestimento de
paredes e tetos em
Repintar os forros dos Empresa
A cada 1 ano argamassa ou gesso e
banheiros e áreas úmidas especializada
forro de gesso (interno
e externo)

Revestimento de
Verificar a calafetação e
paredes e tetos em
fixação de rufos, para- Empresa
A cada 1 ano argamassa ou gesso e
raios, antenas, esquadrias, especializada
forro de gesso (interno
elementos decorativos
e externo)

Verificar a integridade e
reconstituir, onde
necessário, os
rejuntamentos internos e
externos das pedras
naturais, respeitando à
recomendação do projeto
original ou conforme
Revestimento de Empresa
A cada 1 ano especificação de
pedras naturais especializada
especialista. Atentar para
as juntas de dilatação, que
devem ser preenchidas
com mastique e nunca com
argamassa para
rejuntamento. Verificar a
aderência e o estado geral
dos revestimentos
122

A cada 1 ano Verificar sua integridade e


Revestimento em reconstituir os Empresa
ladrilho hidráulico rejuntamentos internos e especializada
externos dos pisos
Revisar os dispositivos de
fixação dos componentes,
Sistema de principalmente os Empresa
A cada 1 ano
aquecimento solar coletores solares do especializada
sistema de aquecimento
solar
Verificar a integridade dos
tacos, assoalhos e pisos de
Tacos, assoalhos e Equipe de
A cada 1 ano madeira e, se necessário,
pisos laminados manutenção local
refazer a calafetação das
juntas
Verificar e reparar
vedações flexíveis das Empresa
A cada 1 ano Vedações flexíveis
soleiras, pisos e paredes especializada
internas e terraços
Nos conjuntos que
possuam vidros
temperados, efetuar
inspeção do Empresa
A cada 1 ano Vidros
funcionamento do sistema especializada
de molas e dobradiças e
verificar a necessidade de
lubrificação e regulagem
Verificar o desempenho
Empresa
A cada 1 ano Vidros das vedações e fixações
especializada
dos vidros nos caixilhos
Verificar a integridade e
reconstituir os
rejuntamentos internos e
externos dos pisos,
paredes, peitoris, soleiras, Empresa
A cada 1 ano Impermeabilização
ralos, peças sanitárias, especializada
bordas de banheiras,
chaminés, grelhas de
ventilação e outros
elementos
Verificar a integridade dos
sistemas de
impermeabilização e
reconstituir a proteção Empresa
A cada 1 ano Impermeabilização
mecânica, os sinais de especializada
infiltração ou as falhas da
impermeabilização
exposta
Remover e substituir (se
necessário) as juntas
flexíveis (exemplo:
silicones e mastiques) em Empresa
A cada 1 ano Impermeabilização
todas as janelas, especializada
esquadrias, grelhas de
ventilação e juntas de
dilatação, entre outros
123

A cada 1 ano Inspeção e manutenção das Ou de acordo


Instalações de gás e churrasqueiras a gás, bem Empresa com
combustível como todas as suas especializada orientações do
conexões fabricante
Inspeção e manutenção do Ou de acordo
Instalações de gás e aquecedor a gás, bem Empresa com
A cada 1 ano
combustível como todas as suas especializada orientações do
conexões fabricante
Ou de acordo
Inspeção e manutenção
Instalações de gás e Empresa com
A cada 1 ano dos fogões, bem como
combustível especializada orientações do
todas as suas conexões
fabricante
Repintura de áreas úmidas
internas (ex.: tetos e
Empresa
A cada 1 ano Pintura interna paredes de banheiros,
especializada
cozinhas e áreas de
serviço)
Lubrificar a parte interna Empresa
A cada 1 ano Fechaduras e ferragens
da fechadura com graxa especializada
Realizar inspeção e
Empresa
A cada 2 anos Esquadrias de madeira regulagens nas esquadrias
especializada
de madeira
Reapertar todas as
conexões (tomadas, Empresa
A cada 2 anos Instalações elétricas
interruptores, pontos de especializada
luz e outros elementos)

Revisar a pintura das áreas


Revestimento de
secas e, se necessário,
paredes e tetos em
repintá-las, evitando o Empresa
A cada 2 anos argamassa ou gesso e
envelhecimento, a perda especializada
forro de gesso (interno
de brilho, o descascamento
e externo)
e eventuais fissuras

Repintura de áreas secas Empresa


A cada 2 anos Pintura interna
internas especializada
Providenciar a repintura
Empresa
A cada 3 anos Cobertura das estruturas e telhas
especializada
metálicas
Revestimento Lavação da fachada e Empresa
A cada 3 anos
cerâmico externo inspeção geral do sistema especializada

Revestimento de
paredes e tetos em
Repintar paredes e tetos Empresa
A cada 3 anos argamassa ou gesso e
das áreas secas especializada
forro de gesso (interno
e externo)

Repintar tubulações
aparentes, utilizando as
Instalações hidráulicas Empresa
A cada 5 anos cores conforme ABNT
- água não potável capacitada
NBR 6493 e padrões da
construtora
Reconstituir a integridade
Instalações hidráulicas Empresa Sempre que
- das tubulações de água não
- água não potável especializada evidenciado
potável
124

- Verificar o estado geral


das alvenarias e atentar
para qualquer patologia
que surja. Alertar a
Alvenaria Usuário No uso
administração do
condomínio caso seja
constatado qualquer
problema
De acordo
Profissional com Lei
- Alvenaria Vistoria técnica
habilitado 2.805/2008 -
PMBC
Efetuar reparos nos Empresa Quando
- Alvenaria
sistemas de vedação especializada houver
Realizar a manutenção dos
ventiladores e do gerador De acordo
Empresa
- Ar-condicionado (quando houver) que com o manual
especializada
compõem os sistemas de do fabricante
exaustão
Verificar todos os
componentes do sistema
De acordo
de ar-condicionado e, caso Equipe de
- Ar-condicionado com o manual
detecte-se qualquer manutenção local
do fabricante
anomalia, providenciar os
reparos necessários
Substituir o disjuntor DR,
disjuntores, DPS e Empresa Quando
- Instalações elétricas
equipamentos elétricos especializada necessário
quando danificados
Reconstituir a integridade Imediatament
Instalações hidráulicas Empresa
- das tubulações de águas e, sempre que
- água não potável especializada
não potáveis for necessário
Manutenção preventiva Periodicidade
dos pisos elevados internos informada
- Piso elevado interno de acordo com o Fornecedor pelo
fornecedor do fornecedor do
sistema/equipamento sistema
Quando verificado algum
tipo de fissura/trinca,
barras de aço expostas, Proprietário,
mofos, bolores ou usuários e
- Estrutura No uso
qualquer outro problema colaboradores do
no subsistema de estrutura, condomínio
alertar a administração do
condomínio
De acordo
Profissional com Lei
- Estrutura Vistoria técnica
habilitado 2.805/2008 -
PMBC
Efetuar reparos de Imediatament
Empresa
- Estrutura patologias identificadas no e, sempre que
especializada
subsistema de estrutura for necessário
Manutenção das bombas,
Piscina, espelho De acordo
filtros, sistemas de Empresa
- d'água, fontes e com o
iluminação, tratamento e especializada
chafariz fabricante
aquecimento
125

7.2 ANEXO II: CONFORMAÇÃO DA UNIDADE


126

7.3 ANEXO III: RAMAIS DE REDE HIDRÁULICA APARTAMENTO TIPO 01


127

7.4 ANEXO III: RAMAIS DE REDE HIDRÁULICA APARTAMENTO TIPO 02


128

7.5 ANEXO III: RAMAIS DE REDE HIDRÁULICA APARTAMENTO TIPO 03


129

7.6 ANEXO III: RAMAIS DE REDE HIDRÁULICA APARTAMENTO TIPO 04


130

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