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MANUAL DE

USO, OPERAÇÃO
E MANUTENÇÃO

1
MANUAL DAS ÁREAS COMUNS
MANUAL DO PROPRIETÁRIO

2
SUMÁRIO

sumário

3
7

4
APRESENTAÇÃO
É com enorme satisfação que a RHM Construções
tem o orgulho de entregar mais um
empreendimento, sendo executado dentro dos
padrões tecnológicos utilizados para construção
civil, certificando o nosso compromisso de
sempre construir com qualidade, segurança e
garantia, obtendo assim o melhor desempenho.

Este manual tem o objetivo informar ao proprietário


e auxiliá-lo no uso e correta manutenção do imóvel,
bem como conservá-lo corretamente, evitar danos
e prolongar ao máximo a sua vida útil, a
fim de que todos possam bem usufruí-lo. Ele contém
informações sobre características construtivas,
conformações dos ambientes, cuidados necessários
durante as operações de limpeza e manutenção,
garantias e responsabilidades, além de algumas
orientações sobre segurança e economia.

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1. INTRODUÇÃO
A elaboração deste Manual de Uso, Operação e Manutenção teve como fatores
indutores, a revisão das normas ABNT NBR 5674 e ABNT 14037, que apresentam
diretrizes para elaboração dos manuais e do sistema de gestão de manutenção da
edificação e da norma ABNT NBR 15575 que estabelece níveis de desempenho,
sugestões de prazos de garantias, e que destaca a importância do correto uso e
manutenção do imóvel.

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2.RESPONSABILIDADES
CONSTRUTORES E/OU INCORPORADORES USUÁRIO, PROPRIETÁRIO E/OU SÍNDICO
Elaborar o Manual das Áreas Comuns e Não usar a edificação fora das condições previstas
Manual do Proprietário atendendo as e projetadas, não realizar modificações na
edificação sem conhecimento e prévia anuência do
normas ABNT NBR 14037, ABNT NBR 5674
construtor e/ou projetistas. Não realizar reformas
e ABNT 15575, informar os prazos de sem seguir as diretrizes da norma ABNT NBR
garantias, apresentar sugestão para o 16280. Seguir o Manual de Uso, Operação e
sistema de gestão de manutenção, informar Manutenção da edificação, implantar e executar o
como será realizado o atendimento ao sistema de gestão de manutenção.
• Garantir que as manutenções somente sejam
cliente e prestar o serviço de assistência
realizadas pelos indicados no sistema de gestão
técnica aos usuários e síndicos de
de manutenção. Registrar as manutenções e
edificações.
inspeções realizadas. Atualizar o Manual nos
casos em que ocorram modificações na
PROJETISTAS edificação/unidade. Repassar o manual em caso
de não ser o usuário da edificação e quando
Dispor aos construtores, incorporadores e
acontecer transição de usuário.
demais usuários as informações necessárias
para a elaboração dos manuais,
principalmente informações sobre correto uso
e manutenção, cargas previstas, cargas
máximas admitidas, riscos ao uso.
Especificar componentes e sistemas em
estrita observação aos critérios da norma de
desempenho ABNT NBR 15575, enfatizando
neste os requisitos de durabilidade
e
manutenabilidade.

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3. DEFINIÇÕES E
CONCEITOS Código de Defesa do Consumidor - É a lei
8078/90, que institui o Código de Proteção e
Com a finalidade de facilitar o entendimento deste
Defesa do Consumidor, definindo os direitos e
Guia, esclarecemos o significado das nomenclaturas
obrigações de consumidores e fornecedores, bem
utilizadas:
ABNT NBR 5674 - Norma da Associação Brasileira como das empresas construtoras e/ou
de Normas Técnicas, que estabelece os requisitos incorporadoras.
do sistema de gestão de manutenção de Durabilidade - É a capacidade da edificação – ou
edificações. de seus sistemas – de desempenhar suas
ABNT NBR 14037 - Norma da Associação funções ao longo do tempo, e sob condições de
Brasileira de Normas Técnicas que estabelece os uso e ma- nutenção especificadas no Manual de
requisitos mínimos para elaboração e Uso, Opera- ção e Manutenção. O termo
apresentação dos conteúdos do Manual de Uso, “durabilidade” é comu- mente utilizado como
Operação e Manutenção das edificações, elaborado e qualitativo, para expressar a condição em que a
entregue pelo construtor e/ou incorporador ao edificação ou seus sistemas mantém o
condomínio por ocasião da entrega do desempenho requerido, durante a vida útil. A
empreendimento. durabilidade de um produto se extingue quando
ABNT NBR 15575 - Norma da Associação Brasi- ele deixa de atender as funções que lhe foram
leira de Normas Técnicas que estabelece e avalia os atribuídas, quer seja pela degradação, que o
requisitos e critérios de desempenho que se
conduz a um estado insatisfatório de desempenho,
aplicam às edificações habitacionais, tanto como
quer seja por obsolescência funcional.
um todo quanto como de forma isolada para um ou
Empresa autorizada pelo fabricante - Organização
mais sistemas específicos.
ou profissional liberal que exerce função na qual
ABNT NBR 16280 - Norma da Associação Brasileira
são exigidas qualificação e competência técnica
de Normas Técnicas que estabelece os requisitos
específica e que são indicados e treinados pelo
para os sistemas de gestão de controle de
fabricante.
processos, projetos, execução e segurança a serem
adotados na execução de reformas em edificações. Empresa capacitada - Nos termos da ABNT NBR
Anomalia - Irregularidade, anormalidade, exceção à 5674, organização ou pessoa que tenha recebido
regra. capacitação, orientação e responsabilidade de
Auto de conclusão - Documento público expedido profissional habilitado e que trabalhe sob
pela autoridade competente municipal onde se responsabilidade de profissional habilitado.
localiza a construção, confirmando a conclusão da Empresa especializada - Nos termos da ABNT
obra nas condições do projeto aprovado e em NBR 5674, organização ou profissional liberal
condições de habitabilidade. Também denominado que exerce função na qual são exigidas
“Habite-se”. qualificação e competência técnica específica.
Código Civil brasileiro - É a lei 10406/10 de janeiro
Equipe de manutenção local - Nos termos da ABNT
2002, que regulamenta a legislação aplicável às
NBR 5674, pessoas que realizam serviços na
relações civis em geral, dispondo, entre outros
edificação que tenham recebido orientação e
assuntos, sobre o Condomínio edifício. Nele são
possuam conhecimento de prevenção de riscos e
estabelecidas as diretrizes para elaboração da
acidentes.
Convenção de Condomínio, e ali estão também
contemplados os aspectos de responsabilidades, uso
e administração das edificações.
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Observação:
O trabalho somente deverá ser realizado se estiver Manutenção rotineira - Nos termos da ABNT NBR
em conformidade com contrato de trabalho e
5674, caracteriza-se por um fluxo constante de
convenção coletiva e em conformidade com a
serviços, padronizados e cíclicos, citando-se, por
função que o mesmo desempenha.
exemplo, limpeza geral e lavagem de áreas comuns.
Garantia contratual - Período de tempo igual ou
Manutenção corretiva - Nos termos da ABNT NBR 5674,
superior ao prazo de garantia legal e condições
caracteriza-se por serviços que demandam ação ou
complementares oferecidas voluntariamente
intervenção imediata a fim de permitir a continuidade do
pelo fornecedor (incorporador, construtor ou
uso dos sistemas, elementos ou componentes das
fabricante) na forma de certificado ou termo de
edificações, ou evitar graves riscos ou prejuízos pessoais
garantia ou contrato no qual constam prazos e
e/ou patrimoniais aos seus usuários ou proprietários.
condições complementares à garantia legal, para
Manutenção preventiva - Nos termos da ABNT NBR
que o consumidor possa reclamar dos vícios ou
5674, caracteriza-se por serviços cuja realização seja
defeitos verificados na entrega de seu produto.
programada com antecedência, priorizando as
Este prazo pode ser diferenciado para cada um
solicitações dos usuários, estimativas da durabilidade
dos componentes do produto, a critério do
esperada dos sistemas, elementos ou componentes das
fornecedor.
edificações em uso, gravidade e urgência, e relatórios de
A garantia contratual é facultativa, complementar à
verificações periódicas sobre o seu estado de
garantia legal, não implicando necessariamente na
degradação.
soma dos prazos.
Profissional habilitado - Pessoa física e/ou jurídica,
Na norma ABNT NBR 15575 são detalhados
prestadora de serviço, legalmente habilitada, com
prazos de garantia recomendados, usualmente
registro válido em órgãos legais competentes para
praticados pelo setor da construção civil,
exercício da profissão, prevenção de respectivos riscos e
correspondentes ao período de tempo em que é
implicações de sua atividade nos demais sistemas do
elevada a probabilidade de que eventuais vícios
edifício.
ou defeitos em um sistema, em estado de novo,
Solidez da construção - São itens relacionados à solidez
venham a se manifestar, decorrentes de
da edificação e que possam comprometer a sua
anomalias que repercutam em desempenho
segurança, neles incluídas peças e componentes da
inferior àquele previsto.
estrutura do edifício, tais como lajes, pilares, vigas,
Garantia legal - Período de tempo previsto em lei
estruturas de fundação, contenções e arrimos.
que o comprador dispõe para reclamar do vício ou Vícios ocultos - São aqueles não detectáveis no
defeito verificado na compra de seu produto momento da entrega do imóvel.
durável. Vida útil - VU - Nos termos da ABNT NBR 15575, vida
Lei 4591 de 16 de dezembro de 1964 - É a lei
útil é o período de tempo em que um edifício e/ou
que dispõe sobre as incorporações imobiliárias e, seus sistemas se prestam às atividades para as quais
naquilo que não regrado pelo Código Civil, sobre foram projetados e construídos, com atendimento dos
o Condomínio em edificações. níveis de desempenho previstos nas normas técnicas,
Manutenção - Nos termos da ABNT NBR 15575, considerando a periodicidade e a correta execução dos
conjunto de atividades a serem realizadas ao processos de manutenção especificados no respectivo
longo da vida útil da edificação para conservar ou Manual de Uso, Operação e Manutenção (a vida útil não
recuperar a sua capacidade funcional e de seus pode ser confundida com prazo de garantia legal ou
sistemas constituintes e atender as necessidades contratual).
e segurança dos seus usuários.
NOTA

Interferem na vida útil, além da vida útil de projeto,


das características dos materiais e da qualidade da de projeto devidamente influenciado pelas ações
construção como um todo, o correto uso e operação da manutenção, da utilização, da natureza e da
da edificação e de suas partes, a constância e sua vizinhança. As negligências no atendimento
efetividade das operações de limpeza e manutenção, integral dos programas definidos no Manual de
alterações climáticas e níveis de poluição no local da Uso, Operação e Manutenção da edificação, bem
obra, mudanças no entorno da obra ao longo do como ações anormais do meio ambiente, irão
tempo (trânsito de veículos, obras de infraestrutura, reduzir o tempo de vida útil, podendo este ficar
expansão urbana etc.). O valor real de tempo de vida menor que o prazo teórico calculado como vida
útil será uma composição do valor teórico de vida útil útil de projeto.
4. TERMO DE GARANTIA
Os prazos constantes do Termo de Garantia – Aquisição e do Termo de Garantia Definitivo
foram indicados em conformidade com a norma técnica ABNT NBR 15575. Assim sendo, os prazos
referidos em tais documentos correspondem aos prazos totais de garantia, não implicando soma aos
prazos de garantias legal. Os prazos de garantia de materiais, equipamentos e serviços dos
sistemas têm validade a partir da data do Auto de Conclusão do Imóvel.

A seguir, apresentamos a TABELA com recomendações de prazos de garantia contratual, para


empreendimentos que tiveram seus projetos de construção protocolados nos órgãos competentes
posteriormente à validade da norma ABNT NBR 15575 - (19/07/2013).
Tabela A: Recomendação de prazos de garantia para edifícios que tiveram seus
projetos de construção protocolados nos órgãos competentes posteriormente à
validade da norma ABNT NBR 15575 - (19/07/2013).

Prazos de Garantia Contratual recomendados pela norma


ABNT NBR 15575, para edifícios habitacionais que tiveram
seus projetos de construção protocolados para aprovação
Sistemas, elementos,
nos órgãos competentes posteriormente à sua vigência -
componentes e Instalações
(19/07/2013). (*)
1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Segurança e
estabilidade
global
Fundações, estrutura principal, Estanqueidade
estruturas periféricas, contenções e arrimos de fundações e
contenções

Paredes de vedação, estruturas auxiliares, estruturas Segurança e


de cobertura, estrutura das escadarias internas ou integridade
externas, guarda-corpos, muros de divisa e telhados
Equipamentos industrializados (aquecedores de
passagem ou acumulação, motobombas, filtros, inter- Instalação
fone, automação de portões, elevadores e outros). Equipamentos
Sistemas de dados e voz, telefonia, vídeo e televisão.
Sistema de proteção contra descargas atmosféricas,
sistema de combate a incêndio, pressurização das Instalação
escadas, Iluminação de emergência, sistema de segu- Equipamentos
rança patrimonial.
Integridade
Dobradiças e de portas e
Porta corta-fogo molas batentes

Instalações elétricas - tomadas/interruptores


/disjuntores/fios/cabos/eletrodutos Equipamentos Instalação
/caixas e quadros
Instalações hidráulicas - colunas de água fria,
Integridade
colunas de água quente, tubos de queda de esgoto, estanqueidade e
colunas de gás
Instalações hidráulicas e gás coletores/ramais/
louças/caixas de descarga/bancadas/metais sani- Equipamentos Instalação
tários/sifões/ligações flexíveis/válvulas/registros/
ralos/tanques

Impermeabilização Estanqueidade

Empenamento
Esquadrias de madeira Descolamento
Fixação

Fixação
Esquadrias de aço Oxidação

Partes móveis
(inclusive
Perfis de
recolhedores Borrachas,
alumínio,
de palhetas, escovas,
fixadores e
Esquadrias de alumínio e de PVC motores e articulações,
revestimentos
conjuntos fechos e
em painel de
elétricos de roldanas
alumínio
acionamento)

Funcionamento
Fechaduras e ferragens em geral Acabamento
Prazos de Garantia Contratual recomendados pela
norma ABNT NBR 15575, para edifícios habitacionais que
Sistemas, elementos, tiveram seus projetos de construção protocolados para
componentes e Instalações aprovação nos órgãos competentes posteriormente à sua
vigência - (19/07/2013). (*)
1 ano 2 anos 3 anos 5 anos

Estanqueidade Má aderência d o
Revestimentos de paredes, pisos e tetos internos e Fissuras de fachadas e revestimento e
externos em argamassa/gesso liso/ componentes de pisos em áreas dos
gesso para drywall molhadas componentes d o
sistema
Revestimen-
Estanqueida-
tos soltos,
Revestimentos de paredes, pisos e tetos em de de facha-
gretados,
azulejo/ cerâmica/pastilhas das e pisos
desgaste
molháveis
excessivo
Revestimen-
tos soltos, Estanqueida-
Revestimentos de paredes, pisos e teto em pedras de de facha-
gretados,
naturais(mármore, granito e outros) das e pisos
desgaste
excessivo molháveis

Empenamen-
to, trincas na
Pisos de madeira – tacos, assoalhos e decks madeira e
destacamento
Destacamen-
Piso cimentado, piso acabado em concreto, contra- tos, fissuras, Estanqueida-
piso desgaste de de pisos
excessivo molháveis
Revestimento especiais(fórmica, plásticos, têxteis,
Aderência
pisos elevados, materiais compostos de alumínio)
Fissuras por
acomodação
dos elemen-
Forros de gesso tos estruturais
e de vedação
Empenamen-
to, trincas na
Forros de madeira madeira e
destacamento
Empolamen-
to, descas-
camento,
esfarelamen-
Pintura/verniz (interna/externa) to, alteração
de cor ou
de-
terioração de
acabamento
Selantes, componentes de juntas e rejuntamentos Aderência
Vidros Fixação

(*) Prazos de Garantia Contratual recomendados com base na vida útil indicada no Anexo II

NOTA
Recomenda-se que quaisquer falhas perceptíveis visualmente, como riscos, lascas, trincas
4.1PERDA DE GARANTIA
• Caso haja reforma ou alteração que comprometa
• Caso seja executada reforma, alteração ou
o desempenho de algum sistema das áreas
descaracterizações dos sistemas na unidade
comuns, ou que altere o resultado previsto em
autônoma ou nas áreas comuns;
projeto para o edifício, áreas comuns e autônomas;
• Caso sejam identificadas irregularidades em
• Caso haja mau uso ou não forem tomados os
eventual vistoria técnica e as providências
cuidados de uso;
sugeridas não forem tomadas por parte do
• Caso seja realizada limpeza inadequada;
proprietário ou do condomínio;
• Caso não seja implantado e executado de forma
• Caso seja realizada substituição de qualquer
eficiente o Programa de Manutenção de acordo
parte do sistema com uso de peças,
com a ABNT NBR 5674 – Manutenção de
componentes que não possuam característica
edificações – Requisitos para o sistema de gestão
de desempenho equivalente ao original
de manutenção, ou apresentada a efetiva
entregue pela incorporadora/construtora;
realização das ações descritas no plano;
• Se, durante o prazo de vigência da garantia
Caso seja realizada substituição de qualquer parte
não for observado o que dispõem o Manual
do sistema com uso de peças, componentes que
de Uso, Operação e Manutenção.
não possuam característica de desempenho
• Se, nos termos do artigo 393 do Código Civil,
equivalente ao original entregue pela
ocorrer qualquer caso fortuito, ou de força
incorporadora/construtora;
maior, que impossibilite a manutenção da
• Caso os proprietários não permitam o acesso do
garantia concedida;
profissional destacado pela construtora e/ou
• Falta de comprovação da realização de
incorporadora às dependências de suas unidades
manutenção eventualmente estabelecida,
ou às áreas comuns, quando for o caso de
conforme previsto na norma ABNT NBR 5674.
proceder a vistoria técnica ou os serviços de
assistência técnica;

NOTA
Situações não cobertas pela garantia: peças que apresentem
desgaste natural pelo tempo ou uso.
MEMORIAL DESCRITIVO
5. MEMORIAL DESCRITIVO
Dados do empreendimento

161601001-0

Informações da edificação
Sistema construtivo adotado: Alvenaria Estrutural
Reservatório inferior: Apoiado
Possui reservatório superior
Possui medição de água individual
As instalações de água contemplam o projeto de combate a incêndio
Possui instalações para drenagem de água pluvial
Contém iluminação de emergência
Possui instalações destinadas à telefonia e sistemas de interfone
Possui instalações para drenagem de ar condicionados
Área com churrasqueira
Possui pré-instalação para gás encanado
O empreendimento possui sistema de impermeabilização
Esquadrias e corrimãos em aço
Esquadrias de alumínio
Piso em porcelanato
Contém deck de madeira
Interior do empreendimento acabamento em pintura
As fachadas da edificação são em pastilhas cerâmicas
Possui área de jardinagem
Possui piscina
Coberta com laje impermeabilizada
Oferece antena coletiva
Áreas privativas das unidades autonômas

Ap 101 68,18 m² Ap 201 71,23 m² Ap 301 71,23 m² Ap 401 85,58 m²


Ap 102 55,74 m² Ap 202 55,74 m² Ap 302 55,74 m² Ap 402 66,99 m²
Ap 103 56,73 m² Ap 403 68,18 m²
Ap 203 56,73 m² Ap 303 56,73 m²
Ap 104 58,25 m²
Ap 204 58,25 m² Ap 304 58,25 m² Ap 404 70,00 m²

Dados da construtora
RHM Construções, Incorporações e Serviços LTDA
CNPJ n° 13.098.734/0001-05
End.: Av. Pres. Epitácio Pessoa, n° 2515, Sl. 205, Pedro Gondim - João Pessoa-PB Con
Responsável técnico: Eng° Civil Robson Holanda Mendes - CREA-PB n° 160471324-0

Dados dos responsáveis técnicos pelos projetos e execução


Responsável técnico: Eng° Civil Robson Holanda Mendes - CREA-PB n° 161601001-0
Contatos: (83) 98726-6566 / E-mail: Responsável técnico dos projetos arquitetônic

Responsável técnico: Eng° Civil João Nunes Neto - CREA-PB n° 160471324-0


Contatos: (83)98802-0760 / E-mail:
Responsável técnico dos projetos complementares e estruturais.

Responsável técnico: Eng° Civil Carlos Lima de Santana - CREA-PB n°


Contatos: (83)99954-6982 / E-mail: csantana.eng@gmail.com
Responsável técnico eloboração do Manual de Uso e Operação.
DE GARANTIA DOS SISTEMAS
6.DESCRIÇÃO, CUIDADOS DE USO, MANUTENÇÃO E PERDA
DE GARANTIA DOS SISTEMAS
Para que possa utilizar o seu imóvel de forma correta, garantindo o desempenho e estendendo ao
máximo a sua vida útil, descrevemos de forma genérica os principais sistemas que o compõem, por
meio das informações e orientações a seguir:
• Descrição construtiva do sistema;
• Orientação quanto aos cuidados de uso;
• Procedimentos de manutenção;
• Prazos de garantia;
• Fatores que acarretam a perda da garantia.

7.INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - ÁGUA POTÁVEL


7.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA
Conjunto de tubos, conexões, válvulas, reservatórios, medidores, eletromecânicos, peças de
utilização, equipamentos e outros componentes destinados a conduzir água fria potável da fonte de
abastecimento aos pontos de utilização, mantendo o padrão de potabilidade, podendo ser direto,
quando a água provém diretamente da fonte de abastecimento, ou indireto, quando a água
provém de um reservatório da edificação.

ÁGUA FRIA
• Origem do Sistema: o sistema de instalações de água fria se origina no ponto de
abastecimento da empresa concessionária dos serviços públicos de fornecimento de água
potável;
• Medição de consumo: passando pelo hidrômetro do cavalete, onde é medido o consumo
total do edifício e, quando houver legislação pertinente, por meio da medição individualizada
para as unidades autônomas;
• Reservação: do hidrômetro segue para dois reservatórios no edifício, sendo um inferior e outro
superior;
• Bombas de recalque: do reservatório inferior a água é bombeada para o reservatório
superior, diretamente para abastecer os pontos de consumo de água fria. O bombeamento é
controlado por um sistema eletromecânico;
• Distribuição: as tubulações seguem para o barrilete do reservatório superior. Após o barrilete,
a ligação é individualizada, desce do barrilete até os hidrômetros e sobe abastecendo cada
unidade, quando se denominam “prumadas de água fria” ascendentes ou descendentes. Nas
unidades, as prumadas sofrem derivações dotadas de registros de manobra, após os quais
passarão a ser chamados de ramais de distribuição de água, que alimentam os diversos pontos,
tais como: vasos sanitários, chuveiros, pias etc. Será possível efetuar a medição de consumo
individual por unidade privativa;
•Subsistemas de apoio:
Sistema de extravasão: conjunto de componentes destinado a escoar o eventual excesso de água
de reservatórios nos quais foi superado o nível de transbordamento;
Sistema de aviso: tubulação de extravasão destinada a conduzir parte do excesso de água para
um local visível, servindo de aviso de falha no sistema de reserva do edifício;
Sistema de limpeza dos reservatórios: utilizado para o esvaziamento dos reservatórios para
limpeza ou manutenção.

7.2 NORMAS TÉCNICAS


ABNT NBR 5626, ABNT NBR 6493, ABNT NBR 7198, ABNT NBR 15575-6, ABNT NBR 15884-1, ABNT
NBR 15884-2, ABNT NBR 15884-3, ABNT NBR 15575-6 e ABNT NBR 15939-2

7.3 CUIDADOS DE USO


EQUIPAMENTOS
• Não obstruir o “ladrão” ou tubulações do sistema de aviso;
• Não puxar as bombas submersas pelo cabo de força, a fim de não desconectá-lo do motor;
• Não apertar em demasia os registros, torneiras, misturadores;
• Durante a instalação de filtros, torneiras, chuveiros, atentar-se ao excesso de aperto nas
conexões, a fim de evitar danos aos componentes;
• Nos sistemas com previsão de instalação de componentes por conta do cliente (exemplo
chuveiros, duchas higiênicas, aquecedores), os mesmos deverão seguir as características definidas
no manual de uso e operação para garantir o desempenho do sistema.

7.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA


• Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda as
recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
• Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
• Manter os registros gerais das áreas molhadas fechados quando da ausência do imóvel por
longos períodos.
Periodicidade Atividade Responsável
Verificar o nível dos reservatórios, o
A cada 1 semana funcionamento das torneiras de boia e a Equipe de manutenção local
chave de boia para controle de nível.
Utilizar e limpar as bombas em sistema
A cada 15 dias de rodízio, por meio da chave de Equipe de manutenção local
alternância no painel elétrico.

Verificar a estanqueidade e a pressão


A cada 1 mês especificada para a válvula redutora de Equipe de manutenção local
pressão das colunas de água potável.
Verificar funcionalidade do extravasor
(ladrão) dos reservatórios, evitando en-
Equipe de manutenção local
tupimentos por incrustações ou sujeiras
Verificar mecanismos internos
da caixa acoplada Equipe de manutenção local
Verifique as estanqueidade dos registros
de gaveta Equipe de manutenção local
Abrir e fechar completamente os regis-
tros dos subsolos e cobertura (barrilete)
Equipe de manutenção local
de modo a evitar emperramentos e os
mantendo em condições de manobra
Limpar e verificar a regulagem dos
mecanismos de descarga Equipe de manutenção local
Efetuar manutenção nas bombas de
A cada 6 meses Empresa especializada
recalque de água potável
Limpar os aeradores (bicos removíveis)
Equipe de manutenção local
das torneiras;
Verificar o sistema de pressurização de
água, a regulagem da pressão, reaperto
dos componentes e parametrização dos
Empresa especializada
sistemas elétricos e eletrônicos e caso
haja necessidade proceder ajustes e
reparos necessários.
Limpar os reservatórios e fornecer ates-
A cada 6 meses (ou quando ocor- tado de potabilidade;
rerem indícios de contaminação Obs.: Isolar as tubulações da válvula
Empresa especializada
ou problemas no fornecimento de redutora de pressão durante a limpeza
água potável da rede pública) dos reservatórios superiores, quando
existentes;
Limpar os filtros e efetuar revisão nas
A cada 6 meses ou
válvulas redutoras de pressão conforme Empresa especializada
conforme orientações do
orientações do fabricante;
fabricante
Verificar a estanqueidade da válvula
de descarga, torneira automática e Equipe de manutenção local
torneira eletrônica.
Verificar as tubulações de água potável
para detectar obstruções, perda de
Equipe de manutenção local /
estanqueidade e sua fixação, recuperar
Empresa capacitada
sua integridade onde necessário.
Verificar e se necessário substituir os
A cada 1 ano vedantes (courinhos) das torneiras, Equipe de manutenção local /
misturadores e registros de pressão para Empresa capacitada
garantir a vedação e evitar vazamentos;
Verificar o funcionamento do Sistema de
aquecimento individual e efetuar limpeza Empresa capacitada
e regulagem, conforme legislação vigente.
7.5 PERDA DE GARANTIA
• Danos decorrentes de limpeza inadequada (produtos químicos, solventes, abrasivos do tipo
saponáceo, palha de aço, esponja dupla face) em acabamentos dos componentes nos metais
sanitários;
• Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulações que
prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento;
• Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso, manuseio inadequado, instalações de
equipamentos inadequados ao sistema;
• Danos decorrentes por impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas ou revestidas);
• Uso incorreto dos equipamentos;
• Manobras indevidas, com relação a registros, válvulas e bombas;
• Reparos em equipamentos por pessoas não autorizadas pelo Serviço de Assistência Técnica;
• Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas, ou adaptação de peças
adicionais sem autorização prévia do fabricante;
• Se constatada falta de limpeza nos aeradores, provocando acúmulo de resíduos nos mesmos;
• Se constatada falta de troca dos vedantes (courinhos) das torneiras;
• Se constatado nos sistemas hidráulicos pressões alteradas por desregulagem da válvula redutora de
pressão ou sistema de pressurização e temperaturas alteradas nos geradores de calor, aquecedores
etc., discordantes das estabelecidas em projeto.

7.6 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA


• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

8. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - SISTEMA DE COMBATE A


INCÊNDIO
8.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA
Conjunto de tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros componentes
destinado a conduzir água da fonte de abastecimento aos pontos de utilização, indireto, pois a
água provém de um reservatório do edifício.
• Reserva de incêndio: fica na caixa d’água superior, entre o nível de fundo da caixa d’água e o
nível de saída da tubulação de abastecimento da edificação, garantindo assim que o sistema de
incêndio nunca fique sem água;
• Distribuição: através das tubulações das colunas de incêndio, são alimentados os sistemas de
hidrantes. Estes equipamentos são acionados manualmente por meio de botoeiras. O sistema
termina em um registro, que fica dentro de uma caixa embutida no passeio público.
8.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Periodicidade Atividade Responsável

Verificar o nível dos reservatórios e o


funcionamento das torneiras de boia e a
A cada 1 semana chave de boia para controle de nível Equipe de manutenção local

Verificar a estanqueidade do sistema Equipe de manutenção local

Acionar a bomba de incêndio (para tanto


A cada 1 mês pode-se acionar o dreno da tubulação) ou
por meio de botoeira ao lado do hidrante.
Equipe de manutenção local
Devem ser observadas as orientações da
companhia de seguros do edifício ou do
projeto de instalações específico.

Mangueiras e Mangotinhos - Desco-


nectar e desenrolar as mangueiras de
incêndio para uma inspeção visual.
A cada 4 meses Tornar a enrolara ou dobrar de forma Equipe de manutenção local
que s acomodem sem vincos ou
torções reconectando-as ao registro

Verificar a estanqueidade
Equipe de manutenção local
dos registros de gaveta

Abrir completamente os registros dos


subsolos e da cobertura (barrilete)
evitando emperramento e os mantendo Equipe de manutenção local
A cada 6 meses em condições de manobra

Efetuar manutenção nas


bombas de incêndio Empresa especializada

Mangueiras de Incêndio e Mangotinhos


- Realizar ensaio conforme norma ABNT
A cada 5 anos NBR 11861 - solicitar certificado do ensai Empresa especializada
o

Obser vação
Em caso de sinistro onde as mangueiras
tenham sido utilizadas, ou mesmo sem
Quando Necessário uso, tenham sido expostas a calor Empresa especializada
intenso as mesmas deverão ser enviadas
para en- saio independente do prazo de
validade.
8.3 NORMAS TÉCNICAS
ABNT NBR 8222, ABNT NBR 8674, ABNT NBR 9077, ABNT NBR 17240, ABNT NBR 15809, ABNT NBR
15808, ABNT NBR 11742, ABNT NBR 11836, ABNT NBR 11861, ABNT NBR 12615, ABNT NBR 12693,
ABNT NBR 12779, ABNT NBR 12962, ABNT NBR 13434-1, ABNT NBR 13434-2, ABNT NBR 13434-3,
ABNT NBR 13485, ABNT NBR 13714, ABNT NBR 13768, ABNT NBR 13860, ABNT NBR 14100, ABNT
NBR 14349, ABNT NBR 14880, ABNT NBR 14432, ABNT NBR 15200 e ABNT NBR 15575 partes 1 a 6 e
ABNT NBR 11785

8.4 CUIDADOS DE USO


• Não modifique o sistema de combate a incêndio;
• Não altere o volume de reservação do sistema de combate a incêndio;
• Não utilize as mangueiras e o sistema dos hidrantes para qualquer finalidade que não seja o
combate a incêndio;
• Não efetuar testes das mangueiras utilizando água.

8.5 MANUTENÇÃO PREVENTIVA


• As mangueiras de incêndio necessitam de um plano específico de manutenção que atenda as
recomendações dos fabricantes e a norma NBR 12779 que trata da inspeção, manutenção e cuidados.
• Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
semelhante.

8.6 PERDA DE GARANTIA


• Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento que prejudiquem ou
impossibilitem o seu funcionamento ou nas tubulações;
• Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso ou manuseio inadequado;
• Instalação de equipamentos ou componentes inadequados ao sistema;
• Danos decorrentes por impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas ou
requadradas);
• Instalação de equipamentos ou componentes em locais onde a água é considerada não potável ou
contenha impurezas e substâncias estranhas que ocasionem o mau funcionamento do produto;
• Instalação incorreta dos equipamentos;
• Uso incorreto dos equipamentos;
• Manobras indevidas, com relação a registros, válvulas e bombas;
• Reparos em equipamentos por pessoas não autorizadas pelo serviço de Assistência Técnica;
• Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas, ou adaptação de peças
adicionais sem autorização prévia do fabricante;
• Se constatado nos sistemas hidráulicos, pressões (desregulagem da válvula redutora de pressão).

8.7 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA


• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.
9. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - ÁGUA NÃO POTÁVEL
9.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA
Conjunto de tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros componentes destinados
a conduzir águas não potáveis do(s) ponto(s) de captação da edificação ao ponto destinado pela
concessionária de serviço público.

ESGOTO
• Origem: as instalações de esgoto se originam nos pontos que coletam os despejos líquidos dos
lavatórios, vasos sanitários, ralos secos, ralos sifonados, pias de cozinha ou qualquer ponto
previsto em norma e seguem para os ramais de coleta;
• Distribuição: dos ramais de coleta, o esgoto segue para as colunas de esgoto através dos
andares até os coletores, que serão conectados à rede pública de esgotos.

ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM


• Origem: ramais de tubulação destinados a coletar as águas de chuva, tais como ralos de floreiras,
canaletas, calhas etc., e seguem para os ramais de coleta;
• Distribuição: os ramais conduzem a água da chuva até as tubulações de prumadas de águas pluviais,
que as transportam através dos andares, chegando até os coletores, que levarão até o sistema
público de coleta.

REDE COLETORA DE GORDURA


• Origem: pontos de captação, específicos e previstos em projeto;
• Distribuição: a gordura acumulada deverá ser retirada manualmente em pontos específicos e
destinados a este fim, e os fluidos seguem para os ramais de coleta e tratamento;

9.2 NORMAS TÉCNICAS


ABNT NBR 6493, ABNT NBR 7367, ABNT NBR 8160, ABNT NBR 14486, ABNT NBR 10569, ABNT NBR
10570, ABNT NBR 15857, ABNT NBR 10281, ABNT NBR 7367, ABNT NBR 15575-6 e ABNT NBR 9649
e ABNT NBR 12207

9.3 CUIDADOS DE USO


TUBULAÇÃO
• Não lançar objetos nas bacias sanitárias e ralos, pois poderão entupir o sistema;
• Nunca despejar gordura ou resíduo sólido nos ralos de pias ou lavatórios;
• Não deixar de usar a grelha de proteção que acompanha a cuba das pias de cozinha;
• Não utilizar para eventual desobstrução do esgoto hastes, água quente, ácidos ou similares;
• Banheiros, cozinhas e áreas de serviço sem utilização por longos períodos podem desencadear mau
cheiro, em função da ausência de água nas bacias sanitárias sifonadas e sifões. Para eliminar esse
problema, basta adicionar uma pequena quantidade de água.
EQUIPAMENTOS
• Não retirar elementos de apoio (mão francesa, coluna do tanque etc.), podendo sua falta oca-
sionar quebra ou queda da peça ou bancada;
• Não usar esponja do lado abrasivo, palha de aço e produtos que causam atritos na limpeza de
metais sanitários, ralos das pias e lavatórios, louças e cubas de aço inox em pias, dando
preferência ao uso de água e sabão neutro e pano macio;
• Não sobrecarregar as louças sobre a bancada;
• Não subir ou se apoiar nas louças e bancadas, pois podem se soltar ou quebrar, causando feri-
mentos graves;
• Não puxar as bombas submersas pelo cabo de força, para evitar desconectá-lo do motor;
• Não apertar em demasia registros, torneiras, misturadores etc.;
• Durante a instalação de filtros, torneiras e chuveiros, atentar-se ao excesso de aperto nas conexões, a
fim de evitar danos aos componentes;
• A falta de uso prolongado dos mecanismos de descarga pode acarretar em ressecamento de alguns
componentes e acúmulo de sujeira, causando vazamentos ou mau funcionamento. Caso esses
problemas sejam detectados, não mexer nas peças e acionar a assistência técnica do fabricante.

9.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA


• Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda as
recomendações dos fabricantes e as diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do
sistema, quando houver;
• Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
• Manter os registros das áreas molhadas fechados, no caso de longos períodos de ausência na
utilização.
9.5 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Periodicidade Atividade Responsável

A cada 1 mês ou cada uma A cada 1 mês ou cada uma semana


sema- na em épocas de chuvas em épocas de chuvas intensas Equipe de manutenção local
intensas
Limpar os reservatórios de água não
A cada 3 meses (ou quando
potável e realizar eventual manutenção Equipe de manutenção local
for detectada alguma
do revestimento impermeável;
obstrução)
Abrir e fechar completamente os regis-
tros dos subsolos e cobertura Equipe de manutenção local
(barrilete) e, evitando emperramento e
os manten- do em condições de
manobra;
A cada 6 meses
Limpar e verificar a regulagem dos
mecanismos de descarga Equipe de manutenção local

Efetuar manutenção nas bombas de recal-


que de esgoto, águas pluviais e drenagem Empresa especializada

Verificar se as bombas submersas


(esgoto e águas pluviais / drenagem)
não estão encostadas no fundo do reser-
vatório ou em contato com depósito de
resíduos / solo no fundo do reservatório,
A cada 6 meses nas épocas de modo a evitar obstrução ou danos Equipe de manutenção local /
de estiagem e semanalmente nas bombas e consequentes inundações Empresa especializada
nas épocas de chuvas ou contaminações.
intensas Em caso afirmativo, contratar empresa
especializada para limpar o reservatório
e regular a altura de posicionamento da
bomba através da corda de sustentação.

Periodicidade Atividade Responsável


Verificar as tubulações de captação
de água do jardim para detectar a Empresa Capacitada /
presença de raízes que possam destruir Empresa
ou entupir as tubulações; especializada
Verificar a estanqueidade da válvula
de descarga, torneira automática e Equipe de manutenção local
A cada 1 ano torneira eletrônica;
Verificar as tubulações de água servida,
para detectar obstruções, perda de es-
Empresa Capacitada /
tanqueidade, sua fixação, reconstituindo
Empresa
sua integridade onde necessária.
especializada
9.6 PERDA DE GARANTIA
• Danos decorrentes de limpeza inadequada (produtos químicos, solventes, abrasivos do tipo
saponáceo, palha de aço, esponja dupla face) em acabamentos dos componentes nos metais
sanitários;
• Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulações, que
prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento;
• Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso, manuseio inadequado, instalação incorreta e
erros de especificação em partes integrantes das instalações;
• Danos decorrentes de impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas ou revestidas);
• Instalação de equipamentos ou componentes inadequados em locais onde a água é considerada
não potável que ocasionem o mau funcionamento do produto;
• Instalação ou uso incorreto dos equipamentos;
• Manobras indevidas com relação a registros, válvulas e bombas;
• Reparos em equipamentos executados por pessoas não autorizadas pelo Serviço de Assistência
Técnica;
• Se constatada a retirada dos elementos de apoio (mão francesa, coluna do tanque etc.) provocando
a queda ou quebra da peça ou bancada;
• Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas, ou adaptação de
peças adicionais sem autorização prévia do fabricante;
• Se constatado entupimento por quaisquer objetos jogados nos vasos sanitários e ralos, tais como:
absorventes higiênicos, folhas de papel, cotonetes, cabelos etc.

9.7 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA


• Peças que apresentem desgaste natural, pelo uso regular, tais como vedantes, gaxetas, anéis
de vedação, guarnições, cunhas, mecanismos de vedação.

10. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


10.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA
É o sistema destinado a distribuir a energia elétrica de forma segura e controlada em uma
edificação, conforme projeto específico elaborado dentro de padrões descritos em normas técnicas
brasileiras (ABNT) e analisado por concessionária local.

10.2 NORMAS TÉCNICAS


ABNT NBR 6493, ABNT NBR 5410, ABNT NBR 5111, ABNT NBR 5349, ABNT NBR 5368, ABNT NBR 8120, ABNT
NBR 6689, ABNT NBR 13534 e ABNT NBR 5444
10.3 CUIDADOS DE USO CIRCUITOS, TOMADAS E ILUMINAÇÃO
QUADROS LUZ E FORÇA • Verificar a carga dos aparelhos a serem instalados,
• Não alterar as especificações dos disjuntores a fim de evitar sobrecarga da capacidade do circuito
(diferencial, principal ou secundários) localizados que alimenta a tomada e garantir o seu
nos quadros de distribuição das edificações, pois funcionamento nas condições especificadas pelos
estes estão dimensionados em conformidade com a fabricantes e previstas no projeto da edificação;
capacidade dos circuitos e aderentes às normas • Não utilizar benjamins (dispositivos que
brasileiras e possuem a função de proteger os possibilitam a ligação de vários aparelhos em uma
circuitos de sobrecarga elétrica. Os quadros deverão tomada) ou extensões com várias tomadas, pois
possuir esquema identificando os circuitos e suas elas provocam sobrecargas;
respectivas correntes suportadas (amperagem); • Utilizar proteção individual como, por exemplo,
• Não abrir furos nas proximidades dos quadros estabilizadores e filtros de linha em equipamentos
de distribuição; mais sensíveis, como computadores, home theater,
• Utilizar somente equipamentos com resistências central de telefone etc.;
blindadas, pois os quadros possuem interruptor DR • As instalações de equipamentos, luminária ou
(Diferencial residual), que têm função de medir as similares deverão ser executadas por empresa
correntes que entram e saem do circuito elétrico e, capacitada, observando-se aterramento, tensão
havendo eventual fuga de corrente, como no caso de (voltagem), bitola e qualidade dos fios, além de
choque elétrico, o componente automaticamente se isolamentos, tomadas e plugues a serem
desliga. Sua função principal é proteger as pessoas empregados;
que utilizam a energia elétrica; • Não ligar aparelhos de voltagem diferente das
• Em caso de sobrecarga momentânea, o disjuntor do especificadas nas tomadas;
circuito atingido se desligará automaticamente. Neste • Manutenções devem ser executadas com os
caso, religar o componente. Caso volte a desligar, circuitos desenergizados (disjuntores desligados) e
significa sobrecarga contínua ou curto em algum por profissional habilitado ou capacitado,
aparelho ou no próprio circuito, o que torna necessário dependendo da complexidade;
solicitar análise de profissional habilitado; • Sempre que for executada manutenção nas
• Não ligar aparelhos diretamente nos quadros. instalações, como troca de lâmpadas, limpeza e
reapertos dos componentes, desligar os disjuntores
correspondentes.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS
• Em caso de incêndio, desligue o disjuntor geral do quadro de distribuição;
• Quando instaladas nas escadarias, as minuterias ou interruptores com sensores de presença nunca devem ser
travadas após o seu acionamento, pois podem queimar quando mantidas acesas por muito tempo;
• Só instalar lâmpadas compatíveis com a tensão do projeto;
• Não colocar líquidos ao contato dos componentes elétricos do sistema;
• Os cabos alimentadores, que saem dos painéis de medição e vão até os diversos quadros elétricos, não poderão
possuir derivação de suprimento de energia;
• Em caso de pane ou qualquer ocorrência na subestação (caso haja na edificação), deverá ser contatada a
concessionária imediatamente;
• Só permitir o acesso às dependências do centro de medição de energia a profissionais habilitados ou
agentes credenciados da companhia concessionária de energia elétrica;
• Somente profissionais habilitados deverão ter acesso às instalações, equipamentos e áreas técnicas de
eletricidade, evitando curto-circuito, choque, risco à vida etc.;
• Não utilizar o local do centro de medição como depósito nem armazenar produtos inflamáveis que possam gerar
risco de incêndio;
• Não pendurar objetos nas instalações aparentes;
• Efetuar limpeza nas partes externas das instalações elétricas (espelho, tampas de quadros etc.) somente com
pano seco;
• A iluminação indireta feita com lâmpadas tende a manchar a superfície do forro de gesso, caso esteja
muito próxima. Portanto, são necessárias limpezas ou pinturas constantes neste local;
• Luminárias utilizadas em áreas descobertas ou externas com umidade excessiva podem ter seu tempo de vida
diminuído, necessitando de manutenções frequentes, como, por exemplo, vedações e isolamentos.

10.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA


• Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às recomendações dos
fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema, quando houver;
• Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente.

10.5 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Periodicidade Atividade Responsável


Testar o disjuntor tipo DR apertando o
botão localizado no próprio aparelho.
Ao apertar o botão, a energia será Empresa de manutenção local /
A cada 2 meses interrom- pida. Caso isso não ocorra, empresa capacitada
trocar o DR
Rever o estado de isolamento das emen-
das de fios e, no caso de problemas,
providenciar as correções
Verificar e, se necessário, reapertar as
conexões do quadro de distribuição
A cada 1 ano Verificar o estado dos contatos elétricos.
Empresa especializada
Caso possua desgaste, substitua as
peças (tomadas, interruptores, ponto de
luz e outros)
Reapertar todas as conexões (tomadas,
A cada 2 anos interruptores, ponto de luz e outros) Empresa capacitada /
Empresa
especializada

10.6 PERDA DE GARANTIA


• Se evidenciado qualquer mudança no sistema de instalação que altere suas características originais;
• Se evidenciado a substituição de disjuntores por outros de capacidade diferente, especialmente de
maior amperagem;
• Se evidenciado o uso de eletrodomésticos que não atendam à normalização vigente (antigos), chuveiros
ou outros equipamentos elétricos sem blindagem, os quais ocasionem o desarme dos disjuntores;
• Se evidenciado sobrecarga nos circuitos, por causa da ligação de vários equipamentos no mesmo
circuito;
• Se evidenciada a não utilização de proteção individual para equipamentos sensíveis;
• Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções necessárias.

10.7 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA


• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.
11. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
11.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA
Sistema destinado a clarear as áreas da edificação, específicas e previstas no projeto (por exemplo,
halls, escadarias, subsolos, rotas de fuga e outros) no caso de interrupção do fornecimento de
energia elétrica da concessionária.

11.2 NORMAS TÉCNICAS


ABNT NBR 5461, ABNT NBR 5410, ABNT NBR 10898 e ABNT NBR 5413

11.3 CUIDADOS DE USO 11.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA


• Manter o equipamento permanentemente • Esse sistema da edificação necessita de um plano
acionado para que o sistema de iluminação de de manutenção específico, que atenda as
emergência seja acionado automaticamente no caso de recomendações dos fabricantes e as diretrizes da
interrupção da energia elétrica; ABNT NBR 5674, ABNT NBR 10898 e normas
• Trocar as lâmpadas das luminárias com a mesma específicas do sistema, quando houver;
potência e tensão (voltagem) quando necessário; • Somente utilizar peças originais ou com
• Não utilizar como depósito o local onde estão desempenho de características comprovadamente
instalados os equipamentos, principalmente não equivalente.
armazenar produtos inflamáveis que possam gerar
risco de incêndio; SISTEMA CENTRALIZADO COM
• Utilizar somente componentes ou equipamentos BATERIAS RECARREGÁVEIS
que atendam aos critérios definidos na ABNT NBR • Para manusear as baterias, use luvas de
10898. borracha, óculos de proteção e chave de fenda
isolada.
11.4.1MANUTENÇÃO
PREVENTIVA SISTEMA
CENTRALIZADO COM
BATERIAS RECARREGÁVEIS
Periodicidade Atividade Responsável
Efetuar teste de funcionamento dos
A cada 15 dias sistemas conforme instruções do Equipe de manutenção local
fornecedor
Verificar se os fusíveis estão bem fixados
11
A cada 2 meses BATERIAS
ou queimados e, SELADAS
se necessário, efetuar
reparos Equipe de manutenção local

.4.2 MANUTENÇÃO
PREVENTIVA

Periodicidade Atividade Responsável

Verificar o led de carga de baterias Equipe de manutenção local


A cada 2 meses Verificar se os fusíveis estão bem fixados Equipe de manutenção local /
ou queimados e, se necessário, efetuar
reparos empresa capacitada
BATERIAS COMUNS
• Para evitar choque elétrico, desligar o disjuntor interno, desligar o interruptor e retirar o fusível antes da
verificação dos níveis de solução ácida, ao remover as tampas das células, limpeza dos bornes e terminais.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Periodicidade Atividade Responsável


Efetuar teste de funcionamento dos siste- Equipe de manutenção local /
A cada 15 dias mas conforme instruções do fornecedor empresa capacitada
Verificar o nível da água destilada dos
eletrólitos das baterias. Se necessário, Equipe de manutenção local /
A cada 2 meses
complete até 1,5 (um e meio) centímetro empresa capacitada
acima das placas
Após o 3º ano de instalação, testar
o sistema, desligando o disjuntor e Equipe de manutenção local /
A cada 6 meses deixando ocorrer o corte por mínimo de empresa especializada
tensão, a fim de verificar se o tempo de
autonomia é satisfatório

11.5 PERDA DE GARANTIA


• Se for feita qualquer mudança no sistema de instalação que altere suas características originais.

11.6 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA


• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

77
12.TELEFONIA E SISTEMA DE INTERFONES
12.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA • Recomenda-se o uso de nobreak ou fonte
Telefonia - Sistema de telecomunicação por auxiliar, a fim de evitar descontinuidade do
voz, que compartilha números de linhas sistema em caso de interrupção do
externas com concessionárias para a realização fornecimento de energia;
de chamadas de voz externas; • Evitar queda, superaquecimento, contato com
Sistema de interfones - Sistema que conecta os umidade e manuseio inadequado dos
telefones internos, por meio de uma central, equipamentos;
sem acesso às concessionárias. • Seguir as recomendações do fabricante.

12.2 NORMAS TÉCNICAS 12. 4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA


ABNT NBR 5410, ABNT NBR 14306 e ABNT
NBR 15465 • Somente utilizar peças originais ou com
desempenho de características
comprovadamente equivalente.
12.3 CUIDADOS DE USO
• No caso de ampliação do sistema, não utilizar
vários equipamentos em um mesmo circuito;

12.4. PERIODICIDADE DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Periodicidade Atividade Responsável


Verificar o funcionamento conforme Equipe de manutenção local /
A cada 1 mês instruções do fornecedor empresa capacitada
Vistoria completa no sistema instalado e
A cada 6 meses Empresa especializada
realização de manutenções

12.5 PERDA DE GARANTIA mesmo circuito;


• Em caso de acidentes, uso inapropriado ou
abusivo dos equipamentos e reparos efetuados
por pessoas ou empresas não especializadas;
• Alterações no sistema, infraestrutura,
posicionamento e equipamentos originalmente
instalados;
• Em caso do não atendimento às
especificações do manual do fabricante dos
equipamentos;
• Se for evidenciada sobrecarga nos circuitos
devido a ligação de vários equipamentos no
81
• Se não forem tomados os cuidados de uso
ou não for feita a manutenção necessária.

12.6 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA


• Peças que apresentem desgaste natural
pelo tempo ou uso.

81
13. AR CONDICIONADO
13.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA 13.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Sistema de condicionamento de ar do ambiente
• Para manutenção, tomar cuidados
para alterar a temperatura e proporcionar
específicos com a segurança e a saúde das
conforto térmico. O sistema pode ser
pessoas que irão realizar as atividades.
individualizado ou central.
Desligar o fornecimento geral de energia do
sistema;
13.2 NORMAS TÉCNICAS
• Somente utilizar peças originais ou com
ABNT NBR 16401-1, ABNT NBR 16401-2, ABNT
desempenho de características
NBR 16401-3, ABNT NBR 11215, ABNT NBR
comprovadamente equivalente;
10080, ABNT NBR 15627-1 e ABNT NBR 15627-2
• Realizar a manutenção recomendada pelo
fabricante em atendimento à legislação
13. 4 CUIDADOS DE USO vigente.

• Não efetuar furações em lajes, vigas, pilares e


paredes estruturais para a passagem de infraes-
trutura;
• Para fixação e instalação dos componentes,
considerar as características do local a ser
instalado e os posicionamentos indicados em
projeto.

13.5 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Periodicidade Atividade Responsável

A cada 1 semana Ligar o sistema Equipe de manutenção local

A cada 1 mês ou menos, Realizar limpeza dos componentes e filtros, mesmo em


Equipe de manutenção local
caso necessário período
de não utilização
Realizar a manutenção dos ventiladores e do gerador (quando
Empresa especializada
houver) que compõem os sistemas de exaustão
A cada 1 mês Verificar todos os componentes do sistema e, caso detecte-se
Equipe de manutenção local
qualquer anomalia, providenciar os reparos necessários

13.6 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA


• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.
14. CHURRASQUEIRA
14.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA • Não utilizar produtos derivados de petróleo
Churrasqueira: ambiente tecnicamente (gasolina, querosene, óleo diesel, solventes)
preparado e composto por elementos para o acendimento;
refratários e adequados ao preparo de • Limpar os ambientes ao término do uso;
alimentos assados. • Utilizar proteção mecânica frontal contra
projeção de fagulhas nas lareiras;
14.2 NORMAS TÉCNICAS • Somente utilizar peças originais ou com
Não existe ABNT NBR específica. desempenho de características
comprovadamente equivalente;
14.3 CUIDADOS DE USO • Acionar o dumper, abrindo totalmente, antes
de iniciar o acendimento.
• Na primeira utilização do sistema deverá ser
realizado um pré-aquecimento controlado, 14.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
levando em consideração as especificações do
fabricante; • Esse sistema da edificação necessita de um
• Os revestimentos refratários não deverão ser plano de manutenção específico, que atenda
lavados, a fim de evitar o desprendimento e a as recomendações dos fabricantes, diretrizes
fissura das peças; da ABNT NBR 5674 e normas específicas do
• Evitar choques térmicos em peças e sistema, quando houver.
revestimentos, pois poderão ocasionar
desprendimento e fissura das peças;
• Gaveta de cinzas, caso existam, devem ser
esvaziadas e limpas após a utilização. Devem,
ainda, ser armazenadas de cabeça para baixo,
para evitar o acúmulo de água;

14.5 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Responsável
Periodicidade Atividade

A cada 1 semana Fazer limpeza geral Equipe de manutenção local


Verificar os revestimentos, tijolos refratários e, havendo necessi- Equipe de manutenção local /
A cada 6 meses dade, providenciar reparos Empresa capacitada

14.6 PERDA DE GARANTIA 14.7 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA


• Utilização incompatível com o uso especificado;
• Peças que apresentem desgaste
• Não atendimento às prescrições de cuidados de natural pelo tempo ou uso.
uso.
15. INSTALAÇÃO DE GÁS COMBUSTÍVEL
15.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA
É o conjunto de tubulações e equipamentos, aparentes ou embutidos, destinados ao transporte,
disposição e/ou controle de fluxo de gás em uma edificação, conforme projeto específico elaborado
de acordo com as normas técnicas brasileiras da ABNT e diretivas das concessionárias.

15.2 NORMAS TÉCNICAS empresas


ABNT NBR 13523, ABNT NBR 15526, ABNT
NBR 11707, ABNT NBR 11708, ABNT NBR
8460, ABNT NBR 13795, ABNT NBR 13794,
ABNT NBR 12178, ABNT NBR 13419, ABNT
NBR 8866, ABNT NBR 8613, ABNT NBR 8614,
ABNT NBR 8473, ABNT NBR 8469, ABNT ABNT
NBR 14955, ABNT NBR 14909, ABNT NBR
14177, ABNT NBR 14024, ABNT NBR 15526,
ABNT NBR 13932 e ABNT NBR 15575-1

15.3 CUIDADOS DE USO


TUBULAÇÃO E COMPONENTES
• Não pendurar objetos em qualquer parte das
instalações aparentes;
• Sempre que não houver utilização constante ou em
caso de ausência superior a 3 dias do imóvel, manter os
registros fechados;
• Nunca efetue teste em equipamento, tubulação ou
medidor de gás utilizando fósforo, isqueiros ou qualquer
outro material inflamável ou emissor de chamas. É
recomendado o uso de espuma, de sabão ou
detergente;
• Em caso de vazamentos de gás que não possam
ser eliminados com o fechamento de um registro de
gás, chamar a concessionária. Não acione
interruptores ou equipamentos elétricos, ou
celulares. Abra portas e janelas e abandone o local;
• Ler com atenção os manuais que acompanham os
equipamentos a gás;
• Verificar o prazo de validade da mangueira de ligação
da tubulação ao eletrodoméstico e trocar, quando
necessário;
• Para execução de qualquer serviço de manutenção ou
i9n6 stalação de equipamentos a gás, contrate
especializadas ou profissionais habilitados pela
concessionária. Utilize materiais (flexíveis,
conexões etc.) adequados e de acordo com as
respectivas normas.

ESPAÇOS TÉCNICOS
• Nunca bloqueie os ambientes onde se situam
os aparelhos a gás ou medidores, mantenha a
ventilação permanente e evite o acúmulo de
gás, que pode provocar explosão;
• Não utilize o local como depósito. Não
armazene produtos inflamáveis, pois podem
gerar risco de incêndio.

15.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA


• Esse sistema da edificação necessita de um pla- no
de manutenção específico, que atenda as re-
comendações dos fabricantes, diretrizes da ABNT
NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
• Verificar o funcionamento, limpeza e regulagem dos
equipamentos de acordo com as recomendações dos
fabricantes, da concessionária e legislação vigente;
• Somente utilizar peças originais ou com
desempenho de características
comprovadamente equivalente.

15.5 PERDA DE GARANTIA


• Se constatada a instalação inadequada de
equipamentos diferentes dos especificados no
projeto.
Exemplo: instalar o sistema de acumulação no lugar do
sistema de passagem e vice-versa.
16. IMPERMEABILIZAÇÃO
16.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA
É o conjunto de operações e técnicas construtivas cuja finalidade é proteger as construções contra a
ação deletéria de fluidos ou vapores e da umidade em áreas molhadas.
As áreas molháveis não são estanques e, portanto, o critério de estanqueidade não é aplicável.

16.2 NORMAS TÉCNICAS • Não permitir a fixação de antenas, postes de


ABNT NBR 9685, ABNT NBR 9686, ABNT NBR iluminação ou outros equipamentos, por meio
9687, ABNT NBR 9910, ABNT NBR 9690, ABNT de fixação com buchas, parafusos, pregos ou
NBR 9575, ABNT NBR 11797, ABNT NBR 11905, chumbadores sobre lajes impermeabilizadas. É
ABNT NBR 13121, ABNT NBR 13321, ABNT NBR recomendado o uso de base de concreto sobre
13724, ABNT NBR 15352, ABNT NBR 15414, ABNT a camada de proteção da impermeabilização,
NBR 8521, ABNT NBR 9574 e ABNT NBR 9952 sem a necessidade de remoção ou causa de
danos. Para qualquer tipo de instalação de
16.3 CUIDADOS DE USO equipamento sobre superfície
• Não alterar o paisagismo com plantas que impermeabilizada, o serviço deverá ser
possuam raízes agressivas, que podem danificar a realizado por meio de empresa especializada
impermeabilização ou obstruir os drenos de em impermeabilização, com o devido registro
escoamentos; das obras, conforme descrito na ABNT NBR
5674;
• Manter ralos, grelhas e extravasores nas áreas 16.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
descobertas sempre limpos;
• Utilizar somente componentes originais ou com
• Lavar os reservatórios somente com
desempenho de características
produtos químicos adequados e
comprovadamente equivalente;
recomendados, conforme o tipo de
• No caso de danos à impermeabilização, não
impermeabilização adotado;
executar reparos com materiais e sistemas
• Manter o reservatório vazio somente o
diferentes ao aplicado originalmente, pois a
tempo necessário para sua limpeza;
incompatibilidade poderá comprometer o
• Não utilizar máquinas de alta pressão,
desempenho do sistema;
produtos que contenham ácidos ou
• No caso de danos à impermeabilização, efetuar
ferramentas como espátula, escova de aço ou
reparo com empresa especializada.
qualquer tipo de material pontiagudo. É
recomendável que a lavagem seja feita por
empresa especializada com o devido registro
do serviço, conforme a ABNT NBR 5674;
• Tomar os devidos cuidados com o uso de
ferramentas, como picaretas e enxadões, nos
serviços de plantio e manutenção dos jardins,
a fim de evitar danos à camada de proteção
mecânica existente;
• Não introduzir objetos de qualquer espécie
nas juntas de dilatação.

16.5 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Periodicidade Atividade Responsável


Verificar a integridade e reconstituir os rejuntamentos internos e externos Empresa capacitada/
dos pisos, paredes, peitoris, soleiras, ralos, peças sanitárias, bordas de empresa especializada
banheiras, chaminés, grelhas de ventilação e de outros elementos
Inspecionar a camada drenante do jardim. Caso haja obstrução na tubula- Empresa capacitada/
ção e entupimento dos ralos ou grelas, efetuar a limpeza empresa especializada
A cada 1 ano
Verificar a integridade dos sistemas de impermeabilização e reconstituir a
Empresa capacitada/
proteção mecânica, os sinais de infiltração ou as falhas da impermeabili-
zação exposta empresa especializada

16.6 PERDA DE GARANTIA


• Danos causados por perfuração das áreas
• Reparo e/ou manutenção executados por impermeabilizadas.
empresas não especializadas;
• Danos ao sistema decorrentes de instalação
de equipamentos ou reformas em geral;
16.7 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA
• Produtos e equipamentos inadequados para • Peças que apresentem desgaste natural pelo
limpeza dos reservatórios ou regiões que tempo ou uso.
possuam tratamento impermeabilizante;
17. ESQUADRIAS DE MADEIRA
17.1 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Periodicidade Atividade Responsável

No caso de esquadrias envernizadas, recomenda-se


um tratamento com verniz

Verificar falhas de vedação, fixação das esquadrias, guarda-corpos e


reconstituir sua integridade, onde for necessário

A cada 1 ano Efetuar limpeza geral das esquadrias, incluindo os drenos. Reapertar Empresa capacitada /
parafusos aparentes e regular freio e lubrificação empresa
especializada

Verificar a vedação e fixação dos vidros

Nos casos das esquadrias enceradas é aconselhável o tratamento de Empresa capacitada /


A cada 2 anos todas as partes empresa
especializada

Nos casos de esquadrias pintadas, repintar com tinta adequada Empresa especializada

A cada 3 anos
No caso de esquadrias envernizadas, recomenda-se, além do
tratamento anual, efetuar a raspagem total e reaplicação do verniz Empresa especializada

17.2 CUIDADOS DE USO


• Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de intempéries;
• As esquadrias devem correr suavemente, não devendo ser forçadas;
• As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando a aplicação de força excessiva;
• Recomenda-se manter as portas permanentemente fechadas, para evitar danos decorrentes de
impactos;
• A limpeza das esquadrias e de seus componentes deve ser realizada com pano levemente
umedecido. Todo e qualquer excesso deve ser retirado com pano seco. Em hipótese nenhuma
deverão ser usados detergentes que contenham saponáceos, esponjas de aço de qualquer espécie ou
material abrasivo;
• As esquadrias não foram dimensionadas para receber aparelhos esportivos ou equipamentos que
causem esforços adicionais;
• Evitar a colocação ou fixação de objetos nas esquadrias.

17.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA


• Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente.
17.4 PERDA DE GARANTIA
• Se forem instaladas cortinas, persianas, ar condicionado ou qualquer aparelho diretamente na
estrutura das esquadrias;
• Se for feita mudança na instalação, acabamento (especialmente pintura), entre outras
modificações na esquadria, que altere suas características originais;
• Se for feito corte do encabeçamento (reforço da folha) da porta.

17.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA


• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

18. ESQUADRIAS DE FERRO E AÇO


18.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA
Componente construtivo, cuja função principal é permitir ou impedir a passagem de pessoas, animais,
objetos, iluminação e ventilação entre espaços ou ambientes. As esquadrias também abrangem
corrimão, guarda-corpo, batentes, gradis, alçapões, painéis de fachada e outros elementos
arquitetônicos.

18.2 NORMAS TÉCNICAS


ABNT NBR 5601, ABNT NBR 10065, ABNT NBR 15562, ABNT NBR 13366, ABNT NBR 6666, ABNT
NBR 8579, ABNT NBR 9764, ABNT NBR 9246, ABNT NBR 6356, ABNT NBR 6361, ABNT NBR 6214,
ABNT NBR 10821-1, ABNT NBR 10821-2 e ABNT NBR 10821-3

18.3 CUIDADOS DE USO


• Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de intempéries;
• As esquadrias devem correr suavemente, não devendo ser forçadas;
• As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de força excessiva;
• Recomenda-se manter as portas permanentemente fechadas, evitando danos decorrentes
de impacto;
• A limpeza das esquadrias e de seus componentes deve ser feita com detergente neutro e
esponja macia. Retirar todo e qualquer excesso com pano seco. Em hipótese nenhuma de-
verão ser usados detergentes contendo saponáceos, esponjas de aço de qualquer espécie,
materiais alcalinos, ácidos ou qualquer outro material abrasivo;
• Evitar o uso de material cortante ou perfurante na limpeza de arestas ou cantos;
• Os trilhos inferiores das esquadrias e dos orifícios de drenagem devem ser
frequentemente limpos para garantir o perfeito funcionamento dos seus componentes;
• As esquadrias não foram dimensionadas para receber aparelhos esportivos ou
equipamentos que causem esforços adicionais;
• Evitar a colocação ou fixação de objetos nas esquadrias;
• Evitar o uso de vaselina, removedor, thinner ou qualquer outro produto derivado do petróleo,
pois, além de ressecar plásticos e borrachas, implicam na perda de sua função de vedação;
• Evitar a remoção das borrachas ou massas de vedação;
• Reapertar parafusos aparentes, regular freio e fazer lubrificação (quando aplicável);
• Adotar procedimentos de segurança para uso, operação e manutenção, principalmente quan-
do houver trabalho em altura, conforme legislação vigente.

18.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA


• Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente.

18.4.1 PERIODICIDADE DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Periodicidade Atividade Responsável


Verificar as esquadrias para identificação de
Empresa capacitada / empresa
A cada 6 meses pontos de oxidação e, se necessário, proceder
especializada
reparos necessários
Verificar e, se necessário, executar serviços com Empresa capacitada / empresa
as mesmas especificações da pintura original especializada
A cada 1 ano
Verificar vedação e fixação dos vidros Empresa capacitada / empresa
especializada

18.5 PERDA DE GARANTIA


• Se forem instalados, apoiados ou fixados quaisquer objetos diretamente na estrutura das
esquadrias ou que nelas possam interferir;
• Se for feita qualquer mudança na instalação ou acabamento na esquadria, que altere suas
características originais;
• Se houver danos por colisões.

18.6 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA


• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

101
19. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
19.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA
Componente construtivo de alumínio cuja função principal é permitir ou impedir a passagem de
pessoas, animais, objetos, iluminação e ventilação entre espaços ou ambientes.
As esquadrias também abrangem corrimão, guarda-corpo, batentes, gradis, alçapões, painéis de
fachada e outros elementos arquitetônicos.

19.2 NORMAS TÉCNICAS


ABNT NBR 10821-1, ABNT NBR 10821-2, ABNT NBR 10821-3 e ABNT NBR 13756

19.3 CUIDADOS DE USO


• Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de intempéries;
• As esquadrias devem correr suavemente, não devendo ser forçadas;
• As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de força excessiva;
• Recomenda-se manter as portas permanentemente fechadas, evitando danos decorrentes de
impacto;
• A limpeza das esquadrias e de seus componentes deve ser realizada com pano levemente
ume- decido. Todo e qualquer excesso deve ser retirado com pano seco. Em hipótese nenhuma
deverão ser usados detergentes que contenham saponáceos, esponjas de aço de qualquer espécie
ou material abrasivo;
• Evitar o uso de material cortante ou perfurante na limpeza de arestas ou cantos, para garantir
o perfeito funcionamento dos seus componentes;
• As esquadrias não foram dimensionadas para receber aparelhos esportivos ou equipamentos que
causem esforços adicionais;
• Evitar a colocação ou fixação de objetos nas esquadrias;
• Quando a janela possuir persiana de enrolar, a limpeza externa deve ser feita conforme orientação do
fabricante.

103
19.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Periodicidade Atividade Responsável

Efetuar limpeza geral das esquadrias e seus


A cada 3 meses componentes Equipe de manutenção local

Reapertar os parafusos aparentes de fechos, Empresa capacitada /


fechaduras ou puxadores e roldanas empresa
especializada
Verificar nas janelas Maxim-air a necessidade de
regular o freio. Para isso, abrir a janela até um
A cada 1 ano ou sempre ponto intermediário (± 30º), no qual ela deve
que necessário permanecer parada e oferecer certa resistência
a movimento espontâneo. Se necessária, a Equipe de manutenção local
regulagem deverá ser feita somente por pessoa / empresa capacitada
especializada, para não colocar em risco a segu-
rança do usuário e de terceiros
Verificar a presença de fissuras, falhas na
vedação e fixação nos caixilhos e reconstituir sua Empresa capacitada /
A cada 1 ano
integri- dade onde for necessário empresa
especializada

19.5 MANUTENÇÃO PREVENTIVA 19.6 PERDA DE GARANTIA


• Utilizar somente componentes originais ou
• Se forem instaladas cortinas ou quaisquer
com desempenho de características
aparelhos, tais como persianas e ar
comprovadamente equivalente;
condicionado, diretamente na estrutura das
• As esquadrias modernas são fabricadas com
esquadrias, ou que nelas possam interferir;
acessórios articuláveis (braços, fechos e
• Se for feita qualquer mudança na esquadria, na
dobradiças) e deslizantes (roldanas e
sua forma de instalação, na modificação de seu
rolamentos) de nylon, que não exigem
acabamento (especialmente pintura) que altere
qualquer tipo de lubrificação, pois as partes
suas características originais;
móveis, os eixos e pinos são envolvidos por
• Se houver dano por pane no sistema
uma camada deste material especial,
eletroeletrônico, motores e fiação da esquadria
autolubrificante, de grande resistência ao atrito
causados por sobrecarga de tensão.
e às intempéries.

19.7 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA


• Peças que apresentem desgaste natural pelo
tempo ou uso.
20.ESTRUTURAS/
SISTEMAS DE VEDAÇÕES
VERTICAIS
20.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA
ESTRUTURA • Antes de perfurar as vedações, consultar
Componentes da edificação constituídos por ele- projetos e detalhamentos contidos Manual do
mentos que visam garantir a estabilidade e se- Proprietário e/ou Manual das Áreas Comuns,
gurança da construção, que deve ser projetada e evitando, deste modo, a perfuração de
executada dentro das normas brasileiras. Durante tubulações de água, energia elétrica ou gás;
sua execução, os materiais e componentes são • Para melhor fixação de peças ou acessórios,
submetidos a controle tecnológico, garantindo a usar apenas parafusos com buchas especiais;
conformidade com o projeto. • Caso haja elemento de vedação para efeito
estético das paredes de contenção no
SISTEMAS DE VEDAÇÕES VERTICAIS subsolo, este não deverá sofrer impacto.
Sistemas que possuem a finalidade de vedação Havendo, deverá ser efetuado o reparo
da edificação, podendo conter as tubulações das necessário.
instalações.

20.2 NORMAS TÉCNICAS 20.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA


ABNT NBR 8545, ABNT NBR 15270-1, ABNT Esse sistema da edificação necessita de um
NBR 15270-2, ABNT NBR 15270-3, ABNT plano de manutenção específico, que atenda
NBR 15575-4, ABNT NBR 14321, ABNT NBR as recomendações dos fabricantes, diretivas
15812-1, ABNT NBR 15812-2, ABNT NBR da ABNT NBR 5674 e normas específicas
15961-1, ABNT NBR 15961- 2, ABNT NBR do sistema, quando houver;
6136, ABNT NBR 12118, ABNT NBR 8949 e • Procure manter os ambientes bem
ABNT NBR 14322 ventilados. Nos períodos de inverno ou de
18.3 CUIDADOS DE USO chuva, pode ocor- rer o surgimento de
• NÃO retirar, alterar seção ou efetuar furos mofo nas paredes, decorrente de
de passagens de dutos ou tubulações em condensação de água por deficiência de
quaisquer elementos estruturais para evitar ventilação, principalmente em ambientes
danos à solidez e à segurança da edificação; fechados (armários, atrás de cortinas e
• NÃO sobrecarregar as estruturas e paredes forros de banheiro);
além dos limites previstos em projeto, sob o
risco de gerar fissuras ou comprometimento
dos elementos estruturais e de vedação,
como, por exemplo, troca de uso dos
ambientes e colocação de ornamentos
• Combata o mofo com produto químico
20.5 PERDA DE GARANTIA
específico e que não danifique os componentes do
• Se forem retirados ou alterados quaisquer
sistema de vedação;
elementos estruturais, como pilares, vigas,
• As áreas internas e a fachada da edificação
painéis, lajes, alvenarias estruturais ou de
devem ser pintadas conforme programa de
fechamento, conforme Memorial Descritivo
gestão de manutenção do condomínio, a fim de
de cada empreendimento;
evitar envelhecimento, perda de brilho,
• Se forem retirados ou alterados quaisquer
descascamento e eventuais fissuras que possam
elementos de vedação com relação ao projeto
causar infiltrações. Realizar tratamento das
original;
fissuras para evitar infiltrações futuras;
• Se forem identificadas sobrecargas além
• Somente utilizar peças originais ou com
dos limites normais de utilização previstos
desempenho de características
nas estruturas ou vedações.
comprovadamente equivalente.

20.6 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA


• Peças que apresentem desgaste natural
pelo tempo ou uso.
21. REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS EM ARGAMASSA
OU GESSO E FORRO DE GESSO (INTERNO E EXTERNO)
21.1DESCRIÇÃO DO SISTEMA 21.3 CUIDADOS DE USO
REVESTIMENTO EM ARGAMASSA/GESSO • Para fixação de móveis, acessórios ou
Revestimentos utilizados para equipamentos, utilizar parafusos e buchas
regularizar/uniformizar a superfície e auxiliar na apropriadas e evitar impacto nos revestimentos
proteção contra a ação direta de agentes que possam causar danos ou prejuízo ao
agressivos dos elementos de vedação/estruturais, desempenho do sistema;
servindo de base para receber outros • No caso de forros de gesso, não fixar
acabamentos ou pintura. suportes para pendurar vasos, televisores ou
qualquer outro objeto, pois não estão
FORROS DE GESSO dimensionados para suportar peso. Para
Acabamento utilizado como elemento decora- fixação de luminárias, verificar
tivo ou para ocultar tubulações, peças estru- recomendações e restrições quanto ao peso;
turais etc. Permite alocar os pontos de luz dos • Evitar o choque causado por batida de
ambientes e atender aos mais variados projetos portas;
de iluminação. • Não lavar as paredes e tetos;
• Limpar os revestimentos somente com
produtos apropriados, que atendam os
21.2 NORMAS TÉCNICAS requisitos definidos pela
ABNT NBR 7206, ABNT NBR 14715-1, ABNT NBR construtora/incorporadora;
14715-2, ABNT NBR 12775, ABNT NBR 15758- • Nunca molhar o forro de gesso, pois o contato
1, ABNT NBR 15758-2, ABNT NBR 15758-3 e com a água faz com que o gesso se
ABNT NBR 15846 decomponha;
• Evitar impacto no forro de gesso que
possa danificá-lo;
• Manter os ambientes bem ventilados,
evitando o aparecimento de bolor ou mofo.

21.4 PERIODICIDADE DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Periodicidade Atividade Responsável


Empresa capacitada/
Repintar os forros dos banheiros e áreas úmidas empresa especializada

A cada 1 ano
Verificar a calafetação e fixação de rufos, para-raios, antenas, Empresa capacitada/
esquadrias, elementos decorativos etc. empresa especializada

Revisar a pintura das áreas secas e, se necessário, repintá-las evitando Empresa capacitada/
A cada 2 anos o envelhecimento, a perda de brilho, o descascamento e eventuais empresa especializada
fissuras

Empresa capacitada/
A cada 3 anos Repintar paredes e tetos das áreas secas empresa especializada
21.4.1 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
• Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente.

21.5 PERDA DE GARANTIA


• Impacto em desacordo com a ABNT NBR 15575, que ocasione danos no revestimento;
• Se mantiver ambiente sem ventilação, conforme cuidados de uso, o que poderá ocasionar,
entre outros problemas, o surgimento de fungo ou bolor;
• Danos causados por furos ou aberturas de vãos intencionais para instalação em geral.

21.6 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA


• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

21REVESTIMENTO CERÂMICO INTERNO


21.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA • Não utilizar máquina de alta pressão de água,
AZULEJO/CERÂMICA/PORCELANATO/PASTILHA vassouras de piaçava, escovas com cerdas duras,
Revestimento habitualmente utilizado em áreas peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço,
molháveis ou molhadas, que protege as superfí- espátulas metálicas, objetos cortantes ou
cies, além de sua função decorativa. perfurantes na limpeza, pois podem danificar o
sistema de revestimento;
21.2 NORMAS TÉCNICAS • Limpar os revestimentos somente com
ABNT NBR 13816, ABNT NBR 138175, ABNT produtos apropriados (não utilize removedores
NBR 13818 e ABNT NBR 9817 do tipo “limpa forno”, por exemplo);
• Não arrastar móveis, equipamentos ou
materiais pesados, para que não haja desgaste
21.3 CUIDADOS DE USO
excessivo ou provoque danos à superfície do
• Antes de perfurar qualquer peça, consultar os
revestimento;
projetos de instalações entregues ao
• Somente lavar áreas denominadas molhadas.
condomínio, a fim de evitar perfurações
acidentais em tubulações e camadas
impermeabilizadas; 21.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
• Para fixação de móveis, acessórios ou • Este sistema da edificação necessita de um
equipamentos, utilizar parafusos e buchas plano de manutenção específico, que atenda às
apropriadas e evitar impacto nos revestimentos, recomendações dos fabricantes, diretivas da
que possam causar danos ou prejuízo ao ABNT NBR 5674 e normas específicas do
desempenho do sistema; sistema, quando houver;
• Utilizar somente componentes originais ou com • Em áreas molhadas ou molháveis, manter o
desempenho de características comprovadamente ambiente ventilado para evitar surgimento de
equivalente; fungo ou bolor.

21.4.1 PERIODICIDADE DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Periodicidade Atividade Responsável


Verificar e, se necessário, efetuar as manutenções e manter a Empresa capacitada/
estanqueida- de do sistema empresa especializada
A cada 1 ano Verificar sua integridade e reconstituir os rejuntamentos internos e exter-
ndoes dos pisos, paredes, peitoris, soleiras, ralos, peças sanitárias, bordas Empresa capacitada/
empresa especializada
banheiras, chaminés, grelhas de ventilação e outros elementos

É recomendada a lavagem das paredes externas, por exemplo, terraços ou Empresa capacitada/
A cada 3 anos
sacadas, para retirar o acúmulo de sujeira, fuligem, fungos e sua prolifera- empresa especializada
ção. Utilizar sabão neutro para lavagem

21.5 PERDA DE GARANTIA 21.6 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA


• Utilização de equipamentos, produtos ou uso
• Peças que apresentem desgaste natural pelo
do revestimento em desacordo com os
tempo ou uso.
especificados acima;
• Impacto em desacordo com o descrito na
ABNT NBR 15575, que ocasione danos no
revestimento;
• Danos causados por furos para instalação de
pe-
ças em geral;
• Uso de máquinas de alta pressão nas
superfícies.
22.REVESTIMENTO CERÂMICO EXTERNO
22.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA
AZULEJO/CERÂMICA/PORCELANATO/PASTILHA
Revestimento utilizado em fachadas, muros, jardineiras e pisos, que protege as superfícies, além de
sua função decorativa.

22.2 NORMAS TÉCNICAS • Limpar os revestimentos somente com


ABNT NBR 13816, ABNT NBR 138175, ABNT produtos apropriados (não utilize removedores
NBR 13818 e ABNT NBR 9817 do tipo “limpa forno”, por exemplo), que
atendam os requisitos definidos pela
22.3 CUIDADOS DE USO construtora/incorporadora;
• Antes de perfurar qualquer peça, consultar os • Atentar para não danificar o revestimento
projetos de instalações entregues ao durante a instalação de telas de proteção,
condomínio, a fim de evitar perfurações grades ou equipamentos e vedar os furos com
acidentais em tubula- ções e camadas silicone, mastique ou produto com desempenho
impermeabilizadas; equivalente, para evitar infiltração;
• Para fixação de móveis, acessórios ou • Não arrastar móveis, equipamentos ou
equipamentos, utilizar parafusos e buchas materiais pesados, para que não haja desgaste
apropriadas e evitar impacto nos revestimentos excessivo ou danos à superfície do
que possam causar danos ou prejuízos ao revestimento;
desempenho do sistema; • Somente lavar áreas denominadas molhadas.
• Não utilizar máquina de alta pressão de água,
vassouras de piaçava, escovas com cerdas
duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas
de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes
22.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
ou perfurantes na limpeza, pois podem danificar
o sistema de revestimento; • Utilizar somente componentes originais ou
com desempenho de características
comprovadamente equivalente.
22.4.1 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Periodicidade Atividade Responsável

Verificar a calafetação, fixação, oxidação e estado geral de rufos, Empresa capacitada/


para- raios, antenas, esquadrias, elementos decorativos etc. empresa especializada

A cada 1 ano Empresa capacitada/


Verificar sua integridade e reconstituir os rejuntamentos dos pisos,
paredes, peitoris, soleiras, ralos, chaminés, grelhas de ventilação e empresa especializada
outros elementos
Empresa capacitada/
Em fachada é recomendada a lavagem e verificação dos elementos,
A cada 3 anos empresa especializada
por exemplo, rejuntes e mastique e, se necessário, solicitar inspeção
22.5 PERDA DE GARANTIA 22.6 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA
• Utilização de equipamentos, produtos ou uso do • Peças que apresentem desgaste natural
revestimento em desacordo com os especificados pelo tempo ou uso.
acima;
• Impacto em desacordo com definido na ABNT
NBR 15575, que ocasione danos no revestimento;
• Danos causados por furos intencionais para ins-
talação de peças em geral.
23. DECK DE MADEIRA
23.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA • Limpar os revestimentos somente com
Revestimento de madeira, utilizado nas áreas produtos apropriados, que atendam aos
próximas às piscinas, spas, jardins etc. requisitos definidos pela
Por não ser material inerte, a dimensão das peças construtora/incorporadora;
pode sofrer variação pela mudança de umidade do • Não arrastar móveis, equipamentos ou
ambiente. materiais pesados, para que não haja desgaste
Por ser um produto natural, pode apresentar excessivo ou danos à superfície do
diferenças de tonalidades em suas peças. revestimento;
• O contato dos revestimentos com graxas,
23.2 NORMAS TÉCNICAS óleo, massa de vidro, tinta, vasos de planta
ABNT NBR 11239 poderá causar danos à superfície;
• Evitar a queda de objetos pontiagudos.
23.3 CUIDADOS DE USO Alguns tipos de saltos de sapatos também
• A incidência de raios solares diretamente sobre o podem danificar o piso.
revestimento pode ocasionar perda de brilho,
ressecamento da madeira, trincas e outros danos; 23.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
• As áreas de deck de madeira não deverão • Este sistema da edificação necessita de
acumular água; um plano de manutenção específico, que
• Se derrubar algum tipo de produto que possa atenda às recomendações dos fabricantes,
prejudicar o revestimento, limpar imediatamente; diretivas da ABNT NBR 5674 e normas
• Nas áreas onde não houver incidência de específicas do sistema, quando houver;
raios solares ou onde houver diferença de • Utilizar somente componentes originais ou
intensidade, poderá ocorrer diferença na com desempenho de características
coloração do revestimento; comprovadamente equivalente.

23.4.1MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Periodicidade Atividade Responsável


A camada protetora da madeira (verniz,
selante etc.) deverá ser revisada e, se necessária,
removida e refeita para retornar o desempenho Equipe de manutenção local / empresa
inicialmente planejado para o sistema capacitada
A cada 1 ano
Verificar a integridade e reconstituir onde
Equipe de manutenção local / empresa
necessário capacitada

23.5 PERDA DE GARANTIA 23.6 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA


• Se não for mantida a proteção da madeira de • Peças que apresentem desgaste natural
forma adequada. pelo tempo ou uso.
24. PINTURAS, TEXTURAS,
VERNIZES
(INTERNA E EXTERNA) • Evitar atrito, riscos ou pancadas nas
superfícies pintadas, pois podem acarretar
24.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA
remoção da tinta, manchas ou trincas;
Acabamento final que visa proporcionar proteção das
• Manter os ambientes bem ventilados,
superfícies ou efeito estético.
evitando o aparecimento de bolor ou mofo.
24.2 NORMAS TÉCNICAS
ABNT NBR 15079, ABNT NBR 12554 e ABNT NBR 24.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
13245 • Esse sistema da edificação necessita de um
plano de manutenção específico, que atenda
24.3 CUIDADOS DE USO
as recomendações dos fabricantes, diretivas
• Não utilizar produtos químicos na limpeza,
da ABNT NBR 5674 e normas específicas do
principalmente produtos ácidos ou cáusticos;
sistema, quando houver;
• Em caso de necessidade de limpeza, jamais utilizar
• Utilizar somente componentes originais ou
esponjas ásperas, buchas, palha de aço, lixas e
com desempenho de características
máquinas com jato de pressão;
comprovadamente equivalente;
• Nas áreas internas com pintura, evitar a exposição
• A limpeza deverá ser feita com uso de pano
prolongada ao sol, utilizando cortinas nas janelas;
levemente úmido e conforme procedimento
• Para limpeza e remoção de poeira, manchas ou
específico;
sujeiras, utilizar espanadores, flanelas secas ou
• Em caso de necessidade de retoque, deve-se
levemente umedecidas com água e sabão neutro.
repintar todo o pano da parede (trecho de
Tomar cuidado para não exercer pressão demais na
quina a quina ou de friso a friso), para
superfície;
evitar diferenças de tonalidade entre a tinta
• Em caso de contato com substâncias que
velha e a nova numa mesma parede;
provoquem manchas, limpar imediatamente com
• Repintar as áreas e elementos com as
água e sabão neutro;
mesmas especificações da pintura original.
24.4.1 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Periodicidade Atividade Responsável


Revisar a pintura das áreas secas e, se necessário, repintá-las,
evitan- do assim o envelhecimento, a perda de brilho, o Empresa capacitada /
A cada 2 anos descascamento e eventuais fissuras empresa especializada

Repintar paredes e tetos das áreas secas Empresa capacitada /


A cada 3 anos empresa especializada
As áreas externas devem ter sua pintura revisada e, se necessário,
Equipe de manutenção local
repintada, evitando assim o envelhecimento, a perda de brilho, o
descascamento e que eventuais fissuras possam causar infiltrações / empresa capacitada

24.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA


• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.
25. JARDINS
25.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA • Ao regar, não usar jato forte de água
Áreas (podendo ser permeáveis ou não) destina- diretamente nas plantas;
das ao cultivo de plantas ornamentais. • Tomar os devidos cuidados com o uso de
ferramentas, tais como picaretas, enxadões
25.2 NORMAS TÉCNICAS etc. nos serviços de plantio e manutenção, de
Não existe ABNT NBR específica. modo a evitar danos à impermeabilização
existente;
25.3 CUIDADOS DE USO • No caso de empreendimento em que haja
• Não trocar nem incluir vegetação nos jardins compromisso ambiental conforme legislação
sem que seja realizada prévia consulta ao específica, deverão ser seguidas todas as
projetista (paisagista). Isso pode causar danos orientações descritas na documentação
ao sistema; entregue.
• No caso de troca do solo do jardim observar
que não ocorra sobrecarga na laje, manter o sis-
tema de drenagem e ter atenção com a qualida-
de do solo que está sendo colocado;
• Não transitar sobre os jardins, a não ser durante
sua manutenção;

25.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Periodicidade Atividade Responsável


Regar preferencialmente no início da manhã ou
Diariamente (verão) no final da tarde, molhando inclusive as folhas
Equipe de manutenção local
A cada 2 dias Regar preferencialmente no início da manhã ou
no final da tarde Equipe de manutenção local
(inverno) A cada 1 Verificar o funcionamento dos dispositivos de irrigação Equipe de manutenção local
semana
Executar a manutenção do jardim Equipe de manutenção local
A cada 1 mês Efetuar a manutenção das jardineiras de apartamentos, Equipe de manutenção local /
cobertura e nos jardins do térreo jardineiro qualificado
A cada 45 dias ou sempre Cortar a grama Equipe de manutenção local /
que a altura atingir 5cm jardineiro qualificado
25.4.1 MANUTENÇÃO PREVENTIVA 25.5 PERDA DE GARANTIA
• Utilizar somente componentes originais ou com • Se não forem tomados os cuidados de uso;
desempenho de características comprova- damente • Se não for realizada a manutenção.
equivalente;
• Realizar manutenção geral mensalmente com
empresa capacitada para tal;
• Sempre que necessário e de acordo com a
25.6 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA
empresa capacitada para realização da manutenção
• Peças que apresentem desgaste natural
dos jardins, incorporar matéria orgânica ao solo;
pelo tempo ou uso.
• Manter a área dos jardins sempre limpa, livre
de lixo e de restos de vegetação morta.

26.PISCINA
26.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA • Não jogar resíduos ou partículas que possam
Reservatório de água, dotado de sistemas dedanificar ou entupir o sistema;
tratamento e circulação de água e iluminação.
• Não obstruir a ventilação do motor;
• Não obstruir as saídas dos jatos de água;
26.2 NORMAS TÉCNICAS • Não obstruir as entradas de ar;
ABNT NBR 9816, ABNT NBR 9818, ABNT NBR • De modo a evitar acidentes,
9819, ABNT NBR 10339, ABNT NBR 10818, ABNT recomenda-se atenção ao se aproximarem
NBR 10819, ABNT NBR 11238 e ABNT NBR 11239 dos dispositivos de sucção;
• Nunca usar palha de aço, esponja ou produtos
26.3 CUIDADOS DE USO de limpeza abrasivos, ácidos ou cáusticos;
• Manter os ambientes com sinalização de
• Manter o volume e nível de água dos
advertências de riscos, proteções e
reservatórios, conforme previsto em projeto;
equipamentos de segurança necessários;
• Não utilizar as piscinas com óleos no corpo • No caso de piscinas cobertas, deverá ser
(bronzeadores), pois podem ficar impregnados nas
mantida a exaustão do ambiente, a fim de evitar
paredes e bordas e alterar a qualidade da água;
ataque químico aos demais sistemas da
• Verificar e manter o PH da água, de modo a evitar edificação.
surgimento de algas, fungos e bactérias;
• Para evitar o desperdício de troca de água,
manter o adequado tratamento;
• Não utilizar produtos químicos que possam
causar manchas no revestimento, no rejuntamento
e danificar tubulações e equipamentos;
26.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA 26.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA
• Utilizar somente componentes originais ou com • Peças que apresentem desgaste natural pelo
desempenho de características comprovadamente tempo ou uso.
equivalente.
27. COBERTURA
27.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA 27.3 CUIDADOS DE USO
Conjunto de elementos/componentes com a • Os trabalhos em altura demandam cuidados
função de assegurar estanqueidade às águas especiais de segurança;
plu- viais e salubridade, proteger os demais • Somente pessoas treinadas tecnicamente e
sistemas da edificação habitacional ou elementos sob segurança deverão transitar sobre a
e com- ponentes da deterioração por agentes cobertura.
naturais, e contribuir positivamente para o
conforto ter- moacústico da edificação 27.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
habitacional, incluso os componentes: telhas, • Utilizar somente componentes originais ou com
peças complementares, calhas, treliças, rufos, desempenho de características
forros etc. comprovadamente equivalente.

27.2 NORMAS TÉCNICAS


ABNT NBR 15310, ABNT NBR 13858-1, ABNT
NBR 13858-2, ABNT NBR 15253, ABNT NBR
8039, ABNT NBR 14331, ABNT NBR 14513,
ABNT NBR 14514, ABNT NBR 14331 e ABNT
NBR 15575-5

27.4.1 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Periodicidade Atividade Responsável


Verificar a integridade das calhas, telhas e prote-
tores térmicos e, se necessário, efetuar limpeza e
A cada 6 meses reparos, para garantir a funcionalidade, quando Empresa capacitada / empresa especializada
necessário. Em épocas de chuvas fortes, é reco-
mendada a inspeção das calhas semanalmente

Verificar a integridade estrutural dos compo-


A cada 1 ano nentes, vedações, fixações, e reconstituir e tratar Empresa capacitada / empresa especializada
onde necessário

27.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA


• Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.
28. ANTENA COLETIVA
28.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA
28. 4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Sistema de captação de sinal via satélite
• Utilizar somente componentes originais ou
utilizando antena e distribuição deste sinal a
com desempenho de características
todos os credenciados por meio de cabos.
comprovadamente equivalente;
• Realizar a manutenção recomendada pelo
28.2 NORMAS TÉCNICAS fabricante.
Não existe ABNT NBR específica.

28.3 CUIDADOS DE USO


• Não reposicionar os pontos de transmissão
• Não utilizar os cabos para pendurar objetos
• Não ampliar os pontos de transmissão

28.4.1 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Periodicidade Atividade Responsável


Verificar a integridade dos componentes
A cada 6 meses elétricos e fios Empresa capacitada / empresa especializada

Verificar a integridade estrutural


A cada 1 ano Empresa capacitada / empresa especializada
dos componentes e fixações

28.5 PERDA DA GARANTIA 28.6 SITUAÇÃO NÃO COBERTA PELA GARANTIA


• Substituição ou retirada de qualquer peça do • Peças que apresentam desgaste
equipamento sem autorização do fornecedor. natural pelo tempo de uso
29. MANUTENÇÃO

29.1 PROGRAMA DE MANUTENÇÃO


Um imóvel é planejado e construído para aten-
Constitui condição da garantia do imóvel a correta
der a seus usuários por muitos anos. Isso exige
manutenção da unidade e das áreas comuns do
realizar a manutenção do imóvel e de seus
condomínio. Nos termos da ABNT NBR 5674 e
vários componentes, considerando que estes,
ABNT NBR 15575, o proprietário é responsável
conforme suas naturezas, possuem
pela manutenção de sua unidade e
características diferenciadas e exigem
corresponsável pela realização e custeio da
diferentes tipos, prazos e formas de
manutenção das áreas comuns.
manutenção. A manutenção, no entanto, não
deve ser realizada de modo improvisado e O programa consiste na determinação das ativi-
casual: deve ser entendida como um serviço dades essenciais de manutenção, sua periodici-
técnico e realizada por empresas capacitadas dade, os responsáveis pela execução e os recur-
ou especializadas ou, ainda, equipe de sos necessários.
manutenção local, conforme a complexidade. Cabe ao proprietário (para as unidades) e ao sín-
dico (para as áreas comuns) atualizar o respecti-
O manual definitivo da incorporadora/constru-
vo programa, podendo contratar uma empresa
tora deve apresentar o modelo de programa de ou profissional especializado para auxiliar na
manutenção, cuja elaboração e implementação elaboração e gerenciamento do projeto, confor-
atenda à ABNT NBR 5674. me ABNT NBT 14037 E ABNT NBR 5674.

Para que a manutenção obtenha os resultados O programa de manutenção vem atender tam-
esperados de conservação e crie condições para bém ao artigo 1348 inciso V do Código Civil, que
que seja atingida a vida útil do imóvel, é neces- define a competência do síndico em diligenciar
sária a implantação de um sistema de gestão de a conservação e a guarda das partes comuns e
manutenção que contemple o planejamento de zelar pela prestação dos serviços que interessam
atividades e recursos, bem como a execução de
aos condôminos.
cada um deles de acordo com as especificidades
A contratação de empresas especializadas, de
de cada empreendimento.
profissionais qualificados e o treinamento ade-
A manutenção deve ser iniciada tão logo inicie o quado da equipe de manutenção para a execu-
uso da edificação, no caso de unidades
ção dos serviços são de extrema importância.
privativas mesmo que estejam desocupadas
deve ser implantado o Programa de Manutenção. Recomenda-se também a utilização de mate-
riais de boa qualidade na construção, prefe-
Os critérios para elaboração do sistema de
rencialmente seguindo suas especificações. No
gestão de manutenção devem estar baseados
nas normas ABNT NBR 5674 e ABNT NBR caso de peças de reposição de equipamentos,
14037. utilizar artigos originais.
NOTA
O proprietário é responsável pela manutenção de sua unidade e corresponsável pela realização e custeio da m
O Síndico é responsável pela realização da manutenção das áreas comuns.

NOTA
A correta manutenção, bem como os cuidados de uso, visam garantir também as condições de conforto e saúde dos u

NOTA
Ao realizar a manutenção tomar os cuidados necessários para garantir a segurança dos usuários
da edificação. Cuidar também para que não haja riscos para o entorno do edifício, incluindo vizinhos e vias de acesso
29.2 PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
Todos os serviços de manutenção devem ser defi-
nidos em períodos de curto, médio e longo 29.3 MODELO PARA A ELABORAÇÃO DO
prazo, em consonância com o programa de PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
manutenção e de maneira a:
Este modelo é não restritivo para a elaboração
• Coordenar os serviços de manutenção para re- do programa de manutenção preventiva de uma
duzir a necessidade de sucessivas intervenções; edi- ficação hipotética.
• Minimizar a interferência dos serviços de ma-
A elaboração deste modelo teve como base
nutenção no uso da edificação e a interferência
o anexo A da norma ABNT NBR 5674.
dos usuários sobre a execução dos serviços de
manutenção;
• Otimizar o aproveitamento de recursos huma-
nos, financeiros e equipamentos.
O Planejamento da Gestão das Manutenções
deve abranger a previsão orçamentária anual, os

meios de controle de documentos, a reserva de


recursos para serviços de manutenção não
planejada, a reposição de equipamentos ou
sistemas após o término de sua vida útil e os
serviços específicos. Por exemplo, quando há
limpeza de fachada, o consumo de água e
energia é maior.
Periodicidade Sistema Atividade Responsável
A cada 1 dia Equipe de manutenção
Jardins Regar preferencialmente no início da manhã ou no
(verão) local
fim da tarde.

Piso em blocos Equipe de manutenção


Diariamente de concreto local
Utilizar vassoura com cerdas para realizar a
inter travados
limpeza diária.
A cada 2 dias Equipe de manutenção
Jardins Regar preferencialmente no início da manhã ou no
(inverno) local
fim da tarde.

Equipe de manutenção
Jardins Verificar o funcionamento dos dispositivos de irrigação
local

Equipe de manutenção
Ar condicionado Ligar o sistema local

Churrasqueira,
forno de pizza e Fazer limpeza geral Equipe de manutenção
lareira para uso local
de carvão

Iluminação Verificar o led de funcionamento e carga Equipe de manutenção


de local/empresa capacitada
emergência

A cada 1 semana Instalações


Hidráulicas- água Verificar o nível dos reservatórios, o Equipe de manutenção
potável funcionamento das torneiras de boia e a chave de local
boia para controle de nível

Instalações
Verificar o nível dos reservatórios e o funcionamento
hidráulicas-
das torneiras de boia e a chave de boia para controle Equipe de manutenção
sistema de
do nível local
combate a
incêndio

Instalações Utilizar e limpar as bombas em sistema de rodízio,


hidráulicas- água por meio da chave de alternância no painel elétrico
A cada 15 dias potável Equipe de manutenção
(quando o quadro elétrico não realizar a reversão
local
automática)
Periodicidade Sistema Atividade Responsável
Instalações hi-
Verificar a estanqueidade e a pressão especificada para a Equipe de
dráulicas - água
válvula redutora de pressão das colunas de água potável manutenção local
potável
Banheira de hi-
Fazer teste de funcionamento conforme Equipe de
dromassagem/
spa/ofurô instruções do fornecedor manutenção local
Iluminação de
emergência -
Empresa capa-
conjunto de Fazer teste de funcionamento do sistema por 1 hora citada/empresa
blocos autôno-
especializada
mos e módulos
Empresa
Realizar a manutenção dos ventiladores que compõem os especializada
Ar condicionado sistemas de exaustão

Verificar todos os componentes do sistema e, caso seja de- Equipe de


manutenção local
tectada qualquer anomalia, providenciar reparos necessários

A cada 1 mês Telefonia e siste- Verificar o funcionamento conforme instruções do fornece- manutenção
local/empresa
ma de interfones dor capacitada
Piso elevado Efetuar a limpeza do piso apenas com água e sabão neutro Equipe de
ex terno (não utilizar detergentes) manutenção local
Equipe de
Verificar a estanqueidade do sistema
manutenção local
Instalações hi-
Acionar a bomba de incêndio por meio do dreno da tubula-
dráulicas - siste-
ma de combate ção ou da botoeira ao lado do hidrante. Devem ser observa- Equipe de
a incêndio das as orientações da companhia de seguros do edifício ou manutenção local
do projeto específico de instalações
Periodicidade Sistema Atividade Responsável
Equipe de
Sistema de manutenção
aquecimento Escoar a água do sistema por meio de seu dreno para local/empresa
solar evitar acúmulo de sedimentos capacitada
Equipe de
manutenção
Executar a manutenção do jardim local/jardineiro
qualificado
Equipe de
Jardins
Efetuar a manutenção das jardineiras de manutenção
apartamentos, cobertura e nos jardins do térreo local/jardineiro
qualificado
Revestimentos No caso de peças polidas (ex.: pisos, bancadas de granito Equipe de
de pedras etc.), verificar, se necessário, encerar manutenção local
naturais(már-
more, granito, Nas áreas de circulação intensa o enceramento deve acon- Equipe de
pedra mineira, tecer com periodicidade inferior para manter uma camada manutenção local
protetora
mosaico e
outros)
Equipe de
A cada 1 mês Revisar o piso e recompor o rejuntamento com areia fina ou
manutenção
pó de pedra, conforme orientações do fabricante/fornecedor local/empresa
capacitada
Equipe de
Revisar o piso e substituir peças soltas, trincadas ou manutenção
quebradas, sempre que necessário local/empresa
capacitada
Piso em blocos Equipe de
de concreto
inter travados Remover ervas daninhas e/ou grama das juntas do piso, manutenção
caso venham a crescer local/empresa
capacitada
Equipe de
Realizar limpeza pontual do piso manutenção
local/empresa
A cada 1 mês ou capacitada
Instalações
cada uma semana
hidráulicas - Verificar e limpar os ralos e grelhas das águas pluviais e Equipe de
em épocas de água não potável calhas manutenção local
chuvas intensas
A cada 1 mês Realizar limpeza dos componentes e filtros, mesmo em Equipe de
Ar condicionado
ou menos, caso período de não utilização manutenção local
necessário
Equipe de
A cada 45 dias manutenção
ou sempre que a Jardins Cortar a grama local/jardineiro
altura atingir 5 cm qualificado
Geradores de Limpar e regular os sistemas de queimadores e filtros de Empresa
água quente água, conforme instruções dos fabricantes capacitada
Equipe de
Iluminação de Verificar o nível da água destilada dos eletrólitos das
manutenção
emergência - ba- baterias.
local/empresa
terias comuns Se necessário, complete até 1,5 (um e meio) centímetro
acima das placas capacitada
Iluminação de
Equipe de
emergência - ba-
Verificar o led de carga de baterias manutenção local
terias seladas
A cada 2 meses
Iluminação de Equipe de
emergência- Verificar se os fusíveis estão bem fixados ou queimados e, se manutenção
sistema necessário, efetuar reparos local/empresa
centralizado com capacitada
baterias
recarregáveis
Periodicidade Sistema Atividade Responsável
Equipe de
Efetuar ajustes nos apoios de placas e substituição de manutenção
Piso elevado calços evitando folgas entre as placas de piso elevado e a local/empresa
ex terno perda do conforto antropodinâmico capacitada
Esquadrias de Equipe de
A cada 3 meses Efetuar limpeza geral das esquadrias e seus componentes manutenção local
alumínio
Piso elevado Equipe de
Regular o nivelamento das placas e, se necessário, providen-
interno ciar ajustes manutenção local
A cada 3 Instalações hi- Equipe de
meses (ou dráulicas - água Limpar os reservatórios de água não potável e realizar even-
quando for não potável manutenção local
tual manutenção do revestimento impermeável
detectada algu-
ma obstrução)
Sistema de com- Desconectar e desenrolar as mangueiras de incêndio para
bate a incêndio Equipe de
uma inspeção visual. Tornar a enrolara ou dobrar de forma
A cada 4 meses - mangueiras e que se acomodem sem vincos ou torções reconectando-as manutenção local
mangotinhos ao registro
Testar o disjuntor tipo DR apertando o botão localizado no Equipe de manuten
Instalações
próprio aparelho. Ao apertar o botão, a energia será inter- local/empresa
elétricas rompida. Caso isso não ocorra, trocar o DR capacitada
Verificar a integridade das calhas, telhas e protetores térmi-
Empresa capa-
cos e, se necessário, efetuar limpeza e reparos para garantir
Cobertura a funcionalidade quando necessário. Em épocas de chuvas citada/empresa
fortes, é recomendada inspeção das calhas semanalmente especializada
Verificar funcionalidade do extravasor ( ladrão) dos reserva- Equipe de
tórios, evitando entupimentos por incrustações ou sujeiras manutenção loca
Verificar mecanismos internos da caixa acoplada Equipe de
manutenção local
Equipe de
Verificar a estanqueidade dos registros de gaveta
manutenção local
Abrir e fechar completamente os registros dos subsolos e
Equipe de
cobertura (barrilete) para evitar emperramentos e mantendo
Instalações hi- -os em condições de manobra manutenção local
A cada 6 meses dráulicas - água
potável Equipe de
ção Limpar e verificar a regulagem dos mecanismos de descarga
manutenção local
Empresa
Efetuar manutenção nas bombas de recalque de água potável
especializada
Equipe de
Limpar os aeradores (bicos removíveis) das torneiras
manutenção local
Verificar o sistema de pressurização de água, a regulagem
Instalações hi-
dráulicas - água da pressão, reaperto dos componentes e parametrização Empresa
potável dos sistemas elétricos e eletrônicos e, caso haja necessidade, especializada
proceder ajustes e reparos necessários l

-
Periodicidade Sistema Atividade Responsável
Periodicidade Sistema Atividade Responsável
Abrir se
Verificar e fechar completamente
as bombas os registros
submersas( dos esubsolos
esgoto águas e
A cada 6 meses cobertura (barrilete), evitandoencostadas
emperramentos Equipe de
Equipe de
nas épocas de pluviais/drenagem) não estão no efundo
mantendo-
do
manutenção local
estiagem e se- reservatório ou em -os em condições
contato de manobra
com depósito de resíduos/solo manutenção
manalmente nas Instalações hi- hi-
Instalações local/empresa
dráulicas - água no fundo do reservatório, para evitar obstrução ou danos Equipe de
épocas de chuvas dráulicas - água Limpar e verificar a regulagem dos mecanismos de descarga especializada
intensas não potável nas
não potável bombas e consequentes inundações ou manutenção local
contaminações. Empresa
Efetuar manutenção nas bombas de recalque de esgoto,
Em caso afirmativo, contratar empresa
águas pluviais especializada para
e drenagem especializada
Equipe de
limpar o reservatório e regular a altura de posicionamento da Equipe de
manutenção
bomba através da corda
Verificar de sustentação.
a estanqueidade dos registros de gaveta manutenção local
local/empresa
especializada
Equipe de
Instalações hi- Abrir e fechar completamente os registros dos subsolos e
dráulicas - siste-Verificar a estanqueidade da válvula de descarga, torneira Equipe
manutenção
de local
cobertura (barrilete), evitando emperramentos e mantendo-
ma de combate automática
-os em econdições
torneira eletrônica
de manobra manutenção
Empresalocal
a incêndio
Verificar as tubulações de água potável para detectar obstru- especializada
ções, perda de Efetuar manutenção
estanqueidade nasfixação.
e sua bombasRecuperar
de incêndiosua Empresa
Equipe de capa-
Iluminação de integridadeApós oonde necessário
3o ano de instalação, testar o sistema, desligando o Manutenção citada/empresa
Instalações hi- - ba-
emergência especializada
dráulicas disjuntor e deixando ocorrer o corte por mínimo de tensão, a capacitada
terias- água
comuns Empresa
potável Verificar e,
fimsedenecessário,
verificar sesubstituir
o tempoos devedantes
autonomia (courinhos)
é satisfatório
Circuito fechadodas torneiras, misturadores e registros de pressão para Equipe de
Vistoria completa no sistema instalado e realização de especializada
manutenção/
de televisão - garantir a vedaçãomanutenções
e evitar vazamentos
CFTV empresa
Empresa
Revisar o sistema de piso elevado e, caso haja necessidade, capacitada
providenciar reparos, inclusive na espessura das juntas entre especializada
Verificar o funcionamento do sistema de aquecimento indivi- Equipe
Empresa de
Piso elevado as placas, de modo a mantê-las uniformes
ex terno dual e afetar limpeza e regulagem, conforme legislação vigente Manutenção
especializada
Verificar a limpeza do espaço existente entre a laje, piso capacitada
Equipe de
elevado e ralos
Rever o estado de isolamento das emendas de fios e, no manutenção
Churrasqueira, Empresa
local/empresa
forno de pizza e Verificarcaso de problemas, tijolos
os revestimentos, providenciar as correções
refratários e, havendo especializada
capacitada
lareira para uso a necessidade, providenciar reparos necessários
car vão Verificar e, se necessário, reapertar as conexões do Empresa
Empresacapa-
Instalações quadro de distribuição citada/empresa
A cada 6 meseselétricas
Esquadrias de especializada
Verificar
Verificar as esquadrias,
o estado para elétricos.
dos contatos identificação
Casodepossua
pontosdes-
de oxi- especializada
ferro e aço
dação
gaste, e, se as
substitua necessário, proceder
peças (tomadas, reparos necessários
interruptores e ponto de Equipe
Empresa de
Piso em blocos luz e outros); manutenção
especializada
local/empresa
de concreto Verificar Empresa Capa-
Realizaraslavagem
tubulações de do
geral captação de água do ou
piso anualmente jardim para
quando capacitada
inter travados necessário
detectar a presença de raízes que possam destruir ou citada / Empresa
Empresa capaci-
entupir especializada
tada / empresa
Instalações hi- as tubulações; especializada
dráulicas
Cerca– Elétrica
água Verificara aestanqueidade
Verificar integridade dos da componentes elétricos
válvula de descarga, e fios
torneira Equipe de manu-
não potável Empresa capaci-
automática e torneira eletrônica; tenção
tada / empresa
local
Verificar as tubulações de água servida, para detectar obs- especializada
Empresa Capa-
Antena Coletivatruções,
Verificar
perdaa integridade dos componentes
de estanqueidade, sua fixação,elétricos e fios
reconstituindo citada / Empresa
Equipe de
A cada 1 ano sua integridade onde necessária. manutenção
especializada
Sistema de local / empresa
aquecimento Inspecionar sua integridade e reconstituir o sistema de medi- Empresa especia-
capacitada
Efetuar drenagem total do sistema
solarde
Sistema ção de resistência conforme legislação vigente lizada
proteção contra Para estruturas expostas à corrosão atmosférica ou que
A cada 6 mesesdescargas atmos- estejam em regiões litorâneas, ambientes industriais com Empresa especia-
(ou quando ocor-féricas – SPDA
rerem indícios de atmosfera agressiva, Inspeções completas conforme norma lizada
contaminação Instalações Limpar os reservatóriosABNT eNBR 5419 atestado de potabilidade Empresa
fornecer
ou problemas no Sistema de
hidráulicas - Efetuar
OBS.: revisão
Isolar dosas componentes
tubulações dodasistema
válvulae, havendo
redutora de Empresa Capa-
especializada
fornecimento de aquecimento
água potável pressão duran- te a limpeza dosdano, reservatórios
água potável da qualquer acúmulo de compostos químicos ou efetuar citada / Empresa
solar superiores, quando existentes
rede pública) os ajustes necessários. especializada
A cada 6 meses Verificar a integridade e reconstituir os rejuntamentos internos e Empresa Capa-
ou conforme Instalações xternos dos pisos, paredes, peitoris, soleiras, ralos, peças sanitárias,
orientações do hidráulicas -e Limpar os filtros e efetuar revisão nas válvulas redutoras decitada / Empresa
Empresa
água potável bordas de banheiras,
pressão conformechaminés, grelhas
orientações dodefabricante
ventilação e de outros especializada
fabricante Especializada
elementos.
Inspecionar a camada drenante do jardim. Caso haja obs- Empresa Capa-
trução na tubulação e entupimento dos ralos ou grelhas, citada / Empresa
Impermeabili
- zação efetuar a limpeza. Especializada
Verificar a integridade dos sistemas de impermeabilização Empresa Capa-
e reconstituir a proteção mecânica, sinais de infiltração ou citada / Empresa
falhas da impermeabilização exposta. Especializada
Verificar e, se necessário, pintar ou executar serviços com Empresa capacitad
as mesmas especificações da pintura original Empresaespecializ
Esquadrias de
ferro e aço Empresa capaci-
tada / Empresa
Verificar a vedação e fixação dos vidros
especializada
Periodicidade Sistema Atividade Responsável
No caso de esquadrias envernizadas, recomenda-se um Empresa capaci-
tratamento com verniz e, a cada três anos, a raspagem total e tada / Empresa
reaplicação do verniz. especializada
Empresa capaci-
Verificar falhas de vedação, fixação das esquadrias, guarda-
tada / Empresa
corpos e reconstituir sua integridade onde for necessário.
especializada
Empresa capaci-
Esquadrias Efetuar limpeza geral das esquadrias, incluindo os drenos.
de madeira Reapertar parafusos aparentes e regular freio e lubrificação. tada / Empresa
especializada
Empresa capaci-
Verificar a vedação e fixação dos vidros tada / Empresa
especializada
Verificar sua integridade e reconstituir o funcionamento do Empresa capa-
Geradores de sistema de lavagem interna dos depósitos de água quente e
água quente limpeza das chaminés conforme instrução do fabricante citada

Banheira de Equipe de
hidromassagem Refazer o rejuntamento das bordas com silicone específico manutenção
/ spa / ofurô ou mastique local/Empresa
capacitada

Verificar sua integridade e reconstituir os rejuntamentos internos


re

Revestimen- to Empresa capaci-


cerâmico interno e externos dos pisos, paredes, peitoris, soleiras, ralos, tada / Empresa
peças sanitárias, bordas de banheiras, chaminés, grelhas de
especializada
ventilação, e outros elementos
Empresa
Repintar os forros dos banheiros e áreas úmidas capacitada /
Revestimen-
to cerâmico
Empresa
externo especializada
Revestimento de Empresa
paredes e tetos especializada
em argamassa
ou gesso e forro Repintar os forros dos banheiros e áreas úmidas
de gesso (inter-
no e externo)
Revestimento Empresa
Verificar sua integridade e reconstituir os rejuntamentos especializada
A cada 1 ano em ladrilho internos e externos dos pisos
hidráulico
Empresa
Verificar a integridade estrutural dos componentes, veda- especializada
Cobertura ções, fixações, e reconstituir e tratar onde necessário.

Verificar sua integridade e reconstituir os rejuntamentos in- Empresa


ternos e externos dos pisos, paredes, peitoris, soleiras, ralos, especializada
Rejuntes
peças sanitárias, bordas de banheiras, chaminés, grelhas de
ventilação, e outros elementos onde houver.
Inspecionar e, se necessário, completar o rejuntamento con- Empresa
Vedações vencional (em azulejos, cerâmicas, pedras), principalmente especializada
flexíveis na área do box do chuveiro, bordas de banheiras

Revestimento de Empresa
pedras naturais Verificar a calafetação de rufos, fixação de para-raios, especializada
(mármore, grani- ante- nas, elementos decorativos etc
to, pedra mineira,
mosaico e outros)
Periodicidade Sistema Atividade Responsável
Revestimento de Verificar a integridade e reconstituir, onde necessário, os
pedras naturais rejun tamentos internos e externos respeitando a Empresa capacitada /
(mármore, grani- recomendação Empresa especializada
to, pedra mineira, do projeto original ou conforme especificação de
mosaico e outros) especialista. (Atentar para as juntas de dilatação que
devem ser preenchida com mastique e nunca com
argamassa para rejuntamento)
Nos conjuntos que possuam vidros temperados, efetuar Empresa
ins-
peção do funcionamento do sistema de molas e especializada
dobradiças e verificar a necessidade de lubrificação.
Vidros Equipe de
Verificar o desempenho das vedações e fixações dos manutenção local /
vidros nos caixilhos. empresa
capacitada
Infraestrutura Equipe de manuten
Pintar os equipamentos esportivos ou quando a
para prática local / Empresa
camada de tinta for danificada por uso, de modo a
recreativa capacitada
evitar oxidações
Os brinquedos devem ser cuidados para que as partes
Equipe de
metá-
Área de recrea- manutenção local /
licas não oxidem, em havendo oxidação deverá ser
ção infantil tratado. Empresa capacitada
Brinquedos de madeira devem ser anualmente
verificados e
se necessário tomadas as ações necessárias para
recuperação das características
originais.
A cada 1 ano Equipe de manuten
A camada protetora da madeira (verniz, selante etc)
deverá ser revisada e se necessária removida e refeita local / Empresa
de modo a re- tornar o desempenho inicialmente Capacitada
Deck de madeira planejado para o sistema.
Equipe de manutenção
Verificar a integridade e reconstituir, onde local/Empresa
necessário. Capacitada
Piso cimentado Equipe de manutenção
/ piso acabado Verificar as juntas de dilatação e, quando necessário, local
em concreto / reapli- car mastique ou substituir a junta /Empresa Capacitada
contrapiso elastomérica
Tacos, assoalhos Equipe de manutenção
local/Empresa
e pisos lami- Verificar e, se necessário, refazer a calafetação das
Capacitada
nados juntas
Empresa capacitad
Cerca elétrica Verificar a integridade estrutural dos componentes e
empresa especializ
fixações
Empresa capaci-
tada / empresa
Antena coletiva Verificar a integridade estrutural dos componentes e
especializada
fixações
Empresa capaci- -
Reapertar os parafusos aparentes dos fechos, das
fechaduras ou puxadores e das roldanas; tada / Empresa
Verificar nas janelas Maxim-air a necessidade de regular o especializada
freio. Para isso, abrir a janela até um ponto Equipe de
Esquadrias de intermediário (± 30 °), no qual ela deve permanecer manutenção local /
alumínio parada e oferecer certa resistência a movimento
Empresa
espontâneo. Se necessária, a regula- gem deverá ser
feita somente por pessoa especializada, para não colocar Capacitada
em risco a segurança do usuário e de terceiros;
Empresa capa-
Instalações Reapertar todas as conexões (tomadas, interruptores e
citada/ Empresa
elétricas ponto de luz e outros)
A cada 1 ano especializada
ou sempre que
necessário Esquadrias Nos casos das esquadrias enceradas é aconselhável o Empresa capacita
de madeira trata- mento de todas as partes. Empresa especiali
Periodicidade Sistema Atividade Responsável
Pinturas, textu- Revisar a pintura das áreas secas e se necessário, repinta-las Empresa capaci-
ras, vernizes (in- evitando assim o envelhecimento, a perda de brilho, o des- tada / Empresa
terna e externa) cascamento e eventuais fissuras. especializada
Inspecionar e, se necessário, completar o rejuntamento com Equipe de manuten
Vedações
mastique. Isto é importante para evitar o surgimento de local / Empresa
flexíveis
manchas e infiltrações especializada ção
Infraestrutura Empresa capaci-
tada / Empresa
para prática Esticar as telas onde necessário especializada
a recreativa
Sistema de Para estruturas destinadas a grandes concentrações públicas
(hospitais, escolas, teatros, cinemas, estádios de esporte,
proteção contra Empresa
pavilhões, centros comerciais, depósitos de produtos especializada
descargas atmos- inflamáveis e indústrias com áreas sob risco de explosão ) -
féricas – SPDA Inspeções completas conforme norma ABNT NBR 5419

Nos casos de esquadrias pintadas, repintar. É importante o Empresa


Esquadrias de uso correto de tinta especificada no manual especializada
madeira
No caso de esquadrias envernizadas, recomenda-se, além do
Empresa
tratamento anual, efetuar a raspagem total e reaplicação do especializada
verniz.
Revestimento de
paredes e tetos
em argamassa Empresa
ou gesso e forro capaci- tada /
Repintar paredes e tetos das áreas secas Empresa
de gesso (inter-
no e externo) especializada

A cada 1 ano É recomendada a lavagem das paredes externas, por exem- Empresa capaci- tada /
ou sempre que Revestimento plo, terraços ou sacadas, para retirar o acúmulo de sujeira,
necessário Empresa especializada
cerâmico interno fuligem, fungos e sua proliferação. Utilizar sabão neutro para
lavagem
Revestimento Em fachada é recomendada a lavagem e verificação dos ele- Empresa capaci-
cerâmico externo mentos, por exemplo, rejuntes, mastique etc, e se necessário tada / Empresa
solicitar inspeção especializada
evestimento de
s naturais (mármore, Em fachada efetuar a lavagem e verificação dos elementos Empresa capaci- tada
granito, pedra constituintes rejuntes, mastique etc, e, se necessário, / Empresa
ineira, mosaico solicitar inspeção especializada
e outros)

Empresa capaci-
Repintar paredes e tetos das áreas secas tada / Empresa
R especializada
pedra Pinturas, textu-
As áreas externas devem ter sua pintura revisada e, se Equipe de
ras, vernizes
(in- terna e neces- sário, repintadas, evitando assim o envelhecimento, a manutenção local
m externa) / Empresa capa-
perda de brilho, o descascamento e que eventuais fissuras
citada / Empresa
possam causar infiltrações. especializada
A cada 3 anos ou Infraestrutura Pisos de concreto polido pintado, repintar a superfície, em Empresa capa-
quando necessário para prática citada /Empresa
em função do uso recreativa função do uso da quadra;
especializada

Enviar para ensaio conforme preconiza a NBR 11861 Empresa


Sistema de especializada
com- bate a
incêndio –
mangueiras e
mangotinhos
A cada 5 anos
Obser vação: Empresa especializada
Em caso de sinistro onde as mangueiras tenham sido
utilizadas, ou mesmo sem uso, tenham sido expostas à calor
intenso as mesmas deverão ser enviadas para ensaio inde-
pendente do prazo de validade.
30. VERIFICAÇÃO DO PROGRAMA DE
MANUTENÇÃO
Verificações do programa de manutenção ou ins- • As formas de manifestação esperadas do
peções são avaliações periódicas do estado de desgaste natural da edificação;
uma edificação e suas partes constituintes e são • As solicitações e reclamações dos usuários.
realizadas para orientar as atividades de manu- Os relatórios das verificações avaliam
tenção. São fundamentais e obrigatórias para a eventuais perdas de desempenho e
gestão de um programa de manutenção, confor- classificam os serviços de manutenção
me a ABNT NBR 5674. conforme o grau de urgência nas seguintes
A definição da periodicidade das verificações e categorias:
sua forma de execução fazem parte da elaboração • Serviços de urgência para imediata atenção;
do programa de manutenção de uma edificação, • Serviços a serem incluídos em um programa
que deve ser feita logo após o auto de conclusão de manutenção. A elaboração de planilhas
da obra, conforme responsabilidades definidas (check-list) de verificações deve seguir modelo
pela ABNT NBR 14037 e ABNT NBR 5674. As feito especialmente para cada edificação, com
informações contidas no Manual do Proprietário e suas características e grau de complexidade,
no Manual das Áreas Comuns fornecidos pela com definição de ações, prazos e responsáveis,
construtora e/ou incorporadora e o programa de conforme ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 14037.
manutenção elaborado auxiliam no processo de As verificações periódicas permitem que os
elaboração das listas de conferência responsáveis pela administração da edificação
padronizadas (check-list) a serem utilizadas, percebam rapidamente pequenas alterações de
considerando: desempenho de materiais e equipamentos,
• Um roteiro lógico de inspeção e verificações das viabilizando seu reparo com maior rapidez e
edificações; menor custo, sem contar a melhoria na
• Os componentes e equipamentos mais qualidade de vida e segurança dos moradores
importantes da edificação; e na valorização do empreendimento.
31. RESPONSABILIDADES RELACIONADAS
À MANUTENÇÃO DA EDIFICAÇÃO
A convenção de condomínio, elaborada de acor- • A construtora e/ou incorporadora deverá
do com as diretrizes do Código Civil Brasileiro entregar sugestão ou modelo de programa de
(nos seus artigos 1332, 1333 e 1334), estipula manutenção e sugestão ou modelo de lista de
as responsabilidades, direitos e deveres dos verificação do programa de manutenção do
condôminos, síndico e conselho consultivo e/ou edifício, conforme ABNT NBR 5674 e descrito na
fiscal. O regimento interno, aprovado ABNT NBR 14037.

conjuntamente com a convenção na assembleia


de instalação do condomínio, complementa as 31.2 SÍNDICO
regras de utilização do empreendimento. • Assegurar que seja estabelecido o modo de
Ressalta-se a importância dos envolvidos em co- municação apropriado em todos os níveis da
pra- ticar os atos que lhe são atribuídos pela edi- ficação;
legisla- ção, pela convenção e pelo regulamento • Coletar e manter arquivados os documentos re-
lacionados às atividades de manutenção (notas
interno.
fiscais, contratos, certificados, respectivos regis-
Relacionamos abaixo algumas tros de sua realização etc.), durante o prazo
responsabilidades referentes à manutenção de vida útil dos sistemas da edificação;
das edificações, diretamente relacionadas às • Contratar e treinar funcionários para a execução
ABNT NBR 5674, ABNT NBR 14037, ABNT das manutenções;
NBR 15575 e normas específicas de diversos • Contratar empresas (capacitadas ou
sistemas que possuem descrição de especializadas, conforme complexidade e riscos)
manutenções necessárias, além de outras para realizar as manutenções;
sugestões: • Convocar assembleia geral, a fim de aprovar os
recursos para a realização das manutenções;
• Efetuar o controle do processo de manutenção;
31.1 INCORPORADORA E/OU CONSTRUTORA • Elaborar e implantar plano de transição e escla-
• Entregar o Termo de Garantia, Manual do Pro- recimento de dúvidas que possam garantir a ope-
prietário e Manual de Uso, Operação e Manuten- racionalidade do empreendimento sem prejuízos
ção da Edificação, conforme ABNT NBR 14037; por conta da troca do responsável legal. Toda a
• Entregar as notas fiscais dos equipamentos para documentação deve ser formalmente entregue
o síndico do condomínio; ao sucessor;
• Entregar um jogo completo de plantas e especi- • Elaborar, implantar e acompanhar o sistema de
gestão de manutenção e o planejamento anual
ficações técnicas do edifício, conforme ABNT
das atividades de manutenção;
NBR 14037;
• Encaminhar para prévia análise do incorpora-
• Prestar esclarecimentos técnicos sobre dor, construtor ou projetista ou, na sua falta, de
materiais e métodos construtivos utilizados e
um responsável técnico, qualquer alteração nos
equipamentos instalados e entregues ao edifício;
sistemas estruturais da edificação ou sistemas de
• Providenciar serviços de assistência técnica vedações horizontais e verticais, conforme
dentro do prazo e condições de garantia;
descrito na ABNT NBT 14037.
• Administrar os recursos para a realização da
manutenção;
• Encaminhar para prévia análise do incorpora-
dor, construtor ou projetista ou, na sua falta, de 31.5 ADMINISTRADORAS
um responsável técnico, consulta sobre limita- • Realizar, total ou parcialmente, as funções ad-
ções e impedimentos quanto ao uso da edifi- ministrativas do síndico, conforme condições de
cação ou de seus sistemas e elementos, nsta- contrato entre o condomínio e a administradora
lações e equipamentos, conforme descrito na aprovado em assembleia;
ABNT NBR 14037; • Prestar assessoria para a elaboração e
• Encaminhar para prévia análise do incorporador, implantação do programa de gestão de
construtor ou projetista, ou na sua falta, de manutenção do edifício.
um responsável técnico, toda e qualquer
modifica- ção que altere ou comprometa o
31.6 ZELADOR/GERENTE PREDIAL
desempenho do sistema, inclusive da unidade • Fazer cumprir os regulamentos do edifício e as
vizinha, conforme descrito na ABNT NBR 14037; determinações do síndico e da administradora;
• Fazer cumprir as normas técnicas pertinentes • Coordenar os serviços executados pela equipe
ao condomínio, bem como normas e leis de de manutenção local e das empresas
seguran- ça e saúde dos trabalhadores; terceirizadas;
• Registrar as manutenções realizadas e comuni-
• Gerenciar e manter atualizada a
car à administradora e ao síndico;
documentação, seus registros e seu fluxo
• Comunicar imediatamente ao síndico ou à ad-
pertinente à gestão da manutenção do edifício;
ministradora qualquer anomalia ou problema em
• Gerir as atividades de manutenção, conservação sistemas e/ou subsistemas do edifício, ou seja,
das áreas comuns e equipamentos coletivos do qualquer detalhe funcional do edifício;
condomínio. • Prestar suporte ao síndico ou à administradora
para coleta e arquivamento dos documentos re-
31.3 CONSELHO DELIBERATIVO OU FISCAL lacionados às atividades de manutenção (notas
• Acompanhar e sugerir melhorias na gestão do fiscais, contratos, certificados etc.) e dos
programa de manutenção. componentes do controle de registro das
manutenções,
31.4 PROPRIETÁRIO/USUÁRIO desde que em conformidade com contrato de tra-
• Ao realizar a manutenção em seu imóvel, balho e convenção coletiva;
observar e seguir o estabelecido no Manual do • Fiscalizar para que as normas de segurança
Proprietário; e saúde dos trabalhadores sejam rigorosamente
• Fazer cumprir e prover os recursos para a cumpridas por todos os funcionários e/ou tercei-
realização das atividades de manutenção, bem rizados no condomínio.
como para o programa de gestão da
manutenção das áreas comuns; 31.6 EQUIPE DE MANUTENÇÃO LOCAL
• Coletar e armazenar documentação que • Executar os serviços de manutenção, de acordo
comprove a realização da manutenção da sua com as normas técnicas, atender ao sistema de
unidade; gestão de manutenção do edifício, desde que te-
nha recebido orientação e possua conhecimento
• No caso de revenda ou locação, o proprietário
de prevenção de riscos e acidentes;
deverá transmitir as orientações sobre o
adequado uso, manutenção e garantia do seu • Cumprir as normas vigentes de segurança e saú-
imóvel ao novo condômino, entregando a ele os
de do trabalhador;
documentos e manuais correspondentes.
• O trabalho somente deverá ser realizado se es-
tiver em conformidade com contrato de traba-
lho, convenção coletiva e com a função por ele
desempenhada.
31.7 EMPRESA CAPACITADA 31.8 EMPRESA ESPECIALIZADA
• Realizar os serviços de acordo com as normas
• Realizar os serviços de acordo com as normas
técnicas e capacitação ou orientação recebida, conforme a
técnicas, projetos, orientações do Manual do
gestão da manutenção;
Proprietário, Manual das Áreas Comuns e
• Fornecer documentos que comprovem a orientações do manual do fabricante do
realiza- ção dos serviços de manutenção, tais equipamento;
como con- tratos, notas fiscais, garantias,
• Fornecer documentos que comprovem a
certificados etc.;
realiza- ção dos serviços de manutenção, tais
• Utilizar materiais, equipamentos e executar os como con- tratos, notas fiscais, garantias,
serviços em conformidade com normas e legislação, certificados etc.;
mantendo, no mínimo, o desempenho original do sistema;
• Utilizar materiais e produtos de qualidade na
• Utilizar peças originais na manutenção dos execução dos serviços, mantendo ou
equi- pamentos; melhorando as condições originais;
• Cumprir as normas vigentes de segurança e saú-
• Utilizar peças originais na manutenção dos
de do trabalhador.
equi- pamentos;
• Fornecer, quando necessário, documentação de
responsabilidade técnica pela realização dos ser-
viços e suas implicações;

• Cumprir as normas vigentes de segurança do


trabalho.
32. VERIFICAÇÃO DO
PROGRAMA DE
MANUTENÇÃO

São considerados registros: notas fiscais, Cada registro deverá conter:


contratos, laudos, certificados, termos de A) Identificação;
garantia e demais comprovantes da realização
B) Funções dos responsáveis pela coleta dos da-
dos serviços ou da capacidade das empresas
dos que compõem o registro;
ou profissionais para executá-lo.
C) Estabelecimento da forma e do período de ar-
Devem ser mantidos registros legíveis e dis-
quivamento do registro.
poníveis para prover evidências da efetiva
A organização e a coleta de dados devem ser
implementação do programa de manuten-
registradas de forma a indicar os serviços de ma-
ção, do planejamento, das inspeções e da
nutenções, bem como alterações realizadas.
efetiva realização das manutenções durante
o período de vida útil dos sistemas constru-
tivos da edificação, para eventual comprova-
ção em demandas.

32.1 MODELO DE LIVRO DE REGISTRO DE MANUTENÇÃO

Sistema / Data da Responsável Documento


subsistema Atividade realização pela atividade Prazo Custos comprovante
33. INSPEÇÕES PREDIAIS
O programa de manutenção deve conter
conselhos profissionais competentes.
orientações para a realização da inspeção.
Esses laudos devem ser anexados à
É recomendável que o manual indique a
documentação e registros da edificação e
realização de laudos de inspeção da
poderão ser solicitados pelo incorporador,
manutenção, uso e operação, a serem
construtor, proprietário ou condômino e
realizados periodicamente por
seguir as definições das normas
profissionais habilitados registrados nos
específicas do assunto.
34. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES MEIO
AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
É responsabilidade dos proprietários e do condo-
34.2 USO RACIONAL DA ENERGIA
mínio manter as condições especificadas em TAC
(Termo de Ajustamento de Conduta) e no licen- • É recomendado o uso adequado de energia,
ciamento pelo órgão ambiental, quando houver. desligando, quando possível, pontos de ilumina-
Caso o edifício tenha obtido certificação ambien- ção e equipamentos. Lembre-se de não atingir
tal, o condomínio deve seguir as orientações da
os equipamentos que permitem o funcionamento
construtora/incorporadora para que o desempe-
do edifício (ex.: bombas, alarmes, etc.);
nho ambiental esperado durante o uso do imóvel
possa ser alcançado. • Para evitar fuga de corrente elétrica, realizar
É importante que os responsáveis estejam as manutenções sugeridas, como: rever estado
atentos aos aspectos ambientais e promovam a
de isolamento das emendas de fios, reapertar
conscientização dos moradores e funcionários
as conexões do quadro de distribuição e as
para que colaborem em ações que tragam
benefícios, como: conexões de tomadas, interruptores e ponto
de luz e, ainda, verificar o estado dos contatos
elétricos, substituindo peças que apresentam
34.1 USO RACIONAL DA ÁGUA desgaste;
• Verificar mensalmente as contas para analisar • É recomendado o uso de equipamentos que
o consumo de água e checar o funcionamento possuam bons resultados de eficiência energéti-
dos medidores ou existência de vazamentos. Em ca, como o selo PROCEL em níveis de eficiência
caso de oscilações, chamar a concessionária
A ou B ou de desempenho semelhante.
para inspeção (essa prática também deve ser
adotada para o uso de gás);

• Orientar os moradores e a equipe de manuten-


34.3 RESÍDUOS SÓLIDOS
ção local para aferir mensalmente a existência • É recomendado implantar um programa de co-
de perda de água (torneiras “pingando”, bacias leta seletiva no edifício e destinar os materiais
“es- correndo” etc.); coletados a instituições que possam reciclá-los
• Orientar os moradores e a equipe de manuten- ou reutilizá-los;
ção local quanto ao uso adequado da água, evi-
• No caso de reforma ou manutenções, que gerem
tando o desperdício. Exemplo: ao limpar as
resíduos de construção ou demolição, atender à
calça- das, não utilizar a água para “varrer”.
legislação específica.
35.SEGURANÇA
35.1 RECOMENDAÇÕES PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
São recomendações básicas para situações que
Ressaltamos a importância da divulgação das
requerem providências rápidas e imediatas, vi-
recomendações de segurança do Corpo de Bom-
sando à segurança pessoal e patrimonial dos
beiros, concessionárias, fabricantes e prestado-
condôminos e usuários, no momento da entre-
res de serviços aos usuários.
ga do empreendimento.

NOTA
É importante alertar os usuários, proprietários e ao condomínio sobre os riscos decorrentes da negligência ou

NOTA
O edifício deve estar sinalizado com as indicações das Rotas de Fuga. Os usuários devem ser informados sobre

35.2 INCÊNDIO 35.4VAZAMENTO EM TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS


PRINCÍPIO DE INCÊNDIO No caso de algum vazamento em tubulação de
água quente ou água fria, a primeira providência a
1. No caso de princípio de incêndio, ligar para
ser tomada é fechar os registros correspondentes.
o Corpo de Bombeiros e acionar o alarme de incêndio.
Caso perdure o vazamento, fechar o ramal
Automaticamente, os membros da brigada de incêndio devem
abastecedor do setor ou da unidade. Quando
entrar em ação. Dirigirse às rotas de fuga;
necessário, avisar a equipe de manutenção local
2. Desligar o gás; e acionar imediatamente uma empresa
3. Desligar as chaves ou disjuntores gerais de especializada.

energia.
Em situações extremas, mantenha a calma e siga
as orientações da brigada de incêndio.

35.3 VAZAMENTOS DE GÁS


Caso seja verificado vazamento de gás em algum
aparelho, como fogão ou aquecedor, fechar ime-
diatamente os registros de segurança do equipa-
mento e da área.
Manter os ambientes ventilados, abrir as janelas
e portas, não utilizar nenhum equipamento elé-
trico nem acionar qualquer interruptor.
Informar ao zelador/gerente predial e acionar a
concessionária competente, fornecedor dos
equipamentos ou Corpo de Bombeiros para as
providências de solução do problema.
35.5 ENTUPIMENTO EM 35.7 SISTEMA DE SEGURANÇA
TUBULAÇÕES DE ESGOTO E No caso de intrusão, tentativa de roubo ou as-
ÁGUAS PLUVIAIS salto, seguir as recomendações da empresa de
segurança especializada, quando houver, ou
No caso de entupimento na rede de coleta de
es- goto e águas pluviais, avisar a equipe de acionar a polícia.

manutenção local e acionar imediatamente, caso


necessário, uma empresa especializada em
desentupimento.

35.6 CURTO-CIRCUITO EM
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
No caso de algum curto-circuito, os disjuntores
(do quadro de comando) desligam-se automa-
ticamente e consequentemente as partes afe-
tadas pela anormalidade. Para corrigir, voltar o
disjuntor correspondente à sua posição
original. Mas, antes, verifique a causa do
desligamento do disjuntor. Chamar
imediatamente a empresa responsável pela
manutenção das instalações do condomínio,
por intermédio do zelador/gerente predial e/ou
administradora.

No caso de curto-circuito em equipamentos ou


aparelhos, desarmar manualmente o disjuntor
correspondente ou a chave geral.

No caso de ausência prolongada, por exemplo,


em viagens, desligar a rede elétrica da unidade.
36. OPERAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E SUAS
LIGAÇÕES
É responsabilidade dos proprietários e do
construtora/ incorporadora para que o
condomínio manter as condições especi-
desempenho ambiental esperado
ficadas em TAC (Termo de Ajustamento de
durante o uso do imóvel possa ser
Conduta) e no licenciamento pelo órgão
alcançado.
ambiental, quando houver. Caso o edifício
tenha obtido certificação ambiental, o
condomínio deve seguir as orientações da

36.1 PEDIDO DE LIGAÇÕES


O edifício já é entregue com as ligações definitivas de água, gás, telefone e luz. Os
responsáveis devem providenciar nas concessionárias os pedidos de ligações locais
individuais de telefone, luz e gás, pois elas demoram para ser executadas.

36.2 MODIFICAÇÕES E
REFORMAS • Consulte sempre um profissional habilitado tec-
Caso sejam executadas reformas nas áreas co- nicamente para avaliar as implicações nas con-
muns e nas unidades, é importante que se tomem dições de estabilidade, segurança, salubridade e
os seguintes cuidados: conforto, decorrentes de modificações efetuadas;
• O edifício foi construído a partir de projetos • As reformas deverão seguir as diretrizes das
ela- borados por empresas especializadas, normas da ABNT referentes aos sistemas que
obedecen- do a legislação brasileira e as normas sofrerão alterações;
técnicas. A construtora e/ou incorporadora não • As reformas somente deverão ocorrer em
assume res- ponsabilidade sobre mudanças consonância com a norma ABNT NBR 16280
(reformas). Esses procedimentos acarretam perda específica sobre a gestão das reformas;
da garantia; • As reformas do edifício deverão atender na
• Alterações das características originais podem íntegra as definições descritas no regimento in-
afetar os seus desempenhos estrutural, térmico e acústico terno do condomínio e legislações que tratam
dos sistemas do edifício etc. Portanto, devem ser feitas sob desse assunto;
orientação de profissionais/ empresas especializadas para • Após as reformas, os manuais da edificação de-
tal fim. As alterações nas áreas comuns, incluindo a verão ser adequados conforme determina a ABNT
alteração de elementos na fachada, só podem ser feitas NBR 14037.
após aprovação em assembleia de condomínio, conforme
definido na convenção de condomínio;

NOTA
Incumbências ouencargos em caso de reforma de acordo com a ABNT NBR 16280
36.2.1 MODIFICAÇÕES E REFORMAS
1. Antes do início da obra de reforma, cabe ao responsável legal da edificação:
• Disponibilizar os requisitos e ações necessárias para realização de reformas além das previstas na convenção
de condomínio e regimento, quando condomínio. (por exemplo, documentos exigíveis, horário de trabalho, trânsito de
insumos e prestadores de serviço, entre outros);
• Requerer a necessária atualização do manual de operação, uso e manutenção da edificação, observadas as normas
pertinentes vigentes;
• Receber as documentações ou propostas da reforma;
• Encaminhar a proposta de reforma para análise técnica e legal;
• Formalizar, com base na análise, resposta à solicitação nos seguintes termos e justificativas (aprovado, aprovado
com ressalvas ou rejeitado);
• Autorizar a entrada na edificação de insumos e pessoas contratadas para realização dos serviços de reforma
somente após atendimento a todos os requisitos do plano de reforma;
• Promover a comunicação e disseminação entre os demais usuários sobre as obras de reforma na edificação
que estiverem aprovadas.

2. Durante as obras de reforma:


• Verificar ou delegar a terceiros o devido atendimento ao plano de reforma, para assegurar condições necessárias à
realização segura das obras;
• Cumprir e fazer cumprir as deliberações em relação às obras aprovadas, em atendimento à convenção, ao regimento
interno e às determinações da assembleia, quando condomínio;
• Tomar as ações legais necessárias, sob qualquer condição de risco iminente para a edificação, seu entorno ou seus
usuários.

3. Após as obras de reforma


• Vistoriar ou delegar para terceiros as condições de finalização da obra concluída;
• Receber o termo de encerramento das obras emitido pelo executante e o manual atualizado, nos termos da ABNT
NBR 14037;
• Encerrada a obra, cancelar as autorizações para entrada e circulação de insumos ou prestadores de serviço da obra;
• Arquivar toda a documentação oriunda da reforma, incluído o termo de encerramento das obras emitido pelo
executante.

*Proprietário de unidade autônoma, quando edificação em condomínio


1. Antes do início da obra de reforma
Encaminhar ao responsável legal da edificação o plano de reforma e as documentações necessárias que comprovem o
atendimento à legislação vigente, normalização e regulamentos para a realização de reformas.
2. Durante as obras de reforma
Diligenciar para que a reforma seja realizada dentro dos preceitos da segurança e para que atenda a todos os
regulamentos.
3. Após as obras de reforma
Atualizar o conteúdo do manual de uso, operação e manutenção do edifício e o manual do proprietário, nos pontos
em que as reformas interfiram conforme os termos da ABNT NBR 14037. No caso de inexistência deste manual
da edificação reformada, as intervenções que compõem a reforma devem ter o manual de uso, operação e
manutenção elaborado conforme a ABNT NBR 14037.

37. SEGURANÇA DO TRABALHO


Também é obrigatório o cumprimento das nor- realização do PPRA (Programa de Prevenção de
mas de segurança e saúde dos trabalhadores do Riscos Ambientais), visando minimizar
Ministério do Trabalho. Dentre as 36 normas eventuais riscos nos locais de trabalho;
exis- tentes atualmente, algumas que possuem
• A norma regulamentadora do Ministério do
ampla implicação nos edifícios:
Trabalho nº 10 (NR 10), que diz respeito à segu-
• A norma regulamentadora do Ministério do
Trabalho nº 7 (NR 7) obriga a realização do rança em instalações e serviços em eletricidade,
Programa de estabelece os requisitos e condições mínimas,
Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO; objetivando a implementação de medidas de
• A norma regulamentadora do Ministério do Tra- controle e sistemas preventivos, para garantir a
balho nº 9 (NR 9) obriga, em todo condomínio, a segurança e a saúde dos trabalhadores que, di-
retamente ou indiretamente interajam em
instalações elétricas e serviços com
eletricidade.
A norma regulamentadora do Ministério do No caso de acidentes de trabalho, o síndico é
Trabalho nº 18 (NR 18), referente às responsabilizado;
condições e meio ambiente do trabalho na
• A norma regulamentadora do Ministério do
indústria da construção, deve ser considerada
pelo condomínio em relação aos riscos a que Trabalho nº 35 (NR 35), referente a trabalho em
os funcionários próprios e de empresas altura, também deve ser considerada pelo con-
especializadas estão expostos ao exercer domínio em relação aos riscos a que os
suas atividades. funcioná- rios próprios e de empresas
especializadas estão expostos ao exercer suas
atividades. No caso de acidentes de trabalho, o
síndico é responsabiliza- do. Portanto, são de
extrema importância os cui- dados com a
segurança do trabalho.
As demais normas também devem ser analisadas
e atendidas em sua totalidade.

38. SEGURANÇA PATRIMONIAL


Recomendações:

• Estabelecer critérios de acesso para visitantes, • Utilizar os ambientes para os fins a que foram
fornecedores, representantes de órgãos oficiais destinados, evitando usá-los para o armazena-
e das concessionárias; mento de materiais inflamáveis e outros não
autorizados;
• Contratar seguro contra incêndio e outros si-
nistros (obrigatório), abrangendo todas as uni- • Utilizar e zelar pela utilização adequada dos
dades, partes e objetos comuns; equipamentos para os fins que foram projetados.
39. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA E LEGAL
A tabela abaixo relaciona os principais Obs.:
documentos que devem fazer parte da - Incumbência pelo fornecimento inicial
pode ser da construtora, incorporadora ou
documentação do condomínio. Alguns deles
condomínio
são entregues pela construtora ou
- Incumbência pela renovação fica a cargo
incorporadora. Os demais devem ser do proprietário ou condomínio
providenciados pelo condomínio.

Documento Incumbência pelo Incumbência Periodicidade


fornecimento inicial
pela renovação da renovação
Manual do proprietário Proprietário Pelo
Construtora condomínio.Quando
houver alteração na
fase de uso ou
legislação.
Condomínio Pelo
Construtora condomínio,quando
Manual das áreas comuns
houver alteração na
fase de uso ou
legislação.
Certificado de garantia dos Condomínio A cada nova
aquisição/manutenção
Construtora
Notas fiscais dos equipamentos Construtora A cada nova
Condomínio aquisição/manutenção

Manuais técnicos de uso, Construtora A cada nova


operação e manutenção dos Condomínio aquisição/manutenção
equipamentos instalados

Auto de conclusão (Habite-se) Não há Não há


Construtora
Alvará de aprovação e execução
Construtora Não há, desque inalterada
de edificação as condições do edifício. Não há

Condomínio
Auto de vistoria de corpo Verificar
Construtora legislação
de bombeiros (AVCB) estadual específica
Projeto Construtora Não há
aprovado Não há

Projetos legais Construtora Não há


incêndio Não há

Projetos aprovados em Construtora


concessionárias Não há
Não há

Construtora Não há -
Projetos executivos
Não há

Especificação, instituição de Construtora Não há


condomínio
Não há
Documento Incumbência pelo Incumbência Periodicidade
fornecimento inicial pela renovação da renovação
Ata da assembleia de A cada alteração do
instalação do condomínio Condomínio Condomínio síndico
(registrada)

Condomínio
Convenção condominial Importante: a minuta é de Condomínio Quando necessário
responsabilidade do
Incorporador

Relação de proprietários Condomínio Condomínio A cada alteração

Construtora
Licenças ambientais ou incorporadora Condomínio Quando necessário

Construtora Quando
Termo de ajustamento de ou incorporadora Condomínio Condomínio
conduta ambientais (TAC)

Recibo de pagamento do
IPTU, do último ano de obra, Construtora Condomínio Não há
boletos(s) de IPTU(s)a serem ou incorporadora
pagos, cópia do processoa de
desdobramento do IPTU e
carnês IPTU desdobrado
Recibo de pagamento da con-
Construtora
cessionária de energia elétrica ou incorporadora Condomínio Não há
(último pagamento)
Recibo de pagamento da con-
Construtora
cessionária de água e esgoto Condomínio Não há
ou incorporadora
(último pagamento)
Declaração de limpeza do
poço ou incorporadora Construtora Condomínio A cada ano
de esgoto, poço de água
servida, caixas de drenagem
e esgoto

Relatório de vistoria de ou incorporadora


Não há Não há
entrega
c de obra
Relação de equipamentos,
mó- Construtora
eis, eletrodomésticos, ou incorporadora Não há Não há
objetos de decoração
entregues ao condomínio
(quando aplicável)
Condomínio Condomínio Não Há
Cadastro no condomínio
no sindicato patronal

Atestato de instalação de gás Construtora Verificar legislação


Condomínio
e instalações hidráulicas e ou incorporadora específica
outras instalações
prediais(quadro aplicável)

Atestado de Sistema de Construtora


ou incorporadora Condomínio A cada ano
Proteção a descarga
atmosférica – SPDA
Documento Incumbência pelo Incumbência Periodicidade
fornecimento inicial pela renovação da renovação
Sugestão ou modelo de progra- Construtora
ma de manutenção ou incorporadora Não há Não há

Sugestão ou modelo de lista


Construtora
de verificação do programa de
manutenção ou incorporadora Não há Não há

Livro de atas de assembleias/ Condomínio Condomínio A cada alteração


presença

Livro do conselho consultivo Condomínio Condomínio A cada alteração

Inscrição do edifício na receita A cada alteração do


Condomínio Condomínio
federal (CNPJ) síndico

Inscrição do condomínio no ISS Condomínio Condomínio Não há

Inscrição do condomínio no
sindicato dos empregados Condomínio Condomínio Não há
Apólice de seguro de incêndio
ou
Condomínio Condomínio A cada ano
Outro sinistro que cause
destruição

outros opcionais
Condomínio Condomínio A cada alteração

Relação de moradores
Condomínio Condomínio A cada alteração

Procurações A cada alteração de


Condomínio Condomínio funcionário, quando
(síndico, proprietários etc) aplicável
Documentos de registros de

funcionários do condomínio de A cada alteração de


acordo com a CLT Condomínio Condomínio funcionário, quando
Cópia dos documentos de aplicável
Registro dos funcionários
terceirizados
Programa de prevenção de Condomínio Condomínio A cada ano
riscos ambientais (PPRA) (con- A cada ano, quando
forme NR 09 do MTE) aplicável
Programa de controle médico Condomínio Condomínio
de saúde ocupacional (PCMSO)
(conforme NR 07 do MTE) Condomínio Condomínio A cada ano
Atestado de brigada de
incêndio Condomínio Condomínio A cada ano

Certificado do teste dos Condomínio Condomínio A cada ocorrência


Equipamentos de combate a
incêndio

Libro de ocorrência da central Condomínio Condomínio A cada seis meses


de alarmes

Certificado de desratização e Condomínio


Condomínio A cada seis meses
desinsetização
Importante: A periodicidade de renovação e o
3. Recomenda-se que os documentos comproba-
conteúdo da própria tabela devem ser tórios da realização da manutenção sejam
ajustados individualmente, em função das organi- zados e arquivados de acordo com a
exigências locais de legislações municipal, norma ABNT NBR 5674, de modo a evidenciar a
estadual ou, ainda, federal vigentes. realização das manutenções previstas no
Os documentos relacionados devem ser man- programa de manu- tenção da edificação;
tidos em local seguro. Seu conteúdo somente 4. Os documentos devem ser guardados para evi-
deverá ser utilizado para fins de garantia de fun- tar extravios, danos e deterioração e de maneira
cionalidade do edifício e comprobatória de aten- que possam ser prontamente recuperáveis, con-
dimento a quesitos legais. forme descreve a ABNT NBR 5674;
5. Os documentos podem ser entregues e/ou ma-
39.1 OBSERVAÇÕES nuseados em meio físico ou eletrônico;
6. No caso de troca de síndico, deverá haver a
1. O síndico é responsável pelo arquivo dos do-
transferência da documentação do condomínio
cumentos, garantindo a sua entrega a quem o
mediante protocolos discriminados item a item;
substituir, mediante protocolo discriminando
item a item; 7. Os documentos entregues pela construtora
e/ou incorporadora poderão ser originais, em
2. Recomenda-se que o síndico guarde os docu-
cópias simples ou autenticadas, conforme docu-
mentos legais e fiscais no mínimo por 10 anos; mento específico;
documentos referentes a pessoal, 30 anos; e
8. As providências para a renovação dos docu-
documentos do programa de manutenção pelo
mentos, quando necessárias, são de responsabi-
período de vida útil do sistema especificado em
lidade do síndico.
projetos;
40. ATUALIZAÇÃO DO MANUAL

O manual deve indicar de forma destacada ao


a revisão de partes isoladas, identificando, no
proprietário ou condomínio a obrigatoriedade
corpo do manual, os itens revisados, ou na
e a responsabilidade pela atualização de seu
forma de uma nova estrutura, dependendo da
conteúdo quando da realização de modifica-
intensi- dade das modificações realizadas na
ções na edificação em relação ao originalmen-
edificação;
te construído e documentado no manual ori-
ginal, além de: C) Informar que a atualização do manual é um
serviço técnico, que deve ser realizado por em-
A) expressar que a atualização deve necessaria-
presa ou responsável técnico;
mente incluir a revisão e correção de todas as
descrições técnicas e projetos da edificação, D) recomendar ao responsável legal da edifi-
além da revisão do manual; cação que as versões desatualizadas do ma-
nual sejam claramente identificadas como
B) informar que a atualização do manual pode
fora de utilização, devendo, porém, ser
ser feita na forma de encartes que documentem
guardadas como fonte de informações sobre
a memória técnica da edificação.
41. SOLICITAÇÃO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA
A construtora e/ou incorporadora se obriga a
Caberá ao proprietário, síndico ou seu represen-
prestar, dentro dos prazos de garantia estabe-
tante solicitar formalmente a visita de represen-
lecidos, o serviço de assistência técnica. E
tante da construtora e/ou incorporadora, sem-
deve informar o procedimento que será adotado
pre que as anomalias se enquadrarem dentre
para realizar o atendimento ao cliente, incluindo
aqueles integrantes da garantia. Caso seja cons-
o es- clarecimento de dúvidas referentes à
tatado, na visita de avaliação dos serviços solici-
manuten- ção, garantia e assistência técnica.
tados, que as intervenções necessárias não
estão enquadradas nas condições da garantia,
poderá ser cobrada taxa de visita, desde que
essa infor- mação esteja explícita no Manual.
ANEXOS
ANEXO I - TABELA B
Prazos de Garantia Contratual sugeridos para edifícios em construção ou que
tiveram seus projetos de construção protocolados para aprovação nos órgãos
competentes anteriormente à vigência da norma ABNT NBR 15575 –
(19/07/2013).

Prazos de Garantia sugeridos para edifícios em construção, ou que


tiveram seus projetos de construção protocolados para aprovação
nos órgãos competentes anteriormente à vigência da norma ABNT
Sistemas, elementos, NBR 15575 - (19/7/2013)
componentes e instalações

Especificado pelo fabricante (*) 1 ano

Aquecedor Desempenho do equipamento Problemas com a instalação


individual

Geradores de Desempenho do equipamento Problemas com a instalação


água quente

Banheira de Hidro- Casco, motobomba e acabamento Problemas com a instalação


massa-gem/SPA dos dispositivos

Instalações de Desempenho do equipamento Problemas com a instalação


interfone
Equipamentos
Industrializados

Ar condicionado in- Desempenho do equipamento Problemas na infraestrutura e tubula-


dividual ou central ção, exceto equipamentos e dispositivos

Exaustão mecânica Desempenho do equipamento Problemas com a instalação


Prazos de Garantia sugeridos para edifícios em construção, ou
que tiveram seus projetos de construção protocolados para
aprovação nos órgãos competentes anteriormente à vigência
da norma ABNT NBR 15575 - (19/7/2013)
Sistemas, elementos,
componentes e instalações
5 anos
1 ano
Problemas com
Antena Coletiva Desempenho do a infra-estrutu-
equipamento ra, prumadas,
cabos e fios

Circuito fechado de TV Desempenho do Problemas com


equipamento a instalação

Elevadores Desempenho do Problemas com


equipamento a instalação

Motobomba/filtro (recir- Desempenho do Problemas com


culadores de água equipamento a instalação

Automação Desempenho do Problemas com


de portões equipamento a instalação

Sistemas de proteção Desempenho dos Problemas com


contra descargas equipamentos a instalação
atmosféricas

Sistema de combate a Desempenho do


incêndio equipamento

Desempenho Problemas com


Regulagem de a integridade do
Porta corta-fogo dobradiças e de dobradiças e
maçanetas molas material (portas
e batentes)

Pressurização das escadas Desempenho do Problemas com


Equipamentos equipamento a instalação
Industrializa-dos

Grupo gerador Desempenho do Problemas com


equipamento a instalação

Sauna úmida Desempenho do Problemas com


equipamento a instalação

Sauna seca Desempenho do Problemas com


equipamento a instalação

Iluminação de Desempenho do Problemas com


emer gência equipamento a instalação

Sistema de segurança Desempenho do Problemas com


equipamento a instalação
Prazos de Garantia sugeridos para edifícios em construção, ou que tiveram
seus projetos de construção protocolados para aprovação nos órgãos
com- petentes anteriormente à vigência da norma ABNT NBR 15575 –
Sistemas, elementos, (19/7/2013)
componentes e instalações
i

5 anos
1 ano

Dados Desempenho do Problemas com a


informática equipamento infraestrutura,
prumadas, cabos e
fios

Voz Desempenho do Problemas com a


-
Sistemas de tele- equipamento infraestrutura,
Automação fonia prumadas, cabos e
fios

Vídeo - Desempenho do Problemas com a


televisão equipamento infraestrutura,
prumadas, cabos e
fios

Espelhos dani- Desempenho do


Material ficados ou mal material e isola-
colocados mento térmico
Instalações
Elétricas –
Tomadas/Interrup-
tores/Disjuntores Serviços Problemas com a
instalação

Material Desempenho do
material e isola-
mento térmico
Instalações Elétricas
– Fios, Cabos e
Tubulação
Serviço Problemas com a
instalação

Material
Instalações Hidráu-
licas - Colunas de
Água Fria, Colunas de
Água Quente e Tubos Danos causados
de queda de esgoto Serviço Desempenho do devido a movimen-
material tação ou acomoda-
cão da estrutura

Material Desempenho do
material

Instalações
Hidráulicas
Coletores – Serviço Problemas com a
instalação

Quebrados, trin-
cados, riscados, Desempenho do
Material manchados ou material
entupidos
Instalações hidráuli-
cas – louças/caixa
de Problemas com a
descarga/bancadas Serviço instalação
Prazos de Garantia sugeridos para edifícios em construção, ou que tiveram
seus projetos de construção protocolados para aprovação nos órgãos compe-
tentes anteriormente à vigência da norma ABNT NBR 15575 - (19/7/2013)
Sistemas, elementos,
componentes e instalações Especificado
No ato da pelo fabri- 6 meses 1 ano 2 anos 5 anos
entrega cante (*)

Quebrados,
trincados, Desem-
Material riscados, penho do
Instalações manchados material
hidráulicas ou entupidos
– metais
sanitários/
sifões/flexí- Problemas
veis/válvu- com a vedação
las/ralos Serviço

Desempenho
Material do material

Instalações
de gás
Problemas nas
Serviço vedações das
junções

Sistema
de imper-
Impermeabilização meabili-
zação

Lascadas,
trincadas, Empenamen-
Esquadrias de madeira riscadas ou to ou descola-
manchadas mento

Má fixação,
Amassadas, oxidação ou
Esquadrias de Ferro riscadas ou mau desem-
manchadas penho do
material

Problemas
Borrachas, es- com a insta-
covas, articula- lação ou de-
ções, fechos e sem-penho
roldanas do material

Perfis de alumí- Proble-


nio, fixadores e Amassadas, mas com
revestimentos riscadas ou a integri-
em painel de manchadas dade do
Esquadrias alumínio material
de alumínio
Partes móveis
(inclusive re- Problemas
colhedores de com vedação
palhetas, moto- e funciona-
res e conjuntos mento
elétricos de
acionamento
Fissuras
Revesti- perceptíveis
mentos de Paredes e
paredes/piso tetos internos a uma
e teto distân- cia
superior a 1
metro
Prazos de Garantia sugeridos para edifícios em construção, ou que tiveram
seus projetos de construção protocolados para aprovação nos órgãos compe-
Sistemas, elementos, tentes anteriormente à vigência da norma ABNT NBR 15575 - (19/7/2013)
componentes e
insta- lações Especificado
No ato da pelo fabri- 6 meses 1 ano 2 anos 5 anos
entrega cante (*)
Infiltração de-
corrente do mau

de-sempenho
Paredes do revestimento
externas/ externo da

fachada fachada (ex:


fissuras que pos-
sam vir a gerar

infiltração)

Má ade-
Argamassa/ rência do
gesso liso/ revestimen-
componen- to e dos
compo-
tes de gesso nentes do
sistema
acartonado

(Dr y-Wall)

Quebrados, Falhas no Soltos,


trin- cados, caimento gretados ou
A zulejo/ ou nivela- desgaste
cerâmica/ riscados,
manchados, ou mento ina- excessivo
pastilha dequado que não por
com tonalidade
diferente nos pisos mau uso

Falhas no
Quebrados, trin-
Pedras caimento Soltas ou
naturais cados, riscados desgaste
ou nivela-
ou falhas no po-
(mármore, mento ina- excessivo
limento (quando
granito e dequado que não por
especificado)
nos pisos
Revesti- outros) mau uso
mentos de
paredes/

piso e

teto

Rejunta Falhas ou Falhas na


- mento manchas aderência

Empena-
mento,
Pisos de Lascados, trin- trincas na
madeira - cados, riscados, madeira e
DECK manchados ou destaca-
mal fixados mento

Piso cimen- Falhas no


tado, piso Superfícies caimento Destaca-
acabado em irregulares ou nivela- mento
concreto, mento ina-
contrapiso dequado

Revestimen-
Quebrados,
tos especiais tricados, Má ade-
(fórmica, pisos rência ou
riscados, desgaste
elevados,
manchados ou excessivo
materiais que não por
com tonalidade
compostos mau uso
diferente
de alumínio)
Prazos de Garantia sugeridos para edifícios em construção, ou
que
tiveram seus projetos de construção protocolados para
Sistemas, elementos, aprovação nos órgãos competentes anteriormente à vigência da
componentes e instalações norma ABNT NBR 15575 - (19/7/2013)
Especificado
No ato da pelo fabri- 6 meses 1 ano
entrega cante (*)

Quebrados, Fissuras por


trincados ou acomoda- ção dos
Gesso manchados elementos es-
truturais e de vedação

Forros
Empenamento, trincas
Lascados ou na madeira e destaca-
Madeira mal fixados mento

Empolamento,
descascamento,
Pintura/verniz Sujeira ou mau esfarelamento,
(interna/externa) acabamento alteração de cor
ou deterioração
de acabamento

Quebrados,
trinca- dos ou
Vidros riscados Má fixação

Pisos flutuantes e de Sujeira e mau Desempenho do


base asfáltica acabamento sistema

Empolamento, descas-
camento, esfarela-
Pintura do piso Sujeira e mau mento, alteração de
de concreto polido acabamento cor ou deterioração de
acabamento

Quadras Poli-
espor tivas
Pisos em grama Vegetação

Alambrados, equipa- Desempenho do Problemas com a


mentos e luminárias equipamento instalação

Jardins Vegetação

Desempenho
dos equipa-
Playground mentos

Revestimentos que- Revestimentos soltos,


brados, trincados, Desempenho gretados ou desgaste
riscados, rasgados, dos equipa- Problemas com
Piscina manchados ou com mentos excessivo que não por
a instalação
tonalidade diferente mau uso
Prazos de Garantia sugeridos para edifícios em construção, ou que tiveram seus
projetos de construção protocolados para aprovação nos órgãos competentes
Sistemas, elementos, anteriormente à vigência da norma ABNT NBR 15575 - (19/7/2013)
componentes e insta-
lações
5 anos

Problemas em peças estruturais (lajes, vigas, pilares, estruturas de fundação,


Solidez/Segurança da
contenções e arrimos 0 e em vedações (paredes de alvenaria, Dry-Wall e painéis
Edificação
pré-moldados) que possam comprometer a solidez e segurança da edificação

(*) Entende-se por desempenho de equipamentos e materiais sua capacidade em atender


os requisitos especificados em projetos, sendo o prazo de garantia o constante dos
contratos ou manuais específicos de cada material ou equipamento entregues, ou 6
meses (o que for maior).
ANEXO II - VIDA ÚTIL DE PROJETO DE
ACORDO COM A NORMA ABNT NBR 15575-
1
A vida útil é uma medida temporal da durabilida- ções dos fabricantes de equipamentos e reco-
de de um edifício ou de suas partes. A vida útil mendações técnicas das inspeções prediais.
de projeto é definida pelo incorporador e/ou A vida útil de projeto, para edifícios que tiveram
proprietário e projetista e expressa previamente. seus projetos protocolados para aprovação nos
Para se atingir a VUP (Vida Útil de Projeto), os órgãos competentes posteriormente à validade da
usuários devem desenvolver os programas de norma ABNT NBR 15575:2013 - (19/7/2013),
manutenção segundo a norma ABNT NBR 5674. não deverão ser inferiores aos valores descritos
Os usuários devem seguir as instruções do Ma- abaixo.
nual de Uso, Operação e Manutenção, as instru- Recomendação de prazos de vida útil de projeto
de acordo com a norma ABNT NBR 15575-1:

Sistema VUP* (anos)


Mínimo
Estrutura ≥ 50
Pisos Internos ≥ 13
Vedação vertical externa ≥ 40
Vedação vertical interna ≥ 20
Cobertura ≥ 20
Hidrosanitários ≥ 20

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