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Práticas de
Aplicação de
Revestimentos
para Proteção
Passiva Contra
Incêndios
Elaborado por
Núcleo Autónomo de Proteção Passiva da APSEI
Setembro 2019
Indíce
Introdução_______________________________________________________________________________________________4
Tipos de produtos/serviços___________________________________________________________________________________5
Cálculo da Temperatura Crítica______________________________________________________________________________6
Boas práticas de aplicação de revestimentos de proteção contra incêndio___________________________7
Obrigatoriedades da Entidade Prestadora do Serviço de Instalação_____________________________12
Manutenção_____________________________________________________________________________________________13
Legislação e normas aplicáveis______________________________________________________________________________14
Referências Bibliográficas___________________________________________________________________________________16
Guia de Boas Práticas de Aplicação de Revestimentos para Proteção Passiva Contra Incêndios 3
Introdução
A proteção passiva contra incêndios Fogo dos elementos de construção. e reação ao fogo permitem alterar
é um sector da proteção civil com Em Portugal, a transposição para o o comportamento dos materiais em
grande relevo e importância, uma ordenamento jurídico nacional da que são aplicadas. Os materiais
vez que consiste na implementação legislação europeia que define as que constituem os revestimentos
de medidas de prevenção e classes de reação e resistência ao resistentes ao fogo devem possuir
mitigação das consequências de fogo dos produtos de construção foi uma elevada temperatura de
incêndios em edifícios. Os principais efetuada pelo atual Regime Jurídico combustão, baixa condutibilidade
objetivos destes procedimentos de de Segurança Contra Incêndio em térmica, baixa deformabilidade por
segurança são a salvaguarda da Edifícios. Assim, através da consulta ação do calor e boa capacidade de
vida dos ocupantes e dos corpos de dos Anexos I e II do Decreto-Lei isolamento e aderência, podendo
bombeiros, através da criação de nº 220/2008, de 12 de novembro, ainda conferir proteção contra os
percursos de evacuação seguros e alterado pelo Decreto-Lei nº 224/2015, agentes atmosféricos e químicos,
de limitar e adiar a propagação do de 9 de outubro, é possível saber as nomeadamente a corrosão.
incêndio e proteger a integridade classes de reação e resistência ao
estrutural do edifício e os bens fogo que as soluções de proteção Desta forma, com o presente
materiais nele existentes. passiva contra incêndio existentes no documento pretende-se enumerar
mercado podem apresentar, assim e descrever os diversos tipos de
O desempenho das soluções de como as normas de ensaio e de revestimentos resistentes ao fogo,
proteção passiva contra incêndio classificação de resistência ao fogo bem como as principais regras de
é expresso em termos de classes que os elementos de construção boas práticas a ter em conta na
europeias harmonizadas, definidas e necessitam de cumprir, para poderem sua aplicação, constituindo um guia
aprovadas pela Comissão Europeia ser aplicados nos edifícios. prático destinado a empresas e
e aplicadas nos vários Estados técnicos instaladores de soluções e
Membros da União. Estas classes de Os revestimentos de proteção contra produtos de proteção de elementos
desempenho são definidas em função incêndio aplicáveis a estruturas e a construtivos contra incêndios.
da Reação ao Fogo dos materiais elementos construtivos são soluções
de construção e da Resistência ao cujas características de resistência
4 Guia de Boas Práticas de Aplicação de Revestimentos para Proteção Passiva Contra Incêndios
Tipos de produtos/serviços
Existem diversos métodos de proteção
passiva de estruturas e a sua escolha
deverá ser efetuada tendo em conta
diferentes critérios, nomeadamente os
requerimentos de segurança contra
incêndio, as exigências estéticas do
projeto, a estabilidade estrutural
da estrutura e as características
particulares dos materiais e do perfil
de cada elemento a proteger.
Tintas/Revestimentos
intumescentes
Guia de Boas Práticas de Aplicação de Revestimentos para Proteção Passiva Contra Incêndios 5
A aplicação das argamassas por especial às ligações entre os painéis construtivos contra incêndios. O seu
projeção, em particular, torna a e entre estes e os perfis. funcionamento é semelhante ao dos
solução muito económica quando outros métodos, atuando como um
comparada com outras soluções de As placas de proteção contra revestimento de baixa condutibilidade
proteção contra incêndio. incêndio também possuem resistência térmica que atrasa os efeitos das
ao impacto e à abrasão, permitem o altas temperaturas. Podem ser
Placas isolamento acústico, a sua instalação aplicadas em fase de utilização do
é limpa e com poucos resíduos e edifício, sendo fixadas no contorno
Colocação de painéis pré-fabricados podem ser instalados em edifícios das condutas, p/ex., com o auxílio de
resistentes ao fogo em torno dos já em utilização. Porém, apresentam pinos metálicos previamente soldados.
elementos estruturais a proteger. a particularidade de possuir baixa Os materiais mais comuns são o
A espessura das placas varia em flexibilidade, ocultar a estrutura, silicato fibroso, as fibras cerâmicas e
função das características do perfil da sua instalação ser demorada e as fibras minerais, como a lã de vidro
a proteger, tais como a temperatura introduzirem cargas desfavoráveis ou a lã de rocha.
crítica e a massividade, e do tipo de à estabilidade da estrutura,
produto e sua resistência ao fogo. dependendo da espessura e material Este método apresenta uma
Podem ser aplicados em caixão ou constituinte dos painéis. instalação limpa, com libertação de
por ecrã e podem ser utilizados como poucos resíduos, permite o isolamento
paredes ou tetos falsos. Podem ser Mantas acústico e as cargas introduzidas na
utilizados vários materiais, tais como estrutura são reduzidas.
silicato fibroso ou de cálcio, betão, As mantas fibrosas resistentes ao
fibrocimento, vermiculite, perlite, fogo são outra alternativa de
gesso, etc. e é necessário ter atenção proteção passiva de elementos
6 Guia de Boas Práticas de Aplicação de Revestimentos para Proteção Passiva Contra Incêndios
de cedência e do seu módulo de Refira-se que a resistência ao fogo antes do tempo de resistência ao
elasticidade, dá-se gradualmente a de um elemento estrutural se define fogo regulamentar, os seguintes
partir dos 100-200oC e a cerca dos pelo tempo que decorre desde o valores limites, ou seja, as seguintes
1500oC ocorre a sua fusão. Sabendo início do processo de aquecimento temperaturas críticas:
que as temperaturas máximas até ao instante em que o elemento - Para todos os elementos
atingidas num incêndio podem deixa de desempenhar as funções tracionados e para vigas em que
ultrapassar em grande medida os para que foi projetado, neste caso, a encurvadura lateral não é um
600oC, é essencial introduzir medidas funções de suporte de cargas. potencial modo de colapso:
de proteção nos elementos metálicos Cabe ao projetista de estruturas o 540ºC em todas as zonas dos
de forma a compensar os seus pontos cálculo das temperaturas críticas edifícios que não estejam sujeitas a
fracos relativos às propriedades dos vários elementos estruturais sobrecargas da categoria E (zonas
térmicas. e a sua inclusão no projeto de que não sejam de armazenamento);
estabilidade, devendo a definição 525ºC em todas as zonas
A temperatura crítica de um elemento da resistência ao fogo exigida dos edifícios sujeitas a sobrecargas
estrutural metálico pode ser definida regulamentarmente estar expressa no da categoria E (zonas de
como a temperatura à qual ocorre o projeto de segurança contra incêndio. armazenamento).
colapso do elemento quando sujeito Com base nestas informações, - Para todas as outras situações
à ação do fogo. No caso de peças nomeadamente temperatura crítica e em particular para elementos em
não protegidas, esta temperatura e tempo de resistência ao fogo que possam ocorrer fenómenos de
pode ser atingida muito rapidamente exigido regulamentarmente, o dono instabilidade:
após o início do fogo, dependendo de obra poderá solicitar a proteção 500ºC
do tipo e da quantidade de passiva necessária. Este cálculo deve
material combustível disponível e das basear-se nas expressões da Parte O dimensionamento da espessura
características do perfil metálico em 1-2 do Eurocódigo 3. No entanto, se o do material de proteção passiva
causa. O conceito de temperatura projetista não realizar esses cálculos, a aplicar a um elemento estrutural
crítica é aplicável aos elementos podem ser usados os valores padrão metálico deverá ser feito com base
estruturais em que é possível admitir de temperatura crítica apresentados na sua temperatura crítica e na
um campo de temperaturas uniforme, no Anexo Nacional do mesmo resistência ao fogo exigida. O
nomeadamente aos elementos que documento. procedimento deve basear-se, como
constituem as estruturas metálicas. se referiu, em cálculos analíticos,
No caso de se tratar de um elemento obrigando ao conhecimento das
As cargas a que os elementos estrutural de Classe 4 (secções de propriedades térmicas do material
estruturais estão sujeitos também paredes esbeltas) a NP EN 1993-1-2 de proteção, ou de um modo
influenciam a amplitude da sua fornece, na NOTA 2 da secção 4.2.3.6 mais expedito, através de tabelas
temperatura crítica, ou seja, quanto a temperatura crítica de 350ºC. fornecidas pelo fabricante do
maior for a carga aplicada a um Para as outras Classes de secções material, baseadas em ensaios
perfil metálico, menor é a sua transversais o Anexo Nacional da NP experimentais realizados em
temperatura crítica. Este conceito EN 1993-1-2 estipula que na ausência laboratórios acreditados. Estas tabelas
é importante, uma vez que, do cálculo da temperatura crítica são obtidas para os vários tipos de
erradamente, é usual considerar-se deve ser considerado que elementos elementos estruturais, vigas ou pilares,
que proteger para uma temperatura das Classes 1, 2 e 3 utilizados em para determinadas temperaturas
mais elevada é sinal de maior edifícios correntes possuem resistência e tempos de resistência ao fogo,
segurança. ao fogo adequada, desde que a normalmente 30, 60, 90 e 120 minutos.
temperatura do aço não ultrapasse,
Guia de Boas Práticas de Aplicação de Revestimentos para Proteção Passiva Contra Incêndios 7
no dossier de obra, e efetuar a escolhidos aleatoriamente. Se os Aplicar a tinta de acabamento com o
aplicação de contorno com as valores estiverem maioritariamente consumo recomendado sobre a tinta
especificações técnicas do produto. abaixo da espessura especificada, intumescente e efetuar a aplicação
Aplicar a tinta/revestimento voltar a aplicar tinta até ser atingido de acordo com as especificações
intumescente em toda a estrutura, o valor recomendado pelo fabricante. técnicas do fabricante.
conforme o projeto e em demãos Atingida a espessura necessária
sucessivas, e efetuar a aplicação e depois da secagem da tinta, Limpar o local intervencionado e
do contorno com as especificações efetuar medições com o medidor de remover os resíduos gerados na obra
técnicas do produto. Utilizando o espessuras de tinta na superfície da e controlar os pontos referidos na
aferidor de espessuras, aferir a estrutura, em vários pontos escolhidos lista de verificação, registando os
espessura do filme de tinta seco aleatoriamente e registá-las no respetivos valores. Corrigir as não
de tinta aplicada, em vários pontos respetivo documento de registo. conformidades detetadas.
Pós-Aplicação
8 Guia de Boas Práticas de Aplicação de Revestimentos para Proteção Passiva Contra Incêndios
respetivo documento de registo. técnicas do fabricante. respetivos valores. Corrigir as não
conformidades detetadas.
Aplicar a tinta de acabamento com o Limpar o local intervencionado e
consumo recomendado sobre a tinta remover os resíduos gerados na obra
intumescente e efetuar a aplicação e controlar os pontos referidos na
de acordo com as especificações lista de verificação, registando os
Pós-Aplicação
Guia de Boas Práticas de Aplicação de Revestimentos para Proteção Passiva Contra Incêndios 9
Checklist de boas práticas na aplicação de Argamassa
Pré-Aplicação
Pós-Aplicação
10 Guia de Boas Práticas de Aplicação de Revestimentos para Proteção Passiva Contra Incêndios
Pós-Aplicação
Pós-Aplicação
Guia de Boas Práticas de Aplicação de Revestimentos para Proteção Passiva Contra Incêndios 11
Obrigatoriedades da Entidade Prestadora do
Serviço de Instalação
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12 Guia de Boas Práticas de Aplicação de Revestimentos para Proteção Passiva Contra Incêndios
Manutenção
Durante o período de utilização de
um edifício podem ocorrer diversas
alterações aos elementos e materiais
de construção e equipamentos
instalados, quer provocadas pelo
desgaste de utilização e modificações
efetuadas pelos ocupantes, quer
provocadas pelo desgaste derivado
dos agentes atmosféricos e ações
naturais exercidas na estrutura.
Por estas razões, as metodologias
e sistemas de proteção passiva
instalados num edifício podem sofrer
transformações significativas e, como manutenção de sistemas de
tal, perder parcial ou integralmente segurança contra incêndio, à Na ausência de normas europeias de
as suas propriedades de resistência e semelhança dos fabricantes e manutenção para algumas soluções
reação ao fogo, deixando de cumprir instaladores, estas devem estar de proteção contra incêndio, a
a sua função principal, a salvaguarda devidamente registadas na Comissão Técnica de normalização
dos ocupantes, dos bens materiais e Autoridade Nacional de Emergência 46 “Segurança contra Incêndio e
do edifício. e Proteção Civil (ANEPC), devendo, Símbolos Gráficos”, sob coordenação
para o efeito, possuir pelo menos do Organismo de Normalização
Manutenção pode definir-se como um Técnico Responsável que Setorial APSEI, introduziu no
um conjunto de ações, cujo objetivo é cumpra os requisitos e qualificações documento normativo português DNP/
assegurar o desempenho adequado necessárias para os seus respetivos TS 4513 os procedimentos mínimos a
de um equipamento ou instalação, serviços e áreas de atividade, aplicar na realização da verificação
garantindo uma intervenção segundo nomeadamente manutenção de regular e manutenção dos referidos
as regras técnicas de boas práticas e sistemas de compartimentação sistemas. Assim, hoje, a nível nacional,
os requisitos legais, de forma a evitar e revestimentos contra incêndio. através da consulta da DNP/TS 4513
a perda de função e redução do Aquando da realização de um é possível saber os procedimentos
rendimento e a repor as condições trabalho de manutenção, o Técnico mínimos de verificação regular e
de operacionalidade. De uma forma Responsável deve, em nome da manutenção a aplicar às várias
genérica, as ações de manutenção empresa prestadora do serviço, soluções de proteção passiva contra
podem ser classificadas como emitir um Termo de Responsabilidade incêndio, de modo a assegurar o seu
manutenção preventiva, cujo objetivo que ateste o cumprimento das desempenho em termos de resistência
consiste em evitar a redução ou instruções dos fabricantes da solução e reação ao fogo. O documento
perda de função de um elemento, ou intervencionada e as orientações das não só define os procedimentos a
manutenção corretiva, que é efetuada normas aplicáveis. aplicar, como define igualmente a
na sequência da verificação de danos periodicidade com que os mesmos
que provoquem a perda de função Enquanto as ações de verificação devem ser aplicados em revestimentos
pretendida. podem ser efetuadas pelo de proteção de elementos de
responsável de segurança do edifício, construção:
O Regime Jurídico de Segurança as ações de manutenção apenas
Contra Incêndio (Decreto-Lei podem ser realizadas por empresas
220/2008, de 12 de novembro, na devidamente registadas na ANPC Periodicidade da Manutenção: Anual
sua atual redação) determina como para o efeito. Após a realização –Verificar se os revestimentos estão
responsável pela manutenção das de um serviço de manutenção deve conforme as especificações técnicas e
condições de segurança contra ser entregue, ao dono/entidade o projeto de segurança contra incêndio
incêndio de um edifício ou espaço, exploradora do edifício, para além implementado;
o seu proprietário, explorador ou do Termo de Responsabilidade já – Verificar a integridade do revestimento
entidade gestora, sendo da sua referido, o relatório de manutenção relativamente a empolamento,
descamação, deterioração e manchas
responsabilidade a solicitação da correspondente ao trabalho
de humidade
verificação do estado e das condições efetuado que detalhe todas as – Caso se verifiquem condições
de funcionamento dos equipamentos ações executadas. Este relatório de adversas à funcionalidade ou sinais
e sistemas instalados e a respetiva manutenção não necessita de ser de deficiência, proceder à reposição
manutenção. assinado pelo Técnico Responsável da do acabamento ou substituição
empresa registada na ANPC, devendo do revestimento, assegurando a
Relativamente às entidades ser assinado pelo técnico que compatibilidade com os materiais
prestadoras de serviços de executou o serviço de manutenção. existentes.
Guia de Boas Práticas de Aplicação de Revestimentos para Proteção Passiva Contra Incêndios 13
Legislação e
normas aplicáveis
14 Guia de Boas Práticas de Aplicação de Revestimentos para Proteção Passiva Contra Incêndios
Fire resistance tests for Fire classification of
service installations construction products
Part 1: Ventilation ducts and building elements
Part 2: Fire dampers Part 1: Classification
Part 3: Penetration using data from
EN 1366 seals EN 13501 reaction to fire tests
Part 4: Linear joint Part 2: Classification
seals using data from
Part 5: Service ducts fire resistance tests,
and shafts excluding ventilation
Part 6: Raised access services
Design of aluminium
and hollow core floors Part 3: Classification using data from fire
structures – Part 1–2:
Part 7: Conveyor systems and their closures resistance tests on products and elements
Structural fire design
Part 8: Smoke extraction ducts used in building service installations: fire
Part 9: Single compartment smoke resisting ducts and fire dampers
extraction ducts Part 4: Classification using data from fire
Part 10: Smoke control dampers resistance tests on components of smoke
Smoke and heat control systems
control systems
Part 1: Specification for
smoke barriers
Part 2: Natural smoke
Design of concrete EN 12101 and heat exhaust
structures – ventilators Coverin –
Part 1–2: General Part 3: Specification EN 14135 Determination of fire
rules – Structural fire for powered smoke protection ability
design and heat control
ventilators (Fans)
Part 6: Specification for pressure
differential systems – Kits
Part 7: Smoke duct sections
Part 8: Smoke control dampers
Design of steel Part 10: Power supplies
structures – Coatings for fire
Part 1–2: General performance and fire
rules – Structural fire protection
design
Test methods for
system chimneys
EN 13216
Part 1: General test
methods
Guia de Boas Práticas de Aplicação de Revestimentos para Proteção Passiva Contra Incêndios 15
Referências Bibliográficas
Vila Real, P. (2017). “Proteção Passiva de Estruturas Metálicas Contra Incêndios – a Importância do Conhecimento da
Temperatura Crítica”. APSEI, Proteger nº 31, Sacavém
16 Guia de Boas Práticas de Aplicação de Revestimentos para Proteção Passiva Contra Incêndios