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O sistema estrutural de um edifício porticado de aço do tipo industrial é constituído por três

componentes principais (Figura 2.1):

1) Sistema porticado principal;

2) Sistema secundário de apoio dos revestimentos das fachadas e coberturas;


Aula T16 1/13
ESTRUTURAS DE AÇO
3) Sistema de contraventamento da estrutura principal e secundária.
Tipologias; aspetos de conceção; estabilidade; contraventamentos
Revestimento
da cobertura

Travessa

Contraventamento
da cobertura

Madre da
cobertura Componentes principais
1. Sistema porEcado principal;
2. Sistema secundário de apoio dos revesEmentos das
Madre da
fachada
fachadas e coberturas;
Revestimento
da fachada
3. Sistema de contraventamento da estrutura principal e
Contraventamento secundária.
da fachada
Montante
de topo Montante
Fac l
had er a
a de
top a lat
o ch ad
Fa

Estrutura
Figura 2.1metálica constituída
– Edifício industrial com por pórticos
estrutura paralelos
porticada simples

Francisco Virtuoso Dimensionamento de Estruturas 2020/2021


Todos estes elementos desempenham funções bem identificadas e contribuem para um
funcionamento eficiente da estrutura, designadamente:

1) O sistema porticado, formado por montantes e travessas, constitui o “esqueleto”


Montante
Aula T16 2/13
ESTRUTURAS DE AÇO Reacção na
fundação
Travessa

RV
Tipologias; aspetos de concepção; estabilidade; contraventamentos
Reacção na a)
fundação Montante
RV

Cargas verticais no
revestimento da cobertura Madres da
cobertura Cargas horizontais no
revestimento da fachada

Pressão
do vento

Madres da
fachada
RH
RV
Montante
RV
Contraventamento Reacções na
da cobertura fundação
Reacção na Travessa
fundação

Contraventamento
RV da fachada
Reacção na a) RH b)
fundação Montante RV
RV RV

Figura 2.2 – Encaminhamento paraAcções


a fundação das cargas: a) verticais, e b) horizo
horizontais
Cargas horizontais no
Acções verticais
revestimento da fachada

Pressão Transmissão das cargas para as fundações


do vento
2) O sistema estrutural secundário é composto por vigas (designadas normalme
Francisco Virtuoso Dimensionamento de Estruturas 2020/2021
madres e por e es, montantes nas fachadas de topo que, em conjunto,
Madres da
fachada
RH
RV
(i) os revestimentos das fachadas e da cobertura, (ii) os equipamentos de ilu
RV
Reacções na
Contraventamento
da cobertura fundação (iii) as condutas do sistema de climatização, (iv) os elementos de dren
contraventamento dos pórticos (10), os tirantes de travamento das madres da cobertura (11),
os tirantes de apoio e as escoras de travamento das madres das fachadas (12 e 13), os
montantes secundários nas fachadas de topo para apoio das madres (14), e por fim as
fundações (15). Aula T16 3/13
ESTRUTURAS DE AÇO
Tipologias; aspetos de concepção; estabilidade; contraventamentos
4 5 7 8 6 2 9 1 3

10

11

14

13

· 1 – Pórtico principal
· 2 – Madres da fachada
· 3 – Madres da cobertura
· 4 – Portão · 10 – Sistema de contraventamento
· 5 – Revestimento 12 · 11 – Tirantes das madres da cobertura
· 6 – Isolamento térmico 15
· 12 – Tirantes das fachadas
· 7 – Chapa translucida para iluminação · 13 – Escoras de travamento
· 8 – Ventiladores · 14 – Montantes secundários
· 9 – Caleira de drenagem · 15 – Fundações
Elementos cons>tuintes de um edi@cio industrial com estrutura por>cada de aço
Figura 2.3 – Elementos constituintes de um edifício industrial com estrutura porticada de aço
Francisco Virtuoso Dimensionamento de Estruturas 2020/2021

As diversas tipologias e as características do funcionamento dos principais elementos que


compõem uma estrutura porticada de aço são apresentadas com maior detalhe em Secções
Se bem que a solução com montantes intermédios seja frequente em estruturas com grande
área coberta, as vigas treliçadas planas são uma opção importante a considerar quando é
necessário adotar vãos elevados (reduzindo o número de apoios interiores).

No caso de pórticos planos com a travessa em viga treliçada, é possível definir uma cobertura
sem desníveis (Figura 2.4.a), ou, em alternativa, utilizar a altura das treliças para criar uma
cobertura desnivelada do tipo shed , a qual permite a iluminação natural do interior (Figura Aula T16 4/13
ESTRUTURAS DE AÇO
2.4.b). Neste caso, as madres apoiam-se alternadamente na corda inferior e superior de
treliças consecutivas. Se bem que as ligações das madres às cordas favoreçam o travamento
destas para movimentos fora do seu plano, esta disposição requer ainda a utilização de um
Tipologias; aspetos de concepção; estabilidade; contraventamentos
sistema geral de contraventamento da cobertura. b)

a) c)

Figura 2.4 – Diferentes tipos de sistemas portantes

2017 ESTRUTURAS PORTICADAS DE AÇO 7

b) d)

Tipo e forma do sistemaFigura


portante
2.4 (continuação) – Diferentes tipos de sistemas portantes

Francisco Virtuoso 8 Dimensionamento de Estruturas


2017 – ESTRUTURAS PORTICADAS DE AÇO 2020/2021
Aula T16 5/13
ESTRUTURAS DE AÇO
Tipologias; aspetos de concepção; estabilidade; contraventamentos

Cobertura de 2 águas Cobertura de 4 águas Pórtico tri-articulado

Cobertura em arco parabólico


Cobertura circular Cobertura de 4 águas atirantada

Cobertura de 1 água Cobertura simplesmente apoiada C be a em hed

Configurações de pórCcos planos


Figura 2.5 – Diferentes configurações de pórticos planos
Francisco Virtuoso Dimensionamento de Estruturas 2020/2021

2.2.2 Si ema e á ic Ligaçã à f daçã e e e eleme d ic


Por fim, refere-se que também é possível definir estruturas de cobertura em arco, com
atirantamento, com redes de cabos e membranas ou utilizando treliças espaciais,
nomeadamente para grandes vãos (Figura 2.10). Embora sejam importantes, estas soluções
Por fim, refere-se que também é possível definir estruturas de cobertura em arco, com características particulares que as tornam de complexa tipificação, estando a sua
apresentam
atirantamento, com redes de cabos e membranas ou utilizando treliças análise espaciais,
para além dos objetivos do presente documento. Aula T16 6/13
ESTRUTURAS DE AÇO
nomeadamente para grandes vãos (Figura 2.10). Embora sejam importantes, estas soluções
apresentam características particulares que as tornam de complexa tipificação, estando a sua
Tipologias; aspetos de concepção; estabilidade; contraventamentos
análise para além dos objetivos do presente documento.

Viga
Volume
treliçada
elementar

Viga treliçada espacial e nó de ligação corrente


Viga
Volume
treliçada
elementar
Tirante Tirante
Tirante Tirante

Mastro Mastro
Viga treliçada espacial e nó de ligação corrente
Travessa
Montante Montante Viga
Pilar da de retenção treliçada
Tirante
Tirante Tirante bancada
Tirante de
Tirante retenção
Mastro Mastro

Coberturas com vigas atirantadas


Travessa
Montante Montante Viga
Pilar da de retenção treliçada
Tirante Cabo portante Diagonais
bancada Cabo
de tracionadas Mastro
retenção
Cabo de
retenção

Coberturas com vigas atirantadas Cabo tensor

Cabo portante Diagonais


Cabo Mastro
tracionadas
Cabo de
retenção Coberturas com redes de cabos e membranas

Coberturas com vigas trianguladas 3D, aBrantadas e com membranas e cabos


Cabo tensor

Figura 2.10 – Exemplos de coberturas com vigas treliçadas espaciais, vigas atirantadas e
coberturas com membranas e cabos [R11]
Francisco Virtuoso Dimensionamento de Estruturas 2020/2021
Coberturas com redes de cabos e membranas

Figura 2.10 – Exemplos de coberturas com vigas treliçadas espaciais, vigas atirantadas e
coberturas com membranas e cabos [R11]
Transmitem ao sistema de contraventamento da cobertura uma parte das ações do
vento aplicadas nas fachadas de topo;

Estando ligadas ao sistema de contraventamento, limitam os deslocamentos das


travessas fora do plano o seja perpendic larmente aos planos dos pórticos ,
contribuindo para a estabilização destes elementos e dos pórticos que integram; Aula T16 7/13
ESTRUTURAS DE AÇO Podem funcionar como montantes do sistema de contraventamento na cobertura,
conforme é descrito na Secção 3.
Tipologias; aspetos de concepção; estabilidade; contraventamentos
Solução de cobertura com chapa inferior resistente, isolamento térmico e revestimento exterior De facto, para vigas com um mesmo vão sujeitas a uma carga uniformeContraventamento
Cargas verticais , em termos do
transversal
momento fletor condicionante não existe diferença entre uma viga simplesmente apoiada e
uma viga contínua com dois tramos iguais (o momento fletor extremo é igual, em ambos os
Compressão

casos, a /8 ). Contudo, existe uma diferença substancial em termos da flecha máxima: na


viga simplesmente apoiada 5 / 384𝐸𝐼 , enquanto que na viga com dois tramos
/ 185𝐸𝐼 . A redução de flecha na viga com dois tramos é, portanto, significativa.
Vento na fachada
de topo
Instabilidade dos
pórticos “fora do plano”

Detalhe 1 Detalhe 1
Figura 2.15 Funções desempenhadas pelas madres

Solução de revestimento de uma cobertura com duas chapas, e isolamento, dispensando as madres
a) Vigas simplesmente apoiadas
Com soluções correntes de revestimento, éDetalhe
comum 1 adotar para a distância entre madres um
valor entre 1 a 2 m, embora este espaçamento dependa do valor das cargas locais do vento e
Detalhe 2
da neve. São possíveis espaçamentos entre madres até 4 m quando se utilizam painéis
b) Vigas contínuas de dois tramos

sandwich o chapas com perfilado de maiorDetalhe


altura.2
Em zonas localizadas junto aos bordos
da cobertura ou nas cumeeiras, é possível reduzir os espaçamentos das madres para ter em
conta as açõesc)localizadas
Vigas contínuas de três ou mais tramos
do vento.
Detalhe 3 Detalhe 3

A escolha do tipo de madres é função do seu vão (que corresponde à distância entre pórticos),

Solução de revestimento de uma cobertura com duas chapas, e isolamento, apoiada entre madres
tendo-se que:
d) Viga Ge be
Figura 2.14 – Soluções integradas de cobertura com chapas perfiladas em dupla camada [R3]
Reves>mento e Estrutura secundária madres – SistemaFigura
está>co, esforços eestático
deformações
24 2017 ESTRUTURAS PORTICADAS DE AÇO
2.18 – Diferentes tipos de sistema das madres
2017 – ESTRUTURAS PORTICADAS DE AÇO 23

Francisco Virtuoso Dimensionamento de Estruturas 2020/2021


A opção de utilizar madres contínuas (i.e., com três ou mais tramos) também pode ser
considerada (Figura 2.18.c). Nesse caso, obtém-se uma redução do máximo momento fletor
elástico (o qual, para uma carga uniforme, é cerca de 2/3 do máximo momento nos sistemas
estáticos atrás referidos) e, sobretudo, da deformabilidade (cerca de 1/2 em relação à solução
de madres com dois tramos e 1/5 da solução de madres simplesmente apoiadas). Contudo,
Com efeito, uma viga solicitada à flexão em torno do eixo de maior inércia pode instabilizar

1º Passo – Corte da alma do perfil


lateralmente, por flexão-torção, caso o banzo comprimido não esteja devidamente
contraventado. A situação tem especial relevo em vigas de secção aberta com pequena
rigidez de torção.

Considere-se o exemplo ilustrado na Figura 2.25, de uma viga com secção constante e
bissimétrica, em forma de I, simplesmente apoiada e travada lateralmente apenas nas
Para vãos moderados (até 25-30 m, como ordem de grandeza), geralmente não é necessário extremidades, sujeita "apenas" a um momento fletor constante 𝑀 em torno do eixo 𝑦 (ou

considerar reduções da resistência à flexão das secções transversais devido aos efeitos do seja, o eixo baricêntrico de maior inércia da secção transversal).
2º Passo – Soldadura das duas meias partes do perfil Aula T16 8/13
ESTRUTURAS DE AÇO
Assumindo um comportamento elástico linear e a inexistência de quaisquer imperfeições, se
esforço transverso ou do esforço normal instalado, pois os valores destes esforços revelam- o momento fletor for aumentado gradualmente a partir do zero (e de forma lenta, ou seja,
1º Passo – Corte da alma do perfilde aplicação estática) verifica-se que para um determinado valor do momento
em condições
se inferiores aos limites a partir dos quais os efeitos da interação não podem ser desprezados. aplicado atinge-se uma bifurcação na trajetória de equilíbrio da viga, com a ocorrência de

Tipologias; aspectos de concepção; estabilidade; contraventamentos flexão lateral (ou seja, em torno do eixo 𝑧) e torção da viga. Este valor do momento fletor é
de ignado po momen o c í ico elá ico pa a a enc ad a la e al endo indicado por 𝑀𝑐 .

2º Passo – Soldadura das duas meias partes do perfil Mcr


x
z

y
Travessa em perfil

h1=2(h-a)

h1=2(h-a)+ ho
laminado h h-a
Mcr
e1
Travessa em viga a ø Chapa
treliçada
a) b) e1
e1 adicional

h1=2(h-a)

h1=2(h-a)+ ho
h h-a
e1
Montante em perfil a Figura 2.25 – a) Encurvadura lateral duma viga simplesmente apoiada,
Chapa com secção
ho
I, sujeita
e1 a momento fletoreconstante;
1
b) Detalhe da posição encurvada
adicional
laminado
e1

h1=2(h-a)

h1=2(h-a)+ho
h-ao banzo comprimido funciona como uma coluna sobre "fundação elástica" e tende
De facto,
h

h1=2(h-a)

h1=2(h-a)+ho
h h-a a encurvar devido à compressão nele instalada, sendo que o modo de encurvadura associado
a a
a) e1
e1
ao menor valor do parâmetro de carga, de entre os modos possíveis, ho
é geralmente o modo e1
e1 é designada, neste contexto, po fle ão la e al ).
que envolve flexão em torno do eixo 𝑧 (que
e1
A tendência à encurvadura manifestada pelo banzo comprimido é contrariada pela parte e1
Figura 2.29 tracionada
Geometria da secção;
de vigas havendo
alveolares deslocamento
obtidas lateral
a partir do do banzo
corte decomprimido, por instabilidade,
perfis laminados

Figura 2.29
2017 ESTRUTURAS PORTICADAS DE AÇOGeometria de vigas alveolares obtidas
39 a partir do corte de perfis

Travessa em viga de
Travessa em perfil laminado Travessa em viga alveolar
secção soldada
b)
Figura 2.30Figura
Exemplo
2.27de Exemplos
uma cobertura e de um
de pórticos pisotravessas
com realizados
emcom vigas
perfil alveolares [R8]
laminado
e com esquadros nas zonas de ligação aos montantes [R8]

Travessas em perfil laminado I ou H (IPE; HAE), em viga triangulada. Perfis laminados, alveolados ou soldados.
Figura 2.24 – a) Travessas em perfil laminado e em viga treliçada, e b) Travessas realizadas
com perfis (viga de alma cheia e viga alveolar) ou em viga de secção soldada h
htot
d»h/2
h1<htot

2.4.1.5
2c
Verificação do estado limite de deformação

Francisco Virtuoso Dimensionamento de Estruturas 2020/2021


A limitação da deformabilidade das travessas é uma condição importante e que pode ser
2.4.1.2 Encurvadura lateral de vigas Figura 2.31 Passagem dos “serviços técnicos sob vigas de alma cheia e em vigas alveolares
Figura 2.30
condicionante no dimensionamento, Exemplo
em particular deacima
para vãos uma cobertura
de 25-30 e de
m. Tal como um
para piso realizados com vigas alve
as madres,
2017 é possível
– ESTRUTURAS adotar
PORTICADAS DEcontraflechas
AÇO para compensar a deformação devida às cargas
51
O dimensionamento das travessas cujo banzo comprimido não apresenta um permanentes; nesse caso, a condição de limitação da deformabilidade envolve apenas os

contraventamento lateral contínuo requer a verificação da segurança à encurvadura lateral efeitos das ações variáveis
d»h/2
h h1<htot
htot
(na nomenclatura anglo-saxónica lateral torsional buckling Para um determinado troço Neste caso, o limite geralmente estabelecido para a flecha elástica correspondente à
MEd
Travamento do travessa
Banzo
banzo inferior
A comprimido
MEd,min
MEd,max
Madre de travamento
do banzo superior
MEd
tracionado regista também um deslocamento mas menor que o do banzo Aula T16 9/13
ESTRUTURAS DE AÇO
ido, em associação com uma rotação de torção da secção transversal (além dum
Para vãos moderados (até 25-30 m, como ordem de grandeza), geralmente não é necessário
eralmente menos relevante, de distorção da própria alma).
a)
Planta do Banzo Superior LLT MEd,min
Madre de travamento
do banzo superior
MEd,max
Banzo superior
da travessa

considerar reduções da resistência à flexão das secções transversais devido aos efeitos do Alçado A
, a torção
esforço em Tipologias; aspetos de concepção; estabilidade; contraventamentos
efeito,secções
Comtransverso
uma viga dotransversais
ou solicitada à flexão
esforço de
em torno
normal parede
do eixo de
instalado, fina
maior
pois abertas,
osinércia pode
valores como
instabilizar
destes
lateralmente, por flexão-torção, caso o banzo comprimido não esteja devidamente
esforços caso de perfis I
é orevelam-
Planta do Banzo Superior LLT Banzo superior
olvesenão
inferiores aos limites a partir dos quais os efeitos da interação
só a componente de Saint-Venan deAlçado
ignada não podem ser desprezados.
aberta compo o ção nifoComb.me {neve,
comosobrecarga} da travessa
contraventado. A situação tem especial relevo em vigas de secção pequena
a)
rigidez de torção.
uma componente associada ao empenamento da secção transversal.
madre A Alçado A
Considere-se o exemplo ilustrado na Figura 2.25, de uma viga com secção constante e Comb. vento travessa
Travamento do A Banzo
bissimétrica, em forma de I, simplesmente apoiada e travada lateralmente apenas nas
de vigas de secção bissimétrica sem contraventamento contínuo do banzo banzo inferior comprimido
extremidades,Travessa em perfil a um momento fletor constante 𝑀 em torno do eixo 𝑦 (ou
sujeita "apenas"
laminado Travamento do travessa
ido, emseja,
situação de flexão
o eixo baricêntrico de maiorreta em
inércia da torno
secção do eixo
transversal). de maior inércia ( ) sob o efeito de Banzo M Ed,max
Travessa em viga banzo inferior Comb. vento travessa
treliçada A comprimido Travamento do A Banzo
Assumindo um comportamento elástico linear e a inexistência de quaisquer imperfeições, se
plicadas noMontante
centro de corte da secção (o qual, neste caso, coincide com o centroide MEd,min banzo inferior comprimido
em perfil
MEd
o momento fletor for aumentado gradualmente a partir do zero (e de forma lenta, ou seja,
laminado MEd,max
o), e assumindo
em condições deque o estática)
aplicação comportamento é elástico
verifica-se que para um linear
determinado valor (material com módulo de
do momento
aplicado atinge-se uma bifurcação na trajetória de equilíbrio da viga, com a ocorrência de MEd,min
ade 𝐸 eflexão
módulo de
lateral (ou distorção
seja, 𝐺 ),𝑧) eotorção
em torno do eixo valor 𝑀M
de Este
da viga. Ed
correspondente
valor do momento fletor é a um troço da viga MEd
a)
de ignado po momen o c í ico elá ico pa a a enc
s travamentos laterais consecutivos é dado por
ad a la e al endo indicado por 𝑀𝑐 . Travamento do
MEd,min
MEd,max banzo inferior
Mcr
x Travamento do
z Madre de travamento
banzo inferior
u
do banzo superior

𝐸𝐼 𝑘 𝐼y 𝑘 ∙𝐿 𝐺𝐼
𝑀 𝐶 ∙ ∙ ∙ ∙ (7) Banzo inferior
𝑘 ∙𝐿 𝑘 𝐼 𝐸𝐼 PlantaBanzo
do Banzo
superior Inferior
LLT LLT
Banzo inferior
Mcr Planta do Banzo Superior LLT Planta do Banzo Inferior da travessa
a) a) ø b)
b) da travessa b)
da travessa

Alçado
Travessa em viga de
A
Travessa em perfil laminado Travessa em viga alveolar
Figura 2.25 – a) Encurvadura lateral duma viga simplesmente apoiada, comsecção
secçãosoldada Solução 1 Solução 2 Solução 3
ndo 𝐿b) 𝑘 ∙𝐿 e 0,3 (de que resulta 𝐺/ 𝐸 0,039),
I, sujeita Solução 1 Madre Solução 2
Madre
Madre Madre
Solução 3 Madre Madre
a momento fletor constante; b) Detalhe da posição encurvada

Travessa
Figura 2.24o banzo
De facto, – a) Travessas
comprimidoem perfilcomo
funciona laminado e emsobre
uma coluna viga"fundação
treliçada, e b) Travessas
elástica" e tende realizadas Comb. vento travessa Travessa
com perfis (viga de alma cheia e viga alveolar) ou em viga de secção Travamento
soldada do A Banzo
a encurvar devido à compressão
𝐸𝐼 nele instalada,
𝑘 sendo
𝐼 que o modo de encurvadura
𝐼 banzo inferior
associado
comprimido Fixação do banzo da travessa
(8) Tirante com fixação de ambos os Treliça secundária de travamento
𝑀 valor do
ao menor 𝐶 parâmetro
∙ ∙ modos 0,039
∙ de carga, de entre os possíveis, ∙é 𝐿 ∙ o modo
geralmente
MEd,max
à madre com cantoneira
lados do perfil e ligado ao sistema de ligada ao sistema de contraventamento
𝐿 𝑘 𝐼 𝐼 Fixação do banzo da Corte
travessa
A-A
que envolve flexão em torno do eixo 𝑧 (que é designada, neste contexto, po fle ão la e al ).
MEd,min
Tirante com fixação de ambos os
contraventamento Treliça secundária de travamento
2.4.1.2 Encurvadura lateral de vigas à madre com cantoneira
c) lados do perfil e ligado ao sistema de ligada ao sistema de contraventamento
MEd
A tendência à encurvadura manifestada pelo banzo comprimido é contrariada pela parte
Corte A-A contraventamento
tracionada da secção; havendo deslocamento lateral do banzo comprimido, por instabilidade,
O dimensionamento das travessas cujo banzo comprimido não apresenta um
c) Figura 2.26 – a) Esforços e travamentos em travessas sujeitas a carga uniforme dirigida "do
contraventamento lateral contínuo requer a verificação da segurança à encurvadura lateralTravamento do exterior para o interior" do edifício; b) Esforços e travamentos em travessas sujeitas a carga
Esforços em travessas.ParaAlternância
um determinado troço do diagrama de momentos flectores. Soluções de travamento do banzo inferior
2017 ESTRUTURAS PORTICADAS DE AÇO 39
comprimento do troço em análise (ou seja, a distância entre as secções travadas
banzo inferior
uniforme dirigida "do interior para o exterior"; c) Soluções de travamento do banzo inferior
(na nomenclatura anglo-saxónica lateral torsional buckling
Figura 2.26 – a) Esforços e travamentos em travessas sujeitas a carga uniforme dirigida "do
lateralmente);
entre secções travadas, o respetivo momento resistente, 𝑀 , , é obtido pelo produto do
exterior para o interior" do edifício; b) Esforços e travamentos em travessas sujeitas a carga
Banzo inferior
Francisco Virtuoso
momento fletor resistente da secção por um coeficiente
coeficiente que permite obter o compb) imen o de enc ad a pa a
dedoredução
Planta
procedimento que é seguido para a verificação de colunas à encurvadura.
𝜒𝐿 , tal como no
Banzo Inferior LLT
a fle ão uniformedadirigida
travessa "do interior
2017 Dimensionamento
paraPORTICADAS
– ESTRUTURAS o exterior"; dede Estruturas
c) Soluções
DE AÇO 2020/2021
travamento do banzo inferior 45

lateral, 𝐿 , através do produto 𝑘 ∙ 𝐿 , emSolução


que 𝑘1 0,5 corresponde ao caso de
Madre Solução 2 Madre Solução 3 Madre
38 2017 ESTRUTURAS PORTICADAS DE AÇO
ambas as extremidades estarem encastradas (em termos da rotação em torno doTravessa
2017 – ESTRUTURAS PORTICADAS DE AÇO 45
eixo ) e 𝑘 1 ao caso de ambas as extremidades estarem simplesmente apoiadas;
Fixação do banzo da travessa
Tirante com fixação de ambos os Treliça secundária de travamento
à madre com cantoneira
lados do perfil e ligado ao sistema de ligada ao sistema de contraventamento
coeficiente com significado análogo a Corte
𝑘 A-Amas relativo às restrições ao
LLT
madre LLT
madre Encurvadura lateral da travessa
Encurvadura lateral da travessa

Madre da
Madre da
fachada Lo

Aula T16 10/13


fachada Lo
Pórtico h
Pórtico h

ESTRUTURAS DE AÇO
Encurvadura por flexão do montante
Encurvadura por flexão do montante
a)a)
Tipologias; aspetos de concepção; estabilidade; contraventamentos vento
vento

Contraventamento
transversal

LLT
madre
Encurvadura lateral da travessa
vento
vento

Madre da
fachada Lo
b)
Pórtico h b)
Contraventamento para as forças horizontais vento
vento

Encurvadura por flexão do montante


a)

Contraventamento para a estabilidade das vigas e vento

montantes

vento

vento

c)

Edi>cio industrial cons@tuído por pór@cos planos e sistemasFigura


vento de travamento
3.6 – Funcionamento do longitudinal e horizontal
contraventamento transversal: c) e
a) na estabilidade de travessas
montantes; b) e c) na transmissão à fundação das forças do vento nas fachadas de topo
Figura 3.6 – Funcionamento do contraventamento transversal: a) na estabilidade de travessas e
montantes; b) e c) na transmissão à fundação das forças do vento nas fachadas de topo
Francisco Virtuoso b) Dimensionamento de Estruturas 2020/2021
2017 – ESTRUTURAS PORTICADAS DE AÇO 77

vento 2017 – ESTRUTURAS PORTICADAS DE AÇO 77



Verificação para N=300 kN; M= 488 kNm 1 π 2E Ι
PE = P(cr ) = 2 (3.12)
L
FT = 13,42 x 435x 10-4 = 583 kN ⇒ FC = 583+300 = 883kN ⇒ a= 0,27m ⇒
⇒ MRd = 583 x (0,94-0,27/2) + 300x(1,00/2 - 0,27/2) = 578 kNm > 488 OK!
A cada valor de n está também associado um modo de deformação, obtido a partir da
equação 3.7 e designado por modo de encurvadura, o qual é definido por
Slide T15-14
nπx Aula T16 11/13
Aula T16 DE AÇO

w(n) = A sen
ESTRUTURAS
(3.13)
L
Verificação para N=300 kN; M= 488 kNm
F = 13,42 x 435x 10-4 = 583 kN ⇒ FC = 583+300 = 883kN ⇒ a= 0,27m ⇒
Na figura 3.3 indicam-se as cargasT críticas e representam-se os modos de encurvadura
⇒ MRd = 583 x (0,94-0,27/2) + 300x(1,00/2 - 0,27/2) = 578 kNm > 488 OK!
Dimensionamento de estrutura de aço. Dimensionamento
em função de n e ade colunas
relação entre a
carga P e o deslocamento transversal w.


Slide T16-11
Análise e verificação da segurança Dimensionamento
Conhecido Aula T16
Conhecido
O esforço actuante N Ed

I
Perfil – A (área) e I (Inércia), i = Arbitra-se χ
A Slide T16-11 NEd
O esforço actuante NEd Conhecido
Calcula-se A ≥
χ fy
I
Perfil – A (área) e I (Inércia), i = I
Calcula-se A
Dimensiona-se o Perfil A (área) e I (Inércia), i =
O esforço actuante NEd A
Comprimento de encurvadura - L

π2EI Calcula-se
Ncr = L2 Comprimento de encurvadura - L
Slide T16-12
π EI 2
Npl = A fy Ncr =
Viga
L2
_ L/i Npl 2
-Npl = A fy6

Est. Metálicas. Estabilidade de Estruturas. Colunas e Vigas-coluna – Francisco Virtuoso - 2012

Esbelteza normalizada - λ = = M = 35 x 8 = 157,5 kNm Processo


λ1 Ncr _ L/i Npl
Esbelteza normalizada - λ
4.5 2 = =
Ncr
iterativo
Figura 3.3- Cargas críticas eM +
= 35 x
modos = 88,6 kNm
de encurvadura
λ1 simplesmente
de uma coluna apoiada
8
_
Para A=0 a relação entre a cargaC e o5 deslocamento transversal é coincidente_ com o eixo
Curva de dimensionamento (curva a a d) χ = (λ) V Curva de dimensionamento (curva a a d) χ = (λ
= 8 x 4,5x 6 = 131,25 kN )
Npl das cargas (ordenadas) e designa-se por trajectória fundamental (TF). Quando a coluna
Npl
Nb.Rd = χ encurva (A≠0), a relação entre ELU de resistência das secções. Na secção C
Nb.Rd = χ
a carga e γos
M1 deslocamentos transversais, representada a
γM1 Curva a0 a b c fy d 275
tracejado na figura 3.3, designa-se Verificação da segurança N
Vw.Rd = h tw
por trajectória b.Rd ≥ NEd
= 300 x 7,1 x
de pós-encurvadura = 338 kN
(TPE) e pode ser
Verificação da segurança Nb.Rd ≥ NEd
– α = 0,13 α = 0,21 α = 0,34 α = 0,49 α = 0,76
λ

3 γM0 3 x1.0
0,2 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000


0,3 0,986 0,977 0,964 0,949 0,923

obtida se não se introduzir a aproximação indicada na equação 3.2.


0,4 0,970 0,953 0,926 0,897 0,850

fy 275
0,5 0,951 0,924 0,884 0,843 0,779
0,6 0,928 0,890 0,837 0,785 0,710

= Wpl = 628,4x103 x
Conhecido
MRd
1.0 = 172,8 kNm
0,7 0,896 0,848 0,784 0,725 0,643


0,8 0,853 0,796 0,724 0,662 0,580

A análise da coluna anteriormente γ


apresentada, e Ed
em consequência da simplificação
Conhecido M0
O esforço actuante N
0,9 0,796 0,734 0,661 0,600 0,521

Francisco Virtuoso 1,0 0,725 0,666

Dimensionamento
0,597 0,540

de
0,467

Estruturas 2020/2021
O esforço actuante NEd

1,1 0,648 0,596 0,535 0,484 0,419
1,2 0,573 0,530
permite determinar as cargas críticas, não definindo
introduzida na equação 3.2, apenas
1,3 0,505 0,470
0,478
0,427
0,434
0,389
0,376
0,339

Arbitra-se χ
1,4 0,446 0,418 0,382 0,349 0,306
1,5 0,395 0,372 0,342 0,315 0,277

a trajectória de pós-encurvadura. No entanto para as colunas, e ao contrário do que


1,6 0,352 0,333 0,308 0,284 0,251

Slide T16-13
N
1,7 0,315 0,299 0,278 0,258 0,229

Arbitra-se χ
1,8 0,283 0,270 0,252 0,235 0,209
Ed
acontece com outros elementos Calcula-se A ≥
1,9 0,256 0,245 0,229 0,214 0,192
2,0
2,1
0,232
0,212
0,223
0,204
estruturais, como
0,209
0,192 χ A por exemplo as placas, ao longo da
0,196
0,180
0,177
0,163

CG muito 5pequenos, pelo que se


2,2 0,194 0,187 0,176 0,166 0,151

NEd trajectória de pós encurvadura Colunas AF e GC. N


2,3
2,4
0,178
0,164
0,172
0,159 os aumentos de carga
0,163
0,151
max = N
0,154
0,143são = 2 x x 4,5x 6 = 262,5 kN
0,140
0,130
I
Calcula-se A ≥ 2,5 0,151 0,147 0,140 0,132 0,121
8
Dimensiona-se o Perfil A (área) e I (Inércia), i =
A
2,6 0,140 0,136 0,130 0,123 0,113

pode adoptar como aproximação que para a carga crítica os deslocamentos aumentam
2,7 0,130 0,127 0,121 0,115 0,106
plano do pórtico nos apoios e nas seções B eVerificação da segurança N
D de momento6 flector nulo da viga ≥ NEda carga de
b.Rd para
-
dimensionamento. M = 35 x = 157,5 kNm
8
Dimensione o perfil HEA igual para as colunas AF e CG, e o perfil
(4.0) b)
+ 4.52 tubular CHS a utilizar nas barras EH
e EI. Considere a hipótese da força horizontalMser = 35 x = 88,6 kNm
Slide T16-12
toda equilibrada pelos travamentos tubulares, e
8
confirme a, tendo em conta o dimensionamento das colunas e dos travamentos tubulares que
C 5
(2.0) c)
propõe.
V = x 4,5x 6 = 131,25 kN
Dimensione a ligação da viga à coluna em A – Figura82b), para uma força vertical correspondente a Aula T16 12/13
ESTRUTURAS DE AÇO
35% da resistência ao esforço transverso da Viga viga IPE 300, 2definindo o diâmetro dos parafusos da
classe 8.8, as dimensões a, b e c e espessura -da chapa6de ligação, e a espessura do cordão de
Conhecido
soldadura de ângulo da chapa de ligação à coluna.
M Slide T16-13
= 35 x 8 = 157,5 kNm
Dimensionamento de estrutura de aço. Exemplo. 2
O esforço actuante NEd Colunas AF e GC. N4.5 = N CG
= 2 x
5
8 x 35,0 x 6 = 262,5 kN
+
M = 35 x 8 = 88,6 kNm max

Arbitra-se χ L0z = 0,7 x 5,0 = 3,50 m


5
NEd VC = 8 x 4,5x 6 = 131,25 kN 262.5
Calcula-se A ≥ Admitindo χ = 0,5 ⇒ A > = x 103 = 1909 mm2
χ fy 0.5 x 275
ELU de resistência das secções. Na secção C
Perfil HEA 100 (A = 2124 mm2; iz = 25,1 mm) Npl.Rd = 2124 x 275 = 584 kN
fIy 275
Dimensiona-se o Perfil A (área) e I (Inércia), i = V_w.Rd3500/25.1
= h tw 139 = 300 x 7,1 x = 338 kN
A
3 γ 3 x1.0
λ = 86.8 = 86.8 = 1,60 ⇒ (curva c) ⇒ χ = 0,35 ⇒Nb.Rd = 0,35 x 584 = 204 kN < 262,5 kN
M0
fy 3 275 2
M Perfil HEA 120 (A = 2534 mm
Rd = W pl = 628,4x10 x 1.0 ; i = 172,8 kNm
z = 30,2 mm) Npl.Rd = 2534 x 275 = 696 kN
a) γM0 b)
_ 3500/30.2 116
EstruturaSlide T16-12
travada nos nós A a E Figura 2 – Estrutura λ = em aço S275 = = 1,33 ⇒ (curva c) ⇒ χ = 0,45 ⇒Nb.Rd = 0,45 x 696 = 313 kN > 262,5 kN OK!
86.8 86.8
Viga
5
62
(IST-MEC) Dimensionamento de Estruturas - Exame - 11 de junho de 2018 CG 2/2
-
M = 35 x 8 = 157,5 kNm Colunas AF e GC. N
Slide T16-14 max = N = 2 x x 4,5x 6 = 262,5 kN
8
4.5 2 L0z = 0,7 x 5,0 = 3,50 m 3 2 400
M+ = 35 x 8 = 88,6 kNm Barras EH e EI. Nmax = NCG = 35 x 262.5 x 6 x + x 2 = 282 + 56 =338 kN (barra comprimida)
Admitindo χ = 0,5 ⇒ A > = 8 x 1023 = 1909 mm
2 2

C 5
0.5 x 275
V = 8 x 35 x 6 = 131,25 kN L0 = 4,0 x 2 = 5,66 m
Perfil HEA 100 (A = 2124 mm2; i338 z = 25,1 mm) Npl.Rd = 2124 x 275 = 584 kN

_Admitindo χ = 0,5 ⇒ A > =


3500/25.1 139 x 103 = 2458 mm2
0.5 x 275
λ = 86.8 = 86.8 = 1,60 ⇒ (curva c) ⇒ χ = 0,35 ⇒N b.Rd = 0,35 x 584 = 204 kN < 262,5 kN
Slide T16-13 Perfil CHS 168,3 x 5.0 (A = 2570 mm2; iz = 57,8 mm) Npl.Rd = 2570 x 275 = 707 kN
2
5 Perfil HEA 120 (A = 2534 mm
_ 5660/57.8 97.9 ; iz = 30,2 mm) Npl.Rd = 2534 x 275 = 696 kN
CG
_λ = 3500/30.2
Colunas AF e GC. Nmax = N = 2 x 8 x 35,0 x 6 = 262,5 kN 86.8 = 86.8 116 = 1,13 ⇒ (curva a) ⇒ χ = 0,57 ⇒Nb.Rd = 0,57 x 707 = 403 kN > 338 kN OK!
Francisco Virtuoso λ = 86.8 = 86.8 = 1,33 ⇒ (curva c) ⇒ χ = 0,45 ⇒N Dimensionamento de Estruturas 2020/2021
b.Rd = 0,45 x 696 = 313 kN > 262,5 kN OK!
L0z = 0,7 x 5,0 = 3,50 m
262.5 3
2

Admitindo χ = 0,5 ⇒ A > = 0.5 x 275 x 10 = 1909 mm
2
Perfil HEA 100 (A = 2124 mm ; iz = 25,1 mm) Npl.Rd = 2124 x 275 = 584 kN 3 2 400
Barras EH e EI. Nmax = NCG = 35 x x 6 x + x 2 = 196,7 kN (barra comprimida)
plano do pórtico nos apoios e nas seções B e D de momento flector nulo da viga para a carga de
dimensionamento.
Conhecido
Ed
(4.0) b) Dimensione
O esforço actuante N o perfil HEA igual para as colunas AF e CG, e o perfil tubular CHS a utilizar nas barras EH
e EI. Considere a hipótese da força horizontal ser toda equilibrada pelos travamentos tubulares, e
Arbitra-se χ confirme a, tendo em conta o dimensionamento das colunas e dos travamentos tubulares que
propõe.
NEd
Calcula-se A ≥
(2.0) χ fy

c) Dimensione a ligação da viga à coluna em A – Figura 2b), para uma força vertical correspondenteSlide T15-14
a Aula T16 13/13
ESTRUTURAS DE AÇO
35% da resistência ao esforço transverso
Dimensiona-se o Perfil A (área) e I (Inércia), i =
classe 8.8, as dimensões a, b e c e A
I

espessura da chapa de ligação, e a espessura do cordão de

da viga IPE 300, definindo o diâmetro dos parafusos da
Verificação para N=300 kN; M= 488 kNm
FT = 13,42 x 435x 10-4 = 583 kN ⇒ FC = 583+300 = 883kN ⇒ a= 0,27m ⇒
soldadura de ângulo da chapa de ligação à coluna.
Dimensionamento de estrutura de aço. Exemplo. Dimensionamento de colunas
Rd ⇒ M = 583 x (0,94-0,27/2) + 300x(1,00/2 - 0,27/2) = 578 kNm > 488 OK!

Slide T16-12 Dimensionamento

Viga
62
Aula T16
Conhecido
O esforço actuante NEd
-
M = 35 x 8 = 157,5 kNm
4.52

Arbitra-se χ
M+ = 35 x 8 = 88,6 kNm Slide T16-11 NEd
Calcula-se A ≥
Conhecido χ fy
5
VC = 8 x 35 x 6 = 131,25 kN I I
Perfil – A (área) e I (Inércia), i =
Dimensiona-se o Perfil A (área) e I (Inércia), i =

A
A
Estrutura travada nos nós A a E O esforço actuante NEd

Slide T16-13 a)
Figura 2 – Estrutura em aço S275
b)

Calcula-se
5
CG
Colunas AF e GC. Nmax = N = 2 x 8 x 35,0 x 6 = 262,5 kN Slide T16-12
Comprimento de encurvadura - L
2
Viga π2/2EI
L0z = 0,7 x 5,0 = 3,50 m
(IST-MEC) Dimensionamento de Estruturas - Exame - 11 de junho de 2018 Ncr = 2
L 2
262.5 6 Processo
Admitindo χ = 0,5 ⇒ A > = 0.5 x 275 x 103 = 1909 mm2 M-N = 35 x
pl = A fy = 157,5 kNm
8
_ L/i Npl itera?vo
Perfil HEA 100 (A = 2124 mm2; iz = 25,1 mm) Npl.Rd = 2124 x 275 = 584 kN 4.5 2
+Esbelteza normalizada - λ =
M = 35 x 8 = 88,6 kNm 1 λ
=
N cr

_ 3500/25.1 139
λ = 86.8 = 86.8 = 1,60 ⇒ (curva c) ⇒ χ = 0,28 ⇒Nb.Rd = 0,28 x 584 = 163 kN < 262,5 kN C 5
V = 8 x 4,5x 6 = 131,25 kN _
Perfil HEA 120 (A = 2534 mm2; iz = 30,2 mm) Npl.Rd = 2534 x 275 = 696 kN Curva de dimensionamento (curva a a d) χ = (λ)
_ 3500/30.2 116 Npl
ELU de resistência das secções. Na secção C
Nb.Rd = χ
λ = 86.8 = 86.8 = 1,33 ⇒ (curva c) ⇒ χ = 0,38 ⇒Nb.Rd = 0,38 x 696 = 264 kN > 262,5 kN OK! γM1 fy 275
Vw.Rd = h tw = 300 x 7,1 x
Verificação da segurança N ≥ N Ed
= 338 kN
3 γ
M0
b.Rd
3 x1.0
fy 275
MRd = Wpl = 628,4x103 x
Conhecido
γM0 1.0 = 172,8 kNm
Francisco Virtuoso Dimensionamento de Estruturas
O esforço actuante NEd
2020/2021


Arbitra-se χ
Slide T16-13
Calcula-se A ≥
N

Ed
χ A 5
Colunas AF e GC. Nmax = NCG = 2 x 8 x 4,5x 6 = 262,5 kN
I
Dimensiona-se o Perfil A (área) e I (Inércia), i =

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