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REFORMA DO TELHADO
Arquiteta: Data
LAUDO TÉCNICO JUSTIFICATIVO Rev. 00
Patricia Pinheiro 19/11/2019
1. INTRODUÇÃO
2. ANEXO
3. ANÁLISE
Foi relatado que “há grande incidência e recorrência de infiltrações de água em dias de
chuva ocasionando transtornos na rotina deste hospital e danos às estruturas prediais, bem como
ao mobiliário". Foi verificado pontos de infiltração, concentrando sua intensidade no Corredor
do CTI Adulto, Centro de Imagem, Rouparia, Corredor do Trauma, Documentação Médica,
Hotelaria, Neonatal, Banco de Sangue, Banco de Leite, SPA, Central de Esterilização e
Anatomia Patológica.
3.2 METODOLOGIA
3.2.1 A inspeção predial foi realizada nos dias 02 e 03 de outubro de 2019, com equipe técnica
composta pela Engenheira Margareth P. Rodrigues, o Arquiteto Renato (responsável
pelos projetos), técnicos e efetivo da Seção de Serviços de Infraestrutura. Foi realizado
um levantamento geral, constando fotografias, desenhos técnicos e relatórios.
3.2.2 Para tanto, esta análise tem como base a “Norma de Inspeção Predial Nacional” do
Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia, de 25 de outubro de 2012,
por meio da qual a inspeção é classificada quanto a sua complexidade e elaboração,
considerando as características técnicas da edificação, manutenção e operação
existentes e necessidade de formação de equipe multidisciplinar para execução dos
trabalhos.
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3.2.3 De acordo com a Norma do IBAPE existem três tipos de inspeção quanto à natureza do
elemento construtivo:
“NÍVEL 1
Inspeção Predial realizada em edificações com baixa complexidade técnica, de
manutenção e de operação de seus elementos e sistemas construtivos. Normalmente
empregada em edificações com planos de manutenção muito simples ou inexistentes. A
Inspeção Predial nesse nível é elaborada por profissionais habilitados em uma
especialidade.
NÍVEL 2
Inspeção Predial realizada em edificações com média complexidade técnica, de
manutenção e de operação de seus elementos e sistemas construtivos, de padrões
construtivos médios e com sistemas convencionais. Normalmente empregada em
edificações com vários pavimentos, com ou sem plano de manutenção, mas com
empresas terceirizadas contratadas para execução de atividades específicas como:
manutenção de bombas, portões, reservatórios de água, dentre outros. A Inspeção
Predial nesse nível é elaborada por profissionais habilitados em uma ou mais
especialidades.
NÍVEL 3
Inspeção Predial realizada em edificações com alta complexidade técnica, de
manutenção e operação de seus elementos e sistemas construtivos, de padrões
construtivos superiores e com sistemas mais sofisticados. Normalmente empregada em
edificações com vários pavimentos ou com sistemas construtivos com automação. Nesse
nível de inspeção predial, obrigatoriamente, é executado na edificação um [sic]
Manutenção com base na ABNT NBR 5674. Possui, ainda, profissional habilitado
responsável técnico, plano de manutenção com atividades planejadas e procedimentos
detalhados, softwear [sic] de gerenciamento, e outras ferramentas de gestão do sistema
de manutenção existente. A Inspeção Predial nesse nível é elaborada por profissionais
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3.2.4 A mesma norma atribui quatro classificações quanto aos graus de risco:
“CRÍTICO
Risco de provocar danos contra a saúde e segurança das pessoas e do meio
ambiente; perda excessiva de desempenho e funcionalidade causando possíveis
paralisações; aumento excessivo de custo de manutenção e recuperação;
comprometimento sensível de vida útil.
MÉDIO
Risco de provocar a perda parcial de desempenho e funcionalidade da
edificação sem prejuízo à operação direta de sistemas, e deterioração precoce.
MÍNIMO
Risco de causar pequenos prejuízos à estética ou atividade programável e
planejada, sem incidência ou sem a probabilidade de ocorrência dos riscos críticos e
regulares, além de baixo ou nenhum comprometimento do valor imobiliário.”
3.3.1 Esta inspeção, é classificada como “Inspeção Nível 2”, como indicado no item 3.2.3,
pois trata-se de edificação de média complexidade, cuja análise inicial foi realizada por
meio de conferência in loco dos materiais e técnicas empregadas.
3.3.2 Durante a inspeção foi verificado que as infiltrações da edificação têm origens distintas
como: Infiltrações permanentes no piso da cobertura, devido haver algumas avarias
(fissuras) nos pisos como calhas e lajes, resultando no descolamento da manta asfáltica
e manta ardosiada. Também apresentou descolamento de emboços na área ao redor da
laje do telhado e fachada superior da maternidade, rufos em chapa apresentando
ferrugens, e uma grande quantidade de telhas quebradas, causando assim a deterioração
dos madeiramentos da estrutura do telhado. Uma vez que, essas infiltrações ocorrem
praticamente durante todo o ano, em dias de grande incidência de chuva, momentos em
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Como já relatado no item 3.1, foi realizada inspeção visual nos seguintes locais: Corredor
do CTI Adulto, Centro de Imagem, Rouparia, Corredor do Trauma, Documentação Médica,
Hotelaria, Neonatal, Banco de Sangue, Banco de Leite, SPA, Central de Esterilização e
Anatomia Patológica.
Verificou-se que existem infiltrações nos locais citados e que, em virtude disso, estão ocor-
rendo pequenos danos e deterioração à edificação e mobiliário, porém sem grande prejuízo à
operação direta de sistemas.
Os danos podem ser considerados como grau médio de risco (ver item 3.2.4), causando tam-
bém prejuízo estético.
4. AÇÕES RECOMENDADAS
4.1 COBERTURAS
4.1.1 Substituição de grande parte das telhas, pois quando forem retiradas para a instalação
da manta asfáltica de execução do piso cimentado, deverá ser verificado a necessidade
da troca, inclusive a troca dos rufos. Conforme verificado, há inúmeras manifestações
patológicas presentes (rachaduras, furos, peças soltas) e o telhado como um todo está
bastante danificado. Já foram realizados reparos e estes também se encontram
danificados. Há grande dificuldade para mapear cada dano isoladamente e já há uma
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4.1.2 Substituição das peças de estruturas de madeira que estejam deterioradas. Deverão ser
instaladas as estruturas com a mesma altura das existentes. Caso seja mantida a estrutura
de madeira original, deverão apenas serem acrescentadas as terças necessárias para
garantir o afastamento máximo supracitado.
4.1.3 Instalação de novos rufos de chapa de aço galvanizado apoiadas sobre lastro de
argamassa com aditivo impermeabilizante, o caimento do piso das calhas deverá
apresentar caimento adequado em direção aos tubos de queda e serão revisados
conforme especificação. A superfície das lajes de cima das telhas deverá ser
impermeabilizada com impermeabilizante flexível à base acrílica.
4.1.4 Também deverá ser feita a substituição dos rufos existentes por rufos de chapa de aço
galvanizado (de forma a evitar infiltrações). Os rufos deverão cobrir toda a superfície
das telhas que sobrepõe às calhas, assim como as cumieiras nas laterais dos telhados.
Nos locais onde houver a substituição, deverá ser aplicada pintura hidrofugante com
silicone no topo e faixa lateral.
4.2 QUANTITATIVOS
4.2.1 Para realização de tais manutenções será necessária a aquisição dos materiais descritos
e quantificados no Anexo 1 ao Termo de Referência.
4.2.2 Na planilha orçamentária são demonstradas as quantidades totais dos itens, caso sejam
feitas substituições completas dos materiais. Porém, durante a realização dos serviços,
deverá ser verificada a real necessidade de retirada de alguns materiais existentes, tais
como telhas e estruturas de madeira. Ou seja, só em locais onde os materiais estejam
danificados ou não sejam mais compatíveis com os novos instalados, é que deverá ser
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5. CONCLUSÃO
O grau de risco geral das edificações é considerado de Grau Médio, pois há perda parcial
de desempenho e funcionalidade da edificação sem prejuízo à operação direta de sistemas, e
deterioração precoce. Ou seja, estão ocorrendo algumas infiltrações que causam pequenos
danos e deterioração à edificação. Porém, se as infiltrações continuarem ocorrendo, estas
resultarão em prejuízos maiores.
6. VALOR
7. PRAZO
Para a execução dos serviços descritos estima-se um prazo de 120 (cento e vinte) dias.
PATRICIA PINHEIRO
Arquiteta
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CENTRO OBSTÉTRICO
CTI NEONATAL
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BANCO DE SANGUE
HOTELARIA
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ANATOMIA PATOLÓGICA
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