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BORGES
A ARTE DE PROJETAR
ESTRUTURAS
DE CONCRETO ARMADO
1ª Edição
a arte de projetar estruturas de concreto armado
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Apresentação
Estruturas é uma das áreas mais interessantes e deslumbrantes dentro da
engenharia civil. Sério! Estudar engenharia de estruturas é uma coisa apaixonante!
Porém, não é isso que normalmente vemos nas salas de aula das disciplinas de
estruturas. De forma ainda surpreendente, o que vejo diariamente são alunos
desanimados com a área de estruturas por conta dos inúmeros cálculos de difícil
entendimento e pelo fato das matérias serem apresentadas de forma distante da
realidade das práticas de engenharia.
Mas a pergunta que eu sempre me fiz foi a seguinte: Isso tem realmente que
continuar assim? Não podemos ensinar tudo isso de forma mais simples e agradável? O
que podemos fazer para mudar essa história?
Vocês são meu grande motivo de, a cada dia, lutar para termos uma engenharia
melhor!
a arte de projetar estruturas de concreto armado
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Índice
Capítulo 1 4
Capítulo 2 15
Capítulo 3 15
Capítulo 4 16
Ações estruturais 16
Capítulo 5 20
Capítulo 6 20
Capítulo 7 20
Capítulo 8 20
Capítulo 9 21
Capítulo 1
Introdução à Engenharia de Estruturas
Fundamentos que você precisa conhecer para dominar a arte de projetar estruturas.
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a arte de projetar estruturas de concreto armado
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Uma árvore, por exemplo, formada por folhas, galhos, tronco e raiz constitui um
belo exemplo de estrutura. Vamos entender o porquê?
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Na nossa árvore, você pode perceber que as folhas atuam absorvendo parte das
cargas horizontais dos ventos e impedindo, por exemplo, que os frutos sejam
arrancados. Ainda, além de garantir a beleza da árvore, elas também exercem funções
na planta, como por exemplo a famosa e necessária fotossíntese.
Portanto, por uma analogia bem simples, as folhas são a arquitetura da nossa
árvore, ou seja, os elementos do conjunto que proporcionam estética e funcionalidade
ao sistema como um todo.
O interessante disso tudo é que uma estrutura, em sua essência, tem como
objetivo sustentar uma arquitetura a qual lhe deu forma, para que esta, por sua vez,
cumpra uma determinada função.
A imagem a seguir ilustra como cada elemento da árvore exerce sua função:
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Percebam que os elementos dessa nossa árvore são diferentes uns dos outros
tanto em formato quanto em material. No entanto, juntos, esses elementos fazem o
sistema estrutural da árvore funcionar de forma perfeita!
Além dos elementos acima citados, temos também outros que podem ser
utilizados, apesar de não serem encontrados em todas as obras:
Os pilares, em sua vez, irão lançar todo o carregamento recebido, além do seu
próprio peso, sobre o lance de pilar inferior, até que chegue na fundação, que irá
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Os pilares, por sua vez, irão a cada lance acumular o peso. Assim, o lance de pilar
do último andar recebe a carga apenas deste. Já o pilar que está conectado ao elemento
de fundação, absorverá o carregamento de todos os pavimentos (dentro de sua área de
influência).
Nos cursos de graduação, vocês normalmente vão aprender sobre esse tipo de
estrutura nas disciplinas de Concreto Armado 1 e 2.
● Aço: Apesar de relativamente mais caro que o concreto armado, possui maior
resistência que este. Por isso, é recomendado em projetos onde se necessita de
seções mais esbeltas para os elementos estruturais.
Capítulo 2
O material concreto armado
Entenda os principais conceitos por trás do tipo de estrutura mais utilizado no
mundo
Capítulo 3
Modelagem e Análise estrutural
Aprenda a determinar as ações que atuam na estrutura e como são feitas as
combinações dentro dos estados limites de desempenho
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Capítulo 4
Ações estruturais
Aprenda a determinar as ações que atuam na estrutura e como são feitas as
combinações dentro dos estados limites de desempenho
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Ou seja, uma ação representa nada mais do que um esforço para que algo se
movimente. Porém, se não tivermos movimentação, não quer dizer que não tivemos a
ação. Apenas, alguma reação foi competente o bastante para bloquear a eficácia desta
ação em um processo físico tradicional de ação e reação.
Ou seja, existe uma certa lógica da duração das ações estruturais. Com
isso, podemos classificar as nossas ações da seguinte forma:
● Permanentes: São aquelas que permanecem com um valor fixo em toda a vida
útil de uma edificação. Um bom exemplo disso é o peso do tronco de uma árvore
após essa alcançar a fase adulta.
Durante toda a vida desta árvore, o tronco estará aplicando seu peso sobre as
raízes.
outono, até as folhas irão cair. Ou seja, teremos diferentes valores de carga
sendo aplicados nos diferentes períodos da vida útil da estrutura.
Porém, nessa norma, o que temos como dados de consulta são valores
característicos de ações. E o que vem a ser isso na prática?
Agora, vamos aprender a como calcular o Sd, que é feito, segundo as normas
brasileiras, por um processo de combinação de ações.
Valores γf
Recalques de apoio e
Tipo de combinação Permantes (g) Variáveis (q) retração (ε)
de ações
D F D T D F
Normais 1,4 1 1,4 1,2 1,2 0
Especiais/
construção 1,,3 1 1,2 1 1,2 0
Excepcionais 1,2 1 1 0 0 0
Entender tudo isso somente assim não é tão simples. Por isso, vamos ao nosso
primeiro exemplo?
Exemplo 1
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Outra coisa que convém comentar é que o Fd1 é mais seguro do que o Fd2
para este pilar específico, mas pode não ser para outros. Nós sabemos, por Teoria
das Estruturas, que um alívio em um apoio pode trazer sobrecarga em outro.
Vamos provar isso aqui também:
Capítulo 5
Concepção Estrutural e Estabilidade
Global
Compreenda como funcionam os coeficientes de instabilidade e como eles
impactam a estrutura
Capítulo 6
Lajes de concreto armado
Aprenda todo o processo de projeto de lajes de concreto armado
Capítulo 7
Escadas de concreto armado
Aprenda todo o processo de projeto de escadas de concreto armado
Capítulo 8
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Capítulo 9
Pilares de concreto armado
Aprenda todo o processo de projeto de pilares de concreto armado