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ISRAEL AGNER

ADRIANO EUGENIO
FABIO GUILHERME

RELATÓRIO FOTOGRAFICO
ELEMENTOS ESTRUTURAIS EM OBRAS

Curitiba, Março de 2018.

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RESUMO

Este trabalho aborda o conceito de estruturas para a engenharia, assim como


os elementos estruturais indispensáveis num projeto, que envolve estacas,
escavações, blocos de concreto, vigas baldrames, pilares e lajes.

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LISTAS DE FIGURAS
FIGURA 1: Preparação do local para estacas de cortinas............................ 5
FIGURA 2: Estacas Prontas................................................................................ 6
FIGURA 3: O terreno está todo escavado esperando a locação dos blocos 5
FIGURA 4: Estacas dos blocos 7

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1. INTRODUÇÃO

Uma estrutura é criada para servir a um propósito definido. Os


requerimentos podem ser para: abrigar um espaço (coberturas), suportar
veículos (pontes) e máquinas, ou conter ou reter materiais (silos, barragens).
Uma estrutura pode ser projetada com o propósito de trafegar no espaço, estar
sobre o terreno ou enterrada, flutuar ou ser submergida.
Para que ela cumpra o seu propósito, distintos objetivos de projetos
devem ser especificados e satisfeitos, como por exemplo: segurança,
durabilidade, performance em serviço e conforto dos usuários. Além desses, a
estética ou aparência da estrutura deve ser seriamente considerada.
De maneira a cumprir com esses e outros objetivos de projeto, devemos
ter um entendimento aprofundado do comportamento dos materiais, dos
componentes estruturais e do sistema estrutural como um todo. Dentre os mais
importantes objetivos de um projeto ressalta-se a segurança estrutural.
Rupturas localizadas, distorções excessivas, fadiga do material, flambagem e
formação de mecanismos plásticos em um sistema estrutural são inaceitáveis
sob quaisquer circunstâncias, já que tais modos de colapso podem resultar em
pesadas perdas materiais e, acima de tudo, de vidas humanas.
Além da segurança contra o colapso, uma estrutura deve satisfazer os
critérios de utilização, isto é, todos os aspectos de performance devem ser
aceitáveis para o uso pretendido. O engenheiro estrutural almeja o melhor uso
dos materiais disponíveis e o menor custo possível de construção e
manutenção da estrutura.
      O Projeto Estrutural, também chamado de Cálculo Estrutural é o
dimensionamento das estruturas, sejam elas de concreto armado, madeira ou
aço, que vão sustentar a edificação, transmitindo as suas cargas ao terreno.
Elaborado por um engenheiro civil, esse projeto é de fundamental importância,
pois é o responsável pela segurança do prédio contra rachaduras (trincas) e
desabamentos. Uma estrutura com lajes, vigas, pilares e fundações

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superdimensionados representa custos altos e não significa obrigatoriamente
segurança.

1. ELEMENTOS ESTRUTURAIS INICIO AO TÉRMINO DA OBRA

2.1 Estaca Hélice Continua


A Estaca Hélice Contínua é uma estaca de concreto moldada "in loco",
cuja perfuração consiste na introdução de um trado helicoidal (com tubo
vazado central) no terreno até a profundidade do projeto de fundações.
Finalizada a perfuração, o concreto é lançado através do tubo metálico,
simultaneamente com a retirada do trado.
A execução da Estaca Hélice Contínua permite maior agilidade na
conclusão do estaqueamento, tendo como principal característica o
monitoramento eletrônico (controle de profundidade, velocidade de rotação e
de descida do trado na perfuração, torque do equipamento, pressão de
concretagem, velocidade de subida do trado e sobreconsumo de concreto) e
ausência de vibrações no solo local e vizinhos.

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FIGURA 1: Preparação do local para estacas de cortinas

FIGURA 2: Estacas Prontas

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FIGURA 3: O terreno está todo escavado esperando a locação dos blocos

FIGURA 4: Estacas dos blocos

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FIGURA 5: Armadura das estacas

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FIGURA 6: Escavando os blocos (mostrando as estacas)

FIGURA 7: Início das Escavações

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FIGURA 8: Escavações do Bloco e início das formas do Bloco

FIGURA 9: Arrasamentos das estacas conforme cotas do Blocos

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FIGURA 10: Arrasamento

FIGURA 11: Blocos montados

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FIGURA 12: Blocos montados

FIGURA 13: Blocos concretos

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FIGURA 14: Compactação do solo em torno do bloco

FIGURA 15: Compactação

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2.2 Vigas
As vigas são os elementos da estrutura que recebem as reações das
lajes, e eventualmente de outras vigas, e as transmitem para os pilares. São
elementos geralmente horizontais, sujeitos a cargas transversais ao seu eixo
longitudinal, trabalhando essencialmente à flexão.
As vigas numa estrutura de concreto armado podem ser revestidas ou
aparentes. Para edifícios residenciais e comerciais, com freqüência opta-se por
esconder a estrutura, ou seja, o revestimento cobre as vigas e pilares.
Há alguns anos atrás, era comum projetar vigas em quase todas as
posições de paredes, o que levava a um grande consumo de fôrmas.
Atualmente, dado ao custo das fôrmas e à agilidade construtiva, é comum se
considerar paredes descarregando seu peso próprio diretamente sobre lajes, o
que conduz a estruturas menos recortadas, lajes maiores e menos vigas.

FIGURA 16: Vigas Baldrames armação

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FIGURA 17: Vidas Baldrames formas

FIGURA 18: Vidas Baldrames concretadas

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2.3 Pilar
Um pilar é um elemento estrutural vertical usado normalmente para
receber os esforços verticais de uma edificação e transferi-los para outros
elementos, como as fundações. Desta forma, é considerado o elemento
estrutural de maior importância dentro do sistema de estruturas (VIDEO
LIVRARIA).
A princípio, seria interessante colocar pilares em todos os cruzamentos
de vigas, o que faria com que as cargas percorressem o caminho mais curto
entre o ponto de aplicação e a fundação. Entretanto, uma estrutura pode se
tornar antieconômica e, até mesmo, restritiva sob o ponto de vista funcional,
caso sejam projetados pilares muito próximos uns dos outros. Os pilares
devem se localizar em pontos que não interfiram no conjunto arquitetônico e
não comprometam a circulação de halls, salas, pilotis, garagens, etc. (UFV,
2010).

FIGURA 19: Arranques dos pilares

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FIGURA 20: Armadura dos pilares

FIGURA 21: Formas dos pilares – Locação de pilares

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FIGURA 22: Formas dos pilares

2.4 Lajes
São elementos estruturais planos onde as dimensões em duas direções
prevalecem sobre uma terceira. Normalmente se apresentam na posição
horizontal, e são elas que recebem as cargas que agirão sobre a estrutura. As
lajes podem ser tetos e pisos (CESEC).

2.5 Laje maciça


É um tipo de laje, de seção homogênea, executadas sobre formas, que
as moldam, e escoramentos, que as sustentam até que adquiram resistência
própria. As lajes maciças de concreto, com espessuras que normalmente
variam de 7 a 15cm, são comuns em edifícios de múltiplos pavimentos e em
construções como escolas, indústrias, hospitais, etc.

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FIGURA 23: Armadura da laje maciça

FIGURA 24: Concretagem laje maciça

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2.6 Pilares Pré-moldados
Os pilares de concreto armado pré-moldado são elementos estruturais
de seção prismática, que possuem resistência a tração e compressão e
também ao resistir a situações transitórias como moldagem, estocagem,
desforma, transporte e manuseio. São utilizados para a construção de edifícios
e galpões comerciais, sendo eles compostos por lajes ou estruturas metálicas.
Os pilares de concreto pré-fabricado são produzidos em seções
transversais quadradas, retangulares, cilíndricas, ou especiais. Existem
modelos de pilares de concreto pré-moldado que possui um duto central para
escoamento de águas pluviais e consolo para apoio de vigas. Os consolos
podem trapezoidais aparentes ou retangulares embutidos em função do cálculo
estrutural.

FIGURA 25: Locação do pilares pré-moldados

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FIGURA 26: Locação do pilares pré-moldados

2.7 Laje Pré-moldada


As lajes pré-moldadas convencionais são as mais utilizadas nas
pequenas edificações, como residências e pequenos edifícios. Tem capacidade
de alcançar até 5,0 metros de vão.
Este tipo de laje é composto por vigotas de concreto armado, que são as
responsáveis por resistir aos esforços, enchimento em lajota cerâmica ou
isopor, e um capeamento de concreto.

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FIGURA 27: Montagem a laje pré-moldada

FIGURA 28: Locação do pilares pré-moldados

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FIGURA 29: Locação do pilares pré-moldados

2.8 Cortina Diafragma


A Parede Diafragma é uma cortina de concreto armado moldada em
obra utilizada em terrenos onde as escavações internas de uma obra
interceptam o lençol freático ou em terrenos com a presença de materiais
arenosos.
Realizada através de equipamento equipado com uma ferramenta
chamada “Clam Shell” que pode ser acionado a cabo ou hidraulicamente e
realiza escavações com espessura variando de 30 cm a 120 cm e comprimento
de 2,50 m ou 3,20 m.
Sua execução consiste em: execução de mureta guia, escavação, montagem
do painel e concretagem.

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FIGURA 30: Execução Viga guia cortina diafragma

FIGURA 31: Escavação para montagem da cortina

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FIGURA 32: Escavação para montagem da cortina

FIGURA 33: Depósito de lama Betorex

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FIGURA 34: Armação da cortina

FIGURA 35: Armação da cortina

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2.9 Concretagem da Cortina
Após a colocação de todo o paramento no painel escavado, devemos
observar as características físicas do fluido estabilizante conforme parâmetros
estabelecidos pela NBR 6122
A concretagem da Parede Diafragma é executada de baixo para cima,
continuamente e, sendo o concreto mais denso que o fluido estabilizante,
expulsa a mesma sem que ambos se misturem. A medida que o concreto vem
subindo a lama é bombeada de volta para os reservatórios da central e o tubo
tremonha é levantado devendo sua extremidade inferior ficar imerso pelo
menos 1,5 metros dentro do concreto para garantir que não se forme juntas
frias.
O concreto utilizado deve ter alta trabalhabilidade e fluidez para sair do
tubo tremonha e se espalhar por toda a escavação, para cima e para o lado e
nesse movimento deslocar a lama bentonítica.

FIGURA 36: Concretagem da cortina

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FIGURA 37: Escavação da cortina

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FIGURA 38: Preparação Tirantes da cortina

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FIGURA 39: Concretagem dos pisos com tela e treliça

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3.CONCLUSÃO
Neste trabalho foram apresentados os elementos básicos de um projeto
estrutural, as forças atuantes sobre eles, assim como os materiais estruturais
mais coerentes com cada finalidade de projeto. O “esqueleto” de uma obra
representa uma fase muito importante para as demais que a seguem, pois um
erro de compatibilização estrutural poderá resultar numa construção doentia ou
imprópria para os fins previstos.

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REFERÊNCIAS

Fotos Aeroporto Afonso Pena, São José dos pinhais.

Fotos Prédio Comercial MID, Construtora JL, Curitiba.

http://www.fundamentaeng.com.br
Fundamenta Engenharia e Fundações

http://engenhariaconcreta.com
Engenharia Concreta.com

http://www.geofix.com.br
Geofix Engenharia

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