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CONCRETO

PROTENDIDO

Disciplina: Sistemas Estruturais


Nome: Débora Santos da Silva R.A.: D48FBG-9
Identificação da atividade: Concreto Protendido
Professor: Paulo
Turma: EC6P

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São José dos Campos – SP - 2020

1. INTRODUÇÃO

O concreto é um dos materiais de construção mais importantes e mais


utilizados do mundo e por sua vez o mais utilizado na construção. Tendo
importância na formação de elementos estruturais ou até mesmo na
pavimentação de rodovias.

Seus componentes básicos (brita, água, areia e cimento) podem ser


encontrados facilmente em quase todas as partes do mundo, com as
particularidades que cada lugar possui, no entanto, uma infinidade de
composições para o concreto não é um empecilho para o conhecimento de suas
propriedades. E, portanto, lança-se mão das normas que determinam como o
concreto deve ser tratado, em cada lugar do mundo e de acordo com as
características que ele deve apresentar.

Figura 1

Estudos são desenvolvidos constantemente para obtenção de uma melhor


trabalhabilidade, de novas propriedades, de novas utilizações para o concreto, de
uma melhor resistência a compressão e principalmente de uma maior resistência
a tração, pois em concretos convencionais esta é muito baixa. Por possuir essa
diferença nas propriedades seu comportamento pode ser melhorado aplicando-
se uma compressão prévia, ou seja, protensão, nos locais onde se produzem
tensões de tração.

Em 1972, um engenheiro americano patenteou o primeiro sistema de


protensão. Roberto Rossi Zuccolo foi o introdutor do concreto protendido no Brasil
dos anos 40. Uma das batalhas mais antigas da engenharia é encontrar meios de
fazer com que o concreto ganhe resistência à tração, maneira encontrada através da
protensão. Denílson

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2. HISTÓRICO

O cimento que conhecemos foi desenvolvido pelo construtor inglês Josep


Aspdin, que patenteou sua descoberta com o nome de Cimento Portland em 1824.
Mais tarde com a mistura dos agregados (brita, areia e água) foi possível à obtenção
de um material com maior dureza e resistência a compressão. Assim permitiu que
sua utilização fosse aplicada até os dias de atuais, juntamente com a incorporação
do aço possibilitou a construção civil inovar e aprimorar suas técnicas. O
desenvolvimento do concreto protendido se deu principalmente na Europa, após a
segunda guerra mundial, exercendo grande importância para a reconstrução das
cidades destruídas. Coube ao engenheiro francês, Eugene Freyssinet em 1928, a
introdução do concreto duro utilizado nas protensões. Ele afirmou na época que o
concreto protendido possuía propriedades totalmente diferentes do concreto
armado. Porém constatou que os dois tipos de concreto são considerados o mesmo
material, mas no primeiro caso é acrescido um esforço de compressão que melhora
o comportamento da viga. Freyssinet ficou muito conhecido também pela introdução
de equipamentos especializados para a protensão, como sua famosa ancoragem de
1939. Na Alemanha Finsterwalder desenvolveu na década de 50 construções em
balanço progressivo, construindo obras de grandes vãos. Fritz Leonhardt também
desenvolveu na Alemanha um sistema de protensão utilizando macacos hidráulicos.
Por fim na década de 70, firmou-se a preferência pelo sistema de f. Leonhardt e W.
Baur.

3. DESENVOLVIMENTO

3.1 CONCEITO
A protensão pode ser definida como o artifício de introduzir, numa estrutura,
um estado prévio de tensões, de modo a melhorar sua resistência ou seu
comportamento, sob ação de diversas solicitações. A técnica de protensão consiste
em pré-tencionar um determinado material para que este apresente uma resistência
maior sob diversos esforços.

É realizada por meio de cabos de aço de alta resistência, tracionados e


ancorados no próprio concreto. O artifício da protensão desloca a faixa de trabalho
do concreto para o âmbito das compressões, onde o material é mais eficiente. O
peso da carga exerce uma alteração na compressão aplicada previamente. Com a
retirada da carga a viga volta à sua posição original e as tensões prévias são
restabelecidas. Se as tensões provocadas forem inferiores as prévias a secção
continuará comprimida, não sofrendo rachadura. Caso seja mais elevada as tensões
ultrapassaram as tensões prévias e o concreto ficará tracionado e com rachadura.
Retirando a carga a protensão provoca o fechamento delas.

No concreto protendido são inseridas armaduras de aço no interior do


concreto e em seguida estas são tracionadas, por meio de macacos hidráulicos, o
concreto, é comprimido envolvendo as armaduras. Após a cura do concreto, as
armaduras deixam de ser tracionadas e transferem os esforços para o concreto.
Através dos esforços de compressão gerados no concreto, este passa a resistir

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melhor a esforços de tração, mas também a esforços de compressão. Permitindo
assim que sejam construídas estruturas com grandes vãos, como pontes, lajes etc.

3.2 APLICAÇÕES

O concreto protendido é utilizado com maior frequência na construção de


vigas para pontes, edifícios, telhados, construções marítimas de exploração de gás e
petróleo, torres de concreto e pontes estaiadas.

 Aplicações com armaduras pré – tracionadas:

As armaduras pré-tracionadas foram criadas com o objetivo de padronizar os


tipos construtivos, para economia de formas. Esse tipo de peças não tem bloco de
ancoragem, e podem ter qualquer comprimento sem alterar suas laterais.
 Podemos citar como exemplo de seções de peças com armadura
tracionada:
A estaca ou poste de seção quadrada, estaca ou poste de seção circular oca,
viga T simples, usada em construção civil, viga T dupla, também usada em
construção civil, viga I para pontes e viga celular para pontes. Também, temos os
tabuleiros feitos de vigas pré-moldadas, com armaduras pré tracionadas: vigas I
protendida, com laje superior sobreposta moldada no local, vigas I protendidas
interposta, em concreto protendido, vigas I justapostas e vigas celulares protendidas,
justapostas.
Esses tipos de vigas protendidas com armadura pré-tracionada podem ser
utilizados também em construções de pontes, visto que essas suportam grandes
estruturas.
 Concreto protendido com armaduras pós-tracionadas:
As armaduras pós-tracionadas são utilizadas em peças de total ou
parcialmente moldadas. Assim podendo moldá-las no local ou peças formadas por
justaposição de elementos pré-moldados. Podemos citar como exemplo o piso de
edifício, protendido com cabos de protensão contínuos, em diversos vãos, tornando
as construções mais baratas, principalmente em projetos maiores.
Nas estruturas cilíndricas de silos e reservatórios, também se utiliza a
protensão, e essa é denominada protensão circular, ao contrario das vigas, na qual
a protensão é denominada linear.

3.3 SISTEMAS ESTRUTURAIS EM CONCRETO PROTENDIDO

Graças ao artifício de protensão é possível empregar grande variedade de


sistemas estruturais com processos construtivos não são possíveis com o concreto
armado. Esses sistemas estruturais são descritos em três categorias de protensão:
linear, circular e espacial.

 Sistema Estrutural com Protensão Linear


É aplicada à estruturas retilíneas ou de pequena curvatura, onde os principais
sistemas de protensão linear são as vigas simples e continuas e os pórticos.

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Figura 2

 Sistema Estrutural com Protensão Circular


É a protensão aplicada em estruturas cilíndricas de seção transversal
arredondada. Utilizada em reservatórios, silos e cúpulas. Pode ser aplicada por
cabos internos com ancoragens cruzadas.

Figura 3

 Sistema Estrutural de Protensão Espacial


Os cabos seguem uma geometria tridimensional, aplica-se em cascas,
podendo também ser utilizadas em peças maciças, como base de máquinas
pesadas, turbinas, etc., e eventualmente em pontes.

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Figura 4

3.4 RESISTÊNCIA DO CONCRETO PROTENDIDO

3.4.1 Resistência a corrosão


Assim como o como as armaduras de concreto armado tradicional, os fios e
barras de aço utilizados na protensão também estão sujeitos a corrosão eletrolítica,
sofrendo oxidação mais ou menos profunda, com perda de seção resistente. À
medida que se aumenta a oxidação, as barras têm sua resistência estática
diminuída. Logicamente, quanto menor o diâmetro destas, mais sensíveis serão a
corrosão, uma vez que uma certa perda de espessura superficial, representa maior
porcentagem de perda de seção. A oxidação superficial produz identações (micro
crateras) que reduzem à resistência a fadiga das armaduras, em proporções
maiores que a redução da resistência estática. Tal grau de corrosão será
determinado pela agressividade ambiental e pela proteção dada a armadura. Além
do tipo de corrosão acima citado, armaduras de concreto protendido, por estarem
sujeitas a tensões de tração elevadas, podem apresentar também um outro tipo,
mais grave, de corrosão, denominada corrosão sob tensão. Tal corrosão é
caracterizada por uma fissura transversal que provoca ruptura frágil do material. Em
virtude deste tipo de corrosão, armaduras de concreto protendido são consideradas
muito sensíveis à corrosão requerendo medidas de proteção mais rigorosas que as
armaduras convencionais.

3.4.2 Resistência a altas temperaturas

Com o aumento da temperatura, a resistência da armadura protendida diminui


e o esforço de protensão é reduzido gradualmente. Para os aços usados nessas
armaduras, o efeito do calor é ainda mais crítico se compa rado a armaduras
convencionais, uma vez que são trabalhados a frio. O aumento da temperatura
acima de 740ºC elimina de forma irreversível suas propriedades mecânicas.
Consequentemente a fissuração da viga aumenta produzindo grandes deformações.
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O colapso provocado pelo fogo é de natureza geralmente dúctil. Havendo água nos
dutos de protensão pode, entretanto, haver explosões locais devidas a formação de
vapor. No caso de incêndios em prédios com estrutura de aço, primeiramente há
que se esclarecer que o material em geral estará protegido termicamente por
pinturas intumescentes, argamassas leves (compostas por lãs minerais, vermiculita
(argila) expandida, fibras cerâmicas etc.) ou outras proteções passivas.

3.4.3 Resistência a baixas temperaturas


As vigas de concreto armado e protendido não sofrem redução de resistência
quando submetidas a baixas temperaturas, da ordem de -20 a -40 graus Celsius.
Experiências a esse respeito foram realizadas na Universidade de Gand (Ghent), na
Bélgica, em 1950. Vigas de concreto armado e de concreto protendido, com
comprimento 6,40m e seção transversa l 40 cm x 60 cm, foram confeccionadas a
+20 graus Celsius, curadas na mesma temperatura até 28 dias e a seguir resfriadas
a -43 graus Celsius; algumas vigas foram rompidas a flexão a -40 graus Celsius;
outras voltaram à temperatura de cura, sendo então rompidas a flexão. Os ensaios
revelaram as seguintes propriedades:

- O modulo de elasticidade do concreto cresce com o abaixamento da


temperatura (aumento de 10% a -40 graus Celsius), voltando ao valor original com a
viga reaquecida.

- A resistência à compressão do concreto aumenta de 30% a 40% a -40


graus Celsius, voltando ao valor original com a viga reaquecida.

- A resistência à tração do concreto aumenta e 100% a -40 graus Celsius,


retornando, quando reaquecida, a um valor 10% a 20% superior ao valor original.
- A resistência estática do aço não sofre redução com o resfriamento.

Das propriedades acima, resulta que as vigas protendidas sujeitas a baixas


temperaturas têm maior resistência à flexão por esmagamento do concreto e
resistência a fissuração também mais elevada.

3.4.4 Resistência a flexão


Sob ação de cargas, uma viga protendida sofre flexão, alterando-se as
tensões de compressão aplicadas previamente. Quando a carga é retirada, a viga
volta à sua posição original e as tensões prévias são restabelecidas. Se as tensões
de tração provocadas pelas cargas forem inferiores às tensões prévias de
compressão, a seção continuará comprimida, não sofrendo fissuração. Sob ação de
cargas mais elevadas, as tensões de tração ultrapassam as tensões prévias, de
modo que o concreto fica tracionado e fissura. Retirando-se a carga, a protensão
provoca o fechamento das fissuras. A ideia aqui é que as tensões de compressão
geradas no interior do concreto pela protensão compensem eventuais tensões que o
tracionam. Podemos concluir que o estado prévio de tensões, introduzido pela
protensão na viga de concreto, melhoram o comportamento da mesma, não só para
solicitações de flexão, como também para solicitações de cisalhamento.

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3.5 VANTAGENS E DESVANTAGENS

O concreto é resistente à compressão e o aço à tração. Sua união garante


peças mais esbeltas e leves; reduzem os casos de rachaduras, tensões de tração e
quantidade de material necessária para a construção. Ele vence grandes vãos,
suporta grandes cargas e se adapta a praticamente todo tipo de forma e tamanho,
além de ser resistente à água e a diversas ações do clima.
No entanto, por possuir tal resistência necessita de melhor controle de
execução. A colocação dos cabos deve ser feita com a maior precisão para se
garantir as posições dos cálculos. As operações necessitam de profissionais e
equipamentos especializados. De um modo geral, as construções realizadas com
concreto protendido necessitam de atenção e controle maiores do que os
necessários para o concreto armado comum.
Entre outras vantagens, o concreto protendido:
 Reduz as tensões de tração provocadas pela flexão e pelos esforços
cortantes;
 Reduz a incidência de fissuras;
 Reduz as quantidades necessárias de concreto e de aço, devido ao
emprego eficiente de materiais de maior resistência;
 Permite vencer vãos maiores que o concreto armado convencional.
Para o mesmo vão, permite reduzir a altura necessária da viga;
 Facilita o emprego generalizado de pré-moldagem, uma vez que a
protensão elimina a fissuração durante o transporte das peças;
 Permite peças pré-moldadas com melhor desempenho estrutural,
maiores densidades e controle de deformações;
 Durante a operação de protensão, o concreto e o aço são submetidos
a tensões. Em geral, superiores as que poderão ocorrer na viga sujeita
às cargas de serviço. A operação de protensão constitui, neste caso,
uma espécie de prova de carga da viga;
 Em relação às estruturas de aço e de madeira, apresentam a
vantagem de necessitarem de manutenção mais simples e barata;

3.6 TIPOS DE PROTENSÃO

Quando o concreto protendido passou a ser utilizado em todo o mundo,


surgiram vários processos de protensão patenteados. Somente a Alemanha chegou
a ter 20 processos registrados.

Hoje, são três os tipos de concretos protendidos – ou maneiras de executar a


protensão – existentes: pós-tracionado aderente, pós-tracionado não aderente e pré-
tracionado:

 Pós-tracionado aderente (com aderência posterior)


Trata-se de um tipo de concreto protendido no qual o pré-alongamento da
armadura ativa é feito após o endurecimento do concreto. Nesse caso, utilizam-se
como apoio partes do próprio elemento estrutural, criando, posteriormente,
aderência com o concreto de modo permanente, por meio da injeção das bainhas.

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A protensão com aderência posterior tem uma larga utilização, sobretudo em
obras como pontes, barragens, grandes reservatórios de água, contenção de taludes
e coberturas de grande vão. Pela flexibilidade, é possível aplicá-la em quase todo o
campo da construção civil.

 Pós-tracionado não aderente (cordoalhas engraxadas)

Assim como o anterior, trata-se de um tipo de concreto protendido no qual o


pré-alongamento da armadura ativa é feito após o endurecimento do concreto.
Utilizam-se como apoio partes do próprio elemento estrutural.

Mas, nesse caso, não é criada aderência com o concreto, e a armadura fica
ligada ao concreto apenas em pontos localizados. É indicado para obras comerciais
e residenciais, nas quais a fundação é do tipo radier.

As cordoalhas são de fácil manuseio. Elas possuem colocação e fixação sem


dificuldades, sendo facilmente desviadas de obstáculos. Esse processo já é utilizado
desde a década de 60 nos Estados Unidos. No Brasil, foi introduzido em meados de
1996. A execução bem realizada é fundamental para que se alcancem os
desempenhos desejados.

 Pré-tracionado (fios aderentes)

Trata-se de um tipo de concreto protendido no qual o pré-alongamento da


armadura ativa é feito com a utilização de apoios independentes do elemento
estrutural, antes do lançamento do concreto.

Assim, a ligação da armadura de protensão com os referidos apoios é


desfeita após o endurecimento da mistura. A ancoragem das armaduras no concreto
é feita por aderência.

Quando os apoios são liberados, ou simplesmente se corta a armadura


distendida, ela tende a voltar ao diâmetro sem carga. O aumento do diâmetro
mobiliza atrito no concreto, o que auxilia na ancoragem.

A tendência de retorno ao comprimento original é impedida pela aderência da


armadura ao concreto, resultando na compressão do concreto (protensão do
elemento)

3.7 PERDAS DE PROTENSÃO

Denominam-se perdas de protensão todas as perdas verificadas nos esforços


aplicados aos cabos de protensão.
As perdas podem ser classificadas, quanto ao agente causador, apresentado
logo abaixo:
 Perdas por atrito
 Perdas por ancoragens
 Perdas por encurtamento do concreto:
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 Encurtamento imediato (elástico)
 Encurtamento retardado (fluência)
 Retração
 Perdas por relaxação do aço

3.7.1 Perdas por Atrito


As perdas por atrito têm grande importância na determinação do esforço
inicial de protensão aplicado em cada seção da viga. As perdas por atrito se
verificam:
 Nos macacos hidráulicos de protensão
 Nas ancoragens ao longo do cabo

3.7.2 Perdas por Ancoragens
Denominam-se perdas nas ancoragens as perdas de alongamento do cabo,
quanto o esforço é transferido do elemento tensor (macaco) para a ancoragem.

3.7.3 Perdas devidas a relaxação do aço de protensão


Os aços de protensão , quando ancorados com comprimento constante e sob
tensão elevada, sofrem uma perda de tensão, fenômeno denominado relaxação.

3.8 PROCESSOS CONSTRUTIVOS

A protensão é definida como um esforço aplicado a uma peça de concreto,


que tem como objetivo anular ou reduzir as forças de tração da mesma.
Para que o sistema tenha bons resultados, devem ser previstas correções dos
esforços com o tempo (reativação da protensão, a chamada reprotensão).
O processo mais comum de aplicação de protensão é, no entanto, por meio
de cabos de aço, esticados e presos a uma âncora no concreto.
O esticamento dos cabos se dá por meios mecânicos (guinchos, talhas,
macacos, etc.), sendo mais usuais os macacos hidráulicos. Outras possibilidades
para esse esticamento estão sendo estudadas, como por exemplo, o aquecimento
da armadura, depois se ancora no concreto ou em pinos provisórios, após o
resfriamento, o aço tende a encolher, ficando tracionado.
Em resumo, quando se fala em concreto protendido, refere-se à protensão
feita com cabos de aço esticada com macacos hidráulicos.

4. CONCLUSÃO

Deste estudo, temos uma série de conclusão a respeito do concreto


protendido para obras em geral. De certo, em uma obra, há de se verificar os prós e
contras de todos os processos envolvidos.
Os resultados da pesquisa mostraram que uma das vantagens da técnica de
protensão aplicada ao concreto é a minimização da importância da fissuração como
condição determinante de dimensionamento da viga. Na prática, a protensão é
realizada através de cabos de aço muito robustos, tracionados no concreto, para
torna-lo até três vezes mais resistentes que o concreto armado nas regiões onde
ocorrem as tensões de tração. Essa maior eficácia ocorre porque os aços utilizados
no concreto protendido são cinco vezes mais rígidos do que os utilizados no
concreto armado, além de que a ausência ou pouca presença de fissuras conferem
à estrutura maior vida útil.
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O concreto protendido apesar de gerar um custo maior, aumenta
significativamente a resistência do concreto e apresenta diversas vantagens em
relação ao concreto armado. Deve-se considerar, também que o concreto protendido
é muito sensível a corrosão e a temperaturas muito elevadas e que seu estado de
melhor desempenho é sob temperaturas baixas.
Devemos considerar também os diversos equipamentos utilizados na
protensão, assim com os sistemas e os tipos de protensão para cada obra.
Portanto é importante frisar a importância e as vantagens do concreto
protendido em relação ao concreto armado, uma vez que apresenta maior
durabilidade pela ausência de fissuras com o qual se consegue uma boa proteção
do aço contra a corrosão; uma economia considerável de material em relação ao
concreto armado convencional e por fim apresenta maior capacidade para se
recuperar totalmente depois de um excesso considerável de carga evitando à
ocorrência de danos sérios a estrutura.

5. BIBLIOGRAFIA

https://www.tecnosilbr.com.br/o-que-e-concreto-protendido-e-qual-a-diferenca-com-o-concreto-
armado/

http://www.ecivilnet.com/artigos/concreto_protendido.htm

http://wwwp.feb.unesp.br/lutt/Concreto%20Protendido/CP-vol1.pdf

http://www.clubedoconcreto.com.br/2014/09/historia-da-protensao.html

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