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Concreto Protendido
Prof.: Christiane Brisolara
Pelotas
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................3
1.1. O QUE É PROTENSÃO...............................................................................................................3
1.2. O HISTÓRICO DA PROTENSÃO..................................................................................................7
2. EXEMPLOS DE OBRAS EM CONCRETO PROTENDIDO NO BRASIL...................................................8
3. A CONSTRUÇÃO DO MASP – MUSEU DE SÃO PAULO..................................................................11
4. SISTEMA CONSTRUTIVO E ESTRUTURA.......................................................................................16
4.1. SISTEMA FERRAZ DE PROTENSÃO..........................................................................................16
4.2. DA ESTRUTURA.......................................................................................................................17
4.2.1. SAPATAS........................................................................................................................17
4.2.2. COLUNAS.......................................................................................................................18
4.2.3. VIGAS PROTENDIDAS....................................................................................................18
4.2.4. COBERTURA..................................................................................................................20
4.2.5. VIGAS DA ESPLANADA...................................................................................................20
4.2.6. CONTENÇÕES................................................................................................................21
4.2.7. FECHAMENTOS E DIVISÓRIAS.......................................................................................22
5. MATERIAIS CARACTERÍSTICOS....................................................................................................22
5.1. CONCRETO..............................................................................................................................22
5.2. VIDRO TEMPERADO................................................................................................................22
5.3. AÇO........................................................................................................................................23
5.3. PEDRAS...................................................................................................................................23
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................................24
1. INTRODUÇÃO
A aplicação das trações nos cabos pode ser feita de diversas formas, mas as
mais comuns são a pré-tração e a pós-tração. Quando o estiramento é feito antes,
tem-se a pré-tensão (ou pré-tração), e após o endurecimento do concreto tem-se a
pós-tensão (ou pós-tração).
Pré-tração:
A tendência dos cabos é voltar ao seu estado relaxado, mas isso não ocorre
devido ao sistema de ancoragem e encunhamento. Dessa forma, os cabos aplicam
forças de compressão sobre o concreto, ou pré-compressão.
Figura 2 – Peça de concreto pré-fabricada para uma ponte.
Pós-tração:
● Aderente
● Não aderente:
A ponte Jornalista Phelippe Daou é uma das maiores do país, com 3,5 mil
metros de extensão, 4 faixas de tráfego e uma faixa de passeio para pedestres. O
início de sua construção ocorreu em 2007, portanto, foi inaugurada somente em 24
de outubro de 2011, junto ao aniversário do município de Manaus. Atualmente, ela é
um importante vetor de crescimento econômico e turístico do estado.
De acordo com Lina Bo Bardi “O famoso vão do MASP não foi uma
excentricidade, o que em linguagem popular se poderia chamar ‘frescura
arquitetônica’. É que aquele terreno, onde estava o antigo Belvedere do Trianon, foi
doado por uma família de São Paulo que impôs como condição a manutenção
daquela vista que deverá ficar para sempre na história da cidade”.
O edifício tem 74m de vão livre, 30m de largura com 5m de balanço de cada
lado e 8m de altura livre em relação ao belvedere. Sua estrutura, que é
praticamente o próprio edifício, é constituída por dois pórticos isostáticos com 2
pilares e 2 vigas cada um deles e lajes suportadas por esses pórticos. Os pilares
possuem trechos maciços e vazados, com seção transversal de 4,0m x 2,5m
(medidas externas) e se apoiam em fundação direta em sapatas. As vigas são
vazadas e têm 3,5m de altura por 2,5m de largura na sua parte externa e dimensões
variáveis na parte interna, para abrigar os cabos de protensão.
4. SISTEMA CONSTRUTIVO E ESTRUTURA
O Masp durante muito tempo foi o edifício com maior vão livre da América
Latina, fato que era considerado pouco importante para Lina, que valorizava mesmo
o sistema estrutural, desenvolvido com base em um sistema de protensão
alternativo ao sistema de Freyssinet. A diferença está no modo de realizar a
ancoragem e transmitir tensão nos cabos de protensão, sendo criado um sistema
único para esta construção, o sistema Ferraz, dado que foi patenteado por seu
criador, o engenheiro José Carlos de Figueiredo Ferraz.
Antes de realizar a injeção, o sistema permite que sejam feitas várias novas
tensões nos cabos, ao longo de determinado intervalo de tempo, com o fim de
compensar as perdas de protensão por retração e deformação lenta do concreto,
voltando-se a comprimir as vigas para a manutenção da tensão desejada. No final,
abrem-se as pontas dos cabos que estão em forma de laço, lateralmente, e é feita a
concretagem definitiva.
4.2. DA ESTRUTURA
4.2.1. SAPATAS
Acima do nível +14,40, os pilares do lado direito de quem olha o Masp são
ocos, pois são tubos de base retangular (4m × 2,5m) vazios no interior. Nesses
vazios dessa dupla de pilares estão pêndulos de concreto armado, com articulação
Freyssinet nas extremidades superior e inferior, e que permitem os inevitáveis
movimentos horizontais das vigas da cobertura – mudanças de temperatura,
dilatação e retração etc. Devido às várias interrupções e à demora no processo de
construção do Masp, ocorreu um "erro" – sabotagem? – quando cortaram o aço de
espera no nível 0,00, deixando sem os arranques para traspassar as novas barras
do aço, dar continuidade na armadura e seguir a concretagem das colunas acima
desse nível.
Demorou várias semanas, era protendido um pouco a cada dia mais de uma
centena de cabos e, até atingir a compressão estipulada para cada viga, era
necessário injetar nata de cimento em cada bainha que envolve os cabos. A
protensão causou um encurtamento das vigas em cerca de 5m.
4.2.4. COBERTURA
4.2.6. CONTENÇÕES
5. MATERIAIS CARACTERÍSTICOS
5.1. CONCRETO
5.3. PEDRAS
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASA COR. O MASP completa 50 anos! Veja uma breve história do museu . Disponível em
<https://casacor.abril.com.br/noticias/o-masp-completa-50-anos-veja-uma-breve-historia-do-
museu/ > Acesso em: 19/04/2023