Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CONCRETO PROTENDIDO
1
NOSSA HISTÓRIA
2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4
2. EXEMPLOS DE ESTRUTURAS PROTENDIDAS ................................................ 8
3. BREVE HISTÓRICO DO CONCRETO PROTENDIDO ...................................... 10
4. COMPARAÇÃO ENTRE CONCRETO PROTENDIDO E CONCRETO ARMADO .
............................................................................................................................ 12
5. MÉTODOS DE APLICAÇÃO DA PROTENSÃO ................................................. 14
5.1. PROTENSÃO COM PRÉ-TENSÃO .................................................................... 15
5.2. PROTENSÃO COM PÓS-TENSÃO ................................................................... 23
6. CONCEITOS GERAIS DE PROTENSÃO........................................................... 29
6.1. CLASSIFICAÇÃO ............................................................................................... 30
7. FASES DE PROTENSÃO................................................................................... 32
7.1. MONTAGEM DAS ARMADURAS ...................................................................... 32
7.2. MONTAGEM DAS FORMAS E CONCRETAGEM ............................................. 33
7.3. PROTENSÃO ..................................................................................................... 33
7.4. ANCORAGEM .................................................................................................... 34
8. VANTAGENS E DESVANTAGENS .................................................................... 37
9. CÁLCULO DE UMA VIGA ISOSTÁTICA PROTENDIDA .................................... 39
9.1. DADOS DA ESTRUTURA .................................................................................. 39
9.2. DETERMINAÇÃO DA FORÇA DE PROTENSÃO .............................................. 41
9.3. ESTUDO DA PEÇA À FLEXÃO .......................................................................... 42
10. REFERÊNCIAS .................................................................................................. 46
3
1. INTRODUÇÃO
Figura 1: Viga de Concreto Armado fissurada, com diagrama linear de tensões normais de
compressão e forças normais resultantes.
Fonte: https://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Protendido/Ap.%20Protendido.pdf
4
Um fator geralmente crítico no projeto de elementos que vencem vãos, como
vigas e lajes, é o Estado-Limite de Serviço relativo à deformação excessiva (ELS-
DEF), ou seja, as flechas resultantes dos deslocamentos verticais. E flechas elevadas
são associadas a peças com grandes curvaturas e aberturas de fissuras, e
consequentemente grandes deformações na armadura tracionada. Assim é que nas
peças fletidas em Concreto Armado não adianta utilizar aços com resistências ainda
mais elevadas, pois a tensão de serviço no aço deve ser limitada a uma deformação
máxima baixa, aquela do concreto (10 %).
Portanto, em vista da baixa resistência do concreto à tração, e consequente
fissuração, a aplicação da protensão ao concreto surgiu de modo natural, com a ideia
de pré-comprimir a região da seção transversal que depois será tracionada com a
atuação do carregamento externo.
A viga mostrada na Figura 2 ilustra o benefício da protensão, onde o momento
fletor provocado pelo carregamento sobre a viga induz tensões normais, máximas de
compressão na fibra do topo (c,M) e de tração na fibra da base (t,M), e a força de
protensão P também aplica tensões normais, de compressão na base (c,P) e de tração
no topo (t,P). Neste caso, a ideia básica com a protensão é de aplicar previamente
elevadas tensões de compressão na região inferior da seção transversal da viga, para
que posteriormente em serviço, com a atuação dos carregamentos aplicados, as
tensões de tração sejam diminuídas ou até mesmo completamente eliminadas da
seção transversal, como mostrado no diagrama de tensões resultantes da Figura 2. A
tensão nula na base da viga caracteriza a chamada protensão completa, como o
francês Eugène Freyssinet preconizou inicialmente, e que apresenta a vantagem de
proporcionar peças livres de fissuras durante o trabalho em serviço.
No caso da protensão ser aplicada em um nível tal a ponto de não eliminar
completamente as tensões de tração atuantes na viga em serviço, permitindo assim
uma fissuração controlada, tem-se a chamada protensão parcial, que configura uma
situação intermediária entre o Concreto Armado e o Concreto Protendido com
protensão completa, isto é, uma combinação de ambos.
5
Figura 2: Tensões normais na viga protendida.
Fonte: https://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Protendido/Ap.%20Protendido.pdf
6
Figura 3: Viga de Concreto Simples, de Concreto Armado e de Concreto Protendido.
Fonte: https://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Protendido/Ap.%20Protendido.pdf
7
2. EXEMPLOS DE ESTRUTURAS PROTENDIDAS
Figura 4: Viga pré-moldada protendida de seção retangular, com vão de 28 m, para cobertura
de edifício de três pavimentos. (Cortesia: Marka Soluções Pré-fabricadas, www.marka.ind.br)
Fonte: https://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Protendido/Ap.%20Protendido.pdf
8
Figura 5: Laje alveolar protendida pré-moldada.
9
3. BREVE HISTÓRICO DO CONCRETO PROTENDIDO
10
Alemanha, V. Mikhailov na Rússia e T. Y. Lin nos Estados Unidos. Várias técnicas e
sistemas de protensão foram desenvolvidos, diversos livros editados, associações e
institutos criados, sendo hoje o CP plenamento aplicado.
No Brasil, em 1948 foi construída no Rio de Janeiro a primeira ponte em CP, com
sistema de Eugene Freyssinet, e em 1952 a Companhia Belgo-Mineira iniciou a
fabricação de aços de protensão. Daquela época e até o presente momento, o CP
vem sendo aplicado com grande sucesso, nos mais variados tipos de construção, no
mesmo nível técnico dos países precursores.
11
4. COMPARAÇÃO ENTRE CONCRETO PROTENDIDO E CONCRETO
ARMADO
12
estruturas inseridas em ambientes agressivos, em reservatórios de líquidos, usinas
nucleares, e especialmente em ambientes marítimos;
4) O CP, mesmo com protensão parcial, apresenta flechas significativamente
menores, sendo muito adequado para estruturas com grandes vãos, como pontes e
viadutos;
5) CP tem melhor resistência à força cortante, devido à pré-compressão no concreto
e à inclinação dos cabos de protensão inclinados nas proximidades dos apoios (no
caso principalmente de elementos pós-tensionados), o que reduz as tensões de tração
diagonais, e requer portanto uma menor quantidade de estribos.
Excluídos alguns casos específicos, de modo geral é o vão a ser vencido o fator
mais importante para a indicação do CP, onde suas vantagens sobressaem-se em
relação ao CA. Como o CP requer um maior nível de tecnologia na sua execução,
além de equipamentos e dispositivos, com a utilização de concretos de resistências
mais elevadas, cilindros e bombas hidráulicas, ancoragens laboriosas em pós-tensão
com aderência, e mão de obra específica, os custos adicionais decorrentes do CP o
recomendam para vãos superiores a 10-12 m.
13
5. MÉTODOS DE APLICAÇÃO DA PROTENSÃO
Figura 6 e 7: Fixação de fios de protensão por meio de cunha tripartida embutida em furo
tronco-cônico da peça porta-cunha./ Cunha do tipo bipartida e cordoalha galvanizada.
Fonte: https://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Protendido/Ap.%20Protendido.pdf
Fonte: https://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Protendido/Ap.%20Protendido.pdf
14
5.1. PROTENSÃO COM PRÉ-TENSÃO
15
Na sequência os fios podem ser cortados, de modo que as peças possam ser
desmoldadas e transferidas para o local de armazenamento, para o reinício de um
novo ciclo de produção.
Fonte: https://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Protendido/Ap.%20Protendido.pdf
16
Figura 10: Pistas de protensão para fabricação de painéis e lajes alveolares.
Figura 11: Estrutura metálica para fixação (ancoragem) de fios ou cordoalhas de protensão na
extremidade de uma pista de protensão. A fixação na travessa metálica da estrutura ocorre por
meio de cunhas embutidas em porta-cunhas.
17
Figura 13: Equipamento de moldagem de laje alveolar em pista de protensão.
A NBR 6118 apresenta a definição para “concreto com armadura ativa pré-
tracionada (protensão com aderência inicial): concreto protendido em que o pré-
alongamento da armadura ativa é feito utilizando-se apoios independentes do
elemento estrutural, antes do lançamento do concreto, sendo a ligação da armadura
de protensão com os referidos apoios desfeita após o endurecimento do concreto; a
ancoragem no concreto realiza-se somente por aderência.”
A Figura 15 e a Figura 16 mostram a operação de estiramento sendo feita em
pista de protensão utilizada para fabricação de painéis e lajes alveolares. Cada fio ou
cordoalha tem um conjunto cunha e porta-cunha acoplado, apoiado na travessa
metálica da estrutura de reação. Quando o cilindro hidráulico termina o estiramento, o
fio é solto, e movimenta-se uns poucos milímetros em sentido contrário ao
alongamento, e assim por atrito provoca a penetração da cunha no interior do furo
cônico do porta-cunha, até a sua fixação completa. O cilindro hidráulico tem o
18
movimento acionado pela pressão de uma bomba de óleo, e a tensão de tração
aplicada é verificada no manômetro da bomba e conferida pelo alongamento do fio ou
cordoalha, o qual depende principalmente do comprimento da pista de protensão,
sendo comum alcançar mais de 1000 mm.
19
Figura 17: Operação de estiramento de fio ou cordoalha na ancoragem ativa de pista de
protensão curta composta por estrutura metálica.
20
Figura 18: Ancoragem ativa de pista de protensão para fabricação de vigas pré-moldadas.
Figura 19: Ancoragem passiva em pista de protensão para fabricação de vigas pré-fabricadas
21
Figura 20: Ancoragens passivas de pistas de protensão com cilindros hidráulicos utilizados
para o relaxamento (soltura) dos fios em conjunto da ancoragem.
22
Figura 21: Seções transversais de lajes alveolares, mostrando as cordoalhas de protensão.
23
compressão) é mantida por forças transferidas pela armadura, de maneira
concentrada nas placas de aço apoiadas no concreto (ver Figura 22). A armadura de
protensão impõe também forças transversais na peça, se a armadura for curva.
A Figura 23 mostra também esquematicamente a aplicação da pós-tensão com
aderência, onde a ancoragem passiva ocorre pelo laço das cordoalhas inseridas no
concreto.
Fonte: https://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Protendido/Ap.%20Protendido.pdf
24
A NBR 6118 (item 3.1.8) define “concreto com armadura ativa pós-tracionada
(protensão com aderência posterior): concreto protendido em que o pré-alongamento
da armadura ativa é realizado após o endurecimento do concreto, sendo utilizadas,
como apoios, partes do próprio elemento estrutural, criando posteriormente aderência
com o concreto, de modo permanente, através da injeção das bainhas.”
Assim como na pré-tensão, a forma mais comum de fixação de uma cordoalha
ou fio é com a cunha de aço. No entanto, a diferença é que na pós-tensão não é
utilizado o dispositivo porta-cunha, pois a cunha é inserida diretamente dentro de um
furo cônico existente na placa de aço, o que configura um sistema altamente eficiente
e de baixo custo (Figura 24). Assim, a armadura, fixada nas extremidades da peça,
aplica a força de protensão, que comprime o concreto de parte ou de toda a seção
transversal. Portanto, neste caso a aplicação da força de protensão ocorre de forma
concentrada, por meio de placas de aço embutidas no concreto nas superfícies
extremas das vigas (Figura 25 e Figura 26).
Figura 24: Ancoragem tipo Rudloff para fixação de cabos em viga protendida com pós-tensão.
25
Figura 25: Viga protendida pós-tensionada com ancoragem Rudloff para
superestrutura de viaduto em rodovia.
Fonte: https://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Protendido/Ap.%20Protendido.pdf
26
Figura 27: Montagem das armaduras passivas e bainhas metálicas para confecção de uma viga
pós-tensionada pré-moldada para superestrutura de viaduto em rodovia
Fonte: https://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Protendido/Ap.%20Protendido.pdf
Fonte: https://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Protendido/Ap.%20Protendido.pdf
27
Figura 29: Vigas protendidas pós-tensionadas pré-moldadas de canteiro.
Fonte: https://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Protendido/Ap.%20Protendido.pdf
Fonte: https://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Protendido/Ap.%20Protendido.pdf
28
6. CONCEITOS GERAIS DE PROTENSÃO
Concreto protendido pode ser definido como um concreto submetido a um
estado permanente de tensões internas, introduzidas por uma armadura previamente
tracionada, que se opõem, até limites desejados, às tensões provocadas por cargas
externas (RODRIGUES, 2008).
P = força de protensão
29
Fonte:
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30709/1/Projeto%20e%20c%C3%A1lculo%20de%20u
ma%20viga%20em%20concreto%20protendido%20-%20David%20Resende.pdf
Figura 32: Carga equivalente exercida por um cabo parabólico numa viga protendida
(RODRIGUES, 2008)
Fonte:
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30709/1/Projeto%20e%20c%C3%A1lculo%20de%20u
ma%20viga%20em%20concreto%20protendido%20-%20David%20Resende.pdf
Duarte (2015) descreve que o traçado do cabo parabólico faz com que se
visualize fisicamente duas grandes virtudes da protensão:
6.1. CLASSIFICAÇÃO
30
Concreto com armadura ativa pós-tracionada (protensão sem aderência)
– Não ocorre aderência entre os aços protendidos e a massa de concreto
envolvente. Geralmente constituído de cordoalhas protendidas
engraxadas em mangueiras de polietileno de alta densidade, onde a
movimentação dentro das bainhas é permitida pela camada lubrificante.
Por não haver aderência, os esforços de protensão ficam concentrados
nas ancoragens. Essa concentração de forças exige que as ancoragens
sejam produzidas com elevados padrões de qualidade e resistência. Por
outro lado, por utilizar geralmente monocordoalhas, os macacos de
protensão são de pequeno porte e peso e os cabos são leves e muito
flexiveis, permitindo curas verticais e horizontais.
31
7. FASES DE PROTENSÃO
Fonte:
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30709/1/Projeto%20e%20c%C3%A1lculo%20de%20u
ma%20viga%20em%20concreto%20protendido%20-%20David%20Resende.pdf
32
7.2. MONTAGEM DAS FORMAS E CONCRETAGEM
Figura 34: Montagem das formas e concretagem.
Fonte:
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30709/1/Projeto%20e%20c%C3%A1lculo%20de%20u
ma%20viga%20em%20concreto%20protendido%20-%20David%20Resende.pdf
7.3. PROTENSÃO
Fonte:
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30709/1/Projeto%20e%20c%C3%A1lculo%20de%20u
ma%20viga%20em%20concreto%20protendido%20-%20David%20Resende.pdf
33
Figura 36: Etapas da operação de protensão (Catálogo Rudloff)
Fonte:
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30709/1/Projeto%20e%20c%C3%A1lculo%20de%20u
ma%20viga%20em%20concreto%20protendido%20-%20David%20Resende.pdf
7.4. ANCORAGEM
Segundo o catálogo da Rudloff, as ancoragens são dispositivos capazes de
manter o cabo em estado de tensão, transmitindo a força de protensão ao concreto
ou ao elemento estrutural. São basicamente de quatro tipos:
• Ancoragens ativas tipo E, B, EL e AF: são as ancoragens nas quais se
promove o estado de tensão no cabo, através do macaco de protensão.
Figura 37: Ancoragens ativas tipo E, B, EL e AF.
Fonte:
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30709/1/Projeto%20e%20c%C3%A1lculo%20de%20u
ma%20viga%20em%20concreto%20protendido%20-%20David%20Resende.pdf
34
Figura 38: Ancoragens passivas tipo U, H e PC.
Fonte:
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30709/1/Projeto%20e%20c%C3%A1lculo%20de%20u
ma%20viga%20em%20concreto%20protendido%20-%20David%20Resende.pdf
Fonte:
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30709/1/Projeto%20e%20c%C3%A1lculo%20de%20u
ma%20viga%20em%20concreto%20protendido%20-%20David%20Resende.pdf
Fonte:
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30709/1/Projeto%20e%20c%C3%A1lculo%20de%20u
ma%20viga%20em%20concreto%20protendido%20-%20David%20Resende.pdf
35
As combinações de ancoragens mais comuns são duas ativas ou uma ativa e
uma passiva, as quais podem ser adotadas para protensão com ou sem aderência.
Fonte:
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30709/1/Projeto%20e%20c%C3%A1lculo%20de%20u
ma%20viga%20em%20concreto%20protendido%20-%20David%20Resende.pdf
36
8. VANTAGENS E DESVANTAGENS
37
A prévia compressão do concreto protendido, combate futuras tensões de
tração pois não permite (ou pouco permite) que a seção seja tracionada e sim,
descomprimida.
Redução das dimensões da seção transversal: O emprego obrigatório de aços
de alta resistência, associado a concretos de maior resistência, permite a
redução das dimensões da seção transversal, com redução substancial do
peso próprio.
Diminuição da flecha: A protensão praticamente elimina a presença de seções
fissuradas.
Tem-se, assim, redução da flecha por eliminar a queda da rigidez a flexão
correspondente à seção fissurada.
Desenvolvimento de métodos construtivos: A protensão permite criar sistemas
construtivos diversos: balanços sucessivos, premoldados, etc. Entretanto, os
mesmos autores destacam as seguintes desvantagens:
Corrosão do aço de protensão: Assim como os aços do concreto armado, as
armaduras de protensão também sofrem com a corrosão eletrolítica. Além
disso apresentam outro tipo de corrosão, denominada de “corrosão sob tensão”
(stresscorrosion) fragilizando a seção da armadura, além de propiciar a ruptura
frágil, motivo pelo qual a armadura protendida deve ser muito bem protegida;
Perdas da força de protensão: são todas as perdas verificadas nos esforços
aplicados aos cabos de protensão;
Qualidade da injeção de nata nas bainhas e da capa engraxada nas
cordoalhas engraxadas;
Forças altas nas ancoragens;
Controle de execução mais rigoroso, carecendo de mão de obra especializada.
38
9. CÁLCULO DE UMA VIGA ISOSTÁTICA PROTENDIDA
Para classe de agressividade II, o concreto deve ter 𝑓𝑐𝑘 ≥ 30𝑀𝑃𝑎. Etapas do
projeto de uma viga podem ser separadas em:
Características Geométricas
Área: 𝐴 = 0,6075m²
39
logo 𝑊𝑖 > 𝑊𝑖,𝑛𝑒𝑐
Altura da linha neutra com a face inferior: 𝑦𝑖 = 0,66𝑚 Altura da linha neutra com a face
superior: 𝑦𝑠 = 0,59
𝑝𝑝 = 0,6075 × 25 = 15,19𝑘𝑁/𝑚
𝑔 = 8,0𝑘𝑁/𝑚
𝑞 = 20𝑘𝑁/𝑚
40
9.2. DETERMINAÇÃO DA FORÇA DE PROTENSÃO
41
9.3. ESTUDO DA PEÇA À FLEXÃO
Esforços do momento fletor para cada seção:
42
atrito, segundo o item 9.6.3.3.2.2 da NBR 6118 é quantificada da seguinte forma: Nos
elementos estruturais com pós-tração, a perda por atrito pode ser determinada pela
expressão:
Onde: 𝜎𝑥 Valor da tensão em cada seção após a atuação da perda por atrito;
43
44
A tensão inicial do cabo por norma deverá ser menor que σ0 = 1,1(0,74 × fptk)
= 1547MPa. Adotado σ0 = 1406MPa por não apresentar na prática problema na
protensão dos cabos, não solicitando em demasia os fios da cordoalha por estado
múltiplo de tensões, portanto σ0 = 0,74 × fptk = 1406MPa. Para os demais valores,
foram adotados: 0,20 entre fios lisos ou cordoalhas e bainha metálica;𝜇
𝑘 = 0,01
Para l=13,00m
45
REFERÊNCIAS
46
RUDLOFF. Concreto Protendido. Catálogo. Rev. 6, 11/2015. Disponível em
(1/02/2019): http://www.rudloff.com.br/downloads/catalogo_concreto_protendido_rev-
06.pdf
ARCELORMITTAL. Fios e Cordoalhas para Concreto Protendido – Aços Longos.
Catálogo, s/d, 12p. Disponível em (1/02/2019):
http://longos.arcelormittal.com/pdf/produtos/construcao-civil/fios-
cordoalhas/catalogo-fios-cordoalhas.pdf
CAUDURO, E.L. Manual para a boa execução de estruturas protendidas usando
cordoalhas de aço engraxadas e plastificadas. 2a ed., s/d, 111p. Disponível em
(1/02/2019):
http://www.set.eesc.usp.br/mdidatico/protendido/arquivos/manual_para_a_boa_exec
ucao_de_estruturas_protendidas.pdf
NILSON, A. H. Design of Prestressed Concrete. New York. Ed. John Wiley & Sons,
2ª. ed., 1987, 592p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Guia básico de utilização
do cimento Portland. Boletim Técnico – BT 106. São Paulo, ABCP, 2002, 27p.
MEHTA, P.K. ; MONTEIRO, P.J.M. Concreto – Microestrutura, Propriedades e
Materiais. São Paulo, Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON), 2ª ed., 2014, 782p.
NEVILLE, A.M. Propriedades do concreto. São Paulo, Ed. Pini, 2ª ed., 1997, 828p.
BAUER, L.A.F. Materiais de Construção. Rio de Janeiro, Ed. Livros Técnicos e
Científicos, 5ª ed., 2 vol., 2000.
AMERICAN CONCRETE INSTITUTE. Committee 215. Considerations for design of
concrete structures subjected to fatigue loading. (ACI C.215), ACI Journal, March
71(3), 1974, p.97-121.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Ações e segurança nas
estruturas – Procedimento. NBR 8681, ABNT, 2003, 28p.
BHATT, P. ; MACGINLEY, T.J. ; CHOO, B.S. Reinforced concrete design to
Eurocodes: design theory and examples. New York. Ed. CRC Press, 4ª. ed., 2014,
849p.
AMERICAN CONCRETE INSTITUTE. Building Code Requirements for Structural
Concrete (ACI 318-11) and Comentary. Reported by ACI Committee 318, 2011,
503p.
47
EUROPEAN COMMITTEE STANDARDIZATION. Eurocode 2 – Design of concrete
structures, Part 1-1, Part 1-2. 2005.
LEONHARDT, F. Construções de Concreto-Concreto Protendido. Vol.5. Rio de
Janeiro, Editora Interciência, 1983.
NILSON, A.H. ; DARWIN, D. ; DOLAN, C.W. Design of Concrete Structures. New
York. Ed. McGraw-Hill, 4ª. ed., 2010, 795p.
Sites:
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30709/1/Projeto%20e%20c%C3%A1lculo
%20de%20uma%20viga%20em%20concreto%20protendido%20-
%20David%20Resende.pdf
48