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FUNDAMENTOS

DE CONCRETO
PROTENDIDO

Prof. Geraldo Silva


INTRODUÇÃO
As estruturas de concreto armado e protendido são consideradas como sendo do mesmo tipo, ou seja, são
normalizadas por um mesmo documento (NBR 6118:2014).
Para se confeccionar uma peça tanto de concreto armado quanto de concreto protendido, os materiais
utilizados são os mesmos: cimento, agregados graúdos e miúdos, água e aço convenientemente dispostos.
A principal diferença entre ambos está no tipo de aço empregado, assim como no procedimento executivo.
Com isso, podemos classificar as armaduras em passiva e ativa.
ARMADURAS CONCEITUAÇÃO
Aquela cuja tensão só é mobilizada pela formação do concreto nela aderente. Ocorre
Passiva normalmente nas estruturas de concreto armado, mas podem ser usadas como
complementares em estruturas protendidas.
Submetida a tensão independentemente do concreto da estrutura sob tensão. Deforma-se
após a operação de protensão e passa a funcionar independentemente da deformação do
Ativa
concreto da estrutura. Ocorre nas estruturas de concreto protendido e precisa de meios
externos para ser distendida para provocar a protensão.
Nos elementos fletidos de concreto armado, é preciso retirar o escoramento da estrutura para que, iniciada a deformação das fibras do concreto,
a armadura, que esta aderente ao concreto, comece a deformar e passe então a resistir aos esforços. O que caracteriza a armadura passiva.
Já nos elementos fletidos de concreto protendido, mesmo sem a retirada do escoramento, a armadura longitudinal principal já trabalha, porque
nesse caso, o aço foi previamente tensionado, fazendo a armadura trabalhar independentemente da movimentação do concreto, caracterizando a
armadura ativa.
INTRODUÇÃO
De acordo com a NBR 6118:2014, item 3.1.4, Elementos de Concreto Protendido são aqueles nos quais parte
das armaduras é previamente alongada por equipamentos especiais de protensão, com a finalidade de, em
condições de serviço, impedir ou limitar a fissuração e os deslocamentos da estrutura, bem como propiciar o
melhor aproveitamento de aços de alta resistência no estado-limite último (ELU).

Podemos dizer que, o princípio do concreto protendido é primeiramente diminuir a fissuração do concreto,
através da introdução de tensões normais de compressão em regiões onde, devido a outras ações, existem
tensões de tração. Ao projetar uma peça protendida, procura-se fazê-la de maneira que em todas as
regiões predomine as tensões de compressão, ou pequena intensidade de tração.

Assim fica claro que os efeitos da protensão não se reduzem apenas às questões de serviço, mas englobam
também o estado limite último (colapso).

SITUAÇÃO CONCEITUAÇÃO
Serviço Impede ou limita a fissuração e os deslocamentos da estrutura.
Última Permite melhor aproveitamento de aços de alta resistência no ELU.
INTRODUÇÃO
Como a protensão pode melhorar as condições de utilização de concreto?

Sabe-se que o concreto tem resistência à tração muito inferior à resistência a compressão, e que é necessário
aplicar medidas para evitar ou controlar a fissuração. A protensão pode ser empregada como um meio de se
criar tensões de compressão prévias nas regiões onde o concreto seria tracionado em consequência das ações
sobre a estrutura.

Para isso, deve-se recorrer a um sistema de protensão que possibilite a introdução da armadura que vai
produzir a força normal necessária, assim como a ancoragem dessa armadura nas extremidades da viga.
Esse conceito permite a construção de grandes estruturas, como a de pontes de grande vão.

Embora o conceito seja simples, o projeto e a execução de uma estrutura como essa envolve conhecimentos,
equipamentos, equipes treinadas, enfim, recursos tecnológicos avançados em razão do tipo e do porte da
obra.
EXEMPLO DE ESTRUTURAS PROTENDIDAS
Estaca pré-moldada: Indicadas para execução
de fundações profundas com necessidade de
atravessar o lençol freático.

Laje Maciça:
EXEMPLO DE ESTRUTURAS PROTENDIDAS
Pisos protendidos: possibilita a execução de
grandes blocos, de até 10.000 m2. Muito
usado em galpões industriais.

Radier:
EXEMPLO DE ESTRUTURAS PROTENDIDAS
Laje alveolar: largamente usada no mercado
brasileiro, devido ao baixo custo e bom
desempenho, podendo vencer vãos em torno
de 9 a 10 metros.

Lajes nervuradas: os “trilhos” da


laje são protendidos.
EXEMPLO DE ESTRUTURAS PROTENDIDAS
Lajes nervuradas: os “trilhos” da laje são
protendidos.

Lajes pré-fabricada com vigotas


protendidas.
EXEMPLO DE ESTRUTURAS PROTENDIDAS
Viga pré-fabricada duplo T:
também conhecidas como vigas
com laje acoplada, são estruturas
empregadas em grandes vãos,
principalmente para edificações
industriais.

Reforço em viga: pode ser feita de


maneira eficiente e simples,
utilizando cordoalhas para a pós-
tensão.
EXEMPLO DE ESTRUTURAS PROTENDIDAS
Pontes, viadutos e passarelas:
estruturas onde mais se emprega
o concreto protendido, pois conduz
a soluções mais baratas e com
pequeno custo de conservação.

Pontes, viadutos e passarelas:


EXEMPLO DE ESTRUTURAS PROTENDIDAS
Masp - SP:

Museu de Arte Contemporânea do Rio de


Janeiro e o Museu Oscar Niemeyer em
Curitiba.
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Vantagens:

• Estruturas mais leves que as similares em concreto armado (devido ao controle de fissuração);

• Grande durabilidade, com pequenos custos de manutenção (o controle de fissuração do concreto aumenta
a resistência ao ataque de agentes agressivos na armadura);

• Boa resistência ao fogo;

• Adequadas ao uso de pré-moldagem (devido às características de peso menor e controle de fissuração)


e, portanto, com uso mais eficiente do material concreto;

• Apresentam menores deformações que as estruturas fletidas de concreto armado;

• Maior controle tecnológico durante a execução;


Curitiba / PR

Niterói / RJ
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Desvantagens:

• Falta de mão de obra especializada;

• Necessidade de escoramento e tempo de cura para peças moldadas no local;

• Dificuldade, em algumas situações, para execução de reformas;

• Necessidade de colocação de elementos específicos: bainhas, cabos, etc.

Curitiba / PR

Niterói / RJ
TIPOS DE CONCRETO QUANTO A ADERÊNCIA

• Com aderência inicial (também chamado de pré-tração): a aderência entre o concreto e a armadura é
iniciada quando se inicia o lançamento do concreto.

• Com aderência posterior (também chamado de pós-tração com aderência): a aderência entre a
armadura e o concreto é iniciada posteriormente à execução da protensão, quando o concreto já esta
endurecido e injeta-se nata de cimento na bainha que isola a armadura de protensão e o concreto.

• Sem aderência (também chamado de pós-tração sem aderência): neste caso a armadura só estará
solidária ao concreto na região das (e através das) ancoragens.

Os termos pré e pós-tração indicam se a operação de protensão da armadura foi efetivada antes ou após o
lançamento do concreto.

Curitiba / PR

Niterói / RJ
TIPOS DE CONCRETO QUANTO A ADERÊNCIA
Etapas de execução com concreto protendido com aderência inicial: Usado, normalmente, pra peças pré-
moldadas.

Esquema simplificado de pista de protensão, para fabricação de peças protendidas com pré-tração.
1ª) Posiciona-se, inicialmente, a armadura de protensão que é ancorada (extremidade afixada) em um apoio
rígido;
2ª) Através de um “macaco” que reage contra o apoio, rígido Curitiba o/ PR
suficiente para ser considerado
indeformável, estira-se a armadura de protensão. Após alcançar o estiramento previsto em projeto, as
extremidades desta
Niteróiarmadura
/ RJ ainda em tensão são também ancoradas agora junto ao outro apoio.
TIPOS DE CONCRETO QUANTO A ADERÊNCIA
Etapas de execução com concreto protendido com aderência inicial:

Esquema simplificado de pista de protensão, para fabricação de peças protendidas com pré-tração.
3ª) O concreto é lançado, vibrado e dá-se o acabamento de superfície superior. A partir desse instante o concreto
entra em contato com a armadura iniciando o processo de aderência. Daí o nome de aderência inicial ou pré-
tensão, pois a armadura já estava tracionada quando do lançamento do concreto.
4ª) Depois de transcorrido o tempo adequado para o concreto adquirir
Curitibaa/ resistência
PR adequada, promove-se a
retirada da ancoragem de um dos apoios, ou simplesmente se corta a armadura. A armadura tenta retornar ao
comprimento que Niterói
tinha /antes
RJ da distensão, provocando compressão no concreto em virtude de estar aderente ao
mesmo.
TIPOS DE CONCRETO QUANTO A ADERÊNCIA
Peças de concreto protendido pré-tracionadas são geralmente fabricadas em “pistas de protensão”, para
possibilitar a moldagem de um grande número de peças simultaneamente, geralmente idênticas.

Percebe-se que a pista de protensão poderá ter a


extensão que se desejar, sendo possível e
conveniente a execução de diversas peças do
mesmo tipo simultaneamente.

Para isso pode-se usar formas intermediárias, ou


simplesmente, corta-se as armaduras com um
equipamento especial (no caso das lajes alveolares,
usa-se uma serra especial).

Para o segundo caso, há a vantagem da não


necessidade do uso de elementos de ancoragem nos
Esquema simplificado de pista de protensão, para fabricação
elementosCuritiba
de concreto
/ PR propriamente dito.
de peças protendidas com pré-tração.
TIPOS DE CONCRETO QUANTO A ADERÊNCIA

1: Cordoalha: aço para protensão.

2: Cabeceiras de protensão.

3: Pista de 150m com laje alveolar.

4: Pista de 150m, com cordoalhas sendo


posicionadas para fabricação de lajes.

5: Macaco de protensão de cordoalhas.

Curitiba / PR
TIPOS DE CONCRETO QUANTO A ADERÊNCIA
Etapas de execução com concreto protendido com aderência
posterior
1ª) Montagem das formas e armação: montagem do escoramento, das
formas e da colocação das armaduras passivas e bainhas estanques
(não permitem a penetração do concreto dentro delas) com cabos em
seu interior. As bainhas, em geral, tem a seção transversal circular e são
ainda corrugadas ao longo do comprimento para prevenir seu
amassamento nas fases de execução e possibilitar uma melhor
aderência entre a nata de cimento e a bainha.

2ª) Lançamento do concreto: o concreto é lançado, porém, sem entrar


em contato com a armadura de protensão, pois a bainha impede este
contato. Só depois é que ela ocorrerá através da introdução de nata
de cimento na bainha. Daí o nome de protensão com aderência Moldagem da peça com bainha metálica.
posterior à concretagem.
Curitiba / PR
TIPOS DE CONCRETO QUANTO A ADERÊNCIA
Etapas de execução com concreto protendido com aderência
posterior
3ª) Protensão e ancoragem: após o endurecimento do concreto e
alcançada a resistência mínima necessária para tanto, é efetivada a
protensão. Assim, o concreto é comprimido pelo apoio dos macacos e
simultaneamente o aço de protensão é distendido. Após a protensão
de um cabo, ele pode ser ancorado com procedimento similar ao
discutido no caso anterior.
Operação de estiramento da armadura de protensão,
4ª) Injeção de nata de cimento nas bainhas: A bainha é projetada após o concreto da peça já apresentar a resistência à
compressão necessária.
para alojar os cabos com certa folga, de maneira que, durante a
protensão, seja permitida o deslocamento dos cabos. Com o intuito de
estabelecer a aderência entre a armadura e o concreto torna-se
necessário preencher o espaço vazio entre os cabos. São deixados
orifícios junto aos elementos que compõem a ancoragem nas
Curitiba
extremidades dos cabos, de maneira que, sob pressão, possa injetar a / PR
nata. Quando ocorrer o vazamento no lado oposto, conclui-se que
estão devidamente preenchidos.
Preenchimento da bainha com nata de cimento.
TIPOS DE CONCRETO QUANTO A ADERÊNCIA
Etapas de execução com concreto protendido sem aderência:

Usa-se cordoalhas envolta em graxa e encapada com capa plástica protetora. Desta forma a capa faz a
função da bainha, isolando o concreto do cabo. A graxa, além de preencher os vazios entre o cabo e a
capa plástica, faz com que na fase de protensão o atrito entre cabo-bainha seja bem pequeno. Importante
notar que, se porventura houver a ruptura da ancoragem ou o corte da armadura ativa, a protensão da
cordoalha engraxada e o efeito de protensão do cabo desaparecem por completo.

Curitiba / PR
TIPOS DE CONCRETO QUANTO A ADERÊNCIA
Principais tipos de protensão quanto à aderência A
QUANTO Á ADERENCIA QUANTO Á CONCRETAGEM CARACTERÍSTICA
Aderência Inicial Pré-tração (antes) Cabos retos – pré-fabricação
Aderência Posterior Pós-tração (após) Cabos curvos – moldada no local e pré-fabricação
Cabos curvos – moldada no local e unidades
Sem Aderência Pós-tração (após)
individuais

 Os 10 mandamento do engenheiro de concreto protendido

Ao projetar:

1º - Protender significa comprimir o concreto. A compressão estabelece-se apenas onde o encurtamento é


possível. Cuide para que sua estrutura possa encurtar-se na direção da protensão.

2º - Em cada mudança de direção do cabo de protensão, surgem


Curitibaforças
/ PR internas radiais ao aplicar a
protensão. Mudanças de direção do eixo das peças geram, por sua vez, forças internas de desvio. Pense
nisso ao proceder a análise e o dimensionamento.
TIPOS DE CONCRETO QUANTO A ADERÊNCIA
3º - As altas tensões admissíveis à compressão do concreto não devem ser incondicionalmente utilizadas!
Escolha a seção transversal de concreto adequada a acomodar os cabos de protensão, de modo a permitir
sua boa concretagem, do contrário não se consegue na obra executar o concreto de consistência seca a ser
vibrado, necessário ao concreto protendido.

4º - Evite tensões de tração sob peso próprio e desconfie da resistência à tração do concreto.

5º - Disponha armadura passiva de preferência na direção transversal à da protensão e especialmente nas


regiões de introdução das forças de protensão.

Ao construir:

6º - O aço de protensão é mais resistente do que o comum e sensível à corrosão, mossas, dobras e
aquecimento. Manipule-o com cuidado. Assente os cabos de protensão com exatidão, impermeáveis e não
deslocáveis, para não ser penalizado pelo atrito.
Curitiba / PR
7º - Planeje seu programa de concretagem de modo que todo o concreto possa ser bem vibrado, e que as
deformações do escoramento não provoquem fissuras no concreto ainda jovem. Execute a concretagem com o
maior cuidado, senão as falhas de concretagem se vingarão por ocasião da protensão.
TIPOS DE CONCRETO QUANTO A ADERÊNCIA
8º - Teste a mobilidade da estrutura ao encurtamento na direção da protensão, antes de sua aplicação.

9º - Aplique protensão prematuramente em peças longas, mas apenas parcialmente, de modo a obter
moderadas tensões de compressão, capazes de evitar fissuras de retração e temperatura. Só aplique a força
total de protensão quando o concreto apresentar resistência suficiente. As solicitações mais desfavoráveis no
concreto têm lugar, geralmente, por ocasião da protensão. Execute a protensão sob controle contínuo dos
alongamentos e da força aplicada. Preencha cuidadosamente o protocolo de protensão!

10º - Só aplique a protensão após controle de sua exequibilidade e sob estrita observância das Normas de
Procedimento.

Curitiba / PR
CONCRETO
A construção de estruturas de Concreto Protendido exige um controle de qualidade mais rigoroso do
concreto. A resistência característica à compressão do concreto (fck) situa-se frequentemente na faixa entre
30 e 50 MPa, o que resulta estruturas com menor peso próprio e maiores vãos. No caso de peças
protendidas pré-fabricadas são muitas vezes utilizados concretos de resistência superior a 50 MPa.

 Concretos com resistências elevadas são desejáveis porque:


• as solicitações prévias causadas pela força de protensão são muito elevadas;
• permitem a redução das dimensões das peças, diminuindo o peso próprio, importante nos grandes vãos e
peças pré-moldadas;
• possuem maiores módulos de elasticidade (Ec), o que diminui as deformações imediatas, a fluência e a
retração, ou seja, as flechas e as “perdas de protensão” são menores;
• geralmente são mais impermeáveis, o que é importante para diminuir a possibilidade de corrosão da
armadura de protensão, que, por estar sob tensões muito elevadas, são mais suscetíveis à corrosão.

A aplicação do cimento CP V ARI é muito comum, porque possibilita a aplicação da força de protensão num
tempo menor.
Especialmente nas peças de Concreto Protendido, a cura do concreto deve ser cuidadosa, a fim de
possibilitar a sua melhor qualidade possível.
AÇO DE ARMADURA ATIVA
Caracterizam-se pela elevada resistência, exigida para permitir os alongamentos em regime elástico e para
compensar as perdas de protensão. Tem-se:

a) fios trefilados de aço, diâmetro de 3 a 8 mm, em rolos ou bobinas;


b) cordoalhas (fios enrolados em hélice, com 2, 3 ou 7 fios);
c) barras de aço-liga de alta resistência, laminadas a quente, com φ ≥ 12 mm, e com comprimento limitado.

Cordoalha de sete fios engraxada e não engraxada Barra de aço Dywidag, com dispositivo de fixação.
AÇO DE ARMADURA ATIVA
Quanto ao tratamento, podem ser:
a) aços de relaxação normal (RN);
b) aços de relaxação baixa (RB): são aqueles que tem suas características elásticas melhoradas para reduzir
as perdas de tensão por relaxação, que é cerca de 25 % da relaxação do aço RN.
Relaxação: é a perda de tensão com o tempo em um aço estirado, sob comprimento e temperatura constantes.
Quanto maior a tensão ou a temperatura, maior a relaxação do aço.

Normas brasileiras
a) NBR 7482/08: “Fios de aço para Concreto Protendido - Especificação”;
b) NBR 7483/08: “Cordoalhas de aço para Concreto Protendido - Especificação”;
c) NBR 7484/09: “Barras, cordoalhas e fios de aço destinados a armaduras de protensão - Método de
ensaio de relaxação isotérmica”;
d) NBR 6349/08: “Barras, cordoalhas e fios de aço para armaduras de protensão – Ensaio de tração”.

Exemplos de designação: a) CP – 175 RN: aço para Concreto Protendido, com resistência característica
mínima à tração (fptk) de 175 kN/cm2 (1.750 MPa) e de relaxação normal; b) CP – 190 RB: aço para
Concreto Protendido, com resistência característica mínima à tração (fptk) de 190 kN/cm2 (1.900 MPa) e de
relaxação baixa.
AÇO DE ARMADURA ATIVA
Acondicionamento: Rolos de cordoalhas engraxadas e não engraxadas

Bainhas
São tubos dentro dos quais a armadura de protensão é
colocada, utilizados em protensão com aderência posterior
ou também sem aderência. São fabricados em aço, com
espessura de 0,1 a 0,35 mm, costurados em hélice. Para
criar aderência com a armadura de protensão, as bainhas
são preenchidas com calda de cimento.
Bainhas metálicas:
AÇO DE ARMADURA ATIVA
Calda de Cimento

A calda, ou nata de cimento injetada no interior da bainha


metálica, tem como função proporcionar a aderência entre a
armadura de protensão e o concreto da peça, na pós-tração,
e proteger a armadura contra a corrosão. Utiliza-se cerca de
36 a 44 kg de água para cada 100 kg de cimento.

A norma NBR 7681 (“Calda de cimento para injeção”) fixa


as condições exigidas para as caldas.
AÇO DE ARMADURA ATIVA
Ancoragens

A forma mais simples e econômica de fixação dos fios e cordoalhas é


por meio de cunhas e porta-cunhas. As cunhas podem ser bi ou
tripartidas, e ficam alojadas em cavidades de blocos ou placas de aço
(porta-cunha).
No caso de armaduras pós-tracionadas, existem conjuntos de elementos,
Cunhas embutidas em portas-cunha para
que constituem os chamados “sistemas de protensão”, como Rudloff, etc.
fixação de fios de protensão.

Dispositivo de ancoragem:
AÇO DE ARMADURA ATIVA
Ancoragens

Dispositivo de ancoragem para cordoalha engraxada.

ativa

ativa
passiva
AÇO DE ARMADURA ATIVA
Ancoragens

Dispositivo para ancoragem ativa (Catálogo


Rudloff).

ARMADURAS DE FRETAGEM: armaduras nos


pontos de ancoragem dos cabos de protensão
que destinam-se a evitar a ruptura local do
concreto nos pontos sujeitos a tensões muito
elevadas
AÇO DE ARMADURA ATIVA
Dispositivos de protensão

O macaco e a bomba de protensão devem ser dimensionados levando


em consideração a força de protensão determinada em projeto.
AÇO DE ARMADURA ATIVA
AÇO DE ARMADURA ATIVA
AÇO DE ARMADURA ATIVA

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