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Universidade de Uberaba
Reitor
Marcelo Palmério
Editoração
Produção de Materiais Didáticos
Capa
Toninho Cartoon
Edição
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
[texto]
Sumário
Capítulo 1 Xx xxxxxxx xx xxxx x xxx xxxx xxxx x xx xxx xxx xx xx xxxx
x xxx9
x.x10
[titulo.1]10
Apresentação
[texto]
Introdução ao concreto
Capítulo
1
protendido
Introdução
Olá, caro(a) aluno(a). Neste momento, você já pode observar
no cálculo estrutural que as tensões que são submetidas
nosso sistema estrutural são advindas da força de gravidade,
vento e cargas móveis que exercem sobre as nossas
estruturas esforços, cortantes, normais e momentos. Nosso
papel como engenheiros é desenvolver uma estrutura que
possa suportar esses esforços de maneira econômica,
duradoura, exequível e funcional.
Já foi notado e estudado que a capacidade de uma viga
de suportar os esforços de flexão está muito ligada com
sua altura útil, bem como a esbeltez de um pilar interfere
diretamente na quantidade de aço necessário para o seu
dimensionamento. O concreto protendido é a adição de
um esforço externo, bem definido buscando uma melhoria
no comportamento da estrutura. De maneira sintética,
pode-se dizer que o concreto protendido é a utilização de
um recurso de engenharia para que as reações em nosso
sistema estrutural aconteçam de acordo com o desejo do
engenheiro e não apenas de acordo com as solicitações da
estrutura (peso próprio, carga permanente, carga acidental,
recalque de apoio e ação do vento), é a inserção de
uma força externa aplicada a critério do engenheiro para
10 UNIUBE
Objetivos
• Compreender os tipos de aplicabilidade da utilização de
inserção de carregamentos externos à estrutura.
• Compreender os benefícios que os carregamentos
externos podem trazer.
• Explicar a utilização de forças externas à estrutura para
criar benefícios ao seu comportamento.
• Descobrir e entender quais são os benefícios da
protensão e sua necessidade para o concreto armado.
• Entender o modelo numérico de aplicação de protensão
em uma viga.
UNIUBE 11
Esquema
10 Mandamentos do Concreto Protendido
Conceito de Protensão
Exemplo 1: A roda de carroça
Exemplo 2: O Barril de Madeira
Exemplo 3: A pilha de Livros
Deslocamentos e Cálculo das Tensões na Seção Transversal
Caso 1: Flechas
Caso 2: Flechas
Caso 3: Flechas
Caso 4: Flechas
Caso 1: Tensões
Caso 2: Tensões
Caso 3: Tensões
Caso 4: Tensões
De maneira simplificada:
Saiba mais
Você, aluno(a), pode pesquisar outras aplicações do con-
creto protendido fora a utilização em pontes e vigas. Vídeo
demonstrado por alunos mostrando o funcionamento da
protensão nas seções transversais: <https://www.youtube.com/wa-
tch?v=icjDUyWEUx4>, acesso em: 06 abr. 2017.
18 UNIUBE
Dicas
Caso não tenha o programa Ftool, baixe-o no link: <http://
UNIUBE 19
Parada obrigatória
O concreto protendido é uma tecnologia mais refinada e,
portanto, requer do Engenheiro análises e verificações
mais detalhadas e um controle de obras superior, porém
os ganhos em custo e desempenho superam essa diferença para
estruturas de grande porte.
Relembrando
Observe aqui os conceitos que aprendemos na resistência
dos materiais para análise de tensões nas seções.
M x N N .� e p
σx = + +
Wx A W
b.h3 0, 20.0, 603
Ic = = Ic = = 0 0036 m 4
12 12
I 0, 0036
W1 = = = 0 012 m³
y 0, 3
M = 360 kN.m
N = 0 kN
ep = 0 cm
y = 30 cm
380
σ1 = − = −31.666, 67 kN m = −3 167 kN / cm 2
0, 012
380
σ2 = = 31.666, 67 kN m = 3 167 kN / cm 2
0, 012
28 UNIUBE
M = 360 kN.m
N = 400 kN
ep = 15 cm
y = 30 cm
380 400
σ1 = − − = −35 000 kN / m² = −3 5 kN cm 2
0, 012 0, 20 0 60
380 400 400 0,15
σ2 = + − − = 23 333 kN / m² = 2 33 kN cm 2
0, 012 0, 20 0 60 0, 012
UNIUBE 29
M = 360 kN.m
N = 400 kN
ep = -15 cm
y = 30 cm
380 400 400 0,15
σ1 = − − − = −40 000 kN / m² = 4 00 kN cm 2
0, 012 0, 20 0 60 0, 012
380 400 28.333kN
σ2 = − = = 2 833 kN cm 2
0, 012 0, 20 0 60 m 2
30 UNIUBE
M = 360 kN.m
N = 400 kN
ep = -20 cm
y = 30 cm
380 400
σ1 = − − = −35 000 kN / m² = 3 5 kN / cm 2
0, 012 0, 20 0 60
380 400 400 0, 2
σ2 = − − = 21 667 kN / m² = 2,167 kN cm 2
0, 012 0, 20 0 60 0, 012
UNIUBE 31
Importante!
Observe que em vários casos a tensão de compressão
passa de 3 kN/cm². O(A) aluno(a) deve atentar para essa
informação, pois isso significa que para o modelo em ques-
tão concretos C30 ou de resistência inferior não poderiam ser uti-
lizados. É importante o(a) aluno(a) entender desde já que para
concretos protendidos iremos utilizar concretos de resistências
maiores do que em estruturas usuais.
Sintetizando
As tensões estão demonstrando o que vimos nos desloca-
mentos, as seções que estão com maiores valores para a
tensão sofrem maiores deslocamentos. Durante a análise
das tensões é importante observar o estado em vazio, uma vez que
a protensão é uma força que pode ser aplicada em fases diferentes
da obra. O nível de intensidade que será aplicada de protensão de
acordo com o que a estrutura é solicitada pode ser compatibiliza-
do, assim conforme sua estrutura for recebendo cargas a força de
protensão recebe acréscimos, não pode ser esquecida a exequibi-
lidade para adoção dessa solução.
Ampliando o conhecimento
Um exercício interessante para o(a) aluno(a) é utilizar o
Exemplo 4 e calcular qual seria a força de protensão que
tornaria a tensão de tração nula na borda inferior, isto é,
a peça estaria sendo submetida apenas à compressão. Observe
que a tensão de compressão atingirá grandes valores, será que é
possível executar um concreto para tal condição?
32 UNIUBE
Considerações finais
Introdução
Neste capítulo, prezado(a) aluno(a), será apresentado os
equipamentos de protensão que serão divididos em:
• Cabos e cordoalhas;
• Bainhas;
• Macacos de protensão;
• Concreto;
• Aço.
Objetivos
• Conhecer os equipamentos e materiais utilizados na
protensão.
• Entender e relacionar os tipos de aderência utilizados
na aplicação de protensão.
• Identificar de maneira simplificada o traçado dos cabos
e cordoalhas de protensão.
• Calcular e dimensionar os valores de módulo de
elasticidade, resistência à tração do concreto.
• Encontrar na norma as diferenciações utilizadas para
os concretos de alta resistência.
Esquema
Os equipamentos
Cabos e Cordoalhas
Bainhas
Cunhas e Porta Cunhas
Macacos de Protensão
Concreto para Protensão
A cura
Cura a vapor
Maturidade do concreto
Traçados das Cordoalhas
Protensão aderente
Protensão não aderente
Protensão com aderência posterior
Peças pré-moldadas e Protendidas
Exemplo 3
1. Os equipamentos
Figura 2.1 - Cordoalhas de Nuas e Cordoalhas com Bainhas para aplicação sem aderência
Importante!
Observe que a nomenclatura das cordoalhas apresenta a
tensão de ruptura das mesmas e diferente do CA50, onde
a tensão fyk do aço era sempre a mesma para o fptk assu-
mirá vários valores diferentes.
Parada obrigatória
Também existem muito mais modelos de aço e cordoalhas
para a utilização em concreto protendido, é interessante que
o(a) aluno(a) pesquise e tenha pelo menos uma noção dos
tipos. A seguir, um link da Companhia Estadual de Obras Públicas
do Sergipe que possui uma ampla lista dos tipos de cordoalhas:
<http://187.17.2.135/orse/esp/ES00064.pdf>, acesso em: 07 abr. 2017.
Para fios
Ep = 205.000 mPa
Para cordoalhas
Ep = 195.000 mPa
UNIUBE 41
1.2 Bainhas
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/14/
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/42/
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/73/
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/71/Maats_
Marinha a
III Forte Grande
Industrial a,b
Industrial a,c
IV Muito Forte Elevado
Respingos de maré
a Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais bran-
da (uma classe acima) para ambientes internos secos (salas, dormitórios, banhei-
ros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos residenciais e conjuntos co-
merciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura).
Exemplo 1
Resolução
• fck ≥ 40 mPa
Ampliando o conhecimento
Aproveite para se manter atualizado(a) e pesquise sobre os
cobrimentos mínimos na nova norma NBR 6118:2014 na
“Tabela 7.2 – Correspondência entre a classe de agressivi-
dade ambiental e o cobrimento nominal para Δc = 10 mm” da mesma.
1.7 A Cura
Passo 1
Passo 2
Passo 3
Passo 4
M = ∑ ∆(t Ti + 100 )
(Tmax + 10 )
3
tc + tTmax
M=
(T0 + 10 )
2
2
Onde:
tc = 13 h
tTmax = 8 h
Tmax = 75 oC
T0 = 25oC
( 75 + 10 )
3
13 + 8
M= = 5263 92 horas
( 25 + 10 )
2
2
0 = ∑ ∆W 7L +
(Tmax + 10 )
3
t +t
M = c Tmax
(T0 + 10 )
2
2
f ct ,m = 2 12 ln (1 + 0 11 f ck )
f ctk ,inf = 0, 7. f ct ,m
f ctk , sup = 1 3 . f ct ,m
Eci = α E 5600 f ck
fck [mPa]
Eci [GPa]
f ckj
0 ,5
Eci ( t ) = . Eci
f
ck
f ckj
0 ,3
Eci ( t ) = . Eci
f ck
α = 10− [1 º C ];
Lei de Hooke:
P l
δ=
E A ;
Dilatação Térmica:
δ =∝ l ∆T ;
δ = 10−5 ⋅ 9 ⋅ 80 = 0 0072 m
P ⋅9
0, 0072 = P = 78 000 N = 78 kN
195.000 ⋅106 ⋅ 5 ⋅10−4
Sintetizando...
Saiba mais
Conhecer os equipamentos do mercado: <http://www.sten-
zowski.com.br/produtos/>, acesso em: 10 abr. 2017.
Considerações finais
Introdução
Neste capítulo, prezado(a) aluno(a), você irá entender como é
realizada o cálculo da força de protensão. Já foi abordado no
Capítulo I o conceito de protensão, no Capítulo II os equipamentos
e como é realizada a protensão e aqui você, aluno(a), irá se
aprofundar nos conceitos abordados.
No Capítulo II foi apresentado que o aço de protensão tem
resistência muito maior que o aço utilizado em concreto armado.
Com isso, iremos estudar as perdas de protensão e essa
necessidade de resistência maior está muito ligada às perdas
de protensão, que tem como causas as características tanto do
concreto como do aço.
Aprendemos que existem três tipos de aderência no tocante às
armaduras de protensão: aderente, pós aderente e sem aderência,
vamos estudar que existem três tipos de protensão aplicada, a
protensão completa, parcial e reduzida, essas classificações
estão em relação à intensidade da força de protensão em relação
à peça e carregamento em que ela está sendo aplicada.
Foi abordado no Capítulo I os 10 mandamentos do Concreto
Protendido. Vamos reavivar os conceitos, principalmente os 5
primeiros, pois se tratam de passos importantes para o engenheiro
no momento do cálculo da força de protensão:
5 dos 10 Mandamentos do Concreto Protendido
1. Protender significa submeter o concreto à compressão.
A compressão só pode acontecer onde o encurtamento é
possível, por isso verifique se a estrutura permite que haja
encurtamento da peça.
2. Quando houver mudança de direção das cordoalhas e cabos
pode haver o aparecimento de forças residuais na peça, por
isso verifique a atuação delas.
3. A resistência à compressão do concreto não deve ser
totalmente utilizada, não importa a circunstância. Considere
as dimensões da peça e que será necessária passagem de
bainhas e cordoalhas, não adianta se utilizar do máximo de
suporte de compressão do concreto sem que possa ocorrer
uma boa concretagem.
4. Não confie na resistência à tração do concreto, dimensione
a protensão de modo que não ocorra tração devido ao peso
próprio.
5. Dimensione uma armadura de fretagem das tensões de
compressão, lembre que a região será submetida a forças
de compressão que devem ser distribuídas para a seção
transversal.
Objetivos
• Calcular as perdas de protensão.
• Devido às características do aço.
• Devido às características do concreto.
• Devido ao tipo de protensão.
• Calcular os valores de Protensão.
• Calcular as propriedades dos materiais a partir de sua
nomenclatura e caracterização.
• Definir a força de protensão.
Esquema
Perdas de Protensão
Relaxação do Aço
Fluência
Atrito das Cordoalhas com as Bainhas
Perda de Protensão por Acomodação das Ancoragens
Perda de Protensão pela Deformação imediata do Concreto
68 UNIUBE
3.1.2 Fluência
Importante!
Após entender as perdas por fluência e relaxação, pode-
mos perceber por que no Capítulo II ao apresentar os aços
de protensão foi citado que os seus alongamentos têm que
ser superiores às do concreto armado. Imagine a seguinte situação:
D = 25 mm
E = 205.000 mPa
l = 1,0 m
π ⋅ D 2 π ⋅0 0252
A= = = 4 909 ⋅10−4 m²
4 4
F ⋅l δ ⋅ E ⋅ A 0 01⋅205 000 ⋅106 ⋅ 4 909 ⋅10−4
δ= F= = =106 N
EA l 1, 0
F =1000 kN
D = 12,70 mm
Observe que a perda é menor para o aço CP, pois a força neces-
sária para alongar a peça é menor, portanto se tivermos aço com
maior alongamento por tensão, as perdas de deslocamentos repre-
sentam uma menor perda.
Dicas
Esse tipo de perda deve ser considerado pelo engenheiro
em todos os casos, no caso de múltiplas cordoalhas, sempre que
for tencionado um cabo a mais os anteriores terão perda de proten-
são, caso seja indicado é importante realizar um segundo ou até
terceiro tensionamento de todas as cordoalhas.
P0 = Pa - Δ Pe
Pi = P∞ +
∝ p ⋅ (σ cp + σ cg ) ⋅ ( n − 1)
∆σ p =
2n
Onde:
Onde:
Saiba mais
O Professor Paulo Sérgio dos Santos Bastos disponibiliza
uma material on-line onde é explanado um método de cálculo de-
terminístico para essa perda.
<http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Protendido/Ap.%20Protendido.
pdf>, acesso em: 20 abr. 2017.
http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Protendido/Ap. Protendido.pdf
São calculadas por meio da iteração entre seus efeitos, são eles
retração e fluência. A norma indica dois itens para o cálculo deles:
9.6.3.4.2 a 9.6.3.4.5.
84 UNIUBE
ε cs ( t , t0 ) ⋅ E p − α p ⋅ σ c , p 0 g ⋅ ϕ ( t , t0 ) − σ p 0 ⋅ χ ( t , t0 )
∆σ p ( t t0 ) =
χ p + χ c ⋅ α p⋅η ⋅ ρ p
σ p0 ∆σ p 0 ( t , t0 )
∆ε pt = ⋅ χ ( t t0 ) + ⋅χp
Ep Ep
σ c, p0 g ∆σ c ( t , t0 )
∆ε ct = ⋅ ϕ ( t , t0 ) + χ p ⋅ + ε cs ( t t0 )
Eci 28 Eci 28
χ ( t t0 ) = −ln 1 −ψ ( t , t0 )
χ c = 1 + 0 5 ϕ ( t , t0 )
χ p = 1 + χ ( t , t0 )
Ac
η =1 + e 2p ⋅
Ic
Ap
ρp =
Ac
Ep
∝p =
Eci 28
UNIUBE 85
Onde:
Relembrando
No Capítulo I foi executado um exemplo onde eram calcu-
ladas as tensões nas seções transversais. O valor desses esforços
dará a definição do nível de protensão.
Assim:
Assim:
σbg1+σbg2+ψ2σbq1+ψ2σbq2+σbP∞=0
Assim:
Parada obrigatória
Observe que os níveis de protensão do menor para o maior
são:
1. Protensão Total;
2. Protensão Limitada;
3. Protensão Parcial.
Saiba mais
É interessante que você, aluno(a), a fim de realizar um di-
mensionamento de vigas protendidas estude o item 9.4 da norma
NBR 6118:2014, trata-se dos comprimentos necessários de anco-
ragem, esse item se torna particularmente importante no estudo de
protensão com aderência inicial.
<http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Protendido/Ap.%20Protendido.
pdf>, acesso em: 20 abr. 2017.
UNIUBE 91
Sintetizando...
b=20 cm
h=60 cm
l=9,0 m
Ep = 195.000 mPa
Ic = 3,6 ∙10-3
92 UNIUBE
Wc = 1,2 ∙10-2
ep = 0,20 m
Substituindo em (1)
Substituindo em (2)
P∞ ,est P∞ ,est ⋅ 20
1 561 = + P∞ ,est1 = 624 28 kN
20 ⋅ 60 12000
Substituindo em (3)
Substituindo em (2)
P P ⋅ 20
2 579 = ∞ ,est + ∞ ,est P∞ ,est1 = 1031 44 kN
20 ⋅ 60 12000
Pi,est1=1340,87 kN
Pi,est1=1340,87 kN=Ap,ef∙σpi,lim
7, 66
n= = 5 52 6 cordoalhas
1, 387
94 UNIUBE
Ampliando o conhecimento
Caro(a) aluno(a), você pode desenvolver o exercício ante-
rior e calcular as perdas de protensão e realizar a verificação das
perdas de protensão.
Conclusão
Introdução
Prezado(a) aluno(a), neste capítulo iremos estudar as obras
que são definidas como Obras de Arte Especiais, recebem
esse nome devido a diversos fatores, em geral devido
à natureza diferenciada de sua estrutura em relação às
demais obras.
As obras de arte geralmente são executadas e necessárias
para obras de infraestrutura e costumam representar altas
porções do orçamento da obra, se utilizam de técnicas
mais complexas de execução e cálculo, devido a isso elas
acabam recebendo um cuidado especial pelos engenheiros,
buscando sempre uma maneira econômica de resolver as
dificuldades de engenharia dessas estruturas. Essa atenção
criou uma vasta gama de possibilidades para execução
e concepção das Obras de Arte, ao longo do capítulo
conheceremos algumas delas e abordaremos quais suas
aplicações mais usuais.
Para o estudo de pontes, temos que entender que o
conhecimento que foi adquirido ao longo do curso é
necessário, principalmente de estruturas de concreto,
para o avanço na disciplina. É interessante que possamos
realizar análises do que foi aprendido ao longo do curso,
98 UNIUBE
Objetivos
• Entender o conceito de obras de arte.
• Ser capaz de classificar as pontes de acordo com sua
geometria.
• Ser capaz de classificar as pontes de acordo com seu
sistema estrutural.
• Relacionar os materiais utilizados para execução de
Pontes.
• Identificar os elementos que compõem as pontes.
• Comparar tecnologias de execução de pontes.
Esquema
• Conceituação de Obras de Arte
• Tipos de Obras de Arte
• Pontes
• Viadutos
• Galerias
• Túneis
• Classificação das Pontes e Viadutos
• Classificação quanto a Geometria
• Alinhamento em Planta
• Alinhamento Vertical
• Classificação quanto ao Material
• Classificação quanto ao Tráfego
100 UNIUBE
SAIBA MAIS
O link a seguir, da Secretaria de Transportes do Estado de
São Paulo, do Departamento de Estradas de Rodagem,
traz um documento de Instrução de Projetos “Projeto de Túnel”:
<ftp://ftp.sp.gov.br/ftpder/normas/IP-DE-C00-002_A.pdf>, acesso
em: 20 abr. 2017.
Uma pesquisa interessante ao aluno são os rankings de pontes,
mais extensa, mais alta, mais bonita, maior vão. A seguir, um
ranking pela extensão:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_das_pontes_mais_extensas_
do_mundo>, acesso em: 20 abr. 2017.
4.1.1.1 Pontes
4.1.1.2 Viadutos
4.1.1.3 Galerias
4.1.1.4 Túneis
Importante!
Para execução de pontes em alvenaria e rocha é necessá-
rio utilizar o sistema estrutural de execução em arcos, pois
esses materiais não apresentam resistência para forças de flexão.
• Passarela – Pedestres.
Ampliando o conhecimento
Observe que as pontes Estaiadas são diferentes das
Pênseis, uma vez que as pontes Estaiadas possuem os
“estais” cabos de aço ligados no tabuleiro da ponte e no mastro
de ancoragem, que pode estar em qualquer posição, já as pon-
tes Pênseis possuem cabos de aço principais que são ancorados
nas cabeceiras das pontes, estes percorrem toda a ponte que,
por sua vez, possui cabos secundários que são ligados aos cabos
principais.
114 UNIUBE
4.2.3.1 Infraestrutura
4.2.3.2 Mesoestrutura
4.2.3.2.1 Pilares
4.2.3.2.3 Encontros
4.2.3.3 Superestrutura
Relembrando
Lembre dos conceitos de viga e lajes:
Vigas
São elementos submetidos a forças de flexão e têm uma dimen-
são que predomina sobre as outras duas. Recebem carregamentos
normais ao longo do eixo da maior dimensão.
Lajes
São elementos submetidos a forças de flexão e cortante, e têm
duas dimensões que predominam sobre a outra. Recebem carre-
gamentos normais ao longo das maiores dimensões.
4.2.3.4.1 Da ponte
4.2.3.4.2 Do Tabuleiro
Sintetizando...
As pontes e viadutos têm uma ampla gama de geometrias e
sistemas estruturais, cada um desses tem uma performan-
ce mais adequada para determinado tipo de solução, isso torna o
papel do engenheiro muito importante. Um engenheiro experiente
ao estudar um determinado projeto elimina rapidamente várias so-
luções que não seriam econômicas ou viáveis e, desta maneira,
direciona o estudo para poucos modelos de pontes.
Dicas
Para você, querido(a) aluno(a), estudar ou buscar mais
conhecimento, uma apostila muito utilizada na Engenharia
é a dos Professores Mounir Khalil El Debs e Toshiaki Takeya,
“Introdução às Pontes de Concreto”.
Conclusão
As dimensões:
Os materiais:
Do sistema estrutural: