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UNIVERSIDADE PAULISTA

ICET- INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

Atividade Prática Supervisionada – APS

8º Semestre

CALCULO DE LAJE DE CONCRETO ARMADO EM BALANÇO

DISCENTES: VINICIUS VIANA TEIXEIRA RA:T6203B-0

CURSO: ENGENHARIA CIVIL TURMA: EC10Q28

PERÍODO: NOTURNO

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO


Resumo

No presente trabalho foi realizada uma pesquisa sobre lajes de modo geral com foco
maior em laje de concreto armado, onde foi feito o dimensionamento de uma laje em
balanço de acordo com dados do projeto estrutural desenvolvido em aula, além de
uma visita em um edifício residencial que está em construção para fotografar e
exemplificar a laje estudada.
Lista de Imagens

Imagem 1 – Tabela de classe de agressividade da ABNT NBR 6118/2014..............11

Imagem 2 – Tipos de vinculação................................................................................12

Imagem 3 – valores de yn para lajes em balanço......................................................14

Imagem 4 – Esquema de calculo da laje em balanço considerando-a como viga...17

Imagem 5 – Calculo de momento fletor da laje em balanço......................................17

Imagem 6 – Tabela 19.1 da NBR 6118/2014.............................................................19


Sumário

1. Introdução...............................................................................................................05

2. Objetivo..................................................................................................................06

3. Justificativa.............................................................................................................07

4. Concreto Armado...................................................................................................08

4.1 Conceitos Básicos................................................................................................08

4.2 Vantagens e Desvantagens do Concreto Armado...............................................08

5. Elementos Estruturais............................................................................................09

5.1 Lajes.....................................................................................................................09

5.2 Definição de Lajes Maciças de Concreto Armado................................................10

6. Dimensionamento de uma Laje em Balanço..........................................................11

6.1 Projeto..................................................................................................................11

6.2 Classificação das Lajes quanto ao tipo de apoio.................................................12

6.3 Espessuras e Cobrimento Mínimo.......................................................................13

6.4 Pré-dimensionamento da altura útil e da espessura da laje.................................14

6.5 Estudo das cargas ou ações................................................................................14

6.5.1 Ações ou Cargas Permanentes.........................................................................15

6.5.2 Ações ou Cargas Acidentais.............................................................................15

6.5.3 Ações ou Carga Total........................................................................................15

6.6 Reações de apoio e Momentos fletores...............................................................15

6.7 Dimensionamento das armaduras........................................................................18

6.8 Comprineto e quantidade de barras.....................................................................19

6.8.1 Armadura Positiva.............................................................................................19

6.8.2 Armadura Negativa............................................................................................20


7. Visita em Obra........................................................................................................20

8. Metodologia............................................................................................................22

9. Conclusão...............................................................................................................23

Referencias Bibliográficas..........................................................................................24

APÊNDICES...............................................................................................................25
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1. Introdução

Atualmente vem sendo muito utilizada estruturas de concreto armado devido as suas
vantagens e a facilidade de execução. É notável que com o passar do tempo as
estruturas tendem a progredir, com o surgimento de novas técnicas, novas formas
de execução, geometrias diferentes, e propriedades que auxiliem num maior
conforto das edificações e que atendam aos projetos arquitetônicos. Um desses
elementos estruturais que passou por modificações ao longo do tempo são as lajes,
as quais são elementos construtivos de suma importância na construção global da
edificação. Segundo a ABNT 6118:2003, item 14.4.2.1, tem-se a definição estrutural
que lajes ou placas são “elementos de superfície plana sujeitos principalmente a
ações normais a seu plano”. Também podemos ter uma definição estrutural, que diz
que a laje se define em projeto como “a concepção de espaço, este definido por um
plano de apoio – a laje – sobre a qual iremos construir e elaborar este espaço”
(BARROSO, 2011). Em síntese, temos que a laje é o elemento construtivo que serve
como piso ou cobertura de uma edificação, geralmente dividindo os diferentes
pavimentos das edificações e que distribui as cargas em pilares ou vigas. As lajes,
dependendo dos seus elementos constituintes, podem trazer diferentes
características, como maior resistência, isolamento acústico, peso próprio. Entre
seus diversos tipos, uma delas é a laje em balanço, a qual possui um de seus
bordos livre (sem apoio) e que é muito explorada em projetos arquitetônicos, como
por exemplo as marquises que são um tipo de cobertura utilizada principalmente em
fahcadas.
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2. Objetivo

O presente trabalho tem por objetivo expor a definição de laje maciça,


especificamente a laje de concreto armado, suas vantagens e desvantagens em
relação aos demais tipos de lajes e como deve ser executada em obra, além de
apresentar o memorial de cálculo de uma laje em balanço de acordo com as
especificações da norma NBR 6118/2014, e anotações da visita em obra realizada
pelo grupo.
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3. Justificativa

A laje em balaço é um caso especial entre os tipos de lajes e por isso é importante
entender como esta é dimensionada, quais são as exceções que ela apresenta,
como ela trabalha quando solicitada por esforços, quais cargas devem ser
consideradas a favor da segurança e quais quesitos a norma utilizada para o
dimensionamento de estruturas de Concreto Armado preconiza para seu projeto e
execução, já que é um tipo de laje relativamente comum de se encontrar em
edifícios residenciais onde são usadas principalmente para sacadas e lajes técnicas.
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4. Concreto Armado

4.1 Conceitos Básicos

Concreto armado é o material composto formado pela associação do concreto com


barras de aço, convenientemente colocadas em seu interior. Em virtude da baixa
resistência à tração do concreto (cerca de 10% da resistência à compressão), as
barras de aço cumprem a função de absorver os esforços de tração na estrutura.
“As barras de aço também servem para aumentar a capacidade de carga das peças
comprimidas.” (ARAÚJO, José Milton de. Curso de Concreto Armado. Rio Grande,
2003, p.11)

4.2 Vantagens e Desvantagens do Concreto Armado

O concreto armado vem sendo utilizado em vários tipos de construção, em todos os


países do mundo em função das suas características positiva, como por exemplo:

• Custo relativamente baixo, principalmente no Brasil onde seus componentes são


facilmente encontrados;

• Boa durabilidade, quando utilizado em dosagem correta e respeitando os


cobrimentos mínimos para as armaduras;

• É moldável, permitindo grande variabilidade de formas e de concepções


arquitetônicas;

• Rapidez na construção sendo que a execução e o recobrimento são relativamente


rápidos;

• Possui um bom comportamento em situações de incêndio desde que a armadura


seja protegida por um cobrimento mínimo adequado de concreto;

• Impermeabilidade: desde que dosado e executado de forma correta;

• Resistência a choques e vibrações: os problemas de fadiga são menores.


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Suas principais desvantagens são:

• Peso próprio elevado, se comparado com a sua resistência;

• Reformas e adaptações são de difícil execução;

• As fissurações que ocorrem devem ser controladas;

• Transmite calor e som.

5. Elementos Estruturais

As estruturas de concreto armado são compostas de elementos que podem ser


classificados de acordo com a sua geometria onde as três dimensões principais do
elemento, que são comprimento, altura e espessura são comparadas.

 Elementos Lineares

Possuem a espessura da mesma ordem de grandeza que a altura, porém, ambas


muito menores que o comprimento. Exemplos mais comuns são as vigas e os
pilares.

 Elementos Bidimensionais

Elementos onde duas dimensões, a largura e o comprimento, possuem grandezas


semelhantes e muito maiores que a espessura. Como exemplos, encontram-se as
lajes e as paredes de reservatórios.

 Elementos Tridimensionais

São chamados elementos de volume e possuem nas três dimensões a mesma


ordem de grandeza. Exemplos mais comuns são as sapatas e blocos de fundação.

5.1 Lajes

São estruturas laminares planas e horizontais, apoiada em vigas e pilares, que


divide os pavimentos da construção, solicitados predominantemente por cargas
normais ao seu plano médio. Nas estruturas laminares planas, predominam duas
dimensões, comprimento e largura, sobre a terceira que é a espessura. Geralmente
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as lajes são retangulares, mas podem ter forma trapezoidal ou em L. Existem


diferentes tipos de lajes que podem ser empregadas nas obras, elas podem ser
classificadas quanto: a composição e forma; ao tipo de apoio; e ao esquema de
cálculo.
As lajes aumentam o valor, o conforto e a segurança de sua casa. As mais comuns
são as de concreto armado, executadas no local, ou as pré-moldadas de concreto,
compostas de vigotas “T” ou vigotas treliçadas e lajotas. As lajes pré-moldadas são
as mais econômicas e mais simples de executar.

5.2 Definição de Lajes Maciças de Concreto Armado

As lajes maciças possuem seção homogênea, onde toda a sua espessura é


composta de concreto, armaduras longitudinais responsáveis por combater os
momentos fletores provenientes dos esforços, e eventualmente armaduras
transversais. São moldadas através de fôrmas na obra (moldadas in loco) e são
utilizados escoramentos para sua sustentação até que atinjam o ponto máximo de
cura e a resistência necessária.
Elas recebem as cargas provenientes das paredes, revestimentos, moveis, pessoas
entre outros que variam de acordo com a finalidade e uso da edificação, sendo estas
aplicadas de forma perpendicular ao plano podendo ser concentradas ou
distribuídas. As lajes então transferem os esforços para os apoios, geralmente vigas,
que por sua vez passam para os pilares até chegarem às fundações. Há casos em
que as lajes possuem bordo livre (laje em balanço) as quais apresentam
particularidades no cálculo.
São geralmente usadas em edifícios de múltiplos pavimentos, escadas, obras de
grande porte como indústrias, escolas, hospitais entre outros. Apresentam como
vantagem menor suscetibilidade a fissuras, pois após sua secagem ela se torna um
monobloco rígido que dilata de forma uniforme, e desvantagem maior gasto de
madeira para fazer as fôrmas e escoramentos, peso próprio elevado e maior gasto,
já que em geral as lajes maciças consomem cerca de 50% do concreto usado em
uma obra.
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6. Dimensionamento de uma Laje em Balanço

6.1 Projeto

Utilizamos um projeto arquitetonico como base para o nosso projeto estrutural de um


edificio residencial Nivel 1, ou seja, estrutura muito simples, de até 4 pavimentos
regulares. Nosso edificio possui um pavimento terreo e mais 4 pavimentos tipo
sendo que cada um possui dois apartementos simetricos. Toda a estrutura foi
dimensionada com Concreto C-25 e Aço CA-50 e CA-60. A planta de formas segue
em apêndice.
Em nosso projeto temos duas lajes em balanço simetricas (L204 e L217) que serão
utilizadas como lajes tecnicas (para acomodar equipamentos de utilidade eltrica
necessarios para o apartamento).
Consideramos nosso edificio com classe de agressividade ambiental I de acordo
com a NBR 6118/2014.

Imagem 1 – Tabela de classe de agressividade da ABNT NBR 6118/2014

Fonte: Google imagens


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6.2 Classificação das Lajes quanto ao tipo de apoio

As bordas das lajes podem apresentar os seguintes tipos de vinculação:


 Apoiada: quando a borda da laje é continuamente suportada por vigas, paredes
de alvenaria de tijolos cerâmicos, de blocos de concreto ou de pedras.
 Livre: quando a borda da laje não tiver nenhuma vinculação ao longo daquele
lado.
 Engastada: quando a borda da laje tem continuidade além do apoio
correspondente daquele lado (laje adjacente).

Imagem 2 – Tipos de vinculação

Fonte: Google imagens

A borda livre caracteriza-se pela ausência de apoio, apresentando, portanto,


deslocamentos verticais. Nos outros dois tipos de vinculação, não há deslocamentos
verticais. Nas bordas engastadas, também as rotações são impedidas. Este é o
caso, por exemplo, de lajes que apresentam continuidade, sendo o engastamento
promovido pela laje adjacente. Uma diferença significativa entre as espessuras de
duas lajes adjacentes pode limitar a consideração de borda engastada somente para
a laje com menor espessura, admitindo-se simplesmente apoiada a laje com maior
espessura. É claro que cuidados devem ser tomados na consideração dessas
vinculações, devendo-se ainda analisar a diferença entre os momentos atuantes nas
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bordas das lajes, quando consideradas engastadas. As tabelas para


dimensionamento das lajes, em geral, consideram as bordas livres, apoiadas ou
engastadas, com o mesmo tipo de vínculo ao longo de toda a extensão dessas
bordas. Na prática, outras situações podem acontecer, devendo-se utilizar um
critério, específico para cada caso, para o cálculo dos momentos fletores e das
reações de apoio.

6.3 Espessuras e Cobrimento Mínimo

As espessuras das lajes e o cobrimento das armaduras devem estar de acordo com
as especificações da NBR 6118

 Determinação da espessura das lajes

Conforme o item 13.2.4.1 (NBR 6118:2014), nas lajes maciças de concreto armado
deve ser respeitado os seguintes limites mínimos para a espessura:

a) 7 cm para lajes de cobertura não em balanço;

b) 8 cm para lajes de piso não em balanço;

c) 10 cm para lajes em balanço;

d) 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30 kN;

e) 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 kN;

f) 15 cm para lajes com protensão apoiadas em vigas, com o mínimo de l/42 para
lajes de piso biapoiadas e l/50 para lajes de piso contínuas,

g) 16 cm para lajes lisas e 14 cm para lajes-cogumelo, fora do capitel.

No dimensionamento das lajes em balanço, os esforços solicitantes de cálculo a


serem considerados devem ser multiplicados por um coeficiente adicional γn, de
acordo com o indicado na tabela 13.2 da NBR 6118:2014.
14

Imagem 3 – valores de yn para lajes em balanço

Fonte: Google imagens

6.4 Pré-dimensionamento da altura útil e da espessura da laje

Após definir o tipo de laje, foi verificado os valores de lx e ly, e posteriormente o valor
de que define se a laje é armada em cruz ou em uma direção. Em seguida foi
calculada a altura útil. Para lajes retangulares com bordas apoiadas ou engastadas,
a altura útil d (em cm) pode ser estimada por meio da expressão:
d = (2,5 – 0,1 n) l * /100

Onde:

n é o número de bordas engastadas;

l é o menor valor entre lx (menor vão) e 0,7 * ly.

A altura total h (em cm) será adotada considerando o valor aproximado: h= (d+c),
onde c é o cobrimento mais o diâmetro da armadura que será adotado c= 2,5.

Como a altura h foi inferior a altura mínima estipulada pela norma, adotamos
h=10cm para a laje em balanço.

6.5 Estudo das Cargas ou Ações

Os carregamentos ou ações a se considerar nas lajes variam desde pessoas até


móveis, equipamentos, paredes, revestimentos, etc e devem estar de acordo com as
normas NBR 6118 e NBR 6120 – Cargas para o cálculo de estruturas de
edificações.
15

Geralmente nas edificações as ações principais a serem consideradas são as ações


permanentes e as cargas acidentais.

6.5.1 Ações ou Cargas Permanentes

São aquelas onde os valores praticamente não variam ao longo da vida útil da
estrutura. Para as lajes, são cargas permanentes, o seu peso próprio, o peso das
camadas de regularização, o peso dos revestimentos, paredes divisórias e outras
cargas especificas.

6.5.2 Ações ou Cargas Acidentais

Nas cargas acidentais estão incluídas pessoas, móveis, equipamentos, veículos,


entre outros. São definidas em função do seu uso.

6.5.3 Ação ou Carga Total

A carga total, p, que atua nas lajes será a somatória das cargas permanentes e de
cargas acidentais adotadas de acordo com a norma NBR 6118/2014 as quais variam
conforme a utilização do edifício e de cada área. Na laje em balanço do nosso
projeto consideramos:

Carga permanente= peso próprio + revestimento

Carga acidental= valor previsto para áreas de serviço residenciais.

6.6 Reações de apoio e Momentos fletores

As ações atuantes nas lajes são transferidas para as vigas de apoio. Embora essa
transferência aconteça com as lajes em comportamento elástico, o procedimento de
cálculo proposto pela NBR 6118 baseia-se no comportamento em regime plástico, a
partir da posição aproximada das linhas de plastificação. Este procedimento é
conhecido como processo das áreas.
16

Conforme o item 14.7.6.1 da NBR 6118, permite-se calcular as reações de apoio de


lajes retangulares sob carregamento uniformemente distribuído considerando-se,
para cada apoio, carga correspondente aos triângulos ou trapézios obtidos,
traçando-se, a partir dos vértices, na planta da laje, retas inclinadas de:

• 45° entre dois apoios do mesmo tipo;

• 60° a partir do apoio engastado, se o outro for simplesmente apoiado;

• 90° a partir do apoio vinculado (apoiado ou engastado), quando a borda vizinha for
livre.

Obtendo-se as áreas em cada parte delimitada por essas linhas, é possível calcular
as reações utilizando-se a formula: V=pA/l, onde V é a reação de apoio; p é o
carregamento; A é a área; e l é lx ou ly de acordo com o lado que está sendo
calculado. As reações assim obtidas são consideradas uniformemente distribuídas
nas vigas de apoio, o que representa uma simplificação de cálculo.
Em nosso projeto utilizamos uma maneira mais simplificada de calcular as reações:
através das tabelas de lajes do Profº Libânio M. Pinheiro da Universidade de São
Paulo (USP), onde através do tipo de laje e do valor de encontra-se os coeficientes
os quais são aplicados a formula: V= pl/10.
Já para a laje em balanço calculamos utilizando o método de viga, considerando 1m
de largura da laje e aplicando a somatória das forças verticais, onde além das
cargas permanentes e acidentais consideramos também uma força de 2kN do
peitoril.
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Imagem 4 – Esquema de calculo da laje em balanço considerando-a como viga

Fonte: Autoria própria

Para calculo dos momentos fletores foram utilizados os mesmos princípios. ara lajes
apoiadas e engastadas foram utilizadas as tabelas de lajes do Profº Libânio M.
Pinheiro da Universidade de São Paulo (USP), para encontrar os valores dos
coeficientes os quais são aplicados a formula: M=  pl²/100; e para o calculo da
laje em balanço usamos a somatória de momentos para faixa de 1m de laje.

Imagem 5 – Calculo de momento fletor da laje em balanço

Fonte: Autoria própria


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Após o calculo dos momentos fletores, é necessário fazer a compatibilização dos


mesmos já que cada laje separadamente apresentará um momento e na realidade
elas trabalham em conjunto, ou seja, deve-se compatibilizar os momentos de lajes
adjacentes fazendo-se a média entre eles e 0,8 do maior, e no calculo das
armaduras são utilizados o maior valor entre eles.

6.7 Dimensionamento das armaduras

Conhecidos os momentos fletores característicos compatibilizados (mk), passa-se à


determinação das armaduras. Esse dimensionamento é feito da mesma forma que
para vigas, admitindo-se a largura b = 1m = 100cm. Obtém-se, dessa forma, uma
armadura por metro linear.

Podem ser utilizadas as tabelas de PINHEIRO, sendo a Tabela 1.1 para o cálculo
das áreas necessárias das armaduras e a Tabela 1.4a para a escolha do diâmetro e
do espaçamento das barras.

• Inicialmente, determina-se o momento fletor de cálculo, em kN.cm/m:

Md= mk x γf , com γf =14 ,

• Em seguida, calcula-se o valor do coeficiente kc:

Kc= bw x d²/Md

Com o bw =100 cm

• Conhecidos o concreto, o aço e o valor de kc, obtem-se, na Tabela 1.1, o valor de


ks.

• Calcula-se, então, a área de armadura necessária:

Ks= as x d/ md

As= ks x md/d

Na tabela 1.4a, com o valor de As, escolhe-se o diâmetro das barras e o seu
espaçamento. As armaduras devem respeitar os valores mínimos recomendados
pela NBR 6118 (2014).
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Imagem 6 – Tabela 19.1 da NBR 6118/2014

Fonte: ABNT NBR 6118/2014

Para o calculo das armaduras negativas faz-se o mesmo processo, mas utilizando
os momentos compensados e multiplicando-os pelo coeficiente yn, exceto na laje em
balanço onde usamos o momento de cálculo e não o compensado.

5.8 Comprimento e quantidade de barras

5.8.1 Armadura Positiva

Depois de calculada as bitolas das armaduras, foi calculado os comprimentos e a


quantidade de barras a serem utilizadas. Na armadura positiva, para calcular o
comprimento de cada barra na direção x e y, fazemos bviga+ vão livre da laje+ bviga
descontando 2 cm de cada lado (cobrimento) para a armadura não ficar exposta.
Quando tem dobra soma-se o seu valor também que corresponde ao h da laje
menos cobrimento de 2 cm em cima e embaixo. É importante lembrar que na
armadura positiva só terá dobra onde não tiver laje vizinha. A dobra tem a função de
facilitar a ancoragem.
20

A laje em balanço é uma exceção, ela não possui momento positivo mas utilizamos
armadura positiva mínima a favor da segurança, sendo que esta não tem dobra na,
pois esta já está comprimida, ou seja, já possui uma boa ancoragem.
Para calcular a quantidade de barras necessárias usa-se o vão livre da direção
oposta ao calculo do comprimento de cada barra dividido pelo espaçamento entre
elas + 1.

5.8.2 Armadura Negativa

Existirá armadura negativa onde há laje engastada. Para calcular o comprimento das
barras em lajes sem balanço pegamos o menor vão de cada laje e entre os dois
escolhemos o maior e aplicamos as formulas 2a, sendo a=0,25 lx maior. O
comprimento total vai ser 2a+ dobra dos dois lados (Obs: armadura negativa sempre
tem dobra). Deve-se prestar atenção nas alturas das lajes, pois muda o valor da
dobra já que esta corresponde ao h da laje menos cobrimento de 2 cm em cima e
embaixo. Nas lajes em balanço, temos uma exceção, como ela só apresenta
momento negativo teremos armadura superior em toda a sua extensão, usamos o
comprimento das barras igual ao dobro do seu vão da borda ao eixo da viga, ou
seja, a armadura entra na laje vizinha no tamanho do vão da laje em balanço. Deve-
se descontar 2 cm cobrimento e somar as dobras.
Para calcular a quantidade de barras a serem utilizadas em qualquer tipo de laje,
faz-se o vão livre ou vão teórico da laje, dependendo de onde ela se encontra,
dividido pelo espaçamento + 1.

7. Visita em Obra

Foi realizada uma visita na obra Park Prime Residence da construtora Rio Mauá,
localizado na Rua: Serafim Correa de Andrade, próximo ao Rio Preto Shopping
Center, a qual contará com 2 torres de edifícios residenciais, com apartamentos de
aproximadamente 95m² e 141m² (duplex) e uma bela infraestrutura. Os
apartamentos possuem sacadas, as quais são de laje maciça em balanço.
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8. Metodologia

Exploratória transversal por meio de websites, livros, teses, TCCs, anais


universitários e periódicos além do desenvolvimento de um projeto estrutural e visita
em obra.
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9. Conclusão

Através das pesquisas realizadas e do projeto estrutural desenvolvido em aula,


podemos perceber que a laje em balanço é um tipo especial de laje e que deve ser
dimensionada com mais atenção, seguindo a norma de estruturas de concreto
armado a fim de se obter seu melhor desempenho, pois apresenta diversas
exceções em relação as demais lajes. Durante a sua execução devem ser tomados
alguns cuidados para que não modifique as características da estrutura, como por
exemplo, desenformar a laje de fora para dentro, para que ela continue em balanço,
pois se caso acontecer de ficar um escoramento na ponta gera um apoio e
consequentemente um momento positivo, o qual não deveria existir. Para evitar que
problemas surjam devido a esse erro adotamos o mínimo de armadura positiva nas
lajes em balanço. Apesar de ser um laje mais trabalhosa de se projetar, é um
belíssimo elemento estrutural que traz certa elegância a construção.
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Referencias Bibliográficas

NBR 6118-Projeto de estruturas de concreto. Associação Brasileira de Normas


Técnicas. (Projeto de revisão da NBR 6118).

NBR 6120-Cargas para o cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro,


Associação Brasileira de Normas Técnicas.

PINHEIRO, L.M. Concreto armado: tabelas e ábacos. São Carlos, Escola de


Engenharia de São Carlos, USP.

PINHEIRO, Libânio M.. Fundamentos do Concreto e Projeto de Edifícios. São


Carlos: Universidade de São Paulo, 2007.

Lajes de Concreto. Disponível em:


http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/concreto1/Lajes.pdf. Acesso em: 16 de Outubro de
2017.

Estruturas de Concreto II. Disponível em:


https://arquitetonica.files.wordpress.com/2011/09/lajes-ufpa.pdf. Acesso em: 16 de
Outubro de 2017.

Tipos de Laje. Disponível em: http://www.construcar.com.br/site/tipos-de-laje/ Acesso


em: 16 de Outubro de 2017.

Projeto de Lajes Maciças de Concreto Armado. Disponível em:


https://chasqueweb.ufrgs.br/~americo/eng01112/lajes.pdf. Acesso em: 16 de
Outubro de 2017.

Tipos de lajes. Disponível em: https://engenhariacivildiaria.com/2015/05/05/tipos-de-


lajes/. Acesso em: 16 de Outubro de 2017.

Lajes Maciças. Disponível em:


http://www.fec.unicamp.br/~almeida/au405/Lajes/Lajes_Macicas_EESC.pdf. Acesso
em: 16 de Outubro de 2017.

Terminologias Arquitetônicas. Disponível em:


http://www.colegiodearquitetos.com.br/dicionario/2009/02/o-que-e-laje/. Acesso em:
16 de Outubro de 2017.
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APÊNDICE A – Planta de formas do pavimento tipo


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APÊNDICE B – Pré-dimensionamento da altura h da laje

PLANILHA PARA PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE LAJES

ly lx número d h=d+2,5 h
LAJE TIPO maior vão menor vão  de calculado calculado adotado obs
(cm) (cm) (ly/lx) engastes (cm) (cm) (cm)

L201=L214 3 457,0 434,0 1,05 2 7,36 9,86 10 laje c/ alv.

L201=L214 5B 457,0 434,0 1,05 3 7,04 9,54 10 laje c/ alv.

L202=L215 3 457,0 449,0 1,02 2 7,36 9,86 10 laje c/ alv.

L203=L216 3 310,0 117,0 2,65 2 2,69 5,19 8 laje armada em uma direção

L204=L217 balanço 490,0 86,0 5,70 2 1,98 4,48 10 laje armada em uma direção

L205=L213 2A 212,0 208,0 1,02 1 3,56 6,06 8

L206=L210 3 503,0 272,0 1,85 2 6,26 8,76 10 laje c/ alv.

L206=L210 5B 503,0 272,0 1,85 3 5,98 8,48 10 laje c/ alv.

L207=L211 6 677,0 312,0 2,17 4 6,55 9,05 10 laje armada em uma direção

L208=L212 3 323,0 312,0 1,04 2 5,20 7,70 10 laje c/ alv.

L208=L212 5B 323,0 312,0 1,04 3 4,97 7,47 10 laje c/ alv.

L209 1 212,0 167,0 1,27 0 3,71 6,21 10


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APÊNDICE C – Ações na laje

PLANILHA PARA CÁLCULO DAS AÇÕES EM LAJES

LAJE TIPO h pp revest alv. outros sub-total acid. total (p) obs
(cm) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²)

L201=L214 3 10 2,50 1,50 2,41 0 6,41 1,50 7,91 laje c/ alv.

L201=L214 5B 10 2,50 1,50 2,41 0 6,41 1,50 7,91 laje c/ alv.

L202=L215 3 10 2,50 1,50 1,28 0 5,28 1,50 6,78 laje c/ alv.

L203=L216 3 8 2,00 1,50 0,00 0 3,50 1,50 5,00 laje armada em uma direção

L204=L217 balanço 10 2,50 1,50 0,00 0 4,00 2,00 6,00 laje armada em uma direção

L205=L213 2A 8 2,00 1,50 0,00 0 3,50 2,00 5,50

L206=L210 3 10 2,50 1,50 1,14 0 5,14 2,00 7,14 laje c/ alv.

L206=L210 5B 10 2,50 1,50 1,14 0 5,14 2,00 7,14 laje c/ alv.

L207=L211 6 10 2,50 1,50 0,00 0 4,00 1,50 5,50 laje armada em uma direção

L208=L212 3 10 2,50 1,50 0,47 0 4,47 1,50 5,97 laje c/ alv.

L208=L212 5B 10 2,50 1,50 0,47 0 4,47 1,50 5,97 laje c/ alv.

L209 1 10 2,50 1,50 0,00 0 4,00 1,50 5,50


27

APÊNDICE D – Reações de Apoio na laje

PLANILHA PARA CÁLCULO DE REAÇÕES DE APOIO EM LAJES

x 'x y 'y
LAJE TIPO lx (m) λ (ly/lx) p (kN/m²) Vx (kN/m) V'x (kN/m) Vy (kN/m) V'y (kN/m) obs

L201=L214 3 4,34 1,05 7,91 2,27 3,32 2,17 3,17 7,79 11,40 7,45 10,88 laje c/ alv.

L201=L214 5B 4,34 1,05 7,91 3,12 1,71 2,50 0,00 10,71 5,87 8,58 laje c/ alv.

L202=L215 3 4,49 1,02 6,78 2,17 3,17 2,17 3,17 6,61 9,65 6,61 9,65 laje c/ alv.

L203=L216 3 1,17 2,65 5,00 4,38 6,25 2,17 3,17 2,56 3,66 1,27 1,85 laje armada em uma direção

L204=L217 balanço 0,86 5,70 6,00 0,00 7,16 0,00 1,43 laje armada em uma direção

L205=L213 2A 2,08 1,02 5,50 1,83 2,75 4,02 2,09 0,00 3,15 4,60

L206=L210 3 2,72 1,85 7,14 3,16 4,63 2,17 3,17 6,14 8,99 4,21 6,16 laje c/ alv.

L206=L210 5B 2,72 1,85 7,14 3,93 1,71 2,50 0,00 7,63 3,32 4,86 laje c/ alv.

L207=L211 6 3,12 2,17 5,50 5,00 2,50 0,00 8,58 0,00 4,29 laje armada em uma direção

L208=L212 3 3,12 1,04 5,97 2,27 3,32 2,17 3,17 4,23 6,18 4,04 5,90 laje c/ alv.

L208=L212 5B 3,12 1,04 5,97 3,12 1,71 2,50 0,00 5,81 3,19 4,66 laje c/ alv.

L209 1 1,67 1,27 5,50 3,00 2,50 2,76 0,00 2,30 0,00

obs: Reações de apoio da laje em balanço


L204=217 V'x=6x0,86+2=7,16kN/m
V'y=20%.V'x=0,2x7,16=1,43kN/m
28

APÊNDICE E – Momentos Fletores

PLANILHA PARA CÁLCULO DE MOMENTOS FLETORES EM LAJES

LAJE TIPO lx  p x 'x y 'y mx m'x my m'y obs


(m) (ly/lx) (kN/m²) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m)

L201=L214 3 4,34 1,05 7,91 2,94 7,43 2,68 7,18 4,38 11,07 3,99 10,70 laje c/ alv.

L201=L214 5B 4,34 1,05 7,91 2,70 6,47 1,97 5,56 4,02 9,64 2,94 8,28 laje c/ alv.

L202=L215 3 4,49 1,02 6,78 2,69 6,99 2,69 6,99 3,68 9,55 3,68 9,55 laje c/ alv.

L203=L216 3 1,17 2,65 5,00 7,03 12,50 1,60 8,20 0,48 0,86 0,11 0,56 laje armada em uma direção

L204=L217 balanço 0,86 5,70 6,00 0,00 4,89 0,00 0,98 laje armada em uma direção

L205=L213 2A 2,08 1,02 5,50 2,91 3,54 8,40 0,69 0,00 0,84 2,00

L206=L210 3 2,72 1,85 7,14 5,48 11,55 1,72 8,17 2,89 6,10 0,91 4,32 laje c/ alv.

L206=L210 5B 2,72 1,85 7,14 4,05 8,38 0,97 5,55 2,14 4,43 0,51 2,93 laje c/ alv.

L207=L211 6 3,12 2,17 5,50 4,17 8,33 0,96 5,72 2,23 4,46 0,51 3,06 laje armada em uma direção

L208=L212 3 3,12 1,04 5,97 2,94 7,43 2,68 7,18 1,71 4,32 1,56 4,17 laje c/ alv.

L208=L212 5B 3,12 1,04 5,97 2,70 6,47 1,97 5,56 1,57 3,76 1,14 3,23 laje c/ alv.

L209 1 1,67 1,27 5,50 6,10 4,17 0,94 0,00 0,64 0,00

OBS: Momento da laje em balanço: M'x = 6,0x0,86x0,86/2+2x0,86+0,8x1,2 = 4,90 kN.m/m


M'y = 20%.M'x=0,2x4,90 = 0,98 kN.m/m
29

APÊNDICE F – Compensação de momentos

PLANILHA PARA CÁLCULO DA COMPENSAÇÃO DE MOMENTOS EM LAJES

X X X* momento
LAJES média 0,8*maior compensado DM correção do positivo
(kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) momento positivo corrigido

L201 ↔ L202 L214↔L215 11,07 9,55 10,31 8,86 10,31 0,38 M*xL201=4,38+0,38=4,76 kN.m/m

L202 ↔ L203 L215↔L216 0,00 0,86 0,43 0,69 0,69 0,09 M*xL203=0,48+0,09=0,57 kN.m/m

L204 ↔ L201 L217↔L214 0,98 0,00 0,49 0,78 0,78 0,00 balanço

L205 ↔ L206 L213↔L210 2,00 0,00 1,00 1,60 1,60 0,20 M*yL205=0,84+0,20=1,04 kN.m/m

L206 ↔ L201 L210↔L214 6,10 0,00 3,05 4,88 4,88 0,61 M*xL206=2,89+0,61=3,50 kN.m/m

L206 ↔ L207 L210↔L211 6,10 3,06 4,58 4,88 4,88 0,61 M*xL206=2,89+0,61=3,50 kN.m/m

L207 ↔ L208 L211↔L212 3,06 4,17 3,62 3,34 3,62 0,28 M*yL208=1,56+0,28=1,84 kN.m/m

L201 ↕ L207 L211↕L214 10,70 4,46 7,58 8,56 8,56 1,07 M*yL201=3,99+1,07=5,06 kN.m/m

L202 ↕ L207 L211↕L215 9,55 4,46 7,01 7,64 7,64 0,96 M*yL202=3,68+0,96=4,64 kN.m/m

L202 ↕ L208 L212↕L215 9,55 0,00 4,78 7,64 7,64 0,96 M*yL202=3,68+0,96=4,64 kN.m/m
L203 ↕ L208 L212↕L216 0,56 0,00 0,28 0,45 0,45 0,06 M*yL203=0,11+0,06=0,17 kN.m/m

L204 ↕ L205 L204 ↕ L206 L210 ↕ L217 L213 ↕ L217 4,89 4,89 4,89 3,91 4,89 0,00 balanço
L206 ↕ L210 4,32 4,32 4,32 3,46 4,32 0,00 M*yL206=M*yL210=0,91 kN.m/m
L207↕ L211 4,46 4,46 4,46 3,57 4,46 0,00 M*xL207=M*xL211=2,23 kN.m/m
L208↕ L212 4,32 4,32 4,32 3,46 4,32 0,00 M*xL208=M*xL212=1,71 kN.m/m
30

APÊNDICE G – Armadura Positiva

PLANILHA PARA CÁLCULO DAS ARMADURAS INFERIORES EM LAJES


m*x Asx/Asy As ADOTADO
LAJE d m*y kc ks calc. r mín. mín. obs
(cm) (kN.m/m) 2
(cm /m) (%) 2
(cm /m) f (mm) s (cm) 2
As (cm /m)
4,76 8,4 0,024 2,13 0,10 1,00 6.3 12,5 2,50
L201=L214 7,5
5,06 7,9 0,024 2,27 0,10 1,00 6.3 12,5 2,50
7,5 3,68 10,9 0,024 1,65 0,10 1,00 5 10,0 1,96
L202=L215
4,64 8,7 0,024 2,08 0,10 1,00 6.3 15,0 2,08
0,57 37,9 0,023 0,33 0,15 1,20 5 15,0 1,31 laje armada em uma direção
L203=L216 5,5
0,17 0,90 5 20,0 0,98 laje armada em uma direção
0,00 0,15 1,50 5 12,5 1,57 laje em balanço
L204=L217 7,5
0,00 0,90 5 20,0 0,98 laje em balanço
0,69 31,3 0,023 0,40 0,10 0,80 5 15,0 1,31
L205=L213 5,5
1,04 20,8 0,024 0,64 0,10 0,80 5 15,0 1,31
3,50 11,5 0,024 1,57 0,10 1,00 5 12,5 1,57
L206=L210 7,5
0,91 44,2 0,023 0,39 0,10 1,00 5 20,0 0,98
2,23 18,0 0,024 1,00 0,15 1,50 5 12,5 1,57 laje armada em uma direção
L207=L211 7,5
0,51 0,90 5 20,0 0,98 laje armada em uma direção

1,71 23,5 0,023 0,73 0,10 1,00 5 20,0 0,98


L208=L212 7,5
1,84 21,8 0,023 0,79 0,10 1,00 5 20,0 0,98

0,94 42,7 0,023 0,40 0,10 1,00 5 20,0 0,98


L209 7,5
0,64 62,8 0,023 0,27 0,10 1,00 5 20,0 0,98
31

APÊNDICE H – Armadura Negativa

PLANILHA PARA CÁLCULO DAS ARMADURAS SUPERIORES EM LAJES


A's A's ADOTADO
LAJES d X* kc ks calc. mín. tabela 1.4a obs
2 2 2
(cm) (kN.m/m) tab.1.1 (cm /m) (cm /m) f (mm) s (cm) A's (cm /m)

L201 ↔ L202 L214↔L215 7,5 10,31 3,9 0,025 4,81 1,50 8 10 5,03

L202 ↔ L203 L215↔L216 5,5 0,69 31,4 0,023 0,40 1,20 6,3 20 1,56

L204 ↔ L201 L217↔L214 7,5 0,78 35,5 0,023 0,49 1,50 6.3 20 1,56 balanço Υn = 1,45

L205 ↔ L206 L213↔L210 5,5 1,60 13,5 0,024 0,98 1,20 6,3 20 1,56

L206 ↔ L201 L210↔L214 L206 ↔ L207 L210↔L211 7,5 4,88 8,2 0,024 2,19 1,50 6,3 12,5 2,50

L207 ↔ L208 L211↔L212 7,5 3,62 11,1 0,024 1,62 1,50 6,3 17,5 1,78

L201 ↕ L207 L211↕L214 7,5 8,56 4,7 0,025 3,99 1,50 8 12,5 4,02

L202 ↕ L207 L211↕L215 L202 ↕ L208 L212↕L215 7,5 7,64 5,3 0,025 3,57 1,50 8 12,5 4,02

L203 ↕ L208 L212↕L216 5,5 0,45 48,2 0,023 0,26 1,20 6,3 20 1,56

L204 ↕L205 L213↕L217 5,5 4,89 3,0 0,026 4,69 1,20 8 10 5,03 balanço Υn = 1,45

L204↕206 L210↕L217 7,5 4,89 5,7 0,025 3,31 1,50 8 15 3,35 balanço Υn = 1,45

L206 ↕ L210 7,5 4,32 9,3 0,024 1,94 1,50 6,3 15 2,08

L207↕ L211 7,5 4,46 9,0 0,024 2,00 1,50 6,3 15 2,08

L208↕ L212 7,5 4,32 9,3 0,024 1,94 1,50 6,3 15 2,08

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