Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia

DISCIPLINA: ESTÁTICA DAS ESTRUTURAS I
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Campo Grande, 2022

Uma estrutura é uma série de elementos físicos
conectados ou interligados que formam juntos um
sistema que pode resistir a esforços externos
(conhecidos também como carregamentos
externos), o que inclui o seu peso próprio.
Falando especificamente da engenharia de
estruturas aplicada a construções...
Falando especificamente da engenharia de
estruturas aplicada a construções...
Falando especificamente da engenharia de
estruturas aplicada a construções...
Falando especificamente da engenharia de
estruturas aplicada a construções...
Falando especificamente da engenharia de
estruturas aplicada a construções...
Falando especificamente da engenharia de
estruturas aplicada a construções...
Falando especificamente da engenharia de
estruturas aplicada a construções...
Falando especificamente da engenharia de
estruturas aplicada a construções...
Falando especificamente da engenharia de
estruturas aplicada a construções...
Edifício Ronan Point

- 16 de maio de 1968;
- Ocorreu dois meses após
inauguração;
- Londres (Inglaterra);
- 4 mortos e 17 feridos;
- Explosão no 18° andar + paredes
enfraquecidas + 4 andares acima
ficaram sem suporte = colapso
progressivo.
- Gerou discussões e mudanças na
legislação inglesa sobre a
construção de edificações.
Charlotte Motor Speedway

- Maio de 2000;
- Carolina do Norte (EUA);
- Concreto protendido: 25 metros, 11 cabos;
- 5 anos após inauguração;
- Cloreto de cálcio (acelerador de pega);
- 107 pessoas feridas, 13 gravemente feridas e
nenhum óbito;
- Milhões de dólares em indenizações.
Edifício World Trade Center
(EUA)

- 11 setembro de 2001;
- 2606 vítimas.
Viaduto em Belo Horizonte (MG)

- 03 de julho de 2014;
- 2 mortos e 23 feridos;
- Ruptura do bloco de fundação.
Viaduto em Belo Horizonte (MG)

- 03 de julho de 2014;
- 2 mortos e 23 feridos;
- Ruptura do bloco de fundação.
De forma simples, pode-se dizer que as estruturas
devem, basicamente:

- Ser resistentes

- Ter um bom desempenho

Ser resistentes quer dizer que devem ser capazes
de suportar as ações a que possam ser sujeitas
durante sua vida útil.

Ações: peso próprio da construção, peso resultante

da sua utilização, ventos, sismos, ação da
temperatura, etc.

Tudo isto, é claro, sem sofrerem avarias e nem

mesmo colapsarem.
Ter um bom desempenho significa que a estrutura
deve cumprir exigências de um bom
comportamento, durante a sua utilização. Por
exemplo: não sofrer grandes deslocamentos ou
vibrações.
A estrutura com adequada resistência mas grande flexibilidade pode não
cumprir o papel para a qual foi projetada.
Esses dois requisitos básicos podem ser
apresentados de outra forma, como:

- Requisito de serviço
- Requisito de segurança
- Requisito de robustez
- Requisito econômico
- Requisito social
Requisito de serviço: uma estrutura deve manter-se em condições
apropriadas para a execução da função à qual se destina durante todo o
período de vida útil;
Requisito de segurança: uma estrutura deve suportar carregamentos
extremos esporádicos e carregamentos repetitivos aos quais a mesma esteja
sujeita dentro do período de vida previsto, sem entrar em colapso ou
apresentar severos danos permanentes;
Requisito de robustez: uma estrutura não deve ser danificada por eventos
acidentais como incêndio, explosões, impacto, terremotos ou erros humanos
de maneira desproporcional à severidade do evento causador do dano.
Requisito econômico: uma estrutura deve atender aos três requisitos
anteriores sem comprometer sua capacidade de gerar lucro, sob pena
de tornar-se economicamente inviável;

Requisito social: uma estrutura deve atender aos quatro requisitos

anteriores com níveis de risco aceitáveis por parte do público ou
usuário.
Qual é o grande objetivo do engenheiro de estruturas?

Garantir que em todos os pontos dos elementos estruturais que

compõem uma construção, as tensões desenvolvidas nos materiais e
os correspondentes deslocamentos/deformações sejam inferiores a
valores previamente definidos como valores limites.
Como atingir esse objetivo?

Antigamente as construções eram resultado da experiência

acumulada, envolvendo um processo de tentativa e erro.
Como atingir esse objetivo?

Por volta do século XX, a realização das construções era procedida pela
realização de um modelo em escala reduzida em que se procurava
prever o que iria ocorrer na estrutura quando construída.
Como atingir esse objetivo?

Atualmente, com a possibilidade de se realizarem cálculos de grandes

dimensões e complexidade, por meio do uso de computadores, o
projeto estrutural de construções é feito prevendo o comportamento
da estrutura através de modelos matemáticos, apoiados nas leis da
física e no comportamento dos materiais.
Assim, o projeto de estrutura envolve, esquematicamente, as
seguintes fases:

- Definição dos materiais a serem utilizados;

- Concepção da estrutura;
- Determinação das tensões e deformações em todos os pontos da
estrutura, decorrentes das ações atuantes sobre a mesma;
- Comparação entre as tensões e deformações calculadas com
valores limites aceitáveis (normas técnicas).
- Definição dos materiais a serem utilizados;
- Concepção da estrutura
- Determinação das tensões e deformações em todos os pontos da
estrutura, decorrentes das ações atuantes sobre a mesma;
- Comparação entre as tensões e deformações calculadas com
valores limites aceitáveis (normas técnicas).
Disciplinas da área na formação do engenheiro civil na UFMS
Disciplinas da área na formação do engenheiro civil na UFMS

ESTÁTICA DAS ESTRUTURAS I – Introdução à engenharia de estruturas. Equações de

equilíbrio e sistema de forças. Esforços solicitantes internos em estruturas
isostáticas planas: treliças, vigas, pórticos, arcos e grelhas. Linhas de influência em
estruturas isostáticas.
Disciplinas da área na formação do engenheiro civil na UFMS

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I – Tensões e deformações. Solicitações axiais.

Cisalhamento puro. Centros de gravidade em geral. Momentos de inércia das
superfícies planas. Flexão simples reta. Cisalhamento na flexão. Linha elástica.
Disciplinas da área na formação do engenheiro civil na UFMS

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II – Torção. Métodos de energia aplicado ao cálculo

de deslocamentos em estruturas isostáticas planas. Solicitações combinadas.
Flambagem. Estado duplo de tensão. Critérios de resistência.
Disciplinas da área na formação do engenheiro civil na UFMS

ESTÁTICA DAS ESTRUTURAS II – Método das forças. Método dos deslocamentos.

Linhas de influência em estruturas isostáticas e hiperestáticas. Envoltórias de
esforços solicitantes internos.
Disciplinas da área na formação do engenheiro civil na UFMS

ESTRUTURAS METÁLICAS – Ação do vento em edificações. O aço como elemento

estrutural. Dimensionamento à tração e compressão axial. Dimensionamento à
flexão simples. Ligações.
Disciplinas da área na formação do engenheiro civil na UFMS

CONCRETO ARMADO I – Estruturas de materiais: Concreto e aço. Noções sobre

segurança das estruturas. Estados limites últimos. Flexão simples. Estudo de lajes
maciças.
Disciplinas da área na formação do engenheiro civil na UFMS

CONCRETO ARMADO II – Estado Limite de Deformação Excessiva. Estado Limite de

Abertura de Fissuras. Cisalhamento em vigas. Detalhamento da armadura longitudinal e
transversal de vigas. Torção. Flexão normal composta. Pilares. Dimensionamento de
peças estruturais: Escadas, Elementos de fundação e reservatórios.
Disciplinas da área na formação do engenheiro civil na UFMS

PONTES DE CONCRETO – Introdução e histórico de pontes. Carregamentos em pontes.

Estudo de lajes, vigas, aparelhos de apoio, pilares e elementos de fundações.
Disciplinas da área na formação do engenheiro civil na UFMS

ESTRUTURAS DE MADEIRA – Madeira como material estrutural. Madeira e meio

ambiente. Propriedades físicas e mecânicas da madeira. Peças comprimidas axialmente.
Peças tracionadas. Vigas. Ligação de peças estruturais – emendas. Projeto de cobertura.
 Disciplinas da área na formação do engenheiro civil na UFMS

9 disciplinas obrigatórias na área de engenharia de estruturas.

Disciplinas optativas: • Elementos Finitos

• Alvenaria Estrutural
• Análise de Tensões e Deformações em
Pavimentos
• Análise Matricial das Estruturas
• Complementos de Pontes de Concreto
• Complementos de Resistência dos
Materiais
• Concreto Protendido
• Confiabilidade Estrutural
• Dinâmica das Estruturas
• Estática das Estruturas III
• Obras de Pré-moldados
• Pontes de Madeira
• Pontes Metálicas em Viga Reta
• Projeto de Edifícios
• Tópicos Especiais de Concreto Armado
• Tópicos Especiais de Estruturas de
Madeira
• Tópicos Especiais de Estruturas Metálicas
O engenheiro estrutural pode atuar:
• em empresas do setor público;
• em indústrias ou empresas da iniciativa privada;
• em pesquisas acadêmicas;
• prestando consultorias;
• lecionar em universidades ou cursos
técnicos/profissionalizantes.
- Interpretar e analisar as principais ações que
atuam nas estruturas de Engenharia Civil.

- Interpretar e analisar os diversos tipos de

elementos estruturais.

- Compreender o conceito e saber calcular os

esforços solicitantes internos em estruturas
isostáticas, traçando inclusive seus diagramas.

- Compreender o conceito e saber traçar linhas de

influência em estruturas isostáticas.
 Conteúdo da disciplina:

1. Introdução;
2. Conceitos utilizados em engenharia de estruturas;
P1
3. Vetores de força;
4. Equações de equilíbrio e sistema de forças;
5. Esforços solicitantes internos;
6. Vigas isostáticas: simples, inclinadas e Gerber;
7. Quadros planos e sistemas reticulados isostáticos;
8. Treliças isostáticas;
P2
9. Estruturas isostáticas compostas;
10. Linhas de influência em estruturas isostáticas.

Total de 85 horas de curso

Avaliação

- Serão realizadas 2 (duas) provas escritas obrigatórias (notas P1 e

P2).

- Datas das provas escritas obrigatórias:

P1 (27/04/2022)
P2 (22/06/2022)
PO (29/06/2022)

- Os alunos irão realizar as avaliações presencialmente. Trazer no dia

da prova calculadora própria (não programável).

- A Média de Aproveitamento (MA) da disciplina é calculada por

meio da fórmula: MA = (P1 + P2) / 2

- O aluno tem direito a realizar uma avaliação optativa substitutiva (a

qual substituirá a menor nota entre P1 e P2).
Bibliografia básica

 Hibbeler, R. C. Estática: Mecânica para Engenharia. 12. Ed. São Paulo, Sp:
Pearson, 2011-2012. 512 P. Isbn 978-85-7605-815-1.
 Sonnino, Sergio. Mecanica Geral: Estatica. 2. Ed. São Paulo, Sp: Nacional,
1979. 155 P. (Biblioteca Universitaria. Serie 7. Ciencias Aplicadas -
Matematica e Tecnologia 3).
 Meriam, J. L.; Kraige, L. G. Mecânica, Volume 1: Estática. 5. Ed. Rio de
Janeiro, Rj: Ltc, C2004. 349 P. : Il Isbn 85-216-1402-0.
 Campanari, Flavio Antonio. Teoria das Estruturas. Rio de Janeiro, Rj:
Guanabara Dois, 1985.
Bibliografia complementar

 Soriano, Humberto Lima; Lima, Silvio de Souza.

Análise de Estruturas: Método das Forças e Método
dos Deslocamentos. 2. Ed. Atual. Rio de Janeiro, Rj:
Ciência Moderna, C2006. Xiv, 308 P. Isbn
8573935111.
 Hibbeler, R. C. Mecânica Estática, Vol. 1. Rio de
Janeiro, Rj: Campus, 1986. 475 P. Isbn 8570012713.
 Beer, Ferdinand Pierre ; Johnston, E. Russell.
Mecânica Vetorial para Engenheiros: Estática. 3. Ed.
São Paulo, Sp: Mcgraw-hill, 1981. 456 P.
 Darkov, A; Kuznetsov, V. Structural Mechnics. New
York, Ny: Gordon And Breach, Science, [19--?]. 703
P. (Russian Monography And Texts On Advanced
Mathematics And Physics).
 Soriano, H.L., Estática das Estruturas – Editora
Ciência Moderna, 1ª edição, 2007.
Outros livros interessantes...

 HIBBELER, R.C. Análise das Estruturas. 8ª edição, Pearson, 2013.

 MARTHA, Luiz Fernando. Análise de Estruturas – Conceitos e Métodos
Básicos, 1ª edição, Elsevier, 2010.
Livros online (pergamum.ufms.br)

Bibliografia disponível online para alunos da UFMS na biblioteca virtual:

 KASSIMALI, Aslam. Análise estrutural. São Paulo Cengage Learning 2016 1

recurso online ISBN 9788522124985.
 MARTHA, Luiz Fernando. Análise de estruturas conceitos e métodos
básicos. 2. Rio de Janeiro GEN LTC 2017 1 recurso online ISBN
9788595153219.
 A ENGENHARIA DE ESTRUTURAS É
A ARTE DE USAR MATERIAIS
Que tem propriedades que podem somente ser estimadas

PARA CONSTRUIR ESTRUTURAS REAIS

Que podem somente ser analisadas de maneira aproximada

PARA RESISTIR A FORÇAS

Que não são precisamente conhecidas

PARA QUE A NOSSA RESPONSABILIDADE EM

RELAÇÃO A SEGURANÇA PÚBLICA SEJA
SATISFEITA.

Edward L. Wilson (Professor Emeritus of Structural Engineering

University of California at Berkeley)
 PÁGINA DA DISCIPLINA NO AVA
(disponibilização de material para estudo,
listas de exercícios, avisos, entre outros)

MONITORIA
Situação indefinida ainda, pois não há
edital aberto

CONTATO DO PROFESSOR
(exclusivamente por e-mail)
giovanni.pellizzer@ufms.br